gripe constipacao 2
TRANSCRIPT
Faculdade Farmcia da Universidade do Porto Mestrado Integrado em Cincias Farmacuticas Fisiopatologia e Farmacoterapia I
Trabalho realizado por:
Liliana Teles Slvia Campos26 de Maro de 2009
Gripe ou Constipao?
Doenas inflamatrias do tracto respiratrio superior. Causadas por agentes virais.
Adaptado de Epidemiologi of Viral Infection (Michigan)
Sintomatologia semelhante. Epidemias sazonais, maior incidncia no Inverno.
2 Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Rhinovirus(inalao)
Mediadores qumicos da inflamao provocam aumento da permeabilidade edema e aumento da mucosa nasal. Rinorreia
Estimulao colinrgica. Vasodilatao, broncoconstrio, secrees
Pingo, Tosse e Espirros3 Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Infeco localizada (tracto respiratrio superior). Incubao: 1 a 2 dias. Pico dos sintomas: Entre o 2. e 4 dia. Tempo de prevalncia: 5 dias aproximadamente. Transmissibilidade: mais elevada ao 3. dia (maior excreo vrus). Normalmente no ocorrem complicaes (asma e fibrose cistica). Sinusite - infeco viral migra para os seios paranasais provocando acumulao de muco.
Aerossol Mos contaminadas com secrees
Rinorreia Obstruo nasal Espirros Tosse Dor de garganta Cefaleias Febre (raramente)4
Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
A (H1N1; H3N2) e B
Entrada por inalao ou ingesto. Vrus ataca as clulas epiteliais do tracto respiratrio superior e inferior (pneumonia). Clulas infectadas produzem novas partculas viricas. As novas partculas viricas destacam-se da clula (neuraminidase). Partculas viricas infectam novas clulas infeco disseminada.
5 Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Infeco disseminada por todo o tracto respiratrio. Incubao: 1 a 4 dias . Transmissibilidade: 2 dias antes a 5 dias depois do inicio sintomas. Tempo de prevalncia: 5 a 10 (gripes no complicadas). Normalmente associada a complicaes.
Aerossol ( a 65 anos Crianas com idade < a 2 anos Mulheres grvidas Residentes a longo prazo em instalaes mdicas Doentes cardiovasculares Doentes crnicos que necessitem de hospitalizaes frequentes Imunocomprometidos Doentes com compromisso do sistema respiratrio
de
7 Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Vasoconstritores simpaticomimticos agonistas
Descongestionantes nasais
Brometo de ipratrpio (Atrovent )
Oximetazolina (Nasex ) Xilometazolina (Otrivina )R. Adv.: tolerncia, irritao local, epistaxis. Contra-Ind.: hipersensibilidade aos constituintes. Evitar na gravidez.
R. Adv.: Secura de boca, reteno urinria, obstipao. Contra-Ind.: obstruo da bexiga, glaucoma. Evitar na gravidez.
Dexbromofeniramina + pseudoefedrina (Constipal )R. Adv.: sedao, efeitos anti-colinrgicos. Precaues: no usar na grvida e lactante. Inter: potencia efeito sedativo de depressores do SNC e efeitos anti-muscarnicos dos antidepressores.8 Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Antitssicos (TOSSE SECA)Butamirato (Sinecod ) Dextrometorfano (Drill Tosse Seca ) Clobutinol (Silomat )R. Adv.:diarreia, nuseas, cefaleia, irritao gastrointestinal. Contra-Ind.: hipersensibilidade aos constituintes. Doentes com histria de lcera pptica.
R. Adv.: Depresso respiratria. Contra-Ind.: hipersensibilidade aos constituintes. Insuficincia respiratria. Interaes: antidepressores.
Expectorantes (TOSSE PRODUTIVA)Bromexina (Bisolvon ) Carbocistena (Mucorhinatiol Mucoral )9
Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Anti-inflamatrios no esterides
cido Acetilsaliclico (Aspegic , Aspirina ) Analgsico, antipirtico, anti-inflamatrio
Ibuprofeno (Brufen) Analgsico, antipirtico, anti-inflamatrio
R. Adv.: Perturbaes gstricas, aumento do tempo de R. Adv.: Perturbaes gstricas, renais e hepticas. Contra-Ind.:porfiria, doena inflamatria intestinal, hemorragia, broncoespasmo. lcera activa. Contra-Ind.:asma, doena heptica, hemofilia, lcera Interaces: ltio, digoxina, metotrexato. pptica, sndrome de Reye. Interaces: anticoagulantes, fenitona, anticidos, corticosterides.
