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UN DOCUMENTO HUMANO

OBRAS DE LA AUTORA:

« L A S L L A V E S A R D IE N T E S » , (po em as). — 1925, «Pa­lacio del Libro». — M ontevideo, R . O . del U ru gu ay.

« L E V A N T E » , (poem as). — 1927, E d itoria l M in erva.—

Lim a, Perú.

« E L R E L O J D E L A S I M A G E N E S C A ID A S » , (n o v e la ) . — 1928, Buenos A ires, Rep. A rgen tin a.

« P E N I T E N C I A R I A - N I Ñ O P E R D ID O » , i.» edición, (ago ta d a ). — 1931, M inerales de T a x co , M éjico.

« A T M O S F E R A A R R IB A » , (po em as). — 1933, E d itoria l «Tor», Buenos A ires, Rep. A rgen tin a.

EN PRENSA:

B L A N C A LUZ B R U M

UN DOCUMENTO

HUMANO

1

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(PENITENCIARÍA-NIÑO PERDIDO)

SEGUNDA EDICIÓN CORREGIDA

MONTEVIDEO

« I m p r e s o r a U r u g u a y a * b. a .

C erríto esq. Ju n ca l

1933

ES PROPIEDAD

Reservados todos loa

derechos de reproduo*

ciÓQ y adaptación.

Copyright by: Blanca Luí Brum. — Montevideo — Uruguay

Jost C a r l o s M a r i á t e g u i

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Un Documento Mágico.

H ay en la literatura moderna un género muy abandonado, un género cuya resurrección se­ría sin duda, de una im portancia capital en la evolución de un arte menos objetivam ente m o­nótono y descriptivo que el que hoy en día se anuncia en todos los Países.

Porque da una m arca sangrante de la vida interior— con los verdaderos nom bres, los v e r­daderos datos, los verdaderos hechos, y todas las iluminaciones posibles sobre los m óviles de nuestro ser— el documento humano debería in­corporarse integralmente en la literatu ra sin la intervención fraudulenta de una estética de to­rre de m arfil.

¿N o es acaso odioso que narraciones estili­zadas continúen llenando las bibliotecas? E sos personajes de falsa psicología, de peripecias a r­tificiales, de palabras sórdidas y m aquinisadas, no nos son ya suficientes. E l escritor no sabría

)darnos jam ás las relaciones ín tim as de cara cte ­res extraños a su espíritu.

L a efracción del in dividu o no puede ser dada más que a trav és de un y o a la in sp iració n pura. U na confesión brutal, el esten o g ra m a de una conversación íntim a, una c a rta sin cam bio a lg u ­no de nom bres, de fech as, de lu g a res he aquí lo que nosotros deberíam os in te g ra r en el m eca­

nismo estético. L a ausen cia de los fa ls o s te sti­

monios literario s a yu d a ría a l ad ven im ien to de una expresión orgán ica.

P ero la o b jetiv ización so la no p od ría ja m á s sa tis fa cer nuestros deseos esp iritu a les. L a fo ­

to g ra fía de lo rea l no hace p a rte in te g ra n te de la vida, que es m ucho m ás com p licada y herm é­tica. H a ce fa lta un desp ojam ien to de la m ate­ria, sin lo cual caerem os en un racio n alism o

infam e.D etrá s de la rea lid ad desnu da y o e x ijo ver

el espanto del in fin ito .

B lan ca L u z B rum , al p u b licar las c a rta s que en viara a su m arido en carcelado, nos re v e la los colores de una poesía ò r fic a . C on un a lto v a lo r m oral, nos com unica los hechos em ocionan tes de su espíritu en rebelión. S on c a rta s p ero tam bién

son poemas. E n un m ovim ien to de f lu jo y re-

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f lu jo social, en un m undo u lcerado por una g u e rra civil sin treg u a , ella g r ita la agon ía de su soledad y de su visión.

E sta s c a rta s com ienzan el 3 de m ayo y te r­m inan con un him no casi m ítico el 16 de o ctu ­bre. E x p resió n espontánea de a lgo a fe ct iv o y puro. G rito s de rabia. G rito s de desesperación. G rito s de ánim o, (ir ito s líricos, estriden tes, es­táticos.

E N P E N I T E N C I A R I A - N I Ñ O P E R D I ­D O , B lan ca L u z B rum ha con segu ido un “ tour de fo rc é ” m oral y cread or. C on la fieb re de su

inconsciente sobrep asa la realidad fe ro z y h u ­m illante. sacud ién don os con sus j)alabras b a l­bucientes. S u s pensam ien tos son d u ro s com o el h ierro. L a fa ta lid a d de la in su rrección la su- m erje en un v é r tig o de m e tá fo ra s fre cu en te ­m ente co a licio n a d a s en tre si, frecu en tem en te

te rrib le s en su belleza lírica .E s p or lo que esta a u to b io g ra fía m á g ica p a r­

tic ip a de la in tu ición idealista.

S u poesía in qu ieta p ro y ecta su m ira d a sobre

la hu m an id ad entera.

E ircE N E Jo l a s .

París.

j de M a yo .

A y e r f u é im p o sib le v erte . E l J e fe de la P o li­

c ía se n eg ó a recib irm e. H e o íd o cu a n d o le g r i ­

ta b a a l p o r te ro : “ Y a h e d ich o q u e no q u iero sa b e r n a d a con eso s c o m u n is ta s !” . . .

H e v u e lto en la ta rd e y só lo m e h an d e jad o

p a s a rte u n a c o b ija y esa ta z a de a rro z con leche

qu e so b ró en la n o ch e de a y e r , de ese a y e r , de

ese i.° d e m a y o en qu e tú y a no v o l v i s t e . . . E l

n iñ o s ig u e m alo. H a s ta m añ an a.

4 d e M ayo.

N o com p ren d o tu in d ign a ció n de esta m añ a­

na. Y o c re í que m e a b ra z a r ía s lo cam ente al

v erm e. E s v e rd a d qu e tien es ra zó n p a ra o d iar

a esa g en te , p ero n o te im a g in as cu a n tas lá g r i­

m as m e h a costad o ese c u a rto de h o ra p a ra v erte . T ú d ices que no debo p edirles n ad a, que no debem os h u m illa rn o s an te n u estro s enem igos

de c lase , p ero y o te d ig o que la fe lic id a d trem en ­

d a de h a b e rte v is to san o, sin h erid as, h ab lán ­dom e y to cán d ote , es a lg o ta n g ra n d e que bien

v a le el a sco y la h u m illac ión de su p licarle a un

J e fe de P o lic ía en valen to n a d o y so carrón . N o

m e h a g a s s u f r i r m á s p o r e s to , p u e s s i fu e r a

p re c iso , b e s a r ía lo s p ié s d e e se c a n a lla y de

to d o s lo s so ld a d o s d e g u a r d ia .

6 d e M a y o .

D ic e s e s ta r c o n te n to p o r d o s c o s a s : p r im e ­

ro p o rq u e te h a n p u e s to en la m is m a c e ld a d o n ­

de m e tu v ie r o n a m i y a l n iñ o h a c e tr e s m e se s

y p o rq u e lo p r im e r o q u e v is te f u é u n r e tr a to

tu y o d ib u ja d o p o r m í en la p u e r ta , y la I n t e r ­

n a c io n a l e s c r ita en la p a r e d , y a d e m á s p o rq u e

h a s c u m p lid o co n u n d e b e r d e r e v o lu c io n a r io .

E s t á b ie n , p e r o en n u e s t r a c a s a , d e s d e q u e te

fu is te , h e m o s p a s a d o la s e m a n a c o n lo s 50 c e n ­

ta v o s q u e m e d e ja s te y el n iñ o e s tá c o n v a le c ie n ­

d o y h a y q u e a lim e n ta r lo . A d e m á s q u e d a s o li­

to , t ir a d o en el c u a r tu c h o m ie n tr a s y o v o y a

v e r t e . . . y n o v e o d e d o n d e p u e d a v e n ir n o s

u n a p e q u e ñ a a y u d a e c o n ó m ic a . T e h e tr a íd o

e se p o c o d e té , e s lo ú n ic o q u e to m a m o s , y a n o

h a y n a d a , n a d a , n a d a en n u e s t r a c a s a .

7 d e M a y o .

A y e r m ie n tr a s f u i a v e r te , v in ie r o n a la c a ­

s a d o s a g e n te s d e la p o lic ía s e c r e ta p a r a r e g is -

1 4

tra r tus papeles. S e lo lleva ro n todo, h a sta los libros y retratos.

T u am igo el escu lto r tien e g a n a s de echarnos a la calle, pues com o está h acien do un re trato del G en eral O b re g ó n tem e que le perjud iqu en estas re lacion es con u n com u n ista encarcelado.

T en g o m iedo de qu e esto su ced a, y cad a vez que entro y sa lg o , cre o que v a a pedirm e la

llave del ta ller.

2 1 de M ayo.

Y o no com p ren d o esta ra ra fe lic id a d , esta

dudosa fe lic id a d qu e n os dan las dos h o ra s de

v isita con yu gal.

24 de M ayo.

T ú m e h a b la ste de un p lan de v id a o rg a n i­

za d a desde la cá rc e l y y o no se cóm o puede ser

eso si cad a d ía am an ece d istin to n u estro c o ra ­

zón. H a g o todo lo que puedo, p ero la idea de

que estás p reso es a lg o te rr ib le , que n ad ie com ­

prende m ás qu e yo. V e o que n ad a p uedo hacer,

que n ad a ob ten d ré , p o rq u e a n ad ie conozco.

