índices faunísticos e grau de infestação por scolytidae em madeira de pinnus spp
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ELÍ NUNES MARQUES
índices Faunísticos e Grau de Infestação por Scolytidae em Madeira de Pinus spp.
Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Ciên-cias Florestais no curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal do Setor de Ciên-cias Agrárias da Universidade Federal dr Paraná.
CURITIBA 1989
Eli Nunes Marques
ÍNDICES FAUNÍSTICOS E GRAU DE INFESTAÇÃO POR SCOLYTIDAE EM MADEIRA DE Pmus spp.
Tese apresentada como requisito parcial para obtenpão do titulo de Doutor em Ciências Florestais no curso de P6s-Graduapao em En-genharia Florestal do Setor de Ciências Agrárias da Universida-de Federai do Paraná.
CURITI BA 1969
MINISTÉRIO DA EDUCAÇffO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA
SETOR DE CIÊNCIAS AGRARIAS COORDENAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL
P A R E C E R
Os membros da Banca Examinadora designada pelo Colegiado do Curso de Pos-Graduaçâo em Engenharia Florestal para realizar a arguição da Tese de Doutorado apresentada pelo candidato ELI NUNES MARQUES , sob o t ftulo "ÍNDICES FAUNISTICOS E GRAU DE INFESTAÇÃO POR SCOLYTIDAE EM MADEIRA DE Pi nus spp para obtenção do grau de Doutor em Ciências Florestais-Curso de Pos-Graduaçâo em Engenharia Florestal do Setor de Ciências Agrarias da Universidade Federal do Paraná. área de concentração: SILVICULTURA , apds haver analisado o referido trabalho e arguido o candidato, . sao de parecer pela 'APROVAÇÃO' da Tese completando assim os requisitos necessários para receber o grau e o Diploma de DOUTOR EM CIÊNCIAS FLORESTAIS.
Çur i t 9 0
iba, 30 outubro de 1989
Prof.Dr$ Joacl-H m Schoenherr Primeiro Examinador
/ t f U F
1 ® m \\ iji* -f • V «5.
Prof.Dr. Sinval Silveira Neto Segundo Examinador
•Prof^Dr . Jose Cola Zanuncio Terceiro Examinador.
Prof.Dr. Ervandi1 Correa Costa «Quarto Examinador
Prof.Dr. Jose Heof i qucf Pedrosa-Macedo Presidente d*/Banc4 Examinadora
Aos meus pais,
DEDICO
A minlia esposa, Elena
e aos meus filhos,
Lucas e Gabriel,
OFEREÇO
•0 toB>r do SEHBOR è o principio da ciência' (Pmfrbios de Saloaáo 1:7.)
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. José Henrique Pedrosa-Macedo, pela valiosa
orientapao e pelo apoio que viabilizou a execupao deste
trabalho.
Ao Prof. Dr. Joachim, SchOnherr pela valiosa orientapao
e treinamento para identificapao das novas espécies de
Scolyt idae.
Ao comitê orientador, nas pessoas dos professores: Dr.
Honorio Roberto Santos, Dr. Jorge Roberto Malinovski e Dr.
Ronaldo Viana Soares, pela co-orientapao.
O autor deseja expressar ainda os mais elevados
agradecimentos pela compreensão e inestimado apoio recebido
das seguintes entidades e pessoas:
- Prof. Dr. Ervandil Correa Costa e Prof. Dr. Dionislo
Link
Departamento de Defesa Fitossanitària da UFSM
- Aos engenheiros: Raul Mario Speltz, Rui Fernando
Romero Monteiro e ao técnico Luiz Cordeiro
Klabin do Paraná Agrof1orestal S.A.
- CAPES - Coordenapão de Aperfeipoamento de Pessoal de
Nível Superior.
- DAAD - Servipo Alemão de Intercâmbio Acadêmico
- Ao colega Ulisses Silva da Cunha, pela valorosa ajuda
e cooperapão
- A laboratorista Hildegard Zimmermann
Albert Ludwig Universität - Freiburg/Alemanha
- A 1aboratorista Marli Felipe
Laboratório deProtepão Florestal da UFPR
- Ao acadêmico Marco Antonio Diodato
- Maria de Lourdes da Silva Wos
Secretária do Curso de Pôs-Graduapão em Engenharia
Florestal da UFPR
- As funcionárias da Biblioteca do Setor de Ciências
Agrárias da UFPR.
- Agradecimento especial â senhora Helga Wahre (DAAD),
pela presteza de apões na minha estada na Universi-
dade de Freiburg
- Finalmente, a todos que direta ou indiretamente
colaboraram para que o presente trabalho se
realizasse.
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS X I
LISTA DE FIGURAS xi i
RESUMO X i i i
1 INTRODUÇÃO 01
2 OBJETIVOS 03
3 REVISÃO DE LITERATURA 05
3.1 POSIÇÃO SISTEMÁTICA 05
3.2 BIOECOLOGIA E ASPECTOS ECONÔMICOS 06
3.3 MÉTODOS DE COLETAS E SEUS ATRAENTES 12
4 MATERIAL E MÉTODOS 16
4.1 ÁREA DE PESQUISA 18
4.1.1 Caracterização da área de pesquisa 16
4.1.2 Local i zapão e c arac ter i z ap ão dos ta 1 íiões
em estudo 20
4.2 ESTUDO DA FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE SCOLYTIDAE
NOS TALHÕES 2 3
4.2.1 Obtenp ão do material entomolégico 23
4.2.2 Método de co 1 eta 23
4.2.3 Ident if icapão das espéc ies c o 1etadas 26
4.3 AVALIAÇÃO DA POPULAÇÃO 26
4.3.1 An à1i s e gua1itat iva e quant i tat iva 26
v i
4.3.2 Caracterização das comun idades 27
4.3.3 De 1imi tapão das comun idades 31
4.4 ESTUDO DE GRAU DE INFESTAÇÃO EM MADEIRA CORTADA .. 33
4.4.1 Metodologia adotada 33
4.4.2 Coleta das amostras 3 4
4.4.3 Ava 1 i ap ão da infestação 35
5 RESULTADOS 37
5.1 ANÁLISE QUALITATIVA 37
5.2 ANÁLISE QUANTITATIVA 43
5.2.1 Pi nus taeda 43
5.2.2 Pi nus e l 1 i o t t i i 47
5.3 DELIMITAÇÃO DAS COMUNIDADES 48
5.3.1 Índice de S imi 1 ar idade 48
5.3.2 Percentagem de S imi1 ar idade 49
5.4 EFICIÊNCIA DOS MODELOS DE ARMADILHAS 50
5.5 FLUTUAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES 53
5.6 GRAU DE INFESTAÇÃO 58
6 DISCUSSÃO 65
6.1 ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA 65
6.2 CARACTERIZAÇÃO DAS COMUNIDADES 68
6.3 DELIMITAÇÃO DAS COMUNIDADES 7 2
6.4 EFICIÊNCIA DOS MODELOS DE ARMADILHAS 7 3
6.5 FLUTUAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES 7 4
6.6 RITMO DE INFESTAÇÃO 7 6
6.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 78
7 CONCLUSÕES 81
v v i i
6 APÊNDICE 6 3
9 SUMMARY 9 7
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 96
v i i i
LISTA DE TABELAS
TABELA
1 Distribuição dos Scolytidae identificados e seus
respectivos totais em seis comunidades florestais
c o n s t i t u í d a s por P. taeda (Pt) e P. e l 1 i o t t i i (Pe).
Telêmaco Borba, PR, 1985/86 41
2 Distribuição de freqüência e Índice de constância,
abundância e dominância das espécies da família
Scolytidae, coletadas em seis comunidades florestais
c o n s t i t u í d a s por P. taeda (Pt) e P. e l 1 i o t t i i (Pe).
Telêmaco Borba, PR, 1985/86 44
3 Percentagem de similaridade para as espécies da
família Scolytidae presentes em seis comunidades
de P. taeda (Pt) e P. e l 1 i o t t i i (Pe). T e l ê m a c o
Borba, PR, 1985/86 50
4 Total de Scolytidae coletados em seis comunidades
florestais constituídas por P. taeda (Pt) e
P. e l 1 i o t t i i (Pe), utilizando dois modelos de
armadilhas: Marques/Carrano (MC) e Marques/Pedrosa
(MP). Telêmaco Borba, PR, 1985/86 51
5 Demosntrativo dos percentuais das espécies coletadas
por armadilhas e das encontradas infestando madeira
estocada no interior de comunidades de P. taeda e
ix
P. e 11 iotti i . Telêmaco Borba, PR, 1985/86 55
6 Grau de infestação segundo notas atribuídas ao
dano de Scoiytidae em amostras de madeira
arjma|Zenadas no interior das comunidades de
.p] Saeúa (Pt) e P. el ] iotti i (Pe) após o primeiro
desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86 59
7 Grau de infestapão segundo notas atribuídas ao
dano de Scoiytidae em amostras de madeira
armazenadas no interior das comunidades de
P. taeda (Pt) e P. el1iottii (Pe) apôs o segundo
desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86 60
8 Grau de infestapão segundo notas atribuídas ao
dano de Scoiytidae em amostras de madeira
armazenadas no interior das comunidades de
P. taeda (Pt) e P. e l l i o t t i i (Pe) após o terceiro
desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86 61
x
LISTA DE FIGURAS
FIGURA
1 Localização da Fazenda Monte Alegre segundo as
coordenadas geográficas 19
2 Armadilha modelo Marques/Carrano 24
3 Armadilha modelo Marques/Pedrosa 25
4 Esquema do comprimento de tora e pontos de amostra-
gens para análise em laboratório e clas-
sificação do grau de infestação por Scolytidae.
Telêmaco Borba, PR, 1985/86 34
5 Agrupamento final segundo o Índice de similaridade
para as espécies da família Scolytidae, em seis
diferentes c o m u n i d a d e s de F. taeúa(Pt) e P. e 1 J i o t t i i
(Pe) com diferentes números de desbastes. Telêmaco
Borba, PR, 1985/86 49
6 Percentagem de insetos coletados por dois modelos
de armadilhas em seis comunidades florestais,
Telêmaco Borba, PR, 1985/86 53
7 Flutuação populacional da família Scolytidae e das
seis espécies mais importantes que infestaram madeira
estocada no interior da floresta, além da espécie pre-
dominante em P. taeda. Telêmaco Borba, PR - 1985/86... .56
8 Flutuação populacional da familia Scolytidae e
x i
das seis espécies mais importantes que infestaram
madeira estocada no interior da floresta, além
da espécie predominante em F. e l l i o t t i i . Telêmaco
Borba, PR, 1985/86
Índice de infestação por\ Scoiytidae em madeira
estocada no ecossistema florestal (floresta de P.
taeda com três diferentes número de desbastes)
durante seis meses números de desbastes. Telêmaco
Borba, PR, 1985/86
Índice de infestapão por Scoiytidae em madeira
estocada no ecossistema florestal (floresta de
P. e l l i o t t i i com três diferentes números
de desbastes) durante seis meses. Telêmaco Borba,
PR, 1985/86
X i i
RESUMO
Este trabalho ojetivou caracterizar.-e delimitar, seis comunidades florestais em relação as espécies da Família Scolytidae (Ordem Coleoptera). Efetuou-se coletas mensais no período de junho de 1965 a outubro de 1986 em Pinus taeda e P. e l l i o t t i i . O experimento foi conduzido na fazenda Monte Alegre de propriedade da Klabin do Paraná Agrof1orestal S.A., município de Telêmaco Borba-PR. Foram instaladas e avaliado o desempenho de dois modelos de armadilhas de impacto, o denominado "Marques/Carrano" e o modelo "Marques/Pedrosa", à 1,30 m de altura do solo. O etanol comercial foi empregado como isca atrativa. Em cada local foram instaladas três armadilhas de cada modelo. Para a caracterização das comunidades foram analisados os indices de freqüência, constância, abundância, dominância e de diversidade. Pára a delimitação das comunidades foram determinados os indices de similaridade e a percentagem de similaridade. Realizou-se também exploração simuladas durante 12 meses e manteve-se a madeira estocada no interior da floresta num gerlodo máximo de seis meses, para observar o grau de infestapao por Scolytidae em função do mês em que foi realizado o corte e o tempo de estocagem. Coletou-se 54.023 especimes com predominância absoluta dos besouros ambrósias. Foram identificadas 61 espécies pertencentes a 22 gêneros. Vinte e três destas espécies sao do gênero Xyleborus. A espécie Hypothenemus eruditus representou 39,32% de todas as coletas. As espécies mais freqüentes, abundantes, constantes e dominantes nas seis c o m u n i d a d e s foram: H. eruditus, H. obscurus, Xyl eborus gracilis e X. hagedorni. Foram observadas 10 espécies de Scolytidade infestando a madeira estocada no interior da floresta, sendo que a espécie X. ferrugineus foi responsável por 77, 40* do dano. Nas comunidades de mais idade as madeiras foram mais infestadas, e o ataque foi observado apartir de 30 dias de estocagem em todos os meses do ano.
x i i i
1 . INTRODUÇÃO
O Paraná, um estado com elevado desenvolvimento no
setor madeireiro, tem, a nível nacional, participação importan-
te na implantação de florestas homogêneas.
A Lei número 5.106, de 02/09/66, proporcionou um grande
estimulo fiscal ao plantio de florestas. O Decreto-Lei número
1.134, de 18/11/70, que criou o FISET (Fundo de Investimento
Setorial), com a finalidade de fornecer incentivos fiscais
aos ref1 orestamentos, também contribuiu para a intensificação
desta atividade econômica, bem como programas do governo fede-
ral, especialmente o Programa Nacional de Papel e Celulose, o
Programa de Exportação e o Plano Nacional da Siderurgia.
Pela crescente demanda de matéria-prima das indústrias
de papel e celulose (chapas de aglomerados, laminados, compen-
sados e madeiras serradas, entre outras), foi necessário optar
por florestas puras equianas, com prioridade para espécies de
rápido crescimento e fácil manejo, como ocorre com as do gênero
Pinus e, no Sul do Brasil principalmente com as espécies P.
taeda e P. e l 1 i o t t i i .
Como resultado desta prática, o Brasil possuía, em
1985 cerca de 5,5 milhões de hectares de florestas plantadas,
chegando em 1988 a uma área de 7,0 milhões, das quais aproxi-
madamente 50v. com coníferas e o restante com folhosas (IBDF,
2
1985). Os Estados do centro sul lideram em áreas refloresta-
das. Para suprir a necessidade do setor madeireiro, estima-se
que até o final do século a área plantada deverá atingir 16
milhões de hectáres.
A implantapão destas essências em macipos puros
acarreta problemas relacionados com a sua própria protepão. As
ocorrências de incêndios florestais, pragas e doenpas são
preocupapões constantes desde a semeadura até a utilizapão
final da madeira. Em algumas regiões, os insetos-praga são um
dos fatores de-elevapão dos custos de produpão. Em Minas Gerais
os desfolhadores desfolham anualmente milhares de hectares de
florestas. Os esco 1itldeos, por exemplo, são insetos sempre
presentes nestes povoamentos, podendo danificar arvores
debilitadas ou recêm-cortadas, provocando perdas consideráveis
(MARQUES, 1984; CARRANO MOREIRA, 1985 e COSTA et alii, 1987 ).
È irrefutável que medidas preventivas sempre são mais
econômicas e mais efetivas no controle de populapões de inse-
tos-praga. Para isto, entretanto, são indispensave is os conhe-
cimentos prévios de suas populapões bem como os fatores que
influem em suas flutuapões.
Durante este trabalho, efetuou-se a análise faunlstica
da família Scolytidae, ordem Coleoptera, em seis talhões de
Pinus spp. Foi executada ainda explorapão a nível piloto para
estudar o grau de infestapão por- estes insetos em madeira
estocada no interior da floresta. A região de Monte Alegre,
situada no segundo planalto do Paraná., foi escolhida para
a realizapao do estudo, por possuir extensos ref1 orestamentos
puros de Pinus spp. e Eucalyptus spp.
2. OBJETIVOS
O objetivo principal deste trabalho foi estudar a IV
populaçao da família Scolytidae em povoamentos puros equianos
de Pinus taeda L i n e u s e Pinus e 1 1 i o t t i i Engelman, s i t u a d o s na
região centro-paranaense, através das seguintes etapas:
a) analisar quantitativa e qualitativamente as principais
espécies da família Scolytidae presentes nas áreas de
estudo;
b) estudar os índices faunisticos através da freqüência,
constância, abundância, dominância, índice de diversidade,
índice de similaridade e percentagem de similaridade das
espéc ies;
c) testar a eficiência das armadilhas modelo "Marques/Carrano"
e "Marques/Pedrosa";
d) determinar a flutuação populacional das diversas espécies
infestantes;
e) estabelecer correlações entre as espécies capturadas por
armadilhas e as infestantes dos troncos armazenados no
interior da floresta;
f) estimar o grau de infestação em madeira bruta recém-
4
cortada, em funpão do mês de corte e do tempo de armazena-
mento;
g) fornecer subsídios aos sistemas de exploração, para reduzir
infestações por Scolytidae.
3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1. POSIPÃO SISTEMÁTICA
A c1asslficapão taxonômica da ordem Coleoptera 6
divergente de autor para autor. BORROR & DeLONG (1969)
subdividiram a ordem em três subordens, das quais a maior e
mais evoluída é a subordem Polyphaga. Jâ foram descritas
mais de 277.000 espécies, sendo um vasto número delas nocivas
às plantas cultivadas e seus produtos. Das 18 superfaml1 ias,
a mais evoluída é a Curcu1ionidae (WOOD, 1982a). Dentro desta
superfaml1 ia, a família Scolytidae tem se destacado no setor
florestal por seus danos às essências florestais e seus
subprodutos.
A subdivisão da familia Scolytidae em subfamllias
apresenta várias divergências, dependendo de cada autor.
BORROR & DeLONG (1969) e COSTA LIMA (1939) consideraram a
divisão em Scolytinae, Hylesininae e Ipinae. Jâ SCHEDL
(1966 ), considerou cinco subfamllias: Scolytinae, Hylesininae,
Ipinae, Hyloctoninae e Sco1ytop1atypinae, estimando cerca de
5.680 espécies distribuídas nas cinco subfamllias. Entretanto,
WOOD (1982a) reconheceu apenas Hylesininae e Scolytinae e
estimou a existência de aproximadamente 6.000 espécies em todo
o mundo. GRÜNE (1979) citou que os escolitldeos possuem uma
variação de tamanho de um a nove milímetros de comprimento;
possuem pronoto liso, granulado ou com tubérculos; élitros de
cor marrom a preto, com fileiras de pontuações e cerdas
filiformes ou escamiformes. As antenas são do tipo capitadas,
com segmentos distintos ou fundidos; tíbias distintamente
marginadas e tarsos cilíndricos, sendo que em algumas espécies
0 terceiro segmento é bilobado. O autor considerou a família
subdividida em três subfamllias: Scolytinae, Hylesininae e
1 pinae.
3.2. BIOECOLOGIA E ASPECTOS ECONÔMICOS
A família Scolytidae é dividida em dois grupos, con-
forme seus hábitos bioeco 1 ôgicos: besouros-ambrosia e besou-
ros-da-casca (FURNISS & CAROLIN, 1977 ). Os besouros-ambrosia
são aqueles que perfuram galerias profundas, atingindo o floe-
ma e muitas vezes o xilema das árvores. Alimentam-se de
fungos cultivados no interior das galerias, com os quais vivem
em simbiose, motivo pelo qual são denominados de "besouros-
ambrosia". Todas as espécies de besouros-ambrosia da família
Scolytidae pertencem, de acordo com BEAVER (1976), â tribo
Xyleborini.
Muitos autores consideram secundários este grupo de
insetos, pois ele seleciona para seus ataques hospedeiros
enfraquecidos ou decadentes, árvores recém-abatidas, madei-
ra verde e outras formas de madeira úmida, bem como restos de
expl orapão (BEAVER, 1976; BROWNE, 1962; DYER, 1963, SAUNDERS
7
& KNOKE, 1967). Algumas poucas espécies atacam árvores sadias
ou fisio 1 6gicamente deficientes, podendo transmitir-1hes
fungos patogênicos. No Brasil, foram encontradas algumas espé-
cies atacando árvores sadias (BEAVER, 1976).
