i o~jods~a op s~!30iou:>~j. ~:>!:}jiod '01'jiiaoiii cap... · 56-sueii a...

15
i:6 -EJI;)W OU SOU-EIEj EJ!ssyIJO;)U EJ!W9UOJ;) E!IO;):J V .;)IA!I ;) W;)qE OpEJI;)W ;)P E!WOUOJ;) EU ;)IIOJO ;)nb EJ!W9UOJ;) o~5!:1;)dwoJ EP IE:IU;)WEpuIIj IO:JJEj ;) E!Ju~nb;)suoJ EWn j} O~5EAOU! V D;)IW9UO;);} og~un:l .EJnJoJd EP no/~ E:j;I~jO EP oPEl op Ep~U~WOj opuEnb w~q ~1u~wIEn2! opu~lns~J 'SOJ!W9UOJ~ sug ~WnSSE ~ OpEJJ~W OE -iO1JEj ~P -E3~qJ O~~U~AU! EWn .x~.d opuEnb ~ O 9s O~~EAOU! Ewfl iOr9snl! S!EW ~P EPEU ...sosolnqEj soJJnl "S~JO1U~AU!"SOE WEJn2~SSE ~ S!~Aj:~1U~1Ed O~SSEJ!UJ~1S~Q~U~AU! SE~nb O1.I~J Jod SOW~1'O1S!Wo:) .S~PEP!SS~J~U ~P od!1 OPEU!WJ~1~p J~ZEjS!1ES EJEd SOAOU ~1U~W~ -~ldwoJ SO1npoJd 'EPU!E S!EW 'no sopp~qUOJ SO~!AJ~S no su~q J!znpoJd EJEd S~1U~J~j!P ~1 -u~w1Epu~sqns ~ SOAOU soss~JOJd soqlO sossou so ~1UEJ~d WEJ!Ed ~1U~WEA!1U!1SU! ~sEnb ."E!~P!" ~ "O~~U~AU!" E sow!X9Jd SOpEJg!u3!S O~~EAOU! ~ JEpOSSE SOU-ZEj WnWOJ OSU~S O og;'>DI\OUI.V '8fO ~ rfo 'tlW 'f8'J '091 'orv 'oIV :1:if ~Agl{:> .ouods~p ou EJ!g9IOUJ~:I O~5EAOU! EP ~:lUEU!W -J~:1~p J0:1JEJ OWOJ o:IJods~a op E!JEqU~gUa E ~:lU~WJEI~POW EpJOqE '~:lU~WreU!ii .re2ll:jJOd w~ o:IJods~p op J0:1J~S op sEw~IqoJd s!Ed!Ju!Jd sop su~re ~:lU~wE:lu!Jns E!JUnU~ 'EP!~~S Wa 'IEgll:jJOd W~ OWS!Jopu~~Jdw~ OE O!OdE ~p ~ O~5EAOU! ~p EW~:lS!S O OpUE:lU~S~JdE'ES -~~ll:jJod ~ E!~doJn~ O~5EAOU! ~p SEJPJIod SEp ~S~U?g E EJpEnbu~ O:lU~WOW OJ!~w!Jd wnN .EJ!W9UOJ~ E!Jut'AdI~J EWn EJEd S!E:lU~WEpU11J SEJpSJJ~:lJEJEJ SEnS SEp ~ EJ!W9UOJ~ o~5 -u11J EnS EP E:lS!A ~p o:luod op o:IJods~p op O~5EAOU! E ~Jqos ~P!JU! O~5EJ!UnWOJ ~:lu~s~Jd V .EoqS!l ~p E!~doJn~ E!g?:lEJ:lS~ EI~d ~ III v::>à "!1ad 'SaaNd OI~d OP!u!J~p yr oJpEnb OU JEZp~JJUOJ E S~PEP!JO!Jd SEp ~ O:lU~W!AIOAU~s~p~p EJ!g?:lEJ:lS~O~5EU!JE EWn E J~p~JOJd ES!A~nb 'o~5EAOUI '( o!odV ~p OPE~~:lUI EWEJgOJd OU EpEZ!re!J~:lEW !OJ IEgll:jJOd w~ o~5EAOUIE EJEd EPU~gV V .S!E!J~:lEW! ~ S!EJn:lnJ:IS~ sodp sop s!Ew Z~AEpEJ O~S JE!g~I!A!Jd E ~PEP!APP~dWOJ ~p S~JO:lJEJ SO ~nb J~q~JJ~d ~p w~:I J0:1J~SOI~d S!~AysuodS~J S~:lU~gESO 'OApE:l!IEnb O:lIES wn J!~~SUOJ EJEd 'o:IJods~p op JO:lJ~SOU IEJn:lnJ:IS~ OSEJ:lE O J~JU~A EJEd .o:IJods~p ~p o~:ls~g E ~ S~Q5EZ!UEgJO SE ~Jqos W?qwE:l SEW 'sOA!:IJods~p SO:lX~:lUOJ W~ EpEz!Ipn E!goIOUJ~:I E ~Jqos 9s O~U 'o:IJods~p op so5!AJ~s so ~ so:lnpoJd so ~Jqos W?qWE:I SEW 'sOA!:IJods~p soss~JOJd so ~Jqos SEu~dE O~U ~P!JU! ~nb 'o:IJods~p op J0:1J~S op ~PEP!APP~dWOJ EP ~AEqJ J0:1JEJ wn ~roq ? O~5EAOU! V ownsaH oqU!WOP ;)P"P!SJ;)A!Un n;}8!A ?8°1 I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~ ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI

Upload: vohanh

Post on 04-Oct-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

i:6

-EJI;)W OU SOU-EIEj EJ!ssyIJO;)U EJ!W9UOJ;) E!IO;):J V .;)IA!I ;) W;)qE OpEJI;)W ;)P E!WOUOJ;) EU

;)IIOJO ;)nb EJ!W9UOJ;) o~5!:1;)dwoJ EP IE:IU;)WEpuIIj IO:JJEj ;) E!Ju~nb;)suoJ EWn j} O~5EAOU! V

D;)IW9UO;);} og~un:l

.EJnJoJd EP no/~ E:j;I~jO EP oPElop Ep~U~WOj opuEnb w~q ~1u~wIEn2! opu~lns~J 'SOJ!W9UOJ~ sug ~WnSSE ~ OpEJJ~W OE

-iO1JEj ~P -E3~qJ O~~U~AU! EWn .x~.d opuEnb ~ O 9s O~~EAOU! Ewfl iOr9snl! S!EW ~P EPEU...sosolnqEj soJJnl "S~JO1U~AU!" SOE WEJn2~SSE ~ S!~Aj:~1U~1Ed O~S SEJ!UJ~1 S~Q~U~AU! SE ~nb

O1.I~J Jod SOW~1 'O1S! Wo:) .S~PEP!SS~J~U ~P od!1 OPEU!WJ~1~p J~ZEjS!1ES EJEd SOAOU ~1U~W~

-~ldwoJ SO1npoJd 'EPU!E S!EW 'no sopp~qUOJ SO~!AJ~S no su~q J!znpoJd EJEd S~1U~J~j!P ~1

-u~w1Epu~sqns ~ SOAOU soss~JOJd soqlO sossou so ~1UEJ~d WEJ!Ed ~1U~WEA!1U!1SU! ~sEnb."E!~P!" ~ "O~~U~AU!" E sow!X9Jd SOpEJg!u3!S O~~EAOU! ~ JEpOSSE SOU-ZEj WnWOJ OSU~S O

og;'>DI\OUI.V

'8fO ~ rfo 'tlW 'f8'J '091 'orv 'oIV :1:if ~Agl{:>

.ouods~p ou EJ!g9IOUJ~:I O~5EAOU! EP ~:lUEU!W

-J~:1~p J0:1JEJ OWOJ o:IJods~a op E!JEqU~gUa E ~:lU~WJEI~POW EpJOqE '~:lU~WreU!ii .re2ll:jJOd

w~ o:IJods~p op J0:1J~S op sEw~IqoJd s!Ed!Ju!Jd sop su~re ~:lU~wE:lu!Jns E!JUnU~ 'EP!~~SWa 'IEgll:jJOd W~ OWS!Jopu~~Jdw~ OE O!OdE ~p ~ O~5EAOU! ~p EW~:lS!S O OpUE:lU~S~JdE 'ES

-~~ll:jJod ~ E!~doJn~ O~5EAOU! ~p SEJPJIod SEp ~S~U?g E EJpEnbu~ O:lU~WOW OJ!~w!Jd wnN.EJ!W9UOJ~ E!Jut'AdI~J EWn EJEd S!E:lU~WEpU11J SEJpSJJ~:lJEJEJ SEnS SEp ~ EJ!W9UOJ~ o~5

-u11J EnS EP E:lS!A ~p o:luod op o:IJods~p op O~5EAOU! E ~Jqos ~P!JU! O~5EJ!UnWOJ ~:lu~s~Jd V

.EoqS!l ~p E!~doJn~ E!g?:lEJ:lS~ EI~d ~ III v::>à "!1ad 'SaaNd OI~d OP!u!J~pyr oJpEnb OU JEZp~JJUOJ E S~PEP!JO!Jd SEp ~ O:lU~W!AIOAU~s~p ~p EJ!g?:lEJ:lS~ O~5EU!JE EWn

E J~p~JOJd ES!A ~nb 'o~5EAOUI '( o!odV ~p OPE~~:lUI EWEJgOJd OU EpEZ!re!J~:lEW !OJ IEgll:jJOd

w~ o~5EAOUI E EJEd EPU~gV V .S!E!J~:lEW! ~ S!EJn:lnJ:IS~ sodp sop s!Ew Z~A EpEJ O~S JE!g~I!A!Jd

E ~PEP!APP~dWOJ ~p S~JO:lJEJ SO ~nb J~q~JJ~d ~p w~:I J0:1J~S OI~d S!~AysuodS~J S~:lU~gE SO

'OApE:l!IEnb O:lIES wn J!~~SUOJ EJEd 'o:IJods~p op JO:lJ~S OU IEJn:lnJ:IS~ OSEJ:lE O J~JU~A EJEd