L o s del p a rtid o no m e tien en c o n fia n za , y tus

amigos no quieren recibirme. H a y tal miedo que no quieren ni oir tu nombre. T e consideran peligrosísimo. V eo bien que tu nom bre les ha de caer como una bomba sobre su comodidad burocrática.

^5 de M ayo.

H e ido a los Tribunales de Justicia, al Juz­gado Segundo de D istrito, y he visto jueces, abogados. Todos esos bichos horribles con grandes lentes redondos, con grandes barrigas, con grandes frases que les salen por la nariz y todos me han dicho cosas parecidas:

“ H ay que esperar el curso de las in vestiga­ciones no hay que entorpecer la acciónde la justicia” . . . “ Están acusados por delitos de rebelión, motín, sedición y u ltra jes al P r i­mer M agistrado de la República” . D elitos de lesa gravedad.

Y yo medio llorando, medio insultándolos, he pedido tu libertad con argum entos legales, con argumentos revolucionarios, con toda la razón y la desesperación de mi tragedia.

28 de M ayo.

A y e r he ido de a rrib a a b a jo con esas cartas que me has dado p a ra pedirles dinero a tus an­tiguos am igos, pero todos ellos ocupan altos puestos de G obiern o y ha sido p ara mí m uy di­fíc il verlos y exp lica rles que tú sólo quieres de ellos una pequeña ayu d a económ ica en cam bio de un tra b a jo tu yo, de un grab ad o en m adera o un cu adro que tu p in tarás desde la cárcel, porque el niño y y o nos estam os m uriendo de ham bre.

T od o s estarían dispuestos a a yu d arte y m u­cho. . . dicen, pero siem pre que tu abandona­

ras “ E S A S I D E A S ” . . .E sto y m u y can sad a y m o rtificad a de tener

que en trar ta n tas veces en esas o fic in a s con esta fach a m ía que despierta la curiosidad de los porteros y el desprecio de las m ecan ógrafas, esas señ oritas horriblem en te pintadas como las

prostitutas.

Junio 7 .“

E n tu ca rta m e dices que me quieres m ás que nunca, y que me lo dem ostrarás cuando

salgas. P erd ón am e que de p ro n to lo du de cu an ­

do pienso en tu a lm a a rre m o lin a d a y n ervio sa .

P a ra creérte lo de v e rd a d n e c e s ita r ía qu e tu ­

vieras com o yo, los pies c o rr ie n d o so b re la tie­

rra libre. Y o sí, puedo d e c írte lo y d e m o strá r­

telo todos los d ías, p orq u e an d o p o r a r r ib a y

abajo de las cosas lib res y v e r d a d e ra s . E sto s

pies m íos con sus p o b re cito s z a p a to s v ie jo s y

prestados, com p añ eros a m a r g o s de m is v e s ti­

dos rotos, de m is u ñ as su c ias , de m i pelo con

hum o y de esta c a ra tan r a r a de lo ca qu e se me

ha hecho en 30 d ía s .

Y sé que es sólo ca riñ o lo qu e m e h a ce sa lir

todos los d ías co rrien d o de m i c a sa p a ra lle g a r

a la ho ra ju s ta de la v is ita a los p reso s. Y cu a n ­

tas veces al to m ar esos ca m io n cito s d e “ P e n i­

ten ciar ía -N iñ o P e rd id o ” que se p a re ce n tan to

a esos p errito s f la c o s y p u lg u ie n to s , p ero que

llevan por d iez cen ta vo s la c a r g a m a ra v illo sa

de m i corazó n p a ra tu c o r a z ó n . . . y y a en ellos

he buscado an g u stio sam en te los d ie z cen ta vo s reservad os p a ra el p a sa je y v ién d o lo s h e pen­

sad o : “ si m e los co m p rara de p an y tu v ie ra

fu e rza s p a ra irm e a p ie . . . ”

¡ C A M I O N C I T O S D E P E N I T E N C I A R I A -

N I Ñ O P E R D I D O ! ¡cam io n cito s d e s v e n c ija ­

dos y m ise ra b le s!, ¡co m p a ñ e ro s m ío s!, qu e m e

llevan y m e tra e n c u a tro v eces a l d ía , y a l de­

jarm e en el ú ltim o v ia je de re g r e s o m e h an v is ­

to siem pre a g o b ia d a , desh ech a, tem blán dom e

las lá g r im a s so b re la c a ra . V i a j e a veces, con

m ucho c a lo r y t ie r r a su c ia , y o tra s , con tan to

fr ío , com o u n p o llito sin m a d re . . . y p en sar

que te n g o qu e a g ra n d a r m e y d a r c a lo r a m is

dos p o llitos a d o ra d o s , a m is d o s b e b e c ito s . . .

8 de Jun io.

E s ta n och e so lita e x tr a ñ o ta n to tu cab eza

ad orad a, tu c a lo r de h o m b re fu e r te , tu s c o n v e r­

sacion es ta n v iv a s , qu e to d o tú , eres u n re c u e r­

do qu em an te p a ra m i so led a d c a rg a d a de lá ­

grim a s. T e n g o u n od io co n creto y fe r o z c o n tra

la b u rg u e s ía q u e n os tie n e d esm em brad os y

deshechos. A m í m e h a q u ita d o la fr e s c u r a de

antes. A q u e lla a c titu d p e rm a n en te de m i a lm a

que fu é casi m i o r g u llo : s e n t ir . . . sin p e n s a r . . .

s e n tir . . . s e n t ir . . .

V o y y v e n g o con la v o z c a íd a so b re el pecho,

con todos m is sen tim ien to s n erv io so s y to rc id o s

por la so led ad que m e a n iq u ila . S ien to y p ienso

cosas tan fe a s qu e n u n ca tu v o , n i sosp echó m i

espíritu, y hasta físicam ente estoy un poco tor­cida y angulosa. E s la fealdad m aldita de la miseria y el odio. L a fealdad de los pobres y de los dolorosos. Recuerdo la tard e de hoy con el placer envenenado por la tristeza de la celda. Ese sobresalto espantoso del tiem po limitado. Esas dos horas dram áticas en m edio de una celda tatuada con palabrotas de crim inales, de protestas rebeldes y hasta el g r ito de “ v iva cristo rey y la santísim a v irge n de guada- lupe” . . . Recuerdos de las persecuciones a los católicos de M é x ic o .. . D ib u jos p orn ográfico s, injurias, y quién sabe cuántas cosas más, dolorosas y trem endas de los que por allí pa­saron impotentes, o capaces, resign ados o v a ­lientes. Y nosotros enm edio de todo eso, con nuestros corazones que no sabem os dónde de­jar. Y de repente el g r ito del celador que a rran ­ca el último beso patético de la tarde.

15 de Junio.

H ijito mío, yo no le huyo a esta batalla tre­menda. N o me creas cobarde, pero la desespe­ración y la tristeza incesantes a fe a n y desm o­ralizan el espíritu. L a flaq u eza m e viene de

ad en tro y de a fu e r a . T e n g o d ía s im p o sib les de

lle v a r a d e la n te y m a rc h o com o u n m u ñ eco de

v en trílo cu o , t ie so y f r ío . ¡M i q u erid o y a d m i­

rable c a m a r a d a ! . . . a n d o . . . a n d o . . . a n d o . . .

cam in o so b re m i sien , so b re m i c o ra zó n , so b re

m i v i d a . . . y m e q u ed o p a ra d a de p r o n to . . .

m e d etien e u n a c o n v e rs a c ió n v a n a l, cu a n d o y o

q u isie ra e s ta r llo ra n d o de r o d illa s .

20 de Ju n io .

M i q u e rid o p r is io n e ro , b u sc o a d em an es, co ­

sas y p a la b r a s . . . to d o lo q u e p oseo p a ra que

en tren h a s ta tu e n o rm e v a c ío , p e ro to d o lo que

v iv e re h u y e in s t in t iv a m e n te el a m b ien te de so ­

led ad t r á g ic a en q u e v iv e s . L a s f lo r e s q u e te

lle vo se m u e re n a n te s d e l le g a r a tu celd a. L a

b lu sa r o ja con la q u e q u ise a n im a rte u n d ía

no p a re ce r o ja , n i n e g r a n i n a d a . E s u n co lo r

tr is te y p a té tic o q u e se h a p e rd id o de la ru e d a

de los co lo re s d iv in o s del m u n d o p a r a q u e d a rse

sin s u s p ira r en u n a c a s a d e m u e rto s . . .

T u s m a n o s h a n o lv id a d o el m o v im ie n to m a ­

ra v illo s o de la l ib e r ta d y se cae n s iem p re ju n ­

ta s en la m ism a a c t itu d de p á ja r o s d o lo r id o s,

a b r ig á n d o se e n tre tu s p ie rn a s . T u v o z es la m á s

esclava de todas, no es v ir il ni a g r e s iv a , ni

clam orosa, ni tr is te ; es esa v o z c e n su ra d a , b a ja y d ram ática de todos los e n c a rc e la d o s . . .

V e n d rá tu lib ertad , p a sa rá el tiem p o y aún

no podré re cu p e ra rte , m i p o b re cito p ris io n ero .

22 de Junio.

M i m u y q u e rid o : he d o rm id o to d a la tard e.

