guia caminho santiago
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Guia Caminho Santiago - De Guimarães a Santiago de Compostela, de BicicletaTRANSCRIPT
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Local de pernoita: Albergue / Bombeiros / Casa Paroquial /
Pousada de Juventude
Igreja / Capela / Catedral
Ponte
Cruzeiro / Cruz
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© AGACS 2006
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RODUÇÃO: M
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Impresió
n: Alva
ISBN 10 : 84-611-3635-7. ISB
N 13 : 978-84-611-3635-3
Dep
ósito
Legal: M
-45299-2006
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Prolongam
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s e “peto
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inho Po
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inho Po
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inho Fran
cês é o Cam
inho da Ép
ica, o Cam
inho Po
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rino não
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o Cam
inho Fran
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ãos
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em tam
pouco
sairá a seu passo
nen
hum Roldán
, nen
hum Carlo
mag
no, n
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io Cid, m
as na p
rofundeza d
as “fragas”, n
o
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das en
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adas, p
erto dos cru
zeiros m
ilenário
s sairão a seu
passo
as sombras am
áveis dos tro
vadores: B
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e Bonaval, M
artín Codax, M
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tigas d
e amigo ao
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inho Po
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e Santiag
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e novo, co
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s fundad
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o Cam
inho Po
rtuguês, A
lfredo Jerem
ias Samped
ro.
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os em
purro
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Portu
gal existiram
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ma em
Valença e o
utra em
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ara quem
todo o
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ouco
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a câmara d
e Valença, A
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Pereira d
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ue co
m gran
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tusiasm
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icou-se
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jamais esq
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seu sen
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em estrela, o
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mbro, co
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inho de San
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do Cam
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pero
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inho Po
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inho. Po
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te foi a p
rimeira vez q
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hois e p
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alegos e m
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o, mas sim
pelas to
rmen
tas e pelo
barro
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osso
s caminhos
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s portu
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o, fo
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ela prim
eira vez, co
njuntam
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bas as asso
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ãs, Valen
ça e Galeg
a, no III
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s Cam
inhos Po
rtugueses a San
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Valen
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rimavera d
e 1995, em cu
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eira sinalização.
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u-
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eiro guia d
o lan
ço Po
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e Lima/Valen
ça, realizado co
njuntam
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ma im
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rinos, N
osso
Senhor d
os C
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ço do Cam
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rtuguês, e “assim
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ente
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o Cam
inho Po
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e Ponte d
e Lima, p
rosseg
uiu de
man
eira plau
sível a investig
ação do Cam
inho Cen
tral Portu
guês até ao
sul,
fican
do de rep
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xado e sin
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ço en
tre Porto
, Barcelo
s e Ponte
de Lim
a.
Mas d
uran
te anos, p
or circu
nstân
cias estranhas ao
caso, e apesar d
elas contin
uou
o in
teresse de cen
tenas e cen
tenas d
e pereg
rinos d
e todas as n
acionalid
ades,
perm
anecen
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e novo, u
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encial ap
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orizo
nte: d
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solid
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s, visitando
Câm
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apoio, o
seu nome é A
lexandre d
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embro da
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o. Alexan
dre p
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ente.
Duran
te todo o in
verno e p
rimavera d
e 2006, equipas d
e trabalh
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e toda a Esp
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migos d
o Cam
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, no dia 14 d
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bra. Fico
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esmo m
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jacobeu
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inho Cen
tral Portu
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esde Lisb
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e todos, p
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mo sem
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alho silen
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umild
e e altruísta d
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s e mulheres. U
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alho de p
eregrin
os p
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rinos. O
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ão podia ser d
e outra m
aneira.
8LIS
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TIA
GO
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Cam
inho de San
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humild
e, iludido, d
evotad
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a própria fé, à su
a esperan
ça, à sua b
usca, d
e um so
litário pereg
rino que p
ersegue
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a estrela em qualq
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Cam
inho que n
os ch
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e Portu
gal.
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rino, p
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país d
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Cam
inho, n
avega
numa b
olha so
litária ainda q
ue avan
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o
duma m
ultid
ão. Pietatis cau
sa, devo
tionis afecta,
votis cau
sa?, homo viato
r? Sim, isso
e muito
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Cam
inho
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ade, p
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ra, aventura, lib
erdad
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dar. U
ma im
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re a todos, sem
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os, raças, cu
ltura o
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são, de p
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o a p
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o. Se te servir para ch
egar d
e bem
junto do Apósto
lo, ped
imos-te, co
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los, q
ue rezes u
ma o
ração
por n
ós em
Compostela.
“Ultreia e su
s eia”.
JOSÉ A
NTONIO DE L
A R
IERA
EDIÇÃO:
PORTUGUÊS
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atos, a tese d
e douto-
ramen
to do Pro
fessor Vasco
Gil M
antas “A
rede viária ro
man
a na faixa atlân
tica
entre Lisb
oa e B
raga”, “A
s Gran
des V
ias da Lu
sitânia” d
o professo
r Mario
de Saa
entre o
utras.
Como m
elhor fo
rma d
e enquad
rar o itin
erário fo
i utilizad
a a Carta G
eral do
Rein
o ou Carta C
orográfica d
e Portu
gal, d
e 1856 man
dad
as executar p
or D
.