.o:IJods~p ~p o~:ls~g E ~ S~Q5EZ!UEgJO SE

~Jqos W?qwE:l SEW 'sOA!:IJods~p SO:lX~:lUOJ W~ EpEz!Ipn E!goIOUJ~:I E ~Jqos 9s O~U 'o:IJods~p

op so5!AJ~s so ~ so:lnpoJd so ~Jqos W?qWE:I SEW 'sOA!:IJods~p soss~JOJd so ~Jqos SEu~dE

O~U ~P!JU! ~nb 'o:IJods~p op J0:1J~S op ~PEP!APP~dWOJ EP ~AEqJ J0:1JEJ wn ~roq ? O~5EAOU! V

ownsaH

oqU!WOP ;)P"P!SJ;)A!Un

n;}8!A ?8°1

I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~ ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI

Page 2: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

do como uma "máquina" que desempenha e coordena simultaneamente as seguintes fun-çÕes: selecção dos bens e serviços a produzir de acordo com as preferências dos consumi-dores, os recursos produtivos disponíveis e a sua afectação à produção de bens e serviços.Num mercado de concorrência perfeita onde os agentes económicos são racionais, há umaalocação óptima dos recursos produtivos e uma oferta optimizada de bens e serviços. Todosos agentes económicos procuram aproximar-se das condições óptimas de produção. Nestecontexto, a inovação no sentido de progresso tecnológico é o resultado de um processo deinvestimento em recursos humanos (ou capital humano), investigação e desenvolvimento,capital tIsico e acumulação de conhecimento. Este raciocínio representa uma forma linearde explicar a inovação e com isso colocar cientistas e tecnólogos à cabeça das inovações, quedepois o mercado se encarrega de distribuir; a sequência "ciência-tecnologia-mercado"avançando nesta ordem sobre os consumidores. O investimento de recursos neste processode inovação tem por base a premissa "o fluxo de inovação é o resultado automático e inevi-tável" deste modelo linear com o fim último de libertar as forças do mercado.A teoria económica de influência Shumpteriana vem revelar que o mercado não é assim tãobom como optimizador da alocação de recursos, já que os agentes económicos são apenasparcialmente racionais. O factor "incerteza" é demasiado grande. O mercado é uma com-petição: ganha quem superar a concorrência, independentemente de os comportamentosdos consumidores poderem basear mais p.ex. em rotinas e confiança, isto, independente-mente de ganhar o melhor e não o óptimo! Concorrer pela inovação é fazer o que os con-correntes não conseguem, ou seja:-fornecer bens e serviços que atraem mais consumidores,-produzir bens e serviços com maior eficiência e-ter melhores condições de distribuição e apoio técnico,podendo ainda ser a integração rápida de todas as inovações úteis que os outros geram,sejam concorrentes, actividades a montante da cadeia de valor ou de adaptações provenien-tes de sectores independentes. Assim, absorver inovações úteis de terceiros ou concorren-tes, como foi o caso com o "Reverse Engeneering" da TOYOTA durante longos anos ouexplorar um segmento de mercado que não confia no seu próprio gosto em escolher roupa(ou na capacidade de os outros perceberem isso) criando uma marca registada. Na inovaçãoconcentramo-nos no que somos bons -mesmo que seja bem copiar! -, correndo com issoo menor risco possível; o que também pode ser mau no longo prazo.Numa cultura para a inovação é necessário dar "corpo imaginário" aos produtos que osconsumidores adquirem via certificação, marca e patenteamento. Uma vez conquistada aconfiança dos consumidores "basta" manter esse confiança com preços estáveis ou simila-res ou equivalentes, já que normalmente os clientes não têm tempo para procurar novosprodutos, mantendo-se níveis aceitáveis de qualidade e de provisão no mercado.Finalmente, a competição completa-se ao evidenciar e tornar as inovações incorporadas"visíveis" e "palpáveis" aos olhos dos potenciais consumidores.O ciclo virtuoso do progresso técnico começa pela criação de uma renda de escassez face aoavanço gerado pela inovação, criando assim uma competição monopolista. Em seguida, ainovação é imitada e, com isso, anula-se a vantagem e consequentemente a renda de escas-sez. Excepção constituem áreas de negócio em que as economias de escala obrigam a cus-tos e investimentos iniciais astronómicos (p.ex. o caso dos negócios de origem da EDP,

91.

Page 3: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

56

-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V

."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA ~ osrnJaJ WOJ "O~3EJag EWnU f11gnlJod ap f11Jn:I

-nJ:Isa OSEIIE O JaJUaA.. ap o9Esap O JEJ11JUa ES!A CAONIO~d) o~3EAOUI ~ o!odV ap opE~a:lUI

EWEJ2OJd oU EPEz!IE!Ja:lEw a EoqS!l ap E!adorna E!g?:lEIlSa EU O~3EAOU! ap EpuagE V

D;)U!l°d .O

.0~~EAOU! EP SEW!Jd-SE!J?1EW sapuEJ2 SE O~S O~~EWJOJU! E a E:>!U:>?1 E!:>u~adwo:> V

.E1S!JEaJ a1uaw-E!JdoJd ? o~u JEaU!I °lapow O anb °lad 'E:>OldJ:>aJ Wa2EZ!puaJdE ap ossa:>old wn a OA!1:>EJ

-a1U! 'oxaldwo:> ossa:>old wn ? O~~EAOU! E anb ap OS!AE O !nbE E:>y O:>!1Jl:> OWnSaJ ap 01!af wg

.("°:>!J?ua2" ap 01n:1E1sa O Ja1 E ESSEd O!!;5EAOU! JanbJEnb odwa1 Owo:> anb yf 'ZaSSE:>Sa ap EpUaJ E OSS! WO:> a 'EUla~Xa a EUJa1U! E!:>U~JJO:>UO:> aJA!I ap a E:lJaqE

OpE:>JaW ap E!WOUO:>a EWnU so!:>92au sop E~UEJn2as E a1UEJE2 apEpa!JdoJd ap 01!aJ!p O

-JE!J1snpu! opaJ2as a Sa1Ua1Ed .xa.d) apEP!I!qE!JdOJdE a (SaJOpEAOU! s01npoJd ap Eln:>Old a

EP!A ap 01:>!:> .xa.d 'OpE:>JaW ap a E:>!1YJd O~~EJoldxa ap Sre!:>ua10d wo:> OpJO:>E ap) 01UaWOw

Op ap1:p!un:lJodo '(.:>1a 'SE!J1Sl)pU! 'SESaldwa 'saQ!2aJ 'sE!2010u:>a1 ap) apEpa!IeA a (JE!J

-01:>as Wa2EZ!puaJdE Ep) apEp!:>y!:>adsa '(OpE:>JaW ap a SE:>yJ1Ua!:> 'SE:>!U:>?1 SaQ~EJap!SUo:»

apEp!Xaldwo:> '("JaZEJ JaqES,,) 01!:>Y11a1:>YIe:> '(OPESSEd Op saQS!:>ap a 01UaW!:>aquo:» ap

-Ep!A!1Elnwn:> :o~s sa1uEAalaJ a1uaWE:>!WOUO:>a S01UaW!:>aquo:> SOp aAEq:> SE:>!1S]Ja1:>EJE:> SV.0~~:>alas E a apEp!SJaA!p E OWO:> SOXOpEIed aJ1ua WaAOW as OJn2as a laAYJoAEJ

a1Ua!qwE wn a SO~UEqJEJ SO 'apEp!I!qE1SU! E 'apEp!I!qE1sa E '0~~EWJOJU! ap E:>OJ1 E anb wa

'apEpa!JEA a apEP!I!qE!JEA apuEJ2 ap '0:>!1SJI!qEqOJd '0!J91EaJE ouaw9uaJ wn ? O~~EAOU! V

.SOp!AJaS waq WE:>y anb saql-opuEJ1-sow 'sa1ua!I:> sop apE1UOA a o~~EZ!IE:>OI EP o~~da:>Jad EP 'EpEJoqlaw E:>!U:>?1 E!:>U~1S!SSE

EWn ap '0~~EAJaSUO:> a auOdSUEJ1 ap s01sn:> SOp O~~npaJ EP 'E1sodsaJ EU Zap!dEJ EP 'Sa1Ua!I:>

SOp SO:>!U:>?1 s01!s!nbaJ SOE E1sodsaJ EP '0~!AJaS no/a waq OU SaJOp!Wnsuo:> SOp E~UEyUO:>

EP O1uawaJ:>u! op S?AEJ1E SOpE:>JaW SOE OSSa:>E O lEloqlaw a O~~:>ESUEJ1 ap sO1sn:> SO a1uaw

-E:>!1SEJp J!Znpal a1!Wlad s!od '0~~EAOU! ap O~JoJsa O E1aldwo:> 2u!1a)jJEW wa O~~EAOU! V

.SalOpEJado saJoqlaw a 'sO!P?UlJa1U! sO1npoJd a a1uauodwo:> 'sEu!nbyw a s01UaUlEd!nba ap

E!:>U~!:>ya EP O1uaWaJ:>U! OU opuE11nsaJ 'souEwnq a so:>!SH s01uawala snas sop laAJu OE '0~~

-EZ!UE2JO EnS a 'SOA!1npoJd SOSJn:>al a SE:>!U:>?1 SEp E!J°qlaw E ES!A ossa:>oJd ap O!!;5EAOU! V

.s01npoJd saJoqlaw no/a SOAOU wa °puE1lnsaJ 'owns-uo:> op SE:>!I9qW!S saQ~uIIJ SEp oquadwasap Joqlaw wn a saJop!wnsuo:> sop SapEp!SSa:>au

SEp O~~EJS!1ES JO!EW E 'O~aJd-apEP!IEnb o~~ElaJ EP E!J°qlaw E ES!A 01npoJd ap O~~EAOU! V

iSOpEJ2a1U! so~!A.IaS a suaq wa:>awoJ sa1uaJJo:>uo:> snas SO O1mmbua 'S!1:JmEU SOSJn:>al no/a

E1EIeq EJqo-ap-o~w JapUaA E aS-E1!w!I IeAOU! an2asuo:> O~U wanb 'saldw!s O1ynw SOWJa1 wg

aJuD/\alaJ aJuaWD;)IWOUO;)a OQ;)D/\OUI DWn ap OQ;)DZIJapDJD:>

.:~:jU~I~J!P ~S-I~S WOJ I~A E S!EW O".I!nW yl~:j O~UO~~EAOU! E ~S ops~nb E EJOrOJ SOU ~S ~nb or~d 'SEPEP SO~W ~P SOqWE WEpUE "~:jU~I~J!P"

