historia artes 10
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Trabalho de didatica das artesTRANSCRIPT
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MINISTRIO DA EDUCAO
DEPARTAMENTO DO ENSINO SECUNDRIO
PROGRAMA DE HISTRIA DAS ARTES
10 ANO
CURSOS TECNOLGICOS DE EQUIPAMENTO, E DE MULTIMDIA
AUTORES:
Lus Mota Figueira (Coordenador); Carlos Veloso; Clia Barroca; Jorge Gabriel; Nicolau Borges
07/03/2002
Ana e JoaoText BoxHomologao
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Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
1
HISTRIA DAS ARTES B
10 ANO CURSOS TECNOLGICOS DE EQUIPAMENTO, DE MULTIMDIA E DE PRODUO AUDIOVISUAL NDICE
1. Introduo 2
1.1. Natureza da Disciplina e sua integrao no currculo 3
2. Apresentao do Programa 8
2.1. Finalidades 10
2.2. Objectivos 11
2.3. Viso geral dos temas-contedos 12
2.4. Sugestes metodolgicas gerais 13
2.5. Competncias a desenvolver 17
2.6. Recursos
2.7. Avaliao
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3. Desenvolvimento do Programa 22
4. Bibliografia 35
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1 PARTE
1. INTRODUO
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1. INTRODUO
1.1. NATUREZA DA DISCIPLINA E SUA INTEGRAO NO CURRCULO
A disciplina de Histria das Artes B, inserida nos Cursos Tecnolgicos de Equipamento, de Multimdia e de Produo Audiovisual,
funciona numa relao sequencial entre o 10 e o 12 anos, numa procura de unidade de contedos e prticas dirigidos ao ensino-
aprendizagem. Organizaram-se propostas de actividades nesse sentido, tendo como preocupao a articulao interdisciplinar e a
melhoria das aprendizagens.
O trabalho do docente e o trabalho dos discentes pretendem-se suportados numa relao pedaggica onde se valorizem os
conceitos fundamentais e as aprendizagens estruturantes, capazes de contribuir para a criao e promoo de situaes experimentais. A
natureza desta disciplina obriga a atribuir uma especial relevncia ao ensino de natureza tecnolgica.
Para um pblico-alvo de alunos dos 10, 11 e 12 anos, dos Cursos Tecnolgicos, fundamental propiciar estratgias de
aprendizagem que facilitem e simplifiquem os quadros tericos de enquadramento, usando uma linguagem acessvel s faixas etrias
consideradas e aos objectivos da sua formao.
A metodologia do programa da disciplina foi considerada, tendo em conta que este um todo separado por razes operativas,
encontrando-se ligado estratgica e cientificamente por razes de ordem educativa, tendo como finalidade ltima a formao nos domnios
do sector tecnolgico dos trs Cursos Tecnolgicos a que se destina.
A diversificao das metodologias de trabalho, dentro e fora da sala de aula, visa incutir o equilbrio no processo de ensino-
aprendizagem da histria das vrias artes sustentadas numa relao cientfica e ldica. O processo de aquisio dos conhecimentos, de
promoo das competncias, aptides e capacidades implica tambm uma procura do sentido de responsabilidade pessoal e do
aprofundamento da noo de cidadania, a ser estimulado no desempenho dos alunos. Estes elementos so fundamentais para a sua auto-
formao enquanto cidados intervenientes na sociedade e quanto sua insero futura no mercado de trabalho ou no prosseguimento de
estudos superiores.
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O quadro de relacionamento dos contedos desta disciplina com o Curso Tecnolgico de Produo Audiovisual (onde as Artes
Performativas e a Imagem e Som so disciplinas naturalmente articuladas com a Histria das Artes), com o Curso Tecnolgico de
Equipamento (onde a explorao da Histria do Design ser desiderato para os 11 e 12 anos de Histria das Artes) e com o Curso
Tecnolgico de Multimdia (onde a disciplina de Tecnologias dos Multimdia ser articulada, naturalmente, com os contedos de Histria
das Artes, situando o panorama histrico e artstico geral do mundo multimdia) sublinha desta maneira a natureza pluridisciplinar desta
disciplina.
Esta disciplina destina-se a jovens que se pretende tenham preparao para o ingresso no mundo do trabalho. Para o Curso
Tecnolgico de Equipamento, sadas profissionais como tcnico de equipamento no sector da planificao e produo em Design de
Mobilirio e como tcnico capaz de actuar na produo de artefactos industriais e artesanais nos domnios do Design de Cermica. No
Curso Tecnolgico de Multimdia, a sada profissional direcciona-se para o domnio de Animao e Multimdia e tambm para o sector de
Design Multimdia, factores condicionantes, por um lado, e propiciadores, por outro, das formas de organizao dos contedos temticos.
Por ltimo, no Curso Tecnolgico de Produo Audiovisual, encontram-se trs sectores de sadas profissionais: o sector Vdeo dando azo
possibilidade de uma formao tcnica adaptada parte tecnolgica do espectculo, um sector Som relacionado com actividade
profissional no domnio do controlo e gesto sonora de espectculos, cinema, gravao sonora, artes performativas ou instalao,
maquetas sonoras, etc., alm do sector Fotografia. Neste ltimo, o jovem habilitado com o 12 ano deste curso poder desempenhar
funes de tcnico intermdio em laboratrios, trabalhando com suportes fotogrficos, sistemas de iluminao, manipulao digital de
fotografia, etc.
Tendo em conta este universo multidisciplinar de sadas profissionais, mantm-se uma estrutura globalmente coerente, com a
natureza da disciplina de Histria das Artes comum aos Cursos Gerais e Cursos Tecnolgicos, apenas flexibilizada nestes ltimos, tendo
em conta os objectivos especficos desta formao tecnolgica.
Os conhecimentos, as capacidades e atitudes fundamentais que esta disciplina dever ajudar a promover perspectivam-se tambm
no domnio da educao e da formao ao longo da vida.
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importante que, em cada Escola concreta, o Departamento em que se insere esta disciplina seja capaz de estabelecer as
articulaes interdisciplinares que so enunciadas. O sucesso educativo deste programa exige do professor capacidades de articulao e
criatividade inerentes ao domnio da implementao objectiva dos contedos, interpretados luz de realidades concretas em que ir
desenvolver o seu trabalho.
A adopo de uma linguagem adequada faixa etria considerada e as propostas da sua insero dinmica no processo de ensino-
aprendizagem constam das actividades propostas. Nestas deu-se relevncia desejvel dinmica pedaggico/didctica. Esta dever ser
enquadrada pelo recurso a estratgias de aprendizagem centradas na pesquisa e na elaborao de snteses, a obter atravs da
manipulao das Tecnologias da Informao e Comunicao (TIC) e com recurso a imagens e animaes proporcionadas pelos materiais
includos nos recursos indicados. As estratgias pedaggicas devero contribuir para que o espao de liberdade de trabalho e o espao de
compromisso do aluno, face aos objectivos a atingir, o ajudem a sentir-se identificado num processo de aquisies que o tornem um
cidado conhecedor, atento e comprometido com a sociedade em que se encontra inserido.
CURSOS TECNOLGICOS
HISTRIA DAS ARTES B GRELHA PROGRAMTICA
ANO Contedos Blocos
10 ANO
11 ANO
12 ANO
Bloco 1 Das Origens da Arte at Arte Pr-Clssica
MDULO INICIAL MDULO 1 A Arte Pr-Histrica MDULO 2 A Arte Antiga Pr-
Clssica
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Bloco 2 A Arte da Antiguidade Clssica
MDULO 1 A Arte Grega MDULO 2 A Arte Romana
Bloco 1 A Arte da Idade Mdia
MDULO 1 A Arte da Idade
Mdia: a Arte Crist e a Arte Islmica
MDULO 2 A Arte Romnica
MDULO 3 A Arte Gtica
Bloco 2 Da Arte do Renascimento ao Rococ
MDULO 1 A Arte do
Renascimento
MDULO 2 A Arte do Maneirismo
MDULO 3 A Arte Barroca e
o Rococ
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CURSOS TECNOLGICOS
HISTRIA DAS ARTES B GRELHA PROGRAMTICA
ANO
Contedos Blocos
10 ANO
11 ANO
12 ANO
Bloco 1 A Arte desde o Neoclassicismo at ao Ps-Impressionismo
MDULO 1 A Arte Neoclssica e
Romntica MDULO 2 A Arte do Realismo do
Sculo XIX MDULO 3 A Arte Impressionista e
Ps-Impressionista
Bloco 2 A Arte desde o Modernismo at Contemporaneidade
MDULO 1 As Artes na Transio do
Sculo XIX para o XX: Industrializao, Arquitectura, Artes Decorativas e Artes do Espectculo
MDULO 2 A Atitude Modernista e as
Artes do Sculo XX at ao Final da 2 Guerra Mundial
MDULO 3 As Tendncias
Contemporneas nas Artes
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2 PARTE
2. APRESENTAO DO PROGRAMA
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2. APRESENTAO DO PROGRAMA
O programa visa assegurar a aquisio de um conjunto de competncias especficas no domnio das artes no seu sentido histrico.
Apela ao desenvolvimento de competncias transversais no domnio do saber integral do aluno. A abordagem dos contedos centrada
na procura de estratgias articuladas. Estas devero promover um desenvolvimento psicomotor e cognitivo do aluno, baseado tambm no
seu envolvimento afectivo e social. Recomenda-se o recurso a uma forte componente tecnolgica, como forma activa de motivao dos
alunos para a aquisio de aprendizagens desta componente nuclear (as tecnologias da imagem e sua interpretao) no seu processo de
ensino-aprendizagem.
O programa do 10 ano de Histria das Artes B organizado conforme segue:
BLOCO 1 Das Origens da Arte at Arte Pr-Clssica
MDULO INICIAL
MDULO 1 A Arte Pr-Histrica
MDULO 2 A Arte Antiga Pr-Clssica
BLOCO 2 A Arte da Antiguidade Clssica
MDULO 1 A Arte Grega
MDULO 2 A Arte Romana
No Mdulo Inicial do Bloco 1, sero diagnosticadas as aprendizagens prvias facilitadoras da aquisio das competncias
necessrias compreenso da obra de arte. Tratando-se de um programa destinado aos Cursos Tecnolgicos, ser matria includa neste
mdulo a que se relacione com as questes inerentes ao Design, aos Multimdia, ao Cinema, Fotografia, Dana, Msica e s Artes
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do Espectculo. Para isso, ser importante adequar as aquisies dos alunos obtidas neste mdulo para, ao longo da prtica do programa,
as poderem inserir como elementos do processo educativo. No mdulo 1, com o ttulo A Arte Pr-Histrica, sero focadas as primeiras
manifestaes artsticas e a relao que estas estabelecem com o meio e com as necessidades materiais e espirituais do Homem. Alm
disso, sero indicadas formas de focagem de modos de ver onde se privilegia o aspecto da expresso artstica e tecnolgica patente nas
obras de arte da poca. O mdulo 2 com o ttulo A Arte Antiga Pr-Clssica, pretende propiciar aos alunos uma abordagem sistemtica
sobre as primeiras manifestaes artsticas em que o conceito de ordem e sistema surge pela primeira vez na Histria da Humanidade. No
Bloco 2, intitulado A Arte da Antiguidade Clssica, o mdulo 1, A Arte Grega, introduz o aluno no universo da arte clssica, centrada na
cultura grega, aperfeioando a noo de cnone e racionalizando-o na dimenso antropocntrica. No mdulo 2, A Arte Romana, d-se
conta dos desenvolvimentos classicistas e de ordem pragmtica de uma civilizao que aspira universalidade atravs da ideia de Imprio
e sua prtica consequente, na unidade administrativa definidora de uma unidade esttica.
