info para trabalho de parafusos de fixação

29
O parafuso é uma peça metálica ou feito de matéria dura (PVC, plástico, vidro, madeira, entre outros), em formato cônico ou cilíndrico, sulcada em espiral ao longo de sua face externa e com a sua base superior adaptada a diversas ferramentas de fixação (cabeça do parafuso), como chave de fenda ou demais modelos: Phillips ou Estrela, Pozidriv, Torx, Allen, Robertson, Tri-Wing, Torq-Set e Spanner. Sua cabeça também pode ser quadrada ou sextavada para ser utilizada por chave de boca ou chave inglesa. O parafusos tem por finalidade ser o elemento de fixação de duas ou mais superfícies, combinadas ou em junções diferentes, como amadeira, parede de alvenaria (neste caso com a utilização de bucha de fixação), chapas metálicas ou numa matriz de matéria pouco dura ou dura, podendo associar o uso de porcas ou através do efeito combinado de rotação e pressão (penetração por progressão retilínea) em um orifício destinado exclusivamente para recebê-lo, sulcado em sentido contrário ao espiral ou não Mecanicamente o parafuso é um órgão...que tem por fim transformar um movimento de rotação em torno do seu eixo num movimento de translação segundo esse eixo. O sistema parafuso é formado por duas peças que se moldam perfeitamente uma na outra: o parafuso propriamente dito, e a porca 3 . Estrutura e aplicação[editar | editar código-fonte ] A função do parafuso como item de construção ou acessório de máquinas pode ser a de peça de ligação, de mecanismo cinemático como transformador de movimento ou como multiplicador de esforços. No primeira caso, isto é, como peça de ligação, o parafuso vem roscar-se na porca que pode ser uma das peças a ligar (ligação de peças de estrutura ou peças de máquinas). No caso de transformação de movimento, uma das peças, a porca ou o parafuso, é fixa, deslocando-se a outra, pelo movimento de rotação dado, numa trajectória rectilínea, o que é aproveitado para transmitir, então esse movimento ao ponto de aplicação; é o caso de abertura ou fecho de uma válvula de corrediça, do comando de alavancas, das prensas por parafusos, etc.

Upload: lucas-prazeres

Post on 24-Oct-2015

67 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

O parafuso é uma peça metálica ou feito de matéria dura (PVC, plástico, vidro, madeira, entre outros), em

formato cônico ou cilíndrico, sulcada em espiral ao longo de sua face externa e com a sua base superior adaptada a

diversas ferramentas de fixação (cabeça do parafuso), como chave de fenda ou demais

modelos: Phillips ou Estrela, Pozidriv, Torx, Allen, Robertson, Tri-Wing, Torq-Set e Spanner. Sua cabeça também pode

ser quadrada ou sextavada para ser utilizada por chave de boca ou chave inglesa.

O parafusos tem por finalidade ser o elemento de fixação de duas ou mais superfícies, combinadas ou em junções

diferentes, como amadeira, parede de alvenaria (neste caso com a utilização de bucha de fixação), chapas metálicas

ou numa matriz de matéria pouco dura ou dura, podendo associar o uso de porcas ou através do efeito combinado de

rotação e pressão (penetração por progressão retilínea) em um orifício destinado exclusivamente para recebê-lo,

sulcado em sentido contrário ao espiral ou não

Mecanicamente o parafuso é um órgão...que tem por fim transformar um movimento de rotação em torno do seu eixo

num movimento de translação segundo esse eixo. O sistema parafuso é formado por duas peças que se moldam

perfeitamente uma na outra: o parafuso propriamente dito, e a porca3 .

 

 

Estrutura e aplicação[editar | editar código-fonte]

A função do parafuso como item de construção ou acessório de máquinas pode ser a de peça de ligação, de

mecanismo cinemático como transformador de movimento ou como multiplicador de esforços. No primeira caso, isto é,

como peça de ligação, o parafuso vem roscar-se na porca que pode ser uma das peças a ligar (ligação de peças de

estrutura ou peças de máquinas). No caso de transformação de movimento, uma das peças, a porca ou o parafuso, é

fixa, deslocando-se a outra, pelo movimento de rotação dado, numa trajectória rectilínea, o que é aproveitado para

transmitir, então esse movimento ao ponto de aplicação; é o caso de abertura ou fecho de uma válvula de corrediça, do

comando de alavancas, das prensas por parafusos, etc.

A redução dos esforços por intermédio de parafuso pode-se obter de forma igual se houver transformação de

movimentos, como nos casos atrás apontados, ou por meio de uma jogo de engrenagens especiais: parafuso sem-fim

e roda dentada, em que o movimento de rotação do parafuso é transmitido, desmultiplicado, ao veio da roda dentada,

situado num plano perpendicular ao eixo do parafuso. Chama-se passo do parafuso a distância compreendida entre

dois pontos consecutivos de um filete sobre a mesma geratriz do cilindro onde o filete está inscrito, medida sobre essa

geratriz e que corresponde ao deslocamento do parafuso no sentido do eixo para uma rotação completa daquele.

Page 2: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

Chama-se coroa da rosca a parte mais saliente do filete e fundo da rosca a parte mais reentrante; a distância entre

estes dois pontos medidos num plano perpendicular ao eixo é a profundidade da rosca. No respeitante à forma do

filete, ela pode ser triangular (a mais vulgar), trapezoidal, rectangular, (também chamada de fita) ou em meia-cana. O

número de filetes do parafuso pode ser diferente de um se há necessidade de lhe dar um passo muito grande (muito

avançado) e então ter-se-á parafusos de dois, três ou mais filetes, que se designam por parafusos de duas, três ou

mais entradas, que correspondem ao número de posições que a porca pode tomar para começar a roscar-se no

parafuso.

O filete ou filetes do parafuso e a respectiva porca podem ser enroladas no sentido dextrorso ou no sentido sinextrorso,

os parafusos, dizem-se então, respectivamente, de rosca direita ou de rosca esquerda. O parafuso é formado por uma

espiga que é a parte cilíndrica, na qual se abriu a rosca, e pela cabeça, situada normalmente numa das extremidades e

geralmente também de maior secção que a espiga. Se a rosca não é aberta em todo o comprimento da espiga, diz-se

então que o parafuso é de arreigada lisa; a arreigada pode ter uma secção diferente da circular, por exemplo quadrada,

diz-se então o parafuso de arreigada quadrada (ou de forma da secção que tiver).

A cabeça pode apresentar diversas formas: quadrada, sextavada, de tremoço (ou esférica), contrapunçoada, cónica,

ou de grampo, forma que as porcas também podem tomar, além de outras, como, por exepmlo, a porca de orelhas,

cuja forma é estabelecida para facilitar o seu aperto manual3 5 . o parafuso que para apertar uma peça é roscado em

outra peça de conjunto; pode ter cabeça ou não ter, ficando então fixo na peça onde esta roscado e o aperto da peça a

fixar é feito por meio de uma porca. Para evitar, naqueles parafusos sujeitos a vibrações, que se desapertem ou

desenrosquem, empregam-se dispositivos especiais de fixação das porcas ou da cabeça do parafuso, como o

emprego de anilhas de chapa, que se dobram contra uma da faces da porca; anilha de mola, anilha belleville, porcas

com rasgos ou furos, por onde se introduz um troço, dupla porca, etc.

História[editar | editar código-fonte]

Archytas - O pai do parafuso

A origem do parafuso possui algumas versões e uma destas aponta como o inventor, o grego Arquitas de

Tarento (ou Archytas de Tarentum) por volta de 400 a.C., quando desenvolveu o parafuso para ser utilizado

em prensas para a extração de azeite da olivas, bem como, para a produção de vinho. Outra personalidade que

desenvolveu aplicações científicas com o uso do parafuso foi Arquimedes, por volta de 250 a.C. , quando desenvolveu

o princípio da rosca e utilizou-o para a construção de dispositivos para a elevação de água na irrigação. Porém, é de

amplo conhecimento que os romanos utilizavam, e muito, o princípio de Arquimedes para a extração de minérios em

suas minas, bem como, para pivôs em portas.

Algumas evidências apontam o parafuso como parte integrante de rústicos instrumentos cirúrgicos pelos anos de 79

a.C.. O parafuso já era descrito em livros do início do século XV e anos mais tarde, Johann Gutenberg já os utilizava

em sua impressora6 6 .

Leonardo Da Vinci chegou a desenhar algumas máquinas para fabricar o parafuso, mas somente em 1568 essa

máquina ganhou forma quando Jacques Besson, um matemático francês, desenvolveu tal equipamento. No final

do século XVII, os parafusos já eram componentes comuns nas armas de fogo. O britânico Henry Maudslay patenteou

Page 3: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

o parafuso de fenda em 1797. Um dispositivo similar foi patenteado por David Wilkinson nos Estados Unidos no ano

seguinte6 .

Padronizações[editar | editar código-fonte]

Ao longo da história, o parafuso foi sempre a soluções de infindáveis problemas, mas também gerava outros, pois cada

inventor, indústria e ferramenteiros, desenvolviam seus parafusos e estes, quando utilizados em outras localidades ou

situações, apresentavam questões de problemas técnicos para falta de padrão. Como resultado destes contratempos,

foi a criação de padrões, os quais garantiriam o intercâmbio dos parafusos, tornando universal sua aplicação. Estes

padrões garantiram a produção e o consumo em escala industrial dos parafusos. Após a elaboração destas normas e

da especificação dos padrões dimensionais de roscas, foi necessária a criação de métodos para medição e garantia de

qualidade, de acordo com tais determinações.

Com o fim de uniformizar a construção dos parafusos metálicos, foram propostos diversos sistemas de fios de rosca.

