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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
CURITIBA
DEZEMBRO 2009
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
“ O homem é o único animal cultural, por suas características próprias ele desenvolve
modos de resolver problemas(...) que vão sendo assimilados pelas novas gerações – seja para
sobrevivência ou para encontrar sentido nas coisas. O acesso à cultura se dá de várias formas, mas a
escola é um lugar privilegiado.”
Celso Vasconcelos
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APRESENTAÇÃO
CONCEITO DE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Para Vasconcelos (2004, página 169), o Projeto Político Pedagógico.
“ É o plano global da instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca
definitiva, de um processo de Planejamento Participativo, que aperfeiçoa e se concretiza na
caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar.
É um instrumento teóricometodológico para a intervenção e mudança da realidade.
É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste
processo de transformação”.
Com base neste conceito, e no texto “ Projeto Político Pedagógico, Uma Construção
Coletiva de Simone Raquel Pagel e Karla Lucia Bento, o P.P.P, abreviatura utilizada para o termo,
deveria ser, ou deve ser um documento que facilita e organiza as atividades, sendo mediador de
decisões, de condução das ações e da análise dos seus resultados e impactos. Ainda se constitui um
retrato da memória histórica construída, num registro que permite à escola rever a sua
intencionalidade e sua história.
Diante do contexto percebese que o conceito e a prática do exercício deste conceito, ainda
não está bem definido e nem incorporado no cotidiano do Colégio Estadual Santos Dumont.
Onde os segmentos não são respeitados e valorizados na sua especificidade, procurando
construir uma escola distante da sua realidade e sem compromisso com a transformação. Distante
inclusive da aproximação entre a teoria e a prática. Não tendo ainda uma identidade como espaço
responsável pela transmissão do saber elaborado, construído pelos sujeitos, mas com a participação
dos mesmos.
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Considerar a importância de fato de ter um Projeto Político Pedagógico articulado com a
realidade e com a práxis é fundamental para entender o papel da escola pública e conseqüentemente
a sua possibilidade de reconhecer as identidades e as práticas pedagógicas como forma de organizar
o pensamento e os sujeitos, enquanto seres pensantes e críticos, capazes de realmente se permitirem
esta mudança.
Esta percepção inicial pode parecer pessimista, mas se considerarmos os dados dos últimos
08 anos, quando foi elaborado a última versão do P.P.P. aprovada, veremos que a escola não
acompanhou as mudanças disponibilizadas pela Secretaria de Educação do Paraná e pelo Núcleo
Regional de Educação nos diversos momentos.
E se considerarmos os autores que foram tomados como referência no texto já mencionado,
sendo Veiga ( 2004), Vasconcelos ( 2004/a e 2004/b) e Padilha( 2003), autores estes que
fundamentam a discussão e apontam que o P.P.P. deve ser um instrumento diagnóstico e
transformador da realidade escolar, construído coletivamente.
Contextualizar este caminho, é reconhecer os diversos percursos e desafios que a Escola terá
para realmente tornarse um espaço democrático, participativo e comprometido com a educação
como um todo. É organizar diversos momentos onde todos os agentes e os principais interlocutores
do trabalho coletivo manifestemse e sejam traduzidos em ação coletiva. É recuperar os diversos
papéis e seus responsáveis, acreditando na presença dos pais, participação dos sujeitos na
compreensão do papel do profissional e dos trabalhadores em educação na participação de um
documento que deve ser a carta de apresentação da escola, com a sua identidade definida e
construída por todos. Finalizando o Projeto Político Pedagógico deve ser incorporado e entendido
por todos e principalmente respirado por cada sujeito que acredita que a educação faz diferença na
vida das pessoas e a escola também.
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IDENTIFICAÇÃO
Nome da Instituição : Colégio Estadual Santos Dumont
Endereço : Rua Rio Grande do Sul, 1800 Vila Guaíra
CEP : 80630090
Cidade: Curitiba
Estado: PR
Telefone: 33292077
Email : [email protected]
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CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
Escola Pública Clarificando Conceitos
Numa altura em que parecem proliferar movimentos em defesa da Escola Pública,
traduzindose essa "defesa" em tomadas de posição muitas vezes discordantes face às políticas
públicas que vão sendo conhecidas, convém refletir sobre o que entendemos por Escola Pública.
Comecemos então por convocar Almerindo Janela Afonso:
“No que diz respeito à reconfiguração ou ressignificação das cidadanias, há que ter em
conta que a Escola e as políticas educativas nacionais foram muitas vezes instrumentos para ajudar
a nivelar ou a unificar os indivíduos enquanto sujeitos jurídicos, criando uma igualdade
meramente formal que serviu (e ainda continua a servir) para ocultar e legitimar a permanência de
outras desigualdades (de classe, de raça, de gênero), revelando assim que a cidadania é
historicamente um atributo político e cultural que pouco ou nada tem a ver com uma democracia
substantiva ou com a democracia comprometida com a transformação social. No que diz respeito,
mais especificamente, ao sistema educacional, faz aqui sentido convocar alguns adquiridos da
sociologia (nomeadamente aqueles que derivam dos trabalhos de Pierre Bourdieu) porque eles nos
lembram que a Escola se tornou um dos lugares centrais do exercício da violência simbólica – e é
precisamente isso que está aqui em causa quando verificamos que a função de socialização (ou
homogeneização) faz parte de um mais amplo processo de transmissão da cultura hegemônica e de
inculcação de conhecimentos, valores e visões do mundo que, sendo embora considerado um
arbitrário cultural, dissimula o seu carácter impositivo, ao levar a considerar como sendo do
interesse de todos aquilo que, de fato, tende a coincidir sobretudo com interesses das classes
dominantes, a que o Estado capitalista, neste caso, continua a ser particularmente permeável.
Assim, num sentido mais amplo, a noção inicial de cidadania pode, do meu ponto de vista, ser
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também entendida, na sua gênese histórica, como um dos produtos esperados do exercício legítimo
da violência simbólica, isto é, pode ser vista como o resultado de uma imposição cultural e
identitária, cuja eficácia social, política e econômica resulta justamente do fato de dissimular a sua
natureza arbitrária e violenta. É o reconhecimento da cidadania que nas sociedades capitalistas
permite que os indivíduos possam ser tratados juridicamente como iguais e livres – o que, aliás,
sendo uma condição necessária para o estabelecimento de relações mercantis e de exploração não
se destina, obviamente, a resolver as verdadeiras e reais desigualdades sociais e econômicas. Por
isso, a noção de cidadania deve também ser discutida tendo em conta a natureza de classe do
Estado e o papel que este tem vindo a desempenhar, nomeadamente nas sociedades capitalistas.
Mais precisamente, a cidadania moderna, que se desenvolve igualmente ao longo dos séculos XVIII
e XIX, está fortemente associada ao poder do Estado, na medida em que é este que a reconhece e
garante.”
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MARCO SITUACIONAL
A ação educativa tem uma intencionalidade e na escola fazse a mediação entre o
cotidiano do aluno, com uma prática social e global. Por isso, a forma como pensamos e realizamos
nosso trabalho é muito importante. Não mais a escola poderá ser uma instituição isolada em si
mesma, mas de agora em diante, cada vez mais integrada à comunidade, interagindo com uma vida
social mais ampla. É preciso pensar a educação diante da realidade vivida, para além do
determinismo político e econômico, dando conta a escola tanto do conhecimento, como de se
constituir a escola num espaço de convivência que favoreça o exercício da cidadania.
No Brasil, a educação já teve suas reformas, mas todas dentro dos princípios neoliberais,
onde o MEC passa a centralizar a definição de políticas educacionais e os mecanismos de avaliação
de resultados e onde o conceito de globalização e universalização são categorias válidas apenas
para o capital e não para a expansão dos direitos da cidadania.
E neste contexto é que trazemos alguns dados , que interpretados criticamente podem
dimensionar os desafios que temos enquanto educadores comprometidos com o futuro desta nova
geração.
Nossos alunos vêm em sua maioria de regiões próximas à escola, compreendendo os
bairros Água Verde, Fanny, Guaíra, Lindóia, Parolin e Novo Mundo. A faixa etária atendida no
ensino fundamental é de 10 a 16 anos e no ensino médio e profissionalizante, de 15 a 21 anos .
Segundo o último SAEB, estamos com um índice de 58% de defasagem idade/série, o que
pode estar denunciando um alto índice de reprovação. Temos ainda um índice de 38 % de alunos
que abandonam a escola.
Com o intuito de compreender quem é o aluno do Colégio Estadual Santos Dumont, além
de observações e entrevistas com alunos com alunos e pais, foi utilizado os dados elaborados e
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aplicado pelos professores sobre a CONAE – CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO,
através de perguntas, filmes, depoimentos , textos , junto a 100% do total de alunos do turno da
manhã, tendo sido consultados alunos do ensino fundamental e médio. Através da observação e dos
dados, caracterizou se o perfil dos estudantes, delineandose de modo geral,como pensam os alunos
em relação a algumas situações da vida escolar.
Segundo os dados coletados, 59,4% dos alunos ainda fazem parte de uma estrutura familiar
tradicional, onde participam pai e mãe como estruturadores do grupo familiar, acontecendo algumas
variantes; 31,8% dos adolescentes moram com apenas um dos genitores e seus respectivos
companheiros, e uma pequena parcela, 8,6 % mora com parentes (avós, tios, etc.).
No que trata do aspecto econômico, 88,5% dos pais encontrase trabalhando, boa parte na
informalidade e mantêm suas famílias com uma renda mensal que vai de um a três salários
mínimos,o que nos leva a refletir se realmente as necessidades básicas destas famílias estão sendo
sanadas.
O Colégio Estadual Santos Dumont vem buscando aproximações, junto a parceiros
potenciais, atuantes na região, a fim de melhorar as condições para o aprendizado ,estando alguns
alunos vinculadas a programas que fornecem bolsas de auxílio familiar e que monitoram o
rendimento e frequência dos alunos,às aulas. Porém, apesar de estimulados, ficou constatado que
75,3% ainda não participa de nenhum projeto, apesar de divulgarmos o Instituto Salesiano de
Assistência Social, FAS – Projeto Formando Cidadão, Centro Social da Vila Guaíra, PROVIM,
Clube Curitibano com o Projeto Tênis, Unidade de Saúde Local, Faculdade Dom Bosco, Mais
Educação e Viva Escola.
As ocupações dos alunos, fora da escola, se resumem, principalmente, em sair com amigos,
ouvir música, realizar afazeres domésticos e assistir televisão.
Foi possível verificar também que dos alunos que responderam ao questionário, 27,5%
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possuem computador em casa e que 52,1% destes, não se alimentam antes de comparecer às aulas.
Ainda,72,4% não se utiliza da cantina comercial.
No que se refere ao aspecto pedagógico, os alunos consideram o Colégio Estadual Santos
Dumont muito bom, porém precisa melhorar em alguns aspectos e fazem sugestões, como o uso
mais frequente de materiais didáticos, abertura de espaço para o grafite, para evitar as pichações,
mais material esportivo, melhorias nas quadras (piso e cobertura), cursos profissionalizantes, uso do
laboratório de ciências, dentre outras.
Para 56,5% dos alunos, o relacionamento entre os próprios alunos é bom, porém, todos os
questionados apontam que problemas como a falta de educação dos alunos, a própria agressividade
e a falta de atividades dirigidas no recreio, nesta ordem, seriam as causas de indisciplina durante o
intervalo .É o que podemos conferir com as colocações dos alunos consultados, conforme descrição
abaixo:
Realizada uma consulta aos alunos, estes apontaram como principais pontos fortes da
escola, os seguintes:
1. Oferta do curso profissionalizante;
2. A merenda escolar;
3. Cumprimento das normas;
4. O ambiente de estudo na biblioteca escolar;
5. As palestras periódicas e visitas fora da escola;
6. Assiduidade dos professores;
7. Bom humor dos professores;
8. Limpeza da escola;
9. Diálogo entre professores e alunos;
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O Colégio Estadual Santos Dumont vem buscando aproximações, junto a parceiros
potenciais, atuantes na região, a fim de melhorar as condições para o aprendizado ,estando alguns
alunos vinculadas a programas que fornecem bolsas de auxílio familiar e que monitoram o
rendimento e frequência dos alunos,às aulas. Porém, apesar de estimulados, ficou constatado que
75,3% ainda não participa de nenhum projeto, apesar de divulgarmos o Instituto Salesiano de
Assistência Social, FAS – Projeto Formando Cidadão, Centro Social da Vila Guaíra, PROVIM,
Clube Curitibano com o Projeto Tênis, Unidade de Saúde Local, Faculdade Dom Bosco, Mais
Educação e Viva Escola.
As ocupações dos alunos, fora da escola, se resumem, principalmente, em sair com amigos,
ouvir música, realizar afazeres domésticos e assistir televisão.
Foi possível verificar também que dos alunos que responderam ao questionário, 27,5%
possuem computador em casa e que 52,1% destes, não se alimentam antes de comparecer às aulas.
Ainda,72,4% não se utiliza da cantina comercial.
No que se refere ao aspecto pedagógico, os alunos consideram o Colégio Estadual Santos
Dumont muito bom, porém precisa melhorar em alguns aspectos e fazem sugestões, como o uso
mais frequênte de materiais didáticos, abertura de espaço para o grafite, para evitar as pichações,
mais material esportivo, melhorias nas quadras (piso e cobertura), cursos profissionalizantes, uso do
laboratório de ciências, dentre outras.
Para 56,5% dos alunos, o relacionamento entre os próprios alunos é bom, porém, todos os
questionados apontam que problemas como a falta de educação dos alunos, a própria agressividade
e a falta de atividades dirigidas no recreio, nesta ordem, seriam as causas de indisciplina durante o
intervalo .É o que podemos conferir com as colocações dos alunos consultados, conforme descrição
abaixo:
Realizada uma consulta aos alunos, estes apontaram como principais pontos fortes da escola, os
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seguintes:
− Oferta do curso profissionalizante;
− A merenda escolar;
− Cumprimento das normas;
− O ambiente de estudo na biblioteca escolar;
− As palestras periódicas e visitas fora da escola;
− Assiduidade dos professores;
− Bom humor dos professores;
− Limpeza da escola;
− Diálogo entre professores e alunos;
− Professores educados, que tratam os alunos com respeito;
− A competência da Direção e Equipe Pedagógica;
− As atividades diversificadas da Semana Cultural;
− A escola procura ajudar o aluno, se interessa por ele;
− Professores competentes e atenciosos;
− Diminuição da violência, maior organização e preocupação com os alunos;
− Relacionamento com os professores e amizade;
− Professores animados;
− A estrutura organizacional da escola;
− Espaço amplo, carteiras bem cuidadas;
− A boa educação e alegria dos funcionários;
− Qualidade do ensino;
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− A atuação da equipe pedagógica;
− A comunicação interpessoal;
− A preocupação e incentivo aos alunos, para que estudem mais;
− Rigor no cumprimento dos horários.
Como aspectos fracos, mas que podem melhorar, apontaram os seguintes:
1. Preço alto dos lanches da cantina;
2. Falta de mais inspetores de alunos;
3. Nem todos os professores se empenham para dar uma boa aula;
4. Pouco tempo de recreio;
5. Poucas árvores no espaço aberto da escola;
6. O muro da escola, que está caindo;
7. Bagunça no refeitório;
8. Alguns alunos não respeitam os professores;
9. Falta de cuidado com o material de educação física;
10. Desordem no recreio;
11. Alunos que desacatam os professores na escola;
12. Excesso de rigor no controle de entradas atrasadas na 1a. aula;
13. Pouco aproveitamento nas aulas de educação física, especialmente, quando outras turmas
ficam na área, pela falta de professores no dia;
14. Desordem na aula de alguns professores;
15. Monotonia das aulas;
16. Desinteresse dos alunos e algumas vezes, também dos professores;
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17. Falta de responsabilidade do aluno;
18. Falta de manutenção da cancha;
19. Falta de controle do uso do uniforme;
20. Os professores só escrevem no quadro e passam lição, não fazem coisas diferentes na sala de
aula;
21. Falta de materiais para as aulas de educação física;
22. Barulho na sala e de outras salas também;
23. Falta de informações quando precisamos fazer trabalhos na biblioteca;
Excesso de alunos no recreio, misturando-se os alunos de 5as. Séries, com os alunos do ensino
médio;
24. Falta de laboratório para as aulas de Ciências;
25. Falta de uma área coberta para as aulas de educação física;
26. Falta de cuidado na limpeza da escola, por parte dos alunos;
27. A falta de manutenção das portas das salas de aula;
28. Falta de uma área de lazer;
29. Desmotivação dos professores;
30. Condição de uso dos banheiros;
31. Pichação.
Quando perguntouse sobre como o aluno pode demonstrar responsabilidade pessoal nos
estudos, responderam:
1. Defendendo seus direitos, questionando e sugerindo o que pode melhorar;
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2. Cumprindo suas obrigações de estudante;
3. Estudando e prestando atenção às aulas, mantendo o interesse;
4. Cumprindo o regulamento interno, especialmente, respeitando o horário de entrada na 1a.
aula;
5. Participando das aulas, perguntando, relatando experiências, colaborando com o professor;
6. Entregando tarefas e trabalhos dentro do prazo e conforme as especificações do professor;
7. Demonstrando vontade de aprender;
8. Respeitando os professores;
9. Mantendo uma boa autoestima;
10. Sendo educado com todos;
11. Não gazeando aulas;
12. Inteirandose das aulas que perdeu, quando precisa falta por justa causa;
13. Não esquecendo do livro didático para as aulas;
14. Não faltando às aulas;
15. Mudando de comportamento, sempre para melhor;
16. Não se distraindo em sala de aula, nem tirando a concentração dos outros.
Quanto ao projeto de vida para o futuro, os principais desejos são os seguintes:
1. Ser bem sucedido profissionalmente;
2. Ter uma família feliz;
3. Ter uma casa boa e aconchegante;
4. Concluir o ensino médio e cursar uma faculdade ou curso técnico;
5. Ter um bom emprego;
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6. Morar fora do Brasil;
7. Prestar serviços voluntários, junto a crianças deficientes;
8. Dar uma vida melhor para a mãe e irmãos;
9. Falar fluentemente um outro idioma;
10. Conhecer outros países;
11. Abrir o próprio negócio;
12. Ser independente e morar sozinho(a);
13. Ter boa qualidade de vida;
14. Conseguir autorealização profissional;
15. Ser o melhor naquilo que escolher ser na vida;
16. Conseguir um emprego no exterior e morar fora do Brasil;
17. Comprar um carro.
Sobre a importância da escola em suas vidas, para conseguirem transpor uma dificuldade
ou obstáculo, citaram as seguintes situações superadas com a ajuda da escola:
1. Superação do preconceito étnico e o preconceito da 1a. impressão ao conhecer uma pessoa;
2. A iniciativa de fazer amigos;
3. Mudança no próprio modo de viver;
4. Mais credibilidade ao que cada um pode aprender, se realmente quiser e se dedicar;
5. Perder o medo de falar em público;
6. Incentivo dos colegas para a continuidade dos estudos e não desistir antes da hora ou diante
das dificuldades;
7. Ajuda na resolução de conflitos interpessoais e ser mais tolerante;
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8. Ajuda para vencer a timidez;
9. Força moral que a escola dá ao aluno em momentos difíceis;
10. Conscientização para maior dedicação e aproveitamento das oportunidades de estudos na
vida;
11. Compreensão e senso de humanidade e solidariedade, no atendimento aos alunos que
buscam orientação na escola;
12. Paciência dos professores que explicam individualmente duas vezes os conteúdos não
apreendidos;
13. Ajuda para perder o medo de falar;
14. Conselhos para que enfrentemos os problemas de cabeça erguida;
15. Encontro de amigos na escola, com quem se pode desabafar.
Como sugestões por parte dos alunos, para a melhoria da escola, apresentaram as
seguintes:
1. Continuar inovando as atividades na Semana Cultural;
2. Demolir o muro da escola e colocar "palitos de cimento";
3. Melhorar o paisagismo da escola;
4. Comercializar alguns matérias na escola, como folhas de papel almaço e cartolinas;
5. Servir um café da manhã , das 7:00 às 7:30;
6. Desenvolver atividades nos finais de semana na escola;
7. Oportunizar mais apresentações de teatro na escola;
8. Colocar música no recreio;
9. Colocar cortinas escuras em todas as salas;
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10. Passar óleo nos puxadores das janelas para abrirem mais facilmente;
11. Melhorar as dinâmicas das aulas;
12. Intermediar estágio profissionalizante para o ensino médio;
13. Conversar com os professores sobre a importância da autoridade para manter a disciplina
em sala de aula;
14. Oportunizar atividades complementares para todos, no contraturno;
15. Cobrir a quadra de esportes;
16. Promover mais eventos festivos na escola;
17. Dinamizar as aulas de educação física, com novas atividades e novos esportes;
18. Promover passeios para lugares históricos;
19. Rever a medida punitiva para a chegada atrasada na 1a. aula;
20. Incrementar os materiais para as aulas de educação física;
21. Ter mais opções de lanche na cantina;
22. Ofertar de 5a. a 7a. séries à tarde e ensino médio, pela manhã;
23. Mudar a cor do uniforme;
24. Incrementar os recursos didáticos para a sala de aula;
25. Desenvolver projetos diferenciados na escola;
26. Disponibilizar o laboratório de ciências e informática;
27. Intermediar o 1o. emprego;
28. Ofertar novos cursos profissionalizantes;
29. Instalar catracas na entrada da escola para controlar o fluxo de alunos;
30. Ter maior controle e cuidado com os materiais de educação física;
31. Proibir o uso de celular em sala de aula;
32. Melhorar a integração da escola com a comunidade;
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33. Os professores permitirem 5 minutos de conversa no final de cada aula;
34. Aumentar o recreio para 30 minutos;
35. Disponibilizar mais produtos e material de higiene nos banheiros, incluindo primeiros
socorros;
36. Cercar a quadra de futsal;
37. Dinamizar as aulas de educação física e não só entregar a bola para jogar. Assim, todos os
alunos poderiam participar mais das aulas;
38. Ter um dia na semana para leitura;
39. Mudar o refeitório para uma sala de aula;
40. Criar um grupo de teatro na escola;
41. Promover mutirões na escola, para melhorar a apresentação ambiental;
42. Oportunizar mais entretenimentos para os alunos, no recreio;
43. Fazer um "bicicletário", próximo à entrada dos alunos.
Quanto à relação da escola, com as famílias, quando a presença dos pais é solicitada pelos
professores, nem sempre é possível contato direto com estes pais. Ou não têm telefone, ou está
temporariamente desligado e assim por diante. O próprio aluno não entrega as correspondências da
escola em casa, porque esquece, perde ou tem receio de punição por parte dos pais. Quando os pais
são informados, muitos dos pais não comparecem, alegando falta de tempo, indisponibilidade de
horário,rigidez por parte do empregador, que não libera,filhos pequenos em casa,problemas de
saúde e outros.
Os pais apresentam como principais problemas a serem enfrentados pela escola,a questão
da segurança nas imediações da escola e suprimento de professores, em caráter mais imediato,sem
prejuízos para os alunos,quando da necessidade de substituição de alguns professores, ou mesmo já
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desde o início do ano letivo.
Temos alunos , com grande potencial e preocupados com o conhecimento e a qualidade de
ensino. Tais preocupações manifestamse na cobrança pela organização da escola e na participação
efetiva desses alunos e alunas, nos projetos e ações pedagógicas desenvolvidas.
Na opinião dos professores e funcionários, nossos maiores problemas são:
1. Falta de políticas de governo para a valorização dos profissionais;
2. Número excessivo de alunos em sala de aula;
3. Indisciplina na escola;
4. Os problemas sociais econômicos e de desestruturação familiar, emocional, psicológico
que a escola precisa dar conta;
5. Falta de limites e valores em casa: a dualidade – autoritarismo e permissividade;
6. Não reconhecimento por parte do aluno da sua condição de como sujeito histórico (baixa
estima);
7. Pouco senso de organização por parte dos alunos, com seu próprio material, cadernos
,agenda escolar e na execução das tarefas;
8. Insegurança e improviso dos professores na organização do trabalho em sala de aula;
9. Falta de domínio de turma por parte de alguns professores;
10. Atrasos nos horários de entrada e após o recreio, por parte dos professores e alunos;
11. Concepção de Educação Física desintegrada das demais disciplinas , faltando ainda maior
unidade com a proposta curricular, pois há ainda, para alguns o conceito de aula livre.
12. Apesar do sucateamento da escola pública, que atinge todas as escolas e de forma mais
acentuada àquelas situadas na região periféricas da cidade, a escola vem reforçando um
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trabalho para melhorar a imagem institucional e a autoestima dos alunos.
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MARCO SITUACIONAL
O Colégio Estadual Santos Dumont, está localizado à rua Rio Grande do Sul 1800, no
bairro Guaíra, CuritibaParaná , não muito distante do centro da cidade. É mantido pelo Governo do
Estado do Paraná e administrado pela Secretaria de Estado da Educação, nos termos da legislação
em vigor e pelo regimento escolar. Os alunos são oriundos dos bairros Água Verde, Fanny, Guaíra,
Parolim, Portão e Lindóia, a sua maioria é composta de alunos carentes, filhos de trabalhadores
informais e assalariados.
Contamos com uma boa infraestrutura na localidade, onde temos próximo à escola,
supermercados, farmácias, mercearias, panificadoras, praças de recreação, uma Unidade de Saúde,
um clube, bancos, centros sociais de atendimento à população carente, vários acessos para meios de
transportes públicos, igrejas e outros.
Desde o seu funcionamento inicial em 1977,com inauguração no dia 26 de novembro, vem
ampliando sua oferta de vagas e hoje oferece o ensino fundamental , médio e profissionalizante,
atendendo em 2009 , dezesseis turmas de ensino fundamental ,sendo 07 turmas de 5as séries, 5 de 6a.
séries, 4 de 7a. séries e 3 de 8a. Séries. No ensino médio, 9 turmas, sendo 02 de 1o ano, 02 de 2o. ano,
02 de 3o. ano e 02 turmas de ensino profissionalizante, ofertando o curso de Técnico em
Administração Integrado e Técnico em Administração Proeja. São 910 alunos matriculados, sendo
que 537 são atendidos de manhã, das 7:30 às 11:50h, 213 à tarde das 13:10 às 17:30h e 150 à noite,
das 19:00 às 23:00 h, com 03 aulas de 50 minutos e 02 de 45 minutos conforme a lei estabelece
para o noturno.
Contamos com 66 profissionais atualmente, assim distribuídos: 46 professores e
funcionários de manhã, 25 à tarde e 26 à noite, disponibilizandose a relação destes profissionais no
anexo.
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A escola compreende uma área de 2905 m2, com 16 salas de aula, 01 laboratório de
Ciências,01 laboratório de Informática, uma biblioteca, com cerca de 8600 livros para consulta da
comunidade escolar, secretaria, sala de direção, duas salas para a equipe pedagógica, uma sala de
professores, uma sala para a guarda de materiais de educação física, 06 banheiros, distintos para uso
masculino e feminino, necessitando ainda de um vestiário e rampas de acesso para cadeirantes.
A cozinha está próxima à cantina, e também existe um espaço próprio para servir o lanche
da escola aos alunos. Tem um auditório, que também serve de refeitório e ampla área verde, onde
encontramse duas canchas para a prática de esportes. (porém precisase de uma cancha coberta).
A escola mantémse com fundos específicos do governo estadual, como o Fundo Rotativo,
que é destinado a compra de materiais de consumo, carecendo ainda de muitos investimentos.
Com um aproveitamento satisfatório das instalações físicas, a escola vem gradativamente
adequendose, controlando o fluxo das pessoas. O Colégio Estadual Santos Dumont Ensino
Fundamental e Médio possuí a autorização de funcionamento através do Decreto 2430 de 26 de
Outubro de 1976.
Respondem pela direção os professores: Rozel Corsi Junior e João Carlos Passos, de acordo
com a resolução nº 5909/08 .
Atualmente temos em média , matriculados nos 03 turnos de funcionamento da instituição
conforme o quadro a seguir:
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ENSINO FUNDAMENTAL
MANHÃ TARDE NOITE TOTAL
5ªs> 02 5ªs> 04 5ªs>01 07
6ªS>02 6ªs> 02 6ªs>01 05
7ªs> 02 7ªs> 01 7ª >01 04
8ª > 01 8ª > 01 8ª> 01 03
Sala de Apoio> 01 Sala de Apoio> 01 nenhuma 02
Mais Educação >
05 turmas
05
19 turmas
ENSINO MÉDIO
MANHÃ TARDE NOITE TOTAL
1º> 01 CELEM 1º>01 02 + CELEM
2º> 01 2º>01 02
3º> 01 3º>01 01
05 turmas
ENSINO MÉDIO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO
MANHÃ NOITE TOTAL
1º> 01 nenhum 01
2º>01 nenhum 01
3º>01 nenhum 01
4º>01 4º> 01 02
05 turmas
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ENSINO MÉDIO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO PROEJA
NOTURNO TOTAL
1º Semestre > 01 01
HISTÓRICO
O Colégio Estadual Santos Dumont, que tem este nome como homenagem ao grande
aviador, a qual a sua biografia é apresentada abaixo, precisar enfatizar a sua relação com a
contribuição do seu homenageado.
Biografia de Santos Dumont
Santos Dumont nasceu dia 20 de julho do ano de 1873 em João Aires, município de
Palmira em Minas Gerais. Em Ribeirão Preto iniciou seus primeiros estudos, mais tarde matriculou
se no culto a ciências, de Campinas; depois matriculouse no Colégio Montzon de São Paulo.
Com a idade de vinte e um anos seu pai mandouo para a Europa para aperfeiçoar seus
estudos, seus pensamentos eram dominados pelo campo da mecânica; sua primeira invenção foi o
balão de nome “Brasil”. No dia 19 de outubro do ano de 1901 ele ganhou o prêmio Dustche, com o
seu balão número 6, no dia 13 de setembro do ano de 1906 usou o biplano “14 BIS” que subiu a
uma altura bem elevada do solo. No dia 23 de outubro do ano de 1906 ele conseguiu a taça de
campeão Archdeacan. Essas experiências foram feitas no ano de 1906.
Com o aparelho “14 BIS” ele conseguiu uma altura de 5 metros e uma velocidade de 40
km/h, voou uma distância de 220 metros; no ano de 1928 Santos Dumont voltou para o Brasil e foi
recebido com muito amor e carinho, tinham preparado uma grande festa para Santos Dumont. Mas
o aviso que tinha seu nome e tinha a bordo os cientistas, sofreu um acidente e todos morreram;
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então Santos Dumont cancelou as festividades, e isto abalou sua saúde; e passou a morar em Santos
São Paulo. Morreu no dia 23 de julho do ano de 1932. Escreveu dois livros: “DansLair (É o que
vi) e O Que nós Veremos”. Pertenceu à Academia Brasileira de Letras. Seu nome é: Alberto Santos
Dumont.
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PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS
Para Vitor Paro :
“ O caráter mediador da administração manifestase de forma peculiar na gestão
educacional, porque aí os fins a serem realizados relacionamse à emancipação cultural de sujeitos
históricos, para os quais a apreensão do saber se apresenta como elemento decisivo na construção de
sua cidadania. Por esse motivo, tanto o conceito de qualidade da educação quanto o de
democratização de sua gestão ganham novas configurações. O primeiro tem a ver com uma
concepção de produto educacional que transcende a mera exposição de conteúdos de conhecimento,
para erigirse em resultado de uma prática social que atualiza cultural e historicamente o educando.
O segundo, ultrapassando os limites da democracia política, articulase com a noção de controle
democrático do Estado pela população como condição necessária para a construção de uma
verdadeira democracia social que, no âmbito da unidade escolar, assume a participação da
população nas decisões, no duplo sentido de direito dos usuários e de necessidade da escola para o
bom desempenho de suas funções.
Nesse sentido, os pressupostos filosóficos do Projeto Político Pedagógico do Colégio
Estadual Santos Dumont, devem fundamentarse em princípios pontuais que possebilitem alcançar
os seguintes objetivos:
Propiciar a qualidade formal e política do ensino, objetivando o desenvolvimento do
educando, o exercício da cidadania, a formação humana e subsídios que levem o educando a
construir conhecimentos científicos, tecnológicos, históricos e sociais que contribuirão na sua
formação humana e profissional;
Refletir a singularidade de nossa Instituição, contemplando os princípios da gestão
democrática num ambiente onde a prática pedagógica seja reflexiva, concebida e executada pelo
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coletivo no cotidiano, tendo como base as relações de respeito e cooperação.
Prever o constante aprimoramento, a discussão e a análise da prática pedagógica,
propiciando a formação continuada aos trabalhadores em educação, para que possam promover a
articulação entre a teoria e prática;
Garantir o acesso ao desenvolvimento de conhecimentos, atitudes de cooperação,
solidariedade, justiça para a inserção na sociedade e no mundo do trabalho quanto para a formação
de uma consciência social, individual e coletiva dos significados e contradições presentes na
sociedade e no mundo do trabalho e das possibilidades de análise e transformação através da
educação, nos seus diferentes níveis ofertados.
Oportunizar as crianças, jovens e adultos excluídos do contexto escolar a formação humana
com acesso aos saberes e conhecimentos científicos e tecnológicos produzidos historicamente pela
humanidade, inseridos à uma sociedade que permita a compreensão do mundo e atuação nele em
busca de melhores condições de vida e construção de uma justiça social.
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MARCO CONCEITUAL
Segundo Sousa e Corrêa( apud DAVIS, 2002, p.49) é preciso pensar “ o projeto pedagógico
como um direito e um dever da escola e como um dos desafios para o avanço na organização do
trabalho pedagógico ”.
A Escola Pública brasileira apresenta necessidade de empreender um esforço coletivo que
viabilize a sua construção de forma que avance para a concepção de “...educação, direito de todos e
dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho ” ( Constituição Federal, 1988, art.205).Sendo um instrumento real de
transformação social, espaço de aprendizagem, de conhecimento e interações sociais e exercício da
cidadania.
A “ educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (LDB 9394/96, art.2º)
Analisando o exposto acima e visando trilhar um caminho que contribua com toda a
comunidade escolar e com a concepção do papel da Escola Pública e como entendimento do nosso
compromisso, fazse necessário a conceituação de alguns fundamentos.
Concepção de Cultura
A cultura é todo conhecimento acumulado durante a existncia do ser, é o resultado de toda
a produção humana.
Segundo Saviani : “... para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e
intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de
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transformação da natureza, criando um mundo humano, o mundo da cultura.” ( 1992, p.19)
Concepção de Sociedade
A Sociedade caracterizase por uma série de relações entre todos que dela participam,
relações estas que podem ser sociais, políticas, econômicas,afetivas, religiosas, éticas, etc...
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos
homens, que criam novas possibilidades de cultura e de ação social, a partir das contradições
geridas pelo processo de transformação da base econômica.
“ A sociedade configura toas as experiências individuais do homem, transmitelhe
resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe as contribuições
que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade
cria o homem para si ”. ( PINTO, 1994)
Concepção de Educação
De acordo com Saviani ( 1992), a educação “é um fenômeno próprio dos seres humanos.
Significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem
como é ela própria, um processo de trabalho”.Por meio da educação, o homem apropriase dos
instrumentos adequados para pensar a sua prática individual e social, de modo a poder orientar a sua
vida; do conhecimento científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da
história, visando garantir a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações; dos
instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, podendo reciclálo e acrescentarlhe
à cultura novos conhecimentos.
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Concepção de Conhecimento
É o resultado das relações sociais mediadas pela educação e pelo trabalho. O conhecimento
humano adquire diferentes aspectos senso comum, científico, teológico e estético – pressupondo
diferentes concepções de homem, de mundo e das condições sociais que geram.
De acordo com Freire ( 2003), “ o conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa,
é sempre intencionado, isto é , está sempre dirigido para alguma coisa ”. O conhecimento escolaŕ é
resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo o objeto de trabalho do professor. Deve ser
dinâmico, e não apenas um resumo do conhecimento científico, pois tem a função de preparar o
indivíduo para viver, agir e interagir em sociedade.
Concepção de Homem
Biologicamente, o homem diferenciase dos outros animais devido aos Processos de
Pensamentos Superiores que, segundo Vygotsky, é responsável por características tipicamente
humanas, tais como : memória, atenção dirigida, capacidade de organização, raciocínio,
pensamento, entre outros. O homem é um ser natural e social, que trabalha, se relaciona e age na
natureza, transformandoa de acordo com as suas necessidades e indo além delas. Dessa forma, o
homem atua e modifica a sociedade, sendo sujeito de sua própria história.
Concepção de Cidadania
A educação é a linha mestra para a construção da cidadania plena, possibilitando a
consciência pessoal e social, de reconhecimento do processo em termos de direitos e deveres visto
que estamos pautados numa sociedade que almeja uma ordem social com valores como a justiça a
igualdade, e eqüidade e a participação coletiva na vida pública e política de todos os membros da
sociedade, ao tempo que busca uma vida digna para toas as pessoas.
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O maior desafio para a prática educativa no que se refere a cidadania, é formar cidadãos
conscientes de seus deveres e direitos, organizados e participativos.
Concepção de Trabalho
A aventura humana tem, no trabalho, o seu ponto de partida. O homem trabalha, pelo
trabalho se humaniza. A mão humana ela mesma órgão produto do trabalho realiza a criação dos
instrumentos que vão permitir ao homem, dominar a natureza.
Ao agir sobre a natureza, o homem produz a existência humana, num processo de de mútua
transformação. Não só imprime, naquela, as marcas de sua ação, humanizandoa, como também se
produz a si mesmo.
No trabalho educativo, o fazer e o pensar entrelaçamse dialeticamente e é nesta dimensão
que esta posto a formação do homem.
Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o entendimento de que o
processo educativo é um trabalho não material, uma atividade intencional que envolve, formas de
organização necessárias para a formação humana.
Concepção de Ciência
A ciência está no cotidiano do aluno de qualquer idade, de qualquer classe social, pois está
na cultura e nos modos de pensar da sociedade de nossos dias. O ponto de partida está nas
informações diversas que o aluno constrói em seu cotidiano, e que será articulado com o
conhecimento através sa ação pedagógica.
No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir ou transformar. Na
sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de forma desigual , estando a serviço
de interesses políticos, econômicos e sociais do processo histórico, não atingindo a totalidade da
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população.
Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento, será a concepção
de ciência.
A ciência deve contribuir para a compreensão da realidade, dando ao aluno condições para
entender o processo histórico de construção do conhecimento científico . A escola tem a função
social de garantir aos alunos o acesso a todos os saberes científicos produzidos pela humanidade.
Concepção de Tecnologia
A tecnologia provoca alterações na sociedade, porém as desigualdades econômicas e
culturais que dominam a nossa sociedade, permanecem inalteradas.
A tecnologia tem um impacto significativo, não só na produção de bens e serviços, mas
também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes.
Concepção de Aprendizagem
O indivíduo é sujeito no processo de aprendizagem, capaz de construir e modificar sua
história, na união com todos os homens. Esta concepção de aprendizagem pretende oferecer ao
aluno, meios pelos quais possa tornarse voltado para a realidade, ativo , crítico, transformador e
criativo.
A aprendizagem e o desenvolvimento são aspectos integrantes do mesmo processo de
constituição do indivíduo. Vai além da aprendizagem formal, o aluno aprende também a
desempenhar papéis, a se relacionar efetivamente com as outras pessoas e a agir como elemento
integrante do grupo. Desta forma, os aspectos sociais, emocionais e físicos, são tão importantes
quanto o aspecto cognitivo.
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Concepção de Avaliação
De acordo com Freire ( 1982), “ a verdadeira avaliação consiste no processo de auto
avaliação e/ou avaliação mútua e permanente da prática educativa por professores e alunos”. O
educador necessita adotar diante da avaliação, uma postura que considere os caminhos percorridos
pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhe são propostos, e a partir do
diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo
estudado. A avaliação deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem, propiciando ao aluno
múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado, através de
diferentes instrumentos de avaliação
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MARCO CONCEITUAL
A educação é uma ação politicamente comprometida, na medida em que nasce da prática
social, ao mesmo tempo em que a direciona. Ou seja, a prática educativa é condicionada, mas
também é condicionante do processo históricosocial.
Assim, é importante ter clareza do cidadão que queremos formar, em que sociedade
queremos viver e qual é o papel da escola, na perspectiva da transformação social e fortalecimento
da consciência crítica de cidadania.
Ao longo da história ocidental, a educação vem sendo marcada pelas determinações da
sociedade, organizada em dois segmentos : dominante e dominado. E a educação tornouse um
instrumento para assegurar os interesses dominantes, mantendo para si as condições sempre mais
favoráveis, sem priorizar as reais necessidades e o bem comum da maioria da população.
A globalização e a universalização, por exemplo, vêm sendo categorias válidas apenas para
o capital e não para a expansão dos direitos da cidadania. Mais do que nunca temos hoje a clareza
de que o capitalismo não é um sistema que incorpora o humano. os seus valores são o lucro e a
acumulação.
Neste contexto, de “consumo criado” no campo ideológico, onde o mercado é que acaba
estruturando a sociedade, minimizandose as questões sociais, é que a escola deverá atuar
criticamente, desmistificando o mito do “fim de tudo”, para que a tão sonhada e nova sociedade seja
possível.
A escola enquanto um espaço privilegiado, tornase um centro de referência pessoal, que
marca os sujeitos.
Para além do acesso à cultura e conhecimento socialmente valorizado, a escola promove a
convivência social, que favorece e estimula a formação de uma consciência crítica, para o exercício
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da cidadania.
É no cotidiano escolar que poderemos dar concretude ao projeto políticopedagógico,
aproximando a prática do discurso.
Há que se perguntar sempre se os nossos alunos estão aprendendo e como é que o
conhecimento poderá transformar suas vidas.
A escola é um espaço de resistência, no qual podemos conseguir pequenos ganhos, mas
que se forem constantes e contínuos, poderão contribuir para uma luta maior, de transformação
social.
O projeto políticopedagógico é uma forma crítica de ressignificação da vida e da atuação
da escola.
Ressignificar, indo além das explicações prontas, que ocultam os interesses subjacentes de
um modelo econômico , cada vez mais excludente.
O projeto políticopedagógico ajudanos a pensar a escola diferente da que está aí,
questionando a cultura instalada e aglutinando os vários segmentos da comunidade escolar, para a
construção coletiva de uma possibilidade de enfrentamento conjunto dos desafios, que colocamse
para a escola e para a sociedade como um todo.
O resultado maior que podemos ter com a elaboração do projeto políticopedagógico, é
mais do que um simples documento final. Será a nossa própria transformação, que certamente
mudará nossa prática individual e coletiva da escola. Todavia, o documento não deixa de ser
importante, pois legitima a prática e comprova que a escola sabe para onde está caminhando,
garantindose a continuidade e consolidação de um processo permanente de planejamento, que
influencia a prática pedagógica diária.
Será preciso – no entanto – romper com a passividade, redescobrindose o sentido da ação
coletiva, do pertencimento, da participação e a consciência de que a vida, também, a da escola, só
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acontece na organização, na discussão, na divergência, no construir e reconstruir idéias, vontades,
desejos e sonhos.
A pósmodernidade vem exigindo sim inovações em âmbito educacional, mas não apenas
estão sendo exigidas outras capacidades de respostas às novas gerações, por conta dos avanços
tecnológicos e das novas formas de organização do trabalho, como principalmente exigese mais
dialogicidade, esclarecendose sobretudo a perversidade intrínseca do atual modelo econômico,
questionandose os caminhos que a modernidade sugeriu e não cumpriu. Ou seja, numa época em
que há tanto desenvolvimento científicotecnológico, por que a maioria da população está excluída
de seus benefícios?!
Neste sentido, uma educação progressista deve promover reflexões sobre a qualidade da
atuação política.
Marx trouxenos grandes contribuições de análise sobre o capitalismo, mostrando as suas
contradições internas, para o que precisamos identificar as possibilidades de ultrapassalo, já que no
final do séc.XIX, quando chegouse a pensar que a crise do capitalismo, viabilizaria por si só uma
revolução mundial, o que aconteceu de fato é que o capitalismo se refez, a ponto de propor novos
rumos e estratégias de autosustentação. A pósmodernidade, assim apresentada, acabou
promovendo o fatalismo, como se não houvesse mais nada a fazer, apenas adaptarse.
A educação não deve, portanto, ocultar e adestrar. Educar é mais do que simplesmente
capacitar técnica e cientificamente. É preciso aprofundar também a leitura de mundo, explicitando
verdades históricas, para além da determinação alienadora, da opressão e da exploração,
viabilizando então uma sociedade autenticamente moderna.
Em que pese as dificuldades e limitações da escola, atualmente, é preciso desejar a vida
digna para todos, em contraposição à coisificação humana.
A própria precarização da educação precisa ser repensada, de modo que dada a autonomia
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que podemos fazer uso, possamos juntos despertarmos para a consciência crítica da realidade,
potencializando nossas condições de agir e reagir, equacionandose de maneira coerente as
dificuldades identificadas.
A crise da educação, que passa pela falta da credibilidade da intervenção escolar e, por
extensão, da atuação do educador, quando tratase da indisciplina generalizada ou do fracasso
escolar, dados os índices de reprovação e baixo aproveitamento escolar, revela – por exemplo – um
equívoco de entendimento prévio, que acaba culminando num empecilho para um trabalho
educativo mais efetivo.
Tornase imprescindível compreender a dimensão ética do nosso trabalho, perguntandose
“para que ensinamos”. Para que escola? Qual a relevância e o sentido do estudo, do conhecimento?
No que isso nos transforma? A escola realmente vem fazendo a diferença na vida das pessoas?
É preciso, pois experimentarmos novas estratégias de trabalho, adequandonos às reais
necessidades do aluno e não de um aluno ideal. Precisamos repensar nossa relação com os
conteúdos que desenvolvemos em sala, para preservarmos a dimensão ética desse trabalho.
É fundamental considerar sempre o sujeito concreto e que na perspectiva materialista
dialética, cujas raízes filosóficas encontramse em Karl Marx e Friedrich Engels, implica num
sujeito produtor de conhecimento e não um mero receptáculo, que absorve e contempla o real. Pelo
contrário, tratase de um sujeito ativo que em relação com o mundo , com seu objeto de estudo,
reconstrói ( no seu pensamento) este mundo. Ou seja, o conhecimento sempre envolverá um fazer,
um atuar do homem, que não mais somente reage às pressões do meio, mas realiza uma atividade
organizadora na sua interação com o mundo , capaz inclusive de renovar a própria cultura.
De acordo com a perspectiva dialética, sujeito e objeto de conhecimento se relacionam de
modo recíproco, um depende do outro e, se constituem pelo processo históricosocial.
As idéias são, portanto, decorrência da interação do homem com a natureza e o
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conhecimento é determinado pela matéria, pela realidade objetiva .O homem faz parte da natureza e
a recria em suas idéias, a partir de sua interação com ela. Sendo assim, o desenvolvimento do
pensamento e da consciência está intimamente relacionado à atividade material e a interelação
entre os homens. E esse processo não é linear e unidirecional, pois está intimamente relacionado á
evolução histórica das necessidades e dos interesses culturais.
Vygotsky sistematizou uma abordagem sobre o desenvolvimento do pensamento e das
funções cognitivas complexas de um sujeito contextualizado e ,portanto, histórico.
Baseandose no pressuposto de que não há essência humana a priori imutável, investigou a
construção do sujeito na interação com o mundo, sua relação com os demais indivíduos, a gênese
das estruturas de seu pensamento, a construção do conhecimento. Conseguindo, finalmente,
explicitar como a cultura tornase parte da natureza humana num processo histórico que, ao longo
do desenvolvimento da espécie e do indivíduo, forma o funcionamento psicológico do homem.
Partindose de uma filosofia marxista, o homem é concebido como sujeito ativo que cria o
meio, a realidade (age na natureza) e como produto deste meio ( a natureza age sobre os homens).
Nesse processo dialético, o sujeito do conhecimento não tem um comportamento contemplativo
diante da realidade, mas é estimulado pelo mundo externo e como conseqüência internaliza, de
modo ativo, o conhecimento ( conceitos, valores, significados) construído pelos homens ao longo da
história.
A escola passa a ter, então, um papel fundamental na apropriação pelo sujeito, da
experiência culturalmente acumulada.
Na escola, as atividades educativas, diferentes daquelas que ocorrem no cotidiano, são
sistemáticas, têm uma intencionalidade deliberada e compromisso explícito em tornar acessível o
conhecimento formalmente organizado.
Nesse contexto, os alunos são desafiados a entender as bases dos sistemas de concepções
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científicas e a tomar consciência de seus próprios processos mentais. As atividades desenvolvidas e
os conceitos aprendidos na escola introduzem novos modos de operação intelectual : abstrações e
generalizações mais amplas acerca da realidade, que por sua vez transformam os modos de
utilização da linguagem. Como conseqüência, na medida em que o sujeito expande seus
conhecimentos, modifica sua relação cognitiva com o mundo. Daí, a necessidade de todos terem
acesso à escola e que o ensino seja de qualidade. Não obstante, a escola precisa ampliar cada vez
mais as suas práticas heterogêneas e inclusivas,para além da presença física do aluno,revendo
paradigmas, respeitando as diferenças,desenvolvendo o potencial dos alunos e atendendo às suas
necessidades educativas especiais.
O conhecimento, pois precisa valer mais do que uma nota obtida no final de uma etapa,
tornandose o processo de aprendizagem vivenciado pelo aluno, bem mais importante do que um
procedimento fragmentado e burocrático, que utilizamos nos registros periódicos, porém exigido.