Nota: Ao nvel da carga horria, foram indicados em cada mdulo tempos lectivos de 90 minutos, conforme vo descritos no Desenvolvimento do Programa (3 Parte). Foram consideradas apenas 28 semanas de ensino-aprendizagem em sala de aula, destinando-
se o restante tempo a ser gerido de acordo com a dinmica do processo de ensino-aprendizagem.
2.1. FINALIDADES
- Promover a aquisio de um conhecimento especfico da Histria no campo da afirmao artstica da Humanidade, onde o exemplo da
produo artstica das vrias civilizaes permita ao aluno reflectir sobre a formao do seu prprio mundo.
- Interpretar a produo artstica nos seus contextos ideolgicos, na sincronia e na diacronia que lhe completam o sentido.
- Desenvolver a sua sensibilidade esttica perante diferentes formas de expresso artstica, independentemente dos contextos em que
produzida.
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- Criar a conscincia sobre a necessidade de uma cultura de interveno na salvaguarda da memria colectiva materializada pela herana
cultural.
- Promover a aquisio da noo de inter-transdiplinaridade das vrias componentes de formao numa perspectiva global do currculo.
- Desenvolver atitudes de autonomia, solidariedade e cooperao crtica e interveniente na sociedade de que faz parte.
- Contribuir para o desenvolvimento de um percurso de vida pessoal e profissional ligado produo e fruio das artes.
- Desenvolver um sentido de metodologia pessoal de trabalho aliando o esforo de estudo ao prazer da descoberta e utilizao correcta
dos conhecimentos adquiridos.
2.2. OBJECTIVOS
Os objectivos apresentados destinam-se a definir grandes metas de aprendizagem especificamente orientadas para uma formao
artstica de perfil tecnolgico, deixando-se a especificidade dos mesmos gesto autnoma do docente, em funo do conhecimento do
meio e dos recursos aplicveis.
Identificar o papel da Histria das Artes nas Cincias Humanas em geral e na Histria em particular.
Conhecer as relaes de produo artstica com os pressupostos estticos de cada movimento e de cada sector artstico, sistematizados
pela historiografia das artes.
Adquirir vocabulrio especfico das Artes e do Patrimnio e, especialmente, no domnio das artes e tecnologias de produo artstica.
Reconhecer o papel da obra de arte como testemunho histrico-cultural num determinado contexto espcio-temporal.
Identificar os modelos paradigmticos dos diferentes momentos de produo artstica.
Reconhecer divergncias e convergncias entre arte erudita e arte popular.
Desenvolver o esprito crtico face ao meio envolvente nos seus aspectos estticos.
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Reconhecer a importncia do patrimnio artstico-cultural.
Preservar e valorizar o patrimnio artstico e cultural.
Utilizar conhecimentos adquiridos nesta disciplina no desenvolvimento de competncias pessoais, quer como cidado quer como
profissional das artes.
Pesquisar fontes e consultar bibliografia numa dimenso de projecto artstico pessoal ou partilhado.
Tomar contacto, espontaneamente, com objectos artsticos e usufru-los numa perspectiva de conhecimento e enriquecimento pessoal.
Revelar atitudes de autonomia e cooperao, tanto no trabalho individual como no de grupo.
Adquirir conhecimentos e recursos capazes de se tornarem instrumentos de interveno individual, no contexto alargado da interveno
no domnio multifacetado das prticas artsticas.
Contribuir para potenciar capacidades de articulao das conceptualidades com a prtica artstica concreta.
2.3. VISO GERAL DOS TEMAS-CONTEDOS
- Com vista ao processo de ensino-aprendizagem, organizou-se hierarquicamente um contedo dividido por Blocos temticos.
Introduziram-se Mdulos de forma a facilitar a abordagem a professores e alunos. Nesta disciplina, at por razes de insero dos
contedos na perspectiva de sada profissional, tentou-se articular estes contedos com as disciplinas de Especificao, por forma
a satisfazer os requisitos de formao especfica em artes.
- A partir da introduo de conceitos estruturantes adstritos aos contedos de cada Bloco, e mediante a explorao orientada pelas
Sugestes Metodolgicas, possvel promover, desenvolver e sedimentar, nos alunos, atitudes e valores, conhecimentos,
aptides e capacidades para entender os principais perodos artsticos da humanidade e da arte portuguesa.
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- Os temas e contedos so estruturados de modo a que, ao longo do processo de ensino-aprendizagem, os alunos adquiram e
possam, sistematicamente, utilizar os saberes adquiridos, pelo uso do vocabulrio especfico e pela manipulao de tcnicas de
observao, pesquisa e interpretao das obras de arte, a favor de uma habilitao prpria em artes.
Cada mdulo dever conter abordagens especficas referentes s tcnicas de produo artstica, conforme consta nas Sugestes
Metodolgicas.
BLOCO 1 Das Origens da Arte at Arte Pr-Clssica
MDULO INICIAL
MDULO 1 A Arte Pr-Histrica
MDULO 2 A Arte Antiga Pr-Clssica
BLOCO 2 A Arte da Antiguidade Clssica
MDULO 1 A Arte Grega
MDULO 2 A Arte Romana
2.4. SUGESTES METODOLGICAS GERAIS
Princpios gerais do processo de ensino-aprendizagem: 1 A educao e formao no domnio da disciplina dever contemplar os domnios das atitudes e valores, das aptides e
capacidades e dos conhecimentos.
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2 Do ponto de vista de avaliao do processo de ensino-aprendizagem, as estratgias de aprendizagem propostas devero ser
articuladas com um tipo de avaliao predominantemente formativa, contnua e sistemtica.
3 A metodologia-base dever centrar-se na aquisio de tcnicas de pesquisa de informao, sua sistematizao e articulao com
actividades experimentais que possibilitem, a partir das aquisies efectuadas, avaliar conhecimentos adquiridos, competncias e
desenvolvimento de capacidades.
4 De acordo com a insero desta disciplina nos Cursos Tecnolgicos de Equipamento, de Multimdia e de Produo Audiovisual,
so sugeridas abordagens que, sempre que possvel, possam adequar-se a um maior enfoque de determinados conceitos e
contedos de Histria das Artes direccionados para os objectivos daqueles cursos.
A Histria das Artes um ramo das cincias humanas e sociais. Como tal, tem um objecto de estudo bem definido, utiliza
metodologias especficas para o seu estudo, reclama instrumentos de anlise centrados nesse objecto e dispe de uma terminologia
prpria.
O objecto de estudo da Histria das Artes a obra de arte entendida tanto na sua componente material, quanto na sua componente
espiritual.
A obra de arte portadora, simultaneamente, de uma dimenso esttica tradicionalmente identificada com o belo (com a
relatividade/complexidade que o conceito implica), de uma dimenso artstica e expressiva e de uma dimenso histrica, veiculadas
por um suporte determinado.
Para o estudo da Histria das Artes so solicitadas variadas fontes, em conformidade com as vrias expresses artsticas. Assim,
dispomos de fontes iconogrficas ou visuais, fontes escritas e orais e fontes acsticas.
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A utilizao das fontes no estudo da Histria das Artes implica a necessidade, simultaneamente, de uma relao sensitiva e
intelectual perante o objecto artstico, sendo fundamental, sempre que possvel, estabelecer um contacto directo/visvel com a obra
de arte. A ligao produo artstica nacional desejvel, proporcionando esse indispensvel contacto directo.
No que diz respeito bibliografia da Histria das Artes, h que consider-la sob diversos aspectos quanto sua seleco e
abordagem, dependentes de um rigor crtico com um sentido muito apurado da relatividade do conhecimento e da opinio dos vrios
autores, trabalho esse que da exclusiva competncia do professor.
Na utilizao da bibliografia, indispensvel possuir um prvio conhecimento das terminologias artsticas, aconselhando-se a
consulta sistemtica dos Dicionrios e Glossrios constantes da bibliografia deste programa.
Quanto aquisio de conhecimentos e competncias, entende-se adequado promover actividades prticas em certos pontos da
matria. Estas devem proporcionar aos alunos o contacto directo com obras de arte, estimulando a interpretao esttica, tcnica e
expressiva, no sentido de potenciar a sua curiosidade e a aquisio de competncias de modo presencial e ldico, no domnio dos
saberes de mbito artstico e tecnolgico.
Nos quadros de Desenvolvimento do Programa, o campo Sugestes Metodolgicas (actividades-estratgias-recursos-avaliao)
consubstancia os princpios enunciados neste ponto 2.4.
2.4.1. SUGESTES METODOLGICAS GERAIS (Desenvolvimento)
BLOCO 1 Das Origens da Arte at Arte Pr-Clssica
MDULO INICIAL
Diagnstico das aprendizagens anteriormente realizadas, necessrias ao progresso na disciplina (conhecimento do
Professor sobre os saberes e competncias dos alunos).
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Problematizao sobre as experincias pessoais dos alunos, confrontando as vertentes comunicativa, ldica,
identitria e funcional das artes na Sociedade.
Sensibilizao do aluno para a objectividade do mtodo de trabalho da Histria das Artes.
Adequao entre introdues tericas e prticas experimentais associadas s Artes e Histria das Artes.
MDULO 1 A Arte Pr-Histrica
Recuperao de conhecimentos relacionados com as matrias j adquiridas.
Sensibilizao para a importncia deste perodo como matriz do desenvolvimento geral das artes.
Compreenso dos processos tecnolgicos utilizados na produo dos objectos artsticos.
MDULO 2 A Arte Antiga Pr-Clssica
Compreenso do papel desempenhado pelas artes da Antiguidade Oriental sobre modelos artsticos ocidentais.
Observao dos instrumentos tcnicos utilizados nas artes e compreenso da persistncia das suas formas no
decurso de milnios.
