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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE   PROJETO   POLÍTICO PEDAGÓGICO CURITIBA DEZEMBRO 2009

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE

  PROJETO

  POLÍTICO

PEDAGÓGICO

CURITIBA

DEZEMBRO 2009

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

“ O homem é  o único animal cultural,  por  suas características próprias ele  desenvolve 

modos  de   resolver  problemas(...)   que  vão   sendo  assimilados  pelas   novas  gerações  –   seja   para 

sobrevivência ou para encontrar sentido nas coisas. O acesso à cultura se dá de várias formas, mas a 

escola é um lugar privilegiado.”

Celso Vasconcelos

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

APRESENTAÇÃO

CONCEITO DE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 

Para Vasconcelos (2004, página 169), o Projeto Político Pedagógico.

“   É   o   plano   global   da   instituição.   Pode   ser   entendido   como   a   sistematização,   nunca 

definitiva,   de   um   processo   de   Planejamento   Participativo,   que   aperfeiçoa   e   se   concretiza   na 

caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. 

É um instrumento teórico­metodológico para a intervenção e mudança da realidade.

É   um   elemento   de   organização   e   integração   da   atividade   prática   da   instituição   neste 

processo de transformação”. 

Com   base   neste   conceito,   e   no   texto   “   Projeto   Político   Pedagógico,   Uma   Construção 

Coletiva de Simone Raquel Pagel e Karla Lucia Bento, o P.P.P, abreviatura utilizada para o termo, 

deveria ser, ou deve ser um documento que facilita e organiza as atividades, sendo mediador de 

decisões, de condução das ações e da análise dos seus resultados e impactos. Ainda se constitui um 

retrato   da   memória   histórica   construída,   num   registro   que   permite   à   escola   rever   a   sua 

intencionalidade e sua história.

Diante do contexto percebe­se que o conceito e a prática do exercício deste conceito, ainda 

não está bem definido e nem incorporado no cotidiano do Colégio Estadual Santos Dumont.

Onde os segmentos não são respeitados e valorizados na sua especificidade,  procurando 

construir uma escola distante da sua realidade e sem compromisso com a transformação. Distante 

inclusive da aproximação entre a teoria e a prática. Não tendo ainda uma identidade como espaço 

responsável pela transmissão do saber elaborado, construído pelos sujeitos, mas com a participação 

dos mesmos.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

Considerar a importância de fato de ter um Projeto Político Pedagógico articulado com a 

realidade e com a práxis é fundamental para entender o papel da escola pública e conseqüentemente 

a sua possibilidade de reconhecer as identidades e as práticas pedagógicas como forma de organizar 

o pensamento e os sujeitos, enquanto seres pensantes e críticos, capazes de realmente se permitirem 

esta mudança. 

Esta percepção inicial pode parecer pessimista, mas se considerarmos os dados dos últimos 

08  anos,  quando   foi   elaborado  a  última  versão  do  P.P.P.   aprovada,   veremos  que  a   escola  não 

acompanhou as mudanças disponibilizadas pela Secretaria de Educação do Paraná e pelo Núcleo 

Regional de Educação nos diversos momentos.

E se considerarmos os autores que foram tomados como referência no texto já mencionado, 

sendo   Veiga   (   2004),   Vasconcelos   (   2004/a   e   2004/b)   e   Padilha(   2003),   autores   estes   que 

fundamentam   a   discussão   e   apontam   que   o   P.P.P.   deve   ser   um   instrumento   diagnóstico   e 

transformador da realidade escolar, construído coletivamente.

Contextualizar este caminho, é reconhecer os diversos percursos e desafios que a Escola terá 

para realmente tornar­se um espaço democrático,  participativo e comprometido com a educação 

como um todo. É organizar diversos momentos onde todos os agentes e os principais interlocutores 

do trabalho coletivo manifestem­se e sejam traduzidos em ação coletiva. É recuperar os diversos 

papéis   e   seus   responsáveis,   acreditando   na   presença   dos   pais,   participação   dos   sujeitos   na 

compreensão do papel  do profissional  e  dos  trabalhadores em educação na participação de um 

documento   que   deve   ser   a   carta   de   apresentação   da   escola,   com   a   sua   identidade   definida   e 

construída por todos. Finalizando o Projeto Político Pedagógico deve ser incorporado e entendido 

por todos e principalmente respirado por cada sujeito que acredita que a educação faz diferença na 

vida das pessoas e a escola também.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

IDENTIFICAÇÃO

Nome da Instituição :  Colégio Estadual Santos Dumont

Endereço : Rua Rio Grande do Sul, 1800 Vila Guaíra

CEP : 80630090

Cidade: Curitiba

Estado: PR

Telefone: 33292077

E­mail : [email protected]

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 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

Escola Pública ­ Clarificando Conceitos 

Numa   altura   em   que   parecem   proliferar   movimentos   em   defesa   da   Escola   Pública, 

traduzindo­se essa  "defesa"  em tomadas de posição muitas  vezes  discordantes   face  às  políticas 

públicas que vão sendo conhecidas, convém refletir sobre o que entendemos por Escola Pública.

Comecemos então por convocar Almerindo Janela Afonso:

“No que diz respeito à reconfiguração ou ressignificação das cidadanias, há que ter em  

conta que a Escola e as políticas educativas nacionais foram muitas vezes instrumentos para ajudar  

a   nivelar   ou   a   unificar   os   indivíduos   enquanto   sujeitos   jurídicos,   criando   uma  igualdade 

meramente formal que serviu (e ainda continua a servir) para ocultar e legitimar a permanência de  

outras   desigualdades   (de   classe,   de   raça,   de   gênero),   revelando   assim   que   a   cidadania   é  

historicamente um atributo político e cultural que pouco ou nada tem a ver com uma democracia  

substantiva ou com a democracia comprometida com a transformação social. No que diz respeito,  

mais  especificamente,  ao sistema educacional,   faz  aqui  sentido  convocar alguns adquiridos  da  

sociologia (nomeadamente aqueles que derivam dos trabalhos de Pierre Bourdieu) porque eles nos  

lembram que a Escola se tornou um dos lugares centrais do exercício da violência simbólica – e é  

precisamente isso que está aqui em causa quando verificamos que a função de  socialização (ou 

homogeneização) faz parte de um mais amplo processo de transmissão da cultura hegemônica e de  

inculcação  de   conhecimentos,   valores   e   visões  do  mundo  que,   sendo   embora   considerado  um  

arbitrário cultural,  dissimula  o seu carácter   impositivo,  ao  levar  a considerar  como sendo do  

interesse  de  todos  aquilo  que,  de   fato,   tende a coincidir   sobretudo com  interesses  das  classes  

dominantes,  a que o Estado capitalista,  neste caso,  continua a ser  particularmente permeável.  

Assim, num sentido mais amplo, a noção inicial de cidadania pode, do meu ponto de vista, ser  

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também entendida, na sua gênese histórica, como um dos produtos esperados do exercício legítimo 

da   violência   simbólica,   isto  é,   pode   ser   vista  como o   resultado  de  uma  imposição  cultural   e  

identitária, cuja eficácia social, política e econômica resulta justamente do fato de dissimular a sua  

natureza arbitrária e violenta. É o reconhecimento da cidadania que nas sociedades capitalistas  

permite que os indivíduos possam ser tratados juridicamente como iguais e livres – o que, aliás,  

sendo uma condição necessária para o estabelecimento de relações mercantis e de exploração não  

se destina, obviamente, a resolver as verdadeiras e reais desigualdades sociais e econômicas. Por  

isso, a noção de cidadania deve também ser discutida tendo em conta a natureza de classe do  

Estado e o papel que este tem vindo a desempenhar, nomeadamente nas sociedades capitalistas.  

Mais precisamente, a cidadania moderna, que se desenvolve igualmente ao longo dos séculos XVIII  

e XIX, está fortemente associada ao poder do Estado, na medida em que é este que a reconhece e  

garante.”

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MARCO SITUACIONAL

A   ação   educativa     tem   uma   intencionalidade   e   na   escola   faz­se   a   mediação   entre   o 

cotidiano do aluno, com uma prática social e global. Por isso, a forma como pensamos e realizamos 

nosso trabalho é  muito importante.  Não mais a escola poderá  ser uma instituição isolada em si 

mesma, mas de agora em diante, cada vez mais integrada à comunidade, interagindo com uma vida 

social   mais   ampla.   É   preciso   pensar   a   educação   diante   da   realidade   vivida,   para   além   do 

determinismo político  e  econômico,  dando conta  a  escola   tanto  do  conhecimento,  como de  se 

constituir a escola num espaço de convivência que favoreça o exercício da cidadania.

No Brasil, a educação já teve suas reformas, mas todas dentro dos princípios neoliberais, 

onde o MEC passa a centralizar a definição de políticas educacionais e os mecanismos de avaliação 

de resultados e onde o conceito   de globalização e universalização são categorias válidas apenas 

para o capital e não para a expansão dos direitos da cidadania.

E neste contexto é  que trazemos alguns dados  ,  que interpretados   criticamente podem 

dimensionar os desafios que temos enquanto educadores comprometidos com o futuro desta nova 

geração.

Nossos  alunos  vêm em sua  maioria  de   regiões  próximas  à   escola,   compreendendo  os 

bairros Água Verde, Fanny, Guaíra, Lindóia, Parolin e Novo Mundo. A faixa etária atendida no 

ensino fundamental é de  10 a 16 anos  e no ensino médio e profissionalizante, de 15 a 21 anos .

Segundo o último SAEB,  estamos com um índice de 58% de defasagem idade/série, o que 

pode estar denunciando um alto índice de reprovação. Temos ainda um índice de 38 % de alunos 

que abandonam a escola.

Com o intuito de compreender quem é o aluno do Colégio Estadual Santos Dumont, além 

de observações  e entrevistas com alunos com alunos e pais, foi utilizado os dados elaborados e 

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aplicado pelos professores sobre a  CONAE – CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 

através de perguntas, filmes, depoimentos , textos , junto a 100% do total de alunos do turno da 

manhã, tendo sido consultados alunos do ensino fundamental e médio. Através da observação e dos 

dados, caracterizou se o perfil dos estudantes, delineando­se de modo geral,como pensam os alunos 

em relação a algumas situações da vida escolar.

 Segundo os dados coletados, 59,4%  dos alunos ainda fazem parte de uma estrutura familiar 

tradicional, onde participam pai e mãe como estruturadores do grupo familiar, acontecendo algumas 

variantes;   31,8%   dos   adolescentes   moram   com   apenas   um   dos   genitores   e   seus   respectivos 

companheiros, e uma pequena parcela, 8,6 % mora com parentes (avós, tios, etc.).

No que trata do aspecto econômico, 88,5% dos pais encontra­se trabalhando, boa parte  na 

informalidade e mantêm suas famílias com uma renda mensal   que vai   de   um a três salários 

mínimos,o que nos leva a refletir se realmente as necessidades básicas destas famílias estão sendo 

sanadas.

O   Colégio   Estadual   Santos   Dumont   vem   buscando   aproximações,   junto   a   parceiros 

potenciais, atuantes na região, a fim  de melhorar as condições para o aprendizado ,estando alguns 

alunos   vinculadas   a   programas   que   fornecem   bolsas   de   auxílio   familiar   e   que   monitoram   o 

rendimento e frequência dos alunos,às aulas. Porém, apesar de estimulados, ficou constatado que 

75,3% ainda não participa de nenhum projeto,  apesar  de divulgarmos   o  Instituto Salesiano de 

Assistência Social,  FAS – Projeto Formando Cidadão,  Centro Social da Vila  Guaíra,  PROVIM, 

Clube Curitibano com o Projeto Tênis,  Unidade de Saúde Local,  Faculdade Dom Bosco, Mais 

Educação e Viva Escola.

As ocupações dos alunos, fora da escola, se resumem, principalmente, em sair com amigos, 

ouvir música, realizar afazeres domésticos e assistir televisão.

Foi   possível  verificar   também que  dos  alunos  que   responderam ao  questionário,   27,5% 

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possuem computador em casa e que 52,1% destes, não se alimentam antes de comparecer às aulas. 

Ainda,72,4% não se utiliza da cantina comercial.

No que se refere ao aspecto pedagógico, os alunos consideram o Colégio Estadual Santos 

Dumont muito bom, porém precisa melhorar em alguns aspectos e fazem sugestões, como o uso 

mais frequente de materiais didáticos, abertura de espaço para o grafite, para evitar as pichações, 

mais material esportivo, melhorias nas quadras (piso e cobertura), cursos profissionalizantes, uso do 

laboratório de ciências, dentre outras.

Para 56,5% dos alunos, o relacionamento entre os próprios alunos é bom, porém, todos os 

questionados apontam que problemas como a falta de educação dos alunos, a própria agressividade 

e a falta de atividades dirigidas no recreio, nesta ordem, seriam as causas de indisciplina durante o 

intervalo .É o que podemos conferir com as colocações dos alunos consultados, conforme descrição 

abaixo:

Realizada  uma consulta  aos  alunos,  estes   apontaram como principais  pontos   fortes  da 

escola, os seguintes:

1. Oferta do curso profissionalizante;

2. A merenda escolar;

3. Cumprimento das normas;

4. O ambiente de estudo na biblioteca escolar;

5. As palestras periódicas e visitas fora da escola;

6. Assiduidade dos professores;

7. Bom humor dos professores;

8. Limpeza da escola;

9. Diálogo entre professores e alunos;

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O   Colégio   Estadual   Santos   Dumont   vem   buscando   aproximações,   junto   a   parceiros 

potenciais, atuantes na região, a fim  de melhorar as condições para o aprendizado ,estando alguns 

alunos   vinculadas   a   programas   que   fornecem   bolsas   de   auxílio   familiar   e   que   monitoram   o 

rendimento e frequência dos alunos,às aulas. Porém, apesar de estimulados, ficou constatado que 

75,3% ainda não participa de nenhum projeto,  apesar  de divulgarmos   o  Instituto Salesiano de 

Assistência Social,  FAS – Projeto Formando Cidadão,  Centro Social da Vila  Guaíra,  PROVIM, 

Clube Curitibano com o Projeto Tênis,  Unidade de Saúde Local,  Faculdade Dom Bosco, Mais 

Educação e Viva Escola.

As ocupações dos alunos, fora da escola, se resumem, principalmente, em sair com amigos, 

ouvir música, realizar afazeres domésticos e assistir televisão.

Foi   possível  verificar   também que  dos  alunos  que   responderam ao  questionário,   27,5% 

possuem computador em casa e que 52,1% destes, não se alimentam antes de comparecer às aulas. 

Ainda,72,4% não se utiliza da cantina comercial.

No que se refere ao aspecto pedagógico, os alunos consideram o Colégio Estadual Santos 

Dumont muito bom, porém precisa melhorar em alguns aspectos e fazem sugestões, como o uso 

mais frequênte de materiais didáticos, abertura de espaço para o grafite, para evitar as pichações, 

mais material esportivo, melhorias nas quadras (piso e cobertura), cursos profissionalizantes, uso do 

laboratório de ciências, dentre outras.

Para 56,5% dos alunos, o relacionamento entre os próprios alunos é bom, porém, todos os 

questionados apontam que problemas como a falta de educação dos alunos, a própria agressividade 

e a falta de atividades dirigidas no recreio, nesta ordem, seriam as causas de indisciplina durante o 

intervalo .É o que podemos conferir com as colocações dos alunos consultados, conforme descrição 

abaixo:

Realizada uma consulta aos alunos, estes apontaram como principais pontos fortes da escola, os 

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

seguintes:

− Oferta do curso profissionalizante;

− A merenda escolar;

− Cumprimento das normas;

− O ambiente de estudo na biblioteca escolar;

− As palestras periódicas e visitas fora da escola;

− Assiduidade dos professores;

− Bom humor dos professores;

− Limpeza da escola;

− Diálogo entre professores e alunos;

− Professores educados, que tratam os alunos com respeito;

− A competência da Direção e Equipe Pedagógica;

− As atividades diversificadas da Semana Cultural;

− A escola procura ajudar o aluno, se interessa por ele;

− Professores competentes e atenciosos;

− Diminuição da violência, maior organização e preocupação com os alunos;

− Relacionamento com os professores e amizade;

− Professores animados;

− A estrutura organizacional da escola;

− Espaço amplo, carteiras bem cuidadas;

− A boa educação e alegria dos funcionários;

− Qualidade do ensino;

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− A atuação da equipe pedagógica;

− A comunicação interpessoal;

− A preocupação e incentivo aos alunos, para que estudem mais;

− Rigor no cumprimento dos horários.

Como aspectos fracos, mas que podem melhorar, apontaram os seguintes:

1. Preço alto dos lanches da cantina;

2. Falta de mais inspetores de alunos;

3. Nem todos os professores se empenham para dar uma boa aula;

4. Pouco tempo de recreio;

5. Poucas árvores no espaço aberto da escola;

6. O muro da escola, que está caindo;

7. Bagunça no refeitório;

8. Alguns alunos não respeitam os professores;

9. Falta de cuidado com o material de educação física;

10. Desordem no recreio;

11. Alunos que desacatam os professores na escola;

12. Excesso de rigor no controle de entradas atrasadas na 1a. aula;

13. Pouco aproveitamento nas aulas de educação física, especialmente, quando outras turmas 

ficam na área, pela falta de professores no dia;

14. Desordem na aula de alguns professores;

15. Monotonia das aulas;

16. Desinteresse dos alunos e algumas vezes, também dos professores;

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17. Falta de responsabilidade do aluno;

18. Falta de manutenção da cancha;

19. Falta de controle do uso do uniforme;

20. Os professores só escrevem no quadro e passam lição, não fazem coisas diferentes na sala de 

aula;

21. Falta de materiais para as aulas de educação física;

22. Barulho na sala e de outras salas também;

23. Falta de informações quando precisamos fazer trabalhos na biblioteca;

Excesso de alunos no recreio, misturando-se os alunos de 5as. Séries, com os alunos do ensino

médio;

24. Falta de laboratório para as aulas de Ciências;

25. Falta de uma área coberta para as aulas de educação física;

26. Falta de cuidado na limpeza da escola, por parte dos alunos;

27. A falta de manutenção das portas das salas de aula;

28. Falta de uma área de lazer;

29. Desmotivação dos professores;

30. Condição de uso dos banheiros;

31. Pichação.

Quando perguntou­se sobre como o aluno pode demonstrar responsabilidade pessoal nos  

estudos, responderam:

1. Defendendo seus direitos, questionando e sugerindo o que pode melhorar;

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2. Cumprindo suas obrigações de estudante;

3. Estudando e prestando atenção às aulas, mantendo o interesse;

4. Cumprindo o regulamento interno, especialmente, respeitando o horário de entrada na 1a. 

aula;

5. Participando das aulas, perguntando, relatando experiências, colaborando com o professor;

6. Entregando tarefas e trabalhos dentro do prazo e conforme as especificações do professor;

7. Demonstrando vontade de aprender;

8. Respeitando os professores;

9. Mantendo uma boa auto­estima;

10. Sendo educado com todos;

11. Não gazeando aulas;

12. Inteirando­se das aulas que perdeu, quando precisa falta por justa causa;

13. Não esquecendo do livro didático para as aulas;

14. Não faltando às aulas;

15. Mudando de comportamento, sempre para melhor;

16. Não se distraindo em sala de aula, nem tirando a concentração dos outros.

Quanto ao projeto de vida para o futuro, os principais  desejos são os seguintes:

1. Ser bem sucedido profissionalmente;

2. Ter uma família feliz;

3. Ter uma casa boa e aconchegante;

4. Concluir o ensino médio e cursar uma faculdade ou curso técnico;

5. Ter um bom emprego;

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6. Morar fora do Brasil;

7. Prestar serviços voluntários, junto a crianças deficientes;

8. Dar uma vida melhor para a mãe e irmãos;

9. Falar fluentemente um outro idioma;

10. Conhecer outros países;

11. Abrir o próprio negócio;

12. Ser independente e morar sozinho(a);

13. Ter boa qualidade de vida;

14. Conseguir auto­realização profissional;

15. Ser o melhor naquilo que escolher ser na vida;

16. Conseguir  um emprego no exterior e morar fora do Brasil;

17. Comprar um carro.

Sobre a importância da escola em suas vidas, para conseguirem transpor  uma dificuldade 

ou obstáculo, citaram as seguintes situações superadas com a ajuda da escola:

1. Superação do preconceito étnico e o preconceito da 1a. impressão ao conhecer uma pessoa;

2. A iniciativa de fazer amigos;

3. Mudança no próprio modo de viver;

4. Mais credibilidade ao que cada um pode aprender, se realmente quiser e se dedicar;

5. Perder o medo de falar em público;

6. Incentivo dos colegas para a continuidade dos estudos e não desistir antes da hora ou diante 

das dificuldades;

7. Ajuda na resolução de conflitos interpessoais e ser mais tolerante;

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8. Ajuda para vencer a timidez;

9. Força moral que a escola dá ao aluno em momentos difíceis;

10. Conscientização para maior dedicação e aproveitamento das oportunidades de estudos na 

vida;

11. Compreensão   e   senso   de   humanidade   e   solidariedade,   no   atendimento   aos   alunos   que 

buscam orientação na escola;

12. Paciência   dos   professores   que   explicam   individualmente   duas   vezes   os   conteúdos   não 

apreendidos;

13. Ajuda para perder o medo de falar;

14. Conselhos para que enfrentemos os problemas de cabeça erguida;

15. Encontro  de amigos na escola, com quem se pode desabafar.

Como   sugestões   por   parte   dos   alunos,   para   a   melhoria   da   escola,   apresentaram   as  

seguintes:

1. Continuar inovando as atividades na Semana Cultural;

2. Demolir o muro da escola e colocar "palitos de cimento";

3. Melhorar o paisagismo da escola;

4. Comercializar alguns  matérias na escola, como folhas de papel almaço e cartolinas;

5. Servir um café da manhã , das 7:00 às 7:30;

6. Desenvolver atividades nos finais de semana na escola;

7. Oportunizar mais apresentações de teatro na escola;

8. Colocar  música no recreio;

9. Colocar cortinas escuras em todas as salas;

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10. Passar óleo nos puxadores das janelas para abrirem mais facilmente;

11. Melhorar as dinâmicas das aulas;

12. Intermediar estágio profissionalizante para o ensino médio;

13. Conversar com os professores sobre a importância da autoridade para manter   a disciplina 

em sala de aula;

14. Oportunizar atividades complementares para todos, no contraturno;

15. Cobrir a quadra de esportes;

16. Promover mais eventos festivos na escola;

17. Dinamizar as aulas de educação física, com novas atividades e novos esportes;

18. Promover passeios para lugares históricos;

19. Rever a medida punitiva para a chegada atrasada na 1a. aula;

20. Incrementar os materiais para as aulas de educação física;

21. Ter mais opções de lanche na cantina;

22. Ofertar de 5a. a 7a. séries à tarde e ensino médio, pela manhã;

23. Mudar a cor do uniforme;

24. Incrementar os recursos didáticos para a sala de aula;

25. Desenvolver projetos diferenciados na escola;

26. Disponibilizar o laboratório de ciências e informática;

27. Intermediar o 1o. emprego;

28. Ofertar novos cursos profissionalizantes;

29. Instalar catracas na entrada da escola para controlar o fluxo de alunos;

30. Ter maior controle e cuidado com os materiais de educação física;

31. Proibir o uso de celular em sala de aula;

32. Melhorar a integração da escola com a comunidade;

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33. Os professores permitirem 5 minutos de conversa no final de cada aula;

34. Aumentar o recreio para 30 minutos;

35. Disponibilizar   mais   produtos   e   material   de   higiene   nos   banheiros,   incluindo   primeiros 

socorros;

36. Cercar a quadra de futsal;

37. Dinamizar as aulas de educação física e não só entregar a bola para jogar. Assim, todos os 

alunos poderiam participar mais das aulas;

38. Ter um dia na semana para leitura;

39. Mudar o refeitório para uma sala de aula;

40. Criar um grupo de teatro na escola;

41. Promover mutirões na escola, para melhorar a apresentação ambiental;

42. Oportunizar mais entretenimentos para os alunos, no recreio;

43. Fazer um "bicicletário", próximo à entrada dos alunos.

Quanto à relação da escola, com as famílias, quando a presença dos pais é solicitada pelos 

professores, nem sempre é  possível contato direto com estes pais. Ou não têm telefone, ou está 

temporariamente desligado e assim por diante. O próprio aluno não entrega as correspondências da 

escola em casa, porque esquece, perde ou tem receio de punição por parte dos pais. Quando os pais 

são informados, muitos dos pais  não comparecem,  alegando falta de tempo, indisponibilidade de 

horário,rigidez  por  parte  do  empregador,  que  não  libera,filhos  pequenos  em casa,problemas  de 

saúde e  outros.

 Os pais apresentam como principais problemas a serem enfrentados pela escola,a questão 

da segurança nas imediações da escola e  suprimento de professores, em caráter mais imediato,sem 

prejuízos para os alunos,quando da necessidade de substituição de alguns professores, ou mesmo já 

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desde o início do ano letivo.

Temos alunos , com grande potencial e preocupados com o conhecimento e a qualidade de 

ensino. Tais preocupações manifestam­se na cobrança pela organização da escola e na participação 

efetiva desses alunos e alunas, nos projetos e ações pedagógicas desenvolvidas.

Na opinião dos professores e funcionários, nossos maiores problemas são:

1. Falta de políticas de governo para a  valorização dos profissionais;

2. Número excessivo de alunos em sala de aula;

3. Indisciplina na escola;

4. Os problemas sociais ­ econômicos e de desestruturação familiar, emocional, psicológico 

que a escola precisa dar conta;

5. Falta de limites e valores em casa: a dualidade – autoritarismo e permissividade;

6. Não reconhecimento por parte do aluno da sua condição de  como sujeito histórico (baixa­

estima);

7. Pouco   senso  de  organização  por   parte   dos   alunos,   com  seu  próprio  material,   cadernos 

,agenda escolar e na  execução das tarefas;

8. Insegurança e  improviso dos professores na organização do trabalho em sala de aula;

9. Falta de domínio de turma por parte de alguns professores;

10. Atrasos nos horários de entrada e após o recreio, por parte dos professores e alunos;

11. Concepção de Educação Física desintegrada das demais disciplinas , faltando ainda  maior 

unidade com a proposta curricular, pois há ainda,  para alguns o conceito de aula livre.

12. Apesar do sucateamento da escola pública,  que atinge todas as escolas e de forma mais 

acentuada àquelas situadas   na região periféricas da cidade, a escola vem reforçando um 

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trabalho para melhorar a imagem institucional e a auto­estima dos alunos.

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MARCO SITUACIONAL

O Colégio Estadual Santos Dumont, está   localizado à rua Rio Grande do Sul 1800, no 

bairro Guaíra, Curitiba­Paraná , não muito distante do centro da cidade. É mantido pelo Governo do 

Estado do Paraná e administrado pela Secretaria de Estado da Educação, nos termos da legislação 

em vigor e pelo regimento escolar. Os alunos são oriundos dos bairros Água Verde, Fanny, Guaíra, 

Parolim, Portão e Lindóia, a sua maioria é composta de alunos carentes, filhos de trabalhadores 

informais e assalariados.

Contamos   com   uma   boa   infra­estrutura   na   localidade,   onde   temos   próximo   à   escola, 

supermercados, farmácias, mercearias, panificadoras, praças de recreação, uma Unidade de Saúde, 

um clube, bancos, centros sociais de atendimento à população carente,  vários acessos para meios de 

transportes públicos, igrejas e outros.

Desde o seu funcionamento inicial em 1977,com inauguração no dia 26 de novembro, vem 

ampliando sua oferta de vagas e hoje oferece o ensino fundamental , médio e profissionalizante, 

atendendo em 2009 , dezesseis turmas de ensino fundamental ,sendo 07 turmas de 5as séries, 5 de 6a. 

séries, 4 de 7a. séries e 3 de 8a. Séries. No ensino médio, 9 turmas, sendo 02 de 1o ano, 02 de 2o. ano, 

02   de   3o.   ano   e   02   turmas   de   ensino   profissionalizante,   ofertando   o   curso   de   Técnico   em 

Administração Integrado e Técnico em Administração Proeja. São 910 alunos matriculados, sendo 

que 537 são atendidos de manhã, das 7:30 às 11:50h,  213 à tarde das 13:10 às 17:30h e 150 à noite, 

das 19:00 às 23:00 h, com  03 aulas de 50 minutos e 02 de 45 minutos conforme a lei estabelece 

para o noturno.

Contamos   com   66   profissionais   atualmente,   assim   distribuídos:   46   professores   e 

funcionários de manhã, 25 à tarde e 26 à noite, disponibilizando­se a relação destes profissionais no 

anexo. 

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A escola  compreende uma área  de 2905 m2,  com 16 salas  de  aula,  01  laboratório  de 

Ciências,01 laboratório de Informática, uma biblioteca, com cerca de 8600 livros para consulta da 

comunidade escolar, secretaria, sala de direção, duas salas para a equipe pedagógica, uma sala de 

professores, uma sala para a guarda de materiais de educação física, 06 banheiros, distintos para uso 

masculino e feminino, necessitando ainda de um vestiário e rampas de acesso para cadeirantes. 

A cozinha está próxima à cantina, e também existe um espaço próprio para servir o lanche 

da escola aos alunos. Tem um auditório, que também serve de refeitório e ampla área verde, onde 

encontram­se duas canchas para a prática de esportes. (porém precisa­se de uma cancha coberta).

A escola mantém­se com fundos específicos do governo estadual, como o Fundo Rotativo, 

que é destinado a compra de materiais de consumo, carecendo ainda de muitos investimentos.

Com um aproveitamento satisfatório das instalações físicas, a escola vem gradativamente 

adequendo­se,   controlando   o   fluxo   das   pessoas.  O   Colégio   Estadual   Santos   Dumont­   Ensino 

Fundamental e Médio possuí a autorização de funcionamento através do Decreto 2430 de 26 de 

Outubro de 1976.

Respondem pela direção os professores: Rozel Corsi Junior e João Carlos Passos, de acordo 

com a resolução nº 5909/08 .

Atualmente temos em média  , matriculados nos 03 turnos de funcionamento da instituição 

conforme o quadro a seguir:

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ENSINO FUNDAMENTAL

MANHÃ TARDE NOITE TOTAL

5ªs> 02 5ªs> 04 5ªs>01 07

6ªS>02 6ªs> 02 6ªs>01 05

7ªs> 02 7ªs> 01 7ª >01 04

8ª > 01 8ª > 01 8ª> 01 03

Sala de Apoio> 01 Sala de Apoio> 01 nenhuma 02

Mais Educação >

05 turmas

05

19 turmas

ENSINO MÉDIO

MANHÃ TARDE NOITE TOTAL

1º> 01 CELEM 1º>01 02 + CELEM

2º> 01 2º>01 02

3º> 01 3º>01 01

05 turmas

ENSINO MÉDIO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO

MANHÃ NOITE TOTAL

1º> 01 nenhum 01

2º>01 nenhum 01

3º>01 nenhum 01

4º>01 4º> 01 02

05 turmas

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ENSINO MÉDIO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO ­ PROEJA

NOTURNO  TOTAL

1º Semestre > 01 01

HISTÓRICO

O Colégio  Estadual  Santos  Dumont,  que   tem este  nome como homenagem ao grande 

aviador,   a   qual   a   sua   biografia   é   apresentada   abaixo,   precisar   enfatizar   a   sua   relação   com   a 

contribuição  do seu homenageado. 

Biografia de Santos Dumont

Santos  Dumont  nasceu  dia  20  de   julho  do ano de  1873 em João Aires,  município  de 

Palmira em Minas Gerais. Em Ribeirão Preto iniciou seus primeiros estudos, mais tarde matriculou­

se no culto a ciências, de Campinas; depois matriculou­se no Colégio Montzon de São Paulo. 

Com a   idade de vinte e um anos seu pai mandou­o para a Europa para aperfeiçoar seus 

estudos, seus pensamentos eram dominados pelo campo da mecânica; sua primeira invenção foi o 

balão de nome “Brasil”. No dia 19 de outubro do ano de 1901 ele ganhou o prêmio Dustche, com o 

seu balão número 6, no dia 13 de setembro do ano de 1906 usou o biplano “14 BIS” que subiu a 

uma altura bem elevada do solo. No dia 23 de outubro do ano de 1906 ele conseguiu a taça de 

campeão Archdeacan. Essas experiências foram feitas no ano de 1906. 

Com o aparelho “14 BIS” ele conseguiu uma altura de 5 metros e uma velocidade de 40 

km/h, voou uma distância de 220 metros; no ano de 1928 Santos Dumont voltou para o Brasil e foi 

recebido com muito amor e carinho, tinham preparado uma grande festa para Santos Dumont. Mas 

o aviso que tinha seu nome e tinha a bordo os cientistas, sofreu um acidente e todos morreram; 

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então Santos Dumont cancelou as festividades, e isto abalou sua saúde; e passou a morar em Santos 

­ São Paulo. Morreu no dia 23 de julho do ano de 1932. Escreveu dois livros: “Dans­Lair (É o que 

vi) e O Que nós Veremos”. Pertenceu à Academia Brasileira de Letras. Seu nome é: Alberto Santos 

Dumont. 

       

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PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS

Para Vitor Paro :

“   O   caráter   mediador   da   administração   manifesta­se   de   forma   peculiar   na   gestão 

educacional, porque aí os fins a serem realizados  relacionam­se à emancipação cultural de sujeitos 

históricos, para os quais a apreensão do saber se apresenta como elemento decisivo na construção de 

sua   cidadania.   Por   esse   motivo,   tanto   o   conceito   de   qualidade   da   educação   quanto   o   de 

democratização  de   sua  gestão     ganham  novas   configurações.  O  primeiro   tem  a  ver   com  uma 

concepção de produto educacional que transcende a mera exposição de conteúdos de conhecimento, 

para erigir­se em resultado de uma  prática social que atualiza cultural e historicamente o educando. 

O segundo, ultrapassando os limites da democracia política, articula­se   com a noção de controle 

democrático   do   Estado   pela   população   como   condição   necessária   para   a   construção   de   uma 

verdadeira   democracia   social   que,   no   âmbito   da   unidade   escolar,   assume   a   participação   da 

população nas decisões, no duplo sentido de direito dos usuários e de necessidade da escola para o 

bom desempenho de suas funções.

Nesse   sentido,   os   pressupostos   filosóficos   do   Projeto   Político   Pedagógico   do   Colégio 

Estadual Santos Dumont, devem fundamentar­se em princípios pontuais que possebilitem alcançar 

os seguintes objetivos:

Propiciar   a   qualidade   formal   e   política   do   ensino,   objetivando   o   desenvolvimento   do 

educando,   o   exercício  da  cidadania,   a   formação  humana   e   subsídios  que   levem o  educando  a 

construir   conhecimentos   científicos,   tecnológicos,   históricos   e   sociais   que   contribuirão   na   sua 

formação humana e profissional;

Refletir   a   singularidade   de   nossa   Instituição,   contemplando   os   princípios   da   gestão 

democrática num ambiente onde a prática pedagógica seja reflexiva, concebida e executada pelo 

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coletivo no cotidiano, tendo como base as relações de respeito e cooperação.

Prever   o   constante   aprimoramento,   a   discussão   e   a   análise   da   prática   pedagógica, 

propiciando a formação continuada aos trabalhadores em educação, para que possam promover a 

articulação entre a teoria e prática;

Garantir   o   acesso   ao   desenvolvimento   de   conhecimentos,   atitudes   de   cooperação, 

solidariedade, justiça para a inserção na sociedade e no mundo do trabalho quanto para a formação 

de   uma   consciência   social,   individual   e   coletiva   dos   significados   e   contradições   presentes   na 

sociedade  e  no  mundo do  trabalho  e  das  possibilidades  de  análise  e   transformação  através  da 

educação, nos seus diferentes níveis ofertados.

Oportunizar as crianças, jovens e adultos excluídos do contexto escolar a formação humana 

com acesso aos saberes e conhecimentos científicos e tecnológicos produzidos historicamente pela 

humanidade, inseridos à uma sociedade que permita a compreensão do mundo e atuação nele em 

busca de melhores condições de vida e construção de uma justiça social. 

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MARCO CONCEITUAL

Segundo Sousa e Corrêa( apud DAVIS, 2002, p.49) é preciso pensar “ o projeto pedagógico 

como um direito e um dever da escola e como um dos desafios para o avanço na organização do 

trabalho pedagógico ”.

A Escola Pública brasileira apresenta necessidade de empreender um esforço coletivo que 

viabilize a sua construção de forma que avance para a concepção de “...educação, direito de todos e 

dever  do  Estado  e  da   família,   será   promovida  e   incentivada  com a  colaboração  da   sociedade, 

visando  o  pleno  desenvolvimento  da  pessoa,   seu  preparo  para  o   exercício  da   cidadania   e   sua 

qualificação para o trabalho ” ( Constituição Federal, 1988, art.205).Sendo um instrumento real de 

transformação social, espaço de aprendizagem, de conhecimento e interações sociais e exercício da 

cidadania.

A “ educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos 

ideais  de solidariedade humana,   tem por  finalidade o pleno desenvolvimento do educando,  seu 

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (LDB 9394/96, art.2º)

Analisando  o  exposto  acima e  visando   trilhar  um caminho  que  contribua  com  toda  a 

comunidade escolar e com a concepção do papel da Escola Pública e como entendimento do nosso 

compromisso, faz­se necessário a conceituação de alguns fundamentos.

Concepção de Cultura

A cultura é todo conhecimento acumulado durante a existncia do ser, é o resultado de toda 

a produção humana.

Segundo Saviani   :   “...   para  sobreviver  o  homem necessita   extrair  da  natureza,   ativa  e 

intencionalmente, os meios de sua subsistência.  Ao   fazer   isso   ele   inicia   o   processo   de 

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transformação da natureza, criando um mundo humano, o mundo da cultura.” ( 1992, p.19)

Concepção de Sociedade

A Sociedade caracteriza­se por  uma série  de relações  entre   todos que dela participam, 

relações estas que podem ser sociais, políticas, econômicas,afetivas, religiosas, éticas, etc...

A   sociedade   é   mediadora   do   saber   e   da   educação   presente   no   trabalho   concreto   dos 

homens,  que  criam novas  possibilidades  de  cultura   e  de  ação  social,   a  partir  das  contradições 

geridas pelo processo de transformação da base econômica.

“   A   sociedade   configura   toas   as   experiências   individuais   do   homem,   transmite­lhe 

resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe as contribuições 

que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade 

cria o homem para si ”. ( PINTO, 1994)

Concepção de Educação

De acordo com Saviani ( 1992), a educação “é um fenômeno próprio dos seres humanos. 

Significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem 

como é  ela própria, um processo de trabalho”.Por meio da educação, o homem apropria­se dos 

instrumentos adequados para pensar a sua prática individual e social, de modo a poder orientar a sua 

vida;   do   conhecimento   científico,   político,   cultural   acumulado   pela   humanidade   ao   longo   da 

história,   visando   garantir   a   satisfação   de   suas   necessidades   e   realizar   suas   aspirações;   dos 

instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, podendo reciclá­lo e acrescentar­lhe 

à cultura novos conhecimentos. 

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Concepção de Conhecimento

É o resultado das relações sociais mediadas pela educação e pelo trabalho. O conhecimento 

humano adquire diferentes aspectos­ senso comum, científico, teológico e estético – pressupondo 

diferentes concepções de homem, de mundo e das condições sociais que geram.

De acordo com Freire ( 2003), “ o conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, 

é sempre intencionado, isto é , está sempre dirigido para alguma coisa ”. O conhecimento escolaŕ é 

resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo o objeto de trabalho do professor. Deve ser 

dinâmico, e não apenas um resumo do conhecimento científico, pois tem a função de preparar o 

indivíduo para viver, agir e interagir em sociedade.

Concepção de Homem

Biologicamente,   o   homem   diferencia­se   dos   outros   animais   devido   aos   Processos   de 

Pensamentos   Superiores   que,   segundo   Vygotsky,   é   responsável   por   características   tipicamente 

humanas,   tais   como   :   memória,   atenção   dirigida,   capacidade   de   organização,   raciocínio, 

pensamento, entre outros. O homem é um ser natural e social, que trabalha, se relaciona e age na 

natureza, transformando­a de acordo com as suas necessidades e indo além delas. Dessa forma, o 

homem atua e modifica a sociedade, sendo sujeito de sua própria história.

Concepção de Cidadania

A   educação   é   a   linha   mestra   para   a   construção   da   cidadania   plena,   possibilitando   a 

consciência pessoal e social, de reconhecimento do processo em termos de direitos e deveres visto 

que estamos pautados numa sociedade que almeja uma ordem social com valores como a justiça a 

igualdade, e eqüidade e a participação coletiva na vida pública e política de todos os membros da 

sociedade, ao tempo que busca uma vida digna para toas as pessoas.

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O maior desafio para a prática educativa no que se refere a cidadania, é formar cidadãos 

conscientes de seus deveres e direitos, organizados e participativos.

Concepção de Trabalho

A aventura humana tem, no trabalho,  o seu ponto de partida.  O homem trabalha,  pelo 

trabalho se humaniza. A mão humana ela mesma órgão produto do trabalho­ realiza a criação dos 

instrumentos que vão permitir ao homem, dominar a natureza.

Ao agir sobre a natureza, o homem produz a existência humana, num processo de de mútua 

transformação. Não só imprime, naquela, as marcas de sua ação, humanizando­a, como também se 

produz a si mesmo. 

No trabalho educativo, o fazer e o pensar entrelaçam­se dialeticamente e é nesta dimensão 

que esta posto a formação do homem.

Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o entendimento de que o 

processo educativo é um trabalho não material, uma atividade intencional que envolve, formas de 

organização necessárias para a formação humana.

Concepção de Ciência

A ciência está no cotidiano do aluno de qualquer idade, de qualquer classe social, pois está 

na   cultura   e   nos  modos  de  pensar   da   sociedade  de  nossos  dias.  O  ponto  de  partida   está   nas 

informações   diversas   que   o   aluno   constrói   em   seu   cotidiano,   e   que   será   articulado   com     o 

conhecimento através sa ação pedagógica.  

No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir ou transformar. Na 

sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de forma desigual , estando a serviço 

de interesses políticos, econômicos e sociais do processo histórico, não atingindo a totalidade da 

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população.

Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento, será a concepção 

de ciência.

A ciência deve contribuir para a compreensão da realidade, dando ao aluno condições para 

entender o processo histórico de construção do conhecimento científico . A escola tem a função 

social de garantir aos alunos o acesso a todos os saberes científicos produzidos pela humanidade. 

Concepção de Tecnologia

A   tecnologia   provoca   alterações   na   sociedade,   porém   as   desigualdades   econômicas   e 

culturais que dominam a nossa sociedade, permanecem inalteradas.

A tecnologia tem um impacto significativo, não só na produção de bens e serviços, mas 

também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes.

Concepção de Aprendizagem

O indivíduo é  sujeito no processo de aprendizagem, capaz de construir e modificar sua 

história,  na união com todos os homens.  Esta concepção de aprendizagem pretende oferecer ao 

aluno, meios pelos quais possa tornar­se voltado para a realidade, ativo , crítico, transformador e 

criativo. 

A aprendizagem e  o  desenvolvimento  são aspectos   integrantes  do  mesmo processo  de 

constituição   do   indivíduo.   Vai   além   da   aprendizagem   formal,   o   aluno   aprende   também   a 

desempenhar papéis, a se relacionar efetivamente com as outras pessoas e a agir como elemento 

integrante do grupo. Desta forma, os aspectos sociais, emocionais e físicos, são tão importantes 

quanto o aspecto cognitivo.

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Concepção de Avaliação

De   acordo   com   Freire   (   1982),   “   a   verdadeira   avaliação   consiste   no   processo   de   auto 

avaliação e/ou avaliação mútua e permanente da prática educativa por professores e alunos”.  O 

educador necessita adotar diante da avaliação, uma postura que considere os caminhos percorridos 

pelo  aluno,  as   suas   tentativas  de solucionar  os  problemas que  lhe são propostos,  e  a  partir  do 

diagnóstico  de   suas  deficiências,   procurar   ampliar   a   sua  visão,   o   seu   saber   sobre  o   conteúdo 

estudado. A avaliação deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem, propiciando ao aluno 

múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado, através de 

diferentes instrumentos de avaliação   

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MARCO CONCEITUAL

A educação  é uma ação politicamente comprometida, na medida em que nasce da prática 

social,  ao mesmo tempo em que a direciona.  Ou seja,  a prática educativa é  condicionada,  mas 

também é condicionante do processo histórico­social.

Assim,  é   importante   ter  clareza  do  cidadão  que queremos     formar,  em que  sociedade 

queremos  viver e qual é o papel da escola, na perspectiva da transformação social e fortalecimento 

da consciência crítica de cidadania.

Ao longo da história ocidental,  a educação vem sendo marcada pelas determinações da 

sociedade, organizada em   dois segmentos : dominante e dominado. E a educação tornou­se um 

instrumento para assegurar os interesses dominantes, mantendo para si as condições sempre  mais 

favoráveis, sem priorizar as reais necessidades e o bem comum da maioria da população.

A globalização e a universalização, por exemplo, vêm sendo categorias válidas apenas para 

o capital e não para a expansão dos direitos da cidadania. Mais do que nunca temos hoje a clareza 

de que o capitalismo não é um sistema que incorpora o humano. os seus valores são o lucro e a 

acumulação.

Neste contexto, de “consumo criado” no campo ideológico, onde o mercado é que acaba 

estruturando   a   sociedade,   minimizando­se   as   questões   sociais,   é   que     a   escola   deverá   atuar 

criticamente, desmistificando o mito do “fim de tudo”, para que a tão sonhada e nova sociedade seja 

possível.

A escola enquanto um espaço privilegiado, torna­se um centro de referência pessoal, que 

marca os sujeitos.

Para além do acesso à cultura e conhecimento socialmente valorizado, a escola promove a 

convivência social, que favorece e estimula a formação de uma consciência crítica, para o exercício 

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da cidadania.

É   no   cotidiano   escolar   que  poderemos  dar   concretude   ao  projeto  político­pedagógico, 

aproximando a prática do discurso.

Há   que   se   perguntar   sempre   se   os   nossos   alunos   estão   aprendendo   e   como   é   que   o 

conhecimento poderá transformar suas vidas.

A escola é um espaço de resistência, no qual podemos conseguir pequenos ganhos, mas 

que se forem   constantes e   contínuos, poderão contribuir para uma luta maior, de transformação 

social.

O projeto político­pedagógico é uma forma crítica de ressignificação da vida e da atuação 

da escola.

Ressignificar, indo além das explicações prontas, que ocultam os interesses subjacentes de 

um modelo econômico , cada vez mais excludente.

O   projeto   político­pedagógico   ajuda­nos   a   pensar   a   escola   diferente   da   que   está   aí, 

questionando a cultura instalada e aglutinando os vários segmentos da comunidade escolar, para a 

construção coletiva de uma possibilidade de enfrentamento conjunto dos desafios, que colocam­se 

para a escola e para a sociedade como um todo.

O resultado maior que   podemos ter com a elaboração do projeto político­pedagógico, é 

mais do que um simples documento final.  Será  a  nossa própria   transformação,  que certamente 

mudará   nossa  prática   individual   e   coletiva  da   escola.  Todavia,  o   documento  não  deixa  de   ser 

importante,  pois   legitima a  prática  e  comprova que a   escola   sabe  para  onde está   caminhando, 

garantindo­se a continuidade e   consolidação de um processo permanente de planejamento, que 

influencia a prática pedagógica diária.

Será preciso – no entanto –  romper com a passividade, redescobrindo­se o sentido da ação 

coletiva, do pertencimento, da participação e a consciência de que a vida,  também, a da escola, só 

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acontece  na organização, na discussão, na divergência, no construir e reconstruir idéias, vontades, 

desejos e sonhos.

A pós­modernidade vem exigindo sim inovações em âmbito educacional, mas não apenas 

estão sendo exigidas outras capacidades de respostas às novas gerações,  por conta dos avanços 

tecnológicos e das novas formas de organização do trabalho, como principalmente exige­se mais 

dialogicidade,   esclarecendo­se  sobretudo a  perversidade   intrínseca  do  atual  modelo  econômico, 

questionando­se os caminhos que a modernidade sugeriu e não cumpriu. Ou seja, numa época em 

que há tanto desenvolvimento científico­tecnológico, por que a maioria da população está excluída 

de seus benefícios?!

Neste sentido, uma educação progressista deve promover reflexões sobre a qualidade da 

atuação política.

Marx trouxe­nos grandes contribuições de análise sobre o capitalismo, mostrando as suas 

contradições internas, para o que precisamos identificar as possibilidades de ultrapassa­lo, já que no 

final do séc.XIX, quando chegou­se a pensar que a crise do capitalismo, viabilizaria por si só uma 

revolução mundial, o que aconteceu de fato é que o capitalismo se refez, a ponto de propor novos 

rumos   e   estratégias   de   auto­sustentação.   A   pós­modernidade,   assim   apresentada,   acabou 

promovendo o fatalismo, como se não houvesse mais nada a fazer, apenas adaptar­se.

A educação não deve, portanto, ocultar e adestrar. Educar é  mais do que simplesmente 

capacitar técnica e cientificamente. É preciso aprofundar também a leitura de mundo, explicitando 

verdades   históricas,   para   além   da   determinação   alienadora,   da   opressão   e   da   exploração, 

viabilizando então uma sociedade autenticamente moderna.

Em que pese as dificuldades e limitações da escola, atualmente, é preciso desejar a vida 

digna para todos, em contraposição à coisificação humana.

A própria precarização da educação precisa ser repensada, de modo que dada a autonomia 

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que podemos   fazer  uso,  possamos   juntos  despertarmos  para  a  consciência  crítica  da   realidade, 

potencializando   nossas     condições   de   agir   e   reagir,   equacionando­se   de   maneira   coerente   as 

dificuldades identificadas.

A crise da educação, que passa pela falta da credibilidade da intervenção escolar e, por 

extensão,  da  atuação  do  educador,  quando  trata­se  da   indisciplina  generalizada  ou  do   fracasso 

escolar, dados os índices de reprovação e baixo aproveitamento escolar, revela – por exemplo – um 

equívoco     de   entendimento   prévio,   que   acaba   culminando   num   empecilho   para   um   trabalho 

educativo mais efetivo.

Torna­se imprescindível compreender a dimensão ética do nosso trabalho, perguntando­se 

“para que ensinamos”. Para que escola? Qual a relevância e o sentido do estudo, do conhecimento? 

No que isso nos transforma? A escola realmente vem fazendo a diferença na vida das pessoas?

É  preciso,  pois  experimentarmos novas  estratégias  de   trabalho,  adequando­nos às   reais 

necessidades   do   aluno   e   não   de   um   aluno   ideal.   Precisamos   repensar   nossa   relação   com   os 

conteúdos que desenvolvemos em sala, para preservarmos a dimensão ética desse trabalho.

É   fundamental  considerar  sempre o sujeito  concreto e  que na perspectiva materialista­

dialética,  cujas raízes filosóficas encontram­se em Karl Marx   e Friedrich Engels,  implica num 

sujeito produtor de conhecimento e não um mero receptáculo, que absorve e contempla o real. Pelo 

contrário, trata­se de um sujeito ativo que em relação com o mundo , com seu objeto de estudo, 

reconstrói ( no seu pensamento) este mundo. Ou seja, o conhecimento sempre  envolverá um fazer, 

um atuar do homem, que não mais somente reage às pressões do meio, mas realiza uma atividade 

organizadora na sua interação com o mundo , capaz inclusive de renovar a própria cultura.

De acordo com a perspectiva dialética, sujeito e objeto de conhecimento se relacionam de 

modo recíproco, um depende do outro e, se constituem pelo processo histórico­social.

As   idéias   são,   portanto,   decorrência   da   interação   do   homem   com   a   natureza   e   o 

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conhecimento é determinado pela matéria, pela realidade objetiva .O homem faz parte da natureza e 

a recria   em suas idéias, a partir de sua interação com ela. Sendo assim, o desenvolvimento do 

pensamento e da consciência está   intimamente relacionado à  atividade material e a    interelação 

entre os homens. E esse processo não é linear e unidirecional, pois está intimamente relacionado á 

evolução histórica das necessidades e dos interesses culturais.

Vygotsky   sistematizou  uma abordagem sobre  o  desenvolvimento  do  pensamento  e  das 

funções cognitivas complexas de um sujeito contextualizado e ,portanto, histórico.

Baseando­se no pressuposto de que não há essência humana a priori imutável, investigou a 

construção do sujeito na interação com o mundo, sua relação com os demais indivíduos, a gênese 

das   estruturas   de   seu   pensamento,   a   construção   do   conhecimento.   Conseguindo,   finalmente, 

explicitar como a cultura torna­se parte da natureza humana num processo histórico que, ao longo 

do desenvolvimento da espécie e do indivíduo, forma o funcionamento psicológico do homem.

Partindo­se de uma filosofia marxista, o homem é concebido como sujeito ativo que cria o 

meio, a realidade (age na natureza) e como produto deste meio ( a natureza age sobre os homens). 

Nesse processo dialético,  o sujeito do conhecimento não tem um comportamento contemplativo 

diante da realidade,  mas é  estimulado pelo mundo externo e como conseqüência internaliza, de 

modo ativo, o conhecimento ( conceitos, valores, significados) construído pelos homens ao longo da 

história.

A   escola   passa   a   ter,   então,   um   papel   fundamental   na   apropriação   pelo   sujeito,   da 

experiência culturalmente acumulada.

Na escola,  as  atividades  educativas,  diferentes  daquelas que ocorrem no cotidiano,  são 

sistemáticas, têm uma intencionalidade deliberada e compromisso explícito em tornar   acessível o 

conhecimento formalmente organizado.

Nesse contexto, os alunos são desafiados a entender as bases dos sistemas de concepções 

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científicas e a tomar consciência de seus próprios processos mentais. As atividades desenvolvidas e 

os conceitos aprendidos na escola introduzem novos modos de operação intelectual : abstrações e 

generalizações   mais   amplas   acerca   da   realidade,   que   por   sua   vez   transformam   os   modos   de 

utilização   da   linguagem.   Como   conseqüência,   na   medida   em   que   o   sujeito   expande   seus 

conhecimentos, modifica sua relação cognitiva com o mundo. Daí, a necessidade de todos terem 

acesso à escola e que o ensino seja de qualidade. Não obstante, a escola precisa ampliar cada vez 

mais   as   suas  práticas  heterogêneas  e   inclusivas,para   além da  presença   física  do   aluno,revendo 

paradigmas, respeitando as diferenças,desenvolvendo o potencial dos alunos e atendendo às suas 

necessidades educativas especiais.

O conhecimento, pois precisa valer mais do que uma nota obtida no final de uma etapa, 

tornando­se o processo de aprendizagem vivenciado pelo aluno, bem mais importante do que um 

procedimento fragmentado e burocrático, que utilizamos nos registros periódicos, porém exigido.

Os resultados formais que registramos não traduzem efetivamente o real aprendizado do 

aluno, muito embora colabore com a organização do trabalho pedagógico na escola.

Portanto,  o   aspecto  qualitativo  deve   superar  o  quantitativo,   principalmente  para  que   a 

escola   não   continue   reproduzindo   os   valores   que   regulam   a   sociedade   capitalista.   Muitos 

argumentos dos professores vão na direção do “mercado profissional”, considerando­se apenas os 

resultados de desempenho objetivo e não levando em conta a dedicação, a participação ou o próprio 

ritmo do aluno, que gradativamente pode superar cumulativamente as suas fases anteriores.

Não obstante, ainda, existe uma cultura preconceituosa na escola, que reforça a divisão de 

classes,  quando  tenta­se  justificar  os  baixos   resultados  alcançados ou quando  tenta­se  limitar  e 

padronizar o alcance de resultados desejados.

Neste sentido, a função básica dos professores deve ser incentivar os alunos a realizarem os 

esforços, que lhes permitam continuar progredindo.

