indicação de exemplos para aplicação em projetos bioclimáticos

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  • 7/26/2019 Indicao de Exemplos para aplicao em projetos bioclimticos

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    ESTRATGIA VENTILAO

    Figuras 01 / 02 - Andrade Morettin Arquitetos Associados ResidnciaUbatuba Fonte: www.arcoweb.com.br

    VENTILAO CRUZADA

    A ventilao garante que o arexterno penetre no ambienteinterno, renovando o ar ao supri-lode oxignio e ao reduzir aconcentrao de gs carbnico.Aproxima as condies de

    temperatura e umidade internosdas condies do ambienteexterior, e atua diretamente noconforto trmico do usurio aopassar pelo seu corpo. Para haverventilao, necessrio que o arpresente no ambiente saia para darlugar ao novo. A ventilaocruzada implica na renovao do arpor todo o volume possvel,fazendo com que ele atravesse oambiente ao entrar e sair poraberturas opostas. O fluxo de arocorre pela incidncia do vento e influenciado pela posio das

    aberturas, pelas suas dimenses,pelo tipo de esquadrias e pelasobstrues ao longo do percurso. Aventilao cruzada no se resumeao fluxo de ar por somente umambiente, podendo ser realizadaatravs de mais ambientes,

    passando por portas e vos.

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    ESTRATGIA VENTILAO EFEITO CHAMIN

    Figura 01 : Adilson MelendezFonte: Projeto Design

    Figura 02 Projeto SuframaFonte: www.arcoweb.com.br

    O efeito chamin viabilizado peladiferena de presso entre oambiente externo e interno que soconseqncia das diferenas detemperatura entre estes meios. Osambientes internos ganham calor

    devido s atividades ali realizadas(ocupao, iluminaoequipamentos, dispositivos deaquecimento artificial). O araquecido torna-se menos denso esobe, puxando ar frio quepenetra, geralmente por frestas epequenas aberturas. Mas, em

    geral, frestas so comuns emjanelas que costumam localizar-sea meia altura do ambiente. Paraproporcionar uma renovao de armais significativa, interessanteque pequenas aberturas sejaminstaladas prximas ao piso para

    entrada de ar, enquanto aberturasmais altas, sejam na cobertura ouem paredes, sejam usadas para asada de ar. Deve-se evitar bolsesde ar aquecido acima de aberturasprojetadas para a sada de ar.

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    ESTRATGIA VENTILAO PEITORIL VENTILADO

    Figuras 01 / 02 - Peitoril ventilado em edifcio de pesquisa da UFAL, Macei, AL

    O peitoril ventilado uma soluopara proporcionar a ventilao, emgeral facilitando a ventilaocruzada, quando se deseja separaras funes de iluminao (janelas)das de ventilao (peitoril

    ventilado). Esta separao permiteque as janelas recebam proteessolares que podem obstruir o ventoreduzindo sua velocidade, ou quepossam permanecer fechadas emmomentos de chuva enquanto aventilao permanece disponvel.Sua localizao abaixo da janela

    tambm facilita o efeito chamin,como j citado. Sua forma e ainclinao de suas aletas afetam adireo e a intensidade do fluxo.Assim, deve-se avaliar a melhorsoluo referente proteo contrachuvas (inclinado ou vertical),

    inclinao das aletas e se hextenso do peitorial internamentepara direcionar o fluxo de ar. Comoexemplo, interessante que opeitoril ventilado seja opervel parapermitir o seu fechamento quandoas ventilao no desejada.

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    ESTRATGIA VENTILAO REDUTOR DE VELOCIDADE

    Figura 02 Cobogs, Coluni - UFVFoto: Joyce Carlo

    Figura 01 Redutores de velocidade do vento no entorno do edifcioFonte: http://www.eletrosul.gov.br/casaeficiente/br/home/index.php

    Redutores de velocidade do ventoso recomendados quando aventilao desejada mas o ventono local apresenta maiorintensidade que o desejado paraproporcionar conforto e renovar oar dos ambiente internos. Solocalizados em uma orientaoespecfica visando uma direopredominante de ventos deelevada intensidade. Os redutorespodem ser vazados ou podem serbarreiras dispostas ao longo doentorno do edifcio a fim de

    proporcionar uma rugosidade quedesacelera, desvia e/ou reduz ovento incidente. Estas barreiraspodem ser utilizadas para finscombinados, como vegetao dearbustos ou rvores em jardins ebancos para os usurios. Podem

    tambm ser barreiras em vidroquando se deseja manter a vistapara um ponto ou direoespecfica.