BLOCO 2 A Arte da Antiguidade Clssica
MDULO 1 A Arte Grega
Sensibilizao para o papel modelador que a arte grega desempenhou nos conceitos estticos das culturas que se lhe
seguiram: compreenso dos mecanismos mentais que originaram o cnone.
Reflexo sobre a excelncia da arte grega e helenstica como resultado da criao de povos variados que se
relacionaram num espao permevel ao influxo oriental e ao legado mediterrnico.
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MDULO 2 A Arte Romana
Reconhecimento da ligao entre a arte helenstica e a romana como inovao na continuidade e institucionalizao
de um modelo cultural que vai reproduzir-se nos diversos ciclos artsticos europeus.
Sensibilizao para o conceito de durabilidade que a construo de edifcios romanos implica (materiais, forma,
instrumentos e concepo do espao).
Identificao da arte romana como instrumento de glorificao do poder do Imperador e de unidade do Imprio,
associado ao conceito de espectculo na poca.
2.5. COMPETNCIAS A DESENVOLVER
Princpios orientadores: 1 As competncias gerais devero revelar-se no domnio da interpretao dos fenmenos artsticos e na utilizao desses saberes.
2 A sensibilidade, a conscincia cvica, a curiosidade intelectual e a capacidade de interveno e aco cultural so outras
competncias a desenvolver.
3 Devero ser estabelecidas competncias especficas no conhecimento e reconhecimento da funo das artes no tecido
socioeconmico e articuladas com a responsabilidade pessoal na promoo, defesa, fruio e criao artstica.
4 Nas competncias especficas, devero ser asseguradas condies para a integrao no domnio profissional, como cidado
esclarecido e actualizado, num plano de acesso realidade multifacetada da actual produo cultural, de modo consciente e
interessado no respeito pela multiculturalidade.
Consideram-se como competncias relevantes a atingir pelo aluno:
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-Entender a Histria e as Artes como assunto de alta relevncia para a compreenso do transcurso das civilizaes.
-Conhecer e reconhecer as principais obras de arte dos diversos ciclos artsticos estudados e relacion-los com a cultura que lhes est
associada.
-Saber ver uma obra de arte, situando-a no discurso artstico e tecnolgico da poca a que pertence e usando as linguagens de anlise
correntes e de natureza especfica, como a das novas tecnologias.
-Utilizar os saberes adquiridos na transversalidade do currculo, no sentido de reforar a cidadania de modo a desenvolver uma
consciencializao cvica sobre a conservao do ambiente e a preservao do patrimnio cultural.
-Valorizar os conhecimentos adquiridos na comunidade local e na Escola e utiliz-los a favor do desenvolvimento pessoal em sociedade.
- Adquirir uma vivncia social, onde a esttica e o usufruto da arte sejam partes integrantes do projecto de vida do aluno e do seu
relacionamento com os outros.
2.6. RECURSOS
Relativamente aos recursos materiais: fomentar, no domnio da Histria das Artes e restantes disciplinas que lhe esto associadas, a
criao de uma Coleco Prpria em cada Escola. Esta Coleco Prpria dever ser dotada de suportes bi- e tridimensionais, ou seja, registos de imagens e rplicas de algumas obras de arte fundamentais, como materiais didcticos de grande relevncia para
este tipo de ensino-aprendizagem.
No tocante a material didctico, sugere-se que se utilizem os seguintes recursos:
projector de acetatos;
projector de diapositivos;
equipamento adicional partilhvel na Escola que possa responder aos requisitos de Som e Iluminao, material para adereos
e representao teatral, instalaes, performances, etc.;
projector de opacos;
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equipamento de reproduo vdeo;
data-show, de acordo com a possibilidade de aquisio de equipamento por cada Escola;
mapas vrios: mapa-mundi; mapa da Europa; mapa da Amrica N/C/S; sia; frica; Ocenia; mapa de Portugal: carta militar de
Portugal (completada pelas brochuras anexas, utilssimas para a localizao de monumentos e acidentes topogrficos
relevantes);
coleces de postais ilustrados, ptimos veculos de sensibilizao e pr-visualizao na preparao das visitas de estudo mais
prximas ou mais distantes da escola;
rplicas de peas (como, por exemplo, as rplicas de lucernas romanas de Conmbriga ou Santiago do Cacm venda nesses
espaos museolgicos) e outras existentes em locais monumentais do pas; tambm peas ligadas aos campos do Design,
passveis de serem includas na Coleco Prpria, dependendo da capacidade aquisitiva de cada Escola e.g., coleces do
IPPAR, IPM (Lojas de Museus), artefactos e peas de artesanato, etc.;
vdeos, CD e material multimdia que reforcem os recursos didcticos de apoio disciplina;
monografias locais/regionais que podem, eventualmente, e de acordo com a sua qualidade (devendo esta ser aferida pelo
docente da disciplina), contribuir para abordagens enriquecedoras de certos pontos da matria programtica;
coleces de desdobrveis das vrias Regies de Turismo e do Instituto Nacional de Formao Turstica, alm do material
promocional da Direco Geral do Turismo, porquanto so referncias fundamentais como ajuda pragmtica didctica da
disciplina;
bibliografias de base de pendor enciclopdico e inventrio existentes, tanto no formato suporte papel quanto no formato suporte
digital (a ttulo de exemplo, veja-se o CD-ROM da Direco Geral dos Edifcios e Monumentos Nacionais e a revista
Monumentos como recursos para exposies demonstrativas de alto significado e rigor cientfico);
material consumvel destinado formulao de fichas tcnicas, maquetas a criar pelos alunos sob orientao do docente, etc.;
bibliografias especficas proporcionadas pelo Centro Portugus de Design, que tem tambm matrias publicadas sobre a
histria dos artefactos;
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outros recursos considerados fundamentais na articulao da Escola com a sociedade local so aqueles que, existindo nas
Associaes de Defesa do Patrimnio Cultural, Associaes Culturais e Institutos Pblicos ou Privados, permitem estabelecer
laos de parceria no mbito educativo e formativo; os Museus Locais so uma outra forma de canalizar recursos contributivos
do processo de ensino-aprendizagem que podem ser explorados.
Nota: A Coleco Prpria de cada Escola pode ser enriquecida, ano aps ano, com o contributo decorrente de visitas de estudo e outras actividades. Com base na Coleco Prpria, podero montar-se exposies criadas no mbito da prtica de
programa, de acordo com situaes temticas trabalhadas. Estas podem servir como aliadas do processo de ensino-
aprendizagem de pendor prtico, como apangio da formao de natureza tecnolgica, originando a construo de guies de
montagem e produo que, conceptualmente, suportaro estas exposies. Com o contributo de outras disciplinas do
currculo, possvel e desejvel aproveitar os materiais criados nas actividades propostas, tornando-os tambm recursos
didcticos criativos e destinados a enriquecer a Coleco Prpria.
2.7. AVALIAO
Tendo em vista as diferentes funes que a avaliao deve assegurar nomeadamente a de regular o ensino e a aprendizagem ,
necessria a utilizao sistemtica e criteriosa de uma diversidade de estratgias, tcnicas e instrumentos.
Independentemente das modalidades de avaliao previstas (diagnstica, formativa e sumativa) e das respectivas finalidades, a
desejvel riqueza do processo de ensino-aprendizagem exige a explorao de estratgias e de tcnicas de avaliao tendo em vista o
alinhamento do currculo e da avaliao. Dever-se-, pois, recolher dados que reflictam as diversas aprendizagens realizadas; essa
recolha deve:
contemplar dados escritos e dados orais, assim como dados comportamentais relativos a procedimentos e desempenhos;
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expressar as aprendizagens realizadas a nvel dos saberes, de natureza mais factual, terica ou abstracta, a nvel dos saberes-fazer,
ligados, portanto, execuo de certos comportamentos mais ou menos complexos e, tambm, a nvel dos saberes-ser, incluindo,
assim, a apreciao de hbitos enquanto manifestao mais ou menos estabilizada de atitudes e valores;
dado que o domnio dos saberes antes referidos se expressa em competncias, a recolha de dados de avaliao deve explorar,
consequentemente, as estratgias, tcnicas e instrumentos mais adequados, desde os mais pontuais testes de conhecimentos de
papel e lpis at aos mais integrados, como os relatrios de processo, as memrias descritivas ou os porteflios.
A avaliao das aprendizagens especficas desta disciplina j de si tendencialmente inter- e transdisciplinares no dever
esquecer as competncias transversais inerentes ao trabalho de projecto, tais como as que decorrem do trabalho cooperativo, as da
utilizao da informao e das respectivas novas tecnologias.
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3 PARTE
3. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA
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Mdulo Inicial Tempos Lectivos: 6
Ttulo: Bloco 1 Das Origens da Arte at Arte Pr-Clssica
CONTEDOS
CONCEITOS
Sugestes Metodolgicas
(actividades estratgias recursos avaliao)
Gesto/Tempos
1 tempo=90 minutos Mdulo Inicial
1. A cultura artstica e o seu impacto sobre a Sociedade 1.1. A arte vista como um sistema de
comunicao 1.2. O artista, a sua afirmao individual e
liberdade criativa a obra de arte e o valor social das
artes como forma de aproximao e de entendimento entre diferentes povos e culturas
as Artes entendidas como produtos das mentalidades das condies materiais
1.3. Os diferentes gneros artsticos as Artes Visuais, a Msica, a Dana,
o Teatro e o Cinema 1.3.1. As ligaes entre as artes e os
domnios tecnolgicos gerais e especficos dos diferentes gneros artsticos
2. Os diversos conceitos bsicos
associados s Artes 2.1. A noo de Arte: reviso
historiogrfica 2.2. A Histria das Artes como uma
criao cultural. 2.2.1. As fontes principais
utilizadas para o estudo da histria das Artes
Arquitectura
Arte Arte Erudita Arte Popular
Artes Decorativas Artes Visuais Artesanato
Cincia Comunicao
Cultura Escultura Esttica
Histria da Arte Instalao
Interpretao Investigao
Linguagem Plstica Moda
Multiculturalismo Obra de Arte Performance
Pintura Produo Artstica Recriao Esttica
Sociedade Tecnologia
Actividade: avaliao diagnstica - Diagnstico das aprendizagens que se consideram essenciais
para a Histria das Artes; - Pela apresentao de imagens de momentos exemplares de
expresso plstica, atravs da maiutica, proporcionar aos alunos a sistematizao das diferentes formas/linguagens de arte e procurar que os mesmos faam a sua integrao temporal e expressiva. Actividade: imagem, pesquisa e avaliao
- Distribuio aos alunos, divididos em diferentes grupos, de documentos iconogrficos, propondo-lhes a leitura formal e ideolgica dos mesmos;
- Discusso das diferentes anlises/interpretaes feitas pelos grupos sobre os documentos trabalhados e socializao dos resultados.
