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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIACENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NORTE – RSDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA(HPLC)
RELATÓRIO DE AULA LABORATORIAL DE QUÍMICA
Andrise Janaína FollmannJoseane Kolzer Schroeder
Frederico Westphalen, RS, Brasil
2010
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CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (HPLC)
por
Andrise Janaína FollmannJoseane Kolzer Schroeder
Relatório de aula em laboratório de Química Geral, apresentado para
análise e aprovação. Curso de Engenharia Ambiental. Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM) – Centro de Educação Superior NorteRS (CESNORS).
Professora: Eliane Pereira dos Santos
Frederico Westphalen, RS, Brasil
2010
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................................3
2 REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................................42.1 Classificação da Cromatografia......................................................................5
2.1.1 Classificação pela forma física.............................................................5
2.1.2 Classificação pela fase móvel empregada...........................................5
2.1.3 Classificação quanto ao mecanismo de separação.............................6
2.2 Cromatografia Líquida de Alta Eficiência .....................................................6
2.2.1 Componentes e funcionamento da CLAE ...........................................7
2.2.2 Detectores de Absorção no UV- Vísível ..............................................82.2.3 Fases Móveis e Estacionárias usadas na CLAE .................................9
2.2.4 Cromatografia em Fase Normal (NPC) e em Fase reversa (RPC)......9
2.2.5 Vantagens e Desvantagens da CLAE................................................10
3 METODOLOGIA ...........................................................................................................11
3.1 Material ...........................................................................................................11
3.2 Métodos ..........................................................................................................11
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................135 CONCLUSÃO ...............................................................................................................15
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................16
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INTRODUÇÃO
A cromatografia é um método físico-químico de separação no qual os
constituintes da amostra são particionados em duas fases, uma estacionária e aoutra móvel. A grande variedade de combinações entre fases móveis e estacionárias
a torna uma técnica extremamente versátil e de grande aplicação Collins et al. (1993
apud SILVA, 2009, p.1).
São vários os critérios usados para a classificação das diferentes
modalidades de cromatografia, sendo os mais comuns relacionados à técnica
empregada, ao mecanismo de separação envolvido e aos diferentes tipos de fases
utilizadas Collins et al. (1997 apud TÔRRES, 2009, p.9).Dentre os vários métodos cromatográficos, a cromatografia líquida de alta
eficiência (CLAE) do inglês High Performance Liquid Chromatography (HPLC), é o
mais novo e mais importante membro de uma família inteira de técnicas de
separação. Por meio da CLAE pode-se detectar a maioria dos compostos e analisar
traços de compostos em amostras complexas, como sangue, urina, solo, alimentos e
petróleo.
Deste modo, o objetivo deste relatório é descrever a técnica de Cromatografialíquida de alta eficiência utilizada para determinação da concentração de uma
amostra desconhecida a partir de uma amostra padrão.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
A cromatografia foi descoberta em 1903 pelo botânico italiano Mikahail
Tswett, que separou pigmentos de plantas usando um hidrocarboneto como solvente
e a inulina (carboidrato) em pó como fase estacionária. A separação das bandas
coloridas fez com que a técnica fosse chamada de cromatografia, a partir da palavra
grega cromatos, que significa “cor” (HARRIS, 2005).
A cromatografia é um método de análise que ocupa um lugar de destaque em
vários campos da Ciência devido à sua capacidade de identificação e purificação de
compostos, por comparação com padrões preexistentes, separando as substâncias
indesejáveis e os componentes de uma mistura (FRACETO; LIMA, 2003).
O processo cromatográfico consiste na separação dos componentes de uma
mistura, realizada através da distribuição destes componentes em duas fases, uma
permanecendo estacionária e a outra se movendo através dela. A fase móvel (o
solvente se movendo através da coluna), pode ser um líquido ou um gás, e a fase
estacionária (fixa dentro da coluna) é normalmente um líquido viscoso quimicamente
ligado a superfície de partículas sólidas empacotadas dentro da coluna (HARRIS,
2008).A distribuição dos solutos entre as fases móvel e estacionária provoca a
separação dos componentes de uma mistura. A passagem de um líquido ou de um
gás por uma coluna cromatográfica é chamado de eluição, desse modo, o fluído que
entra na coluna é o eluente e o fluído que emerge pelo final da coluna e chamado de
eluato (HARRIS, 2005)
São as forças físicas e químicas que atuam entre os solutos, e as duas fases
são responsáveis pela retenção dos solutos sobre a coluna cromatográfica. Adiferença na magnitude dessas forças que determina a resolução e portanto a
separação dos solutos individuais (CEFET, 2008).
