governo do estado de santa catarina

Governo do Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

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“BOAS PRÁTICAS DE ATER NA AGRICULTURA

FAMILIAR”

GRUPO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DO RIO BICA DE

PEDRA






“BOAS PRÁTICAS DE ATER NA AGRICULTURA FAMILIAR”

EXTENSIONISTA – Juliano de Oliveira

ENDEREÇO – Escritório Municipal da Epagri Canoinhas/SC, Rua Felipe Schimdt, 10

TELEFONE – (47) 3627 4093

E-mail: [email protected]

GRUPO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DO RIO BICA DE PEDRA

A organização deste grupo teve como objetivo a implantação de um sistema de captação e

distribuição de água de boa qualidade, em todas as épocas do ano para todas as famílias participantes

do grupo.

Sendo esta uma prática já realizada em anos anteriores em um grupo do MB2 (Micro Bacias

2) na mesma localidade, e que para o próximo ano já tem dois grupos em formação. Mesmo sendo

uma localidade com relevo acentuado e com boa disponibilidade de água, em alguns momentos de

estiagem os produtores sentem uma diminuição da quantidade e qualidade da água consumida.

A escola Municipal da comunidade de Barra Massa também é favorecida com a captação e

fornecimento da água.

Os trabalhos de extensão foram realizados pelos colegas já aposentados Jaime Schoroeder e

Helio Henkels Escritório Municipal de Canoinhas.

Abrangência Geográfica:

Município – Canoinhas /SC

Comunidade – Barra Mansa

Microbacia – Timbozinho

Corredor ecológico – Timbó

Municípios da Microrregião – Canoinhas , Irineópolis, Bela Vista do Toldo, Porto União

Georeferenciamento do local de distribuição da água - 26°26’28” S / 50°39’53” O

Nome dos Agricultores do Grupo Água do Rio Bica de Pedra:

mailto:[email protected]






Nº Nome CPF RG Data Nasc.