Actividade: observao, interpretao
- Observao de pequeno relatrio (ilustrado de acordo com a motivao do aluno) de um artefacto considerado expressivo de uma dada cultura: leitura dos materiais componentes, das tcnicas de transformao e das formas;
- Comentrio sobre os elementos significativos resultantes da fase anterior, com explicitao complementar do professor.
Actividade: fragmento de texto e motivao pesquisa interdisciplinar
- Reconhecer a importncia dos documentos histricos como
6 Tempos (540 min)
-
Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
24
Mdulo Inicial Tempos Lectivos: 6
Ttulo: Bloco 1 Das Origens da Arte at Arte Pr-Clssica
CONTEDOS
CONCEITOS
Sugestes Metodolgicas
(actividades estratgias recursos avaliao)
Gesto/Tempos
1 tempo=90 minutos
2.2.2. A metodologia da Histria
das Artes: da metodologia cientfica ao mtodo de estudo
2.3. Metodologias de abordagem obra de arte: o ver e o compreender
2.4. As Tecnologias como estudos sistemticos das tcnicas criadas pelo homem 2.4.1. Tcnica e Domnio da
Natureza 2.4.2. Arte e Tcnica: sua
articulao nas Expresses Artsticas variadas
Especficos: (Conceitos estruturantes que
devero ser aprofundados pela disciplina de Histria das
Artes no Curso Tecnolgico respectivo)
1. Curso Tec. de
Equipamento
Projecto Artstico Design
Mobilirio Cermica Ergonomia
Antropometria
2. Curso Tec. de Multimdia
Projecto Artstico Comunicao
Multimdia Animao Publicidade Grafismo
Comunicao Social
parte de informao das tcnicas de produo, dos materiais, das ferramentas e dos modelos. Escolha de um texto e promoo de uma abordagem multidisciplinar (o texto; as formas sugeridas; a expectativa de materializao). Poder ser utilizado um texto dramtico de Aristfanes como As nuvens, ou outro apelativo s abordagens sugeridas.
Actividade: organizar um debate sobre a arte e sua preservao no domnio do patrimnio
- O conhecimento dos materiais, tcnicas e ferramentas e sua importncia para a conservao e restauro das obras de arte. Os fundamentos da interveno tcnica: observao dos aspectos ticos de interveno.
Actividade: sistematizao das pesquisas; construo de recursos didcticos
- Motivao dos alunos para a realizao de vrios modelos de Fichas, em trabalho autnomo, como forma de organizao das aprendizagens; orientao temtica bsica, como por exemplo: tcnicas de pintura; tcnicas de construo em arquitectura; o som no teatro; os cenrios e a representao; o cinema e a histria; etc. Nesta actividade podero ser utilizados os recursos disponveis, sendo desejvel uma articulao interdisciplinar. O contacto com obras de arte existentes na geografia prxima da Escola desejvel.
-
Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
25
Mdulo Inicial Tempos Lectivos: 6
Ttulo: Bloco 1 Das Origens da Arte at Arte Pr-Clssica
CONTEDOS
CONCEITOS
Sugestes Metodolgicas
(actividades estratgias recursos avaliao)
Gesto/Tempos
1 tempo=90 minutos
3. Curso Tec. de Prod. Audiovisual
Projecto Artstico
Vdeo Som
Fotografia Artes Performativas
Iluminao
Actividade: reconstituies e imagens virtuais com base em trabalho de pesquisa
- Visualizao de casos de aplicao de Arqueologia experimental, com base na apreciao de modelos de reconstituio (pesquisas na Internet);
- Utilizao das tecnologias informticas, especialmente os programas de 3D, e digitalizao de imagens ou hipertexto com incluso de fragmentos de texto, vdeo, som e animao tipo Power Point, se possvel em articulao interdisciplinar.
Animao: as funcionalidades do artefacto
- Observao de utenslios e artefactos (peas trazidas para a sala de aula), nos quais se perceba o seu carcter de extenso do corpo humano exemplos: concha da mo/ contentor para beber (Cocho de Cortia); mos/pau de arar, etc;
- Registo e debate dos resultados.
Actividade: visita de estudo e avaliao - Definio do modelo de visita de estudo: contacto directo
com obras de arte; - Utilizar a visita de estudo como potencial didctico a
desenvolver no mbito do trabalho de projecto; - Fomentar a participao do aluno na construo das
aprendizagens adquiridas antes, durante e aps a visita de estudo;
- Sistematizao das aprendizagens realizadas antes e durante a visita;
- Sistematizao da informao recolhida.
-
Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
26
Mdulo Inicial Tempos Lectivos: 6
Ttulo: Bloco 1 Das Origens da Arte at Arte Pr-Clssica
CONTEDOS
CONCEITOS
Sugestes Metodolgicas
(actividades estratgias recursos avaliao)
Gesto/Tempos
1 tempo=90 minutos
Actividade: observao e interpretao - Estudo centrado num problema concreto (descrio de um
artefacto) e utilizao de mtodo faseado de anlise a esse problema ex: artefacto de cermica de torno (vaso); observao faseada de:
material utilizado; marcas de fabrico (origem humana); marcas de fabrico (origem tcnica); comportamento do artefacto, em uso; funes: Prtica, Esttica e Simblica.
Actividade: a obra de arte e as formas de propaganda - Utilizao de documentos escritos e iconogrficos,
historicamente contextualizados, de forma a ilustrar as vrias utilizaes da obra de arte enquanto instrumento ideolgico (ex: textos / manifestos / cartazes / etc.);
- Escolha de um estudo de caso. Actividade: pesquisa, reflexo e debate - Consultar a imprensa escrita, num determinado espao
temporal, identificando e quantificando os diferentes tipos de artes performativas, espectculos e exposies em cena. Recolher as respectivas crticas e trat-las de modo a contriburem para a sedimentao de competncias de anlise e crtica (ex: pesquisa em jornal local ou JL jornal de letras, artes e ideias);
- Debater a informao recolhida, visando a sistematizao de conceitos, tipologias e discursos.
-
Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
27
Mdulo Inicial Tempos Lectivos: 6
Ttulo: Bloco 1 Das Origens da Arte at Arte Pr-Clssica
CONTEDOS
CONCEITOS
Sugestes Metodolgicas
(actividades estratgias recursos avaliao)
Gesto/Tempos
1 tempo=90 minutos
Actividade: observao de projecto artstico - Visualizao, em articulao interdisciplinar com a
disciplina de Lngua Portuguesa, de pea de teatro onde se percepcionem o papel das personagens, os jogos de luz, os adereos, o cenrio, o guarda-roupa, o som. Envolvimento das restantes disciplinas das Artes;
- Ficha de observao (para pea vista ao vivo ou, em alternativa, em registo vdeo);
- Articulao dos resultados obtidos e desenvolvimento de estratgias relacionadas com a noo e prtica de guies de projectos artsticos, mediante a observao de catlogos de exposies ou outros documentos que possibilitem desmontar um espectculo, numa tentativa de perceber a influncia das vrias artes patentes na sua produo e apresentao.
Mdulo 1 Tempos Lectivos: 12
Ttulo: Bloco 1 Das Origens da Arte at Arte Pr-Clssica
CONTEDOS
CONCEITOS
Sugestes Metodolgicas
(actividades estratgias recursos avaliao)
Gesto/Tempos
1 tempo=90 minutos
Mdulo 1 A Arte Pr-Histrica 1. A noo de Pr-Histria e a sua
importncia no contexto da
Agricultura
Alinhamento Anta/Dlmen
Actividade: pesquisa sobre tema arqueolgico - Sugere-se, como motivao para o desenvolvimento desta
estratgia, que os alunos consultem stios ligados ao IPA, UNESCO e ao Parque Arqueolgico de Foz Ca,
12 Tempos (1080 min)
-
Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
28
Mdulo 1 Tempos Lectivos: 12
Ttulo: Bloco 1 Das Origens da Arte at Arte Pr-Clssica
CONTEDOS
CONCEITOS
Sugestes Metodolgicas
(actividades estratgias recursos avaliao)
Gesto/Tempos
1 tempo=90 minutos
Histria da Humanidade 1.1. As primeiras manifestaes de
natureza artstica e os modos de vida na Pr-Histria 1.1.1. A arte do perodo
paleoltico: testemunhos e formas.
1.1.1.1. Tecnologia no perodo paleoltico: da polivalncia dos instrumentos e utenslios, sua especializao
1.1.2. A arte do perodo neoltico: testemunhos e formas
1.1.2.1. Tecnologia no perodo neoltico. Os artefactos da sedentarizao
2. Principais manifestaes no
territrio nacional: as estaes arqueolgicas e a sua importncia como vestgios histricos e materiais da cultura portuguesa 2.1. A importncia dos stios
arqueolgicos e a sua refuncionalizao no domnio das artes do espectculo contemporneo
Antropomorfismo
Arqueologia Arte Figurativa
Arte Mvel Arte Parietal
Arte Simblica Castro
Cermica Citnia
Cromeleque Glaciao Gravura
Megalitismo Menir
Metalurgia Neoltico
Nomadismo Paleoltico Pastoreio
Pintura Rupestre Pr-Histria Recoleco
Sedentarizao Tecelagem
Tcnica de Talhe Zoomrfico
procedendo recolha selectiva de informao sobre o tema; partindo das representaes artsticas paleolticas existentes no espao territorial portugus, Foz Ca e Escoural, proceder sua contextualizao, legibilidade, contedo esttico e simblico, enquadrando-as na Histria da Arte da Humanidade.
Actividade: artefactos, geologia e territrio - Observao de instrumentos e utenslios da poca, nas suas
vertentes funcionais de ordem prtica, esttica e simblica (com recurso a peas desse perodo ou, na sua ausncia, a imagens);
- Solicitar aos alunos a experincia de observao e recolha de informao, anotando em mapa as principais manifestaes pr-histricas em territrio nacional.
Actividade: tcnicas, produo de artefactos e arte Pr-Histrica - Utilizao de modos de organizao das matrias estudadas
na forma de cartazes alusivos ao tema, com introduo das tecnologias de imagem tradicional (desenho, montagem, etc.) e imagem digitalizada (recurso aos meios de trabalho digitalizados, na medida do possvel).
Actividade: recolha e sistematizao de dados centrada na rea da Escola - Consulta ao site do Instituto Portugus de Arqueologia e
base de dados Endovlico. Inventariar os stios
-
Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
29
Mdulo 1 Tempos Lectivos: 12
Ttulo: Bloco 1 Das Origens da Arte at Arte Pr-Clssica
CONTEDOS
CONCEITOS
Sugestes Metodolgicas
(actividades estratgias recursos avaliao)
Gesto/Tempos
1 tempo=90 minutos
arqueolgicos do concelho em que a Escola est inserida e dos concelhos limtrofes, investigando bibliografia sobre esses stios que proporcionem informao sobre os artefactos, gravuras, pinturas, suas formas, texturas, cor e plasticidade (se possvel, visita a stio arqueolgico prximo da Escola).