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É  preciso demonstrar confiança na capacidade dos alunos,   levando sempre em conta a 

situação pessoal de partida, desses alunos, os obstáculos que tiveram de superar e, sobretudo, que 

tipo de ajuda tiveram da escola para progredirem, respeitados os tempos de cada um aprender.

A avaliação tem um caráter fundamentalmente emancipatório e assim temos que repensar a 

organização da estrutura escolar, na perspectiva da inclusão e não da exclusão. Essa “reinvenção da 

escola” podemos dizer faz parte de um compromisso maior com a “reinvenção do mundo”.

A   avaliação   vem   sendo   há   muito   tempo   uma   prática   classificatória   e   excludente   e 

poderíamos perguntar    por  que determinadas  práticas  de avaliação continuam, apesar  de  tantas 

críticas e questionamentos. Seria porque parece ser mais cômodo e seguro...mas, a avaliação não 

pode ser concebida isoladamente e se está diretamente ligada ao processo de aprendizagem, está 

desse modo, ligada também ao processo de ensino e seus vários determinantes.

Perrenoud afirma que mudar a avaliação é mudar a escola : ela precisa ser reorganizada, 

juntamente, com as demais práticas que a tornam possível e/ou a limitam.

Segundo Sacristán,   tanto  os  alunos,  como os  professores  ocupam grande parte  do  seu 

tempo com o processo de  avaliação : os alunos, preparando­se para as provas, realizando tarefas e 

trabalhos para “provar” o que sabem; os professores, planejando, organizando e corrigindo os testes 

e trabalhos para poder informar os alunos, suas famílias e a equipe pedagógica da escola sobre os 

resultados obtidos.

Contudo,   o   autor   chama   a   atenção   para   o   fato   de   que   o   ensino,   enquanto   atividade 

intencional,  precisa estar  constantemente sendo revisto em função de seus  resultados e  é  nesse 

procedimento que a avaliação se situa: auxilia a pensar, a planejar e replanejar a prática pedagógica.

Para Sacristán, a avaliação é definida como um  processo no qual as características de um 

aluno, de uma turma, de um professor, do ambiente educativo, dos objetivos de ensino, dos métodos 

de  ensino,  dos  materiais  didáticos,   recebem a  atenção de  quem avalia,  na  medida  em que são 

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analisados em função de critérios  ou pontos  de  referência  para  emitir  um julgamento que seja 

relevante para a educação ou seja, que contribua efetivamente para a melhoria do processo, para seu 

reencaminhamento, em função da superação das dificuldades encontradas.

Essa avaliação que amplia seu foco de atenção para o processo, vêm sendo denominada de 

avaliação formativa, caracterizando­se como “questionamentos” dos professores sobre o processo.

Sendo assim, a avaliação formativa é contínua e diagnóstica, é democrática e qualitativa. É 

uma avaliação que aponta as dificuldades e possibilita a intervenção pedagógica a tempo.

E,   justamente,   porque   propõe   uma   mudança   de   postura   e   procedimentos,   a   avaliação 

formativa se ressignifica em relação à concepção tradicional de avaliação. .

E,   a   partir   daí,   temos   um   impacto   na   forma   como   se   ensina.   O   ensino   baseado   na 

transmissão oral de conhecimentos por parte do professor, assim como as práticas espontaneístas, 

que abdicam de seu papel de desafiar e intervir no processo de apropriação de conhecimentos por 

parte dos alunos, são na perspectiva vygotskiana, além de infrutíferas, extremamente inadequadas.

A escola desempenhará bem seu papel, na medida em que partindo do que o aluno já sabe, 

conseguir  ampliar  e  desafiar  a  construção  de  novos  conhecimentos,  na   linguagem vygotskiana, 

incidir na zona de desenvolvimento potencial dos educandos. Isto quer dizer que a escola não deve 

restringir­se à   transmissão de conteúdos,  mas principalmente,  ensinar  o  aluno a pensar,  ensinar 

formas  de  acesso e apropriação do conhecimento elaborado, de modo que o aluno possa praticá­las 

autonomamente ao longo da vida, além de sua permanência na escola.

Na escola, é preciso haver diálogo, dúvidas, discussões, questionamentos, compartilhando­

se   saberes.   deve   haver   espaço   para   transformações,   para   as   diferenças,   para   o   erro,   para   as 

contradições, para a colaboração mútua e para a criatividade. Somente assim o conhecimento terá 

um   significado   autêntico   e   a   escola   dará   um   verdadeiro   sentido   para   o   empenho   de   todos   e 

aprendizado coletivo.

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 MARCO OPERACIONAL

Para vivermos no dia­a­dia a escola que queremos,  tornando­se uma realidade o desejo de 

uma   escola   cidadã,     precisamos   estabelecer   as   relações   entre   a   teoria   e   a   prática,pensando 

criticamente sobre a nossa ação. O  processo ensino­ aprendizagem,  a metodologia, a organização 

dos conteúdos, a disciplina na escola, as questões sociais, políticas, econômicas e culturais, que 

incidem no processo educativo, precisam ser pensadas coletivamente , apontando­se a necessidade 

da organização do trabalho coletivo na escola e criando­se  um espaço efetivo para a reflexão sobre 

a   ação,   mediada   pelo   estudo,   análise   e   compromisso,   de   modo   que   possamos   ter     ações 

transformadoras no interior da escola e  extensivas à sociedade.

A escola participa da totalidade do processo educativo, numa relação   dialética com as 

determinações   mais   amplas,   que   são   históricas,   sociais,   políticas,   econômicas,   culturais,   entre 

outras. Portanto, a luta  e as ações pela efetivação da escola que queremos, não se dá apenas a partir 

da     organização   interna   e   nas   práticas   educativas   restritas   ao   trabalho   pedagógico.   Necessita, 

portando de ações de dentro e de fora da escola. Ações no âmbito das Políticas Educacionais e 

Econômicas e também da organização dos trabalhadores em educação na defesa do projeto e da 

sociedade que queremos.

No   âmbito   da   escola,   as   ações   que   se   destacam   são   aqueles   emergentes,   capazes   de 

responder as necessidades imediatas, são por vezes provisórias e insuficientes, mas fazem parte do 

processo de superação.

A partir da análise, da reflexão e da realidade posta no processo de construção do Projeto 

Político Pedagógico desta escola, apontamos no Marco Operacional as seguintes ações, destacadas 

em   três   grandes  blocos:  Gestão  Democrática,  Organização  do  Trabalho  Coletivo  na  Escola,   o 

Processo Ensino­Aprendizagem e Práticas Sociais,   Diretrizes Curriculares .

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Para existir  uma realização efetiva de avaliação no que diz respeito ao Projeto Político 

Pedagógico  da   instituição  de  ensino  é   necessário  que   toda  comunidade  escolar   reconheça  este 

processo como dinâmico e constante.

Acompanhar   as  atividades  de   implantação das  ações  do  Projeto  Político  Pedagógico  e 

avaliá­las leva a todos à reflexão sobre a realidade da escola, a compreensão crítica das causas dos 

problemas, bem como suas relações, suas mudanças e suas propostas e esforços para mudanças de 

fato.

A avaliação necessita ser periódica no decorrer do ano letivo. Diagnosticar as situações que 

necessitam   de   uma   atenção   especial   e   colher   sugestões   com   todos   os   envolvidos   para   o 

planejamento de uma possível intervenção. 

Considerando   a   avaliação   desta   forma,   é   possível   salientar   dois   pontos   importantes. 

Primeiro,   a   avaliação  é   um ato  dinâmico  que  qualifica  e  oferece   subsídios  ao  projeto  político 

pedagógico. Segundo ela imprime uma direção às ações dos educadores e dos educandos.

O processo de avaliação envolve momentos de descrição e problematização da realidade 

escolar , a compreensão crítica desta problematização da realidade escolar, a compreensão  crítica 

desta problematização e a busca constante e organizada de soluções.

A concepção de avalia que deve ser definida dentro da comunidade escolar é visando o 

discente como indivíduo principal do processo, fundamentando­se na construção coletiva de uma 

educação   intimamente   vinsculada   ao   conceito   de   aprendizagem,   combatendo   desta   maneira   a 

perversa lógica da seletividade e discriminação.

A   construção   do   projeto   político   pedagógico   requer   continuidade   das   ações, 

descentralização  do   processo  de   tomada   de   decisões   e   instalação   de   um processo   coletivo  de 

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avaliação de cunho emancipatório.  

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REFÊRENCIAS 

GARCIA, Regina Leite. Secretaria Municipal de Educação – Rio de Janeiro: Um Currículo a favor 

das Classes Populares.

PARO, Vitor Henrique. Escritos Sobre Educação. São Paulo: Xamã, 2001.

VEIGA,   Ilma  Passos  Alencastro.  Projeto  Político  Pedagógico  da  Escola   :  Uma Construção 

Possível­ Campinas. São Paulo, Papirus, 1995.

SAVIANI, Demerval. O Ensino básico é o processo de democratização da sociedade brasileira. 

Revista da ANDE.

________, Escola e democracia. São Paulo: Cortes/ autores associados,1984.

VYGOTSKI, L.S. Formação social da mente. SP: M. Fontes, 1984.

MARX, K. Consequências sociais da maquinaria automatizada. Porto: Firmeza, 1973.

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Proposta Curricular 

Ensino Fundamental 

Arte

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A história da Arte se tornou presente, com a generalização do ensino profissionalizante nas 

escolas públicas com o direcionamento às habilidades e técnicas, valorizando a cultura do povo. O 

ensino da arte passou a ter enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade. 

  Pela Arte, o ser humano se torna consciente da sua existência individual e coletiva e se 

relaciona com diferentes culturas e formas de conhecimento. Sendo assim, a Arte é um processo de 

humanização e transformação.

A partir  dos  anos  60  as   produções  e  movimentos   artísticos   se   intensificaram nas   artes 

plásticas. Em 1980 surgem movimentos para valorização da educação partindo das influências da 

Pedagogia Histórica­Crítica.  (Saviani  1980).  Foi  elaborado em 1990, o Currículo Básico para a 

Escola   Pública   do   Paraná.   Os   PCNS   em   Arte   tiveram   como   fundamentação   a   Metodologia 

Triangular.

A nova LDB 9394/96 mantém a obrigatoriedade do ensino de arte nas escolas de Educação 

Básica. Passam a considerar a música, as artes visuais, o teatro e a dança como linguagem artística 

autônomas no Ensino Fundamental.

O ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, 

artístico  e  contextualizado,  aproximando do universo cultural  da humanidade.  O pensamento,  a 

sensibilidade e a percepção articulam­se numa organização que expressa sentimentos, envolvendo o 

contexto histórico. A arte é criação e manifestação do poder criador do homem. O sujeito por meio 

de suas criações amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo trabalho.

 O aprendizado dessa disciplina visa instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes 

em Arte que o permita utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações 

culturais.  Na proposta geral dos PCNs, “Arte tem uma função tão importante quanto a dos outros 

conhecimentos no processo de ensino e aprendizagem. A área de Arte está   relacionada com as 

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demais áreas e tem suas especificidades

A disciplina de Arte no ensino fundamental contempla as linguagens das artes visuais, da 

dança,  da música e do teatro e os conteúdos estruturastes selecionados por essa disciplina vem 

constituir a base para a prática pedagógica.

Sendo a educação básica um processo que inicia no Ensino Fundamental e se concluiu no 

Ensino Médio, é  necessário considerar as características e necessidades dos alunos nos diversos 

níveis de modalidades de ensino. No Ensino Fundamental a arte é tratada numa dimensão ampliada, 

o professor, ao selecionar os conteúdos que irá desenvolver, enfocará essas formas de relação da arte 

com a sociedade, abordando o objeto de estudo por meio dos Conteúdos Estruturastes; Elementos 

Básicos da linguagem das Artes Visuais, Elementos Básicos da linguagem da Música, Elementos 

Básicos   da   linguagem   do   Teatro,   Elementos   Básicos   da   linguagem   da   Dança; 

Produções/Manifestações Artísticas e Elementos Contextualizadores.

Por essa razão se faz necessária mediação do professor sobre os conteúdos historicamente 

consolidados. Nesta área do conhecimento, aprimorando a capacidades do educando de analisar e 

compreender os signos verbais não verbais que as artes são constituídas nas diferentes realidades 

culturais.

A seleção dos conteúdos poderá partir estabelecendo relações com os conteúdos presentes 

nas produções, manifestações locais, regionais, globais, das diversas linguagens artísticas. Em suas 

aulas,   o   professor   poderá   explicitar   através   das   manifestações/produções   artísticas.   Esta 

materialização do pensamento artístico de diferentes culturas coloca­se com um referencial (signos) 

que poderá   ser  interpretado pelos  alunos por  meio do conhecimento dos códigos presentes nas 

linguagens artísticas.

Outra   questão   importante   por   essas   diretrizes   diz   respeito   ao   processo   de   releitura 

entendendo como fazer artístico, a leitura da obra de arte e a informação histórica.

Considerar a integração das linguagens artísticas, às manifestações e produções artísticas 

culturais. Possibilitando o acesso e o estudo das informações visuais, musicais, cênicas e expressões 

corporais.

 Oferecer oportunidades ao aluno para aquisição do conhecimento, aliado à integração e à 

criatividade. 

 

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B) OBJETO DE ESTUDO:

Conhecimento Estético.

Fazer Artístico.

     Conhecimento Contextualizado. (História da Arte)

C) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

O estudo da Arte traz como essência a representação; a arte como expressão e o formalismo. 

Essas teorias apresentam um ponto em comum à todas as obras de arte servindo como base para um 

bom entendimento.

Assim, o alunado, compreenderá os saberes da disciplina da Arte expressando as emoções, 

desenvolvendo a criatividade e saberá apreciar os valores estéticos presentes nas obras.

O horizonte cultural do aluno deverá ser amplo, e é através dos conhecimentos estéticos que 

isto se dará.

Será desenvolvido no aluno o sentido através: do conhecimento estético, do conhecimento 

artístico e do conhecimento contextualizado, pois segundo as diretrizes curriculares de arte para o 

ensino fundamental:

A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aliados à práxis no 

ensino  da  arte,  possibilita   a   apreensão  dos  conteúdos  específicos  da  disciplina  e  das  possíveis 

relações   entre   seus   elementos   constitutivos,   balizando­se  para   isso  nos   conteúdos   estruturastes 

propostos para esta disciplina.

D) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Temos   na  disciplina  de  Arte,   para   o  Ensino   Fundamental,   os  Conteúdos   Estruturantes: 

Elementos Formais, Composição, Movimentos e Períodos e perpassando a todos estes, a relação de 

Tempo e Espaço, em Artes Visuais, Música, Teatro e Dança.

E) CONTEÚDOS BÁSICOS:

Artes Visuais: Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor, luz. Arte pré­histórica. Arte no 

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Egito Antigo.  Arte  Greco­romana.  Arte Bizantina.  Arte  Gótica.  Renascimento,  Expressionismo. 

Pintura  Abstrata.  Surrealismo.  Pop Arte.  Arte   indígena  e  Questões  Ambientais.  Arte  Africana. 

Missão Artística Francesa. Barroco Brasileiro. Modernismo. Arte Paranaense. Arte Contemporânea 

bidimensional,   tridimensional,   figurativo,   abstrato,   figura   e   fundo.   Técnicas,   pintura,   desenho, 

fotografia, modelagem, gravura, escultura. Gêneros: paisagem, histórico, mitologia, cotidiano.

Música: Altura, intensidade, timbre, Ritmo, melodia, gêneros, Indústria Cultural. Música Popular 

Brasileira. Influência Africana na Musica Brasileira. Musica Indígena. 

Teatro: Personagem, expressão corporal, vocal, gestual e facial. Jogos teatrais. Gêneros teatrais. 

Representação nas mídias. Caracterização, cenografia. Teatro Greco­Romano. Comédia Dell’arte. 

Teatro do Oprimido. Mídia e Violência. Questões de Gênero e Diversidade Sexual. Teatro Pobre. 

Teatro Brasileiro. Teatro Paranaense. 

Dança: Movimento corporal. Improvisação. Gêneros: espetáculo, étnica, folclórica, de salão. Dança 

Popular, Indústria Cultural. Dança Popular, Indústria Cultural

F) CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª Série / 6º Ano

ARTES VISUAIS

Pintura,  escultura,  desenho, gravura,  história da arte:  Desenvolver as habilidades de articulação, 

percepção,   imaginação,   sensibilidade,   conhecimento   e   produção   artística   pessoal   e   em   grupo. 

Conhecer fases da história da arte do conteúdo estudado.

Ponto­tipologia

Linha – Conceito e Tipologia

Formas Básicas – Regulares e Irregulares

Cor – Monocrômica

Textura – Tátil e Gráfica

Equilíbrio, simetria, ritmo, profundidade.

Cores, as cores no dia­a­dia e suas dimensões na construção social e estética. 

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As   cores   brasileiras   presentes   nos   gestos,   nas   posturas,   expressões,   festas,   trabalho   de   cenas 

representadas por meio das reproduções de arte.

Desenho de observação – natureza­morta, paisagem.

Luz e sombra

Iniciação à História da Arte

Pré­História Arte rupestre.

Cor na natureza: argila, carvão, folhas, flores, etc. (arte rupestre)

Movimentos do mundo ocidental e do oriental

Tangram;   Minotauro.

­ Idade Medieval. Arte multi étnica.

Antiguidade Clássica – Arte grega e romana

Arte Egípcia

Brasões e a semiologia

Exercício explorando a representação das linhas 

Observação dos trabalhos Produzidos 

Forma geométrica (recorte e colagem criando uma composição)

­ Pesquisa de materiais disponíveis do cotidiano familiar 

­ Captura de texturas dos diferentes materiais

­ Pré­história (imagens dos animais, negativo da mão, símbolos)

 Reconhecer o ponto como elemento essencial, plástico, natural, entre outros. 

­ Identificar linhas e suas Diferenças 

­ Explorar as diversas representações de pontos e linhas 

­ Reconhecer linhas e pontos em obras de artes

­ Reconhecer e nomear as formas geométricas básicas

­ Identificar e aplicar as diversas cores obtidas

­ Perceber através do visual e do tato a textura dos diferentes materiais

­ Explorar os diversos tipos de texturas

­ Estimular a observação e leitura de imagens

­ Representar a família no bidimensional a partir da análise realizada

A cultura oriental, seus ciclos e a arte.

Origami arquitetônico ­ Esculturas de papel. 

Os mitos greco­romanos e sua influência atual

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Cores quentes, frias e neutras e os ciclos das estações.

DANÇA

Pele, músculos, ossos, movimento e estrutura, história da arte: Reconhecer os diferentes tecidos que 

constituem o corpo. Observar e analisar as características corporais individuais. Conhecer fases da 

história da arte do conteúdo estudado.

MÚSICA

Músicas para dança, compositores e intérpretes, história da arte: Reconhecer os diferentes tipos de 

sons e de música. Conhecer fases da história da arte do conteúdo estudado

Altura – grave/agudo

Duração – longo/curto

Timbre – “cor” do som

Intensidade – forte/fraca

Densidade – muitos sons/poucos sons

­ Som ­ Imitar e produzir sons naturais (vento, chuva, pássaros, rio...) e sons artificiais (mãos na 

mesa, caneta batendo sobre papel) 

­ Provocar sons com o corpo

­ Produção de instrumentos musicais

­ Jogos sonoros

­ Produção gráfica dos sons produzidos

­ Cantigas de roda

­ Cantar e brincar com músicas folclóricas de roda

­ Ampliar a linguagem oral e corporal

­ Desenvolver a classificação e a percepção auditiva

­ Conhecer e cantar músicas variadas

Música das nações – músicas ancestrais

Diferentes padrões sonoros (orquestra, banda, coral )

Improvisação musical

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Manifestações musicais modais ( tribos primitivas, civilizações antigas)

TEATRO

Espaço cênico, personagem, ação dramática, história da arte:  Participação e desenvolvimento nos 

jogos   de   atenção,   observação,   improvisação,   etc.   Reconhecer   e   utilização   dos   elementos   da 

linguagem dramática. Conhecer fases da historia da arte do conteúdo estudado.

­ Expressão corporal (reconhecendo as possibilidades e limites do corpo).

­ Jogos teatrais

­ Imitar os gestos do professo orientador ou colega

­ Reproduzir segundo orientação uma ação

­ Contação e representação de histórias

­ Caracterização de personagens

­ Ampliar o conhecimento referente a expressão corporal

­ Diferenciar lado esquerdo e direito

Compreender as diferentes direções

­ Dramatizar as histórias infantis

­ Desenvolver expressão oral e corporal

Exposição real e virtual – leilão – vida de artista (leitura cênica da vida dos artistas com base em 

registros ou expressa em suas obras)

6ª Série / 7º Ano

ARTES VISUAIS

Arquitetura,   artefatos,   fotografia,   artes   gráficas,   história   da   arte:Desenvolver   habilidades   de 

articulação,   percepção,   imaginação,   sensibilidade,   conhecimento   e   produção   artística   pessoal   e 

grupal Conhecer fases da História da Arte do conteúdo estudado. 

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Linha – Figurativo/Fundo

Forma ­ Assimetria/ Sobreposição

Profundidade e Proporção

Movimento ­ Deformação

Perspectiva e Proporção ­ Pontos de vista e perspectiva

Tridimensional

A representação, a arte e o processo de criação (linha e cor)

O desenho, técnicas de desenho, organização espacial.

Escultura

Paisagem­natureza morta

Retrato – figura humana

Desenvolver o auto conhecimento ­ Desenhar­se através da auto­observação

Modelar com argila (macinha de modelar) seu auto­retrato de forma tridimensional

Museus – como visitar um museu

Profissões (artista, restaurador, curador, empresário)

Projeto de criação – Tela Viva, recriando tempos estéticos – Integrando linguagens.

Iniciação   à   História   da   Arte   –   Renascimento   e   seus   ciclos   (começo,   meio,   fim 

eRenascimento),influências na arte até os dias atuais

Semiologia e os símbolos de Renascimento – ovo, borboleta...

Pêssanka

 Arte Brasileira :

Arte Indígena

Arte popular, arte acadêmica.

Tramas, tessitura e texturas, semiologia presentes na história dos tapetes, as rendas.

Mapa da Arte – construção da trilha da arte brasileira por regiões

As produções visual, sonora e gestual que compõem o panorama das regiões brasileiras.

Leitura de lendas folclóricas

Construção da imagem do personagem folclórico estudado com materiais alternativos

Resgatar lendas folclóricas, pesquisar imagens do personagem folclórico abordado. 

Reconhecer a imagem do personagem folclórico Centro Cultural

Cultura afro­brasileira­ Pesquisar trajes, comidas, costumes, histórias da cultura afro­brasileira.

Confecção de máscaras; Compreender, diferenciar e resgatar a manifestação afro­brasileira.

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Artistas Paranaenses

Museu definição, arquitetura, funcionamento, conservação e coleção. 

Organização de um espaço cultural na escola; Exposições 

Tarsila de Amaral (retratos de famílias, Auto­retrato), Cândido Portinari e Milton Dacosta

A identidade cultural na arte do retrato, auto­retrato.Simetria e proporção no desenho de retratos

Arte Naif

DANÇA

Volume, peso, caminhos, direções, história da arte: Experimentar e pesquisar as diversas formas de 

locomoção Conhecer fases da História da Arte do conteúdo estudado.

Rituais e identidade na estética de festejos populares e religiosos

Dança – (A dança tribal e sua trajetória popular)

Dança – Os ciclos da dança popular brasileira

O mito do boi (o bisonte,  o minotauro,  o boita­   tá,  o bumba­meu­boi)  e a cultura popular  nas 

entrelinhas de telas, músicas e representações

Arte brasileira: artistas plásticos brasileiros, compositores, grupos de dança.

MÚSICA

Movimentos   musicais,   obras   de   diferentes   épocas,   história   da   arte:   Observar   e   analisar   as 

características sonoras e musicais de obras de diferentes épocas Conhecer fases da História da Arte 

do conteúdo estudado.

Ritmo – ostinatos, células simples.

Melodia ­ percepção = sons do cotidiano e gravações dirigidas

Barroco, clássico e Romântico

Canto Gregoriano – apreciação

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Início da Polifonia

Gêneros musicais – Bale,ópera, sinfonia, concerto e canção

Improvisação musical

Cantos e encantos brasileiros

Estilo: a música popular brasileira, erudita e sacra (primeiras décadas do século XX)

MPB –   dramas   na  música   de   “dor   de   cotovelo”   –  Samba­Canção   –  A   era   de  ouro   do   rádio 

(compositores brasileiros)

Chico Buarque de Hollanda

A música dos festivais

carnaval

Marchas, marchinhas e ópera.

TEATRO

Textos   dramáticos,   textos   poéticos,   textos   jornalísticos,   história   da   arte:   Experimentação   e 

articulação   entre   as   expressões   corporal,   plástica   Experimentação   na   improvisação   a   partir   do 

estabelecimento de regras para os jogos Conhecer fases da História da Arte do conteúdo estudado.

Sonoplastia

Jogos dramáticos

As tramas e os dramas presentes na vida e na arte

Drama: Origem do teatro Grego (Sófocles, Ésquilo e Eurípedes)

Tramas e dramas na dramaturgia da televisão Brasileira

Fazendo arte e fazendo mídia – valores – ritmo – eco – rádio/jingle – comédia/piada...

Teatro – Mamulengo

 Presépio

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7ª Série / 8º Ano

ARTES VISUAIS

Cinema, televisão, vídeo, computação, performance, história da arte: Desenvolver as habilidades de 

articulação, percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e em 

grupo.

Forma

Cor­ quente/ fria

Movimento ­ repetição

Figuração/Abstração

 Arte conceitual, o meio, a mídia e a arte.

Abstracionismo

Fauvismo

Kandinsky

Futurismo

Beatriz Milhazes

Museus de Arte no mundo

Galerias

Surrealismo, Renascimento, Historias em Quadrinhos.

 Pablo Picasso

Lichtenstein (designer do cotidiano)

 Semiologia e arte (simbologia da forma)

 História em quadrinhos (recursos visuais...)

Pontilhismo

Cenas oníricas

Arte Ambiental, Performance, Videoarte, Objeto, 

Intervenções e Instalações

Elementos formais, intelectuais e vivenciais (organização espacial e compositiva)

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A fôrma e a forma nas linguagens artísticas

Distorção, deformação, ampliação e redução

Hiper­realismo,  Kitsh – Olney Kruse,  Jeff  Koons,  Jan Nelson,  Helio Leites,  Christo & Jeanne­

Claude,

Cildo Meireles, Sônia Paiva, Chéri Samba.

Projeto de criação – Cem sentidos da arte – Tudo se encaixa tudo em caixa? – Performance, Arte 

Ambiental, Minimalismo.

Arte Zine

O tridimensional e o bidimensional

Op arte

3D

Surrealismo universal e brasileiro

Salvador Dalí

Projeto de criação – Caleidoscópio da arte

Imagens e miragens da representação pictórica 

Elementos  básicos  das   linguagens artísticas,  modos  de  articulação  formal,   técnicas,  materiais  e 

procedimentos

Diversidade de formas de arte: vida, épocas e produtos em conexões.

DANÇA

Planos,  coreografias,  história  da  arte:   Improvisar  na dança,   inventando,   registrando e  repetindo 

seqüências de movimentos criados

MÚSICA

Sons ambientais, sons naturais, história da arte:  Observar e analisar as características sonoras e 

musicais de obras de diferentes ambientes.

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Harmonia

Famílias de instrumentos – cordas, sopro, percussão ( sopro – madeira e metal)

Instrumentos eletroacústicos

A Música Tonal

Grandes compositores do período clássico da musica do som 

­ Ritmo e Melodia 

­ Cantar com intensidade forte, moderado e fraco.

­ Cantar em diferentes andamentos uma música

­ Jogos sonoros

­ Produção gráfica dos sons

­ Aplicar técnicas para manter­se com uma boa voz

­ Gravação de sons para percepção de altura (sons ascendentes e descendentes)

­ Vivências com instrumentos musicais produzidos com materiais alternativos ou convencionais

­ Ampliar a linguagem oral e corporal

­ Identificar as intensidades dos sons produzidos

­ Observar o ambiente sonoro e perceber a altura dos sons

­ Expressar­se e comunicar­se por meio dos sons e silêncios

­ Conscientizar­se da importância da voz e da audição

­   Conhecer   e   contemplar   do   patrimônio   musical     desenvolver   a   musicalidade   reconhecendo 

diferentes classificações musicais

Iniciação à leitura de imagens, música e representação.

Iniciação à leitura de imagens, músicas, performances.

Gustavo Rosa, Modigliani, Niki de Saint Phalle Volume.

TEATRO

Máscaras, imagens e sons, jogos, cenário, figurino, maquiagem, história da arte: Experimentação e 

articulação   entre   as   expressões   corporal,   plástica   Experimentação   na   improvisação   a   partir   do 

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estabelecimento de regras para os jogos.

­ Pantomima

­ Espetáculo teatral

­ Expressão corporal e facial (uso do movimento do corpo como forma de expressão)

­   Elaborar   encenação   usando   movimentos   pantomímicos,   ou   seja,   mais   gestos   do   que   fala, 

compondo um começo, meio e fim. 

­ Construção de espetáculo teatral: texto, cenário, figurino, efeitos sonoros. 

­ Apreciação de peças teatrais 

­ Explorar de forma expressiva, espontânea os movimentos do corpo.

­ Aprimorar e desenvolver a espontaneidade

­ Criar personagens teatrais

­ Dramatizar situações do cotidiano refletindo sobre suas ações

­ Dramatizar as histórias construídas pela turma

­ Desenvolver a expressão oral ecorporal, bem como a sensibilidade da apreciação do espetáculo 

teatral.

­ Encenar as histórias infantis

Sonoplastia e trilha sonora

Stop Motion – animação

Projeto de criação – Telenovela – Animação com Massinha

8ª Série / 9º Ano

ARTES VISUAIS

Ponto, linha, plano, cor, luz, movimento e ritmo, colagem, instalação: Desenvolver as habilidades de 

articulação,   percepção,   imaginação,   sensibilidade,   conhecimento   e   produção   artística   pessoal   e 

grupal.

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Forma – positivo/negativo

Textura

Forma e contorno

Ritmo

Integração temática e formal

Natureza morta (e viva)

Fractais

A estética da natureza

A estética feita pela digital humana e também pelas linguagens digitais

Estilo nas artes plásticas

Op Art

Pop Art

Duchamp

Matisse

Futurismo

Concretismo

Neoclassicismo e Romantismo

A arte objeto

Publicidade

fotografia

DANÇA

Dança e interpretação corporal de trilhas sonoras: Improvisar na dança, inventando, registrando e 

repetindo seqüências de movimentos criados.

Coreografias, músicas e poesias (digitais)

MÚSICA

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Músicas regionais: Observar e analisar as características sonoras e musicais de obras de diferentes 

regiões.

Intervalo melódico

Intervalo harmônico

 A música do Séc.XX – o distanciamento do público.

 A Música popular do séc. XX ( samba,bossa nova,blues,jazz,rock,funk,rap, etc)

Estilo na música

 Música e indústria cultural

­ Instrumento Musical

­ Confecção de instrumentos musicais com materiais alternativos

­ Gravar e ouvir os ritmos e melodias

­ Ouvir sons de diferentes instrumentos musicais

­ Pesquisar os diferentes instrumentos musicais

­ Construir instrumentos musicais com materiais alternativos

­ Improvisar e criar ritmos e melodias

­ Reproduzir melodias

­ Classificar e identificar diferentes instrumentos musicais

­ Utilizar os instrumentos musicais produzidos reproduzindo ou compondo uma música

TEATRO

Adereços,   objetos   de   cena,   iluminação   e   som,   criação   dramática,   manifestações   teatrais: 

Experimentação   e   articulação   entre   as   expressões   corporal,   plástica   Experimentação   na 

improvisação a partir do estabelecimento de regras para os jogos.

Datas   comemorativas   (confecção   de   cartazes,   cartões,   dramatizações,   cantos   alusivos   à   data, 

coreografias...). 

­ Eventos culturais

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­ Projetos interdisciplinares (de acordo com cada realidade escolar)

­ Atualidades (notícias de jornais, curiosidades, acontecimentos locais, nacionais e mundiais) visita 

a Museus, Espetáculos Teatrais Profissional, Espetáculos Musicais.

Projetos interdisciplinares (de acordo com cada realidade escolar)

­ Atualidades (notícias de jornais, curiosidades, acontecimentos locais, nacionais e mundiais).

­ Visita a Museus, Espetáculos Teatrais Profissional, Espetáculos Musicais.

­ Despertar interesse e o respeito às diferentes culturas

­ Compreender e interiorizar o patriotismo

­ Descobrir novos talentos 

­ Socializar textos, culturas, atividades, experiências, vivências.

­ Vivenciar ambientes específicos de espetáculos, exposições de arte... 

­   Conscientizar­se   e   desenvolver   a   postura   comportamental   para   cada   espécie   de   espetáculo 

apreciado 

O Circo

Artista popular, de rua, de palco, de circo.

Musas e personagens

Os ciclos da vida nas obras modernistas, na produção do teatro ou cinema.

G) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Cultura diz respeito à humanidade como um todo e ao mesmo tempo   a   cada   um   dos   povos,   nações,   sociedades   e   grupos humanos. (...) Cada realidade cultural tem sua lógica interna, a qual devemos procurar conhecer para que façam sentido as sua práticas, costumes, concepções e as transformações pelas quais estas   passam.   (...)   Entendido   assim,   o   estudo   da   cultura contribui   no   combate   a   preconceitos,   oferecendo   uma plataforma   firme   para   o   respeito   e   dignidade   nas   relações humanas

(Santos, 1987,p.8­9)

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Seguindo os conteúdos estruturantes relacionados na diretrizes curriculares de Arte, o ensino 

das linguagens artísticas para o ensino fundamental das escolas públicas associará as manifestações 

artísticas (romantismo, expressionismo , impressionismo e outras) com a realidade do aluno, visto 

que muitos alunos só se deparam com arte nas escolas, devido sua situação sócio­econômica, com 

isto, trazendo a arte para seu mundo, a compreensão se dará com mais facilidade, despertando um 

maior interesse no aluno.

Assim, as linguagens artísticas: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, serão inseridas no 

aluno   de   forma   prazerosa,   através   do   lúdico,   da   expressão   corporal,   da   sensibilidade,   da 

criatividade. Para isso todas as formas contidas em uma obra será apresentada por induzimento, 

para que desperte no aluno o interesse de como tudo surgiu e que este aluno se sinta inebriado 

diante o exposto.

As técnicas utilizadas pelos artistas serão exploradas de forma mecânica, após a discussão de 

como possam ser.

O estudo de cores, linhas, movimentos, ritmos, simetria, harmonia, dentro de sua linguagem 

própria,   será   exemplificado   com   a   realidade   do   aluno   onde   ele   será   instigado   a   explorar   seu 

repertório e com isso soltar seus sentimentos.

A  criança  no  mundo  moderno(...)  veste   as   asas  do  anjo  da história. O que você vai ser quando crescer? Crescer. Futuro. (...)   Seriedade.   Sisudez.   É   preciso   tornar­se   um   sujeito   da razão. Prontidão. Amadurecimento.  Pressa.  Crianças vivendo nas ruas. Apressamento da infância. Empurrada/Seduzida cada vez mais para o futuro – o mundo dos adultos – contempla o passado   e   acumula   ruína   em   seus   pés:   brinquedo,   fantasia, peraltice, imaginação 

(Kramer, 1998, p.32­33) 

O   acesso   aos   bens   culturais   exige   ampliação   da   capacidade   de   percepção,   expressão   e 

imaginação, o conhecimento da memória cultural, o contato com as várias linguagens da Arte e a 

educação   da   sensibilidade   estética.   A   articulação   entre   história,   crítica,   estética   e   expressão, 

marcada pelos eixos Teorizar, Sentir e Perceber e Trabalho Artístico constituem as vias do saber em 

Arte e o campo de ensino aprendizagem da disciplina.

Teorizar permite a apropriação do conhecimento em Arte, possibilitando a compreensão da obra 

artística e da arte como produto de um momento histórico, cultural e social,  exigindo reflexão, 

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contextualização e relacionamento de informações. Dentro das quatro linguagens artísticas aborda­

se   a   produção   apresentada   longo   da   história   e   a   produção   contemporânea,   buscando   sua 

contextualização através da apreciação,  leitura e análise reflexiva, através de textos, pesquisas e 

imagens, sendo utilizados materiais de apoio como livro didático, textos da mídia impressa e TV 

pendrive.

O  Sentir   e  Perceber   aborda   a   apreciação   e   compressão  do  objeto   artístico  dentro  de  uma 

dimensão estética, envolvendo a recepção e a fruição, acontecendo de modo em que se articulam os 

conhecimentos de História da Arte, Estética e Crítica, incluindo a apreciação da própria criação 

individual ou do grupo.

A   realização   do   Trabalho   Artístico   implica   na   experimentação   de   diferentes   materiais   e 

técnicas,   e   uma  vivência  de  expressão  nas  diferentes   linguagens   e   formas,   sendo  exercício  de 

imaginação e criação, seja individual ou coletivamente.

H) AVALIAÇÃO:

“De acordo com a LDBEN nº 9.394/96, art.24,  inciso V e com a Deliberação 07/99 do 

Conselho Estadual de Educação capítulo I, art.8º, a avaliação em Arte deverá levar em conta as 

relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas 

tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvida a partir desses saberes”.

O aluno  terá  que,  dentro do contexto estudado no período,   saber  expressar­se  tanto nos 

aspectos   experienciais   quanto   conceituais.   O   professor,   através   de   atividades   e/ou   avaliações 

observará o conteúdo absorvido pelo aluno e também observará suas habilidades artísticas.

Todas as formas de expressão do aluno serão avaliada, abordando os aspectos estéticos e sua 

criatividade, pois segundo as diretrizes curriculares: “A avaliação em Arte supera dessa forma, o 

papel de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos, busca propiciar aprendizagens 

socialmente significativas para o aluno”.

A concepção de avaliação deverá   ser  diagnóstica e  processual.  Diagnóstica  por  ser  uma 

referencia  do  professor  para  planejar   seus  encaminhamentos  e  avaliar  os  alunos;  processual  ao 

pertencer a todos os momentos da prática pedagógica.

De acordo com a LDB (n. 9394/96, art. 24, inciso) a avaliação é “contínua e cumulativa do 

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desempenho  do   aluno,   com prevalência  dos   aspectos  qualitativos   sobre  os  quantitativos   e   dos 

resultados ao  longo do período sobre os de eventuais provas finais”.  Na deliberação 07/ 99 do 

Conselho Estadual  de  Educação  (Capítulo,  art.8º),  a  avaliação deve buscar  “o desenvolvimento 

formativo   e   cultural   do   aluno”   e   deve   “levar   em   consideração   a   capacidade   individual,   o 

desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas.

A avaliação em arte deve superar o papel de simples instrumento de medição e apreensão de 

conteúdos e propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.

Dentro das quatro linguagens artísticas (artes visuais, musica, teatro, dança) são necessários 

instrumentos de verificação para que se possa obter uma avaliação efetiva individual e do grupo: 

trabalhos   artísticos;   pesquisas   bibliográficas   e   de   campo;   debates   em   forma   de   seminários   e 

simpósios; provas teóricas   e práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio­

visual e outros.

Estes   instrumentos  possibilitaram que o professor  obtenha o diagnóstico  necessário  para 

planejamento e acompanhamento da aprendizagem, tendo em vista expectativas: compreensão de 

elementos  que   estruturam e  organizam a  Arte   e   sua   relação  com a   sociedade   contemporânea; 

produção  de   trabalhos  artísticos  que  busquem uma atuação  do  sujeito  dentro  de   sua   realidade 

individual e social; apropriação prática e  teórica de modos de composição de Arte em diversas 

culturas e mídias, relacionadas com a produção, divulgação e consumo.

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I) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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DISTRITO FEDERAL, Currículo e Educação Básica das Escolas Públicas.  Educação Artística  ­ Distrito Federal, 1993.

DUARTE JUNIOR, J. F. Fundamentos estéticos da educação. 4ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1995.

GOMBRICH, E.H. A história da arte. 16ª.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

JUSTINO,  Maria  José.  A admirável  complexidade da arte.  In:  CORDI,  Cassiano et  al.  Para filosofar. São Paulo: Scipione, 1997.

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KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus, 1998.

LOPONTE, l. G.  O ensino da arte na nova LDB: resgate histórico e perspectivas. São Paulo: Perspectiva, 1996.

MAGALDI. Panorama do Teatro Brasileiro. São Paulo, 1997.

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PILLAR, A . D. (org). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999.

RAFFA, Ivete. Fazendo arte com os mestres. São Paulo: Escolar, 2006

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SANTOS, J.L. O que é cultura. 6ªed. São Paulo: Brasiliense, 1987.

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TAVARES, Isis Moura. Educação Artística 1° grau. Curitiba Módulo, 1996.

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WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p. 

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Proposta Curricular

Ensino Fundamental

Ciências

A) Apresentação Geral da Disciplina:

A Educação Fundamental, no Estado do Paraná, de acordo com suas Diretrizes Curriculares 

e de acordo com as discussões realizadas com os professores da rede pública estadual de ensino, 

apresenta os fundamentos teóricos, metodológicos e avaliativos do ensino de Ciências, que norteiam 

a elaboração desta proposta curricular.

Partimos do pressuposto de que a Ciência não se constitui numa verdade absoluta, pronta e 

acabada; é indispensável rever o processo de ensino / aprendizagem de Ciências no contexto escolar, 

de modo que o modelo tradicional de ensino dessa disciplina, no qual se prioriza a memorização 

dos   conteúdos,   sem   as   devidas   investigações   e   reflexões,   seja   superado   por   um   modelo   que 

desenvolva a capacidade dos educandos de buscar explicações científicas para os fatos, através de 

posturas críticas e analíticas, baseadas no conhecimento científico.

Um aspecto  importante a  ser  considerado no  trabalho com a disciplina  de Ciências  é  a 

tomada histórica e epistemológica das origens e evolução do pensamento da Ciência, propiciando 

condições  para  que o educando perceba o significado do estudo dessa  disciplina,  bem como a 

compreensão  de   sua   linguagem própria   e  da  cultura   científica  e   tecnológica  que  advém desse 

processo.

Os   fatos   cotidianos   e   os   conhecimentos   adquiridos   ao   longo   da   história   podem   ser 

entendidos pela interação de várias áreas do conhecimento, revelando a importância da Química, da 

Física, da Biologia, da Astronomia, da Ecologia e das Geociências, que se completam para explicar 

os fenômenos naturais e as transformações e interações que neles se apresentam.

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Nessa perspectiva, a disciplina de Ciências tem como fundamento o conhecimento científico 

proveniente da Ciência construída historicamente pela humanidade.

Considerações acerca da História da Ciência 

A historicidade da Ciência está ligada não somente ao conhecimento científico é produzido, 

as tradições de pesquisa que produzem e as instituições que as apóiam. (KNELLER, 1980)

Segundo Gaston Bachelard (1884 – 1962), existem três grandes períodos de desenvolvimento 

do conhecimento científico:

O primeiro período que representa o estado pré­ científico, compreenderia tanto a Antiguidade clássica quanto os  séculos  de  renascimento e de  novas buscas,  como os séculos  XVI,  XVII,  e  até  XVIII.  O segundo período, que representa os estado científico, em preparação no fim do século XVIII, se estenderia por todo o século XIX e início do século XX. Em terceiro lugar, consideraríamos o ano de 1905 como o início da era do  novo espírito científico, momento em que a Relatividade e Einsten deforma conceitos primordiais que eram tidos como fixados para sempre. (BACHELARD, 1996, p. 09)

O Ensino de Ciências no Brasil

Até a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1961, só se ensinava Ciências 

Naturais   nas   duas   últimas   séries   do   então   chamado   curso   ginasial.   A   partir   daí,   tornou­se 

obrigatório o ensino da disciplina em todas as séries ginasiais. Mas só  a partir da Lei 5692/71, 

tornou­se  obrigatório   o   ensino   de   Ciências   tinha   um  caráter   transmissivo,   conteudista,   com  o 

predomínio das aulas expositivas. O conhecimento científico era considerado um saber neutro e a 

verdade científica tida como inquestionável. O principal recurso de estudo era o questionário, que 

deveria ser respondido, memorizado e repetido nas avaliações.

Com o movimento da Escola Nova, passou­se a valorizar também os aspectos psicológicos e 

a participação ativa do estudante no processo de aprendizagem, o que resultou numa preocupação 

em   desenvolver   atividades   práticas.   Aos   objetivos   informativos,   foram   acrescidos   objetivos 

formativos. A intenção fundamental do ensino de Ciências era dar condições para o aluno vivenciar 

o  que  se  denominava método  científico,   representado  na  escola,  pelo  método da   redescoberta. 

Criou­se, nos meios educacionais, uma certa confusão entre os métodos de se fazer Ciência e os 

para ensinar Ciências.

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É fácil concluir que essas mudanças não atingiram a maioria das escolas, muitas das quais 

não  possuem até  hoje,  um  laboratório  ou  uma estrutura  que permita  a  execução  de  atividades 

experimentais. E ainda há professores que acreditam que só é possível um ensino de Ciências com o 

uso de laboratórios. Mas houve uma mudança de perspectiva, de considerar a participação do aluno 

não apenas individualmente, mas trabalhando em grupos, além da introdução de novos conteúdos 

têm sido, desde então, acrescido aos currículos de Ciências.

Outras mudanças importantes, identificadas na década de 80, continuam presentes nos dias 

atuais, como o resgate da idéias humanistas e a nova importância atribuída a História e à Filosofia 

da Ciência, no processo educacional. A Ciência passa a ser vista como uma construção humana e 

não como a detentora da verdade.

Pesquisas atuais em ensino de Ciências trazem novas contribuições para essa disciplina e 

apontam   a   importância   dos   conhecimentos   prévios   dos   alunos   no   processo   de   elaboração   do 

conhecimento científico.  Por  isso,  não é  mais sensato pensar que o aluno “não sabe nada” dos 

conteúdos   que   pretendemos   ensinar.   Esses   conhecimentos,   desenvolvidos   pelos   alunos, 

independentemente   do   ensino   escolar,   são,   muitas   vezes,   conflitantes   com   os   conhecimentos 

científicos que a escola deseja ensinar e podem até representar obstáculos à aprendizagem. O que 

não   podemos   é   ignorá­los,   pois   a   aprendizagem   do   novo   depende   da   mobilização   desses 

conhecimentos prévios, para que eles possam ser confrontados com outras formas de explicação e 

modificados.

O ensino de Ciências tem, assim, o desafio de contribuir com a educação do jovem e do 

cidadão, em um momento de mudanças e incertezas, e a necessidade de resgatar valores importantes 

e priorizar novas atitudes condizentes com os desafios da sociedade contemporânea.

A partir de 2003 iniciou­se uma reformulação na política educacional do nosso Estado: o 

resgate  da   função  social  da  escola  e  o   trabalho pedagógico  com os  conteúdos  específicos  das 

disciplinas escolares. As novas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, incentivam a formação 

continuada  do  professor   e  dar­lhe  acesso   à   fundamentação   teórico  –  prática,  para  que   tenham 

subsídios consistentes e úteis ao cotidiano.  

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B) Objeto de Estudo:

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o “conhecimento científico” que resulta 

da investigação da “natureza”.

C) Objetivos Gerais da Disciplina:

Compreender  a  natureza como um todo dinâmico e o ser  humano,  em sociedade,  como 

agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os de mais seres vivos e 

outros   componentes   do   ambiente.  Compreender   a  Ciência   como  um processo  de  produção  de 

conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, 

política e cultural.        

D) Conteúdos Estruturantes

I­ Astronomia

II­ Matéria

III­ Sistemas Biológicos

IV­ Energia

V­ Biodiversidade

E) Conteúdos Básicos 

I­ Astronomia

Universo;

Sistema solar;

Movimentos terrestres;

Movimentos celestes;

Astros;

Origem e evolução do universo;

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Gravitação universal.

II­ Matéria

Constituição da matéria;

Matéria: água;

Matéria: Ar;

Propriedades da matéria.

III­ Sistemas Biológicos

Níveis de organização;

Célula;

Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

Mecanismos de herança genética.

IV­ Energia

Formas de energia;

Conversão de energia;

Transmissão de energia;

Conservação de energia.

V­ Biodiversidade

Organização dos seres vivos;

Ecossistemas;

Evolução;

Origem da vida;

Sistemática;

Evolução dos seres vivos;

Interações ecológicas.

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F) Conteúdos Específicos

5ª Série / 6º Ano

Universo:

Origem e evolução do universo;

Fenômenos naturais e astronomia;

Astronomia – histórico

Instrumentos astronômicos.

Sistema solar:

Organização do sistema solar;

A terra no sistema solar;

Teorias: geocêntrica e heliocêntrica.

Movimentos terrestres:

Movimentos celestes:

Movimento de rotação;

Movimento de translação.

Astros:

Estrelas;

Planetas;

Satélites;

Cometas;

Asteróides;

Meteoros.

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Constituição da matéria:

Estrutura da terra vulcões, terremotos, tsunamis, etc...;

Matéria: Solo; queimadas, desmatamento; agricultura; poluição do solo; lixo; lixo tóxico; lixo 

biodegradável; compostagem; coleta seletiva; reservas ambientais – preservação. 

Matéria: Água; poluição da água; tratamento da água; tratamento de esgotos; conservação da mata 

ciliar; conservação de aquíferos e nascentes.

Matéria: Ar; atmosfera terrestre – composição; importância; aquecimento global; poluição do ar;

efeito estufa – causas e consequências; camada de ozônio. 

Níveis de organização celular:

Célula, tecido, órgãos, sistemas, organismo;

Unicelulares e pluricelulares;

Autótrofos e heterótrofos;

Constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos;

Prevenção ao uso indevido de drogas (desafios educacionais contemporâneos);

Educação sexual e prevenção à AIDS (desafios educacionais contemporâneos).

Formas de energia:

Fontes e transformações;

Mecânica;

Luminosa;

Nuclear.

Conversão de energia:

Energia e ciclos de matéria.

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Transmissão de energia:

Irradiação;

Convecção;

Condução.

Organização dos seres vivos:

Características gerais;

Teoria celular;

Classificação.

Ecossistemas:

Espécie, população, comunidade, ecossistemas.

Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente (desafios educacionais 

contemporâneos);

História e cultura afro brasileira e indígena (desafios educacionais contemporâneos);

Educação ambiental (desafios educacionais contemporâneos);

Evolução:

Extinção de espécies;

Fosséis combustíveis;

Diversidade da flora e fauna.

6ª Série / 7º Ano

Astros:

Sol;

Lua;

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Terra.

Movimentos terrestres:

A terra como referência;

Dias e noites;

Estações do ano.

Movimentos celestes:

Movimentos aparentes do céu;

Constelações; Orientação; Regiões do céu;

Eclipses.

Constituição da matéria:

Constituição da terra primitiva;

Constituição da atmosfera primitiva;

Elementos químicos essenciais à vida;

Estrutura química da célula.

 

Célula:

Constituição da célula;

Diferenças entre os tipos celulares;

Mecanismos celulares;

Morfologia e fisiologia dos seres vivos:

Relações entre órgãos e sistemas animais e vegetais;

Prevenção ao uso indevido de drogas (desafios educacionais contemporâneos);

Educação sexual e prevenção à AIDS (desafios educacionais contemporâneos).

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Formas de energia:

Energia luminosa / seres vivos;

Luz, cores, radiação;

Calor, energia térmica / seres vivos.

Transmissão de energia:

Sistemas endotérmicos e ectotérmicos;

Fotossíntese: autótrofos e heterótrofos.

Origem da vida:

Condições na terra primitiva;

Teorias mais aceitas;

Geração espontânea X biogênese.

Organização dos seres vivos:

Biodiversidade; cadeia alimentar;

Relações entre os seres;

Ecossistemas, sucessões ecológicas;

Processos evolutivos;

Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente (desafios educacionais 

contemporâneos);

História e cultura afro brasileira e indígena (desafios educacionais contemporâneos);

Educação ambiental (desafios educacionais contemporâneos);

Sistemática:

Classificação dos seres vivos;

Categorias taxonômicas;

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Filogenia.

7ª Série / 8º Ano

Origem e evolução do universo:

Estudo dos modelos científicos;

Teoria sobre a evolução do universo;

Classificação cosmológica: galáxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros;

Lei de Hubble; Idade do universo; Escala do universo.

Constituição da matéria:

Estrutura da matéria;

Modelos atômicos – histórico;

Modelo atômico atual;

Átomo; Íons; Elementos químicos; Substâncias;

Ligações químicas; Reações químicas;

Lei da conservação da massa;

Compostos orgânicos / Seres vivos;

Prevenção ao uso indevido de drogas.

Célula:

Constituição dos organismos vivos;

Macanismos celulares – estrutura – funções celulares;

Morfologia e fisiologia dos seres vivos:

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Estrutura e funcionamento dos tecidos;

Sistemas digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário;

Educação sexual e prevenção à AIDS (desafios educacionais contemporâneos).

Formas de energia:

Energia química: fontes, transmissão, armazenamento;

Relação energia química / célula – ATP e ADP;

Energia mecânica: fontes, transmissão e armazenamento;

Energia nuclear: fontes, transmissão e armazenamento;

Educação ambiental (desafios educacionais contemporâneos).

Evolução dos seres vivos:

Teorias evolutivas: 

Lamarck;

Darwin;

Neo­Darwinismo.

8ª Série / 9º Ano

Astros:

As órbitas dos planetas;

Leis de Kepler.

Gravitação universal:

Leis de Newton – força da gravidade;

Marés;

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Queda dos corpos: massa / peso;

Matéria:

Propriedades gerais – massa, volume, densidade;

Propriedades específicas;

Propriedades organolépticas;.

Morfologia e fisiologia dos seres vivos:

Sistemas: nervoso, sensorial, reprodutor, endócrino;

Prevenção só uso indevido de drogas.

Mecanismos de herança genética:

Cromossomos: genes;

Divisões celulares: mitose e meiose;

Formação de gametas;

Educação sexual e prevenção à AIDS (desafios educacionais contemporâneos).

Formas de energia:

Movimento, deslocamento, velocidade, aceleração;

Trabalho – conceito – potência;

Energia elétrica e magnetismo;

Conservação da energia:

Sistemas de conversores de energia;

Fontes de energia – Lei da conservação de energia;

Sistemas conservativos.

Interações ecológicas:

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Ciclos biogeoquímicos;

Relações interespecíficas;

Relações intraespecíficas;

Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (desafios educacionais 

contemporâneos);

História e cultura Afro Brasileira e Indígena (desafios educacionais contemporâneos).

G) Metodologia da Disciplina:

  Visando um bom desenvolvimento do processo ensino­aprendizagem, torna­se necessário 

distinguir os campos de atuação da Ciência, seus contextos e valores, como também, os objetivos 

dispensados à disciplina de Ciências no contexto escolar. Para tanto,

deve­se   reconhecer  que  a  Ciência  é  diferente  da  disciplina  escolar  Ciências.  A Ciência   realizada  no laboratório requer um conjunto de normas e posturas. Seu objetivo é encontrar resultados inéditos, que possam explicar o desconhecido. No entanto, quando é ministrada na sala de aula, requer outro conjunto de procedimentos, cujo objetivo é alcançar resultados esperados, aliás planejados, para que o estudante possa   entender  o  que   é   conhecido.  A  Ciência   sabe   como  procurar  mas  não   conhece   resultados   de antemão.   O   ensino,   ao   contrário,   conhece   muito   bem   quais   são   os   objetivos   a   encontrar,   mas   as discussões de como proceder para alcançá­los apontam para diferentes caminhos. Existe portanto uma diferença fundamental entre a comunicação de conhecimento em congressos científicos, entre cientistas, e a seleção e adaptação de parcelas  desse conhecimento para ser  utilizado na escola por professores  e alunos.