Os sistemas mais empregados são o inglês ou whitworth, que é o mais antigo, pois foi adotado pela "Institution of Civil

Engineers" em 1841, cujo filete tem o perfil de um triângulo isósceles com os ângulos arrendondados e o ângulo

do vérticeem 55°. Sistema Internacional (SI), de base métrica, adotado pelo Congresso Internacional de Zurique

em 1898, em que o filete tem também o perfil de um triângulo co um ângulo ao vértice de 60°; o sistema sellers ou

americano, em que o filete tem a mesma forma do SI, mas de dimensões em polegadas, como também é o

sistema inglês. Outros sistemas são ainda empregados, embora com menor escala: o sistema francês, de onde derivou

o sistema internacional; o sistema acmé, que é empregado na América e tem o filete de forma trapezoidal; o sistema

de muir, usado em parafusos pequenos; o sistema de thury, usado em relojoaria; o sistema de Briggs, usado na

América para tubos; e ainda o sistema de heilmann, polonceaux, etc3 5 .

Tipos de parafusos[editar | editar código-fonte]

Listas de parafusos para aplicações específicas ou de fabricação diferenciada7 5 .

Parafuso sem porca - Utilizado onde não há espaço para acomodar uma porca, sendo o parafuso acomodado

em um furo.

Parafuso com porca - Também chamado de parafuso passante. Utiliza-se da porca e arruelas para a fixação

correta.

Parafuso para pequenas montagens - Apresentam vários tipos de roscas e cabeças e são utilizados para

metal, madeira e plásticos.

Parafuso de chamada (também chamado de parafuso de reclamo) - O parafuso que serve para ajustar o

retículo do óculo no objecto de mira, no óculo astronómico.

Parafuso de pressão - Parafuso cujo fim é o aperto de uma peça ou objeto contra outro com força considerável

devido à desmultiplicação do esforço que se consegue pelo parafuso.

Parafuso diferencial - Parafuso tendo aberto no seu corpo duas roscas de passo diferente; o que faz quando o

parafuso se move numa das porcas, que esteja fixa, deslocar a outra com uma amplitude de movimento diferente

devido a desigualdade dos passos das roscas.

Parafuso prisioneiro - Utilizado quando se necessita montar e desmontar parafuso sem porca a intervalos

frequentes.

Parafuso Allen - É fabricado com aço de alta resistência à tração e submetido a um tratamento térmico após a

conformação. Possui um furo hexagonal de aperto na cabeça, que é geralmente cilíndrica e recartilhada, para a

utilização da chave Allen.

Parafuso de fundação farpado ou dentado - São feitos de aço ou ferro e são utilizados para prender máquinas

ou equipamentos ao concreto ou à alvenaria. Têm a cabeça trapezoidal delgada e áspera que, envolvida pelo

concreto, assegurando uma excelente fixação. Seu corpo é arredondado e com dentes, os quais têm a função de

melhorar a aderência do parafuso ao concreto.

Page 4: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

Parafuso auto-atarraxante - Possui rosca de passo largo em um corpo cônico e é fabricado em aço temperado.

Pode ter ponta ou não e, às vezes, possui entalhes longitudinais com a função de cortar a rosca à maneira de

uma tarraxa. As cabeças têm formato redondo, em latão ou chanfradas e apresentam fendas simples ou em cruz

(tipo Phillips). Esse tipo de parafuso elimina a necessidade de um furo roscado ou de uma porca, pois corta a

rosca no material a que é preso.

Básicos[editar | editar código-fonte]

Abaixo, uma relação dos tipos básicos de parafusos usualmente utilizados e seus materiais8 .

Parafusos para paredes ocas - Os parafusos com asas de mosca e parafusos de expansão são usados para

prender objetos leves, como quadros, em paredes ocas. As asas do parafuso com asas de mosca abrem dentro

da parede por uma mola. Os parafusos de expansão são colocados numa bucha de expansão, que aumenta

quando o parafuso é apertado.

Parafuso para madeira - Esses parafusos são feitos de aço, mas também são encontrado em latão, níquel,

bronze, para uso em ambiente com perigo de corrosão.

Parafusos de rosca soberba - Utilizados para chapas de metal ou para unir peças de metal.

Parafusos de rosca soberba de cabeça redonda - Esses parafusos parcialmente auto-roscantes têm uma

rosca mais fina e podem ser usados em metais macios ou duros.

Parafusos para máquina - Parafusos para máquina não têm ponta e são usados para unir peças de metal. São

normalmente feitos de aço ou latão e quando o ambiente propicia a oxidação, devem ter um banho de níquel,

zinco, cádmio ou galvanizados.

Parafusos de máquina - Esses parafusos têm a cabeça quadrada ou hexagonal e são fixados com uma chave

de boca com porcas quadradas ou hexagonais.

Parafuso sextavado - Para trabalhos leves, podem ser usadas buchas de chumbo, plástico ou fibra para fixar os

parafusos, sendo estes, muito resistentes.

Parafusos de fogão - Esses parafusos não são só para fogões; eles são bastante versáteis e podem ser usados

para quase todos os serviços.

Parafusos franceses - São usados principalmente na fabricação de móveis. Eles têm uma cabeça redonda com

um colar quadrado e são fixados no lugar com uma porca e uma chave de fenda. O colar prende-se à madeira

evitando que o parafuso gire quando a porca é apertada.

Parafusos de alvenaria e buchas - Esses trabalham com o mesmo princípio do parafuso sextavado; uma bucha

de plástico colocada no furo se expande quando o parafuso é apertado.

Equipamento e sistemas[editar | editar código-fonte]

Equipamentos e sistemas idealizados sob a mecânica do parafuso.

Parafuso de Arquimedes  - ver artigo.

Parafuso micrométrico - Aparelho para medir pequenos deslocamentos ou pequenos comprimentos;

Parafuso sem-fim  - Grupo de engrenagens formado por um parafuso e uma roda dentada com os seus eixos

situados em planos ortogonais, isto é, o eixo do parafuso no plano da roda. O parafuso vem engrenar pelo seu

filete nos dentes inclinados da roda e pelo seu movimento de rotação faz girar esta. Emprega-se na construção

de máquinas.

Parafuso-biela - Peça do maquinismo de inclinação nas peças de tiro rápido, cujos extremos estão articulados ao

corpo do freio e ao seu suporte.

Materiais[editar | editar código-fonte]

Os parafusos são feitos em uma larga gama de materiais, com muitas variedades de aço que são talvez os mais

comuns. Onde é necessário resistência ao tempo e a corrosão , oaço inoxidável, o titânio , o bronze são os materiais

mais utilizados. Alguns tipos de plástico, tais como o nylon ou Teflon, podem ser aplicados para uma sustentação que

Page 5: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

requer uma força moderada e grande resistência à corrosão ou isolação elétrica. Mesmo a porcelana e o vidro podem

ser moldados as linhas de parafusos que são usadas nas aplicações tais como isoladores elétricos.

O mesmo tipo de parafuso pode ser feito em muitas classes diferentes do material. Para aplicações críticas de elevada

tensão/força, onde os parafusos de baixa qualidade podem falhar, tendo por resultado danos ou ferimento. Nos

parafusos SAE, um teste padrão distintivo do funcionamento é imprimido nas cabeças para permitir a inspeção e o

validação da força do parafuso. Tais parafusos inferiores são um perigo à vida e à propriedade quando usados

em aviões, automóveis, caminhões pesados, e aplicações críticas similares9 .

Ferramental[editar | editar código-fonte]

A ferramenta para a manipulação de parafusos mais popular e usual é a chave de fenda, porém, são encontrados

outros tipos de chaves, todas denominadas em função dos seus respectivos cabeçotes, num sistema de macho-fêmea,

sendo a chave na condição do sistema macho e o cabeçote do parafuso o sistema fêmea ao possuir, em uma de suas

extremidades, uma região destinada a receber o ferramental. Abaixo uma breve explicação dos principais cabeçotes e

suas chaves:

Chave de fenda: ver em chave de fenda.

Chave de boca: ver em chave de boca.

Chave inglesa: ver em chave inglesa.

Chave phillips: A chave phillips tem em sua extremidade a condição de encaixe nos parafusos de

cabeçote com duas fendas em formato do sinal positivo (+), ou seja, duas fendas transversais entre si.

A denominação deste tipo de chave é em referência ao empresário americano Henry F. Phillips,

fundador da empresa Companhia Parafuso Phillips e que patenteou o parafuso cruzeta com o seu

nome10 11 .

Chave estrela: É uma segunda denominação para a chave ou parafuso de cabeça phillips.

Page 6: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

Chave Pozidriv: É a chave utilizada nos parafusos Pozidriv ou SupaDriv. Muito semelhante aos

parafusos phillips, tem em comum com este, a mesma empresa desenvolvedora do projeto e patente:

a Companhia Parafuso Phillips. O nome deriva de uma abreviatura da palavra (em inglês) positive

drive. A diferença básica entre os parafusos pozidriv e phillips e na aplicação da chave. Enquanto a

phillips tem a sua cabeça reta, o cabeçote dos parafusos pozidriv possuem uma depressão (ou

cavidade) em seu centro para que a chave pozidriv não deslize para fora da "fenda"12 . Muitos

acreditam sem a pozidriv uma versão melhorada da phillips.

Chave Torx: ver em Torx.

Chave Allen ou Chave Zeta: A chave Allen é a ferramenta para os parafusos com cabeçotes que

possuem uma depressão (ou cavidade) sextavada em seu centro. A característica principal desta chave

é que a mesma não possui punho e seu formato é em "L", além de um corpo em formato de um tubo

maciço hexagonal. Os primeiros registros deste tipo de parafuso aparecem entre as décadas

de 1860 e 1890, através de várias patentes solicitadas em diversas localidades dos Estados Unidos. A

fabricação somente foi iniciada nos primeiros anos da década de 1910 13  14 .