Maria II q
ue p
ermitiu
obter u
ma m
elhor visão
da red
e viária nacio
nal an
tes da
gran
de revo
lução, o
perad
a na seg
unda m
etade d
o Séc. X
IX, pela co
nstru
ção das
Estradas R
eais e da ch
egad
a dos C
aminhos d
e Ferro.
Apesar d
e todo o cu
idad
o, o percu
rso so
freu alg
umas p
equen
as alterações
devid
o ao
desen
volvim
ento viário, ru
ral e urban
o m
as prin
cipalm
ente em
virtu-
de d
o quesito
da “Seg
uran
ça e Garan
tia da In
tegrid
ade d
o Pereg
rino” en
quan
to
dem
anda a San
tiago de C
ompostela.
Conclu
ídos o
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os d
e pesq
uisa, levan
tamen
to, reconhecim
ento do C
a-
min
ho
(centra
l) de S
an
tiag
o d
e Lisbo
a - Porto, fo
i sinalizad
o co
m setas am
arelas,
trabalh
o esse q
ue term
inou no dia 14 d
e Maio
de 2006.
Parte do trajecto
Porto
- Coim
bra - A
nsião
será sinalizad
o co
m as setas
azuis q
ue in
dicam
o Cam
inho do Norte em
direcção
a Fátima. Esse trab
alho
foi co
orden
ado pelo
Cen
tro Nacio
nal d
e Cultu
ra e pelas co
marcas ab
rangidas
que estab
eleceram um protoco
lo de p
reservação e sin
alização do m
esmo.
Este trabalh
o fo
i integ
ralmen
te realizado por A
lexandre M
anuel C
aeiro dos
Santos R
ato e d
oad
o às asso
ciações jaco
beias referên
ciadas.
47C
AM
INH
O P
OR
TU
GU
ÊS
ETAP A
Partimo
s do
Largo
Luís
de
Cam
ões
on
de
de-
semb
oca
a m
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Pon
te ro
man
o-g
ótica,
atravessamo
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to à
Igreja d
e Santo
An
tón
io
da To
rre Velha seg
uim
os
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An
jo d
a G
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ui seg
uim
os
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e Santa M
arinh
a, pas-
sand
o p
or cam
inh
os d
e terra e p
edra n
ão sem
antes atraves-
sar os cam
inh
os p
or vezes en
lamea-
do
s de C
ancelin
has.
Da Ig
reja descem
os p
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rio Lab
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mo
s e estamo
s no
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atal.
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e Cerd
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imo
s as se-tas so
b a au
to-estrad
a não
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o a
Bo
rralho, evitan
do
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306. Ca-
min
ham
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do
M
ou
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zamo
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A
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e 300 metro
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ela de São
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ou
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do
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od
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ssa Sen
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18
cruzeiro.
Co
ntin
uam
os
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irecção d
e Lab
ruja n
um
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a to-
talmen
te rural p
assand
o
po
r Balad
a.
Deixam
os a Ig
reja Ma-
triz ded
icada a São
Cris-
tovão
à direita e seg
ui-
mo
s p
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ó
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ntram
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nte d
as 3 Bicas.
Iniciam
os a su
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a até às pro
ximid
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e Sant’A
na p
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o
Ban
deira e O
lival.
Iniciam
os u
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rte ascensão
até ao
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e na Po
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de n
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an-
tes enco
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os a C
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s. No
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assamo
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Gu
ar-d
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s para C
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as e em
Tapad
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aramo
s co
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m g
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o d
e azenh
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nservação.
Segu
imo
s até
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ualo
ng
a atraves-
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te velha até ch
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ela de São
Ro
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enco
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s até cheg
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e R
ub
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ue o
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LISB
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NT
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s
3,4 kms
5,5 kms
3,2 kms
5,7 kms
1,3 kms
10,5 kms
7,2 kms
3,1 kms
0,0 kms
E T A P A S18-19
22,22,1/17,22,1/17,
ms
ms
17,8 kms
17,8 kms
521,8 kms 44
18 PO
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49C
AM
INH
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s à Po
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a). Atra-
vessamo
s a Pon
te No
va e segu
imo
s p
ara Co
uto
das C
abras o
nd
e enco
n-
tramo
s a M1064.
Passamo
s Ch
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eiras e Pe-cen
e, para ch
egarm
os a São
Ben
to
da Po
rta Ab
erta. Prosseg
uim
os p
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ho
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nto
mil, o
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e en
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s as ruín
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apela d
e N
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ho
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uia.
Prosseg
uim
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C
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sa, Carcavelh
e e Pereira, on
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ntram
os o
“Sr. do
s Cam
inh
os”, e em
Fo
nto
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e Bárrio, n
a Ca-
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ho
r do
s Aflito
s, pró
ximo
d
o C
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ho, p
od
emo
s ob
servar um
b
elíssimo
cruzeiro
do
Séc. XV
III com
o
s símb
olo
s de San
tiago.
De Fo
nto
ura seg
uim
os atravessan
-d
o Paço
s e deixan
do
para trás u
m
cruzeiro
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amo
s à Pon
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ou
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erdal e à Ped
reira.
