gestao_ambiental
DESCRIPTION
gestao_ambientalTRANSCRIPT
-
A eutrofizao pode ser natural, visto que os lagos tendem para esse estado,
ou antrpica provocada pela interveno do homem. A eutrofizao causa
a destruio da fauna e da flora de muitos ecossistemas aquticos, transfor-
mando-os em esgotos a cu aberto. Esse cenrio permite a proliferao de
inmeras doenas causadas por bactrias, vrus e vermes.
Figura 6.8: Processo de eutrofizaoFonte: CTISM
O processo de eutrofizao, normalmente, ocorre com a repetio da entrada
de nutrientes no lago ao longo do tempo. Geralmente, com uma nica ocor-
rncia e uma pequena quantidade de nutrientes, o lago volta ao seu estado
normal atravs do processo de autodepurao.
6.4 Processos de tratamento de efluentesO tratamento de efluentes consiste na remoo de poluentes e o mtodo a
ser utilizado depende das caractersticas fsicas, qumicas e biolgicas.
6.4.1 Motivos para tratar os efluentesOs efluentes devem ser tratados para a disposio final, de tal forma, que
o sistema deve ser projetado para atender as condies de lanamento da
classe do corpo hdrico receptor.
Essas condies so definidas na legislao e avaliadas em termos de padres
fsico-qumicos que so: temperatura, cor, turbidez, condutividade, DBO e DQO, pH, compostos txicos e metais pesados, oxignio dissolvido, H2S, CH4, N, e quantidade de slidos (suspensos, sedimentveis, totais e dissolvidos).
Tambm pode ser tratado para o reuso, ou seja, uma parte de determinado
efluente pode ser tratado de uma certa forma (grosseira) para usos menos
exigentes em termos de qualidade de gua e o restante de forma mais com-
pleta, para usos mais nobres.
DBOou Demanda Bioqumica
de OxignioCorresponde quantidade de
oxignio necessria oxidar a matria orgnica biodegradvel
sob condies aerbicas (quanto de plantas e/ou
animais presentes na gua que consumiro determinada
quantidade de oxignio).
DQOou Demanda Qumica
de OxignioAvalia a quantidade de
Oxignio Dissolvido (OD) consumido em meio cido que leva degradao de
matria orgnica, sendo essa biodegradvel ou no (quanto
de produto qumico presente na gua que consumir
determinada quantidade de oxignio).
Gesto Ambientale-Tec Brasil 100
-
A reutilizao de um subproduto permite que o meio ambiente seja poupado
tanto pela captao dos recursos como pela disposio final.
6.4.2 Tipos de tratamento de efluentesOs processos de tratamento so classificados em fsicos, qumicos e biolgicos,
conforme a natureza dos poluentes a serem removidos e/ou das operaes
unitrias utilizadas para o tratamento. Tambm, podem ser classificados em
funo da eficincia, sendo denominados como primrio, secundrio e tercirio.
Um diagrama simplificado mostrado na Figura 6.9.
Figura 6.9: Tipos de tratamento de efluentesFonte: CTISM
6.4.2.1 Tratamento fsico-qumico ou primrioO tratamento primrio consiste em operaes fsicas e adio de produtos
qumicos para facilitar os processos seguintes:
Gradeamento ou peneiramento para a separao de slidos grosseiros,
visando evitar desgaste de bombas ou obstrues em tubulaes.
Caixa de areia para a remoo de slidos sedimentveis de alta.
Caixa retentora visando a remoo de leos e graxas.
e-Tec BrasilAula 6 - Gesto da qualidade da gua 101
-
Tanque de homogeneizao ou equalizao para misturar e adicionar pro-
dutos qumicos para o ajuste de pH, coagulao, floculao e clarificao.
6.4.2.2 Tratamento biolgico ou secundrioO tratamento biolgico ou secundrio visa a remoo da matria orgnica
dissolvida e em suspenso ao transform-la em slidos sedimentveis ou
flocos biolgicos e gases. O processo biolgico reproduz os fenmenos que
ocorrem na natureza, porm de forma acelerada. Os principais processos so:
processos aerbios, facultativos e anaerbios.
Os processos aerbios so representados por sistemas de lodo ativado e suas
variaes, denominadas: sistema de aerao prolongada, lagoas aeradas
facultativas e lagoas aeradas aerbias.
Figura 6.10: Lagoa aeradaFonte: CTISM
Os processos facultativos so realizados pela utilizao de filtros biolgicos e
por lagoas fotossintticas e lagoas aeradas facultativas.
Figura 6.11: Lagoa fotossintticaFonte: CTISM
Gesto Ambientale-Tec Brasil 102
-
Os processos anaerbios ocorrem em lagoas anaerbias e biodigestores.
