informativo nº 121 do grupo espírita beneficente maria dolores
DESCRIPTION
Informativo nº 121 do Grupo Espírita Beneficente Maria DoloresTRANSCRIPT
Ano 11, Edição 121 - março de 2013
Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP IN
FO
RM
AT
IVO
GR
UP
O E
SP
ÍRIT
A B
EN
EF
ICE
NTE
MA
RIA
DO
LO
RE
S
1.9
99
- 2
01
3
[...] O Materialismo, não
ponderando senão o nosso
organismo físico, faz da mu-
lher um ser inferior por sua
fraqueza e a impele à sensu-
alidade. Ao seu contato, essa
flor de poesia verga ao peso
das influências degradantes,
se deprime e envilece. Priva-
da de sua função mediadora,
de sua imaculada auréola,
tornada escrava dos sentidos,
não é mais um ser instintivo,
impulsivo, exposto às
sugestões dos apetites
mórbidos. O respeito
mútuo, as sólidas vir-
tudes domésticas desapare-
cem; a discórdia e o adulté-
rio se introduzem no lar; a
família se dissolve, a felici-
dade se aniquila. Uma nova
geração, desiludida e cépti-
ca, surge do seio de uma so-
ciedade em decadência.
Com o Espiritualismo, po-
ações de estudo.
Pelo Espiritismo se subtrai a
mulher ao vértice dos senti-
dos e ascende à vida superi-
or. Sua alma se ilumina de
clarão mais puro; seu coração
se torna o foco irradiador de
ternos sentimentos e nobilís-
simas paixões. Ela reassume
no lar a encantadora missão
que lhe pertence, feita de de-
dicação e piedade, seu im-
portante e divino papel de
mãe, de irmã e educadora,
sua nobre e doce função per-
suasiva.
Cessa, desde então, a luta
entre os dois sexos. As duas
metades da Humanidade se
aliam e equilibram no amor,
para cooperarem juntas no
plano providencial, nas obras
da Divina Inteligência.
Léon Denis
rém, ergue de novo a mulher
a inspirada fronte; vem asso-
ciar-se intimamente à obra
de harmonia social, ao movi-
mento geral das ideias. O
corpo não é mais que uma
forma tomada por em-
préstimo; a essência da
vida é o espírito, e nesse
ponto de vista o homem e
a mulher são favorecidos por
igual. Assim, o moderno Es-
piritualismo restabelece o
mesmo critério dos Celtas,
nossos pais; firma a igualda-
de dos sexos sobre a identi-
dade da natureza psíquica e o
caráter imperecível do ser
humano, e a ambos assegura
posição idêntica nas agremi-
N o
dia
6 de
março
de
1932,
fundou
a Asso-
ciação
das
Senhoras Cristãs que originou
o atual Hospital Benedita
Benedita Fernandes, vulto que
colaborou para a construção
de uma das marcas que carac-
terizam Araçatuba (SP), quan-
do a cidade tinha apenas 20
anos de existência. Ela fundou
uma obra assistencial que sen-
sibilizou a população e come-
çou a registrar de forma con-
creta a prática da benemerên-
cia, da solidariedade e da ori-
entação espiritual.
Fernandes. Surgia a primeira
obra assistencial espírita da
cidade e da região, bem co-
mo um dos marcos históricos
do Movimento Espírita.
Oitenta anos de funciona-
mento de um hospital, em
atividade ininterrupta, inicia-
do por uma pioneira espírita,
é fato deveras marcante. Este
ano transcorrem 130 anos do
nascimento de sua fundadora
Benedita Fernandes, a Dama da Caridade
a Mulher
O Espiritismo
e
Página 02
O jornal A Folha Es-
pírita, de julho de
2000 publica maté-
ria a respeito desse en-
contro entre o exemplar
médium Chico Xavier e o
iluminado espírito femi-
nino, que se identifica
como Isabel de Aragão.
Chico era muito jovem
ainda quando à noite, ao
fazer suas orações, vê seu
quarto se iluminar de
uma intensa luz prateada
lilás. De joelhos, confor-
me seu hábito católico,
viu uma senhora que irra-
diava a luz que clareava o
pequeno cômodo. Tentou
levantar-se mas não con-
seguiu. Com grande emo-
ção ouviu o pedido da-
quele espírito belíssimo
que vinha pedir o “seu
auxílio em favor dos po-
bres, nossos irmãos”. As
lágrimas cobriam o rosto
do querido Chico. Ele, na
sua simplicidade, nunca
havia ouvido falar de Isa-
bel de Aragão e, respeito-
samente, perguntou:
- Senhora, sou pobre, co-
mo posso auxiliar os
mais pobres?