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zamo
s a estrada
e sub
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s po
r um
a calçada. D
epo
is d
o rib
eiro en
con
tramo
s as prim
eiras casas já em
Tuíd
o.
Atravessam
os a N
13 e enco
ntram
os
um
a rua d
e paralelo
qu
e no
s leva a C
on
gu
edo
e dep
ois a A
lberg
aria, em
Arão. Pro
ssegu
imo
s passan
do
Favais e Tro
ias sob
re a N13 até Valen
ça.
19
17,8 kms
LISB
OA
- SA
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A M
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Po
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mp
aio
31,5/15,5 km
s
2,4 kms
5,3 kms.
7,8 kms
5,0 kms
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6,3 kms
5,4 kms
9,1 kms
1,5 kms
0,0 kms
E T A P A S20-21
4 4
31,5/15,5 km
s5 km
s31,5/15,5 km
s5 km
sm
s
568,8 kms 4
4
20 VA
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ÇA
DO
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ebre
s
Virx
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o C
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iño
51C
AM
INH
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OR
TU
GU
ÊS
ETAP A
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ois d
e passar so
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e ca-m
inh
o d
e ferro atravessam
os o
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o d
a Trapich
eira e deixan
do
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escemo
s para a
Pon
te Intern
acion
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M
inh
o.
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po
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acion
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rosseg
uim
os
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linera) viram
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do
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Min
ho
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tro ao
“Em
barcad
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cas” o
u
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trada fl
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i an
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ção d
a Pon
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nacio
nal. A
qu
i é o verd
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kilo-
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inh
o Po
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uês
na G
aliza.
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e Lavacun
cas, pelo
antig
o “C
a-m
iño
da B
arca” e antig
as “calles”, en-
tramo
s no
casco an
tigo
de Tu
i até al-can
çarmo
s a Cated
ral. Prosseg
uim
os
passan
do
no
Co
nven
to d
as Clarisas
Enclau
surad
as, atravessand
o o
pas-
sadiço
inferio
r segu
imo
s em d
irec-ção
a No
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do
no
s con
vento
s d
e São D
om
ing
o e São
Barto
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eu
(o m
ais antig
o d
e Tuy).
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o rio
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ho
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os
a po
nte m
edieval co
nh
ecida co
mo
a “Po
nte d
a Veiga”, q
ue n
ão cru
zamo
s
31,5 kms
52LIS
BO
A - S
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TIA
GO
po
is um
po
uco
antes viram
os à es-
qu
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ara entre b
osq
ues ch
egar-
mo
s à linh
a do
camin
ho
de ferro
e à N
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do
assim a C
apela d
a V
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o C
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o.
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ind
o
semp
re as
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iño
s e à histó
rica Pon
te de São
Telm
o. Detem
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e te record
a o seg
uin
te: “Ca
-
min
an
te: aq
uí en
fermó
de m
uerte Sã
o
Telmo
, en a
bril d
e 12
46
. Píd
ele qu
e ha
-
ble co
n D
ios en
favo
r tuyo”. São
Tel-m
o, patro
no
de Tu
y e de Fró
-m
ista, faleceu
aq
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qu
and
o
se dirig
ia em p
eregrin
ação a
Co
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ostela.
Segu
imo
s e deixam
os a Po
nte
das
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à esq
uerd
a, p
or
bo
s-q
ues até A
Mad
alena. C
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s p
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assamo
s a Igreja
de San
ta Co
lum
ba d
e Rib
adelo
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ch
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do
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utra p
on
te me-
dieval, a Pu
ente d
e Orb
enlle so
bre
o rio
Lou
ro. Atravessam
os a p
on
te e in
iciamo
s um
a ligeira su
bid
a para
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tigo
“paso
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verno” e
assim ch
egam
os ao
“Políg
on
o In
du
s-trial d
e las Gán
daras d
e Bu
diñ
o”.
Um
a reta
de
apro
ximad
amen
te 3
km (n
ão existe altern
ativa) sem u
ma
som
bra, a q
ual atravessam
os co
m
gran
de p
aciência. N
o fin
al um
a pas-
sagem
sup
erior leva-n
os à N
550 e ao
trânsito
e com
precau
ção, e passan
-d
o a C
apela d
e Nu
estra Seño
ra da
Gu
ia, cheg
amo
s ao Po
rriño.
Segu
imo
s sob
re a esqu
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ela Rú
a d
e San Seb
astián p
assand
o a C
ape-
la da M
adalen
a e semp
re atento
s às setas/flech
as (po
is a saída é u
m au
-tên
tico cao
s) temo
s a Cap
ela de las
An
gu
stias.
Prosseg
uim
os p
ela estrada q
ue lig
a Po
rriño
a Red
on
dela, p
ara aban
do
-n
á-la de seg
uid
a à esqu
erda n
a di-
recção d
e Am
ieiro Lo
ng
o.