Chave Robertson: A chave Robertson (chamado também de chave de fenda da movimentação

quadrada) é a ferramenta para os parafusos com cabeçotes que possuem uma depressão (ou

cavidade) quadrada em seu centro. É uma chave de uso rápido, mutio utilizado na indústria

automobilística, pois o próprio Henry Fordautorizou sua utilização em suas fábricas no Canadá. Os

parafusos tipo Robertson são muito comuns no Canadá porque seu idealizador foi o canadense Peter

Lymburner Robertson (P. L. Robertson), que patenteou este tipo de parafuso em 1909 (ele inventou um

ano antes, em 1908) e recebeu a patente americana em 1911 15  .

Chave Tri-wing: É a chave para os parafusos Tri-wing (às vezes chamado de parafuso entalhado

triangular ou o parafuso com três "asas" ). Muito utilizado em equipamentos eletrônicos, possui, em seu

cabeçote, um pequeno buraco triangular ao centro e três entalhes radiais (vazados) saindo de cada

lado deste triângulo, lembrando muito três asas. Sua utilização em equipamentos eletrônicos, como

consoles de video-games, telefones ou similares, deve-se a dificuldade de encontrar-se a sua

Page 7: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

respectiva chave no comércio especializado e assim, os fabricantes mantém a integridade do produto

dentro da garantia ou forçando o cliente a leva-los em uma assistência técnica16 .

Chave Torq-set: É a chave para os parafusos Torq-set. O parafuso, em seu cabeçote, possui uma

cavidade cruciforme, porém, com quatro braços não alinhados, obtendo uma leve semelhança com os

do tipo phillips. Este tipo de parafuso é utilizado na indústria aeronáutica.

Chave Spanner: É a chave para os parafusos Spanner. O parafuso, em seu cabeçote, possui dois

furos redondos e foi projetado para evitar adulterações, sendo utilizado na indústria de elevadores e

também nas estruturas do metro londrino 17  .

Galeria de imagens[editar | editar código-fonte]

Parafusos para chaves Allen

 

Parafusos Robertson

 

Parafuso phillips usado em computadores

 

Page 9: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

Parafusos: definição e tipos

Parafusos são elementos de fixação, empregados na união não permanente de peças, isto é, as peças

podem ser montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e desapertar os parafusos que as

mantêm unidas. Os parafusos se diferenciam pela forma da rosca, da cabeça, da haste e do tipo de

acionamento.

Em geral, o parafuso é composto de duas partes: cabeça e corpo.

O corpo do parafuso pode ser cilíndrico ou cônico, totalmente roscado ou parcialmente roscado. A

cabeça pode apresentar vários formatos; porém, há parafusos sem cabeça.

Page 10: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

Há uma enorme variedade de parafusos que podem ser diferenciados pelo formato da cabeça, do corpo

e da ponta. Essas diferenças, determinadas pela função dos parafusos, permite classificá-los em quatro

grandes grupos: parafusos passantes, parafusos não-passantes, parafusos de pressão, parafusos

prisioneiros.

Parafusos passantes

Esses parafusos atravessam, de lado a lado, as peças a serem unidas, passando livremente nos furos.

Dependendo do serviço, esses parafusos, além das porcas, utilizam arruelas e contraporcas como

acessórios.

Os parafusos passantes apresentam-se com cabeça ou sem cabeça.

 

Parafusos não-passantes A U L A

São parafusos que não utilizam porcas. O papel de porca é desempenhado pelo furo roscado, feito numa

das peças a ser unida.

Page 11: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

Parafusos de pressão

Esses parafusos são fixados por meio de pressão. A pressão é exercida pelas pontas dos parafusos

contra a peça a ser fixada.

Os parafusos de pressão podem apresentar cabeça ou não.

Parafusos prisioneiros

São parafusos sem cabeça com rosca em ambas as extremidades, sendo recomendados nas situações

que exigem montagens e desmontagens freqüentes.

Em tais situações, o uso de outros tipos de parafusos acaba danificando a rosca dos furos.

As roscas dos parafusos prisioneiros podem ter passos diferentes ou sentidos opostos, isto é, um horário

e o outro anti-horário.

Para fixarmos o prisioneiro no furo da máquina, utilizamos uma ferramenta especial.

Caso não haja esta ferramenta, improvisa-se um apoio com duas porcas travadas numa das

extremidades do prisioneiro.

Após a fixação do prisioneiro pela outra extremidade, retiram-se as porcas.

A segunda peça é apertada mediante uma porca e arruela, aplicadas à extremidade livre do prisioneiro.

O parafuso prisioneiro permanece no lugar quando as peças são desmontadas.

Page 12: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

Vimos uma classificação de parafusos quanto à função que eles exercem.

Veremos, a seguir, alguns tipos de parafusos.

Segue um quadro síntese com características da cabeça, do corpo, das pontas e com indicação dos

dispositivos de atarraxamento.

Segue um quadro com a ilustração dos tipos de parafusos em sua forma completa.

Page 13: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

Ao unir peças com parafusos, o profissional precisa levar em consideração quatro fatores de extrema

importância:

· Profundidade do furo broqueado;

Page 14: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

· Profundidade do furo roscado;

· Comprimento útil de penetração do parafuso;

· Diâmetro do furo passante.

Esses quatro fatores se relacionam conforme mostram as figuras e a tabela a seguir.

Ø - diâmetro do furo broqueado

d - diâmetro da rosca

A - profundidade do furo broqueado

B - profundidade da parte roscada

C - comprimento de penetração do parafuso

d1 - diâmetro do furo passante

Page 15: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

HISTÓRIA DO PARAFUSO

APESAR DO PARAFUSO ROSQUEADO DATAR DO SÉCULO XV, O PARAFUSO NÃO-ROSQUEADO É BEM MAIS

ANTIGO. DOCUMENTOS MOSTRAM QUE PARAFUSOS NÃO-ROSQUEADOS SERVIRAM NA ÉPOCA ROMANA

COMO PIVÔS PARA PORTAS E COMO CUNHA (UMA BARRA COM UM FURO NO QUAL UMA CUNHA ERA

COLOCADA PARA QUE O PARAFUSO NÃO FOSSE MOVIDO). OS ROMANOS PARECEM TER SIDO TAMBÉM OS

PRIMEIROS A DESENVOLVER O PREGO PARA MADEIRA, FEITOS DE BRONZE E ATÉ PRATA. SUA ROSCA ERA

AFILADA A MÃO OU CONSISTIA DE UM FIO ENROLADO EM VOLTA DE UMA HASTE E SOLDADO.

APARENTEMENTE ESTA INVENÇÃO DESAPARECEU COM O IMPÉRIO ROMANO, JÁ QUE O PRIMEIRO

DOCUMENTO IMPRESSO DE PARAFUSOS CONSTA NUM LIVRO DO COMEÇO DO SÉCULO XV. MAIS TARDE,

NO MESMO SÉCULO , JOHANN GUTENBERG INCLUIU PARAFUSOS ENTRE OS FIXADORES NA SUA

IMPRESSORA. A TEMPO OS RELOJOEIROS E AS ARMADEIRAS TAMBÉM DEPENDIAM DE PARAFUSOS. OS

CADERNOS DE LEONARDO DA VINCI, DO SÉCULO XV E COMEÇO DO XVI, INCLUEM VÁRIOS DESENHOS DE

MÁQUINAS CORTADORAS DE PARAFUSOS MAS A PRIMEIRA MÁQUINA REAL PARA ESTE PROPÓSITO FOI

INVENTADA EM 1568 POR JACQUES BESSON, UM MATEMÁTICO FRANCÊS. PELOS FINS DO SÉCULO XVII,

PARAFUSOS JÁ ERAM COMPONENTES COMUNS NAS ARMAS DE FOGO.

COM ESTES PROGRESSOS, O PARAFUSO SEM ROSCA E O CONCEITO DE ROSCA ESTAVAM À MÃO, MAS A

PORCA VIRIA MAIS TARDE, ASSIM COMO A IDÉIA DE COLOCAR ROSCA E A PORCA NO PARAFUSO. A

PRIMEIRA REFERÊNCIA IMPRESSA DE PORCA ROSQUEADA APARECEU NO FIM DO SÉCULO XVI E COMEÇO

DO SÉCULO XVII. COMO OS PRIMEIROS PARAFUSOS, AS PRIMEIRAS PORCAS ERAM FEITAS À MÃO, SENDO

EXTREMAMENTE GROSSEIRAS. APARENTEMENTE NO INÍCIO DO SÉCULO XVII PORCAS ERAM COLOCADAS

NOS PARAFUSOS DA ÉPOCA, QUE TINHAM LADOS RETOS E UMA PONTA CEGA.

UM LIVRO DE 1611 MENCIONA EM INGLÊS "A PORCA PARA UM PARAFUSO". MAS PARA A ROSCA DA PORCA

COMBINAR COM A DO PARAFUSO ERA UMA QUESTÃO DE SORTE, QUANDO DAVA CERTO A PORCA E O

PARAFUSO ERAM DEIXADOS JUNTOS ATÉ SEREM INSTALADOS NUMA MÁQUINA OU NUMA CONSTRUÇÃO.

PODE-SE SUPOR QUE FOI SÓ COM A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL QUE AS PORCAS E PARAFUSOS TORNARAM-

SE COMUNS ENTRE OS FIXADORES. SE NUMA ÉPOCA TÃO ABRANGENTE PODE TER HAVIDO "UM INÍCIO",

ESTE FOI COM A INVENÇÃO DA MÁQUINA A VAPOR EM 1765 POR JAMES WATT. FICOU CLARO AOS

FABRICANTES DE MÁQUINAS NA ÉPOCA QUE FIXADORES ROSQUEADOS ERAM CRUCIAIS PARA UM

EFICIENTE DESEMPENHO MECÂNICO, PARA FÁCIL MONTAGEM E PARA ASSEGURAR OPERAÇÕES DE

RESPONSABILIDADE. VÁRIAS INVENÇÕES BEM CONHECIDAS DA ÉPOCA DEPENDIAM EXTENSIVAMENTE DE

FIXADORES ROSQUEADOS. ENTRE ELES ESTAVA A MAQUINA DE TECER DE JAMES HARGREAVES E O

DESCAROÇADOR DE ALGODÃO DE ELI WHITNEY.

