graduado em engenharia mecânica pela unicamp. pós … · pós graduado em engenharia mecânica...
TRANSCRIPT
Graduado em Engenharia Mecânica pela UNICAMP.
Pós Graduado em Engenharia Mecânica com especialização em
Engenharia de Materiais / UNICAMP.
Profissional com sólida experiência voltada à Administração Industrial,
sendo responsável pelas áreas de Logística, Produção, PCP,
Manutenção, Compras e Exportação.
Gerente Industrial, coordenou as áreas ligadas ao Chão de Fábrica,
Melhoria de Processos e Gestão da Qualidade
Atua como Professor Universitário nas Universidades PITÁGORAS,
ANCHIETA, MACKENZIE, UNIMEP e UNICAMP.
Atua também como Consultor, no desenvolvimento de Processos
Industriais, utilizando-se de Ferramentas Gerenciais e da Qualidade.
Certificado Lead Assessor ISO 9000 e ISO 14000 pela HGB / Stat-a-
Matrix,
Bons conhecimentos em ISO/TS 16949 por ter participado da
implementação desse sistema de qualidade automotivo.
Professor: Eng. MSc. Aloysio de Aguiar
A Manutenção como função estratégica
Manutenção Autônoma 2
Não basta apenas consertar o equipamento no menor
tempo possível, mas...
É preciso manter a função do equipamento disponível
para a operação,evitar que as falhas ocorram e reduzir
ao máximo a probabilidade dos riscos de parada da
produção.
Pessoas mais qualificadas e equipadas para evitar a
ocorrência de falhas e não para corrigi-las.
A Manutenção existe para que não haja
manutenção(Corretiva)
A importância da Manutenção
Por que a manutenção é importante?
O mercado está cada vez mais exigente por produtos com melhor qualidade, menores preços, menor prazo de entrega e maior variedade.
Um dos objetivos da empresa é o de eliminar desperdícios.
Em função da alta competitividade, não existe mais espaçopara improvisos e arranjos (gambiarra)
Manutenção Autônoma 3
Competitividade
A alta competitividade exige das empresas:
Competência
Criatividade
Flexibilidade
Velocidade
Cultura de mudança
Trabalho em equipe
Manutenção Autônoma 4
A Mudança Ao invés de falar em: Mudança de Cultura
Que é um processo lento e demorado, não combinando com o momento atual, devemos falar em:
Cultura de Mudança Onde os paradigmas atuais do processo produtivo devem ser
eliminados. Como exemplo de paradigma:
A máquina não pode parar, Consertar somente quando quebrar, Produzir o máximo possível para estocar, Comprar grandes quantidades para reduzir o frete.
Manutenção Autônoma 5
Introdução
Produção – deve operar as máquinas e equipamentos com o máximo rendimento, evitando quebras e falhas.
Mas o que acontece se as máquinas quebrarem?
“O processo produtivo precisa ser confiável”
Manutenção Autônoma 6
NO PASSADO PREÇO = CUSTO + LUCRO
ATUAL LUCRO = PREÇO – CUSTO
Ciclo de vida Desde o seu projeto até a fase final que é o descarte.
Observar que nesse intervalo a mesma sofrerá várias reformas ou manutenções.
IDÉIA OU
PLANEJAMENTO
IDÉIA OU
PLANEJAMENTOPROJETO DE
ENGENHARIA
PROJETO DE
ENGENHARIA FABRICAÇÃOFABRICAÇÃO
TRANSPORTE
E
INSTALAÇÃO
TRANSPORTE
E
INSTALAÇÃO
TESTE OU
TRY OUT
TESTE OU
TRY OUT
OPERAÇÃO
NA
PRODUÇÃO
OPERAÇÃO
NA
PRODUÇÃO
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO REFORMAREFORMA DESCARTEDESCARTE
Manutenção Autônoma 7
Comparativo entre Produção e Manutenção
Manutenção Autônoma 8
PRODUÇÃO
Inexistência de times de melhoria.
5 S fraco ou inexistente.
Falta de padrões operacionais.
Máquina nunca é liberada para a Manutenção.
O foco é somente PRODUZIR.
MANUTENÇÃO
Executa somente a manutenção corretiva.
5S fraco ou inexistente.
Inexistência de times de Melhoria.
Inexistência de programas de capacitação.
Inexistência do histórico dos
equipamentos.
Política de APAGAR INCÊNDIO.
