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GRUPO MAÇONARIA [email protected]
11 DE OUTUBRO DE 2012LIGUE O SOM
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O EMPENHO DO VENERÁVEL
MESTREIr.’. Valdemar Sansão
O bom Venerável Mestre não é aquele que sempre resolve os problemas que
ocorrem em sua Loja, mas sim, aquele cujos problemas
nunca ocorrem na sua Loja.
A satisfação que resulta de uma
obra realizada com a perfeição
possível, não tem preço, é algo que
nutre a alma com a certeza de ela ser capaz disso e de
muito mais, a experiência alarga
os horizontes e propõe desafios
maiores.
Todos os Veneráveis Mestres recém instalados estão convidados a estudarem a administração e a
procurarem se atualizar de quando em quando, assim estarão certos de ocuparem melhor o trono
de Salomão realizando um bom trabalho e obtendo o melhor resultado. Seja administrando melhor os
bens e recursos da Loja, seja trabalhando em harmonia com os Irmãos do quadro, o Venerável
não pode prescindir de especial cuidado com tudo o que se relaciona com a parte administrativa da Loja.
O autêntico Venerável é bem diferente do arrogante
“mandão”, que se considera absoluto.
Recomendações aos Veneráveis Mestres:
Ao assumir o cargo de Venerável o Irmão torna-se mais que um membro
da Loja. A partir desse momento ele se transforma num líder. Eis algumas
recomendações ou troca de experiências embebidas em quatro Veneralatos, que ousamos fazer:
Dirija sua Loja à voz de sua consciência e guie-se pelas promessas de sua Instalação.
Dirija sua Loja sem temor, favor ou recompensa, salvo o julgamento de sua consciência e o favor do Grande
Arquiteto do Universo.
Procure atrair os Irmãos para os trabalhos, ministrando-lhes abundantes ensinamentos
maçônicos – As pessoas precisam estar bem consigo mesmas, compreenderem o mecanismo das coisas,
conhecerem seus objetivos para viverem e produzirem melhor. A função dos cargos pressupõe
um esforço de compreensão e integração dos Irmãos, para capacitá-los a desempenharem cada vez melhor
as atividades.
A Oficina deve trabalhar em clima de compreensão, cooperação e igualdade de direitos. As decisões devem
ser tomadas procurando-se já na primeira vez e para não precisar voltar ao mesmo assunto
desnecessariamente. Se nos mostrarmos dispostos demais a reconsiderar questões já decididas, isso vai atrapalhar não apenas a execução, mas também sua
motivação para tomar a decisão. Afinal, para que se dar ao trabalho de decidir sobre uma questão se essa
decisão não vai ser final? Não demonstre indecisões; por isso precisa aprender fazer escolhas.
Mas isso, não significa que tenha que decidir tudo no instante exato em que a
proposição lhe é apresentada, muito menos colocá-la de imediato em discussão nem que nunca possa reconsiderar uma
decisão, boa ou ruim para sua administração.
Planeje antes. Procure sempre e por todos os meios, conhecer os antigos trabalhos e escritos de Ordem e
não fique satisfeito enquanto não houver conseguido – O planejamento (Regimento Interno) é a parte
mais negligenciada na administração de muitas Lojas maçônicas, repercutindo diretamente na obtenção de resultados medíocres e, principalmente, no grau
da insatisfação dos Obreiros e dos visitantes.
Geralmente, toda a Loja que não exercita o planejamento, obtém algum resultado, fato que
pode levar alguns Veneráveis a concluírem erradamente que não precisam planejar, porém,
acomodar-se à situação e passar a aceitar os sucessos e insucessos como determinação divina.
Não deixe que isso aconteça em sua Oficina. Tenha uma postura pró-ativa.
Converse com seus Mestres, mostre a importância de um bom planejamento e as conseqüências positivas de sua prática. Convoque reuniões e faça com que
todos participem de modo a criar maior envolvimento e compromisso com as decisões tomadas. Bom
planejamento, ou seja, Bom Regimento Interno!
Procure ser modelo para seus Irmãos em prudência, veracidade, cortesia e amor fraternal.
Nós somos o que nossas ações exemplificam e, preocupados em despertar otimismo nos Obreiros,
acrescentaria: não somos apenas o que o nosso comportamento parece revelar, somos antes de tudo, a mente que dirige esse comportamento.
Seus auxiliares deverão cumprir seus deveres rigorosamente, conforme seus compromissos de posse
– Todos se submetam às autoridades constituídas. Pois não há autoridade que não venha de Deus, e as
existentes foram instituídas por Deus. A harmonia da administração da Loja, reside no fiel cumprimento das
tarefas executadas fielmente.Todo trabalho é importante e deve ser igualmente
respeitado. É necessário instituir o conceito de atividades interligadas, sendo que cada uma depende
da outra para obtenção dos resultados esperados.
