hiperactividade
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HIPERACTIVIDADE: ASPECTOS HIPERACTIVIDADE: ASPECTOS
DIAGNÓSTICOS E DE INTERVENÇÃODIAGNÓSTICOS E DE INTERVENÇÃO
João A. LopesJoão A. Lopes
Universidade do MinhoUniversidade do Minho
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HIPERACTIVIDADE/DHDA: HIPERACTIVIDADE/DHDA: DIMENSÕES ESSENCIAISDIMENSÕES ESSENCIAIS
Uma breve história sobre a história do Uma breve história sobre a história do DHDA, ou Hiperactividade ou Défice de DHDA, ou Hiperactividade ou Défice de Atenção, ou Desordem de Atenção e Atenção, ou Desordem de Atenção e Hiperactividade ou..ou…ouHiperactividade ou..ou…ou
O problema da categorização do problema!O problema da categorização do problema!
HiperactividadeHiperactividade
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HIPERACTIVIDADE/DHDA: HIPERACTIVIDADE/DHDA: DIMENSÕES ESSENCIAISDIMENSÕES ESSENCIAIS
Défice de AtençãoDéfice de Atenção
Impulsividade/Desinibição Impulsividade/Desinibição ComportamentalComportamental
HiperactividadeHiperactividade
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HIPERACTIVIDADE/DHDA: PROBLEMAS HIPERACTIVIDADE/DHDA: PROBLEMAS ASSOCIADOS E SUBTIPOS EM ASSOCIADOS E SUBTIPOS EM
CONTEXTO ESCOLARCONTEXTO ESCOLAR
– Desenvolvimento intelectual e Desenvolvimento intelectual e realização académicarealização académica
– Desenvolvimento da linguagem e do discurso
– Alteração da noção de tempoAlteração da noção de tempo– Factos e sentimentosFactos e sentimentos– Relações sociais e atribuiçõesRelações sociais e atribuições
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CAUSAS DA HIPERACTIVIDADE/DHDACAUSAS DA HIPERACTIVIDADE/DHDA
– Alterações do Desenvolvimento Cerebral Alterações do Desenvolvimento Cerebral no DHDAno DHDABioquímica cerebralBioquímica cerebralActividade cerebralActividade cerebral
– Causas das alterações do Causas das alterações do desenvolvimento cerebraldesenvolvimento cerebralFactores ambientaisFactores ambientaisHereditariedadeHereditariedade
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CAUSAS DA HIPERACTIVIDADE/DHDACAUSAS DA HIPERACTIVIDADE/DHDA
Alguns mitos sobre as causas do Alguns mitos sobre as causas do DHDADHDA– Causas alimentaresCausas alimentares– Sobredosagem vitamínicaSobredosagem vitamínica– Desequilíbrio no sistema vestibularDesequilíbrio no sistema vestibular– Demasiada televisão?Demasiada televisão?– Estilo educativo parental e Estilo educativo parental e
organização familiarorganização familiar
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DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
Como diagnosticar?Como diagnosticar?
A entrevista diagnósticaA entrevista diagnóstica– Os questionários (“checklists”)Os questionários (“checklists”)– Entrevista com os paisEntrevista com os pais– Entrevista com a criançaEntrevista com a criança– Entrevista com o(a) professor(a)Entrevista com o(a) professor(a)
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DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial
– Distúrbio Hiperactivo e de Défice de Distúrbio Hiperactivo e de Défice de Atenção e Distúrbio de OposiçãoAtenção e Distúrbio de Oposição
– Distúrbio Hiperactivo e de Défice de Distúrbio Hiperactivo e de Défice de Atenção e Distúrbio de CondutaAtenção e Distúrbio de Conduta
– Distúrbio Hiperactivo e de Défice de Distúrbio Hiperactivo e de Défice de Atenção e Problemas de AprendizagemAtenção e Problemas de Aprendizagem
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INTERVENÇÃOINTERVENÇÃO
ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO NA SALA DE AULANA SALA DE AULA– Estratégias educacionais proactivasEstratégias educacionais proactivas
ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PARENTALPARENTAL– Princípios fundamentais para lidar Princípios fundamentais para lidar
com uma criança hiperactivacom uma criança hiperactiva
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INTERVENÇÃOINTERVENÇÃO
INTERVENÇÃO FARMACOLÓGICAINTERVENÇÃO FARMACOLÓGICA
– PsicoestimulantesPsicoestimulantesmetilfenidatometilfenidato
– Agonistas Agonistas 2 centrais 2 centraisclonidinaclonidina