Em estudos realizados durante dois anos por GAGNE &
KEARBY (1978) sobre as relapões biológicas da broca de madeira
de Juglans spp. (nogueira), r e l a t o u - s e que Xyleborus celsus
é uma espécie bivoltina e passa o inverno como adulto, sendo
que o tempo necessário para completar as fases de ovo a
adulto é de 35 dias.
FURNISS & CAROLIN (1977) definiram besouro-da-casca
como sendo aqueles que perfuram galerias e vivem entre a
casca e o lenho das árvores, alimentam-se de madeira e atacam
principalmente o tronco de árvores vivas; são considerados
insetos primários. PEDROSA-MACEDO (1984) citou os genêros
Hyl urgus, Pteleobius e Pagíocerus e n c o n t r a d o s em Araucaria
angus t i f o 1 i a, tendo coletado, em Euca 1 yptus dunnii, Sco 1 ytops i s
brasiliensis Eggers, 1931, cujo hospedeiro natural é Prunus
b r a s i l i e n s i s (-P. s e l l o w i ) (Koehne ) . A o c o r ê n c i a de Scolytus
rugulosus Ratzeberg, 1837 em ameixeira e macieira, na
localidade de Videira, SC, foi relatada por BLEICHER & BLEICHER
( 1977 ) .
COSTA et a l i i (1987) e CARRANO MOREIRA (1985)
capturaram em povoamentos de Pinus spp. e Eucalyptus spp.,
através de armadilhas de impacto, as espécies Pagiocerus
puntactus Eggers, 1928, Pte1eobius contactus Chapuis, 1873 e
P. birsutus (Schedl, 1963 ).
8
BEAVER (1976) e SAMINIEGO & GARA (1970) consideraram
a tribo Xyleborini, de toda a família Scolytidae nos trópicos
americanos, como o grupo mais importante economicamente,
tanto pelas incalculáveis quantidades de madeira que se perdem
anualmente, como pelo ataque de muitas espécies a culturas
agrícolas, entre elas cacau, café, seringueira, mangueira,
abacateiro e erva-mate.
Estudos sobre a intensidade de ataque contra madeira
durante o processo de exploração, na região tropical, até o
momento são inexistentes. Muito embora haja uma clara necessi-
dade destes estudos e suas relações com os fatores climáticos.
BEAVER (1976) afirmou que o ataque pode iniciar poucas horas
apôs a derrubada da árvore, especialmente se já existir con-
centração de escolitldeos na área. BROWNE (1961) constatou
que, para abrir as galerias, hé necessidade da umidade da
madeira ser superior a 40*; porém, uma vez abertas, os besouros
podem sobreviver em condições de umidade inferiores a este
teor. O ataque destes insetos a árvores abatidas reduz o valor
comercial destas, principalmente para serraria e laminado
podendo comprometer, ainda, a qualidade da matéria prima para
fabricação de papei.
NORRIS et alii (1968) observaram a interação entre
Xyleborus ferrugineus (Fabricius, 1 8 0 1 ) e X. posticus
Eichhoff, 186.8 em árvores de cacau acometidas pela murcha de
Ceratocystis, em Turrialba, Costa Rica. Os autores observaram
ainda que os insetos não se estabeleceram com sucesso em
árvores sadias. A maior intensidade de ataque foi verificada
nos troncos até 12,5 cm acima do solo.
9
O Xyleborus ferrugineus (Fabricius, 1601) pode
atacar plantas, sadias de cacau e transmitir o fungo patogênico
Ceratocystis fimbriata El lis & Halsted, muito comum na América
Central, do Sul e Região do Caribe (BEAVER, 1976 e SAUNDERS
& KNOKE, 1967). Outras culturas de importância agrícola são
também atacadas, incluindo mangueira, cafeeiro e seringueira,
quando enfraquecidas por outras causas.
Foi relatada por BLEICHER & BLEICHER (1977) a
ocorrência de Xyleborus saxeseni Ratzeberg, 1637 associado a
um fungo, ainda não identificado, causando mortalidade em
pomares de ameixa em Videira-SC. Estes autores descreveram
também a ocorrência de Cortbylus abbreviatus Eichhoff, 1666 em
macieira, no município de Urubici-SC.
A broca do café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867),
segundo GALLO et a l i l (1978), é de importância econômica
reconhecida, causando a destruição parcial ou total das
sementes do café.
SILVA et a l i i (1968) relacionaram a ocorrência de
diversos gêneros da subfamllia Ipinae que são prejudiciais,
principalmente, a abacateiro, ameixeira, castanheira, coqueiro,
macieira e pessegueiro. Destacam-se por sua importância
econômica: Corthylus sp. em Eucalyptus spp.; Hypothenemus sp.
em cajueiro; H. hampei em café; H. obscurus (Fabricius, 1801)
(zSthephanoderes obscurus) em abacateiro, coqueiro-anão e
mangueira; Dryocoetoides a l t e r (Eggers, 1 9 3 1 ) em Eucalyptus
sp, Xyleborus obliquus (Eggers, 1 9 2 8 ) ( z X . b r a s i 1 i e n s i s ) em
cafeeiro; X. bagedorni Iglesias, 1914 em Acacia sp.
10
MARQUES (1984) estudou a distribuição de Scolytidae
em três áreas com diferentes idades de Pinus taeda e
constatou a presença de 26 espécies pertencentes a seis
genêros. Vários trabalhos de levantamento sistemático têm
sido realizados nas diversas regiões do Brasil, e em todos os
ecossistemas em que foram realizadas as coletas observou-se uma
diversidade muito grande de espécies da família Scolytidae.
Os ecossistemas pesquisados foram: mata nativa, área de
cerrado, ref1 orestamentos com Araucaria angustifolia (Bert.),
Pinus taeda, P. e l 1 i o t t i i e Eucal yptus dunnii (MARQUES, 1984;
CARRANO MOREIRA, 1985; COSTA et alii 1987 e MARTINS et. alii,
1988).
MACEDO (1975) relatou o ataque de Xyleborus
ferrugineus a eucaliptais do Estado de são Paulo, afetando um
número considerável de plantas, e, examinando toras de
Eucalyptus sp. recèm-cortadas, descascadas e empilhadas,
constatou estarem muito atacadas por esco1itideos. Da mesma
forma, coletando toras de Pinus sp. da região de Agudos-SP,
que haviam permanecido seis meses empilhadas na floresta,
constatou intenso ataque de um escolitldeo do gênero
Xyleborus.
BEAVER (1976) relatou observações realizadas no
nordeste do Estado de Mato Grosso, onde constatou 30 espécies
de Xyleborini (Scolytidae) dos gêneros Dryocoetoides,
Sampson ius, Xyleborinus e Xyleborus. S e t e e s p é c i e s são
relatadas para o Brasil pela primeira vez, sendo que as
espécies Xyleborus a f f i n i s Eichhoff, 1867; X. ferrugineus
Fabricius, 1801; X. retusus Eichhoff, 1868 e Premnobius
cavipennis Eichhoff, 1878 são de conhecida importância
econômica, como vetores de fungos patogênicos de mangueira e
cacaueiro. Foram encontradas algumas espécies atacando árvores
sadias. Os danos são expressos através de suas galerias, que
podem ser encontradas em madeiras recém-cortadas, antes de
secarem.
Em coletas manuais efetuadas em alguns municípios do
Estado de são Paulo, BERTI FILHO (1979) observou as seguintes
espécies com seus respectivos hospedeiros: Scolytus
submarginatus Schedl, 1937 em Dalbergia nigra (Vell.) Fr.
Ali., Hypothenemus obscurus em Eucalyptus sp. e Xyleborus
spinulosus Blandford, 1898 em Pinus patula Schl. & Cham.
SCH8NHERR . & PEDROSA-MACEDO (1981), estudando a
ocorrência qualitativa de Scolytidae e Platypodidae no período
de 1972 a 1980, nos Estados de são Paulo, Paraná e Santa
Catarina, coletaram, em povoamentos de Pinus spp. e Araucaria
angus t i í o 1 i a, as s e g u i n t e s espécies: Hypothenemus eruditus
Westwood, 1836; H. obscurus; Corthylus robustus Schedl, 1936;
Xyleborus ade1ographus Eichhoff, 1867; X. a f f i n i s ; X.
ferrugineus; X. retusus Eichhoff, 1868; X. obliquus (-X.
bras i 1 iens is)\ X. g r a c i l i s ; X. hagedorni e Theoborus
vi 11 o sus .
MARQUES (1984) concluiu, em seu trabalho de
levantamento de Scolytidade em Pinus taeda, segundo a análise
faunística, que as espécies dominantes foram: Xyleborus
obliquus (-X. b r a s i 1 i e n s i s ) , X. ferrugineus e X. hagedorni.
Em coletas periódicas realizadas numa área de produpão
12
de sementes de Eucalyptus urophyla S.T. Biake e E. saligna
S.H., CARVALHO (1984) obteve diversas famílias de coleôpteros.
Dentro da família Scolytidae foram coletados exemplares dos
g ê n e r o s Monarthrum, Fremnobius e Xyleborus.t as e s p é c i e s
Xyleborus a f f i n i s , X. ferrugineus e X. spjendidus. O autor
concluiu ainda que a maioria das espécies coletadas pertencia
á família Scolytidae, sendo que em Eucalyptus urophylla e E.
saligna, respectivamente, 68'/. e 7 1'/.. dos insetos capturados
eram seus representantes.
ROSSETTO et a l i i (1980) observaram, em plantios de
mangueiras, na região de Ribeirão Preto - SP, as seguintes
espécies da família Scolytidae: Hypocrypha1us mangiferae
Stebb.; Microcorthylus minimus Schedl; Xyleborus mascarensis
Eichh.; X. ferrugineus Fab.; X. bagedorni Iglesia; X.
cavipennis Eichh.; X. ambitiosus Schauf.; X. gracilis Eichh.;
X. spinulosus Blandf.; X. b r a s i l i e n s i s Eggers; Stepbanoderes
heterolepis Costa Lima e Ampbicranus rasilis Schedl.
3.3. MÉTODOS DE COLETAS E SEUS ATRAENTES
As armadilhas são muito usadas, em seus diversos
modelos, para a coleta dos Scolytidae. Para tornâ-las mais
eficientes, utilizaram-se diversas substâncias atrativas. Os
Xyleborini selecionam seus hospedeiros durante o voo através
de odores emanados por Arvores mortas, recém-cortadas e ainda
com altos teores de umidade (CADE et a l i i , 1970; GAGNE &
KEARBY, 1978; MOECK, 1970, 1971, 1978 e 1981; SAMANIEGO &
GARA, 1970). Segundo CHAPMAN (1963) e THATCHER et alii
(1979), a atração primária via estimulo olfativo é o principal
mecanismo de seleção de hospedeiros. O termo "primário"
designa a atração exercida pelo hospedeiro antes deste ser
atacado pelos besouros. CARLE (1974) e WOOD (1982b) afirmaram
que os besouros pioneiros são guiados por oleosinas voláteis,
hidrocarbonetos, terpenos ou álcoois emanados pelos tecidos dos
hospede iros .
Para muitos autores, a atração primária ê resultante da
produção de um atraente primário volátil, como da fermentação
anaeróbica de carboidratos da madeira durante sua
deterioração. Quando o odor não é detectado, a dispersão é
aleatória. Encontrado o hospedeiro, o inseto pioneiro libera
atraentes sexuais (feromonas), atraindo machos e fêmeas de sua
própria espécie (GRAHAM, 1968; SAMANIEGO & GARA, 1970; MOECK,
1970 e 1971; e CADE et a l i i , 1974). Segundo CHAPMAN ( 1963 ),
esta atração secundária supera a atração primária após a
invasão, mas desaparece á medida que a tora é invadida.
Estudos realizados por GRAHAM (1968) permitiram demonstrar em
laboratório o desenvolvimento de atraentes voláteis de fioema
por período de 4 a 40 horas, mediante fermentação anaeróbica.
MOECK (1970), através de extratos de madeira e casca
atrativas, identificou o etanol como o componente mais concen-
trado do fioema de coníferas e folhosas. CADE et alii (1970)
e MOECK (1970) comprovaram este resultado mediante
cromatografia gasosa. Testando 15 essências florestais dife-
rentes, MOECK (1970) concluiu que sob condições apropriadas
14
muitas delas são capazes de produzir etanol.
MOECK (1970 e 1971) concluiu que o etanol è atrativo, em
condipoes de campo, a muitas espécies de escolitldeos e
outros insetos. Para SAMANIEGO & GARA (1970), o etanol ê um
poderoso atraente primário para esta família, variando sua
eficiência de acordo com a concentrapão. Utilizando uma
solupão de melapo fermentado, FROST & DIETRICH (1929)
capturaram representantes de 40 famílias de coleôpteros, sendo
11 espécies de besouros-ambrosia e da casca. NORRIS & BAKER
(1969) concluiram que o etanol é, em dietas artificiais, um
estimulante alimentar para X. ferrugineus. Neste caso, as
fêmeas construíram galerias em maior número do que la ausência
do álcool. Para McLEAN & BORDEN (1977), o etanol seria mais uma
espécie de etimulante alimentar do que um atrativo.
Muitos são os modelos de armadilhas utilizados na
coleta de insetos. A "armadilha de janela", para insetos
voadores, consiste em um anteparo de vidro sustentado por uma
moldura de madeira, tendo em sua parte inferior uma calha
contendo óleo combustível ou água. Este modelo de armadilha
foi sugerido por CHAPMAN & KINGHORN (1955), sendo muito
eficiente para a captura de escolitldeos. Sua eficiência foi
comprovada por CHAPMAN & KINGHORN (1958), DYER (1962), CHAPMAN
( 1963 e 1966 ) e DYER 8, CHAPMAN (1965).
Os coleôpteros são insetos mais facilmente coletados
por este tipo de armadilha, por possuírem corpos compactos e
pesados, vôo lento e instável e pouca habilidade para mudar
bruscamente de direpão, de acordo com CHAPMAN & KINGHORN
(1958).
O modelo original foi modificado por NIJHOLT & CHAPMAN
(1968), que diminuíram o painel de impacto e adaptaram um
frasco coletor removível junto â calha, porém, não utilizando
substâncias atrativas.
Novas modificações foram realizadas por MOECK (1970 ),
adaptando uma bandeja contendo o etanol, sendo o inicio do uso
desse produto como atrativo. ROLING & KEARBY (1975) introduzi-
ram o uso de um funil na parte inferior do painel. A isca de
etanol 50'/. foi colocada no interior do frasco preso â extre-
midade do funil. Neste modelo de armadilha, sugerido por DYER
& CHAPMAN (1965) e constituído de um vaso metálico contendo
isca e um painel de vidro, MOECK (1978) empregou etanol 10*
como atrativo. MARQUES (1984) utilizou um modelo modificado da
armadilha tipo "ROECHLING" e comparou sua eficiência relativa
com o modelo denominado "Esco 1itldeo/Curitiba", e em ambos os
modelos foi utilizado o etanol comercial como atrativo.
A armadilha de funil múltiplo foi idealizada por
LINDGREN (1983). É constituída de oito funis em linha e com
frasco coletor disposto na parte inferior do conjunto, sendo
usada para teste com feromonas de esc o 1i11deos.
CARVALHO (1984) empregou armadilha iuminosa modelo
"Luiz de Queiroz", adaptada para o uso de etanol, para coleta
de insetos da ordem Coleoptera.
ROLING & KEARBY (1975) realizaram coletas com
armadilhas em níveis que variaram entre 0, 3 a 5,5 metros,
concluindo que a grande maioria de Xyleborus ferrugineus foi
capturada em armadilhas montadas a alturas inferiores a 1, 30m.
MARQUES (1984), CARVALHO (1984), COSTA et alii (1987) e
MARTINS et a l i i (1988), utilizaram i,30m como altura padrão de
coleta em seus trabalhos. CARRANO MOREIRA (1985), realizou
coletas com armadilhas de impacto instaladas a 0, 5 e 1, 30m,
não constatando diferença significativa entre as duas alturas.
A madeira serve como fonte de alimento ou meio de
desenvolvimento e abrigo a uma gama muito grande de insetos e
outros organismos (RESTREPO, 1978).
Diferentes espécies de besouros danificando a madeira
de P.oocarpa Schiede, estocadas com casca, foram relatadas por
SCHMUTZENHOFER (1978). Salienta ainda o autor a importância da
estocagem correta da madeira destinada â construção, para evi-
tar-se desta forma, Infestação de espécies danosas.
Em estudos realizados por BERTI FILHO (1982), para
observar os efeitos e o grau de intensidade de broca (larvas e
adultos) e de fatores de deterioração em seis espécies de
madeira, tanto nativas como exóticas, deixadas no próprio local
do corte, constatou-se a presença especialmente de escolitldeos
e cerambicldeos como agentes fundamentais propiciadores do
inicio de deterioração da madeira cortada e estocada no seu
ecossistema natural.
COSTA (1986) observou que madeira de bracatinga cortada e
mantida no ecossistema sofreu infestação por vários grupos de
coleópteros, sendo os Scolytidae os primeiros a infestar.
Para avaliação de intensidade de infestação,
SHAVLIASHVILI et a l i i (1976) desenvolveram uma fórmula onde
consideraram três classes de ataques do besouro Denóroctonus
micans (Col.; Scolytidae):
17
Classe 1: 1 a 5 orifícios de entrada por planta
Classe 2: 6 a 15 orifícios de entrada por planta
Classe 3: mais de 15 orifícios de entrada por planta.
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1. ÁREA DE PESQUISA
4.1.1.Caracterização da área de pesquisa
O estudo foi realizado na Fazenda Monte Alegre, de
propriedade da Klabin do Paraná Agrof1oresta1 S/A., no Muni-
cípio de Telêmaco Borba-PR, situado na região centro-paranaen-
se, segundo planalto, entre os meridianos 50° 21' e 50° 43' de
longitude oeste e entre os paralelos 24° 03' e 24° 26' de
latitude sul (FIGURA 1).
A topografia da região apresenta-se ondulada e o mais
importante acidente geográfico é o rio Tibagi, principal
afluente do rio Paranapanema, que por sua vez é um dos forma-
dores do rio Paraná. A altitude média da região está em torno
de 850 metros acima do nível do mar.
Os fatores climáticos médios anuais da região são:
precipitação: 1.450 mm; temperatura média: 19°C e umidade
relativa do ar: 76, 5*.
De acordo com a c1assificação de Koeppen, referida
por MAACK (1968), o clima da região pertence ao tipo "Cfb", ou
seja, temperado úmido com chuvas durante todo o ano e verão
fresco. Segundo a c1assificação de zona de vida de HOLDRIDGE
19
FIGURA 1. Localização da Fazenda Monte Alegre segundo as coorde-nadas geográficas.
(1982), a região onde realizou-se a presente pesquisa está
situada na formapão ecológica "Bosque úmido temperado".
Quanto á vegetapão natural, existem formapões básicas
na região: matas primárias de Araucaria angustifolia, matas
secundárias resultantes da explorapão dos pinheiros e campo
com matas ciliares (MAACK, 1968).
Os ref1 orestamentos da região, realizados especialmen-
te mas áreas de campo e em substituipão às matas secundárias
degradadas, estão sendo feitos principalmente com as seguintes
espécies: P. taeda, P. e 11 i o t t i i, A. a n g u s t i f o l ia e Eucalyptus
spp.
A atividade florestal se baseia no plantio, explo-
rapão e industrializapão de madeira para papel e celulose, e
para madeira serrada, que constitui a base da economia da
região. O servipo de protepão florestal, especialmente quanto
á doenpas e pragas, não tem sido prioridade nas empresas que se
dedicam á atividade florestal, apesar dos sérios perigos que
estas representam.
4.1.2. Localizapão e caracteri zapão dos ta 1hões em estudo
A escolha dos talhões para estudo, foi feita em funpão
da espécie, dos desbastes efetuados nos mesmos e da distância
á sede da fazenda (Lagoa).