M e levan té a las c u a tro p a ra c o m e r y re g re sé

de n uevo a d o rm ir, no sé qu é te n g o , es un ca n ­

san cio a tra sa d o que no te rm in a . A h o r a y a es

la noche y m ien tra s B e b ito ju e g a en la cam a

con su so m b rero Z a p a tis ta , y o te e n v ío com o

siem pre el p ed azo m ás ín tim o y m á s em o cio ­

nado del día. A I lle g a r en co n tré tu c a r ita ad o ­

rad a , una de las m ás lin d a s q u e m e h a s hecho,

pero que ig u al a las o tra s m e p on e tr is te , y es

que y a no sé m ás qu e e s ta r tr is te . P ie n so en

lo la rg o que v a a se r el d ía d e m a ñ a n a sin v er-

te. A p ro v e c h a ré p a ra b a ñ a r a B eb é y a r r e g la r ­

le su ro p ita y a r r e g la r un jxíco m i c u a rto . E l

pobre c u a rto está tan tr is te y tan o d io so desde

que te fu is te , que y a no e n cu e n tro qu é h acerle.

S i su p ieras cóm o me m o rtif ic a h a sta el b a rr io

este: fa tu o y pequeño b u rg u é s con su s jo v e n -

citas en b ic ic le ta s y lo s jo v e n c ito s q u e p a sa n

por la n o ch e h a b la n d o en in g lé s , I D I O T A S . . .

n un ca so sp e c h a rá n la t r a g e d ia q u e v iv e d e trá s

de esa v e n ta n ita a lta y s o lita r ia . A v eces cu a n -

. do m e v e n e n tr a r se f i ja n en m í con u n a c u ­

rio sid ad im p e rtin e n te , p e n s a r á n q u e so y la m a ­

d re de ese b á r b a r o q u e a n d a so lo to d o el d ía ,

m edio d esn u d o , co n la c a r a s u c ia y el pelo la r ­

go , h a c ién d o le s p e d a z o s su s m o n o p a tin es y su s

ju g u e te s y c o rr ie n d o d e tr á s d e los h e la d o re s y

p id ién d o les “ c in c o s ” a to d o el m u n d o. E s te B e-

becito m ío q u e p o n e u n a c a r a ta n f in a de A n g e l

cuand o d u e rm e .

2^ de Ju n io .

H o y rnás q u e n u n c a m e s ie n to trem en d a m e n ­

te so la , h u n d id a en e sa se n sa c ió n de o lv id o y

aban d on o tu y o ¡ d e in co m p re n sió n !

M e v e o d e lg a d a , fe a , u n p o co v ie ja p o r fu e ­

ra y m u ch o p o r d e n tro . “ ¿ P a r a q u é ? ” , m e p re ­

gu n to ca s i to d o s lo s d ía s d e sd e qu e tú no estás,

si al f i n . . . “ ta n ta s so n la s c o s a s qu e lo re c la ­

m an y se im p o n en en su c o ra z ó n a n tes que y o ” .

E s ta s itu a c ió n de “ c o sa c o lg a d a ” qu e te n g o

yo co n tigo . T e n g o u n m ied o trem en d o de lle g a r

a p retarte p a ra siem pre en m i c o ra z ó n con la

m ism a lo cu ra y d e sesp erac ió n q u e lo hubiera

hecho tu m ad re T e r e s ita , tu sa n ta y bellísim a

m adre. P e ro es m ejo r, q u e rid o , q u e tu m adre

nunca te h u b iera v is to así. M e d a s u n a pena

trem enda, m e d e s g a r ra s , m e c a u s a u n a a f lic ­

ción de m u erte tu c a ra e n fla q u e c id a y tu cab eza

tan a g o b iad a y so m b ría . E s ta ta rd e d e h o y ha

sido la m ás d o lo ro sa de e sto s tr e s m eses, ya

n u estro esp íritu y n u e stra c a rn e se c o n fa b u la n

d ram áticam en te y d e fr a u d a n n u e s tr a s e sp era n ­

zas. P e ro h a y que h a c e r un e s fu e r z o ú ltim o e x ­

tra o rd in a rio , ¡ a y ! e x tra h u m a n o , p a ra d a r el

em pujón d e fin it iv o a lo f a ta l . A p ó y a te en mí.

Y o en tí, h e rm a n ito q u e rid o . P á r a t e so b re mi

corazó n . T o d a m i s a n g r e te so st ie n e con sus

rem olin os de fu e r z a . E s tu y a m i in te lig e n cia ,

que m e h ace se r c a d a d ía m á s g r a n d e , m á s fu e r ­

te, m ás a rd ie n te y m o rta lm e n te tu y a , m á s f a ­

ta lm en te . . . F E en n u e stro s c o ra z o n e s . E s ta ­

m os en la p u e rta de la lu z. N o s a m a m o s, ten ­

drem os un h ijo . M i v id a . M i a d o r a c ió n . A n im o ,

¡c o n fia n z a ! T e b eso lo ca m e n te c o m o a un

santo.

J O de Junio.

Estos dias estoy un poco cansada y enferma,

olvido todas las cosas, he perdido tu retrato en

el tranvía, y mi boina. Con el lápiz rojo de los

labios he tenido la distracción de pintarme al-

re<ledor de los ojos. Cuando entro a mi cuarto

sólo distingo la cama, y mi cansancio me tumba

en ella en cuanto termina el día. Quiero recor­

darte y tu recuerdo es un bulto sin ojos, sin de­

talles, una cosa ciega, fija, con dolor en mi ce­

rebro.

/.* de Julio.

Hoy he mandado al Bel)c al Convento de al

lado de casa, pues el jKircce estar atraído en este

momento por todo el misterio de la Iglesia, lo

atraen las estampas, las cruces, la figura de

Cristo, los angelitos que decoran los techos pri­

mitivos con sus alitas rosadas y celestes entre

lo algodones de nubes, y es que Bebé es un ima­

ginativo fantástico, ¡y yo deseo hacerlo el In­

geniero exacto de la futura mecánica colectiva!

Es muy curioso que su carácter tan relKlde y

tan violento, busque la tran q u ilid ad y la su avi­dad de ese am biente. Y o m ism o lo llevé esta m a­ñana hasta la m ism a p u erta del C onvento. M i conciencia de m adre rev o lu cio n a ria estaba per­fectam ente en paz. L u e g o v i com o ju g a b a desde mi ventana que da al v ie jo p atio del Convento. Jugaban con in fa n tilid a d los F ra ile s y el niño, uno se sacó los lentes y se los puso en la punta de la n ariz del B ebé, o tro le exp lica b a lo que representaban unas v ie ja s estam p as en que apa­rece C risto y S an A n to n io en L A D E S E N -

C IO N . B ebito estaba verd ad eram en te interesa­do y tranquilo. M u y bien m e sé que si cualquier com pañero supiera esto m e e stig m a tiza ría ho­rriblem ente, con argu m en tos can sados me diría sobre el niño, sobre los cu ras, sobre el catolicis­mo, sobre el com unism o, sobre R u s ia . . . A ve­ces esas cosas no hacen nada m ás que agud izar más el ardor de mi esp íritu y no me dicen nada firm e; no me resuelven nada sobre m is proble­m as interiores, no me dicen nada, nada, nada. Bebé desea ir allí com o desea co rrer detrás de una m ariposa o a b rir le la pu erta a un p ájaro, y yo m ism a lo acom pañé. O tra cosa sería, que yo lo ob ligara a ir, pues sería lo m ism o que impe­dirle i r . . . E l es inteligente. Y o quisiera ocu-

parme de él n ada m ás que cuando él lo pide. Para mí eso de que h a y a querido irse al C on­vento es lo m ism o que cuando quiere descalzar­se y se descalza, quiere com er y come, quiere correr y corre. L o im portan te es que sea él, y no yo, o su abuela. V I V A L A L I B E R T A D .

Y o he tenido m ucho gu sto en com unicarte mi verdadero sen tir respecto a esto, y me parece­ría tonto que p ensaras de otro modo, es tan natural, tan sencillo, que es lo único verdadero. Oponerse como lo hacen los liberales burgueses envenenados con los fo lletin es de Z ola o con la ortodoxia de un M a rx is ta , sería contraprodu­cente, sería despertarle inquietudes que se m anifestarían en m alicias sobre cosas excesiva­mente delicadas y sutiles que no llegan a la vida de un niño. Sim plem ente al dejarlo ir he pensa­do en lo m ucho que su fr í de niña por no haber­me dejado nadie hacer lo que yo sentía y quería.

En este m om ento B ebé ha dejado sus san­dalias en la fa ld a de un F ra ile y corre por el patio descalzo buscando m ariposas. Y a me imagino que le enseñarán el Catecism o y él me diná todos los días palabras que no entiende, hablará de la v irgen “ cuando el p arto” , “ en el parto” y “ después del p arto” .

A l Fraile Superior le dice D io sesito y cuan­do encuentra entre tus apuntes que tengo gu ar­dados algunas caras de indios, las besa como si fueran santos.

Confío en Bebé, y m ás que n ad a en mi gran

Ingeniero futuro.

2 de Jidio.

Nunca como ahora he sentido que no tengo nada ni a nadie.

En el más espantoso estado de ánim o te es­cribo.

El 1.“ de agosto sale un barco al H avre.Entre nosotros las palab ras han ido quedán­

dose atrás por inútiles. A tus c artas terrible­mente frondosas y cálidas he respondido con otras otro tanto cálid as; pero tam bién con he­chos que a pesar de todo el cretinism o, de toda la infamia y la vu lgarid ad de a lgun os enemigos, quedarán inmutables p ara siem pre.

Cuídate. T u salud no es buena.A veces creo que habría que tratarte pato­

lógicamente.El niño y yo estamos m uy m iserables.

j de Julio.

