global sustainability standards...
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23 de setembro de 2015
GLOBAL SUSTAINABILITY
STANDARDS SYMPOSIUM
Transformando o setor sucroenergético
paulista – os impactos sociais e
ambientais do Protocolo Agroambiental
Maior organização representativa do setor de açúcar, etanol e
bioeletricidade do Brasil
Mais de 120 associadas, que respondem por cerca de 60% da cana-de-
açúcar produzida no Brasil
Atuação nas áreas de meio-ambiente, estatística, tecnologia, comércio
exterior, responsabilidade corporativa, sustentabilidade, legislação,
economia e comunicação
Escritórios em : São Paulo (sede), Brasília, Washington e Bruxelas
Sobre a UNICA – União da Indústria de cana-de-açúcar
Grandes números do setor sucroenergético
369 unidades produtoras no Brasil
70.000 fornecedores de cana-de-açúcar
1,02 milhão de postos de trabalho formais
US$ 43 bilhões valor da receita do setor na safra 2014/2015
16,1% da matriz energética nacional (2ª fonte, superada apenas pela
hidroeletricidade)
Redução de emissões CO2 > 600 milhões de ton 1975
28 bilhões de litros
2º produtor mundial: 25%
da produção e 20% das
exportações
15 milhões MWh
3.3% do consumo de
energia elétrica do Brasil
35 milhões de ton.
Maior produtor e exportador
de açúcar:
20% da produção global e
40% das exportações
Bio-hidrocarbonetos
(diesel de cana,
combustível de
aviação)
Novos produtos Novos usos
Açúcar
Etanol
Bioeletricidade
Bio-etileno
Bio-hidrocarbonetos
Ônibus
Aviões
Motocicleta
Álcoolquímica
(bioplásticos)
Elaboração: UNICA.
Principais produtos da cadeia sucroenergética
O cultivo da cana-de-açúcar e o seu processamento é muito heterogêneo, sendo
impossível determinar uma regra geral para a eliminação do uso do fogo como
método de despalha;
O art. 38 do Código Florestal, em seu inciso I, permite o uso do fogo em locais ou
regiões cujas peculiaridades justifiquem o seu emprego em práticas agropastoris ou
florestais;
No Estado de São Paulo, a queima controlada e sua eliminação gradativa são
previstos na Lei Estadual n.º 11.241/02 (Decreto Estadual n.º 47.700/03), cabendo à
CETESB a emissão da autorização para a sua prática :
Áreas mecanizáveis: 2021
Áreas não mecanizáveis: 2031
Recurso Extraordinário n. 586224: STF entendeu que leis municipais não podem proibir
a queima (Lei Municipal de Paulínia): “O município é competente para legislar sobre
meio ambiente com a União e o estado no limite do seu interesse local e desde que
tal regramento seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes
federados.”
Marco Legal do uso Queima Controlada como prática agrícola
Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro: voluntário, assinado em
2007 pelas Usinas e em 2008 pelos Fornecedores:
Antecipação dos prazos para a eliminação da queima da cana-de-
açúcar:
2021 para 2014 em áreas mecanizáveis
2031 para 2017 em outras áreas.
proteção das áreas de matas ciliares e das nascentes em áreas rurais do
empreendimento canavieiro, recuperando a vegetação ao seu redor;
proposição e implantação de plano técnico de conservação do solo;
fechamento do circuito hídrico nas plantas industriais;
plano de gerenciamento de resíduos gerados no processo agroindustrial.
O Protocolo Agroambiental e suas principais diretivas
Certificado Etanol Verde 2014
As signatárias do Protocolo são responsáveis por
aproximadamente 93,5 % da produção paulista e 45,5% da
produção nacional de etanol
Fonte: Protocolo Agroambiental, LUPA, CONAB
Unidades Agroindustriais
144 solicitações de renovação 134 certificados concedidos
Associações de Fornecedores de Cana
26 solicitações de renovação 26 certificados concedidos5.482 fornecedores de cana signatários
4.636.738 ha (22,6% da área agricultável do Estado)
estão comprometidos com boas práticas
agroambientais pelas signatárias.
