infecção hospitalar

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0s 10 “melhores” artigos de 2007 Renato S Grinbaum CCIH Hospital do Servidor Público Estadual

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Artigos de infecção hospitalar do ano de 2007

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Page 1: Infecção Hospitalar

0s 10 “melhores” artigos de 2007

Renato S GrinbaumCCIH Hospital do Servidor Público Estadual

Page 2: Infecção Hospitalar

Critérios� Método

� Minimamente aceitável� Isoladamente, não há sentido em se escolher

somente pelo desenho

� Tema� Diversidade� Impacto

� Consulta� Revistas específicas (grande número de estudos com

interesse secundário ou metodologia pobre)� Artigos relevantes em revista de peso

Page 3: Infecção Hospitalar

Cadeia epidemiológica

Page 4: Infecção Hospitalar

Trabalhando com sintomas de infeccção respiratória: Profissionais que cuidam de pacientes de alto risco

Sherry LaVela, Barry Goldstein

Chicago, IL

Am J Infect Control 2007; 35(7):448-54

Page 5: Infecção Hospitalar

Introdução� Infecções respiratórias: risco no hospital� Influenza

� Paciente-profissional� Profissional-paciente� Até 70% contaminados durante surtos� Fonte: profissionais da saúde� Incubação: 1-5 dias� Transmissibilidade máxima: 3 dias da doença; até 7 dias� Evidência sugerindo que vacinação e limitação de trâncito

durante sintomas reduz risco

� Pacientes em risco: inclui trauma medular� Vacinação

Page 6: Infecção Hospitalar

Introdução� Observar padrões de infecções respiratórias

� Práticas de prevenção, inclusive vacinação

Page 7: Infecção Hospitalar

Método

� Questionário� Profissionais do Hospital de Trauma

Medular� Resposta após 4 semanas � Uma resposta por profissional

Srgunda parte do questionário não será apresentada

Page 8: Infecção Hospitalar

Métodos

� 1552 profissionais com contato direto� 3 grupos

1. Enfermeiros2. Médicos, estagiários médicos e de

enfermagem3. Fisioterapeutas e psicólogos, etc

Page 9: Infecção Hospitalar

Resultados

� 820, respostas 753 com dados demográficos

Enfermeiro 55,43%Praticante 31,52%FT/psicólogo 13,04%

Page 10: Infecção Hospitalar

Resultados

Tiveram sintomas respiratórios no período de risco

Sintomas36%

Trabalharam com sintomas

Sim68%

Page 11: Infecção Hospitalar

Resultados – Fatores de risco para infecção respiratória

Fator OR p

Idade>50 anos 0,58(0,40-0,83) 0,003>1 condição de saúde 2,44(1,44-3,49) 0,000

Vacina Não significante!!!

Page 12: Infecção Hospitalar

Discussão

� Incidência de infecções respiratórias é similar às relatadas para outras atividades profissionais

� É alarmante a proporção de profissionais que trabalham com sintomas (ao contrátio de outras atividades

Page 13: Infecção Hospitalar

Discussão

� Natureza “obrigatória” e “insubstituível”� Pior nas áreas mais especializadas

� Falta de profissionais� Estudo prévio: Falta de 35% durante surto, gerando problemas

Page 14: Infecção Hospitalar

Discussão

� Transmissão para pacientes� Pior desempneho durante o trabalho

� Mais destacado no final do expediente

Page 15: Infecção Hospitalar

Discussão

� Sem diferenças de acordo com classes profissionais� Mesmo com diferenças na forma de

remuneração

Page 16: Infecção Hospitalar

Interesse do estudo

� O que fazemos com profissionais com sintomas respiratórios?

� Estamos trazendo risco ao paciente?� A política de recursos humanos lida com

qualidade de atenção ou qualidade do ponto de vista econômico?

Page 17: Infecção Hospitalar

Higienização das mãos

Page 18: Infecção Hospitalar

Um guia para seleção de produtos utilizados para a higienização das mãos

Kathryn Bush, MSc, Manuel W. Mah, MD, MPH, FRCPC, Gwyneth Meyers, MSc, Pamela Armstrong, BN,Janice Stoesz, RN, CIC, and Sally Strople, BAdm, CIC

Calgary, Alberta, Canada

AJIC 2007; Vol. 35 No. 10:690

Page 19: Infecção Hospitalar

Introdução

� Produtos para higinização das mãos são essenciais

� Efetividade� Tolerabilidade� Aquisição: processo multidisciplinar

Page 20: Infecção Hospitalar

Envolvidos

� Responsáveis pela saúde ocupacional� Hotelaria� CCIH� Setor de compras� Setores representativos dos profissionais� CIPA (inflamáveis)

Page 21: Infecção Hospitalar

Que decisões dão base para a instalação de produtos?