U rg e que pintes a lg o p a ra vender, sino esta quincena será trá g ica . H o y te m ando nuevos pinceles y colores. E scríb em e intensam ente. ¿R ecuerdas que el año pasado en esta fecha llegam os a N u e v a Y o r k ? , y vim os el embande­ramiento y el d e s file m ilitar del poderoso im­

perialism o Y a n k i? M añ a n a llega M orrow , te invito a que cuando desp iertes en la m añana levantem os el m ás a lto pensam iento de fuerza

y de odio co n tra el rep resen tan te auténtico de

nuestros v erd u g o s criollos.

6 de Julio.

¿ H a s vuelto a re c ib ir c a rta de aquella S e­

ñora?¿ A ca so ha em pezado en tu v ida de R evolu­

cionario la h o ra del ep isto lario sentim ental?E n la m añ an a te m andé una m aquinita de

rasurar, n a v a ja s, esp ejo y un peso, ¿recibiste

todo?Besitos apretados.

8 de Julio.

T e deseo con todos los matices de la carne.

Ponte piedras en los oídos p a r a todo lo que no

sea yo.

H e sufrido tanto j)or tí, pero todavía falta

que recorra la tierra d e rodillas para seguirte,

mi revolucionario... H o y y s i e mpre es tuya mi

juventud, m i inteligencia, m i l)cllcza y m i hijo.

Nútrete de estas cosas esenciales mías.

¿ D e dónde h a b r á n venido tu corazón y el

mío?

Abiertos siempre c o m o las brillantes grana­

das de los huertos maravillosos.

¡ Q u é m a n c h a oscura y maldita caerá en la

frente de los que nos s e p a r a n !

10 de Julio.

Quiero decirte q u e las cartas q u e te ha en­

viado esa Señora, en d o n d e ella m i s m a se llama

“una perfecta c o m u n i s t a " . .. las considero ver­

daderamente vergonzosas para quien las ha

hecho.

Por m i parte n o h a y odio, ni desprecio ni

52

nada. S i no te tu v ie ra a ti, si no tu v ie ra un h ijo

m aravilloso, si n o tu v ie r a tam b ién la pasión de

cooperar a la re a liza c ió n de un n uevo m undo,

tendría siem pre y de to d o s m odos, m i pensa­

miento su fr id o de b e lleza .

Y todo esto c o n stitu y e n m is v erd ad e ras fu e r­

zas y m is v e r d a d e ra s d e fe n sa s , a p esar de que

las luchas in cesa n tes m e h an cread o una situ a­

ción m oral de d e b ilid a d y co b a rd ía , tan agu d as

a veces, com o p a ra d e sesp era r a un hom bre

fuerte.E sas c a rta s h a n e sc o g id o un cam in o que de­

bieron resp etar.

Sólo e sco g iero n b ie n ; el m om ento p ara lla ­

garnos. P e ro re c h a zo de p lano el espectáculo

callejero de la g re s ca . E l am or, y a sea de una

burguesa o de u n a co m u n ista , es siem pre el

mismo, es la p o b re cita co sa que se escapó de las

m atem áticas de C a r lo s M a r x . D E S C L A S A -

D O ! . . . E l sen tim ien to de esa c a rta que te lle­ga en tu m ala h o ra de en carcelado , no es por

cierto el de un ca riñ o p u ro , son calu m n ias sobre una m ujer que ella bien sabe que tu respetas y

amas tanto, in su lto s y calu m n ias m ientras se enreda en la cóm oda m á sc a ra de la legalidad burguesa, m ien tra s m ás se enreda en sus pro­

testas revolucionarias. C a r t a s ó r d i d a ... tor­

tuosa ...

P e r o m i vida se h a t o m a d o c o n tu vida u na

seria responsabilidad, y m i s ojos tienen m a r c a ­

d o a f u e g o el c a m i n o d e tu cárcel y el c a m i n o

d e m i hijito q u e m e e s p e r a s i e m p r e c o n la bo-

quita abierta c o m o los pichones.

2 1 de Ju lio .

H o y m e h a partido el a l m a tu protesta dolo­

rosa, y lo q u e es m á s t r e m e n d o , m e h a traído la

s eg u r i d a d d e n u e s t r o a m o r irreconciliable.

Y o y a n o p u e d o m á s . N o p u e d o ofrecer m á s

d e lo q u e h e d ado. C l a r o q u e p u e d o seguir d a n ­

d o . .. d a n d o . .. m i v i d a n o h a sido otra cosa.

P e r o tú tendrás p r o n t o tus p a s o s fuera de la

celda.

T e p r o m e t í n o volver al m é d i c o y lo hago.

T a m p o c o h e d e v er a esa g e n t e q u e n os a y u d a ­

b a c o n algo p a r a c o m e r .

E s o en c u a n t o a tus celos.

D e s p u é s en lo cjue se refiere a tus golpes de

ayer, te diré q u e estoy p r o f u n d a m e n t e seria y

desencantada.

M i g ra n am or p or tí c|uierc sa lv a r te ; pero

tengo la sensación fría y d e s a g r a d a b l e q u e deja

un vaso d e a g u a q u e se c a e e n la falda. T e n g o

la n u c a y las rodillas heladas.

Si es q u e d u d a s d e mi, a l g ú n día solitario p or

la incompre n s i ó n , t r a b a j a d o p o r el v e r d a d e r o

dolor y la miseria, v o l v e r á s a creer y m e b u s c a ­

rás. P o b r e n i ñ o m í o , te b e s o llorando.

de Ju lio .

T o d a la m a ñ a n a e s t u v e pidiéndole “m i p a s e”

al n u e v o d i r e c t o r ; p e r o n o logré n a d a , esas fie­

ras s on a s q u e r o s a m e n t e débiles y a s q u e r o s a ­

m e n t e f u e r t e s . .. h e salido d e allí de s g a r r a d a ,

viéndote a través d e las rejas p a s e á n d o t e deses­

pe r a d o y nervioso.

P e r o te suplico q u e t e n g a s tranquilidad, es­

toy v e h e m e n t e m e n t e j u n t o a ti.

T e escribiré t o d o s los días. T e m a n d a r é b u e ­

nos libros: M a r x , E n g e l s y L e n i n , los m e j o r e s

teóricos q u e e n c u e n t r e ; d e literatura es i m p o s i ­

ble, n o vale la p e n a n i n g ú n p o e t a d e ser leído

en la cárcel, e s t á n p o d r i d o s e n las Sacristías,

de todos m o d o s te c o p i a r é al g o del viejo

W h i t m a n .

P in ta y tra b a ja tu s g r a b a d o s en m adera. Te

adora tu n o v iecita d e M a ld o n a d o .

1 ° de A g o sto .

L o s m ás im p o rtan te y qu e tú debes entender

es esa a ctitu d m iste rio sa m ía de m u je r que tie­

ne sus ra íces en tib ia d a s en los resco ld o s de una

educación re lig io sa que m e h a ce m ás sensitiva

y p rofu n da, o b sesion ad a p o r u n a fá n etern o de

perfección. E s que m e a f l ig e v e r cóm o a veces

equivocas estados e x tra o rd in a r io s de m i alma

con las vu lg a rid ad es m á s ro tu n d a s. P o r ejem ­

plo, ayer me decías si no h a b r ía to m ado alguna

droga.

O tras veces es tu m ism o tr a to incom prensi­

ble y celoso el que m e a rra n c a un n u evo ser de rebeldía y cólera. P e ro s iem p re en todo momen­to tr iu n fa el g ra n a m or que nos tenem os. Y o confío en tiem pos que v en d rán , colm ados de tantas dichas. L a espera de un h ijo in m oviliza­rá la arena de todo m al. P in ta , estudia , piensa con ardor y belleza p a ra que n uestros senti­mientos sean cada vez m ás com pletos. T e adoro con mi g a rga n ta , con mi in te ligen cia , con mi sangre, con toda la in fin ita lo cu ra de mi espíri­tu y de mi carne. H ijito querido. M ío, mío, mío.

de A g osto .

L a B u rg u e sía h izo las cárceles p ara los po­bres y p a ra los com unistas.

E sto y espantada, acabo de ir a l Ju zgad o y me enteré del fa llo in au dito de los Jueces, en ese m ism o in stan te m e d ijo el A c tu a rio que iba a n o tificarles a U sted es. ¡P o b re s C am arad as! sin em bargo e ra de esp erarse, esta es p recisa­mente la “ J u stic ia ” de un régim en ignom inio­so y bárb aro “ basado en la exp lotación del hombre por el h o m b re” . . . de todos m o d o s! ¡ ¡ A R R I B A L O S C O R A Z O N E S ! ! ¡ ¡ A R R I B A L A S C A B A L L E R I A S T E R R I B L E S D E L

E S P I R I T U ! !Q uerido mío, ten fe en m i inteligencia, ten fe

en mis fu e r z a s ; yo a yu d a ré m u y de veras a la rápida salida, a la libertad tan a n s ia d a ; pero es necesario que cuente antes con tus fu erza s mo­rales, con toda la anim osidad y la dignidad viril que has tenido desde el p rim er momento, y que han tenido todos los com pañeros. M i fe en el bien no puede perderse. E l bien existe, lo dicen constantemente actos y voces m isteriosas que vienen de todos lados. Y si el bien no existe.

peor para D ios que no h ay entonces nada en que creer.

10 de A gosto.