FOI WHITNEY QUE MOSTROU EM 1801 O CAMINHO PARA O PRÓXIMO CONCEITO FUNDAMENTAL: A

INTERCAMBIALIDADE DAS PARTES. NAQUELE ANO, ELE SE APRESENTOU A UM GRUPO DE OFICIAIS EM

Page 16: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

WASHIGTON QUE INCLUÍA O PRESIDENTE E O VICE JEFFERSON. ELE EMPILHOU VÁRIAS PARTES

IDÊNTICAS QUE CONSTITUÍAM UMA MOSQUETA E PEGANDO UMA PEÇA DE CADA PILHA, MONTOU

RAPIDAMENTE EM MOSQUETA COMPLETA. A IDÉIA FOI TÃO BEM ACEITA QUE LOGO FOI FATOR

IMPORTANTE DO SUCESSO DE VÁRIAS OUTRAS INVENÇÕES, ENTRE ELAS A PISTOLA DE MÃO DE SAMUEL

COLT, O MARTELO HIDRÁULICO DE JAMES NASMITH E A MÁQUINA DE COSTURA DE ELIAS HOUSE.

UM PROBLEMA QUE PERSISTIA ATÉ O SÉCULO XIX ERA A FALTA DE UNIFORMIDADE DO ROSQUEAMENTO

DE PORCAS E PARAFUSOS. ATÉ O FIM DO SÉCULO XVIII A TÉCNICA PADRÃO PARA FORMAS DE ROSCAS

LARGAS ERA A COLOCAÇÃO DE UMA MATRIZ OU DE UM INSTRUMENTO DE CORTE CONTRA UM PARAFUSO

QUENTE SEM ROSCA.

ROSCAS MENORES ERAM CORTADAS POR UM TORNO MAIS PRIMITIVO. GERALMENTE O INSTRUMENTO

CORTANTE TINHA QUE SER MANTIDO CONTRA O "BLANK" PELO OPERADOR, O QUE SIGNIFICAVA SER

VIRTUALMENTE IMPOSSÍVEL OBTER ROSCAS UNIFORMES.

POR VOLTA DE 1800 O TORNO MECÂNICO FOI APERFEIÇOADO COM DESLIZADORES E COM CONJUNTO DE

ENGRENAGENS DE TAL FORMA QUE A ROSCA DO PARAFUSO DE CHUMBO PODIA SER REPRODUZIDA COM

BOA ACURIDADE, MAS AINDA NÃO HAVIA UM SISTEMA PARA ADEQUAR O NÚMERO DE FIOS DE ROSCA COM

DIÂMETRO DO PARAFUSO. NESTA ÉPOCA NASMYTH DECLARAVA: "TODOS OS PARAFUSOS E SUAS PORCAS

CORRESPONDENTES PRECISAM SER MARCADAS COMO PERTENCENTES EM AO OUTRO. QUALQUER

MISTURA TRAZ GRANDES COMPLICAÇÕES E DESPESAS, COMO TAMBÉM INEFICIÊNCIA E CONFUSÃO -

ESPECIALMENTE QUANDO PARTES DE UMA MÁQUINA COMPLEXA PRECISAM SER DESMONTADAS PARA

CONSERTO".

O HOMEM QUE ALTEROU ESTA SITUAÇÃO FOI O INVENTOR INGLÊS HENRY MAUDESLAY. EM 1800, ELE

CONSTRUIU O PRIMEIRO EQUIPAMENTO QUE POSSIBILITAVA O OPERADOR FAZER PARAFUSOS COM

QUALQUER PASSO* E DIÂMETRO. *(PASSO É A DISTÂNCIA DA CRISTA DE UM FIO DE ROSCA ATÉ A CRISTA

DO PRÓXIMO FIO). O MAIOR DIÂMETRO É MEDIDO DA CRISTA DE UM FIO DE ROSCA ATÉ A

CORRESPONDENTE CRISTA DO LADO OPOSTO DO PARAFUSO. O MENOR DIÂMETRO É MEDIDO DESDE O

VALE ENTRE DUAS ROSCAS ATÉ O CORRESPONDENTE VALE DO LADO OPOSTO. SEU CONTEMPORÂNEO

CHARLES HOLTZAPFFEL ESCREVEU NO SEU TRABALHO DE CINCO VOLUMES SOBRE MANIPULAÇÃO

MECÂNICA ENTRE 1980 E 1810 MAUDSLAY "EFETUOU UMA MUDANÇA QUASE TOTAL DO ANTIGO E

IMPERFEITO SISTEMA DE PRODUZIR PARAFUSOS PARA UM MODO MODERNO EXATO E CIENTÍFICO, AGORA

GENERALIZADO ENTRE OS ENGENHEIROS".

O EQUIPAMENTO DE CORTE DE PARAFUSOS SERVIU POR VÁRIOS ANOS COMO MÉTODO PRINCIPAL NA

PRODUÇÃO DE FIXADORES ROSQUEADOS. HOJE A TÉCNICA PADRÃO É A DE ROLAR ROSCAS, MANTENDO

AS MATRIZES ROSQUEADAS CONTRA O PARAFUSO AINDA SEM ROSCA ("BLANK") E GIRA-LO. A PRINCIPAL

DIFERENÇA É QUE O TORNO CORTA A ROSCA, REMOVENDO O MATERIAL DO "BLANK", ENQUANTO AS

MATRIZES ROLANTES FORMATAM A SUPERFÍCIE DO "BLANK" SEM PERDA DE MATERIAL.

Page 17: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

POR VOLTA DA METADE DO SÉCULO XIV, WILLIAN WARD, DE FORT CHESTER (NY), DESENVOLVEU AS

MÁQUINAS PARA O FORJAMENTO A QUENTE DE PORCAS E PARAFUSOS. NESTE PROCESSO A MATÉRIA

PRIMA É AQUECIDA ATÉ UNS 870ºC, DEPENDENDO DO MATERIAL, E ALIMENTADA AS MATRIZES DE FORMA.

MAIS TARDE WARD DESENVOLVEU AS MÁQUINAS PARA REALIZAR O MESMO SERVIÇO A FRIO. O

PROCESSO É BASTANTE SEMELHANTE, COM A EXCEÇÃO DE QUE O AÇO NÃO É AQUECIDO. AS MATRIZES

PRECISAM SER FORTES E A MÁQUINA QUE OS SUSTENTA DEVE SER CAPAZ DE EXERCER FORÇAS

PODEROSAS. UM PRODUTO FORMADO A FRIO PODE SER FEITO COM TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS

MENORES DO QUE A QUENTE E É MAIS FORTE. FORJAMENTO A FRIO É ATUALMENTE O MÉTODO BÁSICO

PARA A PRODUÇÃO EM MASSA DE PORCAS E PARAFUSOS.

NO FIM DO SÉCULO XIX A PRODUÇÃO EM MASSA DE FIXADORES FOI GRADUALMENTE CONVERTIDA DA

USINAGEM DA MATÉRIA PRIMA PARA O FORJAMENTO CONTÍNUO A FRIO DE ROLOS DE AÇO. UM TARUGO É

TRANSFERIDO ATRAVÉS DE UMA SÉRIE DE MATRIZES E EMERGE COMO PARAFUSO "BLANK" NO QUAL A

ROSCA É ROLADA PARA TERMINAR A OPERAÇÃO. O FORJAMENTO CONTÍNUO A FRIO É O PROCESSO PELO

QUAL A MAIORIA DAS PORCAS E PARAFUSOS SÃO FEITOS HOJE.

A PADRONIZAÇÃO

A CAPACIDADE DE FAZER ROSCAS UNIFORMES NÃO FOI SUFICIENTE PARA GARANTIR A UNIFORMIDADE,

VISTO QUE CADA FABRICANTE PREFERIA TER SEU PRÓPRIO PADRÃO. ERA NECESSÁRIO DEFINIR

PADRÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS. NA INGLATERRA O PRÓPRIO PASSO SIGNIFICATIVO NESTE

SENTIDO OCORREU EM 1841, QUANDO JOSEPH WHITWORTH APRESENTOU AO INSTITUTO DOS

ENGENHEIROS CIVIS SEU TRABALHO "UM SISTEMA UNIFORME DE ROSCAS DE PARAFUSOS".

WHITWORTH PROPÔS QUE PARA PARAFUSOS DE CERTAS DIMENSÕES AS ROSCAS DEVERIAM SER IGUAIS

EM PASSO, PROFUNDIDADE E FORMA. ELE RECOMENDOU UM ÂNGULO DE 55 GRAUS ENTRE UM LADO DO

FIO DE ROSCA E OUTRO. O NÚMERO DE FIOS POR POLEGADA DEVERIA SER ESPECIFICADO PARA CADA

DIÂMETRO DE PARAFUSO. A ROSCA DEVIA SER ARREDONDADA NA CRISTA E NO VALE EM 1/6 DE

PROFUNDIDADE. EM 1881 O SISTEMA DE WHITWORTH JÁ TINHA SIDO ADOTADO COMO PADRÃO BRITÂNICO.

NOS EUA O MOVIMENTO PARA PADRONIZAÇÃO COMEÇOU EM 1864. WILLIAM SELLERS, UM MONTADOR DE

FERRAMENTAS DE MÁQUINAS NA FILADÉLFIA, PERSUADIU O INSTITUTO FRANKLIN DAQUELA CIDADE A

REUNIR UM COMITÊ QUE PROCURARIA ESTABELECER PADRÕES NACIONAIS. SELLERS TINHA VÁRIAS

OBJEÇÕES AO SISTEMA DE WHITWORTH. DIZENDO QUE O ÂNGULO DE CORTE DE 55 GRAUS ERA DIFÍCIL

DE AFERIR, ARGUMENTAVA QUE 60 GRAUS ERA O IDEAL E QUE RESULTARIA EM ROSCAS MAIS

RESISTENTES. ELE TAMBÉM ACHAVA QUE O PADRÃO DE ARREDONDAMENTO DA ROSCA DE WHITWORTH

RESULTAVA NUM ENCAIXE INCERTO ENTRE PARAFUSO E PORCA RESULTANDO ROSCAS MAIS FRÁGEIS,

ELE PROPÔS ROSCAS COM CRISTAS E VALES PLANOS.