(BIZZO, 2002, p. 14)

De   acordo   com   o   senso   geral,   ensinamos   Ciências,   para   formar   um   cidadão   crítico   e 

participante da sociedade, ciente de seus direitos a uma vida saudável e seus deveres para tornar 

saudável também a vida dos outros e o ambiente. Para atingir esse objetivo, não basta que os alunos 

apenas se apropriem dos conhecimentos; eles precisam aprender a usá­los. Por isso, consideramos 

que ensinar Ciências é inquietar o aluno, desafiá­lo a refletir sobre suas representações do mundo e, 

a   partir   delas,   chegar   aos   conhecimentos   científicos.   Queremos   estimulá­lo   a   ser   um   eterno 

“perguntador”, sentido de querer aprender.

O ensino de Ciências não deve apresentar respostas prontas e bem articuladas a perguntas 

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pré­concebidas, ele deve acontecer por meio de atividades que problematizem e desafiem o aluno, 

conduzindo­o na construção do conhecimento científico. Este deve ser apresentadoao aluno como 

uma linguagem que lhe possibilitará  interagir de maneira viva, “profunda”, com o ambiente e o 

mundo. Enfim, pensamos o ensino da Ciências baseado em atividades que sensibilizem, estimulem 

a criatividade e instiguem o espírito curioso e inventivo dos educandos, enfocando os fenômenos 

mais simples do dia a dia.

O que e como ensinar Ciências

O   que   ensinar   no   contexto   atual?   Os   alunos,   que   agora   podem   ter   acesso   a   muitas 

informações interessantes com os modernos sistemas de comunicação, muitas vezes discordam de 

seus professores em relação ao que é importante saber, mostrando­se desinteressados. É uma disputa 

entre o “ser interessante” e o ser “importante”. Nesse sentido, devemos trabalhar o “importante” de 

uma maneira “interessante”.

Toda essa reflexão está  voltada  à  preocupação em fazer  do aluno uma pessoa capaz  de 

buscar conhecimentos e soluções para os diferentes momentos de sua vida. Sabemos que, além do 

conteúdo   da   disciplina   em   si,   eles   (alunos)   também   precisam   aprender   por   exemplo,   a   fazer 

comparações, a emitir opiniões, a conversar com outras pessoas, a construir instrumentos, a pensar 

em soluções. Também nos preocupamos em criar situações para que eles reflitam sobre seus valores 

éticos, sociais e culturais.

Uma vez  definidos   todos  os  conteúdos  a   serem  trabalhados,  procuramos  uma  forma de 

relacioná­los para promover um entendimento integral.

Ao estudar os   fenômenos da vida de forma  integrada,  discutimos não só  as  explicações 

científicas, mas também as influências que esses fenômenos sofrem e causam na natureza, na saúde 

dos   organismos,   na   sociedade,   na   qualidade   de   vida,   fazendo   os   alunos   relacionarem   os 

conhecimentos científicos ao que acontece ao redor deles. Por exemplo: em relação ao estudo do 

corpo humano, não podemos nos esquecer que o ser humano nasce e cresce como um ser sexuado, 

ou seja, dotado de sexualidade, que apresenta variações de acordo com a fases da vida pelas quais 

passa.  Faz parte do curso de Ciências trabalhar não só  os aspectos biológicos,  mas também os 

culturais,   psicológicos   e   comportamentais   vinculados   à   sexualidade.   Assim,   questões   de 

sexualidade, bem como aquelas relacionadas ao conceito de energia, às alterações do ambiente, aos 

seres vivos, às propriedades dos materiais, às cadeias alimentares, e muitas outras, aparecem em 

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mais de um momento no currículo, em contextos diferentes e respeitando­se o nível cognitivo do 

aluno.

Na medida em que acreditamos numa Ciência aberta, inacabada, produto da ação dos seres 

humanos inseridos num contexto próprio relativo ao seu tempo e espaço e, no estudo da disciplina 

de Ciências, como uma das formas de resgate e de construção de melhores possibilidades de vida 

individuais e coletivas, há que se optar por uma metodologia de ensino e de aprendizagem adequada 

à realidade do educando, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais.

   

H) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

O processo avaliativo precisa ser reconhecido como meio de desenvolver a reflexão de como 

vem ocorrendo o processo de aquisição do conhecimento por parte do educando. A verificação da 

aquisição deve ser ponto de partida para a revisão e reconstrução do encaminhamento metodológico 

elaborado pelo educador e percorrido pelo educando.

O ensino de Ciências deve propiciar o questionamento reflexivo tanto de educandos como de 

educadores, a fim de que se reflitam sobre o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o  

educador terá condições de dialogar sobre a sua prática a fim de retomar o conteúdo com enfoque 

metodológico   diferenciado   e   estratégias   diversificadas,   sendo   essencial   valorizar   os   acertos, 

considerando o erro como ponto de partida para que o educando e o educador compreendam e ajam 

sobre   o   processo   de   construção   do   conhecimento,   caracterizando   como   um   exercício   de 

aprendizagem.

Partindo da ideia de que a metodologia deve respeitar o conjunto de saberes do educando, o 

processo avaliativo deve ser diagnóstico no sentido de resgatar o conhecimento já adquirido pelo 

educando permitindo estabelecer relações entre esses conhecimentos. Desta forma, o educador terá 

possibilidades de perceber e valorizar as transformações ocorridas na forma de pensar e de agir dos 

educandos, antes, durante e depois do processo.

A  avaliação  não  pode   ter   caráter   exclusivamente  mensurável   ou   classificatório,   deve­se 

respeitar e valorizar o perfil e a realidade dos educandos em todos os seus aspectos, oportunizando­

lhe o acesso e a permanência no sistema escolar. Há  necessidade,   tanto por parte do educador, 

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quanto da comunidade escolar, de conhecer o universo desses educandos, suas histórias de vida e 

suas trajetórias no processo educativo, visto que, cada um seguirá seu próprio caminho, dentro dos 

seus próprios limites. Portanto, a avaliação tem como objetivo promover um diálogo constante entre 

educador e  educandos,  visando o êxito no processo ensino­aprendizagem e,  de modo algum, a 

exclusão do processo educativo.

As Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe formar sujeitos que construam 

sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e históricos de que são 

frutos e, que pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora 

na sociedade.

A   avaliação   nesta   perspectiva,   visa   contribuir   para   a   compreensão   das   dificuldades   de 

aprendizagem dos  alunos,   com vistas  às  mudanças  necessárias  para  que  essa  aprendizagem se 

concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual 

contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.

É   necessário,   ainda,   ampliar   a   avaliação   para   além   daquilo   que   compõe   a   atividade 

individual  dos alunos:  a  avaliação de aspectos como o ambiente da aula,  o  funcionamento dos 

pequenos   grupos,   as   intervenções   do   professor,   etc.   Contribuem   para   romper   a   concepção   da 

avaliação   como   simples   julgamento   dos   alunos   e   fazê­los   sentir   que   realmente   se   trata   do 

acompanhamento de uma tarefa coletiva para incidir positivamente na mesma. Isso supõe, uma nova 

extensão das funções de avaliação para que, além de instrumento de aprendizagem se transforme em 

um instrumento de melhoria de ensino.

Por considerar que a avaliação deve ser um processo contínuo e se valer de uma diversidade 

de instrumentos e situações, sugerimos as seguintes situações de avaliação:

Atividades práticas

Dependendo da complexidade da atividade prática, podemos avaliar:

• A participação do aluno na montagem, no acompanhamento e nas discussões; 

• O relatório apresentado ao final de cada atividade prática, contendo um resumo do 

experimento realizado e especificando e caracterizando (descrevendo) cada etapa;

• Desenhos   gráficos,   ou   ilustrações   que   representam   as   principais   etapas   ou   as 

modificações ocorridas durante o processo;

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• O registro das discussões ou as respostas das perguntas;

• A conclusão;

• A proposta de novas questões de investigação;

Em todas as atividades práticas, pode­se avaliar:

• O cuidado que os alunos têm com o material;

• A cooperação com outros colegas;

• O respeito às diferenças de opinião;

• A escolha do diálogo para resolver conflitos;

Trabalhos de campo  (visitas a jardins, canteiros, praça, zoológicos, reservas ambientais, 

plantações, indústrias, estações de tratamento de água e esgoto, etc...)

Em atividades como essas, podemos avaliar:

• A participação dos alunos em cada etapa da atividade;

• Seu comportamento durante a visita, que inclui o respeito às normas de segurança e 

de preservação do meio ou de autopreservação;

• A qualidade de suas observações e anotações;

• Os  questionamentos   feitos   durante   a   visita   e   os   que  podem  orientar   uma   nova 

investigação;

• A   sistematização   das   observações   e   dos   dados   coletados,   que   podem   ser 

apresentados na forma de relatório;

•   A elaboração de cartazes, murais ou outros meios de divulgação dos resultados do 

trabalho.

Entrevistas

O professor pode avaliar:

• A participação do aluno nas três etapas da atividade:

­ escolha da pessoa a ser entrevistada;

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­ a entrevista propriamente dita;

­ a organização dos dados, discussão e elaboração do relatório final.

• A elaboração das perguntas da entrevista;

• O relatório escrito ou oral da pesquisa realizada;

• A divulgação dos   resultados  da entrevista:  exposição oral,  ou relatório  escrito  e 

elaboração de jornais, cartazes e murais.  

Pesquisas

Em pesquisas mais elaboradas, o professor pode avaliar:

• Se o aluno utilizou mais de uma fonte de informação;

• Se o aluno registrou, corretamente, as fontes pesquisadas;

• Se identificou, nas fontes, os aspectos mais relevantes e os registrou;

• A originalidade do texto (elaboração de texto próprio, a partir da leitura de outros);

• A clareza do texto escrito;

• A apresentação oral;

• A elaboração de cartazes, jornal ou mural com os resultados da pesquisa.

Montagem e manutenção de hortas, aquários, terrários, etc... 

Pode­se avaliar:

• As habilidades dos alunos em montar os ambientes;

• A capacidade de seguir instruções;

• A capacidade de tomar decisões, propondo novas maneiras de resolver as questões;

• As observações e os registros feitos durante a experimentação;

• Os   questionamentos   feitos,   que   serviram   de   orientação   para   as   observações   e 

modificações propostas naquele e nos próximos experimentos;

• O respeito às normas de segurança e de autopreservação;

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• Os relatórios específicos de cada atividade, utilizando esses ambientes.

Além das situações avaliativas acima citadas, podemos valer ainda de instrumentos mais 

tradicionais,   sendo   sempre   importante   explicitar   a   forma de  avaliação  proposta,   como:  a   auto­

avaliação e as provas objetivas e descritivas, sendo sempre importante incluir questões dissertativas.

Não se verificando o aproveitamento do aluno em algumas das inúmeras avaliações, o aluno 

poderá   participar   da   recuperação  de   estudos,   onde   este   terá   a   oportunidade  de   ser   novamente 

verificado o seu desempenho.   

 

I) Bibliografia:

ALVES, R. Filosofia da ciência. São Paulo: Loyola, 2002.

BACHELARD, G.  A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do 

conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2002. 

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares 

Nacionais: ciências naturais. 5ª a 8ª séries. Brasília, 2004.

CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.

FREIRE MAIA, N. A ciência por dentro. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

 

SANTANA, O. Ciências naturais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009;

LEI 10639/03 sobre História e Cultura Afro Brasileira e Africana.

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LEI 11645/08 sobre História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Índigena. 

LEI 9795/99 sobre Política de Educação Ambiental.

LEI 11343/06 sobre Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas. 

LEIS 11.733/97 E 11.734/97 sobre Educação Sexual e Prevenção à Aids.

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Proposta Curricular 

Ensino Fundamental

Educação Física

CONCEPÇÃO DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Vivenciamos nos últimos quinze anos a afirmação gradativa do ensino da   Educação 

Física numa perspectiva cultural e é a partir desse referencial que se propõe essa disciplina como 

área de estudo da cultura humana, ou seja, que estuda e atua sobre o conjunto de práticas ligadas ao 

corpo e ao movimento, criadas pelo homem ao longo de sua história. Trata­se, portanto, privilegiar 

nas aulas de Educação Física além da aprendizagem de movimentos, a aprendizagem para e sobre o 

movimento.

Neste   sentido,   como enfatizam Taborda  e  Oliveira   (apud  PARANÁ,   2005,  p.10)  os 

objetivos   da   Educação   Física   devem   estar   voltados   para   a   humanização   das   relações   sociais, 

considerando   a   noção   de   corporalidade,   entendida   como   a   expressão   criativa   e   consciente   do 

conjunto   das   manifestações   corporais   historicamente   produzidas.   Esse   entendimento   permite 

ampliar as possibilidades da intervenção educacional dos professores de Educação Física, superando 

a dimensão meramente motriz de uma aula, sem no entanto negar o movimento como possibilidade 

de manifestação   humana e, desse modo contemplar o maior número possível de manifestações 

corporais   explorando   os   conhecimentos   já   trazidos   pelos   educandos   e   a   sua   potencialidade 

formativa.

Segundo Soares et al (1992, p. 50) a Educação Física é conceituada como:

(...)   uma prática   pedagógica  que,  no   âmbito  escolar,   tematiza   formas  de  atividades 

expressivas   corporais   como:   o   jogo,   esporte,   dança,   ginástica,   formas   estas   que 

configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura corporal. Esses 

conteúdos expressam um sentido/significado nos quais se interpenetram.

A partir   desse   entendimento   a   proposta   para   a   disciplina  de  Educação  Física  deve 

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favorecer  o  estudo,   a   integração  e  a   reflexão  da  cultura   corporal  de  movimentos,   formando  o 

cidadão que vai produzi­la,  reproduzi­la e  transformá­la,   instrumentalizando­o para usufruir  das 

atividades proposta em beneficio  da sua inserção social, levando­o a descobrir motivos e sentidos 

nas práticas corporais que favoreçam o desenvolvimento de atitudes positivas, contemplando assim 

todas as manifestações corporais e culturais, partindo da realidade local para as diferentes culturas.

Cabe aos professores de Educação Física mediar o processo de ensino­aprendizagem 

deflagrado nas aulas de Educação Física quanto à construção de um ambiente que proporcione ao 

aluno   a   aprendizagem   dos   conteúdos   significativos   para   o   seu   processo   de   conhecimento   e 

desenvolvimento, incrementando sua capacidade para tomar decisões relacionadas à atividade física, 

isto é, movimento corporal humano.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Podemos assumir,   que o propósito da intervenção do professor que atua no campo da 

Educação Física  é potencializar as possibilidades de participação ativa de pessoas com demandas 

educacionais específicas, em programas com foco na atividade física/movimento corporal humano. 

Outrossim, há que se considerar que a sustentação para ações pedagógicas direcionadas ao processo 

de escolarização dessas mesmas pessoas encontra­se em fase de construção, carecendo ainda da 

produção de conhecimento capaz de contribuir para a consolidação da participação da Educação 

Física .

 A Educação Física deverá valorizar a diversidade cultural dos educandos e a riqueza 

das suas manifestações corporais, a reflexão das problemáticas sociais e a corporalidade “entendida 

como a expressão criativa e  consciente do conjunto das  manifestações  corporais  historicamente 

produzidas”   (PARANA,  2005),   considerando  os   três   eixos  norteadores  do   trabalho    que   são  a 

cultura, o trabalho e o tempo1.

É,   portanto,   imprescindível  que   tempo,   cultura   e   trabalho   se  manifestem na  prática 

pedagógica do educador, expressando ideias e ações relacionadas a:  sequenciação (organização do 

conteúdo   em   função   do   tempo   escolar),   comprometimento   na   condução   do   processo   ensino­

aprendizagem  (efetivação  da  aprendizagem dos  conteúdos)   e   avaliação  do   trabalho  pedagógico 

(critérios   de   acompanhamento  das   consequências   do  processo   ensino­aprendizagem),   conforme 

1

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Avaliação

Trabalho

Cultura

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representados na figura 1:

O planejamento das aulas   necessita de um levantamento junto aos mesmos, de como 

foram suas aulas e experiências anteriores, para haver maior clareza de como o educador poderá 

planejar o trabalho pedagógico. Outra perspectiva a ser considerada é o trabalho com a cultura local, 

buscando a origem de suas práticas, transformações e diferenças em cada região.

Desse modo, os conteúdos a serem abordados devem levar em conta as características 

peculiares do perfil de educador dessa modalidade de ensino, seja de caráter presencial ou semi­

presencial.  Os conteúdos que apresentamos – constituintes da cultura corporal  de movimento – 

devem ser selecionados em função do projeto pedagógico elaborado pela escola, considerando os 

interesses dos alunos observados nas interações iniciais com o educador .

Vários são os princípios que abrangem o ensino   da   Educação Física (BETTI, 2002), 

destacando­se: o Princípio da Inclusão que tem como meta a participação e reflexões concretas e 

efetivas de todos os membros do grupo, buscando reverter o quadro histórico da área de seleção 

entre indivíduos aptos e inaptos para as práticas corporais, resultando na valorização exacerbada no 

desempenho e da eficiência, e consequentemente na exclusão do educando .

O  Princípio da Diversidade  aplica­se à  construção da aprendizagem na escolha de 

objetivos e de conteúdos, que ampliem as relações entre os conhecimentos da cultura corporal de 

movimento   e   o   perfil   dos   sujeitos   da   aprendizagem.   Com   isso   pretende­se   legitimar   as 

possibilidades de aprendizagem que se estabelece nas dimensões afetivas,  cognitivas,  motoras e 

sócio­culturais dos alunos. 

Já no Princípio da Autonomia a relação com a cultura corporal de movimento, não se 

Tempo

Figura 1: relação dos eixos tempo, cultura e trabalho com a intervenção pedagógica.

Figura 1: relação dos eixos tempo, cultura e trabalho com a intervenção pedagógica.

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dá naturalmente, mas é fruto da construção e do esforço conjunto de professores e alunos através de 

situações concretas e significativas. A busca da autonomia pauta­se na ampliação do olhar da escola 

sobre   o   nosso   objeto   de   ensino   e   aprendizagem.   Essa   autonomia   significa   a   possibilidade   de 

construção   pelo   educando   dos   seus   conceitos,   atitudes   e   procedimentos,   ao   invés   de   simples 

reprodução e memorização de conhecimentos. 

Tais princípios precisam estar presentes ao se buscar uma aprendizagem significativa, 

entendida como a aproximação entre o conhecimento do educando e o construído ao longo do 

tempo,   não  perdendo  de  vista   que  os  mesmos   estão   inseridos  numa  cultura   e   expressam uma 

aprendizagem social regida por uma organização política e social. 

O professor deve mediar o  trabalho pedagógico para que o educando  compreenda o seu 

“eu” e o relacionar­se com o outro, a partir   do conhecimento do seu corpo, como instrumento de 

expressão   e   satisfação   de   suas   necessidades,   respeitando   experiências   anteriores   e   dando­lhe 

condições de adquirir e criar novas formas de expressão.

A avaliação entende a necessidade da avaliação qualitativa e voltada para a realidade. 

Proceder   a   avaliação   da   aprendizagem   clara   e   consciente,   é   entendê­la   como   proceProposta 

Curricular

sso contínuo e sistemático de obter informações, de perceber progresssso contínuo e 

sistemático de obter informações, de perceber progressos e de orientar os alunos para a superação 

das suas dificuldades. Reforçando este pensamento Vasconcelos (apud PARANÁ, 1994, p. 44) diz 

que:

o professor que quer superar o problema da avaliação precisa a partir de uma autocrítica: abrir mão do uso autoritário da avaliação que o sistema lhe faculta e autoriza; rever a metodologia do trabalho em sala de  aula; redimensionar o uso da avaliação (tanto do ponto de vista da forma como do conteúdo); alterar a postura diante dos resultados da avaliação; criar uma nova mentalidade junto aos alunos, aos colegas educadores e aos pais.

Atualmente a perspectiva tradicional de avaliação cede espaço para uma nova visão que 

procura ser mais processual, abrangente e qualitativa. Não deve ser um processo exclusivamente 

técnico que avalia a práxis pedagógica, mas que pretende atender a necessidade dos educandos, com 

o   reconhecimento   de   suas   experiências   e   a   valorização   de   sua   história   de   vida.   Isso   torna­se 

essencial para que o educador reconheça as potencialidades dos educandos e os ajude a desenvolver 

suas   habilidades   para   que   os   mesmos   atinjam   o   conhecimento   na   busca   de   oportunidades   de 

inserção no mundo do trabalho e na sociedade. 

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A avaliação deverá portanto compreender formas tais como: a linguagem corporal, a 

escrita, a oral, por meio através de provas teóricas, de  trabalhos, de seminários e do uso de fichas, 

por  exemplo,  proporcionando um amplo conhecimento e  utilizando métodos de acordo com as 

situações e objetivos que se quer alcançar. Devemos levar em consideração educandos com menos 

habilidades, os com necessidades especiais  e o grau de desenvolvimento que possuem, bem como 

as suas experiências anteriores

Pautados no princípio que valoriza a diversidade e reconhece as diferenças, a avaliação 

precisa   contemplar   as   necessidades   de   todos   os   educandos.   Nesse   sentido,   sugere­se   o 

acompanhamento   contínuo   do   desenvolvimento   progressivo   do   aluno,   respeitando   suas 

individualidades. Desse modo a avaliação não pode ser um mecanismo apenas para classificar ou 

promover o aluno, mas um parâmetro da práxis pedagógica, tomando os erros e os acertos como 

elementos sinalizadores para o seu replanejamento. Dentro dessa perspectiva, para que a avaliação 

seja coerente e representativa é fundamental que a relação entre os componentes curriculares se 

apoie em um diálogo constante.

             É importante lembrar no princípio da inclusão de todos na cultura corporal de movimento. 

Assim,  a  avaliação  deve propiciar  um auto­conhecimento  e  uma análise  possível  das  etapas   já 

vencidas no sentido de alcançar os objetivos propostos.

ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Os   conteúdos   são   definidos   como   conhecimentos   necessários   à   apreensão   do 

desenvolvimento   sócio­histórico   das   próprias   atividades   corporais   e   à   explicitação   das   suas 

significações objetivas. Os mesmos foram estruturados de forma a garantir aprendizagens novas e 

significativas, despertando o interesse e a atenção dos educandos a consciência da necessidade de 

atitudes   favoráveis  a  prática  de  atividades   físicas  ao   longo da  sua  vida,  valorizando a  cultura  

corporal, logo “a cultura humana é uma cultura corporal, uma vez que o corpo realiza as intenções  

humanas” (FREIRE, 2003 p. 34).

Desse modo a Educação Física deve considerar conteúdos e práticas que contemplem:

• a relação entre o conhecimento social e escolar do educando;

• a   identidade   e   as   diferenças   sócio­culturais   dos   educandos   na   proposição   das 

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praticas educativas;

• ensino com base na investigação e na problematização do conhecimento;

• as  diferentes   linguagens  na  medida  em que   se   instituem como  significativas  na 

formação do educando;

• as múltiplas interações entre os diferentes saberes;

• articulação entre teoria, prática e realidade social;

• atividades pedagógicas que priorizem o pensamento reflexivo.

Baseado na perspectiva dos educadores, propomos a articulação do trabalho docente em 

torno dos seguintes conteúdos: saúde, esportes, jogos, ginástica, dança e lazer.

Ultrapassando   a   tendência   dominante   de   conceber   a  saúde  como   investimento 

individual, o conteúdo deve oferecer condições de articular o individual com o cultural, social e 

político. Ou seja, a saúde é um bem que se adquire, além de, pelas atividades físicas e corporais, por 

intermédio de: alimentação, saneamento básico, moradia, educação, informação  e preservação do 

meio   ambiente,   enfim,   o   direito   de   acesso   às   condições   mínimas   para   uma   vida   digna.   Esse 

conteúdo permite compreender a saúde como uma construção que requer uma dimensão histórico­

política e social.

O esporte pode ser abordado pedagogicamente no sentido de esportes “da escola” e não 

“na escola”, como valores educativos para justificá­lo no currículo escolar. Se aceitarmos o esporte 

como  prática   social,   tema da  cultura   corporal,  devemos  questionar   suas  normas   resgatando  os 

valores que privilegiam o coletivo sobre o individual, o compromisso da solidariedade e respeito 

humano, que se deve jogar com o outro e não contra o outro.  Por  isso esse conteúdo deve ser 

apresentado aos alunos de forma a criticá­lo, promovendo a sua resignificação, e sua adaptação a 

realidade que a prática cria e recria, colocando­o como um meio e não fim em si mesmo.

Os  jogos  oportunizam ao jovem e ao adulto experimentar atividades prazerosas, que 

envolvam partilhas,  negociações  e  confrontos  que estimulem o  exerOs  conteúdos são definidos 

como   conhecimentos   necessários   à   apreensão   do   desenvolvimento   sócio­histórico   das   próprias 

atividades   corporais   e   à   explicitação   das   suas   significações   objetivas.   Os   mesmos   foram 

estruturados de forma a garantir aprendizagens novas e significativas, despertando o interesse e a 

atenção dos educandos a consciência da necessidade de atitudes favoráveis a prática de atividades 

físicas ao longo da sua vida, valorizando a cultura corporal, logo “a cultura humana é uma cultura  

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corporal, uma vez que o corpo realiza as intenções humanas” (FREIRE, 2003 p. 34).

Desse modo a Educação Física deve considerar conteúdos e práticas que contemplem:

• a relação entre o conhecimento social e escolar do educando;

• a   identidade   e   as   diferenças   sócio­culturais   dos   educandos   na   proposição   das 

praticas educativas;

• ensino com base na investigação e na problematização do conhecimento;

• as  diferentes   linguagens  na  medida  em que   se   instituem como  significativas  na 

formação do educando;

• as múltiplas interações entre os diferentes saberes;

• articulação entre teoria, prática e realidade social;

• atividades pedagógicas que priorizem o pensamento reflexivo.

Baseado na perspectiva dos educadores,  propomos a articulação do trabalho docente em 

torno dos seguintes conteúdos: saúde, esportes, jogos, ginástica, dança e lazer.

Ultrapassando   a   tendência   dominante   de   conceber   a  saúde  como   investimento   individual,   o 

conteúdo deve oferecer condições de articular o individual com o cultural, social e político. Ou seja, 

a saúde é um bem que se adquire, além de, pelas atividades físicas e corporais, por intermédio de: 

alimentação, saneamento básico, moradia, educação, informação  e preservação do meio ambiente, 

enfim,  o  direito  de acesso  às  condições  mínimas para  uma vida  digna.  Esse  conteúdo permite 

compreender a saúde como uma construção que requer uma dimensão histórico­política e social.

O  esporte  pode   ser   abordado  pedagogicamente  no   sentido  dcício  de   reflexão   sobre   as 

relações   entre   as   pessoas   e   os   papéis   que   elas   assumem   perante   a   sociedade,   bem   como   a 

possibilidade de resgatar as manifestações lúdicas e culturais.

O   estudo   da  ginástica  pretende   favorecer   o   contato   do   educando   com   as   experiências 

corporais diversificadas, seu caráter preventivo, modismo, melhora da aptidão física, tem o objetivo 

de conscientizar os educandos de seus possíveis benefícios, bem como os danos causados pela sua 

prática inadequada ou incorreta.

A dança a ser trabalhada contribui para o desenvolvimento, conhecimento e ritmo do corpo. 

Ao relacionar­se com o outro, cada gesto representa sua história, sua cultura, como manifestação de 

vida, por meio de um processo continuo de integração e relacionamento social.

O estudo sobre o lazer proporciona  reflexões a cerca do uso do tempo livre, com atividades 

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que   lhe   propiciem   prazer,   descontração,   alegria,     socialização,   conscientização   clareza   das 

necessidades e benefícios que serão adquiridos e que contribuam para o seu bem estar físico, mental 

e social.

Os conteúdos propostos poderão ser distribuídos de forma informativa, prática ou teórica e 

poderão ser modificados de acordo  com cada realidade. Os conteúdos  esporte, jogos, dança, lazer 

e  ginástica são comuns ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio, o  conteúdo saúde mantêm a 

especificidade de cada ensino.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª Série / 6º Ano

NOÇÕES DOS FUNDAMENTOS DE CADA MODALIDADE ESPORTIVA COMO:

Basquetebol, futsal, voleibol, handebol de forma lúdica;

Ginástica natural;

Latealidade;

Recreação.

6ª Série / 7º Ano

Prática dos fundamentos desportivos;

Conteúdos teóricos específicos de cada modalidadeesportiva;

Regras básicas dos esportes;

Danças populares;

Ginástica;

Alongamentos.

7ª Série / 8º Ano

Textos sobre qualidade de vida, higiene, atividade física, etc...;

Regras simplificadas (voleibol, basquetebol, handebol, futsal);

Prática dos fundamentos;

Jogos recreativos;

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Danças populares e folclóricas;

Influência dos esportes nos diferentes modelos de sociedade;

Condicionamento físico, alongamentos.

8ª Série / 9º Ano

Condicionamento físico, alongamentos;

Prática do jogo: Futsal, basquetebol, voleibol, handebol;

Regras simplificadas (Futsal, basquetebol, voleibol, handebol);

Sistemas ofensivos;

Ginástica específica;

Reconhecer músculos, ossos e suas funções;

Textos sobre atividades físicas, qualidade de vida, história e regras dos jogos.

Obs.:.   Os   conteúdos   desenvolvidos   terão   a   cada   série   maior   amplitude,   complexidade   e 

aprofundamento. 

REFERÊNCIAS

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Mackenzie de Educação Física e Esporte. Guarulhos  I(I): 73­81.2002

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escolar. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.

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aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

CORBIN, C.B.  The field of Physical Education: common goals, not common roles.  JOPERD, 

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FREIRE, J.B.; SCAGLIA, A . J. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003.

LOVISOLO, H. Educação Física: a arte da mediação. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.

NEIRA, M.G.; MATTOS.  Educação Física na Adolescência: construindo o conhecimento na 

escola. São Paulo: Phorte, 2004. 

NETO, L.P.X. ; ASSUNÇÃO, J.R.  Saiba mais sobre Educação Física. Rio de Janeiro: Âmbito 

Cultural Edições, 2005.

PARANÁ,   Secretaria   de   Estado   da   Educação.  Diretrizes   Curriculares   da   Educação 

Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná:  Educação Física.  Versão 

Preliminar. 2005.

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Física, 1993, São Paulo. Anais...  São Paulo: Universidade São Judas Tadeu ­ Departamento de 

Educação Física, 1993. v. 1.

SAVIANI, D. Escola e democracia. 35.ed. Campinas: Autores Associados, 2002.

SOARES, C.L.; et all . Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

SOUZA, E.S.  VAGO. T.  M.  Trilhas e  Partilhas:  Educação Física na Cultura escolar  e  nas 

práticas sociais. Belo  Horizonte: Ed. dos Autores 1997.

ZABALA, A. Aprendizaje significativo: el professor como movilizador de lãs competências de 

sus alunos. In: SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE, 6., 1997. São Paulo. Anais... 

São Paulo: Grupo Associação de Escolas Particulares, 1997. p.1­39.

________. (Org.).  Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula.  2.ed. Porto Alegre: 

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Artes Médicas, 1999.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

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física:   a   mudança   a   partir   da   pesquisa­ação.   Revista   Brasileira   de   Ciências   do   Esporte. 

Campinas, v.23, n.2, p. 9­30, jan. 2002.

BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação 

Nacional. Disponível em: < http://www.ufop.br/graduação/idbtext.html.>. Acesso em: 8 jan. 2001.

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Estabelece as Diretrizes  Curriculares  Nacionais para a  Educação de Jovens e  Adultos.  Brasília, 

2000.

GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.R.P.  Implementação de programas de Educação Física escolar 

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LAWSON,   H.A.  Education   for   social   responsibility:   preconditions   in   retrospect   and   in 

prospect. QUEST, Champaign, n.51, p.116­149, 1999.

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janeiro, v.3, n.2, p.51­72, dez. 1996.

MANOEL, E.J.  Desenvolvimento motor: implicações para a Educação Física escolar.  Revista 

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participante. Revista Movimento. Porto Alegre, n. 12, p. 05­13, 2000.

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TANI, G. Vivências práticas no curso de graduação em Educação Física: necessidade, luxo ou 

perda de tempo? Caderno Documentos, nº 2, Universidade de São Paulo, 1996.

UNESCO.   Education:   the   necessary   utopia.   Disponível   em:   < 

http://www.unesco.org/delors/utopia.htm >. Acesso em: 18 jan. 2005.

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Proposta Curricular

Ensino Fundamental

Geografia

CONCEPÇÃO DO ENSINO DA GEOGRAFIA

Atualmente,   a  grande  velocidade  com que vem ocorrendo as   transformações  no  espaço 

planetário, tem levado a escola a rever conceitos e metodologias, pois esses refletem diretamente 

nos elementos fundamentais do ensino da Geografia.

Para iniciar a reflexão sobre o ensino de Geografia se colocam algumas questões: O que é 

Geografia? Para que serve? Como ensinar Geografia?

Para responder a essas questões, faz­se necessário esclarecer que a Geografia como ciência, 

sofreu ao longo da história profundas transformações, tanto em nível teórico quanto metodológico. 

Até as primeiras décadas do século XX, predominavam nas escolas concepções tradicionais e os 

livros   se   limitavam   a   uma   Geografia   puramente   descritiva   e   enumerativa,   tipo   catálogo.   Os 

educandos eram obrigados a memorizar listas intermináveis de nomes e números, ou confundiam a 

Geografia com a topografia e a cartografia.

Esta Geografia tradicional, centrada na observação e na descrição principalmente do quadro 

natural estrutura­se em três aspectos: os físicos, os humanos e os econômicos.

Os  aspectos   físicos,  nesta   concepção,   são  considerados  os  mais   importantes.  Abrangem 

especialmente a  hidrografia  (rios,  bacias hidrográficas,  redes fluviais  e  tudo o que se refere ao 

mundo das águas); o relevo (planícies, planaltos, serras – ou seja, as formas da superfície terrestre); 

o clima ( calor, frio, geada, neve e estados do tempo em geral); e a vegetação (florestas, campos, 

cerrados,   caatinga   e   temas   relacionados   à   distribuição   das   espécies   vegetais   pela   superfície 

terrestre). 

Os   aspectos   humanos   referem­se   ao   homem   “inserido”   no   quadro   natural,   como   se   a 

paisagem tivesse sido moldada para recebê­lo e fornecer­lhe suas “dádivas”, ou seja, seus recursos: 

solo, água, animais, vegetais e minerais, por exemplo.

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Por   fim,  na  parte   econômica  busca­se  explicar   como  o  homem explora  e   transforma o 

ambiente   por   meio   das   atividades   econômicas,   expressas   pela   seguinte   ordem:   extrativismo, 

agricultura,   pecuária,   indústria,   comércio,   serviços   e   meios   de   transporte   –   a   circulação   no 

território.

Observa­se   que,   na   Geografia   tradicional,   o   ensino   desenvolve­se   por   meio   de   blocos 

(Geografia física, humana e econômica) que não se relacionam nem internamente, nem entre si, 

desarticulados no espaço e no tempo. Na Geografia física, por exemplo, não é estabelecida uma 

relação  entre   clima,   solo,   relevo   e  hidrografia,   faz­se  uma  descrição   sem correlações  entre   os 

elementos.   Com   tudo   isso,   segundo   MORAES   (1993,   p.93),   no   Brasil,  “a   partir   de   1970,   a  

Geografia Tradicional está definitivamente enterrada; suas manifestações, dessa data em diante,  

vão soar como sobrevivências, resquícios de um passado já superado”.

Assim, se faz necessário repensar o ensino e a construção do conhecimento geográfico, bem 

como a serviço de quem está esse conhecimento. Qual o papel do ensino de Geografia na formação 

de um cidadão crítico da organização da realidade socioespacial.

A partir da compreensão do espaço geográfico como “um conjunto indissociável, solidário e 

também contraditório de sistemas, de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, 

mas como quadro único no qual a história se dá”,  Santos (1996, p.51), propõe uma concepção de 

geografia que possibilite  ao educando desenvolver um conhecimento do espaço, que o auxilie na 

compreensão do mundo, privilegiando a sua dimensão socioespacial. Para MORAES (1998, p.166), 

“formar o indivíduo crítico implica estimular o aluno questionador, dando­lhe não uma explicação 

pronta do mundo, mas elementos para o próprio questionamento das várias explicações. Formar o 

cidadão democrático implica investir na sedimentação no aluno do respeito à diferença, 

considerando a pluralidade de visões como um valor em si”.

Nesse contexto, a Geografia explicita o seu objetivo, de analisar e interpretar o espaço 

geográfico, partindo da compreensão de que o espaço é entendido como produto das múltiplas, 

reais e complexas relações, pois, como mostra SANTOS (2001, p.174) “vive­se em um mundo de 

indefinição entre o real e o que imagina­se dele”. E, em conformidade com RESENDE (1986, 

p.181) “é preciso reconhecer a existência de uma saber geográfico, que é próprio do educando 

trabalhador, um saber que está diretamente ligado com sua atitude intelectiva, respondendo sempre 

ao seu caráter social, objetivo, de um todo integrado, um espaço real”.

Desse  modo,  à  Geografia   escolar   cabe   fornecer   subsídios  que permitam aos  educandos 

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compreenderem a realidade que os cerca em sua dimensão espacial, em sua complexidade e em sua 

velocidade,  onde o  espaço  seja  entendido  como o  produto  das   relações   reais,  que  a   sociedade 

estabelece entre si e com a natureza. Segundo CARLOS (2002, p.165) “A sociedade não é passiva 

diante   da   natureza;   existe   um   procedimento   dialético   entre   ambas   que   reproduz   espaços   e 

sociedades  diferenciados  em função  de  momentos  históricos  específicos  e  diferenciados.  Nesse 

sentido, o espaço é humano não porque o homem o habita, mas porque o produz”.

Compreender as contradições presentes no espaço é o objetivo do conhecimento geográfico, 

ou seja, perceber além da paisagem visível.

Torna­se urgente, assim, romper com a compartimentalização do conhecimento geográfico. 

Neste sentido, faz­se necessário considerar o espaço geográfico a partir de vários aspectos 

interligados e interdependentes, os fenômenos naturais e as ações humanas, as transformações 

impostas pelas relações sociais e as questões ambientais de alcance planetário, não desprezando a 

base local e regional.

Nesse contexto, o homem passa a ser  visto como sujeito, ser social e histórico que produz o 

mundo e a si próprio. Segundo CAVALCANTI (1998, p.192) “O ensino de geografia deve propiciar 

ao   aluno   a   compreensão   de   espaço   geográfico   na   sua   concretude,   nas   suas   contradições, 

contribuindo   para   a   formação   de   raciocínios   e   concepções   mais   articulados   e   aprofundados   a 

respeito do espaço, pensando os fatos e acontecimentos mediante várias explicações”. 

O   ensino   de  Geografia   comprometido   com  as   mudanças   sociais   revela   as   contradições 

presentes na construção do espaço, inerentes ao modo como homens e mulheres transformam e se 

apropriam da natureza. Nesta perspectiva, há que se tornar possível ao educando perceber­se como 

parte integrante da sociedade, do espaço e da natureza. Daí a possibilidade dele poder (re)pensar a 

realidade   em   que   está   inserido,   descobrindo­se   nela   e   percebendo­se   na   sua   totalidade,   onde 

revelam­se as desigualdades e as contradições. Sob tal perspectiva, o ensino de Geografia contribui 

na   formação   de   um   cidadão   mais   completo,   que   se   percebe   como   agente   das   transformações 

socioespaciais, reconhecendo as temporalidades e o seu papel ativo nos processos.

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Percebe­se   que   a   prática   metodológica   no   tocante   ao   ensino   de   Geografia,   tem   sido 

assentada   em   aulas   expositivas,   na   leitura   de   textos   e     em   questionários   com   respostas   pré­

determinadas,   tendo   como   objetivo   a   memorização   dos   conteúdos.   Porém,   tal   prática   tem   se 

mostrado insuficiente para que se concretize a construção do conhecimento geográfico. Portanto, 

faz­se necessário   repensar  a  metodologia  para  que,  de fato,   se  assegurem os  objetivos  a  que a 

disciplina de Geografia se propõe.

É preciso que o educando se perceba enquanto sujeito, como produto e ao mesmo tempo 

transformador do espaço, por meio de suas ações e até mesmo de suas omissões.

É importante que a escolha da metodologia possibilite ao educando mecanismos de análise e 

reflexão sobre sua condição. Segundo FREIRE (1983, p.61): “não há educação fora das sociedades  

humanas e não há  homens   isolados”,  portanto,  é   importante  a  valorização dos  saberes  que os 

educandos possuem e que foram acumulados ao longo de suas existências. Esses saberes devem ser 

o ponto de partida para a construção de outros saberes. No caso da Geografia, tais pressupostos se 

tornam mais evidentes e necessários.

A realidade dos educandos deve ser valorizada e a metodologia deve tornar os conteúdos 

significativos para que, por intermédio do diálogo, se busque explicitar e oportunizar a observação, 

a análise e a reflexão, categorias essenciais para o desenvolvimento de “um olhar geográfico” da 

realidade, ou seja, do mundo vivido.

Nessa   perspectiva   a   problematização   surge   como   metodologia   para   a     abordagem   dos 

conteúdos ou temas. Problematizar significa levantar questões referentes ao tema e ao cotidiano dos 

educandos, o que implica em expor as contradições que estão postas, buscar explicações e relações 

e construir conceitos. Exemplo: ao trabalhar o tema “Indústrias no Brasil”, escolher uma indústria 

local e questionar:

• Qual a necessidade de termos uma indústria na nossa cidade?

• Quais mudanças foram provocadas por sua instalação?

• Qual a sua importância para o município, estado, país?

• Qual  sua importância para a população?

• Por que ela se instalou nessa região?

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• Como é seu processo produtivo?

• Quais impactos vem causando no ambiente?

Se não houver indústria local, problematizar a razão disso e questionar se é  necessário uma 

indústria para garantir qualidade de vida na comunidade ou na cidade.

A problematização pressupõe que se estabeleça o diálogo,  ou seja,  que o educando seja 

ouvido, o que significa envolve­lo na construção do conhecimento.

Considerando a concepção do ensino de Geografia, numa perspectiva crítica e dialética e 

tendo em vista que no seu encaminhamento metodológico é fundamental considerar os saberes que 

os  educandos  trazem consigo,  vinculados a   sua  história  de vida,  optou­se  pela  organização do 

currículo de Geografia, em três grandes eixos: Espaço, Relações Sociais e Natureza.

Esses eixos estabelecem relações entre si e permitem a compreensão da totalidade do espaço 

geográfico.   Vale   ressaltar,   que   a   totalidade   aqui   não   é   a   soma,   mas   o   conjunto   da   formação 

socioespacial. A compreensão da migração campo­cidade, por exemplo, só ganha sentido quando a 

ela se relaciona a estrutura fundiária, a questão da má distribuição das terras, a industrialização das 

grandes metrópoles, a periferização e a qualidade de vida em si.

O conjunto dos eixos, o Espaço, as Relações Sociais e a Natureza articula­se as temáticas 

expostas no quadro de conteúdos. Dessa maneira, os conteúdos selecionados, devem ser trabalhados 

nas   suas   interrelações,   rompendo­se   com   a   compartimentalização   e   com   a   linearidade   do 

conhecimento geográfico, possibilitando a explicitação do processo de produção do espaço pelas 

sociedades.

Cabe   ao   professor,   como   mediador   na   construção   do   conhecimento,   criar   situações   de 

aprendizagem, tomando como ponto de partida as experiências concretas dos educandos no seu 

local de vivência, seja uma área rural, uma aldeia indígena ou no meio urbano, de modo a permitir a 

resignificação de sua visão de mundo.

Nessa  perspectiva,   para  que   a   avaliação   cumpra  o   seu  papel   como  parte   integrante  do 

processo  ensino­aprendizagem,   se   faz  necessário  definir  o  objetivo  da  atividade   avaliativa   e  o 

conteúdo   a   ser   avaliado.   E   ainda   utilizar   instrumentos   diferenciados,   analisar   e   qualificar   os 

resultados, para que a partir deles o educando possa refletir e opinar sobre os saberes construídos e 

os conhecimentos organizados e para que o educador possa rever a sua prática pedagógica. 

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CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA

Ensino Fundamental e Médio 

Os conteúdos propostos são os mesmos para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. 

A   abordagem   dos   conteúdos,   deve   ser   diferenciada   nos   níveis   de   ensino   a   partir   do   grau   de 

aprofundamento e de complexidade dos textos.

Os   conteúdos   devem   ser   trabalhados   em   diferentes   escalas:   local,   regional,   nacional   e 

mundial.

Porém é necessário que o educador perceba que o espaço geográfico só pode ser entendido 

em sua   totalidade,   sendo que os   recortes  de  análise  espacial,  devem ser  apenas  procedimentos 

operacionais   para   decompor   o   espaço,   para   depois   recompô­lo,   sobretudo   para   facilitar   a 

compreensão do educando.

Conteúdos Estruturantes

Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Sócio­Ambiental do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço Geográfico

Conteúdos Básicos

5ª Série / 6º Ano

• formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de produção e exploração

• a formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

• A distribuição das atividades produtivas e a reorganização do espaço geográfico.

• As relações entre a cidade e o campo no espaço geográfico.

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• A transformação geográfica, a distribuição espacial, e os indicadores estatísticos da 

população.

• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.A geografia e a compreensão do mundo

• A orientação no espaço geográfico

• A localização no espaço geográfico

Conteúdos Específicos

paisagem

O Planeta Terra

Os Continentes, ilhas e Oceanos

Relevo e hidrografia

Clima e vegetação do mundo e do Brasil

Espaço urbano e rural

Setores da economia: extrativismo, agropecuária, indústria, comércio e serviços.

Africanidades e a questão indígena no Brasil.

Geografia do Paraná.

Os conteúdos específicos devem, de acordo com as DCE  atender as especificidades contidas nos 

conteúdos estruturantes e básicos, ou seja, o professor deve explorar os conteúdos específicos de 

forma livre, crítica, dinâmica, respeitando e interagindo com os conteúdos estruturantes e básicos 

respeitando as dimensões culturais, demográficas do espaço, as dimensões econômicas, sócio­

ambientais, políticas e os novos desafios contemporâneos.

6ª Série / 7º Ano

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. 

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e 

produção.

• As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• A transformação  demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da 

população.

• Movimentos migratórios e suas motivações.

• O espaço rural e a modernização da agricultura.

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. 

• A circulação de mão­de­ obra, das mercadorias e das informações. 

Conteúdos Específicos

o Território Brasileiro

A população Brasileira

A Urbanização do Brasil

A questão agrária no Brasil

Regiões Brasileiras

Africanidades e a questão indígena

Geografia do Paraná

Os conteúdos específicos devem, de acordo com as DCE  atender as especificidades contidas nos 

conteúdos estruturantes e básicos, ou seja, o professor deve explorar os conteúdos específicos de 

forma livre, crítica, dinâmica, respeitando e interagindo com os conteúdos estruturantes e básicos 

respeitando as dimensões culturais, demográficas do espaço, as dimensões econômicas, sócio­

ambientais, políticas e os novos desafios contemporâneos.

7ª Série / 8º Ano

• As diversas regionalizações do espaço geográfico. 

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente 

americano.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

• O comércio em suas implicações socioespaciais.

• A circulação da mão­de­obra, do capital, das mercadorias e das informações. 

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. 

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

• O espaço rural e a modernização da 

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da 

população.

• Os movimentos migratórios e suas motivações. 

• As manifestações sociespaciais da diversidade cultural. 

• Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

Conteúdos Específicos

O Capitalismo e o Socialismo

Regionalização pelo nível de desenvolvimento dos países

A globalização

O continente americano

A população Americana

A divisão da América nos aspectos físicos

A divisão da América nos aspectos sócio­culturais

Africanidades e a questão indígena

Geografia do Paraná

Os conteúdos específicos devem, de acordo com as DCE  atender as especificidades contidas nos 

conteúdos estruturantes e básicos, ou seja, o professor deve explorar os conteúdos específicos de 

forma livre, crítica, dinâmica, respeitando e interagindo com os conteúdos estruturantes e básicos 

respeitando as dimensões culturais, demográficas do espaço, as dimensões econômicas, sócio­

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ambientais e políticas e novos desafios contemporâneos.

8ª Série / 9º Ano

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

• A revolução tecnico­ científico­informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

• O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores  estatísticos da 

população.

•  As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. 

• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização 

do espaço geográfico. 

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e 

produção.

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

Conteúdos Específicos

Grandes conflitos mundiais

O mundo no pós segunda guerra

O terrorismo

Mundo global e grandes organizações mundiais

Àsia (aspectos físicos, econômicos, culturais, população)

Europa (aspectos físicos, ecônomicos, culturais, população)

África (aspectos físicos, econômicos, culturais, população)

Oceânia e Regiões Polares (aspectos físicos, culturais, população)

Os conteúdos específicos devem, de acordo com as DCE  atender as especificidades contidas nos 

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conteúdos estruturantes e básicos, ou seja, o professor deve explorar os conteúdos específicos de 

forma livre, crítica, dinâmica, respeitando e interagindo com os conteúdos estruturantes e básicos 

respeitando   as   dimensões   culturais,   demográficas   do   espaço,   as   dimensões   econômicas,   sócio­

ambientais e políticas.     

AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

De acordo com a DCE de Geografia (2008), a proposta de avaliação dos educandos passa 

por  um processo  contínuo  de  ensino­aprendizagem,  ou   seja,  os   conteúdos   se  complementam e 

devem ser avaliados de forma contínua,  recuperando conteúdos que não foram incorporados de 

forma que o aluno consiga sistematizar o conhecimento geográfico.

A avaliação se utilizará de instrumentos diversificados de forma a contemplar as diversas 

possibilidades  de  aprendizado  tais  como seminários,   trabalhos  em grupo,   trabalhos   individuais, 

provas com ou sem consulta ao material didático. 

Os objetos da  avaliação no ensino de Geografia, são os três eixos mencionados: Espaço, 

Relações   Sociais   e   Natureza.   A   partir   deles,   utilizar­se­á     da   descrição,   da   representação,   da 

interpretação, da localização e da análise para a compreensão das transformações que se processam 

no espaço e na maneira como homens e mulheres organizam e produzem o espaço por eles vivido.

Dessa forma, o educador deve encaminhar as ações do dia­a­dia, possibilitando a construção 

de   conceitos   e,   ao   mesmo   tempo,   acompanhando   o   desenvolvimento   da   aprendizagem   dos 

educandos, para que, de fato, possa se efetivar a construção da sua autonomia e cidadania plena. 

Pois o mais importante é o educando demonstrar ao professor que assimilou os conteúdos de forma 

prática e não meramente decorativa e repetitiva.

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REFERÊNCIAS 

CARLOS,   Ana   Fani   A.  A   Geografia   brasileira   hoje:   Algumas   reflexões.  São   Paulo:   Terra 

Livre/AGB, vol. 1, nº 18, 2002.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos, (org.)  Geografia em sala de aula: Práticas e Reflexões. 

Porto Alegre, RS: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul/AGB, 1999.

CAVALCANTI, L.S. Geografia: escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998.

FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

MORAES, Antonio C R. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1993.

MOREIRA, Ruy. O que é Geografia. São Paulo: Brasiliense, 1981.

RESENDE, M.S. A Geografia do aluno trabalhador. São Paulo: Loyola, 1986.

RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola. São Paulo: Cortez, 1987.

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 

1996.

_______  Por uma outra globalização: do pensamento único à  consciência universal.  Rio de 

Janeiro: Record, 2001.

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Proposta Curricular

Ensino Fundamental

História

CONCEPÇÃO DO ENSINO DE HISTÓRIA

A História é um conhecimento construído pelo ser humano em diferentes tempos e espaços. 

É a memória que se tornou pública, em geral, expressão das relações de poder. De acordo   com 

BEZERRA,  “o  objetivo primeiro do conhecimento histórico é a compreensão dos processos e dos 

sujeitos históricos, o desvendamento das relações que se estabelecem entre os grupos humanos em 

diferentes tempos e espaços”. 

Diferentes  historiadores  e  sujeitos  históricos  contam a  História  a  partir  de sua visão de 

mundo. Nesse sentido não há  uma verdade única, mas sim aquela que foi tecida por um grupo 

social. Trata­se de um conhecimento científico, que precisa ser interpretado. 

Hoje,  por exemplo a História  busca os diversos aspectos que compõem a realidade histórica 

e tem nisso o seu objeto de estudo, deixando de lado uma História que a partir do século XIX 

privilegiava o fato político, os grandes feitos e os heróis em direção a um  progresso pautado pela 

invenção do estado­nação que precisava ser legitimado. Nesse contexto, é criada a disciplina de 

História que tinha como função legitimar a identidade nacional.

Até   a   década   de   80,   do   século   XX,   a   disciplina   de   História   manteve   seu   conteúdo 

eurocêntrico   e   sua   divisão   quadripartite,     até   hoje   presente   no   currículo   de   muitos     cursos 

universitários. Numa outra perspectiva algumas universidades, começaram a abrir espaço ao estudo 

da História Oriental e da História da África. No entanto, essa é uma prática bem recente.

A História trata de toda ação humana no tempo em seus múltiplos aspectos: econômicos, 

culturais, políticos,  da vida cotidiana,  de gênero,  etc. Para se perceber como sujeito da História, o 

educando  precisa   reconhecer  que   essa   ação   transforma  a   sociedade,  movimenta  um espiral  de 

mudanças, na qual há permanências e rupturas. 

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O   homem/mulher     como   sujeito   da   História,   deve   ser   conhecedor   dos   porquês,   dos 

problemas, das ideias, das ideologias e que só com uma visão holística do mundo e da sociedade ele 

se entenderá como cidadão ativo e conhecedor de seus direitos e de seus  deveres.

No Ensino Fundamental da escola Pública deve se levar  em consideração o fato de que os 

educandos possuem uma  diversidade presente na sala de aula, a partir dos diferentes perfis sociais, 

deve   ser   utilizada   a   favor   do   trabalho   pedagógico   no   ensino   de   História.   Pode­se   recorrer   às 

diferenças para estabelecer comparações, levantar diferentes concepções de mundo e ainda buscar 

trabalhar com o respeito e a aceitação das diferenças.

É preciso que o ensino de  História  seja dinâmico e que o educando  perceba que a História 

não está sepultada, mas em constante transformação. Nesse sentido, pode­se   tomar sempre como 

ponto de partida e de chegada o próprio presente, onde estão inseridos educandos e educadores. Há 

que se considerar que o passado explica o presente, mas também o presente explica o passado. Isso 

não significa, no entanto, que se possa abrir mão do rigor na interpretação do passado, pois não se 

pode incorrer em anacronismos ou em posturas teleológicas.   É preciso estimular o interminável 

diálogo entre o presente e o passado levando em consideração as especificidades de cada contexto 

histórico.

É fundamental que o educador de História  não atue  como reprodutor de um conhecimento 

pronto, de uma coleção inesgotável de fatos do passado. Mas,   que torne possível desconstruir na 

sala de aula os múltiplos olhares da História, criar argumentos que possam concordar ou discordar 

de um autor, tomar posição diante do que já ocorreu e ainda está ocorrendo. Não se pode ser um 

cidadão pleno sem que se realize uma análise crítica dos caminhos percorridos pelo homem/mulher 

ao longo da história.

Por   fim,   reconhecer   que   esses   sujeitos   são  produtores   de   signos   e   utopias,   capazes   de 

transformar a natureza   e escrever   sua própria História. Portanto, a   História é uma   construção 

coletiva em que   todos os sujeitos tem um papel principal e suas ações são de suma importância 

para uma participação consciente na transformação da  sociedade e do mundo em que vivem.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

De acordo   com  as   contribuições  da  historiografia,   nas   últimas  décadas   a   aprendizagem 

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histórica  se efetiva quando o conhecimento passa a ser experiência para o educando no sentido de 

que ele se aproprie do que aprendeu para ler e explicar o seu mundo.