C am arada que estás en la cárcel desde hace tanto tiempo, sin oir las voces de los compañe­ros, ni las discusiones de los S indicatos, ni las conversaciones de los obreros, ni las estridencias de las F ábricas, ni las conversaciones de las madres, ni las “ m alas p a lab ras” de los barrios pobres, ni las in jurias de las pulquerías, ni los gritos, ni los galopes, ni el llanto de los niños, ni los golpes de las h errerías, ni los silbatos, ni los carros estrep itosos; ni has oído los grito s de agitación la noche que el m itin com unista fué disuelto a balazos en la calle por la policía.

T u celda debe tener un ta tu a je pálido de im­potencia.

12 de Agosto.

Cuatro meses y m anteniendo siem pre idénti­ca lucha. L a s d ificultades son idénticas todos los días. L a pequeña lucha de la antesala, de las palabras con las gentes, con los soldados, con el

D ire cto r de la C á rce l, con el S ecre ta rio , ¡p a ra

que lo gre v erte m edia h o ra !, y a sin saber qué

hacer con n u e stra s p a lab ras , porque hablán do­

nos, sentim os que es m ejo r besarn os y besándo­nos caem os en la p a lab ra , y siem pre en una

búsqueda d esesp erad a de lo m ás preciso, de lo

m ás elocuente, de lo m ás fie l, de lo m ás gran d e de nosotros y así es cóm o n u estra s reserva s m a­

ravillosas esta llan a veces en u n a pequeña tr a ­

gedia que p ro vo ca la fero c id a d de los centine­

las y nos suspenden la v is ita por u n a se m a n a . . .

15 de A g o sto .

T e envío la lis ta de los ú tiles de p in tar que dejé esta m añ an a en la p o rtería de la cárce l:

U n fra sc o de S e c a tiv L e fra n c .

C u atro pinceles n uevos.U n bastid o r de 60 por 70.

¿Q u é m ás?

ip de A g osto .

Q uiero escrib irle una carta la rg a a nuestra buenísim a herm an a V io le ta , la enviaré por aéreo, hazlo tú tam bién p ara que salgan juntas.

50 de A g o sto .

H e sido in m en sam en te fe l iz con tu c a r ta , y

m e conm ueve ese re g a lo tan f in o qu e m e h a ces

a l com p ararm e con tu in te lig e n te y lin d a h er-

m an ita L u ch a , y con ta n ta s o tra s co sa s ín tim a s

y sa g ra d a s de tu c o ra zó n . T e n g o un m ied o es­

pantoso de que n u e stra v id a f ís ic a se a g o te , se

d estru y a sin h a b er lo g ra d o c o m p le ta r a lg o en

este encuen tro d iv in o , en u n a é p o ca ta n sin p a ­

siones y sin rev e la cio n es e sp ir itu a le s .

T ú sabes cóm o es m i c re e n c ia en D io s , un

am or serio y resp etu o so p a re c id o a l q u e te

ten go a tí. N o sé p o r qué n o he p o d id o n u n ca

dorm irm e sin un p en sam ien to , sin u n a m ira d a

por lo m enos, a te n ta a l m is te rio e x tr a o r d in a r io

que puso en m i a lm a un to q u e de g r a c ia qu e m e

sa lv ará siem pre.

3 de Sep tiem bre.

M i v id ísim a, he tra íd o u n a s f lo r e s ro b a d a s

en el cam ino, son ro ja s y lin d a s, y si n o te m ie ra

que se d e sh o ja ra n te las lle v a r ía p a ra tu ce ld ita oscura.

Sin em bargo, no sé qué esp eran za ín tim a me

dice que tú a lca n z a rá s a v er la s fre sc a s en nues­

tro cuarto .

T en g o la idea de leva n tarm e de m añ an a m uy

tem prano p a ra h a cer tu chocolate.

Q u iero a ca r ic ia r te en estos m om entos que no

te veo y en que p resien to a esa m aqu inita loca

fun cion an do ferozm en te .

M íram e el d ía de h o y co rrien d o desesperada,

buscando u n a so lu ción a n u e stra v id a a n g u s­

tiosa.

V e pensando en la s cosas m alas y buenas que

vas a decirm e el p rim er d ía que sa lga s, que yo

veo que v a a ser p ron tito . N o te dejes sorp ren ­

der por la n ueva. V e a rre g la n d o tus libros, tus

cobijitas, tu s ja r r ito s , tu s c o sa s ; pero m ejor

será que les d ejes los ja r r o s y las cob ijas a esos

otros pobrecitos p resos, ju n ta n ad a m ás tus pa­

peles y m is cartas . T e n todo listo, a lgo m e anun­

cia que v a a ser m u y luego.

Y a estam os do lorid o s y exten u ad os, y hasta

el pobrecito B ebé está tan olvid ad o , tan lejos

de mi cariñ o so cu id ad o que es un crim en.

i A n im o qu erido ! . . . a lg o g ra n d e nos espera

aún sobre la tie rra , M A Ñ A N A , H E R M A N I -

T O , M A Ñ A N A , o tra v ez p or el m a r inm enso y eterno com o la e sp e ra n za del hom bre.

E L M A R . . . creo que llo ra ré cu a n d o lo vea.

Q ué horriblem en te tr is tes las c iu d ad e s sin m ar.

T ú sabes que he n acid o en el m a r, p or las costas tran q u ilas del A t l á n t i c o . . . p or eso ten­

go com o las S ire n ita s el c u e rp ito p la tead o que

a ti tanto te g u sta y m is p ie rn ita s á g ile s y to r­

cidas.

10 de Septiem bre.

T odos los d ías recibo u n a p u ñ a la d a distin ta ,

pero siem pre p or el m ism o lado, a q u ella señora

no contenta con e n v ia rte todos los d ía s anóni­

mos y cartas a la cárce l, a h o ra h a d ecid id o tam ­

bién hacer uso de su s “ d e re c h o s” recogien do

en la casa de la ven d ed o ra , el d in ero de uno de tus cuadros que se ven dió , y que y o con tantos

sacrific io s económ icos, co n segu í p a ra que los pintaras, p ensar que era con lo ú n ico que con­tábam os en este m es p a ra com er. E lla , de nin­gún modo lo necesita, pu esto que cu en ta con un buen puesto b u ro crático d en tro del G obierno. M ientras el niño, tú y y o , p asam os ham bre y frío , a ella le debe estar s irv ie n d o p a ra “ m a­qu illa je” .

5 d e O c tu b r e .

N o v o y a d e c ir te a h o r a to d o el f a s t id io y el

d o lo r q u e m e c a u s ó n o v e r te h o y p o r c u lp a de

esos m is e ra b le s c a r c e le r o s .

M a ñ a n a c u a n d o te v e a y te d é m u ch o s b e so s ,

h a b la re m o s d e e llo . Y es q u e h o y q u ie ro d e c ir te

m u ch as c o s a s ín t im a s q u e te lle n e n d e m im o s,

m a ñ a n a , d e s p u é s d e m i v is ita , c u a n d o r e g r e s e s

a tu c e ld a y la e n c u e n tr e s . P r im e r o , q u ie ro d e ­

c ir te q u e h o y te n g o g r a n d e s e s p e r a n z a s de qu e

s a ld r á s p r o n tito y c a d a p a s o q u e d o y en m i

c u a rto lle v a u n se n tid o c a r iñ o s o d e e s p e ra :

g u a r d o m i c a m is ó n , s a c u d o im a a lm o h a d a , la v o

y a r r e g lo to d o c o n el p e n s a m ie n to p e r p le jo en

tu re g re s o .

E n c a m b io e ra n m u y d is t in to s e sto s tie m p o s

p a sa d o s en q u e n i m e la v a b a la c a r a , n i b a ñ a b a

a l n iñ o , n i te n d ía la c a m a , n i b a r r í a . . . p e rd ié n ­

do se to d o en el m á s d o lo r o s o a b a n d o n o .

¿ T e a c u e r d a s d e n u e s tr o c u a r to ta n h u m il­

d e . . . ? ¿ D e n u e s tr a c a m it a ? ¿ D e la m e sa qu e

tú a rr e g la s te , y d e lo s m u e b le s q u e a r r e g la s t e

con la s c o s a s in s e rv ib le s d e l E s c u lt o r ? . . . ¡L o -

c u rita m ía !, qu é fe lic e s v a m o s a s e r cu a n d o

sa lg a s.

Y o te esperaré a fu era de la prisión. E sta ré conversando con los soldados de G uardia , y les

haré entender todo lo que hemos su frid o delan­

te de sus propios ojos, los días espantosos de lluvia que me han visto b a jar corriendo del ca­

mión, enredándome, tem blando. . . con la bote­

lla de leche; con la canasta. ¡ A y ! . . . con el

corazón más tierno del m u n d o. . . A v e c e s . . .

a veces oyéndoles las m ás bestiales brom as. A veces pidiéndoles a ellos m ism os p ara el re­

greso.Pero ellos son de todos m odos nuestros cama-

radas. E l mismo día de tu salida se los recor­

daré por última v ez: “ N o olviden a los com u­nistas, ellos son sus verdaderos herm anos, sus verdaderos defensores” . . . “ U sted es mismos

han visto de qué modos han sido apaleados, ba­laceados y m uertos en las calles; como unas

bestias encarcelados y nosotras, sus m ujeres y sus hijos soportando con ellos tan ta m iseria y tanta canallada” . . . L es haré entender cuán malvado, cuán explotador es el regim en que ellos sirven. M uchos de ellos me pregun tan por tí, y otros me piden libros sobre el comunismo. “ Queremos saber qué cosa es esa” . . . y he v is­

to m u c h a s v eces e n la c a r a d e algnjnos revelarse

el se n t i m i e n t o consciente y vi v o d e clase...