Actividade: presencial ou virtual - Visionamento de um vdeo temtico sobre a Pr-Histria; - Visita a stio arqueolgico relacionado com o Megalitismo:
elaborao de pequeno relatrio. Actividade: recolha de dados e trabalho de porteflio - Identificar na regio um museu arqueolgico ou etnogrfico,
procedendo-se ao levantamento dos testemunhos arqueolgicos existentes e estabelecendo ligaes com as tcnicas de produo artstica populares;
- Identificar tcnicas de construo e respectivos materiais utilizadas na regio, na construo das habitaes tradicionais.
Actividade: dinmicas territoriais e megalitismo: observao - Visualizao do vdeo A Guerra do Fogo e observao crtica e
participada sobre os principais aspectos ligados dinmica territorial das comunidades Pr-Histricas.
- Identificao de tcnicas de transporte e colocao de materiais ptreos de grande dimenso: visualizao comentada de casos conhecidos.
-
Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
30
Mdulo 2 Tempos Lectivos: 10
Ttulo: Bloco 1 Das Origens da Arte at Arte Pr-Clssica
CONTEDOS
CONCEITOS
Sugestes Metodolgicas
(actividades estratgias recursos avaliao)
Gesto/Tempos
1 tempo=90 minutos
Mdulo 2 A Arte Antiga Pr-Clssica
1. A passagem da Pr-Histria
Histria: a importncia da ligao entre a cultura oral e a cultura escrita
1.1. A importncia das civilizaes do Mdio Oriente Antigo e a edificao do mundo cultural
1.2. A costa oriental do Mediterrneo como ponte de ligao entre a Cultura Oriental e a Cultura Ocidental
2. A Arte das Civilizaes Pr-
Clssicas: Mesopotmia, Egipto, Fencia, Palestina e Prsia
2.1. Territrios e povos: suas caractersticas dominantes
3. As culturas pr-clssicas como
sociedades fundadoras da civilizao ocidental e sua importncia para o despontar das artes clssicas
Alto Relevo
Arquitectura Funerria
Arquitectura Monumental Arquitectura
Religiosa Baixo Relevo
Cidade Civilizao
Escrita Estado Teocrtico
Estaturia Frescos Palcio
Pintura Mural Politesmo Urbanismo
Actividade: a Antiguidade Pr-Clssica: escrita, comrcio e artes - Debate sobre a importncia da escrita enquanto instrumento
de afirmao de determinados grupos de poder e seu impacto na afirmao/formulao da Arte;
- Os circuitos comerciais entre o Oriente, o Mdio Oriente e o Mediterrneo como agentes difusores de relaes interculturais e permutas artsticas e estticas;
- Partindo dos saberes j adquiridos pelos alunos, sugerir-lhes uma pesquisa onde se aprofunde as particularidades estticas de cada uma das civilizaes do Crescente Frtil.
Actividade: arquitectura e artes decorativas - Atravs da leitura de imagens sobre a arquitectura
monumental das civilizaes pr-clssicas, debater com os alunos o papel das artes decorativas face arquitectura;
- Visionar um videograma sobre arte funerria e identificar os programas decorativos/ornamentais nela inscrita e as atitudes mentais que os suportam.
Actividade: pesquisa, organizao de dados e insero em trabalho de porteflio - A consulta aos museus da Fundao Caloustre Gulbenkian e
Nacional de Arqueologia, atravs dos respectivos stios, proporcionar informao sobre coleces existentes;
- A consulta aos stios dos Museus do Louvre, Britnico e do Cairo ser uma fonte de recursos facilmente disponvel,
10 Tempos (900 min)
-
Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
31
assim como aos CD-ROM e DVD editados por estas instituies;
- Elaborao de pequeno roteiro organizativo sobre os materiais recolhidos e seleccionados, a incluir como componentes-sntese no porteflio.
Mdulo 1 Tempos Lectivos: 12
Ttulo: Bloco 2 A Arte da Antiguidade Clssica
CONTEDOS
CONCEITOS
Sugestes Metodolgicas
(actividades estratgias recursos avaliao)
Gesto/Tempos
1 tempo=90 minutos
Mdulo 1 A Arte Grega 1. A cultura e a arte da Cidade-Estado
na Grcia 1.1. O Classicismo como categoria
artstica: a arte da harmonia antropomtrica e da racionalidade 1.1.1. A Arquitectura e a Escultura 1.1.2. As artes aplicadas e o destaque
para a cermica pintada 1.1.3. Conceito de Ordem e Cnone
na Arte Grega 1.1.3.1. Ordem e Mdulo na Arte
e Tcnica Gregas: o Estilo Drico, o Estilo Jnico e o Estilo Corntio
1.2. A mitologia e o seu papel na cultura grega
1.3. O teatro grego 1.3.1. Origens religiosas e sua
evoluo 1.3.2. Tragdia e Comdia 1.3.3. O espao cnico. O actor e os
elementos do espectculo: a mscara, o vesturio e os
Acrpole
Actor Aedo Agora
Arte Arcaica Arte Clssica Arte Micnica Arte Minica
Belo Cnone
Comdia Coro
Dana Democracia
Epopeia Filosofia Forum
Harmonia Helenismo Idealismo Mitologia
Naturalismo Ordens
Arquitectnicas
Actividade: aspectos essenciais da Arte Grega e debate - Historiar, atravs da anlise de imagens, a evoluo
estilstica do templo grego. Proceder sua leitura espacial, identificando a sua estrutura modular, bem como as solues decorativas/ornamentais. Observao da importncia da medida do homem e da sua influncia sobre as artes;
- Organizao de pequeno debate com contributos doutras disciplinas das artes do Curso.
Actividade: a arte cermica grega - Pesquisar e seleccionar exemplares de vasos gregos e
proceder identificao e legibilidade dos temas, das formas, do desenho e, da cor predominantes; observar a pintura sobre cermica como fonte documental (mobilirio, armamento, vesturio, etc).
Actividade: introduo escultura grega; linhas de estudo - Seleccionar esculturas dos perodos arcaico, clssico e
helenstico e, a partir da sua leitura, registar a expressividade emotiva de cada uma das obras, comentando e sistematizando os resultados obtidos.
12 Tempos (1080 min)
-
Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
32
Mdulo 1 Tempos Lectivos: 12
Ttulo: Bloco 2 A Arte da Antiguidade Clssica
CONTEDOS
CONCEITOS
Sugestes Metodolgicas
(actividades estratgias recursos avaliao)
Gesto/Tempos
1 tempo=90 minutos
adereos.
2. A Arte Helenstica 2.1. Alexandre Magno e o seu papel na
construo do 1 imprio universal 2.2. As Artes entre o Ocidente e o Oriente. 2.3. A sntese helenstica nas artes
2.3.1. A influncia do encontro Ocidente/Oriente.
2.3.2. Pathos e Harmonia nas Artes da Grcia
3. Os temas culturais helnicos e
helensticos: os seus ecos na actualidade
Polis
Realismo Representao
Retrato Teatro
Tragdia Mondia Rapsodo
Ritual
Actividade: traos essenciais da arquitectura grega - Maquetizar ou representar em corte/alado a arquitectura do
teatro grego; - Observar a disposio do espao cnico tentando reconstituir
o ambiente do espectculo (actividade centrada no visionamento de um vdeo escolhido para o efeito).
Actividade: espectculo e debate - Visionamento de uma tragdia ou comdia grega (ao vivo,
se possvel e, em alternativa, em vdeo). Na falta destes meios ou como alternativa, poder efectuar-se a leitura de excertos de peas gregas;
- Interpretao, comentrio e debate da pea visionada ou dos excertos utilizados. Identificao dos aspectos polticos, metafricos, sociais ou outros.
Actividade: o significado intemporal da Arte Grega: estudo de casos - Anlise da Escultura Lacoonte e referncia sua
importncia (tanto na poca de surgimento como posteriormente, aquando da sua redescoberta).
Actividade: o mobilirio grego - Pesquisa e recolha de imagens dos principais elementos de
mobilirio utilizado, com recurso a obras impressas, de divulgao, catlogos de exposies, etc. Legendagem das imagens e elaborao de pequeno Glossrio de Mobilirio.
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Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
33
Mdulo 2 Tempos Lectivos: 16
Ttulo: Bloco 2 A Arte da Antiguidade Clssica
CONTEDOS
CONCEITOS
Sugestes Metodolgicas
(actividades estratgias recursos avaliao)
Gesto/Horas
1 tempo=90 minutos Mdulo 2 A Arte Romana 1.O legado etrusco e o legado
helenstico 2. A urbe e o urbanismo
2.1. Origens do urbanismo 2.2. Do urbanismo espontneo cidade
hipodmica
3. Arquitectura e sua interpretao no espao habitado 3.1. Tipologia dos edifcios e construes
mais correntes 3.2. O lugar das tcnicas no mundo
romano
4. Escultura e legado helnico e helenstico
5. Pintura e artes decorativas 6. As artes do espectculo na cultura
romana: o teatro, o anfiteatro e o circo
7. A Romanizao e a civilizao do
universal
Abbada Aqueduto
Arte Bizantina Arte Paleocrist
Arte Romana Baslica Cardus
Cermica Sigilata Construes
Comemorativas Criptoarte Decumanus
Domus Mausolu Mosaico
Numismtica Pintura mural
Planta Hipodmica Repblica
Romanizao Tratado
Via Villa
Actividade: sensibilizao Arte Romana e debate - Visionar o videograma sobre a Arte Romana (Edies del
Prado) e comentar/debater as suas caractersticas principais, comparativamente s da arte de perodos anteriores. Actividade: estudo temtico e visita de estudo - Pesquisa sobre a arquitectura e artes decorativas; - Visualizao de imagens de arquitectura e de artes
decorativas e apreciao sobre o seu relacionamento; - Observao de mosaicos na decorao da arquitectura civil.
Visita de estudo (estao arqueolgica ou Museu Nacional de Arqueologia / Museu local com coleco de arqueologia).
Actividade: prtica interdisciplinar (arte e tcnica) - Visualizar o desenvolvimento dos modelos decorativos dos
frescos romanos; - Identificar as formas de produo e aplicao do fresco. Actividade de pesquisa - Observar os contedos dos seguintes stios: http://www.mcu.es/mnar/pb.htm http://www.cidadevirtual.pt/projroots/imperio1.html http://rsta.pucmm.edu.do/biblioteca/pinacoteca/arte%20antiguo/roma http://www.romaspqr.it/ROMA/Domus-aurea.htm http://www.archeorm.arti.beniculturali.it/sar2000/domus/Domus_aurea.htm
16 Tempos (1440 min)
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Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
34
Mdulo 2 Tempos Lectivos: 16
Ttulo: Bloco 2 A Arte da Antiguidade Clssica
CONTEDOS
CONCEITOS
Sugestes Metodolgicas
(actividades estratgias recursos avaliao)
Gesto/Horas
1 tempo=90 minutos 8. Os temas culturais romanos e sua
permanncia na actualidade.