10 Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Anti-inflamatrios no esterides
Paracetamol (Ben-U-Ron) Analgsico e anti-pirticoR. Adv.: Raras. Risco de Pancreatites e doena hematolgica. Contra-Ind.: Insuficincia renal, heptica e alcoolismo. Interaces: Aumento do efeitos dos anti-coagulantes.
Flurbiprofeno (Strepfen) Anti-inflamatrio e analgsicoR. Adv.: Perturbaes gstricas, renais e hepticas Contra-Ind.: porfiria, lcera pptica. Interaces: ltio, digoxina, metotrexato.
ASSOCIAES DE FRMACOS
NO RECOMENDADO
Paracetamol + clorofenamina + hesperidina + cido ascrbico (Cgripe ) cido acetilsaliclico + cido ascrbico (Aspirina C ) Paracetamol + cafena + bromofeniramina + cido ascrbico (lIvico)Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009 11
PLECONARIL
RUPRINTRIVIR (AG7088)
12 Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Inibidores da Neuraminidase (MSRM)Medicamento Indicao Indica Efeitos adversos Contra-indicaes Contra- indica* Medicamento
Zanomivir*Tratamento de infeces por Influenza A e B Epistaxis Ulcerao mucosa Gravidez e aleitamento Doentes com asma e DPOC
OseltamivirTratamento e profilaxia de infeces por Influenza A e B Nuseas e vmitos Gravidez e aleitamento Diminuir as doses em doentes com CLcr>30mL/min
no se encontra venda em farmcia comunitria
Inibidor da Protena M2 (MSRM)Medicamento Forma farmacutica Efeitos adversos
Amantadina & RimantadinaCpsulas para administrao oral Gastrointestinais Perturbaes neurolgicas Leucopenia e edema perifrico Insuficincia renal ou heptica; ICC Epilepsia, lcera gstrica Gravidez e aleitamento.
Contra-indicaes Contra- indica
13 Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Rimantadina
Inibidores M2
Inibidores da M2 e Oseltamivir: Tratamento e profilaxia da gripe. Zanomivir: Tratamento da gripe, no utilizado em profilaxia. Inibidores M2 apenas efectivo contra vrus da gripe A (vrus B no tem M2). Inibidores da neuraminidase efectivo contra vrus da gripe A e B. Necessitam de ser administrados nas primeira 72h aps infeco (fase de replicao viral).14 Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Mtodo mais eficaz na preveno da gripe. Pode ser administrada durante todo o inverno (Outubro). Vacinas trivalentes (A H1N1; AH3N2 e B). Dois tipos de vacinas: viva atenuada (no se encontra venda em Portugal) e inactivada. Tabela 3: Quem deve ser vacinado contra o vrus Influenza. 3 Adultos com idade > a 65 anos. Crianas entre os 6 meses e os 18 anos. Grvidas que em Outubro estejam no 2. ou 3. trimestre de gravidez. Doentes crnicos. Crianas e adolescentes em teraputica prolongada com salicilatos (Sindroma de Reye). Doena grave que ataca o crebro e rins - muitas vezes fatal Profissionais de sade . Coabitantes e prestadores de cuidados a crianas que tenham elevado risco de desenvolver complicaes e cuja idade no permita a vacinao (< 6 meses).
Administrao da vacina viva atenuada
15 Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Vacina Chiroflu Fluad* Flurix Inflexal V Influvac Istivac Istivac Infantil
TipoAntignio de superfcie Antignio de superfcie Vrus fraccionado Antignio de superfcie Antignio de superfcie Vrus fraccionado Vrus fraccionado* Para
Reaces adversasEritrema local Febre Astenia Cefaleias Hipersensibilidade Perturbaes neurolgicasadministrao em indivduos aps os 65 anos
MSRM
Inicio da proteco: 1 semana aps vacina. Mximo de imunidade aps 1 ms. Prazo de validade: 1 ano. Doses: 1 dose anual nos adultos e crianas, excepto nas crianas com idade entre 6 meses e 6 anos vacinadas pela primeira vez (2 doses). Contra-indicado em casos de doena aguda (especialmente febril) e hipersensibilidade clara do ovo. Interaces com imunossupressores.16 Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Repouso
Vitamina C???
Aconselhamento (Tratamento)
Automedicao!! Antibiticos!!