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    ESTRATGIA RESFRIAMENTO EVAPORATIVO DIRETO ( UMIDIFICAO )

    Figura 02 - Sede da Circuit EquipamentosEsportivos Fonte: Arcoweb

    O resfriamento evaporativo diretoconsiste em umidificar diretamenteo ar a fim de reduzir a temperaturado ar para a troca de fase (gua noestado lquido para o estadogasoso, ou para vapor de gua).Pode ser realizado atravs defontes de gua como cascatas,espelhos dgua ou at pelavegetao. Quando estes soinstalados prximos s aberturasdo edifcio, o ar ou vento passampor eles levando o ar mido efresco para dentro dos ambientes.

    O resfriamento evaporativo diretopode tambm ser realizado pormicroaspero da guadiretamente no ar. Para tanto,deve-se verificar se o clima do localcomporta esta estratgia, visto que eficaz em regies de clima seco

    que favorece a evaporao dagua. A microaspero emespecial uma estratgiarecomendada para ambientesexternos e deve-se tomar cuidadosextras quando aplicada emambientes internos, como altura de

    instalao dos microaspersores.Figura 01 Centro Comercial Unicentro, Cali - Colmbia

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    ESTRATGIA RESFRIAMENTO EVAPORATIVO INDIRETO

    Figura 01 Espelho dgua na cobertura, Casa em Aldeia daSerra, SP, MMBB Arquitetos Fonte: www.vitruvius.com.br

    O resfriamento evaporativo indiretoconsiste em resfriar umcomponente ou superfcie doedifcio usando a gua para reduzira temperatura do componente aotrocar de fase lquida para gasosa. comum em espelhos dguasobre lajes na cobertura, oucortinas de gua sobre coberturase fachadas, sejam em vidros oumateriais opacos. O movimento dagua em estado lquido sobre ocomponente facilita as trocas como ar e, portanto, facilita a

    evaporao e o conseqenteresfriamento do componente. Este,uma vez resfriado, ir retirar calordo ambiente interno, reduzindo atemperatura do ar interior.

    Figura 02 Cortina de gua na fachada.Fonte: http://www.japannavigator.com

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    ESTRATGIA ILUMINAO NATURAL /SOMBREAMENTO

    PRATELEIRA DELUZ

    Figura 01 Lightshelf interno em projetoFonte: www.hunterdouglascontract.com

    Figura 02 lightshelfFonte: www.c-sgroup.com

    As prateleiras de luz ajudam nouso efetivo da luz solar reduzindo anecessidade de luz artificial.Embora aplicvel a todas asedificaes, especialmenteimportante no setor comercial ondeo peso da iluminao artificial maior. Uma prateleira de luz umelemento horizontal opaco comuma superfcie superior altamentereflexiva, instalado na janela.Geralmente posiciona-se na terosuperior da janela. Permite umamaior entrada da luz solar no

    ambiente sem obstruo das vistasexternas. Podem ser externas ouinternas. Combinadas com brisesexternos permitem maior controlesolar e de iluminao . A prateleirade luz no gera mais luz dentro daedificao, mas proporciona uma

    luz mais uniforme no ambiente,distribuindo a luz mais no interiordo espao, reduzindo assim anecessidade de luz artificial.Podem incorporar luminriasvoltadas para cima, luz de tarefaou mecanismos de controle solar

    mveis .