- Recolher e organizar a informao por ordem temtica.
Actividade: organizao de base de dados - Criar uma base de dados sobre vestgios romanos existentes
em Portugal dotados de relevncia material, tecnolgica e artstica.
Actividade: mobilirio e artes decorativas - Aferir a importncia dos materiais e sua transformao
(mobilirio e artes decorativas) atravs do recurso a imagens seleccionadas para o efeito.
Actividade: concepo e desenvolvimento das artes - Linhas de orientao temtica: - a comunicao atravs de smbolos/signos enquanto discurso
codificado; - o envolvimento do espectculo urbano (o circo, p.e.) e as
suas consequncias artsticas (visionamento do vdeo Gladiador e debate interdisciplinar sobre as imagens, os cenrios, a organizao da histria, os valores em presena, etc.). Recurso visualizao do DVD do filme como complemento visual e sonoro.
-
Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
35
4 PARTE
4. BIBLIOGRAFIA
-
Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
36
BIBLIOGRAFIA
A bibliografia apresentada (conjuntamente com os recursos tanto no domnio dos CD-ROM, quanto na especificidade dos vdeos
indicados) dever ser entendida como um conjunto de trabalhos publicados adequados apresentao e apoio dos contedos
programticos. O facto de se encontrar organizada numa estrutura homognea e ordenada por autores e por ordem alfabtica deve-
-se ao critrio de apresentao por que se optou:
1. Bibliografia geral de enquadramento E
constam as obras indispensveis ao acompanhamento do programa, que pela sua temtica obrigam a consulta sistemtica ao
longo do processo de ensino-aprendizagem, visto tratarem vrios perodos das artes que apresentam;
2. Bibliografia para o Mdulo Inicial I
obras que, pela sua natureza, so fundamentais ao entendimento da histria, da cultura e das artes num sentido transversal e
multidisciplinar;
3. Bibliografias temticas para os restantes mdulos (coordenadas com a Bibliografia de enquadramento)
agrupadas as bibliografias mnimas para o estudo especfico de cada um dos temas apresentados: Pr-Histria PH; Arte Antiga
Pr-Clssica PC; Arte Grega AG; Arte Romana AR.
1. Bibliografia geral de enquadramento E
AA.VV. (1986). Histria da Arte em Portugal (14 vols.). Lisboa: Publicaes Alfa.
Obra colectiva sobre a Histria da Arte em Portugal, sendo cada volume da autoria individual ou colectiva, sob orientao prpria, de
alguns dos especialistas portugueses em cada matria. Contudo, a falta de uma coordenao global da obra provoca algum desequilbrio
-
Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
37
entre os vrios volumes, organizados tematicamente. Fundamental, apesar deste inconveniente, e til quer para os docentes quer para
os alunos devido importncia da relao texto/imagem.
Barata, J. O. (1980). Esttica Teatral. Antologia de Textos. Lisboa: Moraes Editores.
Antologia de textos teatrais e/ou sobre Teatro, provenientes de todas as pocas e tendncias, predominantemente do Ocidente.
Excelente meio de ilustrar textualmente a evoluo das ideias sobre esta arte performativa.
Barata, J. O. (1991). Histria do Teatro Portugus. Lisboa: Universidade Aberta.
Obra fundamental para uma compreenso global do fenmeno teatral no espao portugus, reservando algumas pginas a aspectos
metodolgicos e definio do Teatro como disciplina artstica. Abrange as manifestaes teatrais portuguesas desde Gil Vicente
poca contempornea. Neste ponto da matria, interessam-nos especialmente os captulos 2 e 3, Das Origens a Gil Vicente e Reflexo
do Renascimento Europeu no Teatro Portugus.
Chtelet, A. & Groslier, B. P. (1990). Histria da Arte Larousse (3 vols.). Porto e Lisboa: Livraria Civilizao e Crculo dos Leitores.
uma das importantes obras de sntese disponveis em Lngua Portuguesa, atractiva pelo excelente uso que faz da imagem e servida
por textos claros e rigorosos.
Dias, P. (1999). Histria da Arte Portuguesa no Mundo (1415-1822), 2 vols. Lisboa: Crculo de Leitores.
Obra singular, em dois volumes: o 1, O Espao do Atlntico e o 2, O Espao do ndico. Alm de inventariar e analisar, com grande
rigor, a penetrao da Arte Portuguesa e, assim, das Artes Europeias, no mundo aberto pela expanso martima, revela tambm a
importao por Portugal de obras de arte nativas, muitas delas produto j de aculturaes e snteses culturais de duplo sentido, das Artes
Afro-Portuguesa s Luso-Orientais. Manifesta tambm as aculturaes sentidas na Arte europeia produzida em territrios asiticos e no
Brasil por artfices locais, tanto na Arquitectura, como na Escultura, Pintura e Artes Decorativas, nomeadamente o Mobilirio. Esta obra
-
Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
38
desbrava um terreno que h todo o interesse em aprofundar: o das relaes interculturais e a desmitificao de uma postura
eurocentrista.
Frana, J. A., Morales y Marn, J. L. & Garca, W. R. (1995). Summa Artis - Historia General Del Arte - Vol. XXX - Arte Portugus. Madrid:
Espasa-Calpe, S.A.
Obra escrita em espanhol, que trata da arte portuguesa, com um prlogo do Professor Doutor Verssimo Serro sobre o papel
fundamental dos valores da cultura e do sentimento ibricos. Iniciando-se com a Arte Medieval, de W. Rincn Garca, passa pelo
Manuelino, pelo Renascimento, e pelo Barroco, tratados por Morales y Marn. Os sculos XIX e XX, so da responsabilidade de Jos
Augusto Frana, destacando-se aspectos importantes para a compreenso da arte portuguesa. Obra aconselhada ao professor quer pela
sistematizao de contedos, quer pelas ilustraes e estudo de casos que apresenta para as vrias reas artsticas. Dedica um espao
s Artes Industriais de Morales y Marn, focando, no final da obra, os alvores da arte fotogrfica em Portugal, por Antnio Pedro Vicente.
A Bibliografia compilada por Vitor Serro uma valia desta obra. O ndice alfabtico e ndice de matrias so partes da obra bastante
teis consulta.
Goitia, F. C. (1982). Breve Histria do Urbanismo. Lisboa: Editorial Presena.
Anlise do urbanismo, num enfoque histrico consagrado ao surgimento da cidade e s implicaes sobre os modos de vida inseridos
em cada tipologia urbanstica considerada. uma obra dedicada essencialmente ao problema arquitectnico, mas consagra as
envolvncias/vivncias dessas arquitecturas, o que , de um ponto de vista de estudo civilizacional e artstico, um auxiliar interessante
para o docente da disciplina.
Gombrich, E. H. (1994). Para uma Histria Cultural. Lisboa: Gradiva.
Obra de grande relevncia sobre os conceitos de cultura e civilizao, tanto pela preocupao manifestada em torno do rigor destes
conceitos e dos que lhes esto associados, como pelo que representa em termos de defesa de uma histria cultural.
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Grande (A) Msica passo a passo (1995/1996). 50 vols. com CD. Madrid: Polygram Ibrica, Edio Ediclube.
Verdadeira Histria da Msica Ocidental, organizada cronologicamente, tanto por temas gerais como por autores, contendo cada volume
um CD ilustrativo produzido pela Deutsche Gramophon. Cada livro contm um captulo dedicado histria da msica e/ou s biografias
dos Compositores, bem como ao enquadramento histrico das obras, seguido de um mapa e um guia de audio, promovendo a
compreenso mais imediata e uma reflexo das obras em anlise. Esta associao entre a imagem, o texto escrito e a gravao musical
faz desta obra um exemplo nico tanto do ponto de vista pedaggico como artstico.
Grout, D. J. & Palisca, C. V. (1994). Histria da Msica Ocidental. Lisboa: Gradiva.
Obra muito abrangente sobre a Histria da Msica Ocidental, incontornvel o seu papel na bibliografia musical editada em Portugal.
notrio o seu carcter didctico tanto na sua organizao, como na linguagem utilizada. Recomendada para professores e alunos pelas j
referidas caractersticas didcticas.
Koch, W. (s/d). Estilos de Arquitectura (2 vols.). Lisboa: Editorial Presena.
Centrada na ilustrao/interpretao da arquitectura histrica, , de um ponto de vista didctico, uma obra bastante til na medida em
que apela visibilidade artstica e tcnica dos principais estilos, detalhada atravs do recurso ao desenho e apresentao esquemtica
de plantas, alados, cortes e pormenores. Faz parte das obras concorrentes aquisio de uma cultura grfica pelos alunos. Possui um
bom glossrio no final.
Laneyrir-Dagen, N. (2000). Memria do Mundo das origens ao ano 2000. (s/l): Crculo de Leitores.
Apresenta uma vasta gama de ilustraes onde so focados aspectos iconogrficos coevos. Organizao cronolgica em oito grandes
pocas histricas a saber: Os Homens da Pr-Histria (de 3000000 a 3000 a. C.); Os Incios da Histria (de 3000 ao sculo VIII a. C.); A
Antiguidade Clssica (sculo VIII a.C. ao sculo IV a. C.); A Idade Mdia (sculos IV a XV); O Incio dos Tempos Modernos (1492-1700);
Do Iluminismo Era Industrial (1700-1898); O Sculo Trgico (1898-1945); Os Nosso Dias (1945-2000). Obra indicada para consulta e
pesquisa pelos alunos, adequada ao seu nvel de formao no ensino secundrio e com uma linguagem apropriada.
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Lucie-Smith, E. (1990). Dicionrio de Termos de Arte. Lisboa: D. Quixote/Crculo de Leitores.
Nery, R. V. & Castro, P. F. (1991). Histria da Msica. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda.
Obra de referncia pedaggica, j que fundamental para o entendimento das artes musicais inseridas no contexto social e artstico da
cultura portuguesa. A abordagem facilitada pela disposio sistemtica e coerente dos ciclos musicais integrados no contexto epocal
que expressam. Fonte til de pesquisa/interpretao sobre a importncia da msica, no contexto das artes ocidentais e suas expresses.
Obra considerada estruturante no mbito das artes musicais.
Pereira, P. (1999). 2000 Anos de Arte em Portugal. Lisboa: Temas e Debates Actividades Editoriais, Ld.
Obra profusamente ilustrada, considerada uma bibliografia informativa. Aborda a Arte Paleoltica, passando pela Lusitnia, o Islo, a
Cristandade, os princpios do Gtico, o Imprio, o Imaginrio Barroco, terminando no Modernismo. Recomendada para consulta e
pesquisa pelos alunos, pode tambm ser uma fonte informativa til ao trabalho do professor.
