ig ud vi - as 04 - as 05 - missoes op e de paz
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INSTRUÇÃO GERALINSTRUÇÃO GERAL
UD VI – ORGANIZAÇÃO EUD VI – ORGANIZAÇÃO E
EMPREGO DO EXÉRCITOEMPREGO DO EXÉRCITO
As 04 – Organização do Exército para As 04 – Organização do Exército para
Missões de OperacionaisMissões de Operacionais
As 05 – Organização do Exército para As 05 – Organização do Exército para
Missões de Paz e missões não-Missões de Paz e missões não-
operacionaisoperacionais
OBJETIVOSOBJETIVOS
Conceituar missão operacional;Conceituar missão operacional;
Identificar a organização da FT para a missão Identificar a organização da FT para a missão
operacional.operacional.
Identificar as missões em tempo de paz e Identificar as missões em tempo de paz e
missões não-operacionais;missões não-operacionais;
Identificar a organização da Força Terrestre Identificar a organização da Força Terrestre
para as missões em tempo de paz.para as missões em tempo de paz.
S U M Á R I OS U M Á R I O
I.I. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
II.II. DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO
a.a. Missões OperacionaisMissões Operacionais
b.b. Missão de Paz (ONU)Missão de Paz (ONU)
c.c. Missões ComplementaresMissões Complementares
III.III. CONCLUSÃOCONCLUSÃO
MISSÕES MISSÕES
OPERACIONAISOPERACIONAIS
Para cumprir sua Para cumprir sua missão constitucionalmissão constitucional, o , o
Exército precisa preparar-se Exército precisa preparar-se
adequadamente e acompanhar a evolução adequadamente e acompanhar a evolução
tecnológica que se processa nos materiais tecnológica que se processa nos materiais
de emprego militar. de emprego militar.
Permanente vigilância de nossas Permanente vigilância de nossas fronteirasfronteiras
Em outras palavras, necessita alcançar Em outras palavras, necessita alcançar
um estado de operacionalidade que lhe um estado de operacionalidade que lhe
permita:permita:
Defender a Pátria;Defender a Pátria;
Garantir os poderes constituídos,Garantir os poderes constituídos,
A lei e a ordem;A lei e a ordem;
Cooperar com o desenvolvimento Cooperar com o desenvolvimento
nacional e com a defesa civilnacional e com a defesa civil
Participar de operações Participar de operações
internacionaisinternacionais. .
A evolução e o preparo do Exército têm A evolução e o preparo do Exército têm
se processado de acordo com as se processado de acordo com as
possibilidades do País, com o possibilidades do País, com o
desenvolvimento harmônico das demais desenvolvimento harmônico das demais
expressões do Poder Nacional e com as expressões do Poder Nacional e com as
necessidades de respaldo das decisões necessidades de respaldo das decisões
soberanas do Estado brasileiro.soberanas do Estado brasileiro.
No século XX, temos como exemplos, No século XX, temos como exemplos,
entre outros, dessa confiável capacidade entre outros, dessa confiável capacidade
profissional a participação vitoriosa da Força profissional a participação vitoriosa da Força
Expedicionária Brasileira na II Guerra Expedicionária Brasileira na II Guerra
Mundial e a atuação destacada de militares Mundial e a atuação destacada de militares
e contingentes brasileiros em missões de e contingentes brasileiros em missões de
manutenção de paz.manutenção de paz.
