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Esta obra disponibiliza referênciashistóricas e iconográficas de MatoGrosso, em linguagem didática,com uma produção editorialesmerada.
De autoria da Profª DrªElizabeth Madureira Siqueira,
inovaao apresentar os indícios daocupação humana na região hámilhares de anos, chegando àatualidade, com discussão detemas contemporâneos.
É uma obra de referência paraquem estuda e quer conhecer
História de Mato Grosso –
Da ancestralidade aos dias atuais
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História de Mato Grosso
Elizabeth Madureira Siqueira
Cuiabá, Mato Grosso, 2002
Da ancestralidade aos dias atuais
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Editora e Designer Gráfico
Maria Teresa Carrión Carracedo
Revisão dos originaisLuiz Vicente da Silva Campos Filho
Tratamento de imagens e finalização de arquivos digitaisHelton Bastos
Pesquisa e referência iconográficaMaria Teresa Carrión Carracedo
Luiz Vicente da Silva Campos Filho • Marina Azen
IlustraçõesMoacyr Freitas (Período Colonial)
RevisãoCristina Campos
Fotos• Marcos Vergueiro (Galeria dos Governadores)
• Mario Friedländer (ancestralidade e festas populares)• Laércio Miranda (quadros históricos de Moacyr Freitas)
• Arquivos públicos • Banco de Imagens C&C
CapaCandida Bitencourt • Helton Bastos
Fechamento de arquivos para impressão CTPRicardo Miguel Carrión Carracedo
Suporte administrativo para a ediçãoCarlos Alberto Ozelame
Assessoria JurídicaKarina Jacob Moraes
Assistentes de produçãoAngela Carrión Carracedo Ozelame • Walter Galvão • Maike Vanni
ImpressãoR. R. Donnelley América Latina
Agradecimentos da Editora a...• Maria Fátima Roberto, Caia Migliácio e Selma Chiari pelas
contribuições para o capítulo “A ancestralidade mato-grossense”.• Esther Caldas Bertoletti, por disponibilizar imagens do Arquivo Histórico Ultramarino. • Valter Albano e Teolinda Gomes da Silva,
pelo incentivo para a realização desta Obra. • Norma Sueli Costa de Andrade e José Carlos de Souza, por viabilizar o
registro fotográfico da Galeria dos Governadores de Mato Grosso• Clementino Nogueira de Souza, por facilitar a pesquisa de imagens no Arquivo Público do Estado de Mato Grosso. • Moacyr Freitas, por ceder, gentilmente, as imagens que idealizou sobre o Período Colonial • Nilza
Queiróz, pela pesquisa de imagens históricas de Rondonópolis. • Cláudio Conte, pela contribuição no capítulo “Patrimônio histórico-cultural”.
• Dora Lemes, pela contribuição no capítulo “Política contemporânea”.
Instituições que cederam imagens para esta publicação• Arquivo Histórico Ultramarino • Casa da Ínsua • Museu Bocage • Archivo General de Indias • Casa Barão de Melgaço • Arquivo Público do Estado de Mato Grosso • Arquivo Público Nacional • Gabinete do Governador
do Estado de Mato Grosso • Ministério da Cultura e Fundação Biblioteca Nacional • Núcleo de Documentação e Informação Histórica
Regional da UFMT • Instituto Memória do Poder Legislativo, da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso • Fundação Cultural
de Mato Grosso • Arquivo da Cúria Metropolitana de Cuiabá • Museu da Imagem e do Som de Cuiabá.
Todos os direitos desta edição reservados
ENTRELINHAS EDITORAAv. Senador Metello, 3.773 • Jardim Cuiabá
CEP.: 78.030-005 • Cuiabá, MT, BrasilDistribuição e vendas: Telefax: (65) 624 5294 • 624 8711
www.entrelinhaseditora.com.br • e-mail: [email protected]
Impresso no Brasil 1ª edição em capa dura: outubro de 2002
3 mil exemplares
Reprodução proibidaArt. 184 do Código Penal e Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Nenhuma parte desta edição pode ser repreduzida ou utilizada – em quaisquer meio ou forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia ou gravação, etc, –nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados sem expressa
autorização da editora.
© Siqueira. Elizabeth Madureira, 2002.