No mundo contemporâneo um constante (re)pensar sobre a cultura escolar é  fundamental 

para acompanhar as mudanças que ocorrem quotidianamente e que implicam diretamente na vida de 

educandos e educadores. Nesse sentido, a partir de discussões teórico­metodológicas significativas e 

que colocam o educando na centralidade do processo ensino­aprendizagem, pretende­se contribuir 

para uma prática de qualidade e de reflexão nas ações pedagógicas. 

Para isso,  propõem­se a  abordagem   dos  conteúdos   a  partir  de temáticas,  no ensino de 

História, com a narrativa linear e factual num diálogo permanente com a realidade imediata sobre a 

qual   se  constituem os  diversos  saberes.  Pretende­se  com  isso  priorizar  uma prática  pautada  na 

associação ensino­pesquisa e no uso de diferentes fontes e linguagens.

Nessa perspectiva, exige­se uma abordagem problematizadora dos conteúdos de História, em 

que   educadores   e   educandos   possam   dialogar   e   nesse   diálogo,   propiciar   condições   de   pensar, 

argumentar   e   fundamentar   suas   opiniões   através   dos   conteúdos   socialmente   significativos 

relacionados ao contexto político e social, reconhecendo a pluralidade étnica e cultural onde esses 

sujeitos estão inseridos.

Esta problematização deve propiciar uma análise crítica da realidade social, distinguindo­se 

da “educação bancária” em que o educador apresenta os conteúdos aos educandos, impondo­lhes um 

saber desprovido de reflexão (FREIRE, 1987).

É impossível, ensinar tudo a todos, desta forma se faz necessário a seleção e a escolha de 

conteúdos   essenciais   que   possibilitem   o   êxito   no   processo   ensino­aprendizagem   e   permitam 

satisfazer   as   necessidades   dos   educandos,   respeitando   suas   especificidades,   objetivando   sua 

formação humanista e a busca de sua autonomia intelectual e moral.

Os   conteúdos   selecionados,   foram   organizados   em   quatro   temas   plurais   no   Ensino 

Fundamental: Identidade e Cultura; Estado e Relações de Poder; Terra e Propriedade; Cidadania e 

Trabalho.   É   importante   que   na   abordagem   desses   conteúdos   o   educador   crie   situações   de 

aprendizagem,   que respeitem o perfil  dos educandos da EJA e possibilitem o diálogo entre os 

conceitos construídos cientificamente e a cultura do educando, considerando a sua História de vida, 

o ambiente cultural e a identidade do grupo. 

A abordagem pode ser realizada partindo do não conhecido ao conhecido ou do  conhecido 

ao   conhecido   de   outra   forma.   Os   conteúdos   não   devem   ser   trabalhados   de   forma   isolada   ou 

compartimentada,  o  estudo deve se dar  de   forma abrangente  no  tempo e  no  espaço,  como por 

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exemplo, no que refere as questões sociais, as contradições, a Histórica local, conteúdos estes que 

estabeleçam   relação   entre   o   local   e   o   global   e   possibilitem   aos   educandos,   compreender   as 

semelhanças e diferenças, as permanências e as  rupturas do contexto histórico.

Transformar os conteúdos em “situações problemas” é   imprescindível   para demonstrar a 

relevância do que se vai  estudar.  O questionamento deve  levar  a   reflexão crítica  e  permanente, 

possibilitando a construção de saberes socialmente significativos para que o educando interfira no 

sentido de transformar a sociedade, em que vive. Dessa forma o ensino de História será sempre 

possibilidade e nunca determinação.

É essencial no processo ensino­aprendizagem que a teoria esteja em sintonia com a prática, 

respeitando os níveis de compreensão dos educandos sobre a própria realidade.

Em suma, esse processo deve contribuir para formar um educando leitor e escritor, que se 

aproprie   dos   conhecimentos   históricos,   a   partir   da   leitura,   análise   e   interpretação   de   diversas 

linguagens, bem como da produção de textos orais e escritos, que valorizem o fazer e o refletir. 

Também é importante que o educando da EJA possa ampliar a sua leitura de mundo percebendo­se 

como sujeito da História na busca da autonomia e da cidadania.

ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS

EIXOS ORIENTADORES TEMAS CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL

CULTURA TRABALHO TEMPO IDENTIDADE 

CONSTRUÇÃO DO SUJEITO HISTÓRICO: o homem um sujeito histórico,  atuação do 

sujeito histórico­memória.

PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO: conceito de ciência histórica, como o 

historiador reconstrói a história? diferentes temporalidades, fontes históricas, patrimônio cultural, a 

origem do homem e o começo dos tempos.

ENCONTRO ENTRE DIFERENTES CULTURAS: o Paraná no Século XV, ocupação do 

espaço paranaense, o domínio cultural e político europeu, principais etnias, dominação e resistência, 

patrimônio cultural paranaense.

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TERRA PROPRIEDADE E DIFERENTES PERÍODOS HISTÓRICOS

DIFERENTES   MODOS   DE   DISTRIBUIÇÃO   DA   TERRA:   Capitalista,   socialista, 

primitiva, feudal e escravista.

CONCENTRAÇÃO   DE   TERRAS   NO   BRASIL:   Capitanias   hereditárias,   sesmarias, 

reduções, engenhos, rendeiros/meeiros Quilombos, comunidades indígenas, leis de terras, imigração 

européia.

TENTATIVAS DE REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL REPÚBLICA:  Plano de metas, 

reforma de base, ditadura militar, proposta de Tancredo Neves, a questão da terra nos governos; 

Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.

CONFLITOS   AGRÁRIOS   PELA   TERRA   NO   BRASIL:  Canudos,   Contestado,     ligas 

camponesas,   demarcação   das   terras   indígenas,   luta   dos   povos   da   floresta,   movimento   dos 

trabalhadores rurais sem terra.

O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER

ESTADO   NEOLIBERAL:   origem,   emprego,   flexibilização   dos   direitos   sociais, 

neoliberalismo no Brasil .

ESTADO DITATORIAL E TOTALITARIO: ditadura militar no Brasil, ditadura na América 

espanhola, princípios fundamentais do totalitarismo, contexto da Segunda Guerra.

ESTADO POPULISTA: o populismo no Brasil e na América espanhola.

ESTADO INTERVENCIONISTA: revolução de 1930, Crise de 1929, Constituição de 1934.

ESTADO OLIGARQUICO: Coronelismo, Revolução Federalista no Paraná, Tenentismo.

ESTADO   LIBERAL   CLÁSSICO:   Século   das   Luzes,   Imperialismo,   Primeira   Guerra 

Mundial.

FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL:  O Estado  Absolutista,  O  poder  da   Igreja  no 

Brasil colônia. Separação entre Estado e Igreja no Brasil.

CIDADANIA E TRABALHO

CIDADANIA   E   PARTICIPAÇÃO:   Conceitos   de   Cidadania   e   trabalho,   direitos   civis, 

políticos  e sociais.

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CIDADANIA EM OUTRAS SOCIEDADES: Sociedade árabe, sociedade chinesa, Grécia e 

Roma. Servidão feudal.

CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: o humanismo no 

renascimento cultural  ,Revoluções burguesas e Iluminismo, formação da classe operária, relação 

capital e trabalho. Apartheid.

DESAFIOS   E   OBSTÁCULOS   NA   CONSTRUÇÃO   DA   CIDADANIA   BRASILEIRA: 

trabalho escravo e infantil, movimento operários e sociais, a Constituição cidadã de 1988

EIXOS ORIENTADORES DO ENSINO MÉDIO

CULTURA TRABALHO TEMPO E DIVERSIDADE CULTURAL

CONSTRUÇÃO DO SUJEITO HISTÓRICO: o homem/mulher  como sujeitos  históricos, 

formação da identidade e alteridade, História local.

PRODUÇÃO   DO   CONHECIMENTO   HISTÓRICO:   história   como   ciência,   natureza   e 

cultura, diferentes temporalidades, fontes históricas, as primeiras civilizações, patrimônio cultural.

DIFERENTES CULTURAS: dominação e resistência na formação da sociedade brasileira, o 

mundo árabe, a cosmovisão africana., cultura oriental, os diversos Brasis.

RELAÇÕES DE PODER E MOVIMENTOS SOCIAIS 

A   RELAÇÃO   COLONIZADOR/COLONIZADO   NA   AMÉRICA:   dominio   cultural     e 

político europeu,  assimilação e aculturação.

HISTÓRIA   DA   ESCRAVIDÃO   NO   BRASIL   E   NOS   ESTADOS   UNIDOS:   trabalho 

escravo, formas de resistência, movimentos abolicionistas, guerra de secessão.

LIBERALISMO E NEOLIBERALISMO: Estado liberal clássico,  as idéias iluministas,   a 

partilha do mundo,  Primeira Guerra Mundial.

SÉCULO  XX MUDANÇAS  E  PERMANÊNCIAS:   formação  dos  estados   totalitarios,  o 

mundo   em   guerra,   descolonização   afro­asiática,   movimentos   sociais   no   pós­guerra,   conflitos 

culturais na América espanhola.

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FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL: emancipação política das colônias americanas, a 

construção do estado  brasileiro, o período republicano. 

LUTAS PELA POSSE DA TERRA:  conflitos agrários pela posse da terra  no Brasil e na 

América espanhola,  conflito árabe­israelense.

MUNDO DO TRABALHO E CIDADANIA

CIDADANIA   E   PARTICIPAÇÃO:   Conceitos   de   Cidadania   e   trabalho,   direitos   civis, 

políticos  e sociais.

CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: o humanismo no 

renascimento cultural, Revoluções burguesas e Iluminismo, Apartheid, o leste europeu, sociedade 

árabe, sociedade chinesa.

DESAFIOS E OBSTÁCULOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA NO SÉCULO XXI: 

movimento operários e sociais, a Constituição cidadã de 1988, a paz no mundo, desigualdade social.

MUNDO DO TRABALHO: flexibilização do emprego, trabalho escravo e infantil, relação 

capital e trabalho, movimentos sindicais, a tecnologia no mundo globalizado.

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REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, Circe (Org.).  O saber histórico na sala de aula.  São Paulo:  Contexto, 

1998.

BLOCH, Marc. Introdução à história. Lisboa, Portugal: Europa­América, 1997. 

CABRINI, Conceição et. al. O ensino de história: revisão urgente. São Paulo: Brasiliense, 1986.

DAVIES, Nicholas (Org.). Para além dos conteúdos no ensino de história. Niterói: Eduff, 

FREIRE, Paulo.  Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São 

Paulo, Paz    e Terra, 1987. 

KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. 

SILVA, Marcos A. da (Org.). Repensando a história. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1984. 

SILVA, Thelma Nobre Machado Bittencourt & RABELLO, Heloisa de Jesus. O ensino da história. 

Niterói, RJ: Eduff, 1992.

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Proposta Curricular

Ensino Fundamental

Língua Estrangeira Moderna (LEM) ­ Inglês

CONCEPÇÃO DO ENSINO DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA (LEM) ­ INGLÊS

A Língua Estrangeira Moderna ­ LEM ­ é um espaço em que se pode ampliar o contato com 

outras formas de perceber, conhecer e entender a realidade,  tendo em vista que a percepção do 

mundo está, também, intimamente ligada às línguas que se conhece. Ela se apresenta também como 

um espaço de construções discursivas contextualizadas que refletem a ideologia das comunidades 

que a produzem. Desta maneira, o trabalho com LEM parte do entendimento do papel das línguas 

nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as LEM são também 

possibilidades   de   conhecer,   expressar   e   transformar   modos   de   entender   o   mundo   e   construir 

significados. 

É um instrumento de inclusão social a partir do momento em que oportuniza o acesso a 

outras comunidades e conhecimentos,   permitindo o alargamento de horizontes e a expansão das 

capacidades interpretativas e cognitivas dos educandos. Através da LEM se reconhece a diversidade 

cultural, e torna­se possível oportunizar o educando a vivenciar criticamente a cultura do outro ao 

mesmo tempo em que valoriza a própria.

A LDB 9394/96, estabelece o caráter compulsório de uma língua estrangeira a partir do 6º 

ano   do Ensino Fundamental,   facultando ao Ensino Médio a  possibilidade da  inclusão de uma 

segunda língua estrangeira.

Segundo   Gimenez   (2005),   a   língua   se   constitui   como   um   espaço   de   comunicação 

intercultural,  exercendo “o papel  de mediadora das relações  entre  pessoas de diferentes   línguas 

maternas.”, tendo em vista que existem, aproximadamente, mais de 300 milhões de falantes nativos 

e   mais   de   1   bilhão   de   usuários   no   mundo   todo,   sendo   a   língua   principal   em   livros,   jornais, 

aeroportos e controle de tráfego aéreo, negócios internacionais e conferências acadêmicas, ciência, 

tecnologia, medicina, diplomacia, esportes, competições internacionais, música pop e propaganda.

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Partindo desse pressuposto, a LEM é um instrumento para que o educando seja capaz de 

construir  e  não somente consumir  o conhecimento oferecido por outros,  propiciando “reflexões 

sobre a relação entre língua e sociedade e, consequentemente, sobre as motivações subjacentes às 

escolhas linguísticas em situações de comunicação (oral e escrita).” (PARANÁ, 2005). Ao serem 

expostos   às   diversas   manifestações   da   língua   na   sociedade,   os   educandos   podem   entender   as 

implicações político­ideológicas.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho a ser desenvolvido com a língua segue uma abordagem onde a língua é  vista 

como instrumento de interação, investigação, interpretação, reflexão e construção, norteada pelos 

três eixos articuladores: cultura, trabalho e tempo. Nessa concepção, levar­se­á em consideração a 

realidade do educando, valorizando sua bagagem de conhecimentos e respeitando suas necessidades 

e  características   individuais,  na certeza de que o indivíduo aprende melhor  e  desenvolve maior 

autonomia e responsabilidade quando se vê envolvido no processo ensino­aprendizagem.

Há que se pensar que ao ensinar uma LEM deve­se buscar a autenticidade da Língua, a 

articulação com as demais  disciplinas e  a  relevância dos  saberes  escolares  frente à  experiência 

social construída historicamente pelos educandos.

Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é  necessário levar em conta que o 

educando é parte integrante do processo e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem, 

visto que ele traz saberes e estes vão interagir com os saberes que ele vai adquirir.

Na busca desta interação, deve­se buscar uma metodologia que leve em consideração que as 

habilidades da LEM – leitura, escrita, compreensão oral e compreensão auditiva – não são únicas, 

elas   interagem   de   acordo   com   o   contexto   e   precisam   ser   vistas   como   plurais,   complexas   e 

dependentes de contextos específicos.

Deve­se levar em conta, ainda, que a língua não pode ser entendida como algo fechado ou 

abstrato,  na forma de uma gramática,  onde  toda a  transformação,  o aspecto vivo da LEM, sua 

capacidade de se transformar em contextos diferentes, toda diversidade da LE se perde.

Portanto,   as   metodologias   a   serem   aplicadas   devem   levar   em   conta,   principalmente,   o 

contexto em que estão sendo aplicadas,  de acordo com as necessidades regionais,  que levem o 

educando a criar significados, posto que estes não vêm prontos na linguagem. 

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS

Ensino Fundamental

No caso do ensino da Língua Inglesa no Ensino Fundamental, dadas as suas características, 

o trabalho parte da exploração de diversos gêneros textuais que propiciam a exposição do educando 

à língua dentro de um contexto, possibilitando a análise e estudo de sua estrutura, servindo também 

como ponte para o criar a interação entre as habilidades em cada contexto.

5ª Série /  6º Ano

Discurso como Prática Social 

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo 

com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de 

complexidade a cada série.

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semântico;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguistícas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, 

travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semântico;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguistícas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, 

travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguíticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

• Pronúncia. 

ABORDAGEM TEÓRICO­METODOLÓGICA

LEITURA

É importante que o professor:

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões sobre: temas, intenções, intertextualidade;

• Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Relacione o tema com o contexto atual;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema,  do interlocutor, do gênero, da 

finalidade;

• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhe a produção de texto;

• Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos 

elementos que compõe o gênero;

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à 

finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso 

formal e informal;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de 

desenhos, etc.

AVALIAÇÃO

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

LEITURA

Espera­se que o aluno:

• Identifique o tema;

• realize leitura compreensiva do texto;

• localize explicações explícitas no texto;

• Amplie seu horizonte de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Identifique a ideia principal do texto.

ESCRITA

Espera­se que o aluno:

• Expresse a ideias com clareza;

• Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:

• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

         ­à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem de formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, 

pronome, numeral, substantivo, etc.

ORALIDADE

Espera­se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

• Apresente as suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;

• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.;

• Respeite os turnos de fala. 

6ª Série /  7º Ano

Discurso como Prática Social 

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo 

com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de 

complexidade a cada série.

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, 

travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, 

travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

• Pronúncia. 

ABORDAGEM TEÓRICO­METODOLÓGICA

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões sobre: temas, intenções, intertextualidade;

• Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Relacione o tema com o contexto atual;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema,  do interlocutor, do gênero, da 

finalidade;

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhe a produção de texto;

• Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos 

elementos que compõe o gênero;

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à 

finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;

• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso 

formal e informal;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de 

desenhos, etc.

AVALIAÇÃO

LEITURA

Espera­se que o aluno:

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Localize informações explícitas;

• Amplie seu léxico;

• Amplie seu horizonte de expectativas;

• Perceba o ambiente em que circula o gênero;

• Identifique a ideia principal do texto;

• Identifique o tema;

• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir contexto.

ESCRITA

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

Espera­se que o aluno:

• Expresse suas idéias com clareza;

• Elabore textos   atendendo:

• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

           ­à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem de formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, 

pronome,  substantivo, etc.

ORALIDADE

Espera­se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

• Apresente suas ideias com clareza;

• Compreenda os argumentos no discurso do outro;

• Organize a sequência de sua fala;

• Respeite os turnos de fala. 

• Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos 

gêneros orais trabalhados;

• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua 

materna.

7ª Série /  8º Ano

Discurso como Prática Social 

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo 

com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de 

complexidade a cada série.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, 

travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, 

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia.

 

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Pronúncia.

ABORDAGEM TEÓRICO­METODOLÓGICA

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões sobre: temas, intenções, intertextualidade;

• Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilize textos não­verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

• Relacione o tema com o contexto atual;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

• Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou 

expressões no sentido conotativo, bem como de expressões que denotam  ironia e humor.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema,  do interlocutor, do gênero, da 

Page 135: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE … · documento que deve ser a carta de apresentação da escola, com a sua identidade definida e construída por todos. Finalizando o

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

finalidade;

• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhe a produção de texto;

• Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos 

elementos que compõe o gênero;

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à 

finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de 

expressões que denotam ironia e humor;

• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: 

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso 

formal e informal;

• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando­se dos recursos 

extralinguísticos, como: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas e outros;

• Selecione dirscursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de 

desenhos, etc.

AVALIAÇÃO

LEITURA

Espera­se que o aluno:

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Localize informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicione­se argumentativamente;

• Amplie seu léxico;

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

• Amplie seu horizonte de expectativas;

• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

• Identifique a ideia principal do texto;

• Analise as intenções do autor;

• Identifique o tema;

• Reconheça palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Compreenda as diferenças decorridas de uso de palavras e/ou expressões no sentido 

conotativo e denotativo;

• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.

ESCRITA

Espera­se que o aluno:

• Expresse suas idéias com clareza;

• Elabore textos   atendendo:

• às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

         ­à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem de formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, 

pronome,  substantivo, etc;

• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de 

expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADE

Espera­se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

• Apresente suas ideias com clareza;

• Compreenda os argumentos no discurso do outro;

• Organize a sequência de sua fala;

• Respeite os turnos de fala. 

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

• Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos 

gêneros orais trabalhados;

• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo que em língua materna;

• Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas 

exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

• Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto­juvenis, entrevistas, 

reportagem entre outros.

8ª Série / 9º Ano

Discurso como Prática Social 

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo 

com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de 

complexidade a cada série.

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, 

Page 138: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE … · documento que deve ser a carta de apresentação da escola, com a sua identidade definida e construída por todos. Finalizando o

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT

travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, 

travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

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• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia. 

ABORDAGEM TEÓRICO­METODOLÓGICA

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões e reflexões sobre: temas, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, 

informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;

• Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilize textos não­verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

• Relacione o tema com o contexto atual;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

• Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou 

expressões no sentido conotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;

• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as 

partes e elementos do texto.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema,  do interlocutor, intenções, 

intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e 

ideologia;

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• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhe a produção de texto;

• Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos 

elementos que compõe o gênero;

• Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de 

expressões que denotam ironia e humor;

• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: 

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso 

formal e informal;

• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando­se dos recursos 

extralinguísticos, como: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas e outros; 

• Selecione   discursos   de   outros   para   análise   dos   recursos   da   oralidade,   como:   cenas   de 

desenhos, programas infanto­juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

AVALIAÇÃO

LEITURA

Espera­se que o aluno:

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Localize informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicionamento argumentativamente;

• Amplie seu léxico;

• Ampliação do horizonte de expectativas;

• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

• Identificação da ideia principal do texto;

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• Análise das intenções do autor;

• Identificação do tema;

• Reconheça palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Dedução dos sentidos de    palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Compreensão das diferenças decorridas de uso de palavras e/ou expressões no sentido 

conotativo e denotativo.

ESCRITA

Espera­se que o aluno:

• Expressão das idéias com clareza;

• Elaboração de textos   atendendo:

         ­às situações de produção      propostas (gênero, interlocutor,     finalidade...);

         ­à continuidade temática;

• Diferenciação do contexto de uso da linguagem de formal e informal;

• Uso de recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, 

pronome,  substantivo, etc;

• Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de 

expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADE

Espera­se que o aluno:

• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

• Apresentação de ideias com clareza;

• Compreensão de argumentos no discurso do outro;

• Exposição objetiva de argumentos;

• Organização da sequência da fala;

• Respeite aos turnos de fala. 

• Análise dos argumentos apresentados pelos alunos em suas apresentações e/ou nos gêneros 

orais trabalhados;

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• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna;

• Analise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto­juvenis, filmes, 

etc.

REFERÊNCIAS

PENNYCOOK,  Alastair. English and the discourses of Colonialism. London: Routledge. 1999.

PARANÁ,   Secretaria   de   Estado   da   Educação.  Diretrizes   Curriculares   da   Educação 

Fundamental   da   Rede   de   Educação   Básica   do   Estado   do   Paraná:   Língua   Estrangeira 

Moderna. Versão Preliminar. 2005.

GIMENEZ, Telma. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental: Línguas Estrangeiras 

Modernas – Questões para Debate. In:  PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes 

Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua 

Estrangeira Moderna.

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Proposta Curricular

Ensino Fundamental

Língua Portuguesa

CONCEPÇÃO DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Considerando­se   as   indicações   das   Diretrizes   Curriculares   Estaduais     que   propõem   o 

compromisso com a formação humana e com o acesso à  cultura geral,  bem como o respeito à 

diversidade cultural, à inclusão e ao perfil do educando, o estudo da linguagem na organização da 

proposta   pedagógica   do   ensino   de   Língua   Portuguesa   está   pautado   na   concepção 

sociointeracionista, a qual dá ênfase ao uso social dos diferentes gêneros textuais.

Nesse   sentido,   a   escola   está   sendo   entendida   como   um   espaço   onde   se   produz   o 

conhecimento e tem por objetivo propiciar uma formação intelectual, cognitiva e política, por meio 

de pesquisas, leituras, estudos que favoreçam o respeito aos diferentes falares e aos saberes próprios 

da cultura do educando, preparando­o para produção de seu próprio texto, oral ou escrito, adequado 

às exigências dos diversos contextos sociais. 

O  trabalho pedagógico  proposto  para  as  práticas  de  linguagem está   fundamentado nos 

pressupostos teóricos de alguns estudiosos que entendem a linguagem como interação.

VYGOTSKY (1989)  dedicou­se  a estudos sobre a origem cultural das funções superiores 

do   ser  humano,   isto  é,   o   funcionamento  psicológico,   a  partir  da   interação   social   e  da   relação 

linguagem­pensamento. Por isso, propõe que se estudem as mudanças ocorridas no desenvolvimento 

mental,   inserindo o  indivíduo num determinado contexto cultural,  a  partir  da interação com os 

membros de seu grupo e de suas práticas sociais. Para esse autor, a cultura  é uma espécie de palco 

de negociações. Seus membros estão em movimentação constante de recriação e reinterpretação de 

informações, conceitos e significados. 

Nessa   mesma   direção,   BAKHTIN   (2003)   afirma   que   os   seres   humanos   apreendem   a 

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realidade e a constroem na medida em que se relacionam com o outro, atribuindo assim, sentido ao 

seu próprio viver, permeado pelo exercício efetivo da linguagem. Esse autor propõe o confronto dos 

diversos  discursos   a   partir  de   temáticas   do   cotidiano,   com  ênfase  na  polifonia,     dialogismo  e 

polissemia. O primeiro constitui as diversas vozes do discurso  oral e escrito; o segundo, consiste na 

interação   do   “eu”   com   o   “outro”;   por   último,   a   polissemia,   que   compreende   os   diferentes 

significados da palavra, de acordo com a vivência sociocultural de cada sujeito.

As   ideias   de   BAKHTIN   e   FREIRE   (2004)   convergem,   no   sentido   de   que   a   prática 

pedagógica deve se dar numa relação dialógica, entre os sujeitos envolvidos no processo ensino­

aprendizagem. Para FREIRE, a relação pedagógica consiste no diálogo entre educador  e educando, 

como sujeitos mediatizados pelo mundo.

As propostas teóricas dos autores citados valorizam o processo interativo como espaço de 

construção dos sentidos do texto, confrontando situações a partir do contexto histórico, político, 

filosófico, social, entre outros.  

Nessa perspectiva, GERALDI (2001, p. 41) identifica, historicamente, três concepções de 

linguagem: como expressão do pensamento, destacada nos estudos tradicionais; como instrumento 

de comunicação; como uma forma de interação humana.

A linguagem como interação propõe estudar as relações que se constituem entre os sujeitos 

no momento em que falam, e não simplesmente estabelecer classificações e  dominar os tipos de 

sentenças.  Portanto,  o objeto de estudo da língua deve ser o  texto oral e escrito produzido nas 

diversas situações de interação social.

A partir  desses pressupostos,  Val (1993, p.3) estabelece como propriedades  do texto,  a 

unidade sociocomunicativa – interação social e a unidade semântica – em que a coerência é o fator 

responsável   pela   unidade   formal   e  material,   ou   seja,   “pode­se  definir   texto  ou  discurso   como  

ocorrência   linguística   falada   ou   escrita,   de   qualquer   extensão,   dotada   de   unidade  

sociocomunicativa, semântica ou formal”.

Essa   autora   afirma  que,   para  o   texto   ser   compreendido,   precisa   ser   avaliado   sob   três 

aspectos:  o  pragmático,  que  se pontua  em situação  informal  e  comunicativa;  o  semântico,  que 

depende da  coerência; e  o formal, que  diz respeito à coesão.

Ainda de acordo com a autora, “a textualidade é o conjunto de características que fazem 

com que um texto seja um texto, e não apenas uma sequencia de frases” (VAL, 1993, p.5). 

Embasada em Beaugrande e Dressler, VAL relaciona sete fatores responsáveis pela textualidade de 

um discurso qualquer: coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, 

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informatividade e intertextualidade.

Portanto,  pode­se afirmar  que o  texto,  em suas  diferentes     formas  de apresentação ou 

gêneros, se constrói no aspecto sociocomunicativo por meio dos fatores pragmáticos funcionais, em 

constante interação entre os sujeitos.

Os gêneros, segundo BAKHTIN (1997, p.179), são caracterizados pelo conteúdo temático, 

pelo estilo e pela construção composicional, que numa esfera de utilização apresentam tipos 

relativamente estáveis de enunciados, tais como o conto, o relato, o texto de opinião, a entrevista, o 

artigo, o resumo, a receita, a conta de luz, os manuais, entre outros. A escolha do gênero depende do 

contexto imediato e, consequentemente, da finalidade a que se destina, dos destinatários e do 

conteúdo.

O trabalho com a diversidade de gêneros textuais possibilita   o confronto de diferentes 

discursos sobre a mesma temática e ainda, permite uma metodologia “interdisciplinar com atenção 

especial para o funcionamento da língua e para as atividades culturais e sociais” (MARCUSCHI, 

2005, p.18). Além disso, contribui para que o educando perceba a organização e os elementos de 

construção   dos   diferentes   gêneros   ou   tipos   textuais   para   que   o   educando   possa   reconhecer   a 

finalidade, as características e produzir textos, seja do tipo narrativo, descritivo, argumentativo ou 

expositivo, entre outros.

A   enunciação   é   dotada   de   tema   e   significação.   O   tema   dá   sentido   na   realização   da 

enunciação, uma vez que ele é determinado não só pelas formas linguísticas, mas também pelos 

elementos não verbais da situação. Segundo Bakhtin (1986, p. 132) “ toda palavra usada na fala real 

possui não apenas tema e significação no sentido objetivo, de conteúdo, desses termos, mas também 

um acento de valor ou apreciativo, isto é, quando um conteúdo objetivo é expresso (dito ou escrito) 

pela  fala  viva,  ele  é   sempre acompanhado por um acento apreciativo determinado.  Sem acento 

apreciativo não há palavra”.

O tema e a significação indicam as particularidades de estilo e composição do enunciado, 

esclarecendo a que gênero  pertence  o   texto,   se  é   composto  por  um ou por  diferentes   tipos  de 

discurso,   considerando  um acento  de  valor,   ou   seja,   “convém discernir   igualmente  o  grau  de 

firmeza ideológica,  o grau de autoritarismo e de dogmatismo que acompanha a apreensão do  

discurso” Bakhtin (1986, p.149). Nesse enfoque há que se considerar o contexto de produção e o 

conteúdo temático que o sujeito utiliza para produzir um texto, envolvendo os três mundos distintos, 

interiorizados por ele: o mundo físico, o mundo social e o mundo subjetivo, Assim, o contexto de 

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produção ou a situação comunicativa exercem influências na forma como um texto se apresenta.

Ler um texto, nessa perspectiva, significa perceber o contexto histórico, social, econômico, 

filosófico e político em que ele se insere, assim como a ideologia, a finalidade do texto, a posição 

do autor e o possível  interlocutor,  dentre outros elementos tais  como a escolha pela  linguagem 

utilizada, os elementos gramaticais e seus efeitos na construção do texto nos diferentes gêneros 

textuais nos momentos de reflexão sobre a língua.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A concepção assumida em Língua Portuguesa  pressupõe ações pedagógicas pautadas na 

construção   do   conhecimento   de   forma   crítica,   reflexiva,   engajada   na   realidade,   de   modo   a 

privilegiar a relação teoria­prática, na busca da apreensão das diferentes formas de apresentação do 

saber.  Nesse   sentido,   a  organização  do planejamento  pedagógico  pressupõe  a   reflexão   sobre  a 

linguagem a partir de temáticas que exploram os diferentes gêneros discursivos e tipos de textos, 

com o objetivo de analisar as práticas de linguagem, ou seja, leitura, análise linguística e produção 

textual.

A prática de leitura pressupõe a análise de diferentes linguagens, seja na forma verbal ou não 

verbal: iconográfica (imagens, desenhos, filmes, charges, outdoors, entre outros), cinética (sonora, 

olfativa, tátil, visual e gustativa) e alfabética, nos diferentes níveis.

Os   diferentes   níveis   de   leitura   constituem­se   num   meio   para   identificar,   nos   diversos 

gêneros, os elementos de construção do texto, localizar as informações explícitas, subentender as 

implícitas,   fazer   ligação   entre   o   conhecimento   do   educando   e   o   texto,   bem   como   estabelecer 

relações intertextuais.

Os gêneros textuais apresentados aos educandos precisam contemplar as possíveis situações 

de uso social da linguagem nas atividades propostas, tendo por objetivo identificar a finalidade do 

texto, a   posição assumida pelo autor, o contexto social, político, histórico, econômico, filosófico, 

entre outros, com destaque para as variedades linguísticas, os mecanismos gramaticais e os lexicais 

na construção do texto.

Nesse contexto, salienta­se a importância de apreender os dados sobre o autor (biografia), a 

fonte referencial (data, local, suporte de texto), além do interlocutor a quem se destina o texto.

Os mecanismos gramaticais e lexicais não são estudados de forma descontextualizada ou 

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com a intenção da apropriação da metalinguagem, mas a partir do texto para que o educando possa 

reconhecê­los como elementos de construção textual dos gêneros estilísticos e do cotidiano, uma 

vez que o objetivo do ensino da língua é orientar para o uso social da linguagem, de acordo com a 

norma padrão.

Para  isso,   faz­se necessária  a  prática orientada da produção oral  e  escrita  de  textos  dos 

diferentes gêneros do discurso. O desenvolvimento dessa prática é  importante porque o texto do 

educando revela, além do conhecimento de mundo, os conteúdos aprendidos e os que devem ser 

priorizados no planejamento do educador.

Para a seleção de conteúdos essenciais do Ensino Fundamental e Médio, bem como para as 

práticas de linguagem , foram utilizados os seguintes critérios: a diversidade cultural; a experiência 

social construída historicamente e os conteúdos significativos a partir de atividades que facilitem a 

integração entre os diferentes saberes. É importante destacar que embora os conteúdos sejam os 

mesmos   para   os   dois   níveis   de   ensino,   o   que   difere   é   o   grau   de   complexidade   dos   textos 

apresentados para a reflexão sobre a linguagem.

AVALIAÇÃO

Tendo vários instrumentos para compor a nota da avaliação, está será realizada ao término 

de determinados períodos e de forma somatória.

A oralidade será  avaliada de acordo com a adequação dos discursos e textos propostos, 

devendo o aluno posicionar­se de modo participativoe com clareza de expor suas idéias.

A leitura será avaliada através de compreensões textuais, inferências, reconhecimento de 

gêneros e reflexões que o aluno faz a partir do texto.

A escrita será avaliada nos aspectos  discursivos­textuais nas produções, sendo adequados 

de  acordo com os  gêneros  solocitados,  com as  devidas  elaborações  de argumentos,  coerências, 

coesões e paragrafações.

A análise   linguística será  avaliada  na  linguagem formal e   informal,  no contexto social 

continuamente,   e   permitindo   constante   aperfeiçoamento   linguístico,   possibilitando   estabelecer 

articulações entre a teoria e a prática. Sendo também avaliados os elementos linguísticos usados nos 

diferentes gêneros numa prática reflexiva e contextualizada.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

• Identificação do tema;

• Interpretação textual, observando: 

­ Conteúdo temático;

­ Intertextualidade;

­ Informatividade;

­ Intencionalidade;

­ Marcas linguísticas.

ORALIDADE

• Adequação ao gênero:

­ Conteúdo temático;

­ Elementos composicionais;

­ Marcas linguísticas.

• Variedades linguísticas;

• Intencionalidade do texto;

• Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

• Elementos extralinguísticos: entonação, gestos, pausas...

ESCRITA

• Adequação ao gênero:

­ Conteúdo temático;

­ Elementos composicionais;

­ Marcas linguísticas.

• Argumentação;

• Paragrafação;

• Clareza de ideias;

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• Refacção textual.

ANÁLISE LINGUÍSTICA: Perpassando as práticas e leitura, escrita e oralidade:

• Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;

• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do 

texto;

• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

• Acentuação gráfica;

• Processo de formação de palavras;

• Gírias;

• Algumas figuras de pensamento como prosopopéia e ironia;

• Concordância verbal e nominal.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª Série / 6º Ano

• Textos narrativos:

­ Descritivo;

­ Informativos;

­ Jornalísticos;

­ Poéticos;

­ Histórias em quadrinhos.

• Textos / Filmes com a temática:

­ Desafios educacionais contemporâneos: uso indevido de drogas ou enfrentamento à violência.

• Diversidades culturais: cultura Afro­brasileira, Africana e Indígena.

• Categorias gramaticais: 

­ Substantivo;

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­ Artigo;

­ Pronome;

­ Numeral;

­ Adjetivo;

­ Advérbio;

­ Verbo;

­ Preposição;

­ Conjunção;

­ Interjeição;

• Sintaxe: Frase, oração e produção de texto.  

CONTEÚDO ESTRUTURANTES

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

• Identificação do tema;

• Interpretação textual, observando: 

­ Conteúdo temático;

­ Intertextualidade;

­ Informatividade;

­ Intencionalidade;

­ Marcas linguísticas.

• Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

• Texto verbal e não­verbal.

ORALIDADE

• Adequação ao gênero:

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­ Conteúdo temático;

­ Marcas linguísticas.

• Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas..)

• Variedades linguísticas;

• Intencionalidade do texto;

• Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

ESCRITA

• Adequação ao gênero:

­ Conteúdo temático;

­ Marcas linguísticas.

• Linguagem formal / informal;

• Argumentação;

• Coerência e coesão textual;

• Organização das idéias / parágrafos;

• Finalidade do texto;

• Refacção textual.

ANÁLISE LINGUÍSTICA: Perpassando as práticas e leitura, escrita e oralidade:

• Discurso direto, indireto;

• Função das categorias gramaticais como elementos do texto;

• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, parênteses;

• Acentuação gráfica;

• Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;

• A representação do sujeito;

• Neologismo;

• Figuras de pensamento;

• Concordância verbal e nominal;

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• Linguagem digital;

• Semântica.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

6ª Série / 7º Ano

• Textos narrativos:

­ Descritivo;

­ Informativos;

­ Jornalísticos;

­ Poéticos;

­ Crônicas;

­ Cartas.

• Textos / Filmes com a temática:

­ Desafios educacionais contemporâneos: uso indevido de drogas ou enfrentamento à violência.

• Diversidades culturais: cultura Afro­brasileira, Africana e Indígena.

• Categorias gramaticais: 

­ Substantivo;

­ Artigo;

­ Pronome;

­ Numeral;

­ Adjetivo;

­ Advérbio;

­ Verbo;

­ Preposição;

­ Conjunção;

­ Interjeição;

• Sintaxe:   Frase,   oração,   período,   sujeito   e   predicado,   transitividade   verbal,   adjunto 

adnominal, aposto, vocativo e produção de texto.  

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REFERÊNCIAS

BAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V.N).  Marxismo e filosofia da linguagem.  São Paulo: 

Hucitec, 1986.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de. Por uma teoria lingüística que fundamente o 

ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é 

bom). In: Educar, n.15, Curitiba: UFPR, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica educativa. 

30. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004. 

GERALDI, João Wanderlei (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001.

MARCUSCHI, Luiz antônio. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In: 

KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECKZKA, Beatriz; BRITO, Karim S. (Orgs.) Gêneros textuais: 

reflexões e ensino. União da vitória: Gráfica Kaygangue, 2005.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação 

de Jovens e Adultos no Estado do Paraná (versão preliminar). Curitiba, 2004. 

VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

VYGOTSKI, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 

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Proposta Curricular

Ensino Fundamental

Matemática 

CONCEPÇÃO DO ENSINO DA MATEMÁTICA

A Educação Matemática é um importante ramo do conhecimento humano. A sua origem 

remonta à antiguidade clássica greco­romana. Os gregos conceberam a Matemática como um dos 

conteúdos da filosofia, portanto, como um dos instrumentos da arte de conhecer o mundo em sua 

totalidade. 

Dessa   forma,   o   educador   além   de   dominar   os   conteúdos   matemáticos,   deve   também 

conhecer  os   fundamentos  histórico­filosóficos  da  Matemática,  e  ainda,  o(s)  processo(s)  pelo(s) 

qual(is) o educando aprende; aquisição do conhecimento. 

Nesse sentido, é importante que o educador tenha conhecimento das práticas pedagógicas 

que norteiam o ensino da Matemática na atualidade. Para tanto, é necessário resgatar o processo 

educacional vivenciado, especialmente, a partir da década de 60 do século passado. 

O ensino da Matemática, desde então, tem sofrido alterações na sua forma de organização e 

de conceber os conteúdos. Pode­se destacar as seguintes fases: até meados de 1960, prevaleceu a 

chamada “Matemática Tradicional”, em que predominava a valorização do conteúdo desvinculado 

da prática e com ênfase na memorização de regras. Depois, surgiu o “Movimento da Matemática 

Moderna”, cujo objetivo principal era a unificação dos vários campos da Matemática, tais como, a 

Aritmética, a Álgebra e a Geometria. O seu grande objetivo era o trabalho pedagógico por meio da 

linguagem dos conjuntos, mas que ficou reduzida a um simbolismo exagerado a ser memorizado 

pelo aluno.

Os membros da comissão do Movimento da Matemática Moderna, por sua vez, assinalaram 

vários  defeitos  no  currículo   tradicional  difundido,   afirmando  a   importância  de   se   abandonar  o 

conteúdo tradicional em favor dos novos conteúdos, entre eles a álgebra abstrata, a topologia, a 

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lógica simbólica e a álgebra de Boole. 

Vejamos  como Morris  Kline  exemplifica,  como sugestão,  uma aula  de  Matemática,  nos 

moldes da Matemática Moderna:

“A professora pergunta:

 Por que 2 + 3 = 3 + 2 ?―

 Porque ambos são iguais a 5 – respondem os alunos sem hesitar.―

 Não, a resposta exata é porque a propriedade comutativa da soma assim o sustenta. ―

 A segunda pergunta é: Porque 9 + 2 = 11 ?―

Novamente os alunos se apressam a responder:

 9 e 1 são 10 e mais um é 11.―

 Está errado! – exclama a professora. – A resposta exata é que pela definição 2,―

9 + 2 = 9 + (1 + 1)  ...  .

Vê­se,  portanto,  neste exemplo que as propriedades dos Números Naturais,  Teoria dos Conjuntos,  se 

sobrepõe ao algoritmo da adição, Aritmética, no mesmo conjunto numérico. No caso, essa sobreposição 

faz com que a professora classifique as respostas indicadas pelos alunos como erradas, e, logo a seguir, a  

mesma reforça novamente a resposta correta através da propriedade comutativa.(PETRONZELLI, 2002, 

pp.40­1)

Com  o   advento   da  Lei   5692/71,   a   ênfase   passou   a   ser   a   metodologia,   justificada  pela 

necessidade   do   aluno   poder   desenvolver   toda   sua   potencialidade,   ou   seja,   valorizou­se   a 

manipulação   de   materiais   concretos,   relegando­se   a   segundo   plano   a   fase   de   automação, 

priorizando­se o  atendimento à criança  em sua fase de desenvolvimento, mas descuidando­se da 

sistematização dos   conhecimentos matemáticos sócio­históricos acumulados pela humanidade. A 

grande dificuldade dos professores foi,  então, a passagem do concreto para o abstrato,  o que é 

fundamental para a matemática. 

Na atual  proposta pedagógica  ,  procura­se a   interação entre o conteúdo e as   formas.  A 

perspectiva,   nesse   sentido,   é   estabelecer   uma   relação   dialética   ­   teoria   e   prática   ­   entre   o 

conhecimento matemático aplicado no processo de produção da base material de existência humana 

e as manifestações teórico­metodológicas que estruturam o campo científico da própria Matemática. 

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Dessa forma, o ensino da Matemática deve ser concebido de modo a favorecer as necessidades 

sociais, tais como: a formação do pensamento dialético, a compreensão do mundo social e natural, a 

ciência como obra decorrente do modo de cada sociedade ­ Grega, Feudal, Moderna – produzir a 

vida.

Concebida desta forma, a Educação Matemática desempenhará  um papel fundamental na 

aquisição da reflexão filosófica por parte dos educandos, isto é, da consciência crítica que supera o 

senso   comum   que   toma   a   aparência   das   coisas   como   sendo   verdades   absolutas,   ou   seja,   a 

Matemática deve ser vista, como uma ciência viva e dinâmica, produto histórico, cultural e social da 

humanidade.

Ao revelar  a  Matemática  como uma produção humana,  demonstrando as  necessidades  e 

preocupações das diferentes culturas em diferentes épocas e ao relacionar os conceitos matemáticos 

de  hoje   com os  construídos  no  passado,   o   educador  permite   que  o   educando   reflita   sobre   as 

condições e necessidades que levaram o homem a chegar até determinados conceitos, ou seja, o 

educador estará proporcionando no processo de ensino­aprendizagem a reflexão da construção da 

sobrevivência dos homens e da exploração do universo, dessa forma, estará caracterizando a relação 

do homem com o próprio homem e do homem com a natureza.

O   produto   do   desenvolvimento   da   humanidade   pode   ser   demonstrado   através   da 

historicidade.   Isto   indica   que   ao   trabalhar   nos   bancos   escolares   a   abstração,   o   conhecimento 

sistematizado e  teórico,  o educando entenderá  o avanço tecnológico,  a elaboração da ciência,  a 

produção da vida em sociedade.

Portanto, a abordagem histórica da matemática permite ao educando jovem, adulto e idoso, 

compreender que o atual avanço tecnológico não seria possível sem a herança cultural de gerações 

passadas. Entretanto, essa abordagem não deve restringir­se a informações relativas a nomes, locais 

e  datas  de  descobertas,   e   sim  ao  processo  histórico,  viabilizando  com  isso  a   compreensão  do 

significado das ideias matemáticas e sociais.

Mas,   além   de   compreender   que   o   conhecimento   matemático   é   sócio­histórico,   faz­se 

necessário que o educando estabeleça relações entre os elementos internos da própria Matemática ­ 

conteúdos escolares ­ e os conceitos sociais. 

Esse conhecimento prescinde de um tratamento metodológico que considere a especificidade 

e   deve constituir o ponto de partida para todo o ensino­aprendizagem da Matemática, ou seja, os 

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educandos  devem  ter   oportunidades  de   contar   suas  histórias   de  vida,   expor  os   conhecimentos 

informais que têm sobre os assuntos, suas necessidades cotidianas, suas expectativas em relação à 

escola e às aprendizagens em matemática.

A compreensão e apreensão desses  pressupostos metodológicos por parte dos educandos e 

dos educadores, dão significado aos conteúdos escolares a serem ensinados e estudados. Embora 

seja   importante   considerar   que   esses   significados   também   devem   ser   explorados   em   outros 

contextos,   como   por   exemplo,   nas   questões   internas   da   própria   Matemática   e   em   problemas 

históricos.

Desconsiderar   esses   pressupostos   metodológicos   em   uma   prática   centrada   no 

desenvolvimento   do   pensamento   linear   e   fragmentado,   numa   concepção   de   ciência   imutável, 

estabelecendo definitivamente o rompimento entre o lógico e o histórico, entre o conteúdo e as 

formas, entre a teoria e a prática, entre a lógica formal e a lógica dialética, entre a totalidade e as 

unidades, enfim, entre o mundo social e natural.

A Educação Matemática deve ter, então, os seus pressupostos bem definidos e delimitados, 

uma vez que a teoria se desdobra em “prática científica”:

Ao professor, como um profissional do ensino, é dada a responsabilidade não

só de dominar a teoria como a de inscrevê­la no universo de um cotidiano que a justificaria(...). As 

abstrações reunidas na  teoria, organicamente dispostas em definições e conceitos, devem transitar 

por um caminho inverso. O professor precisa demonstrar a utilidade ou funcionamento do sistema 

teórico no real.  A  teoria  precisa  transmutar­se em dados ou exemplos  concretos,  que garantam, 

justifiquem ou expliquem o  já  defendido  (hipoteticamente)  no discurso.  Nesse sentido,  a  teoria 

precisa desmembrar­se, na voz do professor, no relato de múltiplas interações ou mediações que 

repõem o problema no rastro de sua solução.(NAGEL, pp. 3­4, 2003) (Grifos nossos)

Nessa perspectiva, há de se considerar como ponto de partida a construção do conhecimento, 

os   saberes  desenvolvidos  no  decorrer  da  vivência  dos  educandos,  que   se  manifestam em  suas 

interações sociais e compõem suas bagagens culturais, que são frequentemente desconsiderados na 

prática   pedagógica.   No   entanto,   a   superação   desses   saberes   e   a   incorporação   dos   conceitos 

científicos são trabalhos que a escola deve planejar e executar. 

É importante enfatizar que, os conteúdos matemáticos quando abordados de forma isolada, 

não são efetivamente compreendidos nem incorporados pelos educandos como ferramentas eficazes 

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para resolver problemas e para construir novos conceitos, pois, é perceptível que o conhecimento só 

se   constrói   plenamente   quando   é   mobilizado   em   situações   diferentes   daquelas   que   lhe   deram 

origem,   isto  é,  quando é   transferível  para novas  situações.   Isto  significa que os  conhecimentos 

devem ser descontextualizados, abstraídos, para serem novamente contextualizados, isto é, fazer a 

transposição didática.

Nesse sentido, a educação matemática para o educando jovem, adultos e idoso deve ter como 

objetivo a reversão do atual quadro em que se encontra o ensino da Matemática, ou seja, a definição 

dos  conteúdos anteriormente  fragmentados deve ser  visto em sua  totalidade,  sem o qual  não é 

possível querer mudar qualquer prática pedagógica consistente. 

Dessa   forma,   é   necessário   que   o   ensino   de   Matemática   e   o   seu   significado   sejam 

restabelecidos,   visto  que,   o   ensino   e   a   aprendizagem  de   Matemática   devem  contribuir   para  o 

desenvolvimento do raciocínio  crítico,  da  lógica  formal e  dialética,  da coerência  e  consistência 

teórica da Ciência – o que transcende os aspectos práticos. Com isso faz­se necessário repensar o 

ensino  de  Matemática,  pois  o  processo  de  emancipação  política  e   social  da  humanidade  estão 

diretamente   ligados   ao   domínio   do   conhecimento.   Ele   é   parte   constitutiva   da   elaboração   do 

pensamento reflexivo.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Para dimensionar o papel da Matemática na formação do educando é   importante que se 

discuta a natureza desse conhecimento, suas principais características e seus métodos particulares, e 

ainda, é fundamental discutir suas articulações com outras áreas do conhecimento. 

As   diversas   contingências   históricas   têm   levado   os   professores   a   deixar   de   lado   a 

importância   do   conhecimento   teórico,   no   entanto,   é   de   fundamental   importância   que   o(a) 

educador(a) tenha clareza que, sem o qual, não é possível mudar qualquer prática pedagógica de 

forma significativa.  Com isso,   só   se   tem conseguido mudanças  superficiais  no que se  refere  à 

reposição  de   conteúdos,   por  meio  de   estratégias  metodológicas   tradicionais   que  não   levem os 

educandos a uma transposição didática.

É perceptível que, a mera seleção de conteúdos não assegura o desenvolvimento da prática 

educativa consistente. É necessário garantirmos, como dissemos anteriormente, a relação entre a 

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teoria e a prática, entre o conteúdo e as formas, entre o lógico e o histórico.

Portanto,   é   de   suma   importância   que   o   educador   se   aproprie   dos   encaminhamentos 

metodológicos do ensino da Matemática, e acrescente, esses elementos a reflexão pedagógica.

Nessa perspectiva, a

contextualização do saber é uma das mais importantes noções pedagógicas que deve ocupar um lugar de maior destaque na análise da didática contemporânea. Trata­se de um conceito didático fundamental para a expansão do significado da educação escolar. O valor educacional de uma disciplina expande na medida em que o aluno compreende os vínculos do conteúdo estudado com uma contextualização compreensível por ele(...). O desafio didático consiste em fazer essa contextualização sem reduzir o significado da ideias matemáticas que deram ao saber ensinado.” (PAIS, 2001, pp. 26­27).

De forma equivocada, a abordagem de determinados conceitos fundamentais na construção 

do conhecimento matemático é muitas vezes suprimida ou abreviada, sob a alegação de que não 

fazem parte do cotidiano dos educandos. Tal concepção de ciência e de conhecimento viabiliza na 

escola uma visão reducionista da Matemática, cuja importância parece ficar restrita a sua utilidade 

prática; ao pragmatismo.

Nesse   contexto,   a   noção   de   contextualização   permite   ao   educador   uma   postura   crítica 

priorizando os valores educativos, sem reduzir o seu aspecto acadêmico (PAIS, 2001, p.27).

O   processo   de   seleção   dos   conteúdos   matemáticos   escolares,   envolve   um   desafio,   que 

implica na identificação dos diversos campos da Matemática e o seu objeto de estudo; processo de 

quantificação da relação do homem com a natureza e do homem com o próprio homem. 

No entanto, não devemos deixar de identificar os conteúdos escolares matemáticos que são 

socialmente relevantes, pois os mesmos devem contribuir para o desenvolvimento intelectual dos 

educandos. 

Nessa forma de organização curricular, as metodologias são um meio e não um fim para se 

efetivar o processo educativo. É preciso que essas práticas metodológicas sejam flexíveis, e que 

adotem procedimentos que possam ser alterados e  adaptados às  especificidades  da comunidade 

escolar.

Nessa   perspectiva,   é   de   suma   importância   evidenciar   que   o   ensino­aprendizagem   de 

Matemática sejam permeados pela(os): História da Matemática; Resolução de Problemas; Conceitos 

Matemáticos e Sociais; Linguagem Matemática e suas Representações; Cálculos e/ou Algoritmos; 

Jogos & Desafios. Estes elementos devem permear a Metodologia de Ensino da Matemática, pois 

eles expressam a articulação entre a teoria e a prática, explicitando no ato pedagógico a relação 

entre o signo, o significado e o sentido dos conteúdos escolares nos diversos contextos sociais e 

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históricos. 

É importante enfatizar que a relação de conteúdos não deve ser seguida linearmente, mas 

desenvolvida em conjunto e de forma articulada, proporcionando ao educando a possibilidade de 

desenvolver a capacidade de observar, pensar, estabelecer relações, analisar, interpretar justificar, 

argumentar, verificar, generalizar, concluir e abstrair. Dessa forma, serão estimulados a intuição, a 

analogia e as formas de raciocínio indutivo e dedutivo.

Os conteúdos matemáticos presentes no ensino fundamental, a serem ensinados nas escolas , 

estão organizados por eixos. são eles: números e operações, geometria, medidas  e  tratamento de 

informação, que compreendem os elementos essenciais da organização curricular. 

Os eixos  e  seus  respectivos  conteúdos deverão ser   trabalhados de  forma articulada.  esta 

relação pode ser viabilizada entre os eixos e/ou entre os conteúdos.

É importante ter clareza da especificidade de cada eixo, bem como, que estes não devem ser 

trabalhados de maneira isolada, pois, é na inter­relação entre os conteúdos de cada eixo, entre os 

eixos de conteúdos e entre os eixos metodológicos, que as ideias matemáticas ganham significado.

Os conteúdos matemáticos presentes no Ensino Médio, a serem ensinados, deverão propiciar 

o desenvolvimento de conceitos: numéricos, algébricos, geométricos e gráficos e da mesma forma, 

devem ser trabalhados como um conjunto articulado. Isso significa que o tratamento dos conteúdos 

em   compartimentos   estanques   deve   dar   lugar   a   uma   abordagem   em   que   as   conexões   sejam 

favorecidas e destacadas.

Nesse contexto, a avaliação em Matemática   deve permitir ao educador fazer observações 

sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da apreensão do conhecimento pelo educando, 

estabelecendo inter­relações entre o conhecimento matemático e o contexto social.

É fundamental que a avaliação seja coerente com a metodologia utilizada pelo educador, 

bem como, com os objetivos que se pretende alcançar, visto que, esta tem a finalidade de fornecer 

informações do processo de desenvolvimento do educando ­ a ele mesmo e ao educador. Essas 

informações permitem ao educador, uma reflexão crítica sobre a sua prática pedagógica, no sentido 

de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão 

sobre o que fazer para superar os obstáculos, uma vez que os educandos possuem diferentes tempos 

de aprendizagem. 

O processo avaliativo deve ser um recurso pedagógico, que considera erros e acertos como 

elementos sinalizadores para seu replanejamento, ou seja, toma o erro como ponto de partida para 

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rever   caminhos,   para   compreender   e   agir   sobre   o   processo   de   construção   do   conhecimento 

matemático.