Em razão disso, a Força tem utilizado, com Em razão disso, a Força tem utilizado, com
sucesso, o Sistema de Instrução Militar do sucesso, o Sistema de Instrução Militar do
Exército Brasileiro (SIMEB). A aplicação do Exército Brasileiro (SIMEB). A aplicação do
SIMEB tem permitido ao Exército:SIMEB tem permitido ao Exército:
Manter a tropa adestrada durante todo o ano;Manter a tropa adestrada durante todo o ano;
MManter o efetivo profissional capacitado anter o efetivo profissional capacitado
técnica e taticamente para o exercício eficaz de técnica e taticamente para o exercício eficaz de
suas funções;suas funções;
Destinar tempo de instrução adequado às Destinar tempo de instrução adequado às
instruções voltadas para a garantia dos poderes instruções voltadas para a garantia dos poderes
constitucionais, da lei e da ordem;constitucionais, da lei e da ordem;
Alcançar, gradualmente, os desejados níveis Alcançar, gradualmente, os desejados níveis de eficiência para as organizações militares de eficiência para as organizações militares operacionais, ou seja, dar-lhes capacidade de operacionais, ou seja, dar-lhes capacidade de cumprir todas as missões de combate cumprir todas as missões de combate fundamentais previstas em sua base fundamentais previstas em sua base doutrinárias.doutrinárias.
SERTÃO !SERTÃO !
MISSÃO DE PAZMISSÃO DE PAZ
(ONU)(ONU)
Baseada nos preceitos do artigo 4º da Constituição Baseada nos preceitos do artigo 4º da Constituição
Federal, a participação brasileira em missões de paz só Federal, a participação brasileira em missões de paz só
ocorre após o atendimento de algumas imposições, cuja ocorre após o atendimento de algumas imposições, cuja
principal é a aceitação, por parte dos países ou das facções principal é a aceitação, por parte dos países ou das facções
envolvidas no conflito, da presença de observadores ou envolvidas no conflito, da presença de observadores ou
tropas estrangeiras em seu território.tropas estrangeiras em seu território.
Essa conduta da política externa brasileira vem sendo Essa conduta da política externa brasileira vem sendo
adotada há longo tempo. Assim, a primeira participação do adotada há longo tempo. Assim, a primeira participação do
Exército Brasileiro ocorreu em 1947, quando observadores Exército Brasileiro ocorreu em 1947, quando observadores
militares foram enviados para os Balcãs. militares foram enviados para os Balcãs.
Durante as décadas de 50 e 60, viria a participar com Durante as décadas de 50 e 60, viria a participar com efetivos maiores, integrando forças internacionais de paz, efetivos maiores, integrando forças internacionais de paz, sob a égide da ONU no Oriente Médio e da OEA no Caribe. sob a égide da ONU no Oriente Médio e da OEA no Caribe. A mais longa missão foi no Oriente Médio (UNEF) e durou A mais longa missão foi no Oriente Médio (UNEF) e durou de 1957 a 1967, com a participação de 600 homens, em de 1957 a 1967, com a participação de 600 homens, em média, que se revezaram em 20 contingentesmédia, que se revezaram em 20 contingentes
Nas décadas seguintes, foram bastante reduzidas as missões, até reiniciarem em 1989, quando inúmeras foram abertas. Em 1994, foram enviadas tropas (uma companhia) para auxiliar a manutenção da paz em Moçambique.
Em setembro de 1995, o Exército enviou para Angola Em setembro de 1995, o Exército enviou para Angola
um contingente composto por mais de mil homens um contingente composto por mais de mil homens
(um batalhão, uma companhia de engenharia e um (um batalhão, uma companhia de engenharia e um
posto de saúde). Nos últimos anos, militares posto de saúde). Nos últimos anos, militares
brasileiros vêm prestando serviços às Nações Unidas, brasileiros vêm prestando serviços às Nações Unidas,
como observadores, na África, na América Central, na como observadores, na África, na América Central, na
Europa, e na Ásia, e cooperando para a solução Europa, e na Ásia, e cooperando para a solução
pacífica do conflito fronteiriço entre o Equador e o pacífica do conflito fronteiriço entre o Equador e o
Peru.Peru.
A par do excelente desempenho demonstrado pelas A par do excelente desempenho demonstrado pelas
tropas e pelos observadores brasileiros em missões no tropas e pelos observadores brasileiros em missões no
exterior, o Exército tem participado de exercícios exterior, o Exército tem participado de exercícios
conjuntos com outros países.conjuntos com outros países.