Figura 6.12: Lagoa anaerbiaFonte: CTISM
Figura 6.13: Lodo ativadoFonte: CTISM
6.4.2.3 Tratamento tercirioO tratamento tercirio visa a remoo de poluentes especficos, ou ainda,
remoo adicional de poluentes antes da descarga no corpo hdrico receptor
ou para recirculao em sistema fechado. Essa operao , tambm, chamada
de polimento.
Os processos so especficos para as necessidades de cada tipo de indstria,
resultando em processos diversificados. As principais etapas so: filtrao,
clorao ou ozonizao para a remoo de bactrias, absoro por carvo
ativado, e outros processos de absoro qumica para a remoo de cor,
reduo de espuma e de slidos inorgnicos, tais como eletrodilise, osmose
reversa e troca inica.
6.5 Qualidade da gua e legislaoLei 9433/1997 instituiu e estabeleceu a Poltica Nacional de Recursos Hdricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos
(SINGREH).
e-Tec BrasilAula 6 - Gesto da qualidade da gua 103
-
Lei 9984/2000 criao da Agncia Nacional das guas ANA, entidade federal de implementao da PNRH e de coordenao do SINGREH.
Tem o propsito de regular o uso das guas dos rios e lagos de domnio da
Unio e implementar o SINGREH, garantindo o seu uso sustentvel, evitando
a poluio e o desperdcio, e assegurando gua de boa qualidade e em
quantidade suficiente para a atual e as futuras geraes.
Resoluo CONAMA 357/2005 dispe sobre a classificao dos corpos de gua e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece
as condies e padres de lanamento de efluentes, e d outras providncias.
Resoluo CONAMA 430/2011 dispe sobre condies e padres de lanamento de efluentes, complementa e altera a Resoluo no 357 de 2005
do CONAMA.
ResumoAprendemos sobre a importncia da gua, seus usos, distribuio e classificao.
Estudamos sobre a poluio da gua e aprendemos sobre os tipos e principais
processos de tratamento de efluentes. Ainda vimos a legislao pertinente.
Atividades de aprendizagem 1. Associe as colunas e assinale a alternativa correta.
(A) Poluio sedimentar.
(B) Poluio trmica.
(C) Poluio qumica.
(D) Poluio biolgica.
)( Produtos biodegradveis ou produtos persis-
tentes que afetam a fauna e flora aqutica
ao longo do tempo.
)( Resultante da acumulao de partculas em
suspenso, tais como partculas de solo e de
produtos qumicos orgnicos ou inorgnicos
insolveis.
)( Despejos, nos rios, de grandes volumes de
gua usada no processo de refrigerao de
refinarias, siderrgicas e usinas termoeltricas.
)( Infeco por organismos patognicos, exis-
tentes nos esgotos.
Para saber mais sobre ANA, acesse:
http://www2.ana.gov.br/Paginas/default.aspx
Gesto Ambientale-Tec Brasil 104
-
a) C A B D
b) D B C A
c) B D A C
d) A C D B
e) B A C D
2. Associe as colunas e assinale a alternativa correta:
(A) Tratamento primrio.
(B) Tratamento secundrio.
(C) Tratamento tercirio.
a) B C A
b) A B C
c) C B A
d) B A C
e) C A B
)( Remoo, por meio de processo bio-
lgico da matria orgnica dissolvida
e em suspenso, transformando-a em
slidos sedimentveis ou flocos biolgicos
e gases.
)( Polimento ou remoo de poluentes espe-
cficos, ou ainda, remoo adicional de
poluentes antes da descarga no corpo
hdrico receptor ou para recirculao em
sistema fechado.
)( Operaes fsicas e adio de produtos
qumicos para facilitar os processos
seguintes, consiste em gradeamento,
peneiramento, reteno, homogenei-
zao, sedimentao.
e-Tec BrasilAula 6 - Gesto da qualidade da gua 105
-
e-Tec Brasil
Aula 7 Resduos slidos e logstica reversa
Objetivos
Entender a questo da relao dos resduos slidos com a sociedade.
Aprender sobre a importncia da logstica reversa.
Estudar sobre a poltica nacional dos resduos slidos.
Compreender a classificao dos resduos slidos e o processo de
tratamento.
7.1 Resduos slidosO aumento populacional e o crescimento urbano acelerado, associados ao
desenvolvimento da industrializao, que proporcionou mudanas de hbitos e
melhoria do nvel de vida com crescente acesso aos produtos, leva ao aumento
da gerao de resduos slidos.
Os resduos slidos so externalidades negativas resultantes da atividade
humana, nos estados slido ou semisslido, assim tambm, como gases
contidos em recipientes e lquidos, cujas particularidades tornem invivel o
seu lanamento na rede pblica de esgotos ou em corpos dagua, ou exijam
para isso solues tcnica ou economicamente inviveis em face da melhor
tecnologia disponvel. Essa a definio pela Lei 12.305/2010.