Os resultados formais que registramos não traduzem efetivamente o real aprendizado do
aluno, muito embora colabore com a organização do trabalho pedagógico na escola.
Portanto, o aspecto qualitativo deve superar o quantitativo, principalmente para que a
escola não continue reproduzindo os valores que regulam a sociedade capitalista. Muitos
argumentos dos professores vão na direção do “mercado profissional”, considerandose apenas os
resultados de desempenho objetivo e não levando em conta a dedicação, a participação ou o próprio
ritmo do aluno, que gradativamente pode superar cumulativamente as suas fases anteriores.
Não obstante, ainda, existe uma cultura preconceituosa na escola, que reforça a divisão de
classes, quando tentase justificar os baixos resultados alcançados ou quando tentase limitar e
padronizar o alcance de resultados desejados.
Neste sentido, a função básica dos professores deve ser incentivar os alunos a realizarem os
esforços, que lhes permitam continuar progredindo.
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É preciso demonstrar confiança na capacidade dos alunos, levando sempre em conta a
situação pessoal de partida, desses alunos, os obstáculos que tiveram de superar e, sobretudo, que
tipo de ajuda tiveram da escola para progredirem, respeitados os tempos de cada um aprender.
A avaliação tem um caráter fundamentalmente emancipatório e assim temos que repensar a
organização da estrutura escolar, na perspectiva da inclusão e não da exclusão. Essa “reinvenção da
escola” podemos dizer faz parte de um compromisso maior com a “reinvenção do mundo”.
A avaliação vem sendo há muito tempo uma prática classificatória e excludente e
poderíamos perguntar por que determinadas práticas de avaliação continuam, apesar de tantas
críticas e questionamentos. Seria porque parece ser mais cômodo e seguro...mas, a avaliação não
pode ser concebida isoladamente e se está diretamente ligada ao processo de aprendizagem, está
desse modo, ligada também ao processo de ensino e seus vários determinantes.
Perrenoud afirma que mudar a avaliação é mudar a escola : ela precisa ser reorganizada,
juntamente, com as demais práticas que a tornam possível e/ou a limitam.
Segundo Sacristán, tanto os alunos, como os professores ocupam grande parte do seu
tempo com o processo de avaliação : os alunos, preparandose para as provas, realizando tarefas e
trabalhos para “provar” o que sabem; os professores, planejando, organizando e corrigindo os testes
e trabalhos para poder informar os alunos, suas famílias e a equipe pedagógica da escola sobre os
resultados obtidos.
Contudo, o autor chama a atenção para o fato de que o ensino, enquanto atividade
intencional, precisa estar constantemente sendo revisto em função de seus resultados e é nesse
procedimento que a avaliação se situa: auxilia a pensar, a planejar e replanejar a prática pedagógica.
Para Sacristán, a avaliação é definida como um processo no qual as características de um
aluno, de uma turma, de um professor, do ambiente educativo, dos objetivos de ensino, dos métodos
de ensino, dos materiais didáticos, recebem a atenção de quem avalia, na medida em que são
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analisados em função de critérios ou pontos de referência para emitir um julgamento que seja
relevante para a educação ou seja, que contribua efetivamente para a melhoria do processo, para seu
reencaminhamento, em função da superação das dificuldades encontradas.
Essa avaliação que amplia seu foco de atenção para o processo, vêm sendo denominada de
avaliação formativa, caracterizandose como “questionamentos” dos professores sobre o processo.
Sendo assim, a avaliação formativa é contínua e diagnóstica, é democrática e qualitativa. É
uma avaliação que aponta as dificuldades e possibilita a intervenção pedagógica a tempo.
E, justamente, porque propõe uma mudança de postura e procedimentos, a avaliação
formativa se ressignifica em relação à concepção tradicional de avaliação. .
E, a partir daí, temos um impacto na forma como se ensina. O ensino baseado na
transmissão oral de conhecimentos por parte do professor, assim como as práticas espontaneístas,
que abdicam de seu papel de desafiar e intervir no processo de apropriação de conhecimentos por
parte dos alunos, são na perspectiva vygotskiana, além de infrutíferas, extremamente inadequadas.
A escola desempenhará bem seu papel, na medida em que partindo do que o aluno já sabe,
conseguir ampliar e desafiar a construção de novos conhecimentos, na linguagem vygotskiana,
incidir na zona de desenvolvimento potencial dos educandos. Isto quer dizer que a escola não deve
restringirse à transmissão de conteúdos, mas principalmente, ensinar o aluno a pensar, ensinar
formas de acesso e apropriação do conhecimento elaborado, de modo que o aluno possa praticálas
autonomamente ao longo da vida, além de sua permanência na escola.
Na escola, é preciso haver diálogo, dúvidas, discussões, questionamentos, compartilhando
se saberes. deve haver espaço para transformações, para as diferenças, para o erro, para as
contradições, para a colaboração mútua e para a criatividade. Somente assim o conhecimento terá
um significado autêntico e a escola dará um verdadeiro sentido para o empenho de todos e
aprendizado coletivo.
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MARCO OPERACIONAL
Para vivermos no diaadia a escola que queremos, tornandose uma realidade o desejo de
uma escola cidadã, precisamos estabelecer as relações entre a teoria e a prática,pensando
criticamente sobre a nossa ação. O processo ensino aprendizagem, a metodologia, a organização
dos conteúdos, a disciplina na escola, as questões sociais, políticas, econômicas e culturais, que
incidem no processo educativo, precisam ser pensadas coletivamente , apontandose a necessidade
da organização do trabalho coletivo na escola e criandose um espaço efetivo para a reflexão sobre
a ação, mediada pelo estudo, análise e compromisso, de modo que possamos ter ações
transformadoras no interior da escola e extensivas à sociedade.
A escola participa da totalidade do processo educativo, numa relação dialética com as
determinações mais amplas, que são históricas, sociais, políticas, econômicas, culturais, entre
outras. Portanto, a luta e as ações pela efetivação da escola que queremos, não se dá apenas a partir
da organização interna e nas práticas educativas restritas ao trabalho pedagógico. Necessita,
portando de ações de dentro e de fora da escola. Ações no âmbito das Políticas Educacionais e
Econômicas e também da organização dos trabalhadores em educação na defesa do projeto e da
sociedade que queremos.
No âmbito da escola, as ações que se destacam são aqueles emergentes, capazes de
responder as necessidades imediatas, são por vezes provisórias e insuficientes, mas fazem parte do
processo de superação.
A partir da análise, da reflexão e da realidade posta no processo de construção do Projeto
Político Pedagógico desta escola, apontamos no Marco Operacional as seguintes ações, destacadas
em três grandes blocos: Gestão Democrática, Organização do Trabalho Coletivo na Escola, o
Processo EnsinoAprendizagem e Práticas Sociais, Diretrizes Curriculares .
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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Para existir uma realização efetiva de avaliação no que diz respeito ao Projeto Político
Pedagógico da instituição de ensino é necessário que toda comunidade escolar reconheça este
processo como dinâmico e constante.
Acompanhar as atividades de implantação das ações do Projeto Político Pedagógico e
avaliálas leva a todos à reflexão sobre a realidade da escola, a compreensão crítica das causas dos
problemas, bem como suas relações, suas mudanças e suas propostas e esforços para mudanças de
fato.
A avaliação necessita ser periódica no decorrer do ano letivo. Diagnosticar as situações que
necessitam de uma atenção especial e colher sugestões com todos os envolvidos para o
planejamento de uma possível intervenção.
Considerando a avaliação desta forma, é possível salientar dois pontos importantes.
Primeiro, a avaliação é um ato dinâmico que qualifica e oferece subsídios ao projeto político
pedagógico. Segundo ela imprime uma direção às ações dos educadores e dos educandos.
O processo de avaliação envolve momentos de descrição e problematização da realidade
escolar , a compreensão crítica desta problematização da realidade escolar, a compreensão crítica
desta problematização e a busca constante e organizada de soluções.
A concepção de avalia que deve ser definida dentro da comunidade escolar é visando o
discente como indivíduo principal do processo, fundamentandose na construção coletiva de uma
educação intimamente vinsculada ao conceito de aprendizagem, combatendo desta maneira a
perversa lógica da seletividade e discriminação.
A construção do projeto político pedagógico requer continuidade das ações,
descentralização do processo de tomada de decisões e instalação de um processo coletivo de
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avaliação de cunho emancipatório.
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REFÊRENCIAS
GARCIA, Regina Leite. Secretaria Municipal de Educação – Rio de Janeiro: Um Currículo a favor
das Classes Populares.
PARO, Vitor Henrique. Escritos Sobre Educação. São Paulo: Xamã, 2001.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola : Uma Construção
Possível Campinas. São Paulo, Papirus, 1995.
SAVIANI, Demerval. O Ensino básico é o processo de democratização da sociedade brasileira.
Revista da ANDE.
________, Escola e democracia. São Paulo: Cortes/ autores associados,1984.
VYGOTSKI, L.S. Formação social da mente. SP: M. Fontes, 1984.
MARX, K. Consequências sociais da maquinaria automatizada. Porto: Firmeza, 1973.
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Proposta Curricular
Ensino Fundamental
Arte
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A história da Arte se tornou presente, com a generalização do ensino profissionalizante nas
escolas públicas com o direcionamento às habilidades e técnicas, valorizando a cultura do povo. O
ensino da arte passou a ter enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade.
Pela Arte, o ser humano se torna consciente da sua existência individual e coletiva e se
relaciona com diferentes culturas e formas de conhecimento. Sendo assim, a Arte é um processo de
humanização e transformação.
A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se intensificaram nas artes
plásticas. Em 1980 surgem movimentos para valorização da educação partindo das influências da
Pedagogia HistóricaCrítica. (Saviani 1980). Foi elaborado em 1990, o Currículo Básico para a
Escola Pública do Paraná. Os PCNS em Arte tiveram como fundamentação a Metodologia
Triangular.
A nova LDB 9394/96 mantém a obrigatoriedade do ensino de arte nas escolas de Educação
Básica. Passam a considerar a música, as artes visuais, o teatro e a dança como linguagem artística
autônomas no Ensino Fundamental.
O ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos,
artístico e contextualizado, aproximando do universo cultural da humanidade. O pensamento, a
sensibilidade e a percepção articulamse numa organização que expressa sentimentos, envolvendo o
contexto histórico. A arte é criação e manifestação do poder criador do homem. O sujeito por meio
de suas criações amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo trabalho.
O aprendizado dessa disciplina visa instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes
em Arte que o permita utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações
culturais. Na proposta geral dos PCNs, “Arte tem uma função tão importante quanto a dos outros
conhecimentos no processo de ensino e aprendizagem. A área de Arte está relacionada com as
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demais áreas e tem suas especificidades
A disciplina de Arte no ensino fundamental contempla as linguagens das artes visuais, da
dança, da música e do teatro e os conteúdos estruturastes selecionados por essa disciplina vem
constituir a base para a prática pedagógica.
Sendo a educação básica um processo que inicia no Ensino Fundamental e se concluiu no
Ensino Médio, é necessário considerar as características e necessidades dos alunos nos diversos
níveis de modalidades de ensino. No Ensino Fundamental a arte é tratada numa dimensão ampliada,
o professor, ao selecionar os conteúdos que irá desenvolver, enfocará essas formas de relação da arte
com a sociedade, abordando o objeto de estudo por meio dos Conteúdos Estruturastes; Elementos
Básicos da linguagem das Artes Visuais, Elementos Básicos da linguagem da Música, Elementos
Básicos da linguagem do Teatro, Elementos Básicos da linguagem da Dança;
Produções/Manifestações Artísticas e Elementos Contextualizadores.
Por essa razão se faz necessária mediação do professor sobre os conteúdos historicamente
consolidados. Nesta área do conhecimento, aprimorando a capacidades do educando de analisar e
compreender os signos verbais não verbais que as artes são constituídas nas diferentes realidades
culturais.
A seleção dos conteúdos poderá partir estabelecendo relações com os conteúdos presentes
nas produções, manifestações locais, regionais, globais, das diversas linguagens artísticas. Em suas
aulas, o professor poderá explicitar através das manifestações/produções artísticas. Esta
materialização do pensamento artístico de diferentes culturas colocase com um referencial (signos)
que poderá ser interpretado pelos alunos por meio do conhecimento dos códigos presentes nas
linguagens artísticas.
Outra questão importante por essas diretrizes diz respeito ao processo de releitura
entendendo como fazer artístico, a leitura da obra de arte e a informação histórica.
Considerar a integração das linguagens artísticas, às manifestações e produções artísticas
culturais. Possibilitando o acesso e o estudo das informações visuais, musicais, cênicas e expressões
corporais.
Oferecer oportunidades ao aluno para aquisição do conhecimento, aliado à integração e à
criatividade.
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B) OBJETO DE ESTUDO:
Conhecimento Estético.
Fazer Artístico.
Conhecimento Contextualizado. (História da Arte)
C) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
O estudo da Arte traz como essência a representação; a arte como expressão e o formalismo.
Essas teorias apresentam um ponto em comum à todas as obras de arte servindo como base para um
bom entendimento.
Assim, o alunado, compreenderá os saberes da disciplina da Arte expressando as emoções,
desenvolvendo a criatividade e saberá apreciar os valores estéticos presentes nas obras.
O horizonte cultural do aluno deverá ser amplo, e é através dos conhecimentos estéticos que
isto se dará.
Será desenvolvido no aluno o sentido através: do conhecimento estético, do conhecimento
artístico e do conhecimento contextualizado, pois segundo as diretrizes curriculares de arte para o
ensino fundamental:
A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aliados à práxis no
ensino da arte, possibilita a apreensão dos conteúdos específicos da disciplina e das possíveis
relações entre seus elementos constitutivos, balizandose para isso nos conteúdos estruturastes
propostos para esta disciplina.
D) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Temos na disciplina de Arte, para o Ensino Fundamental, os Conteúdos Estruturantes:
Elementos Formais, Composição, Movimentos e Períodos e perpassando a todos estes, a relação de
Tempo e Espaço, em Artes Visuais, Música, Teatro e Dança.
E) CONTEÚDOS BÁSICOS:
Artes Visuais: Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor, luz. Arte préhistórica. Arte no
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Egito Antigo. Arte Grecoromana. Arte Bizantina. Arte Gótica. Renascimento, Expressionismo.
Pintura Abstrata. Surrealismo. Pop Arte. Arte indígena e Questões Ambientais. Arte Africana.
Missão Artística Francesa. Barroco Brasileiro. Modernismo. Arte Paranaense. Arte Contemporânea
bidimensional, tridimensional, figurativo, abstrato, figura e fundo. Técnicas, pintura, desenho,
fotografia, modelagem, gravura, escultura. Gêneros: paisagem, histórico, mitologia, cotidiano.
Música: Altura, intensidade, timbre, Ritmo, melodia, gêneros, Indústria Cultural. Música Popular
Brasileira. Influência Africana na Musica Brasileira. Musica Indígena.
Teatro: Personagem, expressão corporal, vocal, gestual e facial. Jogos teatrais. Gêneros teatrais.
Representação nas mídias. Caracterização, cenografia. Teatro GrecoRomano. Comédia Dell’arte.
Teatro do Oprimido. Mídia e Violência. Questões de Gênero e Diversidade Sexual. Teatro Pobre.
Teatro Brasileiro. Teatro Paranaense.
Dança: Movimento corporal. Improvisação. Gêneros: espetáculo, étnica, folclórica, de salão. Dança
Popular, Indústria Cultural. Dança Popular, Indústria Cultural
F) CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª Série / 6º Ano
ARTES VISUAIS
Pintura, escultura, desenho, gravura, história da arte: Desenvolver as habilidades de articulação,
percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e em grupo.
Conhecer fases da história da arte do conteúdo estudado.
Pontotipologia
Linha – Conceito e Tipologia
Formas Básicas – Regulares e Irregulares
Cor – Monocrômica
Textura – Tátil e Gráfica
Equilíbrio, simetria, ritmo, profundidade.
Cores, as cores no diaadia e suas dimensões na construção social e estética.
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As cores brasileiras presentes nos gestos, nas posturas, expressões, festas, trabalho de cenas
representadas por meio das reproduções de arte.
Desenho de observação – naturezamorta, paisagem.
Luz e sombra
Iniciação à História da Arte
PréHistória Arte rupestre.
Cor na natureza: argila, carvão, folhas, flores, etc. (arte rupestre)
Movimentos do mundo ocidental e do oriental
Tangram; Minotauro.
Idade Medieval. Arte multi étnica.
Antiguidade Clássica – Arte grega e romana
Arte Egípcia
Brasões e a semiologia
Exercício explorando a representação das linhas
Observação dos trabalhos Produzidos
Forma geométrica (recorte e colagem criando uma composição)
Pesquisa de materiais disponíveis do cotidiano familiar
Captura de texturas dos diferentes materiais
Préhistória (imagens dos animais, negativo da mão, símbolos)
Reconhecer o ponto como elemento essencial, plástico, natural, entre outros.
Identificar linhas e suas Diferenças
Explorar as diversas representações de pontos e linhas
Reconhecer linhas e pontos em obras de artes
Reconhecer e nomear as formas geométricas básicas
Identificar e aplicar as diversas cores obtidas
Perceber através do visual e do tato a textura dos diferentes materiais
Explorar os diversos tipos de texturas
Estimular a observação e leitura de imagens
Representar a família no bidimensional a partir da análise realizada
A cultura oriental, seus ciclos e a arte.
Origami arquitetônico Esculturas de papel.
Os mitos grecoromanos e sua influência atual
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Cores quentes, frias e neutras e os ciclos das estações.
DANÇA
Pele, músculos, ossos, movimento e estrutura, história da arte: Reconhecer os diferentes tecidos que
constituem o corpo. Observar e analisar as características corporais individuais. Conhecer fases da
história da arte do conteúdo estudado.
MÚSICA
Músicas para dança, compositores e intérpretes, história da arte: Reconhecer os diferentes tipos de
sons e de música. Conhecer fases da história da arte do conteúdo estudado
Altura – grave/agudo
Duração – longo/curto
Timbre – “cor” do som
Intensidade – forte/fraca
Densidade – muitos sons/poucos sons
Som Imitar e produzir sons naturais (vento, chuva, pássaros, rio...) e sons artificiais (mãos na
mesa, caneta batendo sobre papel)
Provocar sons com o corpo
Produção de instrumentos musicais
Jogos sonoros
Produção gráfica dos sons produzidos
Cantigas de roda
Cantar e brincar com músicas folclóricas de roda
Ampliar a linguagem oral e corporal
Desenvolver a classificação e a percepção auditiva
Conhecer e cantar músicas variadas
Música das nações – músicas ancestrais
Diferentes padrões sonoros (orquestra, banda, coral )
Improvisação musical
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Manifestações musicais modais ( tribos primitivas, civilizações antigas)
TEATRO
Espaço cênico, personagem, ação dramática, história da arte: Participação e desenvolvimento nos
jogos de atenção, observação, improvisação, etc. Reconhecer e utilização dos elementos da
linguagem dramática. Conhecer fases da historia da arte do conteúdo estudado.
Expressão corporal (reconhecendo as possibilidades e limites do corpo).
Jogos teatrais
Imitar os gestos do professo orientador ou colega
Reproduzir segundo orientação uma ação
Contação e representação de histórias
Caracterização de personagens
Ampliar o conhecimento referente a expressão corporal
Diferenciar lado esquerdo e direito
Compreender as diferentes direções
Dramatizar as histórias infantis
Desenvolver expressão oral e corporal
Exposição real e virtual – leilão – vida de artista (leitura cênica da vida dos artistas com base em
registros ou expressa em suas obras)
6ª Série / 7º Ano
ARTES VISUAIS
Arquitetura, artefatos, fotografia, artes gráficas, história da arte:Desenvolver habilidades de
articulação, percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e
grupal Conhecer fases da História da Arte do conteúdo estudado.
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Linha – Figurativo/Fundo
Forma Assimetria/ Sobreposição
Profundidade e Proporção
Movimento Deformação
Perspectiva e Proporção Pontos de vista e perspectiva
Tridimensional
A representação, a arte e o processo de criação (linha e cor)
O desenho, técnicas de desenho, organização espacial.
Escultura
Paisagemnatureza morta
Retrato – figura humana
Desenvolver o auto conhecimento Desenharse através da autoobservação
Modelar com argila (macinha de modelar) seu autoretrato de forma tridimensional
Museus – como visitar um museu
Profissões (artista, restaurador, curador, empresário)
Projeto de criação – Tela Viva, recriando tempos estéticos – Integrando linguagens.
Iniciação à História da Arte – Renascimento e seus ciclos (começo, meio, fim
eRenascimento),influências na arte até os dias atuais
Semiologia e os símbolos de Renascimento – ovo, borboleta...
Pêssanka
Arte Brasileira :
Arte Indígena
Arte popular, arte acadêmica.
Tramas, tessitura e texturas, semiologia presentes na história dos tapetes, as rendas.
Mapa da Arte – construção da trilha da arte brasileira por regiões
As produções visual, sonora e gestual que compõem o panorama das regiões brasileiras.
Leitura de lendas folclóricas
Construção da imagem do personagem folclórico estudado com materiais alternativos
Resgatar lendas folclóricas, pesquisar imagens do personagem folclórico abordado.
Reconhecer a imagem do personagem folclórico Centro Cultural
Cultura afrobrasileira Pesquisar trajes, comidas, costumes, histórias da cultura afrobrasileira.
Confecção de máscaras; Compreender, diferenciar e resgatar a manifestação afrobrasileira.
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Artistas Paranaenses
Museu definição, arquitetura, funcionamento, conservação e coleção.
Organização de um espaço cultural na escola; Exposições
Tarsila de Amaral (retratos de famílias, Autoretrato), Cândido Portinari e Milton Dacosta
A identidade cultural na arte do retrato, autoretrato.Simetria e proporção no desenho de retratos
Arte Naif
DANÇA
Volume, peso, caminhos, direções, história da arte: Experimentar e pesquisar as diversas formas de
locomoção Conhecer fases da História da Arte do conteúdo estudado.
Rituais e identidade na estética de festejos populares e religiosos
Dança – (A dança tribal e sua trajetória popular)
Dança – Os ciclos da dança popular brasileira
O mito do boi (o bisonte, o minotauro, o boita tá, o bumbameuboi) e a cultura popular nas
entrelinhas de telas, músicas e representações
Arte brasileira: artistas plásticos brasileiros, compositores, grupos de dança.
MÚSICA
Movimentos musicais, obras de diferentes épocas, história da arte: Observar e analisar as
características sonoras e musicais de obras de diferentes épocas Conhecer fases da História da Arte
do conteúdo estudado.
Ritmo – ostinatos, células simples.
Melodia percepção = sons do cotidiano e gravações dirigidas
Barroco, clássico e Romântico
Canto Gregoriano – apreciação
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Início da Polifonia
Gêneros musicais – Bale,ópera, sinfonia, concerto e canção
Improvisação musical
Cantos e encantos brasileiros
Estilo: a música popular brasileira, erudita e sacra (primeiras décadas do século XX)
MPB – dramas na música de “dor de cotovelo” – SambaCanção – A era de ouro do rádio
(compositores brasileiros)
Chico Buarque de Hollanda
A música dos festivais
carnaval
Marchas, marchinhas e ópera.
TEATRO
Textos dramáticos, textos poéticos, textos jornalísticos, história da arte: Experimentação e
articulação entre as expressões corporal, plástica Experimentação na improvisação a partir do
estabelecimento de regras para os jogos Conhecer fases da História da Arte do conteúdo estudado.
Sonoplastia
Jogos dramáticos
As tramas e os dramas presentes na vida e na arte
Drama: Origem do teatro Grego (Sófocles, Ésquilo e Eurípedes)
Tramas e dramas na dramaturgia da televisão Brasileira
Fazendo arte e fazendo mídia – valores – ritmo – eco – rádio/jingle – comédia/piada...
Teatro – Mamulengo
Presépio
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7ª Série / 8º Ano
ARTES VISUAIS
Cinema, televisão, vídeo, computação, performance, história da arte: Desenvolver as habilidades de
articulação, percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e em
grupo.
Forma
Cor quente/ fria
Movimento repetição
Figuração/Abstração
Arte conceitual, o meio, a mídia e a arte.
Abstracionismo
Fauvismo
Kandinsky
Futurismo
Beatriz Milhazes
Museus de Arte no mundo
Galerias
Surrealismo, Renascimento, Historias em Quadrinhos.
Pablo Picasso
Lichtenstein (designer do cotidiano)
Semiologia e arte (simbologia da forma)
História em quadrinhos (recursos visuais...)
Pontilhismo
Cenas oníricas
Arte Ambiental, Performance, Videoarte, Objeto,
Intervenções e Instalações
Elementos formais, intelectuais e vivenciais (organização espacial e compositiva)
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A fôrma e a forma nas linguagens artísticas
Distorção, deformação, ampliação e redução
Hiperrealismo, Kitsh – Olney Kruse, Jeff Koons, Jan Nelson, Helio Leites, Christo & Jeanne
Claude,
Cildo Meireles, Sônia Paiva, Chéri Samba.
Projeto de criação – Cem sentidos da arte – Tudo se encaixa tudo em caixa? – Performance, Arte
Ambiental, Minimalismo.
Arte Zine
O tridimensional e o bidimensional
Op arte
3D
Surrealismo universal e brasileiro
Salvador Dalí
Projeto de criação – Caleidoscópio da arte
Imagens e miragens da representação pictórica
Elementos básicos das linguagens artísticas, modos de articulação formal, técnicas, materiais e
procedimentos
Diversidade de formas de arte: vida, épocas e produtos em conexões.
DANÇA
Planos, coreografias, história da arte: Improvisar na dança, inventando, registrando e repetindo
seqüências de movimentos criados
MÚSICA
Sons ambientais, sons naturais, história da arte: Observar e analisar as características sonoras e
musicais de obras de diferentes ambientes.
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Harmonia
Famílias de instrumentos – cordas, sopro, percussão ( sopro – madeira e metal)
Instrumentos eletroacústicos
A Música Tonal
Grandes compositores do período clássico da musica do som
Ritmo e Melodia
Cantar com intensidade forte, moderado e fraco.
Cantar em diferentes andamentos uma música
Jogos sonoros
Produção gráfica dos sons
Aplicar técnicas para manterse com uma boa voz
Gravação de sons para percepção de altura (sons ascendentes e descendentes)
Vivências com instrumentos musicais produzidos com materiais alternativos ou convencionais
Ampliar a linguagem oral e corporal
Identificar as intensidades dos sons produzidos
Observar o ambiente sonoro e perceber a altura dos sons
Expressarse e comunicarse por meio dos sons e silêncios
Conscientizarse da importância da voz e da audição
Conhecer e contemplar do patrimônio musical desenvolver a musicalidade reconhecendo
diferentes classificações musicais
Iniciação à leitura de imagens, música e representação.
Iniciação à leitura de imagens, músicas, performances.
Gustavo Rosa, Modigliani, Niki de Saint Phalle Volume.
TEATRO
Máscaras, imagens e sons, jogos, cenário, figurino, maquiagem, história da arte: Experimentação e
articulação entre as expressões corporal, plástica Experimentação na improvisação a partir do
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estabelecimento de regras para os jogos.
Pantomima
Espetáculo teatral
Expressão corporal e facial (uso do movimento do corpo como forma de expressão)
Elaborar encenação usando movimentos pantomímicos, ou seja, mais gestos do que fala,
compondo um começo, meio e fim.
Construção de espetáculo teatral: texto, cenário, figurino, efeitos sonoros.
Apreciação de peças teatrais
Explorar de forma expressiva, espontânea os movimentos do corpo.
Aprimorar e desenvolver a espontaneidade
Criar personagens teatrais
Dramatizar situações do cotidiano refletindo sobre suas ações
Dramatizar as histórias construídas pela turma
Desenvolver a expressão oral ecorporal, bem como a sensibilidade da apreciação do espetáculo
teatral.
Encenar as histórias infantis
Sonoplastia e trilha sonora
Stop Motion – animação
Projeto de criação – Telenovela – Animação com Massinha
8ª Série / 9º Ano
ARTES VISUAIS
Ponto, linha, plano, cor, luz, movimento e ritmo, colagem, instalação: Desenvolver as habilidades de
articulação, percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e
grupal.
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Forma – positivo/negativo
Textura
Forma e contorno
Ritmo
Integração temática e formal
Natureza morta (e viva)
Fractais
A estética da natureza
A estética feita pela digital humana e também pelas linguagens digitais
Estilo nas artes plásticas
Op Art
Pop Art
Duchamp
Matisse
Futurismo
Concretismo
Neoclassicismo e Romantismo
A arte objeto
Publicidade
fotografia
DANÇA
Dança e interpretação corporal de trilhas sonoras: Improvisar na dança, inventando, registrando e
repetindo seqüências de movimentos criados.
Coreografias, músicas e poesias (digitais)
MÚSICA
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Músicas regionais: Observar e analisar as características sonoras e musicais de obras de diferentes
regiões.
Intervalo melódico
Intervalo harmônico
A música do Séc.XX – o distanciamento do público.
A Música popular do séc. XX ( samba,bossa nova,blues,jazz,rock,funk,rap, etc)
Estilo na música
Música e indústria cultural
Instrumento Musical
Confecção de instrumentos musicais com materiais alternativos
Gravar e ouvir os ritmos e melodias
Ouvir sons de diferentes instrumentos musicais
Pesquisar os diferentes instrumentos musicais
Construir instrumentos musicais com materiais alternativos
Improvisar e criar ritmos e melodias
Reproduzir melodias
Classificar e identificar diferentes instrumentos musicais
Utilizar os instrumentos musicais produzidos reproduzindo ou compondo uma música
TEATRO
Adereços, objetos de cena, iluminação e som, criação dramática, manifestações teatrais:
Experimentação e articulação entre as expressões corporal, plástica Experimentação na
improvisação a partir do estabelecimento de regras para os jogos.
Datas comemorativas (confecção de cartazes, cartões, dramatizações, cantos alusivos à data,
coreografias...).
Eventos culturais
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Projetos interdisciplinares (de acordo com cada realidade escolar)
Atualidades (notícias de jornais, curiosidades, acontecimentos locais, nacionais e mundiais) visita
a Museus, Espetáculos Teatrais Profissional, Espetáculos Musicais.
Projetos interdisciplinares (de acordo com cada realidade escolar)
Atualidades (notícias de jornais, curiosidades, acontecimentos locais, nacionais e mundiais).
Visita a Museus, Espetáculos Teatrais Profissional, Espetáculos Musicais.
Despertar interesse e o respeito às diferentes culturas
Compreender e interiorizar o patriotismo
Descobrir novos talentos
Socializar textos, culturas, atividades, experiências, vivências.
Vivenciar ambientes específicos de espetáculos, exposições de arte...
Conscientizarse e desenvolver a postura comportamental para cada espécie de espetáculo
apreciado
O Circo
Artista popular, de rua, de palco, de circo.
Musas e personagens
Os ciclos da vida nas obras modernistas, na produção do teatro ou cinema.
G) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Cultura diz respeito à humanidade como um todo e ao mesmo tempo a cada um dos povos, nações, sociedades e grupos humanos. (...) Cada realidade cultural tem sua lógica interna, a qual devemos procurar conhecer para que façam sentido as sua práticas, costumes, concepções e as transformações pelas quais estas passam. (...) Entendido assim, o estudo da cultura contribui no combate a preconceitos, oferecendo uma plataforma firme para o respeito e dignidade nas relações humanas
(Santos, 1987,p.89)
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Seguindo os conteúdos estruturantes relacionados na diretrizes curriculares de Arte, o ensino
das linguagens artísticas para o ensino fundamental das escolas públicas associará as manifestações
artísticas (romantismo, expressionismo , impressionismo e outras) com a realidade do aluno, visto
que muitos alunos só se deparam com arte nas escolas, devido sua situação sócioeconômica, com
isto, trazendo a arte para seu mundo, a compreensão se dará com mais facilidade, despertando um
maior interesse no aluno.
Assim, as linguagens artísticas: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, serão inseridas no
aluno de forma prazerosa, através do lúdico, da expressão corporal, da sensibilidade, da
criatividade. Para isso todas as formas contidas em uma obra será apresentada por induzimento,
para que desperte no aluno o interesse de como tudo surgiu e que este aluno se sinta inebriado
diante o exposto.
As técnicas utilizadas pelos artistas serão exploradas de forma mecânica, após a discussão de
como possam ser.
O estudo de cores, linhas, movimentos, ritmos, simetria, harmonia, dentro de sua linguagem
própria, será exemplificado com a realidade do aluno onde ele será instigado a explorar seu
repertório e com isso soltar seus sentimentos.
A criança no mundo moderno(...) veste as asas do anjo da história. O que você vai ser quando crescer? Crescer. Futuro. (...) Seriedade. Sisudez. É preciso tornarse um sujeito da razão. Prontidão. Amadurecimento. Pressa. Crianças vivendo nas ruas. Apressamento da infância. Empurrada/Seduzida cada vez mais para o futuro – o mundo dos adultos – contempla o passado e acumula ruína em seus pés: brinquedo, fantasia, peraltice, imaginação
(Kramer, 1998, p.3233)
O acesso aos bens culturais exige ampliação da capacidade de percepção, expressão e
imaginação, o conhecimento da memória cultural, o contato com as várias linguagens da Arte e a
educação da sensibilidade estética. A articulação entre história, crítica, estética e expressão,
marcada pelos eixos Teorizar, Sentir e Perceber e Trabalho Artístico constituem as vias do saber em
Arte e o campo de ensino aprendizagem da disciplina.
Teorizar permite a apropriação do conhecimento em Arte, possibilitando a compreensão da obra
artística e da arte como produto de um momento histórico, cultural e social, exigindo reflexão,
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contextualização e relacionamento de informações. Dentro das quatro linguagens artísticas aborda
se a produção apresentada longo da história e a produção contemporânea, buscando sua
contextualização através da apreciação, leitura e análise reflexiva, através de textos, pesquisas e
imagens, sendo utilizados materiais de apoio como livro didático, textos da mídia impressa e TV
pendrive.
O Sentir e Perceber aborda a apreciação e compressão do objeto artístico dentro de uma
dimensão estética, envolvendo a recepção e a fruição, acontecendo de modo em que se articulam os
conhecimentos de História da Arte, Estética e Crítica, incluindo a apreciação da própria criação
individual ou do grupo.
A realização do Trabalho Artístico implica na experimentação de diferentes materiais e
técnicas, e uma vivência de expressão nas diferentes linguagens e formas, sendo exercício de
imaginação e criação, seja individual ou coletivamente.
H) AVALIAÇÃO:
“De acordo com a LDBEN nº 9.394/96, art.24, inciso V e com a Deliberação 07/99 do
Conselho Estadual de Educação capítulo I, art.8º, a avaliação em Arte deverá levar em conta as
relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas
tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvida a partir desses saberes”.
O aluno terá que, dentro do contexto estudado no período, saber expressarse tanto nos
aspectos experienciais quanto conceituais. O professor, através de atividades e/ou avaliações
observará o conteúdo absorvido pelo aluno e também observará suas habilidades artísticas.
Todas as formas de expressão do aluno serão avaliada, abordando os aspectos estéticos e sua
criatividade, pois segundo as diretrizes curriculares: “A avaliação em Arte supera dessa forma, o
papel de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos, busca propiciar aprendizagens
socialmente significativas para o aluno”.
A concepção de avaliação deverá ser diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser uma
referencia do professor para planejar seus encaminhamentos e avaliar os alunos; processual ao
pertencer a todos os momentos da prática pedagógica.
De acordo com a LDB (n. 9394/96, art. 24, inciso) a avaliação é “contínua e cumulativa do
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desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”. Na deliberação 07/ 99 do
Conselho Estadual de Educação (Capítulo, art.8º), a avaliação deve buscar “o desenvolvimento
formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o
desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas.
A avaliação em arte deve superar o papel de simples instrumento de medição e apreensão de
conteúdos e propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.
Dentro das quatro linguagens artísticas (artes visuais, musica, teatro, dança) são necessários
instrumentos de verificação para que se possa obter uma avaliação efetiva individual e do grupo:
trabalhos artísticos; pesquisas bibliográficas e de campo; debates em forma de seminários e
simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio
visual e outros.
Estes instrumentos possibilitaram que o professor obtenha o diagnóstico necessário para
planejamento e acompanhamento da aprendizagem, tendo em vista expectativas: compreensão de
elementos que estruturam e organizam a Arte e sua relação com a sociedade contemporânea;
produção de trabalhos artísticos que busquem uma atuação do sujeito dentro de sua realidade
individual e social; apropriação prática e teórica de modos de composição de Arte em diversas
culturas e mídias, relacionadas com a produção, divulgação e consumo.
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I) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Proposta Curricular
Ensino Fundamental
Ciências
A) Apresentação Geral da Disciplina:
A Educação Fundamental, no Estado do Paraná, de acordo com suas Diretrizes Curriculares
e de acordo com as discussões realizadas com os professores da rede pública estadual de ensino,
apresenta os fundamentos teóricos, metodológicos e avaliativos do ensino de Ciências, que norteiam
a elaboração desta proposta curricular.
Partimos do pressuposto de que a Ciência não se constitui numa verdade absoluta, pronta e
acabada; é indispensável rever o processo de ensino / aprendizagem de Ciências no contexto escolar,
de modo que o modelo tradicional de ensino dessa disciplina, no qual se prioriza a memorização
dos conteúdos, sem as devidas investigações e reflexões, seja superado por um modelo que
desenvolva a capacidade dos educandos de buscar explicações científicas para os fatos, através de
posturas críticas e analíticas, baseadas no conhecimento científico.
Um aspecto importante a ser considerado no trabalho com a disciplina de Ciências é a
tomada histórica e epistemológica das origens e evolução do pensamento da Ciência, propiciando
condições para que o educando perceba o significado do estudo dessa disciplina, bem como a
compreensão de sua linguagem própria e da cultura científica e tecnológica que advém desse
processo.
Os fatos cotidianos e os conhecimentos adquiridos ao longo da história podem ser
entendidos pela interação de várias áreas do conhecimento, revelando a importância da Química, da
Física, da Biologia, da Astronomia, da Ecologia e das Geociências, que se completam para explicar
os fenômenos naturais e as transformações e interações que neles se apresentam.
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Nessa perspectiva, a disciplina de Ciências tem como fundamento o conhecimento científico
proveniente da Ciência construída historicamente pela humanidade.
Considerações acerca da História da Ciência
A historicidade da Ciência está ligada não somente ao conhecimento científico é produzido,
as tradições de pesquisa que produzem e as instituições que as apóiam. (KNELLER, 1980)
Segundo Gaston Bachelard (1884 – 1962), existem três grandes períodos de desenvolvimento
do conhecimento científico:
O primeiro período que representa o estado pré científico, compreenderia tanto a Antiguidade clássica quanto os séculos de renascimento e de novas buscas, como os séculos XVI, XVII, e até XVIII. O segundo período, que representa os estado científico, em preparação no fim do século XVIII, se estenderia por todo o século XIX e início do século XX. Em terceiro lugar, consideraríamos o ano de 1905 como o início da era do novo espírito científico, momento em que a Relatividade e Einsten deforma conceitos primordiais que eram tidos como fixados para sempre. (BACHELARD, 1996, p. 09)
O Ensino de Ciências no Brasil
Até a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1961, só se ensinava Ciências
Naturais nas duas últimas séries do então chamado curso ginasial. A partir daí, tornouse
obrigatório o ensino da disciplina em todas as séries ginasiais. Mas só a partir da Lei 5692/71,
tornouse obrigatório o ensino de Ciências tinha um caráter transmissivo, conteudista, com o
predomínio das aulas expositivas. O conhecimento científico era considerado um saber neutro e a
verdade científica tida como inquestionável. O principal recurso de estudo era o questionário, que
deveria ser respondido, memorizado e repetido nas avaliações.
Com o movimento da Escola Nova, passouse a valorizar também os aspectos psicológicos e
a participação ativa do estudante no processo de aprendizagem, o que resultou numa preocupação
em desenvolver atividades práticas. Aos objetivos informativos, foram acrescidos objetivos
formativos. A intenção fundamental do ensino de Ciências era dar condições para o aluno vivenciar
o que se denominava método científico, representado na escola, pelo método da redescoberta.
Criouse, nos meios educacionais, uma certa confusão entre os métodos de se fazer Ciência e os
para ensinar Ciências.
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É fácil concluir que essas mudanças não atingiram a maioria das escolas, muitas das quais
não possuem até hoje, um laboratório ou uma estrutura que permita a execução de atividades
experimentais. E ainda há professores que acreditam que só é possível um ensino de Ciências com o
uso de laboratórios. Mas houve uma mudança de perspectiva, de considerar a participação do aluno
não apenas individualmente, mas trabalhando em grupos, além da introdução de novos conteúdos
têm sido, desde então, acrescido aos currículos de Ciências.
Outras mudanças importantes, identificadas na década de 80, continuam presentes nos dias
atuais, como o resgate da idéias humanistas e a nova importância atribuída a História e à Filosofia
da Ciência, no processo educacional. A Ciência passa a ser vista como uma construção humana e
não como a detentora da verdade.
Pesquisas atuais em ensino de Ciências trazem novas contribuições para essa disciplina e
apontam a importância dos conhecimentos prévios dos alunos no processo de elaboração do
conhecimento científico. Por isso, não é mais sensato pensar que o aluno “não sabe nada” dos
conteúdos que pretendemos ensinar. Esses conhecimentos, desenvolvidos pelos alunos,
independentemente do ensino escolar, são, muitas vezes, conflitantes com os conhecimentos
científicos que a escola deseja ensinar e podem até representar obstáculos à aprendizagem. O que
não podemos é ignorálos, pois a aprendizagem do novo depende da mobilização desses
conhecimentos prévios, para que eles possam ser confrontados com outras formas de explicação e
modificados.
O ensino de Ciências tem, assim, o desafio de contribuir com a educação do jovem e do
cidadão, em um momento de mudanças e incertezas, e a necessidade de resgatar valores importantes
e priorizar novas atitudes condizentes com os desafios da sociedade contemporânea.
A partir de 2003 iniciouse uma reformulação na política educacional do nosso Estado: o
resgate da função social da escola e o trabalho pedagógico com os conteúdos específicos das
disciplinas escolares. As novas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, incentivam a formação
continuada do professor e darlhe acesso à fundamentação teórico – prática, para que tenham
subsídios consistentes e úteis ao cotidiano.
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B) Objeto de Estudo:
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o “conhecimento científico” que resulta
da investigação da “natureza”.
C) Objetivos Gerais da Disciplina:
Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como
agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os de mais seres vivos e
outros componentes do ambiente. Compreender a Ciência como um processo de produção de
conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica,
política e cultural.
D) Conteúdos Estruturantes
I Astronomia
II Matéria
III Sistemas Biológicos
IV Energia
V Biodiversidade
E) Conteúdos Básicos
I Astronomia
Universo;
Sistema solar;
Movimentos terrestres;
Movimentos celestes;
Astros;
Origem e evolução do universo;
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Gravitação universal.
II Matéria
Constituição da matéria;
Matéria: água;
Matéria: Ar;
Propriedades da matéria.
III Sistemas Biológicos
Níveis de organização;
Célula;
Morfologia e fisiologia dos seres vivos;
Mecanismos de herança genética.
IV Energia
Formas de energia;
Conversão de energia;
Transmissão de energia;
Conservação de energia.
V Biodiversidade
Organização dos seres vivos;
Ecossistemas;
Evolução;
Origem da vida;
Sistemática;
Evolução dos seres vivos;
Interações ecológicas.
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F) Conteúdos Específicos
5ª Série / 6º Ano
Universo:
Origem e evolução do universo;
Fenômenos naturais e astronomia;
Astronomia – histórico
Instrumentos astronômicos.
Sistema solar:
Organização do sistema solar;
A terra no sistema solar;
Teorias: geocêntrica e heliocêntrica.
Movimentos terrestres:
Movimentos celestes:
Movimento de rotação;
Movimento de translação.
Astros:
Estrelas;
Planetas;
Satélites;
Cometas;
Asteróides;
Meteoros.
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Constituição da matéria:
Estrutura da terra vulcões, terremotos, tsunamis, etc...;
Matéria: Solo; queimadas, desmatamento; agricultura; poluição do solo; lixo; lixo tóxico; lixo
biodegradável; compostagem; coleta seletiva; reservas ambientais – preservação.
Matéria: Água; poluição da água; tratamento da água; tratamento de esgotos; conservação da mata
ciliar; conservação de aquíferos e nascentes.
Matéria: Ar; atmosfera terrestre – composição; importância; aquecimento global; poluição do ar;
efeito estufa – causas e consequências; camada de ozônio.
Níveis de organização celular:
Célula, tecido, órgãos, sistemas, organismo;
Unicelulares e pluricelulares;
Autótrofos e heterótrofos;
Constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos;
Prevenção ao uso indevido de drogas (desafios educacionais contemporâneos);
Educação sexual e prevenção à AIDS (desafios educacionais contemporâneos).
Formas de energia:
Fontes e transformações;
Mecânica;
Luminosa;
Nuclear.
Conversão de energia:
Energia e ciclos de matéria.
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Transmissão de energia:
Irradiação;
Convecção;
Condução.
Organização dos seres vivos:
Características gerais;
Teoria celular;
Classificação.
Ecossistemas:
Espécie, população, comunidade, ecossistemas.
Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente (desafios educacionais
contemporâneos);
História e cultura afro brasileira e indígena (desafios educacionais contemporâneos);
Educação ambiental (desafios educacionais contemporâneos);
Evolução:
Extinção de espécies;
Fosséis combustíveis;
Diversidade da flora e fauna.
6ª Série / 7º Ano
Astros:
Sol;
Lua;
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Terra.
Movimentos terrestres:
A terra como referência;
Dias e noites;
Estações do ano.
Movimentos celestes:
Movimentos aparentes do céu;
Constelações; Orientação; Regiões do céu;
Eclipses.
Constituição da matéria:
Constituição da terra primitiva;
Constituição da atmosfera primitiva;
Elementos químicos essenciais à vida;
Estrutura química da célula.
Célula:
Constituição da célula;
Diferenças entre os tipos celulares;
Mecanismos celulares;
Morfologia e fisiologia dos seres vivos:
Relações entre órgãos e sistemas animais e vegetais;
Prevenção ao uso indevido de drogas (desafios educacionais contemporâneos);
Educação sexual e prevenção à AIDS (desafios educacionais contemporâneos).
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Formas de energia:
Energia luminosa / seres vivos;
Luz, cores, radiação;
Calor, energia térmica / seres vivos.
Transmissão de energia:
Sistemas endotérmicos e ectotérmicos;
Fotossíntese: autótrofos e heterótrofos.
Origem da vida:
Condições na terra primitiva;
Teorias mais aceitas;
Geração espontânea X biogênese.
Organização dos seres vivos:
Biodiversidade; cadeia alimentar;
Relações entre os seres;
Ecossistemas, sucessões ecológicas;
Processos evolutivos;
Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente (desafios educacionais
contemporâneos);
História e cultura afro brasileira e indígena (desafios educacionais contemporâneos);
Educação ambiental (desafios educacionais contemporâneos);
Sistemática:
Classificação dos seres vivos;
Categorias taxonômicas;
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Filogenia.
7ª Série / 8º Ano
Origem e evolução do universo:
Estudo dos modelos científicos;
Teoria sobre a evolução do universo;
Classificação cosmológica: galáxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros;
Lei de Hubble; Idade do universo; Escala do universo.
Constituição da matéria:
Estrutura da matéria;
Modelos atômicos – histórico;
Modelo atômico atual;
Átomo; Íons; Elementos químicos; Substâncias;
Ligações químicas; Reações químicas;
Lei da conservação da massa;
Compostos orgânicos / Seres vivos;
Prevenção ao uso indevido de drogas.
Célula:
Constituição dos organismos vivos;
Macanismos celulares – estrutura – funções celulares;
Morfologia e fisiologia dos seres vivos:
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Estrutura e funcionamento dos tecidos;
Sistemas digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário;
Educação sexual e prevenção à AIDS (desafios educacionais contemporâneos).
Formas de energia:
Energia química: fontes, transmissão, armazenamento;
Relação energia química / célula – ATP e ADP;
Energia mecânica: fontes, transmissão e armazenamento;
Energia nuclear: fontes, transmissão e armazenamento;
Educação ambiental (desafios educacionais contemporâneos).
Evolução dos seres vivos:
Teorias evolutivas:
Lamarck;
Darwin;
NeoDarwinismo.
8ª Série / 9º Ano
Astros:
As órbitas dos planetas;
Leis de Kepler.
Gravitação universal:
Leis de Newton – força da gravidade;
Marés;
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Queda dos corpos: massa / peso;
Matéria:
Propriedades gerais – massa, volume, densidade;
Propriedades específicas;
Propriedades organolépticas;.
Morfologia e fisiologia dos seres vivos:
Sistemas: nervoso, sensorial, reprodutor, endócrino;
Prevenção só uso indevido de drogas.
Mecanismos de herança genética:
Cromossomos: genes;
Divisões celulares: mitose e meiose;
Formação de gametas;
Educação sexual e prevenção à AIDS (desafios educacionais contemporâneos).
Formas de energia:
Movimento, deslocamento, velocidade, aceleração;
Trabalho – conceito – potência;
Energia elétrica e magnetismo;
Conservação da energia:
Sistemas de conversores de energia;
Fontes de energia – Lei da conservação de energia;
Sistemas conservativos.
Interações ecológicas:
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Ciclos biogeoquímicos;
Relações interespecíficas;
Relações intraespecíficas;
Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (desafios educacionais
contemporâneos);
História e cultura Afro Brasileira e Indígena (desafios educacionais contemporâneos).
