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In Bocca al Lupo apresenta

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In Bocca al Lupoapresenta

Texto Pietro Floridia

Direção Juliana Sanches

Concepção e atuação Maria Carolina Dressler

SINOPSE

Partindo da história real de Julia Pastrana o espetáculo traça um paralelo entre a atração popular dos circos e parques dos anos 80 conhecida como Monga com a espetacularização da miséria humana, a cultura das celebridades e a consequente naturalização de preconceitos presentes na sociedade. A fusão de diferentes linguagens remete ao clima sádico-cômico dos freakshows.

JUSTIFICATIVAUma linda e sensual mulher que se transforma em um macaco-monstro GLDQWH�GRV�ROKRV�GR�S~EOLFR��(VVH�Q~PHUR�GH�LOXVLRQLVPR�ÀFRX�PXLWR�IDPRVR�no Brasil nos anos 80, apavorava o público sendo apresentado nos mais diversos parques de diversões e passou a fazer parte do imaginário de adultos e crianças.

No entanto, o número da macaca Monga, muito popular entre os brasileiros, surgiu de uma história real. A mexicana de origem indígena Julia Pastrana sofria de uma raríssima doença, hipertricose, que atinge uma em cada 300 milhões de pessoas, deixando o corpo coberto de pêlos. O comerciante Theodor Lent a comprou, posteriormente tornou-se seu marido e fez dela uma atração de freakshows, espetáculos que viajavam pela Europa EUA entre a 2ª metade do século 19 e a 1ª do 20, exibindo mulheres barbadas, pessoas deformadas e qualquer outra forma de anomalia como suas atrações. Aos 20 anos Julia estrelou seu primeiro espetáculo, onde dançava e cantava como a Senhora Barbuda, A Incrível Híbrida ou Mulher-Urso, além de fazer exposição GH�VXD�ÀJXUD�DSDUHQWHPHQWH�DVVXVWDGRUD�

-XOLD�PRUUHX�DRV����DQRV��YtWLPD�GH�FRPSOLFDo}HV�QR�SDUWR��6HX�ÀOKR�WDPEpP�sofria da mesma doença e faleceu 3 dias depois.

2V�FRUSRV�GH�-XOLD�H�GH�VHX�ÀOKR�IRUDP�PXPLÀFDGRV�SRU�Lent que os exibiu até sua morte em 1880. Reapareceram em 1921 quando um showman norueguês se apropriou deles e viajou com os cadáveres por duas décadas. Os corpos estão hoje no Instituto Forense de Oslo (Noruega) longe dos olhares do público. Monga, a mulher... (nome provisório) parte desse argume QWR�H�XQLYHUVR�GR�FLUFR�GH�KRUURUHV�FRPR�PRWH�SDUD�UHÁHWLU�sobre questões mais amplas, buscando fazer um paralelo H�LGHQWLÀFDU�R�FLUFR�GH�KRUURUHV�GR�VHJXQGR�PLOrQLR��

O intuito é apontar para questões que estão imbricadas no número da mulher macaco, como a espetacularização das diferentes formas de miséria humana e a consequente naturalização de preconceitos. Busca também fazer um questionamento sobre os processos de transformação que o ser humano pode ser submetido consciente ou inconscientemente.

OBJETIVO

Segundo os registros, Julia Pastrana foi submetida a protagonizar a deturpação H�HVSHWDFXODUL]DomR�GH�VXD�SUySULD�UHDOLGDGH��QmR�Vy�UHDÀUPDQGR�WRGR�WLSR�GH�preconceito oriundo de sua doença, mas também reforçando uma relação de exploração de sua imagem como não humana. Diziam se tratar da inversão do evolucionismo de Darwin. Chegou até a ser citada pelo naturalista ao investigar pêlos e dentes em mamíferos.

Numa analogia com a relação contemporânea do “espetáculo x celebridade” o circo de horrores se refaz a cada dia, novamente se apropriando das mazelas do ser humano, sendo que as anomalias atuais muitas vezes aparecem FDPXÁDGDV�H�GLVIDUoDGDV�SRU�PHLR�GHVVH�FHQiULR�GR�HVSHWiFXOR�FHOHEUL]DGR��

No monólogo, a popular atração de parques de diversão dos anos 80, é resgatada por meio de um tratamento que possibilite dar um novo enfoque DR� IDPRVR� WUXTXH� GH� LOXVLRQLVPR��$� ELRJUDÀD� GH� -XOLD�3DVWUDQD� WDPEpP�p�colocada em cena de modo a confronta-lo com a real história de vida da mulher que acabou inspirando a criação do número. Através de intersecções desses dois pilares, pode-se agigantar o sentido do espetáculo e sobretudo provocar novos questionamentos acerca da exploração e espetacularização da miséria humana e uma alusão com o que seria o circo de horrores da

sociedade atual. Isso é colocado em cena através de uma fusão de linguagens que instauram o clima sádico-cômico dos freakshows.