Page 22: Infecção Hospitalar

Que decisões dão base para a instalação de produtos?

� Soluções alcoólicas� Não têm ação satisfatória em mãos com

sujidade� Ação fraca sobre vírus não envelopados

� Sabão deve estar disponibilizado� Mesmo se o programa tiver o álcool como

prioridade

� Sabão antisséptico também deve estar disponível� Tolerabilidade

Page 23: Infecção Hospitalar

Que decisões dão base para a instalação de produtos?

� Creme hidratante� Cuidados com o profissional

� Avaliação criteriosa da tolerabilidade dos produtos

Page 24: Infecção Hospitalar

Que decisões dão base para a instalação de produtos?

� Normas escritas� Instalação dos dispensadores� Manutenção� Segurança (longe de gás/rede elétrica)� Compras� Uso

Page 25: Infecção Hospitalar

Que decisões dão base para a instalação de produtos?

� Cartazes com informações visuais� Conteúdo� Linguagem� Local

Page 26: Infecção Hospitalar

Exemplos de cartazes informativos

Obtidos no Google/Internet

Page 27: Infecção Hospitalar

http://www.lung.ca/protect-protegez/germs-microbes_e.php

Page 28: Infecção Hospitalar

http://www.weblo.com/domain/available/grammyredcarpet.com/

Page 29: Infecção Hospitalar

http://www.co.la-crosse.wi.us/health/Environmental/docs/HandWsh.htm

Page 30: Infecção Hospitalar

http://1st-in-handwashing.com/germfarm_copy.jpg

Page 31: Infecção Hospitalar

http://www.fsis.usda.gov/OA/pubs/hwdecal.htm

Page 32: Infecção Hospitalar

http://www.crisis.gov.sg/NR/rdonlyres/AA2142D9-BA63-4288-A268-F85FBEEBB6D7/0/Handwashing_adult_EM.jpg

Page 33: Infecção Hospitalar

http://www.mrsanotes.com/wp-content/uploads/2006/06/handwashing.jpg

Page 34: Infecção Hospitalar

http://www.hcphes.org/PROJ/templates/poster2.gif

Page 35: Infecção Hospitalar

http://birdflubook.com/a.php?id=95&t=p

Page 36: Infecção Hospitalar
Page 37: Infecção Hospitalar
Page 38: Infecção Hospitalar

Planejamento

� Levantamento das necessidades

� Avaliação periódica do estado

� Erros de instalação

Page 39: Infecção Hospitalar

Sugestão de localização de dispensadores

Produto Local

Álcool Na entrada de salas na entrada de pacientesou salas de exame; dentro dos quartos e salas de exameÁreas públicas: Saguão, áreas de espera, elevadores

Sabão antisséptico Áreas de preparação de medicamentos, ondeprocedimentos invasivos são realizados, salasde suprimento de materiais limpos

Sabão Demais piasHidratante Pias onde há sabão antisséptico

Áreas exclusivas de profissionais

Page 40: Infecção Hospitalar

ResponsabilidadesMembro da equipe Responsabilidade sugerida

Líder Coordenação da instalação, criação de cronograma, auxíliioao departamento de compras na especificação, elaboraçãode documento de criação de local para dispensação e normas para futuras instalações, coordenação da instalação, educação, promoção do uso de novos produtos

“Engenharia” Treinamento e supervisão da instalação (redehidráulica/elétrica)

CIPA Cuidados na prevenção de incêndio: instalação, acondicionamento, volume máximo de estoque

Firma produtora Rapidez na entrega de produtos e dispensadores, auxílio emmaterial educativo

Hotelaria (housekeeping) Solicitação de produtos,instalação de novos dispensadoresSaúde ocupacional Criar algoritmo para dermatite alérgica ou de contato,

manejo de casos individuais, vigilância sobre produtos com maior reação

Unidade de cuidados Designar pessoa para auxiliar instalaçãoCompras Contrato de compra, coordenação (com hotelaria) das

compras, manutenção do estoque

Page 41: Infecção Hospitalar

Como as dermatites devem ser avaliadas?