G) Metodologia da Disciplina:
Visando um bom desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem, tornase necessário
distinguir os campos de atuação da Ciência, seus contextos e valores, como também, os objetivos
dispensados à disciplina de Ciências no contexto escolar. Para tanto,
devese reconhecer que a Ciência é diferente da disciplina escolar Ciências. A Ciência realizada no laboratório requer um conjunto de normas e posturas. Seu objetivo é encontrar resultados inéditos, que possam explicar o desconhecido. No entanto, quando é ministrada na sala de aula, requer outro conjunto de procedimentos, cujo objetivo é alcançar resultados esperados, aliás planejados, para que o estudante possa entender o que é conhecido. A Ciência sabe como procurar mas não conhece resultados de antemão. O ensino, ao contrário, conhece muito bem quais são os objetivos a encontrar, mas as discussões de como proceder para alcançálos apontam para diferentes caminhos. Existe portanto uma diferença fundamental entre a comunicação de conhecimento em congressos científicos, entre cientistas, e a seleção e adaptação de parcelas desse conhecimento para ser utilizado na escola por professores e alunos.
(BIZZO, 2002, p. 14)
De acordo com o senso geral, ensinamos Ciências, para formar um cidadão crítico e
participante da sociedade, ciente de seus direitos a uma vida saudável e seus deveres para tornar
saudável também a vida dos outros e o ambiente. Para atingir esse objetivo, não basta que os alunos
apenas se apropriem dos conhecimentos; eles precisam aprender a usálos. Por isso, consideramos
que ensinar Ciências é inquietar o aluno, desafiálo a refletir sobre suas representações do mundo e,
a partir delas, chegar aos conhecimentos científicos. Queremos estimulálo a ser um eterno
“perguntador”, sentido de querer aprender.
O ensino de Ciências não deve apresentar respostas prontas e bem articuladas a perguntas
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préconcebidas, ele deve acontecer por meio de atividades que problematizem e desafiem o aluno,
conduzindoo na construção do conhecimento científico. Este deve ser apresentadoao aluno como
uma linguagem que lhe possibilitará interagir de maneira viva, “profunda”, com o ambiente e o
mundo. Enfim, pensamos o ensino da Ciências baseado em atividades que sensibilizem, estimulem
a criatividade e instiguem o espírito curioso e inventivo dos educandos, enfocando os fenômenos
mais simples do dia a dia.
O que e como ensinar Ciências
O que ensinar no contexto atual? Os alunos, que agora podem ter acesso a muitas
informações interessantes com os modernos sistemas de comunicação, muitas vezes discordam de
seus professores em relação ao que é importante saber, mostrandose desinteressados. É uma disputa
entre o “ser interessante” e o ser “importante”. Nesse sentido, devemos trabalhar o “importante” de
uma maneira “interessante”.
Toda essa reflexão está voltada à preocupação em fazer do aluno uma pessoa capaz de
buscar conhecimentos e soluções para os diferentes momentos de sua vida. Sabemos que, além do
conteúdo da disciplina em si, eles (alunos) também precisam aprender por exemplo, a fazer
comparações, a emitir opiniões, a conversar com outras pessoas, a construir instrumentos, a pensar
em soluções. Também nos preocupamos em criar situações para que eles reflitam sobre seus valores
éticos, sociais e culturais.
Uma vez definidos todos os conteúdos a serem trabalhados, procuramos uma forma de
relacionálos para promover um entendimento integral.
Ao estudar os fenômenos da vida de forma integrada, discutimos não só as explicações
científicas, mas também as influências que esses fenômenos sofrem e causam na natureza, na saúde
dos organismos, na sociedade, na qualidade de vida, fazendo os alunos relacionarem os
conhecimentos científicos ao que acontece ao redor deles. Por exemplo: em relação ao estudo do
corpo humano, não podemos nos esquecer que o ser humano nasce e cresce como um ser sexuado,
ou seja, dotado de sexualidade, que apresenta variações de acordo com a fases da vida pelas quais
passa. Faz parte do curso de Ciências trabalhar não só os aspectos biológicos, mas também os
culturais, psicológicos e comportamentais vinculados à sexualidade. Assim, questões de
sexualidade, bem como aquelas relacionadas ao conceito de energia, às alterações do ambiente, aos
seres vivos, às propriedades dos materiais, às cadeias alimentares, e muitas outras, aparecem em
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mais de um momento no currículo, em contextos diferentes e respeitandose o nível cognitivo do
aluno.
Na medida em que acreditamos numa Ciência aberta, inacabada, produto da ação dos seres
humanos inseridos num contexto próprio relativo ao seu tempo e espaço e, no estudo da disciplina
de Ciências, como uma das formas de resgate e de construção de melhores possibilidades de vida
individuais e coletivas, há que se optar por uma metodologia de ensino e de aprendizagem adequada
à realidade do educando, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais.
H) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
O processo avaliativo precisa ser reconhecido como meio de desenvolver a reflexão de como
vem ocorrendo o processo de aquisição do conhecimento por parte do educando. A verificação da
aquisição deve ser ponto de partida para a revisão e reconstrução do encaminhamento metodológico
elaborado pelo educador e percorrido pelo educando.
O ensino de Ciências deve propiciar o questionamento reflexivo tanto de educandos como de
educadores, a fim de que se reflitam sobre o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o
educador terá condições de dialogar sobre a sua prática a fim de retomar o conteúdo com enfoque
metodológico diferenciado e estratégias diversificadas, sendo essencial valorizar os acertos,
considerando o erro como ponto de partida para que o educando e o educador compreendam e ajam
sobre o processo de construção do conhecimento, caracterizando como um exercício de
aprendizagem.
Partindo da ideia de que a metodologia deve respeitar o conjunto de saberes do educando, o
processo avaliativo deve ser diagnóstico no sentido de resgatar o conhecimento já adquirido pelo
educando permitindo estabelecer relações entre esses conhecimentos. Desta forma, o educador terá
possibilidades de perceber e valorizar as transformações ocorridas na forma de pensar e de agir dos
educandos, antes, durante e depois do processo.
A avaliação não pode ter caráter exclusivamente mensurável ou classificatório, devese
respeitar e valorizar o perfil e a realidade dos educandos em todos os seus aspectos, oportunizando
lhe o acesso e a permanência no sistema escolar. Há necessidade, tanto por parte do educador,
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quanto da comunidade escolar, de conhecer o universo desses educandos, suas histórias de vida e
suas trajetórias no processo educativo, visto que, cada um seguirá seu próprio caminho, dentro dos
seus próprios limites. Portanto, a avaliação tem como objetivo promover um diálogo constante entre
educador e educandos, visando o êxito no processo ensinoaprendizagem e, de modo algum, a
exclusão do processo educativo.
As Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe formar sujeitos que construam
sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e históricos de que são
frutos e, que pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora
na sociedade.
A avaliação nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de
aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se
concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual
contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.
É necessário, ainda, ampliar a avaliação para além daquilo que compõe a atividade
individual dos alunos: a avaliação de aspectos como o ambiente da aula, o funcionamento dos
pequenos grupos, as intervenções do professor, etc. Contribuem para romper a concepção da
avaliação como simples julgamento dos alunos e fazêlos sentir que realmente se trata do
acompanhamento de uma tarefa coletiva para incidir positivamente na mesma. Isso supõe, uma nova
extensão das funções de avaliação para que, além de instrumento de aprendizagem se transforme em
um instrumento de melhoria de ensino.
Por considerar que a avaliação deve ser um processo contínuo e se valer de uma diversidade
de instrumentos e situações, sugerimos as seguintes situações de avaliação:
Atividades práticas
Dependendo da complexidade da atividade prática, podemos avaliar:
• A participação do aluno na montagem, no acompanhamento e nas discussões;
• O relatório apresentado ao final de cada atividade prática, contendo um resumo do
experimento realizado e especificando e caracterizando (descrevendo) cada etapa;
• Desenhos gráficos, ou ilustrações que representam as principais etapas ou as
modificações ocorridas durante o processo;
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• O registro das discussões ou as respostas das perguntas;
• A conclusão;
• A proposta de novas questões de investigação;
Em todas as atividades práticas, podese avaliar:
• O cuidado que os alunos têm com o material;
• A cooperação com outros colegas;
• O respeito às diferenças de opinião;
• A escolha do diálogo para resolver conflitos;
Trabalhos de campo (visitas a jardins, canteiros, praça, zoológicos, reservas ambientais,
plantações, indústrias, estações de tratamento de água e esgoto, etc...)
Em atividades como essas, podemos avaliar:
• A participação dos alunos em cada etapa da atividade;
• Seu comportamento durante a visita, que inclui o respeito às normas de segurança e
de preservação do meio ou de autopreservação;
• A qualidade de suas observações e anotações;
• Os questionamentos feitos durante a visita e os que podem orientar uma nova
investigação;
• A sistematização das observações e dos dados coletados, que podem ser
apresentados na forma de relatório;
• A elaboração de cartazes, murais ou outros meios de divulgação dos resultados do
trabalho.
Entrevistas
O professor pode avaliar:
• A participação do aluno nas três etapas da atividade:
escolha da pessoa a ser entrevistada;
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a entrevista propriamente dita;
a organização dos dados, discussão e elaboração do relatório final.
• A elaboração das perguntas da entrevista;
• O relatório escrito ou oral da pesquisa realizada;
• A divulgação dos resultados da entrevista: exposição oral, ou relatório escrito e
elaboração de jornais, cartazes e murais.
Pesquisas
Em pesquisas mais elaboradas, o professor pode avaliar:
• Se o aluno utilizou mais de uma fonte de informação;
• Se o aluno registrou, corretamente, as fontes pesquisadas;
• Se identificou, nas fontes, os aspectos mais relevantes e os registrou;
• A originalidade do texto (elaboração de texto próprio, a partir da leitura de outros);
• A clareza do texto escrito;
• A apresentação oral;
• A elaboração de cartazes, jornal ou mural com os resultados da pesquisa.
Montagem e manutenção de hortas, aquários, terrários, etc...
Podese avaliar:
• As habilidades dos alunos em montar os ambientes;
• A capacidade de seguir instruções;
• A capacidade de tomar decisões, propondo novas maneiras de resolver as questões;
• As observações e os registros feitos durante a experimentação;
• Os questionamentos feitos, que serviram de orientação para as observações e
modificações propostas naquele e nos próximos experimentos;
• O respeito às normas de segurança e de autopreservação;
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• Os relatórios específicos de cada atividade, utilizando esses ambientes.
Além das situações avaliativas acima citadas, podemos valer ainda de instrumentos mais
tradicionais, sendo sempre importante explicitar a forma de avaliação proposta, como: a auto
avaliação e as provas objetivas e descritivas, sendo sempre importante incluir questões dissertativas.
Não se verificando o aproveitamento do aluno em algumas das inúmeras avaliações, o aluno
poderá participar da recuperação de estudos, onde este terá a oportunidade de ser novamente
verificado o seu desempenho.
I) Bibliografia:
ALVES, R. Filosofia da ciência. São Paulo: Loyola, 2002.
BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do
conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2002.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: ciências naturais. 5ª a 8ª séries. Brasília, 2004.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
FREIRE MAIA, N. A ciência por dentro. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
SANTANA, O. Ciências naturais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009;
LEI 10639/03 sobre História e Cultura Afro Brasileira e Africana.
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LEI 11645/08 sobre História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Índigena.
LEI 9795/99 sobre Política de Educação Ambiental.
LEI 11343/06 sobre Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas.
LEIS 11.733/97 E 11.734/97 sobre Educação Sexual e Prevenção à Aids.
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Proposta Curricular
Ensino Fundamental
Educação Física
CONCEPÇÃO DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Vivenciamos nos últimos quinze anos a afirmação gradativa do ensino da Educação
Física numa perspectiva cultural e é a partir desse referencial que se propõe essa disciplina como
área de estudo da cultura humana, ou seja, que estuda e atua sobre o conjunto de práticas ligadas ao
corpo e ao movimento, criadas pelo homem ao longo de sua história. Tratase, portanto, privilegiar
nas aulas de Educação Física além da aprendizagem de movimentos, a aprendizagem para e sobre o
movimento.
Neste sentido, como enfatizam Taborda e Oliveira (apud PARANÁ, 2005, p.10) os
objetivos da Educação Física devem estar voltados para a humanização das relações sociais,
considerando a noção de corporalidade, entendida como a expressão criativa e consciente do
conjunto das manifestações corporais historicamente produzidas. Esse entendimento permite
ampliar as possibilidades da intervenção educacional dos professores de Educação Física, superando
a dimensão meramente motriz de uma aula, sem no entanto negar o movimento como possibilidade
de manifestação humana e, desse modo contemplar o maior número possível de manifestações
corporais explorando os conhecimentos já trazidos pelos educandos e a sua potencialidade
formativa.
Segundo Soares et al (1992, p. 50) a Educação Física é conceituada como:
(...) uma prática pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades
expressivas corporais como: o jogo, esporte, dança, ginástica, formas estas que
configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura corporal. Esses
conteúdos expressam um sentido/significado nos quais se interpenetram.
A partir desse entendimento a proposta para a disciplina de Educação Física deve
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favorecer o estudo, a integração e a reflexão da cultura corporal de movimentos, formando o
cidadão que vai produzila, reproduzila e transformála, instrumentalizandoo para usufruir das
atividades proposta em beneficio da sua inserção social, levandoo a descobrir motivos e sentidos
nas práticas corporais que favoreçam o desenvolvimento de atitudes positivas, contemplando assim
todas as manifestações corporais e culturais, partindo da realidade local para as diferentes culturas.
Cabe aos professores de Educação Física mediar o processo de ensinoaprendizagem
deflagrado nas aulas de Educação Física quanto à construção de um ambiente que proporcione ao
aluno a aprendizagem dos conteúdos significativos para o seu processo de conhecimento e
desenvolvimento, incrementando sua capacidade para tomar decisões relacionadas à atividade física,
isto é, movimento corporal humano.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Podemos assumir, que o propósito da intervenção do professor que atua no campo da
Educação Física é potencializar as possibilidades de participação ativa de pessoas com demandas
educacionais específicas, em programas com foco na atividade física/movimento corporal humano.
Outrossim, há que se considerar que a sustentação para ações pedagógicas direcionadas ao processo
de escolarização dessas mesmas pessoas encontrase em fase de construção, carecendo ainda da
produção de conhecimento capaz de contribuir para a consolidação da participação da Educação
Física .
A Educação Física deverá valorizar a diversidade cultural dos educandos e a riqueza
das suas manifestações corporais, a reflexão das problemáticas sociais e a corporalidade “entendida
como a expressão criativa e consciente do conjunto das manifestações corporais historicamente
produzidas” (PARANA, 2005), considerando os três eixos norteadores do trabalho que são a
cultura, o trabalho e o tempo1.
É, portanto, imprescindível que tempo, cultura e trabalho se manifestem na prática
pedagógica do educador, expressando ideias e ações relacionadas a: sequenciação (organização do
conteúdo em função do tempo escolar), comprometimento na condução do processo ensino
aprendizagem (efetivação da aprendizagem dos conteúdos) e avaliação do trabalho pedagógico
(critérios de acompanhamento das consequências do processo ensinoaprendizagem), conforme
1
Avaliação
Trabalho
Cultura
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representados na figura 1:
O planejamento das aulas necessita de um levantamento junto aos mesmos, de como
foram suas aulas e experiências anteriores, para haver maior clareza de como o educador poderá
planejar o trabalho pedagógico. Outra perspectiva a ser considerada é o trabalho com a cultura local,
buscando a origem de suas práticas, transformações e diferenças em cada região.
Desse modo, os conteúdos a serem abordados devem levar em conta as características
peculiares do perfil de educador dessa modalidade de ensino, seja de caráter presencial ou semi
presencial. Os conteúdos que apresentamos – constituintes da cultura corporal de movimento –
devem ser selecionados em função do projeto pedagógico elaborado pela escola, considerando os
interesses dos alunos observados nas interações iniciais com o educador .
Vários são os princípios que abrangem o ensino da Educação Física (BETTI, 2002),
destacandose: o Princípio da Inclusão que tem como meta a participação e reflexões concretas e
efetivas de todos os membros do grupo, buscando reverter o quadro histórico da área de seleção
entre indivíduos aptos e inaptos para as práticas corporais, resultando na valorização exacerbada no
desempenho e da eficiência, e consequentemente na exclusão do educando .
O Princípio da Diversidade aplicase à construção da aprendizagem na escolha de
objetivos e de conteúdos, que ampliem as relações entre os conhecimentos da cultura corporal de
movimento e o perfil dos sujeitos da aprendizagem. Com isso pretendese legitimar as
possibilidades de aprendizagem que se estabelece nas dimensões afetivas, cognitivas, motoras e
sócioculturais dos alunos.
Já no Princípio da Autonomia a relação com a cultura corporal de movimento, não se
Tempo
Figura 1: relação dos eixos tempo, cultura e trabalho com a intervenção pedagógica.
Figura 1: relação dos eixos tempo, cultura e trabalho com a intervenção pedagógica.
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dá naturalmente, mas é fruto da construção e do esforço conjunto de professores e alunos através de
situações concretas e significativas. A busca da autonomia pautase na ampliação do olhar da escola
sobre o nosso objeto de ensino e aprendizagem. Essa autonomia significa a possibilidade de
construção pelo educando dos seus conceitos, atitudes e procedimentos, ao invés de simples
reprodução e memorização de conhecimentos.
Tais princípios precisam estar presentes ao se buscar uma aprendizagem significativa,
entendida como a aproximação entre o conhecimento do educando e o construído ao longo do
tempo, não perdendo de vista que os mesmos estão inseridos numa cultura e expressam uma
aprendizagem social regida por uma organização política e social.
O professor deve mediar o trabalho pedagógico para que o educando compreenda o seu
“eu” e o relacionarse com o outro, a partir do conhecimento do seu corpo, como instrumento de
expressão e satisfação de suas necessidades, respeitando experiências anteriores e dandolhe
condições de adquirir e criar novas formas de expressão.
A avaliação entende a necessidade da avaliação qualitativa e voltada para a realidade.
Proceder a avaliação da aprendizagem clara e consciente, é entendêla como proceProposta
Curricular
sso contínuo e sistemático de obter informações, de perceber progresssso contínuo e
sistemático de obter informações, de perceber progressos e de orientar os alunos para a superação
das suas dificuldades. Reforçando este pensamento Vasconcelos (apud PARANÁ, 1994, p. 44) diz
que:
o professor que quer superar o problema da avaliação precisa a partir de uma autocrítica: abrir mão do uso autoritário da avaliação que o sistema lhe faculta e autoriza; rever a metodologia do trabalho em sala de aula; redimensionar o uso da avaliação (tanto do ponto de vista da forma como do conteúdo); alterar a postura diante dos resultados da avaliação; criar uma nova mentalidade junto aos alunos, aos colegas educadores e aos pais.
Atualmente a perspectiva tradicional de avaliação cede espaço para uma nova visão que
procura ser mais processual, abrangente e qualitativa. Não deve ser um processo exclusivamente
técnico que avalia a práxis pedagógica, mas que pretende atender a necessidade dos educandos, com
o reconhecimento de suas experiências e a valorização de sua história de vida. Isso tornase
essencial para que o educador reconheça as potencialidades dos educandos e os ajude a desenvolver
suas habilidades para que os mesmos atinjam o conhecimento na busca de oportunidades de
inserção no mundo do trabalho e na sociedade.
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A avaliação deverá portanto compreender formas tais como: a linguagem corporal, a
escrita, a oral, por meio através de provas teóricas, de trabalhos, de seminários e do uso de fichas,
por exemplo, proporcionando um amplo conhecimento e utilizando métodos de acordo com as
situações e objetivos que se quer alcançar. Devemos levar em consideração educandos com menos
habilidades, os com necessidades especiais e o grau de desenvolvimento que possuem, bem como
as suas experiências anteriores
Pautados no princípio que valoriza a diversidade e reconhece as diferenças, a avaliação
precisa contemplar as necessidades de todos os educandos. Nesse sentido, sugerese o
acompanhamento contínuo do desenvolvimento progressivo do aluno, respeitando suas
individualidades. Desse modo a avaliação não pode ser um mecanismo apenas para classificar ou
promover o aluno, mas um parâmetro da práxis pedagógica, tomando os erros e os acertos como
elementos sinalizadores para o seu replanejamento. Dentro dessa perspectiva, para que a avaliação
seja coerente e representativa é fundamental que a relação entre os componentes curriculares se
apoie em um diálogo constante.
É importante lembrar no princípio da inclusão de todos na cultura corporal de movimento.
Assim, a avaliação deve propiciar um autoconhecimento e uma análise possível das etapas já
vencidas no sentido de alcançar os objetivos propostos.
ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Os conteúdos são definidos como conhecimentos necessários à apreensão do
desenvolvimento sóciohistórico das próprias atividades corporais e à explicitação das suas
significações objetivas. Os mesmos foram estruturados de forma a garantir aprendizagens novas e
significativas, despertando o interesse e a atenção dos educandos a consciência da necessidade de
atitudes favoráveis a prática de atividades físicas ao longo da sua vida, valorizando a cultura
corporal, logo “a cultura humana é uma cultura corporal, uma vez que o corpo realiza as intenções
humanas” (FREIRE, 2003 p. 34).
Desse modo a Educação Física deve considerar conteúdos e práticas que contemplem:
• a relação entre o conhecimento social e escolar do educando;
• a identidade e as diferenças sócioculturais dos educandos na proposição das
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praticas educativas;
• ensino com base na investigação e na problematização do conhecimento;
• as diferentes linguagens na medida em que se instituem como significativas na
formação do educando;
• as múltiplas interações entre os diferentes saberes;
• articulação entre teoria, prática e realidade social;
• atividades pedagógicas que priorizem o pensamento reflexivo.
Baseado na perspectiva dos educadores, propomos a articulação do trabalho docente em
torno dos seguintes conteúdos: saúde, esportes, jogos, ginástica, dança e lazer.
Ultrapassando a tendência dominante de conceber a saúde como investimento
individual, o conteúdo deve oferecer condições de articular o individual com o cultural, social e
político. Ou seja, a saúde é um bem que se adquire, além de, pelas atividades físicas e corporais, por
intermédio de: alimentação, saneamento básico, moradia, educação, informação e preservação do
meio ambiente, enfim, o direito de acesso às condições mínimas para uma vida digna. Esse
conteúdo permite compreender a saúde como uma construção que requer uma dimensão histórico
política e social.
O esporte pode ser abordado pedagogicamente no sentido de esportes “da escola” e não
“na escola”, como valores educativos para justificálo no currículo escolar. Se aceitarmos o esporte
como prática social, tema da cultura corporal, devemos questionar suas normas resgatando os
valores que privilegiam o coletivo sobre o individual, o compromisso da solidariedade e respeito
humano, que se deve jogar com o outro e não contra o outro. Por isso esse conteúdo deve ser
apresentado aos alunos de forma a criticálo, promovendo a sua resignificação, e sua adaptação a
realidade que a prática cria e recria, colocandoo como um meio e não fim em si mesmo.
Os jogos oportunizam ao jovem e ao adulto experimentar atividades prazerosas, que
envolvam partilhas, negociações e confrontos que estimulem o exerOs conteúdos são definidos
como conhecimentos necessários à apreensão do desenvolvimento sóciohistórico das próprias
atividades corporais e à explicitação das suas significações objetivas. Os mesmos foram
estruturados de forma a garantir aprendizagens novas e significativas, despertando o interesse e a
atenção dos educandos a consciência da necessidade de atitudes favoráveis a prática de atividades
físicas ao longo da sua vida, valorizando a cultura corporal, logo “a cultura humana é uma cultura
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corporal, uma vez que o corpo realiza as intenções humanas” (FREIRE, 2003 p. 34).
Desse modo a Educação Física deve considerar conteúdos e práticas que contemplem:
• a relação entre o conhecimento social e escolar do educando;
• a identidade e as diferenças sócioculturais dos educandos na proposição das
praticas educativas;
• ensino com base na investigação e na problematização do conhecimento;
• as diferentes linguagens na medida em que se instituem como significativas na
formação do educando;
• as múltiplas interações entre os diferentes saberes;
• articulação entre teoria, prática e realidade social;
• atividades pedagógicas que priorizem o pensamento reflexivo.
Baseado na perspectiva dos educadores, propomos a articulação do trabalho docente em
torno dos seguintes conteúdos: saúde, esportes, jogos, ginástica, dança e lazer.
Ultrapassando a tendência dominante de conceber a saúde como investimento individual, o
conteúdo deve oferecer condições de articular o individual com o cultural, social e político. Ou seja,
a saúde é um bem que se adquire, além de, pelas atividades físicas e corporais, por intermédio de:
alimentação, saneamento básico, moradia, educação, informação e preservação do meio ambiente,
enfim, o direito de acesso às condições mínimas para uma vida digna. Esse conteúdo permite
compreender a saúde como uma construção que requer uma dimensão históricopolítica e social.
O esporte pode ser abordado pedagogicamente no sentido dcício de reflexão sobre as
relações entre as pessoas e os papéis que elas assumem perante a sociedade, bem como a
possibilidade de resgatar as manifestações lúdicas e culturais.
O estudo da ginástica pretende favorecer o contato do educando com as experiências
corporais diversificadas, seu caráter preventivo, modismo, melhora da aptidão física, tem o objetivo
de conscientizar os educandos de seus possíveis benefícios, bem como os danos causados pela sua
prática inadequada ou incorreta.
A dança a ser trabalhada contribui para o desenvolvimento, conhecimento e ritmo do corpo.
Ao relacionarse com o outro, cada gesto representa sua história, sua cultura, como manifestação de
vida, por meio de um processo continuo de integração e relacionamento social.
O estudo sobre o lazer proporciona reflexões a cerca do uso do tempo livre, com atividades
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que lhe propiciem prazer, descontração, alegria, socialização, conscientização clareza das
necessidades e benefícios que serão adquiridos e que contribuam para o seu bem estar físico, mental
e social.
Os conteúdos propostos poderão ser distribuídos de forma informativa, prática ou teórica e
poderão ser modificados de acordo com cada realidade. Os conteúdos esporte, jogos, dança, lazer
e ginástica são comuns ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio, o conteúdo saúde mantêm a
especificidade de cada ensino.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª Série / 6º Ano
NOÇÕES DOS FUNDAMENTOS DE CADA MODALIDADE ESPORTIVA COMO:
Basquetebol, futsal, voleibol, handebol de forma lúdica;
Ginástica natural;
Latealidade;
Recreação.
6ª Série / 7º Ano
Prática dos fundamentos desportivos;
Conteúdos teóricos específicos de cada modalidadeesportiva;
Regras básicas dos esportes;
Danças populares;
Ginástica;
Alongamentos.
7ª Série / 8º Ano
Textos sobre qualidade de vida, higiene, atividade física, etc...;
Regras simplificadas (voleibol, basquetebol, handebol, futsal);
Prática dos fundamentos;
Jogos recreativos;
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Danças populares e folclóricas;
Influência dos esportes nos diferentes modelos de sociedade;
Condicionamento físico, alongamentos.
8ª Série / 9º Ano
Condicionamento físico, alongamentos;
Prática do jogo: Futsal, basquetebol, voleibol, handebol;
Regras simplificadas (Futsal, basquetebol, voleibol, handebol);
Sistemas ofensivos;
Ginástica específica;
Reconhecer músculos, ossos e suas funções;
Textos sobre atividades físicas, qualidade de vida, história e regras dos jogos.
Obs.:. Os conteúdos desenvolvidos terão a cada série maior amplitude, complexidade e
aprofundamento.
REFERÊNCIAS
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Mackenzie de Educação Física e Esporte. Guarulhos I(I): 7381.2002
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escolar. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
COLL, C.; POZO, J.I.; SARABIA, B.; VALLS, E. Os conteúdos na reforma: ensino e
aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
CORBIN, C.B. The field of Physical Education: common goals, not common roles. JOPERD,
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escola. São Paulo: Phorte, 2004.
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Educação Física, 1993. v. 1.
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SOARES, C.L.; et all . Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
SOUZA, E.S. VAGO. T. M. Trilhas e Partilhas: Educação Física na Cultura escolar e nas
práticas sociais. Belo Horizonte: Ed. dos Autores 1997.
ZABALA, A. Aprendizaje significativo: el professor como movilizador de lãs competências de
sus alunos. In: SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE, 6., 1997. São Paulo. Anais...
São Paulo: Grupo Associação de Escolas Particulares, 1997. p.139.
________. (Org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. 2.ed. Porto Alegre:
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Artes Médicas, 1999.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
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Campinas, v.23, n.2, p. 930, jan. 2002.
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CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000.
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LAWSON, H.A. Education for social responsibility: preconditions in retrospect and in
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MANOEL, E.J. Desenvolvimento motor: implicações para a Educação Física escolar. Revista
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
Paulista de Educação Física, São Paulo, v.8, n.1, p.8297, 1994.
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participante. Revista Movimento. Porto Alegre, n. 12, p. 0513, 2000.
PARANÁ. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado
do Paraná. Curitiba, 1997.
TANI, G. Vivências práticas no curso de graduação em Educação Física: necessidade, luxo ou
perda de tempo? Caderno Documentos, nº 2, Universidade de São Paulo, 1996.
UNESCO. Education: the necessary utopia. Disponível em: <
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Proposta Curricular
Ensino Fundamental
Geografia
CONCEPÇÃO DO ENSINO DA GEOGRAFIA
Atualmente, a grande velocidade com que vem ocorrendo as transformações no espaço
planetário, tem levado a escola a rever conceitos e metodologias, pois esses refletem diretamente
nos elementos fundamentais do ensino da Geografia.
Para iniciar a reflexão sobre o ensino de Geografia se colocam algumas questões: O que é
Geografia? Para que serve? Como ensinar Geografia?
Para responder a essas questões, fazse necessário esclarecer que a Geografia como ciência,
sofreu ao longo da história profundas transformações, tanto em nível teórico quanto metodológico.
Até as primeiras décadas do século XX, predominavam nas escolas concepções tradicionais e os
livros se limitavam a uma Geografia puramente descritiva e enumerativa, tipo catálogo. Os
educandos eram obrigados a memorizar listas intermináveis de nomes e números, ou confundiam a
Geografia com a topografia e a cartografia.
Esta Geografia tradicional, centrada na observação e na descrição principalmente do quadro
natural estruturase em três aspectos: os físicos, os humanos e os econômicos.
Os aspectos físicos, nesta concepção, são considerados os mais importantes. Abrangem
especialmente a hidrografia (rios, bacias hidrográficas, redes fluviais e tudo o que se refere ao
mundo das águas); o relevo (planícies, planaltos, serras – ou seja, as formas da superfície terrestre);
o clima ( calor, frio, geada, neve e estados do tempo em geral); e a vegetação (florestas, campos,
cerrados, caatinga e temas relacionados à distribuição das espécies vegetais pela superfície
terrestre).
Os aspectos humanos referemse ao homem “inserido” no quadro natural, como se a
paisagem tivesse sido moldada para recebêlo e fornecerlhe suas “dádivas”, ou seja, seus recursos:
solo, água, animais, vegetais e minerais, por exemplo.
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Por fim, na parte econômica buscase explicar como o homem explora e transforma o
ambiente por meio das atividades econômicas, expressas pela seguinte ordem: extrativismo,
agricultura, pecuária, indústria, comércio, serviços e meios de transporte – a circulação no
território.
Observase que, na Geografia tradicional, o ensino desenvolvese por meio de blocos
(Geografia física, humana e econômica) que não se relacionam nem internamente, nem entre si,
desarticulados no espaço e no tempo. Na Geografia física, por exemplo, não é estabelecida uma
relação entre clima, solo, relevo e hidrografia, fazse uma descrição sem correlações entre os
elementos. Com tudo isso, segundo MORAES (1993, p.93), no Brasil, “a partir de 1970, a
Geografia Tradicional está definitivamente enterrada; suas manifestações, dessa data em diante,
vão soar como sobrevivências, resquícios de um passado já superado”.
Assim, se faz necessário repensar o ensino e a construção do conhecimento geográfico, bem
como a serviço de quem está esse conhecimento. Qual o papel do ensino de Geografia na formação
de um cidadão crítico da organização da realidade socioespacial.
A partir da compreensão do espaço geográfico como “um conjunto indissociável, solidário e
também contraditório de sistemas, de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente,
mas como quadro único no qual a história se dá”, Santos (1996, p.51), propõe uma concepção de
geografia que possibilite ao educando desenvolver um conhecimento do espaço, que o auxilie na
compreensão do mundo, privilegiando a sua dimensão socioespacial. Para MORAES (1998, p.166),
“formar o indivíduo crítico implica estimular o aluno questionador, dandolhe não uma explicação
pronta do mundo, mas elementos para o próprio questionamento das várias explicações. Formar o
cidadão democrático implica investir na sedimentação no aluno do respeito à diferença,
considerando a pluralidade de visões como um valor em si”.
Nesse contexto, a Geografia explicita o seu objetivo, de analisar e interpretar o espaço
geográfico, partindo da compreensão de que o espaço é entendido como produto das múltiplas,
reais e complexas relações, pois, como mostra SANTOS (2001, p.174) “vivese em um mundo de
indefinição entre o real e o que imaginase dele”. E, em conformidade com RESENDE (1986,
p.181) “é preciso reconhecer a existência de uma saber geográfico, que é próprio do educando
trabalhador, um saber que está diretamente ligado com sua atitude intelectiva, respondendo sempre
ao seu caráter social, objetivo, de um todo integrado, um espaço real”.
Desse modo, à Geografia escolar cabe fornecer subsídios que permitam aos educandos
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compreenderem a realidade que os cerca em sua dimensão espacial, em sua complexidade e em sua
velocidade, onde o espaço seja entendido como o produto das relações reais, que a sociedade
estabelece entre si e com a natureza. Segundo CARLOS (2002, p.165) “A sociedade não é passiva
diante da natureza; existe um procedimento dialético entre ambas que reproduz espaços e
sociedades diferenciados em função de momentos históricos específicos e diferenciados. Nesse
sentido, o espaço é humano não porque o homem o habita, mas porque o produz”.
Compreender as contradições presentes no espaço é o objetivo do conhecimento geográfico,
ou seja, perceber além da paisagem visível.
Tornase urgente, assim, romper com a compartimentalização do conhecimento geográfico.
Neste sentido, fazse necessário considerar o espaço geográfico a partir de vários aspectos
interligados e interdependentes, os fenômenos naturais e as ações humanas, as transformações
impostas pelas relações sociais e as questões ambientais de alcance planetário, não desprezando a
base local e regional.
Nesse contexto, o homem passa a ser visto como sujeito, ser social e histórico que produz o
mundo e a si próprio. Segundo CAVALCANTI (1998, p.192) “O ensino de geografia deve propiciar
ao aluno a compreensão de espaço geográfico na sua concretude, nas suas contradições,
contribuindo para a formação de raciocínios e concepções mais articulados e aprofundados a
respeito do espaço, pensando os fatos e acontecimentos mediante várias explicações”.
O ensino de Geografia comprometido com as mudanças sociais revela as contradições
presentes na construção do espaço, inerentes ao modo como homens e mulheres transformam e se
apropriam da natureza. Nesta perspectiva, há que se tornar possível ao educando perceberse como
parte integrante da sociedade, do espaço e da natureza. Daí a possibilidade dele poder (re)pensar a
realidade em que está inserido, descobrindose nela e percebendose na sua totalidade, onde
revelamse as desigualdades e as contradições. Sob tal perspectiva, o ensino de Geografia contribui
na formação de um cidadão mais completo, que se percebe como agente das transformações
socioespaciais, reconhecendo as temporalidades e o seu papel ativo nos processos.
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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Percebese que a prática metodológica no tocante ao ensino de Geografia, tem sido
assentada em aulas expositivas, na leitura de textos e em questionários com respostas pré
determinadas, tendo como objetivo a memorização dos conteúdos. Porém, tal prática tem se
mostrado insuficiente para que se concretize a construção do conhecimento geográfico. Portanto,
fazse necessário repensar a metodologia para que, de fato, se assegurem os objetivos a que a
disciplina de Geografia se propõe.
É preciso que o educando se perceba enquanto sujeito, como produto e ao mesmo tempo
transformador do espaço, por meio de suas ações e até mesmo de suas omissões.
É importante que a escolha da metodologia possibilite ao educando mecanismos de análise e
reflexão sobre sua condição. Segundo FREIRE (1983, p.61): “não há educação fora das sociedades
humanas e não há homens isolados”, portanto, é importante a valorização dos saberes que os
educandos possuem e que foram acumulados ao longo de suas existências. Esses saberes devem ser
o ponto de partida para a construção de outros saberes. No caso da Geografia, tais pressupostos se
tornam mais evidentes e necessários.
A realidade dos educandos deve ser valorizada e a metodologia deve tornar os conteúdos
significativos para que, por intermédio do diálogo, se busque explicitar e oportunizar a observação,
a análise e a reflexão, categorias essenciais para o desenvolvimento de “um olhar geográfico” da
realidade, ou seja, do mundo vivido.
Nessa perspectiva a problematização surge como metodologia para a abordagem dos
conteúdos ou temas. Problematizar significa levantar questões referentes ao tema e ao cotidiano dos
educandos, o que implica em expor as contradições que estão postas, buscar explicações e relações
e construir conceitos. Exemplo: ao trabalhar o tema “Indústrias no Brasil”, escolher uma indústria
local e questionar:
• Qual a necessidade de termos uma indústria na nossa cidade?
• Quais mudanças foram provocadas por sua instalação?
• Qual a sua importância para o município, estado, país?
• Qual sua importância para a população?
• Por que ela se instalou nessa região?
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• Como é seu processo produtivo?
• Quais impactos vem causando no ambiente?
Se não houver indústria local, problematizar a razão disso e questionar se é necessário uma
indústria para garantir qualidade de vida na comunidade ou na cidade.
A problematização pressupõe que se estabeleça o diálogo, ou seja, que o educando seja
ouvido, o que significa envolvelo na construção do conhecimento.
Considerando a concepção do ensino de Geografia, numa perspectiva crítica e dialética e
tendo em vista que no seu encaminhamento metodológico é fundamental considerar os saberes que
os educandos trazem consigo, vinculados a sua história de vida, optouse pela organização do
currículo de Geografia, em três grandes eixos: Espaço, Relações Sociais e Natureza.
Esses eixos estabelecem relações entre si e permitem a compreensão da totalidade do espaço
geográfico. Vale ressaltar, que a totalidade aqui não é a soma, mas o conjunto da formação
socioespacial. A compreensão da migração campocidade, por exemplo, só ganha sentido quando a
ela se relaciona a estrutura fundiária, a questão da má distribuição das terras, a industrialização das
grandes metrópoles, a periferização e a qualidade de vida em si.
O conjunto dos eixos, o Espaço, as Relações Sociais e a Natureza articulase as temáticas
expostas no quadro de conteúdos. Dessa maneira, os conteúdos selecionados, devem ser trabalhados
nas suas interrelações, rompendose com a compartimentalização e com a linearidade do
conhecimento geográfico, possibilitando a explicitação do processo de produção do espaço pelas
sociedades.
Cabe ao professor, como mediador na construção do conhecimento, criar situações de
aprendizagem, tomando como ponto de partida as experiências concretas dos educandos no seu
local de vivência, seja uma área rural, uma aldeia indígena ou no meio urbano, de modo a permitir a
resignificação de sua visão de mundo.
Nessa perspectiva, para que a avaliação cumpra o seu papel como parte integrante do
processo ensinoaprendizagem, se faz necessário definir o objetivo da atividade avaliativa e o
conteúdo a ser avaliado. E ainda utilizar instrumentos diferenciados, analisar e qualificar os
resultados, para que a partir deles o educando possa refletir e opinar sobre os saberes construídos e
os conhecimentos organizados e para que o educador possa rever a sua prática pedagógica.
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CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA
Ensino Fundamental e Médio
Os conteúdos propostos são os mesmos para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio.
A abordagem dos conteúdos, deve ser diferenciada nos níveis de ensino a partir do grau de
aprofundamento e de complexidade dos textos.
Os conteúdos devem ser trabalhados em diferentes escalas: local, regional, nacional e
mundial.
Porém é necessário que o educador perceba que o espaço geográfico só pode ser entendido
em sua totalidade, sendo que os recortes de análise espacial, devem ser apenas procedimentos
operacionais para decompor o espaço, para depois recompôlo, sobretudo para facilitar a
compreensão do educando.
Conteúdos Estruturantes
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
Dimensão SócioAmbiental do Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço Geográfico
Conteúdos Básicos
5ª Série / 6º Ano
• formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de produção e exploração
• a formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
• A distribuição das atividades produtivas e a reorganização do espaço geográfico.
• As relações entre a cidade e o campo no espaço geográfico.
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• A transformação geográfica, a distribuição espacial, e os indicadores estatísticos da
população.
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.A geografia e a compreensão do mundo
• A orientação no espaço geográfico
• A localização no espaço geográfico
•
Conteúdos Específicos
paisagem
O Planeta Terra
Os Continentes, ilhas e Oceanos
Relevo e hidrografia
Clima e vegetação do mundo e do Brasil
Espaço urbano e rural
Setores da economia: extrativismo, agropecuária, indústria, comércio e serviços.
Africanidades e a questão indígena no Brasil.
Geografia do Paraná.
Os conteúdos específicos devem, de acordo com as DCE atender as especificidades contidas nos
conteúdos estruturantes e básicos, ou seja, o professor deve explorar os conteúdos específicos de
forma livre, crítica, dinâmica, respeitando e interagindo com os conteúdos estruturantes e básicos
respeitando as dimensões culturais, demográficas do espaço, as dimensões econômicas, sócio
ambientais, políticas e os novos desafios contemporâneos.
6ª Série / 7º Ano
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
• As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
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• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
• Movimentos migratórios e suas motivações.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
• A circulação de mãode obra, das mercadorias e das informações.
Conteúdos Específicos
o Território Brasileiro
A população Brasileira
A Urbanização do Brasil
A questão agrária no Brasil
Regiões Brasileiras
Africanidades e a questão indígena
Geografia do Paraná
Os conteúdos específicos devem, de acordo com as DCE atender as especificidades contidas nos
conteúdos estruturantes e básicos, ou seja, o professor deve explorar os conteúdos específicos de
forma livre, crítica, dinâmica, respeitando e interagindo com os conteúdos estruturantes e básicos
respeitando as dimensões culturais, demográficas do espaço, as dimensões econômicas, sócio
ambientais, políticas e os novos desafios contemporâneos.
7ª Série / 8º Ano
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
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• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente
americano.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
• O comércio em suas implicações socioespaciais.
• A circulação da mãodeobra, do capital, das mercadorias e das informações.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
• O espaço rural e a modernização da
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
• Os movimentos migratórios e suas motivações.
• As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.
• Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
Conteúdos Específicos
O Capitalismo e o Socialismo
Regionalização pelo nível de desenvolvimento dos países
A globalização
O continente americano
A população Americana
A divisão da América nos aspectos físicos
A divisão da América nos aspectos sócioculturais
Africanidades e a questão indígena
Geografia do Paraná
Os conteúdos específicos devem, de acordo com as DCE atender as especificidades contidas nos
conteúdos estruturantes e básicos, ou seja, o professor deve explorar os conteúdos específicos de
forma livre, crítica, dinâmica, respeitando e interagindo com os conteúdos estruturantes e básicos
respeitando as dimensões culturais, demográficas do espaço, as dimensões econômicas, sócio
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ambientais e políticas e novos desafios contemporâneos.
8ª Série / 9º Ano
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
• A revolução tecnico científicoinformacional e os novos arranjos no espaço da produção.
• O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização
do espaço geográfico.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
Conteúdos Específicos
Grandes conflitos mundiais
O mundo no pós segunda guerra
O terrorismo
Mundo global e grandes organizações mundiais
Àsia (aspectos físicos, econômicos, culturais, população)
Europa (aspectos físicos, ecônomicos, culturais, população)
África (aspectos físicos, econômicos, culturais, população)
Oceânia e Regiões Polares (aspectos físicos, culturais, população)
Os conteúdos específicos devem, de acordo com as DCE atender as especificidades contidas nos
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conteúdos estruturantes e básicos, ou seja, o professor deve explorar os conteúdos específicos de
forma livre, crítica, dinâmica, respeitando e interagindo com os conteúdos estruturantes e básicos
respeitando as dimensões culturais, demográficas do espaço, as dimensões econômicas, sócio
ambientais e políticas.
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
De acordo com a DCE de Geografia (2008), a proposta de avaliação dos educandos passa
por um processo contínuo de ensinoaprendizagem, ou seja, os conteúdos se complementam e
devem ser avaliados de forma contínua, recuperando conteúdos que não foram incorporados de
forma que o aluno consiga sistematizar o conhecimento geográfico.
A avaliação se utilizará de instrumentos diversificados de forma a contemplar as diversas
possibilidades de aprendizado tais como seminários, trabalhos em grupo, trabalhos individuais,
provas com ou sem consulta ao material didático.
Os objetos da avaliação no ensino de Geografia, são os três eixos mencionados: Espaço,
Relações Sociais e Natureza. A partir deles, utilizarseá da descrição, da representação, da
interpretação, da localização e da análise para a compreensão das transformações que se processam
no espaço e na maneira como homens e mulheres organizam e produzem o espaço por eles vivido.
Dessa forma, o educador deve encaminhar as ações do diaadia, possibilitando a construção
de conceitos e, ao mesmo tempo, acompanhando o desenvolvimento da aprendizagem dos
educandos, para que, de fato, possa se efetivar a construção da sua autonomia e cidadania plena.
Pois o mais importante é o educando demonstrar ao professor que assimilou os conteúdos de forma
prática e não meramente decorativa e repetitiva.
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REFERÊNCIAS
CARLOS, Ana Fani A. A Geografia brasileira hoje: Algumas reflexões. São Paulo: Terra
Livre/AGB, vol. 1, nº 18, 2002.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos, (org.) Geografia em sala de aula: Práticas e Reflexões.
Porto Alegre, RS: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul/AGB, 1999.
CAVALCANTI, L.S. Geografia: escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
MORAES, Antonio C R. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1993.
MOREIRA, Ruy. O que é Geografia. São Paulo: Brasiliense, 1981.
RESENDE, M.S. A Geografia do aluno trabalhador. São Paulo: Loyola, 1986.
RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola. São Paulo: Cortez, 1987.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec,
1996.
_______ Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de
Janeiro: Record, 2001.
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Proposta Curricular
Ensino Fundamental
História
CONCEPÇÃO DO ENSINO DE HISTÓRIA
A História é um conhecimento construído pelo ser humano em diferentes tempos e espaços.
É a memória que se tornou pública, em geral, expressão das relações de poder. De acordo com
BEZERRA, “o objetivo primeiro do conhecimento histórico é a compreensão dos processos e dos
sujeitos históricos, o desvendamento das relações que se estabelecem entre os grupos humanos em
diferentes tempos e espaços”.
Diferentes historiadores e sujeitos históricos contam a História a partir de sua visão de
mundo. Nesse sentido não há uma verdade única, mas sim aquela que foi tecida por um grupo
social. Tratase de um conhecimento científico, que precisa ser interpretado.
Hoje, por exemplo a História busca os diversos aspectos que compõem a realidade histórica
e tem nisso o seu objeto de estudo, deixando de lado uma História que a partir do século XIX
privilegiava o fato político, os grandes feitos e os heróis em direção a um progresso pautado pela
invenção do estadonação que precisava ser legitimado. Nesse contexto, é criada a disciplina de
História que tinha como função legitimar a identidade nacional.
Até a década de 80, do século XX, a disciplina de História manteve seu conteúdo
eurocêntrico e sua divisão quadripartite, até hoje presente no currículo de muitos cursos
universitários. Numa outra perspectiva algumas universidades, começaram a abrir espaço ao estudo
da História Oriental e da História da África. No entanto, essa é uma prática bem recente.
A História trata de toda ação humana no tempo em seus múltiplos aspectos: econômicos,
culturais, políticos, da vida cotidiana, de gênero, etc. Para se perceber como sujeito da História, o
educando precisa reconhecer que essa ação transforma a sociedade, movimenta um espiral de
mudanças, na qual há permanências e rupturas.
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O homem/mulher como sujeito da História, deve ser conhecedor dos porquês, dos
problemas, das ideias, das ideologias e que só com uma visão holística do mundo e da sociedade ele
se entenderá como cidadão ativo e conhecedor de seus direitos e de seus deveres.
No Ensino Fundamental da escola Pública deve se levar em consideração o fato de que os
educandos possuem uma diversidade presente na sala de aula, a partir dos diferentes perfis sociais,
deve ser utilizada a favor do trabalho pedagógico no ensino de História. Podese recorrer às
diferenças para estabelecer comparações, levantar diferentes concepções de mundo e ainda buscar
trabalhar com o respeito e a aceitação das diferenças.
É preciso que o ensino de História seja dinâmico e que o educando perceba que a História
não está sepultada, mas em constante transformação. Nesse sentido, podese tomar sempre como
ponto de partida e de chegada o próprio presente, onde estão inseridos educandos e educadores. Há
que se considerar que o passado explica o presente, mas também o presente explica o passado. Isso
não significa, no entanto, que se possa abrir mão do rigor na interpretação do passado, pois não se
pode incorrer em anacronismos ou em posturas teleológicas. É preciso estimular o interminável
diálogo entre o presente e o passado levando em consideração as especificidades de cada contexto
histórico.