No   que   se   refere   à   avaliação   em   matemática,   pontua­se   alguns   indicativos   a   serem 

contemplados pelos educadores:

• considerar   todas   as   formas   de   raciocínio,   ou   seja,   os   procedimentos/métodos 

utilizados pelo educando para resolver uma determinada situação­problema; 

• resultado não é o único elemento a ser contemplado na avaliação matemática, pois, 

mesmo que este não esteja de acordo, ele pode ter utilizado­se de métodos coerentes, 

equivocando­se   em  apenas  parte   do  processo   de  desenvolvimento   do   raciocínio 

matemático. 

• erro   deve   ser   considerado   como   ponto   de   partida   para   rever   caminhos, 

compreendendo todo o processo de construção do conhecimento matemático.

Portanto,   a   avaliação   da   aprendizagem   matemática   considerada   como   mecanismo 

diagnóstico, deverá englobar todas as instâncias que compõem a escola: currículo, planejamento, 

metodologia, conteúdos, o educando, o educador e a própria escola.

Entendida   como   processo,   a   avaliação   deverá   possibilitar   uma   constante   elaboração   e 

reelaboração não só do conhecimento produzido, mas da ação pedagógica como um todo.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos têm como finalidade desenvolver nos alunos a 

capacidade   de   posicionar­se   diante   das   questões   que   interferem   na   vida   coletiva,   superar   a 

indiferença   e   interferir   de   forma   responsável.   Assim,   os   temas   que   compõem   os   Desafios 

Educacionais contemporâneos, em seu conjunto, devem possibilitar uma visão ampla e consistente 

da realidade brasileira e sua inserção no mundo.

             Os temas serão abordados de maneira espontânea trazidos pelo aluno ou pelo professor, 

onde proporcionarão uma discussão sobre problemas atuais, viabilizando o acesso as informações 

(revistas, jornais, internet), relacionando­as ao conteúdo.

ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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• NÚMEROS E ÁLGEBRA

• GRANDEZAS E MEDIDAS

• GEOMETRIAS

• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• FUNÇÕES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números e Álgebra 

Sistemas de numeração:

Números Naturais:

Potenciação e radiciação:

Múltiplos e divisores:

Números Fracionários:

Números decimais:

Números inteiros:

Números Racionais:

Equação e inequação do 1º grau:

Razão e proporção:

Regra de três simples:

Números racionais e irracionais:

Sistemas de equações do 1º grau:

Monômios e polinômios:

Produtos notáveis:

Números reais:

Propriedades dos radicais:

Equação do 2º grau:

Teorema de Pitágoras:

Equações irracionais:

Equações biquadradas:

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Regra de três composta:

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento:

Medidas de massa:

Medidas de área:

Medidas de volume:

Medidas de tempo:

Medidas de ângulos:

Sistema monetário:

Medidas de temperatura:

Relações métricas no triângulo retângulo:

Trigonometria no triângulo retângulo:

Geometrias 

Geometria plana:

Geometria espacial:

Geometria analítica:

Geometria não­euclidianas:

Tratamento da Informação

Dados, tabelas e gráficos:

Porcentagem:

Pesquisa estatística:

Média aritmética:

Moda e mediana:

Juros simples:

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Gráfico da informação:

População e amostra:

Noções de análise combinatória:

Noções de probabilidade:

Estatística:

Juros composto:

Funções

Noção intuitiva do função afim:

Noção intuitiva de função quadrática:

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª Série / 6º Ano

SISTEMAS DE NUMERAÇÃO:

­ Origem e evolução dos números;

­ Sistema de numeração egípcio;

­ Sistema de numeração maia;

­ Sistema de numeração romano;

­ Sistema de numeração indo­árabico.

NÚMEROS NATURAIS:

­ Sequência dos números naturais;

­ Números naturais consecutivos;

­ Números naturais na reta numérica;

­ Leitura e escrita dos números;

­ Adição: idéias, algoritmos e termos;

­ Propriedades da adição;

­ Subtração: idéias, algoritmos e termos;

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­ Relação fundamental da subtração;

­ Multiplicação: idéias, algoritmos e termos;

­ Propriedades da multiplicação;

­ Divisão: idéias, algoritmos e termos;

­ Propriedades da divisão;

­ Expressões numéricas;

­ Situações­problema envolvendo as operações.

POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO:

­ Idéia e termos da potenciação;

­ Leitura de uma potência;

­ Expoente 0 (zero) e expoente 1 (um);

­ Quadrado e cubo de um número;

­ Potências de base 10;

­ Idéia e termos da raiz quadrada;

­ Expressões numéricas.

MÚLTIPLOS E DIVISORES:

­ Múltiplos de um número natural;

­ Divisores de um número natural;

­ Critérios de divisibilidade;

­ Números primos (como reconhecer um número primo);

­ Decomposição em fatores primos;

­ Idéia e cálculo de MDC (maior divisor comum);

­ Idéia e cáculo de MMC (mínimo divisor comum);

NÚMEROS FRACIONÁRIOS:

­ Idéias associadas à fração;

­ Fração de um número;

­ Leitura de frações;

­ Tipos de frações;

­ Números mistos;

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­ Frações equivalentes e propriedades;

­ Simplificação de frações;

­ Comparação de frações;

­ Adição e subtração com frações (denominadores iguais e diferentes);

­ Multiplicação e divisão com frações;

­ Idéia de porcentagem;

­ Potenciação e raiz quadrada com frações;

­ Situações­problema com números fracionários.

NÚMEROS DECIMAIS:

­ Idéia de número decimal;

­ Representação decimal: décimos, centésimos e milésimos;

­ Leitura de número decimal;

­ Números decimais e sistema de numeração decimal;

­ Transformação de fração decimal em número decimal;

­ Transformação de número decimal em número decimal;

­ Comparação de números decimais;

­ Adição e subtração com números na forma decimal;

­ Multiplicação e divisão com números na forma decimal.

MEDIDAS DE COMPRIMENTO:

­ Unidade de comprimento;

­ Leitura das medidas de comprimento;

­ Transformação de unidade;

­ Perímetro de um polígono;

­ Situações­problema.

MEDIDAS DE MASSA:

­ Unidade de massa;

­ Transformação de unidade;

­ Situações­problema.

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MEDIDAS DE ÁREA:

­ Unidade de superfície (área);

­ Área do quadrado;

­ Área do retângulo;

­ Área do paralelogramo;

­ Área do triângulo;

­ Área do losango;

­ Área do trapézio;

­ Área do circulo;

­ Situações­problema.

MEDIDAS DE VOLUME:

­ Unidade de volume;

­ Transformação de unidade;

­ Volume do paralelepípedo retângulo;

­ Volume do cubo.

MEDIDAS DE TEMPO:

­ Unidade de tempo;

­ Transformação de unidade;

­ Situações­problema.

MEDIDAS DE ÂNGULO:

­ Unidade de ângulo;

­ Uso do transferidor;

­ Ângulo reto, agudo e obtuso.

SISTEMA MONETÁRIO:

­ Evolução do sistema monetário brasileiro;

­ Conhecer outras moedas;

­ Idéia de conversão de moedas.

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GEOMETRIA PLANA:

­ Idéia de ponto, reta e plano;

­ Representação de reta, ponto e plano;

­ Posições relativas de duas retas em um plano;

­ Semireta e segmento de reta;

­ Medida de um segmento e segmento congruente;

­ Polígonos;

­ Triângulos;

­ Quadriláteros;

­ Simetria de figura em relação a um eixo;

­ Circunferência.

GEOMETRIA ESPACIAL:

­ Sólidos geométricos;

­ Classificação dos sólidos geométricos;

­ Poliedros – planificação de sua superfície externa e elementos;

­ Alguns poliedros chamados primas;

­ Alguns poliedros chamados pirâmides;

­ Alguns corpos redondos.

DADOS, TABELAS E GRÁFICOS:

­ Organização, leitura e interpretação de dados em tabelas;

­ Gráfico de coluna;

­ Gráfico de barra;

­ Gráfico de setor;

­ Gráfico de linha (ou segmentos);

­ Pictograma.

PORCENTAGEM:

­ Significado;

­ Fração com denominador 100;

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­ Cálculo de porcentagem;

­ Porcentagem na forma decimal;

­ Situações­problema.

6ª Série / 7º Ano 

NÚMEROS INTEIROS:

­ A idéia de números inteiros;

­ Números negativos;

­ O conjunto dos números inteiros;

­ A reta numérica inteira;

­ Módulo de um numero inteiro;

­ Números inteiros opostos e simétricos;

­ Comparação de números inteiros;

­ Subconjunto Z;

­ Adição de números inteiros;

­ Adição de três ou mais números inteiros;

­ Propriedades da adição;

­ Notação simplificada de uma adição de números inteiros;

­ Subtração de números inteiros;

­ Adição algébrica;

­ Multiplicação de números inteiros;

­ Propriedades da multiplicação;

­ Divisão de números inteiros;

­ Potenciação de números inteiros;

­ Propriedades da potenciação em Z;

­ Raiz quadrada exata de números inteiros;

­ Expressões numéricas;

­ Situações­problema envolvendo as operações.

NÚMEROS RACIONAIS:

­ O conjunto dos números racionais;

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­ Módulo ou valor absoluto de um número racional;

­ A reta numérica racional;

­ Adição algébrica de números racionais;

­ Multiplicação de números racionais;

­ Divisão de números racionais;

­ Potenciação de números racionais;

­ Propriedades da potenciação;

­ Expoente inteiro negativo;

­ Raiz quadrada exata de números racionais.

EQUAÇÃO E INEQUAÇÃO DO 1º GRAU:

­ Igualdade;

­ Propriedades da igualdade;

­ Princípios de equivalência;

­ O que é uma equação;

­ Conjunto universo e conjunto solução de uma equação;

­ Verificar se um número dado é raiz de uma equação;

­ Equações do 1º grau com uma incógnita;

­ Resolvendo uma equação do 1º grau com uma incógnita;

­ Usando equações na resolução de problemas;

­ Desigualdade;

­ Propriedades da desigualdade;

­ Princípios de equivalência;

­ O que é uma inequação;

­ Inequação do 1º grau com uma incógnita.

RAZÃO E PROPORÇÃO:

­ Idéia de razão (conceito);

­ Algumas razões especiais: velocidade média, escala, densidade de um corpo e densidade 

demográfica;

­ As razões escritas na forma percentual;

­ Calculando a porcentagem;

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­ Idéia de proporção (conceito);

­ Propriedade fundamental das proporções.

REGRA DE TRÊS SIMPLES:

­ Números diretamente proporcionais;

­ Números inversamente proporcionais;

­ Grandezas proporcionais;

­ Grandezas diretamente proporcionais;

­ Grandezas inversamente proporcionais;

­ Cálculo de regra de três simples.

MEDIDAS DE TEMPERATURA:

­ Unidade de temperatura;

­ Transformação de unidade;

­ Situações­problema.

MEDIDAS DE ÂNGULOS:

­ Ângulos e seus elementos;

­ Medindo ângulos com o transferidor;

­ Classificação de ângulos;

­ Transformação de unidades;

­ Operações com medidas de ângulos (adição, subtração, multiplicação e divisão).

GEOMETRIA PLANA:

­ Conceito de área;

­ Área do paralelogramo, do triângulos, do losango e do trapézio. 

­ O triângulo e seus elementos;

­ Classificação do triângulo quanto aos lados;

­ Classificação do triângulo quanto aos ângulos;

­ Relação entre as medidas dos ângulos internos do triângulo;

­ Os quadriláteros e seus elementos;

­ Conhecendo alguns quadriláteros especiais (paralelogramos e trapézios);

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­ Relação entre as medidas dos ângulos internos de um quadrilátero;

­ Ângulos complementares;

­ Ângulos suplementares;

­ Ângulos opostos pelo vértice;

­ Bissetriz de um ângulo.

GEOMETRIA ESPACIAL:

­ Poliedros – nomenclatura, classificação e construção;

­ Corpos redondos (cone, cilindro e esfera);

­ Elementos e planificação;

­ Volume do cubo e paralelepípedo retângulo.

GEOMETRIA NÃO­EUCLIDIANAS.

PESQUISA ESTATÍSTICA:

­ Coleta e organização de dados em tabelas;

­ Ler e interpretar diferentes gráficos (setores, barra e linha);

­ Construção de gráficos.

MÉDIA ARITMÉTICA:

­ Conceito de média;

­ Cálculo;

­ Situações­problema.

MODA E MEDIANA:

­ Identificação em pesquisas estatísticas.

JUROS SIMPLES:

­ Conceito de juro;

­ Cálculo de desconto e lucro;

­ Situações­problema.

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7ª Série / 8º Ano

NÚMEROS RACIONAIS E IRRACIONAIS:

­ Conceito de número racional;

­ Representação dos conjuntos numéricos;

­ Transformação da forma da fração para a decimal e vice­versa;

­ Dízimas periódicas simples;

­ Reta numérica com os racionais;

­ Raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;

­ Conceito de número irracional;

­ Identificar número irracional em diferentes situações;

­ Reta numérica com os irracionais;

­ Número irracional importante: o número   (pi);π

­ Operações com números irracionais;

­ Notação científica e aplicações;

SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU:

­ Solução pelo método da substituição;

­ Solução pelo método da adição.

POTÊNCIAS:

­ Potências com expoente natural;

­ Potências com expoente inteiro;

­ Propriedades;

­ Expressões com potências;

­ Notação científica.

MONÔMIOS E POLINÔMIOS:

­ Monômio ou termo algébrico;

­ Grau de um monômio;

­ Monômios semelhantes;

­ Operações com monômios (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação);

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­ Polinômio reduzido;

­ Grau do polinômio;

­ Polinômio completo ou incompleto com uma variável;

­ Operações com polinômios / adição, subtração e multiplicação.

PRODUTOS NOTÁVEIS:

­ Quadrado da soma de dois termos;

­ Quadrado da diferença de dois termos;

­ Produto da soma pela diferença de dois termos;

­ Fatoração de um polinômio colocando em evidência os fatores comuns;

­ Fatoração por agrupamento;

­ Fatoração da diferença de dois quadrados;

­ Fatoração do trinômio quadrado perfeito;

­ Simplificar frações algébricas.

MEDIDAS DE COMPRIMENTO:

­ Comprimento da circunferência;

­ Perímetro de polígonos;

MEDIDAS DE ÁREA:

­ Cálculo de área de polígonos e círculo;

­ Cálculo de área de poliedros.

MEDIDAS DE VOLUME:

­ Cálculo de volume de poliedros.

MEDIDAS DE ÂNGULOS:

­ Ângulos formados por retas paralelas;

­ Interceptadas por transversal.

GEOMETRIA PLANA:

­ Elementos de um triângulo;

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­ Condição de existência de um triângulo;

­ Soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo;

­ Classificação de um triângulo;

­ Semelhança nos triângulos retângulos (identificar cada caso);

­ Elementos de um polígono;

­ Nomes dos polígonos;

­ Classificação dos polígonos quanto às medidas dos lados e dos ângulos;

­ Soma das medidas dos ângulos internos de polígonos regulares;

­ Posições relativas de duas retas no plano;

­ Idéia de retas paralelas;

­ Construção de retas paralelas;

­ Identificar retas paralelas num plano.

GEOMETRIA ESPACIAL:

GEOMETRIA ANALÍTICA:

­ Eixos cartesiano no plano;

­ Localização de pontos no sistema cartesiano;

­ Pares ordenados (abscissa e ordenada).

GEOMETRIA NÃO­EUCLIDIANAS:

GRÁFICO DA INFORMAÇÃO:

­ Interpretação e representação de dados em diferentes gráficos.

POPULAÇÃO E AMOSTRA:

­ Conceito de população;

­ Conceito de amostra;

­ Utilizar o conceito de amostra para levantar dados.

8ª Série / 9º Ano

NÚMEROS REAIS

­ Números racionais;

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­ Números irracionais;

­ Números racionais e irracionais na reta numérica;

­ Números reais;

­ Potência com expoente fracionário.

PROPRIEDADES DOS RADICAIS

­ Raiz quadrada, raiz cúbica e outras raízes;

­ Raiz de índice e par e índice ímpar;

­ Utilizando as propriedades para simplificação de radicais;

­ Extrair uma raiz usando a fatoração;

­ Operações com radicais (adição, subtração, multiplicação e divisão);

­ Racionalização de denominadores;

­ Simplificação de expressões utilizando as propriedades e operações de radicais.

EQUAÇÃO DO 2º GRAU

­ Definição e elementos de uma equação;

­ Equação completa e incompleta;

­ Resolução de equações incompletas;

­ Resolução de equações completas (fatoração, completar quadrados ou fórmula resolutiva);

­ Número de raízes de uma equação analisando o discriminante;

­ Relação entre as raízes e os coeficientes de uma equação;

­ Resolver situações­problema utilizando a linguagem algébrica ou gráfica. 

TEOREMA DE PITÁGORAS

­ Conceito;

­ Aplicação em um quadrado;

­ Aplicação em um triângulo equilátero.

EQUAÇÕES IRRACIONAIS

­ Identificar equação irracional;

­ Resolução e equações irracionais.

EQUAÇÕES BIQUADRADAS

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­ Identificar equação biquadrada;

­ Resolução de equações biquadrada através das equações do 2º grau.

REGRA DE TRÊS COMPOSTA

­ Grandezas diretamente proporcionais;

­ Grandezas inversamente proporcionais;

­ Cálculo de regra de três composta;

­ Situações­problema. 

RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO

­ Identificar e aplicar as relações métricas.

TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO

­ Razões trigonométricas (seno, cosseno e tangente);

­ Ângulos notáveis.

NOÇÃO INTUITIVA DO FUNÇÃO AFIM

­ Conceito;

­ Identificação de uma função afim;

­ Representação em tabelas e construção de gráfico;

­ Lei de formação.

NOÇÃO INTUITIVA DE FUNÇÃO QUADRÁTICA

­ Conceito;

­ Identificação de uma função quadrática;

­ Representação em tabelas e construção de gráficos;

­ Analisar a concavidade da parábola em relação ao sinal da função;

­ Lei de formação;

­ Analisar graficamente uma função quadrática.

GEOMETRIA PLANA

­ Polígonos congruentes;

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­ Consequência de triângulos;

­ Semelhança de triângulos;

­ Teorema de Tales (aplicar em situações­problema).

GEOMETRIA ESPACIAL

­ Cálculo da área da superfície e volume de poliedros;

GEOMETRIA ANALÍTICA

­ Localização de pontos do plano cartesiano;

­ Construção de gráficos.

GEOMETRIA NÃO­EUCLIDIANA

NOÇÕES DE ANÁLISE COMBINATÓRIA

­ Cálculo de possibilidades;

­ Construção do espaço amostral utilizando o princípio fundamental da contagem;

­ Problemas de contagem e princípio multiplicativo.

NOÇÕES DE PROBABILIDADE

­ Cálculo de chances;

­ Conceito de probabilidade.

ESTATÍSTICA

­ Conceito de população;

­ Conceito de amostra;

­ Reconhecer esses conceitos em pesquisa estatística.

JUROS COMPOSTO

­ Noção de acréscimo e desconto;

­ Conceito de juro;

­ Cálculo de juro composto e aplicação em situações­problema. 

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REFERÊNCIAS

Matemática:   livro   do   estudante:   ensino   fundamental/coordenação   Zuleika   de   Felice   Murrie.   – 

Brasília: MEC: INEP, 2002

Matemática:   matemática   e   suas   tecnologias:   livro   do   professor:   ensino   fundamental   e   médio/ 

coordenação Zuleika de Felice Murrie. – Brasília: MEC: INEP, 2002

BICUDO, M. A. V. e GARNICA, ª V. M.  Filosofia da educação matemática.  Belo Horizonte: 

Autêntica, 2001.

BOYER, C. B. História da matemática. Tradução: Elza F. Gomide. São Paulo> Edgard Blucher, 

1974 

BRASIL,   Ministério   da   Educação.   Secretária   de   Educação   Fundamental,   2002   –  Proposta 

Curricular para a educação de jovens e adultos: segundo segmento do ensino fundamental: 5ª 

a 8ª série: introdução.

DUARTE, Newton. O ensino de matemática na educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1994.

FONSECA,   Maria   da   Conceição   F.R.  Educação   Matemática   de   Jovens   e   Adultos: 

especificidades, desafios e contribuições. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

MATO GROSSO DO SUL, Secretária de Estado de Educação. Subsídios de matemática. V, 8ª: 1 

ed. Campo Grande: 2000.

MIORIM, Maria Ângela. Introdução à história da matemática. São Paulo: Graal, 1973.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação de jovens e 

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adultos no Estado do Paraná – DCE. Versão preliminar. Jan/2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação.  Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental 

no Estado do Paraná – DCE. Versão preliminar. Jan/2005.

PAIS, L.  C.  Didática da matemática – uma análise da influência francesa.  Belo Horizonte: 

Autêntica, 2001.

SMOLE, K. S., DINIZ,  M. I. Ler escrever e resolver problemas. Porto Alegre: ARTMED, 2001.

NAGEL,  Lízia  Helena.  Em questão:  profissionalismo no  ensino.  Maringá:  UEM,  2003(texto 

digitado)

PETRONZELLI,   Vera   Lúcia   Lúcio.  Educação   Matemática   e   a   aquisição   do   conhecimneto 

matemático: alguns caminhos a serem trilhados. 2002. (Dissertação de Mestrado, UTP) 166p.

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Proposta Curricular

Ensino Médio

Arte

A) Apresentação da Disciplina:

A   arte   é   um     processo   de   humanização.   Em   cada   momento   histórico   e   nas   diversas 

culturas., o ser humano produz novas maneiras de ver e sentir. A Arte acompanha as mudanças 

sociais, culturais  e economicas.  Refletindo em suas produções a alma de seu povo. A arte na 

Educação apresenta­se como conhecimento e permeia seus conteúdos de forma transdisciplinar.

A partir do   ensino da Arte pretende­se que os alunos adquiriam conhecimentos sobre as 

diferentes maneiras de pensar   e produzir a arte, para que utilizem este conhecimento em suas 

produções artísticas.

Todo produtor de arte necessita de amplo repertório: histórico, técnico e estético.

Segundo   as   diretrizes     currículares   da   Educação   básica   em   Arte,   a   construção   do 

conhecimento  em arte   se  efetiva  na   relação  entre  o  estético  e  o  artístico,  materializando  nas 

representações artísticos. 

Para que o processo de ensino aprendizagem se de forma efetiva,  é   importante   que o 

profesor de maior ênfase a linguagem de sua formação, relacionando­a com as outras formas de 

linguagem artísticas.

A   arte,   na   educação,   enquanto   disciplina   pretende   levar   o   aluno   a   propiar­se   do 

conhecimento em arte, que produza novas maneiras de perceber e interpretar tanto os   produtos 

artísticos quanto o próprio mundo. A arte aqui vai educar os sentidos para melhor percepção da 

realidade.

O   ensino   da   Arte   é   compreedido   como   área   de   conhecimento,     preocupado   com   o 

desenvolvimento e inserção do aluno num mundo em constante transformação. Ela deve contribuir 

na  construção  do sujeito  crítico,  conhecedor  do  seu   lugar  e  espaço,  assim como ampliar   seu 

repertório cultural a partir dos conhecimentos estéticos, do fazer artístico e da história da arte.

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B) Objeto de Estudo:

Conhecimento Estético.

Fazer  Artístico.

Conhecimento Contextualizado.(História da Arte)

C) Objetivos Gerais da Disciplina:

Conhecer   o   contexto   histórico   relacionado   ao   conhecimento   em   Arte.   Analisar   e 

compreender a pluralidade cultural e os diferentes processos de criação.  Perceber e analisar a obra 

de  arte   seja   esta  nas   linguagens  diversas   (visuais,  música,   teatro  e  dança).  Produzir   arte  nas 

diversas linguagens: visuais, música, teatro e dança.­

D) Conteúdos Estruturantes:

Temos na disciplina de Arte, para o Ensino Médio, os Conteúdos Estruturantes: Elementos 

Formais, Composição, Movimentos e Períodos e perpassando a todos estes, a relação de Tempo e 

Espaço, em Artes visuais, música, teatro e dança.

E) Conteúdos Básicos:

CONTEÚDOS 

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Elementos Formais

Artes   Visuais:  Ponto,   linha,   forma,   textura,   superfície, volume, cor, luz.Música: Altura, intensidade, timbreTeatro: Personagem, expressão corporal, vocal, gestual e facialDança: Movimento corporal

Composição Artes Visuais: bidimensional, tridimensional, figurativo, 

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abstrato, figura e fundo. Técnicas, pintura, desenho, fotografia, modelagem, gravura, escultura. Gêneros: paisagem, histórico, mitologia, cotidiano.Música: Ritmo, melodia, gênerosTeatro: Jogos teatrais. Gêneros teatrais. Representação nas mídias. Caracterização, cenografiaDança: Improvisação. Gêneros: espetáculo, étnica, folclórica, de salão

Movimentos e Períodos

Artes Visuais: Arte pré­histórica. Arte no Egito Antigo. Arte Greco­romana. Arte Bizantina. Arte Gótica. Renascimento, Expressionismo. Pintura Abstrata. Surrealismo. Pop Arte. Arte indígena e Questões Ambientais. Arte Africana. Missão Artística Francesa. Barroco Brasileiro. Modernismo. Arte Paranaense. Arte ContemporâneaMúsica: Indústria Cultural. Música Popular Brasileira. Influência Africana na Musica Brasileira. Musica Indígena. Teatro: Teatro Greco­Romano. Comédia Dell’arte. Teatro do Oprimido. Mídia e Violência. Questões de Gênero e Diversidade Sexual. Teatro Pobre. Teatro Brasileiro. Teatro Paranaense. Dança: Dança Popular, Indústria Cultural. Dança Popular, Indústria Cultural

F) Metodologia da Disciplina:

O  acesso   aos   bens   culturais   exige   ampliação   da   capacidade   de   percepção,   expressão   e 

imaginação, o conhecimento da memória cultural, o contato com as várias linguagens da Arte e a 

educação   da   sensibilidade   estética.   A   articulação   entre   história,   crítica,   estética   e   expressão, 

marcada pelos eixos Teorizar, Sentir e Perceber e Trabalho Artístico constituem as vias do saber em 

Arte e o campo de ensino aprendizagem da disciplina.

Teorizar permite a apropriação do conhecimento em Arte, possibilitando a compreensão da 

obra artística e da arte como produto de um momento histórico, cultural e social, exigindo reflexão, 

contextualização e relacionamento de informações. Dentro das quatro linguagens artísticas aborda­

se   a   produção   apresentada   longo   da   história   e   a   produção   contemporânea,   buscando   sua 

contextualização através da apreciação,  leitura e análise reflexiva, através de textos, pesquisas e 

imagens, sendo utilizados materiais de apoio como livro didático, textos da mídia impressa e TV 

pendrive.

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O Sentir e Perceber aborda a apreciação e compressão do objeto artístico dentro de uma 

dimensão estética, envolvendo a recepção e a fruição, acontecendo de modo em que se articulam os 

conhecimentos de História da Arte, Estética e Crítica, incluindo a apreciação da própria criação 

individual ou do grupo.

A realização  do Trabalho Artístico   implica  na  experimentação de  diferentes  materiais  e 

técnicas,   e   uma  vivência  de  expressão  nas  diferentes   linguagens   e   formas,   sendo  exercício  de 

imaginação e criação, seja individual ou coletivamente.

G) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

A concepção de avaliação deverá   ser  diagnóstica e  processual.  Diagnóstica  por  ser  uma 

referencia  do  professor  para  planejar   seus  encaminhamentos  e  avaliar  os  alunos;  processual  ao 

pertencer a todos os momentos da prática pedagógica.

De acordo com a LDB (n. 9394/96, art. 24, inciso) a avaliação é “contínua e cumulativa do 

desempenho  do   aluno,   com prevalência  dos   aspectos  qualitativos   sobre  os  quantitativos   e   dos 

resultados ao  longo do período sobre os de eventuais provas finais”.  Na deliberação 07/ 99 do 

Conselho Estadual  de  Educação  (Capítulo,  art.8º),  a  avaliação deve buscar  “o desenvolvimento 

formativo   e   cultural   do   aluno”   e   deve   “levar   em   consideração   a   capacidade   individual,   o 

desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas.

A avaliação em arte deve superar o papel de simples instrumento de medição e apreensão de 

conteúdos e propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.

Dentro das quatro linguagens artísticas (artes visuais, musica, teatro, dança) são necessários 

instrumentos de verificação para que se possa obter uma avaliação efetiva individual e do grupo: 

trabalhos   artísticos;   pesquisas   bibliográficas   e   de   campo;   debates   em   forma   de   seminários   e 

simpósios; provas teóricas   e práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio­

visual e outros.

Estes   instrumentos   possibilitaram   que   o   professor   obtenha   o   diagnóstico   necessário   para 

planejamento e acompanhamento da aprendizagem, tendo em vista expectativas: compreensão de 

elementos  que   estruturam e  organizam a  Arte   e   sua   relação  com a   sociedade   contemporânea; 

produção  de   trabalhos  artísticos  que  busquem uma atuação  do  sujeito  dentro  de   sua   realidade 

individual e social; apropriação prática e  teórica de modos de composição de Arte em diversas 

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culturas e mídias, relacionadas com a produção, divulgação e consumo.

H) Referência:

LEI 10.639/03 – História e Cultura Afro­brasileira e Africana.

LEI 11.645/08 – História e Cultura Afro­brasileira e Africana e Indígena.

Livro Didático Público Ensino Médio .Gov. Paraná

FEIST,Hildegard. Pequena viagem pelo mundo da Arte. São Paulo: Moderna, 2003

PARANÁ.   Secretaria   de   Estado   da   Educação.   Superintendência   da   Educação.  Diretrizes 

Curriculares de Arte para o Ensino Médio. Curitiba: SEED,  2008.

PROENÇA, Gracci. História da Arte. São Paulo: Ática.2007

STRICKLAND,   Carol.  Arte   Comentada   da   pré­   história   ao   pós­moderno.  Rio   de   Janeiro: 

Ediouro,2004

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Proposta Curricular

Ensino Médio

Biologia

A) Apresentação da Geral da Disciplina:

O surgimento da vida, a diversidade de seres vivos, a classificação e a constituição do corpo 

dos seres vivos, as interações entre seres vivos e destes com os demais elementos do ambiente, as 

intervenções   do   ser   humano   no   ambiente,   o   aproveitamento   de   recursos   naturais   e   o 

desenvolvimento   sustentável   são   alguns  dos   temas   de   estudo   em  Biologia.   Como   ciência   tem 

portanto, como objeto de estudo o fenômeno Vida.

Os   conhecimentos   construídos   com o   estudo  de  Biologia  devem contribuir   para  que  o 

indivíduo faça julgamentos e tome decisões com relação ao seu modo de vida nos ambientes que 

ocupa e à sua participação na sociedade. 

O ensino de Biologia pode alcançar esse objetivo se estiver vinculado a situações cotidianas, 

nas quais o aluno seja convidado a posicionar­se diante de fatos novos. Dessa forma, o estudante 

aprende a problematizar situações aparentemente inquestionáveis e a aceitar diferentes maneiras de 

entender o mundo.

Os alunos não podem ser encarados como meros receptáculos de informações. Eles devem 

ter participação ativa, com experiências que merecem consideração. Os alunos não são todos iguais: 

vêm de lares diferentes e são portadores de culturas diversas; possuem vivências e expectativas 

próprias em relação à escola, à vida. Em comum, têm a curiosidade, o desejo de decifrar o que 

parece um novo código e um novo mundo, os colegas, o espaço classe­professor. A motivação dos 

alunos,  seu progresso e suas novas aquisições alimentam o trabalho do professor. Educadores e 

alunos são, desse modo, cúmplices no processo de ensino­aprendizagem.

O estudo de Biologia deve contribuir para que os alunos compreendam melhor o mundo e 

suas transformações, possam agir de forma responsável em relação ao meio ambiente e aos seus 

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semelhantes e reflitam sobre as questões éticas que estão implícitas na relação ciência e sociedade. 

Nesse processo, o papel do educador é fundamental. Sua atitude é sempre uma referência para os 

alunos: a consideração das múltiplas opiniões, a persistência na busca de informações, a valorização 

da vida e o respeito às individualidades serão observados e servirão de exemplo na formação dos 

valores dos estudantes.

B) Objeto de Estudo:

O fenômeno Vida.

C) Objetivos Gerais da Disciplina:

O conjunto  de  objetivos  para  o  ensino  de  Biologia  aponta  numa  intenção  geral:  que  a 

Biologia, assim como as outras ciências, caracteriza­se pela investigação e pelo questionamento. 

Estabelecer a relação do estudo do meio ambiente e a partir daí  para outors conteúdos é 

essencial   para   compreender   a   complexidade  da   vida   e   a   importância   da   preservação   do  meio 

ambiente, dois dos principais objetivos do ensino de Biologia no Ensino Médio.

Nesses sentido, o ensino de  Biologia deverá se organizar de forma a permitir que o aluno 

desenvolva as seguintes capacidades:

• Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de homens e 

mulheres em busca do conhecimento para a compreensão do mundo, valorizando­o como 

instrumento para o exercício da cidadania competente;

• Valorizar  progressivamente  a  aplicação do vocabulário  científico como forma precisa e 

sintética de representar e comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e tecnológico;

• Identificar   os   elementos   do   ambiente   como   recursos   naturais   que   têm   um   ritmo   de 

renovação, havendo, portanto, um limite para sua retirada;

• Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como 

agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres 

vivos e outros componentes do ambiente;

• Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção 

coletiva do conhecimento.

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D) Conteúdos Estruturantes:

Organização geral dos seres vivos.

Mecanismos Biológicos.

Biodiversidade.

Manipulação genética.

E) Conteúdos Básicos:

1º Ano

ORGANIZAÇÃO GERAL DOS SERES VIVOS

• NOÇÕES BÁSICAS DE CITOLOGIA:

­  Características   dos   seres   vivos:   quanto   ao  número  de   celulas,   organização   celular,   forma  de 

obtenção de energia, quanto a reprodução;

­ Organelas citoplasmáticas;

­ Composição química celular:

­ Substâncias orgânica e inorgânicas;

• TEORIA CELULAR:

­ Origem da vida;

­ Das origens até os dias de hoje;

­ O que é biologia? Áreas de estudo de biologia;

­ Origem dos seres vivos;

­ Hipóteses sobre a origem da vida;

­ Os primeiros seres vivos;

­ Complexidade das células eucarióticas.

BIODIVERSIDADE

• DISTRIBUIÇÃO DOS SERES VIVOS NA BIOSFERA:

­   Características   gerais   dos   reinos,   quanto   a   organização,   obtenção   de   energia,   impôrtancia 

econômica e ecologia.

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MECANISMOS BIOLÓGICOS

• TEORIA   CELULAR   E   OS   MECANISMOS   CELULARES   BIOFÍSICOS   E 

BIOQUÍMICOS:

• COMPOSIÇÃO QUÍMICA CELULAR:

• ­ Substâncias inorgânicas (água, sais minerais e vitaminas);;

• ­ Substâncias orgânicas (carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucléicos).

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

• ALIMENTOS TRANSGÊNICOS:

­ Fatores que alteram um alimento geneticamente, os pós e contra para o organismo.

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

• SERES PROCARIONTES E EUCARIONTES:

• ENVOLTÓRIOS CELULARES:

­ Diferenças celulares;

­ Membrana plasmática e parede celular. 

BIODIVERSIDADE

• METABOLISMO ENERGÉTICO DAS CELULAS DOS DIFERENTES SERES VIVOS:

• ­ Obtenção de energia nos diferentes seres vivos: animais, plantas e moneras.

MECANISMOS BIOLÓGICOS

INTRODUÇÃO À CITOLOGIA E SUPERFÍCIE DAS CÉLULAS:

• CITOLOGIA:

­ Processos de troca entre a célula e o meio externo;

­ Concentração de soluções;

­ Difusão, osmose, difusão facilitada, transporte ativo.

• METABOLISMO ENERGÉTICO CELULAR:

­   Obtenção   de   energia   por   processos   de:   fotossíntese,   quimiossíntese,   respiração   anaeróbica, 

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respiração aeróbica, fermentação;

• DIVISÃO CELULAR:

­ Ciclo celular e mitose;

­ Meiose.

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

• EFEITO DAS DROGAS NAS ATIVIDADE CELULARES:

• ­ Mutações genéticas.

• DIVISÃO CELULAR:

• ­ Consequências da não disjunção dos cromossomos na meiose humana.

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO:

• REPRODUÇÃO:

­ Gametas femininos e masculinos;

­ Gametogênese.

• SEXUALIDADE:

­ Sistema genital masculino e feminino;

­ Doenças sexualmente transmissíveis.

• DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO:

­ Fecundação;

­ Fases do desenvolvimento embrionário;

­ Anexos embrionários.

• HISTOLOGIA ANIMAL:

­ Tecido epitelial;

­ Tecidos conjuntivos;

­ Tecidos musculares;

­ Tecido nervoso.

BIODIVERSIDADE

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• DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO:

­ Organogênese do anfioxo;

­  Organogênese da rã;

­ Desenvolvimento embrionário humano.

• REPRODUÇÃO:

­ Tipos de reprodução (assexuada e sexuada).

MECANISMOS BIOLÓGICOS

• FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO:

­ Segmentação;

­ Gastrulação;

­ Neurulação;

­ Organogênese.

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

• HISTOLOGIA ANIMAL:

­ Formação de gêmeos;

­ Anomalias congênitas;

­ Células tronco: o que são e quais questões éticas estão envolvidas.

2º Ano

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS 

• CLASSIFICAÇÃO   DOS   SERES   VIVOS:   CRITÉRIOS   TOXONÔMICOS   E 

FILOGENÉTICOS

­ Critérios toxonômicos e filogenéticos;

­ Sistemática: uma área em constante modificação;

­ História da classificação dos seres vivos.

BIODIVERSIDADE

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− VÍRUS

− REINO MONERA

− REINO PROTISTA

− REINO FUNGI

­ Características gerais dos diferentes seres vivos.

MECANISMOS BIOLÓGICOS

− NUTRIÇÃO

­ Autótrofos, heterótrofos, quimiossintetizado, fotossintetizadores;

− RESPIRAÇÃO

­ Aeróbios e anaeróbios.

− REPRODUÇÃO

­ Assexuada;

­ Sexuada.

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

• REPLICAÇÃO VIRAL

­ Retrovírus.

• BACTÉRIAS E SAÚDE

• ­ Formas resistentes de bactérias patogênicas.

• IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS NA VIDA HUMANA;

• VACINAÇÃO.

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

• ORIGEM E EVOLUÇÃO DOS ANIMAIS

­ Multicelularidade e desenvolvimento embrionário;

­ Significado evolutivo da gastrulação;

­ Prostostômios, deuterostômios;

­ Simetria;

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­ Metameria.

BIODIVERSIDADE

REINO ANIMAL (INVERTEBRADOS):

• PORÍFEROS;

• CNIDÁRIOS;

• PLATELMINTOS;

• NEMATÓDEOS;

• ANELÍDEOS;

• ARTROPODOS;

• MOLUSCOS;

• EQUINODERMOS.

­ Características gerais dos diferentes seres vivos. 

MECANISMOS BIOLÓGICOS

• NUTRIÇÃO;

• RESPIRAÇÃO;

• REPRODUÇÃO;

• PARASITOLOGIA.

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

• VIDA E DIVERSIDADE DOS CORDADOS

­ Protocordado;

­ Comparação entre protocordado e vertebrados.

BIODIVERSIDADE

• PEIXES

• ANFÍBIOS

• RÉPTEIS

• AVES

• MAMÍFEROS

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­ Características anatômicas e fisiológicas gerais e os respectivos habitat de cada uma das classes 

dos vertebrados.

MECANISMOS BIOLÓGICOS

• ANÁTOMO – FISIOLOGIA HUMANA

­ Nutrição ( Lei 10639/03­ Saúde dos descendentes Afro­Brasileiros);

­ Respiração;

­ Circulação;

­ Excreção;

­ Revestimento, sustentação e locomoção; 

­ Controle nervoso e sentidos, endócrino;

­ Anatomia geral do sistema genital feminino e masculino ;

­ Drogas: você sabe como entra, nunca como sai;

­ Fumar ou não, eis a questão.

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

• HORMÔNIO E REPRODUÇÃO

­ Processo do ciclo ovulatório, menstruação, gravidez e parto;

­ Contracepção, principais métodos anticoncepcionais.

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

• REINO VEGETAL

• CRIPTÓGAMAS

• FANERÓGAMAS

­ Origem e classificação.

MECANISMOS BIOLÓGICOS

• CRIPTÓGAMAS

• FANERÓGAMAS

­ Características gerais, habitat, reprodução, histologia, anatomia, fisiologia, e morfologia; 

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­ Plantas de interesse medicinal, comercial, arborização urbana e paisagismo.

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

• PLANTAS GENÉTICAMENTE MODIFICADA.

3º Ano

• GENÉTICA 

• BIOTECNOLOGIA

­ Visão histórica da genética;

­ Cromossomos e genes;

­ A natureza química do material genético;

­ A 1ª Lei de Mendel;

­ Heredograma;

­ Bioética aplicada à manipulação genética;

­ A 2ª Lei de Mendel;

­ Sistema ABO;

­ Fator RH;

­ Mutações genéticas;

­ Determinação genética do sexo;

­ Anomalias relacionadas aos cromossomos sexuais;

­ DNA recombinante;

­ Transgênicos;

­ Aconselhamento genético;

­ Teste de paternidade;

­ Projeto genoma;

­ Clonagem;

• EVOLUÇÃO

• ECOLOGIA

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• GENÉTICA DE POPULAÇÃO

­ O pensamento evolutivo;

­ Evidências evolutivas;

­ Idéias evolutivas;

­ As teorias da evolução;

­ Frequência genética;

­ Especiação;

­ Isolamento geográfico;

­ Seleção artificial e melhoramento genético.

• ECOLOGIA

• BIOMAS

• BIOÉTICA

­ Os componentes estruturais de um ecossistema;

­ Cadeias e teias alimentares;

­ Níveis tráficos;

­ Habitat e nicho ecológico;

­ Fluxo de energia e ciclo da matéria;

­ Relações intra e interespecífica entre os seres vivos;

­ Principais biomas da terra;

­ Os biomas brasileiros;

­ Desequilíbrios ambientais;

­ Preservação ambiental;

­ Agenda 21 – Biodiversidade – Responsabilidade de todos (Lei 9795/99) Educação Ambiental. 

G) Metodologia da Disciplina:

O conhecimento sempre foi a chave da participação social; neste momento histórico, o 

conhecimento biológico e a visão científica são condições necessárias para a prática de uma 

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cidadania reflexiva e consciente.

Os conteúdos deverão ser selecionados em situação de aprendizagem, que tenham sentido, 

que façam parte da vida contemporânea, que permitem adquirir instrumentos para agir em diferentes 

contextos.

As atividade deverão ser significativas, que avancem além da memorização, da mera 

observância de receitas para descobrir princípios biológicos, para isso há necessidade de realizar 

com os alunos discussões coletivas promovendo a compreensão do tema, a aprendizagem, o respeito 

a si mesmo e aos colegas.

Esta metodologia será aplicada através de:

− Aulas expositivas com explicação oral do conteúdo;

− Pesquisas em jornais, livros, revistas, internet e outros meios de pesquisa;

− Trabalhos em sala de aula, individuais e em grupo com apresentação dos mesmos para os 

demais alunos;

− Debates de textos complementares;

− Resolução de exercícios e questões propostos;

− Aulas práticas de laboratório (quando possível).

Os Desafios Educacionais Contemporâneos têm como finalidade desenvolver nos alunos a 

capacidade   de   posicionar­se   diante   das   questões   que   interferem   na   vida   coletiva,   superar   a 

indiferença   e   interferir   de   forma   responsável.   Assim,   os   temas   que   compõem   os   Desafios 

Educacionais contemporâneos, em seu conjunto, devem possibilitar uma visão ampla e consistente 

da realidade brasileira e sua inserção no mundo, sendo eles “Enfrentamento a violência contra a 

criança e o adolescente, Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação sexual e prevenção a AIDS 

e Educação Ambiental .

Os temas serão abordados de maneira espontânea trazidos pelos alunos ou pelo professor, 

sendo relacionados aos conteúdos, por meio de dinâmicas,   textos,  revistas,  o que permitirá  aos 

educandos refletir sobre os mesmos.

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H) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

O ato de avaliar é uma necessidade de qualquer processo humano consciente: “saber se estão 

atingindo aquilo que foi proposto, se a intencionalidade está se concretizando, analisar por que não, 

e e ver o que fazer”. (Rodrigues, 1993, pg.18)

Avaliar é ser capaz de acompanhar o processo de construção do conhecimento do educando, 

para ajudar superar obstáculos. É diferente de só cobrar o produto final.

A avaliação questiona o caminho que se esta fazendo, considerando os objetivos 

estabelecidos numa perspectiva mais elaborada, questiona as próprias finalidades que foram 

traçadas. “O que se espera é que através da avaliação o professor possa ter elementos para ver o 

melhor meio para ensinar, como os alunos aprendem melhor, e qual seja a avaliação que ajuda o 

aluno a aprender e o professor a ensinar”. (Perrenoud, 1993, pg. 173)

De acordo com D'Ambrosio (2001, pg. 78), a avaliação deve orientar o professor em sua 

prática docente, não é instrumento para reprovar ou reter alunos.

  A avaliação será diagnostica, formativa, contínua e cumulativa, considerando os aspectos 

qualitativos, baseando­se nos seguintes critérios:

− Trabalhos, seminários, pesquisas, atividades, provas objetivas e subjetivas.

A recuperação dos conteúdos será paralela, e ao final de cada bloco do conhecimento.

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I) Referência:

LOPES, S. Biologia – Volume Único. São Paulo: Saraiva, 2006.

SAMPAIO,  M.  Problemas  da  Elaboração  e  Realização  do  Currículo.   In:  Idéias,  Currículo, 

Conhecimento e Sociedade. São Paulo: FDE, 1998, p. 143­150.

Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares 

de Biologia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, Julho/2008.

LEI 11.733/97 E 11.734/97 sobre Educação Sexual e Prevenção à Aids.

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Proposta Curricular

Ensino Médio

Educação Física

A) Apresentação Geral da Disciplina:

A   Educação   Física   é   parte   do   projeto   geral   de   escolarização   que   se   inicia   no   ensino 

fundamental e se conclui no ensino médio e pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino 

superando uma visão fragmentada de homem, com reflexão crítica a respeito das estruturas sociais e 

suas desigualdades,  contemplando a riqueza das manifestações corporais  produzidas,   incluido o 

trabalho que é um dos princípios fundantes das reflexões por ser um ato humano, social e histórico 

inerente   ao   funcionamento   da   sociedade   e   também   pretende   fazer   uma   abordagem   biológica, 

antropológica,  sociológica,  psicológica,   filosófica e  política das práticas  corporais  permitindo o 

entendimento do corpo e muito da sua complexidade e as transformações do indivíduo na sociedade 

no qual está inserido.

Participar das atividades corporais estabelecendo relações equilibradas e construtivas com 

outros, reconhecendo e respeitando as características físicas e de desempenho de si próprio e dos 

outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais; conhecer, valorizar, 

respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal do Brasil e do mundo, 

percebendo­as como recurso valioso para integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais 

e étnicos.

Dimensão Histórica     

A Educação Física foi influenciada pelas instituições militares e pela medicina.

Os   exercícios   físicos   foram   re­elaborados   pela   medicina   para   atender   os   objetivos   de 

promover a saúde, numa perspectiva pedagógica dentro das escolas, isso, por não existir um plano 

nacional, adotou­se então o método francês de ginástica que foi adotado pelas forças armadas e 

tornou­se obrigatório nas escolas a partir de 1931. Visava­se um corpo forte e saudável, em defesa 

da Pátria.

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Após, o enfoque foi a valorização da pátria por meio do esporte, com a construção de vários 

centros esportivos, chegando na fase tecnicista.

Somente em 1971, e Educação Física,  passou a ser obrigatória nos currículos escolarese 

ainda muito ligadas à aptidão física.

Em seguida,  veio a  Educação Física  psicomotora,  para  valorizar  a   formação  integral  da 

criança.   Logo   após,   veio   a   progressista:   construção   do   movimento   renovador   na   disciplina, 

enfocando o movimento corporal e a formação integral, incluindo o afetivo e o cognitivo. Mesmo 

assim, essas duas vertentes não dão conta de fazer uma discussão da pedagogia brasileira brasileira, 

que veio a acontecer  somente a  partir  da perspectiva crítico superatora e  crítico superatória.  A 

cultura corporal o movimentar­se como uma forma de comunicação com o mundo (corporalidade).

  Cultura corporal: O corpo é entendido na sua totalidade, assumindo na sociedade os aspectos 

que precisam ser tratados no interior das aulas de Educação Física.

Cultura corporal  e  ludicidade:  Elemento articulador  a   ludicidade possibilita  a  reflexão e 

vivência das práticas corporais e o professor deve lançar mão das diversas possibilidades que o 

lúdico pode assumir nas diferentes práticas corporais.

Cultura corporal e saúde: A Educação Física aborda elementos considerados importantes da 

saúde tais como: nutrição, aspectos anátomo­fisiológicos da prática corporal,  lesões e primeiros 

socorros, doping. Considerar os cuidados com a saúde primordiais.

Cultura corporal e o mundo de trabalho: A Educação Física facilitadora de trabalhos, onde o 

aluno aprendeu a relacionar entre grupos, tomar decisões, noções de informática, ou seja, interação 

total com o meio social.

Cultura corporal e desportivização: Normas e regras estabelecidos podando a criatividade do 

aluno e deixando a expressão corporal para o segundo plano. 

Cultura corporal,   técnica e  tática:  Não deixar de lado os princípios do esporte para não 

perder a capacidade de se relacionar e refletir sobre quaisquer manifestações corporais.

Cultura corporal e lazer: Promover experiências para que o lazer se torne um dos elementos 

articuladores do trabalho pedagógico.

Cultura corporal  e diversidade:  Promotora de excelentes  oportunidade de relacionamento 

convívio e respeito entre as diferenças.

Cultura corporal e mídia: Despertar no aluno um consciência da influência na mídia nas 

práticas corporais, consequências positivas e negativas.   

  

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B) Objeto de Estudo:

Movimento humano como expressão da identidade corporal, como prática social e como 

uma forma do homem se relacionar com o mundo, apontando a produção histórica e cultural dos 

povos, relativos à ginástica, à dança, aos desportos, aos jogos, bem como, às atividades que 

correspondam às características de cada região.

O objeto de estudo da área de conhecimento e da disciplina de Educação Física à luz do 

trabalho como a categoria fundante da relação homem­natureza e da constituição da materialidade 

corporal humano.

Quando fala­se da necessidade de compreender a Educação Física em um contexto mais 

amplo significa um entendimento de que está  área do conhecimento é  parte   integrante de uma 

totalidade composta por interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais, étnica, 

políticos, econômicos e culturais do povo.

C) Objetivos Gerais da Disciplina:

A   Educação   Física   permite   uma   abordagem   biológica,   antropológica,   sociológica, 

psicológica, filosófica, e política das práticas corporais.

• Propicia uma consciência crítica, onde o trabalho, as lutas, a ginástica, a dança, o 

jogo   e   o   esporte,   contemplam   a   enorme   riqueza   das   manifestações   corporais 

produzidos;

• Contribui para um bom desempenho de grupos musculares e o aprimoramento das 

funções orgânicas que resultam na melhoria da perfomance;

• Esclarece   e   compreende   o   funcionamento   do   organismo   no   que   diz   respeito   ao 

acúmulo   de   gordura,   consumo   de   energias,   utilização   de   inibidores   de   apetite, 

práticas desportivas, esteroides e anabolizantes;

• Utilizar­se   dos   esportes,   jogos,   danças   como   fonte   de   movimentos,   de   prazer, 

socialização, crescimento, para a manutenção e promoção de um corpo saudável;

• Atentar sobre a Educação Física como área de grande interesse social e mercado de 

trabalho promissor.

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D) Conteúdos Estruturantes:

­    Esportes.

­    Jogos e brincadeiras.

­    Ginástica.

− Lutas.

− Danças

E) Conteúdos por série:

Serão trabalhados todos os esportes em todas as séries.  Pré  – desportivas e desportivos: 

Futsal, voleibol, handebol, basquetebol, spirobol. Como individuais: Atletismo (corridas salto em 

distância, arremesso de peso), tênis de mesa.

Enfrentamento à violência contra criança e o adolescente.

Jogos e brincadeiras:

• Jogos e brincadeiras populares (amarelinha, elástico, 5 marias, mãe pega, stop, bulica, bets, 

peteca, corrida de saco, jogo de pião, queimada, polícia e ladrão).

• Brincadeiras e cantigas de roda: Gato e rato, lenço atrás, dança da cadeira.

• Jogos de tabuleiro: Dama, trilha, xadrez.

• Jogos cooperativos.

Dança :

• Folclóricas: quadrilha, samba;

• De salão: forró, vanerão, samba, xote;

• De rua: break, funk, reggae;

• Criativa: expressão corporal;

• Circulares: folclóricas.

Diversidade Lei 39/03 – História e Cultura Afro brasileira.

Ginástica:

• Rítmica: corda, arco, bola;

• Condicionamento físico: alongamentos, ginástica aeróbica, localizada, pular corda;

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• Circense: malabares, acrobacias.

Lutas: 

• Pesquisas e debates em geral;

• Artes marciais;

• Capoeira.

Prevenção ao uso indevido de drogas (desafios);

• Qualidade de vida.

ÊNFASE NOS ESPORTES

1º Ano – HANDEBOL

2º Ano – BASQUETEBOL

3º Ano ­ VOLEIBOL

Todos os esportes serão trabalhados em todas as séries de forma recreativa e como revisão de 

conteúdos anteriores.

F) Metodologia da Disciplina:

É baseado na ampla participação da comunidade acadêmica e escolar. É necessário conhecer 

os problemas da Educação Física atual e adaptar a realidade do meio.

As aulas serão práticas eventualmente teóricas de acordo com a necessidade do professor 

e/ou aluno permitindo que este amplie a visão do mundo por meio da cultura corporal, construindo 

historicamente pelos alunos, indo além da dimensão motriz, levando em conta a multiplicidade de 

experiência manifestada pelo corpo (alegria, raiva, dor, sexualidae, etc...).

G) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

Será de forma continua,   permanente e cumulativa, preconiza a LDB 9394/ 96 em que o 

professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como 

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a gisnástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta,   observando sempre experiências 

individuais   o progresso do aluno,   propondo outros encaminhamentos quando necessário visando 

superar dificuldades constatadas.

A função da avaliação no esporte é proporcionar ao educando:

− Compreender a função social do esporte;

− Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte;

− Compreender as questões sobre o doping;

− Organizar e vivenciar atividades esportivas.

Já nos jogos e brincadeiras:

− Organizar atividades e dinâmicas de grupo que possibilitem aproximação e cosiderem 

individuais;

Dança:

− Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais por meio 

da dança;

− Criação e apresentação de coreografias.

Ginástica:

− Organizar   eventos   de   ginástica   na   qual   sejam   apresentadas   as   diferentes   criações 

coreografias ou sequência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos.

Lutas:

− Conhecer aspectos históricos;

− Compreender a diferença entre lutas e artes marciais;

− Conhecimentos acerca da capoeira.

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H) Referência:

BETTI, M.; ZULIANI. L.R. Educação Física: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista 

Mackenzie de Educação Física e Esporte. Guarulhos  I(I): 73­81.2002

COLL, C.  Psicologia e currículo: uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo 

escolar. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.

COLL,   C.;   POZO,   J.I.;   SARABIA,   B.;   VALLS,   E.  Os   conteúdos   na   reforma:   ensino   e 

aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

CORBIN, C.B. The field of Physical Education: common goals, not common roles.  JOPERD, 

Reston, p.79­87, 1993.

FREIRE, J.B.; SCAGLIA, A . J. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003.

LOVISOLO, H. Educação Física: a arte da mediação. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.

NEIRA, M.G.; MATTOS.  Educação Física na Adolescência: construindo o conhecimento na 

escola. São Paulo: Phorte, 2004. 