Catalogação na Fonte do Departamento Nacional do Livroda Fundação Biblioteca Nacional, RJ, Brasil.
Indice para Catálogo Sistemático
1. Mato Grosso : História : 981.72
S618h Siqueira, Elizabeth Madureira História de Mato Grosso: Da ancestralidade aos dias atuais / Elizabeth Madureira Siqueira. – Cuiabá: Entrelinhas, 2002. 272p.; 28 cm
ISBN: 85-87226-12-6
1. Mato Grosso – História. I. Título.
CDD: 981.72
Nota da revisãoEsta obra utiliza o singular para designar povos indígenas
por adotar a grafia convencionada pela Antropologia,como por exemplo: “os Apiacá”, “os Paresi”,“os Bororo”.
Ilustrações da capa e sobrecapaCapa dura: • Partida de monção, de Almeida Júnior (pag. 87)
• Grafismo a partir do mapa das “Minnas do Matto Grosso” (pag. 49) • Inscrição rupestre do sítio arqueológico Santa Elina (pag. 8)
• Os Guaicuru, de Debret (pag. 60)• Negra cabinda e negro Huassá, de Florence (pag. 124-125).
Sobrecapa: • Grafismo a partir de documento sobre as primeiras incursões espanholas em território mato-grossense, em 1543 –
Archivo General de Indias, Sevilha, Espanha.
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Apresentação
Este livro foi publicado para atender ao espírito curioso e investigativo de alunos que desejam estudar o passado, compreender o presente e visualizar o futuro de Mato Grosso, em busca das condições necessárias para se inserir criticamente na condução do processo histórico contemporâneo. Pelo seu caráter de síntese, ele oferece o mais amplo panorama sobre a História de Mato Grosso. É o ponto de partida para investigações mais profundas.
Atendendo com entusiasmo ao convite da Entrelinhas, a Profª Drª Elizabeth Madureira Siqueira, uma das mulhe-res mais dinâmicas e produtivas com quem tivemos o prazer de trabalhar, pôs-se a escrever o seu melhor e mais abrangente texto didático sobre a História de Mato Grosso, resultado de 20 anos de pesquisas sobre docu-mentos e historiografi a regional, dando luz, inclusive, a alguns estudos e contribuições recentes de mestres e doutores em História.
Assim, História de Mato Grosso – Da ancestralidade aos dias atuais, vem disponibilizar à sociedade informa-ções inéditas quanto ao seu conteúdo, forma didática de apresentação e ilustração.
A Unidade 1 dedica-se a mostrar que, por todo o espaço mato-grossense, são encontrados indícios milenares da ocupação humana alicerçada nas relações dos nossos ancestrais com a natureza, atestando a enorme riqueza e possibilidades artístico-culturais e estéticas de um conhe-cimento em construção e que precisa ser resgatado, com-preendido e socializado.
As Unidades 2 (Colônia) e 3 (Império) mostram o pro-cesso de reconhecimento, conquista, ocupação e explo-ração do território – que começa com os espanhóis, no início do século XVI. Com a importante contribuição do “olhar estrangeiro”, embora etnocêntrico em sua essên-cia, é possível acompanhar a evolução de Mato Grosso até o século XIX.
A Unidade 4 (República), em pouco mais de 100 anos, mostra a rápida transformação social, cultu-ral, política e tecnológica do período, começando quando o transporte urbano em Cuiabá era feito através do bonde puxado a burros, chegando até os dias de hoje, tempos da aviação comercial, indústria automobilística, glo-balização, comunicações via satélite e fortes contrastes sócio-culturais.
A última Unidade oferece informações e refl exões sobre temas contemporâ-neos: o processo de colonização de Mato
Grosso, a questão energética e dos transportes, e um importante panorama cultural atual.
As difi culdades encontradas na pesquisa de imagens para a ilustração desta obra mostraram como as referên-cias sobre Mato Grosso estão espalhadas em museus pelo Brasil e pelo mundo, e como é precária a atual orga-nização do pequeno acervo fotográfi co existente em Mato Grosso. Em plena era tecnológica, que permite alguns “milagres” na recuperação de imagens e sua armazena-gem a custos relativamente baixos, fragmentos visuais da memória mato-grossense correm o risco de se perder.