“ N o a p u n t e n n u n c a c o n t r a los c o m u n i s ­

tas”, les estaré d i ciendo m u y n e r viosa; y tú

a p a r e c e r á s c o n tu f a r d o al h o m b r o , ennob l e c i d a

tu c a r a r e v olucionaria c o n el dolor, c o n el h a m ­

b r e y la m u g r e d e la cárcel, ¡ m i c a m a r a d a !...

casi n o n o s p o d r e m o s b e s a r . .. ¡ ¡ d e f r a u d a d o s ! !

¡ ¡ d e f r a u d a d o s !!.. . te d o l e r á n terriblemente los

ojos c o n la luz, ¡ q u é g a n a s t e n d r á s d e llorar!,

¡ m i í n t i m o !, ¡ m i p e q u e ñ o !, m i hijo.

O a c a s o te a p a r e c e r á s e n ca s a e n u n m o m e n t o

e n q u e y o ni te e s p e r o ¡ q u é s u e ñ o !. . . y v e n d r á

Jorgito contigo, p a r a vivir c o n n o s o t r o s c o m o

antes. Tráe l o , sí. P e r o t e n e m o s q u e b e s a r n o s

m u c h o y o l v i d a r n o s d e todos. A c a r i c i a r tus pies,

tu vientre, tus rodillas, tus m a n o s .

E l B e b é y J o r g e b a j a r á n c o n d o n Felipe el

o b r e r o del taller, y tú m e r o m p e r á s las trenzas

y n o p o d r á s r e m e d i a r tus celos, esos celos tan

feos c o n los q u e m e h a c e s sufrir t anto y m e h a s

c a m b i a d o tanto.

P e r o no. T ú tienes q u e ser b u e n o y n o olvi­

d arte q u e h e sido t a n f i r m e y t a n c o n s t a n t e e n

m e d i o d e t a n t a s c o s a s brutales q u e n o s d e s v i a ­

b a n ; p e r o q u e n o hicieron n a d a m á s q u e u n i r n o s

h asta la desesperación . Y o te a se g u ro que m e

he o lvidado de toda m i v id a p a sa d a de B u r g u e ­sa, de m i in te ligen cia , de m i P E R S O N A L I ­D A D y dem ás idioteces que m e a v e rg ü e n z a n .

M e he quedado en u na cosa de c a rn e que su fre , que am a, que en gen d ra, que p a sa h am b re, que

se a rra stra , que se a fe a , que se d e s h a c e . . .Y o te ad o raré siem pre, m i R e y , que tien es la

n ariz igu al a las R e in as M a y a s. ¿ T e a cu e rd a s?

L a s vim os en el v ie jo M u seo de Y u c a tá n cuan d o veníam os de la A m é ric a del S u r.

M adrugada del l ó de O ctu bre.

H a ce tiem po que esto y d esp ierta , a h o ra que siento d ar las 4 de la m añ an a a u n a cam p an ita

le jan a y triste que me ha d e jad o u n a in lim a sensación de com pañía en m edio de esta so ledad dolorosa y a m a rg a (jue me posee en ta n to s ra to s

de desvelo. ¡ C am p an ita f in a y ca riñ o sa (jue o i­g o por prim era v e z ! . . . ¡C a m p a n ita ! te ad iv in o

atravesan d o el a ire fr ío de la m a d ru g a d a , por encim a de los techos húm edos y o scu ro s entre los grito s cnron([ueci(los y tr istes de los ga llo s que cantan com o en aquella m a d ru g a d a d ra ­m ática de n u estra hu ida en el ja c a lito indio.

C am p an a qu e te c re e r ía v e n id a d e l c o ra z ó n

au sen te de m i m a d re o del c o ra z ó n d esh ech o

de m i c a m a ra d a e n ca rce la d o , só lo e llos q u e rid o s

le jan o s m íos, p u d ie ro n e n v ia r te en e ste a m a n e ­

cer e n cen izad o y llo ro so en qu e m e d e sp ertó un

ru m o r de lá g r im a s qu e m e v en ia g a r g a n ta a b a ­

jo desde la in q u ietu d de m i v ie n tr e tem b loroso .

T u recu erd o , q u e rid o m ío, c a m a ra d a m ío . ta n

qu erido , m e sa cu d e el a lm a, los b r a z o s , la s p ie r­

nas, con im a im p a cie n cia e sp a n to sa , ¡p o r D io s !

¿ E s tá s e n fe rm o , e n c e rra d o en esa celd a f r ia y

m iserab le, e h ? ; m i “ D a v ils ito ” . m i h ijo a d o r a ­

do, ¿ llo ra s ? , ¿ e s tá s d e s g a r ra d o , só lo y e n fe rm o ?

Q u erid ito h ijo , c o m p a ñ ero , el ú n ico , te n g o a r ­

diendo las m an os y a rd ie n d o los o jo s de taiU o

llo rar. C o n qué a n sied a d esp e ro el d ía de m a ñ a ­

na p a ra tr a b a ja r tu lib e rta d , p in to rc ito m a r a v i­

lloso, m i g e n io , m i v id a , m i m á s g ra n d e . T u

l ib e r ta d . .

i C óm o b e saré tu s p ies, la p la n ta de tu s p ie s !,

la noche p rim era qu e los v ea lib r e s . . . , la t ie rra

debe e x tra ñ a r la in q u ietu d de tu s pies re v o lu c io ­

n arios. ¡¡¡C a m in o s de M é x ic o ! ! !

S ien to u n a c u ch illa d a f r ía en m i g a r g a n ta .

S ólo a h o ra p oseo tu s p a so s . . . P e ro D io s

mío, ha qu erido que estén d eten ido s en la es­

trechez v io len ta de u n a cárcel.

H e rm a n ito dichoso, n ad ie en el m un do, n i u na

m adre, posee tan ín te g ra , ta n desm edidam en te, tan gen erosam en te, ta n lo cam en te un alm a, un

cuerpo y una sen sib ilidad con stan tem en te a ctiv a

y despierta y aten ta a todo lo que v ien e y v a a

tí. Solo tú ; c r ia tu ra do lorosa, que te estás m u­riendo en esa cárce l m iserable.

L ev án ta te . ¡A n ím a te ! Y a v ien e el g r a n m o­

m ento de n uestro a b ra zo d e fin it iv o sobre la tie rra libre y jub ilosa. T e adora. T e e x tra ñ a ,

su fre , no duerm e, y llo ra tú B la n ca L u z.

5 de N oviem bre.

V a s a sa lir m añana.

A n te s quiero que sepas cu á l es la v erd a d e ra situación que se abre en tre los dos. H e sido tu m u jer y tu cam arada. E s tu v e en todo m om ento jun to a tí con todas m is fu e rza s . C om o cam a- rada estaba ob ligad a a hacerlo. T ú no tienes n ada que agradecerm e, todo lo que he pasado por tu encarcelam iento me h a hecho m ucho m ás bien que el que y o pude hacerte. H e ap ren ­dido a v iv ir de v eras lo que h a sta entonces no había sido m ás que una com plicada exp erien cia

literaria. T ú n o estás obligado c o n m i g o a nin­

g ú n sentimentalismo d e calidad burguesa. P o ­

sees la m á s severa ideología revolucionaria, a

la q u e debes servir incondicionalmente, pese a

todas nuestras debilidades, j)orque la R e v o l u ­

ción exige la entrega total en u n d e s p r e n d i m i e n ­

to doloroso d e los m á s terribles anhelos d e la

carne y del espíritu. Y O N O M E C R E O U N A

V E R D A D E R A C O M U N I S T A , por algo m e

sé tarada d e prejuicios y d e ideas p e l i g r o s a m e n ­

te individuales y egoístas. M e sé incapaz d e e n ­

tregarlo todo e n u n m o m e n t o en q u e todavía

busco la v e r d a d solitaria y la belleza pura, en

u n m o m e n t o en q u e todavía p e r d u r a n m i s 2 0

años y u n a f á n intenso, casi angustioso de

crear.

D e cualquier m a n e r a tú t a m b i é n eres u n ar­

tista y grande. L o s m u s e o s del n u e v o m u n d o

reclamarán al pintor d e la ép o c a transitoria q u e

nos tocó vivir; ante ellos aparecerá solamente

el arte q u e reflejó el esplendor d e la burgfuesía

y el de la decadencia del régimen, q u e es ajeno

en absoluto al contacto d e nuestra lucha, co­

b a r d e m e n t e ajeno al e m p u j e vibrante de la re­

volución proletaria en m a r c h a . A l artista de h o y

que lo percibe, m á s aún, q u e lo vive c o m o tú y

como yo, le toca, pues, la obra g ran d io sa . T ú has participado en la revolu ción, pequeño b u r­guesa de tu país, prim era etap a de la lucha, te

has m etido en las balas de las persecucion es a los católicos, has trab aja d o en el fo n d o espanto­so de las m inas, has luch ado d en tro de las o r­ganizaciones sindicales de los obreros, los mi-

tines, los C on gresos, los periódicos, la ile g a li­dad, la cárcel.

A g a rra , pues, el p anoram a m a ra villo so por

dentro y por fu era , rea liza tu ob ra adm irable con la m ism a verdad y fu e rz a de una m archa de ham bre. . . E n este m om ento tu situación real con el P artid o , es de E S P E R A . P o r otra

parte tu situación ante el m ism o go biern o no puede ser más controlada y d ifíc il. M añ an a vas a ser m elancólicam ente “ libre” b a jo una libertad caucional, a fian zad a en $ 3.000 porque así lo decide la Justicia burguesa.