0 estudo foi realizado em povoamento puros de P. taeda
e P. el1iotti i, sendo instaiado em três diferentes talhões de
cada essência, com estágios de desenvolvimento progressivos
21
entre s i.
a ) Pinus taeda
Talhão número 174-A, guarda florestal Boa Esperança,
plantio realizado em 1978, área de 9,4 hectares,
denominado neste trabalho Ptl. O primeiro desbaste foi
realizado em abril de 1985, aos sete anos de idade.
b ) Pinus taeda
Talhão número 150, guarda florestal Agronomia, plantio
realizado em 1974, área de 35,3 hecatares, denominado neste
trabalho de Pt2. O primeiro desbaste foi realizado em
outubro de 1981, aos sete anos de idade e o segundo desbaste
foi realizado em marpo de 1985, aos onze anos de idade.
c) Pinus taeda
Talhão número 64, guarda florestal Fazenda Velha, plantio
realizado em 1969, área de 11 hectares, denominado neste
trabalho de Pt3. O primeiro desbaste foi realizado em julho
de 1977, aos oito anos de idade, o segundo desbaste foi
realizado em agosto de 1981, aos doze anos de idade e o
terceiro desbaste foi realizado em maio de 1985, aos
dezesseis anos de idade.
2 2
d) Pi nus e l l i o t t i i
Talhão número 215 e 216, guarda florestal Boa Esperança,
plantio realizado em 1978, área de 4,1 hectares,
denominados neste trabalho de Pel. O primeiro desbaste foi
realizado em abril de 1985, aos sete anos de idade.
e) Pinus e l l i o t i i
Talhão número 61-A, guarda florestal Boa Esperança,
plantio realizado em 1974, área de 25 hectares, denominado
neste trabalho de Pe2. O primeiro desbaste foi realizado
em julho de 1981, aos sete anos de idade e o segundo
desbaste foi realizado em maio de 1895, aos onze anos de
idade.
f ) Pinus e l l i o t t i i
Talhão número 101, guarda florestal Fazenda Velha, plantio
realizado em 1969, área de 18,5 hectares, denominado neste
trabalho de Pe3. O primeiro desbaste foi realizado em
outubro de 1977, aos oito anos de idade, o segundo em maio
de 1981, aos onze anos de idade e o terceiro em abril de
1985, aos quatorze anos de idade.
Os talhões acima descritos serão referidos como
comunidades florestais e, quando citados em separados poderá
ser utilizado o código acima estabelecido.
23
4.2. ESTUDO DA FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE SCOLYTIDAE NOS TALHÕES
4.2.1. Obtenç ão do mater i a 1 entorno lógico
Foram instaladas dois modelos de armadilhas contendo
isca atrativa: "Marques/Carrano" (FIGURA 2), e armadilha mode-
lo "Marques/Pedrosa" (FIGURA 3).
Em cada talhão em estudo, foram instaladas seis arma-
dilhas, dispostas em duas linhas de três armadilhas. Tanto a
distância entre as linhas, como a distância entre armadilhas
foram de trinta metros. A distância mínima observada entre o
conjunto e a bordadura do talhão foi de dez metros, e cada
armadilha instaladas a 1,30 metro de altura. Cada armadilha
foi iscada com 5ml de etanol comercial, renovado a cada coleta
reali zada.
4.2.2. Método de co1eta
Foram realizadas coletas mensais, num período de
dezesete meses (junho de 1985 a novembro de 1986). Em cada
coleta foi retirado todo material entomológico coletado e
qual foi colocado em frasco apropriados para o transporte até
o laboratório para as devidas triagens e identificações.
Os dezesete meses de coleta teve como finalidade
monitorar o período compreendido para o estudo de infestação
por Scolytidae em madeira estocada no povoamento.
LEGENDA
1 COBERTURA CÓNICA
2 PAINEL DE IMPACTO
3 TUBO PLÁSTICO
4 FUNIL
5 FRASCO COLETOR
FIG. 2 ARMADILHA MODELO MARQUES/CARRANO
LEGENDA
1 COBERTURA CÓNICA
2 PAINEL DE IMPACTO
3 TUBO PLÁSTICO
4 FUNIL
5 FRASCO COLETOR
FIGL3 ARMADILHA MODELO MARQUES/PEDROSA
2 6
4.2.3. Identificapão das espécies co1etadas
O processo de identificapão do material entomológico M
proveniente das coletas foi realizado através de comparapao
direta, com base nos exemplares da colepão "Pedrosa-
Macedo/Sch&nherr", existente no Laboratório de Protepao
Florestal do Departamento de Silvicultura e Manejo da UFPR,
que tem por base a colepão "SCHEDL/Museu de História Natural
de Viena-Àustria". Os exemplares não identificados por
comparapao com a colepão da UFPR foram levados pelo autor
ao Instituto de Zoologia Florestal da Universidade de
Freiburg-Alemanha e posteriormente ao Museu de História Na-
tural de Viena, para as respectivas identificapões. Além destes
dois centros, foi enviado material ao Prof. Dr. S.L. WOOD,
Universidade de Provo Utah-USA. Neste trabalho, foi adotada a
c1assificapão proposta por WOOD (1982a).
4.3. AVALIAÇÃO DA POPULAÇÃO
4.3.1. Anà1ise qualitativa e quantitativa
Os insetos oriundos das coletas foram separados ini-
cialmente a nível de ordem e posteriormente a nível de famí-
lia. Os exemplares da família Scolytidae foram identificados
a nivel de gênero e espécie.
A análise quantitativa foi realizada através da conta-
gem direta dos exemplares identificados. A identificapão do
material entomológico oriundo das coletas teve como base a
27
c 1 assificapão adotada pelos autores SCHEDL e WOOD, além das
colepões do Laboratório de Protepão Florestal do Departamento
de Silvicultura e Manejo da UFPR e do Museu de História
Natural de Viena-Àustria.
4.3.2. Caracter i zapão das comunidades
A análise faunlstica dos talhões, agora denominados
comunidades, foi realizada através de Índices faunlsticos,
sendo empregados os de freqüência relativa, constância,
abundância, dominância e de diversidade. Os Índices
faunlsticos foram calculados para cada comunidade separadamen-
te e comparados entre si.
a) índice de freqüência
Foi obtido somando-se os dados das coletas realizadas
no período de levantamento, calculando-se as percentagens de
indivíduos de cada espécie em relapão ao total de indivíduos
capturados separadamente.
b) índice de constância
Foi determinado para cada espécie, durante o período
de coletas, nas seis comunidades, através da fórmula sugerida
por DAJOZ ( 1974):
P C (•/. ) = . 100
N
2 8
onde:
C = constância
P = número de coletas em que constou a espécie estudada
N = número total de coletas efetuadas.
Obtidas as percentagens, as espécies foram agrupadas
em categorias, de acordo com a c 1 ass if icapão de BODENHEIMER
(1955). Assim, consideraram-se as seguintes categorias:
Espécies constantes (X) = presentes em mais de 50* das
co1etas;
Espécies acessórias (Y) = presentes entre 25-50K das
co1etas;
Espécies acidentais (Z) = presentes em menos de 25* das
co1etas.
c) índice de abundância
Para o cálculo da abundância das populapões em cada
comunidade, empregou-se uma medida de dispersão, conf-orme
SILVEIRA NETO et a l i i (1976), através do cálculo do desvio
padrão, erro padrão da média e intervalo de confiança (TC)., no
qual utilizando-se o teste "t" a 5* e 1* de probabilidade.
Estabe1eceram-se as seguintes classes de abundância para as
espéc ies:
rara (r) = número de indivíduos menor que o limite
inferior do IC a 1* de probabilidade;
2 9
c omum (c) =
dispersa (d) = número de indivíduos situados entre os
limites inferiores do IC a 5Z e 1* de
probabi1 idade;
número de indivíduos situados dentro do
IC a 5'/ de probabilidade;
abundante (a) = número de indivíduos situados entre os
limites superiores ao IC a 5* e iz de
probabi1 idade;
número de indivíduos maior que o limite
superior ao IC a de probabi1idro.
muito abun- (m) dante
Índice de dominância
Este Índice foi medido para cada comunidade deter-
minando-se a dominância das espécies para o total das
coletas. Foram utilizadas as equapoes propostas por SAKAGAMI &
MATSUMURA (1967).
Limite superior (LS) = (-
onde:
nt - 2(K + 1 )
n 2 = 2(N - K + 1 )
nl • F o n2 + nl • Fo
) . 100
Limite inferior (LI) = ( 1 «1 • F 0
n 2 + n ^ . FQ -). 100
30
onde:
NJ = 2(N - K + 1 )
n 2 = 2(K + i )
N = número total de indivíduos capturados
K = número de indivíduos de cada espécie
F 0 = valor obtido através da tabela de distribuição de F
ao nível de 5* de probabilidade, nos graus de liber-
dade estabelecidos pelos valores de n^ e n2.
Foram consideradas dominantes as espécies que apresen-
taram LI maior que LS para K = 0.
e) índice de Diversidade
Este Índice foi empregado a fim de determinar a diver-
sificação de espécies nas comunidades. È dado através da
fórmula proposta por MARGALEF (1951).
S - 1 a :
LN
onde:
S
LN =
número de espécies de cada comunidade
logaritmo neperiano do número de indivíduos de cada
comun idade.
3 1
4.3.3. De I imi tap ao das cornun idades
A delimitapao das comunidades foi estabelecida atra-
vés de índice de Similaridade e Percentagem de Similaridade
para as coletas nas seis comunidades, o que possibilitou as
comparapões das mesmas entre si.
a) índice de Similaridade
Foi calculado de acordo com MOUNTFORD (1960), através
da fórmula:
2 . j IS 1
2ab - (a + b) . j
onde:
a = número de espécies no hâbitat A
b = número de espécies no hâbitat B
j = número de espécies encontradas em ambos os hàbitats.
Para comparapão entre várias comunidades, através do
índice de Similaridade (I), calculado para comparapão de lo-
cais, dois a dois, foi preenchido um diagrama de trelipa e, a
seguir, utilizou-se a fórmula geral para comparapão entre
Aj, Aj A,,, e Blf B2, . . . ., Bn, dada por:
1 m n IS2 = E E It ( Ai . Bj)
mn i = l j = 1
Os novos Índices (I £, I3 ... I n ) foram calculados com
32
o preenchimento de novas trelipas, até completa separapão das /v
comunidades, obtendo-se, assim, a c 1 assificapao final.
b) Percentagem de Similaridade
Foi calculada pela somatória dos menores valores da
percentagem total de indivíduos das espêceis comuns ás duas
comunidades comparadas, de acordo com SILVEIRA NETO et alii
(1976).
KS = £ min. (a, b, c, n )
onde:
a = menor percentagem da espécie A, presente em duas
c omun idades;
b = menor percentagem da espécie B, presente em duas
comunidades;
n = menor percentagem da espécie N, presente em duas
comun idades.
A interpretapão estatística das diferentes comparapSes
entre as comunidades é dada pelo intervalo de confianpa da
média a 5'/., segundo a equapão:
IC = m + t . s (m)
A c1assificapão da similaridade foi denominada de
alta, média e baixa em funpão do intervalo de confianpa da
3 3
média ao nivel de 5v. de probabilidade.
4.4. ESTUDO DO GRAU DE INFESTAÇÃO EM MADEIRA CORTADA
4.4. i. Método 1og i a adotada
O estudo do grau de infestapão dos Scolytidae foi
realizado por meio da observapão e análise da madeira estocada
no interior da-comunidade florestal.
a) Corte de árvores
O material lenhoso foi obtido através do corte
(derrubada, desga1hamento, trapamento) e empilhamento na
floresta. Esta operapão teve inicio em junho de 1985, prosse-
guindo mensalmente até maio de 1986, com a finalidade de
possibilitar a infestapão em todos os meses do ano.
b) Toras
As árvores derrubadas, apôs o desga1hamento, foram
trapadas em toras, com comprimento de 2,40 metros, sendo
deixadas uma ao lado da outra no local do corte, que foi
denominado de ponto de amostragem, visando uma estocagem
durante um período máximo de 180 dias. Estas toras foram
identificadas com etiquetas, onde constavam a data do corte,
a espécie florestal e o número da tora em relapão a base da
34
árvore. O número de toras estocadas por data de corte variou
entre dez e .quinze toras armazenadas, visando aleatorizar a
tomada de amostras.
4.4.2. Coleta das amostras
As amostragens das toras provenientes dos cortes
mensais tiveram inicio trinta dias apôs o primeiro corte
(julho de 1985).
Desta forma, obtiveram-se seis toras referentes a cada
derrubada, que variaram de 30 a 180 dias de estocagem.
De cada ponto amostrai foi retirada mensalmente, ao
acaso, uma tora, e desta retiradas três sepoes de 20 cm de
comprimento, distribuídas ao longo da tora, sendo a primeira
da extremidade mais grossa, onde encontrava-se a etiqueta de
identificapão, a segunda a i/3 do comprimento e a terceira a
2/3 do comprimento (FIGURA 4).
2, 40 m
[-0, 2m-j (-0, 2m-j [-0, 2m-j
Base 1/3 2/3
FIGURA 4. Esquema do comprimento de tora e pontos de amostragens para análise em laboratório e c1assificapao do grau de infestapão por Scolytidae. Telêmaco Borba, PR - 1985/86.
3 5
4,4.3. Ava Ii ap ao da Infestapao
As amostras de madeira foram levadas ao Laboratório de
Protepão Florestal para análise da infestapão. No laboratório,
foi executada uma avaliapão macroscópica do material lenhoso,
e em seguida procedeu-se à retirada da casca das amostras.
Após o descascamento, foi examinado o número de furos
constantes na superfície do lenho, seguindo-se o desdobramento
do material lenhoso, a fim de se observar o grau de
comprometimento pelo besouro-ambrosia.
Foi levada em considerapão, principalmente, a presenpa
de fungo como comprometimento máximo. Além disto, foram
identificados todos os besouros que estavam presentes no
interior da madeira. O grau de infestapão foi caracterizado em
três níveis: baixo, médio e alto, sendo os mesmos subdivididos
em três subgrupos, adotando-se o sistema de notas para
caracterizar cada um dos níveis, como segue:
BAIXO
0 - Sem infestapao
1 - Galerias superficiais entre a casca e o lenho
2 - Galerias até 1 cm
3 - Galerias até 2 cm no lenho
MÉDIO
4 - Galerias até 2 cm e com fungo
5 - Galerias com mais de 2 cm e apenas uma espé-cie presente
6 - Galerias com mais de 2 cm e fungo presente
36
Galerias com fungo e vestígio de câmara pupal
Galerias profundas, com fungo nos três pontos de amostragem
Galerias com fungo e sinais e reinfestapão
5. RESULTADOS
5.1. ANALISE QUALITATIVA
Foram identificadas 81 espécies, distribuídas em 22
gêneros da família Scolytidae, coletadas nas seis comunidades
florestais e relacionadas a seguir:
Ordem: COLEOPTERA
Família: Scolytidae
Subfamllia: Hylesininae
Tribo: Bothrostern ini
Chramesus sp.
Cnesinus bispinatus Schedl, 1976
Cnesinus àryographus Schedl, 1951
Cnes inus nova-teutonicus Schedl, 1951
Pagiocerus puntactus Eggers, 1933
Pte1eobius contactus Chapuis, 1873
Pteleobius hirsutus (Schedl, 1 9 6 3 )
Sternobothrus sp.
Sternobotbrus suturalis (Eggers, 1 9 3 1 )
Subfamllia: Scolytinae
Tribo: Corthylini
Amphi cranus r a s i l i s Schedl, 1950
Araptus sp.
Corthylus sp^
Corthylus sp2
CorthyJ us s P3
Corthylus sp^
Corthylus sp5
Corthylus sp^
Corthylus ahruptedec1ivis Schedl, 1966
Corthylus convexicauda Eggers, 1931
Corthylus letzneri Ferrari, 1867
Corthylus nudipennis Schedl, 1950
Corthylus papulans Eichhof, 1868
Corthylus puntactus Eggers, 1943
Corthylus robustus Schedl, 1936
Corthylus ruiopi1osus Schedl, 1954
Corthylus schaufuss i Schedl, 1937
Corthylus sutura 1i s Eggers, 193 1
Corthylocurus vernacu1 us Schedl, 1951
Mi crocorthylus minimus Schedl, 1950
Mi crocorthylus minutiss imus Schedl, 1952
Monarthrum sp.
Monarthrum b r a s i l i e n s i s Schedl, 1936
Monarthrum c r i s tatus B l a n d f o r d , 1905
Tri col us sp.
Tricolus a f f i n i s Eggers, 1931
Tricolus b i f i d u s Schedl, 1939
Tricolus elegatus Schedl, 1939
Tricolus perdi l i gens Schedl, 1950
Tricolus pernanu1 us Schedl, 1939
Tricô J us sen ex Schedl, 193 9
Tricolus subincisuralis Schedl, 1939
Tribo: Cryphalini
Cryptocarenus diadematus Eggers, 1937
Cryptocarenus hevea (Hagedorni, 1 9 1 2 )
Cryptocarenus s e r i a t u s Eggers, 1933
Hypothenemus bolivianus (Eggers, 1 9 3 1 )
Hypothenemus eruditus W e s t w o o d , 1836
Hypothenemus obscurus (Fabricius, 1801)
Tribo: Dryocoetini
Coccotrypes palmarum Eggers, 1933
Tribo: Micracini
Hylocurus sp^
Hylo cur us spg
Hylocurus s P3
Hylocurus dimorphus (Schedl, 1 9 3 1 )
Hylocurus trispinatus Schedl, 1932
Fseudothysanoes b e l l u s Schedl, 1954
Tribo: Xyleborini
Dryocoetoides a l t e r (Eggers, 1 9 3 1 )
Sampson ius dampfi Schedl, 1940
Theoborus v i l l o s u s (Blandford, 1 8 9 8 )
Xyl eborus ade1ographus E i c h h o f f , 1867
Xyleborus a f f i n i s Eichhoff, 1867
Xyl eborus b i s s e r i a t u s Schedl, 1963
Xyleborus catharinensis Eggers, 1928
Xyleborus cuneatus E i c h h o f f , 1878
40
Xyleborus e x i l i s Schedl, 193 4
Xyleborus f e r r u g ineus (Fabri c ius, 1801
Xyleborus g r a c i l i s Eichhoff, 1868
Xyleborus hagedorni Iglesias , 1914
Xyleborus 1inearico11is Sche dl, 1937
Xyleborus neivai Eggers, 192 8
Xyleborus obliquus (Le Conte , 1878)
Xyleborus obtusitruncatus Se hedl, 1949
Xyleborus paraguayensis Sche dl, 1949
Xyleborus pseudograci1is Sch edl, 1937
Xyleborus retusus Eichhoff, 1868
Xyleborus s entosus Eichhoff, 1868
Xyleborus solitarinus Schedl , 1950
Xyleborus spinolosus Blandfo rd, 1898
Xyleborus spinosul us Schedl, 1934
Xyleborus squamulatus Eichhoff, 1868
Xyleborus truncate1 us Schedl , 1949
Xyleborus volvulus (Fabriciu s, 1775)
Xylocurus SP.
No talhão de Pinus taeda, apôs o primeiro desbaste,
foram coletadas 49 espécies; apôs o segundo, 47 espécies e
apôs o terceiro, 52 espécies. Em P. e l l i o t t i i , apôs o
primeiro desbaste, foram coletadas 53 espécies, apôs o
segundo, 53 espécies e apôs o terceiro, 58 espécies. Os
gêneros que participaram com maior número de espécies foram:
Xyleborus, com 23, e Corthylus, com 16 espécies. Na TABELA 1
estão representados os valores quantitativos referentes aos
4 1
TABELA 1. Distribuição dos Scolytidae identificados e seus respectivos totais em seis comunidades florestais constituídas por P. taeda (Pt) e P. e l l i o t t i l (Pe). Telêmaco Borba, PR, 1985/86.
