história de mondim de basto
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Trabalho dos alunos do 3º ano turma F sobre o concelho de Mondim de Basto.TRANSCRIPT
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Bandeira do concelho
Bandeira da freguesia de Mondim de Basto
Bandeira da freguesia de Atei
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Por todo o concelho são bem visíveis as marcas do seu vastíssimo
património arquitectónico e cultural destacando-se a Igreja Matriz de
Mondim de Basto; as pontes romanas do cabresto, de Ermelo e do Cabril; a
Capela do Senhor; o Solar dos Machados, em Atei; o Solar dos Azevedos; o
pelourinho de Ermelo; a Capela da Nossa Senhora da Graça e as casas com
brasões da Igreja e do Eiró.
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Igreja Matriz de Mondim de Basto
Templo do século XVIII, tem como particularidade o altar-mor, que enquadra um sumptuoso retábulo de talha dourada. Contudo, apesar de datada do século XVIII, esta talha foi alvo de uma pintura posterior.
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Estátua em Homenagem aos Combatentes no Ultramar
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A edificação da igreja de Atei data provavelmente do século
XIV, apresentando arquitectura de estilo românico tardio. Já no século
XVI, foi-lhe adicionada uma capela, a ordem dos condes de
Cantanhede. Mais tarde, no século XIX, são-lhe ainda acrescentadas
outras capelas e a capela-mor, emprestando-lhe o aspecto actual. No
interior, destacam-se os altares oitocentistas, de talha dourada e
pintada, em estilo neoclássico. As capelas colaterais, com abertura em
arco de volta perfeita rematado por uma flor-de-liz, ostentam
altares, em talha pintada e dourada, dedicados, no lado da Epístola, a
Nossa Senhora das Dores, enquanto no lado do Evangelho o altar é
dedicado a Nossa Senhora. No espaço exterior conserva-se uma
sepultura estruturada com lajes e uma tampa sepulcral lisa. A primitiva
pia baptismal, monolítica e de contorno poligonal, encontra-se no
quintal da Residência Paroquial.
Igreja Paroquial de Atei / Igreja de São Pedro em Mondim de Basto
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Pequeno templo construído no século XVI que sofreu
profundas alterações, no século XVIII, apresentando decoração
interior barroca. Com apenas uma nave, o tecto está revestido
por caixotões com molduras douradas, pintados com motivos
bíblicos do Antigo Testamento. Realça-se o facto de conservar
uma imagem do século XVI. Merecem atenção os dois
retábulos de talha polícroma e as paredes da capela-mor
cobertas com azulejos dos séculos XVII /XVIII. Destaca-se pela
quantidade e qualidade da decoração barroca no seu interior.
Capela do Senhor em Mondim de Basto
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Situa-se no alto do Monte Farinha, sobranceiro a Mondim de Basto, a cerca de 990 metros de altitude. Inserido numa paisagem de grande beleza e rodeado pelas montanhas da Serra do Alvão, é um local de referência ao nível da história, da arqueologia, da religião e mesmo do desporto Quanto à arquitectura, o Santuário ... barroco apresenta torre sineira quadrangular e nave centralizada, octogonal e capela-mor e sacristia rectangulares. No interior tem coberturas em cúpulas e abóbadas de berço, em granito, com coro-alto de cantaria sobre arco abatido, dois púlpitos laterais com base pétrea e guarda de madeira, de acesso pelo interior dos muros, dois retábulos colaterais e o mor em talha polícroma, rococó.
Santuário de Nossa Senhora da Graça em Mondim de Basto
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É possível observar a presença de construções dolménicas e necrópoles (das quais de muitas já nem vestígios há) nas planuras do Alvão e em algumas chãs do Marão que nos provam que este maciço montanhoso foi habitado pelo menos desde o segundo milénio antes de Cristo. Os numerosos castros cujas ruínas ainda hoje se nos deparam pelos cimos de muitos cabeços da região testemunham-nos, segundo se crê, a continuidade do povoamento durante o primeiro milénio antes de Cristo.