¿ Qué vas a hacer, pues ?T a l vez dentro de un tiem po no m u y lejano

yo esté en condiciones p erfecta s de tom ar un puesto al lado tuyo. ¿ N o crees que podría llegar a ser una pequeña R osa L u x em b u rgo ?

Y o entrego a tu corazón de com unista y de hombre una boleta de libertad absoluta.

LOS QUE HABLAN DE

PENITENCIARÍA-NIÑO PERDIDO

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I . — “P E N I T E N C I A R I A - N I Ñ O P E R D I D O ”.

II. — B l a n c a L u z y el g r a n pintor.

I. — “D e t r á s d e la realidad d e s n u d a y o exijo ver el es­

p a n t o del infinito”. A s í introduce E u g è n e Jolas al lector,

a u n a de las novelas poéticas y d e los d o c u m e n t o s h u m a n o s

m á s interesantes d e la literatura h i s p a n o a m e r i c a n a : “P E ­

N I T E N C I A R I A - N I Ñ O P E R D I D O ”, libro d e título h u ­

milde y maravilloso, s e m e j a n t e e n su pueril c o m plejidad

a esa f a u n a d e m i l a g r o c o n q u e incrusta los cacharros la

alfarería de O a x a c a .

“P E N I T E N C I A R I A N I Ñ O - P E R D I D O ”, p r e g ó n f a m i ­

liar a los oídos transeúntes, adquiere, al ser escrito e n la

p o rtada d e su libro p o r B l a n c a L u z B r u m , u n dejo d e vigor

desolado y d e fe plena q u e hace, precisamente, a s o m a r la

c o n m o c i ó n del infinito a la epidermis de u n a realidad d o ­

lorosa, per o antigua y desgastada: u n h o m b r e e n la cárcel.

Pero, ¡ q u é acentos nuevos, q u é sentidos p r o f u n d o s y

actuales extrae B l a n c a L u z B r u m d e ese h e c h o c o m ú n :

el m a r x i s t a e n presidio ! C ó m o logra h a c e r q u e n o se sienta

s i m p l e m e n t e la angustia del preso D a v i d A l f a r o Siqueiros,

de su c o m p a ñ e r a q u e es ella m i s m a , del bebecito a b a n d o n a ­

d o e n el c u a r t u c h o y casi h u é r f a n o ; sino q u e sea la h u ­

m a n i d a d entera, la v a s t e d a d del m u n d o opreso, el dolor

a c u m u l a d o d e todos los proletarios, los q u e se adviertan

latir, y desesperar, y sacar vigor d e flaquezas, e n u n a obs­

cur a celda d e la Penitenciaría d e M é x i c o , a d o n d e B l a n c a

L u z llevaba a s i d u a m e n t e su a m a b l e presencia de virgen

del sol.

Sentimientos ingentes; lengtjaje tan n u e v o q u e parece

h a b e r sido e s c u c h a d o siempre; luz d e alto voltaje p r o ­

yectada sobre la realidad de nuestro t i empo; i l u m i n a n d o su

carroña pero di b u j a n d o su s o m b r a sobre planos místicos,

sobre anhelos todavía n o sup e r a d o s p o r el h o m b r e . I m a ­

g i n e m o s u n a discusión entre L e n i n y las potencias celes­

tiales, entre la lógica y el d r a m a ; i m a g i n e m o s u n d ú o entre

D i o s y el H a m b r e ; y t e n d r e m o s lo q u e es el libro d e B l a n c a

L u z B r u m , m u c h a c h i t a suriana q u e cala tan h o n d o q u e

a veces se adivina e n ella esa “p e q u e ñ a R o s a L u x e m b u r g o ”

q u e quisiera ser, y a veces se cree e n q u e es u n a S a n t a

T e r e s a frustrada y vergonzante.

II. — E l epistolario d e B l a n c a L u z (vale m á s llamarla

así, c o m o en los cuentos), es tan rico e n aspectos y valores

q u e recuerda algunas páginas d e G o e t h e : tal es el flexi­

ble a c o m o d o entre la observ ación precisa y desnuda, entre

el dolor reducido a su esencial gesto d e angustia, sin n a d a

superfluo; entre la aspiración tensa a la justicia social;

entre la belleza de la f o r m a q u e deja d e ser artificio y es,

también, carne y sangre y espíritu.

P e r o todo e U o n o tendria importancia si ‘T E N T T E N -

C I A R L A . - N I Ñ O P E R D I D O ” n o fuera la historia d e u n a

conciencia directamente conectada c o n los p r o b l e m a s del

siglo; conciencia q u e n o se obstina e n u n a conveniencia o

en u n a doctrina prefijada, sino que, c o n la pristina inge­

nu i d a d de Icaro, ens a y a el \-uelo y capta el p a n o r a m a a

ojo de pájaro.

E n efecto, todos nosotros \*irimos d e m a s i a d o zoológica­

mente, apegados, e n u n a exacta apariencia d e ostras, al

peñasco q u e quisimos o q u e no s fué dable aprovechar. El

burgués n o tiene tiempo sino p a r a a m o n t o n a r sus cifras,

para a lisa r sus n erv io s con el m a sa je de sus p laceres, y p a ra firm a r sen ten cias de m uerte o de cárce l p a ra los desconten tos y p a ra los m iserables. E l p ro letario c iego está lim itad o p or el ob scuro b o fetó n cotid ian o de su propia p en a : v iv e a la sordina, ebrio . E l p ro letario o rgan izad o se end urece en la absorción del m ateria lism o h istó rico y cie­rra todas la s espitas de su sensib ilidad a lo que no sea estrictam en te u tilita rio y d in ám ico; m uy le jo s se encuentra de la g r á c il seren idad de la b e lleza pura, m uy le jo s de las cosas sutiles y — L ó p e z V e la rd e lo decía— un poco reac­

cion arias.

B la n ca L u z no es así. S ab e to d a vía de la lá grim a y de la

flo r, p ero ap en as nos h a d e jad o am ar su fem inidad, bota

h a c ia adelan te e l a ce ro de la p rotesta, clam a por la ju s ti­

cia, pide a ten ción p a ra el severo tr a jín del m endrugo. A s í

es com o puede darn os un m undo que es, a l m ism o tiempo,

su ave com o una leyen da, y ríg id o y despiadado com o la

fo to g ra fía de un agon izan te.

F a lta a h o ra d ecir con sen cillez que “ P E N I T E N C I A R I A - N I Ñ O P E R D I D O ” es u na recop ilación de cartas íntim as

I autén ticas, escritas sin a fá n litera rio prem editado, por m ás

que sean in trín sicam en te litera ria s, y que, por últim o, se­

gú n la exp lica ció n del propio pintor A lfa r o Siqueiros, a

quien fu ero n d irig id as, cuando estaba en prisión, están ca­

racteriza d as p or “ su descuido de estilo, sus gran des con tra­

diccion es id eo lógicas y sentim entales, y su crud eza” .

E l título del libro está tom ado de la denom inación de

la ru ta de cam iones que hace el servic io a la Pen iten ciaría .

B la n ca L u z sale de sus cartas a los o jo s del espectador, enriquecida con atrib utos m últiples y co n tra d ic to rio s: niña

de cuento, m adrecita v irtu osa, p ru den te; trem enda solda­

dera ro ja , y , en síntesis, cam arada defin id a y valien te como

esos m achetes tem plados p or los indios y prim orosam en te

labrados.G u s t a v o O r t i z H e r n á n .

“ E l N a cio n al” , M éx ico , M a rzo 1932.

. . . “ P E N I T E N C I A R I A - N I Ñ O P E R D I D O ” fig u ra rá como una de las obras m ás im p ortan tes de la litera tu ra contem poránea” . . .

B a l t a s a r B r u m .

. .L a personalidad que se re v e la a tra v é s de esos fr a g ­m entos de cartas, es com plejísim a, d elicad a y fu erte a la vez. E sa m u jer en las anotaciones que el su frim ien to le dicta, se denuncia com o a lgo no frecu en te en la p sicología fem enina de nuestras razas. N atu ra lm en te, despréndese de allí una sensibilidad de eslava, de m u jer septen trion al, pro­pia de am bientes a lejad o s del resp lan d o r latin o. A n te todo: es una sem ejanza en hondura de o rig in a lid ad y no de im ita­ción inconsciente y, adem ás, una fo rm a ardien te de m isti­cism o. . . L a cárcel que en cierra a l am ado, puede ser bien otra cárcel y la lam entación en el d ia rio tran scrip to, puede ser la del alm a fren te a la prisión del cuerpo.

T od o el libro em ociona cuando siente o describe, no im­presiona tanto cuando expon e ideas o se d efien d e de sus íntim os gestos tan hum anos. A l fin , el a lm a de una Bas- h k irtse ff o de una M an field , sobre la cual los destinos, los hombres, los tiem pos, han querido ta l v e z co lo car la cruz terrible de una R o sa L u xem bu rgo .

E m i l i o O r ib e .