Mauri Niedzielski 036.802.949-21 4.455.734 15/01/1982

Jussimara Kostulski Niedzielski 073.503.449-45 5.660.271 24/06/1991

Jucelia Aparecida da Silva 003.450.519-98 2.315.352 23/10/1969

Rosete Vieira Martins 038.739.219-01 4.871.444 28/12/1969

Otacilio Alves 215.345.869-201.408.294-8 05/08/1935

José Kumineki 660.150.739-34 1.799.663 17/06/1967

Sueli Vorel Kumineki 026.367.119-45 3.991.484 30/08/1976

Adilson Ferreira 754.054.239-04 2.319.983 19/05/1966

Marilene Kostulski Ferreira 003.976.469-92 3.814.345 11/05/1972

Emilio Litz 292.115.149-91 733.818 21/01/1936

Eva Maievski Litz 017.632.739-89 3.118.233 25/03/1953

Antônio Franco de Lima

Izaura Batista Franco de Lima 033.080.409-05 4.439.019 10/10/1961

David Kuminck 802.548.299-53 1.451.847 28/11/1961

Silmara Rodrigues

Helio Kostulski 468.362.259-91 918.353 13/02/1960

Margarete Kuminik Kostulski

Rafael Diogo Kuminck 088.516.149-11 5.660.791 08/03/1993

Osvaldo Dranka 604.049.149-34 1.795.681 14/06/1964

Arlete Navroscki 016.769.399-97 1.799.990 01/05/1965

Fabiano Kuminck 382.276.659-34 979.743 09/12/1958

Deucelia da Silva Castanho Kuminck007.673.899-05 3.114.862 12/03/1963

Teresa Niedzelski Kuminek 670.908.429-91 2.310.655 15/05/1948

Tadeu Kostulski 030.661.269-00 671.440 15/11/1947

Maria de Fátima Kostulski 889.874.349-15 3.112.240 18/10/1955

Junior José Glevinski 027.722.699-65 4.156.542 27/12/1979

Marilei Kostulski 079.819.239-99 5.588.415 08/06/1990

Luiz Carlos Niejelski 003.456.749-60 3.169.642 30/12/1977

Marcia Kostulski 043.093.079-81 4.871.479 29/09/1983

Edson Cristiano Niezelski

Jaqueline Pereira 085.996.309-89 5660769 09/03/1996

Eloide Ferreira 637.279.279-68 1.797.834 25/01/1964

Sedival Kostulski 765.240.009-00 2.735.842 14/06/1970

Maria Dinora Kostulski 003.903.479-81 3.814.599 20/05/1972

Wilmar de Assis Dranka 383.393.749-15 1.096.771 01/09/1960

Izabel Maria Zielinski Dranka 022.344.369-74 1.459.607 18/06/1963

Miguel Silveira Pinto 936.919.989-68 2.736.871 29/09/1959

Leonilda Fátima Silveira Pinto 871.616.569-15 3.114.173 06/01/1964

Marli Inês Niedzielski 871.619.319-91 870.714 24/09/1954

Marcos Niedzielski 022.310.359-44 3.118.507 02/05/1979

Joceli Schueller

Leopoldo Kominikievicz 016.351.959-50 1.796.044 20/04/1960

José Francisco Kostulski 918.352.679-04 3.114.742 18/01/1974

Arlete de Jesus Ferreira Kostulski 003.970.309-67 3.814.871 12/06/1976

Acir Kostulski 616.328.449-07 3.525.458 10/09/1976

Lourdes Zuares 049.173.609-60 3.956.312 08/10/1981

Lidia Satsala Kostulski 014.525.189-63 2.311.032 13/05/1938

José Kostulski 194.063.559-49 483.202 09/09/1952

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14

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7

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9

Lista Produtores Grupo Água

1

2

3

4

5

Categoria da Boa Prática de Ater: II. Nova ATER.

a. Gestão da ATER






“BOAS PRÁTICAS DE ATER NA AGRICULTURA FAMILIAR”

GRUPO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DO RIO BICA DE PEDRA

Extensionista

Juliano de Oliveira

Escritório Municipal de Canoinhas

Canoinhas, outubro de 2015






Introdução

As comunidades interioranas de Canoinhas possuem uma grande diversidade de fauna, flora e

recursos naturais. Essa riqueza natural é favorecida pela grande disponibilidade hídrica, isso devido

às condições geográfica em que Canoinhas está inserida.

A agricultura familiar é o alicerce do município, sendo esta exploração principalmente em

pequenas propriedades, as quais cada vez mais vão suprimindo os recursos naturais. A

disponibilidade hídrica é suficiente, para o abastecimento das famílias, mas em algumas épocas de

escassez desse recurso ocorre a diminuição em quantidade e qualidade

Tendo em vista que projetos anteriores já favoreceram a comunidade com a captação e

distribuição de água nas casas, foi levantado a possibilidade de criação de um novo grupo, com o

objetivo de melhorar a qualidade e fornecimento o ano todo.

A comunidade estando inserida dentro do Corredor Ecológico do Rio Timbó pôde acessar

recursos para a implantação desta melhoria ambiental, sendo um valor máximo de R$ 1.200,00 por

beneficiário, mas no montante total podendo implantar todo o sistema da captação e distribuição de

água. As ações de melhorias dos Corredores Ecológicos foram implementadas e executadas em

parceria entre a Epagri e a Fatma.

Além dos produtores utilizarem destes benefícios, tendo uma água de melhor qualidade e com

fornecimento contínuo, a Escola Básica Municipal Evaldo Dranka, da comunidade, também foi

favorecida com a implantação do sistema. Os custos que seriam da escola foram absorvidos pelos

participantes do grupo.

A decisão de local de captação de água e aonde seria a construção do abrigo para as caixas de

água foi decidido pelo grupo, o qual também foi responsável pela implantação de todo o sistema.

2. Objetivo da prática

Contemplar vinte e oito famílias com a melhoria da qualidade da água e com o fornecimento

contínuo por todo o ano.

Melhorar a qualidade da água e com fornecimento contínuo para as famílias do grupo, é

possível com o comprometimento de todos os envolvidos. Pois a utilização individual dos recursos

não alcança o objetivo desejado.

Desenvolver o trabalho em grupo para o seu fortalecimento é o objetivo esperado pelas

instituições envolvidas no processo (Epagri e Fatma).