Ruinas Romanas
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Ermelo, freguesia do concelho de Mondim de Basto, conserva ainda um pelourinho, levantado num pequeno largo da povoação, quase encostado a um dos muros do edifício da Junta de Freguesia local.O pelourinho assenta em plataforma de três degraus quadrangulares.A simplicidade e o carácter rústico do monumento dificultam a sua datação; ainda assim, o pelourinho será presumivelmente tal como outros exemplares de tipologia semelhante de finais do século XVI, ou de inícios do XVII.
Pelourinho de Ermelo
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Lenda do Alto dos Palhaçosou Lenda da Mina dos Mouros
No Alto dos Palhaços, na parte virada para a freguesia de Vilar de Ferreiros, concelho de Mondim de Basto, existe uma grande mina que a tradição diz que está recheada de tesouros. A lenda chama-lhe a Mina dos Mouros e diz que tem cerca de oito quilómetros de comprimento e que vai sair junto do rio Tâmega, no Monte Crasto, numa fraga que o povo chama de Furato. Diz-se também que os mouros levavam através dessa mina os cavalos a beber da Senhora da Graça até ao rio.
A mina está repleta de ouro e jóias e, para lá entrar, é preciso ler o livro de S. Cipriano ao contrário, e picar a moura encantada com um alfinete de ouro. Quem o fizer quebra-lhe o encantamento, fica com o tesouro e casa com ela. Só que ainda ninguém o conseguiu.
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Lenda da Pedra AltaDiz a lenda que esta pedra se abriu para esconder Nossa Senhora quando era perseguida pelos romanos que queriam matar o Menino Jesus. De acordo com a tradição, quem visita a Senhora da Graça pela primeira vez e vai à Pedra Alta, será enganado pelos amigos que lhe pedem que lá encoste a cabeça para poder ouvir o mar. Depois, com uma pequena pancada obrigam-no a dar uma turra no granito e mesmo que não consiga ouvir o mar ficará a ver as estrelinhas certamente!
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Lenda da Cinínia
Conta uma das lendas ligadas ao Monte que, durante a ocupação da Península Ibérica, no século II antes de Cristo, as legiões romanas comandadas pelo Cônsul Décio Juno Bruto chegaram, durante o Verão, até junto da cidade “Cinínia”, ou “Canínia” da tribo dos Tamecanos, famosa pela produção de ferro com que fabricavam as suas armas. Receando, talvez, a sua resistência, Décio Juno Bruto mandou emissários dizendo que se a cidade entregasse o seu ouro, não seria invadida pelas legiões. Os Tamecanos, do alto do Monte Farinha, onde se situava a famosa cidade responderam:- Os nossos avós não nos deixaram ouro para comprar a avidez de um general romano, mas deixaram-nos ferro com que nos defendêssemos dele.A cidade foi arrasada, mas a resposta ficou na história e na lenda. Esta lenda leva a crer que a primeira construção do Santuário tenha sido feita com as pedras das ruínas da cidade do Monte dos Palhaços. A Cinínia ou Canínia seria hoje a Caínha, lugar que pertence à freguesia de Mondim e
que fica aos pés do Monte da Senhora da Graça.