Nebulizaes Manter hidratao17 Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Lavar frequentemente as mos
No esfregar os olhos
Aconselhamento (Transmisso)
Usar lenos descartveis Usar mscara
Evitar transportes pblicos e minimizar contacto com outras pessoasFisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
18
Sintomas Agentes Etiolgicos Local da infeco Estabelecimento dos sintomas Estao Febre Dor de cabea Dor no corpo Fadiga e fraqueza Exausto extrema Nariz entupido Espirros Garganta inflamada Tosse, sensao de "peso" no peito Complicaes Preveno TratamentoAdaptado de www.gripe.com.pt
Constipao > 100 estirpes. Rhinovirus mais comum Tracto respiratrio superior Gradual: 1-3 dias Durante todo o ano . Pico nos meses de Inverno Raramente Raramente Ligeira Ligeira Nunca Frequentemente Frequentemente Frequentemente Ligeira a moderada; tosse seca Sinusite e dor de ouvidos Vitamina C Alvio sintomtico
Gripe Influenza A (H1N1; H3N2) e B Tracto respiratrio (Todo) Repentinos: Dentro de poucas horas Mais sazonal. Novembro a Maro Elevada; durante 3-4 dias Forte Frequentemente; por vezes intensa Pode durar 2-3 semanas Comum, surge no incio da doena Por vezes Por vezes Por vezes Frequente; pode tornar-se grave Bronquite, pneumonia; eventualmente fatal Vacinao anual e antivricos Antivricos
19 Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
Anderson S. The Common Cold Past, Present and Future Research. Chest 1965 Nov; 48:545-9. Anthony EF, David KS, Karen B, John KI, Timothy MU, Gina M, et al. Prevention and Control of Influenza recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP), 2008. Morbidity and Mortality Weekly Report 2008 Aug; 57:RR-7. Antonio A, Michael SN. . Diagnosis and Treatment of Rhinovirus Respiratory Infections. Chest 2003; 123:1664-72. Arnold SM. Epidemiology of Viral Respiratory Infections. The American Journal of Medicine 2002 Apr; 112(6A): 4s-12s. Dora PO, Javier AS, Carlos CG, Eugenia MZ. Patogenia de las infecciones respiratorias por virus. Revista Instituto nacional enfermedades respiratrios Mexico 2002 Oct; 15(4):239-54. Jyotsna J. Viral Etiology of Common Cold in Children, Finland. Emerging Infectious Diseases 2009 Fev; 15(2): 334-46. John TK, Willian WB. Host immune responses to rhinovirus: Mechanisms in asthma. The Journal of Allergy and Clinical Immunology 2008 0ct; 122(4):671-82. Madeline S, David A, Blandino MD. Treatment of the Common Cold. American Family Phisician 2007 Fev; 75(4):515-20. Mika JM, Toumo P, Maija L, Pekka S, Marko K, et al. Viruses and Bacteria in the Etiology of the Common Cold. Journal of clinical microbiology 1998 Fev; 36(2):539-42.
Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
20
Rohde G. Therapeutic Targets in Respiratory Viral Infections. Current Medicinal Chemistry 2007; 14 (26):2776-82. Roxas ND, Julie MT. Colds and Influenza: a Review of Diagnosis and Conventional, Botanical and Nutritional Considerations. Alternative Medicine Review 2007 Mar; 12(1):25-48. Scott AH, John SB, Janet AE, Thomas MF, Stefan G, Frederick GH, et al. Seasonal Influenza in Adults and Children Diagnosis, Treatment, Chemoprophylaxis, and institutional Outbreak Management: Clinical Practice Guidelines of the Infectious Diseases Society of America. Clinical Infectious Diseases 2008 APR; 48:000-000. Sweet C, Smith H. Pathogenecity of Influenza Virus. Microbiological Review 1980 Jun; 44(2):303-30. Stephan BG. Respiratory Consequences of Rhinovirus Infection. Archives of Internal Medicine 2003 Fev; 163(3):278-84. Ternho H, Asko J. The common cold. The Lancet 2003 Jan; 361:51-9. Ville P, Matii W, Riikka O, Petri S, Timo H, Olli R. Clinical effects of rhinovirus infections. Journal of Clinical Virology 2008 Aug; 43: 411-14.
Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
21
Circular Informativa - Vacinao contra a gripe sazonal em 2008/2009. Disponvel em http://www.dgs.pt [acedido em 10/03/2009]. Influenza. Disponvel em http://www.cdc.gov [acedido em 10/3/2009]. Informao sobre os medicamentos. Disponvel em http://www.infarmed.pt/prontuario/index.php [acedido em 15/03/2009]. Informao sobre os medicamentos. Disponvel em http://www.anf.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=663&Itemid=69 [acedido em 15/3/2009] Epidemiologia da gripe na Europa. Disponvel em http://www.gripenet.pt/ [acedido em 10/03/ 2009].
Fisiopatologia e Farmacoterapia I. Seminrio: Sistema Respiratrio. 26 de Maro 2009
22