3. Descrição da experiência

Os problemas gerados pela falta de água e sua baixa qualidade fez com que algumas

lideranças da comunidade procurassem a Epagri para ajudar a resolver o problema, a qual se dispôs

em ver qual seria a melhor forma para resolver esse problema. Como no momento estavam sendo

implementados alguns trabalhos de melhorias ambientais dentro dos Corredores Ecológicos, foi

buscado a parceria com a Fatma para a execução desse projeto. O recurso individual era pouco para

cada família, mas a formação de um grupo poderia trazer mais recursos para suprir as necessidades

de todos. O que foi acatado pela comunidade, a qual aceitou a proposta em formar um grupo para a

execução do projeto. Reuniões de apresentação dos projetos e motivação foram realizadas, com

intenção de cada vez mais fortalecer o grupo.

O recurso do SC Rural via Corredor Ecológico foi empregado na compra dos materiais

necessários e o grupo ficaria responsável pela implantação de todo o sistema, desde a captação de

água, com a colocação das mangueiras, construção do local para abrigar as caixas de água, até a

distribuição para todas as casas das famílias envolvidas. O grupo também decidiu em incluir no

projeto a Escola Municipal Evaldo Dranka aonde muitos de seus filhos estudam, pois a falta de água

contínua sempre foi relata pelas crianças.






Levantamentos de campo determinaram aonde seria o local de captação e a construção do

abrigo das caixas de água, verificando principalmente as diferenças de nível para favorecer o

fornecimento contínuo da água nas caixas.






Aplicação dos recursos: resumo PDP do grupo.

PLANO DE AÇÃO

Objetivo: Implantar sistema de captação e distribuição de água para fornecimento

contínuo em todas as épocas do ano.

Ações a serem

implementadas

Recursos

financeiros

totais (em R$)

Cronograma Recursos

financeiros

do SC Rural

(em R$)

Início Fim

Implantar sistema para

captação e distribuição de

água

34.930,20 11/2014 a 05 /2015 27.730,20






Implantação do sistema

Materiais utilizados

4. Resultados

As vinte e oito famílias contempladas com o projeto de captação e fornecimento de água estão

satisfeitas com o resultado, pois a melhoria da qualidade da água e sem a ocorrência de falta da

mesma, favorece um melhor bem estar e saúde para as pessoas beneficiadas.

Os trabalhos realizados em grupo para a implantação do sistema fortaleceu ainda mais o laço

de amizade entre as famílias, estando todo o grupo comprometido em cuidar e ajudar a manter o

sistema funcionando.






5. Potencialidades e limites

Com o trabalho realizado em grupo pela comunidade e o fortalecimento dos laços de amizade,

mesmo com as diferentes ideologias, as perspectivas para novas ações em conjunto é positiva para

estes integrantes. Fica claro que os trabalhos de Ater são fundamentais para o sucesso dos projetos,

mas a motivação dos atores tem que ser contínua, até alcançar os objetivos comuns. A cada projeto

implantado observam-se melhorias, a quais são levantadas e superadas pelos próprios produtores,

isso referente a evolução do projeto implantado no MB2 e agora com o SC Rural, pois as visíveis

falha iniciais não são obstáculos para os projetos seguintes.

O sucesso do projeto serviu com incentivo para novos grupos que serão comtemplados com

os mesmos recursos, para alcançar as melhorias necessárias.

Esta prática de trabalho em grupo buscando fortalecer as comunidades e ainda preservando os

recursos naturais é o que a nossa sociedade precisa conhecer e fazer para termos um bom padrão de

vida e diminuindo a agressão ao meio ambiente.

6. Replicabilidade

No programa Micro Bacias 2 foi realizado na mesma comunidade um sistema de captação e

distribuição de água, que contemplou 25 famílias, e agora com o SC Rural, dentro do Corredor

Ecológico do Timbó com o grupo de 28 famílias, e a projeção de dois novos grupos para 2016

totalizando 40 famílias. O sucesso da ação de ATER desperta em outros grupos o interesse no

programa.

Próximo grupo – Taquarizal - Canoinhas






7. Depoimentos:

- Extensionista – Como entidade pública temos que buscar e favorecer uma melhor qualidade de vida

para o nosso agricultor, por mais simples que seja a ação, mas que traga algum benefício para ele, sua

família e comunidade onde está inserido, temos que sempre motivá-lo a realizar.

8. Autores e Colaboradores

Epagri - Escritório Municipal de Canoinhas – Jaime Schoroeder - aposentado

Helio Henkels - aposentado

Juliano de Oliveira

Fatma - Consultora Ambiental, Corredor Ecológico Rio Timbó – Adelina Cecília de Andrade Berns

RECURSOS

Próprios e SC Rural

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