A informação obtida de um ensaio cromatográfico é dada num cromatograma,
isto é, um registro da concentração ou da massa dos componentes da amostra em
função do tempo ou do volume de fase móvel. A informação obtida de um
cromatograma inclui uma indicação da complexidade da amostra com base no
número de picos ou manchas, informação qualitativa com base na posição nadeterminação da posição dos picos ou manchas, informação quantitativa com base
no valor do integral da variação da concentração do componente em função do
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tempo (área do pico ou intensidade da mancha) e ainda uma indicação do estado de
conservação do sistema cromatográfico (TÔRRES, 2009).
2.1 Classificações da cromatografia
A cromatografia é classificada de acordo com vários critérios sendo os maiscomuns relacionados à forma física, aos diferentes tipos de fases utilizadas e ao
2.1.1 Classificação pela forma física
Em relação à forma física do sistema, a cromatografia pode ser subdividida
em cromatografia em coluna, onde a fase estacionária é colocada em um tubocilíndrico, e cromatografia planar, disposta sobre uma superfície planar. Enquanto a
cromatografia planar resume-se à cromatografia em papel
(CP) e à cromatografia em camada delgada (CCD). A cromatografia em coluna é
mais entendida quando classificada quanto à outro critério Neto e Nunes (2003 apud
TÔRRES, 2009 p. 4).
2.1.2 Classificação pela fase móvel empregada
Quanto à fase móvel, existem três tipos de cromatografia: gasosa, líquida e
supercrítica (CSC). No entanto há uma importante subdivisão dentro da
cromatografia líquida: cromatografia líquida clássica (CLC) e a cromatografia líquida
de alta eficiência (CLAE).
Na fase gasosa também ocorre uma subdivisão, e os métodos podem ser
classificados em: cromatografia gasosa (CG) e cromatográfica gasosa de alta
resolução (CGAR).
A classificação da cromatografia está melhor representada a seguir pela
figura 1:
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FIGURA 1. Representação esquemática dos diferentes tipos de cromatografia
2.1.3 Classificação quanto ao mecanismo de separação
Por este critério, separações cromatográficas se devem à adsorção, partição,troca iônica, exclusão ou afinidade.
2.2 Cromatografia Líquida de alta Eficiência
A cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) é um processo de análise de
separação física, que permite a análise qualitativa e quantitativa dos componentes
de uma amostra em poucos minutos, com alta resolução, eficiência e sensibilidade
(OLIVEIRA et al., 2007).
A CLAE utiliza instrumentos muito sofisticados que podem ser totalmente
automatizados, mas foi somente a partir dos anos 70 que se conseguiu um avanço
considerável da técnica. O avanço foi gradual e atingiu o atual nível de sofisticação
que a CLAE apresenta, devido ao revolucionário desenvolvimento tecnológico deste
tipo de cromatografia (PERES, 2002).
A cromatografia a líquido de alto desempenho é um tipo de cromatografia queemprega uma fase móvel líquida e uma fase estacionária finamente dividida e que,
para ter um fluxo razoável, opera a pressões elevadas. Originalmente chamava-se
cromatografia líquida de alta pressão e esta terminologia foi abandonada quando se
constatou que o diferencial de comportamento desta para as demais cromatografias
líquidas não era a maior pressão, mas sim o melhor desempenho cromatográfico
(SILVA, 2009).
2.2.1 Componentes e funcionamento da CLAE
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A CLAE emprega um conjunto de equipamentos especiais, que poderão
diferir em características e grau de automação, no entanto são necessários para
uma execução correta do cromatógrafo líquido (TÔRRES, 2009).
Os cromatógrafos líquidos se caracterizam por apresentarem os seguintes
componentes (Figura 2):
Reservatório e sistema de bombeamento da fase móvel (bomba);
Sistema de introdução da amostra (injetor);
Sistema analítico – coluna cromatográfica e termostato das colunas (coluna);
Sistema de detecção (detector);
Sistema de registro e tratamento de dados (registrador);
Figura 2. Componentes da CLAE
Fonte: Adaptado de: Cromatografia Líquida de Alta Eficiência- Instituto de Química UNICAMP.
De acordo com a Figura 2, o solvente que se encontra no reservatório, é
bombeado com a ajuda da bomba através do sistema de introdução da amostra até
a coluna cromatográfica, que é geralmente recoberta por sílica. Após a chegada do
solvente na coluna, ocorre a separação dos componentes da mistura de acordo com
a natureza da fase móvel, fase estacionária e dos componentes analisados. Sendo
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assim, a fase móvel sai da coluna e passa pelo sistema de detecção onde as
alteraçãoes de físicas de alguma propriedade da mistura são identificadas. Essas
alterações são transformadas em um sinal elétrico, que é registrado e tratado em um
processador de dados (TÔRRES, 2009).