O espetáculo conta a trajetória de Julia Pastrana como narrativa principal para ampliar as questões do show de horrores fazendo relação com o nosso contexto histórico, de forma a revisitar a popular história da Monga e a antiga e real trajetória de Julia, tendo em perspectiva, suscitar novos questionamentos e um novo olhar para antigos paradigmas.

PROPOSTA DE ENCENAÇÃOE DRAMATURGIA

Partindo do número de transformação, tal qual seria apresentado em um parque de diversões. O público é recebido na sala onde já se confere tal ambiente por conta da trilha sonora e de espelhos que deformam a imagem, colocados no saguão ou corredor que antecede a sala de apresentação. A transição da trilha sugere ambiente de medo e suspence para iniciar o número. Locução apresenta e passa a instigar a plateia para a apavorante transformação. Locutor narra todo o número da tranformação ao modo “original” até o momento em que Monga foge de sua jaula.

Dá-se um rápido black-out e atriz tira o capuz de macaca conferindo uma ruptura na encenação do ilusionismo, numa narrativa que passa a relacionar e contrapor com a história de Julia Pastrana. Pouco a pouco passa a fazer intersecções desses dois paralelos com outras formas de exploração da imagem e das mais diversas anomalias que levam ao circo de horrores contemporâneo.

A estrutura dramaturgica parte de duas histórias paralelas. Uma documental TXH�WUD]�SDUD�FHQD�D�YLGD�GH�-XOLD�3DVWUDQD��H�RXWUD�ÀFWtFLD�RQGH�DSDUHFHP�diferentes personagens.

A multiplicidade de recursos como as projeções em vídeo, video mapping e locuções, além de delimitarem FHQLFDPHQWH�D�ÀFomR�H�R�GRFXPHQWDO��WDPEpP��WUD]HP�D�FHQD�RXWURV�SHUVRQDJHQV� �H�VHUYLUmR�SDUD�FRQÀJXUDU�DR�monólogo uma característica polifônica.

Além do cenário, iluminação e a própria encenação, DV� SURMHo}HV� HP� YtGHR� H� YtGHR�PDSSLQJ� LUmR� FRQÀJXUDU�diferentes universos dentro do espaço cênico:

�� $WUL]� HQFHQD� SHUVRQDJHQV� ÀFWtFLRV� HP� PXWDomR� QR�decorrer do espetáculo e parte das narrativas.

- Locutor executa a locução do número da “Monga, a mulher gorila”, mas também se revela mais adiante uma “voz personagem”.

- Projetor 1: Irá delimitar o conteúdo documental e registros históricos por meio das imagens e legendas junto a locuções e trilha sonora, num determinado espaço cênico.

��3URMHWRU����&RORFD�HP�FHQD�GLYHUVRV�SHUVRQDJHQV�ÀFWtFLRV�TXH�GLDORJDUmR�FRP�DV�SHUVRQDJHQV�GD�ÀFomR�HQFHQDGRV�pela atriz.

Projetor 1 e 2 servirão de instrumento para projeções em vídeo mapping.

2�9LGHR�PDSSLQJ��PDSHDPHQWR�GH�YtGHR��p�XPD�WpFQLFD�EDVHDGD�QD�WRSRJUDÀD�onde as imagens não se limitam mais as duas dimensões de uma tela. O processo se baseia em projetar uma imagem numa superfície e através de um software, processar o mapeamento dos pontos que cobrem alguns de seus detalhes, como arestas, colunas, janelas, portas. Qualquer superfície pode ser mapeada. Com isso podem ser projetadas imagens independentes que quando combinadas criam ilusões que podem ser somadas cenicamente.

Por meio dessa técnica podemos criar ilusões como por exemplo: personagens gigantes, multiplicação da imagem da atriz em cena, uma chuva de objetos, ,OXVWUDo}HV�FRP�SRVVLELOLGDGHV�LQÀQLWDV�H�TXH�VH�PRYLPHQWDP�HWF�

A partir de uma estética que remonte ao universo obscuro e “cômico” do freakshow, a montagem também se apropriará de diferentes formas de expressão que auxiliem a gerar imagens e sensações dissonantes, por meio de uma fusão de linguagens como a utilização da narrativa, da pantomima, números de ilusionismo, recursos cômicos e tragicômicos, musicais e outros elementos que levem a uma simbiose entre a realidade, o grotesco, a fantasia e o horror numa sátira da imbecilidade humana.