� Evitar novos produtos no inverno (tempo seco/pele ressecada)

� Casos mais graves devem ser discutidos pelo grupo� Pré-existente� Relação com produtos� Técnica para minimizar: Temporariamente: limpar

com creme hidratante e água

� Evitar álcool após sabão: aumenta risco de lesão

� Monitorizar

Page 42: Infecção Hospitalar

Que problemas de governança podem ser antecipados?

� Gerenciamento dos dispensadores� Mantê-los sempre

cheios� Psicologia� Evita que acabe

� Rotina de enchimento� Telefone para rápida

resolução

Page 43: Infecção Hospitalar

Interesse do estudo� Programa que deve ser estruturado� Normas escritas

Page 44: Infecção Hospitalar

Controle de bactérias resistentes

Page 45: Infecção Hospitalar

Implementação de um programa intensificado para reduzir a transmissão do MRSA num hospitário terciário na Alemanha

Matthias Trautmann, MD,a Angela Pollitt, RN, MPH,a UlrikeLoh, RN,a Iris Synowzik, RN,a Wolfgang Reiter, MD,bJens Stecher, MD,c Michael Rohs, MD,d Ulrich May, MD,e and Elisabeth Meyer, MDf

Stuttgart and Freiburg, Germany

Am J InfectControl 2007;35:643-9

Page 46: Infecção Hospitalar

Introdução

� Epidemiologia do MRSA na Europa: incidência variável

� Hospitais maiores: 30-50%� Escandinávia: redução

� Discreto aumento recente na Finlândia e Suécia

� Resultado de programa iniciado em 1983

Page 47: Infecção Hospitalar

Material e métodos

� Tipo do estudo� Katharinenhospital, Stuttgart,900 leitos� 24 leitos de UTI cirúrgica� 18 leitos de UTI clínica� Estudo pré-pós

Page 48: Infecção Hospitalar

Material e métodos

� Pré-intervenção (desde 1994)� Quarto privativo ou coorte� Avental e luvas� Descolonização nasal com mupirocina por 5

dias� Limpeza e desinfecção após a alta

Page 49: Infecção Hospitalar

Material e métodos� Pré-intervenção (desde 1994)� Identificação de pacientes com risco

� Feridas crônicas ou de pressão� Transferidos de hospitais secundários ou terciários� Pacientes acamados, provenientes de casas de

repouso� DM insulino-dependente� IRC em diálise

� Culturas de vigilância� Swab nasal, de feridas, e de locais infectados� Culturas pós-descontaminação

Page 50: Infecção Hospitalar

Material e métodos� Diferenciação entre casos autóctones e importados� Relação entre autóctones/importados

� Quantos casos secundários por importado

Page 51: Infecção Hospitalar

� Inserir gráfico

Page 52: Infecção Hospitalar

Material e métodos� Pós-intervenção (2002)

� Programa escrito� Avental longo, com tarja amarela

� Reutilizados pelos mesmos profissionais durante 8 horas

� Carrinhos separados para quartos de isolamento� Sinalização� Vigilância intensificada, retorno de dados e

treinamento� Cultura de vigilância de todos os pacientes na UTI

cirúrgica, após casos inexplicados� Marcação do prontuário eletrônico

Page 53: Infecção Hospitalar
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Page 58: Infecção Hospitalar
Page 59: Infecção Hospitalar

Interesse do estudo� É possível!� Temos dificuldade de implementar porque

� Estamos acostumados� Os administradores enxergam os gastos com o

programa, mas não o custo total

� Estudar individualmente programas factíveis� Precauções e isolamento� Quarentena� Descontaminação

Page 60: Infecção Hospitalar

Dispositivos seguros

Page 61: Infecção Hospitalar

Taxa aumentada de infecção da corrente sangüínea relacionada a cateter associada com o uso de dispositivo valvulado sem agulha num hospital de agudos

Cassandra D. Salgado, MD, MS; Libby Chinnes, RN, BSN, CIC; Tammy H. Paczesny, RN; J. Robert Cantey, MD

From the Division of Infectious Diseases, Medical University of South Carolina (C.D.S., J.R.C.), and Kindred Hospital (L.C., T.H.P.), Charleston, South Carolina

Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:684–688

Page 62: Infecção Hospitalar

Introdução

� CDC: 385000 acidentes/ano� Risco

� Responsabilidades do profissional� Tipo do material

� Sistemas seguros, sem agulha

Page 63: Infecção Hospitalar

Introdução

� Needless split-septum device (NSSD)� Reduz risco de acidentes

� Aumenta risco de obstrução� Infecções da corrente sangüínea

� Needless mechanical valve device (NMVD)� Reduz oclusão e refluxo

� Troca do NSSD por NMVD (Smartsite®)

Page 64: Infecção Hospitalar

Material e métodos

� 59 leitos� Pacientes complexos� PICC� Desinfecção das conexões com álcool

Page 65: Infecção Hospitalar

Resultados

Page 66: Infecção Hospitalar

Resultados

� NSSD – 1,79 infecções por mil cateteres-dia

� NMVD – 5,95 infecções por mil cateteres-dia

� OR=3,32 (2,88-3,83) p<.001� NMVD: aumento de gram-negativos e

enterococos

Page 67: Infecção Hospitalar

Resultados

Page 68: Infecção Hospitalar

Discussão

� Relata infecções associadas a dispositivos seguros

� Práticas não mudaram no período� Rotinas de desinfecção não são

suficientes

Page 69: Infecção Hospitalar

Interesse do estudo

� Taxas de infecção e agentes tambémdependem dos materiais que utilizamos

� Estamos prontos para a NR 32?

� Quem deve dizer que o dispositivo é seguro? Temos capacidade de testar?

Page 70: Infecção Hospitalar

Dispositivos seguros

Page 71: Infecção Hospitalar

Uso de dispositivos seguros e a prevenção de acidentes percutâneosentre profissionais de saúde

Victoria Valls, MD; M. Salud Lozano, RN; Remedios Yánez, RN; María José Martínez, RN; Francisco Pascual, MD; Joan Lloret, MD; Juan Antonio Ruiz, MD

Servicio de Medicina Preventiva (V.V.), Dirección de Enfermería (M.S.L., R.Y., M.J.M.), y Dirección Médica (F.P., J.L., J.A.R.), Hospital Virgen de la Salud-Elda, Elda, y Departamento de Salud Pública, Historia de la Ciencia y Ginecología (V.V.), UniversidadMiguel Hernández, Campus de San Juan, San Juan de Alicante, Alicante, Spain.

Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:1352–1360

Page 72: Infecção Hospitalar

Introdução

� Dispositivos com agulha: acidentes� HIV� HBV� HCV� Outros

� Desenho de novos dispositivos podeauxiliar a reduzir número de acidentes

� Dúvidas com relação a efetividade e custos

Page 73: Infecção Hospitalar

Material e métodos

� Estudo pré e pós� Hospital de 350 leitos

Page 74: Infecção Hospitalar

Material e métodos

� Intervenção em 2005� Educação (75 enfermeiros)� Dispositivos

� Coleta: dispositivos a vácuo (Eclipse®)� Sistemas com agulha encapada (Saf T-EZ®)� Adaptadores (Surshield®)

Page 75: Infecção Hospitalar

Resultados: pré

Page 76: Infecção Hospitalar

Resultados: pré

Page 77: Infecção Hospitalar

Resultados: pré

Page 78: Infecção Hospitalar

Resultados: pós

Page 79: Infecção Hospitalar

Resultados: pós

Page 80: Infecção Hospitalar

Resultados: pós

Page 81: Infecção Hospitalar

Resultados: pós

Page 82: Infecção Hospitalar

Interesse do estudo

� Nós precisamos de dispositivos seguros

� Nós precisamos de informações!

Page 83: Infecção Hospitalar

Antissépticos

Page 84: Infecção Hospitalar

Surtos associados a antissépticose desinfectantes contaminados

David J. Weber, William A. Rutala, and Emily E. Sickbert-Bennett

Department of Hospital Epidemiology, University of North Carolina Health Care System, Chapel Hill, North Carolina,1 and

Division of Infectious Diseases, University of North Carolina School of Medicine, Chapel Hill, North Carolina2