NETO, L.P.X. ; ASSUNÇÃO, J.R.  Saiba mais sobre Educação Física.  Rio de Janeiro: Âmbito 

Cultural Edições, 2005.

PARANÁ,   Secretaria   de   Estado   da   Educação.  Diretrizes   Curriculares   da   Educação 

Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná:  Educação Física.  Versão 

Preliminar. 2005.

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SANTO, D. L. Tendências e expectativas da educação física escolar. In: I Semana de Educação 

Física.  1993, São Paulo.  Anais...  São Paulo: Universidade São Judas Tadeu ­  Departamento de 

Educação Física, 1993. v. 1.

SAVIANI, D. Escola e democracia. 35.ed. Campinas: Autores Associados, 2002.

SOARES, C.L.; et all . Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

SOUZA, E.S.  VAGO. T.  M.  Trilhas e  Partilhas:  Educação Física na Cultura escolar  e  nas 

práticas sociais. Belo  Horizonte: Ed. dos Autores 1997.

ZABALA, A. Aprendizaje significativo: el professor como movilizador de lãs competências de 

sus alunos. In: SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE, 6., 1997, São Paulo. Anais... São 

Paulo: Grupo Associação de Escolas Particulares, 1997. p.1­39.

________. (Org.).  Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula.  2.ed. Porto Alegre: 

Artes Médicas, 1999.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

BETTI, M. Por uma teoria da prática. Motus Corporis. Rio de Janeiro, v.3,n.2, p.73­127, dez. 1996.

BRACHT, V.; PIRES, R.; GARCIA, S.P.; SOFISTE, A.F.S.  A prática pedagógica em educação 

física:   a   mudança   a   partir   da   pesquisa­ação.  Revista   Brasileira   de   Ciências   do   Esporte, 

Campinas, v.23, n.2, p. 9­30, jan. 2002.

BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação 

Nacional. Disponível em: < http://www.ufop.br/graduação/idbtext.html.>. Acesso em: 8 jan. 2001.

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Proposta Curricular

Ensino Médio

Física

A) Apresentação Geral da Disciplina:

O conhecimento  está   em pleno aperfeiçoamento,  a   tecnologia  avançou  muito  em pouco 

tempo.   E   a   educação   como   um   todo   deve   acompanhar   estas   mudanças.   Desenvolvendo   o 

conhecimento de modo racional, lógico, confiável e atrativo.

A disciplina de física tem a capacidade  intrínseca  de redirecionar o olhar do educando de 

sua própria pessoa para o mundo que o rodeia. A observação, repetição, análise, compreensão e 

aplicação   de   fenômenos   naturais,   constituem   passos   para   o   desenvolvimento   intelectual   do 

estudante, desmistificando assim os fenômenos e leis naturais.

Esses aspectos facilitam ao aluno compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos 

físicos, utilizando tabelas, interpretações gráficas e relações matemáticas. Investigando elementos 

de representação simbólica, utilizando modelos  físicos em situações problemas.

B) Objeto de Estudo:

O objeto de estudo da física é muito amplo e difícil de ser definido. Pode, de maneira geral 

e   resumida ser definido como o estudo da energia e suas  transformações.    Ao estudar   física o 

estudante deverá ser capaz de ter uma ideia de seu objeto de estudo e a evolução histórica de seus 

conceitos. Também é importante que ele perceba a física como uma construção cultural dependente 

do  contexto  histórico  que   foi  produzida  e  que  a   ciência  não  goza  de  uma  imparcialidade  que 

erroneamente é a ela atribuída.

C) Objetivos Gerais da Disciplina:

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No ensino médio,  a  Física   tem por  objetivo habilitar  o  educando a  observar,  analisar  e 

compreender   os   fenômenos   naturais,   bem   como   as   leis   que   regem,   aplicando   as   diferentes 

linguagens para descrevê­los, articulando o conhecimento físico com conhecimento de outras áreas 

do saber científico e relacionando ao seu cotidiano.

No que diz respeito ao caráter instrumental, a física deve ser vista como um conjunto de 

estratégias  para     facilitar  a  compreensão de  outras  áreas  do  conhecimento,  assim como para  a 

atividade profissional.   Sem a contribuição da física   a compreensão dos abrangentes conteúdos, 

seria incompleta, pois permite ao indivíduo interpretar e modificar as várias situações problemas 

que se apresentam no cotidiano.

Imprescendível   que     contenha   características   de   ampliações   de   conteúdos   e 

complementações   interdisciplinares   e   contextulizadas,   dando   espaço   as   dimensões   cintíficas, 

filiosóficas e artísticas bem como ao estímulo da criatividade e curiosidade.

D) Conteúdos estruturantes:

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo

E) Conteúdos específicos e seus desdobramentos:

Movimento

Grandezas físicas e sistema internacional de unidades

Definição de movimento e as grandezas que o caracterizam (velocidade e aceleração)

Movimentos com trajetória retilínea e sua análise matemática

Análise vetorial

Movimentos com trajetória curvilínea e sua análise matemática

A lei da inércia de Galileu

As três leis de Newton

Impulso, quantidade de movimento e formulação geral da segunda lei de newton

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Conservação da quantidade de movimento

Equilíbrio estático e dinâmico

Forças e resistência

Leis de Newton para corpos em rotação

Modelos de Universo

Leis de Kepler

Lei da Gravitação Universal de Newton

Noções de gravitação segundo a Teoria Relatividade Geral

A Teoria do Big Bang e as teorias cosmogônicas de diferentes culturas (africanas, indígenas etc.)

Conceito de trabalho de uma força

Energia mecânica e suas diferentes formas

Conservação de energia mecânica

As fontes de energias renováveis e não renováveis

A produção de energia elétrica e seus impactos ambientais

Conceito de densidade e pressão

Pressão atmosférica

Teorema de Stevin e suas aplicações

Teorema de Pascal e suas aplicações

Teorema de Arquimedes e suas aplicações

Movimentos periódicos

Pêndulo Simples e movimento harmônico

Ondas mecânicas

Acústica e seus fenômenos

Termodinâmica

Lei Zero da Termodinâmica e equilíbrio térmico

Temperatura, termômetro e escalas termométricas.

O conceito de calor e sua evolução histórica

Dilatação térmica (linear, superficial, volumétrica e aparente)

Transmissão de calor

Estados físicos

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Comportamento térmico dos gases

Teoria cinética da matéria

Calor sensível, latente e trocas de calor

Primeira Lei da Termodinâmica e a conservação da energia

Máquinas Térmicas (máquina a vapor, refrigerador, motor a combustão e etc.)

Segunda Lei da Termodinâmica e ciclo de Carnot

Processos reversíveis e irreversíveis

Terceira Lei da Termodinâmica e o zero absoluto

Eletromagnetismo

Eletrostática e tipos de eletrização

Lei de Du Fay

Condutores e isolantes

Estrutura da matéria (átomo de Bohr)

Conservação da carga elétrica

Lei de Coulomb

Campo elétrico gerado por uma carga

Potencial Elétrico e diferença de potencial

Corrente elétrica

Resistência elétrica

Lei de Ohm

Associação de resistores

Capacitância

Circuitos simples

Imãs e o magnetismo terrestre

Campo magnético

Ferromagnetismo

Experimento de Oersted

Lei de Lenz

Lei de Faraday

Motor elétrico, gerador e transformador

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Noções sobre as quatro equações de Maxwell

Ondas eletromagnéticas e espectro eletromagnético

Transmissão de informação

Ótica geométrica e física (teoria ondulatória e corpuscular)

Reflexão, refração e difração da luz

Espelhos e lentes

O olho humano

A constância da velocidade da luz e a Teoria da Relatividade Especial

A energia atômica e a ideia de “paz com armas”

Teoria da Relatividade Geral e suas consequências

Radiação do corpo negro e quantização da energia

Efeito fotoelétrico e o caráter corpuscular da luz

Modelo atômico da mecânica quântica

F) Metodologia da Disciplina:

O contato com os conteúdos da física deverão capacitar o aluno a se posicionar criticamente 

em relação à ciência e tecnologia, compreendendo a importância que a física tem para a sociedade e 

o mundo moderno.

O método cientifico também deve ser estudado para que o estudante compreenda como é 

construído   o corpo de conhecimento da física, assim como entender a lógica de organização e 

níveis de abstrações necessárias para se construir uma teoria cientifica.

A   metodologia   assume   papel   importante   no   processo   ensino­aprendizagem,por   estar 

associado à formação do cidadão, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento. 

Essa deve priorizar o que os estudantes conhecem a respeito do tema para que ocorra uma 

aprendizagem significativa

As   necessidades   cotidianas   fazem   com   que   os   alunos   desenvolvam   uma   inteligência 

essencialmente   prática,   permitindo   reconhecer   problemas,   buscar   e   selecionar   informações, 

desenvolvendo capacidade para lidar com a física. Quando essa capacidade é potencializada pela 

escola, a aprendizagem apresenta melhores resultados.

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G) Avaliação:

Entre os objetivos da avaliação está verificar a capacidade dos estudantes em compreender 

os  conceitos  e   teorias   físicas,  bem como a  compreensão dos  conceitos   físicos  em  textos   tanto 

científicos (formais e de divulgação) quanto em textos não científicos (reportagens, romances etc.). 

A capacidade de os próprios alunos utilizarem o método cientifico e sua linguagem para explicar 

determinados fenômenos também deve ser avaliada.

A   avaliação   deve   ser   contínua   e   através   de   vários   instrumentos   como:   auto­avaliação, 

participação nas atividades e projetos, provas orais além das tradicionais provas escritas e trabalhos. 

Tomando o cuidado de contextualizar a avaliação tornando­a coesa com os objetivos da escola e 

coerente, levando o aluno a refletir sobre seu desempenho  e apropriar­se dos conceitos, leis e teoria 

que compõe o quadro teórico da física.

A recuperação será realizada para todos os alunos, retomando os conteúdos estudados.

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H) Referências:

BONJORNO. Regina Azenha. BONJORNO, José Roberto. Física Completa. Volume Único.

CARRON, Wulson. GUIMARÃES, Osvaldo. Física – Volume único. Editora Moderna.

EINSTEIN, Albert; INFELD, Leopold. A Evolução da Física. 4 ed,  Rio de Janeiro, Zahar, 1980.

GASPAR, Alberto. Física. volume único: ensino médio. São Paulo: Ática, 2005.

GEYMONAT, Ludovico. Galileu Galilei. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1997.

GLEISER, Marcelo. A Dança do Universo. 2 ed, São Paulo, Companhia das Letras, 1997. 

PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação do. Livro Didático Público de Física. Curitiba, 2006.

PARANÁ,   Secretaria   de   Estado   da   Educação   do.   Superintendência   da   Educação.  Diretrizes 

Curriculares de Física do Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.

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Proposta Curricular

Ensino Médio

Geografia

A) Apresentação Geral da Disciplina:

É objeto de  preocupação da Geografia de hoje conhecer a cada dia mais o ambiente natural 

de sobrevivência do homem, bem como entender o comportamento das sociedades humanas, nas 

suas relações com a natureza  e suas relações socioeconômicas e culturais

B) Objeto de Estudo:

Analisar o espaço geográfico, organizado pela sociedade, resultado da ação humana sobre a 

natureza,   tendo   consciência  de  que   somos   parte   integrante   dele   e   ao   mesmo   tempo  podemos 

transformá­lo.

C) Objetivo Geral da Disciplina:

Estudar o espaço organizado pela sociedade e como esta pode contribuir para a formação de 

cidadãos capazes de compreender o mundo em que vivem e nele atuar de modo consciente, 

contribuindo para a preservação do meio ambiente.

D) Conteúdos Estruturantes:

­ Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico.

­ Dimensão Econômica do Espaço Geográfico.

­ Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico.

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E) Conteúdos Básicos :

1º Ano (Ens. Médio)

− A formação e transformação das paisagens;

− A   dinâmica   da   natureza   e   sua   alteração   pelo   emprego  de   tecnologias   de   exploração   e 

produção;

− A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

− A   transformação   demográfica,   a   distribuição   espacial   e   os   indicadores   estatísticos   da 

população;

− As implicações socioespaciais de processo de mundialização;

− A revolução técnico científica informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

F) Conteúdos Específicos:

1º Ano

Organização e representação do espaço

­ Cartografia­ globo terrestre e mapas, escalas, símbolos, projeções cartográficas, sensoriamento 

remoto, gps;

− Movimento de rotação / translação;

− Litosfera: estrutura e camadas da terra, eras geológicas, teoria da deriva continental e teoria das 

placas tectônicas, vulcanismo, estrutura geológica. 

− Relevo terrestre tipos de relevo, agentes internos e externos, formação de paisagens,   ação dos 

seres vivos sobre o relevo, solos, minerais e rochas, meio ambiente e exploração mineral;

− Atmosfera – composição e camadas, tempo e clima, elementos e fatores climáticos, mudanças 

climáticas, classificação climática; 

− As grandes paisagens naturais da Terra, e a destruição dos ecossistemas florestais, fluviais e 

marítimos;

Biodiversidade e ecossistemas;

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Formações vegetais no mundo;

As grandes paisagens naturais (diversidade);

As implicações socioambientais do desflorestamento e o desenvolvimento sustentável;

Oceanos e mares utilização e degradação dos recursos.

− Conceitos demográficos fundamentais e distribuição da população mundial;

População absoluta, densidade demográfica e superpovoamento (desafios e diversidade);

Taxa de natalidade, mortalidade, e crescimento vegetativo (desafios e diversidade);

Distribuição geográfica da população (desafios e diversidade).

− Crescimento demográfico no mundo;

Evolução do crescimento demográfico no mundo;

Fases do crescimento populacional; 

Teorias demográficas e desenvolvimento socioeconômico.

− Estrutura da população mundial (desafios e diversidade);

Estrutura ocupacional da população (desafios e diversidade);

Estrutura populacional e divisão por sexos (desafios e diversidade);

Pirâmides etárias (desafios e diversidade).

− Migrações populacionais no mundo;

Porque a pessoas migram?

Tipos de movimentos migratórios;

As migrações e as transformações no mundo no século XX e XXI;

Consequências das migrações.

− Urbanização mundial;

Conceitos e evolução;

Urbanização nos diferentes grupos de países;

Urbanização e desiquilibrios sociais;

Aglomerações urbanas.

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2º Ano

− Produção do espaço geográfico brasileiro, expansão territorial, regionalização do Brasil;

A produção do espaço geográfico no Brasil;

Expansão territorial;

Consolidação do Estado brasileiro;

regionalização e planejamento regional;

As regiões geoeconômicas ou complexos regionais;

− Desigualdades regionais e planejamento no Brasil (desafios e diversidade)

− Brasil globalização, nova ordem mundial e desigualdades sociais;

Brasil de país agroexportador periférico a país industrializado semiperiférico;

Crescimento econômico: o Brasil no cenário mundial;

O Brasil e a nova ordem mundial.

­  O quadro das desigualdades no Brasil (desafios e diversidade)

− A Questão Ambiental no Brasil e os ecossistemas naturais;

Relevo brasileiro: formação do espaço natural brasileiro;

Estrutura geológica do Brasil;

Relevo brasileiro: formas e altitudes;

Classificação do relevo brasileiro.

­    Os recursos minerais e a questão ambiental no Brasil;

Recursos minerais no Brasil;

Retrospecto da questão ambiental.

− Clima, hidrografia, vegetação e dominios morfoclimáticos no Brasil;

Dinâmica do clima e a circulação das massas de ar no Brasil;

Classificação dos climas no Brasil;

Hidrografia brasileira;

Domínios morfoclimáticos;

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Áreas especiais ou de proteção ambiental;

A exploração dos recursos naturais e a biopirataria no Brasil.

 

− A organização do espaço da produção e da circulação no Brasil;

− O espaço da atividade industrial no Brasil;

Estrutura e crescimento da indústria no Brasil;

A participação da indústria na econômia brasileira;

A industria brasileira no mundo globalizado;

A atividade industrial nas regiões;

Atividade industrial e meio ambiente.

− A importância da energia no crescimento econômico do Brasil;

Setor energético brasileiro;

Hidroeletricidade;

O petróleo na econômia brasileira;

Carvão mineral;

Alternativas energéticas.

− A atividade agropecuária no Brasil;

Estrutura fundiária, êxodo rural e violência no campo;

Organização do espaço agrário;

Mudança nas relações de trabalho no campo;

Agricultura, alimentação, meio ambiente e solos.

− Comércio, comunicações, transportes e turismo no Brasil;

Comércio no Brasil;

Comunicações no Brasil;

Transportes no Brasil;

Turismo no Brasil.

 

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− Distribuição da população, crescimento demográfico e estrutura da população brasileira;

Distribuição geográfica da população brasileira (desafios e diversidade);

Crescimento da população brasileira (desafios e diversidade);

Estrutura da população brasileira (desafios e diversidade).

− Etnia e migrações populacionais no Brasil;

Formação étnica da população brasileira (diversidade);

O indígena na população brasileira;

O branco na população brasileira;

O negro no Brasil (diversidade);

Imigração no Brasil: histórico e causas;

De país imigratório a país emigratório;

Migrações internas: o país em movimento.

− Urbanização brasileira;

Histórico da urbanização brasileira;

Metropolização no Brasil;

Hierarquia e redes urbanas no Brasil.

Espaço urbano: problemas e reforma.

3º Ano

­       A organização e a representação do espaço;

Espaço, paisagem e lugar.

­        A organização do espaço, a formação dos Estados Nacionais e os países atuais;

Território e mobolidade de fronteira;

Etnia, raça, nação e povo (diversidade);

Estado: origem e conceito;

Os países atuais, os territórios e as pessoas (diversidade).

­      Fases do capitalismo, revoluções industriais e a globalização;

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Produção do espaço geográfico no capitalismo;

Primeiros passos para uma integração mundial: o capitalismo comercial;

Capitalismo industrial: a primeira e a segunda revolução industrial;

Capitalismo financeiro ou monopolista;

Terceira revolução industrial, tecnologia ou informacional;

Organização do trabalho e da produção;

Globalização.

­     A desintegração dos paises csocialistas, a nova ordem mundial e consequências da globalização; 

A produção do espaço geográfico no socialismo;

Capitalismo versus socialismo: guerra fria;

Desintegração dos paises socialistas;

A nova ordem mundial e os blocos econômicos;

Organizações internacionais e regionais (diversidade);

A regionalização da econômia e a globalização;

Consequência da globalização (diversidade).

− Os grandes conjuntos de paises e as desigualdades mundiais;

Divisão ou regionalização do mundo;

Os grandes conjuntos de países;

Desigualdades mundiais (diversidade).

− Globalização e pluralidade cultural: conflitos regionais e tensões no mundo;

Homogeneização e pluralidade cultural;

Principais causas dos conflitos atuais (desafios);

Áreas de conflito no mundo (desafios).

− Espaço mundial da produção;

− Indústria I: as transformações no espaço;

Evolução e classificação das indústrias;

Fatores de localização industrial: concentração e desconcentração;

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A indústria na era globalizada.

− Indústria II: o desenvolvimento industrial dos países;

A indústria nos EUA;

A industrialização no Japão;

Canadá;

A industrialização européia;

A Federação Russa e a comunidade de Estados independentes;

Os novos paises industrializados.

 

− Fontes de energia, utilização e impactos ambientais;

Classificação das fontes de energia;

Desigualdades mundiais no consumo de energia;

Carvão mineral;

Petróleo;

Usinas termoelétricas;

Hidroeletricidade;

Energia nuclear ou atômica;

Fontes alternativas de energia.

− Geopolítica, agropecuária e ecologia;

Tipos de agricultura;

Mudanças na agricultura num mundo tecnológico;

Sistemas ou modos de produção agrícolas;

Agricultura no mundo;

Agricultura, alimentação, conflitos e ecologia (diversidade e desafios).

− O comércio, as comunicações e os transportes no mundo;

− Globalização e o comércio mundial;

Organismos internacionais e dívida externa (diversidade);

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Comércio internacional: desigualdades;

Comércio globalizado.

− Comunicações, transporte e turismo no mundo;

Comunicações: novas tecnologias;

Evolução e localização dos meios de transporte e vias de circulação;

O turismo como atividade econômica.

G) Metodologia da Disciplina:

A metodologia de ensino proposta deve permitir que os  alunos se aproximem dos conceitos 

fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação do espaço 

geográfico.

O processo de  aprendizagem deverá   ser  conduzido de froma dialogada,  possibilitando o 

questionamento   e   a   participação   dos   alunos   para   que   a   compreensão   dos   conteúdos   e   a 

aprendizagem  crítica   aconteçam.   Todo   esse  procedimento   tem  por   finalidade   que  o   ensino  de 

Geografia contribua para   a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira 

consciente e crítica, partindo sempre do conhecimento espacial dos alunos prévio dos alunos para 

estabelecer uma relação com o conhecimento científico.

Nas   aulas   propostas   serão   criadas   situações   problemas   contextualizadas,   instigantes   e 

provocativas com a realidade política social, econômica, cultural, manifestações espaciais concretas 

em diversas escalas geográficas, que estimulem o raciocínio, a reflexão e a critica de modo que o 

aluno se torne sujeito do seu processo de aprendizagem.

Para que esse processo ocorra é fundamental a utilização de recursos didáticos (imagens, 

filmes,   músicas,   textos   diversos,   aulas   de   campo,   mapas,   maquetes)   que   possibilitem   o 

desvelamento da realidade e dos discursos sobre ela.

Sempre   que   possível   o   professor   esbalecerá   relações   interdisciplinares   dos   conteúdos 

geográficos,  de  modo que o  aluno  perceba  que  o  conhecimento  sobre  o  assunto  ultrapassa  os 

campos de estudo das diversas disciplinas.

Tais   tarefas   só   serão   realizadas  num ambiente  escolar  que  se   revista  de  uma atmosfera 

investigativa,  em que se permita,  o diálogo e se exercite  a reflexão sobre o conhecimento e as 

práticas sociais.

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H)Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

A Lei de Diretizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) determina que a avaliação do 

processo de ensino­aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual.

A avaliação deve ser vista não como um fim, mas como um meio de identificar os avanços e 

as dificuldades do educando, em um processo diagnóstico e contínuo. 

Em consonâcia com o profº Cipriano Luckesi, acreditamos que a avaliação da aprendizagem 

escolar   deve   ser   um   “ato   amoroso”,   tendo   dois   objetivos   principais:   contribuir   para   o 

desenvolvimento pessoal do educando, a partir do processo de ensino aprendizagem,  e cumpriu sua 

responsabilidade social de educar as novas gerações, formando conceitos geográficos que assimilem 

as relações Espaço <­>Sociedade <­> Natureza na compreensão das diversas escalas geográficas.

Ao longo do processo educativo os educandos serão avaliados através da:

• Interpretação e produção de textos de geografia;

• Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

• Pesquisas bibliográficas;

• Relatórios de aula de campo;

• Apresentação de discussão de temas em seminários;

• Construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.

A avaliação deve contribuir para a formação de um aluno crítico, que atue em seu meio 

natural e cultural e, portanto, seja capaz de aceitar, rejeitar ou mesmo transformar esse meio. 

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I)Referência:

ALMEIDA, Lucia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia (série Novo Ensino 

Médio). 1ª primeira parte. São Paulo, Ática, 2005.

VESENTINI, José William. Sociedade e Espaço – Geografia Geral e do Brasil. São Paulo, Ática, 

1997.

CASTRO, Iná Elias e outros. Geografia – Conceitos e Temas. Rio de Janeiro, Berthand Brasil, 

1995.

LUCCI, Elian Alabi. Geografia. O homem no Espaço Global. São Paulo, Saraiva, 1997.

MAGNOLI, Demétrio. Globalização – Estado Nacional e Espaço Mundial. São Paulo, Moderna, 

1997.

MOREIRA, Igor. O Espaço Geográfico. São Paulo, Ática, 1998.

NAGATA, Hirome. Geografia Geral. São Paulo, Moderna.

SANTOS, Milton. O Trabalho da Geografia do Terceiro Mundo. São Paulo, Hucitec, 1996.

PARANÁ.   Secretaria   de   Estado   da   Educação.   Superintendência   da   Educação.  Diretrizes 

Curriculares de Geografia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.

LEI 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental.

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Proposta Curricular

Ensino Médio

História

A) Apresentação Geral da Disciplina:

A tematização dos conteúdos da disciplina é uma forma de organização didática, relativa aos 

atos de selecionar, classificar, hierarquizar, problematizar e explicar os conteúdos devem ser 

investigados na sala de aula, com o objetivo de facilitar a compreensão de um tema mais abrangente 

e por isso de maior significado.

A articulação dos temas com as categorias de análise (tempo e espaço), possibilitam a 

delimitação e a contextualização dos mesmos.

B) Objeto de Estudo:

A História  tem como objeto de estudo os processos históricos construídos pelas ações e 

pelas   relações  humanas   (atividades,   experiências   ou   trabalhos  humanos,   entre  outros   aspectos) 

praticadas no tempo.

C) Objetivos Gerais da Disciplina: 

Construir  uma narrativa histórica onde o aluno sinta­se sujeito. A narrativa histórica é  a 

forma de apresentação desse conhecimento e se refere à comunicação entre os sujeitos. O narrar é 

um procedimetno fuundamental da aprendizagem histórica. A partir da  apropriação do conceito de 

consciência histórica busca ­se analisar as implicações das opções teórico – metodológicas para o 

Ensino da História ma formação do sujeitos.

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D) Conteúdos estruturantes:

­ Relações de trabalho.

­ Relações de Poder.

­ Relações Culturais.

E) Conteúdos por Série:

1º Ano

­ Conceito de trabalhoLEI 10.639/03 – História e Cultura Afro­brasileira e Africana.

­ O mundo do trabalho em diferentes sociedades.

­ A construção do trabalho assalariado.

­ Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão­de­obra no contexto de consolidação do 

capitalismo nas sociedades: brasileira e estadunidense.

­ Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séculos XVIII e XIX).

­ Urbanização e industrialização no Brasil.

­ O trabalho na sociedade contemporânea.

2º ano

LEI 10.639/03 – História e Cultura Afro­brasileira e Africana.

­ O Estado nos mundos antigo e medieval.

­ O Estado e as relações de poder: formação dos Estados nacionais.

­ Relações de poder e violência no Estado.

­ O Estado imperialista e sua crise.

­ Urbanização e industrialização no Paraná.

3º ano

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­ As cidades na História.

­ Relações culturais nas sociedades grega e romana na Antigüidade: mulheres, plebeus e escravos.

­Relações   culturais   na   sociedade  medieval   européia:   camponeses,   artesão,  mulheres,   hereges   e 

doentes.

­ Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna.

­ Urbanização e industrialização no século XIX.

­ Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?

­ Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea.

F) Metodologia da Disciplina:

Permitir uma análise ampla das ações humanas partindo da investigação do conhecimento 

histórico presente nas ações humanas e em todos os períodos históricos.

Apresentação de questões problematizadoras vinculadas aos conteúdos e do contexto sócio­

econômico, político e cultural são fundamentais ao estudo. Estimular a prática da investigação para 

que os alunos como sujeitos históricos possam reformular  seus questionamentos sobre o passado, 

para   compreender   o   mundo   no   qual   estão   inseridos.   Trabalhar   atividades   que   possibilitem   a 

reflexão, principalmente através de documentos escritos e textos de historiadores, privilegiando a 

pesquisa para que os alunos construam sua própria narrativa histórica a partir de suas conclusões. 

Utilizar livros variados, artigos de revistas, jornais e filmes, permitem maior articulação entre os 

conteúdos estruturantes e organização cronológica através dos blocos históricos.

G) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

A avaliação no ensino de história está pautada na coerência entre a concepção de História 

defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino  e de aprendizagem. Busca­se 

aqui práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório, autoritário, que desvinculam a sua 

função de aprendizagem. A avaliação deverá  utilizar­se de várias formas avaliativas,  tais com – 

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diagnóstica,   formativa   e   somativa.   A   avaliação   deve   utilizar   vários   tipos   de   instrumentos, 

priorizando a assimilação do conhecimento, a pesquisa e a reflexão crítica.

­ Provas.

­ Trabalhos de pesquisa.

­ Apresentações orais.

­ Análises de textos.

− Gincana.

Ao   final,   o   que   deseja­se   é   que   os   alunos   tenham   condições   de   identificar   processos 

históricos,   reconhecer   criticamente   as   relações  de  pode.  Neles   existententes,   bem como 

intervirem no mundo   histórico em que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria 

História.

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H) Referência:

FIGUEIRA. Divalte Garcia. História: Novo Ensino Médio. 2ª ed. . São Paulo: Ática, 2005.

BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 

2004.

BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1996.

BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. São Paulo: Companhia de Letras, 1989.

PARANÁ.   Secretaria   de     Estado   da   Educação.   Superintendência   da   Educação.  Diretrizes 

Curriculares de História para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, Julho/2008.

LEI 10.639/03 – História e Cultura Afro­brasileira e Africana.

LEI 11.645/08 – História e Cultura Afro­brasileira e Africana e Indígena.

LEI 13.381/01 – História do Paraná.

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Proposta Curricular

Ensino Médio

Língua Estrangeira Moderna

A) Apresentação da Disciplina:

O ensino da Língua inglesa no Paraná passou nesses últimos anos, por diversos estudos e 

discussões por grandes grupos de professores da Rede Estadual com o suporte efetivo de mestres e  

doutores da Universidade Federal  e Faculdades  Estaduais de renome em nosso Estado.  Como 

resultado deu­se a construção das Diretrizes Curriculares Estaduais que norteiam o trabalho dos 

professores   na   concepção   desta   língua,   seu   objeto   de   estudo,   seus   objetivos,   conteúdos 

estruturantes, básicos, específicos e práticas metodológicas.

Tendo como base os estudos de Bakhtin entendemos língua como discurso, ou seja, um 

conjunto de enunciados construídos historicamente, que revelam as ideologias, relações de poder e 

a  cultura  na  qual   foram constituídos,  dentro  de  uma dinâmica  comunicativa  que possibilita  a 

construção de novos e ilimitados significados. Bakhtin (1988) nos faz entender que a compreensão 

de um fato deve vir da relação com um contexto específico e concreto.

A linguagem é um dos principais instrumentos utilizados na interação entre as pessoas; 

assim, as diversas práticas sociais constituem e são constitutivas dos gêneros discursivos e também 

formam a identidade dos sujeitos participantes desta prática os quais são produtos e produtores dos 

gêneros utilizados nesta prática social.

Conforme Lopes (2003),    os infinitos gêneros do discurso são construções ideológicas que 

reproduzem as crenças e visões de mundo e relatos sociais de quem as produziu, mas também 

podem agir para a transformação destas relações, num processo de negociação entre o texto e a 

prática social do sujeito: relações sociais, afetividade, conhecimento de mundo e valores.

É   nesta   dimensão   que   o   ensino   da   Língua   Inglesa   passa   a   ter   um   caráter   formativo 

encorajando o aluno a  ter  uma posição crítica,  questionar,  extrair  novos significados do  texto, 

admitir   novas   formas   de   ver   o   mundo   e   agir   sobre   ele.   É   preciso   cultivar   a   curiosidade   e 

inquietação que liberta e  emancipa o aprendente no exercício de sua cidadania.  (Freire,  1986) 

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Segundo o autor, essa visão requer uma percepção diferente do papel do professor em sala de aula. 

Cabe a ele compreender as relações que se estabelecem entre o texto e as experiências de vida dos 

aprendentes, na forma como relêem o mundo e suas próprias experiências.

O letramento crítico que é a habilidade não só de ler e escrever mas também de avaliar e ir 

além do texto a fim de entender a relação entre poder e dominação que subjaz e inspira estes textos 

deve ser experimentado ao longo do Ensino Médio. Este é pois um dos objetivos buscados por esta 

escola, que ao ensinar a lingua inglesa, pretenda­se   também empoderar o aluno para um olhar 

mais crítico que possa busca nas entrelinhas de uma leitura as informações mais veladas e suas 

ideologias .

Segundo Jordão (2008) dentro de uma visão pós estruturalista e focaultiana de discurso, 

sempre  que  se   ensina  Língua   se  está   também ensinando  cultura,  uma vez  que  cultura  não  é 

concebida   apenas   como   os   costumes   socialmente   instituídos,   transmitidos   e   partilhados,   mas 

principalmente   como   conjunto   de   procedimentos   interpretativos   construídos   socialmente   que 

possibilitam e legitimam determinadas interpretações excluindo possibilidades de elaboração de 

outras. De acordo com estes e tantos outros estudos, bem como, pelas DCE do Paraná, conclui­se 

que ao ensinar a Língua Inglesa não se ensina simplesmente num código linguístico transparente e 

neutro,   dissociados   dos   processos   de   construção   de   identidade   dos   contextos   envolvidos   na 

interação.Ensina­se   a   perceber   possibilidades   de   construção   de   significados,   elaborar 

procedimentos interpretativos e construir sentidos.

Com esta concepção de língua como discurso, ao conhecer e ser capaz de empregar esta 

língua, mesmo que com suas limitações, os aprendentes perceber­se­ão integrantes autônomos e 

protagonistas   de   uma   sociedade   que   embora   tão   complexa,   pode   ainda   ser   um   pouco   mais 

equilibrada e mais pacífica. 

    

B) Objetivos Gerais da Disciplina:

Espera­se que o aluno:

a) Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

b) Vivencie formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações 

individuais e coletivas;

c) Compreenda que os significados são sociais  e historicamente construídos e portanto 

passíveis de transformação na prática social;

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d)   Reconheça   e   compreenda   a   diversidade   linguística   e   cultural,   assim   como   seus 

benefícios para o desenvolvimento do país.

Que os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua em situações significativas 

e relevantes, numa abordagem comunicativa sócio – crítica,  têm o compromisso com a formação 

integral do cidadão . De acordo com as DCEs o ensino da língua estrangeira moderna além de 

servir para progressão no trabalho e para estudos posteriores, deve também contribuir para formar 

alunos críticos e transformadores.

C) Conteúdos Estruturantes:

O conteúdo estruturante será o “discurso”  como prática social.

Esse discurso é apresentado em forma de gêneros que são os mais diversos e infinitos.

Serão apresentados os   gêneros, em atividades diversificadas analisando a sua função, os 

objetivos,   sua   composição,   as   informações   contidas   (problematização/questionamentos)   a 

intertextualidade, os recursos coesivos e a coerência. 

D) Conteúdos Básicos / Específicos:

Em cada gênero analisado, serão contemplados alguns dos diversos conteúdos básicos para 

melhor compreensão do texto (nas três séries do Ensino Médio).

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intencionalidade;

• Coesão e coerência;

• Elementos semântico;

• Vozes sociais presentes no texto;

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• Marcas linguistícas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como 

aspas, travessão, negrito);

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Marcas linguistícas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como 

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ortografia.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação da fala ao contexto;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Turnos de fala;

• Adequação do discurso ao gênero.

E) Conteúdos por Série:

1º  Ano 

• Carta pessoal;

• Bilhete;

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• Cartão;

• Cartão postal;

• Autobiografia;

• Fábulas;

• Biografia;

• História em quadrinhos;

• Charge;

• Manchete;

• Horóscopo;

• Tiras;

• Músicas;

• Panfleto;

• Email;

•  Filmes;

• Resenha.

2º Ano

• Biografias;

• Fábulas;

• Lendas;

• Convites;

• Cartazes;

• Pesquisas ;

• Provérbios;

• Charge;

• Entrevista;

• Resumo;

• Horóscopo;

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• Tiras;

• Anúncio;

• Músicas;

• Bulas;

• Manual técnico;

• Blog;

• Filmes.

3º Ano

• Curriculum vitae;

• Lendas;

• Cartazes;

• Pesquisas;

• Exposição oral;

• Provérbios;

• Entrevista;

• Resumo;

• Manchete;

• Resenha crítica;

• Horóscopo;

• Tiras;

• Anúncio;

• Músicas;

• Bulas;

• Manual técnico;

• Chat;

• Filmes.

Estes gêneros (textos verbais ou não) serão explorados de forma oral e escrita, bem como sua 

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análise linguística. Na oralidade  o professor e os alunos usarão a língua inglesa conjuntamente com 

a   língua   Portuguesa   para   facilitara   compreensão   dos   fatos   e     a   expressão   de   suas   idéias, 

apresentando seus pressupostos com relação aos temas tratados. 

 

F) Metodologia da Disciplina:

a) Na leitura: ao apresentar um gênero textual, o professor instigará os aprendentes a buscar 

significados no  texto através  de sua própria  análise  através  dos elementos destacáveis em cada 

diferente   gênero.   Com   a   interação   do   grupo   ou   da   turma   poderão   identificar   o   tema, 

intencionalidade discutir idéias e criar novos sentidos.

b) Na escrita: Além do tema, o aprendente se descobrirá  como interlocutor, descobrirá  a 

finalidade do  texto com suas   intencionalidades.  O professor  deverá  questionar   sobre os   fatos  e 

problematizar o assunto para que   mostrem o que já sabem e o que pensam daquele tema e como 

fazem a relação com a sua realidade.

Para o entendimento e compreensão do texto o professor poderá acrescentar as dificuldades 

gramaticais ou léxicas orientando a sua funcionalidade.

Cada texto apresenta pontos gramaticais diferentes e estruturas linguísticas específicas para 

aquele gênero, portanto o professor deve elencar estes conteúdos e ir dosando de acordo com as 

necessidades para que se contextualize com o gênero analisado e facilite a sua compreensão.

Nenhum conteúdo linguístico ou gramatical será  ensinado estanque ou isolado dos textos 

analisados.

Sendo  assim,   fica   impossível   elencar   estes   conteúdos  por   série,  pois   eles   serão   sempre 

retomados à medida que surgir uma necessidade para melhor entendimento do texto.

A produção escrita deverá ser estimulada dentro dos diferentes gêneros.

c)  Oralidade:  A  oralidade  começa,  quando,   ao  apresentar  um certo  gênero,  o  professor 

procura   questionar   sobre   qual   o   tema   a   intenção   do   autor,   que   vozes   são  nomeadas,   a   quem 

interessa, quem poderia estar por trás, etc. Se houver espaço, onde o aluno se sinta seguro para 

opinar, inferir,  logo ele estará  pondo em prática a sua oralidade e na interação com os colegas, 

buscará   a   construção   e   desconstrução     de   sentidos,   compreendendo   e   ressignificando   o   texto 

estudado.

O professor  deverá   estimular  a  contação de  estórias,     em diferentes  gêneros,  usando os 

recursos extralinguísticos como entonação de voz, pausas, gestual, expressão facial, etc.

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Os alunos também farão apresentações de pesquisas, músicas, entrevistas, aperfeiçoando as 

habilidades orais.

Serão   utilizados   os   seguintes   recursos   didáticos   no   desenvolvimento   das   aulas:   textos 

impressos (handouts), TV multimídia, CD player, revistas com artigos atualizados (maganews), sites 

da língua inglesa no laboratório de informática, 

G) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

Nossa avaliação é a trimestral, porém,

a)   será processual, cumulativa e paralela à apresentação dos conteúdos, de forma analisar 

todas as formas de participação do aluno, seja oral ou escrita.

Ao apresentar uma imagem na TV, uma música ou um texto o professor pode ir avaliando 

aqueles   alunos   que   demonstram   curiosidade   e   interesse   pelo   que   vêem   fazem   inferências,   e 

contribuem para o enriquecimento da aula.

Há alunos que se inibem na participação oral, porém se destacam nas avaliações escritas, por 

isso várias formas de avaliação serão oferecidas para contemplar as diversas habilidades.

As avaliações sejam atividades individuais ou em grupo terão sempre o mesmo valor.

Cada atividade de avaliação será retomada e discutida com a turma para que analisem seus 

erros e acertos e assim seja possível retomar os conteúdos não aprendidos.

Em   cada   trimestre   haverá   mais   que   três   avaliações   e   antes   de   seu   fechamento   haverá 

atividade de recuperação, se o aluno ainda não alcançar a média, mínima (60), terá atividades de 

superação.

b) Instrumentos de avaliação: 

Atividades orais e escritas: Leitura, apresentação de trabalhos orais, pesquisas na biblioteca, 

na internet, atividades individuais e em grupos, caça­palavras, games, etc.

H) Legislação:

  Com relação aos desafios educacionais contemporâneos, considerando o perfil social da 

comunidade  em que  está   inserida,   com os  mais  diversos   tipos  de  carência  e  problemas  como 

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alcoolismo, drogadição, desemprego, e criminalidade frequente, esta escola num consenso com os 

professores e pedagogos, optou por contemplar o tema “Prevenção ao uso indevido de drogas” em 

todas as disciplinas.

Acreditamos  que ao  abordarmos   temas   relacionados  à   valorização  da  vida,  auto­estima, 

estaremos contribuindo para fortalecer suas identidades, prevenindo­os contra a vulnerabilidade que 

os   ronda   a   todo   instante,   levando­os   a   caminhos   obscuros   e   dolorosos,   principalmente   pela 

desestruturação de suas famílias.

Também estaremos abordando dentro de Língua Inglesa temas que favorecerão a reflexão 

pela escolha de atitudes que levarão a um meio ambiente mais sustentável, partindo da sua realidade 

local..

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I) Referência:

BAHKTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem.  Ed. Hucitec, São Paulo, 1988.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Ed. Paz e Terra, São Paulo, 1996.

JORDÃO,Clarissa     e   FOGAÇA,francisco   Carlos:  Ensino   de   Inglês,   Letramento   Critico   e 

Cidadania:   Um   triângulo   Amoroso   Bem   Sucedido.   Pesquisado   em:   e­revista 

Unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/download/906/770­   visitado   em   18.06.2008,     para 

trabalho PDE.

LOPES, M. , Luiz Paulo da. A Nova Ordem Mundial, Os Parâmetros Curriculares Nacionais e 

o  Ensino  de   Inglês  no  Brasil:  base   intelectual  para  uma ação  política.  In:.BARBARA,  L. 

Ramos, RCG (Orgs). Reflexões e ações no Ensino Aprendizagem de Línguas. Ed. Mercado das 

Letras. Campinas , 2003.  

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação.  Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira 

Moderna para o Ensino Médio. 2008 

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Proposta Curricular

Ensino Médio

Língua Portuguesa

A)Apresentação Geral da Disciplina:

Ler, ouvir, compreender, falar e escrever são atividades necessárias na nossa relação com os 

outros e com o mundo. Porém, a ferramenta cultural que utilizamos para esta inter­relação com o 

outro é a linguagem, aprimorando a competência do aluno na leitura, na fala e na escrita com o 

objetivo maior do ensino de Língua Portuguesa.

Considerando   as   indicações   das   Diretrizes   Curriculares   Estaduais     que   propõem   o 

compromisso com a formação humana e com o acesso à  cultura geral,  bem como o respeito à 

diversidade cultural, à inclusão e ao perfil do educando, o estudo da linguagem na organização da 

proposta pedagógica do ensino de Língua Portuguesa está pautado na concepção sócio­histórica. E 

tem   na   escola   um   grande   aliado,   pois   é   no   ambiente   escolar   que   produz   e   se   propaga   o 

conhecimento.

Também deve­se levar em consideração que a sala de aula é também um espaço privilegiado 

para o debate de inúmeras outras questões relacionadas ao desenvolvimento intelectual do educando 

e à ampliação de sua visão de mundo.

E ao exercitarmos a nossa língua alargamos nossa cultura em relação às diversas disciplinas 

porque é através dela que alcançamos os vários saberes. A língua é pois o fio condutor das nossas 

relações interdisciplinares.

A   finalidade   do   ensino   da   língua   portuguesa   deve   visar,   prioritariamente,   ao 

desenvolvimento da capacidade de produzir e interpretar textos orais ou escritos, à medida que estes 

auxiliem o educando a ler o mundo em que vive, a analisar o que dele se diz e se pensa e a expressar 

uma visão fundamentada e coerente dessa leitura e dessa interpretação.

É necessário que sejam oferecidas ao aluno muitas e diferentes oportunidades de desenvolver 

as quatro habilidades lingüísticas básicas – falar e ouvir, ler e escrever – num contexto de reflexões 

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e de análise que não deixe de enfatizar o universo de emoções, conhecimentos e satisfação pessoal.

O ensino  de  Português,  hoje,  deve abordar   a   leitura,   a  produção  de   texto  e  os   estudos 

gramaticais sob uma mesma perspectiva de língua, como instrumento de comunicação, de ação e de 

interação social.

Partindo desses princípios selecionamos atividades que levem o aluno a refletir, analisar e 

posicionar­se  criticamente  diante  da   realidade   circundante,   criando   contextos  de  que  ele   possa 

participar efetivamente (debates – relatos –entrevistas, dramatizações).

A proposta de um trabalho consistente de leitura,  com uma seleção de textos de autores 

representativos da cultura contemporânea e comprometida com a formação de leitores competentes 

de todos os tipos de textos e gêneros em circulação social; uma abordagem da gramática que, sem, 

renunciar à  gramática normativa, alarga o horizonte dos estudos de linguagem, apoiando­se nos 

recentes avanços da lingüística e da análise do discurso; uma proposta de produção textual apoiada 

na teoria dos gêneros textuais ou discursivos e na lingüística textual.

Sintetizar   o   tema   a   ser   trabalhado   e   sensibilizar   os   alunos   para   o   trabalho   proposto, 

considerando a retomada e a discussão da epígrafe em determinados momentos como ponto de 

partida, estudo de texto, valorização dos conhecimentos prévios dos alunos, estimulando o emprego 

da   língua   em   situações   típicas   de   oralidade,   enriquecer   o   repertório   dos   alunos,   promover   o 

exercício  da   intertextualidade  e  da   interdisciplinaridade,  estimular   leituras  comparativas,   leitura 

extraclasse, mostrando que em todo ato de interlocução há um propósito, uma intencionalidade.

Comparando linguagens, os alunos poderão identificar recursos expressivos como objetos de 

estudo, enfatizando a comparação entre os vários suportes textuais em outras situações que julgar 

oportunas.

Num mundo informatizado como o de hoje, que coloca em primeiro plano a imagem e a 

rapidez das informações através da televisão, do telefone celular, do fax, do micro­computador, a 

Internet,  dos  CDs e  DVDs,  parece  não haver   espaço para  a   leitura   e  para  o  estudo das  obras 

literárias.

Entretanto, sabemos que Literatura é a arte da palavra e que estudar sua história é o mesmo 

que compreender a evolução do pensamento e dos sentimentos humanos no decorrer dos tempos. 

Através da leitura de textos selecionados temos condições de perceber de que forma eles estão 

relacionados com o momento histórico em que foram criados, com a estrutura da sociedade e com a 

tradição cultural por eles revelada.

Estudar a língua e a literatura de um povo é buscar as raízes culturais que integram sua 

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vivência em seu cotidiano. É compreender aquilo que somos hoje e por que o somos.

É também no contato com os textos diversos que exercitamos os muitos saberes, tão 

necessários para nossa compreensão de todos os acontecimentos que nos cercam diariamente.

O conhecimento dos conteúdos estruturantes de uma língua é importantíssimo da mesma 

forma porque nos habilita em nossa comunicação com as outras pessoas, tanto na escrita quanto 

simplesmente na oralidade.

B) Objeto de Estudo:

O objeto de ensino e de aprendizagem é o conhecimento lingüístico e discursivo com o qual 

o sujeito opera ao participar das prática sociais medidas pela linguagem.

C) Objetivos Gerais da Disciplina:

Ampliar e aprofundar o conhecimento da Língua Portuguesa, de maneira crítica, visando o 

aperfeiçoamento do aluno como cidadão e ser humano pleno.

Ampliar e aprofundar o conhecimento da Literatura Brasileira a fim de melhor entender a 

evolução da arte literária, através dos tempos, retratando nossa cultura.

D) Conteúdos Estruturantes:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade análise linguística serão adotados 

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como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.

E) Conteúdos Básicos:

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Intertextualidade;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos 

gráficos como aspas, travessão, negrito;

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

Semântica;

       ­ operadores argumentativos;

       ­ modalizadores;

       ­ figuras de linguagem. 

ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

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Intencionalidade;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Referência textual;

Vozes textuais presentes no texto;

Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Semântica;    

       ­ operadores argumentativos;

       ­ modalizadores;

       ­ figuras de linguagem. 

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos 

gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

Vícios de linguagem;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência.

ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicos, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

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Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ABORDAGEM TEÓRICO­METODOLOGICA

LEITURA

 É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem interferências a partir de pistas textuais;

• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, 

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;

• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; referente a obra 

literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento atual, bem como com outras 

áreas do conhecimento 

• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não­verbais, como gráficos, fotos, 

imagens, mapas e outros;

• Relacione o tema com o contexto atual;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

• Instigue o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado;

• Estimule leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é o próprio de cada gênero;

• Proporcione análises para estabelecer a progressão referencial do texto;

• Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.

ESCRITA

É importante que o professor:

− Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto 

de produção do gênero;

− Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;

− Conduza a utilização adequada dos conectivos;

− Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

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− Acompanhe a produção do texto;

− Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

− Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;

− Incentive a utilização de recursos da causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

− Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõe o 

gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, se há uma questão problema, se apresenta de 

defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.);

− Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à 

finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

− Conduza na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e 

normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

­   Organize   apresentações   de   textos   produzidos   pelos   alunos   levando   em   consideração   a:   a 

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

­ Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos,  e sobre a 

utilização, dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

­ Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

­ Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal 

e informal;

­ Estimule contações de histórias de diferentes gêneros, utilizando­se dos recursos extralinguísticos, 

como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

­   Selecione   discursos     de   outros   para   análise   dos   recursos   da   oralidade,   como   seminários, 

telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;

­   Propicie   análise   e   comparação   dos   recursos   veiculados   em   diferentes   fontes   como   jornais, 

emissoras  de  TV, emissoras  de  rádio,  etc.,   a   fim de  perceber  a   ideologia  dos  discursos  dessas 

esferas.

AVALIAÇÃO

LEITURA

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Espera­se que o aluno: 

• Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais não­verbais;

• Localize informações explícitas e implícitas no texto;

• Produza inferências a partir de pistas textuais;

• Posicione­se argumentativamente;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

• Identifique a ideia principal do texto;

• Analise as intenções do autor;

• Identifique o tema;

• Referente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas, perceba os diferentes estilos 

e estabeleça relações entre obras de diferentes épocas  com o contexto histórico atual;

• Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Compreeenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido 

conotativo;

• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e 

elementos do texto;

• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;

• Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero;

ESCRITA

Espera­se que o aluno:

1­ Expresse ideias com clareza;

2­ Elabore textos atendendo:

           ­ às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

           ­ à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão, coerência, informatividade, intertextualidade, 

etc.;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, 

pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.;

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• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

• Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e 

normativos;

• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;

• Entenda o estilo que é próprio de cada gênero.

ORALIDADE

Espera­se que o aluno:

• Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

• Apresente ideias com clareza;

• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;

• Compreenda os argumentos do discurso do outro;

• Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas ideias;

• Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam;

• Respeite os turnos de fala;

• Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas 

apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

• Contra­argumente ideias formuladas pelos colegas em discussões, debates, mesas 

redondas, diálogos, discussões, etc.

• Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas 

e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. 

F) Conteúdos por Específicos:

O DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL.

Leitura, Compreensão, Escrita e Literatura.

1º Ano

­ Conceito de Literatura – Prosa e Poesia;

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­ História da Literatura. Momentos significativos;

­ Gêneros literários. Estilo individual e estilo de época;

­ Trovadorismo; Humanismo; Classicismo;

­ Literatura Informativa do Brasil;

­ Barroco em Portugal e Barroco no Brasil;

­ Arcadismo em Portugal e Arcadismo no Brasil;

­ Regras de Acentuação;

­ Pontuação;

­ Estrutura das Palavras;

­ Figuras de Linguagem e Função de linguagem

­ Discurso direto e discurso indireto;

­ Foco narrativo;

­ Descrição;

­ Dissertação;

­ Comentário crítico;

­ Trabalho literário;

­ Vícios de linguagem;

­ Auto­Avaliação.

2º Ano

­ Romantismo;

­ Romantismo em Portugal;

­ Romantismo no Brasil;

­ Realismo;

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­ Realismo em Portugal;

­ Realismo no Brasil;

­ Parnasianismo;

­ Naturalismo;

­ Simbolismo;

­ Simbolismo em Portugal;

­ Simbolismo no Brasil;

­ Palavras invariáveis;

­ Termos da oração;

­ Classe gramaticais: substantivo, adjetivo, pronome, advérbios, preposição, conjunção, artigo, 

interjeição, numeral e verbo. 

­ Crônica;

­ Conto;

­ Descrição;

­ Narração;

­ Dissertação.

3º Ano

­ Pré­Modernismo no Brasil;

­ Vanguardas européias;

­ Modernismo no Brasil (1ª fase);

­ Modernismo no Brasil (2ª fase);

­ Modernismo no Brasil (3ª fase);

­ Poesia contemporânea brasileira;

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­ Prosa contemporânea brasileira;

­ Modernismo em Portugal;

­ Análise crítico­literária;

­ Orações coordenadas;

­ Orações subordinadas substantivas;

­ Orações subordinadas adjetivas;

­ Orações subordinadas adverbiais;

­ Regências: nominal e verbal;

­ Concordância: nominal e verbal;

­ Análise de obras (vestibulares)

­ Redação: dissertação (nas várias modalidades);

­ Questões pré­vestibulares.

G) Metodologia da Disciplina:

Pensar no ensino da Língua e da Literatura implica pensar também nas contradições, nos 

diferentes e nos paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. A rapidez das mudanças 

ocorridas no meio social e a percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias 

discursivas que atravessam o campo social, constituindo­o e recebendo, concomitantemente, seus 

influxos, estão a requerer, dos professores, uma mudança de posicionamento no que se refere a sua 

própria ação pedagógica.

O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa/Literatura se fundamenta considerado o 

processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na interação verbal, tanto na 

constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio dela interagem.

A linguagem, nessa concepção é vista como elemento  de ação entre sujeitos histórico e 

socialmente situados que se constituem uns aos outros em suas relações dialógicas.

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Na medida em que possibilita a interação e a constituição humanas, ela pode ser considerada 

como um trabalho e produto do trabalho. Como afirma GERALDI (1991, p.6), “a linguagem não é o 

trabalho de um artesão, mas trabalho social e histórico seu e dos outros e é para os outros e com os 

outros que ela se constrói”.

Toda reflexão com e sobre a língua só tem sentido se considerar, como ponto de partida, a 

dimensão dialógica da linguagem, presente em atividades que possibilitem, aos alunos e 

professores, experiências reais de uso da língua materna.

Os conceitos de texto e de leitura não se restringem, aqui, à linguagem escrita: eles 

abrangem, além dos textos escritos e falados, a interação da linguagem verbal com “as outras 

linguagens (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a 

televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges,k a multimídia e todas as formas 

infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum 

(são todas as práticas sociais discursivas) e suas especificidades (seus diferentes suportes 

tecnológicos, sus diferentes modos de composição e de geração de significados). FARACO, 2002, 

P.101).

Texto, então configura­se não apenas como a formalização do discurso oral ou escrito, mas 

como evento que tem sua abrangência no antes, as condições de produção, de elaboração e no 

depois da formalização, a leitura, ou, segundo BAKHTIN (1986), a atitude responsiva ativa, 

caracterizando o texto como evento que se concretiza realmente na interação e, por isso mesmo, não 

é compreendido apenas nos limites formais.

Assim, temos que um texto não é um objeto fixo num dado momento np tempo ela lança 

seus sentidos no diálogo intertextual que dá curso aos enunciados que o antecederam.

O texto pois, configura­se como uma atividade comunicativa que se realiza por meio de 

signos verbais, ou seja, por meio da língua oral e escrita.