Manutenção Autônoma 9
Situação Futura - Produção x Manutenção
Criar uma sinergia, um melhor entrosamento entre a Manutenção e a Produção.
Não é mais aceitável que a máquina ou o equipamento “PARE”de maneira não prevista.
FUTURO
A missão da Manutenção
Garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender um processo de produção ou de serviço, com confiabilidade, segurança, preservação do meio ambiente e custos adequados.
Manutenção Autônoma 10
Definição de Falha
Falha é definida como a interrupção da função de um ítem ou a incapacidade de satisfazer a um padrão de desempenho previsto
Quanto maior o número de falhas menor é a confiabilidade de um ítem,de um equipamento ou de uma máquina.
Causas possíveis para as falhas:
Falta de resistência – deficiências de projeto
Uso inadequado – aplicação de esforços excessivos
Manutenção indequada – ações preventivas para evitar a
deterioração do equipamento estão
sendo ineficientes ou não estão sendo
realizadas.
Manutenção Autônoma 11
A Falha pode representar
Interrupção da produção
Operação em regime instável
Redução na quantidade produzida
Perda da qualidade do produto produzido
Perda da função de comando ou proteção
Manutenção Autônoma 12
Visualização das Falhas
Manutenção Autônoma 13
QUEBRAS
Falhas ocultas
Físicas
Desgastes
Folgas
Trincas
Vibrações
Sujeiras
Comportamentais
Indiferença
Falta de atenção
Falta de conhecimento
Avaliação equivocada
Subestimar o problema
Por que as máquinas Quebram ou Falham?
Manutenção Autônoma 14
A máquina ou equipamento está sempre sujo ou até mesmo imundo, de vez em quando a limpeza da máquina é feita, muitas vezes com ar comprimido.
Vazamentos de óleo são constantes (solução é a serragem, areia).
Pontos de lubrificação estão secos ou entupidos devido à sujeira existente.
Partes rotativas e superfícies móveis incrustadas de cavacos, pó, sujeira.
Por que as máquinas Quebram ou Falham?
Fios e cabos elétricos pendurados por todo o lado, às vezes descascados, não se sabe o que está ligado.
Máquinas e painéis elétricos protegidos por grandes proteções, não se enxergando o interior do mesmo (geralmente com muita sujeira).
O maior problema ocorre quando todos na empresa estão convencidos de que esta é a melhor forma de se produzir.
Manutenção Autônoma 15
Auditorias de ManutençãoPermite avaliar o cumprimento do planejamento estabelecido. Alguns aspectos devem ser considerados:
Ser efetuada por uma equipe multifuncional, com experiência operacional da empresa.
Ter uma lista de verificação que contemple os itens a serem auditados
Verificar os procedimentos operacionais e de manutenção quanto à sua atualização, disponibilidade no local de trabalho, capacitação da equipe e seu efetivo cumprimento.
Manutenção Autônoma 23
Manutenção Autônoma 24
Liste 3 coisas que voce pode
melhorar no seu equipamento
utilizandoTPM.....
1__________________________________________________
___________________________________________________
2__________________________________________________
___________________________________________________
3__________________________________________________
___________________________________________________
Conclusão
Manutenção Autônoma 25
ESTAMOS NO MESMO BARCO,
NINGUÉM PODE FAZER SÓ PESO,
TODOS TEMOS QUE REMAR,
REMAR JUNTOS E
NA MESMA DIREÇÃO
O QUE VAI FAZER A DIFERENÇA
NÃO É O CONHECIMENTO,
MAS A AÇÃO,
É FAZER ACONTECER
Introdução
A Manutenção Produtiva Total – TPM - pressupõe um estreito relacionamento entre os departamentos de Manutenção e Produção.
A principal idéia é que os operadores assumam parte das responsabilidades pelo bom funcionamento dos equipamentos.
Manutenção Autônoma 26
Pilares do T P M
Manutenção Autônoma 27
5S E TIMES DE MELHORIA
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
ME
LH
OR
IA N
O
PR
OJE
TO
T P MM
AN
UT
EN
ÇÃ
O
AU
TÔ
NO
MA
ME
LH
OR
IAS
ES
PE
CÍF
ICA
S
MA
NU
TE
NÇ
ÃO
PR
EV
EN
TIV
A
ED
UC
AÇ
ÃO
E
TR
EIN
AM
EN
TO
A evolução da ManutençãoAutônoma
Antes
Fábricas – Menores, menos complexas
Equipamentos – Mais simples e de fácil manutenção
Volume de produção – Pequenos, fabricação artesanal
Operadores – Responsáveis pela produção, incluindo operação e manutenção
Manutenção Autônoma 28
A evolução da ManutençãoAutônoma A Manutenção Autônoma já era praticada no passado
sendo executada como uma atividade diária, os operadores executavam a limpeza do equipamento,
a lubrificação e até mesmo pequenos reparos.