Três anos de pesquisas foram necessários para conse-guir reunir as imagens aqui publicadas. O enorme vazio sobre o Período Colonial – onde nem mesmo os retratos dos capitães-generais sobreviveram à subtração dos bens históricos e culturais mato-grossenses – foi preenchido pelo trabalho de pesquisa de Paulo Pitaluga e pintura do arquiteto Moacyr Freitas, que idealizou os principais momentos desse período histórico.
Algumas imagens do fi nal do século XIX e início do XX, registradas graças à maravilhosa invenção da fotografi a – disponibilizada ao público por Louis Daguerre em 1839 –, nos permitem visualizar parte de um passado não tão dis-tante, mas curioso, e que despertam muitas indagações e pesares, tais como: por que a antiga matriz de Cuiabá foi dinamitada, ao invés de preservada?
Miguel de Cervantes Saavedra, em sua obra-prima “Dom Quixote”, nos advertiu no século XVI: “A história é êmula do tempo, repositório de fatos, testemunho do pas-sado e aviso do presente, advertência do porvir”. Cícero (106-43 a. C.) disse muito antes: “Ignorar o que aconteceu antes de termos nascido equivale a sermos sempre crian-ças...”.
Esta publicação reforça o compromisso da Entrelinhas – que decidiu investir na produção de uma esmerada coleção didática sobre a História, Geografi a e Litera-tura de Mato Grosso – em contribuir para consolidar a identidade mato-grossense, disponibilizando infor-
mação histórica, cultural e artística regional com a qualidade que a sociedade deseja e merece.
Maria Teresa Carrión CarracedoEditora
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Capítulo 12 – Os cientistas ................................................... 66
Primeiras explorações, 66 • Alexandre Rodrigues Ferreira, 66 • Álvaro da Fonseca Zuzarte, 68 • Antônio Pires da Silva Pontes, 68 • Joaquim José Ferreira, 68 • Francisco José de Lacerda e Almeida, 69 • Pe. José Manoel de Siqueira, 69 • Ricardo Franco de Almeida Serra, 69
Capítulo 13 – O poder civil ................................................... 70
As irmandades religiosas, 70
Capítulo 14 – O fim do Período Colonial ............................. 72
A administração de Oeynhausen, 72 • Comemorações na chegada de Oeynhausen, 72 • Principais ações de sua admi-nistração, 73 Magessi transfere a capital para Cuiabá, 74 • Capitania endividada, 74 • Contribuições de d´Alincourt, 75
Capítulo 15 – Cronistas ........................................................ 76
Capítulo 16 – Governantes ................................................... 78
Unidade 3 – Império
Capítulo 17 – O nascimento da nação brasileira.................. 82
O embrião da cidadania, 82 • A criação das Assembléias Legislativas, 83
Capítulo 18 – A Independência em Mato Grosso ................ 84
Tensão às vésperas da Independência, 84 • A deposição de Magessi, 85 • Vila Bela ou Cuiabá? A luta pela hegemonia política, 86
Capítulo 19 – A Rusga........................................................... 88
Uma movimentação das elites, 88 • Antecedentes nacio-nais, 88 • Proposta dos grupos políticos, 88 • O dúbio posi-cionamento de João Poupino Caldas, 91 • Características do movimento, 92 • Articulação da Rusga com outros movimen-tos regenciais, 93
Capítulo 20 – As comunicações no século XIX.................... 94
A navegação fluvial como melhor alternativa, 94 • Tratado de Aliança com o Paraguai, 95
Capítulo 21 – A guerra contra o Paraguai............................ 96
A Tríplice Aliança contra o Paraguai (1865–1870), 96 • O desenrolar da Guerra, 96
Capítulo 22 – A varíola.......................................................... 98
O desespero, mesmo vencendo a guerra, 98
Capítulo 23 – O cotidiano dos viajantes.............................100
Os passageiros e tripulantes das embarcações, 100
Capítulo 24 – O cenário mercantil e produtivo .................102
Importação e exportação, 102 • O extrativismo e suas van-tagens econômicas, 105 • A erva-mate, 105 • A poaia, 107 • A extração do látex (borracha), 109 • As usinas de açúcar, 112 • O trabalho nas usinas, 113 • A pecuária, 117 • A indus-trialização na pecuária, 118
Capítulo 25 – Os quilombos ...............................................120