É fundamental que o educador de História não atue como reprodutor de um conhecimento
pronto, de uma coleção inesgotável de fatos do passado. Mas, que torne possível desconstruir na
sala de aula os múltiplos olhares da História, criar argumentos que possam concordar ou discordar
de um autor, tomar posição diante do que já ocorreu e ainda está ocorrendo. Não se pode ser um
cidadão pleno sem que se realize uma análise crítica dos caminhos percorridos pelo homem/mulher
ao longo da história.
Por fim, reconhecer que esses sujeitos são produtores de signos e utopias, capazes de
transformar a natureza e escrever sua própria História. Portanto, a História é uma construção
coletiva em que todos os sujeitos tem um papel principal e suas ações são de suma importância
para uma participação consciente na transformação da sociedade e do mundo em que vivem.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
De acordo com as contribuições da historiografia, nas últimas décadas a aprendizagem
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histórica se efetiva quando o conhecimento passa a ser experiência para o educando no sentido de
que ele se aproprie do que aprendeu para ler e explicar o seu mundo.
No mundo contemporâneo um constante (re)pensar sobre a cultura escolar é fundamental
para acompanhar as mudanças que ocorrem quotidianamente e que implicam diretamente na vida de
educandos e educadores. Nesse sentido, a partir de discussões teóricometodológicas significativas e
que colocam o educando na centralidade do processo ensinoaprendizagem, pretendese contribuir
para uma prática de qualidade e de reflexão nas ações pedagógicas.
Para isso, propõemse a abordagem dos conteúdos a partir de temáticas, no ensino de
História, com a narrativa linear e factual num diálogo permanente com a realidade imediata sobre a
qual se constituem os diversos saberes. Pretendese com isso priorizar uma prática pautada na
associação ensinopesquisa e no uso de diferentes fontes e linguagens.
Nessa perspectiva, exigese uma abordagem problematizadora dos conteúdos de História, em
que educadores e educandos possam dialogar e nesse diálogo, propiciar condições de pensar,
argumentar e fundamentar suas opiniões através dos conteúdos socialmente significativos
relacionados ao contexto político e social, reconhecendo a pluralidade étnica e cultural onde esses
sujeitos estão inseridos.
Esta problematização deve propiciar uma análise crítica da realidade social, distinguindose
da “educação bancária” em que o educador apresenta os conteúdos aos educandos, impondolhes um
saber desprovido de reflexão (FREIRE, 1987).
É impossível, ensinar tudo a todos, desta forma se faz necessário a seleção e a escolha de
conteúdos essenciais que possibilitem o êxito no processo ensinoaprendizagem e permitam
satisfazer as necessidades dos educandos, respeitando suas especificidades, objetivando sua
formação humanista e a busca de sua autonomia intelectual e moral.
Os conteúdos selecionados, foram organizados em quatro temas plurais no Ensino
Fundamental: Identidade e Cultura; Estado e Relações de Poder; Terra e Propriedade; Cidadania e
Trabalho. É importante que na abordagem desses conteúdos o educador crie situações de
aprendizagem, que respeitem o perfil dos educandos da EJA e possibilitem o diálogo entre os
conceitos construídos cientificamente e a cultura do educando, considerando a sua História de vida,
o ambiente cultural e a identidade do grupo.
A abordagem pode ser realizada partindo do não conhecido ao conhecido ou do conhecido
ao conhecido de outra forma. Os conteúdos não devem ser trabalhados de forma isolada ou
compartimentada, o estudo deve se dar de forma abrangente no tempo e no espaço, como por
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exemplo, no que refere as questões sociais, as contradições, a Histórica local, conteúdos estes que
estabeleçam relação entre o local e o global e possibilitem aos educandos, compreender as
semelhanças e diferenças, as permanências e as rupturas do contexto histórico.
Transformar os conteúdos em “situações problemas” é imprescindível para demonstrar a
relevância do que se vai estudar. O questionamento deve levar a reflexão crítica e permanente,
possibilitando a construção de saberes socialmente significativos para que o educando interfira no
sentido de transformar a sociedade, em que vive. Dessa forma o ensino de História será sempre
possibilidade e nunca determinação.
É essencial no processo ensinoaprendizagem que a teoria esteja em sintonia com a prática,
respeitando os níveis de compreensão dos educandos sobre a própria realidade.
Em suma, esse processo deve contribuir para formar um educando leitor e escritor, que se
aproprie dos conhecimentos históricos, a partir da leitura, análise e interpretação de diversas
linguagens, bem como da produção de textos orais e escritos, que valorizem o fazer e o refletir.
Também é importante que o educando da EJA possa ampliar a sua leitura de mundo percebendose
como sujeito da História na busca da autonomia e da cidadania.
ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
EIXOS ORIENTADORES TEMAS CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL
CULTURA TRABALHO TEMPO IDENTIDADE
CONSTRUÇÃO DO SUJEITO HISTÓRICO: o homem um sujeito histórico, atuação do
sujeito históricomemória.
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO: conceito de ciência histórica, como o
historiador reconstrói a história? diferentes temporalidades, fontes históricas, patrimônio cultural, a
origem do homem e o começo dos tempos.
ENCONTRO ENTRE DIFERENTES CULTURAS: o Paraná no Século XV, ocupação do
espaço paranaense, o domínio cultural e político europeu, principais etnias, dominação e resistência,
patrimônio cultural paranaense.
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TERRA PROPRIEDADE E DIFERENTES PERÍODOS HISTÓRICOS
DIFERENTES MODOS DE DISTRIBUIÇÃO DA TERRA: Capitalista, socialista,
primitiva, feudal e escravista.
CONCENTRAÇÃO DE TERRAS NO BRASIL: Capitanias hereditárias, sesmarias,
reduções, engenhos, rendeiros/meeiros Quilombos, comunidades indígenas, leis de terras, imigração
européia.
TENTATIVAS DE REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL REPÚBLICA: Plano de metas,
reforma de base, ditadura militar, proposta de Tancredo Neves, a questão da terra nos governos;
Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
CONFLITOS AGRÁRIOS PELA TERRA NO BRASIL: Canudos, Contestado, ligas
camponesas, demarcação das terras indígenas, luta dos povos da floresta, movimento dos
trabalhadores rurais sem terra.
O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER
ESTADO NEOLIBERAL: origem, emprego, flexibilização dos direitos sociais,
neoliberalismo no Brasil .
ESTADO DITATORIAL E TOTALITARIO: ditadura militar no Brasil, ditadura na América
espanhola, princípios fundamentais do totalitarismo, contexto da Segunda Guerra.
ESTADO POPULISTA: o populismo no Brasil e na América espanhola.
ESTADO INTERVENCIONISTA: revolução de 1930, Crise de 1929, Constituição de 1934.
ESTADO OLIGARQUICO: Coronelismo, Revolução Federalista no Paraná, Tenentismo.
ESTADO LIBERAL CLÁSSICO: Século das Luzes, Imperialismo, Primeira Guerra
Mundial.
FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL: O Estado Absolutista, O poder da Igreja no
Brasil colônia. Separação entre Estado e Igreja no Brasil.
CIDADANIA E TRABALHO
CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO: Conceitos de Cidadania e trabalho, direitos civis,
políticos e sociais.
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CIDADANIA EM OUTRAS SOCIEDADES: Sociedade árabe, sociedade chinesa, Grécia e
Roma. Servidão feudal.
CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: o humanismo no
renascimento cultural ,Revoluções burguesas e Iluminismo, formação da classe operária, relação
capital e trabalho. Apartheid.
DESAFIOS E OBSTÁCULOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA BRASILEIRA:
trabalho escravo e infantil, movimento operários e sociais, a Constituição cidadã de 1988
EIXOS ORIENTADORES DO ENSINO MÉDIO
CULTURA TRABALHO TEMPO E DIVERSIDADE CULTURAL
CONSTRUÇÃO DO SUJEITO HISTÓRICO: o homem/mulher como sujeitos históricos,
formação da identidade e alteridade, História local.
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO: história como ciência, natureza e
cultura, diferentes temporalidades, fontes históricas, as primeiras civilizações, patrimônio cultural.
DIFERENTES CULTURAS: dominação e resistência na formação da sociedade brasileira, o
mundo árabe, a cosmovisão africana., cultura oriental, os diversos Brasis.
RELAÇÕES DE PODER E MOVIMENTOS SOCIAIS
A RELAÇÃO COLONIZADOR/COLONIZADO NA AMÉRICA: dominio cultural e
político europeu, assimilação e aculturação.
HISTÓRIA DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL E NOS ESTADOS UNIDOS: trabalho
escravo, formas de resistência, movimentos abolicionistas, guerra de secessão.
LIBERALISMO E NEOLIBERALISMO: Estado liberal clássico, as idéias iluministas, a
partilha do mundo, Primeira Guerra Mundial.
SÉCULO XX MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS: formação dos estados totalitarios, o
mundo em guerra, descolonização afroasiática, movimentos sociais no pósguerra, conflitos
culturais na América espanhola.
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FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL: emancipação política das colônias americanas, a
construção do estado brasileiro, o período republicano.
LUTAS PELA POSSE DA TERRA: conflitos agrários pela posse da terra no Brasil e na
América espanhola, conflito árabeisraelense.
MUNDO DO TRABALHO E CIDADANIA
CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO: Conceitos de Cidadania e trabalho, direitos civis,
políticos e sociais.
CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: o humanismo no
renascimento cultural, Revoluções burguesas e Iluminismo, Apartheid, o leste europeu, sociedade
árabe, sociedade chinesa.
DESAFIOS E OBSTÁCULOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA NO SÉCULO XXI:
movimento operários e sociais, a Constituição cidadã de 1988, a paz no mundo, desigualdade social.
MUNDO DO TRABALHO: flexibilização do emprego, trabalho escravo e infantil, relação
capital e trabalho, movimentos sindicais, a tecnologia no mundo globalizado.
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REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto,
1998.
BLOCH, Marc. Introdução à história. Lisboa, Portugal: EuropaAmérica, 1997.
CABRINI, Conceição et. al. O ensino de história: revisão urgente. São Paulo: Brasiliense, 1986.
DAVIES, Nicholas (Org.). Para além dos conteúdos no ensino de história. Niterói: Eduff,
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São
Paulo, Paz e Terra, 1987.
KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.
SILVA, Marcos A. da (Org.). Repensando a história. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1984.
SILVA, Thelma Nobre Machado Bittencourt & RABELLO, Heloisa de Jesus. O ensino da história.
Niterói, RJ: Eduff, 1992.
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Proposta Curricular
Ensino Fundamental
Língua Estrangeira Moderna (LEM) Inglês
CONCEPÇÃO DO ENSINO DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA (LEM) INGLÊS
A Língua Estrangeira Moderna LEM é um espaço em que se pode ampliar o contato com
outras formas de perceber, conhecer e entender a realidade, tendo em vista que a percepção do
mundo está, também, intimamente ligada às línguas que se conhece. Ela se apresenta também como
um espaço de construções discursivas contextualizadas que refletem a ideologia das comunidades
que a produzem. Desta maneira, o trabalho com LEM parte do entendimento do papel das línguas
nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as LEM são também
possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir
significados.
É um instrumento de inclusão social a partir do momento em que oportuniza o acesso a
outras comunidades e conhecimentos, permitindo o alargamento de horizontes e a expansão das
capacidades interpretativas e cognitivas dos educandos. Através da LEM se reconhece a diversidade
cultural, e tornase possível oportunizar o educando a vivenciar criticamente a cultura do outro ao
mesmo tempo em que valoriza a própria.
A LDB 9394/96, estabelece o caráter compulsório de uma língua estrangeira a partir do 6º
ano do Ensino Fundamental, facultando ao Ensino Médio a possibilidade da inclusão de uma
segunda língua estrangeira.
Segundo Gimenez (2005), a língua se constitui como um espaço de comunicação
intercultural, exercendo “o papel de mediadora das relações entre pessoas de diferentes línguas
maternas.”, tendo em vista que existem, aproximadamente, mais de 300 milhões de falantes nativos
e mais de 1 bilhão de usuários no mundo todo, sendo a língua principal em livros, jornais,
aeroportos e controle de tráfego aéreo, negócios internacionais e conferências acadêmicas, ciência,
tecnologia, medicina, diplomacia, esportes, competições internacionais, música pop e propaganda.
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Partindo desse pressuposto, a LEM é um instrumento para que o educando seja capaz de
construir e não somente consumir o conhecimento oferecido por outros, propiciando “reflexões
sobre a relação entre língua e sociedade e, consequentemente, sobre as motivações subjacentes às
escolhas linguísticas em situações de comunicação (oral e escrita).” (PARANÁ, 2005). Ao serem
expostos às diversas manifestações da língua na sociedade, os educandos podem entender as
implicações políticoideológicas.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho a ser desenvolvido com a língua segue uma abordagem onde a língua é vista
como instrumento de interação, investigação, interpretação, reflexão e construção, norteada pelos
três eixos articuladores: cultura, trabalho e tempo. Nessa concepção, levarseá em consideração a
realidade do educando, valorizando sua bagagem de conhecimentos e respeitando suas necessidades
e características individuais, na certeza de que o indivíduo aprende melhor e desenvolve maior
autonomia e responsabilidade quando se vê envolvido no processo ensinoaprendizagem.
Há que se pensar que ao ensinar uma LEM devese buscar a autenticidade da Língua, a
articulação com as demais disciplinas e a relevância dos saberes escolares frente à experiência
social construída historicamente pelos educandos.
Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é necessário levar em conta que o
educando é parte integrante do processo e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem,
visto que ele traz saberes e estes vão interagir com os saberes que ele vai adquirir.
Na busca desta interação, devese buscar uma metodologia que leve em consideração que as
habilidades da LEM – leitura, escrita, compreensão oral e compreensão auditiva – não são únicas,
elas interagem de acordo com o contexto e precisam ser vistas como plurais, complexas e
dependentes de contextos específicos.
Devese levar em conta, ainda, que a língua não pode ser entendida como algo fechado ou
abstrato, na forma de uma gramática, onde toda a transformação, o aspecto vivo da LEM, sua
capacidade de se transformar em contextos diferentes, toda diversidade da LE se perde.
Portanto, as metodologias a serem aplicadas devem levar em conta, principalmente, o
contexto em que estão sendo aplicadas, de acordo com as necessidades regionais, que levem o
educando a criar significados, posto que estes não vêm prontos na linguagem.
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ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
Ensino Fundamental
No caso do ensino da Língua Inglesa no Ensino Fundamental, dadas as suas características,
o trabalho parte da exploração de diversos gêneros textuais que propiciam a exposição do educando
à língua dentro de um contexto, possibilitando a análise e estudo de sua estrutura, servindo também
como ponte para o criar a interação entre as habilidades em cada contexto.
5ª Série / 6º Ano
Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo
com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de
complexidade a cada série.
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semântico;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguistícas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia.
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ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semântico;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguistícas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguíticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Pronúncia.
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor:
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões sobre: temas, intenções, intertextualidade;
• Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da
finalidade;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhe a produção de texto;
• Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos
elementos que compõe o gênero;
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à
finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de
desenhos, etc.
AVALIAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
LEITURA
Esperase que o aluno:
• Identifique o tema;
• realize leitura compreensiva do texto;
• localize explicações explícitas no texto;
• Amplie seu horizonte de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Identifique a ideia principal do texto.
ESCRITA
Esperase que o aluno:
• Expresse a ideias com clareza;
• Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:
• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem de formal e informal;
• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, numeral, substantivo, etc.
ORALIDADE
Esperase que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• Apresente as suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;
• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.;
• Respeite os turnos de fala.
6ª Série / 7º Ano
Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo
com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de
complexidade a cada série.
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Pronúncia.
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões sobre: temas, intenções, intertextualidade;
• Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da
finalidade;
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhe a produção de texto;
• Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos
elementos que compõe o gênero;
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à
finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de
desenhos, etc.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Esperase que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Localize informações explícitas;
• Amplie seu léxico;
• Amplie seu horizonte de expectativas;
• Perceba o ambiente em que circula o gênero;
• Identifique a ideia principal do texto;
• Identifique o tema;
• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir contexto.
ESCRITA
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
Esperase que o aluno:
• Expresse suas idéias com clareza;
• Elabore textos atendendo:
• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem de formal e informal;
• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, substantivo, etc.
ORALIDADE
Esperase que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• Apresente suas ideias com clareza;
• Compreenda os argumentos no discurso do outro;
• Organize a sequência de sua fala;
• Respeite os turnos de fala.
• Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos
gêneros orais trabalhados;
• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua
materna.
7ª Série / 8º Ano
Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo
com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de
complexidade a cada série.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Pronúncia.
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões sobre: temas, intenções, intertextualidade;
• Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos nãoverbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
• Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
finalidade;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhe a produção de texto;
• Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos
elementos que compõe o gênero;
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à
finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de
expressões que denotam ironia e humor;
• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a:
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizandose dos recursos
extralinguísticos, como: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas e outros;
• Selecione dirscursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de
desenhos, etc.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Esperase que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Localize informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicionese argumentativamente;
• Amplie seu léxico;
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• Amplie seu horizonte de expectativas;
• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
• Identifique a ideia principal do texto;
• Analise as intenções do autor;
• Identifique o tema;
• Reconheça palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Compreenda as diferenças decorridas de uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;
• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.
ESCRITA
Esperase que o aluno:
• Expresse suas idéias com clareza;
• Elabore textos atendendo:
• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem de formal e informal;
• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, substantivo, etc;
• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de
expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
ORALIDADE
Esperase que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• Apresente suas ideias com clareza;
• Compreenda os argumentos no discurso do outro;
• Organize a sequência de sua fala;
• Respeite os turnos de fala.
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• Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos
gêneros orais trabalhados;
• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo que em língua materna;
• Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas
exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;
• Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas,
reportagem entre outros.
8ª Série / 9º Ano
Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo
com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de
complexidade a cada série.
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões e reflexões sobre: temas, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;
• Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos nãoverbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
• Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;
• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;
• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as
partes e elementos do texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e
ideologia;
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhe a produção de texto;
• Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos
elementos que compõe o gênero;
• Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de
expressões que denotam ironia e humor;
• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a:
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso
formal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizandose dos recursos
extralinguísticos, como: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas e outros;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de
desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Esperase que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Localize informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicionamento argumentativamente;
• Amplie seu léxico;
• Ampliação do horizonte de expectativas;
• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;
• Identificação da ideia principal do texto;
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
• Análise das intenções do autor;
• Identificação do tema;
• Reconheça palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Compreensão das diferenças decorridas de uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo.
ESCRITA
Esperase que o aluno:
• Expressão das idéias com clareza;
• Elaboração de textos atendendo:
às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
à continuidade temática;
• Diferenciação do contexto de uso da linguagem de formal e informal;
• Uso de recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;
• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo,
pronome, substantivo, etc;
• Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de
expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
ORALIDADE
Esperase que o aluno:
• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• Apresentação de ideias com clareza;
• Compreensão de argumentos no discurso do outro;
• Exposição objetiva de argumentos;
• Organização da sequência da fala;
• Respeite aos turnos de fala.
• Análise dos argumentos apresentados pelos alunos em suas apresentações e/ou nos gêneros
orais trabalhados;
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• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna;
• Analise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infantojuvenis, filmes,
etc.
REFERÊNCIAS
PENNYCOOK, Alastair. English and the discourses of Colonialism. London: Routledge. 1999.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira
Moderna. Versão Preliminar. 2005.
GIMENEZ, Telma. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental: Línguas Estrangeiras
Modernas – Questões para Debate. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes
Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua
Estrangeira Moderna.
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Proposta Curricular
Ensino Fundamental
Língua Portuguesa
CONCEPÇÃO DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Considerandose as indicações das Diretrizes Curriculares Estaduais que propõem o
compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, bem como o respeito à
diversidade cultural, à inclusão e ao perfil do educando, o estudo da linguagem na organização da
proposta pedagógica do ensino de Língua Portuguesa está pautado na concepção
sociointeracionista, a qual dá ênfase ao uso social dos diferentes gêneros textuais.
Nesse sentido, a escola está sendo entendida como um espaço onde se produz o
conhecimento e tem por objetivo propiciar uma formação intelectual, cognitiva e política, por meio
de pesquisas, leituras, estudos que favoreçam o respeito aos diferentes falares e aos saberes próprios
da cultura do educando, preparandoo para produção de seu próprio texto, oral ou escrito, adequado
às exigências dos diversos contextos sociais.
O trabalho pedagógico proposto para as práticas de linguagem está fundamentado nos
pressupostos teóricos de alguns estudiosos que entendem a linguagem como interação.
VYGOTSKY (1989) dedicouse a estudos sobre a origem cultural das funções superiores
do ser humano, isto é, o funcionamento psicológico, a partir da interação social e da relação
linguagempensamento. Por isso, propõe que se estudem as mudanças ocorridas no desenvolvimento
mental, inserindo o indivíduo num determinado contexto cultural, a partir da interação com os
membros de seu grupo e de suas práticas sociais. Para esse autor, a cultura é uma espécie de palco
de negociações. Seus membros estão em movimentação constante de recriação e reinterpretação de
informações, conceitos e significados.
Nessa mesma direção, BAKHTIN (2003) afirma que os seres humanos apreendem a
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realidade e a constroem na medida em que se relacionam com o outro, atribuindo assim, sentido ao
seu próprio viver, permeado pelo exercício efetivo da linguagem. Esse autor propõe o confronto dos
diversos discursos a partir de temáticas do cotidiano, com ênfase na polifonia, dialogismo e
polissemia. O primeiro constitui as diversas vozes do discurso oral e escrito; o segundo, consiste na
interação do “eu” com o “outro”; por último, a polissemia, que compreende os diferentes
significados da palavra, de acordo com a vivência sociocultural de cada sujeito.
As ideias de BAKHTIN e FREIRE (2004) convergem, no sentido de que a prática
pedagógica deve se dar numa relação dialógica, entre os sujeitos envolvidos no processo ensino
aprendizagem. Para FREIRE, a relação pedagógica consiste no diálogo entre educador e educando,
como sujeitos mediatizados pelo mundo.
As propostas teóricas dos autores citados valorizam o processo interativo como espaço de
construção dos sentidos do texto, confrontando situações a partir do contexto histórico, político,
filosófico, social, entre outros.
Nessa perspectiva, GERALDI (2001, p. 41) identifica, historicamente, três concepções de
linguagem: como expressão do pensamento, destacada nos estudos tradicionais; como instrumento
de comunicação; como uma forma de interação humana.
A linguagem como interação propõe estudar as relações que se constituem entre os sujeitos
no momento em que falam, e não simplesmente estabelecer classificações e dominar os tipos de
sentenças. Portanto, o objeto de estudo da língua deve ser o texto oral e escrito produzido nas
diversas situações de interação social.
A partir desses pressupostos, Val (1993, p.3) estabelece como propriedades do texto, a
unidade sociocomunicativa – interação social e a unidade semântica – em que a coerência é o fator
responsável pela unidade formal e material, ou seja, “podese definir texto ou discurso como
ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão, dotada de unidade
sociocomunicativa, semântica ou formal”.
Essa autora afirma que, para o texto ser compreendido, precisa ser avaliado sob três
aspectos: o pragmático, que se pontua em situação informal e comunicativa; o semântico, que
depende da coerência; e o formal, que diz respeito à coesão.
Ainda de acordo com a autora, “a textualidade é o conjunto de características que fazem
com que um texto seja um texto, e não apenas uma sequencia de frases” (VAL, 1993, p.5).
Embasada em Beaugrande e Dressler, VAL relaciona sete fatores responsáveis pela textualidade de
um discurso qualquer: coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade,
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informatividade e intertextualidade.
Portanto, podese afirmar que o texto, em suas diferentes formas de apresentação ou
gêneros, se constrói no aspecto sociocomunicativo por meio dos fatores pragmáticos funcionais, em
constante interação entre os sujeitos.
Os gêneros, segundo BAKHTIN (1997, p.179), são caracterizados pelo conteúdo temático,
pelo estilo e pela construção composicional, que numa esfera de utilização apresentam tipos
relativamente estáveis de enunciados, tais como o conto, o relato, o texto de opinião, a entrevista, o
artigo, o resumo, a receita, a conta de luz, os manuais, entre outros. A escolha do gênero depende do
contexto imediato e, consequentemente, da finalidade a que se destina, dos destinatários e do
conteúdo.
O trabalho com a diversidade de gêneros textuais possibilita o confronto de diferentes
discursos sobre a mesma temática e ainda, permite uma metodologia “interdisciplinar com atenção
especial para o funcionamento da língua e para as atividades culturais e sociais” (MARCUSCHI,
2005, p.18). Além disso, contribui para que o educando perceba a organização e os elementos de
construção dos diferentes gêneros ou tipos textuais para que o educando possa reconhecer a
finalidade, as características e produzir textos, seja do tipo narrativo, descritivo, argumentativo ou
expositivo, entre outros.
A enunciação é dotada de tema e significação. O tema dá sentido na realização da
enunciação, uma vez que ele é determinado não só pelas formas linguísticas, mas também pelos
elementos não verbais da situação. Segundo Bakhtin (1986, p. 132) “ toda palavra usada na fala real
possui não apenas tema e significação no sentido objetivo, de conteúdo, desses termos, mas também
um acento de valor ou apreciativo, isto é, quando um conteúdo objetivo é expresso (dito ou escrito)
pela fala viva, ele é sempre acompanhado por um acento apreciativo determinado. Sem acento
apreciativo não há palavra”.
O tema e a significação indicam as particularidades de estilo e composição do enunciado,
esclarecendo a que gênero pertence o texto, se é composto por um ou por diferentes tipos de
discurso, considerando um acento de valor, ou seja, “convém discernir igualmente o grau de
firmeza ideológica, o grau de autoritarismo e de dogmatismo que acompanha a apreensão do
discurso” Bakhtin (1986, p.149). Nesse enfoque há que se considerar o contexto de produção e o
conteúdo temático que o sujeito utiliza para produzir um texto, envolvendo os três mundos distintos,
interiorizados por ele: o mundo físico, o mundo social e o mundo subjetivo, Assim, o contexto de
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produção ou a situação comunicativa exercem influências na forma como um texto se apresenta.
Ler um texto, nessa perspectiva, significa perceber o contexto histórico, social, econômico,
filosófico e político em que ele se insere, assim como a ideologia, a finalidade do texto, a posição
do autor e o possível interlocutor, dentre outros elementos tais como a escolha pela linguagem
utilizada, os elementos gramaticais e seus efeitos na construção do texto nos diferentes gêneros
textuais nos momentos de reflexão sobre a língua.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A concepção assumida em Língua Portuguesa pressupõe ações pedagógicas pautadas na
construção do conhecimento de forma crítica, reflexiva, engajada na realidade, de modo a
privilegiar a relação teoriaprática, na busca da apreensão das diferentes formas de apresentação do
saber. Nesse sentido, a organização do planejamento pedagógico pressupõe a reflexão sobre a
linguagem a partir de temáticas que exploram os diferentes gêneros discursivos e tipos de textos,
com o objetivo de analisar as práticas de linguagem, ou seja, leitura, análise linguística e produção
textual.
A prática de leitura pressupõe a análise de diferentes linguagens, seja na forma verbal ou não
verbal: iconográfica (imagens, desenhos, filmes, charges, outdoors, entre outros), cinética (sonora,
olfativa, tátil, visual e gustativa) e alfabética, nos diferentes níveis.
Os diferentes níveis de leitura constituemse num meio para identificar, nos diversos
gêneros, os elementos de construção do texto, localizar as informações explícitas, subentender as
implícitas, fazer ligação entre o conhecimento do educando e o texto, bem como estabelecer
relações intertextuais.
Os gêneros textuais apresentados aos educandos precisam contemplar as possíveis situações
de uso social da linguagem nas atividades propostas, tendo por objetivo identificar a finalidade do
texto, a posição assumida pelo autor, o contexto social, político, histórico, econômico, filosófico,
entre outros, com destaque para as variedades linguísticas, os mecanismos gramaticais e os lexicais
na construção do texto.
Nesse contexto, salientase a importância de apreender os dados sobre o autor (biografia), a
fonte referencial (data, local, suporte de texto), além do interlocutor a quem se destina o texto.
Os mecanismos gramaticais e lexicais não são estudados de forma descontextualizada ou
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com a intenção da apropriação da metalinguagem, mas a partir do texto para que o educando possa
reconhecêlos como elementos de construção textual dos gêneros estilísticos e do cotidiano, uma
vez que o objetivo do ensino da língua é orientar para o uso social da linguagem, de acordo com a
norma padrão.
Para isso, fazse necessária a prática orientada da produção oral e escrita de textos dos
diferentes gêneros do discurso. O desenvolvimento dessa prática é importante porque o texto do
educando revela, além do conhecimento de mundo, os conteúdos aprendidos e os que devem ser
priorizados no planejamento do educador.
Para a seleção de conteúdos essenciais do Ensino Fundamental e Médio, bem como para as
práticas de linguagem , foram utilizados os seguintes critérios: a diversidade cultural; a experiência
social construída historicamente e os conteúdos significativos a partir de atividades que facilitem a
integração entre os diferentes saberes. É importante destacar que embora os conteúdos sejam os
mesmos para os dois níveis de ensino, o que difere é o grau de complexidade dos textos
apresentados para a reflexão sobre a linguagem.
AVALIAÇÃO
Tendo vários instrumentos para compor a nota da avaliação, está será realizada ao término
de determinados períodos e de forma somatória.
A oralidade será avaliada de acordo com a adequação dos discursos e textos propostos,
devendo o aluno posicionarse de modo participativoe com clareza de expor suas idéias.
A leitura será avaliada através de compreensões textuais, inferências, reconhecimento de
gêneros e reflexões que o aluno faz a partir do texto.
A escrita será avaliada nos aspectos discursivostextuais nas produções, sendo adequados
de acordo com os gêneros solocitados, com as devidas elaborações de argumentos, coerências,
coesões e paragrafações.
A análise linguística será avaliada na linguagem formal e informal, no contexto social
continuamente, e permitindo constante aperfeiçoamento linguístico, possibilitando estabelecer
articulações entre a teoria e a prática. Sendo também avaliados os elementos linguísticos usados nos
diferentes gêneros numa prática reflexiva e contextualizada.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
• Identificação do tema;
• Interpretação textual, observando:
Conteúdo temático;
Intertextualidade;
Informatividade;
Intencionalidade;
Marcas linguísticas.
ORALIDADE
• Adequação ao gênero:
Conteúdo temático;
Elementos composicionais;
Marcas linguísticas.
• Variedades linguísticas;
• Intencionalidade do texto;
• Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
• Elementos extralinguísticos: entonação, gestos, pausas...
ESCRITA
• Adequação ao gênero:
Conteúdo temático;
Elementos composicionais;
Marcas linguísticas.
• Argumentação;
• Paragrafação;
• Clareza de ideias;
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• Refacção textual.
ANÁLISE LINGUÍSTICA: Perpassando as práticas e leitura, escrita e oralidade:
• Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;
• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do
texto;
• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
• Acentuação gráfica;
• Processo de formação de palavras;
• Gírias;
• Algumas figuras de pensamento como prosopopéia e ironia;
• Concordância verbal e nominal.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª Série / 6º Ano
• Textos narrativos:
Descritivo;
Informativos;
Jornalísticos;
Poéticos;
Histórias em quadrinhos.
• Textos / Filmes com a temática:
Desafios educacionais contemporâneos: uso indevido de drogas ou enfrentamento à violência.
• Diversidades culturais: cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.
• Categorias gramaticais:
Substantivo;
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Artigo;
Pronome;
Numeral;
Adjetivo;
Advérbio;
Verbo;
Preposição;
Conjunção;
Interjeição;
• Sintaxe: Frase, oração e produção de texto.
CONTEÚDO ESTRUTURANTES
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
• Identificação do tema;
• Interpretação textual, observando:
Conteúdo temático;
Intertextualidade;
Informatividade;
Intencionalidade;
Marcas linguísticas.
• Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
• Texto verbal e nãoverbal.
ORALIDADE
• Adequação ao gênero:
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Conteúdo temático;
Marcas linguísticas.
• Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas..)
• Variedades linguísticas;
• Intencionalidade do texto;
• Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
ESCRITA
• Adequação ao gênero:
Conteúdo temático;
Marcas linguísticas.
• Linguagem formal / informal;
• Argumentação;
• Coerência e coesão textual;
• Organização das idéias / parágrafos;
• Finalidade do texto;
• Refacção textual.
ANÁLISE LINGUÍSTICA: Perpassando as práticas e leitura, escrita e oralidade:
• Discurso direto, indireto;
• Função das categorias gramaticais como elementos do texto;
• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, parênteses;
• Acentuação gráfica;
• Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;
• A representação do sujeito;
• Neologismo;
• Figuras de pensamento;
• Concordância verbal e nominal;
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• Linguagem digital;
• Semântica.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
6ª Série / 7º Ano
• Textos narrativos:
Descritivo;
Informativos;
Jornalísticos;
Poéticos;
Crônicas;
Cartas.
• Textos / Filmes com a temática:
Desafios educacionais contemporâneos: uso indevido de drogas ou enfrentamento à violência.
• Diversidades culturais: cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.
• Categorias gramaticais:
Substantivo;
Artigo;
Pronome;
Numeral;
Adjetivo;
Advérbio;
Verbo;
Preposição;
Conjunção;
Interjeição;
• Sintaxe: Frase, oração, período, sujeito e predicado, transitividade verbal, adjunto
adnominal, aposto, vocativo e produção de texto.
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REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V.N). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo:
Hucitec, 1986.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de. Por uma teoria lingüística que fundamente o
ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é
bom). In: Educar, n.15, Curitiba: UFPR, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica educativa.
30. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
GERALDI, João Wanderlei (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001.
MARCUSCHI, Luiz antônio. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In:
KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECKZKA, Beatriz; BRITO, Karim S. (Orgs.) Gêneros textuais:
reflexões e ensino. União da vitória: Gráfica Kaygangue, 2005.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação
de Jovens e Adultos no Estado do Paraná (versão preliminar). Curitiba, 2004.
VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
VYGOTSKI, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
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Proposta Curricular
Ensino Fundamental
Matemática
CONCEPÇÃO DO ENSINO DA MATEMÁTICA
A Educação Matemática é um importante ramo do conhecimento humano. A sua origem
remonta à antiguidade clássica grecoromana. Os gregos conceberam a Matemática como um dos
conteúdos da filosofia, portanto, como um dos instrumentos da arte de conhecer o mundo em sua
totalidade.
Dessa forma, o educador além de dominar os conteúdos matemáticos, deve também
conhecer os fundamentos históricofilosóficos da Matemática, e ainda, o(s) processo(s) pelo(s)
qual(is) o educando aprende; aquisição do conhecimento.
Nesse sentido, é importante que o educador tenha conhecimento das práticas pedagógicas
que norteiam o ensino da Matemática na atualidade. Para tanto, é necessário resgatar o processo
educacional vivenciado, especialmente, a partir da década de 60 do século passado.
O ensino da Matemática, desde então, tem sofrido alterações na sua forma de organização e
de conceber os conteúdos. Podese destacar as seguintes fases: até meados de 1960, prevaleceu a
chamada “Matemática Tradicional”, em que predominava a valorização do conteúdo desvinculado
da prática e com ênfase na memorização de regras. Depois, surgiu o “Movimento da Matemática
Moderna”, cujo objetivo principal era a unificação dos vários campos da Matemática, tais como, a
Aritmética, a Álgebra e a Geometria. O seu grande objetivo era o trabalho pedagógico por meio da
linguagem dos conjuntos, mas que ficou reduzida a um simbolismo exagerado a ser memorizado
pelo aluno.
Os membros da comissão do Movimento da Matemática Moderna, por sua vez, assinalaram
vários defeitos no currículo tradicional difundido, afirmando a importância de se abandonar o
conteúdo tradicional em favor dos novos conteúdos, entre eles a álgebra abstrata, a topologia, a
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lógica simbólica e a álgebra de Boole.
Vejamos como Morris Kline exemplifica, como sugestão, uma aula de Matemática, nos
moldes da Matemática Moderna:
“A professora pergunta:
Por que 2 + 3 = 3 + 2 ?―
Porque ambos são iguais a 5 – respondem os alunos sem hesitar.―
Não, a resposta exata é porque a propriedade comutativa da soma assim o sustenta. ―
A segunda pergunta é: Porque 9 + 2 = 11 ?―
Novamente os alunos se apressam a responder:
9 e 1 são 10 e mais um é 11.―
Está errado! – exclama a professora. – A resposta exata é que pela definição 2,―
9 + 2 = 9 + (1 + 1) ... .
Vêse, portanto, neste exemplo que as propriedades dos Números Naturais, Teoria dos Conjuntos, se
sobrepõe ao algoritmo da adição, Aritmética, no mesmo conjunto numérico. No caso, essa sobreposição
faz com que a professora classifique as respostas indicadas pelos alunos como erradas, e, logo a seguir, a
mesma reforça novamente a resposta correta através da propriedade comutativa.(PETRONZELLI, 2002,
pp.401)
Com o advento da Lei 5692/71, a ênfase passou a ser a metodologia, justificada pela
necessidade do aluno poder desenvolver toda sua potencialidade, ou seja, valorizouse a
manipulação de materiais concretos, relegandose a segundo plano a fase de automação,
priorizandose o atendimento à criança em sua fase de desenvolvimento, mas descuidandose da
sistematização dos conhecimentos matemáticos sóciohistóricos acumulados pela humanidade. A
grande dificuldade dos professores foi, então, a passagem do concreto para o abstrato, o que é
fundamental para a matemática.
Na atual proposta pedagógica , procurase a interação entre o conteúdo e as formas. A
perspectiva, nesse sentido, é estabelecer uma relação dialética teoria e prática entre o
conhecimento matemático aplicado no processo de produção da base material de existência humana
e as manifestações teóricometodológicas que estruturam o campo científico da própria Matemática.
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Dessa forma, o ensino da Matemática deve ser concebido de modo a favorecer as necessidades
sociais, tais como: a formação do pensamento dialético, a compreensão do mundo social e natural, a
ciência como obra decorrente do modo de cada sociedade Grega, Feudal, Moderna – produzir a
vida.
Concebida desta forma, a Educação Matemática desempenhará um papel fundamental na
aquisição da reflexão filosófica por parte dos educandos, isto é, da consciência crítica que supera o
senso comum que toma a aparência das coisas como sendo verdades absolutas, ou seja, a
Matemática deve ser vista, como uma ciência viva e dinâmica, produto histórico, cultural e social da
humanidade.
Ao revelar a Matemática como uma produção humana, demonstrando as necessidades e
preocupações das diferentes culturas em diferentes épocas e ao relacionar os conceitos matemáticos
de hoje com os construídos no passado, o educador permite que o educando reflita sobre as
condições e necessidades que levaram o homem a chegar até determinados conceitos, ou seja, o
educador estará proporcionando no processo de ensinoaprendizagem a reflexão da construção da
sobrevivência dos homens e da exploração do universo, dessa forma, estará caracterizando a relação
do homem com o próprio homem e do homem com a natureza.
O produto do desenvolvimento da humanidade pode ser demonstrado através da
historicidade. Isto indica que ao trabalhar nos bancos escolares a abstração, o conhecimento
sistematizado e teórico, o educando entenderá o avanço tecnológico, a elaboração da ciência, a
produção da vida em sociedade.
Portanto, a abordagem histórica da matemática permite ao educando jovem, adulto e idoso,
compreender que o atual avanço tecnológico não seria possível sem a herança cultural de gerações
passadas. Entretanto, essa abordagem não deve restringirse a informações relativas a nomes, locais
e datas de descobertas, e sim ao processo histórico, viabilizando com isso a compreensão do
significado das ideias matemáticas e sociais.
Mas, além de compreender que o conhecimento matemático é sóciohistórico, fazse
necessário que o educando estabeleça relações entre os elementos internos da própria Matemática
conteúdos escolares e os conceitos sociais.
Esse conhecimento prescinde de um tratamento metodológico que considere a especificidade
e deve constituir o ponto de partida para todo o ensinoaprendizagem da Matemática, ou seja, os
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educandos devem ter oportunidades de contar suas histórias de vida, expor os conhecimentos
informais que têm sobre os assuntos, suas necessidades cotidianas, suas expectativas em relação à
escola e às aprendizagens em matemática.
A compreensão e apreensão desses pressupostos metodológicos por parte dos educandos e
dos educadores, dão significado aos conteúdos escolares a serem ensinados e estudados. Embora
seja importante considerar que esses significados também devem ser explorados em outros
contextos, como por exemplo, nas questões internas da própria Matemática e em problemas
históricos.
Desconsiderar esses pressupostos metodológicos em uma prática centrada no
desenvolvimento do pensamento linear e fragmentado, numa concepção de ciência imutável,
estabelecendo definitivamente o rompimento entre o lógico e o histórico, entre o conteúdo e as
formas, entre a teoria e a prática, entre a lógica formal e a lógica dialética, entre a totalidade e as
unidades, enfim, entre o mundo social e natural.
A Educação Matemática deve ter, então, os seus pressupostos bem definidos e delimitados,
uma vez que a teoria se desdobra em “prática científica”:
Ao professor, como um profissional do ensino, é dada a responsabilidade não
só de dominar a teoria como a de inscrevêla no universo de um cotidiano que a justificaria(...). As
abstrações reunidas na teoria, organicamente dispostas em definições e conceitos, devem transitar
por um caminho inverso. O professor precisa demonstrar a utilidade ou funcionamento do sistema
teórico no real. A teoria precisa transmutarse em dados ou exemplos concretos, que garantam,
justifiquem ou expliquem o já defendido (hipoteticamente) no discurso. Nesse sentido, a teoria
precisa desmembrarse, na voz do professor, no relato de múltiplas interações ou mediações que
repõem o problema no rastro de sua solução.(NAGEL, pp. 34, 2003) (Grifos nossos)
Nessa perspectiva, há de se considerar como ponto de partida a construção do conhecimento,
os saberes desenvolvidos no decorrer da vivência dos educandos, que se manifestam em suas
interações sociais e compõem suas bagagens culturais, que são frequentemente desconsiderados na
prática pedagógica. No entanto, a superação desses saberes e a incorporação dos conceitos
científicos são trabalhos que a escola deve planejar e executar.
É importante enfatizar que, os conteúdos matemáticos quando abordados de forma isolada,
não são efetivamente compreendidos nem incorporados pelos educandos como ferramentas eficazes
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para resolver problemas e para construir novos conceitos, pois, é perceptível que o conhecimento só
se constrói plenamente quando é mobilizado em situações diferentes daquelas que lhe deram
origem, isto é, quando é transferível para novas situações. Isto significa que os conhecimentos
devem ser descontextualizados, abstraídos, para serem novamente contextualizados, isto é, fazer a
transposição didática.
Nesse sentido, a educação matemática para o educando jovem, adultos e idoso deve ter como
objetivo a reversão do atual quadro em que se encontra o ensino da Matemática, ou seja, a definição
dos conteúdos anteriormente fragmentados deve ser visto em sua totalidade, sem o qual não é
possível querer mudar qualquer prática pedagógica consistente.
Dessa forma, é necessário que o ensino de Matemática e o seu significado sejam
restabelecidos, visto que, o ensino e a aprendizagem de Matemática devem contribuir para o
desenvolvimento do raciocínio crítico, da lógica formal e dialética, da coerência e consistência
teórica da Ciência – o que transcende os aspectos práticos. Com isso fazse necessário repensar o
ensino de Matemática, pois o processo de emancipação política e social da humanidade estão
diretamente ligados ao domínio do conhecimento. Ele é parte constitutiva da elaboração do
pensamento reflexivo.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Para dimensionar o papel da Matemática na formação do educando é importante que se
discuta a natureza desse conhecimento, suas principais características e seus métodos particulares, e
ainda, é fundamental discutir suas articulações com outras áreas do conhecimento.
As diversas contingências históricas têm levado os professores a deixar de lado a
importância do conhecimento teórico, no entanto, é de fundamental importância que o(a)
educador(a) tenha clareza que, sem o qual, não é possível mudar qualquer prática pedagógica de
forma significativa. Com isso, só se tem conseguido mudanças superficiais no que se refere à
reposição de conteúdos, por meio de estratégias metodológicas tradicionais que não levem os
educandos a uma transposição didática.
É perceptível que, a mera seleção de conteúdos não assegura o desenvolvimento da prática
educativa consistente. É necessário garantirmos, como dissemos anteriormente, a relação entre a
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teoria e a prática, entre o conteúdo e as formas, entre o lógico e o histórico.
Portanto, é de suma importância que o educador se aproprie dos encaminhamentos
metodológicos do ensino da Matemática, e acrescente, esses elementos a reflexão pedagógica.
Nessa perspectiva, a
contextualização do saber é uma das mais importantes noções pedagógicas que deve ocupar um lugar de maior destaque na análise da didática contemporânea. Tratase de um conceito didático fundamental para a expansão do significado da educação escolar. O valor educacional de uma disciplina expande na medida em que o aluno compreende os vínculos do conteúdo estudado com uma contextualização compreensível por ele(...). O desafio didático consiste em fazer essa contextualização sem reduzir o significado da ideias matemáticas que deram ao saber ensinado.” (PAIS, 2001, pp. 2627).
De forma equivocada, a abordagem de determinados conceitos fundamentais na construção
do conhecimento matemático é muitas vezes suprimida ou abreviada, sob a alegação de que não
fazem parte do cotidiano dos educandos. Tal concepção de ciência e de conhecimento viabiliza na
escola uma visão reducionista da Matemática, cuja importância parece ficar restrita a sua utilidade
prática; ao pragmatismo.
Nesse contexto, a noção de contextualização permite ao educador uma postura crítica
priorizando os valores educativos, sem reduzir o seu aspecto acadêmico (PAIS, 2001, p.27).
O processo de seleção dos conteúdos matemáticos escolares, envolve um desafio, que
implica na identificação dos diversos campos da Matemática e o seu objeto de estudo; processo de
quantificação da relação do homem com a natureza e do homem com o próprio homem.
No entanto, não devemos deixar de identificar os conteúdos escolares matemáticos que são
socialmente relevantes, pois os mesmos devem contribuir para o desenvolvimento intelectual dos
educandos.
Nessa forma de organização curricular, as metodologias são um meio e não um fim para se
efetivar o processo educativo. É preciso que essas práticas metodológicas sejam flexíveis, e que
adotem procedimentos que possam ser alterados e adaptados às especificidades da comunidade
escolar.
Nessa perspectiva, é de suma importância evidenciar que o ensinoaprendizagem de
Matemática sejam permeados pela(os): História da Matemática; Resolução de Problemas; Conceitos
Matemáticos e Sociais; Linguagem Matemática e suas Representações; Cálculos e/ou Algoritmos;
Jogos & Desafios. Estes elementos devem permear a Metodologia de Ensino da Matemática, pois
eles expressam a articulação entre a teoria e a prática, explicitando no ato pedagógico a relação
entre o signo, o significado e o sentido dos conteúdos escolares nos diversos contextos sociais e
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históricos.
É importante enfatizar que a relação de conteúdos não deve ser seguida linearmente, mas
desenvolvida em conjunto e de forma articulada, proporcionando ao educando a possibilidade de
desenvolver a capacidade de observar, pensar, estabelecer relações, analisar, interpretar justificar,
argumentar, verificar, generalizar, concluir e abstrair. Dessa forma, serão estimulados a intuição, a
analogia e as formas de raciocínio indutivo e dedutivo.
Os conteúdos matemáticos presentes no ensino fundamental, a serem ensinados nas escolas ,
estão organizados por eixos. são eles: números e operações, geometria, medidas e tratamento de
informação, que compreendem os elementos essenciais da organização curricular.
Os eixos e seus respectivos conteúdos deverão ser trabalhados de forma articulada. esta
relação pode ser viabilizada entre os eixos e/ou entre os conteúdos.
É importante ter clareza da especificidade de cada eixo, bem como, que estes não devem ser
trabalhados de maneira isolada, pois, é na interrelação entre os conteúdos de cada eixo, entre os
eixos de conteúdos e entre os eixos metodológicos, que as ideias matemáticas ganham significado.
Os conteúdos matemáticos presentes no Ensino Médio, a serem ensinados, deverão propiciar
o desenvolvimento de conceitos: numéricos, algébricos, geométricos e gráficos e da mesma forma,
devem ser trabalhados como um conjunto articulado. Isso significa que o tratamento dos conteúdos
em compartimentos estanques deve dar lugar a uma abordagem em que as conexões sejam
favorecidas e destacadas.
Nesse contexto, a avaliação em Matemática deve permitir ao educador fazer observações
sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da apreensão do conhecimento pelo educando,
estabelecendo interrelações entre o conhecimento matemático e o contexto social.
É fundamental que a avaliação seja coerente com a metodologia utilizada pelo educador,
bem como, com os objetivos que se pretende alcançar, visto que, esta tem a finalidade de fornecer
informações do processo de desenvolvimento do educando a ele mesmo e ao educador. Essas
informações permitem ao educador, uma reflexão crítica sobre a sua prática pedagógica, no sentido
de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão
sobre o que fazer para superar os obstáculos, uma vez que os educandos possuem diferentes tempos
de aprendizagem.
O processo avaliativo deve ser um recurso pedagógico, que considera erros e acertos como
elementos sinalizadores para seu replanejamento, ou seja, toma o erro como ponto de partida para
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rever caminhos, para compreender e agir sobre o processo de construção do conhecimento
matemático.
No que se refere à avaliação em matemática, pontuase alguns indicativos a serem
contemplados pelos educadores:
• considerar todas as formas de raciocínio, ou seja, os procedimentos/métodos
utilizados pelo educando para resolver uma determinada situaçãoproblema;
• resultado não é o único elemento a ser contemplado na avaliação matemática, pois,
mesmo que este não esteja de acordo, ele pode ter utilizadose de métodos coerentes,
equivocandose em apenas parte do processo de desenvolvimento do raciocínio
matemático.