Ainda hoje, várias empresas de pequeno porte com equipamentos simples utilizam a prática da Manutenção Autônoma
Manutenção Autônoma 29
A evolução da ManutençãoAutônoma
Atual
Fábricas – Maiores, mais complexas
Equipamentos – Mais complexos, automatizados e de difícil manutenção,
porque incorporam várias áreas como mecânica, eletrônica,
mecatrônica, computação, etc.
Volume de produção – Alto volume com grande variedade de modelos
Operadores – Responsáveis pela produção e necessidade de um nível
maior de conhecimento
Necessidade – Especializar os operadores
Especializar os Manutentores
Resultado – Longo tempo de parada do equipamento, ocasionado tanto pelo
alto número de quebras quanto pela longa duração do conserto
Manutenção Autônoma 30
Relacionamento entre Manutenção e Produção
ATUAL
- Muitos conflitos
- Nenhum dos setores possui o conhecimento completo sobre o equipamento
Função da produção - produzir o produto
Função da manutenção - Manter a capacidade produtiva da empresa
- Reclamação da equipe de manutenção por falta de tempo para cumprir
as diversas atividades existentes
- Nunca sobra tempo para a produção liberar as máquinas para a
manutenção preventiva
Manutenção Autônoma 31
Relacionamento entre Manutenção e Produção
FUTURO
Objetivo é a cooperação entre os setores de manutenção e produção.
Ações preventivas executadas tanto pela manutenção quanto pela produção
Manutenção Autônoma 32
Conceito
A Manutenção Autônoma é uma técnica simples e prática para possibilitar um maior envolvimento dos operadores na manutenção de seus equipamentos tais como a inspeção, a limpeza e a lubrificação.
O objetivo principal da Manutenção Autônoma é evitar no dia-a-dia da produção, a deterioração dos equipamentos, para isso é necessário desenvolver operadores e manutentores mais qualificados, melhorando sua capacidade de detectar as anomalias.
Manutenção Autônoma 33
Conceito
A prática da Manutenção Autônoma visa a a motivar os operadores a detectarem e relatarem, rapidamente, quaisquer anomalias nos seus equipamentos, como:
ruídos,
vibrações,
superaquecimento, etc.
permitindo que eles próprios ou as equipes de manutenção atuem antes que as falhas ocorram.
Manutenção Autônoma 34
Atividades básicasGrande número de falhas tem algumas causas fundamentais em comum, e geralmente estas causas estão relacionadas a algumas anomalias:
Sujeira, poeira, contaminação, acumulo de resíduos
Vazamentos, deterioração e contaminação de lubrificantes
Folgas e vibrações excessivas
Erros de operação
Manutenção Autônoma 35
Atividades básicas
Ações preventivas básicas para eliminar estas causas
Limpeza
Lubrificação
Pequenos reparos
Eliminação da vibração através da fixação adequada
Todas elas são atividades simples e podem ser executadas de maneira mais eficiente pelos próprios operadores
Manutenção Autônoma 36
Divisão do trabalho
As atividades de manutenção autônoma são feitas pelos operadores da produção e complementam as ações preventivas do setor de manutenção
Na prática, deve-se definir a divisão do trabalho entre as equipes de manutenção e os operadores da produção.
As tarefas elementares devem ser passadas aos operadores e as tarefas que exijam maior conhecimento e habilidade técnica devem ser direcionadas para a manutenção.