Pijoan, J. (1972). Histria da Arte (10 vols.). Lisboa: Alfa.
Um verdadeiro clssico da Historiografia da Arte, obra obrigatria em qualquer biblioteca escolar. Os volumes 1 e 4, devido
excelente abordagem das Artes extra-europeias, constituem importantes documentos de apoio a uma bibliografia que pouco abundante
em Portugal.
Rodrigues, A. A. S. (direco) (1996). Histria Comparada Portugal, Europa e o Mundo. Uma Viso Cronolgica. Lisboa: Crculo de
Leitores e Autores.
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Obra indicada pelos aspectos pedaggicos da exposio e pela organizao didctica das ilustraes que acompanham os contedos
tratados. Como obra de consulta, especialmente no domnio dos grandes quadros cronolgicos, aconselhada tanto para docentes
quanto para discentes.
Sequeira, J. (1996). Guia dos Arquivos Audiovisuais em Portugal Incluindo as Coleces Fotogrficas e Sonoras portuguesas mais
significativas. Lisboa: Radioteleviso Portuguesa, S.A.
Trabalho resultante do programa MEDIA da U.E., apresenta um Dicionrio das Coleces e de Arquivos bastante exaustivo. A
Bibliografia d informao de coleces de filme e vdeo a nvel mundial; de grande utilidade para o professor, considera-se estruturante
do processo de ensino-aprendizagem na sua dimenso de actividades de pesquisa.
Soveral, A. (direco) (1996). Histria da Arte (10 vols.). Barcelona: Editorial Planeta De Agostini.
Pelo seu carcter de pea conjunta de divulgao sobre a Histria da Arte, adquire, como recurso visual para os alunos, um grande
interesse: os volumes dedicados aos contedos programticos encontram nesta obra explicitaes visuais de grande alcance
axonometrias de edifcios; cortes funcionais; iconografias sobre os contextos de envolvncia s artes capazes de entusiasmarem os
alunos a pesquisarem assuntos relacionados com actividades experimentais.
Sproccati, S. (direco) (1994). Guia de Histria da Arte. Lisboa: Presena.
Guia de Histria da Arte, desde os primrdios do Renascimento ao sculo XX, associa a clareza e tambm algum esquematismo a
uma panormica muito razovel dos principais Artistas, suas criaes, escolas, correntes estticas, inovaes, constituindo um bom
auxiliar para alunos e professores.
Teixeira, J. M. (1996). A Magia da Imagem A Arqueologia do Cinema atravs das Coleces do Museu Nacional do Cinema de Turim.
Lisboa: Centro Cultural de Belm Galeria das Caravelas.
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Catlogo da exposio realizada no C.C.B., integrando o Museu de Turim e a Cinemateca Portuguesa. Imprescindvel para os alunos
perceberem a dimenso do trabalho pluridisciplinar, tomando como centro a actividade cinematogrfica. til para o Mdulo Inicial e para
o desenvolvimento das artes contemporneas.
Tota, A. L. (1999). A sociologia da Arte Do Museu tradicional Arte multimdia. Lisboa: Editorial Estampa.
Trabalho dividido em trs partes: I Poticas da Arte e polticas do consumo cultural; II A Arte como tecnologia da memria; e III A
Arte como prtica textual. So de salientar temas como: As prticas sociais da arte; Cnones artsticos e classes sociais; Quando os
monumentos falam: os artefactos da comemorao: O museu como tecnologia da memria; O mitate japons, os rasa indianos e a arte
africana; Cyborg e hbridos, biopolticas do corpo e body art; A distino social no ps-moderno e Arte electrnica, arte multimdia. O
ltimo tema, Do Museu real ao museu virtual, foca a importncia dos museus on-line e da sua redefinio face produo artstica
contempornea.
Wiebenson, D. (1988). Los Tratados de Arquitectura De Alberti a Ledoux. Madrid: Hermann Blume.
Obra imprescindvel ao conhecimento dos principais tratados de Arquitectura e ao seu papel na evoluo das Artes, do Renascimento ao
Neoclassicismo. Importante levantamento de fontes, seu tratamento crtico e sua edio, completada com numerosas ilustraes e notas
de grande interesse para o conhecimento biogrfico dos artistas focados. A bibliografia, de grande interesse, tem uma organizao
temtica: as ordens, geometria e perspectiva, tecnologia, arquitectura pblica e privada.
2. Bibliografia para o Mdulo Inicial I
Alarco, J. (1985). Introduo ao estudo da casa romana. Coimbra: Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras de Coimbra.
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Estudo da habitao romana urbana, com algumas referncias casa rural, destinado inicialmente aos alunos de Arqueologia. O texto
claro e conciso, ilustrado com plantas e axonometrias. Sugere-se como apoio maquetizao de casos de arquitectura domstica
romana, conforme sugerido nas actividades de trabalho.
Barilli, R. (1994). Curso de Esttica. Lisboa: Editorial Estampa.
Texto de referncia quanto ao papel da esttica na observao, interpretao e fruio da obra de arte. uma obra bastante interessante
para introduo de conceitos e modos de ver as artes, ajudando professores e alunos no processo de aquisio de linhas orientadoras e
aquisies, respectivamente, no processo de ensino-aprendizagem.
Insa, R. et al. (1992). Mtodo para a Interpretao de Obras de Arte. Estudo de diversas obras da Pr-Histria ao Romantismo. Lisboa:
Planeta Editora.
Obra bastante acessvel para o primeiro contacto do aluno com a obra de Arte como objecto de estudo e interpretao. Baseado em
exemplos concretos, abre caminho a um aprofundamento dos saberes assim adquiridos.
IPPAR (1994). Patrimnio informar para proteger. Lisboa: Instituto Portugus do Patrimnio Arquitectnico e Arqueolgico.
Obra sobre o IPPAR, suas atribuies e competncias, os conceitos de proteco e conservao, os incentivos e obrigaes e os
aspectos de deteco e salvaguarda do patrimnio arqueolgico. Os anexos contm informaes importantes como diplomas legais,
endereos teis, imveis afectos ao IPPAR, etc.
Teixeira, G. B. & Belm, M. C. (coordenao) (s/d). Dilogos de edificao tcnicas tradicionais de construo. Porto: Ed. Centro
Regional de Artes Tradicionais.
Pelos contedos e pelas colaboraes patentes nesta obra, ela uma referncia indispensvel compreenso das artes da construo
da arquitectura histrica, focando o caso portugus. , por isso, indicada para docentes, na medida em que apresenta uma viso das
artes construtivas, em casos da arte dita erudita e em casos da arte dita popular ou vernacular.
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3. Bibliografias temticas para os restantes mdulos (coordenadas com a Bibliografia de enquadramento)
Pr-Histria PH
Barandiarn, I. et al. (1998). Prehistoria de la Pennsula Ibrica. Barcelona: Editorial Ariel, S.A.
Obra actualizada e com colaboraes cientficas de alto nvel. Apresenta em traos caracterizadores o Paleoltico e o Mesoltico, o
Neoltico, o Calcoltico e a Idade do Bronze e o Bronze Final e os incios da Idade do Ferro, numa viso integrada do territrio ibrico.
Pela qualidade dos textos e dos desenhos e fotografias inseridas na obra, considerada de grande utilidade para o professor.
Carvalho, A. F., Zilho, J. & Aubry, T. (1996). Vale do Ca. Arte Rupestre e Pr-Histria. Lisboa: Parque Arqueolgico do Vale do Ca.
Fundamental para a apresentao e o estudo de caso de uma importante concentrao de arte rupestre existente, como prova da
compreenso cultural sobre a necessidade de preservao do patrimnio arqueolgico, dada a polmica instalada na poca da sua
descoberta e a actualidade do tema. De um ponto de vista da didctica da Histria, da Arqueologia e, em suma, das artes pr-histricas,
um caso que, suscitando abordagens centradas em Foz Ca, pode permitir a animao de aulas de debate ou visitas de estudo ligadas a
esta temtica.
Arte Antiga Pr-Clssica PC
Ceram, C. W. (s/d). Deuses, Tmulos e Sbios. Lisboa: Livros do Brasil.
Apresentado quase como um romance sobre as mais marcantes descobertas arqueolgicas, iniciadas ainda num ambiente em que
cincia e aventura corriam a par, alimentou o romantismo que a Arqueologia sempre suscitou no imaginrio de jovens e adultos. Esse
aspecto atractivo no prejudica o necessrio rigor, pelo que obra muito indicada para os alunos, como introduo s civilizaes da
Antiguidade e sensibilidade perante a obra de Arte.
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Kramer, S. N. (1963). A Histria Comea na Sumria. Lisboa: Publicaes Europa-Amrica.
Clssico sobre a Cultura sumria, apresenta os diversos temas, da vida quotidiana Literatura e Arte, de uma forma fascinante. To til
para seduzir o aluno como para motivar o prprio professor descoberta colectiva de um mundo perdido, afinal nem por isso muito
distante.
Lise, G. (1985). Como reconhecer a Arte Egpcia. Lisboa: Edies 70.
Enquadrado na coleco Como Reconhecer, dedicada divulgao em traos gerais de cada um dos estilos artsticos consagrados
pela historiografia artstica, tem o valor explcito da visualizao esquemtica sobre as grandes linhas que enformam cada estilo tratado.
No caso, ilustraes e detalhes so, certamente, um meio auxiliar de especial relevncia na visualizao dos conceitos e aspectos
culturais relacionados com a civilizao egpcia.
Moscati, S. (1985), Como Reconhecer a Arte Mesopotmica. Lisboa: Edies 70.
Obra dedicada a uma cultura central pr-clssica, ilustrada com esquemas didcticos apelativos, aconselhada a alunos e como auxiliar
do trabalho do docente.
Arte Grega - AG
Conti, F. (1984). Como Reconhecer a Arte Grega. Lisboa: Edies 70.
Apresenta a Arte Grega de uma forma esquemtica e directa, apelando visualizao como processo divulgador.
Grimal, P. (1992). Dicionrio da Mitologia Grega e Romana. Lisboa: Difel.
Obra que proporciona ao aluno, com o necessrio rigor mas de forma acessvel, toda a informao significativa sobre os mitos do mundo
clssico, como auxiliar da interpretao da iconografia pag. Obra de consulta para alunos e professores.
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Pereira, M. H. R. (1988). Estudos de Histria da Cultura Clssica, 1 volume - Cultura Grega. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian.
Um verdadeiro clssico nos estudos da Cultura Clssica, alia a grande qualidade e rigor cientfico do texto a um tratamento atraente dos
temas, revelando ainda uma articulao notvel entre as diversas formas de expresso artstica, da poca Arcaica Helenstica. ,
assim, no apenas um livro sobre a Arte Grega, mas sobre todas as manifestaes culturais do Helenismo que com ela interagem.