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Lenda dos pescadores
Diz a lenda que, alguns pescadores que andavam perdidos no mar, teriam avistado no meio do temporal uma capelinha caiada no cocuruto dum monte distante e rezaram pela protecção daquela Senhora. Durante a noite, Nossa Senhora abandonou o seu altar, deixando o ermitão muito preocupado e foi salvar os pescadores. O zeloso guarda da montanha chegou mesmo a pensar que a teriam roubado. Ao outro dia quando voltou à capela, a imagem estava de novo no seu lugar, cheirando a sal e a mar e com o manto repleto de camarinhas. Mais tarde, os marinheiros vieram para agradecer o milagre e para presentearem Nossa Senhora com um barco de madeira, uma redoma de vidro e o ouro de um cordão. Ainda hoje, por devoção, muitos pescadores da nossa costa trazem ofertas a Nossa Senhora da Graça. Ainda hoje se canta:
Nossa Senhora da GraçaTem uma redoma de vidro bisQue lhe deu um marinheiroQue se viu no mar perdido bis
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Lenda da Moura encantadaDe facto este é um monte que está rodeado de muitas lendas e de muitos mistérios. Diz uma delas que, numa enevoada manhã de S. João, um pequeno pastor que guardava o gado lá para as bandas dos Palhaços, viu uma enorme e estranha luz que quase o cegava completamente. Primeiro tentou fugir, mas como se a curiosidade fosse maior do que o medo, teve que olhar mais uma vez. Viu então uma linda e rica moura rodeada de tesouros, que o chamava irresistivelmente. - Vem cá! Leva todo o ouro que quiseres, mas não contes a ninguém e sobretudo não olhes para trás! O pequeno pastor assim o fez. Encheu o bornal e a coirada de ouro e partiu correndo pelo monte abaixo. Só que, a meio da descida, qualquer coisa mais forte do que ele o obrigou a olhar para trás e ver uma vez mais aquela luz maravilhosa. Depois de chegar a casa e ter contado o acontecido, abriu o bornal para mostrar o ouro aos familiares, mas o encanto tinha desaparecido: o ouro tinha-se transformado em escórias (rojões de ferro) e ainda hoje se encontram espalhadas pelo monte em grande quantidade, que o pequeno pastor deixou cair na sua corrida desenfreada para casa.
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Lenda do raio de sol
Numa das vertentes do monte, na zona circundante do menir da Pedra Alta morou um estranho personagem, conhecido como “O homem das Corujeiras”, a quem eram atribuídos misteriosos poderes. O nosso homem costumava deslocar-se à milenar Igreja de Atei para assistir à Missa dominical. Chegava, despia o capote e atirava com ele para um raio de luz que entrava por uma das frestas do granito. O capote ficava, milagrosamente, suspenso naquele raio de luz esplendoroso.
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Lenda da serpente
Diz a lenda que quando a serpente se enroscar, três vezes, no monte de Nossa Senhora da Graça, o fim do mundo estará para chegar.
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Lenda do ermitão
Diz a lenda que um ermitão de Nossa Senhora, com aura de santidade, foi assassinado, à traição, junto do menir da Pedra Alta. Está sepultado junto aos degraus da escadaria do santuário e ainda hoje se acendem velas, em sua memória, no local onde foi assassinado.Nossa Senhora da GraçaQu’é do vosso ermitão?No lugar da Pedra Alta,Lhe fizeram a traição
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Neste concelho realizam-se diversas festas como a Nossa Senhora da Graça (quinta-feira da Ascensão) e a Nossa Senhora de Fátima (12 e 13 de Julho) em Atei; a Nossa Senhora de Fátima (último domingo de Junho) em Vilar de Ferreiros; o S. Bartolomeu (24 de Agosto) em Bilhó; o S. Jorge (terceiro domingo de Páscoa) em Paradança; o S. Vicente (segundo domingo de Agosto) em Ermelo; a Santa Bárbara (primeiro domingo de Junho) em Campanhó e o São João Baptista (24 de Junho) em Pardelhas. A festa do concelho realiza-se entre 22 e 25 de Julho, sendo o Feriado Municipal, a 25 de Julho.
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A Feira da Terra é um acontecimento marcante de
Basto. Pretende ser um forte meio de promoção e divulgação
dos seus produtos locais e um instrumento de combate ao
êxodo rural e ao esquecimento de toda a Região.
A Feira tem por norma a duração de quatro
dias, sendo o horário nocturno o de maior afluência de
visitantes, o que lhes proporciona a oportunidade de saborear
os pratos típicos e apreciar os vários expositores ao som de
cantares e dançares tradicionais representados por grupos da
região.
FEIRA DA TERRA
![Page 27: História de Mondim de Basto](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042516/5596a4611a28ab335b8b465f/html5/thumbnails/27.jpg)
SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS
A antiquíssima procissão do Corpo de Deus com laivos
medievais em que o Santíssimo percorre as ruas do velho
burgo sob lindíssimos tapetes de pétalas de flores e murta
dos jardins de camélias de Basto, continua nos dias de hoje a
ser um grande cartaz para a terra.