ESPÉCIES Pti P12 PU SCHA- I Pei Pe? Pe3 SOÍA I TOTAL I
Mphicranus rasilis 18 24 42 0.14 12 9 21 0,09 63 0,63 Araptus sp 2 2 0,00 2 0,00 Chrasesus sp 8 10 16 0,07 18 0,03 Cnesisus bispinatus 2 2 0,00 2 0,00 Coesisus âryographus 1 r 0,00 2 1 1 4 0,02 5 0,00 Cnesisus Bova-teutosicus 5 5 0,02 3 8 11 0,05 16 0,03 Coccotrypes pilairit 2 2 0,00 2 0,00 Corthylocurus vernáculos i 37 38 0,13 12 6 18 0,07 56 0,10 Corthylus íPj 11 11 0,05 11 0,02 Coriscos spj 7 7 14 0,06 14 0,03 Corthylus spj 15 2 17 0,06 42 43 13 96 0,41 115 0,21 Corthylus i p j 11 7 18 0,07 18 • 0,03 Corthylus sp^ 6 6 0,02 6 0,01 Corthylus tp 6 1 5 4 10 0,03 10 0,02 Corthylus abrupteieclivis 2 12 137 146 0,49 8 i 39 48 0,20 194 0,36 Corthylus eonmciiuái 37 14 45 96 0L32 4 50 54 108 0,45 204 0,38 Corthylus letmeri 2 4 6 0,02 6 0,01 Corthylus Buiipmis 55 45 41 141 0,47 38 41 51 130 0,54 271 0,50 Corthylus papulans T 4 11 0,04 12 36 13 61 0,25 72 0,13 Corthylus puntactus 1 1 1 0,00 Corthylus robustus 2 6 ii 19 0,06 16 19 11 46 0,19 65 0,12 Corthylus rufopilosus 1 1 0,00 Corthylus schaufussi 32 186 218 0,73 49 24 86 159 0,66 377 0,70 Corthylus suturalis 19 19 5 40 0,13 9 26 31 66 0,27 106 0,20 Cryptocarenus áiaSeoatus 1 61 39 101 0,34 42 20 61 123 0,51 224 0,41 Cryptocarenus hereae 32 189 684 905 3,02 228 365 333 926 3,85 1831 3,39 Cryptocarenus seria tus 8 328 891 1227 4,10 162 310 343 815 3,38 2042 3,78 Dryocoetoiáts alter 4 10 14 0,05 1 10 32 43 0,18 57 0,11 Hylocurus i p j 2 2 2 0,00 Hylocurus j p j 2 2 2 * 0,00 Hylocurus $Pj 1 4 6 0,02 6 0,01 Hylocurus óimrphus 1 1 2 4 42 8 54 0,22 56 0,10 Hylocurus trispinatus 2 2 1 1 3 0,00 Hypotheuem bolinam 303 234 721 2,4! 66 38i 172 619 2,57 1340 2,48 Hypotheneeus eruáitus 2506 7381 4094 13983 46,68 1034 2660 3569 7263 30,16 21246 39,32 Hypolhenms obscurus Li i 235 1064 1410 4|7i 300 406 425 1133 4,71 2543 *,T1 Microcorthylus BÍBÍBUS 21 91 180 292 0,97 75 86 207 370 1,54 662 1,23 Microcorthylus BÍBUUSSÍBUS 16 64 171 251 0,84 57 74 115 246 1,02 497 0,92 Monarthrm sp 17 17 0,06 17 0,03 Marthrm brasiliensis 25 47 30 102 0,34 3 6 37 46 0,19 .148 -0,27 MonarUtrue cristatus 11 2 13 0,05 13 0,02 Faglocerus puntactus 1 5 34 40 0,13 8 46 18 72 0,30 112 .0,21 Pseuúothysasoes beJlus 1 1 1 0,00
4 2
Tabela 1.... Continuação
ESPECIES Pti Pt2 Pt3 SGHA I Pel Pe2 Pe3 SOMA I TOTAL r
Pteleobius ceelictus 4 4 0,01 4 11 1 16 0,07 20 0,04 Pteleobius birsutus i 1 0,00 1 0,00 Simpsonios ámpfi 6 4 12 0,04 21 11 32 0,13 44 0,06 Steraobolhrus tp 16 13 31 0,13 31 0,06 Steraobolhrus svtmlis 3 7 52 62 0,21 13 24 36 75 0,31 137 0,25 Tbeoborus rillosus 2 24 4 30 0,10 16 28 46 .0,19 76 0,14 TricoJus tp 4 4 0,01 1 1 2 0,00 6 0,01 TricoJus iffinis 7 i 4 12 0,04 1 5 6 0,02 18 0,03 TricoJus bifiâus 23 13 9 45 0,15 2 2 0,00 47 0,09 TricoJus eiegilus. 21 21 0,07 2 2 0,00 23 0,00 TricoJus perdiJigess 2 10 12 0,05 12 0,02 TricoJus peramlus 4 4 8 0,03 2 2 0,00 20 0,00 TricoJus senei 9 21 30 0,10 11 1 12 0,05 42 0,06 TricoJus subiBcisanJis 44 4 52 0,17 30 1 7 38 0,16 90 0,17 lyleborus ióelográphus 1 1 0,00 1 0,00 lyleborus iffiais 52 44 10 106 0,35 4 52 55 111 0,46 217 0,40 lyleborus biseriatus 36 75 43 154 0,51 35 42 116 193 0,80 347 0,6» lyleborus cítíuriDeosis 32 165 4 204 0,66 21 22 43 0,16 247 0,46 lyleborus cuBeitus 1 1 0,00 1 0,00 XyJeborus exilis 1 1 1 0,00 lyleborus ierrugioeus 136 163 412 711 2,37 19 217 336 574 2,38 1285 2,36 lyleborus grid J is 336 586 964 1886 6,30 389 1336 2266 3991 16,57 5877 10,86 lyleborus bigeôoroi 29 599 3394 4022 13,43 110 736 1367 2213 9,19 6235 11,54 lyleborus hoesricollis 63 105 636 804 2,66 117 614 9T8 1709 7,10 2513 4,65 lyleborus neim e 52 9 69 0,23 2 30 60 92 0,36 161 0,30 lyleborus obliquus 41 86 241 368 1.23 17 175 235 427 i,T7 795 1,47 lyleborus obtusitruacstus 1 1 17 17 0,07 16 0,03 lyleborus pinguayeosis 26 49 16T 244 0,81 3 52 126 181 0,75 425 0,79 lyleborus pseuâogracilis 4 14 47 65 0,22 12 40 52 0,22 117 0,22 lyleborus retusus 216 40 . 400 1,60 95 189 125 409 1,70 889 1,65 lyleborus seatosus 16 16 0,05 3 1 4 0,02 20 0,04 lyleborus soliUriaus 1 1 7 7 0,03 8 0,01 lyleborus spiooJosus 6 7 13 0,04 15 11 13 39 0,16 52 0,10 lyleborus spinosulus 4 6 10 0,03 10 6 16 0,07 26 0,05 lyleborus tqimulstus 129 86 396 615 2,05 56 565 494 1115 4,63 1730 3,20 lyleborus truBCitellus 16 21 37 0,12 2 1 19 22 0,09 59 . 0,11 lyleborus volvulus 1 1 2 2 0,00 lyJocurus tp 1 1 1 0,00
TOTAL «27 11065 14666 29958 100,00 3163 8854 12046 24065 100,00 54023 100,00
I de Coleta I , « 20,5 27,1 55,4 5,9 16,4 22,3 44,6 100,0
Total lie Generoj 13 14 17 17 16 17 16 20 22
Total de esptciei 49 4T 52 64 53 53 56 71 81
Índice de Diversidade 5,7 4,9 5,3 6.1 6.4 5.7 6.0 6.6 7.4
43
totais de Scolytidae coletados por comunidade. Durante o
período de coleta, foram coletados 54.023 esco 1 it ldeos, sendo
que 55,4 * foram coletados em P. taeda, distribuídos da
seguinte forma: 7,8* no talhão de primeiro desbaste, 20, 5* no
talhão de segundo e 27, 1* no talhão de terceiro desbaste. Já
nas áreas de P. e l l i o t t i i , foram coletados 44, 6* do total,
distribuídos da seguinte forma: 5, 9* no talhão de primeiro
desbaste, 16, 4* no de segundo e 22, 3* no de terceiro. O
gênero Hypothenemus, através de três espécies, apresentou
46, 5* do total de Scolytidae coletado. A espécie H. eruditus
foi predominante nas seis comunidades (TABELA 2).
5.2 ANALISE QUANTITATIVA
5 . 2 . 1 . Pinus taeda
Segundo a TABELA 2, destacaram-se pela f.r.eqüência, em
P. taeda as espécies Hypothenemus eruditus, com 59,3/. no talhão
de primeiro desbaste, 66,7* no de segundo e 27,9* no de
terceiro; Xyieborus gracilis, com 7,9* no talhão de primeiro
desbaste, 5, 3* no de segundo e 6, 5* no de terceiro; X.
hagedorni, com 0, 6* no talhão de primeiro desbaste, 5,4* no
de segundo e 3 2,2* no de terceiro; H. bolivianus, com 4,3* no
talhão de pimeiro desbaste, 2,7* no de segundo e 1,6* no de
terceiro; e Cryptocarenus seriatus, com 0, 1* no talhão de
primeiro desbaste, 2,9* no de segundo e 6,0* no de terceiro
4 4
TABELA 2. Distribuição de freqüência (F) e Índices de cons-tância (C), abundância (A) e dominância (D) das espécies da família Scolytidae, coletadas em seis comunidades florestais constituídas por F. taeda (Pt) e P. e11iotti i (Pe). Telêmaco Borba, PE -1985/86.
ESPÉCIES Ptl
F CAD Pt?
F CAD PU
F CAD Pei
F CAD Pe?
F CAD Pe3
F CAD
tòphicmus rasilis 0,16 1 C S 0,16 2 c j 0,38 2 c s 0,07 2 c s Araptus sp 0,01 2 C D
Chraaesus sp 0,09 y C D 0,06 y c í Cnesisus òlspinatus 0,06 2 C D
Cneíiflus iryographus 0,01 I C D 0,06 1 c 0 0,01 1 C D 0 , 0 1 I C D
Csesisus Bora-teutonicus 0,04 I c c 0,09 2 c s 0,09 2 c S Coccotrypes paisana 0,04 1 c D
Corthylocurus versaculus 0 , 0 2 2 C D 0,25 yc $ 0,13 2 C S 0,05 X C Q
Corthylus spj 0 , 1 2 2 C í
Corthylus spj 0,22 x c s 0,07 2 C D Corthylus spj 0,35 1 c D 0,01 í c n 1.33 X c s 0,48 2 c s 0,10 y c s Corthylus 0,34 y c s 0 . 0 7 I C D
Corti/Jus jpj 0,19 y c Í Corthylus spj 0,02 z c n 0,04 z c 0 0,02 2 c n Corthylus abrupteâeclivis 0, 04 I C D 0,10 1 C s 0,90 y c i 0,25 y c s 0 , 0 1 2 C s 0,32 2 c s Corthylus coBmicauâí 0,67 7 C S 0,12 I c s 0,30 2 c s 0,12 2 C D 0,56 : c s 0,44 2 c s Corthylus letmeri 0 , 0 4 : c D 0,03 1 c c Corthylus Buáipenais 1,30 y c s 0,40 y C s 0,26 2 c s 1,20 x c s 0,46 2 C S 0,42 y c s Corthylus papulaBs 0, 16 I C D 0,03 1 c D 0,38 2 c s 0,40 2 C S 0,10 2 c t Corthylus pustactus 0,03 2 C D Corthylus robustus 0,04 I c D 0,05 2 c D 0,07 2 c s 0,50 y c s 0,21 2 C s 0,09 2 c s Corthylus rufopilosus 0 , 0 1 1 C D Corthylus schaufussi 0,28 I c S 1,27 x c s 1,55 y c s 0,27 2 C S 0,71 y c J Corthylus suturalis 0,45 I c S 0,14 t c s 0,03 2 c 11 0 , 2 6 2 C S 0,29 y : s 0,25 y c s Cryptocaresus óiaóesatus 0,02 1 c D 0,55 I C s 0,26 2 C S 1,36 X C J 0,22 y c s 0 , 5 0 y c s CryptocareBus heveae 0,75 y c 1 1,71 x c s 4, 67 X c s 7,22 X c s 4,12 x c s 2,77 X c t Cryptocaresus seriatus 0,16 : c í 2,96 X c s 6,08 X c S 5,13 X c s 3,50 X C S 2,85 X c 1 Dryocoetoiies alter 0,03 1 c s 0,06 1 c 1 0 , 0 3 1 c E 0,11 t c s 0,26 yc s Hylocurus spj 0,04 1 c D
Hylocurus í p j 0,04 I e n
Hylocurus SP3 0,04 I c D 0,02 2 C D
Hylocurus ómrplws 0,02 2 c n 0,01 : c E 0,12 2 C II 0, 47 2 c s 0,06 2 C s Hylocurus trispinatus 0,04 I c D 0,01 2 C D
Hypolhmm bolivianos 4,35 X c s 2,74 x c s 1,60 y c S 2,09 X c s 4,30 y c s 1,43 y cs Hypothenem eruóitus 59,30 x D s 66,70 X B s 27, 90 X B s 32,70 X 1 s 30,00 X B S 29,70 X B S HypotheBemis obscurus 2,63 I c s 2,12 X C s 7 , 2 6 X C s 9,49 X c s 4,60 X C i 3,53 X c t Microcorthylus niním 0,49 y C S 0,82 y C s 1,23 y c s 2,37 X c s 0,99 y c s 1,72 I C s Microcorthylus BÍBUUSSÍBUS 0,37 1 C S 0,57 1 C s 1,17 yc s 1,80 y c s 0,83 y c s 0,95 y c i fkaarthrua sp 0,11 2 c s Honarlbrim brasiliensis 0,59 f C í 0,42 2 c s 0,20 y c s 0,09 2 C D 0,06 2 C O 0,30 1 c s Mosarthrua cri status 0,34 2 c s 0,01 2 c n Pagiocerus pustactus 0,02 I C O 0,04 2 c N 0,23 : c s 0,25 2 C s 0, 51 2 C s 0,151 c i Pseuiothysaaoes bellus 0, 02 2 C 0
TABELA 2.... Continuapão
ESPÉCIES Ptl Pt2 Pt3 • Pei Pe2 Pe3
ESPÉCIES F CAD F CAD F CAD F CAD F CAD F C A D
PleJeobius contacius 0,02 1 c n 0,12 i c c 0,12 i c i 0,01 x C D
PteJeobius hirsutas 0,01 x C D
Saspsonius dànpfi 0,07 1 c s 0,02 i c n 0,23 i c s 0,09 x C S
Sternobothrus sp 0,20 y c s 0,18 y C S
Sternobothrus suturai is 0,07 i c n 0,06 I c D 0,35 y c s 0,41 y c s 0,27 i c s 0,31 y c s Theoborus villosus 0,04 i c D 0,21 I c s 0,02 i c n 0,20 t c s 0,23 y c t TricoJus sp 0,09 I c n 0,03 i c n 0,01 x c n Tricalus affinis 0, ib 1 C D 0,01 1 C D 0,02 t c n 0,01 x c n 0,04 x c c Tricolus bifidus 0,54 i c t 0,11 i c t 0,06 i c n 0,06 i c n Tricoius elegatus 0,14 y c s 0,01 x c n TricoJus perdiligens 0,02 x c n 0,08 x c s Tricolus pernanuJus 0,09 i c D 0,02 1 c n 0,06 t c n TricoJus senei 0,08 i c ( 0,14 y c s 0,34 i c s 0,01 x c n Tricolus subincisuralis 0,09 X c ii 0,39 y c : 0,02 i c n 0,94 y c s 0,01 x c n 0,05 x c s lyleborus adelographus 0,01 x c n lyleborus affinis 1,23 y c s 0,39 y c t 0,06 i c s 0,12 t c D 0,58 y c s 0,45 y c l lyleborus biseriatus 0,85 y e s 0, 67 y c s 0,29 y c s 1,11 y C S 0,47 y c s 0,96 y c t lyleborus catbarinensis 0,75 y c t 1,52 y c t 0,02 1 c n 0,23 x c s 0,18 y c s lyleborus cuueatus 0,01 x c G
lyleborus exil is 0,01 s c n lyleborus ferrugineus 3,22 y c t 1,47 y c s 2,81 y : s 0,60 y c s 2.45 x c s 2,81 x c s lyleborus graciJis 7,95 x c i 5,30 x c t 6,58 x c s 12,30 x c s 15,10 x c s 18,80 x • s lyleborus higedorni 0,68 y e s 5,41 x c t 32,20 x D s 3,40 i c s 8,30 x c s 11,40 x c s lyleborus linearicollis 1,49 7 c x 0,94 y c » 4,34 y c s 3, T0 y c s 6,92 y c x 8,13 x c s lyleborus neivai 0,18 I C l 0,47 y c í 0,06 1 c n 0,06 I c n 0,33 x c s 0,49 y c s lyleborus obliquus 0,97 y c i 0, 67 y c s 1, 65 x c s 0,53 y c s 1,97 y c s 1,95 y c s lyleborus obtusitrunca tus 0,01 i c n 0,14 x c s lyleborus paraguayensis 0,66 y c s 0,44 1 c t 1,14 1 c s 0,09 : c n 0,58 x c s 1,05 y c s lyleborus pseudogracilis 0,09 i c D 0,12 i c s 0,32 i c s 0,38 y c s 0,33 y c s lyleborus retusus 5,11 y c t 0,36 i c t 1,53 y c s 3,01 y c s 2,13 y c s 1,04 y c t lyleborus seniosos 0,10 1 c s 0,09 i c n 0,01 x c n lyleborus solitariaus 0,01 i c n 0,04 i c n lyleborus spinolosus 0,14 i c n 0,04 i c n 0,47 : c n 0,12 x c s 0,10 x c x lyleborus spinosulus 0,09 i c li 0,04 i c n 0,11 x c s 0,06 x c t lyleborus squamilatus 3,05 y c s 0,79 y c t 2,72 x c s i, Tf X c s 6,37 x c s 4,10 x c s lyleborus truncatellus 0,14 t c s 0,14 i c s .0,06 I c n 0,01 x c n 0,15 y c s lyleborus rol vuJus 0,02 i c D 0,01 1 c D lyJocurus sp 0,01 x c n
TOTAL DE COLETA 4227 11065 14666 3163 8854 12048
I do Total Geral 7,8 20,5 5,9 16,4 22,3
LEGENDA: F = FSEQÔÊ8CIA (i) C : COBSTAHCIA A : ABUNDÂNCIA D : DOMINÂNCIA X : constante • = auito abundante s : dooinante 1 - acessória a : abundante n : nâo doiinante 1 --acidental C : COSUQ
4 6
(TABELA 2).
Na TABELA 2 estão ainda representados os Índices de
Constância, Abundância e Dominância de todas as espécies
coletadas em cada comunidade, destacando-se H. eruditus, que
apresentou-se como uma espâcie constante, muito abundante e
dominante em todas as comunidades. H. obscurus e X. gracilis
também foram constantes em todas as comunidades. No talhão de
primeiro desbaste, apenas quatro espécies foram constantes e as
demais distribuídas em acessórias e acidentais, enquanto no
talhão de segundo desbaste sete espécies foram constantes, 12
acessórias e as 28 restantes acidentais. Jà no talhão de
terceiro desbaste, nove espécies foram constantes, 13
acessórias e 30 acidentais. Quanto ao Índice de abundância, as
espécies se distribuíram em apenas muito abundantes e comuns,
sendo que nos talhões de primeiro e segundo desbastes apenas a
espécie H. eruditus foi classificada como muito abundante,
enquanto no talhão de terceiro desbaste teve essa classifi-
cação, além de H. eruditus, a espécie X. hagedorni.
A dominância das espécies ficou assim distribuída:
49*. 75'/. e 67* das espécies foram c 1 ass if içadas como
dominantes nos talhões apôs o primeiro, segundo e terceiro
desbastes, respectivamente, ficando as demais c1assifiçadas
como não dominantes.
O Índice de diversidade para P. taeda, em seus
diversos talhões, foi 5, 7 para o primeiro desbaste, 4,9 para o
segundo e 5, 3 para o terceiro (TABELA 1).