ANTIMICROBIAL AGENTS AND CHEMOTHERAPY, Dec. 2007, p. 4217–4224

Page 85: Infecção Hospitalar

Introdução

� Diversos surtos relacionados� Veículos de transmissão há >50 anos

Page 86: Infecção Hospitalar

Termos

� Germicida: Produto químico que tem a propriedade de inativar total ouparcialmente os microrganismos� Desinfetante: Aplicado sobre materiais

inanimados� Aplicados sobre pele e mucosa

Page 87: Infecção Hospitalar
Page 88: Infecção Hospitalar

Resistência aos germicidas

� Pode ocorrer� Inato ou adquirido� Cromossomial ou plasmideal

Page 89: Infecção Hospitalar
Page 90: Infecção Hospitalar
Page 91: Infecção Hospitalar

Álcool

� Isopropanol, etanol, ou N-propanol� Contaminação rara� Um relato de pseudosurto de bacteremia� Um relato de surto

� Intrínseca� Diluição com água contaminada

Page 92: Infecção Hospitalar

Álcool

Contaminant(s) Site(s) of microbes Mechanism of

contamination/source

Bacillus cereus Blood (pseudobacteremia), Intrinsic contaminationpleural fluid

Burkholderia cepacia Blood (catheter related) Contaminated tap waterused todilute alcohol for skinantisepsis

Page 93: Infecção Hospitalar

Clorexidina

� 16 relatos� Concentrações 2 a 4%

� Mais freqüentes com concentrações <2%

� Uso inapropriado� Desinfecção de certos materiais� Procedimentos de diluição

Page 94: Infecção Hospitalar

Clorexidina

Contaminant(s) Site(s) of microbes Mechanism of contamination/source

Pseudomonas spp. Not stated Refilling contaminated bottles;washing used bottles usingcold tapwater; contaminatedwashingapparatus; low concentration(0.05%)

Burkholderia cepacia Blood, urinary, wounds Not determined (84)Flavobacterium Blood, CSF,a wounds, skin Not determined but possibly dueMeningosepticum to contaminated water and/or

topping off of stock solutionor low concentration(1:1,000–1:5,000)

Pseudomonas sp., Serratia Not stated Not determined, but authorsmarcescens, Flavobacterium speculate due to overdilution

or refilling of contaminated bottlesPseudomonas aeruginosa Wounds Tap water used to dilute stock

Solutions; low concentration(0.05%)

Bulkholderia cepacia Blood, wounds, urine, Metal pipe and rubber tubing inmouth, vagina pharmacy through which deionized

water passed during dilution of chlorhexidine; low concentration

Page 95: Infecção Hospitalar

Clorxilenol

� Um surto� Neonatologia� Contaminação extrínseca� Pia

Page 96: Infecção Hospitalar

Quaternários de amônio

� Cloreto de benzalcônio� Menor potência� Maior número de relatos� Fontes mais comuns

� Estoque inapropriado� Procedimentos de diluição� Escópios: relacionados com infecção

Page 97: Infecção Hospitalar

Iodóforos

� Relato de sobrevivência de B. cepacea em frascos

� Surtos por contaminação intrínseca Pseudomonas putida, B. cepacea, P. aeruginosa

Page 98: Infecção Hospitalar

Tricolsan

� Um surto� Conjuntivite� Serratia marscecens

� Contaminação intrínseca

Page 99: Infecção Hospitalar

Desinfetantes: glutaraldeído

� Cita pseudo-surto de micobacterioses� Resistência de diversos microrganismos

Page 100: Infecção Hospitalar

Interesse do estudo

� Em situações especiais, os germicidaspodem ser fonte de infecção

� Suspeitar� Cuidados com a manipulação

Page 101: Infecção Hospitalar

Racionalização de antimicrobianos

Page 102: Infecção Hospitalar

Efeito dos erros de comunicaçãona avaliação telefônica de solicitação de antimicrobianos

Darren R. Linkin, MD, MSCE; Neil O. Fishman, MD; J. Richard Landis, PhD; Todd D. Barton, MD; Steven Gluckman, MD; Jay Kostman, MD; Joshua P. Metlay, MD, PhD

Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:1374–1381

Page 103: Infecção Hospitalar

Introdução

� Programa de controle de antimicrobianos é prioridade

� Pré-aprovação é medida recomendada� Disponibilidade 24h/dia: telefonemas

� Estudo prévio: 40% dos telefonemas com informações imprecisas

Page 104: Infecção Hospitalar

Material e métodos

� Todos os telefonemas de fevereiro a maiode 2003

� Checagem com prontuário

Page 105: Infecção Hospitalar

Definições

� Comunicação sem acurácia� Discrepância significante

� Recomendação inapropriada� Três auditores� Avaliação do controle de antimicrobianos gerou

conduta discrepante

Page 106: Infecção Hospitalar
Page 107: Infecção Hospitalar
Page 108: Infecção Hospitalar
Page 109: Infecção Hospitalar

Interesse do estudo

� Controle de antimicrobianos: fichas de restrição são a base ou ferramenta do programa?