PESQUISA PRE MONTAGEM

A primeira fase da pesquisa foi iniciada pela proponente em fevereiro de 2011UHDOL]DQGR� HVWXGRV� SRU�PHLR� GH� UHJLVWUR� HVFULWR�� ÀOPHV�� YLVLWDV� GH� FDPSR��entrevistas elaboração de textos etc. Com base nesse material iniciaram-se os primeiros experimentos cênicos com a diretora Juliana Sanches, cujos resultados renderam em material estético, forma e estrutura para o espetáculo. O dramaturgo Pietro Floridia integrou a equipe e a partir de então realizam um processo de troca para a conclusão da dramaturgia por meio de ensaios em processo colaborativo.

Parte da pesquisa foi realizada na Itália, por conta da relevância da obra FLQHPDWRJUiÀFD�GR�GLUHWRU�LWDOLDQR�0DUFR�)HUUHUL�QD�PRQWDJHP��2�FLQHDVWD�pFRQKHFLGR�SRU�VXD�HVWpWLFD�EL]DUUD�H�VDUFiVWLFD��H�VHX�ÀOPH�́ OD�'RQQD�6FLPPLDµ�de 1964, é inspirado na história de Julia Pastrana. O estudo sobre Ferreri realizado no Brasil para inspirar a criação do espetáculo, levou a um processo de troca com artistas, estudiosos e instituições italianas e resultou em convite de intercâmbio da Universidade de Verona, do Museu Nacional de Cinema GH�7RULQR��GR�&HQWUR�([SHULPHQWDO� GH�&LQHPDWRJUDÀD�H�GR�FLQHDVWD�0DULR�Canale.

CONTRAPARTIDAPROPOSTA DE OFICINA

2�SURMHWR�VXJHUH�D�UHDOL]DomR�GH�RÀFLQD�FRP�WHPD�EXOO\LQJ�H[SORUDQGR�D�WHPiWLFD�H�R�processo de montagem do espetáculo voltada preferencialmente ao público adolescente, estabelecendo parceria com instituições de ensino. Serão ministrados dois ou mais HQFRQWURV�GH�DFRUGR�FRP�D�QHFHVVLGDGH��$�RÀFLQD�VHUi�EDVHDGD�QD�SHVTXLVD�TXH�GHX�origem a montagem, através de uma série de atividades como:

Apresentação síntese da pesquisa e processo de montagem;

Atividades e jogos teatrais com temas relacionados, tais como o preconceito, padrões de beleza, formas de violência, direitos humanos, exploração da imagem e outros relacionados ao espetáculo;

Apresentação do espetáculo com posterior exercício de investigação, relacionando com DV�DWLYLGDGHV�DQWHULRUHV�H�FRP�WHPDV�DWXDLV�FRPR�EXOO\LQJ�H�YLROrQFLD�QD�HVFROD��SDGU}HV�de beleza, e não aceitação da imagem; disturbios alimentares e alterações da imagem corporal em consequência desses padrões, naturalização de preconceitos, entre outros;

Montagem de uma esquete baseada no truque de ilusionismo da Monga para ilustrar um WHPD�HVSHFtÀFR�TXH�GHYH�VHU�SURSRVWR�SHOR�JUXSR�GH�DOXQRV��

concepção e atuação Maria Carolina Dressler

dramaturgia Pietro Floridia

direção Juliana Sanches

direção musical e trilha sonora Daniel Maia

participações especiais em vídeo/locução Flávio Faustinoni,

Juan Manuel Tellategu e Roberta Marcolin.

cenário Paula di Paoli

ÀJXULQR�Luciano Ferrari

iluminação��$�GHÀQLUdireção de produção Adriana Balsanelli

produção Marcela Bannitz Coletto

criação de maquiagem Ana Luiza Icó

concepção e argumento Maria Carolina Dressler

produção de vídeos Corja Filmes

assessoria de imprensa Arteplural comunicação

GHVLJQHU�JUiÀFR�H�IRWRV�DUWtVWLFDV�Jonatas Marques

FICHA TECNICA

concepção e atuação Maria Carolina Dressler

dramaturgia Pietro Floridia

direção Juliana Sanches

direção musical e trilha sonora Daniel Maia

participações especiais em vídeo/locução Flávio Faustinoni,

Juan Manuel Tellategu e Roberta Marcolin.

cenário Paula di Paoli

ÀJXULQR�Luciano Ferrari

iluminação��$�GHÀQLUdireção de produção Adriana Balsanelli

produção Marcela Bannitz Coletto

criação de maquiagem Ana Luiza Icó

concepção e argumento Maria Carolina Dressler

produção de vídeos Corja Filmes

assessoria de imprensa Arteplural comunicação

GHVLJQHU�JUiÀFR�H�IRWRV�DUWtVWLFDV�Jonatas Marques

CURRICULOS'LUHWRU�H�GUDPDWXUJR�LWDOLDQR�p�SUHVLGHQWH�GD�&RPSDQKLD�GH�7HDWUR�GHOO·$UJLQH��'HVGH������p�GLUHWRU�artístico do ITC Theatre, Bologna-Itália.

Dramaturgo de “Noccioline” direção de Andrea Paolucci (1994); “A chi nonsa ballare” com direção A. Paolucci (1999); “Le mani sotto il cuscino” direção de Marco Toloni (2002). Diretor em “Caccia al lupo e Caccia alla volpe” de G. Verga, (1997); “Universiadi de P. Pieri (2000); “Amleto” de W. Shakespeare��������´,�'XEOLQHVLµ�GH�-��-R\FH���������´6RJQR�GL�XQD�QRWWH�GL�PH]]D�HVWDWHµ�GL�:��6KDNHVSHDUH�(2000); Romeo e Giulietta di W. Shakespeare (2001); “La stagione delle piogge”, texto inédito do dramaturgo ganese Nii Oma Hunter encenado por grupo composto de refugiados poliíticos (2007);

'UDPDWXUJR�H�GLUHWRU�HP�´&KH�GLUHPR�VWDQRWWH�DOO·DPLFR�FKH�GRUPH"µ��GD�REUD�GH�&HVDUH�3DYHVH��(2001); “Cronache da un mondo perfetto”, espetáculo interativo com cinquenta atores. (OTE 2002); ´7LHUJDUWHQVWUDVVH����8Q�JLDUGLQR�SHU�2IHOLDµ���������́ ,O�VDSRUH�GHOO·DFTXD�������µ��FRPHGLD�HQFHQDGD�por grupo de refugiados políticos. (2006); “Ecuba ex regina” (2007). “Il calcio in faccia”, “Il balcone di*LXOLHWWDµ��������ÀQDOLVWD�GR�3UHPLR�6FHQDULR������H�0HQomR�(VSHFLDO�SHOD�JHQLDOLGDGH�QR�WUDEDOKR�e originalidade da pesquisa.

(P������IXQGRX�HP�SDUFHULD�FRP�7HDWUR�GHOOCDUJLQH��XP�JUXSR�GH�UHVLGHQWHV�H[LODGRV�SROtWLFRV��e�,GHDOL]DGRU�GR�SURMHWR�GH�7HDWUR�,QWHUFXOWXUDO�´/D�6FHQD�GHOOCLQFRQWURµH�IXQGRX�R�IHVWLYDO�LQWHUFXOWXUDO�onde assume a direção artística. Em parceria con Al harah Theater di Beit Jala (Palestina) dirige o espetáculo “la metamorfosi da Franz Kafka”. Em 2010 trabalhou no projeto “los quinchos”em Managua-Nicaragua, onde criou o espetaculo “La Strada di Pacha”que se apresentou em diversas cidades italianas. Escreveu e dirigiu “Del diluvio e di altre sopravvivenze” no carcere minorile di Santa Cruz della Sierra in Bolivia.

Em 2011 com o projeto “teatro in viaggio” dirigiu diversos grupos e espetáculos em países da Africa. Dirige “La Stagione delle Piogge” e é colaborador do Festival “Les Escalier” em Beirute-Libano. Em 2012 faz as primeiras exibições de “Report dalla Città fragile”, dirigiu o projeto “Il Castello” com o grupo XIX de teatro de São Paulo, e recebe o prêmio Camillo Grandi com “Compagnia dei Rifugiati 3ROLWLFLµ��&RP�R�SURMHWR�́ ,PSURQWH�G·(XURSDµ�UHDOL]D�YLDJHP�GH������.P�D�Sp�GXUDQWH�GRLV�PHVHV�FRP John Mpaliza onde escreve reportagens para o jornal“Corriere della sera”.

Pietro

)RUPDomR�GH�DWUL]�SHOD�)XQGDUWH�6&6���������DOpP�GH�IRUPDomR�HP�5DGLR�H�WHOHYLVmR�SHOD�8QLYHUVLGDGH�0HWRGLVWD�GH�6mR�3DXOR� �������H�HP�EDOOHW�FOiVVLFR�SHOR�%DOOrW�(OLVD�H�5R\DO�$FDGHP\�RI�'DQFH�

Desde 2002 integra o Grupo XIX de Teatro, onde atua como atriz/ criadora nos espetáculos: “Histeria”, ganhadora de cinco prêmios, foi considerado a revelação teatral pela APCA, além de ter sido indicado para o Prêmio Shell de Teatro. Realizou mais de 370 apresentações em ���FLGDGHV�EUDVLOHLUDV�H����FLGDGHV�QR�H[WHULRU��(XURSD��3RUWXJDO��)UDQoD�H�,QJODWHUUD��ÉIULFD��Cabo Verde).

´+\JLHQHµ��D�VHJXQGD�SHoD�GR�JUXSR��IRL�LQGLFDGD�DR�SUrPLR�6KHOO�GH�7HDWUR��������H�DR�3UrPLR�Bravo! Prime de Cultura como um dos três melhores espetáculos do ano. Levou, ainda, o WURIpX�GH�PHOKRU�HVSHWiFXOR�GR�DQR�QR�3UrPLR�4XDOLGDGH�%UDVLO������²�6mR�3DXOR��2�

espetáculo resultou do projeto “A Residência”, contemplado pela Lei de Fomento de Teatro para a Cidade de São Paulo (Jan/2004), com residência artística na Vila Operária Maria Zélia. A peça realizou mais de 100 apresentações em 11 cidades brasileiras. “Arrufos”, estreou em fevereiro de 2008 e ganhou os prêmios APCA 2008 (direção), Shell 2008 (cenário), e Cooperativa Paulista de Teatro 2008 (Projeto Visual). Em 2011 estreou o espetáculo “Marcha para Zenturo” em parceria com o grupo mineiro Espanca.

Juliana atua também como coreógrafa e assistente de direção nos espetáculos: Os “Saltimbancos” (2008) de Chico Buarque, direção de Fezu Duarte, “Sessão da Tarde” (2006) e “Lado B” (2007), de Marcos Ferraz com direção de Fabio Ock, Fezu Duarte e Marcos Okura.

Juliana Sanches

Em 2011/2012 fez assistência de direção na montagem do espetáculo “Segredo Entre Mulheres” (direção de Flávio Faustinoni). Produziu os documentário “Ensaio Aberto” (MP Midia e CPT) e “Vidas Ocultas”, direção de Edson Costa. Também produziu o livro “Cia Estável de Teatro - 10 Anos”. Em 2010, atuou e assinou a preparação corporal da montagem da peça “Hoje tem Mazzaropi”, de Mario Viana com direção de Hugo Coelho.

Integrou a Cia Estável de Teatro de 2002 a 2010, onde atuou nos espetáculos “Homem Cavalo & Sociedade Anônima”, direção Andressa Ferrarezi (2008); “Ainda Não”, dramaturgia e direção coletiva (2007); “O Auto do Circo”, de Luis Alberto de Abreu, direção Renata Zhaneta (2004); “Incrível Viagem”, de Doc Comparato, direção Renata Zhaneta (2003); “Quem Casa quer Casa”, de Martin Penna, direção Nei Gomes (2003); “Gira!”, Dramaturgia coletiva, direção de Nei Gomes (2002) e “Flávio Império uma Celebração da Vida”, de Reinaldo Maia, direção Renata Zhaneta (2002). Participou ainda das montagens de “Bodas de Sangue” de Federico Garcia Lorca, direção Seme Lufti; “Meia Sola” de Benê Rodrigues; direção Alexandre Dressler; “Acorda Cordel”, Cia do Sol; direção Flavio Faustinoni, entre outros.

Possui formação de atriz pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Licenciada e bacharelada em Educação Física pela Universidade Paulista, onde iniciou pesquisa de indução proprioceptiva na preparação corporal de atores. Também assina a preparação corporal da Cia Estável de Teatro, Trupe do Trapo e projeto Gálatas.

$WXRX� HP� YtGHRV� LQVWLWXFLRQDLV�� ÀOPHV� FXUWD�PHWUDJHP� H� SXEOLFLWiULRV� H�PLQLVWUDQGR� DXODV� GH�WHDWUR�H�FRUSR��&XUVRX�WDPEpP�EDOOHW�FOiVVLFR�SHOR�5R\DO�$FDGHP\�RI�'DQFH��GDQoD�PRGHUQD��técnicas circenses, dança de rua, dança de salão, Clown, sapateado, contato improvisação, canto e musicalização, locução e outros.

Maria Carolina Dressler