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Razões que sustentam a necessidade de Razões que sustentam a necessidade de intervenções psicopedagógicas no DHDAintervenções psicopedagógicas no DHDA
1.1. Nem todas as crianças melhoram com a Nem todas as crianças melhoram com a medicação mas mesmo as que melhoram medicação mas mesmo as que melhoram situam-se com frequência a níveis “atípicos” situam-se com frequência a níveis “atípicos” de funcionamentode funcionamento
2.2. Nalgumas crianças a medicação tem efeitos Nalgumas crianças a medicação tem efeitos secundários que leva os pais a evitá-lasecundários que leva os pais a evitá-la
3.3. A medicação tem excelentes resultados na A medicação tem excelentes resultados na redução de comportamentos inapropriados redução de comportamentos inapropriados mas não tanto nas áreas académicas mas não tanto nas áreas académicas
4.4. Os professores podem ser agentes Os professores podem ser agentes “continuados” sobre o aluno – quase tão “continuados” sobre o aluno – quase tão continuados quanto a medicaçãocontinuados quanto a medicação
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Pontos fundamentais a ter em consideraçãoPontos fundamentais a ter em consideração O DHDA, tendo embora uma base biológica e não O DHDA, tendo embora uma base biológica e não
sendo “curável”, é claramente “lidável”. sendo “curável”, é claramente “lidável”.
Em particular, a severidade dos sintomas é muito Em particular, a severidade dos sintomas é muito sensível às variáveis do meiosensível às variáveis do meio
O DHDA não se caracteriza por não se saber o que O DHDA não se caracteriza por não se saber o que fazer mas por não se fazer o que se sabefazer mas por não se fazer o que se sabe
Para os alunos DHDA é de facto mais difícil exibir Para os alunos DHDA é de facto mais difícil exibir competências académicas e sociaiscompetências académicas e sociais
Os défices académicos requerem uma abordagem Os défices académicos requerem uma abordagem psicopedagógica. A terapia (individual, familiar, etc.) psicopedagógica. A terapia (individual, familiar, etc.) não tem, neste particular, qualquer efeito não tem, neste particular, qualquer efeito
As intervenções escolares devem ser proactivas (ex. As intervenções escolares devem ser proactivas (ex. um bom ensino) e reactivas (apoio relativo às um bom ensino) e reactivas (apoio relativo às dificuldades específicas)dificuldades específicas)
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Desinibição ComportamentalDesinibição das respostas prepotentesPerseverança das respostas em cursoControlo de interferências pobre
Memória de Trabalho (não verbal) pobre
Incapacidade de conservação de acontecimentos no pensamentoImitação pobre de sequências comportamentais complexas Função retrospectiva deficitáriaFunção prospectiva deficitáriaAntecipação pobreAuto-consciência limitadaSentido de tempo diminuídoComportamento regulado por normas (não verbal) deficitárioOrganização do comportamento (no tempo) pobre
Interiorização da fala (memória de trabalho
verbal) retardada
Descrição e reflexão diminuídasAuto-questionamento e resolução de problemas pobreComportamento regulado por normas (instrução) deficitárioElaboração pouco eficaz de normas e meta-normas Compreensão deficitária da leitura Raciocínio moral retardado
Auto-regulação imatura do
afecto/motivação/activação
Limitada Auto-regulação do afecto Objectividade/perspectiva social inferiorInferior auto-regulação da motivaçãoInferior auto-regulação da activação ao serviço da acção orientada para objectivos
Reconstituição deficitária
Limitações na análise e síntese do comportamento Fluência verbal/fluência comportamental reduzidasBaixa criatividade nas regrasFraca criatividade e diversidade comportamental orientadas para objectivosEstimulações comportamentais menos frequentesSintaxe do comportamento imatura
Controlo motor/fluência/sintaxe
Desinibição de respostas irrelevantes para a tarefaExecução deficitária de respostas dirigidas a objectivosExecução limitada de sequências motoras novas/complexasBaixa persistência nos objectivosInsensibilidade ao feedbackInflexibilidade comportamentalImprovável retoma da tarefa após disrupçãoPouco controlo do comportamento através de informação representada internamente