- Repartindo pão com os
necessitados, ela respon-
deu.
E Chico insistiu:
-Mas quase sempre não
tenho pão para mim, co-
mo posso repartir com os
outros?
-Os recursos, para a reali-
zação da tarefa, virão
mais tarde, esclareceu a
nobre entidade.
Este fato aconteceu em
1927. Na semana seguin-
te, no dia de sábado, Chi-
co foi com a irmã a um
local muito pobre, na ci-
dade de Pedro Leopoldo,
Minas Gerais, levando
um cesto contendo ape-
nas oito pães. Ali, junto
aos irmãos mais pobres,
iniciou o trabalho de re-
partir os pães. O serviço
de assistência nunca foi
interrompido. A distribui-
ção era semanal. Depois,
juntaram-se ao Chico ou-
tros companheiros, para a
distribuição dos pães,
atendendo ao pedido de
uma rainha; rainha da
caridade e do amor ao
próximo. Exemplo que
merece ser lembrado e
multiplicado para regis-
trarmos figuras femininas
beneméritas que marcam
para sempre a história da
humanidade: Isabel de
Portugal, a “rainha san-
ta”.
A
NOVA
TERRA [...]
O homem
do futuro
habitará um
planeta harmonioso. A
Terra será morada de es-
píritos venturosos que a
tornarão um seio de be-
nesses.
mais abrangente, além
da paz de consciência
que ela proporciona, alcançam melhor
disposição física e
saúde, tanto para quem é
destinada, como para
quem a exercita.
Assim, seguindo as
propostas preventivas da
Medicina: se cuidarmos do saneamento básico
nos nossos pensamentos
e sentimentos; se nos
vacinarmos contra a
maledicência e outros
vícios de
comportamento; se nos alimentarmos com ideias
e emoções puras
e nobres; e se
nos exercitarmos
na prestação de
bons serviços em
favor do
próximo,
colocando em prática o
“Amai-vos uns aos
outros”, como
recomenda o Evangelho,
estaremos praticando a
terapia do bem, com
reais benefícios para a saúde material, moral e
espiritual do ser humano
e da Humanidade.
Não é sem razão que
Jesus, depois de curar os
enfermos que buscavam
o seu socorro, sempre recomendava: “Agora
vá, e não tornes a
pecar.” Nestor João Masotti
Presidente licenciado da FEB.
A Medicina, além dos
cuidados que emprega
no sentido de eliminar as doenças do ser
humano, vem se
ocupando, cada vez
mais intensamente, em
evitar que elas surjam.
Com este objetivo,
realiza saneamentos
básicos, vacinações, orientações nutricionais
e exercícios físicos, com
reais benefícios para o
corpo.
A Doutrina Espírita
esclarece que somos
todos Espíritos imortais, temporariamente
encarnados, em
constante
processo
de
evolução,
e que somos
responsáveis pelo corpo
físico que a Providência
Divina nos
disponibiliza, devendo
preservá-lo e mantê-lo
em condições de boa saúde. Dentre os
procedimentos, também
ensinados pelo
Espiritismo, com bons
resultados para a saúde
do corpo físico, está a
prática do bem. Conhecemos a máxima:
Fora da Caridade não há
Salvação. E observamos
que todos os que se
empenham na prática da
caridade, no sentido
O encontro entre o
espírito da rainha de
Portugal, Isabel de
Aragão e Chico Xavier
A terapia
do bem
Página 03
Reminiscências
continha algumas pala-
vras em francês, o que
também nunca antes
pronunciadas diante
dela. "Como explicar o
fato, a não ser pela re-
cordação de uma língua
que essa criança teria
falado em existência
anterior?” Gabriel Dellane. Correio
Fraterno em agosto de
1985).
A menina até os 3 anos
de idade se conservou
muda. As únicas duas
palavras que pronuncia-
va era papá e mamã. De
repente, pôs-se a falar
com extraordinária faci-
lidade, mas em língua
desconhecida, que nada
tinha a ver com o inglês.