1º Ano

­ Estudo a respeito dos conceitos de Literatura, diferenciando prosa e poesia, através de um 

exercício de perguntas e respostas;

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­ Elaboração de painéis ilustrados sobre a História da Literatura em seus vários momentos 

significativos;

­ Demonstração dos gêneros literários, através de dramatizações, distinguindo estilo individual de 

estilo de época;

­ Apresentações  referentes ao Trovadorismo, Humanismo e Classicismo;

­ Leitura de textos referentes à Literatura Informativa do Brasil;

­ Seminário  envolvendo poemas do Barroco;

­ Seminário envolvendo poemas arcádes;

­ Exercícios com emprego adequado dos acentos gráficos;

­ Exercícios com emprego adequado dos sinais de pontuação;

­ Esquemas, evidenciando a estrutura das palavras;

­ Apresentações  escritas dos discursos: diretos e indireto;

­ Execução de exercícios, detectando o foco narrativo dos textos;

­ Produção  de textos descritivos;

­ Produção  de textos dissertativos;

­ Produção  de comentários críticos, evidenciando os pontos mais relevantes de qualquer assunto;

2º ano

­ Elaboração de trabalhos escritos e apresentações sobre o romantismo.

­ Pesquisa sobre  autores e obras do período romântico em Portugal – (em duplas);

­ Pesquisa de autores e obras poéticas do período romântico no Brasil – 

­ Elaboração de trabalhos escritos e apresentações orais, em duplas, a respeito de autores e obras em 

prosa do período romântico no Brasil;

­ Apresentações escritas e orais a respeito das características literárias do período referente ao 

Realismo/Naturalismo;

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­ Estudos  referentes às obras e autores do Realismo/Naturalismo em Portugal;

­ Pesquisa de obras e autores do Realismo/Naturalismo no Brasil;

­ Estudo do Parnasianismo, salientando características, autores e obras;

­ Apresentações escritas e orais sobre as características do Simbolismo;

­ Exercícios orais e escritos, envolvendo os principais termos da oração;        

­ Exercícios orais e escritos sobre crase;

­ Exercícios orais e escritos sobre o agente da passiva;

­ Exercícios orais e escritos referentes à interpretação dos textos literários;

­ Trabalho crítico­literário de um romance da Literatura Brasileira, seguindo as normas da ABNT;

­ Interpretação literária comparativa, envolvendo conto e crônica;

­ Redações contendo descrições de ambiente e de personagens;

­ Redações específicas  sobre temas da atualidade, caracterizadas como dissertações.

3º Ano

­ Elaboração de trabalhos escritos e apresentações orais, abordando o Pré­Modernismo no Brasil, 

com base em pesquisa

­ Apresentações escritas e orais a respeito das diversas correntes das vanguardas européias;

­ Apresentações orais e escritas a  respeito das características, autores e obras da 1ª fase modernista 

no Brasil

­ Apresentações orais e escritas a respeito das características, autores e obras da 2ª fase modernista 

no Brasil;

­ Apresentações orais e escritas a respeito das características, autores e obras da 3ª fase modernista 

no Brasil;

­ Apresentações de cartazes, jograis e declamações da poesia brasileira contemporânea;

­ Dramatizações de contos e/ou crônicas da prosa brasileira contemporânea;

­ Apresentações orais e escritas a respeito do Modernismo em Portugal;

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­ Apresentações orais e escritas a respeito das principais figuras de estilo;

­ Apresentação oral e escrita de uma obra específica da Literatura Modernista brasileira, dentro de 

uma análise crítica, seguindo as normas da ABNT;

­ Exercícios orais e escritos a respeito dos termos acessórios da oração e do vocativo;

­ Exercícios orais e escritos a respeito das orações coordenadas;

­ Exercícios orais e escritos a respeito das orações subordinadas substantivas;

­ Exercícios orais e escritos a respeito das orações subordinadas adjetivas;

­ Exercícios orais e escritos a respeito das orações subordinadas adverbiais, inclusive as reduzidas;

­ Exercícios orais e escritos a respeito das regências: nominal e verbal;

­ Exercícios orais e escritos a respeito das concordâncias: nominal e verbal;

­ Exercícios orais e escritos de interpretação de textos;

­ Exercícios escritos, envolvendo as várias modalidades de dissertação (GVGO e concursos); 

Trabalho escrito de auto­avaliação.

H) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

A  avaliação   em   Língua   Portuguesa   e   Literatura   deverá   ser   processo  de     aprendizagem 

contínuo priorizando a produção e desempenho do aluno. Será avaliado: ­ A oralidade (seminários, 

debates, troca de idéias, entrevistas, relato de histórias) como produção oral.

A leitura – o professor poderá propor questões abertas, discussões, debates e outras atividades que 

permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.

A escrita – o professor irá avaliar o texto nos aspectos discursivo­textual verificando a coesão e a 

coerência textual, a adequação à proposta e do gêreno solicitado, se a linguagem está de acordo com 

o contexto exigido, a consistência dos argumentos, a organização dos parágrafos.

A análise linguística – a manifestação da língua em seu aspecto discursivo, textual e gramatical.

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1. Leitura de textos;

2. Interpretação de textos;

3. Trabalhos individuais, em dupla e/ou em equipes a respeito das obras da Literatura Brasileira;

4. Dramatizações de obras literárias;

5. Exercícios de Redação, em suas múltiplas modalidades;

6. Apresentações orais e escritas;

7. Exercícios gramaticais orais e escritos;

8. Concursos Literários;

9. Montagem de jornais;

10. Provas e testes.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos têm como finalidade desenvolver nos alunos a 

capacidade   de   posicionar­se   diante   das   questões   que   interferem   na   vida   coletiva,   superar   a 

indiferença   e   interferir   de   forma   responsável.   Assim,   os   temas   que   compõem   os   Desafios 

Educacionais contemporâneos, em seu conjunto, devem possibilitar uma visão ampla e consistente 

da realidade brasileira e sua inserção no mundo.

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I) Referência:

BAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V.N).  Marxismo e filosofia da linguagem.  São Paulo: Hucitec, 1986.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de. Por uma teoria lingüística que fundamente o 

ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é 

bom). In: Educar, n.15, Curitiba: UFPR, 1999.

PARANÁ.   Secretaria   de   Estado   da   Educação.  Superintendência   da   Educação.  Diretrizes 

Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.

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Proposta Curricular

Ensino Médio

Matemática

A) Apresentação Geral da Disciplina:

A matemática no Ensino Médio tem duas vertentes básicas:

São necessárias atividades práticas que envolvem aspectos quantitativos da realidade como 

são as que trabalham com grandezas, medidas, técnicas de cálculo, etc.

Desenvolve   o   raciocínio   lógico,   a   capacidade   de   abstrair,   generalizar,   projetar   e   a   de 

transcender o que é imediatamente possível.

Esses aspectos são, de fato,  componentes  indispensáveis na formação do educando, pois 

ajuda   a   estruturar   o   pensamento   e   o   raciocínio   dedutivo.   Além   disso,   a   matemática   também 

desempenha   um   papel   instrumental,   é   a   ferramenta   que   serve   para   a   vida   cotidiana   e   para 

desenvolver muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas.

B) Objeto de Estudo:

Embora o objeto de estudo da Educação Matemática,  ainda encontra­se em processo de 

construção,  pode­se  dizer  que  está   centrado  na  prática  pedagógica  da  matemática,  de   forma a 

envolver­se com relações entre o ensino, a aprendizagem e o próprio conhecimento matemático em 

si.

Sendo   assim,   a   Educação   Matemática   tem   por   objeto   de   estudo   realizar   discussões, 

interpolações, suposições, assimilações de conceitos e formulação de idéias para que o educando 

amplie seu conhecimento e com isso possa contribuir para o seu  desenvolvimento, bem como o da 

sociedade em que vive.

Para tanto, procuramos formar um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas 

relações sociais e, para tanto, é necessário que ele se aproprie do saber, dentre eles, o matemático. 

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Com   características   de   ampliação   de   conteúdos,   complementações   interdisciplinares   e 

contextualizadas,   dando   espaço   as   dimensões   científicas,   filosóficas   e   artísticas   bem  como   ao 

estímulo da criatividade e curiosidade.

C) Objetivos Gerais da disciplina

No Ensino Médio, a matemática apresenta um valor formativo, além de desempenhar um 

papel instrumental. No aspecto formativo, ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, 

contribuindo para o desenvolvimento de processos cognitivos e a aquisição de atitudes levando o 

aluno   a   desenvolver   sua   criatividade   e   capacidade   para   resolver   problemas,   criar   o   hábito   de 

investigação e confiança para enfrentar novas situações formando uma visão ampla da realidade.

No que diz respeito ao caráter instrumental, a matemática deve ser vista como um conjunto 

de ferramentas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento, assim como para 

a atividade profissional. É preciso compreender a matemática como um sistema de códigos e regras 

que   a   torna   uma   linguagem   de   comunicação   de   idéias,   permitindo   ao   indivíduo   interpretar   e 

modificar a realidade que o cerca.

D) Conteúdos Estruturantes:

 Números e Álgebra

 Grandezas e Medidas

 Funções

 Geometria

 Tratamento da Informação

E) Conteúdos por Série

1o Ano

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1­ Números e Álgebra

­ Números Reais;

Conjuntos Numéricos e Propriedades;

Notação e linguagem dos Conjuntos;

Operações com Conjuntos;

Contextualização histórica dos conjuntos numéricos;

Intervalos Numéricos na Reta Real;

­ Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares;

• Módulo ou valor absoluto de um número;

• Equações modulares;

• Inequações modulares;

• Potenciação;

• Equação exponencial;

• Inequação exponecial;

• Equação logarítmica;

• Inequação logarítmica ;

2 – Grandezas e Medidas

­ Medidas de Comprimento

• O metro com seus múltiplos e submúltiplos;

­ Medidas de Área;

• Are

• Acre

• Hectare

• M2

­ Medidas de Volume;

10. M3

11. litro

­ Medidas de Informática;

− Velocidade do computador : Hertz ( Hz), Mega hertz (MHz), Giga Hertz ( GHz)

Desempenho do Computador: MIPS (milhões de instruções por segundo)

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Bytes e seus múltiplos: Kb ­ Kilobyte, Mb ­ Megabyte, Gb ­ Gigabyte, Tb – Terabyte

­ Medidas de Energia;

J – joule

3 – Funções

­ Função Afim;

• Zero ou raiz da função;

• Interpretação e análise de gráficos e tabelas;

• Domínio e Imagem;

• Problemas da realidade envolvendo a função afim;

­ Função Quadrática;

Identificação da função quadrática;

Zero da função;

Análise gráfica da concavidade;

Vértice da parábola;

Interpretação do valor máximo e mínimo;

Problemas da realidade envolvendo conhecimento da função;

­ Função Exponencial;

Conceituação de potência com expoente real;

Interpretação gráfica da função;

Problemas da realidade;

­ Função Logarítmica;

− Conceituação e definição das condições de existência do logaritmo;

− Propriedades dos logaritmos;

− Cologaritmo;

− Mudança de base;

­ Função Modular;

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Módulo ou valor absoluto de um número;

Equações modulares;

Inequações modulares;

­ Progressão Aritmética;

Seqüências;

Termo geral da P.A.;

Soma dos termos da P.A.

­ Progressão Geométrica;

• Termo geral da P.G.;

• Soma dos termos da P.G.;

4 – Tratamento da Informação

­ Estatística 

Conceitos introdutórios: (população e amostra, frequência absoluta e ralativa, gráficos, distribuição 

de frequência;

Medidas de tendência central: ( Média aritmética, mediana, moda)

2o Ano

1 – Números e Álgebra

­ Matrizes

• Estudo das matrizes;

• Matriz quadrada;

• Igualdade de matrizes;

• Operações Matriciais;

• Matriz inversa;

­ Determinantes;

Determinante de uma matriz quadrada;

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Regra de Sarrus;

Teorema de Laplace;

­ Sistemas Lineares

Equação Linear

Classificação de um sistema linear;

Matrizes associadas a um sistema linear;

Regra de Cramer;

2­ Grandezas e Medidas

­ Medidas de Grandezas Vetoriais;

­ Trigonometria;

3­ No triângulo retângulo;

4­ Na circunferência;

3­ Funções

­ Funções Trigonométricas 

• No círculo

• Unidades e medidas de arcos e ângulos;

• Arco de circunferência;

• Circunferência trigonométrica;

4­ Tratamento da Informação

­ Estatística

Conceitos introdutórios: (população e amostra, freqüência absoluta e relativa, gráficos, distribuição 

de freqüência);

Medidas de tendência central: ( Média aritmética, mediana, moda, dados agrupados sem intervalos 

de classes)

  

­ Análise Combinatória;

• Princípio fundamental de contagem;

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• Fatorial;

• Permutação simples;

• Arranjo simples;

• Combinações simples;

• Permutação com repetição;

• Números binomiais;

• Triângulo de Pascal;

• Binômio de Newton;

­ Estudo das Probabilidades;

• Elemento de estudo das probabilidades;

• Probabilidade;

• União de dois eventos;

• Probabilidade condicional;

3o Ano

1­ Números e Álgebra

­ Números Complexos;

• Conjunto dos números complexos;

• Forma algébrica;

• Potências da unidade imaginária;

• Adição, subtração e multiplicação;

• Divisão;

• Representação geométrica de um número complexo;

• Potenciação;

• Radiciação;

­ Polinômios;

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• Identidade de polinômios;

• Adição e subtração de polinômios;

• Multiplicação de polinômios;

• Divisão de polinômios;

2­ Grandezas e Medidas

­ Medidas de Áreas;

• Are

• Acre

• Hectare

• M2

­ Medidas de Volume;

12. Litro

13. M3

        

3­ Geometrias

­ Geometria Plana;

− Semelhança de figuras geométricas planas;

− Relações métricas no triângulo retângulo;

− Polígonos regulares inscritos na circunferência: relações métricas;

− Áreas das figuras geométricas planas;

­ Geometria Espacial;

− Noções sabre poliedros;

− Estudo do prisma;

− Estudo da pirâmide;

− Estudo do cilindro;

− Estudo do cone;

− Estudo da esfera;

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­ Geometria Analítica;

− Introdução a Geometria analítica Plana;

− Distância entre dois pontos na reta;

− Sistema cartesiano ortogonal;

− Distância entre dois pontos no plano;

− Cálculo das coordenadas do ponto médio;

− Estudo da reta no plano cartesiano;

− Circunferência no plano cartesiano;

­ Geometria não Euclidianas;

− Hiperbólica e Esférica

4­ Tratamento da Informação

­ Estatística;

− Freqüência absoluta;

− Freqüência absoluta acumulada;

− Representação gráfica da distribuição de freqüência;

− Histograma de freqüência;

− Gráfico de setores;

− Media aritmética;

− Média ponderada;

− Mediana;

­ Binômio de Newton;

− Termo geral do binômio de Newton;

­ Matemática Financeira;

− Números proporcionais;

− Porcentagem;

− Juros Simples;

− Juros compostos;

− Juros e funções;

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F) Metodologia da Disciplina

A   metodologia   assume   papel   importante   no   processo   ensino­aprendizagem,   por   estar 

associado   a   formação   do   cidadão   pelo   desenvolvimento   do   pensamento.   A   metodologia   a   ser 

utilizada tem como objetivo proporcionar ao aluno o máximo de aproveitamento de sua capacidade 

produtiva,  dando ênfase ao ensino contextualizado,  o qual estimula e fortalece a aprendizagem, 

conduzindo­o   dessa   forma   a   uma   autonomia   intelectual   e   não   apenas   a   decorar   fórmulas   ou 

memorizar regras.

   Os Desafios Educacionais Contemporâneos têm como finalidade desenvolver nos alunos a 

capacidade de posicionar­se diante das questões que interferem na vida coletiva, superar a 

indiferença e interferir de forma responsável. Assim, os temas que compõem os Desafios 

Educacionais contemporâneos, em seu conjunto, devem possibilitar uma visão ampla e consistente 

da realidade brasileira e sua inserção no mundo.

          Os   temas  serão  abordados  de  maneira  espontânea   trazidos  pelo  aluno  ou  pelo  professor, 

onde proporcionarão uma discussão sobre problemas atuais, viabilizando o acesso as informações 

(revistas, jornais, internet), relacionando­as ao conteúdo.

G) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

A   avaliação   será   diagnóstica   e   contínua,   levando   em   consideração   todas   as   atividades 

realizadas pelos alunos (provas, testes, trabalhos em grupo, atividades do caderno, etc.), sendo 50% 

relacionados a provas e testes e 50% a trabalhos e atividades.

A partir da somatória dos resultados obtidos, o professor poderá identificar os progressos 

bem como as dificuldades dos alunos, utilizando essas informações para recuperar ou avançar no 

processo de ensino e aprendizagem.

A recuperação será realizada a cada bimestre, para todos os alunos retomando conteúdos não 

compreendidos, se possível usando uma nova abordagem.

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H) Bibliografia:

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações.  Editora Ática, 2008.

GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto­  Matemática Fundamental,  São Pulo: FTD, 

1998.

PARANÁ.   Secretaria   de   Estado   da   Educação.   Superintendência   da   Educação.  Diretrizes 

Curriculares de Matemática para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.

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 Proposta Curricular

Ensino Médio

Química

A) Apresentação Geral da Disciplina:

O ensino da química participa decisivamente do desenvolvimento científico­tecnológico com 

importantes contribuições científicas, cujas decorrências têm alcance econômico, social e político. 

Ela está presente em muitos aspectos do cotidiano como em medicamentos, matérias de limpeza e 

seus cuidados, alimentos, vidros, plásticos, na manutenção da vida humana e construção do corpo 

humano, nos processos químicos corporais, nas questões ambientais, como processos de poluição 

da água, ar e terra, entre muitos outros.

B) Objeto de Estudo:

A   abordagem   no   ensino   da   Química   será   norteada   pela   construção­reconstrução   de 

significados dos conceitos científicos,  vinculada aos contextos históricos, políticos,  econômicos, 

sociais e culturais.

O objeto é o estudo da matéria e suas transformações.

C) Objetivos Gerais da Disciplina:

Tornar  o aluno capaz de compreender  os  conceitos  básicos  da  química,  analisar   fatos  e 

fórmulas, dar nomes às substâncias, manusear substâncias químicas, diferenciar as características 

das  substâncias,   formular   respostas demonstrando seus  conhecimentos sobre Química Orgânica, 

relacionar Química Orgânica com Bioquímica e Biologia.

D) Conteúdos Estruturantes:

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Matéria e sua natureza.

Biogeoquímica.

Química Sintética.

E) Conteúdos por Série:

1º Ano

NOÇÕES FUNDAMENTAIS

ESTRUTURA ATÔMICA

CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO

MATÉRIA

• Constituição da matéria;

• Estados de agregação;

• Natureza elétrica da matéria;

• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).

• Estudo dos metais.

• Tabela Periódica.

LIGAÇÃO QUÍMICA

• Tabela periódica;

• Propriedade dos materiais;

• Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais;

• Solubilidade e as ligações químicas;

•  Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;

•  Ligações de Hidrogênio;

•  Ligação metálica (elétrons semi­livres)

•  Ligações sigma e pi;

•  Ligações polares e apolares;

• Alotropia.

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REAÇÕES QUÍMICAS

• Reações de Oxi­redução;

• Reações exotérmicas e endotérmicas;

• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;

• Variação de entalpia;

• Calorias;

• Equações termoquímicas;

• Princípios da termodinâmica;

•  Lei de Hess;

• Entropia e energia livre;

• Calorimetria;

• Tabela Periódica.

FUNÇÕES QUÍMICAS

•  Funções Orgânicas

•  Funções Inorgânicas

• Tabela Periódica

2º Ano

EFEITOS COLIGATIVOS

TERMOQUÍMICA

CINÉTICA QUÍMICA

EQUILÍBRIO QUÍMICO

REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO

PILHAS

ELETRÓLISE

SOLUÇÃO

• Substância: simples e composta;

• Misturas;

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• Métodos de separação;

• Solubilidade;

• Concentração;

•  Forças intermoleculares;

• Temperatura e pressão;

• Densidade;

• Dispersão e suspensão;

• Tabela Periódica.

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

• Reações químicas;

• Lei das reações químicas;

• Representação das reações químicas;

• Condições fundamentais    para ocorrência das reações químicas.  (natureza dos reagentes, 

contato entre os reagentes, teoria de colisão)

• Fatores   que   interferem   na   velocidade   das   reações   (superfície   de   contato,   temperatura, 

catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);

• Lei da velocidade das reações químicas;

• Tabela Periódica.

RADIOATIVIDADE

• Modelos Atômicos  (Rutherford);

• Elementos químicos (radioativos);

• Tabela Periódica;

• Reações químicas;

• Velocidades das reações;

• Emissões radioativas;

• Leis da radioatividade;

• Cinética das reações químicas;

• Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);

3º Ano

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QUÍMICA DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS

• Propriedades do Carbono;

• Classificação das cadeias carbônicas.

FUNÇÕES ORGÂNICAS

• Hidrocarbonetes.

• Funções oxigenadas (álcool, fenol, éter, aldeído, cetona, acido carboxílico, éter, anidrido).

• Funções Nitrogenadas (amina, amida, nitula, nitrocompostos).

• Outras funções.

REGRAS DE NOMENCLATURA

• Isomeria;

• Reações Orgânicas;

• Substituição;

• Adição;

• Combustão;

• Eliminação;

• Polimerização.

EQUILÍBRIO QUÍMICO

• Reações químicas reversíveis;

• Concentração;

• Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);

• Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura 

e efeito dos catalizadores;

• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks )

• Tabela Periódica.

GASES

• Estados físicos da matéria;

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• Tabela periódica;

• Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x 

volume e temperatura x volume);

• Modelo de partículas para os materiais gasosos;

• Misturas gasosas;

• Diferença entre gás e vapor;

•  Leis dos gases

F) Metodologia da Disciplina:

O ensino da  Química leva a alfabetização científica do aluno, que na maioria das vezes traz 

concepções,  conceitos  que não podem ser   ignorados  pelo  professor.  Estes  conceitos  devem ser 

trabalhados para que facilite para o aluno a sua leitura de mundo. Por exemplo: A ação de um aluno 

que estudou e compreendeu “pilhas”, seu tempo de degradação, seu mecanismo, etc....; será mais 

cuidadoso em relação ao descarte de pilhas no meio ambiente.

Esta alfabetização científica, ajuda o aluno a pensar mais criticamente sobre o seu mundo, 

refletir sobre as razões dos problemas.

Uma metodologia adequada é a abordagem temática que abrange questões ambientais, éticas, 

sociais, culturais, relativas à ciência e tecnologia. Considera­se também que a aprendizagem dos 

conceitos químicos se realize no sentido da organização do conhecimento científico. Este processo 

deve   ser   dirigido,   orientado   e   planejado   pelo   professor.   (lei   n.   10.639/03   sendo   obrigatório   a 

abordagem de vonteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro­brasileira e   africana, 

história e cultura dos povos indigenas respalddado pela Lei n. 11.6645/08   e   educação ambiental 

com base na Lei 9795/99, que institui a Política Nacional de Educação ambiental, relacionando­os 

aos conteúdos estruturantes de modo contextualizado).

­ Aulas expositivas. 

­ Construção da tabela periódica.

­ Aula prática de laboratório.

­ Pesquisa sobre temas relativos ao assunto.

­ Vídeos.

­ Relatórios.

­ Visita ao museu Ciência.

­ Visita técnica a indústria quando possível.

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G) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

O nosso objetivo principal é formar cidadãos críticos, agentes transformadores e não mero 

expectador fadado à memorização e que com a reprodução de conhecimento tire uma nota que o 

levará a promoção ou a retenção.

A avaliação é contínua, sendo observados diariamente as tarefas dos alunos.

Sendo   assim,  devemos  utilizar   vários   indicadores  para   mensurar   o  desenvolvimento   do 

aluno, como por exemplo:

­ Capacidade de observação.

­ Coerência de conteúdos dos trabalhos preparados.

­ Decodificação e crítica das coisas do cotidiano, tais como: leitura de embalagens de alimentos, 

cosméticos usado em seu lar, produtos de limpeza, etc.

­ Compreensão e interpretação de textos nas pesquisas propostas.

­ Prova escrita, devendo a mesma retornar ao aluno após a correção, para ­ Discussão com a classe 

para dissipar dificuldades.

­ Relatórios de aulas em laboratório.

­ Leitura e interpretação da tabela periódica.

­ Leitura e interpretação da história da disciplina de química.

­ Debates.

­ Avaliação e Apresentação de Pesquisas.

H) Legislação:

Lei   39/03   –   História   e   Cultura   Afro­brasileira:   Será   tratada   em   Química   Orgânica   – 

(Melanina).

Prevenção ao uso indevido de drogas: Reações bioquímicas no organismo.

Lei 9799/95­ Educação Ambiental: Nos três anos, através; Preservação do planeta.

Educação Fiscal: Percepção do custo em medicamentos (Industriais, genéricos, manipulação, 

etc.)

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I) Referência:

FELTRE, Ricardo. Química. Ed. Moderna. São Paulo, 2008.

PARANÁ.   Secretaria   de   Estado   da   Educação.   Superintendência   da   Educação.  Diretrizes 

Curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.

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Proposta Curricular

Ensino Médio

Sociologia

A) Apresentação Geral da Disciplina:

         A Sociologia é uma ciência que apareceu no ventre da sociedade industrial, na consolidação 

do sistema capitalista,  quando um mundo  tradicional,  com   seus  valores  e  seu modo de viver, 

passava por profundas mudanças em fins do século XVIII. Naquele cenário de transição social, 

diversos intelectuais buscaram desenvolver explicações para a ordem vigente e as transformações 

vividas. A Sociologia surgiu, portanto, com os movimentos de afirmação da sociedade industrial e 

toda a contradição deste processo. Por um lado, estava cercada pela resistência às mudanças, desde 

os  costumes sociais  violados até  o  pensamento conservador  e,  por  outro   lado,  pela  avidez  por 

mudanças   posta   tanto   no   comportamento   da   burguesia   empresarial,   inovando   nas   formas   de 

produzir   e   enriquecer,   quanto   no   pensamento   socialista   a   propor   alterações   na   estrutura   da 

sociedade.

         A Sociologia é fruto do seu tempo, um tempo de grandes transformações

sociais que trouxeram a necessidade de a sociedade e a ciência serem pensadas. É neste contexto de 

transição,   de  grandes   revoluções:  Uma  política,   a  Revolução  Francesa  de  1789;   uma   social,   a 

Revolução Industrial e uma revolução na ciência, que se firma com o Iluminismo, com sua fé na 

razão   e   no   progresso   da   civilização.   E   também   a   queda   do   Antigo   Regime   e   a   ascensão   da 

democracia;   a   industrialização   expandida  nas  máquinas   e   a   concentração  de   trabalhadores  nas 

cidades; e a admissão de um método científico propiciado pelo racionalismo – nasce a Sociologia e 

a possibilidade de um pensamento sobre a sociedade. Uma ciência disposta a responder as questões 

sociais, propondo uma análise diferenciada das outras ciências existentes. A ciência da sociedade, 

que se propõe a compreender as relações entre os indivíduos e os desafios e consequências desta 

nova forma de organização social. 

       Essas mudanças levaram os pensadores da época a indagar e elaborar ferramentas explicativas 

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dessa   dinâmica   social   sob   diferentes   olhares   e   posicionamentos   políticos.   Desde   então   a 

preocupação da Sociologia tem sido entender, explicar e questionar os mecanismos de produção, 

domínio, controle e poder, institucional ou não, que resultam de relações sociais de maior ou menor 

grau de exploração ou desigualdade.

       Fruto de um dissenso constante, o pensamento sociológico tem sido construído no embate entre 

as variadas formas de se apreender/compreender o real. Tal característica, entretanto, não deve ser 

compreendida  como uma  fragilidade,  ela   apenas   torna  visível  a   forma como a  Sociologia   tem 

produzido e reproduzido seu conhecimento, em um processo que localiza problemas, mas também 

aponta condições para superá­los.

     Atualmente, seguindo as orientações das Diretrizes Curriculares do Paraná, a sociologia crítica e 

concepção adotada no ensino da disciplina no nas escolas do Paraná. A Sociologia crítica procura 

colher   da   sociedade   os   elementos   de   não   racionalidade   presentes   nas   sociedades   capitalistas, 

sobretudo   aquelas   do   capitalismo   avançado   em   níveis   de   alto   consumismo,   característicos   da 

indústria cultural e da cultura de massa. Ela se desafia exercitando oposições e desenvolvendo o 

espírito crítico, capaz de observar dialeticamente a realidade em seus movimentos contraditórios e 

paradoxais.

               A partir  dos instrumentos disponibilizados pela Sociologia Crítica,  é  possível,  portanto, 

desenvolver no aluno de Ensino Médio: a capacidade de conhecer, isto é, adquirir os instrumentos 

de compreensão da realidade; aprender a fazer, se percebendo como sujeito ativo com possibilidades 

de agir no mundo em que vive e transformá­lo e, em consequência das habilidades precedentes, 

convivendo melhor na sociedade, se constituindo enquanto ser humano ético e consciente de sua 

condição de fazer parte de uma coletividade.

          Assim,   a   Sociologia   objetiva   a   apreensão   e   interpretação   das   mudanças 

sociais,políticas,econômicas e culturais, das questões e problemáticas da realidade social. Entre os 

desafios para estudar a realidade contemporânea está o de compreender aquilo que muda e o que 

permanece. O sistema capitalista é um exemplo, pois não cessa a sua dinâmica, assumindo inéditas 

formas de produção, distribuição e opressão, o que implica em novas formas de olhar, compreender 

e atuar socialmente. 

          

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B) Objeto de Estudo da Sociologia:

               A Sociologia tem como objeto central a explicação e o conhecimento da realidade social, a 

partir da desnaturalização dos processos de produção e reprodução da cultura, compreendendo a 

sociedade e o próprio ser humano em sua forma historicamente construída, passível, portanto de 

transformação constante.

        O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se estabelecem no 

interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as relações entre os indivíduos e a 

coletividade.   Ao   se   constituir   como   ciência,   com   o   desenvolvimento   e   a   consolidação   do 

capitalismo, a Sociologia tem por base a sociedade capitalista, contudo, não existe uma única forma 

de interpretar a realidade.

        No Ensino Médio, cabe à Sociologia a busca da superação do senso comum, disponibilizando 

ao aluno o referencial teórico de análise sociológica da realidade, isto é, buscando aprofundar a 

reflexão sobre esta, relacionando e estabelecendo um diálogo entre a teoria científica e a realidade. 

C) Objetivos da Disciplina: 

Ampliar o conhecimento dos alunos sobre sua própria condição de vida e fundamentalmente 

sobre a complexidade da sociedade.

Compreender   o   papel   e   importância   da   Sociologia   e   sua   contribuição   na   história   das 

sociedades.

Conhecer as Teorias Sociológicas e sua contribuição na atualidade.

Aprofundar o saber especializado pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos 

problemas da vida social.

Desenvolver   habilidade   de   reflexão   e   argumentação   a   partir   da   leitura,   interpretação   e 

produção de textos.

Estabelecer relações entre o conhecimento teórico e as práticas sociais. 

Compreender os fatos sociais a partir da análise científica.

Perceber a sociedade e a si mesmo no seu caráter historicamente construído e, portanto, em 

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transformação.

Apreender a si mesmo como sujeito ativo na coletividade e no seu potencial transformador.

Desenvolvimento da percepção do aluno da sua responsabilidade frente às questões sociais, 

políticas e econômicas e da necessidade de comprometimento com estas.

D) Organização dos Conteúdos:

Conteúdo Estruturante:    O surgimento da sociologia e Teorias Sociológicas.

    

     Conteúdos Básicos:

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;

Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels, Marx, Weber.

O desenvolvimento da sociologia no Brasil.

Conteúdos específicos: 

• Discussão do processo de Modernidade ­Renascimento; Reforma Protestante; Iluminismo; 

Revolução Francesa e Revolução Industrial).

• História da Sociologia;

• Desenvolvimento das Ciências Sociais;

• Senso comum e Conhecimento científico;

• Teóricos da sociologia: Comte, Durkheim, Weber, Engels e Marx;

• Produção Sociológica Brasileira.

Conteúdo estruturante: 

     O processo de socialização e as instituições sociais.

    Conteúdos básicos:

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Processo de Socialização;

Instituições Sociais: Familiares, escolares e religiosas;

Instituições de Reinserção.

Conteúdos Específicos:

• Processo de Socialização:  Socialização primária e secundária; 

• Contato, relação, interação e grupos sociais;

• As Instituições Sociais:

• Escolares:   Perspectiva   histórica   sobre   a   escola   em   Durkheim,   Marx,   Weber,   Bourdieu, 

Gramsci;

• Familiares: Perspectivas teóricas sobre a família, diversidade familiar, papéis de gênero e 

família, violência e abuso na vida familiar.

• Religiosas:   Definição   de   religião,   diversidade   religiosa,   perspectivas   teóricas   sobre   a 

religião,   gênero   e   religião,   novos   movimentos   religiosos,   fundamentalismo   religioso, 

milenarismo.

• Instituições de Reinserção: Prisões, manicômios, educandários, asilos dentre outros.

Conteúdo estruturante: Cultura e Indústria Cultural.

    Conteúdos básicos: 

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes 

sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo

Relações de gênero;

Cultura Afro­Brasileira e africana;

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Culturas Indígenas.

Conteúdos específicos:

− Conceitos antropológicos de cultura;

− Diversidade cultural brasileira.

− Cultura:Criação ou apropriação?

− Relativismo; Etnocentrismo;

− Construção do conceito de identidade na contemporaneidade;

− Sociedade de consumo;

− Cultura de massa – cultura erudita e cultura popular;

− Construção social de gênero;

− Questões de gênero e outras minorias.

− Preconceito, hierarquia e desigualdades; 

− Cultura Afro­brasileira e Cultura Indígena.

 

Conteúdo Estruturante: Trabalho, produção e classes sociais.

   Conteúdos básicos: 

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos,castas, classes sociais

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização e Neoliberalismo; 

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil

Conteúdos específicos:

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• Salário e lucro;

• Desemprego, desemprego conjuntural e desemprego estrutural;

• Subemprego e informalidade;

• Terceirização;

• Voluntariado e cooperativismo;

• Empreendedorismo;

• Agronegócios;

• Empregabilidade e produtividade;

• Capital humano;

• Reforma trabalhista e Organização Internacional do Trabalho;

• Economia Solidária;

• Flexibilização;

• Neoliberalismo;

• Reforma agrária;

• Reforma sindical;

• Toyotismo, Fordismo;

• Estatização e privatização;

• Parcerias público­privadas;

• Relações de mercado.

Conteúdo estruturante: Poder, Política e Ideologia

      Conteúdos básicos: 

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo

Estado no Brasil;

Conceitos de Poder;

Conceitos de Ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

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As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

      Conteúdos específicos:

Formação do capitalismo e processo de modernidade;

Formas de organização dos Estados:Absolutista, Liberal, Bem estar Social,Socialista, Democrátic

Conceito de poder;

Conceito de dominação;

Conceito de política;

Conceito de ideologia.

Conceito Estruturante: Direitos, cidadania e movimentos sociais.

     Conteúdos básicos:  

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos Humanos; 

Conceito de Cidadania

Movimentos Sociais;

Movimentos Sociais no Brasil;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONG’s.

     Conteúdos específicos:

• Histórico dos direitos humanos. 

• Construção dos conceitos de direitos: sociais, civis e políticos;

• Direitos e deveres nas relações sociais;

• Direitos das crianças, adolescentes, mulheres, idosos;

• Cidadania e o papel dos cidadãos na sociedade;

• Conceito de Movimentos Sociais;

• História, elementos e desafios dos movimentos sociais;

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• Movimentos sociais urbano, rurais. 

• Movimentos Agrários no Brasil;

• Movimento Estudantil;

E) Metodologia da Disciplina:

As   aulas   de   Sociologia   podem   ser   atraentes   e   despertar   nos   alunos   processos     de 

identificação   de   problemas   sociais   que   estão   de   forma   jornalística   presentes     nos   meios   de 

comunicação. Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são propostos:

    •   Aulas  expositivas  dialogadas;  aulas  em visitas  guiadas  a   instituições  e  museus,  quando 

possível;

    •  Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;

    •   Leituras   de   textos:   clássico­teóricos,   teórico­contemporâneos,   temáticos,           didáticos, 

literários, jornalísticos;

    •  Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e     pesquisa: pesquisa 

de campo, pesquisa bibliográfica;

    •  Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV;

 análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

Destacam­se aqui alguns encaminhamentos metodológicos para o ensino  de   Sociologia,   os 

quais devem ser trabalhados com rigor metodológico para a construção do pensamento científico e o 

desenvolvimento do espírito crítico: pesquisa de campo; análise crítica de filmes e vídeos; leitura 

crítica de textos sociológicos.

    No ensino de Sociologia é necessária a adoção de múltiplos instrumentos metodológicos, 

instrumentos estes, que devem adequar­se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e 

esclarecimentos do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), 

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sua análise e discussão, a apresentação de filmes, a audição de músicas, enfim, o que importa é que 

o   educando   seja   constantemente   provocado   a   relacionar   a   teoria   com   o   vívido,   a   rever 

conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.

Por fim, o conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação, descrição e 

estabelecimento   de   correlações   dos   fenômenos   da   realidade   social.   É   tarefa   primordial   do 

conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, 

de modo a desconstruir pré­noções e preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento 

da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas a transformação social.

F) Avaliação:

A avaliação no ensino de Sociologia, baseia­se   numa concepção formativa e continuada, 

onde  os  objetivos  da  disciplina  estejam afinados  com os  critérios  de  avaliação  propostos  pelo 

professor em sala de aula.

Concebendo   a   avaliação   como   mecanismo   de   transformação   social   e   articulando­a   aos 

objetivos da disciplina, pretende­se a efetivação de uma prática avaliativa que vise “desnaturalizar” 

conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso crítico e a 

conquista de uma maior participação  na sociedade. (DCE ­ pág. 98)

De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer identificando aprendizagens 

que foram satisfatoriamente  efetuadas,  e   também as  que apresentaram dificuldades,  para  que o 

trabalho docente possa ser reorientado.

Nesses   termos,   a   avaliação   formativa   deve   servir   como   instrumento   docente   para   a 

reformulação   da   prática   através   das   informações   colhidas.   A   avaliação   também   se   pretende 

continuada,   processual,   por   estar   presente   em   todos   os   momentos   da   prática   pedagógica   e 

possibilitar a constante intervenção para a melhoria do  processo de ensino e aprendizagem. (DCE ­ 

pág. 98)

A avaliação,  na disciplina de Sociologia,  não pode ser confundida com um processo de 

técnico de medição, neste sentido é preciso repensar os instrumentos utilizados nesse processo, de 

modo que os mesmos reflitam os objetivos desejados no desenvolvimento do processo educativo, 

superando o conteudismo, numa perspectiva marcado pela autonomia do educando.

Sendo assim, as práticas de avaliação em Sociologia, acompanham as próprias práticas de 

ensino e de aprendizagem da disciplina,seja a reflexão crítica em debates,  que acompanham os 

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textos ou filmes, seja na produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria 

e prática, seja na pesquisa bibliográfica, enfim, várias podem ser as formas, desde que se tenha 

como perspectiva, ao selecioná­las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da 

apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo educando.

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I) Referências:

ARAÚJO, Silvia Maria de. Sociologia: Um olhar crítico/ Silvia Maria de Araújo, Maria Aparecida 

Bridi, Benilde Lenzi Motin.­ São Paulo: Contexto, 2009. 

AZEVEDO, F.  Princípios de sociologia:  pequena introdução ao estudo da sociologia geral. São 

Paulo: Duas Cidades, 1973.

BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e 

Terra, 1990.

COMTE, A. Sociologia. São Paulo: Àtica, 1978.

DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

FORACCHI, Marialice M. Sociologia e Sociedade: leituras de introdução à sociologia. Marialice

M. Foracchi, José de Souza Martins. Rio de Janeiro: LTC, 2008 ­ 25ª Edição.

GIDDENS, A. Sociologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. 12 ed. São Paulo: Brasiliense, 2000.

SECRETARIA   DE   EDUCAÇÃO   DO   ESTADO   DA   EDUCAÇÃO   DO   PARANÁ.  Diretrizes 

Curriculares da Rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Sociologia. Curitiba, 

2006.

MARX, K. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

WEBER, M. Sociologia. São Paulo: Ática, 1979.

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Proposta Curricular

Ensino Médio

Filosofia

A) Apresentação Geral da Disciplina:

A Filosofia é a sistematização do pensamento com a intenção de responder questões cuja 

resposta ainda não foi obtida nem pela ciência, religião ou arte. Por exemplo: problemas como a 

estruturação do universo, origem das noções do bem e do mal, os efeitos que a consciência humana 

projeta sobre o mundo, entre outros. 

O nosso dia­a­dia é todo ele fundamentado em nossas crenças, filosofar significa questionar 

essas coisas que parecem óbvias perguntando, por exemplo: o que é o tempo? O que é a razão? O 

que é causa e efeito? Chamamos isso de atitude crítica ou filosófica. A princípio é uma atitude 

negativa, mas quando buscamos a resposta ela se torna positiva porque nos conscientiza de nossas 

atitudes e de nossa situação no mundo. Chamamos de atitude reflexiva quando o pensamento se 

volta   sobre   si   mesmo,   isso   ocorre   quando   nos   perguntamos   quais   são   as   causas   de   nosso 

pensamento, seu conteúdo, seu sentido, sua finalidade. Assim a reflexão filosófica pode fazer com 

que   nossa   experiência   cotidiana,   nossas   crenças   e   opiniões   alcancem   uma   visão   crítica   de   si 

mesmas.

Enfim, a Filosofia, enquanto disciplina escolar é uma ferramenta que estimula a capacidade 

de discernimento e o uso autônomo da razão através da interpretação do pensamento dos grandes 

filósofos que compõem a História da Filosofia, contribuindo dessa forma com o objetivo de nosso 

sistema educacional que é a formação integral do cidadão.

B) Objeto de Estudo:

A filosofia tem como seu objeto de estudo buscar o pensamento crítico, a resistência e a 

criação/recriação de conceitos, procurando tornar vivo o espaço escolar, onde sujeitos exercitam a 

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inteligência através do diálogo e no embate entre as diferenças a sua convivência e a construção da 

sua história.

C) Objetivos da disciplina:

• Desenvolver o pensamento crítico através da vinculação entre conhecimentos filosóficos, a 

cultura e as vivências do aluno. Fazer com que o aluno lide melhor com a complexidade e a 

pluralidade de discursos, valores e coisas. Levar o aluno a descobrir, no contexto social, de 

quais discursos,  sistemas de representação e movimentos ideológicos,  foram construídas 

historicamente as forças que comandam nossa sociedade e também nossa vida privada. 

• Desenvolver o senso de cidadania.

• Despertar para a concepção dos aspectos fundamentais da existência humana.

• Conscientizar de sua responsabilidade pela sociedade em que vive. 

D) Conteúdos Estruturantes e por Série:

• Mitos e Filosofia.

• Teoria do Conhecimento.

• Ética.

• Filosofia Política.

• Estética.

• Filosofia da Ciência.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE 

MITO E FILOSOFIA

CONTEÚDOS BÁSICOS 

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Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito; 

O que é Filosofia?

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O que é Filosofia.

­ Atitudes Filosóficas

­ O mito e a origem de todas as coisas

­ Pensamento Crítico e não crítico

­ A ironia e maieutica.

ABORDAGEM TEÓRICO­METODOLÓGICA

Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de Filosofia, as aulas serão no 

sentido de levar o aluno a questionar sua realidade, analisar, comparar, decidir, planejar e expor 

idéias,   bem   como   ouvir   e   respeitar   as   de   outrem   configurando   um   sujeito   crítico   e   criativo. 

Igualmente, as atividades nas aulas ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a sensibilização 

propriamente dita (através de um problema, questionamentos dos próprios alunos, uso de textos 

e/ou filmes, etc.), aulas expositivas (com abertura ao debate), estudo e reflexão de textos de caráter 

filosófico ­ ou que possam dar margem à reflexão de cunho filosófico. Redação e apresentação de 

trabalhos, em que os alunos demonstrarão ou não a apreensão dos temas e problemas investigados 

através   da   criação   de   conceitos.   Dessa   forma,   cremos   estar   caminhando   em   direção   ao 

desenvolvimento   de   valores   importantes   para   a   formação   do   estudante   do   ensino   médio: 

solidariedade, responsabilidade e compromisso pessoal e social.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE 

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TEORIA DO CONHECIMENTO

CONTEÚDOS BÁSICOS 

Possibilidade do conhecimento; 

As formas de conhecimento 

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica; 

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

   ­O Conhecimento Filosófico

­Principais Filósofos

­ As fontes do conhecimento

­AS CORRENTES FILOSOFICAS

• Os Pré­Socráticos

• Sócrates e os Sofistas

• Platão e Aristóteles

• Helenismo

o Ceticismo

o Estoicismo

o Epicurismo

• Neoplatonismo

• Humanismo

• Iluminismo

• Pragmatismo

• Fenomenologia

• Existencialismo

• Antropologia filosófica

• Racionalismo

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• Materialismo

• Idealismo

ABORDAGEM TEÓRICO­METODOLÓGICA

Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de Filosofia, as aulas serão no sentido 

de levar o aluno a questionar sua realidade, analisar, comparar, decidir, planejar e expor idéias, bem 

como ouvir  e  respeitar  as de outrem configurando um sujeito  crítico e  criativo.   Igualmente,  as 

atividades nas aulas ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a sensibilização propriamente 

dita (através de um problema, questionamentos dos próprios alunos, uso de textos e/ou filmes, etc.), 

aulas expositivas (com abertura ao debate), estudo e reflexão de textos de caráter filosófico ­ ou que 

possam dar margem à reflexão de cunho filosófico. Redação e apresentação de trabalhos, em que os 

alunos demonstrarão ou não a apreensão dos temas e problemas investigados através da criação de 

conceitos.   Dessa   forma,   cremos   estar   caminhando   em   direção   ao   desenvolvimento   de   valores 

importantes   para   a   formação  do   estudante   do   ensino  médio:   solidariedade,   responsabilidade   e 

compromisso pessoal e social.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

ÉTICA 

CONTEÚDOS BÁSICOS 

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

A CONDIÇÃO HUMANA

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­A Cultura

­A cidadania

­Os direitos civis

­Direitos Políticos

­Direitos Sociais

­A Saúde

­A virtude

­ O HOMEM: QUEM ELE É

­ Um Ser material

­ Um Ser racional

­ Um Ser psíquico

­ Um Ser social e político

­ Um Ser da práxis

­ Um Ser Livre

­ Um Ser ético e estético

* Prevenção ao uso indevido de drogas.

ABORDAGEM TEÓRICO­    METODOLÓGICA  

Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de Filosofia, as aulas serão no sentido 

de levar o aluno a questionar sua realidade, analisar, comparar, decidir, planejar e expor idéias, bem 

como ouvir  e  respeitar  as de outrem configurando um sujeito  crítico e  criativo.   Igualmente,  as 

atividades nas aulas ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a sensibilização propriamente 

dita (através de um problema, questionamentos dos próprios alunos, uso de textos e/ou filmes, etc.), 

aulas expositivas (com abertura ao debate), estudo e reflexão de textos de caráter filosófico ­ ou que 

possam dar margem à reflexão de cunho filosófico. Redação e apresentação de trabalhos, em que os 

alunos demonstrarão ou não a apreensão dos temas e problemas investigados através da criação de 

conceitos.   Dessa   forma,   cremos   estar   caminhando   em   direção   ao   desenvolvimento   de   valores 

importantes   para   a   formação  do   estudante   do   ensino  médio:   solidariedade,   responsabilidade   e 

compromisso pessoal e social.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE 

FILOSOFIA

POLÍTICA

CONTEÚDOS BÁSICOS 

Relações entre comunidade e poder; 

Liberdade e igualdade política; 

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa; 

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

 A origem da Política

­ A democracia

­ A Violência

­ O trabalho

*História e cultura Afro­Brasileira e Relações Étnico­Raciais

*Enfrentamento a Violência contra a criança e adolescente .

3º Ano

O nascimento da filosofia a partir do mito. (conteúdo estruturantes).

História da filosofia – Filosofia antiga:

­ fase pré­socrática;

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­ fase socrática;

­ fase sistêmica;

­ fase greco­romana ou helenística.

Primeiros filósofos:

­ Tales de Mileto;

­ Heráclito;

­ Parmênides;

­ Platão;

­ Aristóteles.

Temas filosóficos (conteúdo estruturante).

­ Ética: ética aristotélica com base no texto “A ética à Nicômaco”.

Política: conceitos de justiça e formas de governo com base no texto de Platão “A República”.

­ Estética: conceito de mímesis com base no livro X de “A República”.

­ Lógica: conforme Aristóteles. Conceito de silogismo.

­ Teoria do Conhecimento: com base no livro XII de “A República”.

História da filosofia – Filosofia Medieval.

­ Fases: Patrística e escolástica – características.

Principais filósofos:

Agostinho; Tomas de Aquino; Duns Sxotus; Guilherme de Ockam; Roger Bacon e Giordano Bruno.

História da filosofia – Filosofia Moderna:

­ Fases: Renascimento e Iluminismo – características.

­ Principais filósofos:

­ R. Descartes; D. Hume; B. Espinosa; Kant; Hegel; K. Marx; Nietzsche.

Temas filosóficos (Conteúdo estruturante)

­  Filosofia  política:  Principais   conceitos:  As   relações  de  poder;  A   ideologia  política;  Sistemas 

políticos;  Democracia;  A questão da   justiça   social;  O que  é   liberdade  e   tolerância.  As   teorias 

contratualistas de Estado, O utilitarismo e o Jusnaturalismo. Com base nos textos de Maquiavel e 

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Rousseau.

­Ética: A ética de Espinosa e ética Kantiana.

Estética: A estética Kantiana.

História da filosofia – Filosofia contemporânea.

­ Características do período;

­ Principais filósofos: M. Heidegger; J.P. Sartre; Wittgenstein; a escola de Frankfurt; o círculo de 

Viena.

Temas filosóficos (conteúdo estruturante)

­ Filosofia política: As teorias políticas atuais com base em textos de Sartre.

­ Estética: O conhecimento através da arte; a criatividade; Cultura de massa – o papel da mídia; 

Com base em textos de Heidegger.

­  Filosofia  da  ciência:  O mito  da  cientificidade;  a   razão  instrumental.  Com base  em textos  de 

Wittgenstein e da escola de Frankfurt.

E) Metodologia da Disciplina:

A filosofia gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua 

longa   história,   os   quais   por   sua   vez   devidamente   utilizados,   geram   discussões   promissoras   e 

criativas  que  desencadeiam,  muitas   vezes,   ações   e   transformações.   É   por   essa   razão   que   eles 

permanecem atuais.

Quando se trata do ensino de Filosofia é comum retomar a clássica questão a respeito entre 

Filosofia e filosofar: ensinamos Filosofia ou ensinamos filosofar? Muitos citam Kant para lembrar 

que não é possível separar a Filosofia do filosofar. A Filosofia constitui seu conteúdo seu conteúdo, 

visto que reflete sobre ele. Esse é o sentido da frase de Kant:

...   a própria prática da Filosofia leva consigo o seu produto e não é possível fazer Filosofia sem 

filosofar, nem filosofar sem Filosofia, porque a Filosofia não é um sistema acabado, nem o filosofar 

apenas a investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos....  (GALLO & KOHAN, 

2000, p. 184).

Portanto,   entende­se  que  o  ensino  de  Filosofia   é  um espaço  para  criação  de  conceitos, 

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unindo a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino da Filosofia.

Existem   formas   diversificadas   de   trabalhar   os   conhecimentos   filosóficos   nos   currículos 

escolares. Por isso os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados na perspectiva dos estudantes, 

de faze­los pensar problemas com significado histórico e social, estudados e analisados com textos 

filosóficos   que   lhes   forneçam   subsídios   para   que   possam   pensar   o   problema,   pesquisar,   fazer 

relações e criar conceitos.

A atividade filosófica centrada, sobretudo no trabalho com o texto propiciará o entendimento 

das   estruturas   lógicas   e   argumentativas,   o   cuidado   com   a   precisão   dos   enunciados   e   com   o 

encadeamento e clareza das idéias e a busca da superação do caráter fragmentário do conhecimento. 

É preciso que o professor tenha uma ação consciente e reflexiva, para não praticar uma leitura em 

que o texto seja um fim em si mesmo.

Essas reflexões introduzem a questão do papel do professor de Filosofia neste contexto do 

ensino de Filosofia no Ensino Médio.

Cabe ao professor de Filosofia tentar pensar filosoficamente para, acima de tudo, conseguir 

construir  espaços  de  problematização  compartilhados  com os  estudantes,  a   fim de  articular  os 

problemas da vida atual com as respostas e formulações da história da Filosofia e com a elaboração 

de conceitos.

O   trabalho   realizado   pelo   professor   poderá   assegurar   ao   estudante   a   experiência   do 

“específico”   da   atividade   filosófica.   O   exercício   filosófico   poderá   manifestar­se   ao   refazer   o 

percurso filosófico. O professor propõe problematizações, leituras filosóficas e análises de textos, 

organiza debates, sugere pesquisas, sistematizações.

“O professor busca ensinar a pensar filosoficamente, a organizar perguntas num problema 

filosófico   a   ler   a   escrever   filosoficamente,   a   investigar   e   dialogar   filosoficamente,   a   avaliar 

filosoficamente, a criar saídas filosóficas para o problema investigado. E vai ensinar tudo isso na 

prática, sem fórmulas a serem reproduzidas”.(ASPIS, 2004, p.310).

O ensino de Filosofia tem uma especificidade que se concretiza na relação do estudante com 

os problemas por meio da investigação, enfim no trabalho em direção à criação de conceitos.

­ Apresentação ou comentários de textos sagrados de diversas religiões;

­ trabalhos em grupo;

­ técnicas variadas de exposição dos temas;

­ aulas expositivas e dialogadas;

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­ leitura crítica e reflexiva de textos.

F) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:

No ensino da Filosofia a avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela 

não tem finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso 

da ação no processo ensino­aprendizagem, tendo em vista  garantir  a qualidade que professores, 

estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente.

O ensino de Filosofia é, acima de tudo, um grande desafio, conforme salienta Langón:

“Ora, parece­me que a atividade filosófica do mestre consiste em gera ou dar poder ao outro: isto 

quer dizer  também faze­lo responsável.  Nisto reside à   fecundidade,  a atividade de “produzir” a 

capacidade de pensar, dizer e agir de outro, que implica a realização de pensamentos, palavras, 

ações diferentes das do mestre, que lhe escapam ao querer e ao “controle”... Quer dizer que o outro 

pense, diga e faça o que queira, isto não é um querer fácil (2003, p. 94)”.

Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito, pelas posições do estudante, ,mesmo que 

não concorde com elas, pois o que está em jogo é a capacidade dele de argumentar e de identificar 

os limites dessas posições.

É   importante   avaliar   a   capacidade   do   estudante   do   Ensino   Médio   de   trabalhar   e   criar 

conceitos: qual conceito trabalhou e criou, qual discurso tinha antes e qual tem após o estudo da 

Filosofia. Com isso é possível entender avaliação como um processo que se dá no processo e não 

como um momento separado, visto em si mesmo.

­ diagnóstica cumulativa e formativa;

­ avaliação processual;

­ avaliação da capacidade de interpretação dos textos;

­ avaliação da capacidade crítica.

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G) Referência:

ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. In pensadores.

CHAUI, M. Filosofia. Série novo ensino médio. Editora Ática.

_______    Convite à Filosofia. Editora Ática – 1999.

CUNHA, J. A Filosofia. Iniciação à investigação filosófica. Atual Editora. 

DESCARTES, R. Discurso do Método

HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Editora vozes.

KANT, I. A critica da razão prática. 

MARX, K. A ideologia alemã.

MONDIN, B. Curso de Filosofia. São Paulo: Paulus, 1981

SATIRO, A ; WUENSCH, A M. Pensando melhor. Iniciação ao filosofar. Ed. Saraiva, 2003.

PARÃMETROS   CURRICULARES   NACIONAIS   –   Ensino   Médio/1999.  Conhecimentos   de 

Filosofia.

PLATÃO. A república. 

PARANÁ.   Secretaria   de   Estado   da   Educação.   Superintendência   da   Educação.  Diretrizes 

Curriculares de Filosofia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.