A reação dos dominados, 120
Unidade 1 – Ancestralidade
Capítulo 1 – A ancestralidade mato-grossense...................... 8
A origem do homem americano 8 • Hipótese de Paul Rivet, 9 • O homem no Planalto Central brasileiro, 10 • Quem eram esses povos?, 10 • Os testemunhos da ocupação humana pré-colonial, 14 • Os caçadores-coletores, 14 • Agricultores e ceramistas, 14
Capítulo 2 – Os índios de Mato Grosso ............................... 18
Ancestrais mais próximos, 18 • Troncos lingüísticos e etnias indígenas de Mato Grosso, 20 • Peabiru: o caminho dos índios, 21
Unidade 2 – Colônia
Capítulo 3 – A divisão do “mundo desconhecido” .............. 24
Portugueses e espanhóis disputam as terras americanas, 24 • Tratado de Tordesilhas, 24 • Os bandeirantes, 26 • Os espanhóis chegaram primeiro, mas não povoaram as terras mato-grossenses, 27 • Caça ao tesouro, 28 • Os bandeiran-tes paulistas conquistam e povoam o território de Mato Grosso, 30 • A fundação de Cuiabá, 30
Capítulo 4 – O caminho pelas águas até Cuiabá .................. 34
As monções do Sul, 34 • Guias e mestres dos sertanistas, 35
Capítulo 5 – A Vila Real do SenhorBom Jesus de Cuiabá ........................................................ 36
O governador de São Paulo muda-se para Cuiabá, 36 • Os irmãos Leme, 36 • Para aumentar a arrecadação, 38 • Origem das sesmarias, 39
Capítulo 6 – Mineiros chegam ao Guaporé.......................... 40
Em busca de novas jazidas, 40
Capítulo 7 – A fundação de Vila Bela.................................... 42
Os jesuítas chegam a Mato Grosso, 42 • O abastecimento da nova capital, 46 • A colonização de Mato Grosso após a criação da nova Capitania, 47
Capítulo 8 – Os tratados de limites ...................................... 50
Da linha imaginária à presença efetiva dos homens, 50 • Um importante marco na fronteira, 51
Capítulo 9 – As fortificações militares ................................. 56
Ao longo da fronteira, 56 • Tratado de Santo Ildefonso, 56
Capítulo 10 – Panorama sociocultural ................................. 58
A sociedade colonial, 58 • Homens livres, 58 • Escravos, 59 • A pobreza na região mineira, 59
Capítulo 11 – A resistência indígena .................................... 60
Entre “mansos” e “selvagens”, 60 • Os ataques às mon-ções, 61 • Atitudes indigenas frente à dominação coloniza-dora, 64
Sumário
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Capítulo 35 – A divisão do Estado......................................208
A consolidação de um antigo sonho sulista, 208 • Garcia Neto administra a divisão do Estado, 208
Capítulo 36 – Pós-divisão ...................................................212
Mato Grosso cresce, 212 • Frederico Campos é o primeiro governador pós-divisão, 212 • No processo de redemocrati-zação do país, um mato-grossense apresenta a emenda das “Diretas Já!”, 213 • Júlio Campos é o primeiro governador de Mato Grosso eleito pelo voto direto, 214 • Carlos Bezerra e a democratização do Estado, 215 • Jayme Campos prioriza a área de transportes, 217
Capítulo 37 – Plano de Metas.............................................218
Proposta visa o desenvolvimento sustentado, 218 • Coliga-ção partidária repensa Mato Grosso a curto, médio e longo prazos, 218 • Dante de Oliveira faz uma reforma no Estado e alcança o equilíbrio fiscal, 220 • A reeleição, 221 • José Rogé-rio Salles, 222
Capítulo 38 – Governantes da República ...........................224
De 1889 a 2002, 224
Unidade 5 – Temas contemporâneos
Capítulo 39 – Terra e colonização ......................................228
A legalização da propriedade da terra e o processo migra-tório, 228 • A “Marcha para o Oeste”, 229 • Regulamentação da posse da terra, 232 • Os programas governamentais, 234 • Entendendo o processo de colonização de Mato Grosso, 234 • E os primeiros donos da terra, onde estavam?, 235 • Projetos oficiais e privados em parceria, 236 • A companhia dos “brasilguaios”, 237 • Os garimpeiros: perigo à vista!, 238 • O caso da CIPA, 238 • A situação dos excluídos, 240
Capítulo 40 – A questão energética ...................................244