![Page 28: História de Mondim de Basto](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042516/5596a4611a28ab335b8b465f/html5/thumbnails/28.jpg)
NOITE DE ROMEIROS DE SANTIAGO
A noite de 24 de Julho, noite dos Romeiros de
Santiago, que a Câmara Municipal instituiu na
tentativa de recuperar a ancestral Romaria, revela-
se, hoje, como o principal cartaz das Festas do Concelho de Mondim de Basto.
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![Page 30: História de Mondim de Basto](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042516/5596a4611a28ab335b8b465f/html5/thumbnails/30.jpg)
A tecelagem é uma das artes mais antigas do concelho e está intimamente ligada à cultura do linho. É, ainda hoje, a expressão mais viva do artesanato em Mondim de Basto. As tecedeiras eram figuras emblemáticas da nossa cultura popular e marcaram o mundo rural, perpetuando o saber milenar de tecer o linho e a estopa.
Tecelagem
![Page 31: História de Mondim de Basto](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042516/5596a4611a28ab335b8b465f/html5/thumbnails/31.jpg)
Em Paradança António de Carvalho é o último dos tamanqueiros de Mondim e tem venda ao público.
Tamanqueiro
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Cantaria
![Page 33: História de Mondim de Basto](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042516/5596a4611a28ab335b8b465f/html5/thumbnails/33.jpg)
![Page 34: História de Mondim de Basto](https://reader034.vdocuments.site/reader034/viewer/2022042516/5596a4611a28ab335b8b465f/html5/thumbnails/34.jpg)
Em termos de gastronomia, merecem destaque o cabrito assado, milhos
ou milharos com coelho, Caldo de farinha, couves com feijões e carne de
porco e o bom vinho verde de Mondim de Basto.
Temos ainda as deliciosas cavacas e Chila dourada
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Ingredientes
Para as cavacas:
500 gr de farinha de trigo
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá (rasa) de sal
10 ovos inteiros
8 gemas
1/2 L de azeite
1 cálice de aguardente bagaceira
1 limão
Para a cobertura:
8 claras
500 g de açúcar pilé
Como fazerPeneira-se a farinha com o bicarbonato e o sal para um alguidar.Faz-se uma cova no meio onde se deitam 2 ovos inteiros e as 8 gemas, o azeite, a aguardente e a raspa da casca do limão.Batem-se estes ingredientes à mão durante 1 hora (20 minutos na batedeira eléctrica).Depois juntam-se, um a um, batendo os restantes ovos inteiros.Esta adição faz-se baseada para se poder observar a textura da massa.Quando cobrir a mão, a massa está pronta, admitindo-se que não sejam necessários os ovos todos.Deixa-se a massa repousar cerca de 1 hora, depois do que é deitada às colheradas em tabuleiros ligeiramente untados com azeite e polvilhados com farinha.As colheradas de massa devem ficar bem distanciadas, porque a massa alastra.Levam-se as cavacas a cozer em forno bem quente (220º a 250ºC).Depois de cozidas e frias, as cavacas são cobertas com as claras batidas com o açúcar, devendo esta cobertura estar bem espessa o que se consegue, batendo.À medida que se vão cobrindo com a cobertura, dispõem-se as cavacas sobre caruma e põem-se ao sol a secar.Evidentemente que esta operação também pode ser feita numa estufa ou forno, desde que a temperatura não seja superior a 50ºC.
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• Ingredientes
600 g de doce de chila0,5 l de leite8 gemas
canela em pó q.b.
• Como Fazer
• Leve ao lume o doce de chila, juntamente com o leite, e deixe ferver, até obter um preparado cremoso.
• Baixe para lume brando e mexa continuamente, para não agarrar ao tacho.
• Retire o doce do lume e adicione-lhe as gemas, passando-as por um passador. Decore com canela a gosto.
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