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Proposta do Curso de Administração Integrado ao Ensino Médio

Administração   é   um   vocábulo   que,   em   latim,   significa   ad   (direção   para)   e   minister 

(obediência), ou seja, na origem temos uma forma de comandar. Administrar um estabelecimento, 

uma seção, uma equipe, é um ato que ocorre em todas as empresas, sem exceção, e ainda temos um 

tipo de administração peculiar que é a autogestão, que se refere à auto­administração do trabalhador, 

por que a empresa moderna tanto clama. 

Tratando­se de formação profissionalizante, considera­se que fica clara a necessidade deste 

tipo de abordagem, não só  no curso específico de Administração. No modelo atual de empresa, 

sabemos   que   uma   boa   administração   é   fundamental.   Em   períodos   anteriores   à   presente   crise 

econômica mundial, a situação dos empregados era mais confortável, pois existia um equilíbrio que 

estabilizava mais o emprego, não ficando tão evidente a necessidade de um bom gerenciamento ou 

administração do trabalho. 

Somada ao novo quadro econômico temos a globalização,  que veio alterar  o  sistema de 

concorrência entre as empresas, passando de uma disputa amena para a competição selvagem, onde 

sobrevive aquele que supera a expectativa do cliente. Não se espera, nesse novo modelo, que o 

empregado fique esperando o que o chefe vai ordenar ou ; pelo contrário, deseja­se que esse tenha 

iniciativa, que saiba inovar, criar soluções para os problemas, que saiba conquistar novos clientes e 

manter os atuais;  enfim,  demonstre conhecimentos administrativos que,  a cada dia,   tornar­se­ão 

elementos implícitos nos pré­requisitos solicitados nas fases de seleção de pessoal.   Sendo assim 

seguimos na construção do Projeto Político Pedagógico  viabilizando eficiência do Curso Técino de 

Adminstração Integrado.

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1. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo 

da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.

CONTEÚDOS:

E) Gestão de estoques; 

F) Codificação e classificação dos materiais; 

G) Função; 

H) Política de estoques; 

I) Previsão (o que, quanto, quando, de quem); 

J) Custos (de armazenagem, de compras); 

K) Níveis  de  estoques   (máximo,  mínimo,   segurança,  ponto  de  pedido,   rotatividade:  giro  e 

cobertura); 

L) Curva ABC; 

M) Sistemas de controle; 

N) Indicadores Gerenciais; 

O) Nível de Atendimento; 

P) Acurácia;

Q) Giro;

R) Cobertura de estoque;

S) Função;

T) Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);

U) Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);

V) Follow up;

W) Prazos (de entrega, pagamento); 

X) Negociação;

Y) Recursos Patrimoniais;

Z) Introdução à Logística;

AA) Armazenamento; 

BB) Movimentação;

CC) Distribuição física; 

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DD) Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis, 

alimentos, pesados, etc.);

EE) Lay­out;

FF)Equipamentos de armazenagem;

GG) Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador); 

HH) Embalagens;

II) Localização Inventário (geral e rotativo); 

JJ) Movimentação;

KK) Recebimento;

LL) Controle de qualidade (quarentena); 

MM) Armazenagem (modelos e técnicas); 

NN) Fornecimento/distribuição; 

OO) Nível de atendimento; 

PP)Equipamento; 

QQ) Patrimônio da empresa; 

RR) Sistemas de produção; 

SS)Estruturas e roteiros; 

TT) Fluxo de produção.

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2. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre 

países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao 

orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras pro­

jetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentá­

rios. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento. 

CONTEÚDOS:

− Mercado financeiro e mercado de capitais: 

− Sistema financeiro nacional; 

− Mercados financeiros;

− Bolsa de valores;

− Políticas econômicas;

− Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países; 

− Fontes de financiamento de curto e de longo prazo: 

− Estrutura de capital;

− Fontes de curto prazo; 

− Fontes de longo prazo; 

− Custo de capital;

− Ciclo econômico financeiro: 

− A atividade financeira;

− Os ciclos; 

− Orçamento: 

− Introdução ao orçamento; 

− Princípios;

− Componentes; 

− Elaboração demonstrações financeiras projetadas; 

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− Acompanhamento e análise orçamentária; 

− Orçamento de capital e decisões de investimentos; 

− Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa: 

− Planejamento;

− Orçamento de vendas;

− Orçamento de produção; 

− Orçamento de mão de obra; 

− Orçamento de custos;

− Receita/despesa.

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3. ARTE

EMENTA:  Linguagens da Arte: música,   teatro,  dança e artes visuais.  Estrutura morfológica e 

sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O impacto do 

desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras de arte.  

CONTEÚDOS: 

Linguagens da Arte:

Música;

• Teatro;

• Dança; 

• Artes visuais;

−Música:

• Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras, movi­

mento, imaginação); 

• Estrutura sintática (modalidades de organização musical) 

• Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas ritmicas, melódicas e tímbricas­, 

• Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas, melódicas, harmo­

nias, clusters, contraponto, granular, etc.); 

• Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos, etc.); 

• Textura sonora ( melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo, etc.); 

• Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de músi­

cas; 

• fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do quotidiano, paisagens 

sonoras, instrumentos musicais ­acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias); 

• História da música; 

• Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música;

• A interação da música com as outras linguagens da arte;

• A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências; 

­ Teatro: 

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• Introdução à história do teatro; 

• Personagem;

• Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

• Ação;

• Espaço cênico;

• Representação; 

• Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e  adere­

ços;

• Jogos teatrais; 

• Roteiro;

• Enredo; 

• Gêneros;

• Técnicas; 

−Dança:

• Movimento corporal;

• Tempo;

• Espaço; 

• Ponto de apoio;

• Salto e queda;

• Rotação;

• Formação; 

• Deslocamento; 

• Sonoplastia; 

• Coreografia; 

• Gêneros; 

• Técnicas; 

−Artes Visuais:

• Ponto;

• Linha;

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• Superfície;

• Textura;

• Volume; 

• Luz;

• Cor; 

• Composição figurativa,  abstrata,   figura­fundo,  bidimensional/tridimensional,  se­

melhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas;

−O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção, divulgação e conservação das 

obras de arte:

• Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de 

valorização);

• Novos   conhecimentos   e   produtos   químicos   e   físicos   e   preservação,   tecnologia 

digital e novos parâmetros estéticos.

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4. BIOLOGIA 

EMENTA:  Compreensão   da   classificação   dos   seres   vivos,   componentes   celulares   e   suas 

respectivas   funções.   Sistemas   que   constituem   os   grupos   de   seres   vivos.   Biodiversidade, 

biotecnologias e genética. 

CONTEÚDOS:

5­ Origem da vida; 

6­ Evolução; 

7­ Formas de organização dos seres vivos; 

8­ Metabolismo, reprodução e adaptação; 

9­ Tipos celulares procariontes e eucariontes; 

10­ Vírus:

11­ Estrutura morfológica;

12­ Ciclo de vida;

13- Aspectos de interesse sanitário e econômico; 

−Reino Monera:

14­ Estrutura dos moneras; 

15­ Reprodução; 

16­ Nutrição;  

17­ Metabolismo celular energético; 

18­ Fotossíntese; 

19­ Quimiossíntese; 

20­ Respiração; 

21­ Fermentação; 

22­ Controle do metabolismo pelos genes; 

23­ Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias; 

24­ Doenças causadas por bactérias; 

25­ Emprego na indústria; 

26­ Armas biológicas; 

−Reino Protista:

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27­ Reprodução e nutrição; 

28­ Algas e protozoários, 

29­ aspectos evolutivos;

30­ Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários;

31­ Saneamento   básico   e   meio   ambiente:   tratamento   e   abastecimento   de   água,   coleta, 

destinação e tratamento de esgoto; 

32­ Doenças causadas por protozoários; 

33­ Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;

−Reino Fungi:

34­ Estrutura e organização dos fungos;

35­ Reprodução e nutrição; 

36­ Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais; 

37­ Doenças causadas por fungos; 

−Reino Plantae:

38­ Aspectos evolutivos da classificação das plantas; 

39­ Relações dos seres humanos com os vegetais; 

40­ Desmatamento; 

41­ Agricultura;

42­ Plantas medicinais; 

43­ Indústria; 

44­ Biopirataria de princípios ativos; 

−Reino Animalia:

45­ Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;

−Citologia:

46­ Bioquímica celular; 

47­ Célula e estruturas celulares; 

48­ Osmose; 

49­ Difusão; 

50­ Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA; 

51­ Síntese de proteínas; 

52­ Mitose e meiose; 

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−Gametogênese;

−Tipos de reprodução;

−Embriologia:

53­ Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário; 

54­ Anexos embrionários; 

55­ Embriologia animal comparada;

56­ Aspectos da sexualidade humana; 

57­ Substâncias teratogênicas; 

58- Fertilização in vitro; 

59­ Aborto; 

−Histologia; 

60­ Animal e vegetal; 

61­ Principais tipos de tecidos e suas funções; 

62­ Fisiologia  e  anatomia:

63­ Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos  do corpo humano; 

−Ecologia: 

64­ Conceitos básicos; 

−Componentes abióticos e bióticos;

− Cadeias  e teia alimentar: 

65­ Fluxo de energia e matéria; 

−Biosfera;

−Biomas:

66­ Principais características e implicações ambientais;

−Ecossistema:

67­ Dinâmica das populações; 

−Relações ecológicas:

68­ Relações entre o homem e o ambiente; 

69­ Implicações do desequilíbrio ambiental; 

−Genética: 

70­ Leis, tipos de herança genética,  

71­ Conceitos básicos da hereditariedade; 

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−Projeto GENOMA;

−Clonagem; 

−Transgenia; 

−Bioética;

−Biotecnologia: 

72­ Impacto   das   novas   tecnologias   no   desenvolvimento   do   conhecimento   em   Biologia: 

materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida.

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5. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

EMENTA:  Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do 

Desenvolvimento   Organizacional.   Abordagem   Contingencial.   Teoria   Z.   Administração 

Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura 

organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança.

CONTEÚDOS:

• Teoria comportamental: 

• Fundamentos e princípios; 

• Teorias do desenvolvimento organizacional: 

• Origens e princípios básicos; 

• Motivação humana;

• Estilos de administração;

• Processo de decisão;

• Mudança organizacional; 

• Comportamento organizacional; 

• Cultura organizacional;

• Apreciação crítica;

• Teoria da contingência: 

• Origens e princípios básicos;

• Ambiente e tecnologia;

• Desenho organizacional; 

• Modelo contingencial de motivação;

• Apreciação crítica;

• Teoria Z: 

• Origens e princípios básicos; 

• Administração participativa, administração da qualidade: 

• Fundamentos e princípios;

• Globalização;

• Reengenharia; 

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• Benchmarketing; 

• Downsizing;

• Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:  

• Organização formal e informal;

• Características organizacionais; 

• Tipos de organização;

• Dinâmica comunicativa: 

• Estruturas comunicativas;

• Bloqueios e conflitos; 

• Aspectos formais e informais; 

• Dinâmica das relações intergrupais:  

• Grupos e equipes; 

• Medidas de atitudes; 

• Liderança: 

• Abordagem de traço e de tipo;

• Abordagem comportamental;

• Teorias de liderança; 

• Motivação e atitudes: 

• Teorias de motivação; 

• Satisfação e desempenho; 

• Clima organizacional. 

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6. CONTABILIDADE

EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

CONTEÚDOS:

• Noções básicas de contabilidade: 

• Funções;

• Princípios e normas; 

• Campos de atuação;

• Métodos das partidas dobradas; 

• Mecanismos de escrituração contábil: 

• Plano de contas;

• Funções das contas e lançamentos;

• Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);

• Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);

• Noções de folha de pagamento;

• Noções de custos;

• Capital de giro;

• Fluxo de caixa;

• Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);

• Índices econômicos e financeiros;

• Uso de recursos informatizados.

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7. EDUCAÇÃO FÍSICA

 

EMENTA: A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e expressão 

de   identidades  para  a  cooperação e  competitividade.  Movimento,   força,   resistência,  equilíbrio, 

energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e 

danças. Atitudes que favorecem a saúde e a qualidade de vida.

CONTEÚDOS: 

−Ginástica geral e de manutenção:

• Ginástica aeróbica; 

• Ginástica localizada; 

• Ginástica laboral; 

• Alongamento; 

• Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; 

• Exercícios de correção postural;  

• Avaliação postural; 

• Técnicas de relaxamento; 

• Percepção corporal (leitura corporal); 

−Jogos:

• Cooperativos; 

• Dramáticos; 

• Lúdicos; 

• Intelectivos; 

−Esporte:

• Fundamentos técnicos; 

• Regras; 

• Táticas; 

• Análise crítica das regras; 

• Origem e história; 

• Para quem e a quem serve; 

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• Modelos de sociedade que os reproduziram; 

• Incorporação na sociedade brasileira; 

• O esporte como fenômeno cultural; 

• O esporte na sociedade capitalista; 

• Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; 

• Massificação do esporte; 

• Esportes radicais; 

• Lutas;

−Recreação: 

• Brincadeiras; 

• Gincanas;

−Dança: 

• De salão; 

• Folclórica;

• Popular; 

−Qualidade de vida: 

• Higiene e saúde; 

• Corpo humano e sexualidade; 

• Primeiros socorros; 

• Acidentes e doenças do trabalho; 

• Caminhadas; 

• Alimentação; 

• Avaliação calórica dos alimentos; 

• Índice de massa corporal; 

• Obesidade; 

• Bulimia; 

• Anorexia; 

• Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências,

• Padrões de beleza e saúde. 

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8. ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de 

consumidor entre outros.

CONTEÚDOS: 

• Roteiro de projeto; 

• Coleta de dados; 

• Redação do projeto; 

• Técnicas de Apresentação.

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9. FILOSOFIA

EMENTA: Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O estado 

e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo contemporâneo. Relação ho­

mem x natureza, cultura e sociedade.  

CONTEÚDOS:

−Mito e filosofia:

−Saber místico;

−Saber filosófico;

−Relação mito e filosofia;

−Atualidade do mito;

−O que é Filosofia?;

D) Teoria do conhecimento:

−Possibilidade do conhecimento;

−As formas de conhecimento;

−O problema da verdade;

−A questão do método;

−Conhecimento e lógica;

−Ética:

−Ética e moral;

−Pluralidade

−ética;

−Ética e violência;

−Razão, desejo e vontade;

−Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

Filosofia Política:

−Relações entre comunidade e poder;

−Liberdade e igualdade política;

−Política e Ideologia;

−Esfera pública e privada;

−Cidadania formal e/ou participativa;

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Filosofia da Ciência:

−Concepções de ciência;

−A questão do método científico;

−Contribuições e limites da ciência;

−Ciência e ideologia;

−Ciência e ética;

− Estética:

−Natureza da arte;

−Filosofia e arte;

−Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;

−Estética e sociedade;

− Questões filosóficas do mundo contemporâneo;

− Relação homem x natureza, cultura e sociedade.

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10. FÍSICA

EMENTA:  A   produção   do   conhecimento   em   Física.   Movimento,   Termodinâmica   e 

eletromagnetismo   e   seus   elementos:   distância,   velocidade,   tempo,   aceleração,   espaço,   força, 

temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do universo físico.

CONTEÚDOS: 

− Momentum e inércia; 

− Intervalo de tempo; 

− Deslocamento;

− Referenciais; 

− Conceito de velocidade; 

− 2ª Lei de Newton; 

− Grandezas físicas; 

− Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial; 

−3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio:

− Centro de gravidade; 

− Equilíbrio estático; 

− Força; 

− Aceleração; 

− Massa gravitacional e inercial; 

−Lei da gravitação de Newton;

−Leis de Kepler; 

−Energia e o princípio da conservação da energia; 

−Variação da energia de parte de um sistema­trabalho e potência; 

−Fluídos:

− Massa específica; 

− Pressão em um fluido; 

− Princípio de Arquimedes; 

− Viscosidade; 

− Peso aparente; 

− Empuxo;

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−Oscilações:

− Ondas mecânicas; 

− Fenômenos ondulatórios; 

− Refração;

− Reflexão; 

− Difração; 

− Interferência; 

− Efeito Dopller; 

− Ressonância; 

− Superposição de Ondas; 

−Lei zero da Termodinâmica: 

− Temperatura; 

− Termômetros e escalas termométricas; 

− Equilíbrio térmico; 

− Lei dos gases ideais; 

− Teoria cinética dos gases; 

−1ª Lei da Termodinâmica:

− Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases; 

− Calor específico;

− Mudança de fase; 

− Calor latente; 

− Energia interna de um gás ideal; 

− Trabalho sobre um gás; 

− Calor como energia; 

− Dilatação térmica; 

− Coeficiente de dilatação térmica; 

− Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação; 

− Diagrama de fases; 

−2ª Lei da Termodinâmica:

− Máquinas térmicas; 

− Eficiência das máquinas térmicas – rendimento; 

− Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;

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− Processos reversíveis e irreversíveis;

− Entropia; 

−3ª Lei da Termodinâmica:

− Entropia; 

− Entropia e probabilidade; 

− Propriedades elétricas dos materiais; 

− Processos de eletrização; 

− Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais; 

− Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos; 

− Lei de Ampère; 

− Lei de Gauss; 

− Lei de Coulomb; 

− Lei de Faraday; 

− Lei de Lenz;

− Força de Lorenz; 

− Indução eletromagnética; 

− Transformação de energia;

− Campo eletromagnético; 

− Ondas eletromagnéticas; 

− Corrente elétrica; 

− Capacitores; 

− Resistores e combinação de resistores; 

− Leis de Ohm; 

− Leis de Kirchhoff; 

− Diferença de potencial; 

− Geradores; 

− Dualidade onda – partícula;

− Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência, absorção e espalhamento;

− Formação de imagens e instrumentos óticos.

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11. GEOGRAFIA

EMENTA:  As   relações   de   produção   sócio­histórica   do   espaço   geográfico   em   seus   aspectos 

econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que determinam fronteiras constroem 

e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos históricos; Análises de questões 

socioambientais a partir das transformações advindas no contexto social,  econômico, político e 

cultural; Formação demográfica das diferentes sociedades; Migrações, novas territorialidades e as 

relações político­econômicas dessa dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à 

cidade. 

CONTEÚDOS: 

− Modos de Produção e formações socioespaciais; 

− A Revolução técnico­científico­informacional e o novo arranjo do espaço da produção; 

− A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle do espaço ge­

ográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos territórios;

− Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas; 

− Oposição Norte­Sul e aspectos econômicos da produção; 

− Formação dos blocos econômicos regionais; 

− Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra­estrutura, territórios marginais e 

seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem­teto, etc.); 

− Mobilidade urbana e transporte;

− Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra estrutura urbana;

− Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural; 

− Obras infra­estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações. 

− Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais; 

− A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte­Sul; 

− Fim do Estado de Bem­estar social e o Neoliberalismo; 

− Os atuais conceitos de Estado­Nação, país, fronteira e território;

− Regionalização do espaço mundial; 

− Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políti­

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cos, econômicos, entre outros; 

− Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;

− Conflitos rurais e estrutura fundiária; 

− Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.

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12. GESTÃO DE PESSOAS

EMENTA:  Evolução   das   modalidades   de   gestão   de   pessoas   nas   organizações.   Processos   e 

atividades de gestão de pessoas nas organizações.

CONTEÚDOS:

− Evolução da administração de pessoas: 

− Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil; 

− A Administração de R.H. e os seus Processos; 

− As principais tendências da gestão de pessoas na organização: 

− Função do gestor de recursos humanos. 

− As organizações e a administração de pessoas:

− Interação organização/indivíduo;

− Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas; 

− Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento. 

− Recrutamento e Seleção: 

− Métodos de recrutamento; 

− Técnicas de seleção: 

− Entrevistas;

− Dinâmicas;

− Provas de conhecimento; 

− Testes de personalidade;

− Desenvolvimento e treinamento: 

− Diagnóstico; 

− Processo; 

− Avaliação; 

− Política de salários: 

− Remuneração; 

− Avaliação de desempenho: 

− Auto­avaliação; 

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− Avaliação 360º.

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13. HISTÓRIA

EMENTA:  Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do 

homem;   Ascensão   e   consolidação   do   capitalismo;   Produção   científica   e   tecnológica   e   suas 

implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir 

das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de urbanização.

CONTEÚDOS: 

− A construção do sujeito histórico; 

− A produção do conhecimento histórico; 

− O mundo do trabalho em diferentes sociedades; 

− O Estado nos mundos antigo e medieval; 

− As cidades na história; 

− Relações   culturais   nas   sociedades   Grega   e   Romana   na   Antigüidade:   mulheres,   plebeus   e 

escravos; 

− Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e 

outros;

− Formação da sociedade colonial brasileira; 

− A construção do trabalho assalariado; 

− Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação 

do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense;

− O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; 

− Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc. XVIII e XIX); 

− Desenvolvimento tecnológico e industrialização; 

− Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e bélico. A posição do 

Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia: processo histórico e dependência 

científica;

− Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna; 

− O Estado Imperialista e sua crise; 

− O neocolonialismo; 

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− Urbanização e industrialização no Brasil; 

− O trabalho na sociedade contemporânea; 

− Relações de poder e violência no Estado; 

− Urbanização e industrialização no Paraná; 

− Urbanização e industrialização no século XIX; 

− Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?; 

− Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea; 

− O processo brasileiro de urbanização;

− Globalização e Neoliberalismo.

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14. INFORMÁTICA

EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação 

de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais.

CONTEÚDOS:

DI)Arquitetura geral de computadores;

DII)Periféricos: 

DIII) Mouse (convencional/ótico);

DIV) Monitores (convencional/LCD); 

DV) Teclados (ABNT); 

DVI) Impressoras (matricial/jato de tinta/laser); 

DVII) Scanner/câmeras; 

DVIII) Funções do sistema operacional: 

DIX) Serviços do sistema operacional;

DX) Configurações (Painel de Controle); 

DXI) Gerenciamento de arquivos;

DXII) Operação e configuração de programas de computadores;

DXIII) Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala di­

reta, etiquetas);

DXIV) Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).

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15. INTRODUÇÃO À ECONOMIA  

EMENTA:  Conhecimentos  gerais   sobre  os  diversos  aspectos  que envolvem a  economia  atual. 

Abordagem   histórica   da   economia;   definições   e   abordagens   conceituais.   Variável   micro   e 

macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, 

emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização 

e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.

CONTEÚDOS:

DXV) Introdução ao estudo da economia: 

− Problemas básicos de um sistema econômico; 

− Necessidades do ser humano – Lei da Escassez; 

− Definição de economia; 

− Relação da economia com as demais ciências; 

− Dez princípios da economia; 

− Evolução do pensamento econômico: 

− A economia na antiguidade; 

− Mercantilismo; 

− Liberalismo econômico; 

− A escola fisiocrata; 

− A escola clássica; 

− Pensamento liberal e reações; 

− A teoria marginalista; 

− O Keinesyanismo; 

-Demanda: 

-Principais variáveis determinantes da demanda; 

-Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda; 

− Oferta: 

− Principais variáveis determinantes da oferta; 

− Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta; 

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-Elasticidade: 

-Elasticidade­preço; 

-Elasticidade renda e receita total;

-Economia Brasileira:

-Desenvolvimento e dependência;

-As contas nacionais e papel do setor público;

-PIB e distribuição da riqueza;

-O papel do mercado interno e da matriz de exportações;

-O Brasil no mercado globalizado;

-Crescimento e déficit ambiental

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16. LEM: INGLÊS

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas 

(oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.

CONTEÚDOS:

−Oralidade:

-Aspectos contextuais do texto oral; 

-Intencionalidade dos textos; 

-Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da 

linguagem; 

-Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal; 

-Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; 

-Contato com diversos gêneros textuais; 

-Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguísticos /gramaticais do tex­

to; 

-Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso; 

-Provocar outras leituras; 

-A abordagem histórica em relação aos textos literários; 

-Trabalho com o texto  visando provocar reflexão, transformação; 

-Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão; 

-Clareza na exposição de ideias; 

-Utilização dos recursos coesivos; 

-Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânti­

cos e léxicos; 

-Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e no­

minal, tempos verbais;

-Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários; 

-Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc; 

-Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes línguas;

-Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do rela­

tor, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual, midiáti­

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cos, correspondência, etc.);

-Imagens, fotos, pinturas, esculturas; 

-Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.

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17. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas 

(oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

CONTEÚDOS: 

−Oralidade:

-Coerência global; 

-Unidade temática de cada gênero oral; 

-Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições pronominais, sinônimos, 

etc.); 

-Intencionalidade dos textos;

-As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, 

grau de formalidade em relação à fala e à escrita; 

-Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc; (reconheci­

mento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos); 

-Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em 

diferentes esferas sociais;

-Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; 

-Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; 

-Participação e cooperação; 

-Turnos de fala;

-Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; 

-Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, forma­

ção, etc.); 

-Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos; 

-Ampla variedade X modalidade única; 

-Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X   sinais gráfi­

cos; 

-Prosódia e entonação X sinais gráficos; 

-Frases mais curtas X frases mais longas; 

-Redundância X concisão;

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-Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso);

-Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repen­

tistas; 

−Leitura:

-Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa: inferências, 

coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, ex­

pressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação;

-Intertextualidade; 

-A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada (também é rele­

vante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária); 

-Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para ad­

quirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc;

-Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central; 

-Finalidade;

-Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; 

-Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; 

-Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis 

interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético; 

-Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação e sua relevân­

cia na progressão textual: 

-A importância e  a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; 

-Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; 

-Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; 

-Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,  adjetivos,  advérbios) e 

efeitos de sentido; 

-O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conte­

údo textual; 

-Relações semânticas que as preposições e os numerais  estabelecem no texto;

-A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos  efeitos de sentido, entonação e 

ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; 

-Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e seqüenciação  do texto; 

-Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto,  estilo com­

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posicional e natureza do gênero discursivo; 

-Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico­discursivos; 

-Em relação ao trabalho com literatura:

-Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu horizonte de 

expectativas); 

-Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento (cinema, música, obras 

de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc); 

-O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura; 

−Escrita:

-Unidade temática; 

-Escrita como ação/interferência  no mundo; 

-Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado; 

-Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; 

-Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública, privada, cotidia­

na, solene, etc); 

-Relevância do interlocutor na produção de texto;

-Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e sequencial); 

-Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais, intertex­

tuais; 

-Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; 

-Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em 

diferentes esferas sociais; 

-Fonologia;

-Morfologia; 

-Sintaxe; 

-Semântica; 

-Estilística; 

-Pontuação; 

-Elementos de coesão e coerência; 

-Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das conjunções, seqüen­

ciação, etc; 

­ Análise linguística: 

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-Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es); 

-A função das conjunções na conexão de sentido do texto; 

-Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; 

-O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz 

(ou o uso das expressões modalizadoras (ex:  felizmente,  comovedoramente,  principalmente, 

provavelmente, obrigatoriamente, etc.); 

-Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto; Im­

portância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; 

-Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; 

-A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos 

nominais e predicativos;

-A função do advérbio: modificador e circunstanciador; 

-O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conte­

údo textual; 

-Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; 

-A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e 

ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; 

-Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhando, parên­

teses, etc; 

-Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; 

-Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do texto, es­

tilo composicional e natureza do gênero discursivo; 

-A elipse na sequencia do texto; 

-A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/ indeterminado; ativo/ pas­

sivo) e a relação com  as intenções do texto; 

-O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; 

-Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; 

-Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia, ambiguidade, exagero, 

expressividade, etc); 

-As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros; 

-As particularidades linguísticas do texto literário;  

-As variações linguísticas.

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18. MARKETING

EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na 

integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, 

ferramentas fundamentais do Marketing. 

CONTEÚDOS:

Conceito de marketing:

O que é marketing;

História do marketing;

Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);

-Ferramentas do marketing:

-Merchandising;

-Marketing direto;

-E­commerce;

-Pós vendas;

-Análise de comportamento de mercado:

-Definição de consumidor;

Segmentação de mercado;

Processo de decisão de compra;

Definição de necessidades, desejos e satisfação;

-Produtos, Marcas e embalagens:

-Definição de produto;

-Ciclo de vida dos produtos;

-Conceito de marcas;

-Conceito de embalagens;

-Vendas:

-Análise de concorrência;

-Atendimento;

-Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);

-Sistema Integrado de marketing:

-Pesquisa de mercado;

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-Tabulação de dados;

-Aplicação da pesquisa.

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19. MATEMÁTICA

EMENTA: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as relações 

existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática. 

CONTEÚDOS: 

-Conjunto de números reais e noções de números complexos;

-Matrizes; 

-Determinantes; 

-Sistemas Lineares; 

-Polinômios; 

-Função afim; 

-Função quadrática; 

-Função exponencial; 

-Função logarítmica; 

-Função trigonométrica; 

-Função modular; 

-Progressão Aritmética; 

-Progressão Geométrica; 

-Geometria Plana; 

-Geometria Espacial; 

-Geometria Analítica; 

-Noções Básicas de geometria não­euclidiana;

-Análise Combinatória; 

-Binômio de Newton; 

-Probabilidades; 

-Matemática Financeira: 

-Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora); 

-Cálculos de taxas; 

-Amortização; 

-Depreciação; 

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-Financiamento. 

-Estatística: Conceito de estatística; 

-Arredondamento de números; 

-Propriedades da somatória; 

-Variável discreta e continua; 

-Populações e amostras; 

-Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; 

-Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas; 

-Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis. 

-Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação; 

-Distribuição   de   frequências:   dados   brutos,   rol,   tabela   de   frequências,   elementos   de   uma 

distribuição de frequências, tipos de frequências. 

-Apresentação gráfica; 

-Dados agrupados: histograma e outros gráficos; 

-Noções de correlação e regressão; 

-Aplicação da estatística a Administração.

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20. NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO 

EMENTA:  O   estado   moderno   e   a   noção   de   direito:   fundamentos   e   doutrina   do   direito. 

Ordenamento   Jurídico   Legislação:   Constituição   Federal,   legislação   trabalhista   e   previdenciária. 

Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.

CONTEÚDO:

-Estado moderno e a noção de direito: 

-Fundamentos e doutrina do direito;

-Legislação: 

-Constituição Federal;

-Legislação trabalhista; 

-Previdenciária;

-Hierarquia das Leis: 

-Norma fundamental; 

-Norma secundária; 

-Norma de validade derivada; 

-Hierarquia das fontes formais; 

-Fontes estatais do direito;

-Processo legislativo e espécies normativas;

-Noções básicas de direito do trabalho; 

-Princípios gerais do direito do trabalho;

-Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;

-Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito 

do trabalhador; 

-Conteúdo legal do contrato de trabalho; 

-Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;

-Competências;

-Direito Civil: 

-Pessoas; 

-Capacidade; 

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-Bens; 

-Espécies de contrato; 

-Responsabilidade contratual; 

-Direito Comercial: 

-Legislação;

-Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002; 

-Direito Administrativo: 

-Administração direta e indireta; 

-Lei de Responsabilidade Fiscal ­ A Lei 4320; 

-Orçamento e licitação; 

-Direito Tributário: C.T.N.: 

-Responsabilidade civil e penal; 

-Sujeitos da relação tributária; 

-Tributos, Lei 123 (super simples);

-Direito Difuso: 

-Direito do consumidor; 

-Direto ambiental; 

-Direito da criança e adolescente; 

-Direito do idoso.

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21. ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS

EMENTA:  Organização   empresarial   e   de   seus   componentes   estruturais.   Distribuição, 

processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.

CONTEÚDOS:

− Sistemas administrativos; 

− Sistemas de informações gerenciais; 

− Departamentalização; 

− Arranjo físico; 

− Técnica de representação gráfica; 

− Manuais administrativos; 

− Desenvolvimento organizacional;

− Empreendedorismo.

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22. QUÍMICA

EMENTA: Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas (de ouro, níquel­

cromo, estanho­antimônio,etc.) e suas propriedades químicas.

CONTEÚDOS: 

-A química na abordagem do cotidiano; 

-Definições de química; 

-Estrutura da matéria;

-Substâncias simples e compostas; 

-Métodos de separação de misturas; 

-Fenômenos físicos e químicos;

-Modelos atômicos; 

-Diagrama de energia e distribuição eletrônica; 

-Tabela periódica; 

-Classificação; 

-Propriedades; 

-Ligações químicas; 

-Regras de ligações; 

-Ligação iônica; 

-Ligação covalente; 

-Geometria molecular; 

-Polaridade de ligações e moléculas; 

-Oxi­redução;

-Ligação metálica; 

-Forças intermoleculares; 

-Reação de simples troca ou deslocamento; 

-Reação de síntese ou adição; 

-Reação de análise ou decomposição;

-Reação de dupla troca; 

-Reações de oxi­redução; 

-Radioatividade; 

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-Introdução a química orgânica; 

-Estudo do carbono; 

-Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono; 

-Funções orgânicas: Identificação, propriedades, nomenclatura e elaboração de fórmulas; 

-Isomeria; 

-Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis, Brönsted­Lowry e Lewis; 

-Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo de fusão e a  densidade da liga; 

-Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da fundição tais como: falhas na fundição 

e solidificação com o preenchimento incompleto do molde; porosidade por contração, porosidade 

por gás e por retroaspiração.

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23. SOCIOLOGIA

EMENTA: O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de socialização e 

instituições   sociais;   Cultura   e   indústria   cultural;   Trabalho,   produção   e   classes   sociais;   Poder, 

política   e   ideologia;   Direito,   Cidadania   e   movimentos   sociais   a   partir   das   diferentes   teorias 

sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos 

espaços marginais, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos.

CONTEÚDOS:

−Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;

−Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;

−O desenvolvimento da sociologia no Brasil;

− Processo de socialização;

− Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;

− Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);

-Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes 

sociedades;

-Diversidade cultural;

-Identidade;

-Indústria cultural;

-Meios de comunicação de massa;

-Sociedade de consumo;

− Indústria cultural no Brasil;

− Questões de gênero;

− Cultura afrobrasileira e africana;

− Culturas indígenas;

-O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

-Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

-Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

-Globalização e neoliberalismo;

-Relações de trabalho;

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-Trabalho no Brasil;

−Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

−Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

−Estado no Brasil;

−Conceitos de poder;

−Conceitos de ideologia;

−Conceitos de dominação e legitimidade;

−As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;

-Direitos: civis, políticos e sociais;

-Direitos humanos;

-Conceito de cidadania;

-Movimentos sociais;

-Movimentos sociais no Brasil;

-A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

-A questão das ONGs;

-Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização, desemprego, subemprego, 

cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital humano, reforma e trabalhista; 

UU) Organização internacional do trabalho;

VV) Neoliberalismo; 

WW) Relações   de   mercado,   avanço   científico   e   tecnológico   e   os   novos   modelos   de 

sociabilidade; 

XX) Elementos de Sociologia Rural e Urbana: relações sociais no campo e nas cidades, 

novas   organizações   familiares,   territórios   marginais:   estigma,   preconceito,   exclusão, 

organizações sociais do campo, conflitos, movimentos, padrões de dominação e violência.

  

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24.  TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

EMENTA:  Conceitos   básicos   de   administração   e   organização.   Tipos   de   organizações 

Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações 

empresariais e a integração da empresa com o mercado.

CONTEÚDOS:

-Conceitos básicos de administração e organização: 

-Organização e administração; 

-Definição e visão geral do papel da administração; 

-Abordagem sobre a administração e suas perspectivas; 

-Antecedentes históricos da administração; 

-Abordagem científica/clássica da administração: 

-A administração científica de Taylor;  Gilberth,Gantt e Emerson; 

-A abordagem anatômica de Fayol; 

-O Fordismo e outras técnicas; 

-Abordagem humanística da administração; 

-Teoria das relações humanas da administração; 

-Mary P Follett ; 

-A experiência de Hawthorne (Elton Mayo); 

-Decorrências da teoria das Relações Humanas: 

-Influência da motivação humana; 

-Liderança; 

-Comunicações;  

-Dinâmica de grupo;

-Níveis da administração:

-Processo administrativo; 

-Funções da administração; 

-Perfil do administrador;

-Administração contemporânea: 

-Mundialização e a emergência do Terceiro Setor

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Sistema de Avaliação:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e 

interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e 

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu 

desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão   os   aspectos   qualitativos   da   aprendizagem,   considerada   a 

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à 

capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, 

permanente e cumulativa.

 Recuperação de Estudos:

O   aluno   cujo   aproveitamento   escolar   for   insuficiente   será   submetido   à   recuperação   de 

estudos de forma concomitante ao período letivo.

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Proposta 

PROEJA ENSINO TÉCNICO DE ADMINSTRAÇÃO.

Visando  uma  nova  oportunidade  de  oferta  do  Curso  Técnico  em Administração,   faz­se 

necessário levar a efeito a Educação Profissional Integrada à  Educação de Jovens e Adultos no 

Estado do Paraná.

O Curso  Técnico  em Administração da  Educação  Profissional   Integrada a  Educação  de 

Jovens  e  Adultos,  articula   trabalho,  cultura,  ciência,   tecnologia  e   tempo,  visando o   acesso ao 

universo de saberes e conhecimentos científicos e tecnológicos, produzidos historicamente. Assim, 

este  curso,  possibilita  uma nova forma de atendimento,  onde o educando possa compreender  o 

mundo, compreender­se no mundo e nele atuar na busca de melhoria das próprias condições de 

vida.

Esse curso deve contemplar a elevação da escolaridade com a profissionalização para um 

contingente   de   cidadãos   cerceados   do   direito   de   concluir   a   educação   básica   e   acesso   a   uma 

formação profissional de qualidade, levando em conta que cada educando tem uma experiência de 

vida acumulada de acordo com a sua realidade vivida. Dessa forma deve propor um currículo que 

assegure o acesso, a permanência e o sucesso.

                                  

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ARTE

CONTEÚDOS:  A   importância   da   criatividade;   Análise   conceitual:   arte   e   estética;   Arte   e 

sociedade: História e Cultura Afro­Brasileira e Africana; Elementos que compõem a linguagem 

visual: cor, luz, forma, textura, ponto, linha, superfície; Arte e diversidade cultural; Realização de 

produções artísticas no âmbito das artes visuais; Artes visuais como objeto de conhecimento;  As 

diversas formas comunicativas das artes visuais;  Composição, perspectiva, volume, dentre outros; 

Tendências estéticas; Apreciação, leitura e análise de produções artísticas em diferentes períodos; A 

música dança como objeto de conhecimento; Estilos e gêneros: erudito, popular e tradição oral; 

Apreciação e análise de produções artísticas; Instrumentos musicais; As artes cênicas como objeto 

de conhecimento; Elementos básicos da composição teatral: texto, interpretação, cenário, figurino, 

maquilagem; Direção cênica, sonoplastia, trilha sonora, coreografia; Estilos, gêneros e escolas de 

teatro no Brasil; Leitura, apreciação e análise de produções cênicas; Produção e encenação de peças 

teatrais.

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BIOLOGIA

CONTEÚDOS:  Célula,  Organelas   celulares   e   funções,   fotossíntese   e   respiração   celular, 

cromossomos, tipos de reprodução, reprodução humana, sistema de classificação dos seres vivos, 

características e reprodução dos vírus, principais doenças humanas, reinos monera; protista; fungi; 

animalia; plantas e suas características e principais importâncias; Teorias de Origem e Evolução da 

Vida;   Ecossistemas   e   Equilíbrio   Natural;   ecologia:   conceitos   e   importância;   cadeia   e   teias 

alimentares;   fluxo   de   energia;   sucessão   ecológica;   relação   entre   os   seres   vivos;   ecologia   das 

populações,  desequilíbrios  ambientais.  Genética:  conceitos  e  hereditariedade;  noções  básicas  de 

probabilidade; genética mendeliana e pós­mendeliana, teorias evolucionistas, provas da evolução, 

adaptação dos seres vivos ao meio, evolução humana; clonagem; transgênicos; vacinas. 

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EDUCAÇAO FÍSICA

CONTEÚDOS: Esportes individuais e coletivos; brincadeiras populares; construção de brinquedos 

alternativos; jogos de salão; jogos de raquete e peteca; jogos dramáticos e de interpretação; jogos 

cooperativos; ginástica: laboral, rítmica, artística, acrobática; relaxamento e condicionamento; tipos 

de artes marciais; danças regionais; danças folclóricas; danças de salão; expressão corporal; o corpo 

e seu funcionamento;  alimentação e saúde;  primeiros socorros; atividades de lazer e  recreação; 

organização de eventos esportivos e culturais  (jogos, gincanas e festivais); aspectos fisiológicos, 

avaliação postural e qualidade de vida.

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ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

CONTEÚDOS:  Planejamento:  conceito,     fases,   execução,   elaboração   e   técnicas;   Recursos   da 

tecnologia: informática e equipamentos; desenvolvimento de projetos; Teoria, hipóteses e variáveis; 

Amostragem,   elaboração,   análise   e  Coleta   de   dados  interpretação   de   dados;  Seminário, 

comunicação científica e trabalho científico, Técnicas de Apresentação; Referências bibliográficas; 

Normas da ABNT.

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FILOSOFIA

CONTEÚDOS:  Pensamento crítico e não crítico; Pensamento filosófico; Filosofia e método; O 

problema do  conhecimento  e   suas  perspectivas;  Estudo dos   fundamentos  da  ação  humana  e  o 

comportamento moral; O homem como ser político (diferentes perspectivas filosóficas); a formação 

do   estado   (conforme   alguns   pensadores   da   filosofia);     sociedade   política   e   sociedade   civil: 

democracia;   organização   do   trabalho:   alienação,   exploração,   expropriação;   O   conhecimento 

científico; Pensar a beleza e Universalidade do gosto.

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FÍSICA

CONTEÚDOS: Divisão da física; Grandezas Físicas: sistemas de unidades, conversão de unidades, 

notação   científica;   Cinemática:   Definição   e   Conceitos:   referencial,   trajetória   e   posição, 

descolamento   escalar,   velocidade   média   e   instantânea,   aceleração,   Movimento   Uniforme, 

Movimento Uniformemente Variado, Queda dos Corpos, Vetores, Movimento Circular. Dinâmica: 

Força e Movimento, Sistemas de Forças, Energia, Impulso e Quantidade de Movimento, Aceleração 

da Gravidade. Gravitação Universal: Histórico, Leis de Kepler, Leis de Newton para Gravitação 

Universal.   Estática:   Equilíbrio   dos   corpos.   Hidrostática:   Pressão;   Empuxo.   Termologia: 

Termometria,   Dilatação   Térmica,   Calorimetria,   Mudanças   de   Fase,   Transmissão   de   Calor, 

Termodinâmica. Óptica: Conceitos Fundamentais, Reflexão e Refração da Luz, Espelhos e Lentes 

Esféricas,   Instrumentos   Ópticos.   Ondulatória:   Movimentos   Periódicos,   Ondas,   Fenômenos 

Ondulatórios, Acústica. Eletrologia: Eletrostática, Eletrodinâmica. Eletromagnetismo: Ímãs, Campo 

Magnético,  Força  Magnética,   Indução Eletromagnética.  Física  Moderna:  Teoria  da   relatividade, 

supercondutividade, dualidade partícula onda, radioatividade.

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GEOGRAFIA

CONTEÚDOS:  Coordenadas   geográficas   e   fusos   horários;   Leituras   cartográficas;   Geologia, 

relevo, hidrografia, clima, vegetação: mundial, nacional e local; A nova ordem mundial, fim dos três 

mundos  e  atual  posição norte  e   sul;  Os atuais  conceitos  de  Estado;  Regionalização  do espaço 

mundial; Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; Ocupação de áreas de risco, encostas 

e  mananciais;  Dinâmica  da  natureza  –   relevo,   solos...;  Grandes  paisagens  naturais;  Atividades 

humanas   e   transformação   das   paisagens   naturais   nas   diversas   escalas   geográficas;   Recursos 

naturais;  Crise ambiental;  Teorias demográficas e suas  implicações  populacionais em diferentes 

países;  Relações  entre   composição  demográfica,   emprego,   renda e  situação  econômica  do país 

região   e   lugar;   Crescimento   demográfico   e   suas   implicações   políticas,   sociais   e   econômicas; 

Diferentes   grupos   sociais   e   suas  marcas,   urbana   e   rural;  População  urbana   e  população   rural: 

composição   etária,   de   gênero   e   emprego.   O   subdesenvolvimento   e   os   países   emergentes;   O 

socialismo   e   capitalismo;     Geopolítica   atual   (terrorismo,   narcotráfico,   movimentos   sociais   e 

ambientais,   biopirataria,   conflitos   gerais   e   outros);   Blocos   econômicos   e   globalização; 

Industrialização   (mundial,   brasileira   e   paranaense);A   produção   agropecuária   e   agroindustrial 

(mundial,   nacional   e   paranaense);  Produção   energética   e   fontes   alternativas   (mundial   e   local); 

Urbanização (história e atualidade mundial e local); As relações campo e cidade; Desenvolvimento 

econômico e meio ambiente (impactos e sustentabilidade); Temas geográficos contemporâneos.

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HISTÓRIA

CONTEÚDOS:  A Construção  do  sujeito  histórico;  A produção  do conhecimento  histórico;  O 

mundo   do   trabalho   em   diferentes   sociedades;   As   cidades   na   História;   Relações   culturais   nas 

sociedades gregas e romana na antiguidade; Relações culturais na sociedade medieval européia; 

Formação da Sociedade Colonial Brasileira; A construção do   trabalho assalariado; Transição do 

trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo; O 

Estado     e   as   relações   de   poder:   formação   dos   Estados   Nacionais;   Relações   de   dominação   e 

resistência   no   mundo   do   trabalho   contemporâneo   (   séc   XVIII   e     XIX);   Desenvolvimento 

tecnológico e industrialização; Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade 

moderna; O Estado Imperialista e sua crise; O Neocolonialismo; Urbanização e industrialização no 

Brasil;   O   trabalho   na   sociedade   contemporânea;   Relações   de   poder   e   violência   no   Estado; 

Urbanização e industrialização no Paraná; Urbanização e industrialização no séc XIX; Movimentos 

sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade contemporânea; Urbanização e industrialização 

na sociedade contemporânea; Globalização e Neoliberalismo.

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LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 

CONTEÚDOS: Elementos da comunicação; Funções da linguagem aplicadas ao discurso; Língua, 

Fala,  Linguagem   (verbal   e   não­verbal);   Variações  Lingüísticas;   Níveis   de   linguagem;  Usos   da 

linguagem;   Leituras   (informativa   e   crítica);   Elementos   estruturais   do   texto/   Paragrafação; 

Elaboração de resumos e resenhas; Discurso e Organização Textual; Tipologia textual; Estrutura do 

texto narrativo;  Gêneros  textuais  em Jornais  e   revistas:  Notícia,  Artigo,  Reportagem, Crônica e 

Entrevista.   Charge,   Cartum,   Tiras;   Estrutura   do   texto   dissertativo;   Modos   de   argumentar   e 

persuadir;   Texto   argumentativo   (debate,   mesa­redonda,   carta);   Texto   persuasivo   (publicidade, 

classificados, anúncios); Comunicação Oral e Cidadania: seminários, relatos, manifestos, abaixo­

assinado; Redação Técnica; O Léxico (vocabulário, denotação, conotação, polissemia, homonímia); 

Ortografia   (dificuldades   gramaticais);   Valores   das   classes   morfológicas   aplicadas   ao   texto; 

Concordância e regência verbal e nominal; Particularidades da língua: crase, pontuação, acentuação, 

colocação   pronominal;   Aplicação   das   diferentes   formas   de   composição   textual;   Conceitos 

Fundamentais:  Língua   e  Literatura;  Linguagem  Literária;  Noções  de  Versificação   e  Estilos   de 

Época.

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MATEMÁTICA 

CONTEÚDOS:  Conjuntos  numéricos;  Determinantes;  Matrizes;  Sistemas   lineares;  Polinômios; 

Números   complexos;   Função   (afim,   quadrática,   exponencial,   logarítmica,   modular,   PA   e   PG, 

trigonométrica); Geometria plana: área das figuras geométricas, Teorema de Pitágoras, Geometria 

espacial, Geometria analítica; Razão e proporção, análise combinatória; Probabilidade; Binômio de 

Newton;  Porcentagem e regra de três; Séries postecipadas e antecipadas; Esquema padrão de uma 

calculadora financeira; Capitalização simples: juros simples, descontos simples (por dentro e por 

fora); Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora); Cálculos 

de taxas; Amortização; Depreciação; Financiamento; Conceito de estatística; Arredondamento de 

números; Propriedades da somatória; Variável discreta e continua; Populações e amostras; Técnicas 

de   amostragem:   amostragem   causal   simples,   sistemática   e   estratificada;   Tendenciosidade   da 

amostra; Séries estatísticas; Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, 

quartis. Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação; Distribuição de 

freqüências: dados brutos, rol, tabela de freqüências, elementos de uma distribuição de freqüências, 

tipos de freqüências. Tabulação de dados; Dados agrupados: histograma e outros gráficos; Noções 

de correlação e regressão; Aplicação da estatística a Administração.

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QUÍMICA

 

CONTEÚDOS:  Estrutura  da  matéria;  Misturas   e  métodos  de   separação;  Fenômenos   físicos  e 

químicos;  Estrutura   atômica;  Distribuição   eletrônica;  Tabela   periódica;  Ligações   químicas; 

Funções Químicas (orgânicas e inorgânicas); Radioatividade; Normas de segurança de laboratório; 

Materiais de laboratório, Soluções; Termoquímica; Cinética química; Equilíbrio químico; Química 

do carbono; Funções oxigenadas; Polímeros; Funções nitrogenadas; Isomeria; Efeitos dos produtos 

químicos na natureza;  Indústria petroquímica, de alimentos e farmacêutica;  Compostos orgânicos 

naturais.

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SOCIOLOGIA 

CONTEÚDOS:  Surgimento   da   sociologia   e   as   teorias   sociológicas;   Modernidade; 

Desenvolvimento   das   ciências;   Dinâmicas   do   processo   de   socialização;   Instituições   sociais, 

Conceitos de cultura na antropologia; diversidade cultural; etnocentrismo; relativismo; questões de 

gênero e minorias; cultura de massa (cultura popular X erudito); sociedade de consumo; o trabalho 

nas   diferentes   sociedades;   desigualdades   sociais;   globalização;   desemprego,   desemprego 

conjuntural e estrutural; subemprego e informalidade; terceirização; voluntariado e cooperativismo; 

empregabilidade e produtividade; capital humano; reforma trabalhista e organização internacional 

do   trabalho;   economia   solidária;   flexibilização;   neoliberalismo;   reforma   agrária   e   sindical; 

fordismo, toyotismo; estabilização e privatização, parceria pública e privada; relações de mercado; 

conceito de estado moderno; tipos de estado; conceitos de poder e dominação; política; ideologia e 

alienação;   democracia,   partidos  políticos;   conceito  moderno  de  direito;   cidadania;  movimentos 

sociais, urbanos, rurais e conservadores, movimentos sindicais, direitos humanos.

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INFORMÁTICA E PRÁTICA DISCURSIVA

CONTEÚDOS: Hardware; Editor de texto; Planilhas Eletrônicas; Apresentação de slides; Internet; 

Editor   e   Técnica  de   representação   gráfica;  Editor   de   Áudio   e   vídeo;   Sistemas   de   informação 

gerenciais;   Conceitos   de   metodologia   científica;   Tipos   de   pesquisa   –   documental,   de   campo, 

experimental e bibliográfica; Coleta de dados ­ questionário, entrevista e formulário; Etapas de um 

Projeto de Pesquisa.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

CONTEÚDOS:  Intencionalidade   dos   textos;   Adequação   da   linguagem   oral   em   situações   de 

comunicação,   conforme   as   instâncias   de   uso   da   linguagem;   Diferenças   léxicas,   sintáticas   e 

discursivas que caracterizam a fala formal e informal; Compreensão do texto de maneira global e 

não   fragmentada;   Contato   com   diversos   gêneros   textuais;   Entendimento   do   aluno   sobre   o 

funcionamento dos elementos lingüísticos\gramaticais do texto; Importância dos elementos coesivos 

e marcadores de discurso; Trabalho com o texto visando provocar análise, reflexão, transformação; 

Adequação o conhecimento adquirido a norma padrão; Clareza na exposição de idéias; Utilização 

dos recursos coesivos.

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NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO 

.

CONTEÚDO:  Noções   de   Direito   Constitucional;   Direito   Civil;   Capacidade   de   Pessoas;   Bens; 

Direito   Comercial;   Contratos;   Direito   de   Empresa   –   Lei   n.   10.406   de   22/01/2002;   Direito 

Administrativo; Administração direta e indireta; Orçamento; Lei de Responsabilidade Fiscal; Direito 

Tributário; Tributos; Lei 123   Noções (Super Simples);  Direito do Trabalho; C.L.T.;  Legislação 

Previdenciária; Noções do direito do Consumidor;  Noções   Direto   Ambiental;   Noções   Direito   da 

criança e adolescente; Noções Direito do Idoso.

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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAL

 

CONTEÚDOS:  Teorias do comportamento organizacional; Estrutura organizacional; Organizacao 

formal e informal; Características organizacionais; Tipos de organização; Estruturas comunicativas; 

Bloqueios e conflitos da comunicação; Aspectos formais e informais da comunicação; Relações 

intergrupais,   grupos   e   equipes;   Relações   industriais;   Teorias   de   liderança;   abordagem 

comportamental;  Motivação  e  atitudes;  Teorias  de  motivação;  Satisfação  e  desempenho;  Clima 

organizacional;     Recrutamento   e   Seleção;   Métodos   de   recrutamento;   Técnicas   de   seleção: 

entrevistas,   dinâmicas,   provas   de   conhecimento,   testes   de   personalidade;   Desenvolvimento   e 

Treinamento; Diagnóstico; Processo; Avaliação; Política de salários e Remuneração.

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NOÇÕES DE CONTABILIDADE

CONTEÚDOS: Noções básicas de contabilidade: Funções, princípios e normas, campos de atuação; 

Métodos das partidas dobradas; Mecanismos de escrituração contábil: Plano de contas, funções das 

contas e lançamentos; Métodos de  avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio); Noções das 

demonstrações contábeis (DRE e BP); Noções de folha de pagamento; Noções de Custos; Capital de 

giro; Fluxo de Caixa; Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e Horizontal); 

receitas e despesas; Índices Econômicos e Financeiros. (FGTS­INSS)

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA 

CONTEÚDOS:  Definição   e   objeto   da   economia;   Economia   como   ciência;   Os   problemas   de 

natureza   econômica;   O   sistema   econômico:   (Estrutura   de   mercado);   Consumo   e   poupança; 

Determinação da renda e do nível de emprego; A teoria monetária;  Inflação e deflação; Teoria 

elementar da demanda; Economia Internacional; Os desafios do mundo atual no âmbito econômico.

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MARKETING

CONTEÚDOS:  Conceito  de  Marketing;  O que é  marketing;  História  do  marketing;    Os  4  P’s 

(produto, preço, promoção, praça); Ferramentas do Marketing; Merchandising; Marketing Direto; e­

commerce   telemarkiting;   Análise   de   comportamento   de   mercado;   Definição   de 

Consumidor/Atendimento; Segmentação de Mercado; Processo de Decisão de Compra; Definição 

de necessidades, desejos, satisfação; Produtos, Marcas e embalagens; Definição de Produto; Ciclo 

de   vida   dos   Produtos;   Conceito   de   marcas;   Conceito   de   embalagens;   Vendas;   Análise   de 

Concorrência; Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor); Pos­Venda; Sistema 

Integrado de Marketing; Pesquisa de Mercado; Aplicação da Pesquisa; 

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ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS

CONTEÚDOS:    Sistemas   Administrativos;   Sistemas   de   informação   gerenciais; 

Departamentalização; Arranjo físico; Técnica de representação gráfica; Manuais administrativos; 

Desenvolvimento Organizacional; Empreendedorismo

Sistema de Avaliação:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e 

interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e 

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu 

desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão   os   aspectos   qualitativos   da   aprendizagem,   considerada   a 

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à 

capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, 

permanente e cumulativa.

Recuperação de Estudos:

O   aluno   cujo   aproveitamento   escolar   for   insuficiente   será   submetido   à   recuperação   de 

estudos de forma concomitante ao período letivo.