Passamo
s o vale e alcan
çamo
s o Pa-
lácio d
e Mo
s e a Igreja d
e Santa Eu
la-lia d
e Mo
s (barro
ca) e aqu
i iniciam
os
a passag
em d
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do
s lug
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emb
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s d
o
camin
ho
p
ortu
-g
uês! A
sub
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a Rú
a do
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alei-ro
s on
de u
m cru
zeiro p
olicro
mad
o
e semp
re florid
o d
eseja-no
s “Bu
en
Cam
ino”.
Envo
ltos
na
serenid
ade
do
ru
ral g
allego
cheg
amo
s à Cap
ela de San
-tiag
uiñ
o d
e An
tas, on
de a u
ns tre-
zento
s metro
s, em p
leno
camin
ho,
enco
ntram
os u
m d
os m
iliarios q
ue
sinalizavam
a via rom
ana, El M
iliario
de V
ilar de In
festa.
Segu
imo
s até as pro
ximid
ades d
o
bar C
ho
les on
de n
os em
bren
ham
os
no
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hal q
ue en
volve a m
eseta de
Ch
an d
as Pip
as. Iniciam
os u
ma d
es-cid
a p
ron
un
ciada
e atravessam
os
Ch
an d
e Pip
as, alcançan
do
a N550.
Viram
os à esq
uerd
a para p
ercorre-
mo
s a Rú
a Pai Cresp
o e a R
úa Q
uei-
maliñ
os e assim
cheg
ar ao alb
ergu
e d
e pereg
rino
s.
VALENÇADOMINHO4
REDON
DELA 20
53C
AM
INH
O P
OR
TU
GU
ÊS
ETAP A
Daq
ui co
ntin
uam
os atravessan
do
a P
laza da A
lfon
dig
a (on
de a p
ou
cos
metro
s temo
s a emb
lemática Ig
le-sia d
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o), a R
úa d
o C
ruceiro, a
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a da P
icota, até à C
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e Santa
María, cru
zamo
s a N550 e seg
uim
os
à esqu
erda d
esta saind
o assim
de
Red
on
dela.
Passamo
s um
a peq
uen
a po
nte so
bre
o rio
Raxeiro
e sob
re a linh
a do
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nh
o d
e ferro já em
Cesan
tes. Viram
os
à esqu
erda e atravessam
os a frag
a até alcan
çar a Rú
a do
Areeiro
e de
no
vo vo
ltamo
s a atravessar a N550.
Segu
imo
s p
ela estrad
a d
e Viso
e
log
o viram
os à esq
uerd
a. Iniciam
os
um
a sub
ida e p
ou
co d
epo
is passa-
mo
s um
a zon
a de recreio
com
mesas
de p
edra e u
ma fo
nte d
e bo
a águ
a. C
on
tinu
amo
s a sub
ir, envo
ltos p
elo
bo
squ
e e cheg
amo
s ao cu
me (Eid
o
do
s Mo
uro
) on
de p
od
emo
s ob
servar à n
ossa esq
uerd
a as ruín
as de u
ma
antig
a “Casa d
e Postas” .
Iníciam
os
a d
escida
po
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do
o
b-
servar a Ría d
e Vig
o e a ilh
a de San
Sim
ón
à esqu
erda, até en
con
trarmo
s d
e no
vo a N
550 qu
e perco
rremo
s d
uran
te 700 metro
s, entran
do
em
Arcad
e qu
e é a pátria d
as melh
ores
ostras d
a Galicia e, o
nd
e a arqu
i-
tectura ru
ral da G
alicia Sul co
nju
ga
com
o em
nen
hu
ma o
utra p
arte o sa-
bo
r camp
esino
com
o m
arinh
eiro.
Prosseg
uim
os p
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a de Lavan
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eira e vamo
-no
s emb
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o n
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casco u
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o e sem
no
s aperceb
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os
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te de Sam
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nd
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s e viramo
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zeiro o
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uto.
21
15,5 kms
54LIS
BO
A - S
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GO
Cru
zamo
s a estrada d
o cem
i-tério
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ser-var a Po
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E in
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s tram
os
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Cam
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Po
rtu-
gu
és, a “Vrea Vella d
a Can
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ba”.
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bém
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ra de A
mil.
Iniciam
os
um
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semp
re ro
dead
os
po
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inh
eiros,
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e Alco
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ou
llosa,
bo
rdean
do
as ruín
as de o
utra “C
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e Postas” e d
epo
is po
uco
a po
uco
a p
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hu
man
iza-se.
21 REDONDELA4PONTEVED
RA
Ao
enco
ntrar a estrad
a qu
e sob
e a La C
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ub
a, viramo
s à esqu
erda,
cruzam
os a “carretera” q
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Santa M
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e Santa M
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éteris.
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e passarm
os so
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ho
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os, d
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o, n
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pa d
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s o alb
er-g
ue d
e pereg
rino
s.
55C
AM
INH
O P
OR
TU
GU
ÊS
ETAP A
22
Saímo
s do
alberg
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tevedra,
encam
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o até a su
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a Pereg
rina,
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s se-
gu
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po
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a Real e
Rú
a del Pu
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e. A d
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s à esqu
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eixand
o à esq
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ho
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e Santa M
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um
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e efectuar o
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s
21,5 kms
56LIS
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uim
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os in
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Km
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emo
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elo (ro
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ica). Seg
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o co
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ntín
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zig-zag
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ades
de p
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trarmo
s a N
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nllo
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imo
s à esq
uerd
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tigo
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PONTEVEDRA4CALDASDE
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57C
AM
INH
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GU
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ETAP A
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or-
ta-no
s para a Po
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a. Pros-
segu
imo
s e a Cap
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m san
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ela de San
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qu
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á-no
s passag
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ara a entrad
a no
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a.