• erro deve ser considerado como ponto de partida para rever caminhos,
compreendendo todo o processo de construção do conhecimento matemático.
Portanto, a avaliação da aprendizagem matemática considerada como mecanismo
diagnóstico, deverá englobar todas as instâncias que compõem a escola: currículo, planejamento,
metodologia, conteúdos, o educando, o educador e a própria escola.
Entendida como processo, a avaliação deverá possibilitar uma constante elaboração e
reelaboração não só do conhecimento produzido, mas da ação pedagógica como um todo.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos têm como finalidade desenvolver nos alunos a
capacidade de posicionarse diante das questões que interferem na vida coletiva, superar a
indiferença e interferir de forma responsável. Assim, os temas que compõem os Desafios
Educacionais contemporâneos, em seu conjunto, devem possibilitar uma visão ampla e consistente
da realidade brasileira e sua inserção no mundo.
Os temas serão abordados de maneira espontânea trazidos pelo aluno ou pelo professor,
onde proporcionarão uma discussão sobre problemas atuais, viabilizando o acesso as informações
(revistas, jornais, internet), relacionandoas ao conteúdo.
ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
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• NÚMEROS E ÁLGEBRA
• GRANDEZAS E MEDIDAS
• GEOMETRIAS
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• FUNÇÕES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números e Álgebra
Sistemas de numeração:
Números Naturais:
Potenciação e radiciação:
Múltiplos e divisores:
Números Fracionários:
Números decimais:
Números inteiros:
Números Racionais:
Equação e inequação do 1º grau:
Razão e proporção:
Regra de três simples:
Números racionais e irracionais:
Sistemas de equações do 1º grau:
Monômios e polinômios:
Produtos notáveis:
Números reais:
Propriedades dos radicais:
Equação do 2º grau:
Teorema de Pitágoras:
Equações irracionais:
Equações biquadradas:
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Regra de três composta:
Grandezas e Medidas
Medidas de comprimento:
Medidas de massa:
Medidas de área:
Medidas de volume:
Medidas de tempo:
Medidas de ângulos:
Sistema monetário:
Medidas de temperatura:
Relações métricas no triângulo retângulo:
Trigonometria no triângulo retângulo:
Geometrias
Geometria plana:
Geometria espacial:
Geometria analítica:
Geometria nãoeuclidianas:
Tratamento da Informação
Dados, tabelas e gráficos:
Porcentagem:
Pesquisa estatística:
Média aritmética:
Moda e mediana:
Juros simples:
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Gráfico da informação:
População e amostra:
Noções de análise combinatória:
Noções de probabilidade:
Estatística:
Juros composto:
Funções
Noção intuitiva do função afim:
Noção intuitiva de função quadrática:
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª Série / 6º Ano
SISTEMAS DE NUMERAÇÃO:
Origem e evolução dos números;
Sistema de numeração egípcio;
Sistema de numeração maia;
Sistema de numeração romano;
Sistema de numeração indoárabico.
NÚMEROS NATURAIS:
Sequência dos números naturais;
Números naturais consecutivos;
Números naturais na reta numérica;
Leitura e escrita dos números;
Adição: idéias, algoritmos e termos;
Propriedades da adição;
Subtração: idéias, algoritmos e termos;
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Relação fundamental da subtração;
Multiplicação: idéias, algoritmos e termos;
Propriedades da multiplicação;
Divisão: idéias, algoritmos e termos;
Propriedades da divisão;
Expressões numéricas;
Situaçõesproblema envolvendo as operações.
POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO:
Idéia e termos da potenciação;
Leitura de uma potência;
Expoente 0 (zero) e expoente 1 (um);
Quadrado e cubo de um número;
Potências de base 10;
Idéia e termos da raiz quadrada;
Expressões numéricas.
MÚLTIPLOS E DIVISORES:
Múltiplos de um número natural;
Divisores de um número natural;
Critérios de divisibilidade;
Números primos (como reconhecer um número primo);
Decomposição em fatores primos;
Idéia e cálculo de MDC (maior divisor comum);
Idéia e cáculo de MMC (mínimo divisor comum);
NÚMEROS FRACIONÁRIOS:
Idéias associadas à fração;
Fração de um número;
Leitura de frações;
Tipos de frações;
Números mistos;
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Frações equivalentes e propriedades;
Simplificação de frações;
Comparação de frações;
Adição e subtração com frações (denominadores iguais e diferentes);
Multiplicação e divisão com frações;
Idéia de porcentagem;
Potenciação e raiz quadrada com frações;
Situaçõesproblema com números fracionários.
NÚMEROS DECIMAIS:
Idéia de número decimal;
Representação decimal: décimos, centésimos e milésimos;
Leitura de número decimal;
Números decimais e sistema de numeração decimal;
Transformação de fração decimal em número decimal;
Transformação de número decimal em número decimal;
Comparação de números decimais;
Adição e subtração com números na forma decimal;
Multiplicação e divisão com números na forma decimal.
MEDIDAS DE COMPRIMENTO:
Unidade de comprimento;
Leitura das medidas de comprimento;
Transformação de unidade;
Perímetro de um polígono;
Situaçõesproblema.
MEDIDAS DE MASSA:
Unidade de massa;
Transformação de unidade;
Situaçõesproblema.
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MEDIDAS DE ÁREA:
Unidade de superfície (área);
Área do quadrado;
Área do retângulo;
Área do paralelogramo;
Área do triângulo;
Área do losango;
Área do trapézio;
Área do circulo;
Situaçõesproblema.
MEDIDAS DE VOLUME:
Unidade de volume;
Transformação de unidade;
Volume do paralelepípedo retângulo;
Volume do cubo.
MEDIDAS DE TEMPO:
Unidade de tempo;
Transformação de unidade;
Situaçõesproblema.
MEDIDAS DE ÂNGULO:
Unidade de ângulo;
Uso do transferidor;
Ângulo reto, agudo e obtuso.
SISTEMA MONETÁRIO:
Evolução do sistema monetário brasileiro;
Conhecer outras moedas;
Idéia de conversão de moedas.
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GEOMETRIA PLANA:
Idéia de ponto, reta e plano;
Representação de reta, ponto e plano;
Posições relativas de duas retas em um plano;
Semireta e segmento de reta;
Medida de um segmento e segmento congruente;
Polígonos;
Triângulos;
Quadriláteros;
Simetria de figura em relação a um eixo;
Circunferência.
GEOMETRIA ESPACIAL:
Sólidos geométricos;
Classificação dos sólidos geométricos;
Poliedros – planificação de sua superfície externa e elementos;
Alguns poliedros chamados primas;
Alguns poliedros chamados pirâmides;
Alguns corpos redondos.
DADOS, TABELAS E GRÁFICOS:
Organização, leitura e interpretação de dados em tabelas;
Gráfico de coluna;
Gráfico de barra;
Gráfico de setor;
Gráfico de linha (ou segmentos);
Pictograma.
PORCENTAGEM:
Significado;
Fração com denominador 100;
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Cálculo de porcentagem;
Porcentagem na forma decimal;
Situaçõesproblema.
6ª Série / 7º Ano
NÚMEROS INTEIROS:
A idéia de números inteiros;
Números negativos;
O conjunto dos números inteiros;
A reta numérica inteira;
Módulo de um numero inteiro;
Números inteiros opostos e simétricos;
Comparação de números inteiros;
Subconjunto Z;
Adição de números inteiros;
Adição de três ou mais números inteiros;
Propriedades da adição;
Notação simplificada de uma adição de números inteiros;
Subtração de números inteiros;
Adição algébrica;
Multiplicação de números inteiros;
Propriedades da multiplicação;
Divisão de números inteiros;
Potenciação de números inteiros;
Propriedades da potenciação em Z;
Raiz quadrada exata de números inteiros;
Expressões numéricas;
Situaçõesproblema envolvendo as operações.
NÚMEROS RACIONAIS:
O conjunto dos números racionais;
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Módulo ou valor absoluto de um número racional;
A reta numérica racional;
Adição algébrica de números racionais;
Multiplicação de números racionais;
Divisão de números racionais;
Potenciação de números racionais;
Propriedades da potenciação;
Expoente inteiro negativo;
Raiz quadrada exata de números racionais.
EQUAÇÃO E INEQUAÇÃO DO 1º GRAU:
Igualdade;
Propriedades da igualdade;
Princípios de equivalência;
O que é uma equação;
Conjunto universo e conjunto solução de uma equação;
Verificar se um número dado é raiz de uma equação;
Equações do 1º grau com uma incógnita;
Resolvendo uma equação do 1º grau com uma incógnita;
Usando equações na resolução de problemas;
Desigualdade;
Propriedades da desigualdade;
Princípios de equivalência;
O que é uma inequação;
Inequação do 1º grau com uma incógnita.
RAZÃO E PROPORÇÃO:
Idéia de razão (conceito);
Algumas razões especiais: velocidade média, escala, densidade de um corpo e densidade
demográfica;
As razões escritas na forma percentual;
Calculando a porcentagem;
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Idéia de proporção (conceito);
Propriedade fundamental das proporções.
REGRA DE TRÊS SIMPLES:
Números diretamente proporcionais;
Números inversamente proporcionais;
Grandezas proporcionais;
Grandezas diretamente proporcionais;
Grandezas inversamente proporcionais;
Cálculo de regra de três simples.
MEDIDAS DE TEMPERATURA:
Unidade de temperatura;
Transformação de unidade;
Situaçõesproblema.
MEDIDAS DE ÂNGULOS:
Ângulos e seus elementos;
Medindo ângulos com o transferidor;
Classificação de ângulos;
Transformação de unidades;
Operações com medidas de ângulos (adição, subtração, multiplicação e divisão).
GEOMETRIA PLANA:
Conceito de área;
Área do paralelogramo, do triângulos, do losango e do trapézio.
O triângulo e seus elementos;
Classificação do triângulo quanto aos lados;
Classificação do triângulo quanto aos ângulos;
Relação entre as medidas dos ângulos internos do triângulo;
Os quadriláteros e seus elementos;
Conhecendo alguns quadriláteros especiais (paralelogramos e trapézios);
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Relação entre as medidas dos ângulos internos de um quadrilátero;
Ângulos complementares;
Ângulos suplementares;
Ângulos opostos pelo vértice;
Bissetriz de um ângulo.
GEOMETRIA ESPACIAL:
Poliedros – nomenclatura, classificação e construção;
Corpos redondos (cone, cilindro e esfera);
Elementos e planificação;
Volume do cubo e paralelepípedo retângulo.
GEOMETRIA NÃOEUCLIDIANAS.
PESQUISA ESTATÍSTICA:
Coleta e organização de dados em tabelas;
Ler e interpretar diferentes gráficos (setores, barra e linha);
Construção de gráficos.
MÉDIA ARITMÉTICA:
Conceito de média;
Cálculo;
Situaçõesproblema.
MODA E MEDIANA:
Identificação em pesquisas estatísticas.
JUROS SIMPLES:
Conceito de juro;
Cálculo de desconto e lucro;
Situaçõesproblema.
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7ª Série / 8º Ano
NÚMEROS RACIONAIS E IRRACIONAIS:
Conceito de número racional;
Representação dos conjuntos numéricos;
Transformação da forma da fração para a decimal e viceversa;
Dízimas periódicas simples;
Reta numérica com os racionais;
Raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;
Conceito de número irracional;
Identificar número irracional em diferentes situações;
Reta numérica com os irracionais;
Número irracional importante: o número (pi);π
Operações com números irracionais;
Notação científica e aplicações;
SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU:
Solução pelo método da substituição;
Solução pelo método da adição.
POTÊNCIAS:
Potências com expoente natural;
Potências com expoente inteiro;
Propriedades;
Expressões com potências;
Notação científica.
MONÔMIOS E POLINÔMIOS:
Monômio ou termo algébrico;
Grau de um monômio;
Monômios semelhantes;
Operações com monômios (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação);
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Polinômio reduzido;
Grau do polinômio;
Polinômio completo ou incompleto com uma variável;
Operações com polinômios / adição, subtração e multiplicação.
PRODUTOS NOTÁVEIS:
Quadrado da soma de dois termos;
Quadrado da diferença de dois termos;
Produto da soma pela diferença de dois termos;
Fatoração de um polinômio colocando em evidência os fatores comuns;
Fatoração por agrupamento;
Fatoração da diferença de dois quadrados;
Fatoração do trinômio quadrado perfeito;
Simplificar frações algébricas.
MEDIDAS DE COMPRIMENTO:
Comprimento da circunferência;
Perímetro de polígonos;
MEDIDAS DE ÁREA:
Cálculo de área de polígonos e círculo;
Cálculo de área de poliedros.
MEDIDAS DE VOLUME:
Cálculo de volume de poliedros.
MEDIDAS DE ÂNGULOS:
Ângulos formados por retas paralelas;
Interceptadas por transversal.
GEOMETRIA PLANA:
Elementos de um triângulo;
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Condição de existência de um triângulo;
Soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo;
Classificação de um triângulo;
Semelhança nos triângulos retângulos (identificar cada caso);
Elementos de um polígono;
Nomes dos polígonos;
Classificação dos polígonos quanto às medidas dos lados e dos ângulos;
Soma das medidas dos ângulos internos de polígonos regulares;
Posições relativas de duas retas no plano;
Idéia de retas paralelas;
Construção de retas paralelas;
Identificar retas paralelas num plano.
GEOMETRIA ESPACIAL:
GEOMETRIA ANALÍTICA:
Eixos cartesiano no plano;
Localização de pontos no sistema cartesiano;
Pares ordenados (abscissa e ordenada).
GEOMETRIA NÃOEUCLIDIANAS:
GRÁFICO DA INFORMAÇÃO:
Interpretação e representação de dados em diferentes gráficos.
POPULAÇÃO E AMOSTRA:
Conceito de população;
Conceito de amostra;
Utilizar o conceito de amostra para levantar dados.
8ª Série / 9º Ano
NÚMEROS REAIS
Números racionais;
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Números irracionais;
Números racionais e irracionais na reta numérica;
Números reais;
Potência com expoente fracionário.
PROPRIEDADES DOS RADICAIS
Raiz quadrada, raiz cúbica e outras raízes;
Raiz de índice e par e índice ímpar;
Utilizando as propriedades para simplificação de radicais;
Extrair uma raiz usando a fatoração;
Operações com radicais (adição, subtração, multiplicação e divisão);
Racionalização de denominadores;
Simplificação de expressões utilizando as propriedades e operações de radicais.
EQUAÇÃO DO 2º GRAU
Definição e elementos de uma equação;
Equação completa e incompleta;
Resolução de equações incompletas;
Resolução de equações completas (fatoração, completar quadrados ou fórmula resolutiva);
Número de raízes de uma equação analisando o discriminante;
Relação entre as raízes e os coeficientes de uma equação;
Resolver situaçõesproblema utilizando a linguagem algébrica ou gráfica.
TEOREMA DE PITÁGORAS
Conceito;
Aplicação em um quadrado;
Aplicação em um triângulo equilátero.
EQUAÇÕES IRRACIONAIS
Identificar equação irracional;
Resolução e equações irracionais.
EQUAÇÕES BIQUADRADAS
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Identificar equação biquadrada;
Resolução de equações biquadrada através das equações do 2º grau.
REGRA DE TRÊS COMPOSTA
Grandezas diretamente proporcionais;
Grandezas inversamente proporcionais;
Cálculo de regra de três composta;
Situaçõesproblema.
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Identificar e aplicar as relações métricas.
TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Razões trigonométricas (seno, cosseno e tangente);
Ângulos notáveis.
NOÇÃO INTUITIVA DO FUNÇÃO AFIM
Conceito;
Identificação de uma função afim;
Representação em tabelas e construção de gráfico;
Lei de formação.
NOÇÃO INTUITIVA DE FUNÇÃO QUADRÁTICA
Conceito;
Identificação de uma função quadrática;
Representação em tabelas e construção de gráficos;
Analisar a concavidade da parábola em relação ao sinal da função;
Lei de formação;
Analisar graficamente uma função quadrática.
GEOMETRIA PLANA
Polígonos congruentes;
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Consequência de triângulos;
Semelhança de triângulos;
Teorema de Tales (aplicar em situaçõesproblema).
GEOMETRIA ESPACIAL
Cálculo da área da superfície e volume de poliedros;
GEOMETRIA ANALÍTICA
Localização de pontos do plano cartesiano;
Construção de gráficos.
GEOMETRIA NÃOEUCLIDIANA
NOÇÕES DE ANÁLISE COMBINATÓRIA
Cálculo de possibilidades;
Construção do espaço amostral utilizando o princípio fundamental da contagem;
Problemas de contagem e princípio multiplicativo.
NOÇÕES DE PROBABILIDADE
Cálculo de chances;
Conceito de probabilidade.
ESTATÍSTICA
Conceito de população;
Conceito de amostra;
Reconhecer esses conceitos em pesquisa estatística.
JUROS COMPOSTO
Noção de acréscimo e desconto;
Conceito de juro;
Cálculo de juro composto e aplicação em situaçõesproblema.
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REFERÊNCIAS
Matemática: livro do estudante: ensino fundamental/coordenação Zuleika de Felice Murrie. –
Brasília: MEC: INEP, 2002
Matemática: matemática e suas tecnologias: livro do professor: ensino fundamental e médio/
coordenação Zuleika de Felice Murrie. – Brasília: MEC: INEP, 2002
BICUDO, M. A. V. e GARNICA, ª V. M. Filosofia da educação matemática. Belo Horizonte:
Autêntica, 2001.
BOYER, C. B. História da matemática. Tradução: Elza F. Gomide. São Paulo> Edgard Blucher,
1974
BRASIL, Ministério da Educação. Secretária de Educação Fundamental, 2002 – Proposta
Curricular para a educação de jovens e adultos: segundo segmento do ensino fundamental: 5ª
a 8ª série: introdução.
DUARTE, Newton. O ensino de matemática na educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1994.
FONSECA, Maria da Conceição F.R. Educação Matemática de Jovens e Adultos:
especificidades, desafios e contribuições. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
MATO GROSSO DO SUL, Secretária de Estado de Educação. Subsídios de matemática. V, 8ª: 1
ed. Campo Grande: 2000.
MIORIM, Maria Ângela. Introdução à história da matemática. São Paulo: Graal, 1973.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação de jovens e
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adultos no Estado do Paraná – DCE. Versão preliminar. Jan/2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental
no Estado do Paraná – DCE. Versão preliminar. Jan/2005.
PAIS, L. C. Didática da matemática – uma análise da influência francesa. Belo Horizonte:
Autêntica, 2001.
SMOLE, K. S., DINIZ, M. I. Ler escrever e resolver problemas. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
NAGEL, Lízia Helena. Em questão: profissionalismo no ensino. Maringá: UEM, 2003(texto
digitado)
PETRONZELLI, Vera Lúcia Lúcio. Educação Matemática e a aquisição do conhecimneto
matemático: alguns caminhos a serem trilhados. 2002. (Dissertação de Mestrado, UTP) 166p.
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Proposta Curricular
Ensino Médio
Arte
A) Apresentação da Disciplina:
A arte é um processo de humanização. Em cada momento histórico e nas diversas
culturas., o ser humano produz novas maneiras de ver e sentir. A Arte acompanha as mudanças
sociais, culturais e economicas. Refletindo em suas produções a alma de seu povo. A arte na
Educação apresentase como conhecimento e permeia seus conteúdos de forma transdisciplinar.
A partir do ensino da Arte pretendese que os alunos adquiriam conhecimentos sobre as
diferentes maneiras de pensar e produzir a arte, para que utilizem este conhecimento em suas
produções artísticas.
Todo produtor de arte necessita de amplo repertório: histórico, técnico e estético.
Segundo as diretrizes currículares da Educação básica em Arte, a construção do
conhecimento em arte se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializando nas
representações artísticos.
Para que o processo de ensino aprendizagem se de forma efetiva, é importante que o
profesor de maior ênfase a linguagem de sua formação, relacionandoa com as outras formas de
linguagem artísticas.
A arte, na educação, enquanto disciplina pretende levar o aluno a propiarse do
conhecimento em arte, que produza novas maneiras de perceber e interpretar tanto os produtos
artísticos quanto o próprio mundo. A arte aqui vai educar os sentidos para melhor percepção da
realidade.
O ensino da Arte é compreedido como área de conhecimento, preocupado com o
desenvolvimento e inserção do aluno num mundo em constante transformação. Ela deve contribuir
na construção do sujeito crítico, conhecedor do seu lugar e espaço, assim como ampliar seu
repertório cultural a partir dos conhecimentos estéticos, do fazer artístico e da história da arte.
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B) Objeto de Estudo:
Conhecimento Estético.
Fazer Artístico.
Conhecimento Contextualizado.(História da Arte)
C) Objetivos Gerais da Disciplina:
Conhecer o contexto histórico relacionado ao conhecimento em Arte. Analisar e
compreender a pluralidade cultural e os diferentes processos de criação. Perceber e analisar a obra
de arte seja esta nas linguagens diversas (visuais, música, teatro e dança). Produzir arte nas
diversas linguagens: visuais, música, teatro e dança.
D) Conteúdos Estruturantes:
Temos na disciplina de Arte, para o Ensino Médio, os Conteúdos Estruturantes: Elementos
Formais, Composição, Movimentos e Períodos e perpassando a todos estes, a relação de Tempo e
Espaço, em Artes visuais, música, teatro e dança.
E) Conteúdos Básicos:
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Elementos Formais
Artes Visuais: Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor, luz.Música: Altura, intensidade, timbreTeatro: Personagem, expressão corporal, vocal, gestual e facialDança: Movimento corporal
Composição Artes Visuais: bidimensional, tridimensional, figurativo,
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abstrato, figura e fundo. Técnicas, pintura, desenho, fotografia, modelagem, gravura, escultura. Gêneros: paisagem, histórico, mitologia, cotidiano.Música: Ritmo, melodia, gênerosTeatro: Jogos teatrais. Gêneros teatrais. Representação nas mídias. Caracterização, cenografiaDança: Improvisação. Gêneros: espetáculo, étnica, folclórica, de salão
Movimentos e Períodos
Artes Visuais: Arte préhistórica. Arte no Egito Antigo. Arte Grecoromana. Arte Bizantina. Arte Gótica. Renascimento, Expressionismo. Pintura Abstrata. Surrealismo. Pop Arte. Arte indígena e Questões Ambientais. Arte Africana. Missão Artística Francesa. Barroco Brasileiro. Modernismo. Arte Paranaense. Arte ContemporâneaMúsica: Indústria Cultural. Música Popular Brasileira. Influência Africana na Musica Brasileira. Musica Indígena. Teatro: Teatro GrecoRomano. Comédia Dell’arte. Teatro do Oprimido. Mídia e Violência. Questões de Gênero e Diversidade Sexual. Teatro Pobre. Teatro Brasileiro. Teatro Paranaense. Dança: Dança Popular, Indústria Cultural. Dança Popular, Indústria Cultural
F) Metodologia da Disciplina:
O acesso aos bens culturais exige ampliação da capacidade de percepção, expressão e
imaginação, o conhecimento da memória cultural, o contato com as várias linguagens da Arte e a
educação da sensibilidade estética. A articulação entre história, crítica, estética e expressão,
marcada pelos eixos Teorizar, Sentir e Perceber e Trabalho Artístico constituem as vias do saber em
Arte e o campo de ensino aprendizagem da disciplina.
Teorizar permite a apropriação do conhecimento em Arte, possibilitando a compreensão da
obra artística e da arte como produto de um momento histórico, cultural e social, exigindo reflexão,
contextualização e relacionamento de informações. Dentro das quatro linguagens artísticas aborda
se a produção apresentada longo da história e a produção contemporânea, buscando sua
contextualização através da apreciação, leitura e análise reflexiva, através de textos, pesquisas e
imagens, sendo utilizados materiais de apoio como livro didático, textos da mídia impressa e TV
pendrive.
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O Sentir e Perceber aborda a apreciação e compressão do objeto artístico dentro de uma
dimensão estética, envolvendo a recepção e a fruição, acontecendo de modo em que se articulam os
conhecimentos de História da Arte, Estética e Crítica, incluindo a apreciação da própria criação
individual ou do grupo.
A realização do Trabalho Artístico implica na experimentação de diferentes materiais e
técnicas, e uma vivência de expressão nas diferentes linguagens e formas, sendo exercício de
imaginação e criação, seja individual ou coletivamente.
G) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
A concepção de avaliação deverá ser diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser uma
referencia do professor para planejar seus encaminhamentos e avaliar os alunos; processual ao
pertencer a todos os momentos da prática pedagógica.
De acordo com a LDB (n. 9394/96, art. 24, inciso) a avaliação é “contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”. Na deliberação 07/ 99 do
Conselho Estadual de Educação (Capítulo, art.8º), a avaliação deve buscar “o desenvolvimento
formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o
desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas.
A avaliação em arte deve superar o papel de simples instrumento de medição e apreensão de
conteúdos e propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.
Dentro das quatro linguagens artísticas (artes visuais, musica, teatro, dança) são necessários
instrumentos de verificação para que se possa obter uma avaliação efetiva individual e do grupo:
trabalhos artísticos; pesquisas bibliográficas e de campo; debates em forma de seminários e
simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio
visual e outros.
Estes instrumentos possibilitaram que o professor obtenha o diagnóstico necessário para
planejamento e acompanhamento da aprendizagem, tendo em vista expectativas: compreensão de
elementos que estruturam e organizam a Arte e sua relação com a sociedade contemporânea;
produção de trabalhos artísticos que busquem uma atuação do sujeito dentro de sua realidade
individual e social; apropriação prática e teórica de modos de composição de Arte em diversas
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culturas e mídias, relacionadas com a produção, divulgação e consumo.
H) Referência:
LEI 10.639/03 – História e Cultura Afrobrasileira e Africana.
LEI 11.645/08 – História e Cultura Afrobrasileira e Africana e Indígena.
Livro Didático Público Ensino Médio .Gov. Paraná
FEIST,Hildegard. Pequena viagem pelo mundo da Arte. São Paulo: Moderna, 2003
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares de Arte para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.
PROENÇA, Gracci. História da Arte. São Paulo: Ática.2007
STRICKLAND, Carol. Arte Comentada da pré história ao pósmoderno. Rio de Janeiro:
Ediouro,2004
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Proposta Curricular
Ensino Médio
Biologia
A) Apresentação da Geral da Disciplina:
O surgimento da vida, a diversidade de seres vivos, a classificação e a constituição do corpo
dos seres vivos, as interações entre seres vivos e destes com os demais elementos do ambiente, as
intervenções do ser humano no ambiente, o aproveitamento de recursos naturais e o
desenvolvimento sustentável são alguns dos temas de estudo em Biologia. Como ciência tem
portanto, como objeto de estudo o fenômeno Vida.
Os conhecimentos construídos com o estudo de Biologia devem contribuir para que o
indivíduo faça julgamentos e tome decisões com relação ao seu modo de vida nos ambientes que
ocupa e à sua participação na sociedade.
O ensino de Biologia pode alcançar esse objetivo se estiver vinculado a situações cotidianas,
nas quais o aluno seja convidado a posicionarse diante de fatos novos. Dessa forma, o estudante
aprende a problematizar situações aparentemente inquestionáveis e a aceitar diferentes maneiras de
entender o mundo.
Os alunos não podem ser encarados como meros receptáculos de informações. Eles devem
ter participação ativa, com experiências que merecem consideração. Os alunos não são todos iguais:
vêm de lares diferentes e são portadores de culturas diversas; possuem vivências e expectativas
próprias em relação à escola, à vida. Em comum, têm a curiosidade, o desejo de decifrar o que
parece um novo código e um novo mundo, os colegas, o espaço classeprofessor. A motivação dos
alunos, seu progresso e suas novas aquisições alimentam o trabalho do professor. Educadores e
alunos são, desse modo, cúmplices no processo de ensinoaprendizagem.
O estudo de Biologia deve contribuir para que os alunos compreendam melhor o mundo e
suas transformações, possam agir de forma responsável em relação ao meio ambiente e aos seus
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semelhantes e reflitam sobre as questões éticas que estão implícitas na relação ciência e sociedade.
Nesse processo, o papel do educador é fundamental. Sua atitude é sempre uma referência para os
alunos: a consideração das múltiplas opiniões, a persistência na busca de informações, a valorização
da vida e o respeito às individualidades serão observados e servirão de exemplo na formação dos
valores dos estudantes.
B) Objeto de Estudo:
O fenômeno Vida.
C) Objetivos Gerais da Disciplina:
O conjunto de objetivos para o ensino de Biologia aponta numa intenção geral: que a
Biologia, assim como as outras ciências, caracterizase pela investigação e pelo questionamento.
Estabelecer a relação do estudo do meio ambiente e a partir daí para outors conteúdos é
essencial para compreender a complexidade da vida e a importância da preservação do meio
ambiente, dois dos principais objetivos do ensino de Biologia no Ensino Médio.
Nesses sentido, o ensino de Biologia deverá se organizar de forma a permitir que o aluno
desenvolva as seguintes capacidades:
• Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de homens e
mulheres em busca do conhecimento para a compreensão do mundo, valorizandoo como
instrumento para o exercício da cidadania competente;
• Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico como forma precisa e
sintética de representar e comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e tecnológico;
• Identificar os elementos do ambiente como recursos naturais que têm um ritmo de
renovação, havendo, portanto, um limite para sua retirada;
• Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como
agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres
vivos e outros componentes do ambiente;
• Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção
coletiva do conhecimento.
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D) Conteúdos Estruturantes:
Organização geral dos seres vivos.
Mecanismos Biológicos.
Biodiversidade.
Manipulação genética.
E) Conteúdos Básicos:
1º Ano
ORGANIZAÇÃO GERAL DOS SERES VIVOS
• NOÇÕES BÁSICAS DE CITOLOGIA:
Características dos seres vivos: quanto ao número de celulas, organização celular, forma de
obtenção de energia, quanto a reprodução;
Organelas citoplasmáticas;
Composição química celular:
Substâncias orgânica e inorgânicas;
• TEORIA CELULAR:
Origem da vida;
Das origens até os dias de hoje;
O que é biologia? Áreas de estudo de biologia;
Origem dos seres vivos;
Hipóteses sobre a origem da vida;
Os primeiros seres vivos;
Complexidade das células eucarióticas.
BIODIVERSIDADE
• DISTRIBUIÇÃO DOS SERES VIVOS NA BIOSFERA:
Características gerais dos reinos, quanto a organização, obtenção de energia, impôrtancia
econômica e ecologia.
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MECANISMOS BIOLÓGICOS
• TEORIA CELULAR E OS MECANISMOS CELULARES BIOFÍSICOS E
BIOQUÍMICOS:
• COMPOSIÇÃO QUÍMICA CELULAR:
• Substâncias inorgânicas (água, sais minerais e vitaminas);;
• Substâncias orgânicas (carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucléicos).
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
• ALIMENTOS TRANSGÊNICOS:
Fatores que alteram um alimento geneticamente, os pós e contra para o organismo.
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• SERES PROCARIONTES E EUCARIONTES:
• ENVOLTÓRIOS CELULARES:
Diferenças celulares;
Membrana plasmática e parede celular.
BIODIVERSIDADE
• METABOLISMO ENERGÉTICO DAS CELULAS DOS DIFERENTES SERES VIVOS:
• Obtenção de energia nos diferentes seres vivos: animais, plantas e moneras.
MECANISMOS BIOLÓGICOS
INTRODUÇÃO À CITOLOGIA E SUPERFÍCIE DAS CÉLULAS:
• CITOLOGIA:
Processos de troca entre a célula e o meio externo;
Concentração de soluções;
Difusão, osmose, difusão facilitada, transporte ativo.
• METABOLISMO ENERGÉTICO CELULAR:
Obtenção de energia por processos de: fotossíntese, quimiossíntese, respiração anaeróbica,
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respiração aeróbica, fermentação;
• DIVISÃO CELULAR:
Ciclo celular e mitose;
Meiose.
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
• EFEITO DAS DROGAS NAS ATIVIDADE CELULARES:
• Mutações genéticas.
• DIVISÃO CELULAR:
• Consequências da não disjunção dos cromossomos na meiose humana.
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO:
• REPRODUÇÃO:
Gametas femininos e masculinos;
Gametogênese.
• SEXUALIDADE:
Sistema genital masculino e feminino;
Doenças sexualmente transmissíveis.
• DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO:
Fecundação;
Fases do desenvolvimento embrionário;
Anexos embrionários.
• HISTOLOGIA ANIMAL:
Tecido epitelial;
Tecidos conjuntivos;
Tecidos musculares;
Tecido nervoso.
BIODIVERSIDADE
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• DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO:
Organogênese do anfioxo;
Organogênese da rã;
Desenvolvimento embrionário humano.
• REPRODUÇÃO:
Tipos de reprodução (assexuada e sexuada).
MECANISMOS BIOLÓGICOS
• FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO:
Segmentação;
Gastrulação;
Neurulação;
Organogênese.
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
• HISTOLOGIA ANIMAL:
Formação de gêmeos;
Anomalias congênitas;
Células tronco: o que são e quais questões éticas estão envolvidas.
2º Ano
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS: CRITÉRIOS TOXONÔMICOS E
FILOGENÉTICOS
Critérios toxonômicos e filogenéticos;
Sistemática: uma área em constante modificação;
História da classificação dos seres vivos.
BIODIVERSIDADE
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− VÍRUS
− REINO MONERA
− REINO PROTISTA
− REINO FUNGI
Características gerais dos diferentes seres vivos.
MECANISMOS BIOLÓGICOS
− NUTRIÇÃO
Autótrofos, heterótrofos, quimiossintetizado, fotossintetizadores;
− RESPIRAÇÃO
Aeróbios e anaeróbios.
− REPRODUÇÃO
Assexuada;
Sexuada.
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
• REPLICAÇÃO VIRAL
Retrovírus.
• BACTÉRIAS E SAÚDE
• Formas resistentes de bactérias patogênicas.
• IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS NA VIDA HUMANA;
• VACINAÇÃO.
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• ORIGEM E EVOLUÇÃO DOS ANIMAIS
Multicelularidade e desenvolvimento embrionário;
Significado evolutivo da gastrulação;
Prostostômios, deuterostômios;
Simetria;
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Metameria.
BIODIVERSIDADE
REINO ANIMAL (INVERTEBRADOS):
• PORÍFEROS;
• CNIDÁRIOS;
• PLATELMINTOS;
• NEMATÓDEOS;
• ANELÍDEOS;
• ARTROPODOS;
• MOLUSCOS;
• EQUINODERMOS.
Características gerais dos diferentes seres vivos.
MECANISMOS BIOLÓGICOS
• NUTRIÇÃO;
• RESPIRAÇÃO;
• REPRODUÇÃO;
• PARASITOLOGIA.
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• VIDA E DIVERSIDADE DOS CORDADOS
Protocordado;
Comparação entre protocordado e vertebrados.
BIODIVERSIDADE
• PEIXES
• ANFÍBIOS
• RÉPTEIS
• AVES
• MAMÍFEROS
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Características anatômicas e fisiológicas gerais e os respectivos habitat de cada uma das classes
dos vertebrados.
MECANISMOS BIOLÓGICOS
• ANÁTOMO – FISIOLOGIA HUMANA
Nutrição ( Lei 10639/03 Saúde dos descendentes AfroBrasileiros);
Respiração;
Circulação;
Excreção;
Revestimento, sustentação e locomoção;
Controle nervoso e sentidos, endócrino;
Anatomia geral do sistema genital feminino e masculino ;
Drogas: você sabe como entra, nunca como sai;
Fumar ou não, eis a questão.
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
• HORMÔNIO E REPRODUÇÃO
Processo do ciclo ovulatório, menstruação, gravidez e parto;
Contracepção, principais métodos anticoncepcionais.
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• REINO VEGETAL
• CRIPTÓGAMAS
• FANERÓGAMAS
Origem e classificação.
MECANISMOS BIOLÓGICOS
• CRIPTÓGAMAS
• FANERÓGAMAS
Características gerais, habitat, reprodução, histologia, anatomia, fisiologia, e morfologia;
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Plantas de interesse medicinal, comercial, arborização urbana e paisagismo.
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
• PLANTAS GENÉTICAMENTE MODIFICADA.
3º Ano
• GENÉTICA
• BIOTECNOLOGIA
Visão histórica da genética;
Cromossomos e genes;
A natureza química do material genético;
A 1ª Lei de Mendel;
Heredograma;
Bioética aplicada à manipulação genética;
A 2ª Lei de Mendel;
Sistema ABO;
Fator RH;
Mutações genéticas;
Determinação genética do sexo;
Anomalias relacionadas aos cromossomos sexuais;
DNA recombinante;
Transgênicos;
Aconselhamento genético;
Teste de paternidade;
Projeto genoma;
Clonagem;
• EVOLUÇÃO
• ECOLOGIA
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• GENÉTICA DE POPULAÇÃO
O pensamento evolutivo;
Evidências evolutivas;
Idéias evolutivas;
As teorias da evolução;
Frequência genética;
Especiação;
Isolamento geográfico;
Seleção artificial e melhoramento genético.
• ECOLOGIA
• BIOMAS
• BIOÉTICA
Os componentes estruturais de um ecossistema;
Cadeias e teias alimentares;
Níveis tráficos;
Habitat e nicho ecológico;
Fluxo de energia e ciclo da matéria;
Relações intra e interespecífica entre os seres vivos;
Principais biomas da terra;
Os biomas brasileiros;
Desequilíbrios ambientais;
Preservação ambiental;
Agenda 21 – Biodiversidade – Responsabilidade de todos (Lei 9795/99) Educação Ambiental.
G) Metodologia da Disciplina:
O conhecimento sempre foi a chave da participação social; neste momento histórico, o
conhecimento biológico e a visão científica são condições necessárias para a prática de uma
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cidadania reflexiva e consciente.
Os conteúdos deverão ser selecionados em situação de aprendizagem, que tenham sentido,
que façam parte da vida contemporânea, que permitem adquirir instrumentos para agir em diferentes
contextos.
As atividade deverão ser significativas, que avancem além da memorização, da mera
observância de receitas para descobrir princípios biológicos, para isso há necessidade de realizar
com os alunos discussões coletivas promovendo a compreensão do tema, a aprendizagem, o respeito
a si mesmo e aos colegas.
Esta metodologia será aplicada através de:
− Aulas expositivas com explicação oral do conteúdo;
− Pesquisas em jornais, livros, revistas, internet e outros meios de pesquisa;
− Trabalhos em sala de aula, individuais e em grupo com apresentação dos mesmos para os
demais alunos;
− Debates de textos complementares;
− Resolução de exercícios e questões propostos;
− Aulas práticas de laboratório (quando possível).
Os Desafios Educacionais Contemporâneos têm como finalidade desenvolver nos alunos a
capacidade de posicionarse diante das questões que interferem na vida coletiva, superar a
indiferença e interferir de forma responsável. Assim, os temas que compõem os Desafios
Educacionais contemporâneos, em seu conjunto, devem possibilitar uma visão ampla e consistente
da realidade brasileira e sua inserção no mundo, sendo eles “Enfrentamento a violência contra a
criança e o adolescente, Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação sexual e prevenção a AIDS
e Educação Ambiental .
Os temas serão abordados de maneira espontânea trazidos pelos alunos ou pelo professor,
sendo relacionados aos conteúdos, por meio de dinâmicas, textos, revistas, o que permitirá aos
educandos refletir sobre os mesmos.
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H) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
O ato de avaliar é uma necessidade de qualquer processo humano consciente: “saber se estão
atingindo aquilo que foi proposto, se a intencionalidade está se concretizando, analisar por que não,
e e ver o que fazer”. (Rodrigues, 1993, pg.18)
Avaliar é ser capaz de acompanhar o processo de construção do conhecimento do educando,
para ajudar superar obstáculos. É diferente de só cobrar o produto final.
A avaliação questiona o caminho que se esta fazendo, considerando os objetivos
estabelecidos numa perspectiva mais elaborada, questiona as próprias finalidades que foram
traçadas. “O que se espera é que através da avaliação o professor possa ter elementos para ver o
melhor meio para ensinar, como os alunos aprendem melhor, e qual seja a avaliação que ajuda o
aluno a aprender e o professor a ensinar”. (Perrenoud, 1993, pg. 173)
De acordo com D'Ambrosio (2001, pg. 78), a avaliação deve orientar o professor em sua
prática docente, não é instrumento para reprovar ou reter alunos.
A avaliação será diagnostica, formativa, contínua e cumulativa, considerando os aspectos
qualitativos, baseandose nos seguintes critérios:
− Trabalhos, seminários, pesquisas, atividades, provas objetivas e subjetivas.
A recuperação dos conteúdos será paralela, e ao final de cada bloco do conhecimento.
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I) Referência:
LOPES, S. Biologia – Volume Único. São Paulo: Saraiva, 2006.
SAMPAIO, M. Problemas da Elaboração e Realização do Currículo. In: Idéias, Currículo,
Conhecimento e Sociedade. São Paulo: FDE, 1998, p. 143150.
Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares
de Biologia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, Julho/2008.
LEI 11.733/97 E 11.734/97 sobre Educação Sexual e Prevenção à Aids.
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Proposta Curricular
Ensino Médio
Educação Física
A) Apresentação Geral da Disciplina:
A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização que se inicia no ensino
fundamental e se conclui no ensino médio e pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino
superando uma visão fragmentada de homem, com reflexão crítica a respeito das estruturas sociais e
suas desigualdades, contemplando a riqueza das manifestações corporais produzidas, incluido o
trabalho que é um dos princípios fundantes das reflexões por ser um ato humano, social e histórico
inerente ao funcionamento da sociedade e também pretende fazer uma abordagem biológica,
antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais permitindo o
entendimento do corpo e muito da sua complexidade e as transformações do indivíduo na sociedade
no qual está inserido.
Participar das atividades corporais estabelecendo relações equilibradas e construtivas com
outros, reconhecendo e respeitando as características físicas e de desempenho de si próprio e dos
outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais; conhecer, valorizar,
respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal do Brasil e do mundo,
percebendoas como recurso valioso para integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais
e étnicos.
Dimensão Histórica
A Educação Física foi influenciada pelas instituições militares e pela medicina.
Os exercícios físicos foram reelaborados pela medicina para atender os objetivos de
promover a saúde, numa perspectiva pedagógica dentro das escolas, isso, por não existir um plano
nacional, adotouse então o método francês de ginástica que foi adotado pelas forças armadas e
tornouse obrigatório nas escolas a partir de 1931. Visavase um corpo forte e saudável, em defesa
da Pátria.
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Após, o enfoque foi a valorização da pátria por meio do esporte, com a construção de vários
centros esportivos, chegando na fase tecnicista.
Somente em 1971, e Educação Física, passou a ser obrigatória nos currículos escolarese
ainda muito ligadas à aptidão física.
Em seguida, veio a Educação Física psicomotora, para valorizar a formação integral da
criança. Logo após, veio a progressista: construção do movimento renovador na disciplina,
enfocando o movimento corporal e a formação integral, incluindo o afetivo e o cognitivo. Mesmo
assim, essas duas vertentes não dão conta de fazer uma discussão da pedagogia brasileira brasileira,
que veio a acontecer somente a partir da perspectiva crítico superatora e crítico superatória. A
cultura corporal o movimentarse como uma forma de comunicação com o mundo (corporalidade).
Cultura corporal: O corpo é entendido na sua totalidade, assumindo na sociedade os aspectos
que precisam ser tratados no interior das aulas de Educação Física.
Cultura corporal e ludicidade: Elemento articulador a ludicidade possibilita a reflexão e
vivência das práticas corporais e o professor deve lançar mão das diversas possibilidades que o
lúdico pode assumir nas diferentes práticas corporais.
Cultura corporal e saúde: A Educação Física aborda elementos considerados importantes da
saúde tais como: nutrição, aspectos anátomofisiológicos da prática corporal, lesões e primeiros
socorros, doping. Considerar os cuidados com a saúde primordiais.
Cultura corporal e o mundo de trabalho: A Educação Física facilitadora de trabalhos, onde o
aluno aprendeu a relacionar entre grupos, tomar decisões, noções de informática, ou seja, interação
total com o meio social.
Cultura corporal e desportivização: Normas e regras estabelecidos podando a criatividade do
aluno e deixando a expressão corporal para o segundo plano.
Cultura corporal, técnica e tática: Não deixar de lado os princípios do esporte para não
perder a capacidade de se relacionar e refletir sobre quaisquer manifestações corporais.
Cultura corporal e lazer: Promover experiências para que o lazer se torne um dos elementos
articuladores do trabalho pedagógico.
Cultura corporal e diversidade: Promotora de excelentes oportunidade de relacionamento
convívio e respeito entre as diferenças.
Cultura corporal e mídia: Despertar no aluno um consciência da influência na mídia nas
práticas corporais, consequências positivas e negativas.
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B) Objeto de Estudo:
Movimento humano como expressão da identidade corporal, como prática social e como
uma forma do homem se relacionar com o mundo, apontando a produção histórica e cultural dos
povos, relativos à ginástica, à dança, aos desportos, aos jogos, bem como, às atividades que
correspondam às características de cada região.
O objeto de estudo da área de conhecimento e da disciplina de Educação Física à luz do
trabalho como a categoria fundante da relação homemnatureza e da constituição da materialidade
corporal humano.
Quando falase da necessidade de compreender a Educação Física em um contexto mais
amplo significa um entendimento de que está área do conhecimento é parte integrante de uma
totalidade composta por interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais, étnica,
políticos, econômicos e culturais do povo.
C) Objetivos Gerais da Disciplina:
A Educação Física permite uma abordagem biológica, antropológica, sociológica,
psicológica, filosófica, e política das práticas corporais.
• Propicia uma consciência crítica, onde o trabalho, as lutas, a ginástica, a dança, o
jogo e o esporte, contemplam a enorme riqueza das manifestações corporais
produzidos;
• Contribui para um bom desempenho de grupos musculares e o aprimoramento das
funções orgânicas que resultam na melhoria da perfomance;
• Esclarece e compreende o funcionamento do organismo no que diz respeito ao
acúmulo de gordura, consumo de energias, utilização de inibidores de apetite,
práticas desportivas, esteroides e anabolizantes;
• Utilizarse dos esportes, jogos, danças como fonte de movimentos, de prazer,
socialização, crescimento, para a manutenção e promoção de um corpo saudável;
• Atentar sobre a Educação Física como área de grande interesse social e mercado de
trabalho promissor.
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D) Conteúdos Estruturantes:
Esportes.
Jogos e brincadeiras.
Ginástica.
− Lutas.
− Danças
E) Conteúdos por série:
Serão trabalhados todos os esportes em todas as séries. Pré – desportivas e desportivos:
Futsal, voleibol, handebol, basquetebol, spirobol. Como individuais: Atletismo (corridas salto em
distância, arremesso de peso), tênis de mesa.
Enfrentamento à violência contra criança e o adolescente.
Jogos e brincadeiras:
• Jogos e brincadeiras populares (amarelinha, elástico, 5 marias, mãe pega, stop, bulica, bets,
peteca, corrida de saco, jogo de pião, queimada, polícia e ladrão).
• Brincadeiras e cantigas de roda: Gato e rato, lenço atrás, dança da cadeira.
• Jogos de tabuleiro: Dama, trilha, xadrez.
• Jogos cooperativos.
Dança :
• Folclóricas: quadrilha, samba;
• De salão: forró, vanerão, samba, xote;
• De rua: break, funk, reggae;
• Criativa: expressão corporal;
• Circulares: folclóricas.
Diversidade Lei 39/03 – História e Cultura Afro brasileira.
Ginástica:
• Rítmica: corda, arco, bola;
• Condicionamento físico: alongamentos, ginástica aeróbica, localizada, pular corda;
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• Circense: malabares, acrobacias.
Lutas:
• Pesquisas e debates em geral;
• Artes marciais;
• Capoeira.
Prevenção ao uso indevido de drogas (desafios);
• Qualidade de vida.
ÊNFASE NOS ESPORTES
1º Ano – HANDEBOL
2º Ano – BASQUETEBOL
3º Ano VOLEIBOL
Todos os esportes serão trabalhados em todas as séries de forma recreativa e como revisão de
conteúdos anteriores.
F) Metodologia da Disciplina:
É baseado na ampla participação da comunidade acadêmica e escolar. É necessário conhecer
os problemas da Educação Física atual e adaptar a realidade do meio.
As aulas serão práticas eventualmente teóricas de acordo com a necessidade do professor
e/ou aluno permitindo que este amplie a visão do mundo por meio da cultura corporal, construindo
historicamente pelos alunos, indo além da dimensão motriz, levando em conta a multiplicidade de
experiência manifestada pelo corpo (alegria, raiva, dor, sexualidae, etc...).
G) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
Será de forma continua, permanente e cumulativa, preconiza a LDB 9394/ 96 em que o
professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como
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a gisnástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta, observando sempre experiências
individuais o progresso do aluno, propondo outros encaminhamentos quando necessário visando
superar dificuldades constatadas.
A função da avaliação no esporte é proporcionar ao educando:
− Compreender a função social do esporte;
− Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte;
− Compreender as questões sobre o doping;
− Organizar e vivenciar atividades esportivas.
Já nos jogos e brincadeiras:
− Organizar atividades e dinâmicas de grupo que possibilitem aproximação e cosiderem
individuais;
Dança:
− Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais por meio
da dança;
− Criação e apresentação de coreografias.
Ginástica:
− Organizar eventos de ginástica na qual sejam apresentadas as diferentes criações
coreografias ou sequência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos.
Lutas:
− Conhecer aspectos históricos;
− Compreender a diferença entre lutas e artes marciais;
− Conhecimentos acerca da capoeira.