� Comuinicação inapropriada� Avaliação inapropriada pela CCIH

Page 110: Infecção Hospitalar

Paramentação

Page 111: Infecção Hospitalar

Uniformes: Revisão baseada em evidências do significado microbiológico e política de uso de uniformes na prevenção e controle das infecçõesrelacionadas aos serviços de saúde. Relato do Departamento de Saúde da Inglaterra

J.A. Wilson, H.P. Loveday b, P.N. Hoffman , R.J. Pratt

Department of Healthcare Associated Infection and Antimicrobial Resistance, Centre for Infections,Health Protection Agency, London, UKb Richard Wells Research Centre, Thames Valley University, London, UKc Laboratory of Healthcare Associated Infection, Centre for Infections, Health Protection Agency,London, UK

Journal of Hospital Infection (2007) 66, 301e307

Page 112: Infecção Hospitalar

Introdução

� Percepção pública: usar uniformes fora do ambiente de trabalho ajuda a disseminarinfecções e microrganismos

� Poucos hospitais têm roupas para todos e locais para troca de roupas

� Revisão sistemática� Eficácia dos uniformes� Práticas de lavagem das roupas

Page 113: Infecção Hospitalar

Questões chave1.A roupa dos profissionais se contamina com microrganismoshospitalares?

2.Microrganismos causadores de IH têm maior capacidade de aderência a um tecido que outro?

3.Há ligação entre microrganismos presentes na roupa e aqueles causadores de IH?

4.Algum processo da lavagem é mais eficaz que outro nadescontaminação?

5.Há diferenças de descontaminação nos processos de lavagemindustrial e caseiro?

Page 114: Infecção Hospitalar

Métodos�Revisão sistemática

Page 115: Infecção Hospitalar

A roupa dos profissionais se contamina com microrganismoshospitalares?

� Sete estudos pequenos� Indicam que há contaminação de roupas

dos enfermeiros� Maior com procedimentos de maior risco, como

curativos� Proteção com avental plástico� Pequena quantidade

� Aventais brancos, dos médicos� Contaminação progressiva� Bactérias não patogênicas

Page 116: Infecção Hospitalar

Há ligação entre microrganismos presentes na roupa e aqueles causadores de IH?

� Um estudo em unidade de queimaduras: Transmissão das roupas para paciente e roupas de cama

� Um relato: transmissão em situação não usual� Bacillus cereus

� Cirurgia prolongada� Contaminação intrínseca

Page 117: Infecção Hospitalar

Microrganismos causadores de IH têm maior capacidade de aderência a um tecido que outro?

� Dois estudos� Inconclusivos

Page 118: Infecção Hospitalar

Algum processo da lavagem é mais eficaz que outro na descontaminação?

� Diluição� Logicamente eficaz� Dois estudos� Redução da carga bacteriana

Page 119: Infecção Hospitalar

Algum processo da lavagem é mais eficaz que outro na descontaminação?

� Temperatura da água� Facilita ação de detergente e pode ser

inativadora� Um estudo com <40°C� Um estudo 66°C x 31°C: Sem diferenças� S. aureus: Redução a 55°C e eliminação

a 61°C� Enterococos: mais resistentes ao calor

Page 120: Infecção Hospitalar

Algum processo da lavagem é mais eficaz que outro na descontaminação?

� Uso de “bleach”� Hipoclorito de sódio ou peróxido de

hidrogênio� Evidência escassa

Page 121: Infecção Hospitalar

Algum processo da lavagem é mais eficaz que outro na descontaminação?

� Secagem� Desidratação bacteriana� Termodesinfecção

� Um estudo sem efeito� Um estudo: maior efeito dobre gram-

negativos

Page 122: Infecção Hospitalar

Há diferenças de descontaminaçãonos processos de lavagem industrial e caseiro?