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    ESTRATGIA ILUMINAO NATURAL ILUMINAO ZENITAL

    Figura 02 - Louis Kahn Fonte: www.arq.ufsc.br

    Uma forma bastante eficiente de obteriluminao natural com ampladistribuio no ambiente atravs douso da iluminao zenital: aberturaslocalizadas na cobertura da edificao.A eficcia desta estratgia depende dageometria da edificao em relao altura e largura,mas so bastanterecomendadas para profundidadesmaiores onde as aberturas verticaisno so mais eficientes.Deve-sebuscar o uso da iluminao zenital emorientaes que no impliquem noganho de calor solar na

    edificao,sendo apropriado o seu usona orientao sul nas latitudes entre24o e 32o S no pas, ou em outrascircunstncias atravs do uso desombreamento zenital ou difusores deluz acoplados s aberturas zenitais.Elementos de iluminao zenital no

    plano horizontal podem ter maioresproblemas associados ganhotrmico. Neste sentido aregulamentao de eficinciaenergtica aconselha o uso deaberturas de iluminao zenital emproporo no superior a 5% do total

    da cobertura.Figura 01 Centro Comercial Unicentro, Cali -Colmbia

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    ESTRATGIA ILUMINAO NATURAL DIFUSOR DE LUZ

    Figura 01 Centro Comercial Unicentro, Cali -Colmbia

    Figura 02 - Nasher Sculpture Centrer, Renzo Piano.

    Difusores de luz geralmente estoassociados ao uso da iluminaozenital.O objetivo evitar aincidncia solar direta que podecausar ofuscamento especialmenteem reas de trabalho, incorporandoelementos que criem uma luzuniformemente distribuda noambiente.A difuso de luz pode serfeita atravs de elementos naprpria arquitetura,ou abertura.Para isto deve ser considerado ongulo de incidncia da luz solar eas superfcies devem atuar como

    elementos refletores queredirecionem a luz e a distribuamde forma mais uniforme.Tambmpodem ser usados elementosincorporados por baixo dasaberturas para a difuso da luz.Estes podem ser de diferentes

    materiais, entre eles vidro jateadoou outros. Alguns difusores jpossuem caractersticas queatenuam o ganho de calor solarobtido pelas aberturas zenitais.

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    INDIRETOESTRATGIA AQUECIMENTO SOLAR PASSIVO

    Figura 01 Parede Trombe, InglaterraFoto: Solange Goulart

    Figura 02 Parede Trombe, Casa nos EstadosUnidos. Fonte: www.charlesandhudson.com

    O sol usado em locais e pasesde climas frios como estratgia deaquecimento passivo. O sol em sino aquece o ar, mas aqueceoutros componentes que, apsreceber energia do sol (ondascurtas), as transforma em calor porondas longas que aquece o ar. Ovidro transparente a estas ondascurtas mas, quando esta radiaoatinge um componente opaco e transformada em calor, o vidroretm este calor (ondas longas)dentro do ambiente. Assim, a

    estratgia de aquecimento solarpassivo exige a combinao desteselementos: incidncia solar dentrodos ambientes, vidros para o solpenetrar e para impedir o calor desair e, como mostrado nas figurasao lado, superfcies com massa

    para armazenar a energia do sol etransform-la em calor. V-se umexemplo de aquecimento atravsda cobertura e de uma paredeTrombe, que uma parede comelevada massa trmica combinadaa uma camada de vidro na sua

    face exterior.

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    TETO - JARDIMESTRATGIA

    Figura 01 Edifcio Gustavo CapanemaFonte: http://pt.wikipedia.org

    Figura 02 Academia de Cincias da California,Renzo Piano Fonte: www.calacademy.org

    Tetos-jardim, ou coberturasajardinadas, ou ainda coberturasverdes so alguns nomes dadospara esta cobertura que apresentauma camada inferior de brita sobrea laje, uma camada de terra e umacamada da cobertura vegetal emsi.Costuma apresentar elevadainrcia trmica pela sua espessurae materiais, ao combinar a laje, abrita e a terra para o plantio.Tambm apresenta elevadodesempenho no resfriamentodevido evapotranspirao das

    plantas que retiram parte daenergia do sol para realizar seusprocessos biolgicos defotossntese e transpirao. Sem avegetao, esta energia solar seriausada para aquecer o ar externo,principalmente se a cobertura for

    escura ,e para aquecer o arinterno, principalmente se acobertura no tiver isolamento.