Page 18: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

O INSTITUTO FRANKLIN ACABOU POR ADOTAR O SISTEMA SELLERS RECOMENDANDO-O COMO PADRÃO

NACIONAL ONDE ROSCAS DE PARAFUSOS DEVEM SER FEITOS DE LADOS PLANOS COM ÂNGULO ENTRE

ELES DE 60 GRAUS, TENDO UMA SUPERFÍCIE PLANA NO TOPO E NO FUNDO IGUAL A 1/8 DO PASSO. PELO

FIM DO SÉCULO O SISTEMA DE SELLERS JÁ ERA PADRÃO PARA OS EUA E BOA PARTE DA EUROPA.

A INCOMPATIBILIDADE DOS SISTEMAS WHITWORTH E SELLRES TROUXE DIFICULDADES NAS 1ª E 2ª

GUERRAS MUNDIAIS, QUANDO AS FORÇAS ARMADAS AMERICANAS E BRITÂNICAS PRECISAVAM DE PEÇAS

INTERCAMBIÁVEIS. DESDE 1918 E CONTINUANDO ATÉ 1948, OS DOIS PAÍSES OS DOIS PAÍSES ESTUDARAM

AS FORMAS PARA RECONCILIAR OS SISTEMAS. NUMA CONFERENCIA EM WASHINGTON EM 1948, OS EUA,

CANADÁ E GRÃ-BRETANHA ADOTARAM O SISTEMA UNIFICADO QUE INCORPORA ASPECTOS DO SISTEMA

WHITWORTH E SELLERS. O PAPEL PRINCIPAL NA PADRONIZAÇÃO DAS ROSCAS DE PARAFUSOS EM

POLEGADA FOI DO INSTITUTO INDUSTRIAL DE FIXADORES, CONSTITUÍDO PELOS MAIORES PRODUTORES

DE FIXADORES DA AMÉRICA DO NORTE.

NO MESMO ANO A ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PADRONIZAÇÃO (ISO) INICIOU UM TRABALHO

PARA ESTABELECER UM SISTEMA PADRÃO DE ROSCA DE PARAFUSO QUE PUDESSE SER APLICADO

MUNDIALMENTE. QUANDO O TRABALHO TERMINOU EM 1964 E FOI ADOTADO NUMA CONFERÊNCIA

INTERNACIONAL EM NOVA DELI, CONSISTIA EM DOIS SISTEMAS: O SISTEMA ISO POLEGADA (ISO INCH

SCREW THREAD SYSTEM) O MESMO QUE SISTEMA UNIFICADO E O SISTEMA ISO MÉTRICO (ISO METRIC

SCREW THREAD SYSTEM), QUE ERA UMA NOVA FÓRMULA PARA SUBSTITUIR OS DIVERSOS SISTEMAS

MÉTRICOS NACIONAIS.

COM BASE NO ARGUMENTO DE QUE OS FIXADORES FEITOS DE ACORDO COM O SISTEMA MÉTRICO ERAM

INFERIORES AOS FEITOS DE ACORDO COM A NORMA ISO POLEGADA, O INSTITUTO DE FIXADORES

INDUSTRIAIS RECOMENDOU EM 1970 QUE UM SISTEMA MÉTRICO MAIS APERFEIÇOADO FOSSE

DESENVOLVIDO. EM 1971 O GRUPO PROPÔS O SISTEMA MÉTRICO ÓTIMO (OPTIMUM METRIC FASTENER

SYSTEM). ENTRE OUTRAS COISAS, O PLANO PREVIA UM PERFIL BASEADO NO FORMATO QUE TORNOU-SE

PADRÃO PARA FIXADORES AEROESPACIAIS E FIXADORES COM MELHOR RESISTÊNCIA À FADIGA. A

PROPOSTA LEVOU A UM SISTEMA SIMILAR QUE AGORA É O PADRÃO MÉTRICO INTERNACIONAL:O SISTEMA

ANSI/ISO (ANSI: AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE).

VÁRIAS OUTRAS ORGANIZAÇÕES SE PREOCUPAM COM PADRÕES DE FIXADORES, FREQÜENTEMENTE ESPECIFICANDO QUAIS SÃO OS FIXADORES PADRONIZADOS MAIS APROPRIADOS PARA UMA DETERMINADA INDÚSTRIA. NOS EUA ESSAS ORGANIZAÇÕES INCLUEM A AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS (ASTM), A AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE (ANSI), A SOCIETY OF AUTOMOTIVE ENGENEERS E OUTROS. TOMADOS EM CONJUNTO, SUAS ATIVIDADES INCLUEM POR VOLTA DE 8000 PADRÕES PARA FIXADORES, QUE COBREM ASSUNTOS COMO: MATERIAL, CONFIGURAÇÃO, DIMENSÕES, TOLERÂNCIAS E CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS. SE FOREM INCLUÍDOS OS FIXADORES ESPECIAIS, OS DIVERSOS ACABAMENTOS E REVESTIMENTOS SUPERFICIAIS JUNTO DE TODAS AS COMBINAÇÕES DE DIÂMETROS E COMPRIMENTOS, O TOTAL DE ITENS NA ÁREA DE FIXADORES SUPERA OS DOIS MILHÕES.

FONTE: INSTITUTO TECNOLÓGICO DE FIXAÇÃO

Page 19: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

HISTÓRIA DO PARAFUSO

O PARAFUSO É UM EIXO COM UM SULCO OU UMA LINHA HELICOIDAL DADO FORMA EM SUA SUPERFÍCIE.

SEUS USOS PRINCIPAIS SÃO COMO UM PRENDEDOR QUE ENGATA OS OBJETOS, PODE TAMBÉM SER

DEFINIDA COMO UM PLANO INCLINADO ENVOLVIDO EM TORNO DE UM EIXO. APESAR DESTES

COMPONENTES ESTAREM PRESENTES EM QUASE TODOS APARELHOS DO NOSSO COTIDIANO, QUASE

SEMPRE PASSAM DESAPERCEBIDOS.

HISTORIA DO PARAFUSO

NA ANTIGUIDADE, O MATEMÁTICO GREGO ARCHYTAS OF TARENTUM (428 - 350 AC.) FOI RESPONSAVEL

PELA INVENÇÃO DO PARAFUSO. NO 1O SÉCULO AC., OS PARAFUSOS DE MADEIRA FORAM USADOS EM

TODO O MUNDO MEDITERRÂNEO EM DISPOSITIVOS COMO PRENSAS DE ÓLEO E DE VINHO. ARQUIMEDES

( 287 AC – 212 AC) DESENVOLVEU O PRINCÍPIO DA ROSCA E UTILIZOU-O PARA A CONSTRUÇÃO DE

DISPOSITIVOS PARA A ELEVAÇÃO DE ÁGUA NA IRRIGAÇÃO. OS ROMANOS APLICARAM O PRINCÍPIO DE

ARQUIMEDES PARA CONDUZIR MATERIAL EM MINAS. TAMBÉM EXISTEM EVIDÊNCIAS DE QUE

COMPONENTES PARAFUSADOS FORAM APLICADOS EM INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS EM 79 AC. OS

PARAFUSOS DE METAL SÓ APARECERAM NA EUROPA APARTIR DO ANO DE 1400. O PRIMEIRO DOCUMENTO

IMPRESSO SOBRE PARAFUSOS CONSTA NUM LIVRO DO COMEÇO DO SÉCULO XV. MAIS TARDE, NO MESMO

SÉCULO, JOHANN GUTENBERG INCLUIU PARAFUSOS ENTRE OS FIXADORES NA SUA IMPRESSORA. OS

CADERNOS DE LEONARDO DA VINCI, DO FIM DO SÉCULO XV E COMEÇO DO SÉCULO XVI, INCLUEM VÁRIOS

DESENHOS DE MÁQUINAS PARA FABRICAR PARAFUSOS, MAS A PRIMEIRA MÁQUINA CONCRETA PARA

ESTE PROPÓSITO FOI INVENTADA EM 1568 POR JACQUES BESSON, UM MATEMÁTICO FRANCÊS. PELOS

FINS DO SÉCULO XVII, OS PARAFUSOS JÁ ERAM COMPONENTES COMUNS NAS ARMAS DE FOGO. O

BRITÂNICO HENRY MAUDSLAY PATENTEOU O PARAFUSO DE FENDA EM 1797; UM DISPOSITIVO SIMILAR FOI

PATENTEADO POR DAVID WILKINSON NOS ESTADOS UNIDOS NO ANO SEGUINTE. NA ATUALIDADE O

PARAFUSO ESTA PRESENTE EM PRATICAMENTE TODOS OS APARELHOS E ESTRUTURAS CONTRUIDOS

PELO HOMEM.