Em busca da auto-suficiência, 244 • Hidrelétricas, 244 • O gasoduto, 246
Capítulo 41 – Meios de transporte.....................................248
Um sistema de integração viária, 248 • Os planos para o sistema multimodal, 248
Capítulo 42 – O cenário cultural da atualidade..................250
Em busca de uma política cultural, 250 • Antecedentes his-tóricos, 250 • A recente instituição de uma política de incen-tivo à cultura, 251 • Atribuições do Conselho Estadual de Cultura e a criação do Fundec, 251 • Instituições culturais mais antigas, 252 • O Instituto Histórico e Geográfico e a Academia Mato-grossense de Letras, 252 • Festas popu-lares, 255 • Rasqueado cuiabano, 255 • Religiosidade nas festas e folclore mato-grossenses, 256
Capítulo 43 – Patrimônio histórico-cultural .......................264
Bens tombados para preservação, 264 • Tombamentos federais em Mato Grosso, 264 • Além de tombar, é preciso restaurar, 265 • Bens tombados como patrimônio histórico estadual, 266 • Bens municipais tombados em Cuiabá, 267
Referências bibliográficas....................................................268
Capítulo 26 – A modernização de Cuiabáno século XIX..................................................................126
O abastecimento de água, 126 • As ruas cuiabanas, 128 • A iluminação pública, 131 • Evolução cultural e educacio-nal, 132 • Imprensa, 132 • Ensino, 133 • As artes, 134 • As organizações civis nas igrejas, 135
Capítulo 27 – Viajantes, cientistas e cronistas ...................136
Viajantes registram criticamente natureza, povos e cul-tura, 136 • Johann Natterer, 137 • Expedição Langsdorff, 137 • Francis Castelnau de la Porte, 140 • Joaquim Ferreira Mouti-nho, 140 • Bartolomé Bossi, 141 • Franz van Dionant, 142 • Herbert Smith, 142 • Karl von den Steinen, 143 • Ferdinand Nijs, 146 • João Severiano da Fonseca, 146.
Capítulo 28 – Governantes da Província ............................148
Unidade 4 – República
Capítulo 29 – Os primórdios da República ........................152
A disputa pelo poder, 152
Capítulo 30 – O fenômeno do coronelismo ......................156
Movimentos coronelistas, 156 • Poder paramilitar, 156 • O massacre da Baía do Garcez, 157 • Totó Paes se elege presi-dente do Estado de Mato Grosso, 159 • A Caetanada, 161 • Dos coronéis do Norte aos do Leste, 162 • A luta armada, 164 • Outras explorações diamantíferas, 165
Capítulo 31 – As comunicações .........................................166
A Comissão Rondon, 166 • Rondon e sua significação para os índios, 169 • Os índios: guias da Comissão Rondon, 171 • Os benefícios da comunicação urbana, 176 • O bonde tocado a burros e a barca-pêndulo, 176 • Os primeiros automóveis de Cuiabá, 176 • Melhoria na pavimentação das ruas, 177
Capítulo 32 – A arquitetura republicana .............................178
Modernização da paisagem urbana, 178 • Transformações no centro histórico de Cuiabá, 187 • A modernização da capi-tal, 188
Capítulo 33 – Panorama cultural ........................................190
Os benefícios culturais da Primeira República, 190 • Na Educação, 190 • A criação de novos símbolos para o Estado de Mato Grosso, 193 • O telefone, 194 • O cinema em Cuiabá, 194 • Instituições culturais, 197
Capítulo 34 – Política contemporânea ...............................198
Os interventores (1930–1945), 198 • “Coronéis” articulam saída de Mena Gonçalves, 198 • Tanque Novo, 198 • A Revolução Constitucionalista, 199 • Fenelon Müller, 200 • Mário Corrêa da Costa, 200 • Júlio Strubing Müller, 201 • A nova organização partidária, 202 • Os partidos políticos pós-1945, 202 • Cai o Estado Novo e Mato Grosso ganha nova Constituição em 1947, 203 • Arnaldo Estevão de Figuei-redo abre o processo de colonização, 203 • Fernando Corrêa da Costa reforma a administração pública, 204 • João Ponce de Arruda prioriza a construção de estradas, 204 • Fernando Corrêa da Costa volta a investir em energia, 204 • Pedro Pedrossian quase chega ao impeachment, 205 • José Fragelli cria o Centro Politico-administrativo, 206
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UNIDADE
1Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso.