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H) Referência:
BETTI, M.; ZULIANI. L.R. Educação Física: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista
Mackenzie de Educação Física e Esporte. Guarulhos I(I): 7381.2002
COLL, C. Psicologia e currículo: uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo
escolar. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
COLL, C.; POZO, J.I.; SARABIA, B.; VALLS, E. Os conteúdos na reforma: ensino e
aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
CORBIN, C.B. The field of Physical Education: common goals, not common roles. JOPERD,
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FREIRE, J.B.; SCAGLIA, A . J. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003.
LOVISOLO, H. Educação Física: a arte da mediação. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.
NEIRA, M.G.; MATTOS. Educação Física na Adolescência: construindo o conhecimento na
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NETO, L.P.X. ; ASSUNÇÃO, J.R. Saiba mais sobre Educação Física. Rio de Janeiro: Âmbito
Cultural Edições, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
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SANTO, D. L. Tendências e expectativas da educação física escolar. In: I Semana de Educação
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SAVIANI, D. Escola e democracia. 35.ed. Campinas: Autores Associados, 2002.
SOARES, C.L.; et all . Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
SOUZA, E.S. VAGO. T. M. Trilhas e Partilhas: Educação Física na Cultura escolar e nas
práticas sociais. Belo Horizonte: Ed. dos Autores 1997.
ZABALA, A. Aprendizaje significativo: el professor como movilizador de lãs competências de
sus alunos. In: SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE, 6., 1997, São Paulo. Anais... São
Paulo: Grupo Associação de Escolas Particulares, 1997. p.139.
________. (Org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. 2.ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1999.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BETTI, M. Por uma teoria da prática. Motus Corporis. Rio de Janeiro, v.3,n.2, p.73127, dez. 1996.
BRACHT, V.; PIRES, R.; GARCIA, S.P.; SOFISTE, A.F.S. A prática pedagógica em educação
física: a mudança a partir da pesquisaação. Revista Brasileira de Ciências do Esporte,
Campinas, v.23, n.2, p. 930, jan. 2002.
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Disponível em: < http://www.ufop.br/graduação/idbtext.html.>. Acesso em: 8 jan. 2001.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
Proposta Curricular
Ensino Médio
Física
A) Apresentação Geral da Disciplina:
O conhecimento está em pleno aperfeiçoamento, a tecnologia avançou muito em pouco
tempo. E a educação como um todo deve acompanhar estas mudanças. Desenvolvendo o
conhecimento de modo racional, lógico, confiável e atrativo.
A disciplina de física tem a capacidade intrínseca de redirecionar o olhar do educando de
sua própria pessoa para o mundo que o rodeia. A observação, repetição, análise, compreensão e
aplicação de fenômenos naturais, constituem passos para o desenvolvimento intelectual do
estudante, desmistificando assim os fenômenos e leis naturais.
Esses aspectos facilitam ao aluno compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos
físicos, utilizando tabelas, interpretações gráficas e relações matemáticas. Investigando elementos
de representação simbólica, utilizando modelos físicos em situações problemas.
B) Objeto de Estudo:
O objeto de estudo da física é muito amplo e difícil de ser definido. Pode, de maneira geral
e resumida ser definido como o estudo da energia e suas transformações. Ao estudar física o
estudante deverá ser capaz de ter uma ideia de seu objeto de estudo e a evolução histórica de seus
conceitos. Também é importante que ele perceba a física como uma construção cultural dependente
do contexto histórico que foi produzida e que a ciência não goza de uma imparcialidade que
erroneamente é a ela atribuída.
C) Objetivos Gerais da Disciplina:
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No ensino médio, a Física tem por objetivo habilitar o educando a observar, analisar e
compreender os fenômenos naturais, bem como as leis que regem, aplicando as diferentes
linguagens para descrevêlos, articulando o conhecimento físico com conhecimento de outras áreas
do saber científico e relacionando ao seu cotidiano.
No que diz respeito ao caráter instrumental, a física deve ser vista como um conjunto de
estratégias para facilitar a compreensão de outras áreas do conhecimento, assim como para a
atividade profissional. Sem a contribuição da física a compreensão dos abrangentes conteúdos,
seria incompleta, pois permite ao indivíduo interpretar e modificar as várias situações problemas
que se apresentam no cotidiano.
Imprescendível que contenha características de ampliações de conteúdos e
complementações interdisciplinares e contextulizadas, dando espaço as dimensões cintíficas,
filiosóficas e artísticas bem como ao estímulo da criatividade e curiosidade.
D) Conteúdos estruturantes:
Movimento
Termodinâmica
Eletromagnetismo
E) Conteúdos específicos e seus desdobramentos:
Movimento
Grandezas físicas e sistema internacional de unidades
Definição de movimento e as grandezas que o caracterizam (velocidade e aceleração)
Movimentos com trajetória retilínea e sua análise matemática
Análise vetorial
Movimentos com trajetória curvilínea e sua análise matemática
A lei da inércia de Galileu
As três leis de Newton
Impulso, quantidade de movimento e formulação geral da segunda lei de newton
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Conservação da quantidade de movimento
Equilíbrio estático e dinâmico
Forças e resistência
Leis de Newton para corpos em rotação
Modelos de Universo
Leis de Kepler
Lei da Gravitação Universal de Newton
Noções de gravitação segundo a Teoria Relatividade Geral
A Teoria do Big Bang e as teorias cosmogônicas de diferentes culturas (africanas, indígenas etc.)
Conceito de trabalho de uma força
Energia mecânica e suas diferentes formas
Conservação de energia mecânica
As fontes de energias renováveis e não renováveis
A produção de energia elétrica e seus impactos ambientais
Conceito de densidade e pressão
Pressão atmosférica
Teorema de Stevin e suas aplicações
Teorema de Pascal e suas aplicações
Teorema de Arquimedes e suas aplicações
Movimentos periódicos
Pêndulo Simples e movimento harmônico
Ondas mecânicas
Acústica e seus fenômenos
Termodinâmica
Lei Zero da Termodinâmica e equilíbrio térmico
Temperatura, termômetro e escalas termométricas.
O conceito de calor e sua evolução histórica
Dilatação térmica (linear, superficial, volumétrica e aparente)
Transmissão de calor
Estados físicos
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Comportamento térmico dos gases
Teoria cinética da matéria
Calor sensível, latente e trocas de calor
Primeira Lei da Termodinâmica e a conservação da energia
Máquinas Térmicas (máquina a vapor, refrigerador, motor a combustão e etc.)
Segunda Lei da Termodinâmica e ciclo de Carnot
Processos reversíveis e irreversíveis
Terceira Lei da Termodinâmica e o zero absoluto
Eletromagnetismo
Eletrostática e tipos de eletrização
Lei de Du Fay
Condutores e isolantes
Estrutura da matéria (átomo de Bohr)
Conservação da carga elétrica
Lei de Coulomb
Campo elétrico gerado por uma carga
Potencial Elétrico e diferença de potencial
Corrente elétrica
Resistência elétrica
Lei de Ohm
Associação de resistores
Capacitância
Circuitos simples
Imãs e o magnetismo terrestre
Campo magnético
Ferromagnetismo
Experimento de Oersted
Lei de Lenz
Lei de Faraday
Motor elétrico, gerador e transformador
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Noções sobre as quatro equações de Maxwell
Ondas eletromagnéticas e espectro eletromagnético
Transmissão de informação
Ótica geométrica e física (teoria ondulatória e corpuscular)
Reflexão, refração e difração da luz
Espelhos e lentes
O olho humano
A constância da velocidade da luz e a Teoria da Relatividade Especial
A energia atômica e a ideia de “paz com armas”
Teoria da Relatividade Geral e suas consequências
Radiação do corpo negro e quantização da energia
Efeito fotoelétrico e o caráter corpuscular da luz
Modelo atômico da mecânica quântica
F) Metodologia da Disciplina:
O contato com os conteúdos da física deverão capacitar o aluno a se posicionar criticamente
em relação à ciência e tecnologia, compreendendo a importância que a física tem para a sociedade e
o mundo moderno.
O método cientifico também deve ser estudado para que o estudante compreenda como é
construído o corpo de conhecimento da física, assim como entender a lógica de organização e
níveis de abstrações necessárias para se construir uma teoria cientifica.
A metodologia assume papel importante no processo ensinoaprendizagem,por estar
associado à formação do cidadão, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento.
Essa deve priorizar o que os estudantes conhecem a respeito do tema para que ocorra uma
aprendizagem significativa
As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam uma inteligência
essencialmente prática, permitindo reconhecer problemas, buscar e selecionar informações,
desenvolvendo capacidade para lidar com a física. Quando essa capacidade é potencializada pela
escola, a aprendizagem apresenta melhores resultados.
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G) Avaliação:
Entre os objetivos da avaliação está verificar a capacidade dos estudantes em compreender
os conceitos e teorias físicas, bem como a compreensão dos conceitos físicos em textos tanto
científicos (formais e de divulgação) quanto em textos não científicos (reportagens, romances etc.).
A capacidade de os próprios alunos utilizarem o método cientifico e sua linguagem para explicar
determinados fenômenos também deve ser avaliada.
A avaliação deve ser contínua e através de vários instrumentos como: autoavaliação,
participação nas atividades e projetos, provas orais além das tradicionais provas escritas e trabalhos.
Tomando o cuidado de contextualizar a avaliação tornandoa coesa com os objetivos da escola e
coerente, levando o aluno a refletir sobre seu desempenho e apropriarse dos conceitos, leis e teoria
que compõe o quadro teórico da física.
A recuperação será realizada para todos os alunos, retomando os conteúdos estudados.
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H) Referências:
BONJORNO. Regina Azenha. BONJORNO, José Roberto. Física Completa. Volume Único.
CARRON, Wulson. GUIMARÃES, Osvaldo. Física – Volume único. Editora Moderna.
EINSTEIN, Albert; INFELD, Leopold. A Evolução da Física. 4 ed, Rio de Janeiro, Zahar, 1980.
GASPAR, Alberto. Física. volume único: ensino médio. São Paulo: Ática, 2005.
GEYMONAT, Ludovico. Galileu Galilei. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1997.
GLEISER, Marcelo. A Dança do Universo. 2 ed, São Paulo, Companhia das Letras, 1997.
PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação do. Livro Didático Público de Física. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares de Física do Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.
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Proposta Curricular
Ensino Médio
Geografia
A) Apresentação Geral da Disciplina:
É objeto de preocupação da Geografia de hoje conhecer a cada dia mais o ambiente natural
de sobrevivência do homem, bem como entender o comportamento das sociedades humanas, nas
suas relações com a natureza e suas relações socioeconômicas e culturais
B) Objeto de Estudo:
Analisar o espaço geográfico, organizado pela sociedade, resultado da ação humana sobre a
natureza, tendo consciência de que somos parte integrante dele e ao mesmo tempo podemos
transformálo.
C) Objetivo Geral da Disciplina:
Estudar o espaço organizado pela sociedade e como esta pode contribuir para a formação de
cidadãos capazes de compreender o mundo em que vivem e nele atuar de modo consciente,
contribuindo para a preservação do meio ambiente.
D) Conteúdos Estruturantes:
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico.
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico.
Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico.
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E) Conteúdos Básicos :
1º Ano (Ens. Médio)
− A formação e transformação das paisagens;
− A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção;
− A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
− A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população;
− As implicações socioespaciais de processo de mundialização;
− A revolução técnico científica informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
F) Conteúdos Específicos:
1º Ano
Organização e representação do espaço
Cartografia globo terrestre e mapas, escalas, símbolos, projeções cartográficas, sensoriamento
remoto, gps;
− Movimento de rotação / translação;
− Litosfera: estrutura e camadas da terra, eras geológicas, teoria da deriva continental e teoria das
placas tectônicas, vulcanismo, estrutura geológica.
− Relevo terrestre tipos de relevo, agentes internos e externos, formação de paisagens, ação dos
seres vivos sobre o relevo, solos, minerais e rochas, meio ambiente e exploração mineral;
− Atmosfera – composição e camadas, tempo e clima, elementos e fatores climáticos, mudanças
climáticas, classificação climática;
− As grandes paisagens naturais da Terra, e a destruição dos ecossistemas florestais, fluviais e
marítimos;
Biodiversidade e ecossistemas;
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Formações vegetais no mundo;
As grandes paisagens naturais (diversidade);
As implicações socioambientais do desflorestamento e o desenvolvimento sustentável;
Oceanos e mares utilização e degradação dos recursos.
− Conceitos demográficos fundamentais e distribuição da população mundial;
População absoluta, densidade demográfica e superpovoamento (desafios e diversidade);
Taxa de natalidade, mortalidade, e crescimento vegetativo (desafios e diversidade);
Distribuição geográfica da população (desafios e diversidade).
− Crescimento demográfico no mundo;
Evolução do crescimento demográfico no mundo;
Fases do crescimento populacional;
Teorias demográficas e desenvolvimento socioeconômico.
− Estrutura da população mundial (desafios e diversidade);
Estrutura ocupacional da população (desafios e diversidade);
Estrutura populacional e divisão por sexos (desafios e diversidade);
Pirâmides etárias (desafios e diversidade).
− Migrações populacionais no mundo;
Porque a pessoas migram?
Tipos de movimentos migratórios;
As migrações e as transformações no mundo no século XX e XXI;
Consequências das migrações.
− Urbanização mundial;
Conceitos e evolução;
Urbanização nos diferentes grupos de países;
Urbanização e desiquilibrios sociais;
Aglomerações urbanas.
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2º Ano
− Produção do espaço geográfico brasileiro, expansão territorial, regionalização do Brasil;
A produção do espaço geográfico no Brasil;
Expansão territorial;
Consolidação do Estado brasileiro;
regionalização e planejamento regional;
As regiões geoeconômicas ou complexos regionais;
− Desigualdades regionais e planejamento no Brasil (desafios e diversidade)
− Brasil globalização, nova ordem mundial e desigualdades sociais;
Brasil de país agroexportador periférico a país industrializado semiperiférico;
Crescimento econômico: o Brasil no cenário mundial;
O Brasil e a nova ordem mundial.
O quadro das desigualdades no Brasil (desafios e diversidade)
− A Questão Ambiental no Brasil e os ecossistemas naturais;
Relevo brasileiro: formação do espaço natural brasileiro;
Estrutura geológica do Brasil;
Relevo brasileiro: formas e altitudes;
Classificação do relevo brasileiro.
Os recursos minerais e a questão ambiental no Brasil;
Recursos minerais no Brasil;
Retrospecto da questão ambiental.
− Clima, hidrografia, vegetação e dominios morfoclimáticos no Brasil;
Dinâmica do clima e a circulação das massas de ar no Brasil;
Classificação dos climas no Brasil;
Hidrografia brasileira;
Domínios morfoclimáticos;
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Áreas especiais ou de proteção ambiental;
A exploração dos recursos naturais e a biopirataria no Brasil.
− A organização do espaço da produção e da circulação no Brasil;
− O espaço da atividade industrial no Brasil;
Estrutura e crescimento da indústria no Brasil;
A participação da indústria na econômia brasileira;
A industria brasileira no mundo globalizado;
A atividade industrial nas regiões;
Atividade industrial e meio ambiente.
− A importância da energia no crescimento econômico do Brasil;
Setor energético brasileiro;
Hidroeletricidade;
O petróleo na econômia brasileira;
Carvão mineral;
Alternativas energéticas.
− A atividade agropecuária no Brasil;
Estrutura fundiária, êxodo rural e violência no campo;
Organização do espaço agrário;
Mudança nas relações de trabalho no campo;
Agricultura, alimentação, meio ambiente e solos.
− Comércio, comunicações, transportes e turismo no Brasil;
Comércio no Brasil;
Comunicações no Brasil;
Transportes no Brasil;
Turismo no Brasil.
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− Distribuição da população, crescimento demográfico e estrutura da população brasileira;
Distribuição geográfica da população brasileira (desafios e diversidade);
Crescimento da população brasileira (desafios e diversidade);
Estrutura da população brasileira (desafios e diversidade).
− Etnia e migrações populacionais no Brasil;
Formação étnica da população brasileira (diversidade);
O indígena na população brasileira;
O branco na população brasileira;
O negro no Brasil (diversidade);
Imigração no Brasil: histórico e causas;
De país imigratório a país emigratório;
Migrações internas: o país em movimento.
− Urbanização brasileira;
Histórico da urbanização brasileira;
Metropolização no Brasil;
Hierarquia e redes urbanas no Brasil.
Espaço urbano: problemas e reforma.
3º Ano
A organização e a representação do espaço;
Espaço, paisagem e lugar.
A organização do espaço, a formação dos Estados Nacionais e os países atuais;
Território e mobolidade de fronteira;
Etnia, raça, nação e povo (diversidade);
Estado: origem e conceito;
Os países atuais, os territórios e as pessoas (diversidade).
Fases do capitalismo, revoluções industriais e a globalização;
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Produção do espaço geográfico no capitalismo;
Primeiros passos para uma integração mundial: o capitalismo comercial;
Capitalismo industrial: a primeira e a segunda revolução industrial;
Capitalismo financeiro ou monopolista;
Terceira revolução industrial, tecnologia ou informacional;
Organização do trabalho e da produção;
Globalização.
A desintegração dos paises csocialistas, a nova ordem mundial e consequências da globalização;
A produção do espaço geográfico no socialismo;
Capitalismo versus socialismo: guerra fria;
Desintegração dos paises socialistas;
A nova ordem mundial e os blocos econômicos;
Organizações internacionais e regionais (diversidade);
A regionalização da econômia e a globalização;
Consequência da globalização (diversidade).
− Os grandes conjuntos de paises e as desigualdades mundiais;
Divisão ou regionalização do mundo;
Os grandes conjuntos de países;
Desigualdades mundiais (diversidade).
− Globalização e pluralidade cultural: conflitos regionais e tensões no mundo;
Homogeneização e pluralidade cultural;
Principais causas dos conflitos atuais (desafios);
Áreas de conflito no mundo (desafios).
− Espaço mundial da produção;
− Indústria I: as transformações no espaço;
Evolução e classificação das indústrias;
Fatores de localização industrial: concentração e desconcentração;
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A indústria na era globalizada.
− Indústria II: o desenvolvimento industrial dos países;
A indústria nos EUA;
A industrialização no Japão;
Canadá;
A industrialização européia;
A Federação Russa e a comunidade de Estados independentes;
Os novos paises industrializados.
− Fontes de energia, utilização e impactos ambientais;
Classificação das fontes de energia;
Desigualdades mundiais no consumo de energia;
Carvão mineral;
Petróleo;
Usinas termoelétricas;
Hidroeletricidade;
Energia nuclear ou atômica;
Fontes alternativas de energia.
− Geopolítica, agropecuária e ecologia;
Tipos de agricultura;
Mudanças na agricultura num mundo tecnológico;
Sistemas ou modos de produção agrícolas;
Agricultura no mundo;
Agricultura, alimentação, conflitos e ecologia (diversidade e desafios).
− O comércio, as comunicações e os transportes no mundo;
− Globalização e o comércio mundial;
Organismos internacionais e dívida externa (diversidade);
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Comércio internacional: desigualdades;
Comércio globalizado.
− Comunicações, transporte e turismo no mundo;
Comunicações: novas tecnologias;
Evolução e localização dos meios de transporte e vias de circulação;
O turismo como atividade econômica.
G) Metodologia da Disciplina:
A metodologia de ensino proposta deve permitir que os alunos se aproximem dos conceitos
fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação do espaço
geográfico.
O processo de aprendizagem deverá ser conduzido de froma dialogada, possibilitando o
questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e a
aprendizagem crítica aconteçam. Todo esse procedimento tem por finalidade que o ensino de
Geografia contribua para a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira
consciente e crítica, partindo sempre do conhecimento espacial dos alunos prévio dos alunos para
estabelecer uma relação com o conhecimento científico.
Nas aulas propostas serão criadas situações problemas contextualizadas, instigantes e
provocativas com a realidade política social, econômica, cultural, manifestações espaciais concretas
em diversas escalas geográficas, que estimulem o raciocínio, a reflexão e a critica de modo que o
aluno se torne sujeito do seu processo de aprendizagem.
Para que esse processo ocorra é fundamental a utilização de recursos didáticos (imagens,
filmes, músicas, textos diversos, aulas de campo, mapas, maquetes) que possibilitem o
desvelamento da realidade e dos discursos sobre ela.
Sempre que possível o professor esbalecerá relações interdisciplinares dos conteúdos
geográficos, de modo que o aluno perceba que o conhecimento sobre o assunto ultrapassa os
campos de estudo das diversas disciplinas.
Tais tarefas só serão realizadas num ambiente escolar que se revista de uma atmosfera
investigativa, em que se permita, o diálogo e se exercite a reflexão sobre o conhecimento e as
práticas sociais.
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H)Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
A Lei de Diretizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) determina que a avaliação do
processo de ensinoaprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual.
A avaliação deve ser vista não como um fim, mas como um meio de identificar os avanços e
as dificuldades do educando, em um processo diagnóstico e contínuo.
Em consonâcia com o profº Cipriano Luckesi, acreditamos que a avaliação da aprendizagem
escolar deve ser um “ato amoroso”, tendo dois objetivos principais: contribuir para o
desenvolvimento pessoal do educando, a partir do processo de ensino aprendizagem, e cumpriu sua
responsabilidade social de educar as novas gerações, formando conceitos geográficos que assimilem
as relações Espaço <>Sociedade <> Natureza na compreensão das diversas escalas geográficas.
Ao longo do processo educativo os educandos serão avaliados através da:
• Interpretação e produção de textos de geografia;
• Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
• Pesquisas bibliográficas;
• Relatórios de aula de campo;
• Apresentação de discussão de temas em seminários;
• Construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.
A avaliação deve contribuir para a formação de um aluno crítico, que atue em seu meio
natural e cultural e, portanto, seja capaz de aceitar, rejeitar ou mesmo transformar esse meio.
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I)Referência:
ALMEIDA, Lucia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia (série Novo Ensino
Médio). 1ª primeira parte. São Paulo, Ática, 2005.
VESENTINI, José William. Sociedade e Espaço – Geografia Geral e do Brasil. São Paulo, Ática,
1997.
CASTRO, Iná Elias e outros. Geografia – Conceitos e Temas. Rio de Janeiro, Berthand Brasil,
1995.
LUCCI, Elian Alabi. Geografia. O homem no Espaço Global. São Paulo, Saraiva, 1997.
MAGNOLI, Demétrio. Globalização – Estado Nacional e Espaço Mundial. São Paulo, Moderna,
1997.
MOREIRA, Igor. O Espaço Geográfico. São Paulo, Ática, 1998.
NAGATA, Hirome. Geografia Geral. São Paulo, Moderna.
SANTOS, Milton. O Trabalho da Geografia do Terceiro Mundo. São Paulo, Hucitec, 1996.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares de Geografia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.
LEI 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental.
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Proposta Curricular
Ensino Médio
História
A) Apresentação Geral da Disciplina:
A tematização dos conteúdos da disciplina é uma forma de organização didática, relativa aos
atos de selecionar, classificar, hierarquizar, problematizar e explicar os conteúdos devem ser
investigados na sala de aula, com o objetivo de facilitar a compreensão de um tema mais abrangente
e por isso de maior significado.
A articulação dos temas com as categorias de análise (tempo e espaço), possibilitam a
delimitação e a contextualização dos mesmos.
B) Objeto de Estudo:
A História tem como objeto de estudo os processos históricos construídos pelas ações e
pelas relações humanas (atividades, experiências ou trabalhos humanos, entre outros aspectos)
praticadas no tempo.
C) Objetivos Gerais da Disciplina:
Construir uma narrativa histórica onde o aluno sintase sujeito. A narrativa histórica é a
forma de apresentação desse conhecimento e se refere à comunicação entre os sujeitos. O narrar é
um procedimetno fuundamental da aprendizagem histórica. A partir da apropriação do conceito de
consciência histórica busca se analisar as implicações das opções teórico – metodológicas para o
Ensino da História ma formação do sujeitos.
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D) Conteúdos estruturantes:
Relações de trabalho.
Relações de Poder.
Relações Culturais.
E) Conteúdos por Série:
1º Ano
Conceito de trabalhoLEI 10.639/03 – História e Cultura Afrobrasileira e Africana.
O mundo do trabalho em diferentes sociedades.
A construção do trabalho assalariado.
Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mãodeobra no contexto de consolidação do
capitalismo nas sociedades: brasileira e estadunidense.
Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séculos XVIII e XIX).
Urbanização e industrialização no Brasil.
O trabalho na sociedade contemporânea.
2º ano
LEI 10.639/03 – História e Cultura Afrobrasileira e Africana.
O Estado nos mundos antigo e medieval.
O Estado e as relações de poder: formação dos Estados nacionais.
Relações de poder e violência no Estado.
O Estado imperialista e sua crise.
Urbanização e industrialização no Paraná.
3º ano
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As cidades na História.
Relações culturais nas sociedades grega e romana na Antigüidade: mulheres, plebeus e escravos.
Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesão, mulheres, hereges e
doentes.
Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna.
Urbanização e industrialização no século XIX.
Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?
Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea.
F) Metodologia da Disciplina:
Permitir uma análise ampla das ações humanas partindo da investigação do conhecimento
histórico presente nas ações humanas e em todos os períodos históricos.
Apresentação de questões problematizadoras vinculadas aos conteúdos e do contexto sócio
econômico, político e cultural são fundamentais ao estudo. Estimular a prática da investigação para
que os alunos como sujeitos históricos possam reformular seus questionamentos sobre o passado,
para compreender o mundo no qual estão inseridos. Trabalhar atividades que possibilitem a
reflexão, principalmente através de documentos escritos e textos de historiadores, privilegiando a
pesquisa para que os alunos construam sua própria narrativa histórica a partir de suas conclusões.
Utilizar livros variados, artigos de revistas, jornais e filmes, permitem maior articulação entre os
conteúdos estruturantes e organização cronológica através dos blocos históricos.
G) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
A avaliação no ensino de história está pautada na coerência entre a concepção de História
defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem. Buscase
aqui práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório, autoritário, que desvinculam a sua
função de aprendizagem. A avaliação deverá utilizarse de várias formas avaliativas, tais com –
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diagnóstica, formativa e somativa. A avaliação deve utilizar vários tipos de instrumentos,
priorizando a assimilação do conhecimento, a pesquisa e a reflexão crítica.
Provas.
Trabalhos de pesquisa.
Apresentações orais.
Análises de textos.
− Gincana.
Ao final, o que desejase é que os alunos tenham condições de identificar processos
históricos, reconhecer criticamente as relações de pode. Neles existententes, bem como
intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria
História.
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H) Referência:
FIGUEIRA. Divalte Garcia. História: Novo Ensino Médio. 2ª ed. . São Paulo: Ática, 2005.
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez,
2004.
BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1996.
BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. São Paulo: Companhia de Letras, 1989.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares de História para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, Julho/2008.
LEI 10.639/03 – História e Cultura Afrobrasileira e Africana.
LEI 11.645/08 – História e Cultura Afrobrasileira e Africana e Indígena.
LEI 13.381/01 – História do Paraná.
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Proposta Curricular
Ensino Médio
Língua Estrangeira Moderna
A) Apresentação da Disciplina:
O ensino da Língua inglesa no Paraná passou nesses últimos anos, por diversos estudos e
discussões por grandes grupos de professores da Rede Estadual com o suporte efetivo de mestres e
doutores da Universidade Federal e Faculdades Estaduais de renome em nosso Estado. Como
resultado deuse a construção das Diretrizes Curriculares Estaduais que norteiam o trabalho dos
professores na concepção desta língua, seu objeto de estudo, seus objetivos, conteúdos
estruturantes, básicos, específicos e práticas metodológicas.
Tendo como base os estudos de Bakhtin entendemos língua como discurso, ou seja, um
conjunto de enunciados construídos historicamente, que revelam as ideologias, relações de poder e
a cultura na qual foram constituídos, dentro de uma dinâmica comunicativa que possibilita a
construção de novos e ilimitados significados. Bakhtin (1988) nos faz entender que a compreensão
de um fato deve vir da relação com um contexto específico e concreto.
A linguagem é um dos principais instrumentos utilizados na interação entre as pessoas;
assim, as diversas práticas sociais constituem e são constitutivas dos gêneros discursivos e também
formam a identidade dos sujeitos participantes desta prática os quais são produtos e produtores dos
gêneros utilizados nesta prática social.
Conforme Lopes (2003), os infinitos gêneros do discurso são construções ideológicas que
reproduzem as crenças e visões de mundo e relatos sociais de quem as produziu, mas também
podem agir para a transformação destas relações, num processo de negociação entre o texto e a
prática social do sujeito: relações sociais, afetividade, conhecimento de mundo e valores.
É nesta dimensão que o ensino da Língua Inglesa passa a ter um caráter formativo
encorajando o aluno a ter uma posição crítica, questionar, extrair novos significados do texto,
admitir novas formas de ver o mundo e agir sobre ele. É preciso cultivar a curiosidade e
inquietação que liberta e emancipa o aprendente no exercício de sua cidadania. (Freire, 1986)
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Segundo o autor, essa visão requer uma percepção diferente do papel do professor em sala de aula.
Cabe a ele compreender as relações que se estabelecem entre o texto e as experiências de vida dos
aprendentes, na forma como relêem o mundo e suas próprias experiências.
O letramento crítico que é a habilidade não só de ler e escrever mas também de avaliar e ir
além do texto a fim de entender a relação entre poder e dominação que subjaz e inspira estes textos
deve ser experimentado ao longo do Ensino Médio. Este é pois um dos objetivos buscados por esta
escola, que ao ensinar a lingua inglesa, pretendase também empoderar o aluno para um olhar
mais crítico que possa busca nas entrelinhas de uma leitura as informações mais veladas e suas
ideologias .
Segundo Jordão (2008) dentro de uma visão pós estruturalista e focaultiana de discurso,
sempre que se ensina Língua se está também ensinando cultura, uma vez que cultura não é
concebida apenas como os costumes socialmente instituídos, transmitidos e partilhados, mas
principalmente como conjunto de procedimentos interpretativos construídos socialmente que
possibilitam e legitimam determinadas interpretações excluindo possibilidades de elaboração de
outras. De acordo com estes e tantos outros estudos, bem como, pelas DCE do Paraná, concluise
que ao ensinar a Língua Inglesa não se ensina simplesmente num código linguístico transparente e
neutro, dissociados dos processos de construção de identidade dos contextos envolvidos na
interação.Ensinase a perceber possibilidades de construção de significados, elaborar
procedimentos interpretativos e construir sentidos.
Com esta concepção de língua como discurso, ao conhecer e ser capaz de empregar esta
língua, mesmo que com suas limitações, os aprendentes perceberseão integrantes autônomos e
protagonistas de uma sociedade que embora tão complexa, pode ainda ser um pouco mais
equilibrada e mais pacífica.
B) Objetivos Gerais da Disciplina:
Esperase que o aluno:
a) Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
b) Vivencie formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações
individuais e coletivas;
c) Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e portanto
passíveis de transformação na prática social;
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d) Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, assim como seus
benefícios para o desenvolvimento do país.
Que os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua em situações significativas
e relevantes, numa abordagem comunicativa sócio – crítica, têm o compromisso com a formação
integral do cidadão . De acordo com as DCEs o ensino da língua estrangeira moderna além de
servir para progressão no trabalho e para estudos posteriores, deve também contribuir para formar
alunos críticos e transformadores.
C) Conteúdos Estruturantes:
O conteúdo estruturante será o “discurso” como prática social.
Esse discurso é apresentado em forma de gêneros que são os mais diversos e infinitos.
Serão apresentados os gêneros, em atividades diversificadas analisando a sua função, os
objetivos, sua composição, as informações contidas (problematização/questionamentos) a
intertextualidade, os recursos coesivos e a coerência.
D) Conteúdos Básicos / Específicos:
Em cada gênero analisado, serão contemplados alguns dos diversos conteúdos básicos para
melhor compreensão do texto (nas três séries do Ensino Médio).
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intencionalidade;
• Coesão e coerência;
• Elementos semântico;
• Vozes sociais presentes no texto;
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• Marcas linguistícas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Marcas linguistícas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ortografia.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;
• Adequação da fala ao contexto;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Turnos de fala;
• Adequação do discurso ao gênero.
E) Conteúdos por Série:
1º Ano
• Carta pessoal;
• Bilhete;
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• Cartão;
• Cartão postal;
• Autobiografia;
• Fábulas;
• Biografia;
• História em quadrinhos;
• Charge;
• Manchete;
• Horóscopo;
• Tiras;
• Músicas;
• Panfleto;
• Email;
• Filmes;
• Resenha.
2º Ano
• Biografias;
• Fábulas;
• Lendas;
• Convites;
• Cartazes;
• Pesquisas ;
• Provérbios;
• Charge;
• Entrevista;
• Resumo;
• Horóscopo;
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• Tiras;
• Anúncio;
• Músicas;
• Bulas;
• Manual técnico;
• Blog;
• Filmes.
3º Ano
• Curriculum vitae;
• Lendas;
• Cartazes;
• Pesquisas;
• Exposição oral;
• Provérbios;
• Entrevista;
• Resumo;
• Manchete;
• Resenha crítica;
• Horóscopo;
• Tiras;
• Anúncio;
• Músicas;
• Bulas;
• Manual técnico;
• Chat;
• Filmes.
Estes gêneros (textos verbais ou não) serão explorados de forma oral e escrita, bem como sua
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análise linguística. Na oralidade o professor e os alunos usarão a língua inglesa conjuntamente com
a língua Portuguesa para facilitara compreensão dos fatos e a expressão de suas idéias,
apresentando seus pressupostos com relação aos temas tratados.
F) Metodologia da Disciplina:
a) Na leitura: ao apresentar um gênero textual, o professor instigará os aprendentes a buscar
significados no texto através de sua própria análise através dos elementos destacáveis em cada
diferente gênero. Com a interação do grupo ou da turma poderão identificar o tema,
intencionalidade discutir idéias e criar novos sentidos.
b) Na escrita: Além do tema, o aprendente se descobrirá como interlocutor, descobrirá a
finalidade do texto com suas intencionalidades. O professor deverá questionar sobre os fatos e
problematizar o assunto para que mostrem o que já sabem e o que pensam daquele tema e como
fazem a relação com a sua realidade.
Para o entendimento e compreensão do texto o professor poderá acrescentar as dificuldades
gramaticais ou léxicas orientando a sua funcionalidade.
Cada texto apresenta pontos gramaticais diferentes e estruturas linguísticas específicas para
aquele gênero, portanto o professor deve elencar estes conteúdos e ir dosando de acordo com as
necessidades para que se contextualize com o gênero analisado e facilite a sua compreensão.
Nenhum conteúdo linguístico ou gramatical será ensinado estanque ou isolado dos textos
analisados.
Sendo assim, fica impossível elencar estes conteúdos por série, pois eles serão sempre
retomados à medida que surgir uma necessidade para melhor entendimento do texto.
A produção escrita deverá ser estimulada dentro dos diferentes gêneros.
c) Oralidade: A oralidade começa, quando, ao apresentar um certo gênero, o professor
procura questionar sobre qual o tema a intenção do autor, que vozes são nomeadas, a quem
interessa, quem poderia estar por trás, etc. Se houver espaço, onde o aluno se sinta seguro para
opinar, inferir, logo ele estará pondo em prática a sua oralidade e na interação com os colegas,
buscará a construção e desconstrução de sentidos, compreendendo e ressignificando o texto
estudado.
O professor deverá estimular a contação de estórias, em diferentes gêneros, usando os
recursos extralinguísticos como entonação de voz, pausas, gestual, expressão facial, etc.
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Os alunos também farão apresentações de pesquisas, músicas, entrevistas, aperfeiçoando as
habilidades orais.
Serão utilizados os seguintes recursos didáticos no desenvolvimento das aulas: textos
impressos (handouts), TV multimídia, CD player, revistas com artigos atualizados (maganews), sites
da língua inglesa no laboratório de informática,
G) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
Nossa avaliação é a trimestral, porém,
a) será processual, cumulativa e paralela à apresentação dos conteúdos, de forma analisar
todas as formas de participação do aluno, seja oral ou escrita.
Ao apresentar uma imagem na TV, uma música ou um texto o professor pode ir avaliando
aqueles alunos que demonstram curiosidade e interesse pelo que vêem fazem inferências, e
contribuem para o enriquecimento da aula.
Há alunos que se inibem na participação oral, porém se destacam nas avaliações escritas, por
isso várias formas de avaliação serão oferecidas para contemplar as diversas habilidades.
As avaliações sejam atividades individuais ou em grupo terão sempre o mesmo valor.
Cada atividade de avaliação será retomada e discutida com a turma para que analisem seus
erros e acertos e assim seja possível retomar os conteúdos não aprendidos.
Em cada trimestre haverá mais que três avaliações e antes de seu fechamento haverá
atividade de recuperação, se o aluno ainda não alcançar a média, mínima (60), terá atividades de
superação.
b) Instrumentos de avaliação:
Atividades orais e escritas: Leitura, apresentação de trabalhos orais, pesquisas na biblioteca,
na internet, atividades individuais e em grupos, caçapalavras, games, etc.
H) Legislação:
Com relação aos desafios educacionais contemporâneos, considerando o perfil social da
comunidade em que está inserida, com os mais diversos tipos de carência e problemas como
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alcoolismo, drogadição, desemprego, e criminalidade frequente, esta escola num consenso com os
professores e pedagogos, optou por contemplar o tema “Prevenção ao uso indevido de drogas” em
todas as disciplinas.
Acreditamos que ao abordarmos temas relacionados à valorização da vida, autoestima,
estaremos contribuindo para fortalecer suas identidades, prevenindoos contra a vulnerabilidade que
os ronda a todo instante, levandoos a caminhos obscuros e dolorosos, principalmente pela
desestruturação de suas famílias.
Também estaremos abordando dentro de Língua Inglesa temas que favorecerão a reflexão
pela escolha de atitudes que levarão a um meio ambiente mais sustentável, partindo da sua realidade
local..
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I) Referência:
BAHKTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. Ed. Hucitec, São Paulo, 1988.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Ed. Paz e Terra, São Paulo, 1996.
JORDÃO,Clarissa e FOGAÇA,francisco Carlos: Ensino de Inglês, Letramento Critico e
Cidadania: Um triângulo Amoroso Bem Sucedido. Pesquisado em: erevista
Unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/download/906/770 visitado em 18.06.2008, para
trabalho PDE.
LOPES, M. , Luiz Paulo da. A Nova Ordem Mundial, Os Parâmetros Curriculares Nacionais e
o Ensino de Inglês no Brasil: base intelectual para uma ação política. In:.BARBARA, L.
Ramos, RCG (Orgs). Reflexões e ações no Ensino Aprendizagem de Línguas. Ed. Mercado das
Letras. Campinas , 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira
Moderna para o Ensino Médio. 2008
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Proposta Curricular
Ensino Médio
Língua Portuguesa
A)Apresentação Geral da Disciplina:
Ler, ouvir, compreender, falar e escrever são atividades necessárias na nossa relação com os
outros e com o mundo. Porém, a ferramenta cultural que utilizamos para esta interrelação com o
outro é a linguagem, aprimorando a competência do aluno na leitura, na fala e na escrita com o
objetivo maior do ensino de Língua Portuguesa.
Considerando as indicações das Diretrizes Curriculares Estaduais que propõem o
compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, bem como o respeito à
diversidade cultural, à inclusão e ao perfil do educando, o estudo da linguagem na organização da
proposta pedagógica do ensino de Língua Portuguesa está pautado na concepção sóciohistórica. E
tem na escola um grande aliado, pois é no ambiente escolar que produz e se propaga o
conhecimento.
Também devese levar em consideração que a sala de aula é também um espaço privilegiado
para o debate de inúmeras outras questões relacionadas ao desenvolvimento intelectual do educando
e à ampliação de sua visão de mundo.
E ao exercitarmos a nossa língua alargamos nossa cultura em relação às diversas disciplinas
porque é através dela que alcançamos os vários saberes. A língua é pois o fio condutor das nossas
relações interdisciplinares.
A finalidade do ensino da língua portuguesa deve visar, prioritariamente, ao
desenvolvimento da capacidade de produzir e interpretar textos orais ou escritos, à medida que estes
auxiliem o educando a ler o mundo em que vive, a analisar o que dele se diz e se pensa e a expressar
uma visão fundamentada e coerente dessa leitura e dessa interpretação.
É necessário que sejam oferecidas ao aluno muitas e diferentes oportunidades de desenvolver
as quatro habilidades lingüísticas básicas – falar e ouvir, ler e escrever – num contexto de reflexões
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e de análise que não deixe de enfatizar o universo de emoções, conhecimentos e satisfação pessoal.
O ensino de Português, hoje, deve abordar a leitura, a produção de texto e os estudos
gramaticais sob uma mesma perspectiva de língua, como instrumento de comunicação, de ação e de
interação social.
Partindo desses princípios selecionamos atividades que levem o aluno a refletir, analisar e
posicionarse criticamente diante da realidade circundante, criando contextos de que ele possa
participar efetivamente (debates – relatos –entrevistas, dramatizações).
A proposta de um trabalho consistente de leitura, com uma seleção de textos de autores
representativos da cultura contemporânea e comprometida com a formação de leitores competentes
de todos os tipos de textos e gêneros em circulação social; uma abordagem da gramática que, sem,
renunciar à gramática normativa, alarga o horizonte dos estudos de linguagem, apoiandose nos
recentes avanços da lingüística e da análise do discurso; uma proposta de produção textual apoiada
na teoria dos gêneros textuais ou discursivos e na lingüística textual.
Sintetizar o tema a ser trabalhado e sensibilizar os alunos para o trabalho proposto,
considerando a retomada e a discussão da epígrafe em determinados momentos como ponto de
partida, estudo de texto, valorização dos conhecimentos prévios dos alunos, estimulando o emprego
da língua em situações típicas de oralidade, enriquecer o repertório dos alunos, promover o
exercício da intertextualidade e da interdisciplinaridade, estimular leituras comparativas, leitura
extraclasse, mostrando que em todo ato de interlocução há um propósito, uma intencionalidade.
Comparando linguagens, os alunos poderão identificar recursos expressivos como objetos de
estudo, enfatizando a comparação entre os vários suportes textuais em outras situações que julgar
oportunas.
Num mundo informatizado como o de hoje, que coloca em primeiro plano a imagem e a
rapidez das informações através da televisão, do telefone celular, do fax, do microcomputador, a
Internet, dos CDs e DVDs, parece não haver espaço para a leitura e para o estudo das obras
literárias.
Entretanto, sabemos que Literatura é a arte da palavra e que estudar sua história é o mesmo
que compreender a evolução do pensamento e dos sentimentos humanos no decorrer dos tempos.
Através da leitura de textos selecionados temos condições de perceber de que forma eles estão
relacionados com o momento histórico em que foram criados, com a estrutura da sociedade e com a
tradição cultural por eles revelada.
Estudar a língua e a literatura de um povo é buscar as raízes culturais que integram sua
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vivência em seu cotidiano. É compreender aquilo que somos hoje e por que o somos.
É também no contato com os textos diversos que exercitamos os muitos saberes, tão
necessários para nossa compreensão de todos os acontecimentos que nos cercam diariamente.
O conhecimento dos conteúdos estruturantes de uma língua é importantíssimo da mesma
forma porque nos habilita em nossa comunicação com as outras pessoas, tanto na escrita quanto
simplesmente na oralidade.
B) Objeto de Estudo:
O objeto de ensino e de aprendizagem é o conhecimento lingüístico e discursivo com o qual
o sujeito opera ao participar das prática sociais medidas pela linguagem.
C) Objetivos Gerais da Disciplina:
Ampliar e aprofundar o conhecimento da Língua Portuguesa, de maneira crítica, visando o
aperfeiçoamento do aluno como cidadão e ser humano pleno.
Ampliar e aprofundar o conhecimento da Literatura Brasileira a fim de melhor entender a
evolução da arte literária, através dos tempos, retratando nossa cultura.
D) Conteúdos Estruturantes:
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade análise linguística serão adotados
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como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
E) Conteúdos Básicos:
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Intertextualidade;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos como aspas, travessão, negrito;
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica;
operadores argumentativos;
modalizadores;
figuras de linguagem.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
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Intencionalidade;
Informatividade;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Referência textual;
Vozes textuais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica;
operadores argumentativos;
modalizadores;
figuras de linguagem.
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
Vícios de linguagem;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicos, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
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Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLOGICA
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem interferências a partir de pistas textuais;
• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade,
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;
• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; referente a obra
literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento atual, bem como com outras
áreas do conhecimento
• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com nãoverbais, como gráficos, fotos,
imagens, mapas e outros;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
• Instigue o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado;
• Estimule leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é o próprio de cada gênero;
• Proporcione análises para estabelecer a progressão referencial do texto;
• Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
ESCRITA
É importante que o professor:
− Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto
de produção do gênero;
− Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;
− Conduza a utilização adequada dos conectivos;
− Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
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− Acompanhe a produção do texto;
− Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
− Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;
− Incentive a utilização de recursos da causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
− Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõe o
gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, se há uma questão problema, se apresenta de
defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.);
− Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à
finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
− Conduza na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: a
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a
utilização, dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal
e informal;
Estimule contações de histórias de diferentes gêneros, utilizandose dos recursos extralinguísticos,
como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como seminários,
telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;
Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais,
emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas
esferas.
AVALIAÇÃO
LEITURA
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Esperase que o aluno:
• Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais nãoverbais;
• Localize informações explícitas e implícitas no texto;
• Produza inferências a partir de pistas textuais;
• Posicionese argumentativamente;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
• Identifique a ideia principal do texto;
• Analise as intenções do autor;
• Identifique o tema;
• Referente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas, perceba os diferentes estilos
e estabeleça relações entre obras de diferentes épocas com o contexto histórico atual;
• Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Compreeenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido
conotativo;
• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;
• Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero;
ESCRITA
Esperase que o aluno:
1 Expresse ideias com clareza;
2 Elabore textos atendendo:
às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Use recursos textuais como coesão, coerência, informatividade, intertextualidade,
etc.;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.;
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• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
• Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos;
• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;
• Entenda o estilo que é próprio de cada gênero.
ORALIDADE
Esperase que o aluno:
• Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• Apresente ideias com clareza;
• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;
• Compreenda os argumentos do discurso do outro;
• Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas ideias;
• Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam;
• Respeite os turnos de fala;
• Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;
• Contraargumente ideias formuladas pelos colegas em discussões, debates, mesas
redondas, diálogos, discussões, etc.
• Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas
e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
F) Conteúdos por Específicos:
O DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL.
Leitura, Compreensão, Escrita e Literatura.
1º Ano
Conceito de Literatura – Prosa e Poesia;
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História da Literatura. Momentos significativos;
Gêneros literários. Estilo individual e estilo de época;
Trovadorismo; Humanismo; Classicismo;
Literatura Informativa do Brasil;
Barroco em Portugal e Barroco no Brasil;
Arcadismo em Portugal e Arcadismo no Brasil;
Regras de Acentuação;
Pontuação;
Estrutura das Palavras;
Figuras de Linguagem e Função de linguagem
Discurso direto e discurso indireto;
Foco narrativo;
Descrição;
Dissertação;
Comentário crítico;
Trabalho literário;
Vícios de linguagem;
AutoAvaliação.
2º Ano
Romantismo;
Romantismo em Portugal;
Romantismo no Brasil;
Realismo;
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Realismo em Portugal;
Realismo no Brasil;
Parnasianismo;
Naturalismo;
Simbolismo;
Simbolismo em Portugal;
Simbolismo no Brasil;
Palavras invariáveis;
Termos da oração;
Classe gramaticais: substantivo, adjetivo, pronome, advérbios, preposição, conjunção, artigo,
interjeição, numeral e verbo.
Crônica;
Conto;
Descrição;
Narração;
Dissertação.
3º Ano
PréModernismo no Brasil;
Vanguardas européias;
Modernismo no Brasil (1ª fase);
Modernismo no Brasil (2ª fase);
Modernismo no Brasil (3ª fase);
Poesia contemporânea brasileira;
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Prosa contemporânea brasileira;
Modernismo em Portugal;
Análise críticoliterária;
Orações coordenadas;
Orações subordinadas substantivas;
Orações subordinadas adjetivas;
Orações subordinadas adverbiais;
Regências: nominal e verbal;
Concordância: nominal e verbal;
Análise de obras (vestibulares)
Redação: dissertação (nas várias modalidades);
Questões prévestibulares.
G) Metodologia da Disciplina:
Pensar no ensino da Língua e da Literatura implica pensar também nas contradições, nos
diferentes e nos paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. A rapidez das mudanças
ocorridas no meio social e a percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias
discursivas que atravessam o campo social, constituindoo e recebendo, concomitantemente, seus
influxos, estão a requerer, dos professores, uma mudança de posicionamento no que se refere a sua
própria ação pedagógica.
O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa/Literatura se fundamenta considerado o
processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na interação verbal, tanto na
constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio dela interagem.
A linguagem, nessa concepção é vista como elemento de ação entre sujeitos histórico e
socialmente situados que se constituem uns aos outros em suas relações dialógicas.
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Na medida em que possibilita a interação e a constituição humanas, ela pode ser considerada
como um trabalho e produto do trabalho. Como afirma GERALDI (1991, p.6), “a linguagem não é o
trabalho de um artesão, mas trabalho social e histórico seu e dos outros e é para os outros e com os
outros que ela se constrói”.
Toda reflexão com e sobre a língua só tem sentido se considerar, como ponto de partida, a
dimensão dialógica da linguagem, presente em atividades que possibilitem, aos alunos e
professores, experiências reais de uso da língua materna.