Aliás, ela recusava, ter-
minantemente, a expres-
sar-se em inglês, a única
língua em que se lhe
falava, e obrigava os
que conviviam com ela,
seu irmão, por exemplo,
a aprender a sua, que
A famosa estrela de cinema
Elizabeth Taylor ia inter-
pretar o papel de Cleópa-
tra, no filme mais caro até
então, de toda a história do
cinema. Ela havia chegado
a Londres, em triunfo, mi-
lhões de dólares já haviam
sido gastos e fabulosos
cenários construídos em
Londres, representando o
Egito e a Roma antiga.
Verdadeiras fortunas já
tinham sido empatadas em
roupagens, perucas e joias.
Mas inesperadamente ado-
eceu e, agravando-se lhe o
estado de saúde, sofreu
uma traqueostomia e os
médicos já não garantiam a
sua cura! Os médicos ba-
lançavam a cabeça, pois as
esperanças de salvar a fa-
mosa estrela estavam per-
didas e seu quarto estava
coberto de flores. De súbi-
to, um raro momento de
lucidez fez com que ela
pedisse para ver o imenso
jardim apertado
entre as paredes
brancas.
Prontamente
atendida, Eliza-
beth Taylor
olhou fixamente
a primavera
engalanada,
como quem qui-
sesse partir para
o Além com a
bela visão floral
nas retinas enre-
geladas pela
morte, que se
avizinhava.
Relembremos
as palavras pro-
feridas pela fa-
mosa estrela de cinema,
logo após esse lance de
intensa dramaticidade:
“ – Fui assaltada por uma
curiosa sensação de separa-
ção de meu corpo. Uma
sensação de irrealidade. Eu
sentia que o fim estava
próximo, porém ignorava
que os médicos não tinham
mais esperanças. A sensa-
ção que eu sentia era mais
nítida e perfeita. Eu não
estava na cama e nem tam-
pouco presa em meu corpo.
– Senti que estava em ou-
tro lugar, flutuando e ob-
servando os acontecimen-
tos. Depois fui tocada pela
realidade. Havia dois „eus‟:
a pessoa na cama que esta-
va morrendo, e a outra pes-
soa que se sentia um pouco
estranha, porém muito
bem.
Esta segunda pessoa era
muito mais eu mesma”!
O retorno dessa experiên-
cia, de abandono do pró-
prio corpo desdobramento)
coincidiu com a melhora
seu estado. Depois, disso
entrou em convalescência.
“– Jamais me esquecerei
dessa experiência. Será que
por um momento eu morri?
Será que é assim, quando
morremos? Um dia sabe-
rei, com certeza”.
Elizabeth
Taylor:
um caso de
desdobramento
À luz do espiritismo, esse é
um fenômeno perfeitamen-
te explicável, ou seja, o
desdobramento, produzido
por doença grave, uma vez
que a estrela se achava sob
extrema debilidade orgâni-
ca, permitindo a exteriori-
zação do seu espírito e pe-
rispírito, afastados do cor-
po somático, mas ligado a
ele pelo cordão fluídico,
animado do corpo vital
indispensável à continuida-
de da vida orgânica.
[Elizabeth Taylor desen-
carnou no ano passado, em
Los Angeles, aos 79 anos
de idade, vítima de insufi-
ciência cardíaca, que ela
enfrentava desde 2004.]
Texto de acervo do jornal Correio
Fraterno de novembro de 1982
[...] Como escola de
ensinos morais e espiri-
tuais, como oficina de
trabalho voltado ao
bem do próximo, como
templo de oração e co-
mo “pronto-socorro”
espiritual, o Centro es-
pírita se destaca na con-
dição de posto avança-
do na difusão do Evan-
gelho à luz da Doutrina
Espírita, tendo por refe-
rência as primeiras ca-
sas do Cristianismo
nascente, que marca-
ram a sua ação pela
prática do bem incondi-
cional.[...]
Nestor João Masotti – Presi-
dente da FEB
O Centro Espírita:
Unidade
fundamental do
Movimento Espírita
Página 04
AGENDE-SE Março de 2013 Palestras domingo 19h30min
3–LUIZ AUGUSTO MACEDO (Guararapes)
10–LUCIA BONILHA (Jales)
17–DURVAL (Palmeira d`Oeste)
24– MARIANGELA (Jales)
31– ISMAEL BATISTA
CURSOS: Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h
Sábado: O Ser Consciente-9h PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min -6º das 19h as 19h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!
recomendáveis.
