homossexuaidade na grecia antiga
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Homossexuaidade na Grecia Antiga. Que atos e que gestos são lícitos ou ilícitos, ante a justiça e a moral , em se tratando de homossexualidade? Reflita...... Como os Gregos viam tudo isso ?. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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HOMOSSEXUAIDADE NA GRECIA ANTIGA
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Que atos e que gestos são lícitos ou ilícitos, ante a justiça e a moral , em se tratando de homossexualidade? Reflita......
Como os Gregos viam tudo isso ?
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Os gregos não usavam os termos homossexualidade e heterossexualidade. O contraste entre os parceiros era atitude passiva(Erômenos=amado) e ativa (Erastês=o amante)
A Homossexualidade não era uma escolha exclusiva . A possibilidade de ter experiências , quer homossexuais, quer heterossexuais , era permitida apenas aos homens (ao menos teoricamente)
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Na Grécia Antiga a relação sexual entre os homens, o que conhecemos hoje como homossexualismo, segundo os textos e interpretações de figuras feitas por estudiosos do assunto, eram quase sempre orientadas para determinados fins específicos e, certa forma, ultrapassava a simples busca do prazer sexual. A relação homossexual masculina era aceita entre homem adulto e um jovem, que visava à formação deste jovem, isto tanto em Esparta quanto em Atenas.
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Pederastia. A pederastia possuía uma conotação
pedagógica, destinada à preparação e à inserção do jovem futuro cidadão de Atenas no seio da sociedade.
Em Atenas a prática sexual entre homens tinha como objetivo a educação do jovem, a sua preparação para a vida adulta e a contemplação do Amor que só entre os homens poderia ser conhecido, já que as mulheres, segundo o imaginário da época, eram desprovidas do intelecto e da sabedoria.
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Oriunda do grego Paiderastia� �, que é a junção de outras duas expressões gregas � paîs (criança) e � � erân (amar) - o termo � �pederastia, de acordo com as pesquisas historiográficas atuais, denotava na Atenas do período clássico o sentido educativo, sendo a combinação do processo preparatório do futuro cidadão ateniense, com o amor metafísico só conhecido entre os homens.
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Em Esparta a pederastia fazia parte da educação, sendo recomendado aos jovens da aristocracia que tivessem amantes do mesmo sexo. O hábito mais usual referente à homossexualidade era o de senhores terem jovens rapazes, aos quais deviam ensinar os métodos do sexo, sendo, também, estimulada as relações entre os componentes do exército espartano que tinha por objetivo torná-lo mais forte. O estímulo dado pelos comandantes a essas relações era o fato de acreditarem que os amantes, além de lutarem, jamais um iria abandonar o outro no campo de batalha
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No exército, na relação homossexual, geralmente o jovem de aspecto mais feminino era o parceiro “passivo”, enquanto aquele com aspecto mais viril seria o “ativo” desta relação. O habitual era o homem mais velho se apaixonar e tentar conquistar o jovem, nesta conquista, aquele é incentivado a persistir na sua tentativa enquanto espera-se que o jovem resista a esta investida, sendo, na verdade um jogo, pois, o jovem se não conquistado sente-se rejeitado na sociedade. O que ocorre hoje nas relações heterossexual não é mera coincidência, o rapaz tenta conquistar a moça, esperando que ela diga "não", até que a conquista a faça dizer "sim".
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Em Esparta, quando o jovem estava complicações, as autoridades procuravam o seu erastes, não o pai, pois, aquele é quem era o responsável pelo jovem, o que era uma das características de muitas sociedades guerreiras, sendo que, em Esparta havia o costume do guerreiro entre 18 e 25 anos manter em sua companhia uma pessoa mais jovem, geralmente um menino, já que não era permitida a presença de mulheres no acampamento, sendo, então, a copulação com o menino, em geral, entre as coxas deste. Quando terminado o serviço militar o jovem presenteava o menino com armas, um escudo e lança, depois partia e, em regra, se casava, passando, assim, por uma fase homossexual, socialmente aceita, que assim era interrompida, tornando-se, então, heterossexual.
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LESBIANISMO Na Grecia Antiga
A Grécia antiga foi um local muito forte quando falamos em Homossexualismo feminino .
Amazonas: suposta tribo mulheres guerreiras e que teriam habitado às margens de um rio na Ásia Menor, cujas normas permitiriam relações heterossexuais tão somente uma vez por ano e para a procriação. Dos nascidos destas relações, as meninas eram mantidas na tribo e os meninos ou eram mortos ou enviados às tribos de seus pais, sendo que, a relação sexual era entre ás Amazonas, que, segundo os textos, tinham na prática homossexual uma origem religiosa, fundamentada na necessidade de desenvolver nessas mulheres guerreiras aquelas qualidades essencialmente consideradas masculinas.
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Na ilha Lesbos, a poetisa Safo, constrói belos versos que glorificavam a homossexualidade feminina e dedicava suas estrofes a relação sexual mantida entre as mulheres. Safo era considerada a "Décima Musa" por Platão, inclusive teve a poetisa sua face estampada em moedas, em vasos, além de ser erguida uma estátua sua em ponto de destaque.
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Safo era reconhecida e elogiada por sua beleza por renomados como Platão e Sócrates, sendo que, grande parte de sua obra foi destruída pelos posteriores cristãos, que acreditavam tratar-se de grave ameaça à moralidade, da qual se intitulavam guardiões. Safo e suas alunas acabaram outorgando às moradoras da Ilha de Lesbos a fama de voluntariosas e sexualmente independentes, sendo que, este local ficou também conhecido como grande celeiro lírico.
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Sócrates e Platão
Segundo Platão, o amor consistia, numa primeira fase, no interesse pela perfeição material de um qualquer objecto, por exemplo, na atracção pela beleza física de uma pessoa. Mas a marcha natural era que se passasse da atracção pela beleza do corpo à atracção pela beleza da alma.
Sócrates afirma que a perfeição em termos físicos não implica necessariamente a perfeição em termos intelectuais ou morais. Apesar de um homem ser portador de um físico excelente e dotado de uma grande inteligência, pode não ter uma boa formação intelectual e moral.
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Conclusão: a discriminação ao homossexualismo ocorre geralmente em civilizações onde a crença religiosa está mais inserida na sociedade.
Desta forma, a homossexualidade pode, de certa forma ter um lado biológico, porém, como podemos perceber, na maioria dos casos é um processo cultural de passagem e, não somente do ser masculino mas, também, do indivíduo feminino, talvez tenhamos poucas informações, até mesmo devido ao processo discriminatório que são impostos as mulheres.
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Referências Bibliográficas:
http://ramosdahistoria.blogspot.com.br/2009/04/homossexualidade-na-grecia-classica.html
Livro Amor e sexo na Grécia. Escritor: Antiga Luiz Augusto de Freitas.