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s po
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tigo
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no
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s nu
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ribeira.
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assagem
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e Santa M
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e Bem
il e m
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te con
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b
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camin
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volven
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a lend
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bir su
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te até ao cru
zeiro. Alí
um
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legu
ario co
m u
m reló
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e sol in
dica-n
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e deve-
mo
s cruzar a N
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ente su
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ário co
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ariña d
e Carraced
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3,0 kms
4,0 kms
6,2 kms
6,3 kms
1,8 kms
3,3 kms
3,9 kms
2,5 kms
4,0 kms
1,2 kms
4,8 kms
0,0 kms
E T A P A S22-2322 P
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/ 23 CA
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21,5/19,5 km
s609,8 kms
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Prosseg
uim
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ta) e no
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ximid
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i as setas/flechas e u
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s ao
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ecer.
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mp
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a-no
s de p
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ga co
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s seus m
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ho
s: Mu
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o, Mu
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sua, M
uiñ
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al, Mu
iño
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s... e já n
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s em San
Mig
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e no
s mo
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blem
á-tico
con
jun
to d
a sua Ig
reja barro
ca. Su
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a a rectoral, o
traçado
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adevila.
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nd
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e. Co
ntin
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dica-n
os n
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en-
con
tro co
m a n
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a con
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a N
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os u
m an
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ísimo
cru
zeiro.
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os a Po
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o rio
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e encam
inh
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os resto
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ntin
uam
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Cam
po
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nal n
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pe-
qu
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el Carm
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2,9 kms
3,9 kms
2,5 kms
1,5 kms
1,5 kms
2,0 kms
2,0 kms
3,0 kms
1,0 kms
0,0 kms
634,1 kms
4
24,3 km
s
24
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INH
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TU
GU
ÊS
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Saímo
s de Pad
rón
pela R
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el, atravessam
os a N
550 e con
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s a an
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e Iria Flavia. D
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s teus p
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ba
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e Ad
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e Castro
) os an
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ulcro
s qu
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plo. U
m p
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co m
ais à frente as casas
do
s canó
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os, o
Mu
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ilo
José C
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Cam
inh
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ba.
Co
ntin
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os p
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tre velhas
casas e ago
ra um
a cruzad
a, a anti-
ga estação
de cam
inh
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e ferro e a
casa do
s Cela-Tru
lock, n
ão n
os res-
ta alternativa sen
ão seg
uir a N
550. Sem
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eros p
ois ao
km 88 d
es-viam
o-n
os
po
r R
om
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p
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cam
inh
o m
edieval. Perco
rremo
s as
24,3 kms
24
62LIS
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A - S
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TIA
GO
aldeias q
ue reco
lhem
e man
-têm
tod
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sabo
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rada n
a Galiza. O
camin
o
entre
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e C
om
po
stela sem
pre fo
i “Cam
ino
de Pereg
ri-n
ación” d
e ida e vo
lta, Cam
inh
o
Portu
gu
és, R
uta
Ro
saliana,
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i-tivam
ente u
m itin
erario p
rofu
nd
a-m
ente sen
tido
po
r tod
os o
s qu
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perco
rrem e tam
bém
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s qu
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hab
itam.
Atravesam
os ald
eias de extrao
rdin
á-rio
valor etn
og
ráfico, Ro
marís, R
úa,
Ru
eiro, Cam
belas, A
ntep
ortas, Tarrío,
Vilar... p
ara entrarm
os n
ou
tro esp
aço
sagrad
o - a Esclavitu
de - co
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ilagro
sa e o esp
lênd
ido
exem-
plar d
o b
arroco
qu
e é o San
tuario
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e (XV
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qu
e foi
um
a antiq
uísim
a po
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a sob
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ma tab
erna q
ue asp
ira a “tiend
a”.
Prosseg
uim
os e u
ma cen
tena d
e me-
tros ad
iante ch
egam
os. En
tre mu
ros
ou
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reja, Santa M
aría de C
ru-
ces. Mais p
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ho
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terra e ou
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a aldeia, A
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ra de Su
so, qu
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epo
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e descer atravessan
do
a linh
a do
cam
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e ferro.
Cam
inh
amo
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arras e log
o es-
tamo
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real. Na saíd
a, prim
eiro
po
r asfalto e d
epo
is po
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bo
m ca-
min
ho
de terra d
esemb
oca-se n
a N-
550. No
vamen
te são p
ou
cos m
etros
qu
e perco
rremo
s nesta estrad
a on
de
saimo
s para a esq
uerd
a em d
irecção
a Teo n
a devisa d
e Pazo d
e O Fara-
mello
(on
de o
s italiano
s Pio
mb
ino
y G
amb
ino
mo
ntaram
um
a fábrica
de p
apel em
1710). An
tes de alcan
-çarm
os a R
úa d
e Franco
s on
de ch
e-g
amo
s po
r um
a leve sub
ida e co
m a
calçada ro
man
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lta no
bo
squ
e à n
ossa esq
uerd
a, ob
servamo
s o ed
ifi-cio
do
alberg
ue d
e Teo.