A partir dos dados registrados pelo processador é gerado um gráfico,
chamado de cromatograma. Para avaliar os cromatogramas, existem fórmulas pré-
estabelecidas, como para calcular o número de pratos teóricos, eficiência e
resolução. Os pratos teóricos estão relacionados ao equilíbrio entre as fases móvel e
estacionária, e entre o componente analisado, assim, quanto maior o número de
pratos teóricos maior o equilíbrio existente. A eficiência de uma coluna está
relacionada com o alargamento dos picos, pois quanto maior o alargamento dos
picos, menor será a eficiência na separação. Um cromatograma com boa resolução
é caracterizado pelos picos separados, sendo ideais picos finos e altos, e todos os
picos finalizados na linha da base antes de iniciar outro pico (COLLINS et al., 1997).
2.2.2 Detectores de absorção no UV-Visível
Um detector é um transdutor que converte uma mudança de concentração na
fase móvel eluente num sinal, que é registrado num processador de dados (CEFET,
2008)
Nos detectores de absorção no UV-visível, o funcionamento se baseia na
absorbância da luz por parte da amostra ao passar através dela qualquer
radiação eletromagnética (ultravioleta até o infravermelho), em um dado
comprimento de onda (TÔRRES, 2009).
A resposta deste detector será seletiva, porque só detectará os compostos
que absorvem no comprimento de onda em que opera o detector (PATONAY, 1992).
2.2.3 Fases Móveis e Estacionárias usadas na CLAE
Na CLAE e em todos as cromatografias líquidas, a fase móvel deve ser um
líquido, e deve apresentar as características: alto grau de pureza ou de fácil
purificação, dissolver a amostra sem decompor seu componentes, não dissolver ou
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decompor na fase estacionária, ter baixa viscosidade, ser compatível com o tipo de
detector utilizado e ter polaridade adequada para permitir a separação dos
componentes da amostra (AQUINO-NETO, 2003).
As fases estacionárias na CLAE devem ser os materiais ideais, ou seja,
aqueles que em menor tempo possuem a máxima capacidade de dar a resolução na
separação da mistura, sejam de fácil introdução na coluna, produzam o mínimo de
pressão possível e possuam menos custo. As fases móveis e estcionáris devem ser
de polaridades opostas, para que o analito possa passar pela coluna sendo
conseqüentemente separado, já que interage mais com a fase estacionária.
(TÔRRES, 2009).
Por mais de 30 anos a sílica tem sido o material preferido para a preparação
das fases estacionárias, sendo que é mecanicamente estável à altas pressões, pode
ser facilmente modificada, existe um vasto conhecimento de sua estrutura e suas
propriedades e é comercialmente disponível em uma grande variedade de tamanho
de partículas, formas e tamanhos de poros (TONHI et al., 2001).
2.2.4 Cromatografia em Fase Normal (NPC) e em Fase Reversa (RPC)
As separações em CLAE podem se dar por adsorção, partição ou ambos,
sendo que o suporte mais utilizado para esse tipo de cromatografia é a sílica. Essas
fases, dependendo da modificação feita ao suporte podem atuar no modo normal ou
reverso (DEGANI; CASS; VIEIRA, 1998)
A cromatografia em fase reversa é caracterizada por apresentar a fase
estacionária mais apolar do que a fase móvel, e no entanto a cromatografia líquida é
chamada de fase normal.
Cromatografia em fase inversa permite separar moléculas com base na sua
polaridade, sendo a fase estacionária quimicamente modificada com sílica
hidrocarbonetos saturados, insaturados ou tipos aromáticos. Isso faz com que a fase
estacionária seja uma matriz apolar. Portanto, para este tipo de cromatografia é
utilizada misturas de solventes polares como a água, acetonitrila, acetato de etila,
entre outros (OLIVEIRA et al., 2007).
2.2.5 Vantagens e Desvantagens da CLAE
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A CLAE possui muitas vantagens significativas, onde sua fase estacionária
pode ser utilizada várias vezes, possui um menor tempo de análise e eficiente
precisão, tendo uma alta resolução (picos cromatográficos mais separados). É uma
boa técnica para análises quantitativas e qualitativas, onde a segunda se baseia em
parâmetros de identificação como, o tempo de retenção e o espectro de absorção no
UV, já a análise quantitativa apresenta desvios inferiores a 5%. Tem também pontos
positivos como a boa detectabilidade da absorção UV-Visível e de fluorescência.
Outra importante vantagem é a sua automação, devido o autosampler e o
computador, pois o uso deste tem aumentado a capacidade de utilização dos
aparelhos para a preparação da amostra, a injeção, o controle, aquisição e
tratamento de dados (BOTTOLI, 2008).
Em contrapartida, tem como uma vantagem bastante significativa o alto custo
do equipamento, assim como alto custo para mantê-lo em situações normais para
uso. Não existe um detector universal que possua boa detectabilidade e baixo custo
respectivamente (BOTTOLI, 2008).