Os conceitos de texto e de leitura não se restringem, aqui, à linguagem escrita: eles
abrangem, além dos textos escritos e falados, a interação da linguagem verbal com “as outras
linguagens (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a
televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges,k a multimídia e todas as formas
infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum
(são todas as práticas sociais discursivas) e suas especificidades (seus diferentes suportes
tecnológicos, sus diferentes modos de composição e de geração de significados). FARACO, 2002,
P.101).
Texto, então configurase não apenas como a formalização do discurso oral ou escrito, mas
como evento que tem sua abrangência no antes, as condições de produção, de elaboração e no
depois da formalização, a leitura, ou, segundo BAKHTIN (1986), a atitude responsiva ativa,
caracterizando o texto como evento que se concretiza realmente na interação e, por isso mesmo, não
é compreendido apenas nos limites formais.
Assim, temos que um texto não é um objeto fixo num dado momento np tempo ela lança
seus sentidos no diálogo intertextual que dá curso aos enunciados que o antecederam.
O texto pois, configurase como uma atividade comunicativa que se realiza por meio de
signos verbais, ou seja, por meio da língua oral e escrita.
1º Ano
Estudo a respeito dos conceitos de Literatura, diferenciando prosa e poesia, através de um
exercício de perguntas e respostas;
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Elaboração de painéis ilustrados sobre a História da Literatura em seus vários momentos
significativos;
Demonstração dos gêneros literários, através de dramatizações, distinguindo estilo individual de
estilo de época;
Apresentações referentes ao Trovadorismo, Humanismo e Classicismo;
Leitura de textos referentes à Literatura Informativa do Brasil;
Seminário envolvendo poemas do Barroco;
Seminário envolvendo poemas arcádes;
Exercícios com emprego adequado dos acentos gráficos;
Exercícios com emprego adequado dos sinais de pontuação;
Esquemas, evidenciando a estrutura das palavras;
Apresentações escritas dos discursos: diretos e indireto;
Execução de exercícios, detectando o foco narrativo dos textos;
Produção de textos descritivos;
Produção de textos dissertativos;
Produção de comentários críticos, evidenciando os pontos mais relevantes de qualquer assunto;
2º ano
Elaboração de trabalhos escritos e apresentações sobre o romantismo.
Pesquisa sobre autores e obras do período romântico em Portugal – (em duplas);
Pesquisa de autores e obras poéticas do período romântico no Brasil –
Elaboração de trabalhos escritos e apresentações orais, em duplas, a respeito de autores e obras em
prosa do período romântico no Brasil;
Apresentações escritas e orais a respeito das características literárias do período referente ao
Realismo/Naturalismo;
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Estudos referentes às obras e autores do Realismo/Naturalismo em Portugal;
Pesquisa de obras e autores do Realismo/Naturalismo no Brasil;
Estudo do Parnasianismo, salientando características, autores e obras;
Apresentações escritas e orais sobre as características do Simbolismo;
Exercícios orais e escritos, envolvendo os principais termos da oração;
Exercícios orais e escritos sobre crase;
Exercícios orais e escritos sobre o agente da passiva;
Exercícios orais e escritos referentes à interpretação dos textos literários;
Trabalho críticoliterário de um romance da Literatura Brasileira, seguindo as normas da ABNT;
Interpretação literária comparativa, envolvendo conto e crônica;
Redações contendo descrições de ambiente e de personagens;
Redações específicas sobre temas da atualidade, caracterizadas como dissertações.
3º Ano
Elaboração de trabalhos escritos e apresentações orais, abordando o PréModernismo no Brasil,
com base em pesquisa
Apresentações escritas e orais a respeito das diversas correntes das vanguardas européias;
Apresentações orais e escritas a respeito das características, autores e obras da 1ª fase modernista
no Brasil
Apresentações orais e escritas a respeito das características, autores e obras da 2ª fase modernista
no Brasil;
Apresentações orais e escritas a respeito das características, autores e obras da 3ª fase modernista
no Brasil;
Apresentações de cartazes, jograis e declamações da poesia brasileira contemporânea;
Dramatizações de contos e/ou crônicas da prosa brasileira contemporânea;
Apresentações orais e escritas a respeito do Modernismo em Portugal;
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Apresentações orais e escritas a respeito das principais figuras de estilo;
Apresentação oral e escrita de uma obra específica da Literatura Modernista brasileira, dentro de
uma análise crítica, seguindo as normas da ABNT;
Exercícios orais e escritos a respeito dos termos acessórios da oração e do vocativo;
Exercícios orais e escritos a respeito das orações coordenadas;
Exercícios orais e escritos a respeito das orações subordinadas substantivas;
Exercícios orais e escritos a respeito das orações subordinadas adjetivas;
Exercícios orais e escritos a respeito das orações subordinadas adverbiais, inclusive as reduzidas;
Exercícios orais e escritos a respeito das regências: nominal e verbal;
Exercícios orais e escritos a respeito das concordâncias: nominal e verbal;
Exercícios orais e escritos de interpretação de textos;
Exercícios escritos, envolvendo as várias modalidades de dissertação (GVGO e concursos);
Trabalho escrito de autoavaliação.
H) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
A avaliação em Língua Portuguesa e Literatura deverá ser processo de aprendizagem
contínuo priorizando a produção e desempenho do aluno. Será avaliado: A oralidade (seminários,
debates, troca de idéias, entrevistas, relato de histórias) como produção oral.
A leitura – o professor poderá propor questões abertas, discussões, debates e outras atividades que
permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.
A escrita – o professor irá avaliar o texto nos aspectos discursivotextual verificando a coesão e a
coerência textual, a adequação à proposta e do gêreno solicitado, se a linguagem está de acordo com
o contexto exigido, a consistência dos argumentos, a organização dos parágrafos.
A análise linguística – a manifestação da língua em seu aspecto discursivo, textual e gramatical.
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1. Leitura de textos;
2. Interpretação de textos;
3. Trabalhos individuais, em dupla e/ou em equipes a respeito das obras da Literatura Brasileira;
4. Dramatizações de obras literárias;
5. Exercícios de Redação, em suas múltiplas modalidades;
6. Apresentações orais e escritas;
7. Exercícios gramaticais orais e escritos;
8. Concursos Literários;
9. Montagem de jornais;
10. Provas e testes.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos têm como finalidade desenvolver nos alunos a
capacidade de posicionarse diante das questões que interferem na vida coletiva, superar a
indiferença e interferir de forma responsável. Assim, os temas que compõem os Desafios
Educacionais contemporâneos, em seu conjunto, devem possibilitar uma visão ampla e consistente
da realidade brasileira e sua inserção no mundo.
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I) Referência:
BAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V.N). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de. Por uma teoria lingüística que fundamente o
ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é
bom). In: Educar, n.15, Curitiba: UFPR, 1999.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.
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Proposta Curricular
Ensino Médio
Matemática
A) Apresentação Geral da Disciplina:
A matemática no Ensino Médio tem duas vertentes básicas:
São necessárias atividades práticas que envolvem aspectos quantitativos da realidade como
são as que trabalham com grandezas, medidas, técnicas de cálculo, etc.
Desenvolve o raciocínio lógico, a capacidade de abstrair, generalizar, projetar e a de
transcender o que é imediatamente possível.
Esses aspectos são, de fato, componentes indispensáveis na formação do educando, pois
ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo. Além disso, a matemática também
desempenha um papel instrumental, é a ferramenta que serve para a vida cotidiana e para
desenvolver muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas.
B) Objeto de Estudo:
Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontrase em processo de
construção, podese dizer que está centrado na prática pedagógica da matemática, de forma a
envolverse com relações entre o ensino, a aprendizagem e o próprio conhecimento matemático em
si.
Sendo assim, a Educação Matemática tem por objeto de estudo realizar discussões,
interpolações, suposições, assimilações de conceitos e formulação de idéias para que o educando
amplie seu conhecimento e com isso possa contribuir para o seu desenvolvimento, bem como o da
sociedade em que vive.
Para tanto, procuramos formar um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas
relações sociais e, para tanto, é necessário que ele se aproprie do saber, dentre eles, o matemático.
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Com características de ampliação de conteúdos, complementações interdisciplinares e
contextualizadas, dando espaço as dimensões científicas, filosóficas e artísticas bem como ao
estímulo da criatividade e curiosidade.
C) Objetivos Gerais da disciplina
No Ensino Médio, a matemática apresenta um valor formativo, além de desempenhar um
papel instrumental. No aspecto formativo, ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo,
contribuindo para o desenvolvimento de processos cognitivos e a aquisição de atitudes levando o
aluno a desenvolver sua criatividade e capacidade para resolver problemas, criar o hábito de
investigação e confiança para enfrentar novas situações formando uma visão ampla da realidade.
No que diz respeito ao caráter instrumental, a matemática deve ser vista como um conjunto
de ferramentas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento, assim como para
a atividade profissional. É preciso compreender a matemática como um sistema de códigos e regras
que a torna uma linguagem de comunicação de idéias, permitindo ao indivíduo interpretar e
modificar a realidade que o cerca.
D) Conteúdos Estruturantes:
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Funções
Geometria
Tratamento da Informação
E) Conteúdos por Série
1o Ano
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1 Números e Álgebra
Números Reais;
Conjuntos Numéricos e Propriedades;
Notação e linguagem dos Conjuntos;
Operações com Conjuntos;
Contextualização histórica dos conjuntos numéricos;
Intervalos Numéricos na Reta Real;
Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares;
• Módulo ou valor absoluto de um número;
• Equações modulares;
• Inequações modulares;
• Potenciação;
• Equação exponencial;
• Inequação exponecial;
• Equação logarítmica;
• Inequação logarítmica ;
2 – Grandezas e Medidas
Medidas de Comprimento
• O metro com seus múltiplos e submúltiplos;
Medidas de Área;
• Are
• Acre
• Hectare
• M2
Medidas de Volume;
10. M3
11. litro
Medidas de Informática;
− Velocidade do computador : Hertz ( Hz), Mega hertz (MHz), Giga Hertz ( GHz)
Desempenho do Computador: MIPS (milhões de instruções por segundo)
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Bytes e seus múltiplos: Kb Kilobyte, Mb Megabyte, Gb Gigabyte, Tb – Terabyte
Medidas de Energia;
J – joule
3 – Funções
Função Afim;
• Zero ou raiz da função;
• Interpretação e análise de gráficos e tabelas;
• Domínio e Imagem;
• Problemas da realidade envolvendo a função afim;
Função Quadrática;
Identificação da função quadrática;
Zero da função;
Análise gráfica da concavidade;
Vértice da parábola;
Interpretação do valor máximo e mínimo;
Problemas da realidade envolvendo conhecimento da função;
Função Exponencial;
Conceituação de potência com expoente real;
Interpretação gráfica da função;
Problemas da realidade;
Função Logarítmica;
− Conceituação e definição das condições de existência do logaritmo;
− Propriedades dos logaritmos;
− Cologaritmo;
− Mudança de base;
Função Modular;
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Módulo ou valor absoluto de um número;
Equações modulares;
Inequações modulares;
Progressão Aritmética;
Seqüências;
Termo geral da P.A.;
Soma dos termos da P.A.
Progressão Geométrica;
• Termo geral da P.G.;
• Soma dos termos da P.G.;
4 – Tratamento da Informação
Estatística
Conceitos introdutórios: (população e amostra, frequência absoluta e ralativa, gráficos, distribuição
de frequência;
Medidas de tendência central: ( Média aritmética, mediana, moda)
2o Ano
1 – Números e Álgebra
Matrizes
• Estudo das matrizes;
• Matriz quadrada;
• Igualdade de matrizes;
• Operações Matriciais;
• Matriz inversa;
Determinantes;
Determinante de uma matriz quadrada;
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Regra de Sarrus;
Teorema de Laplace;
Sistemas Lineares
Equação Linear
Classificação de um sistema linear;
Matrizes associadas a um sistema linear;
Regra de Cramer;
2 Grandezas e Medidas
Medidas de Grandezas Vetoriais;
Trigonometria;
3 No triângulo retângulo;
4 Na circunferência;
3 Funções
Funções Trigonométricas
• No círculo
• Unidades e medidas de arcos e ângulos;
• Arco de circunferência;
• Circunferência trigonométrica;
4 Tratamento da Informação
Estatística
Conceitos introdutórios: (população e amostra, freqüência absoluta e relativa, gráficos, distribuição
de freqüência);
Medidas de tendência central: ( Média aritmética, mediana, moda, dados agrupados sem intervalos
de classes)
Análise Combinatória;
• Princípio fundamental de contagem;
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• Fatorial;
• Permutação simples;
• Arranjo simples;
• Combinações simples;
• Permutação com repetição;
• Números binomiais;
• Triângulo de Pascal;
• Binômio de Newton;
Estudo das Probabilidades;
• Elemento de estudo das probabilidades;
• Probabilidade;
• União de dois eventos;
• Probabilidade condicional;
3o Ano
1 Números e Álgebra
Números Complexos;
• Conjunto dos números complexos;
• Forma algébrica;
• Potências da unidade imaginária;
• Adição, subtração e multiplicação;
• Divisão;
• Representação geométrica de um número complexo;
• Potenciação;
• Radiciação;
Polinômios;
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• Identidade de polinômios;
• Adição e subtração de polinômios;
• Multiplicação de polinômios;
• Divisão de polinômios;
2 Grandezas e Medidas
Medidas de Áreas;
• Are
• Acre
• Hectare
• M2
Medidas de Volume;
12. Litro
13. M3
3 Geometrias
Geometria Plana;
− Semelhança de figuras geométricas planas;
− Relações métricas no triângulo retângulo;
− Polígonos regulares inscritos na circunferência: relações métricas;
− Áreas das figuras geométricas planas;
Geometria Espacial;
− Noções sabre poliedros;
− Estudo do prisma;
− Estudo da pirâmide;
− Estudo do cilindro;
− Estudo do cone;
− Estudo da esfera;
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Geometria Analítica;
− Introdução a Geometria analítica Plana;
− Distância entre dois pontos na reta;
− Sistema cartesiano ortogonal;
− Distância entre dois pontos no plano;
− Cálculo das coordenadas do ponto médio;
− Estudo da reta no plano cartesiano;
− Circunferência no plano cartesiano;
Geometria não Euclidianas;
− Hiperbólica e Esférica
4 Tratamento da Informação
Estatística;
− Freqüência absoluta;
− Freqüência absoluta acumulada;
− Representação gráfica da distribuição de freqüência;
− Histograma de freqüência;
− Gráfico de setores;
− Media aritmética;
− Média ponderada;
− Mediana;
Binômio de Newton;
− Termo geral do binômio de Newton;
Matemática Financeira;
− Números proporcionais;
− Porcentagem;
− Juros Simples;
− Juros compostos;
− Juros e funções;
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F) Metodologia da Disciplina
A metodologia assume papel importante no processo ensinoaprendizagem, por estar
associado a formação do cidadão pelo desenvolvimento do pensamento. A metodologia a ser
utilizada tem como objetivo proporcionar ao aluno o máximo de aproveitamento de sua capacidade
produtiva, dando ênfase ao ensino contextualizado, o qual estimula e fortalece a aprendizagem,
conduzindoo dessa forma a uma autonomia intelectual e não apenas a decorar fórmulas ou
memorizar regras.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos têm como finalidade desenvolver nos alunos a
capacidade de posicionarse diante das questões que interferem na vida coletiva, superar a
indiferença e interferir de forma responsável. Assim, os temas que compõem os Desafios
Educacionais contemporâneos, em seu conjunto, devem possibilitar uma visão ampla e consistente
da realidade brasileira e sua inserção no mundo.
Os temas serão abordados de maneira espontânea trazidos pelo aluno ou pelo professor,
onde proporcionarão uma discussão sobre problemas atuais, viabilizando o acesso as informações
(revistas, jornais, internet), relacionandoas ao conteúdo.
G) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
A avaliação será diagnóstica e contínua, levando em consideração todas as atividades
realizadas pelos alunos (provas, testes, trabalhos em grupo, atividades do caderno, etc.), sendo 50%
relacionados a provas e testes e 50% a trabalhos e atividades.
A partir da somatória dos resultados obtidos, o professor poderá identificar os progressos
bem como as dificuldades dos alunos, utilizando essas informações para recuperar ou avançar no
processo de ensino e aprendizagem.
A recuperação será realizada a cada bimestre, para todos os alunos retomando conteúdos não
compreendidos, se possível usando uma nova abordagem.
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H) Bibliografia:
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. Editora Ática, 2008.
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto Matemática Fundamental, São Pulo: FTD,
1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares de Matemática para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.
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Proposta Curricular
Ensino Médio
Química
A) Apresentação Geral da Disciplina:
O ensino da química participa decisivamente do desenvolvimento científicotecnológico com
importantes contribuições científicas, cujas decorrências têm alcance econômico, social e político.
Ela está presente em muitos aspectos do cotidiano como em medicamentos, matérias de limpeza e
seus cuidados, alimentos, vidros, plásticos, na manutenção da vida humana e construção do corpo
humano, nos processos químicos corporais, nas questões ambientais, como processos de poluição
da água, ar e terra, entre muitos outros.
B) Objeto de Estudo:
A abordagem no ensino da Química será norteada pela construçãoreconstrução de
significados dos conceitos científicos, vinculada aos contextos históricos, políticos, econômicos,
sociais e culturais.
O objeto é o estudo da matéria e suas transformações.
C) Objetivos Gerais da Disciplina:
Tornar o aluno capaz de compreender os conceitos básicos da química, analisar fatos e
fórmulas, dar nomes às substâncias, manusear substâncias químicas, diferenciar as características
das substâncias, formular respostas demonstrando seus conhecimentos sobre Química Orgânica,
relacionar Química Orgânica com Bioquímica e Biologia.
D) Conteúdos Estruturantes:
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Matéria e sua natureza.
Biogeoquímica.
Química Sintética.
E) Conteúdos por Série:
1º Ano
NOÇÕES FUNDAMENTAIS
ESTRUTURA ATÔMICA
CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO
MATÉRIA
• Constituição da matéria;
• Estados de agregação;
• Natureza elétrica da matéria;
• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).
• Estudo dos metais.
• Tabela Periódica.
LIGAÇÃO QUÍMICA
• Tabela periódica;
• Propriedade dos materiais;
• Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais;
• Solubilidade e as ligações químicas;
• Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
• Ligações de Hidrogênio;
• Ligação metálica (elétrons semilivres)
• Ligações sigma e pi;
• Ligações polares e apolares;
• Alotropia.
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REAÇÕES QUÍMICAS
• Reações de Oxiredução;
• Reações exotérmicas e endotérmicas;
• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;
• Variação de entalpia;
• Calorias;
• Equações termoquímicas;
• Princípios da termodinâmica;
• Lei de Hess;
• Entropia e energia livre;
• Calorimetria;
• Tabela Periódica.
FUNÇÕES QUÍMICAS
• Funções Orgânicas
• Funções Inorgânicas
• Tabela Periódica
2º Ano
EFEITOS COLIGATIVOS
TERMOQUÍMICA
CINÉTICA QUÍMICA
EQUILÍBRIO QUÍMICO
REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO
PILHAS
ELETRÓLISE
SOLUÇÃO
• Substância: simples e composta;
• Misturas;
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• Métodos de separação;
• Solubilidade;
• Concentração;
• Forças intermoleculares;
• Temperatura e pressão;
• Densidade;
• Dispersão e suspensão;
• Tabela Periódica.
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
• Reações químicas;
• Lei das reações químicas;
• Representação das reações químicas;
• Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes,
contato entre os reagentes, teoria de colisão)
• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura,
catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);
• Lei da velocidade das reações químicas;
• Tabela Periódica.
RADIOATIVIDADE
• Modelos Atômicos (Rutherford);
• Elementos químicos (radioativos);
• Tabela Periódica;
• Reações químicas;
• Velocidades das reações;
• Emissões radioativas;
• Leis da radioatividade;
• Cinética das reações químicas;
• Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);
3º Ano
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QUÍMICA DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS
• Propriedades do Carbono;
• Classificação das cadeias carbônicas.
FUNÇÕES ORGÂNICAS
• Hidrocarbonetes.
• Funções oxigenadas (álcool, fenol, éter, aldeído, cetona, acido carboxílico, éter, anidrido).
• Funções Nitrogenadas (amina, amida, nitula, nitrocompostos).
• Outras funções.
REGRAS DE NOMENCLATURA
• Isomeria;
• Reações Orgânicas;
• Substituição;
• Adição;
• Combustão;
• Eliminação;
• Polimerização.
EQUILÍBRIO QUÍMICO
• Reações químicas reversíveis;
• Concentração;
• Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
• Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura
e efeito dos catalizadores;
• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks )
• Tabela Periódica.
GASES
• Estados físicos da matéria;
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• Tabela periódica;
• Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x
volume e temperatura x volume);
• Modelo de partículas para os materiais gasosos;
• Misturas gasosas;
• Diferença entre gás e vapor;
• Leis dos gases
F) Metodologia da Disciplina:
O ensino da Química leva a alfabetização científica do aluno, que na maioria das vezes traz
concepções, conceitos que não podem ser ignorados pelo professor. Estes conceitos devem ser
trabalhados para que facilite para o aluno a sua leitura de mundo. Por exemplo: A ação de um aluno
que estudou e compreendeu “pilhas”, seu tempo de degradação, seu mecanismo, etc....; será mais
cuidadoso em relação ao descarte de pilhas no meio ambiente.
Esta alfabetização científica, ajuda o aluno a pensar mais criticamente sobre o seu mundo,
refletir sobre as razões dos problemas.
Uma metodologia adequada é a abordagem temática que abrange questões ambientais, éticas,
sociais, culturais, relativas à ciência e tecnologia. Considerase também que a aprendizagem dos
conceitos químicos se realize no sentido da organização do conhecimento científico. Este processo
deve ser dirigido, orientado e planejado pelo professor. (lei n. 10.639/03 sendo obrigatório a
abordagem de vonteúdos que envolvam a temática de história e cultura afrobrasileira e africana,
história e cultura dos povos indigenas respalddado pela Lei n. 11.6645/08 e educação ambiental
com base na Lei 9795/99, que institui a Política Nacional de Educação ambiental, relacionandoos
aos conteúdos estruturantes de modo contextualizado).
Aulas expositivas.
Construção da tabela periódica.
Aula prática de laboratório.
Pesquisa sobre temas relativos ao assunto.
Vídeos.
Relatórios.
Visita ao museu Ciência.
Visita técnica a indústria quando possível.
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G) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
O nosso objetivo principal é formar cidadãos críticos, agentes transformadores e não mero
expectador fadado à memorização e que com a reprodução de conhecimento tire uma nota que o
levará a promoção ou a retenção.
A avaliação é contínua, sendo observados diariamente as tarefas dos alunos.
Sendo assim, devemos utilizar vários indicadores para mensurar o desenvolvimento do
aluno, como por exemplo:
Capacidade de observação.
Coerência de conteúdos dos trabalhos preparados.
Decodificação e crítica das coisas do cotidiano, tais como: leitura de embalagens de alimentos,
cosméticos usado em seu lar, produtos de limpeza, etc.
Compreensão e interpretação de textos nas pesquisas propostas.
Prova escrita, devendo a mesma retornar ao aluno após a correção, para Discussão com a classe
para dissipar dificuldades.
Relatórios de aulas em laboratório.
Leitura e interpretação da tabela periódica.
Leitura e interpretação da história da disciplina de química.
Debates.
Avaliação e Apresentação de Pesquisas.
H) Legislação:
Lei 39/03 – História e Cultura Afrobrasileira: Será tratada em Química Orgânica –
(Melanina).
Prevenção ao uso indevido de drogas: Reações bioquímicas no organismo.
Lei 9799/95 Educação Ambiental: Nos três anos, através; Preservação do planeta.
Educação Fiscal: Percepção do custo em medicamentos (Industriais, genéricos, manipulação,
etc.)
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I) Referência:
FELTRE, Ricardo. Química. Ed. Moderna. São Paulo, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.
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Proposta Curricular
Ensino Médio
Sociologia
A) Apresentação Geral da Disciplina:
A Sociologia é uma ciência que apareceu no ventre da sociedade industrial, na consolidação
do sistema capitalista, quando um mundo tradicional, com seus valores e seu modo de viver,
passava por profundas mudanças em fins do século XVIII. Naquele cenário de transição social,
diversos intelectuais buscaram desenvolver explicações para a ordem vigente e as transformações
vividas. A Sociologia surgiu, portanto, com os movimentos de afirmação da sociedade industrial e
toda a contradição deste processo. Por um lado, estava cercada pela resistência às mudanças, desde
os costumes sociais violados até o pensamento conservador e, por outro lado, pela avidez por
mudanças posta tanto no comportamento da burguesia empresarial, inovando nas formas de
produzir e enriquecer, quanto no pensamento socialista a propor alterações na estrutura da
sociedade.
A Sociologia é fruto do seu tempo, um tempo de grandes transformações
sociais que trouxeram a necessidade de a sociedade e a ciência serem pensadas. É neste contexto de
transição, de grandes revoluções: Uma política, a Revolução Francesa de 1789; uma social, a
Revolução Industrial e uma revolução na ciência, que se firma com o Iluminismo, com sua fé na
razão e no progresso da civilização. E também a queda do Antigo Regime e a ascensão da
democracia; a industrialização expandida nas máquinas e a concentração de trabalhadores nas
cidades; e a admissão de um método científico propiciado pelo racionalismo – nasce a Sociologia e
a possibilidade de um pensamento sobre a sociedade. Uma ciência disposta a responder as questões
sociais, propondo uma análise diferenciada das outras ciências existentes. A ciência da sociedade,
que se propõe a compreender as relações entre os indivíduos e os desafios e consequências desta
nova forma de organização social.
Essas mudanças levaram os pensadores da época a indagar e elaborar ferramentas explicativas
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dessa dinâmica social sob diferentes olhares e posicionamentos políticos. Desde então a
preocupação da Sociologia tem sido entender, explicar e questionar os mecanismos de produção,
domínio, controle e poder, institucional ou não, que resultam de relações sociais de maior ou menor
grau de exploração ou desigualdade.
Fruto de um dissenso constante, o pensamento sociológico tem sido construído no embate entre
as variadas formas de se apreender/compreender o real. Tal característica, entretanto, não deve ser
compreendida como uma fragilidade, ela apenas torna visível a forma como a Sociologia tem
produzido e reproduzido seu conhecimento, em um processo que localiza problemas, mas também
aponta condições para superálos.
Atualmente, seguindo as orientações das Diretrizes Curriculares do Paraná, a sociologia crítica e
concepção adotada no ensino da disciplina no nas escolas do Paraná. A Sociologia crítica procura
colher da sociedade os elementos de não racionalidade presentes nas sociedades capitalistas,
sobretudo aquelas do capitalismo avançado em níveis de alto consumismo, característicos da
indústria cultural e da cultura de massa. Ela se desafia exercitando oposições e desenvolvendo o
espírito crítico, capaz de observar dialeticamente a realidade em seus movimentos contraditórios e
paradoxais.
A partir dos instrumentos disponibilizados pela Sociologia Crítica, é possível, portanto,
desenvolver no aluno de Ensino Médio: a capacidade de conhecer, isto é, adquirir os instrumentos
de compreensão da realidade; aprender a fazer, se percebendo como sujeito ativo com possibilidades
de agir no mundo em que vive e transformálo e, em consequência das habilidades precedentes,
convivendo melhor na sociedade, se constituindo enquanto ser humano ético e consciente de sua
condição de fazer parte de uma coletividade.
Assim, a Sociologia objetiva a apreensão e interpretação das mudanças
sociais,políticas,econômicas e culturais, das questões e problemáticas da realidade social. Entre os
desafios para estudar a realidade contemporânea está o de compreender aquilo que muda e o que
permanece. O sistema capitalista é um exemplo, pois não cessa a sua dinâmica, assumindo inéditas
formas de produção, distribuição e opressão, o que implica em novas formas de olhar, compreender
e atuar socialmente.
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B) Objeto de Estudo da Sociologia:
A Sociologia tem como objeto central a explicação e o conhecimento da realidade social, a
partir da desnaturalização dos processos de produção e reprodução da cultura, compreendendo a
sociedade e o próprio ser humano em sua forma historicamente construída, passível, portanto de
transformação constante.
O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se estabelecem no
interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as relações entre os indivíduos e a
coletividade. Ao se constituir como ciência, com o desenvolvimento e a consolidação do
capitalismo, a Sociologia tem por base a sociedade capitalista, contudo, não existe uma única forma
de interpretar a realidade.
No Ensino Médio, cabe à Sociologia a busca da superação do senso comum, disponibilizando
ao aluno o referencial teórico de análise sociológica da realidade, isto é, buscando aprofundar a
reflexão sobre esta, relacionando e estabelecendo um diálogo entre a teoria científica e a realidade.
C) Objetivos da Disciplina:
Ampliar o conhecimento dos alunos sobre sua própria condição de vida e fundamentalmente
sobre a complexidade da sociedade.
Compreender o papel e importância da Sociologia e sua contribuição na história das
sociedades.
Conhecer as Teorias Sociológicas e sua contribuição na atualidade.
Aprofundar o saber especializado pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos
problemas da vida social.
Desenvolver habilidade de reflexão e argumentação a partir da leitura, interpretação e
produção de textos.
Estabelecer relações entre o conhecimento teórico e as práticas sociais.
Compreender os fatos sociais a partir da análise científica.
Perceber a sociedade e a si mesmo no seu caráter historicamente construído e, portanto, em
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transformação.
Apreender a si mesmo como sujeito ativo na coletividade e no seu potencial transformador.
Desenvolvimento da percepção do aluno da sua responsabilidade frente às questões sociais,
políticas e econômicas e da necessidade de comprometimento com estas.
D) Organização dos Conteúdos:
Conteúdo Estruturante: O surgimento da sociologia e Teorias Sociológicas.
Conteúdos Básicos:
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;
Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels, Marx, Weber.
O desenvolvimento da sociologia no Brasil.
Conteúdos específicos:
• Discussão do processo de Modernidade Renascimento; Reforma Protestante; Iluminismo;
Revolução Francesa e Revolução Industrial).
• História da Sociologia;
• Desenvolvimento das Ciências Sociais;
• Senso comum e Conhecimento científico;
• Teóricos da sociologia: Comte, Durkheim, Weber, Engels e Marx;
• Produção Sociológica Brasileira.
Conteúdo estruturante:
O processo de socialização e as instituições sociais.
Conteúdos básicos:
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Processo de Socialização;
Instituições Sociais: Familiares, escolares e religiosas;
Instituições de Reinserção.
Conteúdos Específicos:
• Processo de Socialização: Socialização primária e secundária;
• Contato, relação, interação e grupos sociais;
• As Instituições Sociais:
• Escolares: Perspectiva histórica sobre a escola em Durkheim, Marx, Weber, Bourdieu,
Gramsci;
• Familiares: Perspectivas teóricas sobre a família, diversidade familiar, papéis de gênero e
família, violência e abuso na vida familiar.
• Religiosas: Definição de religião, diversidade religiosa, perspectivas teóricas sobre a
religião, gênero e religião, novos movimentos religiosos, fundamentalismo religioso,
milenarismo.
• Instituições de Reinserção: Prisões, manicômios, educandários, asilos dentre outros.
Conteúdo estruturante: Cultura e Indústria Cultural.
Conteúdos básicos:
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes
sociedades;
Diversidade cultural;
Identidade;
Indústria cultural;
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo
Relações de gênero;
Cultura AfroBrasileira e africana;
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Culturas Indígenas.
Conteúdos específicos:
− Conceitos antropológicos de cultura;
− Diversidade cultural brasileira.
− Cultura:Criação ou apropriação?
− Relativismo; Etnocentrismo;
− Construção do conceito de identidade na contemporaneidade;
− Sociedade de consumo;
− Cultura de massa – cultura erudita e cultura popular;
− Construção social de gênero;
− Questões de gênero e outras minorias.
− Preconceito, hierarquia e desigualdades;
− Cultura Afrobrasileira e Cultura Indígena.
Conteúdo Estruturante: Trabalho, produção e classes sociais.
Conteúdos básicos:
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos,castas, classes sociais
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil
Conteúdos específicos:
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• Salário e lucro;
• Desemprego, desemprego conjuntural e desemprego estrutural;
• Subemprego e informalidade;
• Terceirização;
• Voluntariado e cooperativismo;
• Empreendedorismo;
• Agronegócios;
• Empregabilidade e produtividade;
• Capital humano;
• Reforma trabalhista e Organização Internacional do Trabalho;
• Economia Solidária;
• Flexibilização;
• Neoliberalismo;
• Reforma agrária;
• Reforma sindical;
• Toyotismo, Fordismo;
• Estatização e privatização;
• Parcerias públicoprivadas;
• Relações de mercado.
Conteúdo estruturante: Poder, Política e Ideologia
Conteúdos básicos:
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
Democracia, autoritarismo, totalitarismo
Estado no Brasil;
Conceitos de Poder;
Conceitos de Ideologia;
Conceitos de dominação e legitimidade;
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As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Conteúdos específicos:
Formação do capitalismo e processo de modernidade;
Formas de organização dos Estados:Absolutista, Liberal, Bem estar Social,Socialista, Democrátic
Conceito de poder;
Conceito de dominação;
Conceito de política;
Conceito de ideologia.
Conceito Estruturante: Direitos, cidadania e movimentos sociais.
Conteúdos básicos:
Direitos: civis, políticos e sociais;
Direitos Humanos;
Conceito de Cidadania
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais no Brasil;
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
A questão das ONG’s.
Conteúdos específicos:
• Histórico dos direitos humanos.
• Construção dos conceitos de direitos: sociais, civis e políticos;
• Direitos e deveres nas relações sociais;
• Direitos das crianças, adolescentes, mulheres, idosos;
• Cidadania e o papel dos cidadãos na sociedade;
• Conceito de Movimentos Sociais;
• História, elementos e desafios dos movimentos sociais;
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• Movimentos sociais urbano, rurais.
• Movimentos Agrários no Brasil;
• Movimento Estudantil;
E) Metodologia da Disciplina:
As aulas de Sociologia podem ser atraentes e despertar nos alunos processos de
identificação de problemas sociais que estão de forma jornalística presentes nos meios de
comunicação. Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são propostos:
• Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e museus, quando
possível;
• Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
• Leituras de textos: clássicoteóricos, teóricocontemporâneos, temáticos, didáticos,
literários, jornalísticos;
• Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisa: pesquisa
de campo, pesquisa bibliográfica;
• Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV;
análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.
Destacamse aqui alguns encaminhamentos metodológicos para o ensino de Sociologia, os
quais devem ser trabalhados com rigor metodológico para a construção do pensamento científico e o
desenvolvimento do espírito crítico: pesquisa de campo; análise crítica de filmes e vídeos; leitura
crítica de textos sociológicos.
No ensino de Sociologia é necessária a adoção de múltiplos instrumentos metodológicos,
instrumentos estes, que devem adequarse aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e
esclarecimentos do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários),
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sua análise e discussão, a apresentação de filmes, a audição de músicas, enfim, o que importa é que
o educando seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vívido, a rever
conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.
Por fim, o conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação, descrição e
estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É tarefa primordial do
conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,
de modo a desconstruir prénoções e preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento
da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas a transformação social.
F) Avaliação:
A avaliação no ensino de Sociologia, baseiase numa concepção formativa e continuada,
onde os objetivos da disciplina estejam afinados com os critérios de avaliação propostos pelo
professor em sala de aula.
Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulandoa aos
objetivos da disciplina, pretendese a efetivação de uma prática avaliativa que vise “desnaturalizar”
conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso crítico e a
conquista de uma maior participação na sociedade. (DCE pág. 98)
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer identificando aprendizagens
que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram dificuldades, para que o
trabalho docente possa ser reorientado.
Nesses termos, a avaliação formativa deve servir como instrumento docente para a
reformulação da prática através das informações colhidas. A avaliação também se pretende
continuada, processual, por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e
possibilitar a constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem. (DCE
pág. 98)
A avaliação, na disciplina de Sociologia, não pode ser confundida com um processo de
técnico de medição, neste sentido é preciso repensar os instrumentos utilizados nesse processo, de
modo que os mesmos reflitam os objetivos desejados no desenvolvimento do processo educativo,
superando o conteudismo, numa perspectiva marcado pela autonomia do educando.
Sendo assim, as práticas de avaliação em Sociologia, acompanham as próprias práticas de
ensino e de aprendizagem da disciplina,seja a reflexão crítica em debates, que acompanham os
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textos ou filmes, seja na produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria
e prática, seja na pesquisa bibliográfica, enfim, várias podem ser as formas, desde que se tenha
como perspectiva, ao selecionálas, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da
apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo educando.
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I) Referências:
ARAÚJO, Silvia Maria de. Sociologia: Um olhar crítico/ Silvia Maria de Araújo, Maria Aparecida
Bridi, Benilde Lenzi Motin. São Paulo: Contexto, 2009.
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. São
Paulo: Duas Cidades, 1973.
BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1990.
COMTE, A. Sociologia. São Paulo: Àtica, 1978.
DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
FORACCHI, Marialice M. Sociologia e Sociedade: leituras de introdução à sociologia. Marialice
M. Foracchi, José de Souza Martins. Rio de Janeiro: LTC, 2008 25ª Edição.
GIDDENS, A. Sociologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. 12 ed. São Paulo: Brasiliense, 2000.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes
Curriculares da Rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Sociologia. Curitiba,
2006.
MARX, K. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
WEBER, M. Sociologia. São Paulo: Ática, 1979.
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Proposta Curricular
Ensino Médio
Filosofia
A) Apresentação Geral da Disciplina:
A Filosofia é a sistematização do pensamento com a intenção de responder questões cuja
resposta ainda não foi obtida nem pela ciência, religião ou arte. Por exemplo: problemas como a
estruturação do universo, origem das noções do bem e do mal, os efeitos que a consciência humana
projeta sobre o mundo, entre outros.
O nosso diaadia é todo ele fundamentado em nossas crenças, filosofar significa questionar
essas coisas que parecem óbvias perguntando, por exemplo: o que é o tempo? O que é a razão? O
que é causa e efeito? Chamamos isso de atitude crítica ou filosófica. A princípio é uma atitude
negativa, mas quando buscamos a resposta ela se torna positiva porque nos conscientiza de nossas
atitudes e de nossa situação no mundo. Chamamos de atitude reflexiva quando o pensamento se
volta sobre si mesmo, isso ocorre quando nos perguntamos quais são as causas de nosso
pensamento, seu conteúdo, seu sentido, sua finalidade. Assim a reflexão filosófica pode fazer com
que nossa experiência cotidiana, nossas crenças e opiniões alcancem uma visão crítica de si
mesmas.
Enfim, a Filosofia, enquanto disciplina escolar é uma ferramenta que estimula a capacidade
de discernimento e o uso autônomo da razão através da interpretação do pensamento dos grandes
filósofos que compõem a História da Filosofia, contribuindo dessa forma com o objetivo de nosso
sistema educacional que é a formação integral do cidadão.
B) Objeto de Estudo:
A filosofia tem como seu objeto de estudo buscar o pensamento crítico, a resistência e a
criação/recriação de conceitos, procurando tornar vivo o espaço escolar, onde sujeitos exercitam a
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inteligência através do diálogo e no embate entre as diferenças a sua convivência e a construção da
sua história.
C) Objetivos da disciplina:
• Desenvolver o pensamento crítico através da vinculação entre conhecimentos filosóficos, a
cultura e as vivências do aluno. Fazer com que o aluno lide melhor com a complexidade e a
pluralidade de discursos, valores e coisas. Levar o aluno a descobrir, no contexto social, de
quais discursos, sistemas de representação e movimentos ideológicos, foram construídas
historicamente as forças que comandam nossa sociedade e também nossa vida privada.
• Desenvolver o senso de cidadania.
• Despertar para a concepção dos aspectos fundamentais da existência humana.
• Conscientizar de sua responsabilidade pela sociedade em que vive.
D) Conteúdos Estruturantes e por Série:
• Mitos e Filosofia.
• Teoria do Conhecimento.
• Ética.
• Filosofia Política.
• Estética.
• Filosofia da Ciência.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
MITO E FILOSOFIA
CONTEÚDOS BÁSICOS
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Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação Mito e Filosofia;
Atualidade do mito;
O que é Filosofia?
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O que é Filosofia.
Atitudes Filosóficas
O mito e a origem de todas as coisas
Pensamento Crítico e não crítico
A ironia e maieutica.
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de Filosofia, as aulas serão no
sentido de levar o aluno a questionar sua realidade, analisar, comparar, decidir, planejar e expor
idéias, bem como ouvir e respeitar as de outrem configurando um sujeito crítico e criativo.
Igualmente, as atividades nas aulas ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a sensibilização
propriamente dita (através de um problema, questionamentos dos próprios alunos, uso de textos
e/ou filmes, etc.), aulas expositivas (com abertura ao debate), estudo e reflexão de textos de caráter
filosófico ou que possam dar margem à reflexão de cunho filosófico. Redação e apresentação de
trabalhos, em que os alunos demonstrarão ou não a apreensão dos temas e problemas investigados
através da criação de conceitos. Dessa forma, cremos estar caminhando em direção ao
desenvolvimento de valores importantes para a formação do estudante do ensino médio:
solidariedade, responsabilidade e compromisso pessoal e social.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
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TEORIA DO CONHECIMENTO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O Conhecimento Filosófico
Principais Filósofos
As fontes do conhecimento
AS CORRENTES FILOSOFICAS
• Os PréSocráticos
• Sócrates e os Sofistas
• Platão e Aristóteles
• Helenismo
o Ceticismo
o Estoicismo
o Epicurismo
• Neoplatonismo
• Humanismo
• Iluminismo
• Pragmatismo
• Fenomenologia
• Existencialismo
• Antropologia filosófica
• Racionalismo
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• Materialismo
• Idealismo
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de Filosofia, as aulas serão no sentido
de levar o aluno a questionar sua realidade, analisar, comparar, decidir, planejar e expor idéias, bem
como ouvir e respeitar as de outrem configurando um sujeito crítico e criativo. Igualmente, as
atividades nas aulas ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a sensibilização propriamente
dita (através de um problema, questionamentos dos próprios alunos, uso de textos e/ou filmes, etc.),
aulas expositivas (com abertura ao debate), estudo e reflexão de textos de caráter filosófico ou que
possam dar margem à reflexão de cunho filosófico. Redação e apresentação de trabalhos, em que os
alunos demonstrarão ou não a apreensão dos temas e problemas investigados através da criação de
conceitos. Dessa forma, cremos estar caminhando em direção ao desenvolvimento de valores
importantes para a formação do estudante do ensino médio: solidariedade, responsabilidade e
compromisso pessoal e social.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
ÉTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ética e moral;
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A CONDIÇÃO HUMANA
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A Cultura
A cidadania
Os direitos civis
Direitos Políticos
Direitos Sociais
A Saúde
A virtude
O HOMEM: QUEM ELE É
Um Ser material
Um Ser racional
Um Ser psíquico
Um Ser social e político
Um Ser da práxis
Um Ser Livre
Um Ser ético e estético
* Prevenção ao uso indevido de drogas.
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA
Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de Filosofia, as aulas serão no sentido
de levar o aluno a questionar sua realidade, analisar, comparar, decidir, planejar e expor idéias, bem
como ouvir e respeitar as de outrem configurando um sujeito crítico e criativo. Igualmente, as
atividades nas aulas ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a sensibilização propriamente
dita (através de um problema, questionamentos dos próprios alunos, uso de textos e/ou filmes, etc.),
aulas expositivas (com abertura ao debate), estudo e reflexão de textos de caráter filosófico ou que
possam dar margem à reflexão de cunho filosófico. Redação e apresentação de trabalhos, em que os
alunos demonstrarão ou não a apreensão dos temas e problemas investigados através da criação de
conceitos. Dessa forma, cremos estar caminhando em direção ao desenvolvimento de valores
importantes para a formação do estudante do ensino médio: solidariedade, responsabilidade e
compromisso pessoal e social.
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE
FILOSOFIA
POLÍTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações entre comunidade e poder;
Liberdade e igualdade política;
Política e Ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou participativa;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A origem da Política
A democracia
A Violência
O trabalho
*História e cultura AfroBrasileira e Relações ÉtnicoRaciais
*Enfrentamento a Violência contra a criança e adolescente .
3º Ano
O nascimento da filosofia a partir do mito. (conteúdo estruturantes).
História da filosofia – Filosofia antiga:
fase présocrática;
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fase socrática;
fase sistêmica;
fase grecoromana ou helenística.
Primeiros filósofos:
Tales de Mileto;
Heráclito;
Parmênides;
Platão;
Aristóteles.
Temas filosóficos (conteúdo estruturante).
Ética: ética aristotélica com base no texto “A ética à Nicômaco”.
Política: conceitos de justiça e formas de governo com base no texto de Platão “A República”.
Estética: conceito de mímesis com base no livro X de “A República”.
Lógica: conforme Aristóteles. Conceito de silogismo.
Teoria do Conhecimento: com base no livro XII de “A República”.
História da filosofia – Filosofia Medieval.
Fases: Patrística e escolástica – características.
Principais filósofos:
Agostinho; Tomas de Aquino; Duns Sxotus; Guilherme de Ockam; Roger Bacon e Giordano Bruno.
História da filosofia – Filosofia Moderna:
Fases: Renascimento e Iluminismo – características.
Principais filósofos:
R. Descartes; D. Hume; B. Espinosa; Kant; Hegel; K. Marx; Nietzsche.
Temas filosóficos (Conteúdo estruturante)
Filosofia política: Principais conceitos: As relações de poder; A ideologia política; Sistemas
políticos; Democracia; A questão da justiça social; O que é liberdade e tolerância. As teorias
contratualistas de Estado, O utilitarismo e o Jusnaturalismo. Com base nos textos de Maquiavel e
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Rousseau.
Ética: A ética de Espinosa e ética Kantiana.
Estética: A estética Kantiana.
História da filosofia – Filosofia contemporânea.
Características do período;
Principais filósofos: M. Heidegger; J.P. Sartre; Wittgenstein; a escola de Frankfurt; o círculo de
Viena.
Temas filosóficos (conteúdo estruturante)
Filosofia política: As teorias políticas atuais com base em textos de Sartre.
Estética: O conhecimento através da arte; a criatividade; Cultura de massa – o papel da mídia;
Com base em textos de Heidegger.
Filosofia da ciência: O mito da cientificidade; a razão instrumental. Com base em textos de
Wittgenstein e da escola de Frankfurt.
E) Metodologia da Disciplina:
A filosofia gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua
longa história, os quais por sua vez devidamente utilizados, geram discussões promissoras e
criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações. É por essa razão que eles
permanecem atuais.
Quando se trata do ensino de Filosofia é comum retomar a clássica questão a respeito entre
Filosofia e filosofar: ensinamos Filosofia ou ensinamos filosofar? Muitos citam Kant para lembrar
que não é possível separar a Filosofia do filosofar. A Filosofia constitui seu conteúdo seu conteúdo,
visto que reflete sobre ele. Esse é o sentido da frase de Kant:
... a própria prática da Filosofia leva consigo o seu produto e não é possível fazer Filosofia sem
filosofar, nem filosofar sem Filosofia, porque a Filosofia não é um sistema acabado, nem o filosofar
apenas a investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos.... (GALLO & KOHAN,
2000, p. 184).
Portanto, entendese que o ensino de Filosofia é um espaço para criação de conceitos,
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unindo a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino da Filosofia.
Existem formas diversificadas de trabalhar os conhecimentos filosóficos nos currículos
escolares. Por isso os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados na perspectiva dos estudantes,
de fazelos pensar problemas com significado histórico e social, estudados e analisados com textos
filosóficos que lhes forneçam subsídios para que possam pensar o problema, pesquisar, fazer
relações e criar conceitos.
A atividade filosófica centrada, sobretudo no trabalho com o texto propiciará o entendimento
das estruturas lógicas e argumentativas, o cuidado com a precisão dos enunciados e com o
encadeamento e clareza das idéias e a busca da superação do caráter fragmentário do conhecimento.
É preciso que o professor tenha uma ação consciente e reflexiva, para não praticar uma leitura em
que o texto seja um fim em si mesmo.
Essas reflexões introduzem a questão do papel do professor de Filosofia neste contexto do
ensino de Filosofia no Ensino Médio.
Cabe ao professor de Filosofia tentar pensar filosoficamente para, acima de tudo, conseguir
construir espaços de problematização compartilhados com os estudantes, a fim de articular os
problemas da vida atual com as respostas e formulações da história da Filosofia e com a elaboração
de conceitos.
O trabalho realizado pelo professor poderá assegurar ao estudante a experiência do
“específico” da atividade filosófica. O exercício filosófico poderá manifestarse ao refazer o
percurso filosófico. O professor propõe problematizações, leituras filosóficas e análises de textos,
organiza debates, sugere pesquisas, sistematizações.
“O professor busca ensinar a pensar filosoficamente, a organizar perguntas num problema
filosófico a ler a escrever filosoficamente, a investigar e dialogar filosoficamente, a avaliar
filosoficamente, a criar saídas filosóficas para o problema investigado. E vai ensinar tudo isso na
prática, sem fórmulas a serem reproduzidas”.(ASPIS, 2004, p.310).
O ensino de Filosofia tem uma especificidade que se concretiza na relação do estudante com
os problemas por meio da investigação, enfim no trabalho em direção à criação de conceitos.
Apresentação ou comentários de textos sagrados de diversas religiões;
trabalhos em grupo;
técnicas variadas de exposição dos temas;
aulas expositivas e dialogadas;
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leitura crítica e reflexiva de textos.
F) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
No ensino da Filosofia a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela
não tem finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso
da ação no processo ensinoaprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que professores,
estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente.
O ensino de Filosofia é, acima de tudo, um grande desafio, conforme salienta Langón:
“Ora, pareceme que a atividade filosófica do mestre consiste em gera ou dar poder ao outro: isto
quer dizer também fazelo responsável. Nisto reside à fecundidade, a atividade de “produzir” a
capacidade de pensar, dizer e agir de outro, que implica a realização de pensamentos, palavras,
ações diferentes das do mestre, que lhe escapam ao querer e ao “controle”... Quer dizer que o outro
pense, diga e faça o que queira, isto não é um querer fácil (2003, p. 94)”.
Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito, pelas posições do estudante, ,mesmo que
não concorde com elas, pois o que está em jogo é a capacidade dele de argumentar e de identificar
os limites dessas posições.
É importante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar
conceitos: qual conceito trabalhou e criou, qual discurso tinha antes e qual tem após o estudo da
Filosofia. Com isso é possível entender avaliação como um processo que se dá no processo e não
como um momento separado, visto em si mesmo.
diagnóstica cumulativa e formativa;
avaliação processual;
avaliação da capacidade de interpretação dos textos;
avaliação da capacidade crítica.
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G) Referência:
ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. In pensadores.
CHAUI, M. Filosofia. Série novo ensino médio. Editora Ática.
_______ Convite à Filosofia. Editora Ática – 1999.
CUNHA, J. A Filosofia. Iniciação à investigação filosófica. Atual Editora.
DESCARTES, R. Discurso do Método
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Editora vozes.
KANT, I. A critica da razão prática.
MARX, K. A ideologia alemã.
MONDIN, B. Curso de Filosofia. São Paulo: Paulus, 1981
SATIRO, A ; WUENSCH, A M. Pensando melhor. Iniciação ao filosofar. Ed. Saraiva, 2003.
PARÃMETROS CURRICULARES NACIONAIS – Ensino Médio/1999. Conhecimentos de
Filosofia.
PLATÃO. A república.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
Curriculares de Filosofia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.
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Proposta do Curso de Administração Integrado ao Ensino Médio
Administração é um vocábulo que, em latim, significa ad (direção para) e minister
(obediência), ou seja, na origem temos uma forma de comandar. Administrar um estabelecimento,
uma seção, uma equipe, é um ato que ocorre em todas as empresas, sem exceção, e ainda temos um
tipo de administração peculiar que é a autogestão, que se refere à autoadministração do trabalhador,
por que a empresa moderna tanto clama.
Tratandose de formação profissionalizante, considerase que fica clara a necessidade deste
tipo de abordagem, não só no curso específico de Administração. No modelo atual de empresa,
sabemos que uma boa administração é fundamental. Em períodos anteriores à presente crise
econômica mundial, a situação dos empregados era mais confortável, pois existia um equilíbrio que
estabilizava mais o emprego, não ficando tão evidente a necessidade de um bom gerenciamento ou
administração do trabalho.
Somada ao novo quadro econômico temos a globalização, que veio alterar o sistema de
concorrência entre as empresas, passando de uma disputa amena para a competição selvagem, onde
sobrevive aquele que supera a expectativa do cliente. Não se espera, nesse novo modelo, que o
empregado fique esperando o que o chefe vai ordenar ou ; pelo contrário, desejase que esse tenha
iniciativa, que saiba inovar, criar soluções para os problemas, que saiba conquistar novos clientes e
manter os atuais; enfim, demonstre conhecimentos administrativos que, a cada dia, tornarseão
elementos implícitos nos prérequisitos solicitados nas fases de seleção de pessoal. Sendo assim
seguimos na construção do Projeto Político Pedagógico viabilizando eficiência do Curso Técino de
Adminstração Integrado.
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1. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo
da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
CONTEÚDOS:
E) Gestão de estoques;
F) Codificação e classificação dos materiais;
G) Função;
H) Política de estoques;
I) Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
J) Custos (de armazenagem, de compras);
K) Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e
cobertura);
L) Curva ABC;
M) Sistemas de controle;
N) Indicadores Gerenciais;
O) Nível de Atendimento;
P) Acurácia;
Q) Giro;
R) Cobertura de estoque;
S) Função;
T) Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);
U) Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);
V) Follow up;
W) Prazos (de entrega, pagamento);
X) Negociação;
Y) Recursos Patrimoniais;
Z) Introdução à Logística;
AA) Armazenamento;
BB) Movimentação;
CC) Distribuição física;
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DD) Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis,
alimentos, pesados, etc.);
EE) Layout;
FF)Equipamentos de armazenagem;
GG) Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);
HH) Embalagens;
II) Localização Inventário (geral e rotativo);
JJ) Movimentação;
KK) Recebimento;
LL) Controle de qualidade (quarentena);
MM) Armazenagem (modelos e técnicas);
NN) Fornecimento/distribuição;
OO) Nível de atendimento;
PP)Equipamento;
QQ) Patrimônio da empresa;
RR) Sistemas de produção;
SS)Estruturas e roteiros;
TT) Fluxo de produção.
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2. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre
países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao
orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras pro
jetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentá
rios. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.
CONTEÚDOS:
− Mercado financeiro e mercado de capitais:
− Sistema financeiro nacional;
− Mercados financeiros;
− Bolsa de valores;
− Políticas econômicas;
− Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;
− Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
− Estrutura de capital;
− Fontes de curto prazo;
− Fontes de longo prazo;
− Custo de capital;
− Ciclo econômico financeiro:
− A atividade financeira;
− Os ciclos;
− Orçamento:
− Introdução ao orçamento;
− Princípios;
− Componentes;
− Elaboração demonstrações financeiras projetadas;
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− Acompanhamento e análise orçamentária;
− Orçamento de capital e decisões de investimentos;
− Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:
− Planejamento;
− Orçamento de vendas;
− Orçamento de produção;
− Orçamento de mão de obra;
− Orçamento de custos;
− Receita/despesa.
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3. ARTE
EMENTA: Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica e
sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O impacto do
desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras de arte.
CONTEÚDOS:
Linguagens da Arte:
Música;
• Teatro;
• Dança;
• Artes visuais;
−Música:
• Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras, movi
mento, imaginação);
• Estrutura sintática (modalidades de organização musical)
• Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas ritmicas, melódicas e tímbricas,
• Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas, melódicas, harmo
nias, clusters, contraponto, granular, etc.);
• Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos, etc.);
• Textura sonora ( melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo, etc.);
• Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de músi
cas;
• fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do quotidiano, paisagens
sonoras, instrumentos musicais acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias);
• História da música;
• Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música;
• A interação da música com as outras linguagens da arte;
• A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências;
Teatro:
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• Introdução à história do teatro;
• Personagem;
• Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
• Ação;
• Espaço cênico;
• Representação;
• Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e adere
ços;
• Jogos teatrais;
• Roteiro;
• Enredo;
• Gêneros;
• Técnicas;
−Dança:
• Movimento corporal;
• Tempo;
• Espaço;
• Ponto de apoio;
• Salto e queda;
• Rotação;
• Formação;
• Deslocamento;
• Sonoplastia;
• Coreografia;
• Gêneros;
• Técnicas;
−Artes Visuais:
• Ponto;
• Linha;
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• Superfície;
• Textura;
• Volume;
• Luz;
• Cor;
• Composição figurativa, abstrata, figurafundo, bidimensional/tridimensional, se
melhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas;
−O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção, divulgação e conservação das
obras de arte:
• Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de
valorização);
• Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação, tecnologia
digital e novos parâmetros estéticos.
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4. BIOLOGIA
EMENTA: Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas
respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade,
biotecnologias e genética.
CONTEÚDOS:
5 Origem da vida;
6 Evolução;
7 Formas de organização dos seres vivos;
8 Metabolismo, reprodução e adaptação;
9 Tipos celulares procariontes e eucariontes;
10 Vírus:
11 Estrutura morfológica;
12 Ciclo de vida;
13- Aspectos de interesse sanitário e econômico;
−Reino Monera:
14 Estrutura dos moneras;
15 Reprodução;
16 Nutrição;
17 Metabolismo celular energético;
18 Fotossíntese;
19 Quimiossíntese;
20 Respiração;
21 Fermentação;
22 Controle do metabolismo pelos genes;
23 Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias;
24 Doenças causadas por bactérias;
25 Emprego na indústria;
26 Armas biológicas;
−Reino Protista:
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27 Reprodução e nutrição;
28 Algas e protozoários,
29 aspectos evolutivos;
30 Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários;
31 Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta,
destinação e tratamento de esgoto;
32 Doenças causadas por protozoários;
33 Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;
−Reino Fungi:
34 Estrutura e organização dos fungos;
35 Reprodução e nutrição;
36 Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais;
37 Doenças causadas por fungos;
−Reino Plantae:
38 Aspectos evolutivos da classificação das plantas;
39 Relações dos seres humanos com os vegetais;
40 Desmatamento;
41 Agricultura;
42 Plantas medicinais;
43 Indústria;
44 Biopirataria de princípios ativos;
−Reino Animalia:
45 Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;
−Citologia:
46 Bioquímica celular;
47 Célula e estruturas celulares;
48 Osmose;
49 Difusão;
50 Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA;
51 Síntese de proteínas;
52 Mitose e meiose;
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−Gametogênese;
−Tipos de reprodução;
−Embriologia:
53 Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário;
54 Anexos embrionários;
55 Embriologia animal comparada;
56 Aspectos da sexualidade humana;
57 Substâncias teratogênicas;
58- Fertilização in vitro;
59 Aborto;
−Histologia;
60 Animal e vegetal;
61 Principais tipos de tecidos e suas funções;
62 Fisiologia e anatomia:
63 Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano;
−Ecologia:
64 Conceitos básicos;
−Componentes abióticos e bióticos;
− Cadeias e teia alimentar:
65 Fluxo de energia e matéria;
−Biosfera;
−Biomas:
66 Principais características e implicações ambientais;
−Ecossistema:
67 Dinâmica das populações;
−Relações ecológicas:
68 Relações entre o homem e o ambiente;
69 Implicações do desequilíbrio ambiental;
−Genética:
70 Leis, tipos de herança genética,
71 Conceitos básicos da hereditariedade;
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−Projeto GENOMA;
−Clonagem;
−Transgenia;
−Bioética;
−Biotecnologia:
72 Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em Biologia:
materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida.
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5. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do
Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração
Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura
organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança.
CONTEÚDOS:
• Teoria comportamental:
• Fundamentos e princípios;
• Teorias do desenvolvimento organizacional:
• Origens e princípios básicos;
• Motivação humana;
• Estilos de administração;
• Processo de decisão;
• Mudança organizacional;
• Comportamento organizacional;
• Cultura organizacional;
• Apreciação crítica;
• Teoria da contingência:
• Origens e princípios básicos;
• Ambiente e tecnologia;
• Desenho organizacional;
• Modelo contingencial de motivação;
• Apreciação crítica;
• Teoria Z:
• Origens e princípios básicos;
• Administração participativa, administração da qualidade:
• Fundamentos e princípios;
• Globalização;
• Reengenharia;
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• Benchmarketing;
• Downsizing;
• Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:
• Organização formal e informal;
• Características organizacionais;
• Tipos de organização;
• Dinâmica comunicativa:
• Estruturas comunicativas;
• Bloqueios e conflitos;
• Aspectos formais e informais;
• Dinâmica das relações intergrupais:
• Grupos e equipes;
• Medidas de atitudes;
• Liderança:
• Abordagem de traço e de tipo;
• Abordagem comportamental;
• Teorias de liderança;
• Motivação e atitudes:
• Teorias de motivação;
• Satisfação e desempenho;
• Clima organizacional.
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6. CONTABILIDADE
EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDOS:
• Noções básicas de contabilidade:
• Funções;
• Princípios e normas;
• Campos de atuação;
• Métodos das partidas dobradas;
• Mecanismos de escrituração contábil:
• Plano de contas;
• Funções das contas e lançamentos;
• Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);
• Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);
• Noções de folha de pagamento;
• Noções de custos;
• Capital de giro;
• Fluxo de caixa;
• Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);
• Índices econômicos e financeiros;
• Uso de recursos informatizados.
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7. EDUCAÇÃO FÍSICA
EMENTA: A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e expressão
de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força, resistência, equilíbrio,
energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e
danças. Atitudes que favorecem a saúde e a qualidade de vida.
CONTEÚDOS:
−Ginástica geral e de manutenção:
• Ginástica aeróbica;
• Ginástica localizada;
• Ginástica laboral;
• Alongamento;
• Exercícios para a melhoria das qualidades físicas;
• Exercícios de correção postural;
• Avaliação postural;
• Técnicas de relaxamento;
• Percepção corporal (leitura corporal);
−Jogos:
• Cooperativos;
• Dramáticos;
• Lúdicos;
• Intelectivos;
−Esporte:
• Fundamentos técnicos;
• Regras;
• Táticas;
• Análise crítica das regras;
• Origem e história;
• Para quem e a quem serve;
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• Modelos de sociedade que os reproduziram;
• Incorporação na sociedade brasileira;
• O esporte como fenômeno cultural;
• O esporte na sociedade capitalista;
• Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo;
• Massificação do esporte;
• Esportes radicais;
• Lutas;
−Recreação:
• Brincadeiras;
• Gincanas;
−Dança:
• De salão;
• Folclórica;
• Popular;
−Qualidade de vida:
• Higiene e saúde;
• Corpo humano e sexualidade;
• Primeiros socorros;
• Acidentes e doenças do trabalho;
• Caminhadas;
• Alimentação;
• Avaliação calórica dos alimentos;
• Índice de massa corporal;
• Obesidade;
• Bulimia;
• Anorexia;
• Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências,
• Padrões de beleza e saúde.
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8. ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de
consumidor entre outros.
CONTEÚDOS:
• Roteiro de projeto;
• Coleta de dados;
• Redação do projeto;
• Técnicas de Apresentação.
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9. FILOSOFIA
EMENTA: Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O estado
e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo contemporâneo. Relação ho
mem x natureza, cultura e sociedade.
CONTEÚDOS:
−Mito e filosofia:
−Saber místico;
−Saber filosófico;
−Relação mito e filosofia;
−Atualidade do mito;
−O que é Filosofia?;
D) Teoria do conhecimento:
−Possibilidade do conhecimento;
−As formas de conhecimento;
−O problema da verdade;
−A questão do método;
−Conhecimento e lógica;
−Ética:
−Ética e moral;
−Pluralidade
−ética;
−Ética e violência;
−Razão, desejo e vontade;
−Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
Filosofia Política:
−Relações entre comunidade e poder;
−Liberdade e igualdade política;
−Política e Ideologia;
−Esfera pública e privada;
−Cidadania formal e/ou participativa;
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Filosofia da Ciência:
−Concepções de ciência;
−A questão do método científico;
−Contribuições e limites da ciência;
−Ciência e ideologia;
−Ciência e ética;
− Estética:
−Natureza da arte;
−Filosofia e arte;
−Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;
−Estética e sociedade;
− Questões filosóficas do mundo contemporâneo;
− Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
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10. FÍSICA
EMENTA: A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e
eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração, espaço, força,
temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do universo físico.
CONTEÚDOS:
− Momentum e inércia;
− Intervalo de tempo;
− Deslocamento;
− Referenciais;
− Conceito de velocidade;
− 2ª Lei de Newton;
− Grandezas físicas;
− Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial;
−3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio:
− Centro de gravidade;
− Equilíbrio estático;
− Força;
− Aceleração;
− Massa gravitacional e inercial;
−Lei da gravitação de Newton;
−Leis de Kepler;
−Energia e o princípio da conservação da energia;
−Variação da energia de parte de um sistematrabalho e potência;
−Fluídos:
− Massa específica;
− Pressão em um fluido;
− Princípio de Arquimedes;
− Viscosidade;
− Peso aparente;
− Empuxo;
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−Oscilações:
− Ondas mecânicas;
− Fenômenos ondulatórios;
− Refração;
− Reflexão;
− Difração;
− Interferência;
− Efeito Dopller;
− Ressonância;
− Superposição de Ondas;
−Lei zero da Termodinâmica:
− Temperatura;
− Termômetros e escalas termométricas;
− Equilíbrio térmico;
− Lei dos gases ideais;
− Teoria cinética dos gases;
−1ª Lei da Termodinâmica:
− Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases;
− Calor específico;
− Mudança de fase;
− Calor latente;
− Energia interna de um gás ideal;
− Trabalho sobre um gás;
− Calor como energia;
− Dilatação térmica;
− Coeficiente de dilatação térmica;
− Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação;
− Diagrama de fases;
−2ª Lei da Termodinâmica:
− Máquinas térmicas;
− Eficiência das máquinas térmicas – rendimento;
− Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;
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− Processos reversíveis e irreversíveis;
− Entropia;
−3ª Lei da Termodinâmica:
− Entropia;
− Entropia e probabilidade;
− Propriedades elétricas dos materiais;
− Processos de eletrização;
− Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais;
− Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos;
− Lei de Ampère;
− Lei de Gauss;
− Lei de Coulomb;
− Lei de Faraday;
− Lei de Lenz;
− Força de Lorenz;
− Indução eletromagnética;
− Transformação de energia;
− Campo eletromagnético;
− Ondas eletromagnéticas;
− Corrente elétrica;
− Capacitores;
− Resistores e combinação de resistores;
− Leis de Ohm;
− Leis de Kirchhoff;
− Diferença de potencial;
− Geradores;
− Dualidade onda – partícula;
− Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência, absorção e espalhamento;
− Formação de imagens e instrumentos óticos.
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11. GEOGRAFIA
EMENTA: As relações de produção sóciohistórica do espaço geográfico em seus aspectos
econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que determinam fronteiras constroem
e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos históricos; Análises de questões
socioambientais a partir das transformações advindas no contexto social, econômico, político e
cultural; Formação demográfica das diferentes sociedades; Migrações, novas territorialidades e as
relações políticoeconômicas dessa dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à
cidade.
CONTEÚDOS:
− Modos de Produção e formações socioespaciais;
− A Revolução técnicocientíficoinformacional e o novo arranjo do espaço da produção;
− A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle do espaço ge
ográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos territórios;
− Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;
− Oposição NorteSul e aspectos econômicos da produção;
− Formação dos blocos econômicos regionais;
− Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infraestrutura, territórios marginais e
seus problemas (narcotráfico, prostituição, semteto, etc.);
− Mobilidade urbana e transporte;
− Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra estrutura urbana;
− Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural;
− Obras infraestruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações.
− Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais;
− A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição NorteSul;
− Fim do Estado de Bemestar social e o Neoliberalismo;
− Os atuais conceitos de EstadoNação, país, fronteira e território;
− Regionalização do espaço mundial;
− Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políti
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cos, econômicos, entre outros;
− Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
− Conflitos rurais e estrutura fundiária;
− Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.
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12. GESTÃO DE PESSOAS
EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e
atividades de gestão de pessoas nas organizações.
CONTEÚDOS:
− Evolução da administração de pessoas:
− Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;
− A Administração de R.H. e os seus Processos;
− As principais tendências da gestão de pessoas na organização:
− Função do gestor de recursos humanos.
− As organizações e a administração de pessoas:
− Interação organização/indivíduo;
− Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
− Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
− Recrutamento e Seleção:
− Métodos de recrutamento;
− Técnicas de seleção:
− Entrevistas;
− Dinâmicas;
− Provas de conhecimento;
− Testes de personalidade;
− Desenvolvimento e treinamento:
− Diagnóstico;
− Processo;
− Avaliação;
− Política de salários:
− Remuneração;
− Avaliação de desempenho:
− Autoavaliação;
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− Avaliação 360º.
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13. HISTÓRIA
EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do
homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e tecnológica e suas
implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir
das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de urbanização.
CONTEÚDOS:
− A construção do sujeito histórico;
− A produção do conhecimento histórico;
− O mundo do trabalho em diferentes sociedades;
− O Estado nos mundos antigo e medieval;
− As cidades na história;
− Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade: mulheres, plebeus e
escravos;
− Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e
outros;
− Formação da sociedade colonial brasileira;
− A construção do trabalho assalariado;
− Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação
do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense;
− O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais;
− Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc. XVIII e XIX);
− Desenvolvimento tecnológico e industrialização;
− Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e bélico. A posição do
Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia: processo histórico e dependência
científica;
− Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna;
− O Estado Imperialista e sua crise;
− O neocolonialismo;
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− Urbanização e industrialização no Brasil;
− O trabalho na sociedade contemporânea;
− Relações de poder e violência no Estado;
− Urbanização e industrialização no Paraná;
− Urbanização e industrialização no século XIX;
− Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?;
− Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;
− O processo brasileiro de urbanização;
− Globalização e Neoliberalismo.
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14. INFORMÁTICA
EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação
de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais.
CONTEÚDOS:
DI)Arquitetura geral de computadores;
DII)Periféricos:
DIII) Mouse (convencional/ótico);
DIV) Monitores (convencional/LCD);
DV) Teclados (ABNT);
DVI) Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);
DVII) Scanner/câmeras;
DVIII) Funções do sistema operacional:
DIX) Serviços do sistema operacional;
DX) Configurações (Painel de Controle);
DXI) Gerenciamento de arquivos;
DXII) Operação e configuração de programas de computadores;
DXIII) Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala di
reta, etiquetas);
DXIV) Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
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15. INTRODUÇÃO À ECONOMIA
EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual.
Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e
macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público,
emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização
e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDOS:
DXV) Introdução ao estudo da economia:
− Problemas básicos de um sistema econômico;
− Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;
− Definição de economia;
− Relação da economia com as demais ciências;
− Dez princípios da economia;
− Evolução do pensamento econômico:
− A economia na antiguidade;
− Mercantilismo;
− Liberalismo econômico;
− A escola fisiocrata;
− A escola clássica;
− Pensamento liberal e reações;
− A teoria marginalista;
− O Keinesyanismo;
-Demanda:
-Principais variáveis determinantes da demanda;
-Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;
− Oferta:
− Principais variáveis determinantes da oferta;
− Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;
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-Elasticidade:
-Elasticidadepreço;
-Elasticidade renda e receita total;
-Economia Brasileira:
-Desenvolvimento e dependência;
-As contas nacionais e papel do setor público;
-PIB e distribuição da riqueza;
-O papel do mercado interno e da matriz de exportações;
-O Brasil no mercado globalizado;
-Crescimento e déficit ambiental
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16. LEM: INGLÊS
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas
(oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.
CONTEÚDOS:
−Oralidade:
-Aspectos contextuais do texto oral;
-Intencionalidade dos textos;
-Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da
linguagem;
-Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;
-Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
-Contato com diversos gêneros textuais;
-Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguísticos /gramaticais do tex
to;
-Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
-Provocar outras leituras;
-A abordagem histórica em relação aos textos literários;
-Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;
-Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
-Clareza na exposição de ideias;
-Utilização dos recursos coesivos;
-Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânti
cos e léxicos;
-Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e no
minal, tempos verbais;
-Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários;
-Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;
-Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes línguas;
-Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do rela
tor, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual, midiáti
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cos, correspondência, etc.);
-Imagens, fotos, pinturas, esculturas;
-Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.
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17. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas
(oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
CONTEÚDOS:
−Oralidade:
-Coerência global;
-Unidade temática de cada gênero oral;
-Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições pronominais, sinônimos,
etc.);
-Intencionalidade dos textos;
-As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros,
grau de formalidade em relação à fala e à escrita;
-Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc; (reconheci
mento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos);
-Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em
diferentes esferas sociais;
-Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal;
-Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;
-Participação e cooperação;
-Turnos de fala;
-Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;
-Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, forma
ção, etc.);
-Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos;
-Ampla variedade X modalidade única;
-Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X sinais gráfi
cos;
-Prosódia e entonação X sinais gráficos;
-Frases mais curtas X frases mais longas;
-Redundância X concisão;
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-Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso);
-Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repen
tistas;
−Leitura:
-Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa: inferências,
coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, ex
pressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação;
-Intertextualidade;
-A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada (também é rele
vante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária);
-Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para ad
quirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc;
-Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central;
-Finalidade;
-Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto;
-Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
-Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis
interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético;
-Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação e sua relevân
cia na progressão textual:
-A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido;
-Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto;
-Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;
-Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos, advérbios) e
efeitos de sentido;
-O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conte
údo textual;
-Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto;
-A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e
ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
-Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e seqüenciação do texto;
-Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo com
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posicional e natureza do gênero discursivo;
-Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüísticodiscursivos;
-Em relação ao trabalho com literatura:
-Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu horizonte de
expectativas);
-Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento (cinema, música, obras
de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc);
-O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura;
−Escrita:
-Unidade temática;
-Escrita como ação/interferência no mundo;
-Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;
-Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;
-Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública, privada, cotidia
na, solene, etc);
-Relevância do interlocutor na produção de texto;
-Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e sequencial);
-Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais, intertex
tuais;
-Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;
-Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em
diferentes esferas sociais;
-Fonologia;
-Morfologia;
-Sintaxe;
-Semântica;
-Estilística;
-Pontuação;
-Elementos de coesão e coerência;
-Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das conjunções, seqüen
ciação, etc;
Análise linguística:
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-Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es);
-A função das conjunções na conexão de sentido do texto;
-Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto;
-O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz
(ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedoramente, principalmente,
provavelmente, obrigatoriamente, etc.);
-Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto; Im
portância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;
-Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
-A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos
nominais e predicativos;
-A função do advérbio: modificador e circunstanciador;
-O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conte
údo textual;
-Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto;
-A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e
ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
-Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhando, parên
teses, etc;
-Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;
-Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do texto, es
tilo composicional e natureza do gênero discursivo;
-A elipse na sequencia do texto;
-A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/ indeterminado; ativo/ pas
sivo) e a relação com as intenções do texto;
-O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase;
-Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos;
-Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia, ambiguidade, exagero,
expressividade, etc);
-As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros;
-As particularidades linguísticas do texto literário;
-As variações linguísticas.
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18. MARKETING
EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na
integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial,
ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS:
Conceito de marketing:
O que é marketing;
História do marketing;
Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);
-Ferramentas do marketing:
-Merchandising;
-Marketing direto;
-Ecommerce;
-Pós vendas;
-Análise de comportamento de mercado:
-Definição de consumidor;
Segmentação de mercado;
Processo de decisão de compra;
Definição de necessidades, desejos e satisfação;
-Produtos, Marcas e embalagens:
-Definição de produto;
-Ciclo de vida dos produtos;
-Conceito de marcas;
-Conceito de embalagens;
-Vendas:
-Análise de concorrência;
-Atendimento;
-Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);
-Sistema Integrado de marketing:
-Pesquisa de mercado;
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-Tabulação de dados;
-Aplicação da pesquisa.
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19. MATEMÁTICA
EMENTA: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as relações
existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática.
CONTEÚDOS:
-Conjunto de números reais e noções de números complexos;
-Matrizes;
-Determinantes;
-Sistemas Lineares;
-Polinômios;
-Função afim;
-Função quadrática;
-Função exponencial;
-Função logarítmica;
-Função trigonométrica;
-Função modular;
-Progressão Aritmética;
-Progressão Geométrica;
-Geometria Plana;
-Geometria Espacial;
-Geometria Analítica;
-Noções Básicas de geometria nãoeuclidiana;
-Análise Combinatória;
-Binômio de Newton;
-Probabilidades;
-Matemática Financeira:
-Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora);
-Cálculos de taxas;
-Amortização;
-Depreciação;
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-Financiamento.
-Estatística: Conceito de estatística;
-Arredondamento de números;
-Propriedades da somatória;
-Variável discreta e continua;
-Populações e amostras;
-Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada;
-Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas;
-Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.
-Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
-Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma
distribuição de frequências, tipos de frequências.
-Apresentação gráfica;
-Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
-Noções de correlação e regressão;
-Aplicação da estatística a Administração.
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20. NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária.
Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO:
-Estado moderno e a noção de direito:
-Fundamentos e doutrina do direito;
-Legislação:
-Constituição Federal;
-Legislação trabalhista;
-Previdenciária;
-Hierarquia das Leis:
-Norma fundamental;
-Norma secundária;
-Norma de validade derivada;
-Hierarquia das fontes formais;
-Fontes estatais do direito;
-Processo legislativo e espécies normativas;
-Noções básicas de direito do trabalho;
-Princípios gerais do direito do trabalho;
-Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;
-Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito
do trabalhador;
-Conteúdo legal do contrato de trabalho;
-Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;
-Competências;
-Direito Civil:
-Pessoas;
-Capacidade;
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-Bens;
-Espécies de contrato;
-Responsabilidade contratual;
-Direito Comercial:
-Legislação;
-Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;
-Direito Administrativo:
-Administração direta e indireta;
-Lei de Responsabilidade Fiscal A Lei 4320;
-Orçamento e licitação;
-Direito Tributário: C.T.N.:
-Responsabilidade civil e penal;
-Sujeitos da relação tributária;
-Tributos, Lei 123 (super simples);
-Direito Difuso:
-Direito do consumidor;
-Direto ambiental;
-Direito da criança e adolescente;
-Direito do idoso.
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21. ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.
CONTEÚDOS:
− Sistemas administrativos;
− Sistemas de informações gerenciais;
− Departamentalização;
− Arranjo físico;
− Técnica de representação gráfica;
− Manuais administrativos;
− Desenvolvimento organizacional;
− Empreendedorismo.
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22. QUÍMICA
EMENTA: Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas (de ouro, níquel
cromo, estanhoantimônio,etc.) e suas propriedades químicas.
CONTEÚDOS:
-A química na abordagem do cotidiano;
-Definições de química;
-Estrutura da matéria;
-Substâncias simples e compostas;
-Métodos de separação de misturas;
-Fenômenos físicos e químicos;
-Modelos atômicos;
-Diagrama de energia e distribuição eletrônica;
-Tabela periódica;
-Classificação;
-Propriedades;
-Ligações químicas;
-Regras de ligações;
-Ligação iônica;
-Ligação covalente;
-Geometria molecular;
-Polaridade de ligações e moléculas;
-Oxiredução;
-Ligação metálica;
-Forças intermoleculares;
-Reação de simples troca ou deslocamento;
-Reação de síntese ou adição;
-Reação de análise ou decomposição;
-Reação de dupla troca;
-Reações de oxiredução;
-Radioatividade;
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-Introdução a química orgânica;
-Estudo do carbono;
-Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono;
-Funções orgânicas: Identificação, propriedades, nomenclatura e elaboração de fórmulas;
-Isomeria;
-Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis, BrönstedLowry e Lewis;
-Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo de fusão e a densidade da liga;
-Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da fundição tais como: falhas na fundição
e solidificação com o preenchimento incompleto do molde; porosidade por contração, porosidade
por gás e por retroaspiração.
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23. SOCIOLOGIA
EMENTA: O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de socialização e
instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais; Poder,
política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias
sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos
espaços marginais, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos.
CONTEÚDOS:
−Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;
−Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
−O desenvolvimento da sociologia no Brasil;
− Processo de socialização;
− Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;
− Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);
-Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes
sociedades;
-Diversidade cultural;
-Identidade;
-Indústria cultural;
-Meios de comunicação de massa;
-Sociedade de consumo;
− Indústria cultural no Brasil;
− Questões de gênero;
− Cultura afrobrasileira e africana;
− Culturas indígenas;
-O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
-Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
-Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
-Globalização e neoliberalismo;
-Relações de trabalho;
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-Trabalho no Brasil;
−Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
−Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
−Estado no Brasil;
−Conceitos de poder;
−Conceitos de ideologia;
−Conceitos de dominação e legitimidade;
−As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
-Direitos: civis, políticos e sociais;
-Direitos humanos;
-Conceito de cidadania;
-Movimentos sociais;
-Movimentos sociais no Brasil;
-A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
-A questão das ONGs;
-Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização, desemprego, subemprego,
cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital humano, reforma e trabalhista;
UU) Organização internacional do trabalho;
VV) Neoliberalismo;
WW) Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de
sociabilidade;
XX) Elementos de Sociologia Rural e Urbana: relações sociais no campo e nas cidades,
novas organizações familiares, territórios marginais: estigma, preconceito, exclusão,
organizações sociais do campo, conflitos, movimentos, padrões de dominação e violência.
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24. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
EMENTA: Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações
empresariais e a integração da empresa com o mercado.
CONTEÚDOS:
-Conceitos básicos de administração e organização:
-Organização e administração;
-Definição e visão geral do papel da administração;
-Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;
-Antecedentes históricos da administração;
-Abordagem científica/clássica da administração:
-A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;
-A abordagem anatômica de Fayol;
-O Fordismo e outras técnicas;
-Abordagem humanística da administração;
-Teoria das relações humanas da administração;
-Mary P Follett ;
-A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
-Decorrências da teoria das Relações Humanas:
-Influência da motivação humana;
-Liderança;
-Comunicações;
-Dinâmica de grupo;
-Níveis da administração:
-Processo administrativo;
-Funções da administração;
-Perfil do administrador;
-Administração contemporânea:
-Mundialização e a emergência do Terceiro Setor
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Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu
desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua,
permanente e cumulativa.
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.
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Proposta
PROEJA ENSINO TÉCNICO DE ADMINSTRAÇÃO.
Visando uma nova oportunidade de oferta do Curso Técnico em Administração, fazse
necessário levar a efeito a Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos no
Estado do Paraná.
O Curso Técnico em Administração da Educação Profissional Integrada a Educação de
Jovens e Adultos, articula trabalho, cultura, ciência, tecnologia e tempo, visando o acesso ao
universo de saberes e conhecimentos científicos e tecnológicos, produzidos historicamente. Assim,
este curso, possibilita uma nova forma de atendimento, onde o educando possa compreender o
mundo, compreenderse no mundo e nele atuar na busca de melhoria das próprias condições de
vida.
Esse curso deve contemplar a elevação da escolaridade com a profissionalização para um
contingente de cidadãos cerceados do direito de concluir a educação básica e acesso a uma
formação profissional de qualidade, levando em conta que cada educando tem uma experiência de
vida acumulada de acordo com a sua realidade vivida. Dessa forma deve propor um currículo que
assegure o acesso, a permanência e o sucesso.
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ARTE
CONTEÚDOS: A importância da criatividade; Análise conceitual: arte e estética; Arte e
sociedade: História e Cultura AfroBrasileira e Africana; Elementos que compõem a linguagem
visual: cor, luz, forma, textura, ponto, linha, superfície; Arte e diversidade cultural; Realização de
produções artísticas no âmbito das artes visuais; Artes visuais como objeto de conhecimento; As
diversas formas comunicativas das artes visuais; Composição, perspectiva, volume, dentre outros;
Tendências estéticas; Apreciação, leitura e análise de produções artísticas em diferentes períodos; A
música dança como objeto de conhecimento; Estilos e gêneros: erudito, popular e tradição oral;
Apreciação e análise de produções artísticas; Instrumentos musicais; As artes cênicas como objeto
de conhecimento; Elementos básicos da composição teatral: texto, interpretação, cenário, figurino,
maquilagem; Direção cênica, sonoplastia, trilha sonora, coreografia; Estilos, gêneros e escolas de
teatro no Brasil; Leitura, apreciação e análise de produções cênicas; Produção e encenação de peças
teatrais.
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BIOLOGIA
CONTEÚDOS: Célula, Organelas celulares e funções, fotossíntese e respiração celular,
cromossomos, tipos de reprodução, reprodução humana, sistema de classificação dos seres vivos,
características e reprodução dos vírus, principais doenças humanas, reinos monera; protista; fungi;
animalia; plantas e suas características e principais importâncias; Teorias de Origem e Evolução da
Vida; Ecossistemas e Equilíbrio Natural; ecologia: conceitos e importância; cadeia e teias
alimentares; fluxo de energia; sucessão ecológica; relação entre os seres vivos; ecologia das
populações, desequilíbrios ambientais. Genética: conceitos e hereditariedade; noções básicas de
probabilidade; genética mendeliana e pósmendeliana, teorias evolucionistas, provas da evolução,
adaptação dos seres vivos ao meio, evolução humana; clonagem; transgênicos; vacinas.
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EDUCAÇAO FÍSICA
CONTEÚDOS: Esportes individuais e coletivos; brincadeiras populares; construção de brinquedos
alternativos; jogos de salão; jogos de raquete e peteca; jogos dramáticos e de interpretação; jogos
cooperativos; ginástica: laboral, rítmica, artística, acrobática; relaxamento e condicionamento; tipos
de artes marciais; danças regionais; danças folclóricas; danças de salão; expressão corporal; o corpo
e seu funcionamento; alimentação e saúde; primeiros socorros; atividades de lazer e recreação;
organização de eventos esportivos e culturais (jogos, gincanas e festivais); aspectos fisiológicos,
avaliação postural e qualidade de vida.
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ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
CONTEÚDOS: Planejamento: conceito, fases, execução, elaboração e técnicas; Recursos da
tecnologia: informática e equipamentos; desenvolvimento de projetos; Teoria, hipóteses e variáveis;
Amostragem, elaboração, análise e Coleta de dados interpretação de dados; Seminário,
comunicação científica e trabalho científico, Técnicas de Apresentação; Referências bibliográficas;
Normas da ABNT.
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FILOSOFIA
CONTEÚDOS: Pensamento crítico e não crítico; Pensamento filosófico; Filosofia e método; O
problema do conhecimento e suas perspectivas; Estudo dos fundamentos da ação humana e o
comportamento moral; O homem como ser político (diferentes perspectivas filosóficas); a formação
do estado (conforme alguns pensadores da filosofia); sociedade política e sociedade civil:
democracia; organização do trabalho: alienação, exploração, expropriação; O conhecimento
científico; Pensar a beleza e Universalidade do gosto.
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FÍSICA
CONTEÚDOS: Divisão da física; Grandezas Físicas: sistemas de unidades, conversão de unidades,
notação científica; Cinemática: Definição e Conceitos: referencial, trajetória e posição,
descolamento escalar, velocidade média e instantânea, aceleração, Movimento Uniforme,
Movimento Uniformemente Variado, Queda dos Corpos, Vetores, Movimento Circular. Dinâmica:
Força e Movimento, Sistemas de Forças, Energia, Impulso e Quantidade de Movimento, Aceleração
da Gravidade. Gravitação Universal: Histórico, Leis de Kepler, Leis de Newton para Gravitação
Universal. Estática: Equilíbrio dos corpos. Hidrostática: Pressão; Empuxo. Termologia:
Termometria, Dilatação Térmica, Calorimetria, Mudanças de Fase, Transmissão de Calor,
Termodinâmica. Óptica: Conceitos Fundamentais, Reflexão e Refração da Luz, Espelhos e Lentes
Esféricas, Instrumentos Ópticos. Ondulatória: Movimentos Periódicos, Ondas, Fenômenos
Ondulatórios, Acústica. Eletrologia: Eletrostática, Eletrodinâmica. Eletromagnetismo: Ímãs, Campo
Magnético, Força Magnética, Indução Eletromagnética. Física Moderna: Teoria da relatividade,
supercondutividade, dualidade partícula onda, radioatividade.
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GEOGRAFIA
CONTEÚDOS: Coordenadas geográficas e fusos horários; Leituras cartográficas; Geologia,
relevo, hidrografia, clima, vegetação: mundial, nacional e local; A nova ordem mundial, fim dos três
mundos e atual posição norte e sul; Os atuais conceitos de Estado; Regionalização do espaço
mundial; Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; Ocupação de áreas de risco, encostas
e mananciais; Dinâmica da natureza – relevo, solos...; Grandes paisagens naturais; Atividades
humanas e transformação das paisagens naturais nas diversas escalas geográficas; Recursos
naturais; Crise ambiental; Teorias demográficas e suas implicações populacionais em diferentes
países; Relações entre composição demográfica, emprego, renda e situação econômica do país
região e lugar; Crescimento demográfico e suas implicações políticas, sociais e econômicas;
Diferentes grupos sociais e suas marcas, urbana e rural; População urbana e população rural:
composição etária, de gênero e emprego. O subdesenvolvimento e os países emergentes; O
socialismo e capitalismo; Geopolítica atual (terrorismo, narcotráfico, movimentos sociais e
ambientais, biopirataria, conflitos gerais e outros); Blocos econômicos e globalização;
Industrialização (mundial, brasileira e paranaense);A produção agropecuária e agroindustrial
(mundial, nacional e paranaense); Produção energética e fontes alternativas (mundial e local);
Urbanização (história e atualidade mundial e local); As relações campo e cidade; Desenvolvimento
econômico e meio ambiente (impactos e sustentabilidade); Temas geográficos contemporâneos.
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HISTÓRIA
CONTEÚDOS: A Construção do sujeito histórico; A produção do conhecimento histórico; O
mundo do trabalho em diferentes sociedades; As cidades na História; Relações culturais nas
sociedades gregas e romana na antiguidade; Relações culturais na sociedade medieval européia;
Formação da Sociedade Colonial Brasileira; A construção do trabalho assalariado; Transição do
trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo; O
Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; Relações de dominação e
resistência no mundo do trabalho contemporâneo ( séc XVIII e XIX); Desenvolvimento
tecnológico e industrialização; Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade
moderna; O Estado Imperialista e sua crise; O Neocolonialismo; Urbanização e industrialização no
Brasil; O trabalho na sociedade contemporânea; Relações de poder e violência no Estado;
Urbanização e industrialização no Paraná; Urbanização e industrialização no séc XIX; Movimentos
sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade contemporânea; Urbanização e industrialização
na sociedade contemporânea; Globalização e Neoliberalismo.
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LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
CONTEÚDOS: Elementos da comunicação; Funções da linguagem aplicadas ao discurso; Língua,
Fala, Linguagem (verbal e nãoverbal); Variações Lingüísticas; Níveis de linguagem; Usos da
linguagem; Leituras (informativa e crítica); Elementos estruturais do texto/ Paragrafação;
Elaboração de resumos e resenhas; Discurso e Organização Textual; Tipologia textual; Estrutura do
texto narrativo; Gêneros textuais em Jornais e revistas: Notícia, Artigo, Reportagem, Crônica e
Entrevista. Charge, Cartum, Tiras; Estrutura do texto dissertativo; Modos de argumentar e
persuadir; Texto argumentativo (debate, mesaredonda, carta); Texto persuasivo (publicidade,
classificados, anúncios); Comunicação Oral e Cidadania: seminários, relatos, manifestos, abaixo
assinado; Redação Técnica; O Léxico (vocabulário, denotação, conotação, polissemia, homonímia);
Ortografia (dificuldades gramaticais); Valores das classes morfológicas aplicadas ao texto;
Concordância e regência verbal e nominal; Particularidades da língua: crase, pontuação, acentuação,
colocação pronominal; Aplicação das diferentes formas de composição textual; Conceitos
Fundamentais: Língua e Literatura; Linguagem Literária; Noções de Versificação e Estilos de
Época.
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MATEMÁTICA
CONTEÚDOS: Conjuntos numéricos; Determinantes; Matrizes; Sistemas lineares; Polinômios;
Números complexos; Função (afim, quadrática, exponencial, logarítmica, modular, PA e PG,
trigonométrica); Geometria plana: área das figuras geométricas, Teorema de Pitágoras, Geometria
espacial, Geometria analítica; Razão e proporção, análise combinatória; Probabilidade; Binômio de
Newton; Porcentagem e regra de três; Séries postecipadas e antecipadas; Esquema padrão de uma
calculadora financeira; Capitalização simples: juros simples, descontos simples (por dentro e por
fora); Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora); Cálculos
de taxas; Amortização; Depreciação; Financiamento; Conceito de estatística; Arredondamento de
números; Propriedades da somatória; Variável discreta e continua; Populações e amostras; Técnicas
de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; Tendenciosidade da
amostra; Séries estatísticas; Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda,
quartis. Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação; Distribuição de
freqüências: dados brutos, rol, tabela de freqüências, elementos de uma distribuição de freqüências,
tipos de freqüências. Tabulação de dados; Dados agrupados: histograma e outros gráficos; Noções
de correlação e regressão; Aplicação da estatística a Administração.
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QUÍMICA
CONTEÚDOS: Estrutura da matéria; Misturas e métodos de separação; Fenômenos físicos e
químicos; Estrutura atômica; Distribuição eletrônica; Tabela periódica; Ligações químicas;
Funções Químicas (orgânicas e inorgânicas); Radioatividade; Normas de segurança de laboratório;
Materiais de laboratório, Soluções; Termoquímica; Cinética química; Equilíbrio químico; Química
do carbono; Funções oxigenadas; Polímeros; Funções nitrogenadas; Isomeria; Efeitos dos produtos
químicos na natureza; Indústria petroquímica, de alimentos e farmacêutica; Compostos orgânicos
naturais.
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SOCIOLOGIA
CONTEÚDOS: Surgimento da sociologia e as teorias sociológicas; Modernidade;
Desenvolvimento das ciências; Dinâmicas do processo de socialização; Instituições sociais,
Conceitos de cultura na antropologia; diversidade cultural; etnocentrismo; relativismo; questões de
gênero e minorias; cultura de massa (cultura popular X erudito); sociedade de consumo; o trabalho
nas diferentes sociedades; desigualdades sociais; globalização; desemprego, desemprego
conjuntural e estrutural; subemprego e informalidade; terceirização; voluntariado e cooperativismo;
empregabilidade e produtividade; capital humano; reforma trabalhista e organização internacional
do trabalho; economia solidária; flexibilização; neoliberalismo; reforma agrária e sindical;
fordismo, toyotismo; estabilização e privatização, parceria pública e privada; relações de mercado;
conceito de estado moderno; tipos de estado; conceitos de poder e dominação; política; ideologia e
alienação; democracia, partidos políticos; conceito moderno de direito; cidadania; movimentos
sociais, urbanos, rurais e conservadores, movimentos sindicais, direitos humanos.
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INFORMÁTICA E PRÁTICA DISCURSIVA
CONTEÚDOS: Hardware; Editor de texto; Planilhas Eletrônicas; Apresentação de slides; Internet;
Editor e Técnica de representação gráfica; Editor de Áudio e vídeo; Sistemas de informação
gerenciais; Conceitos de metodologia científica; Tipos de pesquisa – documental, de campo,
experimental e bibliográfica; Coleta de dados questionário, entrevista e formulário; Etapas de um
Projeto de Pesquisa.
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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
CONTEÚDOS: Intencionalidade dos textos; Adequação da linguagem oral em situações de
comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; Diferenças léxicas, sintáticas e
discursivas que caracterizam a fala formal e informal; Compreensão do texto de maneira global e
não fragmentada; Contato com diversos gêneros textuais; Entendimento do aluno sobre o
funcionamento dos elementos lingüísticos\gramaticais do texto; Importância dos elementos coesivos
e marcadores de discurso; Trabalho com o texto visando provocar análise, reflexão, transformação;
Adequação o conhecimento adquirido a norma padrão; Clareza na exposição de idéias; Utilização
dos recursos coesivos.
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NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO
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CONTEÚDO: Noções de Direito Constitucional; Direito Civil; Capacidade de Pessoas; Bens;
Direito Comercial; Contratos; Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002; Direito
Administrativo; Administração direta e indireta; Orçamento; Lei de Responsabilidade Fiscal; Direito
Tributário; Tributos; Lei 123 Noções (Super Simples); Direito do Trabalho; C.L.T.; Legislação
Previdenciária; Noções do direito do Consumidor; Noções Direto Ambiental; Noções Direito da
criança e adolescente; Noções Direito do Idoso.
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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAL
CONTEÚDOS: Teorias do comportamento organizacional; Estrutura organizacional; Organizacao
formal e informal; Características organizacionais; Tipos de organização; Estruturas comunicativas;
Bloqueios e conflitos da comunicação; Aspectos formais e informais da comunicação; Relações
intergrupais, grupos e equipes; Relações industriais; Teorias de liderança; abordagem
comportamental; Motivação e atitudes; Teorias de motivação; Satisfação e desempenho; Clima
organizacional; Recrutamento e Seleção; Métodos de recrutamento; Técnicas de seleção:
entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento, testes de personalidade; Desenvolvimento e
Treinamento; Diagnóstico; Processo; Avaliação; Política de salários e Remuneração.
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NOÇÕES DE CONTABILIDADE
CONTEÚDOS: Noções básicas de contabilidade: Funções, princípios e normas, campos de atuação;
Métodos das partidas dobradas; Mecanismos de escrituração contábil: Plano de contas, funções das
contas e lançamentos; Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio); Noções das
demonstrações contábeis (DRE e BP); Noções de folha de pagamento; Noções de Custos; Capital de
giro; Fluxo de Caixa; Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e Horizontal);
receitas e despesas; Índices Econômicos e Financeiros. (FGTSINSS)
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
CONTEÚDOS: Definição e objeto da economia; Economia como ciência; Os problemas de
natureza econômica; O sistema econômico: (Estrutura de mercado); Consumo e poupança;
Determinação da renda e do nível de emprego; A teoria monetária; Inflação e deflação; Teoria
elementar da demanda; Economia Internacional; Os desafios do mundo atual no âmbito econômico.
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MARKETING
CONTEÚDOS: Conceito de Marketing; O que é marketing; História do marketing; Os 4 P’s
(produto, preço, promoção, praça); Ferramentas do Marketing; Merchandising; Marketing Direto; e
commerce telemarkiting; Análise de comportamento de mercado; Definição de
Consumidor/Atendimento; Segmentação de Mercado; Processo de Decisão de Compra; Definição
de necessidades, desejos, satisfação; Produtos, Marcas e embalagens; Definição de Produto; Ciclo
de vida dos Produtos; Conceito de marcas; Conceito de embalagens; Vendas; Análise de
Concorrência; Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor); PosVenda; Sistema
Integrado de Marketing; Pesquisa de Mercado; Aplicação da Pesquisa;
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ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
CONTEÚDOS: Sistemas Administrativos; Sistemas de informação gerenciais;
Departamentalização; Arranjo físico; Técnica de representação gráfica; Manuais administrativos;
Desenvolvimento Organizacional; Empreendedorismo
Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu
desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua,
permanente e cumulativa.
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo.