huna boletim 001

Upload: marcio-c-bravim

Post on 11-Oct-2015

88 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • EXPEDIENTE

    Este Boletim reeditado pela ASSOCIAO DE ESTUDOS HUNA DO BRASIL, filiada HUN RESEARCH. INC aos cuidados da Regional Leste -Nordeste.

    Os artigos aqui publicados no necessariamente representam os ensinamentos oficiais da Associao de Estudos HUNA. Artigos ou cartas expressam opinies individuais dos autores e so aqui apresentados para sua informao e avaliao. Sob estes temas gostariamos inclusive de receber observaes e sugestes de forma a estabelecermos o dilogo entre os associados, que a fimo precpua deste veculo.

    A HUNA no uma religio. sim um sistema "psico-filosfico", que se apresenta como uma excelente fenamenta de suporte para o auto-conhecimento I aprimo-ramento. Este sistema no estimula ou sugere que se descarte religies ou crenas que qualquer um de ns possa ter e que faam parte da experincia individual; sugerimos familiarizarem-se com as obras de Max Freedom Long. Para um melhor aperfeioamento sugerimos o curso "CARTAS SOBRE HUNA", um curso sobre os fundamentos da psico-filosofia HUNA, e ftmdamentalmente, PRTICA.

    ASSOCIAO DE ESTUDOS HUNA DO BRASIL SEDE (e regional Sul) VERA.t'

  • Comeamos a estudar as Cartas, e em 26/03/75 realizou-se a primeira reunio oficial de estudos de Huna, em casa do mdico oftalmologista Dr. Mrio Ribeiro do Valle, j falecido, e de sua esposa Dra. Maria Jos do Valle, com a presena de vrias pessoas interessadas nesse estudos. O grupo reuniu-se por algum tempo, at que se dispersou. A Huna atingiu o estado de hibernao, por algum tempo.

    Em 1981 mudamos da Capital de So Paulo para Canarana, no estado de Mato Grosso, e aqui iniciamos um pequeno grupo de estudos de Huna, em 1983. Em 1984 surgiu uma troca de correspondncia com Jens Kook Weskott, de Campinas, SP., e atravs do trabalho dele e de sua esposa, bem como do dedicado Jorge Vandesmet Brard e sua esposa Glria, comeou o grupo de Estudos a reunir-se na Escola Cbristmi, a 6 de julho de 1984. Em maio de 1985 tive o prazer de receber o primeiro exemplar das "CARTAS SOBRE HUNA" impresso sob patrocnio do Grupo de Campinas, especialmente de Jens, Jorge e Paulo Albuquerque. Desde ento, muitas pessoas tm lido as Cartas, e algumas tm se interessado em seguir a orientao Huna em sua vida.

    Atualmente estamos aguardando um editor para "Crescendo na Luz", de Max Freedom Long, e que m~is pessoas se filiem a nossa Associao, a fim de que possamos ter mais freqente a emisso do jomalzinho que hoje estria, com a colaborao da Prefeitura Municipal de Canarana.

    Gostaramos que todos aqueles que tm tido experincias e obtido resultados atravs do mtodo Huna de prece-ao, nos escrevessem narrando suas estrias, a fim de que possamos divulg-la, para servir de estmulo a todos que estejam desejosos de "crescer na luz".

    NALUZHUNA Ceres Elisa da Fonseca Rosas.

    MINI LIES SOBRE COMO USAR A HUNA

    e

    2

    A Huna tem valor em qualquer situao, desde cumprir o alvo de toda uma vida, at tarefas rotineiras, tais como encontrar um objeto perdido. As realizaes mais dificeis levam mais tempo e re-querem mais trabalho, mas o mtodo ?asicamente o mesmo. A Huna baseada em PRINCIPIOS.

    O que voc faz em primeiro lugar decidir o que deseja realizar e depois desenha uma "planta" do resultado desejado. Em seguida, consegue a cooperao dos trs nveis de conscincia humana, acrescenta a energia necessria para trazer o quadro realidade e deixa a coisa acontecer! Soa bem . 1 - ., sl1llp es ... ou nao .

    Vamos tomar o caso de um objeto perdido, por exemplo. As chaves do carro foram colocadas em lugar errado e voc olhou por todo canto e ainda no conseguiu encontr-las. Examinou cuida-dosamente todos os lugares habituais - bolsos ou bolsa, gavetas do armrio, o prprio carro. A cha~e no encontrada em nenhum lugar. Quanto ma1s procura, mais desesperado voc se toma, e pensa em todas as conseqncias de uma perda da chave, a menor das quais ser a inconvenincia temporria de no poder dirigir at que outra chave seja feita.

    Comece por decidir o que deseja. Nesta situao, fcil. Voc quer encontrar a chave. Faa um quadro mental claro da chave, como ela estar quando encontr-la novamente. Figure-se ~om _a chave nas mos, na realidade, usando-a para msen-la na ignio, a fim de dar partida ao carro. Inclua no quadro o fato de que voc, como fez muitas vezes antes, pega a chave, enquanto caminha e~ direo ao carro. Se tiver dificuldade em construrr uma figura mental como essa, simplesmente retrate mentalmente esses passos. Tome vrias respiraes profundas (preferivelmente enquanto reserva algun~ momentos parte, em lugar sossegado), dando a s1 prprio a sugesto de que est construindo o suprimento de energia requerido para realizar essa ao simples. Diga a si prprio que est enviando o pedido, junto com o poder ou energia, para a conscincia mais elevada, a fl1ll de que cada parte de si possa trabalhar em unssono, harmoniosamen-te, para cumprir esta pequena mas importante tare-fa. H uma necessidade bvia da chave e alguma urgncia em encontr-la logo. Agora diga que completou o processo delineado e desligue-se do pensamento consciente, a fl1ll de que possa aconte-cer.

  • Comece a fazer alguma tarefa pequena, rotineira, no relacionada com o problema, lem-brando-se, entrementes, que voc vai tirar vantagem dos poucos minutos que tem para arrumar a escrivaninha ou arquivar um relatrio que anda por ali h alguns dias.

    Enquanto age dessa forma, voc inadver-tidamente alcana a gaveta do arquivo, insere a pasta e pega suas chaves, que tinham sido deixadas l quando voc tinha olhando o relatrio antes. As chaves j tinham sido retiradas do bolso ou bolsa, de uma forma habitual, quando voc pensou em olhar o arquivo. Foram deixadas em um lugar em que normalmente no estariam, dessa forma voc no podia pensar LOGICAMENTE onde poderiam estar. Depois de fazer o pedido no processo acima, voc faz algum ato rotineiro - no relacionado com achar as chaves do carro e subconscientemente dirigido para o ato particular que traz as chaves do carro de volta a sua ateno.

    Voc fez o seguinte:

    1 - Decidiu o que desejava 2 - Formou uma figura mental do resul-

    tado, ou descreveu o resultado final. 3 - Reuniu a energia pela respirao e su-

    gesto mental. 4 - Enviou mentalmente o quadro ou des-

    crio do pedido, junto com a ENERGIA, para sua conscincia mais alta.

    5 - Incluiu a idia de que seu ser total estaria em unicidade (equilbrio) .

    6 - Encaminhou o pedido e no pensou conscientemente nele, nem se interrogou ou duvi-dou dele.

    7 - Encontrou a chave.

    Este exemplo hipottico simples e instru-tivo. Com alvos mais complexos, as etapas so semelhantes, mas envolvem um planejamento mais cuidadoso e mais tempo.

    Vamos dizer que voc deseja um trabalho novo e melhor.

    1 - Decida EXATAMENTE o tipo de emprego que quer. Isso j um trabalho bem dificil de precisar em detalhes. Mas deve ser feito. Se voc puder fazer um quadro visual do cargo que deseja fnnr t>Vt> ...... plo nrnf'"'""nr t1 ""'xt" se'n"e t1a Escola \_J:-'V.l. '-'.h'"'~ .1. ' jJ.l.V.I.'-'~.;JV.I. \.I.U .;,'-'a U \.1. Central Norte ou capataz de uma equipe de

    3

    construo da S & S Construes Ltda, tanto melhor. Ter que incluir o princpio de no ferir, assegurando-se de que no far com que algum perca o emprego, caso voc seja contratado. Se houver uma vaga, isso simples. Se no, voc ter que incluir uma promoo para a pessoa que ir substituir. Poderia ser usada uma situao de trabalho menos exata, mas pode trazer dificuldades adicionais. Voc poderia mentalizar-se no melhor trabalho possvel, que lhe proporcionasse satisfao, ganhando o salrio que merece, realizando o trabalho necessrio e ajudando uma poro de pessoas com quem trabalhasse, a realizar tambm algumas de suas potencialidade. Pode perceber que esta etapa pode algumas vezes exigir um bom tanto de trabalho e planejamento. Max Freedom Long dizia que voc deve ''tentar vestir a roupa para ver se confortvel", antes de' tomar a deciso fmal.

    2 - Uma vez que a deciso esteja pronta, voc faz todos ajustes necessrios em sua planta (projeto) para ficar certo de que o resultado est includo na gravura de sua mente, inclusive o fato de como isso afetar voc, sua famlia, seus amigos e cooperadores.

    3 - A energia ser necessria em abun-dncia, e isto exigir esforos repetidos. Alguns minutos por dia, por um certo nmero de dias ou mesmo semanas, devem ser reservados e voc sistematicamente prov a fora necessria para realizar o alvo, atravs do acmulo de energia pela respirao profunda.

    4 - Voc, durante todo o tempo, est incluindo a idia de que toda poro de seu ser estar em unidade e equihbrio, enquanto estiver dedicado a realizar este alvo, at o seu cumprimento em sua vida. Sente-se bem sobre isso e est fazendo tudo o que pode para realiz-lo no nvel consciente, e est levando o pedido sua conscincia mais elevada para a realizao final.

    5 - Voc encaminha o pedido, a fim de que possa ser realizado, em lugar de constantemente preocupar-se se vai acontecer ou se algum mais vai conseguir o lugar, ou se questionar se voc o merece ou se vai dar conta dele, se conseguir. Encaminhe o pedido e pronto! Na analogia da semente, deve plantar a semente e deix-la no solo a fim de que possa crescer. Voc no vai cavar para ver as razes enquanto ela brota. Mas voc a rega e cuida do solo (envia a energia).

  • 6 - Voc consegue o trabalho.

    Estes exemplos so dados em termos gerais, a fim de que voc possa examinar os dois nveis de atividades, sem pensar em palavras novas no familiares. Em termos HUNA, voc est traba-lhando com os trs eus utilizando a Fora de Vida (mana) para trazer o que deseja realidade.

    Este artigo foi escrito por E. Otha Wingo e publicado no Huna Vistas, Newsletter n. o 33 pag. 6.

    O SMBOLO HUNA

    O smbolo HUNA visto no cabeallio foi desenhado para a Huna Research, Inc. , por John B. Bainbridge, de Hollywood, Calif. Muitos membros da Huna foram consultados, inclusive um antiqurio, Charles W. Kenn, que sugeriu o lema.

    O desenho representa os vrios elementos da Huna. O ser humano esquematizado, sem sexo definido, foi adaptado de um petroglifo da ilha do Havai e representa o corpo fisico. Est rodeado de perto pelo corpo aka (corpo etreo). As trs fileiras de arco-ris tm um significado triplo: representam o Aumakua (Eu Superior), o Unihipili ( Eu Bsico) e o Uhane (Eu Mdio); tambm os trs nveis de energia: mana, mana-mana, e mana-loa. Sugere, alm disso, que quando voc pra de persegui-lo, o arco-ris o segue.

    A vinha representa o cordo aka (cordo de substncia sutil invisvel), que liga no somente os trs eus, mas tambm uma pessoa outra. Os cachos de uva so os cachos de formas de pensamento usados pelo Unihipili para arquivar na memria e ao enviar o quadro da prece ao Eu Superior. O crculo duplo que circunda o desenho tem um duplo significado: eles sugerem o Uhane e o Aumakua e seus corpos aka, bem como o universo pessoal de cada um e o universo maior. O lema havaiano traduzido diz: "A Huna toda poderosa neste mundo". Se for reproduzido em core~ dever s-lo em vermelho e amarelo (ou dourado) , as cotes reais havaianas.

    4

    MEDITAES DE UM FILSOFO DA MEIA- NOITE

    Charles Manson

    Reflexes

    Hoje o dia de meu sexagesmo stimo aniversrio. Sinto-me preenchido pelos anos, com satisfao e com o peru de Ao de Graas. O rudo da cidade foi sucedido pelo calmo silncio que concede encanto s jovens horas de um novo dia. Enquanto sento, reflito sobre as mudanas que aconteceram em minha vida desde que abracei a H una.

    Em primeiro lugar li "Os milagres da Cincia secreta", em 1950, mas no tinha maturidade para perceber que tesouro tinha cado em minhas mos. Assim, continuei meu estudo das religies e crenas espirituais do mundo. Contudo, cada uma dessas fs no continha o ingrediente necessrio. Embora o estudo e pesquisa dessem uma direo minha vida, falharam em dar-lhe um significado.

    Quando a Huna chegou minha vida, parecia que tinha estado esperando nas asas do eterno por to longo tempo, desejando escolher o momento certo para atingir-me. Uma vez que eu entendi o que a Huna era, abracei-a entre duas piscadelas. Procurei todos os livros de Max Freedom Long e os li. No sabia da existncia da Associao Huna e pensei, por algum tempo, que eu era o ltimo de uma raa perdida, Contudo, sentia que seguramente devia haver outros que vissem essa coisa grandiosa e boa como eu a via. Pensei mesmo em colocar um anncio no jornal.

    Max Freedom Long foi um tanto vago na forma adequada para fazer a prece-respirao. Con-clu que a prece devia, por sua prpria natureza, ser uma espcie de ponte pessoal para o outro lado. Primeiro examinei meus pedidos: ferem algum? So bons? Uma vez feito o pedido, acredito que foi concedido e espero apenas a resposta, Ento quatro respiraes profundas, seguidas por quatro superficiais, quarenta de cada. A prece com o pedido oferecida de manh e uma prece agradecimento feita noite.

  • ~ .

    Selecione um dia, livre de preocupaes, e deixe de lado tanto a comida quanto a diverso. Ponderei sobre os erros que tinha cometido para com os outros e sobre aqueles que me tinham enganado. Meu peso de transgresses no era um fardo demasiadamente pesado, pois a vida de no fazer mal comum em todas as religies e tinha sido meu esquema de vida. Ainda assim havia muitos males, pois vezes uma palavra spera pode ferir mais que um golpe. Resolvi reparar aquilo que podia ser corrigido e fazer caridade pelo resto de meus dias, para compensar o passado. Perdoei, de todo meu corao, queles que me tinham tratado com desprezo. Quando o sol tocou o mar, dei-me o maior presente de todos, perdoei a mim mesmo.

    No ponto a meu favor o fato de que decidi submeter a prece a um teste. Tinha recebido tanta bobagem e m informao em minha procura, que procurei testar o Pai. Sentia ento, como fao agora, que a verdade pode suportar qualquer espcie de investigao, enquanto a mentira pode ser despedaada por uma nica palavra. Pedi por uma certa coisa, em um certo tempo, e de uma maneira especfica. Meu couro cabeludo se arrepiou, quando aconteceu exatamente assim, e meu pedido foi obedecido ao p da letra. Percebi que estava lidando com uma fora grande demais par ser entendida.

    Minha segunda prece foi bem escolhida, pedi, com respirao intensa, por uma via de comunicao com meu eu companheiro < * )I e esta prece foi concedida, segundo uma certa forma. Falo com meu companheiro por palavras e pensamentos e a resposta na forma de ondas emocionais. Estes "quadros" emocionais poder ser bem grficos e formam uma espcie de linguagem. s vezes, meu companheiro faz um pedido de alguma coisa que devo recusar. Em lugar de dar um seco "no", emprego a razo e a persuaso gentil par explicar porque tal procedimento no seria sbio. Assim fazendo, evitamos o conflito que poderia tomar o corpo que compartilhamos em um campo de batalha.

    O conhecimento do companheiro assegura que nunca nos sintamos solitrios. uma jornada emotiva que no pode ser expressa em meras palavras. Muitos, se no todos, ns seres humanos

    1 ( * ) eu companheiro = Eu Bsico

    5

    tem os sentido a presena do companheiro vez ou outra. As crianas tagarelam com seu amigo invisvel, e os velhos senis mantm conversaes animadas, embora unilaterais, consigo prprios. Na maioridade, somos ensinados a olhar para fora, para cima e, sinto dizer, para baixo, para intercmbio com o no visvel. Poucos sequer considerariam voltar-se para dentro, embora o meigo Jesus nos tenha informado que "o reino do cu est dentro de vs".

    Ao ler o "Cdigo H una nas Religies",< + > descobri que muitas das religies que eu tinha descartado, tomavam-se vibrantes e vivas com o acresc1mo da Huna. como uma receita complicada da qual um ingrediente vital foi retirado. A Bblia apoia a Huna, mesmo aps um grande nmero de tradues, impresses, cpias e revises. No em alguma decodificao cabalstica, mas em palavras claras, simples, fceis de entender. As palavras podem ser servos faltosos, mesmo o chamariz "nascido de novo" tomou-se moda passageira de converso e comear de novo, em lugar de aceitar o real renascimento fisico, como umacnana.

    A Huna deu-me a iluminao de como lidar com meus companheiros humanos, com dignidade e respeito. Fez mais, frente a tal atitude meus companheiros humanos tm, por sua vez, me tratado com dignidade e respeito. uma rua de duas mos, mas eu prprio devo fazer a primeira proposta vida. Fico surpreso de que as pessoas no estejam desejosas ou sejam incapazes de aprender a verdade bsica da Huna. No deveria ser assim, pois levou anos para a semente genninar dentro de mim. Assim, digo a todos que queiram ouvir, minha introduo de cinco minutos ao segredo. A humanidade foi educada em dogma incompleto, e aqueles que ensinam contrariamente ao dogma "Deus", devem desenvolver uma casca grossa.

    No procuro converter ningum. H muitos que, pela observncia estrita de sua f, esto andando na senda mais seguramente e com maior serenidade que eu na minha. Desde que mais de uma vida a verdade para todos, no se requer

    < + > Livro de autoria de Max Fredom Long, ainda no traduzido para o portugus.

  • nenhuma f nisso. Para aqueles que desejam saber, a Hurra a resposta.

    A Hurra como um par de culos para uma pessoa quase cega, permitindo ver as coisas como elas so. No uma religio, mas mais a pitada de levedura que tona a religio um todo. Atravs dos tempos, grandes pensadores tm ensinado a Hurra, mas em referncias veladas e em parbolas. Meu eu companheiro e eu ponderamos sobre estes e outros assuntos, enquanto entramos em nosso sexagsimo oitavo ano de vida. Estamos satisfeitos um com o outro, e nossa casa corporal est cheia de riso e bons sentimentos.

    Sei que nunca mais estarei de novo solitrio, nem conhecerei o verdadeiro desespero. Devo esforar-me sempre para dar um conselho sbio e bom exemplo para meu eu mais jovem. Quando minha hora, na roda da vida, estiver completa, no ser o Pai que me levar, mas meu amado companheiro, que me far ascender, dizendo: "Estou pronto amigo, para tomar comigo um novo eu mais jovem, para ensin-lo assim como tu me ensinastes".

    A PROCURA

    DEUS:

    Passei tanto tempo te procurando Olhava para o infmito e no te via.

    No sabia onde estavas. E pensava comigo mesmo:

    Ser que tu existes mesmo ? No me contentava na busca e prosseguia.

    Tentava te encontrar nas religies. Tentava te encontrar nas igrejas.

    Mas tu no estavas. Senti-me s, vazio, desesperado e descri.

    Na descrena, Te ofendi. Na ofensa, tropecei.

    No tropeo, ca. Na queda, senti-me fraco. Na fraqueza, pedi socorro.

    No socorro, encontrei amigos. Nos amigos, encontrei carinho. No carinho, vi nascer o amor.

    Com o amor, vi um mundo novo. No mundo novo, resolvi viver.

    O que recebi, resolvi doar. Doando-me, alguma coisa recebi.

    Recebendo, me senti feliz. Feliz, encontrei a paz.

    Com a paz, foi que enxerguei que dentro de mim que estavas

    E sem perceber te encontrei.

    . c

    6

    (Tobias Pinheiro)

    Com nossos agradecimentos a Jussara Campos pela remessa dessa inspiradora pgina.

    O ASPIRANTE SRIO JULGA O MUN-DO O MENOS POSSVEL.

    ASSIM FACILITA QUE OS FATOS DO MUNDO VENHAM MAIS RAPIDAMENTE.

    QUANTO MAIS, O HOMEM _SILENCIA SUAS SUPOSIES E SUAS OPINIOES, TAN-TO MAIS ACONTECIMENTOS DO MUNDO ESPIRITUAL ACUMULARO SUA ALMA.

    Rudolf Steiner.

    Do livro "Los Fundamentos Ocultos del Bhagavad Gita".

    010203040506