A participação em missões de paz vem trazendo A participação em missões de paz vem trazendo
crescente prestígio à política externa e ao Exército crescente prestígio à política externa e ao Exército
Brasileiro, aumentando a projeção nacional no cenário Brasileiro, aumentando a projeção nacional no cenário
mundial.mundial.
Os Princípios das Operações de PazOs Princípios das Operações de Paz
O Brasil considera que as Operações de O Brasil considera que as Operações de
Paz são instrumentos úteis para solucionar Paz são instrumentos úteis para solucionar
conflitos e ajudam a promover negociações conflitos e ajudam a promover negociações
político-diplomáticas, mas não podem político-diplomáticas, mas não podem
substituí-las; a solução definitiva sempre substituí-las; a solução definitiva sempre
dependerá da vontade política das partes.dependerá da vontade política das partes.
Quando instaurada, uma Operação de Paz deve ser Quando instaurada, uma Operação de Paz deve ser regida pelos princípios de imparcialidade, aplicação do regida pelos princípios de imparcialidade, aplicação do mínimo de força necessária, negociação com todas as mínimo de força necessária, negociação com todas as partes envolvidas e intermediação na busca de partes envolvidas e intermediação na busca de soluções, evitando-se a discussão de problemas e soluções, evitando-se a discussão de problemas e responsabilidades. responsabilidades.
Experiências Brasileiras em Operações Experiências Brasileiras em Operações
de Pazde Paz
O Brasil, há muito tempo, vem contribuindo O Brasil, há muito tempo, vem contribuindo
com o esforço de organismos internacionais de com o esforço de organismos internacionais de
paz, quer pelo envio de observadores militares paz, quer pelo envio de observadores militares
desarmados, quer pela inserção de tropas desarmados, quer pela inserção de tropas
levemente armadas nas áreas conflagradas. levemente armadas nas áreas conflagradas.
Os objetivos têm sido monitorar o cessar-Os objetivos têm sido monitorar o cessar-
fogo entre as partes envolvidas e desenvolver fogo entre as partes envolvidas e desenvolver
as melhores condições para o pleno as melhores condições para o pleno
restabelecimento da paz regional.restabelecimento da paz regional.
Primeira Força de Emergência das Nações Unidas - Primeira Força de Emergência das Nações Unidas -
(UNEF I)(UNEF I)
A primeira experiência histórica das Forças Armadas A primeira experiência histórica das Forças Armadas
brasileiras em missão de paz da ONU, foi o envio do brasileiras em missão de paz da ONU, foi o envio do
“Batalhão Suez”, um Batalhão de Infantaria de “Batalhão Suez”, um Batalhão de Infantaria de
aproximadamente 600 homens ao Egito (de janeiro de aproximadamente 600 homens ao Egito (de janeiro de
1957 a julho de 1967) integrando a Força de Emergência 1957 a julho de 1967) integrando a Força de Emergência
das Nações Unidas I (FENU I), organizada com a finalidade das Nações Unidas I (FENU I), organizada com a finalidade
de separar forças egípcias e israelenses. Contribuiu, no de separar forças egípcias e israelenses. Contribuiu, no
período, com efetivo acumulado de aproximadamente período, com efetivo acumulado de aproximadamente
6.300 homens, durante os mais de dez anos da missão. O 6.300 homens, durante os mais de dez anos da missão. O
Brasil exerceu o Comando operacional da UNEF I de janeiro Brasil exerceu o Comando operacional da UNEF I de janeiro
a agosto de 1964 (General Carlos Paiva Chaves) de janeiro a agosto de 1964 (General Carlos Paiva Chaves) de janeiro
de 1965 a janeiro de 1966 (General Sizenode 1965 a janeiro de 1966 (General Sizeno Sarmento). Sarmento).
Força de Segurança das Nações Unidas - (UNSF)Força de Segurança das Nações Unidas - (UNSF)
Missão de Representante Permanente do Secretário-Geral da Missão de Representante Permanente do Secretário-Geral da
ONU na República Dominicana - (DOMREP)ONU na República Dominicana - (DOMREP)
Missão de Observação das Nações Unidas na Índia e no Missão de Observação das Nações Unidas na Índia e no
Paquistão - (UNIPOM)Paquistão - (UNIPOM)
Primeira Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola - Primeira Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola -
(UNAVEM I)(UNAVEM I)
Grupo de Observação das Nações Unidas na América Central - Grupo de Observação das Nações Unidas na América Central -
(ONUCA)(ONUCA)
Segunda Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola - Segunda Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola -
(UNAVEM II)(UNAVEM II)
Missão de Observação da Nações Unidas em El Salvador - Missão de Observação da Nações Unidas em El Salvador -
(ONUSAL)(ONUSAL)
Farabundo Martí para a Libertação Nacional Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN). (FMLN).
Operação das Nações Unidas em Moçambique Operação das Nações Unidas em Moçambique - (ONUMOZ)- (ONUMOZ) Missão de observação das Nações Unidas em Missão de observação das Nações Unidas em Uganda-Ruanda - (UNOMUR)Uganda-Ruanda - (UNOMUR) Força de Proteção das Nações Unidas na Força de Proteção das Nações Unidas na Antiga IUGOSLÁVIA - (UNPROFOR)Antiga IUGOSLÁVIA - (UNPROFOR)
UNMUR (Uganda - Ruanda)UNMUR (Uganda - Ruanda)
Terceira Missão de Verificação das Nações Terceira Missão de Verificação das Nações
Unidas em Angola - (UNAVEM III)Unidas em Angola - (UNAVEM III)
UNPF (Antiga UNPROFOR – ex-Iugoslávia) UNPF (Antiga UNPROFOR – ex-Iugoslávia)
(UNPREDEP). (UNPREDEP).
Missão de Observação das Nações Unidas em Angola - (MONUA)Missão de Observação das Nações Unidas em Angola - (MONUA)
Missão das Nações Unidas em PREVLAKA (UNIMOP).Missão das Nações Unidas em PREVLAKA (UNIMOP).
Missão de Observadores Militares do Equador - Peru (MOMEP)Missão de Observadores Militares do Equador - Peru (MOMEP)
Força das Nações Unidas no Chipre – “United Nations Force in Força das Nações Unidas no Chipre – “United Nations Force in
Cyprus”(UNFICYP)Cyprus”(UNFICYP)
Missão de Auxílio à Remoção de Minas na América Central - Missão de Auxílio à Remoção de Minas na América Central -
(MARMINCA)(MARMINCA)
Missão de Verificação das Nações Unidas de Guatemala Missão de Verificação das Nações Unidas de Guatemala
(MINUNGUA)(MINUNGUA)
United Nations Mission of Observation in Prevlaka (UNMOP). United Nations Mission of Observation in Prevlaka (UNMOP).
Administração Transitória das Nações Unidas no Timor Leste Administração Transitória das Nações Unidas no Timor Leste
(UNTAET).(UNTAET).
Exercícios ConjuntosExercícios Conjuntos
Em 1999, foi Em 1999, foi realizado no Brasilrealizado no Brasil, e constou de , e constou de semináriosseminários
com o objetivo de trocar experiências relativas às operações de com o objetivo de trocar experiências relativas às operações de
manutenções de paz e planejamento nos níveis GU e U. Pode-manutenções de paz e planejamento nos níveis GU e U. Pode-
se observar a diferença entre o se observar a diferença entre o SUR 99SUR 99 e a e a Operação Cruzeiro Operação Cruzeiro
do Suldo Sul: o primeiro constitui comando de brigada e o segundo : o primeiro constitui comando de brigada e o segundo
comando regional, de acordo com o desdobramento das Forças comando regional, de acordo com o desdobramento das Forças
da ONU em Angola. No ano 2000 o exercício foi de da ONU em Angola. No ano 2000 o exercício foi de posto de posto de
comando com incidentescomando com incidentes..
Exercício de Apoio HumanitárioExercício de Apoio Humanitário – Ainda em 1998, por ocasião – Ainda em 1998, por ocasião
de uma conferência bilateral de estados-maiores entre os de uma conferência bilateral de estados-maiores entre os
Exércitos do Brasil e da Argentina, foi estabelecido que seria Exércitos do Brasil e da Argentina, foi estabelecido que seria
realizado, anualmente e por revezamento, um exercício realizado, anualmente e por revezamento, um exercício
combinado de apoio humanitário às comunidades por ocasião combinado de apoio humanitário às comunidades por ocasião
de desastres naturais.de desastres naturais.
Exercícios ConjuntosExercícios Conjuntos
Em 1999, o exercício denominado Operação Iguaçu – I foi Em 1999, o exercício denominado Operação Iguaçu – I foi
realizado na cidade de Posadas, na Argentina, contando com a realizado na cidade de Posadas, na Argentina, contando com a
presença de militares do 2º Regimento de Cavalaria Mecanizado presença de militares do 2º Regimento de Cavalaria Mecanizado
e do estado-maior da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, e do estado-maior da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada,
explorado sob o tema de um alagamento generalizado na explorado sob o tema de um alagamento generalizado na
fronteira comum, operacionalizando a assistência humanitária.fronteira comum, operacionalizando a assistência humanitária.
Seminários – Nos anos de 1997 e 1998, o Exército participou Seminários – Nos anos de 1997 e 1998, o Exército participou
de seminários de assuntos relacionados com Operações de de seminários de assuntos relacionados com Operações de
Manutenção da Paz, na América do Sul e Grã-Bretanha.Manutenção da Paz, na América do Sul e Grã-Bretanha.
Em 1999, foi realizado um intercâmbio de especialistas em Em 1999, foi realizado um intercâmbio de especialistas em
operação de manutenção de paz com o Exército dos Estados operação de manutenção de paz com o Exército dos Estados
Unidos da América. Foram discutidos temas como desminagem, Unidos da América. Foram discutidos temas como desminagem,
relacionamento com as organizações não-governamentais (ONG) relacionamento com as organizações não-governamentais (ONG)
e conceitos doutrinários.e conceitos doutrinários.
Exercícios ConjuntosExercícios Conjuntos
Seminários – Nos anos de 1997 e 1998, o Exército participou Seminários – Nos anos de 1997 e 1998, o Exército participou
de seminários de assuntos relacionados com Operações de de seminários de assuntos relacionados com Operações de
Manutenção da Paz, na América do Sul e Grã-Bretanha.Manutenção da Paz, na América do Sul e Grã-Bretanha.
Em 1999, foi realizado um intercâmbio de especialistas em Em 1999, foi realizado um intercâmbio de especialistas em
operação de manutenção de paz com o Exército dos Estados operação de manutenção de paz com o Exército dos Estados
Unidos da América. Foram discutidos temas como desminagem, Unidos da América. Foram discutidos temas como desminagem,
relacionamento com as organizações não-governamentais (ONG) relacionamento com as organizações não-governamentais (ONG)
e conceitos doutrinários.e conceitos doutrinários.
O preparo da tropa – Uma situação real – O COTER é O preparo da tropa – Uma situação real – O COTER é
responsável pelo preparo das tropas que se destinam às missões responsável pelo preparo das tropas que se destinam às missões
de manutenção da paz. São tomadas como referências de de manutenção da paz. São tomadas como referências de
preparo as Diretrizes da ONU e os Programas Padrão de preparo as Diretrizes da ONU e os Programas Padrão de
Instrução, entre outros documentos. O tempo previsto é de cerca Instrução, entre outros documentos. O tempo previsto é de cerca
de três meses, dividido em instrução individual (quadros, cabos e de três meses, dividido em instrução individual (quadros, cabos e
soldados) e adestramento. soldados) e adestramento.
Exercícios ConjuntosExercícios Conjuntos
Em substituição ao exercício Forças Unidas, que passou a ser Em substituição ao exercício Forças Unidas, que passou a ser
bianual, em 2000 foi realizado um simpósio de Forças de Paz em bianual, em 2000 foi realizado um simpósio de Forças de Paz em
Santiago do Chile.Santiago do Chile.
Operação Cruzeiro do Sul – Em 1996, foi criado um exercício Operação Cruzeiro do Sul – Em 1996, foi criado um exercício
denominado Operação Cruzeiro do Sul, por iniciativa da denominado Operação Cruzeiro do Sul, por iniciativa da
Argentina, com os objetivos de proporcionar um maior Argentina, com os objetivos de proporcionar um maior
entrosamento entre os integrantes de uma Força de Paz entrosamento entre os integrantes de uma Força de Paz
Combinada (F Paz Cbn) e desenvolver o planejamento de estado-Combinada (F Paz Cbn) e desenvolver o planejamento de estado-
maior nos níveis grande unidade (GU) e unidade (U), reforçando maior nos níveis grande unidade (GU) e unidade (U), reforçando
os laços de amizade no contexto do MERCOSUL. Em 1997, os laços de amizade no contexto do MERCOSUL. Em 1997,
contando com a participação do Uruguai, o exercício foi realizado contando com a participação do Uruguai, o exercício foi realizado
no Brasil, com a presença de tropa no terreno. no Brasil, com a presença de tropa no terreno.
Exercícios ConjuntosExercícios Conjuntos
Exercício Forças Unidas – O exercício inicialmente denominado Exercício Forças Unidas – O exercício inicialmente denominado
Forças Unidas foi estruturado num quadro de Força de Paz, Forças Unidas foi estruturado num quadro de Força de Paz,
realizado numa situação hipotética e com auxílio de realizado numa situação hipotética e com auxílio de
computadores. No decorrer do exercício, são simulados computadores. No decorrer do exercício, são simulados
incidentes que envolvem a tropa, civis e demais participantes na incidentes que envolvem a tropa, civis e demais participantes na
questão. Nos primeiros dias são realizados seminários com questão. Nos primeiros dias são realizados seminários com
diferentes temas sobre assuntos correlatos com a ONU e diferentes temas sobre assuntos correlatos com a ONU e
Operações de Manutenção da Paz. O exercício é patrocinado pelo Operações de Manutenção da Paz. O exercício é patrocinado pelo
Comando Sul do Exército dos Estados Unidos da América (EUA).Comando Sul do Exército dos Estados Unidos da América (EUA).
Em 1997, o exercício foi realizado na Escola de Comando do Em 1997, o exercício foi realizado na Escola de Comando do
Estado-Maior do Exército (ECEME). O Exército Brasileiro realizou Estado-Maior do Exército (ECEME). O Exército Brasileiro realizou
toda a coordenação, planejamento e desenvolvimento do evento, toda a coordenação, planejamento e desenvolvimento do evento,
baseado na experiência vivida em Angola.baseado na experiência vivida em Angola.
Em 1999 o exercício passou a ser chamado SUR 99, e foi Em 1999 o exercício passou a ser chamado SUR 99, e foi
realizado na capital boliviana segundo uma situação planejada realizado na capital boliviana segundo uma situação planejada
pelo Comando Sul do Exército dos EUA. pelo Comando Sul do Exército dos EUA.
Missões de Paz
PERSPECTIVASPERSPECTIVAS Em nível internacional – A tendência aponta para a concessão, Em nível internacional – A tendência aponta para a concessão,
pela ONU, de mandatos para que organismos regionais pela ONU, de mandatos para que organismos regionais
conduzam operações de manutenção de paz, com o provável conduzam operações de manutenção de paz, com o provável
aumento de missões delegadas para coalizões de estados-aumento de missões delegadas para coalizões de estados-
membros, como foi o caso da missão junto à INTERFET; ou para membros, como foi o caso da missão junto à INTERFET; ou para
organismos regionais, com a conseqüente diminuição do controle organismos regionais, com a conseqüente diminuição do controle
das operações por parte das Nações Unidas.das operações por parte das Nações Unidas.