PARAFUSO

UM PARAFUSO USADO COMO UM PRENDEDOR CONSISTE EM UM EIXO, QUE POSSA SER CILÍNDRICO OU

CÔNICO, E EM UMA CABEÇA. O EIXO TEM UM CUME OU UMA LINHA HELICOIDAL DADO A FORMA NELE. A

LINHA ACOPLA-SE COM UMA HÉLICE COMPLEMENTAR NO MATERIAL. O MATERIAL PODE SER

MANUFATURADO COM A HÉLICE DE ACOPLAMENTO (BATIDA), OU O PARAFUSO PODE CRIÁ-LA QUANDO

DIRIGIDO PRIMEIRAMENTE DENTRO (UM PARAFUSO SELF-TAPPING). Á CABEÇA É DADA UMA FORMA

ESPECIAL PARA PERMITIR QUE UMA CHAVE DE FENDA OU PHILIPS PRENDA O PARAFUSO AO DIRIGI-LO

PARA DENTRO DO MATERIAL. TAMBÉM PARA O PARAFUSO PASSAR A DIREITA ATRAVÉS DO MATERIAL QUE

ESTÁ SENDO PRENDIDO E FORNECE A COMPRESSÃO.

Page 20: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

OS PARAFUSOS PODEM NORMALMENTE SER REMOVIDOS E REINTRODUZIDOS SEM REDUZIR SUA

EFICÁCIA. TÊM UM PODER DE FIXAÇÃO MAIOR DO QUE PREGOS E PERMITEM A DESMONTAGEM E REUSAR.

UM PARAFUSO QUE SEJA APERTADO GIRANDO A NO SENTIDO HORÁRIO É DITO TER UMA LINHA RIGHT-

HAND . OS PARAFUSOS COM LINHAS DA MÃO ESQUERDA SÃO USADOS EM CASOS EXCEPCIONAIS.

( EXEMPLO: NA PONTA DO EIXO DE MOTORES GIRANDO NO SENTIDO HORÁRIO, MANIVELAS/PEDIVELAS -

LADO ESQUERDO ETC. O SENTIDO DA ROTAÇÃO DO EIXO, SEJA APERTAR O PARAFUSO. )

QUANDO OS PARAFUSOS NÃO PODEM SER USADOS, PREGAR , REBITAR , PINOS DE MOLA , SOLDANDO , E

COLANDO SÃO ALGUMAS AS ALTERNATIVAS.

MATERIAIS E FORÇA

OS PARAFUSOS SÃO FEITOS EM UMA LARGA GAMA DE MATERIAIS, COM MUITAS VARIEDADES DE AÇO QUE

SÃO TALVEZ OS MAIS COMUNS. ONDE A GRANDE RESISTÊNCIA AO TEMPO E A CORROSÃO É REQUERIDA,

O AÇO INOXIDÁVEL, O TITÂNIO , O BRONZE. ALGUNS TIPOS DE PLÁSTICO, TAIS COMO O NYLON OU

TEFLON, PODEM SER APLICADOS PARA UMA SUSTENTAÇÃO QUE REQUER UMA FORÇA MODERADA E

GRANDE RESISTÊNCIA À CORROSÃO OU ISOLAÇÃO ELÉTRICA. MESMO A PORCELANA E O VIDRO PODEM

SER MOLDADOS AS LINHAS DE PARAFUSOS QUE SÃO USADAS NAS APLICAÇÕES TAIS COMO ISOLADORES

ELÉTRICOS.

O MESMO TIPO DE PARAFUSO PODE SER FEITO EM MUITAS CLASSES DIFERENTES DO MATERIAL. PARA

APLICAÇÕES CRÍTICAS DE ELEVADA TENSÃO/FORÇA, ONDE OS PARAFUSOS DE BAIXA QUALIDADE PODEM

FALHAR, TENDO POR RESULTADO DANOS OU FERIMENTO. NOS PARAFUSOS SAE, UM TESTE PADRÃO

DISTINTIVO DO FUNCIONAMENTO É IMPRIMIDO NAS CABEÇAS PARA PERMITIR A INSPEÇÃO E O VALIDAÇÃO

DA FORÇA DO PARAFUSO. TAIS PARAFUSOS INFERIORES SÃO UM PERIGO À VIDA E À PROPRIEDADE

QUANDO USADOS EM AVIÕES, AUTOMÓVEIS, CAMINHÕES PESADOS, E APLICAÇÕES CRÍTICAS SIMILARES.

CONFECCIONADO COM MATERIAIS ESPECIAIS, É UTILIZADO TAMBÉM NA MEDICINA COMO ANCORAGEM EM

PRÓTESES CIRÚRGICOS E CORRETIVAS. NAS EDIFICAÇÕES EM AÇO OU ALVENARIA SÃO AMPLAMENTE

UTILIZADOS PARA FIXAÇÕES DE TODAS AS INSTALAÇÕES DE ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS

MODERNOS PARAFUSOS TEM GRANDE VARIEDADE DAS CABEÇAS, CADA UMA REQUER UM TIPO

DIFERENTE DA FERRAMENTA PARA APERTÁ-LOS OU EXTRAÍ-LOS. ENTALHADO, PHILLIPS, POZIDRIVE,

TORX, HEX, ALLEN, ROBERTSON, TRI-ASA, TORQ-AJUSTOU-SE, CHAVE DE BOCA, QUADRADO, SEXTAVADO

ETC.

PARAFUSOS HI-LO

PARAFUSOS DE DUPLA ROSCA, SENDO UMA ALTA COM 30 GRAUS E OUTRA BAIXA COM 60 GRAUS.

DESENVOLVIDO PARA APLICAÇÃO EM MATERIAIS DE BAIXA DENSIDADE COMO : PLÁSTICOS, MADEIRAS,

Page 21: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

AGLOMERADOS, FIBRO CIMENTOS, GESSO, ETC. SEU DESIGN FACILITA A PENETRAÇÃO, ABRINDO ROSCA

COM BAIXO TORQUE DE APLICAÇÃO, EVITANDO PRODUZIR TRINCAS E DEFORMAÇÕES EM TORNO DA

FURAÇÃO. CARACTERÍSTICA QUE PROPORCIONA GRANDE RESISTÊNCIA AO ARRANCAMENTO E AO

ESPANAMENTO.

PARAFUSOS AUTO-PERFURANTES

PARAFUSO AUTO-PERFURANTE ATARRAXANTE, ESPECÍFICO PARA FIXAÇÃO EM CHAPAS DE AÇO

CARBONO, CAPAZ DE ABRIR SEU PRÓPRIO FURO E ROSCA, PROPORCIONANDO UM GRANDE GANHO DE

TEMPO NA APLICAÇÃO, BEM COMO REDUÇÃO DO CUSTO FINAL DA APLICAÇÃO, POIS ELIMINA OS CUSTOS,

OPERACIONAIS DE PRÉ FURAÇÃO.

PARAFUSOS AUTO EXTRUDANTES

PARAFUSO AUTO-EXTRUDANTE CAPAZ DE EXTRUDAR O FURO, CRIANDO UM REPUXO E FAZER ROSCA NO

MESMO, AUMENTANDO O NÚMERO DE FIOS DE ROSCA EM CONTATO NO FURO DAS CHAPAS FINAS DE ATÉ

1,00MM DE ESPESSURA.(EVITA QUE ESPANE A ROSCA PERMITINDO CARGAS MAIORES.)

FERRAMENTAS DE PARAFUSOS

A FERRAMENTA DE MÃO USADA PARA DIRIGIR A MAIORIA DOS PARAFUSOS SÃO CHAMADAS DE CHAVE DE

FENDA.

( FENDA SIMPLES, FENDA CRUZADA(PHILLIPS) SEXTAVADO INTERNO(ALLEN), SIXLOBULARES

INTERNO(TORX) ).

A FERRAMENTA DA MÃO PARA DIRIGIR OS PARAFUSOS DE TAMPÃO E OS OUTROS TIPOS É CHAMADA UMA

CHAVE DE BOCA.

(USO BRITÂNICO CHAVES SEXTAVADO, CHAVE ESTRELA, CHAVE DE BOCA, CHAVE FIXA CACHIMBOS

ESTRELA OU SEXTAVADO)

CURIOSIDADES

VOCÊ SABIA?

NUM AUTOMÓVEL POPULAR SÃO UTILIZADOS MAIS DE 1000 COMPONENTES DE FIXAÇÃO( PARAFUSOS E

PORCAS)

FRASES E DITOS POPULARES

Page 22: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

AMIGO É COMO PARAFUSO, SÓ SABEMOS SE É BOM, NA HORA DO APERTO. 

PARAFUSO E OPERÁRIO QUANDO NÃO SÃO BONS, SE APERTAR MUITO, ESPANA.

PROVÉRBIO SÁBIO

É MUITO FÁCIL ENCONTRAR DEFEITOS, QUALQUER UM PODE FAZÊ-LO. MAS ENCONTRAR QUALIDADES...

ISTO É PARA OS SÁBIOS.

HISTÓRIA-ASSEMBLÉIA DAS FERRAMENTAS NA MARCENARIA

CONTAM QUE NUMA MARCENARIA HOUVE UMA VEZ UMA ESTRANHA ASSEMBLÉIA. FOI UMA REUNIÃO DE

FERRAMENTAS PARA ACERTAR SUAS DIFERENÇAS. UM MARTELO EXERCEU A PRESIDÊNCIA, MAS OS

PARTICIPANTES LHE NOTIFICARAM QUE TERIA QUE RENUNCIAR.

A CAUSA? FAZIA DEMASIADO BARULHO E, ALÉM DO MAIS PASSAVA O TEMPO TODO GOLPEANDO. O

MARTELO ACEITOU SUA CULPA, MAS PEDIU QUE TAMBÉM FOSSE EXPULSO O PARAFUSO, DIZENDO QUE

ELE DAVA MUITAS VOLTAS PARA CONSEGUIR O SEU OBJETIVO.

DIANTE DO ATAQUE, O PARAFUSO CONCORDOU MAS, POR SUA VEZ, PEDIU PARA EXPULSAR A LIXA. DIZIA

QUE ELA ERA MUITO ÁSPERA NO TRATAMENTO COM OS DEMAIS, ENTRANDO SEMPRE EM ATRITOS. A LIXA

ACATOU, COM A CONDIÇÃO DE QUE SE EXPULSASSE O METRO, QUE SEMPRE MEDIA OS OUTROS

SEGUNDO A SUA MEDIDA, COMO SE FORA O ÚNICO PERFEITO. NESSE MOMENTO ENTROU O MARCENEIRO,

JUNTOU O MATERIAL E INICIOU O SEU TRABALHO. UTILIZOU O MARTELO, A LIXA, O METRO E O PARAFUSO.