1- Não diga à criança ou a
qualquer pessoa gaga para
parar de gaguejar;
2- Não responda por ela
nem termine a palavra ou
a frase no lugar dela;
3- Não peça que ela mude
o tom ou o ritmo da fala;
4- Não peça para a criança
ou a pessoa recomeçar a
frase ou a própria fala;
5- Não peça à criança para
pensar: ela está pensando,
só não está conseguindo
verbalizar adequadamente
o pensamento;
6- Não peça a ela para res-
pirar antes de falar, porque
pensar-respirar-falar ocor-
rem
naturalmente no ato da co-
municação oral;
7- Não demonstre que sen-
te pena dela;
8-Não peça que ela prefira
palavras mais fáceis, ou
mais curtas, ou menos difí-
ceis de pronunciar;
9- Não deixe transparecer
impaciência, irritação ou
desconforto com relação ao
modo como ela está-se co-
municando.
Na verdade, lidar com uma
pessoa gaga pode trazer
uma certa insegurança ou
mesmo
desconforto. Esses com-
portamentos que acabamos
de ver em muito prejudi-
cam a autoestima e a socia-
lização da pessoa. No caso
de um aluno, prejudica
também a
aprendizagem.
O olhar da Doutrina
Espírita. Lembramos que
tal procedimento inscreve-
se no âmbito da transmis-
são dos valores do respeito
ao outro, da fraternidade,
da solidariedade, da com-
preensão, da paciência, da
tolerância – portanto, da
educação moral, pedra an-
gular da Pedagogia Espíri-
ta. Fonte: Pelos Caminhos da
Educação
S e nós devemos per-
doar setenta vezes
sete ou sempre, por
que Deus, que é
perfeição infinita, con-
denaria para sempre
seus filhos? Jesus sofreu
e morreu na cruz para
Ele próprio se aperfeiço-
ar e se glorificar diante
de seu Pai (Hebreus 3,10
e Lucas 24,26).
Por que os teólogos oci-
dentais nunca falam nis-
so? As ceias dos primei-
ros cristãos eram refei-
ções reais de confrater-
nização iguais à de Jesus
com seus 12 apóstolos
(1 Coríntios 11, 20, 21 e
22). E Ele nos recomen-
dou que nós fizéssemos
também essas ceias fra-
ternais, as quais nos fari-
am lembrar da ceia entre
Ele e seus apóstolos.
Os espíritas fazem isso
em seus grupos espíritas
e fora deles, alimentan-
do gratuitamente os fa-
mintos. Por que uma
parte dos teólogos cris-
tãos transformou essas
ceias em ritu-
ais que lhes
rendem lucros
materiais? De-
vemos respei-
tar todas as
religiões, pois
Jesus disse:
"Seja te dado
conforme tu
creste".
Entretanto, di-
ante das ques-
tões expostas,
nos pergunta-
mos: estariam
os teólogos ocidentais
ensinando e cumprindo a
contento a mensagem de
amor e fraternidade do
Evangelho do Mestre?
"A felicidade depende
das qualidades pró-
prias do indivíduo e
não do estado material
do meio em que acha”
Allan Kardec
Reflexões
teológicas (parte)
José Reis Chaves
Visite: www.madoespirita.org.br
www.addavid.blogspot.com http://www.facebook.com/
GEBMariaDolores
Se você deseja realizar o
“Evangelho no Lar”,
procure-nos, teremos imenso prazer em ir a sua
casa para apresentarmos as diretrizes para este
momento tão especial.
Fale conosco!
A criança, o jovem ou mes-
mo o adulto vai ficando ca-
da vez mais nervosa(o), sem
conseguir responder a per-
guntas simples, ou dar se-
quência a uma conversa
banal em situação social
absolutamente comum, ou a
uma situação em sala de
aula. Os interlocutores sen-
tem um certo mal estar e
ergue-se então a grande dú-
vida: continuar esperando
até que o outro consiga ver-
balizar a resposta ou ajudá-
lo a completar
as palavras? (...)
Alguns procedimentos
“ GAGUEIRA