� Lavagem industrial: há evidência de que todo o processo reduza a carga bacteriana

� Caseira: poucos estudos� Autores afirmam menor eficácia� Problemas de desenho (p.e. contaminação

inicial)� Recuperação de não patogênicos� Sem comparação com industriais� Um estudo: eliminação de S.aureus e

recuperação de não patogênicos, posteriormente eliminados em processo de secagem em câmara quente

Page 123: Infecção Hospitalar

Interesse do estudo� Roupa contaminada oferece risco, mas

pequeno� Procedimentos de risco

� Paramentação/EPI

� Lavagem é processo importante� Muito baseada na tradição� Não há evidência que suporte práticas, mas

também não há justificativa para mudanças� A roupa pode ser lavada em casa?

Page 124: Infecção Hospitalar

Desinfecção

Page 125: Infecção Hospitalar

Estudo prospectivo de infecções cruzadastransmitidas por endoscopia digestiva alta(EDA) em população de alta prevalênciade HCV

Nabiel N. Mikhail, MD, David L. Lewis, PhD, NabielOmar, MD, Hossam Taha, MD, Amal El-Badawy, PhD,Naglaa Abdel-Mawgoud, PhD, Mohamed Abdel-Hamid, MD, PhD, George T. Strickland, MD, PhD, DCMT

Shibin El-Kom and Cairo, Egypt

Gastrointest Endosc 2007;65:584-8.)

Page 126: Infecção Hospitalar

Introdução

� Relatos prévios de transmissão de HCV porEDA

� Guias para desinfecção para minimizarriscos

� Egito: alta prevalência de Hepatite C (HCV)

Page 127: Infecção Hospitalar

Pacientes e métodos� 859 pacientes: sorologia para HCV antes

do procedimento (653 diagnóstico, 206 terapêutico)

� Sorologia de seguimento de 149 negativos: 2,8-10 meses após

� Estratégia agressiva para seguir os anti-HCV negativos, no basal

� Laboratório: anti-HCV e PCR� Desinfecção: técnica rigorosa +

glutaraldeído

Page 128: Infecção Hospitalar

Resultados

� 653 pacientes em diagnóstico:66% anti-HCV+

� 206 procedimentos terapêuticos: 88% anti-HCV+

Page 129: Infecção Hospitalar

Resultados

� 4 conversões� 2 anti-HCV negativos na entrada, mas PCR

positivo� 2 soroconversões. Procedimentos cuja limpeza

completa do dispositivo é impossível; PCR negativo

Page 130: Infecção Hospitalar

Discussão

� Risco de conversão muito baixo, se procedimentos de desinfecção forem bemrealizados

� 2 casos em provável latência ou falsopositivo

� 2 casos – explicações possíveis1. Depuração do vírus2. Falso negativo no basal3. Aquisição por outro mecanismo – população de

alto risco

Page 131: Infecção Hospitalar

Interesse do estudo

� Existe transmissão por endoscopia� Cuidados na desinfecção: rigor

� Transmissão mínima ou ausente, mesmo emsituações de alta prevalência

Page 132: Infecção Hospitalar

Precauções

Page 133: Infecção Hospitalar

Estudo controlado de precauções de contato versus luvas para todos os contatos na prevenção de transmissão de organismos multirresistentes

Gonzalo M. L. Bearman, MD, MPH,a Alexandre R. Marra, MD,a,b Curtis N. Sessler, MD,a Wally R. Smith, MD,aAdriana Rosato, PhD,a Justin K. Laplante,c Richard P. Wenzel, MD, MSc,a and Michael B. Edmond, MD, MPH, MPAa

Richmond, Virginia, and Sa o Paulo, Brazil

(Am J Infect Control 2007;35:650-5.)

Page 134: Infecção Hospitalar

Introdução

� Precauções de contato: redução da transmissão

� Evidência que uso contínuo de luvas seria mais efetivo� Década de 80: BSI * CDC

� Comparar as duas estratégias

Page 135: Infecção Hospitalar

Material e métodos

� Estudo 6 meses

Page 136: Infecção Hospitalar

Material e métodos

� Colonização e infecção por MRSA e VRE� Biologia Molecular

Page 137: Infecção Hospitalar

Resultados

Page 138: Infecção Hospitalar

Resultados

Page 139: Infecção Hospitalar

Resultados

Page 140: Infecção Hospitalar

Resultados

Page 141: Infecção Hospitalar

Resultados

Page 142: Infecção Hospitalar

Discussão

� Precauções: menor uso de luvas mas maior lavagem de mãos

� Colonização: sem diferenças� Infecção: precauções mais efetivo� Profissionais: acreditam que luvas