FINALMENTE, A RÚSTICA MADEIRA SE CONVERTEU NUM FINO MÓVEL.

QUANDO A MARCENARIA FICOU NOVAMENTE SÓ, A ASSEMBLÉIA REATIVOU A DISCUSSÃO. FOI ENTÃO QUE

O SERROTE TOMOU A PALAVRA E DISSE:

"SENHORES !... FICOU DEMONSTRADO QUE TEMOS DEFEITOS, MAS O MARCENEIRO TRABALHA COM NOSSAS QUALIDADES, COM NOSSOS PONTOS VALIOSOS. ASSIM, NÃO PENSEMOS EM NOSSOS PONTOS FRACOS E CONCENTREMO-NOS EM NOSSOS PONTOS FORTES".

A ASSEMBLÉIA ENTENDEU QUE O MARTELO ERA FORTE, O PARAFUSO UNIA E DAVA FORÇA, A LIXA ERA

ESPECIAL PARA LIMAR E AFINAR ASPEREZAS, E O METRO ERA PRECISO E EXATO.

SENTIRAM-SE ENTÃO COMO UMA EQUIPE CAPAZ DE PRODUZIR MÓVEIS DE QUALIDADE.

SENTIRAM ALEGRIA PELA OPORTUNIDADE DE TRABALHAREM JUNTOS. OCORRE O MESMO COM OS SERES

HUMANOS. BASTA OBSERVAR E COMPROVAR. QUANDO UMA PESSOA BUSCA DEFEITOS EM OUTRA, A

SITUAÇÃO TORNA-SE TENSA E NEGATIVA; AO CONTRÁRIO, QUANDO BUSCA-SE SINCERIDADE OS PONTOS

FORTES DOS OUTROS, FLORESCEM AS MELHORES CONQUISTAS HUMANAS.

Page 23: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

É MUITO FÁCIL ENCONTRAR DEFEITOS, QUALQUER UM PODE FAZÊ-LO. MAS ENCONTRAR QUALIDADES... ISTO É PARA OS SÁBIOS. 

FONTE: WWW.LIBERINDUSTRIAL.COM.BR

 

HISTÓRIA DO PARAFUSO

ALGUNS AUTORES CONSIDERAM QUE OS PARAFUSOS FORAM INVENTADOS EM TORNO DE 400 AC POR ARCHYTAS OF TARENTUM ( 428 AC – 350 AC). UMA DAS PRIMEIRAS APLICAÇÕES DO PRINCÍPIO DA ROSCA FOI EM PRENSAS, PARA A EXTRAÇÃO DE ÓLEO DE AZEITONAS. ARQUIMEDES ( 287 AC – 212 AC) DESENVOLVEU O PRINCÍPIO DA ROSCA E UTILIZOU-O PARA A CONSTRUÇÃO DE DISPOSITIVOS PARA A ELEVAÇÃO DE ÁGUA NA IRRIGAÇÃO. OS ROMANOS APLICARAM O PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES PARA CONDUZIR MATERIAL EM MINAS. TAMBÉM EXISTEM EVIDÊNCIAS DE QUE COMPONENTES PARAFUSADOS FORAM APLICADOS EM INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS EM 79 AC.

O PRIMEIRO DOCUMENTO IMPRESSO SOBRE PARAFUSOS CONSTA NUM LIVRO DO COMEÇO DO SÉCULO

XV. MAIS TARDE, NO MESMO SÉCULO, JOHANN GUTENBERG INCLUIU PARAFUSOS ENTRE OS FIXADORES

NA SUA IMPRESSORA. OS CADERNOS DE LEONARDO DA VINCI, DO FIM DO SÉCULO XV E COMEÇO DO

SÉCULO XVI, INCLUEM VÁRIOS DESENHOS DE MÁQUINAS PARA FABRICAR PARAFUSOS, MAS A PRIMEIRA

MÁQUINA CONCRETA PARA ESTE PROPÓSITO FOI INVENTADA EM 1568 POR JACQUES BESSON, UM

MATEMÁTICO FRANCÊS. PELOS FINS DO SÉCULO XVII, OS PARAFUSOS JÁ ERAM COMPONENTES COMUNS

NAS ARMAS DE FOGO. E HOJE, OS PARAFUSOS ESTÃO PRESENTES EM PRATICAMENTE TUDO NO NOSSO

DIA-DIA.

FONTE: WWW.HMPARAFUSOS.COM.BR

Page 24: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

HISTÓRIA DO PARAFUSO

O PARAFUSO PODE SER DEFINIDO COMO UM FIXADOR CILÍNDRICO, EXTERNAMENTE ROSQUEADO COM OU

SEM CABEÇA.

DE ACORDO COM REGISTROS HISTÓRICOS, O PARAFUSO ROSQUEADO SURGIU POR VOLTA DO SÉCULOS XV E ERA FEITO À MÃO.

ENTRETANTO, O PARAFUSO NÃO ROSQUEADO É BEM MAIS ANTIGO E MUITO MAIS LIMITADO QUANTO A

APLICAÇÕES.

NA ÉPOCA DO IMPÉRIO ROMANO, OS PARAFUSOS ERAM UTILIZADOS COMO PIVÔS PARA ABRIR E FECHAR

PORTAS.

OS REGISTROS HISTÓRICOS TAMBÉM APONTAM OS ROMANOS COMO OS PRIMEIROS A UTILIZAREM OS

PREGOS PARA MADEIRA FEITOS DE BRONZE OU PRATA.

PODEMOS SUPOR QUE FOI SÓ NA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL QUE AS PORCAS E PARAFUSOS TORNARAM-SE

COMUNS ENTRE A FAMÍLIA DE FIXADORES.

COM A INVENÇÃO DA MÁQUINA A VAPOR, EM 1765, POR JAMES WATT, QUE FICOU CLARA A A

NECESSIDADE DE FIXADORES ROSQUEADOS PARA ASSEGURAR UM EFICIENTE DESEMPENHO MECÂNICO

E UMA MONTAGEM MAIS FÁCIL.

EM 1800, HENRY MAUDESLAY CONSTRUIU O PRIMEIRO EQUIPAMENTO QUE POSSIBILITAVA A PRODUÇÃO

DE PARAFUSOS E PORCAS COM QUALQUER PASSO E DIÂMETRO. (PASSO É A DISTÂNCIA DA CRISTA DE UM

FIO DE ROSCA ATÉ A CRISTA DO PRÓXIMO FIO).

COMO OS PARAFUSOS E PORCAS NÃO POSSUÍAM NORMALIZAÇÃO, FICAVA MUITO DIFÍCIL A MONTAGEM E

DESMONTAGEM DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, UMA VEZ QUE CADA PARAFUSO ERA DIFERENTE DO

OUTRO.

EM 1801, WHITNEY ABRIU CAMINHO PARA A RESOLUÇÃO DESSE PROBLEMA.

A INTERCAMBIALIDADE ENTRE AS PARTES PASSOU A SER ALMEJADA, POIS PROPORCIONARIA RAPIDEZ E

AGILIDADE NA MONTAGEM E DESMONTAGEM.

A IDÉIA FOI TÃO BEM ACEITA QUE LOGO PASSOU A FAZER PARTE DE INVENÇÕES DE SUCESSO, TAIS

COMO: PISTOLA SAMUEL COLT; MARTELO HIDRÁULICO, JAMES NASMITH; MÁQUINA DE COSTURA ELIAS

HOUSE.

Page 25: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

POR VOLTA DO SÉCULOS XIX, WILLIAN WARD DESENVOLVER A MÁQUINA PARA O FORJAMENTO À QUENTE

DE PORCAS E PARAFUSOS.

NESSE PROCESSO, A MATÉRIA-PRIMA É AQUECIDA A APROXIMADAMENTE 870ºC E ALIMENTA AS MATRIZES

DE FORMAS.

MAIS TARDE, WARD DESENVOLVEU A MESMA MÁQUINA PORÉM, DE FORJAMENTO À FRIO.

NESSE PROCESSO, A MATÉRIA-PRIMA ENTRA NA MÁQUINA EM FORMA DE VERGALHÕES CILÍNDRICOS E

OCORRE O ESTAMPAMENTO.

HOJE, O FORJAMENTO À FRIO É A A BASE DA PRODUÇÃO EM MASSA.

A CAPACIDADE DE FAZER ROSCAS UNIFORMES NÃO FOI SUFICIENTE PARA GARANTIR A UNIFORMIDADE

ENTRE OS FABRICANTES, VISTO QUE CADA UM PREFERIA TER UM PADRÃO PRÓPRIO.

ASSIM, FOI NECESSÁRIO DEFINIR UM PADRÃO NACIONAL E INTERNACIONAL.

NA INGLATERRA, O PRIMEIRO PASSO FOI DADO POR JOSEPH WHITWORTH AO APRESENTAR AOS

ENGENHEIROS CIVIS O SEU TRABALHO: “UM SISTEMA UNIFORME DE ROSCAS DE PARAFUSO”.

EM 1881, SEU SISTEMA FOI ADOTADO.

ASSIM, PARAFUSOS DE CERTAS DIMENSÕES DEVERIAM TER ROSCAS IGUAIS EM PASSO, PROFUNDIDADE E

FORMA, COM UM ÂNGULO DE 55º ENTRE O LADO UM FIO DE ROSCA E OUTRO.

O NÚMERO DE FIOS DEVERIA SER ESPECÍFICO PARA CADA DIÂMETRO DE PARAFUSO.