47
5.2.2. Pínus e l l i o t t i i
Na TABELA 2, estão representadas as distribuições de
freqüência das espécies nas três comunidades, destacando-se as
espécies H. eruditus, com 32,7* no talhão de primeiro desbaste,
30* no de segundo e 29,7* no de terceiro; X. gracilis, com
12, 3* no talhão de primeiro desbaste, 15, 1* no de segundo
e 18,8* no terceiro; X. hagedorni, com 3,4* no talhão de
primeiro desbaste, 8,3* no segundo e 11,4* no terceiro. Jâ as
e s p é c i e s Cryptocarenus s e r i a t u s e C. hevea a p r e s e n t a r a m um
decréscimo em percentagem â medida que o povoamento se
desenvolveu.
A distribuição das espécies nas comunidades segundo o
Índice de constância foi a seguinte: 13 espécies constantes no
talhão de primeiro desbaste, oito espécies no segundo e dez
espécies no terceiro. Foram classificadas como espécies
acessórias 14 no talhão de primeiro desbaste, 12 no segundo e
21 no terceiro. Jâ o número de espécies acidentais nos talhOes
foi de 26 no talhão de primeiro desbaste, 34 no segundo e 27
espécies no terceiro.
Para o índice de abundância, apenas Hypothenemus
eruditus foi classificada como muito abundante em todas as
comunidades e Xyleborus gracilis no talhão de terceiro
desbaste; as demais espécies foram classificadas como comuns
em todos os talhões.
O Índice de dominância distribuiu as espécies em dois
grupos: dominantes e nâo dominantes, sendo que 64* no talhão
de primeiro desbaste, 78* no segundo e 76* no de terceiro foram
4 8
dominantes.
Para P. e l l i o t t i i , o Índice de diversidade ficou assim
determinado: 6,4 para o talhão de primeiro desbaste, 5,7 para
o de segundo e 6, 0 para o de terceiro.
5.3. DELIMITAÇÃO DAS COMUNIDADES
5.3.1. índ ice de S imi1 ar idade
O Índice de similaridade foi calculado entre as seis
diferentes comunidades com o propósito de determinar a
semelhança existente entre elas, em função das diferentes
espécies da família Scolytidae de cada talhao. O Índice pode
ser sintetizado em termos percentuais, conforme é mostrado na
FIGURA 5.
19
Pt3 Pe3 Pt2 Pti Pe 2 Pei
16, 3* 15, 1*
11, 0* 10, 3*
9, 7*
FIGURA 5. Agrupamento final segundo o índice de similaridade para as espécies da família Scolytidae, em seis di-ferentes comunidades de F. taeda (Pt) e F. e l l i o t t i i (Pe) com diferentes números de desbaste. Telêmaco
Borba, PR - 1985/86.
5.3.2. Percentagem de Símil ar idade
Com base na freqüência das espécies em cada comuni-
dade (TABELA 2), calculou-se a percentagem de similaridade
entre os ta 1hões.
Ao nível de 5'/ de probabilidade, dado pelo intervalo
de confiança da média, as comunidades apresentaram média per-
centagem de similaridade, enquanto a 10* de probabilidade,
apenas entre os talhões de terceiro e segundo desbastes de P.
e l l i o t t i i (87,4*), apresentaram alta percentagem de simi-
laridade. As demais comparações apresentaram média percentagem
de simi1 ar idade. Estes aspectos podem ser observados na TABELA
3 .
50
TABELA 3. Percentagem de similaridade para as espécies da família Scolytidae presentes em seis comunidades de P. taeda (Pt) e F. e l 1 i o t t l i (Pe ). Te 1êraaco Borba, PR - 1985/86.
Pti Pt2 Ft3 Pe 1 Pe2 Pe3
Pti 81, 4 53, 2 59, 2 61, 7 58, 1
Pt2 b 55, 6 58, 7 59, 5 59, 0
Pt3 b b 7 1,5 74, 2 76, 2
Pe 1 b b b 75, 1 71,4
Pe2 b b b b 87,4 *
Pe3 b b b b b c
a < 48, 966 b : 48, 967 - 84, 658 c > 84, 659
- Médias seguidas da mesma letra não diferem estatisticamente entre si ao nível de 5*.
- * Difere estatisticamente das demais ao nível de 10*.
5.4. EFICIÊNCIA DOS MODELOS DE ARMADILHAS
A eficiencia dos modelos em relapão â quantidade de
insetos coletados encontram-se na TABELA 4.
O exame da FIGURA 6 e da TABELA 4 mostra uma
superioridade no número de insetos capturados pela armadilha
modelo Marques/Pedrosa, com diferenpa estatística
significativa a nivel de 5*.
51
TABELA 4. Total de Scolytidae coletados em seis comunidades flo-restais constituídas por F. taeda (Pt) e F. e 11i ott i i (Pe), utilizando dois modelos de armadilhas: Marques / Carrano (MC) e Marques/Pedrosa (MP). Telêmaco Borba, PR - 1965/86.
ESPECIES
Ptí Pt? PU Pêl Fe? FeJ
TOTAL 1 ESPECIES MC HP HC HP HC HP HC HP HC HP HC HP TOTAL 1
Ásphicrms mil is 11 7 9 15 3 S ; b3 0,1? Araptus ip 1 1 ? 0,00 Chrasesus sp 4 4 ? 6 16 0,03 Coesinus bispisatus ? 2 0,00 Cnesinus úryographus 1 ? 1 i 5 0,00 CnesiBüs nora-teutonicus 4 1 1 ? 1 7 ib 0,03 Coccotrypes palaarus 1 1 ? 0,00 Corthylocurus rernaculus i 15 22 1 11 b 5b 0,10 Corthylus spj b 5 11 0,0? CorthyJus ípj 3 4 4 3 14 0,03 CorthyJus spj 3 12 ? 23 19 1 4? 10 3 115 0,2i CorthyJus sp^ 3 6 7 16 0,03 Corthylus sp̂ 2 4 b 0,0í Corthylus spj 1 2 3 1 3 10 0,0? Corthylus abrupteiecJiris 2 7 5 79 53 4 4 1 19 20 194 0,3b Corthylus coBvexicauâa 2 35 1 13 23 22 1 3 11 39 20 34 204 0,36 CorthyJus letineri 1 1 2 ? b 0,01 Corthylus nuSipeanis 13 42 35 10 5 3b 19 19 41 23 26 271 0,50 Corthylus papulans í b 4 1 li 3b 13 72 0,13 Corthylus pustactus 1 1 0,00 CorthyJus robustus 2 b 5 b b 10 1? 7 4 7 65 0,1? Corthylus rufopiJosus 1 1 0,00 CorthyJus schaufussi li 21 105 61 33 lb 1 23 b 8D 377 0,70 Corthylus suturalis 5 14 4 1? 5 1 6 2b 9 22 106 0,20 Cryptocaresus diaáenatus 1 lt 43 10 29 16 24 5 15 15 4b 224 0,4i Cryptocarenus heveae 14 lt 92 91 28! 395 103 125 11b 249 10b 227 1831 3,3$ CryptocírtBus seriatus 3 5 112 21b 319 57? 74 66 127 163 11b 22? 2042 3,76 Dryocoetoiies alter 3 1 1 9 1 1 9 11 21 57 0,11 ByJocurus ipj 1 í 2 0,00 Sylocurus tpj 1 1 2 0,00 Hylocurus ÍP3 1 1 2 ? ' b 0,01 ByJocurus óiaorphus 1 1 1 2 ? 1 41 6 5b 0,10 Hylocurus trispinatus 2 1 3 0,00 HypotheBemis boi i ri anus TC 114 121 18? 45 189 3b 30 169 192 9b 7b 1340 2,46 Bypotbenemis erutitus 1259 124S 2969 439? 1757 233T 345 689 1194 i46b 1467 210? 2124b 39,3? Hypotbeoem obscurus 75 3b 105 130 420 b44 149 151 222 18b 147 276 2543 4,7! Microcorthylus BÍBÍBUS 9 12 40 51 T6 10? 30 45 3b 52 75 132 6b? 1,14 Microcorthylus BÍBUÜSSÍBUS 5 11 25 39 133 36 21 3b 12 6? 30 85 497 1,0! Monarthria sp 17 17 0,03 Marthrua brasilieasis 3 22 20 27 21 9 2 1 2 4 1 3b 148 0,2? Marthrue cri status 6 3 2 13 0,0? Pagiocerus puotactus í 2 3 21 13 . 5 3 4b 10 6 11? 0,2! Pseuõothysanoes bellus 1 1 0,00
5 2
TABELA 4. Continuapâo...
ESPECIES
Pti Pt2 Pti Pei Pe? Pe3
TOTAL : ESPECIES HC HP HC HP HC HP HC HP HC HP HC HP TOTAL :
Pleleobius con tac tus 4 4 11 1 20 0,04 Pleleobius birsutus i 1 0,00 Saspsonius daspti 2 6 4 8 13 11 44 0,06 Sternobatbrus sp 6 12 5 6 31 0,06 Sternobothrus suturai is 2 1 3 4 12 40 7 6 1 23 14 24 137 0,25 Theoborus rillosus 1 1 1 23 4 1 17 6 22 76 0,14 TricoJ us sp 2 2 1 1 6 0,01 Tricolus affinis 1 6 1 1 3 1 3 2 18 0,03 Tricolus bifidus 1 22 13 9 2 47 0,09 Tricolus elegatus 9 12 1 1 23 0,04 Tricolus perdiligess 2 4 6 12 0,02 Tricolus pernanulus 4 4 2 10 0,02 Tricolus seaez 3 6 8 13 11 i 1 42 0,06 Tricolus subiscisural is 4 26 16 4 3 27 1 7 90 0,17 Xfleborus adelographus 1 1 0,00 Xfleborus affinis 16 36 22 22 1 9 2 2 26 26 22 33 217 0,40 Xfleborus biseriatus 25 11 32 43 23 20 19 16 8 34 26 88 347 0,64 Xfleborus catbarinensis 4 26 51 117 4 4 17 22 247 0,46 Xfleborus meatus 1 1 0,00 Xfleborus eiilis 1 1 0,00 Xfleborus ferrugineus 15 121 36 127 118 294 4 15 36 179 90 248 1285 2,36 Xfleborus gracilis 121 215 262 324 446 518 127 262 498 836 1006 1260 5877 10,86 Xfleborus bagedorni 4 25 274 325 1262 2132 46 64 306 430 562 805 6235 11,54 Xfleborus linearicollis 4 59 31 74 267 369 53 64 244 370 447 531 2513 4,65 Xfleborus neivai 2 6 11 41 9 1 1 2 28 3 57 161 0,30 Xfleborus obliquus 6 35 26 60 99 142 10 7 47 126 109 126 795 1,47 Xfleborus obtusitruncatus 1 17 16 0,03 Xfleborus paraguajensis 3 25 1 48 47 120 1 2 5 47 31 95 425 0,79 Xfleborus pseudogracilis 4 9 5 25 22 4 6 14 26 117 0,22 Xfleborus retusus 94 122 27 13 86 136 60 35 104 85 69 56 889 1,65 Xfleborus sentosus 12 4 2 1 1 20 0,04 Xfleborus soli tarinus 1 6 1 8 0,01 Xfleborus spinolosus 4 2 7 3 12 3 8 13 52 0,10 Xfleborus spinosulus 2 2 6 1 9 6 28 0,05 Xfleborus squamilatus 54 75 34 54 109 289 24 32 174 391 147 347 1730 3,20 Xfleborus truncatellus 10 6 8 13 1 1 1 10 9 59 0,11 Xfleborus volvulus 1 1 2 0,00 Xflocurus sp 1 1 0,0G
TOTAL 1836 2389 4486 6579 5885 8781 1285 1878 3430 5424 4745 7303 54023 100,00
l it Coleta M M 8,3 12,1 10,9 16,3 3,5 6,3 10,0 8,6 13,5 100,00
Total de Generos 13 11 13 14 14 14 13 14 16 15 17 17 22
Total de Eespècies 43 43 42 44 40 49 45 51 46 4? 4T 50 81
~3 ~ O
.' ''' ~ {>,
t ~ • í
/ ....., li .' \0:0 .... / .....
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[ Q I
~ ( ~ / •
MlIlmlQC iPohnCl • I 1\\' 1\\\'Jt f, lo UI \101\1.
Loca 5 de Coletas
FIGURA 6, Percentagem de de armadilhas Te I êmac o Borba,
insetos c apturado por em selS comunidades
PR - 1965/ 66 .
5.5. FLUTUAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESptCIES
~ I k
t ~
dois modelos florestais.
53
Os estudos de flutuação foram realizados tomando como
base dados das coletas nas armadilhas.
54
Na TABELA 1, encontram-se os totais das coletas refe-
rentes ao período de julho de 1985 a outubro de 1986. Por
estes dados, observa-se que a espécie Hypothenemus eruditus foi
a predominante. Os resultados indicaram dez espécies infes-
tantes durante o período de estocagem no interior da floresta
(TABELA 5). Destas espécies, seis foram alvo do estudo de
flutuapão. As quatro restantes foram excluídas pelo critério de
baixo Índice de infestapâo (< 1 ) . Além destas espécies,
incluiu-se a espécie H. eruditus e o somatório de toda a
família Scolytidae para fins de comparapão.
A espécie predominante na coleta foi X. hagedorni,
s e g u i d a de X. g r a c i l i s , X. 1inearicoJ1 i s e X. ferrugineus
(FIGURA 5). Foi observado na comunidade de P. taeda a
predominância de X.hagedorni, enquanto na de P. e J J i o t t i i a de
X. g r a c i l i s .
Nas FIGURAS 7 e 8, observa-se a flutuapão dos
indivíduos coletados ao longo do período experimental. A
primeira curva representa a flutuapão da família Scolytidae,
observando-se que os insetos foram coletados durante todo o
ano, sem apresentar, portanto ausência. A curva da flutuapão
da espécie H. erud itus é a que m a i s s e a s s eme lha à curva
descrita pela família. As espécies X. hagedorni e X. gracilis
caíram nas armadilhas durante todo o período de coleta,
enquanto as demais sofreram interruppoes (FIGURAS 7 e 8).
Os resultados mostraram que as correlações entre o
número de indivíduos coletados e a umidade relativa do ar, a
temperatura máxima, a temperatura média e a temperatura mínima
55
não foram significativas (APÊNDICES i a 7).
TABELA 5. Demonstrativo dos percentuais das espécies coletadas por armadilhas e das encontradas infestando madeira estocada no interior de comunidades de F. taeda e F. el1iottii Telêmaco Borba, PR - 1985/1986.
v- coletados v> encontrados Espécies por armadilha na madeira
F (X ) F (X )
Hypo then emus eruditus 39,32 0
Teoborus vl11 os us 0, 14 2, 60
Xyleborus a f f i n i s 0, 40 3,07
X. bicorn i c o s 0 0, 10
X. brasl 1 lens i s 1, 47 0, 50
X. cathar inens i s 0, 46 0, 10
X. f errug ineus 2, 3 8 77, 40
X. g r a c i l i s 10,88 10,40
X. hagerdorni 1 1,54 4,30
X. 1 ineari co 11 i s 4,65 1,30
X. paraguayens i s 0, 79 0, 10
Total 100* : (54023) 100* = (2442)
56
ü> O o < (T "D a. < ü
« — I- * oi v> o> Z O
lü Q
O i r UJ
10
10
1000.
100
3600.
1000
X-villosus
\ / \
X. linearico!íi$\
\ . \ / \ / »•'
\ / \
r * * " 7 i
X. afrinis . / *« / / " " • - » - — / \ / /
I t . S ! . • . . 1 | • /' C'' .
X.ferrugineu§/ %
X / \ \ /
X. grociíis t •
* / - ^ . ^
X. hogedorni \
H. eruditus _ *
/
Scolytidae
1 1 1 1 1 1 1 1 L 1 .1 1 1 1 • I I J A S O N D J F M A M Ü J A S O N
1 9 8 5 1 9 8 6
FIGURA 7 ~ Flutuapão populacional da família Scolytidae e das seis espécies mais importantes que infestaram madeira estocada no interior da floresta, além da espécie predominante em P. taeda. Telêmaco Borba - PR, 1985/86.
57
en O o < <r O 1-0 . < O
(0 — O * »- x Lü ~ cn o z o
UJ Q
o o: UJ 2 Z
100
10.
•oo- X. ferruginej js
10
IOuOO.
100.
•oo.
10 1000.
too.
5900.
1000
T. villosus
s. -C 1 1 i I L. I _í u X . linearicolis
_j i t_ -i 1 i i i i_ _i * i u X. affinis
* \
_I • • • • ' • • v I V i ! ' » .
_i Í: i_ -i 1 1 i i i i t • X gracilis
_j 1 i i i i í i • X . hagedorni
_i i i i i i i • i • • • • •
H. eruditus
_ i i i i i i _ - I I I i I I L -
Scoly tidoe
_I I I • * • • I I L-J A S O N D J F M A M J J A S O N
1 9 8 5 1 9 8 6
FIGURA 8 - Flutuaçao populacional da família Scolytidae e das seis espécies mais importantes que infestaram madeira estocada na floresta, além da espécie predominante em F. e l l i o t t i i . Teiêmaco Borba -FR, 1985/86.
5 8
5.6. GRAU DE INFESTAÇÃO
Na TABELA 6, observa-se que o ritmo de infestapão nas
comunidades de primeiro desbaste iniciou-se ap6s 30 dias de
estocagem, sendo que para P. taeda apenas as madeiras que
foram armazenadas em dezembro de 1985, janeiro de 1986 e maio
de 1986 apresentaram ataques durante os primeiros 30 dias de
armazenagem, caracterizados pela nota dois. Para P. e l l i o t t i i ,
apenas o material depositado em dezembro de 1985 apresentou
infestapão nos primeiros 30 dias de armazenagem, recebendo nota
dois.
Aos 60 dias de estocagem, o grau de infestapão sofreu
um leve acréscimo, permanecendo baixo para P. taeda, com oito
amostras infestadas. Em P . e l l i o t t i i , seis amostras apresentaram
infestapão, sendo duas classificadas com nota
quatro.
A partir dos 60 dias, observou-se um acréscimo de
infestapão, sendo que a média das notas atribuídas situou-se
entre média e alta até a data limite de estocagm (180 dias).
Notou-se, também, que inicialmente o ataque em P. taeda foi
levemente maior, tornando-se superior, nos últimos meses, o
ataque em P. e l l i o t t i i .
59
TABELA 6. Grau de infestapão segundo notas atribuídas ao dano de Scolytidae em amostras de madeira armazenadas no interior das comunidades de P. taeda (Pt)e P.elliot-tii (Pe), apôs o primeiro desbaste. Telêmaco Borba, PR. 1985/86.
Teapo de
Estocagea
{ dias )
c 0 B T E S TOTAL
DAS
SOTAS
Teapo de
Estocagea
{ dias )
19 8 5 1 9 6
TOTAL
DAS
SOTAS
Teapo de
Estocagea
{ dias ) J J í S 0 B D J F H A H
TOTAL
DAS
SOTAS
Pt 0 0 0 0 0 0 2 2 0 0 0 2 6 30
Pe 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2
Pt 0 1 0 3 3 0 3 0 3 2 2 3 2C 60
Pe 0 1 0 0 4 0 3 0 3 3 4 0 18
Pt 1 0 6 0 0 T 4 3 0 « ? 9 46 90
Pe 0 0 4 5 0 0 0 8 1 3 0 5 3G
Pt 0 4 0 9 8 5 4 9 0 0 9 6 54 120
Pe 0 T 5 0 4 9 I 9 T 6 6 1 61
Pt 3 5 5 5 8 6 1 1 9 2 6 1 58 150
Pe 6 ( 0 4 0 4 8 9 4 4 8 8 63
Pt 4 4 í 0 T T 9 9 I 4 9 1 62 180
Pe 0 8 3 0 4 9 9 9 3 3 9 9 66
As notas atribuídas para as amostras provenientes das
áreas de segundo desbaste estão representadas na TABRLA 7.
Nos primeiros trinta dias, em P. taeda, constatou-se uma
infestapão média, com quatro amostras apresentando ataques.
Em P. e l l i o t t i i , apenas duas amostras se mostraram comprometi-
das, classificadas como baixa infestapão. Aos sessenta dias,
tanto para P. taeda como para P. e l l i o t t i i , a infestapão foi
classificada como média, apresentando seis amostras de cada
60
origem com a presenpa de Scolytidae. Da mesma forma que nas
áreas de primeiro desbaste, observa-se um acréscimo na
infestação a partir de sessenta dias, elevando-se as médias
das notas atribuídas por amostra para MEDIA, e em seguida para
ALTA.