Manutenção Autônoma 37
Divisão do trabalho
Item Setor da Produção Setor de Manutenção
Inspeção Verificação externa diária dos
equipamentos
Verificação detalhada dos equipamentos
(inclui medições)
Reparos Pequenos reparos e ajustes simples Serviços de grandes reparos, reparos
periódicos ou difíceis de executar
Limpeza Limpeza geral externa do
equipamento
Limpeza de partes internas que exijam
desmontagem
Lubrificação Lubrificação diária e periódica Reparos em dispositivos de lubrificação
Manutenção Autônoma 38
Manutenção Autônoma
Participação do operador na manutenção autônoma
Operação correta das máquinas e equipamentos
Atividades 5 S
Diário de bordo
Inspeção autônoma
Conservação da máquina ou equipamento
Monitoração com base nos sentidos humanos
Manutenção Autônoma 39
Utilizando os sentidos
Existem trincas
Visão Existem vazamentos
Existem folgas
Audição Ruído anormal
Olfato Algo cheirando queimado
Tato Superfície quente demais
Superfície com rugosidade excessiva
Manutenção Autônoma 40
O papel da equipe de Manutenção
Dar o treinamento aos operadores nas ações preventivas de verificação e reparo
Incentivar os operadores a conhecerem melhor o funcionamento dos equipamentos, suas principais funções, principais causas de falhas
Desenvolver e implementar melhorias nos equipamentos para tornar a manutenção mais rápida, fácil e produtiva
Manutenção Autônoma 41
O papel da equipe de Manutenção
Desenvolver ações preventivas mais eficazes e baratas
Melhorar o processo de trabalho e desempenho dos equipamentos
Melhorar o custo/benefício da manutenção e aumentar a produtividade da empresa
Manutenção Autônoma 42
As etapas para a implementação
A implementação da manutenção autônoma consiste
em um grande esforço de aumentar a capacitação dos
operadores para que possam lidar melhor com seus
equipamentos.
Manutenção Autônoma 43
As Etapas para a implementação
1- Fazer a limpeza inicial
2- Identificar as causas das anomalias e estabelecer
contramedidas
3- Padronizar as atividades de manutenção autônoma
4- Desenvolver habilidades de inspeção geral dos
equipamentos
5- Promover a inspeção dos equipamentos
6- Organizar e gerenciar o local de trabalho
7- Consolidar a implantação da manutenção autônoma
Manutenção Autônoma 44
As mudanças
Etapas 1 a 3A mudança é percebida nos equipamentos, com a redução das quebras
Etapas 4 e 5A mudança é percebida nos operadores, com maior conhecimento sobre os equipamentos
As Etapas 1 a 5 enfatizam atividades relativas à inspeção e manutenção das condições básicas dos equipamentos
Etapa 6 e 7A mudança é no ambiente de trabalho
Manutenção Autônoma 45
Etapa 1 – Limpeza inicial
O objetivo desta etapa é limpar completamente o equipamento e áreas próximas, eliminando a sujeira e o acúmulo de resíduos como matéria-prima, cavaco, pó, óleos e graxas.
Retirar os objetos não necessários à produção como ferramentas, panos, vasilhames, peças danificadas, peças refugadas.
Organizar as áreas próximas aos equipamentos como locais de armazenagem
Manutenção Autônoma 46
Etapa 1 – Limpeza inicial
Identificar as anomalias que antes estavam encobertas pela sujeira e resíduos como:
pontos de vazamentos, trincas, folgas, partes desgastadas ou deterioradas, porcas e parafusos soltos ou faltando
Pontos principais
Registrar em foto ou vídeo o progresso da limpeza inicial
Durante a limpeza inicial, os operadores devem ficar alertas para detectar anomalias e não fazer a “limpeza somente pela limpeza”
Manutenção Autônoma 47
Etiquetagem
Durante a limpeza inicial, identificar com etiquetas as anomalias encontradas usando a seguinte simbologia:
Etiquetas Azuis – Produção
São anomalias que podem ser resolvidas pelo operador, não exigem a assistência do pessoal de manutenção, como exemplo:
reposição de fluídos, reapertos simples, limpeza da máquina.
Manutenção Autônoma 48
Etiquetagem
Etiquetas Vermelhas – Manutenção São as anomalias que exigem a assistência do pessoal da manutenção,
devido à complexidade, falta de conhecimento ou falta de estrutura, como exemplo:
trocar um fio descascado, eliminar os vazamentos, trocar o reservatório de óleo refrigerante, colocar tubulação para passagem de fios soltos, trocar filtros sujos.
Retirar todos os painéis e tampas de acesso dos equipamentos para limpar até mesmo os locais mais difíceis, aqueles que nunca tinham sido limpos antes
Parte prática Limpeza inicial Etiquetagem
Manutenção Autônoma 49
Etapa 2 – Identificar as causas e estabelecer contra medidas
O objetivo desta etapa é minimizar o tempo de limpeza, identificar e eliminar os pontos de geração de anomalias – sujeira, vazamentos, vibrações, folgas, ruídos, contaminação do óleo, etc. – e também eliminar os pontos de difícil acesso.