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    MASSA TRMICAESTRATGIA RESFRIAMENTO PASSIVO

    Figura 01 Una Arquitetos Casa em JoanpolisFonte: www.e-architect.co.uk

    Figura 02 Andrew Maynard Vander HouseFonte: http://farm4.static.flickr.com

    A massa trmica, ou material comelevada inrcia trmica umaestratgia de resfriamento quandousada sem nenhuma fonteadicional de calor. Caracteriza-sepor ter elevada capacidadetrmica, ou seja, elevado poder dearmazenamento de calor, o que possvel pela natureza de seumaterial (is) e pela sua espessura.Paredes de elevada massa trmicadevem ser grossas e, como notm fonte de calor (como o sol)sobre elas, mantm-se mais frias

    que o ar. Assim, elas retiram calordo ar, reduzindo a temperatura doambiente. O solo tambm umafonte de inrcia que pode serusada para resfriamento.Ambientes em contato direto com osolo como mostrado no desenho

    ao lado so resfriados pois o soloapresenta uma variao detemperaturas bem menor que o ar.Sua elevada massa mantm astemperaturas baixas e estveisenquanto as temperaturas do arvariam ao longo do dia e do ano.

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    ESTRATGIA SOMBREAMENTO BRISES TXTEIS / TELASSOLARES

    Figura 01 Edifcio em Brisbaine, AustrliaFoto: Aldomar Pedrini

    Figura 02 - brise txtil.Fonte:www.hunterdouglascontract.com

    Diversos tipos de proteessolares para sombreamentodas aberturas no interior dasedificaes esto sendodesenvolvidos, sendo asprincipais funes deles filtraro ganho solar, proteger doofuscamento, proteger contraraios UV e permitir a entradade luz natural. Proteessolares internas podem serusados para aberturas nasparedes ou nas aberturaszenitais e podem ser

    encontrados diversos nveis desombreamento desejveisespecialmente desenhadospara cada fachada em que seencontra a abertura. Proteessolares externos podem terdiversos formatos, a

    tecnologia evolui no sentido dasua maior resistncia smudanas climticas e sogeralmente motorizados.

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    ESTRATGIA SOMBREAMENTO MUXARABI / GELOSIAS

    Figura 01 Muxarabi em Diamantina, MG. Fonte:www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc222/mc222.asp

    Figura 02 Gelosias. Fonte: www.greendecor.net

    Gelosias so fechamentos vazadosformados por trelias de ripasfinas, geralmente de madeira,atravs das quais a ventilao permevel enquanto proporcionaprivacidade para dentro doambiente. De acordo com asdimenses dos seus vos e dassuas cores, tambm proporcionammaior ou menor nveis deiluminao. O muxarabi refere-se gelosia cercando um pequenobalco, bastante comum naarquitetura islmica que se

    enraizou na arquiteturamediterrnea espanhola, chegandoat a arquitetura colonial brasileira.Em geral, confunde-se muxarabicom gelosia, chamando o segundopelo nome do primeiro. As fotos aolado mostra uma imagem de um

    muxarabi composto por parcelasde gelosias em uma residncia deDiamentantina, MG, e as fotos degelosias isoladamente, sem ofechamento avarandado que formao muxarabi.

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    ESTRATGIA SOMBREAMENTO BRISE HORIZONTAL

    Figura 03: Brise horizontal Fonte:www.hunterdouglascontract.com

    Figura 02: Brise externo para sombrear a parte

    baixa da janela e prateleira de luz interna paramaximizao da luz natural no interior doambiente Fonte: www.arcstructures.com

    Figura 01 Brise horizontal apoiado em estrutura

    leve. Fonte: www.arcstructures.com

    Figura 04 Brise horizontal em estruturacontinua Fonte: www.arcstructures.com

    Os brises instalados na parte decima das aberturas so projetadospara dar proteo contra ngulosaltos do sol (principalmente emvero), sendo especialmenteapropriados para uso na fachadanorte (no sul do pas) ou norte e sul(no norte do pas). Deve darsombra na abertura no perodo emque se tem o maior ganho solarindesejvel (outubro a abril no suldo pas). No so muito eficazesno inverno, j que o ngulo deincidncia de sol mais baixo, mas

    geralmente neste perodo aconselhvel o ganho solar para oaquecimento passivo (no sul dopas), mas deve combinar-se como uso de persianas internas paracontrole de ofuscamento. Sousados na parte externa da

    edificao e podem ser apoiadospor meio de uma estrutura leve,presos diretamente na fachada daedificao ou podem sercombinados com uma prateleira deluz interna para um controle maiordo ganho solar, ofuscamento eaproveitamento da luz natural.