O ~ "ow!:1d9" O .w~J~qUOJ sopo:j ~nb ~wou wn l~ EIed EP!A EWn Ep0".1 ~:jUEmp ~S-Ieq[EqEl:1

~QdnSS~ld 'S0".1J~dSE sol:1no ~l:1U~ 's!od 'OpEA~r~ ~ S~IOpE2or SO!lyA SOp Z~SSEJS~ ~p SEpU~1SEp S~IO[EA SO -SOA!:IJOdS~p SOrOpJ so .x~.d OWOJ -soUEwnq SOSmJ~1 SOp r~AJU OE W~qWE.l

.S!Eln:jEU so!I9douow w~:j SES~ldw~ SE:jS~ o2or '(.ld ~ vsrng

Page 4: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

versais ao Plano Nacional do Desenvolvimento Económico e Social (PNDES), Plano deDesenvolvimento Regional (PDR), Quadro Comunitário de Apoio III (QCA III) e estratégia

europeia de Lisboa:-promover a iniciativa e inovação empresarial,-reforçar a formação e a qualificação da população,-impulsionar o enquadramento favorável à inovação e-dinamizar o funcionamento do sistema de inovação.A política de inovação assume o seu carácter horizontal, ou seja, adiantou-se em 2002 comacções de formação avançada em políticas e gestão da inovação com vista à formação deagentes de inovação e de ciência e tecnologia para a intervenção no âmbito dos processos de

inovação e o Sistema Nacional de Inovação (SNI).O estudo do SNI em Portugal e em outros países europeus realça algumas iniciativas rele-vantes para uma política de dinamização da inovação. As iniciativas incidem basicamenteem dois campos: promoção da cooperação empresarial e de clusters, e do apoio ao reforço

das competências das empresas.Em termos relativos, Portugal ocupa predominantemente os últimos lugares da maioria dosindicadors de inovação na União Europeia (ver quadro "Situação da Inovação em Portugal

comparativamente com a UE").O Conselho Europeu realizou uma reunião extraordinária em 23 e 24 de Março de 2000, emLisboa, a fim de acordar num novo objectivo estratégico para a União tendo em vista refor-çar o emprego, a reforma económica e a coesão social no âmbito de uma economia basea-

da no conhecimento.

96

Page 5: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

L6

-1:ds~ wn ~p O~51:!IJ 1: ~S!A ~nb reqoI3 1:!3~:a1:I:Is~ 1:wn ~QdnSS~ld OA!:1J~rqO ~:aS~p E:ls!nbuoJ \f

11:POS O~S~OJ IO!1:W WOJ ~ SO3~ldw~ s~loqI~w

~ sJ1:w WOJ 'I~Ay:au~:asns OJ!W9UOJ~ O:aU~WpS~IJ wn I!:1U1:11:3 ~p z1:d1:J ~ o:au~wp~quOJ

ou Op1:1OJU1: opunw Op OA!:1!:1~dWOJ ~ OJ!W~U!P SJ1:W OJ!W9UOJ~ o51:ds~ ou ~S-I1:UI0:1

~p OJ!3~:a1:I:Is~ OA!:1J~rqO O ~S-OpU!nq!I:I1: 'O:aU~wp~quoo OU 1:p1:~S1:q 1:!WOUOJ~ 1:AOU 1:Wn ~p

sog1:S~p SOp ~ o~51:z!reqoI3 1:p ~:auE:llnS~1 o~5E:1nw ~WIOU~ 1:Wn WOJ 1:pE:lUOIJUOJ y:as~ tI!1 \f

e!8olou:>~e:lJ11 dp SdIO:j:>dS SOldd .lddl d:j.1ed 'e5uepnw dp %

gId 1 Jli dp SOpe:>ldW dp %

S~:jue:l!qeq 001 epe:> lod :jdUI~U! dp Sd1OpI:Z1T!:1n

«Ope:>ldW OU SOAOU sO:jnpold,. dp epUdA dp %

gId 1 SOpe:>I~W SOAOU SOp o!!5eZJJe:jlde:> ~p %

ffid 1 O:>SI1 dp le:I!de:> dp %

Oy3VAONl aa SOavJ"H1W

a soavl.'IilSIH 'OJ.NílWVIJNVNH-

1°'s

6'tl

S'9

v'

100'0

h0.6

0.S1

0.9

0.11

0.171

6'v

o'L

"C'L

"C'o

10'0

fI

h

SEPU;)A ;)P ~O! f O~5EAOU! ;)P SES;)dS;)p ;)P %

O~5El;)doo:>

W;) O~5EAOU! W;) WEd!:>!:IlEd ;)nb aWd ;)P %

EUl;)!U! O~EAOU! WO:> tIWd ;)P %

SOl.N!lWI::>!lHNO::>

SOAON !Ia Oy:)V::>I'ldV !I OySSIWS~

-

ú

VI

~I

o~~lndod I eygoIOU;)~ e:lJ11 ~p s~u~~~d

gId I s~s;)ldw~ s~p GJSI ~p s~s~ds~G

gId I GJSI ~p S!e:le:lS~ s~s~ds~G

SOJ.N'ilWI:):rnNO:) SOAON 'ii<I oy:)VnI:)

SI

tI

tI

e!8olouJ~ ~~ ;}P so5!AJ;}s sou o8;}Jdw;} ;}P %

B!8°1OUJ~~~ ;)P JSUeJ:I e!J:)sl)pu! eu o8;}Jdw;} ;}P %

Jo!J;)dnsOU!SU;} ;}P sewold!p WOJ oq~qeJ:) ;}P e5JOj ;)P %

e!8olouJ;}~ ;} e!Ju~!J W;} sope!Ju;IJ!J ;}P %

SONVWnH SOS1ln:J~

SI

SI

SI

171

IOp~J!PUI si}sJ~doN I

Page 6: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

ço europeu de investigação e de inovação, a modernização do modelo social europeu atrav és do investimento nas pessoas.

o Sistema de Inovaçõa em PortugalA Ciência, enquanto conjunto organizado de conhecimento sobre mecanismos de causali-dade dos factos observáveis obtidos através do estudo empírico dos mesmos, e a Técnica,enquanto combinação de factores produtivos e de operações que permitem produção debens ou serviços, bem como a I&D, enquanto conjunto de trabalhos criativos prosseguidosde forma sistemática com vista a ampliar o conjunto dos conhecimentos, incluindo oconhecimento do homem, da cultura e da sociedade, bem como a utilização deste conjuntode conhecimentos em novas aplicações, são o centro da investigação aplicada e do desen-volvimento experimental em inovação. A dose de criatividade e "transversalidade" exigidasaos recursos humanos intima-os a saber e ter a necessidade de perícia para criar valor semterem forçosamente experiência do contexto aplicativo; distinguindo-se aqui o foro dascompetências, mais ligado às pessoas, e o foro do "know how", mais ligado às empresas.Em Portugal, o sistema de inovação e de apoio ao emprendorismo é constituído por ummanancial de organizações, como universidades, laboratórios de I&D, organizações deinterface, empresas de consultoria, entidades de formação e sistema educativo, associaçõesempresariais e organizações de relacionamento como exterior, em que o "todo" potencial-mente significa mais do que a soma das suas partes. Há uma grande focalização nas inte-racções e contextos específicos (história, cultura, comportamentos e políticas), com gran-de ênfase nos processos de aprendizagem, e que no seu conjunto reflectem as pontes daInovação para a Ciência, a Técnica e a I&D.No seu conjunto, o sistema de inovação português deve reunir, facilitar e fomentar a prepa-ração prévia do país para a inovação. Os períodos de crise estimulam a inovação e, com isso,o governo português vem desenvolvendo a noção de cluster. O desporto passou a ser umafIleira do cluster do Turismo e faz parte da estratégia de apresentação de Portugal no exte-rior. A noção de cluster permite, em particular, captar as interacções dos agentes económi-cos interdependentes (incluindo nestes não só as empresas, mas também instituiçõespúblicas e entidades de interface ou outras com acção no campo económico), geradas numquadro espacial definido (local ou regional) e em determinadas condições, de onde podemresultar efeitos multiplicadores dos resultados das acções individuais desses agentes.Este grupo de grupos de empresas e outras organizações de cujo inter-relacionamento numdeterminado local resultam novos factores de competitividade e taxas de crescimento daprodução mais elevadas, além de uma cadeia de valor superior, partilham valores estratégi-cos relacionados com o fluxo do conhecimento, a actividade conjunta de I&D e outros ser-viços no sentido de dar resposta a um determinado tipo de necessidades comuns. MichaelPorter diz que "clusters are geographic concentrations ofinterconneted companies, specia-lized supppliers, service providers, firms in related industries, and associated institutions inparticular fields that compete but also cooperate (...) is a geographical proximate group ofinterconnected companies and associated institutions in a particular field, linked by com-monalities and complementarities".O fenómeno de falta de capacidade ao nível do empreendorismo -ou se quisermos "o cró-nico sindrome do falhanço" -classifica Portugal regularmente nos últimos lugares. Um

98

Page 7: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

66

;} S;}PEPfSl;}AfUn SESSOU SEU ZEJ ;}S loqI;}W ;}P ;}nb O lEJ:jU;}JUOJ OPf:jU;}S ZEJ 9s 'IEfPunw I;}AJu

E O:afJ:jS;}l ;} ou;}nb;}d o~:a Q:Ilods;}p ou O~5EAOUf E E1Ed O:aU;}WP;}qUOJ Op OpEJ1;}W O OPU;}S

.OUE S9dE OUE WEJndf:jJDw ;}S SfEUOpEU SEAJ:IlOdS;}p S;}Q5EIE:asuf W;} sfE:JJow S;}:1U;}P

-PE;} S;}J:jSES;}P SO ;}nb ~f 'o:aU;}wfAIOAU;}S;}P ou lfP;}l2O1d ;}P EW1OJ EJ:jnO 5' E;}~ E:aS;}U soPEZfJEP

-;}ds;} so5fAl;}S ;} SU;}q ;}P O~5EJgJ:ll;}J ;}P nEl2 lOfEW wnu ;}:aU;}WEW;}:1Uf lf:jSfSUf ;} lEISf3;}'} .Q:Il;}J

OpPU;}S wnu lE5UEAE ;}P EWlOJ EJ:jnO l;}S ;}pod SEAJ:IlodS;}p SEJreW ;}P opnpold ;}P SES;}ldW;}

S;}PUEl2 S~ O~5E3;}l2E V .ossEd ;}PUEl2-ou;}nb;}d Olf;}Wfld wn l;}S ;}pod -.x;}.d 'OJfSY o:aU;}WfP-U;}l ;} SOJEJP1EJ SOUQfl 'o:aE:aJEI ;}P S;}lOPfP;}W ;}P -SEJreW sEfld91d ESSOU SE;} S;}:au;}:1Ed SEfld

-91d SESSOU SE reflJ :o:au;}wEo5f;}Jl;}dE n;}s O Ered OqJEqEJ:j O;} sfEfpunw SOpEJ1;}W SOU W;}llOJO

;}nb S;}Q5EAOuf SEp OplOSqE E SfEUOpEU S;}lo:aJE SOp ;}3fX;} Q:Ilods;}p op O~5EAOUf ~ E51OJ rea

.;}PEPfSl;}AfUn ~ SES;}ldW;} SE WEWfXOldE ;}nb SEAf:jEpfUf ;}P odf:j ;}:aS;}P

;}pu;}d;}p lO:aJ;}S Op OpE:aU;}:asns OSS;}l3o1d O .sopE31EJE l;}S ;}P WE1;}J;}lEJ O:aU;}WEPUEUg ;}P

S;}:afwn sofnJ 'E:aUf:jX;} o:aUE:a;}J:jU;} 'En3~ ;}P E:ao3 Eu;}nb;}d EWn El;} so:jlods;}a sop ;} ;}pn:aU;}An{

EP ofl5':asfufW op Q:Ilods;}a ou o~5E3f:js;}AUI ~ Olf;}JUEUfiI OfodV ;}P EWEl3O1d O .S;}S;}n3

-nuod SOpE1O:anOp SOp o:aU;}WE;}SU;}J;}l OU O~5EW1OJ ;}P odf:j ;}:aS;} W;}~A;}ld O~U Er3oIOUJ;}.l;} Epu~fJ EP Ofl9:1EAl;}SqO Op SOpEP ;}P S;}SEq SV .Q:Ilods;}a op Epu~fJ ~ SEJgp;}dS;}

O:aU;}WEPUEUg ;}P SEqUn W;}:a O~U Ef3oIOUJ;}.l ;} Epu~fJ E E1Ed o~5EpuniI E ';}foq EpUW .SfEp-U;}SS;} o~s aJ81 ;}P SO:aJ;}fOld lod O:aU;}WEqUEdWOJE n;}s O .o:jlods;}p op SEJfW9UOJ;} ;} SEJf3

-9IOUJ;}:a s;}g:as;}nb SE E1Ed SOpEZnEp;}dS;} souEwnq SOSlnJ;}l SOp O~5E:adEpE ;}P SEPfP;}W lod

oPEuofsJDdwf lOJ ;}S I;}AJssod ~l;}S 9s Q:Ilods;}p ou OJf39IOUJ;}:a OSS;}13O1d ;} O:aU;}wf:jS;}AUf O

.;}:aU;}WEAf:jE3;}U o:afnw nfnqfJ:juoJ ossf E1Ed Q:Ilods;}a-OpE:aSH O~5EI;}1 EP o~5fug;}PEWn ;}P EpU~SnE EJfU91J V .SOpO.l Ered o:jlods;}a O lE:aU;}WOJ ;} lEqUEdWOJE ;}P ;}pEpnfqES

-UOdS;}l ~ OJf:jJlod l;}pOd O SfEW EpUfE lEJDJUfA lod ESSEd 'SE:aSOdOld SEp EJfW9UOJ;} ;}pEpn

-fqEfA EU OpUESU;}d 'OZEld o3uoI ;}P O~SfA EWn WOJ reWlOJ;}~ .SfEln:aru:aS;} SEW1OJ;}1 E1Ed SOS

-U;}SUOJ lfUn;}l ;}3fX;} o:jlods;}a O E1Ed OJf:jJIod opp OAOU Wn 'IEUOfssgOld Q:Ilods;}a O E1Ed

EPE:aU;}flO ;}:aU;}WRAfSS;}JX;} oPfs W;}:a EJnqI)d W;}3EplOqE E 'SEpEJ5'P SEwf:jII) SEp o3uoI OV

ID6nl.JOd W;} °l.J°ds;}a op og;)D/\OUI

.SOZEld o2uoI ;} O!P~W OU OApJE OU

O~1;}J;}UEW1;}d sE:juEnb O:U;}JU! OPU;}S ;} reIE:lsu! lod WE1EqEJE ;}S ;}pE:j;}W SEU;}dE srenb SEp'SES;}ldW;} 61 E W;}2!lO OpUEp 'SEPE!OdE UIE1OJ ?:t 'SEpp;}wqns SE!;}P! oof ;}P ;}nb El:jSUOW;}P

(HOd) E!WOUOJH ;}P {EUO!JE1;}dO EWE12o1d Op (dld) SEJ!Iq9d sEAPE!J!UI ;} sE!l;}Jred SEI;}dOpE!OdE IHWdVI O;} )f'iIVdSnDV.L O ;}l:jU;} OpEZ!IEmEl:jUOJ EJ!29IOUJ;}:j ;}SEq ;}P SES;}ldW;}

;}P o:jU;}W!AIOAU;}S;}P ;} O~5E!lJ ;}P OSS;}JOld OE O!OdE ;}P EWE12o1d Op O:j!qw~ OU OIdw;}x;} wn

.SEpEl:jUOJU;} l;}S O~A s!od;}p ;}nb SE1!;}11Eq S~ S;}lo!l;}dns o:j!nW O~S SES;}ldW;}

;}P O~5E!lJ EU SEpE!lJ SEAPE:jJ;}dX;} SE ';}:jU;}WIEW1ON .O~5E:jEl:jUOJqns ;}P ;} so5!Al;}s ;}P I;}AJu

E lO{EA ;}P E!;}PEJ EP ;}PEp!I!q;}P E ';}:jU;}WIEu9 ';} IEmJ;}II;}:ju! ;}pEp;}!ldOld EP O~5J;}:jOld ;}P ;}

"~Snl:j-pUE.. o~5EIS!2;}I EP Ez;}nbElj E 'SE!UWEJ SEnS SEp ;} S;}lOPEpUI1J SOp Ol!;}qU!P O no SO!l

-rJUEq sowpS~ldW;} SO WEf;}s o~u ;}nb "sdn-:jlE:js.. SEp O:jU;}WE!JUEUg ;}P S;}:jUOJ E OSS;}JE ;}P

s;}pEPlnJg!p SE .x;}.d :W;}P1O E!lrA ;}P O~S INS op S;}lO~JE SOI;}d SEPPU;}S s;}pEPlnJg!p SE 'SEW

.ElOJS;} EU OWS!lOP;}pU;};}ldW;} ;}P S;}lOIEA ;}P oAPlnJ O l;}S rl;}pOd IEd!Ju!ld EP!P;}W E ;}nb

JEa .1EU!WOP;}ld ;}J;}lEd S;}:ju;}pu;}d;}pu! sreoss;}d SE1!;}11EJ ;}P o:jU;}W!AIOAU;}S;}P ou ESnJ;}l EP

;} OSSEJElj Op IE!JoS OP;}W O 'OJs!l OE O~Sl;}AE ;}P IElmlnJ os;}d O .oP!J;}qUOJS;}P OI;}d o:jso2

O;} ;}PEp!JEdEJ E OP!Pl;}d l;}:j ;}J;}lEd SE:jl;}qOJS;}P SEnS SEp ;} S;}:juE2;}AEU SOp SOl!;}Pl;}q ;}P sJEd

Page 8: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

reunir esforços em torno de uma instituição de apoio a todo o tipo de projectos do sector.O ciclo virtuoso do progresso técnico e tecnológico ligado ao desporto, mesmo que pelacriação de equivalentes com economias de escala mais competitivas, não pode ser deixadoao acaso. De outra forma vamos continuar eternamente a importar tecnologia, conheci-mento e marcas de todo o tipo de bens e serviços desportivos, e que indirectamente já pro-duzimos no nosso território a mando de empresas estrangeiras.A Universidade precisa de se abrir ao meio envolvente. Falar em desenvolvimento desporti-vo a todos os níveis exige acima de tudo actores interessados. Aumentar a produtividade nosector exige uma mudança organizacional. É preciso criar oportunidades para fomentar aautonomia organizacional dos profissionais desde logo nas universidades. Os princípiosgerais para a criatividade e inovação passam, também no desporto, por recursos humanoscom "personalidade profissional", sensibilidade, perícia e "ginástica mental" para ter econcretizar visões inovadoras. A saudável mistura de normas com liberdade individualaprende-se, treina-se e faz com que se eliminem desde muito cedo as barreiras externas einternas ao empreendorismo indivídual.A responsabilização dos alunos pelo seu currículo escolar e académico dá realce à sua inte-ligência emocional que, juntamente com o "saber fazer", os tornam mais conscientes donúcleo duro das suas competências. É preciso cultivar a ideia simples, mas eficaz, de mol-dar os olhares dos futuros empreendedores no sector do desporto para a percepção da con-corrência e da competitividade em termos de resposta rápida, diferenciada nos produtos,eserviços oferecidos, cruzando níveis de inovação diferentes ao nível do processo, do produ-to e da organização, e controlando os fluxos dos materiais ("supply chain"), da informação("work flow") e do dinheiro ("cash flow").A experiência adquirida com os parques de C&T e os centros de incubação de empresas, nosquais existem unidades de gestão de apoio à inovação, com um secretariado, telefones,redes informáticas e outros serviços, pode muito bem servir de ponto de partida para ofomento da inovação no sector do desporto.Ao fazer integrar o desporto no SNI, as sinergias criadas aumentam a diversidade e a varie-dade dos processos produtivos com a multiplicidade de campos de intervenção e suas inter-dependências com outros processos produtivos sectoriais. A ideia de concretizar e dar apoioa negócios no desporto pode não passar pela constituição de uma microempresa sempreque se desenvolve um novo produto, processo ou serviço. Os novos negócios podem muitobem amadurecer primeiro num meio universitário, para depois eclodir numa empresa.Urge criar uma plataforma de invoação que se digne organizar toda a panóplia de serviçosdisponíveis dentro do SNI, os adapte nas suas vertentes e potencialidades para o própriosector, nas suas vertentes relacionadas com a saúde, o lazer, o turismo, etc. e os ofereça aquem necessite deles.Esta estrutura pode, por exemplo, fornecer serviços de planeamento e desenvolvimentodesportivo, de inovação organizacional, de actividade fisica e saúde, de segurança, certifi-cação e homologação, de formação, de ambientee de comunicação, media, publicidade emarketing, etc.A necessidade de delinear o cluster do sector do desporto importa porque inporta definir cla-ramente as relações entre agentes económicos directa ou indirectamente ligados ao sector.Uma abordagem em cluster identifica questões-chave do sector. O delinear do cluster do sec-

100

Page 9: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

~o~

-~:jU~nb~IJ S:!EW ~S-~pu~ld !nbE Ew~lqOld O .IEug Em:>Old EP S~Q5E!IEA S1( I~AJsu~s ~ ~nb ~f

'(~U~WEAp:>~ds~1 'SEpU~A ~ SEldwo:> ~p E!P~W ~:jUEOSUO:> ~:jm:snf E ~ ~:jUE:jUOW E O~5Eg~12E)

":jnd:lno-:jndu!,, ~S!WUE E ~ SI~Snp ~p O~5E:>gpU~P! EU SOpEz!lpn s:!Ew OpO:j~W O .S~pEp

-!SS~:>~U ~p odp OPEU!Wl~~P wn E EAP:>~lo:> E:jSOdS~1 EP ~ SOAp:>E SO1:jnO ~p Eqlp1Ed EP 'SO:>

-!W9uo:>~ S~:jU~gE SOp a18I ~p E:junfuo:> ~PEP!Ap:>E EP 'OPE!:>OSSE Q:lU~W!:>~qUO:> ~p oxn1J Op'IOIEA ~p E!~PE:> EnS EP oguol OE SO5!A1~S ~ so:jnpold SOp opnloA;j EP Opn:lS~ O WO:> '~:jU~W

-1!:>EJ S:!EW ~S-EZ!IE!I~:jEW '~S-~pu~~ldE E:>!W9uo:>~ ~PEP!Ap:>E ~p lQ:1:>~S wn ~p "O~5EZ!I~:j

-snp" E 'ElqW!O:) ~p ~PEP!SI~A!Un EP E!WOUO:>tI ~p ~pEpln:>E:I EP S~nblEW oP~1JN opu~~S.EpEIOql~w 1OIEA ~P E!~PE:> EWnU wE:jlnS~1 'Ef~s no 'SEPEA;jl~ S!EW O~5npOld ~ O:jU~W

-!:>S~D ~p SEXE:I ~ ~PEP!APP~dwo:> ~p S~IQ:1:>EJ SOAOU wE:jlnS~1 lE:>ol OPEU!Wl~:j~p wnu O:j

-U~WEUO!:>El~n~:jU! ofn:> ~p 'S~PEPpU~ SE1:jnO no SES~ldw~ ~p sodrug opu~s owo:> sopp o~s

S~U~gE SO .S~:jU~gE S~SS~p S:!Enp!A!pU! S~Q5:>E SEp sopE:jlnS~1 sop SEIOpE:>!ldplnw SE!gl~U!SlE:jynS~1 w~pod ~puo ~p 's~Q5!puo:> SEPEU!Wl~:j~p E ~:>EJ ~ Op!ug~p IE!:>Eds~ OlpEnb wnu

'S~U~pU~d~pl~:jU! so:>!tIl9uo:>~ S~:jU~gE SO ~1:jU~ S~Q5:>El~:jU! SE lE:jdE:> OS!:>~ld ~ 'EWnS WtI

.Oln:1IIJ O EIEd S~QS!A ~ SE!~P! 'SOpE:jynS~1 ~p O:>p~W~:jS!S O:jUO1JUO:> OU ~SEq WO:> ouods~a

op IEUO!:>EN O:>!g~:jE1:jStl OUEld op O~5EIOqEl~ 1( ~s-~WnS~1 '~SEJ Ewpli} ~ EUEnb EWn

.S~U~I~J!P SO!1}'U~:> w~znp~p ~S ~nb EP!P~W 1( sod1O:> SOSI~A!p reqm:g E WE5~wo:> ouods~p

op lQ:1:>~S O Ered sE:>nqi}d SE:>PJIod SE '!llbV .SE!:>u~~dwo:> SEU ~ og~ldw~ OU SEln:1IIJ S~QSSn:>

-1~~1 SE 1!znp~p U1!SSE Ered 'SQ:I~DUO:> SO!1}'U~:> SO ~ SOPE!:>OSSE S:!EUO!ssgold s91~d so 'I~Snp

O Ered s~:jm:U!W1~~P SES~ldw~ ~P SQ:lU~urednI2E SO reZ!IE!1~:jEW EUodU1! ~SEJ El!~:>I~ EwnN

.OqIEqE1:j ~P OpE:>I~W Op S~PEP-!SS~:>~U SEl!~PEPl~A SE lEqUEdwo:>E ~P ~guol W~IE:jS~ IEgnuod w~ OPEWIOJ ~ O~5E:>np~ ~p

EW~:jS!S OU SOpP!WSm:1:j SE!:>u~~dwo:> ~p sgl~d SOp SEA!SS~:>ns S~Q5El~:jIE SE ~p w~IE 'sJEd

wn ~p EApp~dwo:> W~gE:jUEA E E1:jU~:> ~S ~nb !nbE ~ ~nb ~f '1E:jU~WEpUIIJ ~ souEwnq SOSm:>~1

SOp ~S!WUE EU E!:>U~S!SU! V .o~5nloA;j EnS EP ~ SOWS~W SOp ~pEP!nqE!IEA EP 'sog~ldw~

SOp O~5EZ!I~:j:>EIE:> ~ Q:lu~wE:juEA;jl ol~d EPE:j~ldwo:> opu~s 'IEUO!:>EZ!UEgIO ~ oss~:>old ~p

'E:>!g91ou:>~:j O~5EAOU! ~p nElg O '~PEP!APP~dwo:> E EIEd SO:>PJ1:> S~IO:j:>EJ SO ~S-OpUE:>gpU~P!

'S~IQ:1:>E SOp SO:>!g~:jE1:jS~ SO:ju~WEUO!:>!SOd sop O~5EZ!I~:j:>Ere:> EU ~S-E!:>!U! ~SEJ EpU~~S Wn

.E:>!W9uo:>~ ~PEP!Ap:>E ~p S~IO:j:>~S SO1:jnO E ~:jU~WEAp

-El~1 ouods~p OE S!ESl~ASUE1:j ~ sunwo:> 'so:>gp~ds~ souEwnq SOSm:>~1 ~ S~PEP!Ap:>E OpUE:>

-gpu~P! "J:j~ 'EpEZ!n:ln EW!ld E!I~:jEW 'SO!I~pUn:>~S SQ:I!~J~ 'S~PEP!IEUl~:jX~ lE!:>UnU~ OWO:>w~q 'SOpE:jS~ld SO5!A1~S sop ~ SOP!znpold su~q SOp IEug O~5EZ!n:ln E lES!IEUE ,- SOAp1Ods~p

SO5!A1~S ~ sQ:lnpold ~p O~5npOld ~p ~ 1OIEA ~p E!~PE:> E OpUEqUEdwo:>E -S~IO:j:>~sqns sn~s ~

1O:j:>~S Op IEUO!:>EUl~:jU! O~5EIEdwo:> E lE:jU~Wn:>Op EUOdW! ~SEJ E:jS~N .~SEJ El!~W!ld E o:junf

-uo:> n~s ou w~n:lpsuo:> 'EAPEWIOJ EU~JO EP OWO:> W!SSE oqlEqE1:j ~p OpE:>I~W Op ~ og~ldw~

Op ~S!I~UE E 'o:>!W9uo:>~O!:>os O:jU~WElpEnbu~ O 'IEUO!ssgold ~ IE!IO:j:>~S o~5E:j!W!I~P V

.S~m:U!Wl~:j~p S!~A~!IEA SE ~ S~:jU~:jS!X~ S~Q5Egnl~:jU! SE opu~q~:>I~d 'SOpE:jynS~1

Opm:zru:> 'OpU~A;jDS~p 'SEApE:j!IEnb S!EW ~ SEApE:jpUEnb S!EW S~:jU~~A SEnS SEU SOPi}~:jUO:>

~P ~S!IYm: E ~ E!:>U~!I~dX~ E 'O~5EA1~SqO E 'Q:I!I~nbu! O rez!lpn O!I~SS~:>~U ~S-EUIOl. .ouods~p

op S~Qssgold SEAOU SE ~ lQ:1:>~S Op SE:>!lqi}d SE:>PJIod SE EIEd SE!:>u~nb~suo:> SE sepo:j WO:> 'Q:I

-lods~p OU o:>!W9uo:>~ Q:lU~w!AloAu~s~p ~p Ew~lqOld-SE~I~ S1( n~A O lE:jUEA~1 ~~~suo:> EAPEl

-oldx~ ~ EApE:j!pmb W~gEPIOqE EWn 9s 'S~Z~A 1Od .E:>!W9uo:>~ ~PEP!Ap:>E ~p S~IQ:1:>~S SO1:jnO

WO:> so:ju~ureuO!:>El~1 ~p ~PEP!:>!ldplnw EnS E i}U E lod I~AJssodw! E!I~S EWIOJ E1:jnO ~p ~nb ~f

'Eldpli}w ~:jU~WEAPEl~dW! E:>!g9rOpO:j~W W~gEPIOqE EWn E:>!ldw! s~~nuod OAp1Ods~p lQ:1

Page 10: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

mente com a disponibilidade e o grau de desagregação de dados, das nomenclaturas diver-gentes à Classificação das actividades Económicas (CAE), da relação entre agentes, que ficade fora (vendo-se apenas o produto final e não os fluxo de conhecimento e de informação).O carácter de base territorial, os diferentes actores envolvidos, o papel nuclear das institui-çÕes sem fins lucrativos e os mecanismos de cooperação e competição caracterizam, resu-midamentye, o "Cluster do Desporto".

Inovar o Ensino de DesportoA formação e o ensino de desporto têm de ser vistos à luz do histórico do sistema de ensinoem Portugal. O grande objectivo de democratizar o acesso ao 3° ciclo de escolaridade atodos os cidadãos fez com que o limiar de abandonos fosse transferido do final do 2° ciclo(6° ano) para o final do 3° ciclo (9° ano). A crítica generalizada deduzida no grupo de for-mandos de Aveiro do PROINOV, relativamente ao sistema de formação escolar em Portugal,foi a de passarmos de um professor com uma visão integrada no primeiro ciclo (ensino pri-

mário) para oito professores com visões diferentes no segundo ciclo (ensino preparatório).À medida que a taxa de desemprego aumenta em Portugal e os "bons empregos" escas-seiam, aumenta a consciencialização da educação para a empregabilidade entre as entida-des formadores.Esta empregabilidade só pode ser mantida ao longo da vida à custa da expansão de horizon-tes e da diversificação da qualificação da aprendizagem nas várias gerações. Um novo con-ceito de democratização do acesso à Educação exige uma maior diferenciação das ofertas aapoiar pelo Estado. Particularmente interessante é a concepção e planificação de políticas deformação para serem executadas pelo IEFP e o CFPGP, o INOFOR, encontra-se actualmenteem fase de execução um estudo prospectivo sobre as necessidades de formação no sector dodesporto. Uma das melhores coisas que aconteceu à formação no seu todo em Portugal, foia da criação de uma rede de reconhecimento e validação de competências básicas (ANEFA) eo reconhecimento e validação de competências profissionais (CRVCC do SNC).Do ponto de vista da certificação e qualificação do emprego, é muito grave existir ainda hojeem Portugal "a possibilidade de um jovem entrar para o mercado de trabalho sem qualquertipo de qualificação profissional. O problema só pode ser resolvido quando se legislar dolado da procura de mão de obra, no sentido de obrigar as empresas e instituições beneficiá-rias de candidatos ao primeiro emprego a financiar a certificação profissional dos mesmosnum regime de aprendizagem teórica pós-Iaboral. A componente prática é trabalhada no

próprio horário normal de trabalho. No caso de jovens em risco, um complemento de for-mação profissional de seis meses, que sejam, pode fazer milagres. O sector do desporto,pela sua atractividade aos olhos do mundo juvenil, é um campo privilegiado para contrariaro abandono escolar e o baixo nível de qualificações.A preocupação da formação de recursos humanos para o sector do desporto passa imprete-rivelmente pelo ensino técnico e profissional de jovens com o 3° Ciclo (antigo 9° Ano) e oSecundário (antigo 120 Ano). Precisamos de delinear um documento crítico, frontal e acimade tudo útil que oriente a formação dos nossos quadros técnicos, de qualificações intermé-dias, na actividade fisica em geral e em todas as suas vertentes relacionadas com a saúde, oturismo, o lazer e outros. Uma formação para o futuro tem ainda forçosamente que ter umavertente tecnológica.

102

Page 11: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

i:°~

-WOJ ;)P 191;)d wO .;)foq ;)P OqJEqEJ:t ;)P OpEJ1;)W OU loIEA I;)ApnJs!pu! ;)P o~S SOJ!ul) s!Jl;)d So

.1E~UEJJE ;) lEqIEqEJ:t E SOApJ;)fqo

so o~S 'SOJ!ul) s9l;)d WOJ Eln:lE!JU;)J!I EP w9 OE lE2;)qJ sounJE SO WE:a!Wl;)d ;)nb SOApEU

-l;):aIE SO!JY1Oq ;) S;):aU;)l;)J!P S;)lOSS;)JOld 'SOPl)"JJUOJ ;)P S;):aU;)l;)J!P s;)nbE:ls;)p WOJ SEW 'oInJ

-JllnJ ;)P SOW1;):a W;) S;):au;)IEA!nb;) SEAPEU1;):aJE lEZ!I!q!UOdS!a .sElnE ;)P EJES EU sopEqU;)dW;)

;) SOPESS;)l;):aU! S;)lOSS;)JOld ;) sounIE l;):a ;)P SEW1OJ lEfUEllE EJ9!u2!s ;)PEP!Sl;)A!UO EU lEAouI

oJ.lodsaa op saQssIloJd a apDPISJal\lUn

.0~5ez!ue3Jo ewnu Jen;}dw;} e os;}d wn o~u

;} ~U;}W!AIOAU;}S;}P ;}P ;}Aeq;) Jo:j;)eJ JOJ OnpJA!pU! O ;}S ;}:jS!X;} 9s J11np!A!pU! ;}pep!I!qe3;}Jdw;}

V .o:jep!pue;) epe;) ;}P seApe:j;);}dx;} ;} s;}pep!;)ede;) s~ openb;}pes;}p oqJ11qeJ:l ;}P ;}:ju;}!qwe

wn WO;) ~uoJjUO;) O;} -jSOUe O;)U!;) ;}P eJme!;)u;};)!I ewnu ose;) O ~ OWO;) -0~5ewJoJ

;}P sopop;}d s03uoI e epe!;)osse ;}pep!ApnpoJd ;}P e:)IeJ ;} 0~5eApOWS;}P '0~5eJspesu! ;}P neJ3

O JOU;}W ~J;}S ;}nb °I;}d 'ews;}w ep OUJ~ W;} sepen;} seApe:););}dX;} W;}!J;) ;}S ;}nb ;}p;}dw! o~s

-syoJd eAp;);}ds;}J ep e!p e e!p O WO;) 0~5ewJoJ ep O:jU;}WOW OJ!;}w!Jd O ;}ps;}P o:jU;}W!AIOAU;}

O .0App;}dWO;) ;}:ju;}wew;}J:lx;} ;} opezneqoI3 s!ew Z;}A epe;) oqleqeJ:l ;}P ope;)J;}w wnu S;}:jU;}!J

-;}dx;} ;} sopeu!;}J:I 'sope;)y!J11nb ;}:jU;}we:)Ie s!euo!ssyoJd SOW;}J;}:j ;} 0~5eu!w!J;)s!P e SOW!P

-;}dw! 'ewJoJ e:)S;}a .Jo!J;}dns OU!SUH ou oss;}J3u! ;}P ;}pep!I!q!ssod e ;}Jdw;}s ;}S-Jp!WJ;}d op

-U;}A;}p 'J11:ju;}wepuI1J ~ OU!SU;} op oJ:jU;}P Ieuo!ssyoJd ;} e;)!u;)~:j 0~5ewJoJ ep e!;)u~IeA!nb;} V

.0pe;)J;}w 0!Jd9Jd °I;}d sepeln3;}J ;}:ju;}wleJmeu o~s 'J°!J;}dns ;}:ju;}we:je!p;}w! OU!SU;};}P neJ.3 oe e!;)u~J11A!nb;} epef;}s;}p o~ e opuep 'sep!;);}:j;}de syew J11uO!ssyOJd ;} O;)!U;)~J. OU!sut[

op se;)p~Jd ;} se;)!J9;}:j s;):1u;}uodwo;) se OWO;) w!sse so:jlnpe ;} su;}Aof sop ;}ued Jod ern;)oJd ;}P

-ueJ3 WO;) S;}QssyoJd Sv .03;}Jdw;} OJ!;}w!Jd op no '0!3~S;} ;}P Je3nI wn ;}P e:)s!nbuo;) e eJed

0~5;);}I;}S ;}P 0!J~!J;) ;}P J!AJ;}S ;}:ju;}wJ11Jmeu O~A 03;}Jdw;} OJ!;}w!Jd oe so:jep!pue;) sop S~;}Id

-WO;)U! OU!SU;} ;}P sneJ2 so .(SOUV 0'1;} oIl '001) o!J~pun;);}s 0 weuopueqe ;}nb sounJ11 eJed

J;};);}:jUO;)e ~J;}A;}p OWS;}W O .0!J~pun;);}s ;} °I;)!:J of soe ;}:jU;}IeA!nb;} 0~5ewJoJ ewn ;}P ;}pep!u

-nuodo e S;}qI-opuep '(SOUV 06;} 08 'oL) °I;)!:J of op J!:IJed e sounJ11 so JeJ3;}:ju! W;} sou-Jed

-n;)0;}Jd SOW;}A;}p ;}nb °I;}d 'sred ossou op opez!J11J;}u;}3 eW;}IqoJd wn ~ Jel°;)s;} ouopueqe O

.Je;)ypu;}p! ;}:jU;}wJ11n3! W~AUO;) ;}nb ;} ouods;}p o

;}:ju;}wJ11u!3Jew we;)o:j ;}nb S;}QssyoJd ;}P ~unfuo;) wn ~H .e;)!su ;}pep!Ap;)e e WO;) sopeuo!;)

-eI;}J ;}:jU;}we:););}J!PU! ;} e:););}J!P se!;)u~:j;}dwo;) ;}P sYJ;}d SOSJ;}A!P so ;}:ju;}we;)pew;}:js!s Je;)yp

-U;}P! ;}P e:jleJ e ~ -j;}:jS!X;} o~u ;}nb -ouods;}p op S;}QssyoJd ;}P ew;):1s!s ou eqJ11J ;}pueJ2 ewfl

.se;)p~Jd ;} se;>!J9;}:j S;}:ju;}uodwo;) WO;) sope:)U;}W

-;}Idwo;) J;}S W;}A;}p 03;}Jdw;} OJ!;}w!Jd ;}P ;}w!3;}J W;} no so!J~!3e:)S;} sopuewJoJ sop w;}3!Jo

;}P ses;}Jdw;} seu o:j;);}J!P ;} onupuo;) o;)p~Jd oqJ11qeJ:l O .e;)!w9uo;);} ;}pep!Ap;)e ;}P SO!uJwoP

soJ:lno we:)d;};)J;}:ju! ;}nb se!;)u~:j;}dwo;) ;}P syJ;}d ;}P 0~5!s!nbe e S;}qI-oPUp!wJ;}d 'e;)p~Jd

;} e;)!u;)~:j syew 0~5e:)u;}!J0 ewn S;}qI-opuep 'se;)!Iql)d s;}pep!SJ;}A!Un sep e;)!su 0~5e;)np;} W;}

sope2;}Jdw;}s;}p sop "0~5eWJoJ-;}J" e J;}S ~J;}pod 'S!;}AJssod su;}3epJoqe se:)!nw ;}J:lU;} ewfl

.;}pep!Jo!Jd eJ:lno !mpsuo;) J~;);}S ou 03;}Jdw;} o eJed SU;}AO!

;}P 0~5ewJoJ e eJed S;}:jU;}:js!X;} ~f seJmllJ:lS;} ;}P 0~5npuo;);}J ;} 0~5e:)depe;}J '"0~5e!;)u;}:jod,,

V .S;}QssyoJd ;} se!;)u~:j;}dwo;) ;}P 0~5e;)y!:IJ;};) ;} 0~5e:j!p;}J;)e ;}P SO!;}W soe soue o, sow!X9Jd

sop 0~5ewJoJ ;}P s;}pep!ss;};);}U sessou se Jew!X°Jde ;}P 05JoJs;} 0 JP;);}g;}J ~J;}A;}p 0~5;)ep;}J

e ;}nb °I;}d 'ew;}J:lx;} ~ ouods;}p op JO:j;);}S ou 0~5ewJoJep 0~5e:)u;}!J0 ;}P 0~5;)e-0:ju;}wn;)op

op e!;)u~odw! e 'Ie3nuod W;} 0~5ewJoJ ep epez!J11J;}u;}3 "0~5e:ju;}Weln3;}Js;}P,, ~ ;};)eil

Page 12: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

~

petências único é construído pelo próprio aluno à medida que vai dando pesos de conheci-mento diferentes em torno de características da sua própria personalidade e história pes-soal, recorrendo às opções académicas e extra-Universidade existentes. Ninguém conhecemelhor um aluno do que o próprio aluno. Podemos mesmo dizer que no mercado de traba-lho o investimento prévio em perfis únicos faz a diferença, principalmente para as licencia-turas mais flageladas pelo desemprego. As licenciaturas em educação física e desporto emPortugal são um exemplo disso.Com o aumento do desemprego, os alunos vão ter de dar mais "cartas" e de demarcar-se porvia da experiência adquirida no seu campo de trabalho. Os horários de ensino flexíveis tor-nam-se assim mais importantes. De igual forma, muitos professores universitários, apesarde qualificados "de origem" para determinadas áreas e temáticas, adquirem ao longo davida preferências científicas e de docência noutras áreas que por vezes ficam impedidos detransmitir. Se olharmos para os professores e investigadores de todo os cursos e de todas asfaculdades como um recurso precioso comum de uma universidade e olharmos para cadaum deles como únicos, que não se repetem, poder-se-á perspectivar especializações verda-deiramente inovadoras e diferenciadoras para o mercado de trabalho.Os cursos superiores de educação física e desporto serviram o país enquanto havia umalacuna acentuada destes profissionais. Hoje, os cursos são obsoletos e têm sérias dificulda-des de se adaptar à nova realidade do mercado. Muitos continuam -pelo simples facto deainda existir -a prometer um emprego futuro que nunca existirá nos moldes que são pro-metidos pelos seus programas curriculares. Os jovens licenciados no desemprego poderãomesmo vir a pedir contas ao Estado por permitir este "ilusionismo de massas". Se ao menosa formação administrada permitisse perfis de competências alternativos suficientementepróximos das necessidades do mercado e se as respectivas instituições acompanhassem assuas dificuldades na inserção no mercado trabalho. E não basta mudar o nome ou encon-trar um nome novo para uma disciplina cujos conteúdos não cumprem o que prometem...

I.

c. TecnologiasTodos os produtos, do automóvel à prancha de "bodyborad", são fabricados e desenhadostendo por base determinados requisitos técnicos, ópticos e as características dos seus mate-riais. O desenhador de equipamento e artigos de desporto necessita de conhecimentos fun-damentais na área dos materiais para poder adquirir sensibilidade e experiência para as for-mas e as cores, complementados pelo saber necessário nas técnicas de produção e desen-volvimento mais modernas.O mercado dos artigos de lazer e de desporto bem como a indústria de componentes para oautomóvel representam um volume de mercado considerável. A economia nestas áreas temuma forte componente em investigação e desenvolvimento. A diversidade de produtos vaidesde a prancha de surt; o "skate board", a raquete de ténis aos tacos de golfe, ao planador,à peça de karting e a todo o tipo de artigos microelectrónicos. Daí que a indústria do des-porto procure constantemente recursos humanos criativos com uma grande ligação pessoalao seu objecto de estudo.

Engenharia do DesportoA engenharia do desporto constitui uma área de estudos aplicados da engenharia e das ciên-cias do desporto. Há largas centenas de anos que a engenharia é aplicada a contextos despor-

1oL.

Page 13: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

~ so~

.reUO!SRJO ouodsap op a OApJR laZRI

op 'lRJOJSa ouodsap op 'O"JuaW!pUal O"Jre op apRp!real ~ SOp~dRPR a SOpR!JUalaJ!p so~xa~

-UOJ wa SapRp!reUO!JUIIJ a SJR!la~RW 'u2!sap lRg!Jla:lU! saql-opup!Ullad 'RAplodsap RJPJ1ld

RP reossad R!JU~A!A a o~suaaldwoJ ~ SO!lJ1sSaJau so~uaw!JaquoJ a SR!Ju~~adwoJ wal!nbpR

SOPURWlOJ SO 'a~uawlaARrasaa .soAplodsap S!a~x~~ a O!lJ1n:1SaA 'OpR~reJ 'so~npold 'so~uaw

-Rd!nba 'SOgplR 'sO"Juaw~SU! ap OIOl:lUOJ a o~~npold 'o~~daJuoJ RP O~UaW!JaquOJ O WaA

-owold SRU!ld!Js!p Sv .opO"J nas ou oAplodsap ouaw9uaJ O lapuaaldwoJ lod WRSSRd wrq

-w~ anb a 'SRp!JSalJR apRp!AppadwoJ a R!Ju~!J9a 'O~~Rz!IR!Jadsa RWn souRwnq SOSlnJal

soApJadsal SOp wagJXa soAplodsap so~uawRd!nba a sO"Jnpold ap o~~npold a o~~daJuoJ V

.SalOpRU!al:l a salopRgOr 'salossaJold 'Sa~URJpRld 'SalO~!UOW 'S~apR w~uoljap

as anb WOJ sRwalqold ap odp O opo~ WOJ rep!1 RlRd SRJPJ1ld a s!E:tuawJladxa 'SRJPJreUR

'SRAPRJlJ apRp!JRdRJ ap anbal O"JSRA wn Sa~URpn:lSa SOU aAloAuasap O~~RJ9!renb Rldnp ~sH

.so~uawRd!nba a so~uaw~su! 'soqlal

-RdR 'so~Rdsa WOJ OpU!gRla~U! o~uRnbua 'sounre sop SapRp!repOW Sa~UalaJ!p wa RAplodsap

R!Ju~Jladxa a o~~~uawJladxa RSO!lRA RP Wrre 'OU!al:l Op R!golopO"Jaw R a R!gRogRpadoJ!sd

R 'lO"JoWOJ!sd O"Juaw!AloAuasap O 'R!goIO!S9 R 'R!WO~RUR R xa.d opuas WOJ OJ!s!J O!JJJlaXa a

O"JUaW!AOW OR odJOJ Op SRJ!g91O!S9 s~sodsal SRSlaA!p SR alqos sO"JuaW!JaquOJ RnlJu! wrq

-w~ SRW 'SoAplodsap so~npold ap o~uaw!AloAuasap op SRJ!UJr~ a sO"Juaw~SU! SOR SOPR!J

-OSSR SR!Ju~~adwoJ ap s!Jlad a sO"Juaw!JaquoJ wa 9s O~U al:luaJ as ouodsap op RJlRquagua

wa O~~RWlOJ R anb rea .oAplodsap O~UaW!pUal Op o~uaw!AloAuasap a OIOl:lUOJ O OWOJ waq

so~npold ap O~~RAOU! R a oquasap O aAloAua ouodsap op olJaquagua op O~~JR ap OdWRJ O

.apRP!lpn 1mS ~ o~uRnb ouodsap op SR!JU~!J

sRlad SOpR!reAR O~S ouodsap op RJlRquagua Riad sop!znpol:lu! so~uawRloqlaw so opuRnb

~!aJ r ouodsap op RJlRquagua wa O~~RgpsaAU! loqlaw R 's~splodsap solad O~~RZ!lpn

RnS RP OpRlRdas lR!JaldR apod as a~uawl!J9!P O"J!nw oAplodsap o~uaured!nba O anb J1r 'op

-n:lSa ap o~Jarqo OR a~uawRApRlal O~~!SOdalqos Ruanbad RWn opuaARq owsaw .sa~uRJpRld

sop O"JuawRd!nba Op Opn:lsa O WOJ anb op Sa~URJpRld SO WOJ S!RW RdnJOald as a~uawreu

-O!J!PRl:i anb ouodsap op SR!JU~!J SR WOJ agRla~U! ouodsap op RJlRquagua R 'RUllOJ ~saa

.owsaw Op OU!al:l a OJpS9UgR!P 'O~~RZ

-JlO"J!UOW ~ .xa.d 'a~URJpRld Op Sare!lJXnR SO!aW ap WRAl!S anb sO"Juaw~su! opu!znpold a

op~Jarold 'ouodsap no O~UaW!AOW 'SOJ!S!J O~lOJSa a O!JJJlaXa 'OApJR laZRI ap SapRp!"pJR

wa SOP!AloAua a~UaWR~Jal!pU! no ~Jal!p o~uRnbua S!RW!UR a souRwnq SOJJ3'91O!q SRWa~S!S

lRIOl:luOJ no lRJ9!POW 'lapuaaldwoJ RlRd SRJlRquagua SRl:inO a RJpd9 'RJ!wJnb 'RJ!U~JaW

'RJ!l:iJrla SRJlRquagua ap so!dJJuJld WRJ!ldR ouodsap op SOl!aquagua a sogol9uJa~ so

.o!!5~!1!qRal ap a o!!5uaAald ap 'apl)RS ap 'SOApRJnpa SalO"JJRJ laAowold OWOJ waq O~~

-RZffiln RnS ~ OPR!JOSSR laZRld O no/a soquadwasap lRloqlaw ap O"J!n:lU! ou 'sJR!Jadsa saQ~RI