Em curto e médio prazos, pode-se dizer que, em razão do seu Em curto e médio prazos, pode-se dizer que, em razão do seu
alto custo e das dificuldades de atingir resultados definitivos, as alto custo e das dificuldades de atingir resultados definitivos, as
missões de paz da ONU, envolvendo emprego de tropa, deverão missões de paz da ONU, envolvendo emprego de tropa, deverão
diminuir. Por outro lado, as missões de emprego individual – diminuir. Por outro lado, as missões de emprego individual –
observadores militares – por enquanto, não deverão sofrer observadores militares – por enquanto, não deverão sofrer
redução. redução.
As Nações Unidas, por sua universalidade, legitimidade e As Nações Unidas, por sua universalidade, legitimidade e
experiência de mais de 50 anos em missões congêneres, devem experiência de mais de 50 anos em missões congêneres, devem
continuar, quando possível, a conduzir as operações de continuar, quando possível, a conduzir as operações de
manutenção de paz.manutenção de paz.
Específicas para a ForçaEspecíficas para a Força
O emprego de forças militares em Operações de Paz O emprego de forças militares em Operações de Paz
continuará a ser uma constante nos próximos anos. O Brasil continuará a ser uma constante nos próximos anos. O Brasil
poderá ser convocado a dar sua parcela de contribuição.poderá ser convocado a dar sua parcela de contribuição.
Orgulho Verde-OlivaOrgulho Verde-Oliva
A participação do Brasil em missões de paz caracteriza-se A participação do Brasil em missões de paz caracteriza-se
como um instrumento muito útil da política externa. Além de como um instrumento muito útil da política externa. Além de
representar o cumprimento com suas obrigações em nível representar o cumprimento com suas obrigações em nível
mundial na matéria, contribui para estreitar as relações com mundial na matéria, contribui para estreitar as relações com
países de particular interesse para política externa brasileira.países de particular interesse para política externa brasileira.
É importante enfatizar que o Brasil pode se orgulhar de sua É importante enfatizar que o Brasil pode se orgulhar de sua
participação nas operações internacionais, pois projeta, participação nas operações internacionais, pois projeta,
favoravelmente, a sua imagem, colhendo significativos favoravelmente, a sua imagem, colhendo significativos
dividendos internos e externos, ratificando sua posição de dividendos internos e externos, ratificando sua posição de
importante ator no cenário mundial e conquistando o espaço que importante ator no cenário mundial e conquistando o espaço que
lhe é devido no âmbito das relações exteriores.lhe é devido no âmbito das relações exteriores.
MISSÕES MISSÕES
COMPLEMENTARESCOMPLEMENTARES
Atividades complementares e Atividades complementares e assistenciaisassistenciais
Atividades complementares e Atividades complementares e assistenciaisassistenciais
PROGRAMAS DE PROGRAMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE
ALIMENTOSALIMENTOS
(PRODEA)(PRODEA)
Programas de Programas de Fiscalização e Fiscalização e
distribuição de Águadistribuição de Água
(Op PIPA)(Op PIPA)
Construção de Construção de
Poços Artesianos, Poços Artesianos,
canais, represas e canais, represas e
barragensbarragens
Construção de Construção de
Estradas e Estradas e
ferroviasferrovias
MÃO MÃO AMIGAAMIGA
Preservação do Preservação do Meio-AmbienteMeio-Ambiente
Programa de Programa de Preservação dos Preservação dos cursos d’água e cursos d’água e
mananciaismananciais
C O N C L U S Ã OC O N C L U S Ã O
“ “ A NAÇÃO QUE CONFIA MAIS A NAÇÃO QUE CONFIA MAIS
EM SEUS DIREITOS DO QUE EM SEUS DIREITOS DO QUE
EM SEUS SOLDADOS, EM SEUS SOLDADOS,
PREPARA-SE PARA SUA PREPARA-SE PARA SUA
PRÓPRIA ESCRAVIDÃO”PRÓPRIA ESCRAVIDÃO”
Rui BarbosaRui Barbosa