Na R
úa d
e Franco
s àparte d
e enco
n-
24 PADRÓN4SANTIAGO
63C
AM
INH
O P
OR
TU
GU
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illado
iro através d
os
acesos a u
m m
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ustrial
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ovo
recu
peram
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o velh
o traçad
o, entre
pin
heiro
s, até Ag
ro d
os
Mo
nteiro
s. D
eixamo
s d
e um
lado
a solitária
sub
-estação eléctrica e
de sú
bito
no
alto ap
a-rece a cid
ade d
o A
pó
s-to
lo
com
to
do
o
seu
esp
lend
or.
Estamo
s a
250 metro
s de altitu
de,
em A
gro
do
s Mo
nteiro
s, au
têntico
Mo
nte d
el Go
zo d
o C
ami-
nh
o Po
rtug
uês. Esp
era-no
s ali um
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re descid
a po
rém sem
dú
vida
caótica, to
das as en
tradas em
Co
m-
po
stela são assim
sem excep
ção.
Prosseg
uim
os
po
r San
tom
il e
Am
añecid
a, p
assamo
s o
H
osp
ital G
eneral, co
ntin
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ana e estam
os em
Co
mp
ostela.
A R
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osalía d
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vai-no
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o p
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la-m
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orta
Faxeira. Log
o a R
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o
Franco
qu
e no
s trans-
po
rta até
à C
atedral.
Ch
egám
os.
Bo
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Ca-
min
ho
.
trarmo
s u
m
do
s m
ais b
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zeiros d
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aliza, estam
os
perto
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tro m
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uês e d
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do
s os C
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ho
s: O
Castro
Lu
pario
(en
tre-g
ue ao
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do
no
e às ervas
dan
inh
as), o
nd
e a m
alvada R
ainh
a Lup
a d
a lend
a jacob
ea pres-
tou
aten
ção
aos
atri-b
ulad
os
discíp
ulo
s d
o
Ap
ósto
lo.
Porém
, n
ós
segu
imo
s para a Po
nte
da Ped
reira passan
do
um
a antig
a im
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po
licrom
ada d
e San A
nto
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ino
, e Areeira, n
os m
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s do
qu
e foi
um
a antig
a po
usad
a de cam
inh
an-
tes e carregad
ores.
Um
aserradeiro
vê-te passar em
di-
recção a “A
Grela”, o
nd
e o C
amin
ho
faz u
m zig
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or se ter p
erdid
o n
o
meio
do
caos p
rod
uzid
o p
ela con
s-tru
cção d
e un
s chalets. A
cabaram
-se as an
tigas ald
eias, a pro
-xim
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. Pousada da JuventudeRua A
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Rua de Moscavide, 47 (D
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Rua Vasco da Gam
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Bombeiros Voluntários de Santarém
Rua Dr. Teixeira G
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Misericórdia de Santarém
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. Bombeiros Voluntários
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. Bombeiros Voluntários
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Rua Henrique Seco, 14
Bombeiros Voluntários
Av. Fernão Magalhães. 179
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. Bombeiros Voluntários
Rua Bernardino Selgueiras
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. Bombeiro Voluntários
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. Bombeiros Voluntários
Av. Principal, 4030
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Rua Paulo da Gam
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Caminho A HISTÓRIA DO CAMINHO
Segundo a lenda católica, após a dispersão dos
Apóstolos pelo mundo, Santiago foi pregar em
regiões longínquas, passando algum tempo em
Espanha, na Galiza. Quando voltou à Palestina,
no ano 44, foi preso e decapitado, a mando de
Herodes Agrippa I, filho de Aristobulus e neto de
Herodes o Grande. Dois de seus discípulos,
Teodoro e Atanásio, roubaram o corpo do
mestre e embarcaram-no (num barco com
tripulação angélica) e em sete dias chegaram à
Galiza e a Iria Flávia onde o sepultaram,
secretamente, num bosque de nome Libredón.
Não há certezas quanto à data da descoberta do
sepulcro apostólico, mas a maioria das fontes
católicas apontam datas entre 813 e 820. A
lenda conta que um ermitão do bosque de
Libredón, de nome Pelágio (ou Pelaio), observou
durante algumas noites seguidas uma “chuva de
estrelas” sobre um monte do bosque. Avisado
das luzes, o bispo de Iria Flávia, Teodomiro,
ordenou escavações e encontrou uma arca de
mármore com os ossos do santo e dos seus
discípulos .
No “Campus Stellae” – de onde se crê provir a
palavra Compostela – foi erigida uma capela
para proteger a tumba do apóstolo que se
tornou um símbolo da resistência cristã aos
ataques dos mouros. A partir do ano 1000 as
peregrinações a Santiago popularizam-se,
tornando-se a cidade num dos principais centros
de peregrinação cristã (a par de Roma e
Jerusalém); é também nesta altura que surgem
os primeiros relatos de peregrinos que viajaram
a Compostela.