-ndod ap odp O opO"J a "Sa~URalJal" 'S~apR lod 'lazRI ou a ouodsap ou SRpRZ!lpn "S~uaurel

-laJ" SRp Rs!nbsad a o~uaw!AloAuasap 'oquasap OR as-alaJal ouodsap op R!requagua R 'W!SSV

.opunw O OpO"J wa saloJladns SOSlnJ ap R!Zl)p R!aW ap souaw oJnod opuaARq '(VHSI)

ouodsaa op RJlRquaguH ap reUO!JRWa:lUJ O!!5R!JOSSV ~ wagJlO ouodsap op RJlRquaguaRP OWO~ wa O!!5RZ!re!JUa!JSUOJ ap O"Juaw!"ow O OpO"J OpURp 'RJPJ1Wa~S!S SJRW RUllOJ RWnap opRzffiln las R nO~aWOJ "ouodsap op RJlRquagua" OUlla~ O a~uaWa:lUaJal O"JJnW 9s SRW ,-

OI61 wa aJlog ap sRJoq SRp RJ!~U!P R nO"JRl:i 'o~l:iJala op lOPJlqOJsap 'uoswoq.l11 !LL81 wa

qg!aIÁE1Jlod a iL91 wa uQ:lMaN JRESI lod RppnJS!p !OJ S!U?:1 ap SRloq sRp RJ!~aw R -SOAp

Page 14: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

Isto permite conhecer melhor os aparelhos desportivos e os seus desempenhos mecânicose biomecânicos, seja com recurso a meios das engenharias electrónica, aeronáutica, dosmateriais, têxtil, mecânica, etc., além da indispensável e incontomável interacção directacom os respectivos utilizadores finais.

,

D. ConclusãoDar expressão ao objectivo central do PROINOV (o de vencer 0 atraso estrutural do nossopaís no espaço de uma geração) significa -para o nosso sector- aproveitar habilmente osseus múltiplos efeitos positivos e fomentar as sinergias daí resultantes para uma sociedademais responsável e coesa, mais saudável e produtiva.A melhor maneira de tirar partido do desporto, pondo-o ao serviço da população em geral,é a de ir ao encontro das necessidades, preferências, opções, desejos, comportamentos ehábitos dos portugueses.Tornar a Inovação no Desporto num factor chave de competitividade nacional implica auto-maticamente a orientação para os cidadãos, clientes finais de qualquer acção, empresarialou governativa, contribuindo para o capital humano nacional.É gritante a falta de uma vertente tecnológica e aplicada nos cursos superiores de desporto.Consequentemente, em Portugal, a debilidade da cadeia de valor dos produtos e serviçosligados ao desporto é assustadora e pode resumir-se ao deixar os créditos do sector pormãos alheias ao profissionais do mesmo. As poucas iniciativas existentes, quase sempreinduzidas por outros sectores de actividade económica, pecam por ser raras, soltas, isola-das e desligadas de uma visão global dos negócios específicos do sector. O subprograma doPOE intitulado "Parcerias e Iniciativas Públicas" podia ser uma forma de colmatar esta lacu-na e, designadamente, o défice de empreendedorismo de base tecnológica aplicada ao sec-tor. O seu contributo poderia ser decisivo para o desenvolvimento do tecido empresarial dosector, p.ex., apoiando empresas "start up" de base universitária.Há consenso nacional sobre a necessidade de orientar o desporto para os cidadãos e para aqualidade de vida das populações. Não consensual é o caminho a escolher para lá chegar.Infelizmente tarda a definição de critérios orientadores do planeamento e desenvolvimentodesportivo local. O resultante plano permite o prognóstico de espaços desportivos necessá-rios segundo tipologias de bens e serviços necessários, minimizando os riscos financeirosnormalmente associados à construção de espaços desportivos polivalentes públicos. A suaaplicação criteriosa resulta num maior grau de satisfação dos consumidores finais e numamaximização dos recursos municipais existentes, o que inevitavelmente contribui para uma

maior taxa de participação desportiva.A opção de Portugal pela União Europeia foi um acto pouco altruísta. Estendemos as mãosem sinal de pedido de ajuda e pedimos que nos aceitassem na UE enquanto éramos um dospaíses mais pobres. Agora "negociamos" a entrada de outros países, ainda mais pobres doque nós, já que isso significa certamente menos apoios para Portugal.Não soubemos multiplicar os recursos financeiros europeus dos últimos 14 anos no senti-do do desenvolvimento harmonioso e sustentado de uma cadeia de valor diferenciada, únicae preferimos "betonar" o país de norte a sul. Os fundos estruturais foram usados e abusa-dos, assim como o endividamento dos portugueses cresceu desmesuradamente. O nossopaís é o país possível face a tudo isto!

106

Page 15: I o~Jods~a op s~!30Iou:>~J. ~:>!:}JIOd '01'JiiAOiiI Cap... · 56-SUEII a S!E1UaWEpUI1J O~3JR ap soXJa OIlEnb E1dopE f11gnlJod wa o~3EAOUI R EJEd Epuagv V."O~3EAOU!" EJ!g?:lEIlSa IaA~!JEA

lO~

+d.olju,wn.Ua~n3S"'d:0:>,u9n:>~I~ °!~IJO:) !ad,U/D,WOUo)a/~.olju,wn.Uaa.mmml/:d!J1j :~~W~UI !SLE 9L9 ES~ :""d !~ESS 0~SU~1X1l- 001109 ES~

:~uOJ~I~J. !Vf)W!! LSo-oILt-d 'rejIEnf) ~P °!JJ':I!SJ~A!Un SndWE:) .SE;)!W9UO:>1I SE;)!:1JlOd W~ 0~E8!:1s~AUI ~P O~I:>!'N ..

.OJ!~AV ~P ~PEP!SJ~A!Un .[opE;)!lqnd-o~u OElJJEqEn] ES~n8nuod E;)!lq!,d~')l I:p JEuo!:>D1!:1SUIOW~AOf) AIX °P SonS!U!W ~P °lJI~sUO:) °P "':>U~P!S~Jd .(AONIO')ld) 0~5EAOUI ~ °!odV ~P °pEJ:!~UI EWEJ:!oJd°P O~EAOUI EP OpS~f) ~ SE:>!:1JlOd W~ EpciUEAV O~EWJOd ~P OSJn:) °P OA!:1E:>!ldV O1:>~!OJd lDUnj!Od wa O1Jodga

op JOpas O aJqos D)9)JJ aS!lpuv DWn :ol.1odsaa-opjD"oUI-D)9}IOd :(~oo~) n~s!A ?SOI :w~ ~s-EJ!dsu! 08!:IJE ~u~s~Jd O,

...J;)nb;)s no5oqs;) no noz!1;)JJUOJ ;)S EJUnU ;)nb SEW 'ouods;)a O EJEd OJ!3j1:jEJ:)SH OUEld wn ;)P

JEreJ E SOWEpUE SOUE sO:jUEnb ~H .JEXnd ;)P w~:j o~5J;)J!p ;)nb W;) WEq;)JJ;)d S!EUO!JEU S;)JO:jJE

SOp ;):IJEd ;)PUEJ2 ;)nb WOJ WE5EJ ;)nb SOSU;)SUOJ ;)P SOWES!J;)Jd 'EJUnU ;)nb op s!Ew 'EJO3V

.{E3nuod W;) OA!UodS;)p-OJ

-!1JIod EW;):jS!S O JEJoqI;)W ;)P ;):jU;)w;):ju;)3Jn SOWES!J;)Jd 'S!;)AJU SO SOpO:j E o:jU;)W!AIOAU;)S;)P

;)P ;) O~5EZ!UE3JO ;)P 'EA!UodS;)p ;)PEP!A!1!1;)dWOJ ;)P SEJ!1SJJ;):jJEJEJ S;):jU;)I;)JX;) OPUE!JU;)P

-!A;) ';):jU;)WIE!JuE:lsqns OPEJoqI;)W SOWJ;):j ;)P JEs;)dV .;):jS!J:) JEJ9 ;)W-ZEJ EA!UodS;)a EJ!Iql)dO~5EJ:)S!U!WPV ESSOU EP I;)AJu OE S!E!JuE:lsqns s!EJmnJ:jS;) E5uEpnW J;)AEq !EA O~U SOUE

S!OP sow!X9Jd sou ;)nb ;):jU;)WE:lU;)I J;)q;)JJ;)d .EJmlnJ ESSOU EP ;)UEd zEJ o~u I;)AJu OWS;)W

OE J!1nJS!p :;)nb íJ .oJ!1sJqnIJ ;) O!~P!UEd '{Eoss;)d reqW!JEJ O EJEd o3o1 EJ!A ~p ;)S opUEnb ;)

O:jsnJ O OpO:j E OpE:l!A;) jI S;)JEdsJP s;)Q5!sod ;)P o:juoJJUOJ O .sJEd OSSOU OU SE!;)P! ;)P E:lIEJ EJOp

-E:lSnSSE EWn SOW;):j ;)nb E!J!PU! {E3nuod W;) O:jJods;)p op EJ!1JIod EP ,,;)WES-;)q:i-JO-;)JOW" O

.SOqU!WEJ SOSSOU SO JEJ9!1U;)P! SOWEssod soJnod SOE ;)nb E5UEJ;)ds;) J;):j ;)W-ZEtl .E!lO!EW

EJOpE3EWS;) EP E!P E E!P Op '"ouods;)a-OU-;)I;)-;)-n;)-;)-m" op SE!J9:jS!q ;)Jqos SO:jX;):j OJ:)UOJU;)

;)nb ;)Jdw;)s ;)W-O!J!I;)P 'SOU;)W OI;)d 'nH .E!UEPEP!J EP O!JJJJ;)X;) O EJEd SO~PEP!J S!EW J!Znp;)S

;)P E!A EWn J;)S ;)pod ouods;)p op opunw ou "ÁEfd-J!EJ" OE ;) W;)3EpEJEWEJ ~ ';)PEp!{E!U;)3 ~

'OWS!UEwnq OE o~ss;)Jdx;) S!EW JEa .SOWS;)W OJSOUOJ E5;)wOJ E!UEPEP!J EP O!JJJJ;)X;) ;)Jqod

O;) SO~PEP!J. SOp ;)PEP!A!SSEd V .SOWOS ;)nb oI!nbE ;) sowoJ ;)nb oI!nbE EqI;)ds;) ouods;)p O