TABELA 7. Grau de infestapâo segundo notas atribuídas ao dano de Scolytidae em amostras de madeira armazenadas no interior das comunidades de P.taeda (Pt)e P.elliot-t i i (Pe), apôs o segundo desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86.
Teapo de
Estocagea
( dias )
C 0 S T E S TOTAL
DAS
BOTAS
Teapo de
Estocagea
( dias )
1 9 8 5 1 9 8 b
TOTAL
DAS
BOTAS
Teapo de
Estocagea
( dias ) J J A 5 0 S D J F H A H
TOTAL
DAS
BOTAS
Pt 0 0 0 2 0 0 0 4 0 3 4 13 3D
Pe 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 1 4
Pt 0 0 0 4 3 0 4 0 b 0 5 5 2T 60
Pe 0 0 1 3 4 0 0 0 5 8 0 2 23
Pt 2 4 b 4 5 0 4 8 9 t b 5 59 90
Pe 2 3 2 5 r 4 0 9 5 6 b 2 51
Pt 0 5 3 0 9 2 9 9 9 8 5 8 sr 120
Pe 3 T b 0 6 b b 9 9 b 1 b br
Pt 3 4 4 b b b 9 9 9 9 0 5 ro 150
Pe 4 S 0 9 0 9 9 5 b b 8 4 69
Pt 5 V b 5 9 b 4 2 9 9 8 5 Í5 180
Pe 5 T 4 9 b T 4 9 4 9 * c T T3
Na TABELA 8, estão representadas as notas atribuídas às
amostras provenientes dos talhões de terceiro desbaste.
61
A mesma tendência observada nas comunidades anteriores também
foi constatada nesta área. Observa-se que apesar de um número
maior de amostras apresentarem infestapão aos 30 dias, sua
média foi considerada BAIXA, passando para MEDIA na segunda
coleta na área de P. taeda e BAIXA na área de F. e l l i o t t i i . A
partir da terceira coleta, o nível de comprometimento das
amostras aumentou, passando para alta infestapão.
TABELA 8. Grau de infestapão segundo notas atribuídas ao dano de Scolytidae em amostras de madeira armazenadas no interior das comunidades de P. taeda (Pt) e P. e l l i o t t i i (Pe) apôs o terceiro desbaste. Telêmaco Borba PR, 1985/86.
Teapo de
Estocajea
{ dias )
C 0 1 T E S TOTAL
DAS
BOTAS
Teapo de
Estocajea
{ dias )
1 9 6 5 1 9 8 6
TOTAL
DAS
BOTAS
Teapo de
Estocajea
{ dias ) i i A S 0 K D 3 F K A H
TOTAL
DAS
BOTAS
Pt 0 0 0 0 2 0 0 0 4 4 4 3 ir 30
Pe 0 G 0 0 1 0 0 0 4 2 0 1 8
Pt 1 2 2 4 3 4 0 3 5 5 3 4 36 60
Pe 1 1 3 3 4 6 0 0 3 4 4 1 30
Pt 0 0 6 5 5 0 6 5 9 9 6 6 57 90
Pe 0 2 6 4 4 0 3 4 9 6 9 5 52
Pt 3 5 I 6 ? 8 7 5 3 9 9 9 78 120
Pe 4 r 7 6 r 5 4 9 8 8 5 8 78
Pt 5 e 8 2 8 8 6 9 9 9 8 4 8? 150
Pe 5 Í 8 3 7 9 9 9 6 4 6 6 80
Pt f Aft
4 8 8 3 9 8 8 9 8 8 3 3 83 1 OU
Pe 6 8 8 6 9 9 4 9 9 5 0 8 83
62
Do ponto de vista econômico, as amostras que receberam
nota igual ou superior a seis foram as mais importantes,
devido á presenpa do fungo ambrosia nas galerias. As áreas de
primeiro desbaste só apresentaram fungo a partir da terceira
coleta, enquanto as áreas de segundo e terceiro desbaste
apresentaram uma amostra com fungo já na terceira coleta.
A presenpa de fungo tornou-se rotineira a partir de sessenta
dias de es toe agem.
As Figuras 9 e 10 mostram o ritmo de infestapão das
toras em funpão do tempo de estocagem no interior da floresta.
As áreas de primeiro desbaste apresentaram a menor
infestapao, seguindo-se as áreas de segundo e as de terceiro
desbastes, que apresentaram o maior grau de infestapão. A
tendência demonstrada pela curva aponta que o ritmo de
infestapão è o mesmo para todas as comunidades, porém, o grau
aumenta â medida que o povoamento se torna mais velho,
conforme foi observado no presente trabalho.
63
Í62-, ú, Friseir-o desbaste 0 Segundo desbaste O Terceiro desbaste
J //
/ '
/ / /
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I ! I
leutpo de estocage» na floresta (twsès)
FIGURA 9. Índice de infestapão por Scolytidae em madeira estocada no ecossistema florestal (floresta de F. taedâ com três diferentes números de desbastes), durante seis meses. Telêmaco Borba, PR - 1985/86.
64
168. k Pri.».fire desbaste I Segundo desbaste § Ter-ceiro desiste
/ / / / / .6"'
/ /
/ / / / / /
/ />" / / / / X / / /
A// — — -
e Iewpo de estocares na floresta (aeses)
FIGURA 10. Índice de infestapão por Scolytidae em madeira estocada no ecossistema florestal (floresta de P. el 1 iotti1 com três diferentes números de desbastes) durante seis meses. Telêmaco Borba, PR - 1985/86.
6. DISCUSSÃO
6.1. ANÀLIS E QUALITAT IVA E QUANTITAT IVA
Constatou-se durante este trabalho a presenpa de 8í
espécies de escolitldeos pertencentes a 23 gêneros (Tabela 1).
Estas espécies distribuíram-se da seguinte forma nas
comunidades: 49 espécies em P. taeda apôs o primeiro desbaste,
47 espécies apôs o segundo e 52 espécies apôs o terceiro, sendo
que 64 diferentes espécies foram coletadas em P. taeda. Jâ em
P. e l l i o t t i i , foram capturadas, apôs o primeiro desbaste, 53
espécies; apôs o segundo, 53 espécies e apôs o terceiro, 58
espécies, num total de 71 espécies. Dentro deste contexto,
pode-se observar que o comportamento da entomofauna infestante
foi similar para ambos os locais estudados, com relapão ao
número de desbastes. No tocante ao total de espécies coletadas,
houve uma leve predominância na comunidade constituída por P.
e l l i o t t i i . Em levantamento realizado por MARQUES (1984), foram
citadas 26 espécies em P. taeda, das quais 18 estiveram
presentes nos levantamentos realizados durante este trabalho,
enquanto CARRANO MOREIRA (1985) identificou 37 espécies em P.
taeda e 35 em P. e l l i o t t i i . Destas, 31 e 30 espécies,
respectivamente, em P. taeda e P. e l l i o t t i i , repetiram-se no
presente trabalho. A identificapão das novas espécies
66
coletadas foi fruto de um trabalho mais apurado de. taxonomia,
tendo sido levado o material entomológico ao Instituto de
Zoologia Florestal da Universidade de Freiburg/Alemanha, além
da visita ao Museu de História Natural de Vi ena/Austria. Das
espécies apresentadas na TABELA í, várias encontram-se citadas
na literatura como pragas florestais. NORRIS et alii (1968)
citaram X. ferrugineus infestando troncos de Theobroma cacao
em Turialba, Costa Rica. SAUNDERS & KNOKE (1967) trabalharam
com tronco de T. cacao i n f e s t a d o com XyJ eborus ferrugineus no
Equador e Costa Rica. ROBERT3 ( 1977) afirma em seu trabalho
que todos os membros da tribo Xyleborini, da família Scolytidae,
são besouros-ambrosia. É hábito desta tribo que as fêmeas
estabeleçam um sistema de galerias em árvores cortadas,
derrubadas ou danificadas, nas quais se reproduzem. ROBERTS
(1977 ) citou ainda como praga de P. taeda, nas Ilhas Fuji, X.
cognatus.
No Brasil, foram citadas por BEAVER (1976) 30
espécies da família Scolytidae em florestas nativas no Estado
do Mato Grosso, com grande possibilidade destas espécies se
constituírem em pragas florestais, sendo que todas elas
ocorreram nas comunidades aqui estudadas.
Verifica-se na TABELA i, que mais de 65* das
espécies foram coletadas simultaneamente em P. taeúa e P.
e l l i o t t i i . Isto denota que este grupo tem pouca especificidade
na escolha da planta hospedeira para procriação, ou
alimentação. Este resultado indica também uma indiferença na
seleção do nicho ecológico. Ressalta, ainda, uma importante
constatação sob o aspecto económico; que é a alta capacidade
67
de adaptapão destes coleôpteros a florestas homogêneas de
con lf eras.
Na TABELA 1, observa-se que dos 54.023 escolitideos
capturados, 55, 4* foram encontrados em P. taeda, sendo 7, 6'/- no
talhão de primeiro desbaste, 20, 5X no de segundo e 27, 1'/ no de
terceiro. Em F. e l l i o t t i i foram coletados 44, 6* do total, com
5, 9* no talhão de primeiro desbaste, 16, 4* no de segundo e
22, 3* no de terceiro (FIGURA 5). Estas observapões concordam
com MARQUES (1984), quando observou um crescimento populacional
à medida que o povoamento tinha sido desbastado. A relativa
superioridade em P. taeda também concorda com os resultados
obtidos por CARRANO MOREIRA (1985), que coletou 40Xa mais de
insetos em área de P. taeda do que em P. e11iotti i . A menor
quantidade de resina em P. taeda deve facilitar a infestapão
inicial dos Scolytidae.
O gênero Xyleborus foi o que mais espécies
apresentou, com 23 ao todo. As mais importantes quantitativa-
m e n t e foram: X. hagedorni, X. grac i 1 i s , X. 1 i n e a r i c o l 1 is, X.
squamu1atus e X. ferrugineus. O gênero Hypotbenemus a p r e s e n t o u
apenas três espécies, porém as responsáveis por 4 6 , 5 d o s
insetos coletados.
A espécie Hypothenemus eruditus apresentou 46, 68*
dos insetos em F. taeda e 30, i6x dos insetos em P. e 11 iotti i,
valores estes que ficaram cerca de 50* aquém daqueles obtidos
por CARRANO MOREIRA (1985), que obteve 92X em P. taeda e 75* em
P. e 11 iotti i, muito embora, no presente trabalho, H. eruditus
tenha sido a espécie mais freqüente em todos os ecossistemas.
68
Os resultados confirmam que os resíduos resultantes
da realizapão dos desbastes hospedam os esco1i11 deos. Esta
afirmapão encontra suporte em WOOD (1982b), BERTI FILHO (1982 ),
MARQUES (1984) e PEDROSA-MACEDO (1984).
È importante destacar o grande número de espécies do
gênero Xyleborus e seu crescimento populacional a medida que
os talhões tem maior número de desbastes (Tabela 1). Neste
genêro estão as espécies mais importantes como pragas
florestais, conforme NORRIS et alii (1968 ), BEAVER ( 1976 ),
ROBERT (1977) e GAGNE & KEARBY (1978).
6.2. CARACTERIZAÇÃO DAS COMUNIDADES
Nos talhões de P. taeda, a espécie H. eruditus foi a
que obteve os maiores Índices, sendo que ela sozinha
representou 46,68* do total de insetos coletados nos três
talhões, tendo a maior concentrapão no talhão de 2Q desbaste
com 66, 7*, no de 1Q, com 59,3* e no de 3Q, com 27,9*. Este
decrescimo no talhão de 3° desbaste é devido ao aumento da
freqüência de X. hagedorni neste talhão, com 32,2*. H.
eruditus foi a única espécie muito abundante nos três talhões
e H. hagedorni foi muito abundante no talhão de 3Q desbaste.
Observa-se ainda que X. hagedorni foi a única espécie que teve
um aumento da freqüência em funpão da idade do povoamento
enquanto que H. eruditus teve um decrescimo (Tabela 2).
Supõem-se que este decrescimo ocorra em funpão da
morte dos galhos inferiores, isto é, á medida que o povoamento
69
, A
se desenvolve, esta morte diminui, diminuindo a incidência ao
grupo Hypothenemus, cuja preferência deve ser pelos ramos
finos. SCHòNHERR (1986) cita que algumas espécies xilôfagas
atacam preferencialmente ramos finos e pequenos caules, nos
quais abrem suas galerias até atingir a medula, onde depositam
os ovos, como por exemplo: os gêneros, Cnes inus e
Hypothenemus, entre outros .
Outras espécies que se destacaram, embora com menor
freqüência, f o r a m X. ferrugineus, X. g r a c i l i s , X. 1 i n e a r i c o l is,
X. bras i 1 i ens i s, X. s quamu 1 atus, H. obscurus, H. bolivianus,
Cryptocarenus s e r i a t u s e C. hevea. M A R Q U E S (1984) não
observou esta mesma tendência devido ao tipo de armadilha
utilizada em seus trabalho, a qual não retinha os insetos de
pequeno porte, como por exemplo H. eruditus. Já nos
levantamentos realizados por CARRANO MOREIRA (1985), a
semelhança foi maior, apresentando pequenas discrepâncias em
espécies menos freqüentes, em vista das armadilhas utilizadas
neste trabalho e naquele serem as mesmas, com pequenas
mod ifi c ap Ses .
Quanto â c 1 assificapão do Índice de abundância,
todas foram c1 assificadas como "comuns", com excepão das
espécies H. eruditus e X. hagedorni já citadas, concordando
com os resultados encontrados por CARRANO MOREIRA (1985).
Este fato pode ser explicado em funpão da concentração de H.
eruditus coletado nestes talhões, ocasionando um aumento
demasiado do desvio padrao da média. Apenas três espécies
foram constantes em todos os talhões de P.taeda, observando-se
7 0
que a maioria delas foi classificada como acidental e um terpo
como acessória. Quanto ao Índice de constância, os encontrados
no presente trabalho foram inferiores em número de espécies
constantes ao levantamento realizado por CARRANO MOREIRA (1985),
estando o mesmo concordando com MARQUES (1984). No que se
refere â dominância, mais de 50* das espécies foram
c1 assificadas como dominantes nos três talhões.
O Índice de diversidade foi 5.7, 4.9 e 5.3 para os
talhões de 1°, 20 e 39 desbastes respectivamente, observando-se
uma maior diversidade no talhão mais jovem.
Considerando os Índices acima discutidos, pode-se
observar que H. eruditus melhor estabeleceu-se no talhão
mais jovem, com tendência de desaparecimento â medida que
a floresta foi ficando mais velha. Para o gênero Xyleborus
ocorreu o contrário: várias espécies mostraram-se melhor
estabe1ecidas nos talhões mais velhos. Neste gênero estão
as espécies potencialmente mais daninhas como pragas para
os Pinus spp.
Para as áreas com P. e11iottii, os Índices não
sofreram grandes alterações em relapão aos ocorridos em P.
taeda, podendo-se considerà-1 as como ecossistemas muito
semelhantes. A espécie H. eruditus representou 30,16* dos
insetos coletados nestas áreas, seguida por X. gracilis, com
16,57*, X. hagedorni, com 9,9*, e X. 1 inearico 11 i s com 7,1*.
H. eruditus foi a única espécie que obteve os maiores
Índices, uma vez que a proliferapão se realiza de forma
favorável e a resistência do ambiente tem sido baixa. A maioria
das espécies foi classificada segundo o Índice de constância
7 í
como acidental e segundo o Índice de abundância como comum,
exceto H. eruó itus, que foi muito abundante em todos os
talhões, e X. gracilis, no talhão de 3Q desbaste. Segundo o
Índice de dominância, a maioria foi classificada como
dominante. Estes resultados discordam dos obtidos por CARRANO
MOREIRA (1985), que obteve um maior número de espécies
constantes, Esta contradição pode ser explicada pelo fato de
que CARRANO MOREIRA (1985) efetuou seu trabalho durante a
primavera e o verão, épocas mais favoráveis ao vôo destes
insetos, enquanto o presente trabalho foi realizado durante
17 meses, compreendendo duas estações de inverno, período
menos favorável â coleta.
Os Índices de diversidade obtidos foram de 6.4, 5.7
e 6, 0 para 12, 2Q e 3Q desbastes, respectivamente, observa-se
aqui também, uma maior diversidade no talhão mais jovem. Em
P. e l l i o t t i i , observa-se ainda que as espécies mais adaptadas,
em função dos índices estudados, são: X. gracilis, X.hagedorni,
X. 1inearicol1 i s e X. ferrugineus. A e s p é c i e H. eruditus
mostra como em P. taeda, uma diminuição à medida que o
povoamento vai ficando mais velho, muito embora com menores
diferenças para P. e l l i o t t i i . A mesma tendência é observada
para as outras espécies deste gênero. Para as demais espécies
que ocorreram, segundo os Índices não se pode afirmar com
segurança qual será seu comportamento para o futuro.
7 £
6.3. DELIMITAÇÃO DAS COMUNIDADES
a - Índice de Similaridade
A FIGURA 5 evidencia que a similaridade ê relativamente
baixa entre os talhões, sendo o primeiro agrupamento o
esperado, isto è, agrupamento por idade e não por essência,
seguindo-se os demais de forma aleatória, contrariando os
resultados encontrados por MARQUES (1984), em que os valores
percentuais foram bem maiores.
Ao comparar o número de espécies comuns entre as
comunidades, pode-se observar que MARQUES (1984), entre quatro
comunidades, obteve 65* de espécies comuns a ambos os locais,
enquanto CARRANO MOREIRA (1985), comparando cinco comunidades,
obteve 46* de espécies comuns. No presente trabalho apenas
33* foram comuns para as seis comunidades estudadas. Muito
embora estes três trabalhos serem subseqüentes e realizados
na mesma região, seus resultados não são uniformes, apesar da
vegetapão não ter sofrido alterapão significativa. Esta
discrepância de resultados pode ser atribuída ao maior
número de insetos identificados a nivel de espécie, no presente
trabalho, enquanto MARQUES (1984) e CARRANO MOREIRA (1985)
mantiveram agrupamentos de especies identificadas apenas a
nivel de gênero, o que provocou um decréscimo do valor
numérico da similaridade após cada
traba1ho.
7 3
b - Percentagem de Similaridade
Neste trabalho, a nível de 5'/- de probabilidade, só
foi encontrada uma média similaridade entre as comunidades.
Isto mostra que as condípòes para o desenvolvimento das
espécies da família Scolytidae são as mesmas para todos os
talhões. S6 houve um destaque quando foi calculada para 10*
de probabilidade, verificando-se alta similaridade entre P.
el1iotti i 2Q e 3Q desbastes. MARQUES (1984) observou uma
distribuição mais heterogênea para P.taeda com diferentes
desbastes.
6.4. EFICIÊNCIA DOS MODELOS DE ARMADILHAS
A análise estatística determinou diferenpas
significativas entre a captura pelo modelo "Marques/Carrano" e
"Marques/Pedrosa" nos diversos locais de coleta. Na FIGURA 6,
visualizam-se os totais de insetos coletados nos diversos
ecossistemas e a quantidade coletada por tipo de armadilha.
A TABELA 4 mostra o número de espécies coletadas por tipo de
armadilha em cada comunidade, observando-se que o modelo
Marques/Pedrosa coletou maior número de espécies em cinco
comunidades, sendo que em apenas uma comunidade este modelo
coletou o mesmo número de espécies coletadas pelo modelo
Marques/Carrano. Esta superioridade em quantidade de insetos
e número de espécies pode ser explicada devido ao painel duplo,
que tornou o modelo mais eficiente, por sempre haver um
anteparo para interromper o vôo do inseto e coletá-lo.
CARRANO MOREIRA (Í965) já havia sugerido a utilização do
painel em cruz como uma forma de aumentar a eficiência do
modelo Marques/Carrano, a qual foi comprovado estatisticamente
neste trabalho.
6.5. FLUTUAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES
Nos gráficos constantes das Figuras 7 e 6, pode-se
observar que as flutuações dos Scolytidae em povoamentos de P.
taeda e P. e l l i o t t i í são praticamente semelhantes. Seus picos
populacionais ocorreram nos mesmos meses de coleta.
Ao analisar a curva de cada espécie, observa-se que
H. eruúitus também teve curvas semelhantes nas duas
comunidades florestais. Para as demais espécies contidas
nestas figuras, observam-se pequenas discrepâncias, No caso da
espécie X. a f i i n i s , cinco pontos entre os 17 não têm a mesma
tendência, muito embora os fatores abióticos terem sido os
mesmos. Estas discrepâncias devem ser explicadas em função de
não haver uma época desfavorável para o vôo, podendo assim os
insetos voarem 1ivremente o ano todo. È sabido pela biologia
deste grupo que os insetos só voam à procura de novo abrigo
para procriar, o que justifica vôos mais intensos em
determinadas comunidades e ausência em outras, numa mesma
época do ano.
Segundo GAGNE & KEARBY (197 6), os Xyleborus levam 35
75
dias para completar as fases de ovo a adulto. Durante o
presente trabalho, observou-se que as madeiras foram
infestadas por duas a três gerapões consecutivas, sendo depois
disto abandonadas. Ao observar os grâficos de flutuapão, pode-
se constatar que existem picos com intervalos de 60 e 90 dias.
Diante desta observapão pode-se concluir que para as condipões
edafoc1imàticas da região onde realizaram-se os levantamentos
para o estudo de flutuapão, o ritmo de vôos ê determinado
pela quantidade de madeira disponível e a possibilidade de
reinfesta-1 as, e não por barreiras climáticas. Outro fator
observado foi que a quantidade de insetos que coloniza uma
pepa de madeira vai determinar o número de reinfestapões.
Sempre que colonizapão inicial é intensa, a reinfestapão
é pequena e vice-versa. Muito embora não ter sido observada
uma correlapão significativa com os fatores climáticos, nos
períodos de menores médias de temperatura máxima (APÊNDICE 7)
houve baixa captura para a maioria das espécies (julho/1985,
maio/1986 e julho/1986). Os períodos de não-coleta das
espécies T. vi 11 o sus, X. 1inear i co11i s e X. a f f i n i s podem ser
atribuídos mais ao baixo nivel populacional destas espécies
nestas áreas do que aos fatores climáticos. Também nos
trabalhos realizados por MARQUES (1984) e CARRANO MOREIRA
(1985), na mesma região, estas espécies se apresentaram em
números não significativos, confirmando que elas têm ocorrido
em baixo nivel populacional, se comparadas com outras espécies
Ao sobrepor as curvas referentes ao mesmo periodo (1985 e
1986), observa-se que elas não obdecem a uma mesma tendência,
7 6
o que reforça a hipótese de que estes insetos estão se
desenvolvendo nesta região sem encontrarem barreira ecológica,
e seu vôo depende apenas da procura- de novos abrigos.
6.6. RITMO DE INFESTAÇÃO
Segundo GRAHAM (1968), MOECK (1970 e 1981),
SAMANIEGO & GARA (1970) e CADE et a l i i (1970), os besouros
ambrosia são atraídos por substâncias voláteis produzidas pela
fermentação anaeróbica de carboidratos da madeira durante sua
deterioração. Os autores afirmaram que esta atração è
exercida tão logo a madeira entre em processo de fermentação.
A intensidade de ataque depende ainda do tamanho da população
no ecossistema, o que determina uma maior ou menor pressão de
destruição da madeira, e das condições de temperatura para
acelerar o processo de fermentação e, em conseqüência, a
atração. Nas Figuras 9 e 10, observa-se que ao 302 dia de
estocagem, para as condições do local do presente trabalho, a
infestação foi insignificante. Esta baixa infestação pode ser
atribuída ás condições que não deviam ser favoráveis para uma
fermentação rápida e a níveis populacionais relativamente
baixos. Observando-se os gráficos, nota-se uma crescente
infestação na madeira aos 60, 90 e 120 dias de estocagem no
campo, ocorrendo, depois disto, uma estabilização. O aumento da
infestação ê atribuído a dois fatores: â réinfestação, que
foi observada até três gerações, ou â chegada de um grande
77
número jâ no primeiro momento. A intensidade de infestapao è W M
proporcionai ao tamanho da populapao. Nos talhões com maior
número de insetos coletados, observou-se uma maior intensidade
de infestapão (Figuras 6, 9 e 10). Esta relapão leva a
crer que o número de insetos presente em um ecossistema ira
determinar o grau de infestapão.
Do ponto de vista de dano econômico, pode-se afirmar
que, para as condipões ambientais da região em estudo, uma
estocagem de 30 dias da madeira no intxrior da floresta, em
qualquer época do ano, nao oferece risco de danos.
A presenpa do fungo que serve de alimento aos
Scolytidae foi observada a partir de trinta dias de estocagem
(TABELAS 6 a 8), intensificando-se esta presenpa apôs 60
dias. No caso de madeira explorada para consumo, na qual a
presenpa do fungo ê indesejável, recomenda-se estocagem por
um limite máximo de 60 dias.
6.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os vários estudos sobre eficiência de atrativo apontam
o etanol como o mais indicado para captura dos insetos da
família Scolytidae (NORRIS & BAKER, 1969; MOECK, 1970 e
SAMANIEGO & GARA, 1970, entre outros). Nos trabalhos
realizados no Brasil, utilizando armadilhas de impacto, foi uma
prática constante o uso do etanol comercial como atrativo
(MARQUES, 1984; CARRANO MOREIRA, 1985; COSTA et al l i , 1987 e
FLECHMANN, 1989, entre outros). Também neste trabalho foram
realizadas as coletas usando etanoi comercial como atrativo,
obtendo-se um número significativo de insetos coletados. Mas
nesta oportunidade cabe uma discussão mais aprofundada
sobre a capacidade de atração do etanol de maneira genàrica.
Ao comparar os resultados obtidos das coletas realizadas por
armadilhas e os insetos encontrados infestando madeira
estocada na floresta, observou-se que a população infestante
não foi proporcional âs capturadas por armadilhas (Tabela 5).
Neste trabalho, foi observado que espàcies que apresentaram um
baixo percentual de coleta causaram o maior Índice de
infestação, como mostra a TABELA 5. A espàcie X. ferrugineus,
quando analisada sua população sô levando-se em conta as
coletas por armadilhas, apresentou baixo nivel populacional
(0,6* a 3,22'/• ) nas seis comunidades estudadas. No entanto no
estudo sobre infestação de madeira estocada no interior destas
7 9
mesmas c omunidades, foi a que leve maior percentagem de
colonização, chegando a 77*. Esta discrepância de resultados
pode ser em parte atribuída a uma população baixa da espécie
X. ferrugineus, mas com uma preferencia por colonizar os
troncos maior que as outras espécies; ou a uma segunda
hipótese: a baixa eficiência do etanol para atrair algumas
espécies, entre elas X. ferrugineus. Diante desta constataçao,
propôe-se neste trabalho um estudo de coleta, marcação e
recoleta dos insetos, para que se possa verificar o grau de
eficiência do etanol na coleta das espécies de interesse
econômico, como por exemplo as listadas na TABELA 5.
No estudo da flutuação populacional, foi observado que
coletas em pequenos intervalos, preferencialmente menores que
uma semana, possibilitam observar melhor as correlações
existentes entre o número de insetos coletados e os fatores
climáticos. No sistema de armadilhas por acumulaçao, nao se
pode precisar quando cada inseto é coletado, e se a coleta
for em um intervalo de tempo muito grande, existe a
possibilidade de uma variação climática, na qual as médias não
traduzem a influência efetiva sobre a população. Esta observação
torna-se necessária devido ao clima nas regiões tropical e
subtropical apresentar temperaturas favoráveis ao vôo dos
Scolytidae o ano todo. A região onde este estudo foi realizado
apresenta estas características. A média de temperaturas
máximas em todos os 17 meses foi superior a 18, 5°C,
justificando assim o fato de ter havido coletas durante todos
os meses. Esta é uma região típica, onde os fatores climáticos
são favoraveis para o desenvolvimento dos Scolytidae em todas
80
as estapoes cio ano.
No estudo de infestapão em madeira estocada na
floresta, observou-se que não hâ época do ano na qual os
insetos promovam maior colonizapao da madeira. O grau de
colonizapão se dâ em funpão do tamanho da populapão, o que pode
ser observado nas Figuras 9 e 10 e TABELA 1. O controle mais
recomendado para evitar a infestapão por Scolytidae é a
rapidez entre a derrubada e a utilizapão final da madeira.
Na região em estudo, observou-se que apôs 30 dias de
estocagem a madeira pode ser infestada e que o aparecimento do
fungo transportado pelo inseto tem sua colorapão preta
aparente apôs 60 dias.
7. CONCLUSÕES
Nas condições em que foram realizadas as observações,
os resultados permitem concluir que:
1. nas comunidades de P. taeda e P. e l l i o t t i i , ê observado um
crescimento populacional nas áreas com mais idade;
2. não existe diferença significativa entre o número de
espécies em função da idade e das essências em estudo;
3. as espécies mais freqüentes, abundantes, constantes e domi-
nantes nas seis comunidades são: H. eruditus, H. obscurus,
X. g r a c i l i s e X. hagedorni-,
4. hâ maior diversidade nos talhões mais jovens;
5. as armadilhas com painel duplo apresentam maior eficiên-
cia para coletas de Scolytidae;
6. as condições climáticas da região são favoráveis para o
desenvolvimento da família Scolytidae durante todo o ano,
observando-se uma pequena diminuição da população no período
de inverno;
7. o número de espécies que infestaram a madeira estocada no
interior da floresta representa 11 7. do total de espécies
coletadas por armadilha;
82
8. toda madeira cortada e estocada no interior da floresta
poderá ser infestada quando o tempo de estocagem for supe-
rior a 30 dias, não havendo excepão a nenhum mês do ano;
A P Ê N D I C E
84
A P Ê N D I C E i. Número mensal de in e total por espécie desbaste. Telêrnaco
setos coletados e identificados, em Finus taeda , apôs o primeiro.
Borba, PR, 1985/86.
ESPEÒIE 1 2 3 4 5 C 6
0 L 7
l T 8
A S (smait) 9 10 11 12 13 14 15 16 17 T :
Coccolr/pts pilEim 1 1 2 0,04 Corihylocurus remculus 1 1 0,02 Corthylus jp3 3 7 3 2 15 0,35 Corihy1 us SP5 1 1 0,02 Corthylus ibrupteiecliris 2 0,04 Corthylus comxiciuói 2 13 7 9 6 37 0,8? Corthylus leUoeri 22 2 0,04 Corthylus Buijpessis 2 21 3 9 1 2 1 15 1 55 1,30 Corthylus pipuhBS 2 4 1 7 0,16 Corthylus rohustus 1 1 2 0,04 Corthylus sutunlis 7 6 19 0,45 Cryptocârms óiiâesitus 1 1 0,02 Cryptocimus heiett <I V 3 4 ? 3 4 1 6 4 32 0,76 Cryptocimus ser 11 tus 2 2 2 2 8 0,15 Bylocurus spj 1 1 2 0,04 ttylocurus jp̂ 1 1 2 0,04 Bylocurus spj 1 1 2 G, 04 Hylocurus óimrphus 1 1 0,02 Bylocurus trispiBitus 2 2 0,04 Bypothenemis boi ir i mus 23 13 67 11 4 4 6 18 10 2 8 6 184 4,35 Bypothenemis eruôitus 7 218 86 150 36 52 87 10 35 251 196 58 72 32 415 586 211 2508 59,30 Bypothesem 0bscurus 6 1? 9 6 15 9 8 3 6 1 2 2 2 5 12 4 111 2,63 MicrocorlhyJus linim 2 11 1 2 1 1 2 1 21 0,50 Microcorthylus mutissimis 6 3 3 1 2 1 16 0,40 floBírthm brísilieasis 1 7 11 4 2 25 0,60 Pigiocem puBtictus 1 1 0.0? Stembthrus sutunlis 1 1 1 3 0,03 Theoborus riílosus 1 1 2 0,04 TricoJus sp 3 1 4 0,05 Tricolus Jffiüís 2 3 2 7 0,17 TricoJus bifiúus 5 6 12 23 0,54 Tricolus perniBUlus 4 4 0,05 TricoJus subincisunlis 4 4 0,05 lyleborus i f f ÍBIS 7 27 6 9 3 52 1,23 lyleborus biserutus 1T 4 1 1 7 4 2 36 0,85 lyleborus bnsiliensis 13 3 6 6 1 1 6 2 1 41 0,97
67
APÊNDICE 2 . . . . Continuação
C O L E T A S (sensais) ESPÉCIE 1 2 3 5 6 7 e 9 10 11 12 13 14 15 16 17 T I
Sflebom calbarinensis r 10 2 T í 5 32 G, Tfc-Xyleborus ferrogioeus T 13 25 31 15 2 22 20 1 136 3,22 lyleboros gncilis 2 63 a 24 12 14 16 2 10 19 12 lfi 37 17 20 27 16 336 7,95 ijkbom higeáorni 4 10 i 2 2 2 3 29 0,65 Sylehorus lmaricollis 11 3 9 15 20 1 63 1,49 lyiebom neirai i 5 1 1 í 0,15 fyleborus pângui/ecsis 10 11 2 3 1 1 2ê 0,66 fyJeborus pseuâogrícilis 3 1 4 0,05 Ijlebom retum 45 S 52 94 15 2 216 5,1! lyJeborus spinolosus í 4 1 6 0,14 lyJeborus spioosolus 2 2 4 0,05 lyleborus sçumJàtus 21 10 36 11 33 12 3 2 1 129 3,05 lyJebom rolvvlus 1 1 0,02
TOTAL 33 461 221 415 125 192 262 44 5? 405 260 09 169 57 466 703 266 4227 100, G
66
APL.íDICE 2. Número mensal de insetos coletados e identificados, e total por espécie em Pinus taeda, apôs o segundo desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86.
C 0 L E T k S (nensais| ESPECIE 1 2 3 4 5 6 1 6 9 10 11 12 13 14 15 16 í? T I
ÁsphicraBus nsilis 5 13 16 0,16 Cnesim nora-teuloBicus 3 i 1 5 0,04 Corthylus spj 1 1 2 0,0? Corthylus spj, 2 2 1 5 0,04 Corthylus abrupledeclifis 5 4 1 2 12 0,11 Corthylus cmexkauái 13 í 14 0,13 Corthylus letmri 1 1 1 1 4 0,04 Corthylus nudipennis 10 13 ! r 6 2 45 0,41 CorlhyJus papulans 4 4 0,04 Corlhylus robustus 6 6 0,05 CorlhyJus schautussi 3 6 12 9 32 0,29 Corthylus suturalis 16 6 16 0,14 Cryptocarenus diadeaatus 3 9 12 5 20 1 11 61 0,55 Cryptocarenus heteat b 24 31 19 6 1 1 r 15 7 16 3 17 6 9 12 7 189 1,71 Cryptocarms seriatus 14 60 53 24 25 1 2 5 13 34 • 52 3 6 2 4 16 14 326 2,96 Dryocoetoides alter 1 1 2 4 0,04 Bylocurus disorphus 1 1 0,01 Hyptthenews boliriaous 1 3b 69 51 5 25 11 26 22 39 1 9 6 303 2,74 Bypothesms eruóitus 45 645 665 1249 215 ITT 232 10T 167 796 613 139 66 47 68? 1016 274 7361 66,70 Bypotheoeeus obscuras V 30 29 lí 2 25 4 27 22 24 1 3 6 16 235 2,12 Microcorthyius ainlaus 11 40 lb 5 1 2 1 5 3 1 91 0,8? Microcorthyius ainulissimis 3 21 lb 9 7 2 64 0,58 Monarthrm brasiliensis 11 12 21 3 47 0,42 Pagioctrus puBtactas 1 1 2 5 0,04 Smpsooius daapfi 6 2 6 0,07 Sternobothrus suturalis 1 2 1 3 7 0,06 Theoborus riUosus 15 1 1 7 24 0,2? Tricolus affiais 1 1 0,01 Tricolus bifiòus r 4 2 13 0,1? Tricolus seaez 9 9 0,06 Tricolus subiBCisuralis 5 13 22 3 1 44 0,4«
67
APÊNDICE 2 . . . . Continuação
C 0 L. E T A S {•ensa 3 s ) ESPÉCIES i i 3 4 5 6 T 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 T 1
XyJeborus affinis 21 Î 6 44 0,40 Xyleborus biseriatus it 20 16 4 2 3 75 0,66 Xyleborus brasilieBSis if if 12 1 T 1 11 11 4 5 86 0,77 Xyleborus calbariseosis 23 55 29 4 7 32 1 3 6 6 166 1,52 Xyleborus íerrugiaeus 14 23 23 14 26 6 32 20 1 2 2 163 1,41 Xyleborus gracilis 12 as 106 09 46 24 12 7 33 56 41 6 1 20 62 1 586 5,30 Xyleborus bageâorai 21 15 10 50 5 46 11 34 136 147 24 44 1 13 36 599 5,41 Xyleborus lioearicollis ' 25 23 13 11 3 5 4 4 17 105 0,95 X/hborus Beirai 9 ? 2 2 2 6 12 11 1 52 0,47 Xyleborus paraguayeasis 15 2Í 5 2 49 0,44 Xyleborus pseudogracilis 9 4 1 14 0,13 Xyleborus re tus us 12 2 8 7 6 1 1 40 0,36 Xyleborus solitariaas 1 1 0,01 Xyleborus squaaulatus 6 9 4 1 21 31 6 1 5 86 0,79 Xyleborus truncatellus 9 6 1 16 0,14 Xyleborus rolrulus 1 1 0,01
TOTAL m 1026 1383 1812 555 244 420 183 390 1113 100! 181 170 60 745 ilTÎ 405 11065 100,0
88
APÊNDICE 3. Número mensal cie insetos coletados e identificados, e total por espécie em Pinus t a e d a , após o terceiro desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86.
C 0 L E T ¿ S {cessais) ESPÉCIES 1 2 3 4 5 6 7 6 9 10 11 12 13 14 15 16 17 *
I :
ÁBphicmui nsilis 5 5 5 4 4 1 i 24 0,16 Cues ¡BUS iryognphus 1 1 0,0! Corlhylocurus nrmculus 15 4 4 13 1 37 0,25 Corlhylus jp̂ ! 3 4 0,03 Corlhylus abrupleäecliris 31 80 2 15 132 0,90 Corlhylus conmieauöi 4 19 1« 4 45 0,31 Corlhylus Buiipsonis 37 4 41 0,2! Corlhylus robuslus 3 6 11 0 , Oí Corlhylus schiufussi 13 52 ia 32 16 13 l i 16 4 1 186 1.27 Corlhylus sutunüs * 1 5 0,03 Cryptoamus 6i¡óea¡tus 13 9 1 16 39 0 , 2 ?
Cryplocirenus heme 82 131 31 IT 42 17 4 13 16 39 66 44 53 17 16 72 22 664 4,67 Cryptocirenus ser i i tus 36 10? « 65 45 4 44 9 25 56 63 30 90 33 20 182 36 691 6, Of Dryocoetoiies iiier 9 1 10 0,0? Hylocurus spj 2 1 1 4 0,03 Bypotheoesus bohvims 4 T9 62 4 9 4 9 1 62 234 1,60 Hypolhtams eruditus « 1T1 160 1206 156 73 75 44 54 46 99 4 21 97 600 690 549 4094 27,96 Hypolheneaus obscuras 21 56 M 300 76 34 71 63 94 36 35 27 14 12 5 97 75 1064 7,26 Microcorliylus eisim 101 32 5 2 2i 6 9 2 1 160 1.23 Microcorthylus tinutissimis 71 46 3 2 3 22 12 10 2 171 i. 17 Mirthria ip 13 4 17 0,1? Mirlhrta brisilieasis 12 4 * •9 1, 30 0 . 2 !