NOS ESTADOS UNIDOS, O MOVIMENTOS DE PADRONIZAÇÃO COMEÇOU A SER DIFUNDIDO EM 1864,

ATRAVÉS DE WILLIAM SELLERS.

ELE DEFENDIA O ÂNGULO DE 60º , POIS RESULTARIA EM ROSCAS MAIS RESISTENTES.

ASSIM, NO FINAL DO SÉCULO, O SISTEMA DE SELLERS FOI ADOTADO NO ESTADOS UNIDOS E EM BOA

PARTE DA EUROPA.

A INCOMPATIBILIDADE DOS SISTEMAS WITHWORTH E SELLERS DIFICULTOU O INTERCÂMBIO DE PEÇAS NA

1ª E 2ª GRANDE GUERRA.

ASSIM, INICIOU-SE UM MOVIMENTO PARA QUE FOSSE CRIADO UM SISTEMA ÚNICO QUE PUDESSE SER

APLICADO MUNDIALMENTE.

Page 26: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

FONTE: WWW.FEMA.COM.BR

HISTÓRIA DO PARAFUSO

ALGUNS AUTORES CONSIDERAM QUE OS PARAFUSOS FORAM INVENTADOS EM TORNO DE 400 AC POR

ARCHYTAS OF TARENTUM ( 428 AC – 350 AC). UMA DAS PRIMEIRAS APLICAÇÕES DO PRINCÍPIO DA ROSCA

FOI EM PRENSAS, PARA A EXTRAÇÃO DE ÓLEO DE AZEITONAS. ARQUIMEDES ( 287 AC – 212 AC)

DESENVOLVEU O PRINCÍPIO DA ROSCA E UTILIZOU-O PARA A CONSTRUÇÃO DE DISPOSITIVOS PARA A

ELEVAÇÃO DE ÁGUA NA IRRIGAÇÃO. OS ROMANOS APLICARAM O PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES PARA

CONDUZIR MATERIAL EM MINAS. TAMBÉM EXISTEM EVIDÊNCIAS DE QUE COMPONENTES PARAFUSADOS

FORAM APLICADOS EM INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS EM 79 AC.

O PRIMEIRO DOCUMENTO IMPRESSO SOBRE PARAFUSOS CONSTA NUM LIVRO DO COMEÇO DO SÉCULO

XV. MAIS TARDE, NO MESMO SÉCULO, JOHANN GUTENBERG INCLUIU PARAFUSOS ENTRE OS FIXADORES

NA SUA IMPRESSORA. OS CADERNOS DE LEONARDO DA VINCI, DO FIM DO SÉCULO XV E COMEÇO DO

SÉCULO XVI, INCLUEM VÁRIOS DESENHOS DE MÁQUINAS PARA FABRICAR PARAFUSOS, MAS A PRIMEIRA

MÁQUINA CONCRETA PARA ESTE PROPÓSITO FOI INVENTADA EM 1568 POR JACQUES BESSON, UM

MATEMÁTICO FRANCÊS. PELOS FINS DO SÉCULO XVII, OS PARAFUSOS JÁ ERAM COMPONENTES COMUNS

NAS ARMAS DE FOGO.

FONTE: WWW.VITI.COM.BR

HISTÓRIA DO PARAFUSO

O PARAFUSO É UM EIXO COM UM SULCO OU UMA LINHA HELICOIDAL DADO FORMA EM SUA SUPERFÍCIE.

SEUS USOS PRINCIPAIS SÃO COMO ELEMENTO DE FIXAÇÃO QUE ENGATA OS OBJETOS, PODE TAMBÉM

SER DEFINIDA COMO UM PLANO INCLINADO ENVOLVIDO EM TORNO DE UM EIXO.

PARAFUSO

UM PARAFUSO USADO COMO UM PRENDEDOR CONSISTE EM UM EIXO, QUE POSSA SER CILÍNDRICO OU

CÓNICO, E EM UMA CABEÇA. O EIXO TEM UM CUME OU UMA LINHA HELICOIDAL DADO A FORMA NELE. A

LINHA ACOPLA-SE COM UMA HÉLICE COMPLEMENTAR NO MATERIAL. O MATERIAL PODE SER

MANUFATURADO COM A HÉLICE DE ACOPLAMENTO (BATIDA), OU O PARAFUSO PODE CRIÁ-LA QUANDO

DIRIGIDO PRIMEIRAMENTE DENTRO (UM PARAFUSO SELF-TAPPING). À CABEÇA É DADA UMA FORMA

ESPECIAL PARA PERMITIR QUE UMA CHAVE DE FENDA OU PHILIPS PRENDA O PARAFUSO AO DIRIGI-LO

PARA DENTRO DO MATERIAL. TAMBÉM PARA O PARAFUSO PASSAR A DIREITA ATRAVÉS DO MATERIAL QUE

ESTÁ SENDO PRENDIDO E FORNECE A COMPRESSÃO.

Page 27: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

OS PARAFUSOS PODEM NORMALMENTE SER REMOVIDOS E REINTRODUZIDOS SEM REDUZIR SUA

EFICÁCIA. TÊM UM PODER DE FIXAÇÃO MAIOR DO QUE PREGOS E PERMITEM A DESMONTAGEM E

REUTILIZAÇÃO. UM PARAFUSO QUE SEJA APERTADO GIRANDO-O NO SENTIDO HORÁRIO É DITO TER UMA

LINHA RIGHT-HAND . OS PARAFUSOS COM LINHAS DA MÃO ESQUERDA SÃO USADOS EM CASOS

EXCEPCIONAIS. '

QUANDO OS PARAFUSOS NÃO PODEM SER USADOS, PREGAR , REBITAR , PINOS DE MOLA , SOLDANDO , E

COLANDO SÃO ALGUMAS AS ALTERNATIVAS.

MATERIAIS E FORÇA

OS PARAFUSOS SÃO FEITOS EM UMA LARGA GAMA DE MATERIAIS, COM MUITAS VARIEDADES DE AÇO QUE

SÃO TALVEZ OS MAIS COMUNS. ONDE É NECESSÁRIO RESISTÊNCIA AO TEMPO E A CORROSÃO , O AÇO

INOXIDÁVEL, O TITÂNIO , O BRONZE SÃO OS MATERIAIS MAIS UTILIZADOS. ALGUNS TIPOS DE PLÁSTICO,

TAIS COMO O NYLON OU TEFLON, PODEM SER APLICADOS PARA UMA SUSTENTAÇÃO QUE REQUER UMA

FORÇA MODERADA E GRANDE RESISTÊNCIA À CORROSÃO OU ISOLAÇÃO ELÉTRICA. MESMO A PORCELANA

E O VIDRO PODEM SER MOLDADOS AS LINHAS DE PARAFUSOS QUE SÃO USADAS NAS APLICAÇÕES TAIS

COMO ISOLADORES ELÉTRICOS.

O MESMO TIPO DE PARAFUSO PODE SER FEITO EM MUITAS CLASSES DIFERENTES DO MATERIAL. PARA

APLICAÇÕES CRÍTICAS DE ELEVADA TENSÃ/FORÇA, ONDE OS PARAFUSOS DE BAIXA QUALIDADE PODEM

FALHAR, TENDO POR RESULTADO DANOS OU FERIMENTO. NOS PARAFUSOS SAE, UM TESTE PADRÃO

DISTINTIVO DO FUNCIONAMENTO É IMPRIMIDO NAS CABEÇAS PARA PERMITIR A INSPEÇÃO E O VALIDAÇÃO

DA FORÇA DO PARAFUSO. TAIS PARAFUSOS INFERIORES SÃO UM PERIGO À VIDA E À PROPRIEDADE

QUANDO USADOS EM AVIÕES, AUTOMÓVEIS, CAMINHÕES PESADOS, E APLICAÇÕES CRÍTICAS SIMILARES.

MODERNOS PARAFUSOS EMPREGAM UMA VARIEDADE LARGA MOVIMENTAÇÃO, CADA UMA QUE REQUER

UM TIPO DIFERENTE DA FERRAMENTA PARA APERTÁ-LOS OU EXTRAI-LOS. (A) ENTALHADO, (B) PHILLIPS,

(C) POZIDRIV, (D) TORX, (E) HEX, (F) ROBERTSON, (G) A TRI-ASA, (H) TORQ-AJUSTOU-SE, (I) CHAVE DE

BOCA.

FERRAMENTAS DE PARAFUSOS

A FERRAMENTA DE MÃO USADA PARA DIRIGIR A MAIORIA DOS PARAFUSOS SÃO CHAMADAS DE CHAVE DE

FENDA. A FERRAMENTA DA MÃO PARA DIRIGIR OS PARAFUSOS DE TAMPÃO E OS OUTROS TIPOS É

CHAMADA UMA CHAVE DE BOCA (USO BRITÂNICO).

HISTORIA DO PARAFUSO

NA ANTIGUIDADE, O MATEMÁTICO GREGO ARCHYTAS OF TARENTUM (428 - 350 AC.) FOI RESPONSÁVEL

PELA INVENÇÃO DO PARAFUSO. NO 1O SÉCULO AC., OS PARAFUSOS DE MADEIRA FORAM USADOS EM

Page 28: Info para trabalho de Parafusos de Fixação

TODO O MUNDO MEDITERRÂNEO EM DISPOSITIVOS COMO PRENSAS DE ÓLEO E DE VINHO. OS PARAFUSOS

DE METAL SÓ APARECERAM NA EUROPA A PARTIR DO ANO DE 1400. O BRITÂNICO HENRY MAUDSLAY

PATENTEOU O PARAFUSO DE FENDA EM 1797; UM DISPOSITIVO SIMILAR FOI PATENTEADO POR DAVID

WILKINSON NOS ESTADOS UNIDOS NO ANO SEGUINTE. NA ATUALIDADE O PARAFUSO ESTÁ PRESENTE EM

PRATICAMENTE TODOS OS APARELHOS E ESTRUTURAS CONTRUIDOS PELO HOMEM...