1º. Vigilante – deve manifestar discernimento, clareza e força nas decisões, colaborando com o
Venerável na ordem dos trabalhos, no seu exato e perfeito desenvolvimento. É encarregado da
instrução dos Aprendizes.2º. Vigilante – se constitui no expoente da
harmonia, cuidando para que todos se mantenham em nível de perfeita equidade e compreensão, resolvendo deste modo as suas dificuldades.
3º. Orador – tem a seu cargo o de ser o porta-voz das palavras e dos pensamentos dos Irmãos, como também
de toda a Ordem no seu conjunto, dando à palavra o seu uso mais fecundo e construtivo. Ninguém tem o direito de tomar a palavra depois do Orador, cujas conclusões,
postas em votação, são adotadas ou rejeitadas pela Oficina. O orador representa a Lei Maçônica. Ele deve
conhecer perfeitamente as Constituições e os Regulamentos da Obediência. Ele pode, e o Secretário
tem o mesmo direito, de dirigir-se diretamente ao Venerável, enquanto que os outros Irmãos devem pedir a palavra a um dos Vigilantes que transmitem a petição; ele pode ainda tomar a precedência sobre o Venerável,
se os Regulamentos não forem observados.
4º. Secretário – ao Secretário lhe é encomendada a tarefa de anotar e registrar fielmente todas as atividades da Loja, como também a de traçar as suas pranchas e se ocupa das relações administrativas entre a Oficina e a Obediência.
5º. Tesoureiro - O Tesoureiro é o depositário do valor material, dedicando-lhe especial cuidado a fim de que este seja sempre bem empregado. O
Tesoureiro tem a tarefa ingrata de coletar as cotizações regulares e tem de cuidar da boa
organização financeira da Oficina. Muitas Lojas enfrentam problemas financeiros. Algumas, com problemas mais sérios, quase as inviabilizando,
por tais dificuldades.
O Maçom inadimplente não se apresenta ao trabalho temendo a humilhação. Todavia, é com seus Irmãos que deverá ser mais fácil encontrar socorro. É dever de a fraternidade auxiliar os Irmãos em dificuldades. Os Veneráveis e Tesoureiros devem se esforçar para
solucionar os casos de inadimplência, com criatividade e fraternidade.
A Loja com problemas de inadimplência, acaba ela própria enfrentando dificuldades com seus próprios
compromissos junto à Obediência e Pecúlio Maçônico. Corre o risco de se tornar irregular, não pode trabalhar. Não pode sequer realizar eleições
para sua administração.
O Venerável Mestre deve estudar caso a caso as situações e buscar soluções. Não será através de
anistia de débitos, porque não seria uma medida justa para com os Irmãos que, mesmo em dificuldades, estão conseguindo se manter em dia. As soluções terão que ser criativas e precisarão sempre da boa
vontade em enfrentar desafios.O Ir.’. Tesoureiro não é empregado nem Office-boy,
para estar indo atrás dos Irmãos para receber mensalidades devidas à Loja. Cada um deve cumprir
com sua responsabilidade, pagando em dia seu compromisso pecuniário.
Demais Cargos - Cada um dos membros da Loja é detentor de um dever em particular, segundo o cargo que ocupa e o desempenho da atividade a
ele inerente, constituindo-se no seu mais fiel interprete. Qualquer cargo, indiferente de qual
seja a sua função, é uma oportunidade para manifestar e exercer as qualidades que são
especialmente requeridas para aquele cargo.
Conclusão - O Venerável é especialmente quem deve iluminar a Loja com sua Sabedoria e o reto
julgamento que simbolicamente representa, dirigindo construtivamente sua atividade.
Como presidente da Oficina, ele tem uma tarefa extremamente pesada: é dele que dependem, em
grande parte, a orientação espiritual de sua Oficina e os trabalhos que aí são feitos.
Tentar resolver as questões no âmbito da administração, baseando as decisões apenas no
empirismo (experiência pessoal), é tão nocivo quanto empreender um trabalho doutrinário sem conhecer
bem o Ritual. Assim sua Loja será honrada e respeitada entre suas iguais.
Que o Grande Arquiteto do Universo, Deus de Amor e Bondade, o ilumine e lhe ajude a cumprir esses
compromissos!
Os romanos costumavam definir as responsabilidades delituosas como culpa pela omissão no dever de acompanhar a
conduta de quem lhe é subordinado e culpa pela escolha errada.
GRUPO MAÇONARIA UNIDATEXTO: Ir Valdemar Sansão
Fotos: Do arquivo do Jura em prosa e verso.MÚSICA: O VENTO – Jota Quest
FORMATAÇÃO: JURA EM PROSA E VERSO