. .P o d r ía y o h a b la r— la o ca sió n n o puede ser m ás p ro ­

p ic ia — con un ton o d o g m á tico e in tra n sig e n te de “ a c ie rto s” , p or un lado, y p o r o tro s in d ica r “ co n tra d ic c io n es id e o ló g i­ca s” , “ a b su rd o s” , y “ d o lo sas im p u g n a cio n e s” . P e ro m i a c ­

titu d se r ía irrem isib lem en te p ed a n tesca , N A D A M A R X I S ­T A , m añ osam en te b u rg u e sa . Y te n d ría que e stre lla rse a n te todo lo que h a y de fu e r te y de v a h e n te en esta e x p e rie n ­

c ia re v o lu c io n a ria de B la n c a L u z B ru m . V a lo r iz a r la ob ra en su esen cia , d esh a cién d o n o s de p re ju ic io s crític o s , ta l debe se r n u e stra ta r e a ; ta re a de com p ren sión ta re a de

ju s tic ia .

N o en v a n o E u g è n e Jo las h a d ich o del lib r o : es un “ docu m en to m á gico , H U M A N O ” . Y no h a y h ip érb ole !

L a a u to b io g ra fía de se is m eses te rrib le m e n te v iv id o s p or u na m u je r sa cu d id a en las in iq u id ad es del reg im en c a ­p ita lista , es un h o n d a zo que silb a en esta n oche de cobard e silen cio . E l m a rx is ta será , com o ella dice, “ ju s to e im ­p la ca b le” con su libro. P e ro an tes que todo ten d rá que ser

im placablem en te ju s to . N a d a o b sta rá p a ra que resp ete la esen cia p rim o rd ia l de la ob ra, h i ja de la rea lid a d que ha sido, es y aun se rá p or m u ch o tiem p o com ún a toda m u jer que se debate en tre las dos c o rr ien te s de la época, pero que v en ce a l f in p a ra p on erse a l se rv ic io del p orven ir. S ólo e x p e rie n cia s de éstas p od rán f o r ja r cuerp o s y esp í­ritu s p a ra la lu ch a sin tre g u a !

P o r la ca lid ad e stética y em ocional, la ob ra es d ig n a de la escrito ra . Y ta n to ! N o puede ser m ás c la ra n u estra p er­cepción en am bos lados del esp ectáculo . C u á n ta s v eces he­m os descu bierto , b a jo las sa n gra n tes lín eas, no sólo a l co­m un ista entre las sa n gra n tes u ñ as de los verd u g os, sino a la noble com p añ era tam bién en carcelad a , m aniada, a n i­

quilada p or la trem en da a n títesis de su dolor ! D e tal

suerte, que los cam ioncitos d esven cija d o s y m iserables nos

llevan, n o hasta la celda penitenciaría t a tuada d e m a l d i ­

ciones, n o hasta la cárcel p a v o r o s a que la burguesía h izo para los pobres y lo s com unistas, sino hasta otra celda,

hasta otra cárcel, hasta ese cuarto tan triste y tan odioso en d o n d e la c o m p a ñ e r a y el n i ñ o están m uy m isera b les!

E n las treinta y siete cartas de B l a n c a L u z B r u m s u e n a

la p e r e n n e vibración— débil o b r u t a l m e n t e estruendosa—

de la g r a n rebeldía!

E s cierto: z u m b a n las pasiones e n el a m o r y el dolor

c o m o eléctricas perforadoras indetenibles ! P e r o el trozo

de vida d e s g arrada h a c e saltar ardi e n d o u n a centella de

conciencia proletaria !

R e s p e t e m o s — l e a m o s — la obra, evitando toda idea de fic­

ticias c o m binaciones novelescas. E s t a m o s ante u n a o b r a

q u e vive! A n t e el d e s b o r d a m i e n t o palpitante d e u n a a n ­

gustia h u m a n a !

Y es tan diferente d e esas m a s t u r b a c i o n e s b u r g u e s a s

q u e h a c e n g e m i r los oxid a d o s a l a m b i q u e s del p e n s a ­

mi e n t o !...

L o s pobrecitos zapatos v ie jo s y prestados c a m i n a r o n por tremedales de a m a r g u r a . T i e m p o será e n q u e u n a s botas

de m u j e r soldado pisen tierras de reivindicación.

B i e n c o m p r e n d i d a sea p o r nosotros la c o m p a ñ e r a !

S a n t i a g o U r u e t a .

.. . " P E N I T E N C I A R I A - N I Ñ O P E R D I D O ” tiene a c e n ­

tos inolvidables. E s la v o z de u n vivo entre tantos m u e r t o s

que escriben c o n ceniza y polvo. E n c a d a u n a de sus fra­

ses se siente latir la sangre, la vida, la respiración y la

esperanza, a pesar de todo.

J u l i o S u p e r v i e l l e .

. . . E u g c n e Jolas! C ó m o le a g r a d e z c o el e n v í o d e " P E ­

N I T E N C I A R I A - N I Ñ O P E R D I D O " . C o n eso h a d e m o s ­

t r ado q u e su viaje a n u e stra .-Viuérica n o h a sido estéril.

D e s d e a h o r a las p á g i n a s d e su a d m i r a b l e “Transition**

traerán a la vieja E u r o p a m e n s a j e s d e fuerzas vivas, tes­

ti m o n i o s d e riquezas h u m a n a s .

H a y d e m a s i a d o m a t e r i a h u m a n a e n esas cartas p a r a

p e r m i t i m o s gestos críticos. M a t e r i a h u m a n a c a p a z d e i m ­

p o n e r silencio a todos los estetas del m u n d o .

A l e j o C a r p e n t i e s .

C o m p a ñ e r a B l a n c a L u z : ^L'lnde s u libro a C u b a , n o s ­

otros lo distribuiremos y h a r e m o s q u e los crítict^s h a ^ a n

lo b astante p a r a q u e su libro v a y a d e s d e la P u n t a d e M a i s í

hasta el C a b o d e S a n A t o n i o . . .

E n la cárcel oí s obre s u libro el sipiiente comentario.

P o r ser d e la cárcel— e n la cárcel es el i'mico lugar en

C u b a d o n d e hallar g e n t e h o n r a d a — lo s u p o n g o el m á s es­

p ontá n e o . " C o n u n a m u j e r q u e escriba así,— tlecía u n b a ­

chiller p r e s o p o r c o m u n i s t a .— y o m e pasaría t o d a la \ñda

p r e s o”.

J o r g e Q u i n t a n a .

M u y a d m i r a d a c o m p a ñ e r a :

M e h e leído sin intervalos su " P E N I T E N C I A R I A - N I ­

Ñ O P E R D I D O " y le confieso q u e m u y p o c a s veces h e

sentido m á s calor h u m a n o y m á s recóndita e m o c i ó n . M u ­

c h a s circunstancias confluían a ello: ante todo, la sencilla

ma e s t r í a e n q u e se m u e s t r a e n sus cartas el diario dolor;

los días que vamos viviendo aquí bajo el sable salvaje de

Machado, el hecho de haber sufrido yo prisión por negar­

me a aceptar el crimen cubano de hoy, el instante en que

llegaron sus páginas: ctiando morían a las balas de los es­

birros machadistas, numerosos muchachos transidos de

pureza heoica. Imagine qué hondo me llegaron sus cartas,

cómo impresionaron a mi mujer!

Su documento—qué bien la pigina de Eugéne Jolas—ha

recorrido aquí muchas manos. Las muchachas que han

combatido y combaten aquí el machadato lo han leído con

fervor. Hoy, precisamente, lo he enviado a la Cárcel de

Guanabocoa donde Calixta Guiteras y María Teresa Suá-

rez Solís sufren prisión por el hecho de vender un perió­

dico oposicionista de estudiantes. Quisiera que usted me

enviase dos o tres ejemplares de "PENITENCIARIA-

NIÑO PERDIDO”, si no hay inconvenientes en ello. Sylvia

y Rita Shelton, dos admirables muchachas que han sufrido

mucho y actuado de modo gallardísimo frente a la Dicta­

dura, me instan para que haga a usted esta petición. Vaya

por delante mi gratitud si accede usted a ella.

JV A X M a i i k c l l o .

Exceptuando algunas páginas de la literatura rusa, nun­

ca había leído un diario más dramático y al mismo tiempo

fervorosamente poético-lírico en el sentido universal, como

estas páginas de "PENITENCIARIA - NIÑO PERDI­DO”, que son la rebelión del espíritu contra la materia,

de la inteligencia contra la fuerza bruta, de la santidad con­tra la canallería.

Un aspecto eterno de la vida—que no ^ede borrar ni

las más crueles persecuciones, ni el hombre podrá arrancar

nunca de su corazón—resplandece en este libro: el amor.

Y todavía su compañero inseparable: los celos. Pero este

amor que florece aqui es ardido en fueg o, templado en la

rebelión, aparece sublime, mis que en los mis ardorosos

arrebatos de los místicos cristianos. La expresión mis sen­

cilla, la mis pura csti reforzada aquí por la belleza casi

geométrica de la imagen. "PENITENCIARIA - NIRO

PERDIDO—he aquí un libro singular—que lo mismo se

puede esgrimir como un panfleto acusatorio contra el ca­

pitalismo y la burguesía, como puede conser>*ar su esencia

las almas puras, para fortalecer las raíces del amor humano.

IlJ>KPON90 P e U O A V'aLOCS.

Blanca Luz Brum la valiente poetisa uruguaya que, fer­vorosamente, ha puesto todas sus fuerzas al servicio de la

causa emancipadora y representa en el Uruguay una de las pocas escritoras femeninas que deja la sensualidad del

arte por el arte, para intervenir estéticamente y físicamen­

te en cuestiones sociales.M a g d a P o r t a l .

6 I

S E TERMINÓ DE

I M P R I M I R E L D IA 20 D E NOVIEMBRE DE 1933,

EN L O S TALLERES D E LA

« IM P R E S O R A U R U G U A Y A »

S. A.

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