No século XII é publicado o primeiro guia do
peregrino (do Caminho Francês) – o Códice
Calixtino (ou Liber Sancti Jacobi) atribuído ao
Papa Calixto II, que proclama ainda que quando
o dia do Santo (25 de Julho) é num Domingo,
esse é um Ano Santo Jacobeu (com especiais
bênçãos e privilégios espirituais para os peregrinos). Grupos de peregrinos começam a chegar de toda a Europa,
desenvolvendo as cidades por onde passam, sendo o Caminho Francês o mais utilizado.
O Caminho de Santiago, tal como relatado no Códice Calixtino, é em terra o desenho da Via Láctea, porque esta rota
se situa directamente sob a Via Láctea que indica a direcção de Santiago, servindo assim, na Idade Média, de
orientação durante a noite aos peregrinos. Esta associação deu ao Caminho o nome de Caminho das Estrelas e fez
com que a chuva de estrelas seja um dos símbolos do culto Jacobeu, juntamente com a Vieira, a Cabaça e o Bordão.
Existem vários Caminhos que percorrem toda a Europa e que desembocam em Santiago de Compostela, sendo que
o mais famoso é sem dúvida o chamado Caminho Francês que atravessa a Fronteira Franco-Espanhola nos Pirinéus
e atravessa todo o norte de Espanha.
2
A CAMINHO
Dia 1 Dia 1 Dia 1 Dia 1 –––– Guimarães Guimarães Guimarães Guimarães –––– Rubiães Rubiães Rubiães Rubiães –––– 77 Km77 Km77 Km77 Km
Dia 2 Dia 2 Dia 2 Dia 2 –––– Rubiães Rubiães Rubiães Rubiães –––– Pontevedra Pontevedra Pontevedra Pontevedra –––– 71 Km71 Km71 Km71 Km
Dia 3 Dia 3 Dia 3 Dia 3 –––– Pontevedra Pontevedra Pontevedra Pontevedra –––– Santiago de Compostela Santiago de Compostela Santiago de Compostela Santiago de Compostela –––– 66 Km66 Km66 Km66 Km
3
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5
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7
8
9
Albergues Listagem de Locais para Dormida no Caminho Português a Santiago
Notas:
Os Bombeiros fornecem, nalgumas localidades, alojamento. Não é essa a vocação dos Bombeiros, mas fazem-no num espírito de serviço.
Em muitos casos não há que contar com um colchão, apenas um lugar no chão onde dormir e acesso à casa de banho e duches. Quem
pretender utilizar esta opção deve ir prevenido com uma “colchonette”, deve pedir sempre autorização para pernoitar, e deve fazê-lo com
um ou dois dias de antecedência. E estar pronto para receber um não como resposta. Não é obrigação dos Bombeiros albergar
peregrinos. Mas é obrigação do peregrino perceber que por vezes não é possível fazerem-lhe a vontade.
Nas Pousadas de Juventude realizar reserva e informar que é peregrino, não é necessário o Cartão de Alberguista, importante apresentar
credencial de peregrino.
PONTE DE LIMA Albergue de Peregrinos – 60 lugares
Casa do Arnado
http://www.facebook.com/pages/Albergue-de-Peregrinos-de-Ponte-de-Lima/308225063235
http://www.cm-pontedelima.pt/galeria.php?cat=54
Pousada de Juventude de Ponte de Lima
Rua Papa João Paulo II
4990-062 Ponte de Lima
Tel: 258 943 797
http://juventude.gov.pt/Portal/Lazer/pt/PPonte_Lima.htm
RUBIÃES Albergue de Peregrinos de Rubiães – 34 lugares
EN 201- Costa
http://www.freguesiasdeportugal.com/distritoviana/05/rubiaes/caminhosantiago.htm
VALENÇA DO MINHO Albergue de Peregrinos S. Teotónio – 50 lugares
Avenida dos Bombeiros Voluntários
http://www.cm-valenca.pt/portal/page/valenca/portal_municipal/Turismo/Caminhos de Santiago
TUI Albergue de Peregrinos – 36 lugares – 5€
Rúa Párroco Rodríguez Vázquez s/n
Tel: 638 276 855
Albergue “El Camino” (privado) – 30 lugares – 10-12€
C/ Obispo Lago, 5
Tel: 646 982 906 / 636 839 675
http://www.alberguelecamino.com
O PORRIÑO Albergue de Peregrinos de Porriño – 51 lugares – 5€
Avenida de Buenos Aires
Tel: 986 335 428
De 1 de Dezembro a 31 de Maio as chaves estão na Polícia Municipal (Casa do Concelho)
MÓS Albergue de Peregrinos – 16 lugares – 5€
Rúa de Santa Eulalia, 19
Tel: 986 334 269
REDONDELA Albergue de Peregrinos – 44 lugares – 5€
Casa da Torre – Plaza Ribadavia
Tel: 986 404 196
Albergue “El Camino” (privado) – 24 lugares – 10-12€
C/ Telmo Bernárdez, 11
Tel: 650 963 676
http://www.alberguelecamino.com
PONTEVEDRA Albergue de Peregrinos – 56 lugares – 5€
10
Albergue dos Amigos do Camino de Pontevedra
Rúa Otero Pedrayo s/n
Tel: 986 844 005
CANCELA Albergue de Peregrinos da Paróquia de Portela – 40 lugares
Cancela (junto à Igreja Paroquial)
Protecção Civil: 686 938 785 / Concelho de Barro: 986 711 001
BRIALLOS / PORTAS Albergue de Peregrinos – 27 lugares – 5€
Lugar de Castro
5 Km antes de Caldas de Reis
CALDAS DE REIS Albergue Posada Dona Urraca – 44 lugares – 5€
Rúa Campo da Torre, nº 1
Tel: 669 822 529 / 986 541 310
PADRÓN Albergue de Peregrinos – 44 lugares – 5€
Costiña da Carmen s/n
Tel: 666 202 863
Albergue de Peregrinos de Herbón (AGACS) – 22 lugares – donativo
Monasterio Franciscano de Herbón. Seguir setas vermelhas (flechas rojas) em Pontecesures
de Junho a Outubro
TEO Albergue de peregrinos de Teo – 28 lugares – 5€
Vilares de Rúa de Francos s/n, Calo, Teo
Km 12,9 antes de Santiago
SANTIAGO Monte do Gozo – 500 lugares….