“universais” são mais eficazes que precauções

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Interesse do estudo

� Reforço das precauções� Luvas podem atrapalhar� Lavagem das mãos é insubstituível

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Comportamento

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Efetividade das intervenções comportamentaisem pacote (“bundle”) no controle das infecçõesrelacionadas aos serviços de saúde: uma revisãosistemática

S.W. Aboelela*, P.W. Stone, E.L. Larson

Columbia University School of Nursing, New York, NY, USA

Journal of Hospital Infection (2007) 66, 101e108

Page 146: Infecção Hospitalar

Introdução

� Intervenções pontuais� Difíceis (impacto pouco visível)� Etiologia multifatorial� Atuações em geral com muitos

componentes� Qualidade da literatura: ruim

Page 147: Infecção Hospitalar

Introdução

� Pacotes� Reduz viés� Dificulta a avaliação de uma única

medida� Associado a times e mudança de

comportamento

Page 148: Infecção Hospitalar

Material e métodos

� Seleção de artigos� 2000-2006� ‘nosocomial infection’, ‘healthcare

associated infection’,‘clinical practice’, ‘behaviour’, and ‘compliance’,‘staff’.

� Estudo publicado em revista com revisão� Avaliação de colonização ou infecção� Intervenção com medida + retorno e/ou

adesão

Page 149: Infecção Hospitalar

Resultados (n=33)

Characteristics No. (%)

USA 17 (51.5)South America 5 (15.2)Europe 7 (21.2)Middle East/Asia 4 (12.1)

Page 150: Infecção Hospitalar

Resultados (n=33)

Characteristics No. (%)

Randomized clinical trial 0

Non-randomized intervention(preepost comparison) 30 (90.9)

Non-randomized intervention(different unit comparison) 3 (9.1)

Page 151: Infecção Hospitalar

Resultados (n=33)

Characteristics No. (%)

Acute care (general units) 4 (12.1)ICU only 20 (60.6)Entire hospital 9 (27.3)

Page 152: Infecção Hospitalar

Resultados (n=33)

Characteristics No. (%)

No. of interventions:Single 6 (18.2)Multiple 27 (81.8)2e3 interventions 16 (48.5)4e5 interventions 11 (33.3)

Page 153: Infecção Hospitalar

Resultados (n=33)

Characteristics No. (%)

Type of intervention:Educational intervention 28 (84.8)Compliance monitoring 7 (21.2)Staff feedback 13 (39.4)Staff testing or skills development 12 (36.4)Introduction of a new product 5 (15.2)

Page 154: Infecção Hospitalar

Resultados (n=33)

Characteristics No. (%)

Process control, quality assurance team 19 (57.6)Computer prompts 4 (12.1)Financial incentives 1 (3)Leadership education 1 (3)(ex. cohorting, change in contactprecautions) 6 (18.2)

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Resultados (n=33)Characteristics No. (%)

Outcomes assessed:Healthcare-associated infection rate:Bloodstream infections 8 (24.2)Ventilator-associated pneumonia 3 (9)Single organism infection (across body sites) 1 (3)Multiple-drug-resistant organism 30 (90.9)Overall HAI rate 30 (90.9)

Other outcome (ex. colonization rate, compliance with care, volume of new product used) 5 (15.2)

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Resultados (n=33)� Quatro estudos de melhor qualidade

� Melhoria das taxas de IH� Um redução da colonização por K.pneumoniae� Três: bacteremia

� Melhoria da adesão

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Discussão

� Pacotes – recomendação� http://www.ihi.org/IHI/Topics/CriticalCare/IntensiveCare/ImprovementStories/BundleUpforSafety.htm).

� Estudos clínicos limitados� Sugestão de que mudar metodologia de trabalho parece ser efetivo

Page 159: Infecção Hospitalar

Discussão

� Planejamento (inclusive ciclos de qualidade)

� Múltiplas intervenções, pontuais� Times� Visitas e monitorização

Page 160: Infecção Hospitalar

Interesse do estudo

� CCIH é necessária� Temos que mudar método

� Menos teoria� Menos ofícios “cumpra-se”� Mais trabalho em equipe� Mais monitorização da aplicação