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    ESTRATGIA SOMBREAMENTO PERSIANAS EXTERNAS

    Figura 01. Persianas externas. Fonte:

    www.arcstructures.com

    Figura 0 2. Corte esquemtico do sistema, ondengulos mais baixos podem ser ajustados parafornecer um maior controle solar.Fonte: www.arcstructures.com

    Figura 03. Afastamento suficiente para permitiro acesso a manuteno e limpeza.(Fonte: www.arcstructures.com)

    Sistema de sombreamentoexterno que corre ao longo dasaberturas da edificao. Podemcriar-se inmeras possibilidadesem termos de tamanho daspersianas e sistema construtivo.Persianas maiores permitemmaior visibilidade externa combom sombreamento. Uso depersianas na posio vertical apropriado para fachadas leste eoeste. As persianas podem serfixas ou ajustveis a vriosngulos para permitir nveis

    maiores de controle solar, o quepode ser feito de forma manualou incorporada na automatizaoda edificao. Maiores inovaesesto sendo feitas nessa reapermitindo mudanas de acordos necessidades de

    sombreamento.

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    ESTRATGIA SOMBREAMENTO VENEZIANAS INTERNAS OUEXTERNAS

    Figura 02 Sombreamento com veneziana

    externa. Fonte: www.arcstructures.com

    Figura 03 Veneziana externa instalada entrevidros. Fonte: www.arcstructures.com

    Figura 01 Projeto com uso de venezianaexterna Fonte: www.hunterdouglascontract.com

    Sistemas de venezianas podemser usados externamente,internamente ou entre vidros naedificao. Venezianas externastem alm de controle da luzsolar, um maior controle doganho trmico que entra na

    edificao. Este sistema idealpara fachadas leste e oeste epor ser retrtil usa-se quando osol est atingindo a fachada,podendo ser recolhido quandono necessrio. Podem serusados manualmente ou de

    forma automtica. Odesenvolvimento da tecnologianeste sistema encontra-se maisna automatizao do mesmo,recomendado para uso externo,j que pode alm de sercoordenado de acordo s

    necessidades de sombreamento,tambm com a velocidade dovento, caso o vento passe navelocidade mxima estimada desegurana sejaautomaticamente. Pode serfixado atravs de guias.

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    ESTRATGIA SOMBREAMENTO SOMBREAMENTO ZENITAL

    Figura 01 Venezianas ajustveis.

    Fonte: arcstructures.com

    Figura 03 ngulo de fechamento total para instalaes externas ou internas edificao. Fonte:arcstructures.com

    Figura 02 Projeto com uso de venezianas

    internas. Fonte: www.hunterdouglascontract.com

    O sombreamento zenital podeser utilizado de forma externaou interna. O sombreamentoexterno fornece um controlemaior da luz solar e reduz oganho trmico que entra naedificao em maior

    quantidade que na suautilizao interna. A rotaodas venezianas permitemabertura total do sistema comentrada de luz natural ou ofechamento do mesmo, e podeser operado de forma manual

    ou automtica.

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    ESTRATGIA SOMBREAMENTO/VENTILAO FACHADAS VENTILADAS

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    Fachadas ventiladas ou duplasfachadas so bastante usadas naEuropa por fornecer nveis altosde conforto trmico. As fachadasduplas podem ser criadas emdiversos materiais e o principio a criao de um espao

    intermedirio entre o exterior e ointerior da edificao que ao serventilado e no ter radiao solardireta reduz o ganho trmico naedificao. Fachadas ventiladasapresentam vidro duplo ecirculao de ar no meio. O vidro

    externo geralmente simplesenquanto o vidro interno geralmente duplo. Podem serinstaladas venezianas internas nomeio que sejam recolhidas deforma manual ou automtica. Novero deve ser possvel abrir o

    vidro externo em aberturasinferiores e superiores parapermitir uma circulao de ar porefeito chamin para resfriamentopassivo da edificao. No invernodeve permanecer fechado parapermitir o ar quente de agir comoum amortecedor trmico.

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