Introduzir melhorias no projeto original dos equipamentos, para facilitar e tornar mais fácil a sua limpeza. Quanto mais fácil a limpeza, mais motivado se torna o operador.
Treinar os operadores para questionar “por que a sujeira e os resíduos se acumulam nos equipamentos”
Manutenção Autônoma 52
Etapa 2 – Identificar as causas e estabelecer contra medidas
Pontos principais
Identificar outras causas de deterioração dos equipamentos
como calor, vibração, ruído, espalhamento de óleo de corte.
Utilizar “Gestão Visual” para identificar porcas e parafusos
críticos que podem afrouxar
Parte prática
- Identificar os pontos de geração de anomalias
- Identificar os pontos de difícil acesso
- Implantar Gestão Visual
Manutenção Autônoma 53
Exemplos de gestão visual
Manutenção Autônoma 54
Verificar o Tensionamento
das correias
Visualizar e observar
o sentido da correia
Exemplos de gestão visual
Manutenção Autônoma 55
Hélices de plástico externas Demarcação e visualização do
torque dos parafusos
Etapa 3 – Elaborar os Padrões de Limpeza, Inspeção e Lubrificação Autônoma
O objetivo desta etapa é o de buscar o “estado ideal” do local de trabalho.
Controlar as atividades básicas de limpeza, inspeção, lubrificação e reapertos para evitar a deterioração dos equipamentos.
Elaborar padrões de procedimentos para as rotinas de inspeção, limpeza e lubrificação.
Manutenção Autônoma 56
Etapa 3 – Elaborar os Padrões de Limpeza, Inspeção e Lubrificação Autônoma
Pontos principais
Garantir que os operadores tenham a habilidade e motivação suficientes para cumprir os padrões estabelecidos, é importante que participem da elaboração dos mesmos
Identificar os pontos de verificação no equipamento através de
Gestão Visual
A lubrificação contribui para uma maior vida útil do equipamento
Manutenção Autônoma 57
Etapa 3 – Elaborar os Padrões de Limpeza, Inspeção e Lubrificação Autônoma
A atividade de lubrificação autônoma do equipamento deve ser feita pelo operador que necessita de alguns pré-requisitos como:
Conhecimento sobre lubrificação e o sistema de
lubrificação do seu equipamento,
Conhecimento sobre o lubrificante (qual usar?),
Habilidade para inspecionar, completar e substituir o óleo lubrificante.
Manutenção Autônoma 58
Etapa 3 – Elaborar os Padrões de Limpeza, Inspeção e Lubrificação Autônoma
A manutenção deve passar todas estas etapas para a produção, acompanhar as primeiras atividades, disponibilizar o óleo lubrificante próximo ao operador, desenvolver dispositivos para facilitar a lubrificação, elaborar padrões de lubrificação, efetuar o treinamento sobre os padrões e sobre as lições de um ponto.
Parte prática
- Elaborar padrões de inspeção - Elaborar padrões de limpeza - Elaborar padrões de lubrificação - Elaborar lições de um ponto - Elaborar listas de verificação
Manutenção Autônoma 59
Exemplo de Folha de Verificação
Manutenção Autônoma 61
Verificar nível de óleo.
MAX.
MIN.
Verificar vazamentos,
reapertar conexões e limpeza.
Exemplo de Folha de Verificação
Manutenção Autônoma 62
Verificar condições gerais,
limpeza da máquina e do
equipamento.
Verificar vazamentos,
reapertar conexões e limpeza
do equipamento.
Exemplos
Manutenção Autônoma 66
PAINÉIS COM VISORES
DE ACRÍLICOCONTROLE VISUAL DA
VENTILAÇÃO DOS MOTORES
Etapa 4 – Desenvolver as habilidades de inspeção geral do equipamento
O objetivo desta etapa é inspecionar visualmente e monitorar os pontos principais dos equipamentos, para detectar anomalias, diagnosticar falhas e fazer pequenos reparos utilizando-se dos padrões.
Nesta etapa são desenvolvidas atividades que permitem o bloqueio do desgaste e a recuperação das partes afetadas, ao mesmo tempo que inicia-se a fase de formação dos operadores polivalentes, com pleno conhecimento do seu trabalho e também do seu equipamento.
Manutenção Autônoma 69
Etapa 4 – Desenvolver as habilidades de inspeção geral do equipamento
Pontos principais
Os operadores devem ser treinados a reconhecer os pontos críticos dos seus equipamentos através de treinamentos no próprio local de trabalho.