3,66
4,25
4,87
5,24 5,30 5,40 5,535,77 5,89
3,24
3,79
3,924,07
4,734,80
4,664,81
5,36
1,11
1,761,92
2,272,63
3,133,38
4,03
2,13
2,03 2,00
1,80 2,10
1,67
1,28
0,78
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
Safra2006/2007
Safra2007/2008
Safra2008/2009
Safra2009/2010
Safra2010/2011
Safra2011/2012
Safra2012/2013
Safra2013/2014
Safra2014/2015
Áre
a(m
ilhõ
es
de
hec
tare
s)
Total Cultivo Total Colhido Cana Crua Cana Queima
65,8%
34,2%
~90%
~10%
cDados
preliminares
~4,82
~0,56
Fonte: CANASAT, Agrosatélite, UNICA, CTC, Protocolo Agroambiental
http://www.dsr.inpe.br/laf/canasat/colheita.html
Evolução da colheita da Cana no Estado de São Paulo
Evolução da colheita da Cana no Estado de São Paulo
Safra 2006/2007
34,2% cana crua (mecanizada)
65,8% cana queima
Safra 2014/2015
90% cana crua (mecanizada)
10% cana queima
2.2692.653 2.745 2.847
3.310
2.398 2.329 2.4042.680
2.1322.025 1.998 1.801
2.1011.671
1.277782
536137
628 7481.037 1.209
728 1.052
1.6222.144
9.304
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10.000
Safra 2006/2007
Safra 2007/2008
Safra 2008/2009
Safra 2009/2010
Safra 2010/2011
Safra 2011/2012
Safra 2012/2013
Safra 2013/2014
Safra 2014/2015
Total
Áre
a (
mil h
ec
tare
s)
Estado de São Paulo
Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)
Área efetivamente queimada (ha)
Área que se deixou de queimar (ha)
Fonte: INPE,Agrosatélite, UNICA, CTC e Protocolo Agroambiental
~ 100 mil ônibus circulando durante 1
ano Deixou de emitir ~34,7
milhões de toneladas
de poluentes**
Deixou de emitir ~5,7
milhões de toneladas
de GEE***
* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007
** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado
*** Gases de Efeito Estufa: metano e óxido nitroso
23 3 3
3
2 2 23
22
2 22
2
1
11
0
1 1
11
11
2
2
9
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
Safra 2006/2007
Safra 2007/2008
Safra 2008/2009
Safra 2009/2010
Safra 2010/2011
Safra 2011/2012
Safra 2012/2013
Safra 2013/2014
Safra 2014/2015
Total
Áre
a(m
ilh
õe
sd
e h
ec
tare
s)
Estado de São Paulo
Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)
Área efetivamente queimada (ha)
Área que se deixou de queimar (ha)
2.680~2.144
~536
Dados preliminares
Ganhos ambientais – emissões evitadas com a antecipação
Consumo de Água nas Usinas
Fonte: Protocolo Agroambiental
Fechamento de circuitos comreuso de água;
Aprimoramento dos processosindustriais: maior eficiência eredução da captação.
Avanço da colheita crua elimpeza da cana a seco.
0
1
2
3
4
5
Anos 90 Safra 2010/2011
Safra 2011/2012
Safra 2012/2013
Safra 2013/2014
Safra 2014/2015
5
1,52 1,451,26 1,18 1,12
M 3
de
águ
a/ t
de
can
a p
roce
ssad
a
267.822 hectares de áreas ciliarescomprometidas com recuperação;
8.100 nascentes compromissados com aproteção e recuperação pelo setorsucroenergético
Unidades Agroindustriais 214.527 ha
Fornecedores de cana 53.295 ha
Fonte: Protocolo Agroambiental
Recuperação de Mata s Ciliares e Nascentes
Mais de 5 mil MW de potência instalada
9.801 Gwh de energia elétrica exportada
25,3% do consumo
residencial anual paulista
321 milhões de toneladas de cana
Produção de energia elétricaUsinas signatárias do Protocolo
Bagaço de cana
17.691 Gwh de energia elétrica produzida
Fonte: Protocolo Agroambiental, UNICA, ORPLANA, CTC
753
13981581
20312.258
2.5802.740
3.0563.283
-200
300
800
1300
1800
2300
2800
3300
3800
2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015
Nú
mero
de C
olh
ed
ora
s p
róp
rias
Safras
Evolução do Número de Colhedoras de Cana no Protocolo Agroambiental
+433colhedoras
terceirizadas
Investimento em novas máquinas agrícolas superou US$ 5 bilhões
Evolução do número de colhedoras no Protocolo Agroambiental
A adesão ao Protocolo Ambiental trouxe ganhos ambientais mas
também sensibilizou o setor sobre os efeitos sociais decorrentes, com
deslocamento dos trabalhadores rurais para outras atividades.
Desde então, a UNICA juntamente com a entidade representante dos
trabalhadores (FERAESP) uniram forças para estruturar, o projeto
RenovAção.
O projeto foi lançado em 2009: maior programa de requalificação
implantado pelo setor sucroenergético no mundo.
O RenovAção é uma iniciativa do setor para diminuir os impactos
sociais da mecanização.
Impacto Social do Protocolo Agroambiental – Projeto RenovAção
Cursos oferecidos no âmbito do Projeto RenovAção
Módulo I: operador de colhedora, eletricista, mecânico e motorista de
caminhão.
Módulo II: atividades da economia, como horticultura, corte e costura
e torneiro mecânico, selecionados a partir da demanda local.
30 cursos oferecidos nas 6 regiões do Estado
TOTAL: 5.700
O Protocolo Agroambiental é um exemplo de sucesso de um programa de
adesão voluntária, baseado no diálogo entre o setor produtivo e o Governo;
Evidenciou o comprometimento do setor com a adoção e desenvolvimento das
melhores práticas de sustentabilidade para sua cadeia produtiva;
O uso do fogo na agricultura, em muitos casos, é a única medida viável,
especialmente, para controle de pragas, como medida fitossanitária e para
controle de animais peçonhentos;
Próximos desafios:
Novos Equipamentos: demanda por novos equipamentos e técnicas de manejo
agrícola;
Energia e proteção do solo: destinação de parte da palha da cana depositada
no solo e controle de pragas;
Contratação de mão de obra qualificada
Incêndios Criminosos e de origem desconhecida: Parcerias entre as Usinas e o
Estado para controle de incêndios – Operação Corta Fogo e PAM (Plano de
Auxílio Mútuo) – agentes privados auxiliando o Corpo de Bombeiros no controle
de incêndios em áreas florestais.
Conclusões e desafios na mecanização da colheita