Arte Romana - AR
Alarco, J. (1985). Introduo ao estudo da casa romana. Coimbra: Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras de Coimbra.
Trata-se de um estudo da habitao romana urbana, com algumas referncias casa rural. O texto claro e conciso, ilustrado com 75
plantas e axonometrias. Sugere-se como ponto de apoio maquetizao de casos de arquitectura domstica romana.
Pereira, M. H. R. (1984). Estudos de Histria da Cultura Clssica, 2 volume - Cultura Romana. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian.
Aborda, de forma atraente, a complexa trama dos conceitos morais e cvicos que do expresso ao modo de ser romano e s suas
manifestaes culturais e estticas e, assim, ao prprio conceito de Romanizao.
Stacciolo, R. A. (1978) Como Reconhecer a Arte Etrusca. Lisboa: Edies 70.
Obra que apresenta, de modo bastante atractivo para os alunos, as principais linhas de entendimento da arte etrusca. A utilizao
frequente, ao longo da obra, de esquemas didcticos e ilustraes comentadas e remetidas ao texto torna-a bastante til para consulta
dos alunos.
Tarella, A. (1985). Como Reconhecer a Arte Romana. Lisboa: Edies 70.
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Obra que explica, de forma centrada em exemplos mais gerais, como se organizam as estruturas arquitectnicas da arte romana e as
gramticas decorativas a ela ligadas. Como obra de divulgao e qualidade visual, um auxiliar precioso para o ponto programtico a
que se dirige.
Veloso, C. (1993). Cidade Romana e Urbanismo no Mundo Antigo. Boletim Cultural da Cmara Municipal de Tomar, 19, 133-153.
Trabalho de sntese, direccionado para a divulgao geral e para estudantes do Ensino Secundrio, faz um levantamento dos exemplos
do urbanismo no Mundo Antigo, das civilizaes do Crescente Frtil ao Mediterrneo Clssico, tendo como limite o urbanismo hipodmico
adoptado nas cidades coloniais romanas e os vestgios da planificao urbana na Lusitnia Romana. ilustrado com plantas e
perspectivas, terminando com uma bibliografia que poder ser til ao aprofundamento do tema.
RECURSOS Software Multimdia
CD-ROM Disquetes CD-I
Como sugesto metodolgica neste mbito, ser interessante manter actualizada uma listagem das ofertas por empresa, na medida
em que a produo de material multimdia est em franca expanso. O facto de muitos destes ttulos aparecerem em lngua inglesa no
inibiu a sua apresentao, na medida em que podem tornar-se instrumentos de elucidao dos alunos e, concomitantemente, de prtica de
lngua estrangeira em modus apelativo funo da interdisciplinaridade.
ANO TTULO EMPRESA APRESENTAO
1993 World History Illustrated I Ancient Egypt, Middle East & Greece Queve Inc. CD-ROM
1993 World History Illustrated II Rome & The Celts Queve Inc. CD-ROM
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1994 Le Louvre la visite interactive du plus grande muse du monde Montparnasse Multimdia - Paris CD-ROM
1995 Art History Illustrated Queve Inc. CD-ROM
1995 Arte Rupestre do Vale do Ca Philips CD-I
1996 Ancient civilization of the Mediterranean Scala CD-ROM
1996 Atlas Universal Texto Editora CD-ROM
1996 Homo Sapiens An interactive journey to discover the origins of mankind EMME Interactive CD-ROM
1996 Le Muse de lHomme ODA/RMN CD-ROM
1996 The Brooklyn Museum of Ancient Egyptian Art Digital Collections Inc. CD-ROM
1996 The Story of Civilization World Library, Inc. CD-ROM
1996 Voyage in Egypt Scala Opera/EMME CD-ROM
1996 Voyage in Greece EMME interactive CD-ROM
1997 Egypt - gypte Bonechi CD-ROM
1997 Enciclopdia Universal Multimdia Texto Editora CD-ROM
1997 La mythologie antique ODA/RMN CD-ROM
1998 Larousse Multimdia Encyclopdique Larousse CD-ROM
2000 Inventrio Artstico de Portugal Aveiro, Beja, Coimbra, vora, Leiria,
Portalegre, Porto e Santarm
Academia Nacional de Belas
Artes
Co-edio ANBA - IPPAR
CD-ROM (3)
RECURSOS Endereos Internet com interesse para pesquisa
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www.aph.pt Endereo da Associao de Professores de Histria. Permite aceder a Publicaes, Frum, Arquivo, Opinio, etc. que se estruturam tambm numa envolvncia geral destacando-se Links Anlises de Software e o Links Editoras
como ajuda fundamental para o professor.
www.asa.pt Site das edies Asa. Apresenta possibilidades de pesquisa na Livraria Virtual e agrupa temas bibliogrficos como, por exemplo, Artes (Performativas), Fotografia, Multimdia/Produo Audiovisual, Msica, etc. importante para a
actualizao bibliogrfica dos professores, contendo ainda um espao Frum que permite o contacto directo para debate
de temas de interesse pedaggico.
www.chapito.org/pt/maiu.htm Endereo do Chapit. Apresenta, alm das suas actividades, outras iniciativas de interesse sobre msica, circo, teatro, etc.
www.cidadevirtual.pt/unesco.portugal Endereo da UNESCO sobre patrimnio e cidadania, entre outros temas interessantes. O Dossier de Informao permite aceder a vrias problemticas, com destaque para o ponto Salvar o patrimnio mundial.
Acresce a actualizao de matrias, de acordo, no apenas com a dinmica incutida a novos assuntos colocados na
pgina Internet, mas tambm atravs da edio electrnica da revista Fontes, auxiliar importante para o professor e sede
de pesquisas dirigidas a temticas concretas.
www.cijdelors.pt Endereo do Centro Jacques Delors. Contm informaes sobre temas da Unio Europeia (especialmente no mbito das artes, poder indicar outros endereos com interesse).
www.cmb.pt Endereo da Companhia Nacional de Bailado. Apresenta a programao anual, permite aceder a uma visita virtual e tem tambm uma rubrica, Correio da CNB, onde se poder solicitar informaes regulares sobre as actividades da
Companhia.
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Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
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www.cm-conservatorio-nacional.rets.pt Endereo do Conservatrio Nacional. Apresenta os tpicos informaes, arquivo, biblioteca, eventos, publicaes, com manifesto interesse para o domnio da pesquisa e explorao
proposta nas actividades.
www.cm-lisboa.pt Endereo da Fonoteca Municipal de Lisboa, posta disposio do pblico a nvel nacional. Conforme consta dos objectivos desta iniciativa, os objectivos gerais so a promoo e a divulgao da msica, nas suas vrias
expresses, pretendendo fomentar e estimular o gosto musical. As segundas-feiras so reservadas para a
realizao de iniciativas com estabelecimentos de ensino e associaes de carcter educativo. As reas musicais
contemplam, por exemplo, as Tradies Nacionais e a Msica Clssica, entre outras.
www.cnc.pt Endereo do Centro Nacional de Cultura. Destaque para o PATRIMATIC Sistema de Informao Telemtico Multimdia de Patrimnio Cultural e Desenvolvimento Regional. So contemplados os Concelhos, os Itinerrios Culturais
e o Patrimnio Cultural e Ambiental. Pode auxiliar o professor, por exemplo, no domnio da planificao das visitas de
estudo.
www.cpdesign.pt Endereo do Centro Portugus de Design. Interessa especialmente nos tpicos Biblioteca/Publicaes e Notcias, com vista a pesquisas centradas no domnio do Design.
www.doishorizontes.pt Endereo da revista Vilas e Cidades que, pelas matrias tratadas e pelas ilustraes apresentadas, pode ser um bom suporte de trabalho para as tarefas de Porteflio. Muitos artigos sobre aspectos culturais (ex.: n 21
artigo de Raquel de Almeida, Artes da Construo A Arquitectura do Gtico Torres de Conto de Fadas, p.
68, com interesse para o ponto programtico do Gtico).
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Histria das Artes B Programa Cursos Tecnolgicos 10 Ano
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www.editorialverbo.pt Endereo da Editorial Verbo. Fornece informaes sobre catlogos, produtos multimdia, etc. Dispe de enciclopdia on-line.
www.gulbenkian.pt Endereo da Fundao Calouste Gulbenkian. Apresenta informaes gerais sobre notcias e eventos, alm de proporcionar outras informaes indirectamente teis aos propsitos de trabalho experimental promovido pelo
programa.
www.gulbenkian.pt/acarte Entrando no site da Fundao Calouste Gulbenkian, acede-se ao ACARTE Departamento de Animao, Criao Artstica e Educao pela Arte. Apresenta a programao de eventos relacionados com a experimentao,
inovao, pesquisa e desenvolvimento da criatividade e a promoo de projectos multidisciplinares de teatro,
msica, dana, cinema, vdeo, etc. Desde 1999 foi integrado no Centro de Arte Moderna. Importante ponto de apoio
a pesquisas.
www.iae.pt Site do Ptio das Ideias/Instituto de Artes do Espectculo. Apresenta notcias sobre eventos culturais levados a efeito pela instituio e parcerias.
www.ibl.pt Site da Biblioteca Nacional. Organizao em bases de dados que assegura consultas bibliogrficas suplementares.
www.iie.min-edu.pt Endereo do Instituto de Inovao Educacional apresenta iniciativas como por exemplo Educao para os Media, Actividades para alunos, entre outras iniciativas. Pode tornar-se um parceiro do processo de ensino-
aprendizagem no tocante explorao de ttulos includos na pgina tais como: Projecto Expresso e Educao
Artstica; Projecto e-poca - Educao e Patrimnio; Recursos para a Educao Musical que podem concorrer para
mais um recurso de apoio disciplina de Histria das Artes.
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www.ipa.min-cultura.pt Endereo do Instituto Portugus de Arqueologia. Destina-se a disponibilizar informao sobre a arqueologia nacional, destacando-se o ttulo Departamento de Gesto e Planeamento que remete para as
extenses que abarcam o territrio nacional. Tem tambm dados sobre os principais Eventos, Notcias,
Anncios e Circulares, Formulrios, etc. um ptimo espao para pesquisa preparatria de visita de estudo ou
para recolha de material destinado a trabalhos prticos coordenados pelo professor.
www.ipmuseus.pt Endereo do Instituto Portugus de Museus. Comporta ttulos de pesquisa importantes para trabalhos sobre obras de arte, alm de poder informar sobre Agenda, Lojas, Publicaes, Notcias e ligaes a links da rede do IPM,
bastante teis.
www.ippar.pt Endereo do Instituto Portugus do Patrimnio Arquitectnico. Aconselhado para pesqu