Pspocerus puntidos 4 4 26 34 0,2; Heleobius couUctus 4 4 0.03 SáBpsonius isstpii 4 4 0,03 Stembothrus suturilis 4 6 9 6 5 5 13 52 0,31 Theoborus villosus 4 4 0,03 TricoJus ¡ff¡Bis 4 4 0,03 Tricolus bifiôus 4 5 9 O.Oi TricoJus elegitus 4 4 5 4 4 21 0,M TricoJus pemoulus 4 4 0,03 TricoJus seaez 4 4 5 4 4 21 0,14 Tricolus subiocisunJis 4 • 4 G, 03
A P Ê N D I C E 3.... C o n t i n u a p ã o
ESPÉCIES 1 2 3 4 5 C 6 0 L T E T 8 A S 9
(Bensais) ID 11 12 13 14 15 16 IT T I
Sylebom 3ffiais 4 5 í
1 1
10 0,0T Sylebom biseriilus 4 10 4 9 2 í
1 1 43 0,3»
Sylebom bnsilieasis 50 56 22 IT 31 1 4 26 14 8 4 4 4 36 9 29! ¡,65 Sylebom cithirioensis 4 4 0,03 Sylebom eiilis i • 1 0,01 Sylebom ierruíineus 54 « 127 n 35 2T 13 4 13 9 4 48 48 46» 2,81 Sylebom trscilis 50 165 35 Í2T 49 36 9 9 21 8 2T 12 40 180 158 88 1014 6, Sí Sylebom bsßöorni 4 48 115 285 20t 497- 254 120 283 194 489 555 IT 93 58 1T4 3394 23,20 Syleboms íimricoliis 4 13 22 4 6 86 9 13 4? 103 65 636 4,34 Sylebom nei ni 4 5 9 0,06 Sylebom obtusiimcjtus 1 1 0,01 Iyleborvs pinpnyeBsis TI 83 13 167 i. » Sylebom pseudotnciHs 43 4 4* 0,32 Sylebom re tusas 66 30 26 66 31 4 1 224 1,53 Sylebom sentosus 4 4 4 4 H 0,1! Sylebom spiooJosus 3 1 3 T 0,05 Sylebom SpiBOSBlUS 1 3 2 6 0,04 Sylebom sqvmliius 28 4? 13 T9 27 IT 44 4 22 36 13 4 1 54 T 398 2,7? Sylebom truncêtellus 4 9 8 21 0,H
TOTAL 549 1015 466 2643 961 499 903 456 496 580 630 650 T9T 2TT 1048 1610 i í 76 14816 100.0
90
A P Ê N D I C E 4 . N ú m e r o m e n s a l de i n s e t o s c o l e t a d o s e i d e n t i f i c a d o s ,
e t o t a l por e s p é c i e em Pinus elliottii, a p ô s o
p r i m e i r o d e s b a s t e . T e l ê m a c o B o r b a , PR, 1 9 8 5 / 8 6 .
ESPÉCIES 1 2 3 4 5 C 6
0 L T
E T 8
A S
9
(censáis) 10 11 12 13 14 15 16 1? m 1 I
Asphicranus rasilis , 3 6 3 12 0,3C
CBBSÍBUS bispisatus 2 2 0,06
CnesiBUS dryoçraphus 1 1 2 0,06
Cms ¡BUS BOTL-teutCBÍCUS 2 1 3 0,09
Corthylus sp¿ 3 1 i 1 1 ? 0,22
Corthylus spj 1 8 3 8 6 2 1 1 2 3 5 42 1,33 Corthylus sp^ 1 6 1 1 1 1 11 0,35 Corthylus spj 2 1 1 1 1 6 0,19 Corthylus abruptedecliris 4 3 1 0,25 Corthylus coBmicauda 1 2 ! 4 0,13 Corthylus Buáipennis 2 1 12 4 2 12 2 2 1 38 1,20 Corthylus papulans 1 11 12 0,3t Corthylus pustactus 1 1 0,03 Corthylus robustas 1 3 1 8 3 16 0,51 Corthylus schaufussi 3 12 2 16 4 1 1 3 1 1 3 49 1,55 Corthylus suturalis 1 i 1 9 0,2t Cryptocaresus diaòesatus 2 29 1 1 1 1 4 2 1 42 1,33 Cryptocarenus hereat 33 3í 13 14 6 4 2? 5 12 15 9 T Î 17 14 4 5 228 7,22 Cryptocarms s er ja tus 9 35 14 11 15 1 15 4 8 1 ? 3 8 9 5 16 1 162 5,13 Dryocoetoides alter 1 1 0,03 Hylocurus dieorphus 1 2 1 4 0,13 Bypotheseaus bol i vianus 20 12 10 9 3 2 4 1 5 66 2.05 Hypo then emis eruditus 59 231 46 152 108 39 48 49 28 23 24 14 16 24 64 63 46 1034 32,70
hypotheaemis obscurus 6 69 21 5? 72 13 16 16 10 3 8 3 1 5 4 3 6 300 9,45 Microcorthylus ein ¡sus 18 31 1 6 12 2 2 2 1 T5 2,31 Microcortbylus sinutissimis 15 20 10 10 2 2 5? 1,80
Moaarthrus brasiließsis 1 1 1 3 0,05 Mosarthrus cristatus 2 4 4 1 11 0,35
Fagiocerus pua tac tus 3 2 2 1 0,25
Fseudothysasoes bellus 1 1 0, Oi Fteleobius COB tac tus 2 2 4 0,13
Sternobothrus suturalis 2 1 3 i 5 i 13 0,4i Tricolus îp 1 1 0,0; Tricolus bifidus 2 2 0,06 Tricolus peraasulus 2 2 0,06 Tricolus sesex 11 11 0,35 Tricolus suhiBcisuralis 2 1 2 13 i 11 30 0,95
91
A P Ê N D I C E 6.... C o n t i n u a ç ã o
C Ol E T A S (Benlais) ESPÉCIES ¡ 2 3 4 5 6 T 6 9 10 11 12 13 14 15 16 IT T r
ïyleborus ¡{finis 2 2 4 0,13 ïyleborus biseriitus 14 5 2 1 12 1 35
1? l,ii
ïyleborus bmilieosis 1 1 1 1 T 6 35 1? 0,54
ïyleborus ferrugioeus 1 2 2 10 1 3 19 0,60 ïyleborus gracilis 21 M 22 62 56 15 11 2 T 11 5 IT 12 45 36 13 389 12,30 lyleborus higeôorui 6 21 26 2 2 6 19 6 3 4 13 110 3, M ïyleborus linesricollis 13 3 33 1 5 4? 15 11? 3, TO ïyleborus a ein i 1 1
2 1 2 0.06
lyleborus parèguiyensis 2 1 3 0,09 ïyleborus pseuáogracilis 1 2 2 3 2 2 12 C, 3t lyleborus retusus 20 1 IT 36 16 3 95 3,01 lyleborus seetosus 1 1 1 3 0,05 ïyleborus solitáriBus 6 1 7 0,22 ïyleborus spioolosus 1 12 • 2 15 0,46 ïyleborus squwiUtus 1 1 1 2? 15 2 1 2 1 2 56 i, TT ïyleborus trvocitellus 1 1 2 0,06
TOTAL in 590 155 49T 363 HT 1T2 13? TO Ti 63 43 82 122 196 156 130 3163 100,0
9 E
APÊND ICE 5. Número mensal de insetos coletados e identificados, e total por espécie em Pinus elliottii, após o segundo desbaste. Telêmaco Borba, PR, Í985/86.
C O L E T A S (mensais ) ESPÉCIES 1 ? 3 4 5 6 ? 8 9 10 11 12 13 14 15 16 1? T 2
Cbrmesus sp 1 3 1 2 1 6 0,05 Caes i nus áryograpbus 1 1 0,0! CnesiBus Bora-teutoBicus i 7 6 0,05 CorlhyJocurus rernacuJus 12 12 0,13 Corlhylus sp¡ 4 4 1 2 11 0,12 Corlhylus íp¿ 3 1 2 1 ? 0,06 Corlhylus spj 1 31 11 43 0,46 Corlhylus spj 3 1 3 ? 0,06 Corlhylus abruptedecliris 1 1 0,01 Corlhylus coBvexiciuda 40 1 1 6 50 0,56 Corlhylus nuó¡penáis 24 11 6 41 0,46 Corlhylus papulans 16 10 10 36 0,41 Corlhylus robustus 7 12 19 0,21 Corthylus schaufussi 11 2 11 24 0,2? Corlhylus suturalis 14 12 26 0,25 Cryptocireaus d ¡atiesa tus 4 1 1 12 1 1 20 0,23 Cryptocareuus hereje 2! 52 2 49 9 13 13 3 9 11 11 1? 21 13 35 20 60 365 4,12 Cryptocarenus seriatus 42 1 23 16 3 3 3 3 16 9 12 10 7 37 73 50 310 3,50 Dryocoeloióes titer 10 10 0,11 HyJocurus dmorpbus 16 1 23 42 0,47 BypotheBWs bol i nanus 1 134 33 6 9 5 12 25 26 5? 71 381 4,30 HypotheBems erudiius 103 192 61 418 81 89 168 31 40 58 12? 23 46 78 34? 545 251 2660 30,00 Rypothenemis obscurus 1? 13 3 50 23 22 30 16 10 16 7 3 3 6 11 101 17 408 4,60 Hicrocorlhylus ais ¡mis 25 31 1 1 5 1 6 1 5 12 66 0,95 Microcortbylus BÍBUÜSSÍBUS 10 12 1 6 10 4 31 74 0,84 tionarthruB brasil¡ensis 1 2 2 1 6 0,07 Fagiocerus puntactus 12 11 12 11 46 0,5? Pteleobius COÜtac tus 5 6 11 0,1c Saepsonios óaapii 15 21 0,24 Stemobothrus sp 1 2 1 4 5 5 16 0,20 Steraobothrus sutural¡s 13 1 1 24 0,2? Tbeoborus villosus 16 1 1 16 0,20 Tricolus tp 1 1 0,0! TricoJus affinis 1 1 0, Oí Tricolus perdiligens 2 2 0,0? TricoJus senei 1 1 0,0! TricoJus subincisuralis 1 1 0,0i
APÊNDICE 5. Continuapão. . . .
C O L E T A S . { m e n s a i s j E S P É C I E S i 2 3 4 5 6 » 6 9 10 11 12 1 3 1 4 1 5 1 6 17 T I
Sylebom ¿¡fiais 2 3 1 0 7 2 1 0 5 2 0 , 5 5 Sylebom bisseriätus í 11 2 1 1 1 7 4 2 0 , 47 Sylebom alhirinensis 5 lt - 2 ! 0 , 2 4 Syleborus ferrugioeus 1 5 2 3 2 1 2 1 2 1 3 3 5 i 3 2 9 1 9 6 2 2 1 ? 2 , 4 5 Sylebom gracilis 5 ? 8 9 9 3 1 « 6 6 5 ? 3 0 2 9 2 5 4 6 3 0 4 0 5 6 9 8 1 0 ? 3 7 2 1 3 3 6 1 5 , 1 0 Syleborus bigeáoroi 15' 2 i 1 6 3 ! ( 1 4 5 37 2 0 ' 2 6 2 4 3 8 5 0 13 7 1 1 6 5 1 5 7 7 3 c 6 , 3 0 Sylebom liaesricolis « 4 1 31 1 l i 2 3 0 1 5 2 4 2 6 1 4 6 , 9 ? Syleborus Beirai 1 3 1 6 3 0 0 . 3 5 Syleborus obliquus 2 2 2 5 11 4 2 1 11 1 ! 11 1 6 2 0 3 9 1 7 5 1 , 9 1 Syleborus paraguayeBsis 5 1 0 31 5 5 2 0 , 5 5 Syleborus retusus 5 1 11 1 6 3 7 2 4 11 37 1 8 9 2 , 1 3 Syleborus spiaolosus 4
i 1 6 1 11 0 , 1 2 Syleborus spinosulus 1 1 r 1 1 0 0 , 1 ! Syleborus sçumlatus 1 6 41 12 8 9 2 8 2 0 21 1 0 2 8 3 0 4 3 2 7 2 2 1 2 2 2 5 2 9 2 5 6 5 6 , 3 ? Syleborus truocatelus 1 1 0 , 0 1 Sylocurus sp 1 1 0 , 0 !
TOTAL 3 « 5 8 0 2 3 7 1 1 6 0 4 0 6 2 8 1 3 8 2 1 8 1 2 1 8 3 3 1 3 4 6 1 8 0 2 9 6 2 7 3 9 5 6 1 5 2 9 1 1 6 3 8 8 5 4 1 0 0 , 0
APÊNDICE 6. Némero mensal de insetos coletados e Identificados, e total por espécie em Pi nu s el 1iotti, após o • terceiro desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86.
ESPÉCIES 1 2 3 4 5 C 6 0 L T E T 8 A S 9
(pensais) 10 11 12 13 14 15 16 1T T z
/nphicrms nsilis 3 1 4 1 9 0,07 Araptus sp 2 2 0,02 Cbrasesus sp i s
£ 3 i 2 1 10 0,0Í Csesisus dryograpbus 1 1 0,0! Cortbylocurus veroaculus 3 1 2 6 0,05 Cortbylus spj 3 4 1 4 1 13 •0,1! Cortbylus abruptedecliris 9 2 3 25 39 0,3? Cortbylus mmicsudi 16 34 2 54 0,45 Corthylus BUÔÍBSBBÍS 13 9 15 6 6 51 0,4? Cortbylus papu laus 9 1 3 13 0,11 Corthylus robustas 3 6 11 0.0Ç Cortbylus mfopilosus 1 i 0,0! Corthylus scbaufussi 26 13 22 1 21 3 86 0,7! Cortbylus sutunlis 3 2 IT 6 1 31 0,26 CryptocireBus diadesatus 19 9 12 3 4 12 1 1 61 0,5! CryptocareBus beieae 23 26 16 21 1 14 12 15 31 55 31 30 2 1T 3T 2 333 2,77 Cryptocaresus seriatus 44 13 4T 15 1 23 31 43 29 23 26 15 19 8 6 343 2,85 íryocoetoides alter 9 12 4 1 3 3 •32 0,27 Hylocurus disiorpbas 6 6 0,07 Bylocurus trispisatus 1 1 0,0! Hypotheaemis boliriasus 42 30 16 11 21 12 18 6 12 1T2 1.« üypotheBemis eruditus 96 222 114 4T6 163 62 50 80 2T 230 210 3T 66 113 T36 636 245 3569 29,70 HypotbeBeaus obscurus 23 5? 21 96 23 19 26 23 23 47 16 1 3 2 12 33 425 3,53 Microcortbylus BÍBÍBIUS 31 10Í 16 12 12 2 1 T T 6 2 6 2 20T 1,72 Microcortbylus siButissms 19 36 4 11 6 6 8 5 11 3 6 115 0,96 HoBartbnm brasiliensis 12 22 2 1 37 0,3! Xonarthrim cristaius 2 2 0,02 Pagiocerus puBtactus 10 6 1 1 16 0,15 Pteleobius contactas 1 1 0,01 Pteleobius birsutus 1 1 0,0! SaspsoBius daspfi 8 3 5 11 0,05 Stersobothrus sp 1 1 2 3 5 1 13 0,10 SterBObotbrus suturalis 13 1 3 2 9 2 3 1 4 38 0,3! Tbeoborus rillosulos 3 3 T 12 2 1 28 0,23 Tricolus affisis 2 3 5 0,04 Tricolus elegatus 2 2 0, Oí Tricolus perdiligens 1 2 3 1 2 1 10 0,10 Tricolus subiBcisuralis 3 2 2 T 0,0t
95
A P Ê N D I C E 6.... C o n t i n u a ç ã o
C 0 L E T A S (aensais) ESPECIE 1 2 3 4 5 6 7 6 9 10 11 12 13 14 15 16 17 T r
lyleborus aóelograpbus 1 1 0,01 ïyleborus afíiais 13 5 7 5 50 6 1 16 55 0, 46 ïyleborus biseriatus 13 33 16 15 31 1 1 116 0,94 ïyleborus catharinensis 3 5 2 12 22 0,16 ïyleborus cunea tus 1 1 0,01 ïyleborus ierrugineus 11 56 49 139 40 127 21 14 10 39 21 4 5 336 2,61 ïyleborus gracilis 170 185 110 206 186 313 55 229 32 79 58 34 60 104 275 312 256 2266 16,80 ïyleborus hageóorni 165 31 85 47 129 42 70 31 70 62 50 32 46 177 232 192 1367 11,40 ïyleborus lioearicollis 112 41 64 13 112 43 3 25 23 17 7 17 564 37 976 6,13 ïyleborus eeirai 17 9 7 10 17 60 0,50 ïyleborus obtusitrunca tus 14 3 17 0,14 ïyleborus obJiçuus 11 56 5 22 64 21 6 24 6 16 49 1 235 1.95 ïyleborus paraguayeusis 7 33 16 7 16 10 35 2 126 1,05 ïyleborus pseudogracilii 4 12 3 15 6 40 0,33 ïyleborus reiusus 22 10 17 16 30 30 125 1,04 ïyleborus senlosus 1 1 0,01 ïyleborus spinolosus 11 2 13 0,10 ïyleborus spioosulus 5 3 6 0,07 ïyleborus squam/latus 45 47 15 59 25 30 36 26 33 36 26 4 15 51 44 494 4,10 ïyleborus iruncalellus 7 4 6 1 1 19 0,16
TOTAL T5T 953 371 1465 T06 4M 435 32T 256 712 521 233 323 376 1965 1343 863 12046 100,0
96
APÊNDICE Médias mensais dos parâmetros meteoro1Sg1 cos registrados na Fazenda Monte Alegre, Município de Telêmaco Borba, PR (julho de 1985 a novembro de 1986 ) .
Prec i p i tap ao Me ses pluvial
t mm)
Temperatura (oC)
Média Máxima Mínima
Umidade relativa (* )
Julho 42, 5 15, 2 20, 8 9, 8 74, 2
Agos to - 16, 7 23, 2 10, 8 62, 5
Se tembro 69, 2 17, 6 24, o," 11, 9 6 6, 6
Outubro 13, 2 19, 9 26, 7 12, 7 65, c
Novembro 149, 3 21, 2 26, 9 13, 8 67, 0
De z embro 58, 6 2 3,2 29, 0 16, 0 62, 7
Janeiro 113,4 22, 4 29, 0 17, 2 69, 4
Fevere iro 173, 6 23, 0 28, 4 17, 3 78, 3
Marp o 79, 0 21, 6 26, 8 17, 0 84, 8
Abri 1 242, 4 22, 0 27, 5 16, 5 81, 2
Ma i o 126, 6 21, 5 26, 7 1 5, 9 75, 5
Junho 133, 4 16, 5 18, 7 12, 2 73, 5
Ju 1 ho 253, £ 17, 2 22, 7 11, 1 76, 0
Agos to 83, 2 15, 8 20, 4 10, 1 77, 5
Setembro 14, 0 16, 4 21, 2 11, 2 76, 0
Outubro 211, 0 18, 0 23, 7 11, 5 71,2
Novembro 83, 0 20, 0 25, 8 12, 4 68, 2
7. SUMMARY
This. work aimed at defining the characteristics and limits of six forest communities for species of the Scolytidae family (Co 1 eoptera. Order ) . Two types of interception traps, the so called "Marques/Carrano" and "Marques/Pedrosa" types, baited with ethanol were set i.30m high and had their performance evaluated in stands of Finus taeda and Pinus e l l i o t t t i i at the Monte Alegre Farm belonging to Klabin do Paraná Agrof1 ores ta 1 S.A., situated in the Municipality of Telêmaco Borba.
Monthly colections were made from June 1985 to October 1986 alnd communities were characterized by frequency, constancy, abundance, dominance and diversity indexes and delimitated by similarity indexes and percentages.
Harvesting conditions were simulated during 12 months and logs kept in the forest for up to six moths in order to determine the level of infestation of Scolytidae according to felling month and storage time.
54.023 specimens were collected, the vast majority being Ambrosia beetles. 81 species of 22 genera were identified, 23 of these species belonging to the XyJeborus genera.. The species Hypothenemus eruditus represented 39,2* of all samples collected. The most frequent, abundant, constant and dominant species in the six communities were: H. eruditus, H. obscurus, X. g r a c i l i s and X. hagedorni.
It was noticed that 10 species of Scolytidae infested the wood stored inside the forest, the species X. ferrugineus being responsible for 77,40* of the damage caused. Older communities were more infested and the attacK was noticed after 30 days of storage in all months of the year.
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