Carretera del aeropuerto
Bus 6 até ao fim da linha – direcção S. Marcos
Albergue Acuario – 52 lugares – 10€
Rua Estocolmo, 2
http://www.albergueacuario.es
Tel: 981 575 438
Albergue San Lázaro – 80 lugares – 10€
Rúa San Lázaro s/n
Tel: 981 571 488 / 618 589 200
Albergue Santo Santiago – 36 lugares – 10€
Rúa do Valiño, 3
http://www.elsantosantiago.com
Tel: 657 402 403 / 606 437 437
O Fogar de Teodomiro – 24 lugares – 15€
Plaza de Algalia de Arriba, 3
http://www.fogarteodomiro.com
Tel: 981 582 920 / 699 631 592
Albergue de peregrinos Jaime García Rodríguez – 176 lugares – 6€
Temporáriamente encerrado – aguardamos mais informações
Rúa de Moscova, s/n
Propiedade da Fundación Ad Sanctum Iacobum Peregrinatio
Tel: 981 587 324
Albergue Mundoalbergue – 34 lugares – 16€
C/San Clemente, 26
htpp://www.mundoalbergue.es
Tel: 981 588 625 / 696 448 737
Seminario Menor – 177 lugares – 10/12€
Albergue Seminario Menor la Asunción – Avenida Quiroga Palacios 2A
Abril a Outubro
http://www.albergueseminariomenor.com
Tel: 881 031 768
11
12
Onde carimbar?
Paróquia de Navió, Ponte de Lima
Paróquia de Vitorino dos Piães, Pt. Lima
Ass.Amigos do
Caminho Portugês, Pt. Lima
Museu dos Terceiros, Ponte de
Lima
Pousada da Juventude, Ponte de
Lima
Albergue de Ponte
de Lima
Café Nunes, Labruja
Café Nunes, Labruja
Albergue de Rubiães
Hotel "O Repouso«
do Peregrino", Rubiães
Albergue de Valença
Albergue de Valença
Catedral de Tui
Catedral de Tui
Catedral de Tui
Albergue de Tui
Bar Laguna, Porrinõ
Concelho de Porriño
Albergue de Porriño
Protección Civil, Porrinõ
13
Protección Civil, Porrinõ
Albergue de Mos
Paróquia de Villavieja,
Redondela
Paróquia de Santiago
de Redondela
Albergue de Redondela
Oficina de Turismo, Soutomaior
Kiosco - O Pelegrin, Bértola - Vila
Boa
Taberna da Avoa, Pontevedra
Albergue de Pontevedra
Confraria da Virgem Peregrina,
Pontevedra
Confraria Nuestra Señora del
Refugio, Pontevedra
San Amaro de Portela, San Mauro
Albergue de Portas, Portas |
Briallo
Albergue Caldas de Reis
Albergue Paroquial de Caldas de
Reis
Colégio La Encarnación, Caldas
de Reis
Policia Local, Caldas de Reis
Restaurante Santo Tomas, Caldas
de Reis
Bar Santa Maria Carracedo
Bar Santa Maria Carracedo
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S. Miguel de Valga
O Pino - Valga
Associación Galega, Herbon
Albergue de Herbon
Ass. Amigos Caminho Santiago
de Infesta, Pontecesures
Albergue de Padrón
Igreja de Padrón
Igreja de Padrón
Restaurante "La Ponderosa",
Padrón
Albergue de Teo
SAMI - Acolhida do Peregrino,
Santiago
SAMI - Acolhida do Peregrino,
Santiago
Arq. Universal do Apóstolo
Santiago
Xacobeo SA – CSD, Santiago
Parador de Turismo, Santiago
Parador de Turismo, Santiago
Albergue Seminario Menor,
Santiago
Albergue de Peregrinos Monte do
Gozo, Santiago
Albergue de Peregrinos Monte do
Gozo, Santiago
Turismo de Santiago