Devem ser treinados conforme a necessidade em cursos específicos como eletricidade, sistemas hidráulicos, sistemas pneumáticos, motores elétricos, interpretação de desenho, etc.
Manutenção Autônoma 70
Etapa 4 – Desenvolver as habilidades de inspeção geral do equipamento
Uma estratégia importante é convidar os fabricantes dos equipamentos e fornecedores de componentes, lubrificantes, ferramentas, etc. para a realização de treinamentos específicos.
Elaborar um cronograma de treinamento e acompanhar através de uma “matriz de treinamento” utilizando como base o levantamento das necessidades e as habilidades atuais de cada operador.
Parte prática
Elaborar cronograma de treinamento Elaborar matriz de treinamento O operador deverá acompanhar as atividades de manutenção no seu
equipamento
Manutenção Autônoma 71
Matriz de treinamento
OPERADORES
CONCEITOS
TPM
KAIZEN
MANU-
TENÇÃO
CONCEITOS
5 S's
INSPEÇÕES PRÁTICA DE
LUBRIFICAÇ
ÃO
TRABALHO
EM GRUPO
LIÇÕES DE
UM
TEMA E
PONTO /
RE. 054.262/8 - JOSÉ V. FILHO
RE. 059.822/4 - JOSÉ C. D. FILHO
RE. 060.402/0 - ARNALDO O. SANTOS
RE. 062.996/0 - REGINALDO FALSETTI
RE. 065.752/2 - JOAQUIM G. SOBRINHO
RE. 069.637/4 - DILSON M. MENDES
EXECUTA FALTA INSTRUÇÃOINSTRUÍDO
Manutenção Autônoma 72
Etapa 5 – Promover a inspeção Autônoma dos Equipamentos
Nesta etapa os operadores devem utilizar as listas de verificação e os padrões com a máxima efetividade. O objetivo é que o operador monitore o equipamento utilizando os conhecimentos adquiridos nos treinamentos realizados na Etapa 4.
Manutenção Autônoma 74
Etapa 5 – Promover a inspeção Autônoma dos Equipamentos
Pontos principais
A atividade de inspeção autônoma exige educação e treinamento, não basta apenas conferir uma lista de verificação. O operador deve estar capacitado a detectar um ritmo diferente ou inadequado no seu equipamento.
Os operadores devem coletar e analisar dados simples sobre seus equipamentos, como número de interrupções por falhas e o tempo da interrupção.
Parte prática
-Revisão dos padrões da manutenção autônoma
Manutenção Autônoma 75
Etapa 6 – Organizar e gerenciar o local de trabalho
Até a Etapa 5 houve um trabalho focado no equipamento,
Na Etapa 6 o operador passa a se preocupar com tudo aquilo que esta “próximo” ao seu equipamento como: ferramentas, bancada, dispositivos, iluminação, lay-out, armários, arquivos, desenhos, matéria-prima, etc.
É preciso melhorar a organização das áreas para aumentar a eficiência do trabalho, melhorar a qualidade do produto e a segurança no trabalho.
Manutenção Autônoma 77
Etapa 6 – Organizar e gerenciar o local de trabalho
Pontos principais
Utilizar os princípios do 5S com o máximo empenho, principalmente os três primeiros sensos (ordenação, utilização e limpeza).
Implementar a Gestão Visual para todo o local de trabalho
Parte prática
Gestão visual do local de trabalho
Manutenção Autônoma 78
Etapa 7 - Consolidar a implantação da Manutenção Autônoma
Os operadores devem continuar a desenvolver suas próprias habilidades de diagnóstico e reparo dos equipamentos,
Estão habilitados a propor melhorias no equipamento para aumentar sua confiabilidade, manutenibilidade e facilidade de operação, com o objetivo de aumentar a vida útil dos equipamentos.
Manutenção Autônoma 79
Etapa 7 - Consolidar a implantação da Manutenção Autônoma
Pontos importantes
Operadores envolvidos com atividades de melhoria contínua (Kaizen)
O resultado desta etapa é a maximização do rendimento operacional do equipamento
Parte prática
Operadores treinando operadores
Manutenção Autônoma 80
Conclusão
Em resumo, pode-se dizer que:
A Manutenção Autônoma deve fazer parte de um “conjunto de medidas” que visam ao aumento da produtividade através da melhoria do desempenho dos equipamentos.
Manutenção Autônoma 83