3 METODOLOGIA
3.1 Material
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Os materiais utilizados para a análise das amostras, e determinação da
concentração da amostra desconhecida, através da Cromatografia Líquida de Alta
Eficiência (CLAE), foram os seguintes:
Cromatógrafo Líquido de Alta eficiência (CLAE);
Amostra padrão de 2,4-D (2,4 dicloro-fenóxiacético);
Amostra desconhecida;
Fase móvel: Aceto Nitrila (60%) e água (40%);
Fase estacionária: Sílica recoberta com LC-C18 (octadecil silano);
Computador para processamento de dados;
3.2 Métodos
O CLAE é um equipamento muito desenvolvido e como o próprio nome diz,
trabalha com uma alta eficiência, dessa forma não há a necessidade de outros
materiais para realizar a separação e classificação da amostra, a não ser o próprio
equipamento.
O procedimento de análise das amostras iniciou-se com a explicação teórica
sobre o funcionamento do equipamento.
Dessa forma, ocorreu a injeção da amostra padrão de 2,4-D, injeção essa que
foi feita através de um autosampler , o qual possui uma válvula de injeção que puxou
a amostra.
Posteriormente a amostra padrão passou por um detector, neste caso UV –
visível, que possui uma pequena célula de fluxo conectado na saída da coluna e que
monitora a concentração dos analitos, este detector detecta a sensibilidade e a
especificidade da amostra.
Por fim, ocorreu o tratamento de dados, feito através de um computador que
possui um software específico que coletou os dados e os processou na forma de
cromatogramas.
Em seguida, todo esse processo foi feito para determinar a concentração da
amostra desconhecida, a qual gerou novamente um cromatograma que foi
comparado à amostra padrão.
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4 RESULTADOS
No CLAE utilizado, a cromatografia foi em coluna RP, ou seja, de fase reversa
com 15 centímetros, com um suporte contendo partículas de sílica (superfície polar),
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as quais são revestidas por um grupo funcional C18 (octadecil silano), que possui
uma superfície apolar, dessa maneira, as cadeias carbônicas atraíram substâncias
apolares, deixando as substâncias polares passarem com mais facilidade. A coluna,
continha aceto nitrila e água como fase móvel e, sílica como fase estacionária.
O equipamento possui também um bujão (cartucho) que forma uma pré-
coluna, o qual retém impurezas protegendo a coluna e também possibilitando a ela
uma vida útil e mais longa.
Todo esse processo de cromatografia resultou em um cromatograma que
formou picos de detecção. Sendo assim, no primeiro cromatograma, ou seja, da
amostra padrão, injetada com um volume de 0,01 mL, o tempo de retenção em que
a amostra passou pelo detector foi de 4,83 min. A detecção emitiu duas luzes, uma
azul claro, com 230 nanômetros e a outra, azul escuro, com 280 nanômetros.
A velocidade do fluxo foi de 1 mL/min., com concentração de 25 µg/mL, uma
área de 323,696 [mV.s] e altura de 42,848 [mV]. Dessa maneira, segue abaixo o
gráfico 1 referente a amostra padrão:
Gráfico 1. Cromatograma de uma amostra padrão de 2,4 dibromofenóxiacético
A segunda amostra foi injetada com um volume de 0,01 mL, apresentando
uma área de 55,88 [mV.s] e altura de 7,445 [mV]. A área do pico foi proporcional a
concentração da amostra, porém como a concentração da amostra não era
conhecida, foi comparada à amostra padrão. Desta forma, para encontrar a
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concentração, foi calculada através de regra de três resultando em uma
concentração de 4,3 µg/mL.
O gráfico 2, da amostra desconhecida, esta apresentado a seguir:
Gráfico 2. Cromatograma da amostra desconhecida
5 CONCLUSÃO
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Através da prática realizada, foi possível concluir que a amostra “dois”, de
concentração antes desconhecida, apresentou 4,3 µg/mL de concentração. Quanto
maior a área do pico, maior a concentração da substância.
A aplicabilidade da CLAE é ampla em vários setores áreas, como na química,
indústria, saúde e meio ambiente, porém ainda é pouco explorada, provavelmente
por falta de conhecimento de suas utilizações.
Para utilização da CLAE, é necessário conhecimento e estudo prévio de todos
os mecanismos e fatores que estão relacionados à técnica, pois apesar de os
equipamentos cromatográficos serem aparelhos automatizados, o manejo e a
padronização para cada amostra é diferente e necessita de experiência.
A CLAE apresenta várias vantagens, a principal delas é a sua capacidade de
separação e quantificação de compostos presentes em uma determinada mistura.
Indubitavelmente, a prática serviu para adquirirmos um maior conhecimento
na área da cromatografia, e conseqüentemente suas aplicações na Engenharia
Ambiental.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PERES, T.B. Noções básicas de cromatografia. Biológico. São Paulo, 2002,
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