Fotos desta unidadeMario Friedländer
Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso.
Fotos desta unidadeMario Friedländer
Unidade1Ancestralidade 9/12/02, 6:57 PM6
AncestralidadeGravura rupestre, na margem do rio das Garças.Gravura rupestre, na margem do rio das Garças.
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A ancestralidade mato-grossense
O homem não teve origem na América, mas chegou através de rotas migratórias. Essa é uma das conclu-sões a que chegaram estudiosos das áreas de Histó-ria, Antropologia e Arqueologia.
Alguns pesquisadores afi rmam que os vestígios mais antigos, encontrados até o presente momento, da ocupação humana nas Américas remontam há, aproximadamente, 50 mil anos, em sítio arqueológico no Estado do Piauí. Este homem já seria o Homo sapiens sapiens.
Rota Asiática – Os primeiros habitantes do atual território brasileiro vieram da Ásia Oriental, chegando ao território americano através do Estreito de Bering, quando houve congelamento das águas próximas das regiões polares. Tese defendida por Hrdlicka.
Rotas Malaio-polinésias – Os americanos origi-naram-se de 7 povos asiáticos distintos, que teriam imigrado para a América: Tasmanóide, Australóide, Melanesóide, Proto-indonésio, Indonésio, Mongolóide e Esquimó. Eles teriam saído da Malásia e da Poliné-
A origem do homem americano
Pintura rupestre nos paredões de calcáreo da Serra das Araras, na fazenda Santa Elina, em Jangada – um dos sítios arqueológicos mais importantes da América do Sul. Mais de 17 anos de pesquisas sobre os fósseis, artefatos e inscrições rupestres encontrados permitem a reconstituição dos hábitos e costumes do homem primitivo que viveu na região, há 27 mil anos.
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sia, viajando de ilha em ilha, no Pacífi co, até chegar à costa ocidental da América. Tese defendida por Imbelloni.
Rotas Australianas – Os americanos antigos imi-graram da Ásia para a América em levas sucessivas, através do Pacífi co. Eram eles: melanésios e australia-nos, que adentraram pela rota da Terra do Fogo. Tese defendida por Mendes Corrêa.
Hipótese de Paul Rivet
É a fi gura mais importante entre aquelas que estu-daram o povoamento da América. Baseando-se em semelhanças etnográfi cas, lingüísticas e biológicas, Rivet admite que todas as rotas anteriormente apre-sentadas foram utilizadas pelos homens que povoa-ram as Américas: os asiáticos, em levas sucessivas através do Estreito de Bering; melanésios; australia-nos, pela Terra do Fogo; e admite, ainda, relações entre a América e a Polinésia.
Hipótese de Paul Rivet sobre as rotas de imigração humana para a América do Sul
Fonte: Melatti (1983).
1. O homem não surgiu na América, mas nela chegou vindo de outras partes do mundo.
2. O homem europeu e asiático é muito mais antigo que o homem americano.
3. A imigração mais intensa para a América veio da Ásia através do Estreito de Bering, mas não é pro-vavelmente a única.
4. Os primeiros habitantes eram caçadores-coletores, desconhecendo, portanto, a agricultura.
Pontos de concordância entre os estudiosos sobre o povoamento da América
Rota Asiática
Rotas Malaio-polinésias
Rotas Autralianas
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Esta obra disponibiliza referênciashistóricas e iconográficas de MatoGrosso, em linguagem didática,com uma produção editorialesmerada.
De autoria da Profª DrªElizabeth Madureira Siqueira,
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