7.2 Logstica reversa dos resduos slidosA logstica reversa um instrumento de desenvolvimento econmico e social
caracterizado por um conjunto de aes, procedimentos e meios destinados
a viabilizar a coleta e a restituio dos resduos slidos ao setor empresarial,
para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra
destinao final, ambientalmente, adequada. Concentra-se nos fluxos em que
existe valor a ser recuperado, possibilitando a reentrada dos resduos em uma
cadeia de abastecimento.
Para saber mais sobrelogstica reversa daembalagem tetrapak, acesse: http://www.tetrapak.com/br/reciclagem/rota-da-reciclagem
e-Tec BrasilAula 7 - Resduos slidos e logstica reversa 107
-
Os resduos slidos demandam gesto adequada para minorar seu impacto ao
ambiente e sade pblica, numa inter-relao entre aspectos administrativos,
financeiros e legais com solues interdisciplinares.
7.3 Poltica Nacional dos Resduos Slidos (PNRS)Com a publicao da Lei 12.305/2010, o Brasil passou a ter um marco regu-
latrio para a questo dos resduos slidos. A Poltica Nacional dos Resduos
Slidos integra a Poltica Nacional do Meio Ambiente e articula-se com a
Poltica Federal do Saneamento Bsico e com a Poltica Nacional da Educao
Ambiental. Harmoniza-se, tambm, com a Lei de Consrcios e com as Polticas
Nacionais de Recursos Hdricos, de Sade, Urbana, Industrial, Tecnolgica e
de Comrcio Exterior e as que promovam a incluso social.
A ordem de prioridade apresentada na PNRS a no gerao, a reduo, a
reutilizao e o tratamento de resduos slidos, assim como a disposio final,
ambientalmente adequada, dos rejeitos. Nesse contexto, as metas apresentadas
so: reduo do uso de recursos naturais nos processos produtivos, intensifi-
cao de aes de educao ambiental, aumento da reciclagem e promoo
da incluso social. Enfim, o reconhecimento do resduo slido reutilizvel e
reciclvel como um bem econmico e de valor social, gerador de trabalho e
renda e promotor de cidadania.
Entre os principais instrumentos institudos pela PNRS esto os planos de resduos
slidos, o inventrio e o sistema declaratrio anual de resduos slidos, a coleta
seletiva, o incentivo a cooperativas de catadores. Tambm o monitoramento
e a fiscalizao ambiental, sanitria e agropecuria, a cooperao tcnica
e financeira entre os setores pblico e privado, para o desenvolvimento de
pesquisas de novos produtos, mtodos, processos e tecnologias de gesto.
7.3.1 Inventrio dos resduos industriaisO inventrio de resduos industriais um instrumento de poltica de gesto
de resduos, no qual as indstrias devem fornecer informaes aos rgos
ambientais estaduais sobre a gerao, caractersticas, armazenamento, trans-
porte, tratamento, reutilizao, recuperao e disposio final dos resduos
slidos gerados.
Gesto Ambientale-Tec Brasil 108
-
Figura 7.1: Fluxo de informaes do inventrio de resduosFonte: CTISM, adaptado de Adissi; Pinheiro; Cardoso, 2012
7.3.2 Estratgias de recuperao de valor dos resduos slidosOs processos de logstica reversa, normalmente, iniciam com a coleta em
pontos de consumo por catadores, ou so levados pelos prprios consu-
midores finais a pontos de recolha em postos de entrega voluntria. Em
seguida, so encaminhados a centros de triagem, onde ocorrem as fases de
separao, embalagem e expedio para o estabelecimento que realizar o
processamento e recuperao de valor dos resduos slidos. De forma que
eles podero entrar em uma nova cadeia de abastecimento. As estratgias
e-Tec BrasilAula 7 - Resduos slidos e logstica reversa 109
-
de recuperao de valor dos resduos esto divididas em recuperao direta
e recuperao indireta ou por processo.
A recuperao direta envolve revenda, reutilizao e redistribuio. A venda
a opo mais comum, podendo ocorrer no canal original ou em canais
especficos.
A recuperao por processos ou reprocessamento envolve limpeza, desmon-
tagem e remontagem em diferentes nveis: reparao, reforma, refabricao,
reciclagem mecnica e reciclagem qumica, sem falar na recuperao energtica.
7.4 Classificao dos resduos slidosOs resduos slidos podem ser classificados de acordo com a origem, tipo de
resduo, composio qumica e periculosidade.
7.4.1 Classificao quanto origemClassificao do lixo quanto origem:
Domiciliar.
Limpeza urbana.
Industrial.
Comercial.
Servio de sade.
Transporte (portos, aeroportos, terminais rodovirios e ferrovirios).
Agro silvopastoril.
Minerao.
Construo civil.
Gesto Ambientale-Tec Brasil 110
-
7.4.2 Classificao quanto periculosidadeOs resduos slidos so classificados pela ABNT NBR 10.004 em:
Classe I Perigosos.
Riscos sade pblica. Riscos ao meio ambiente.
Classe II No perigosos.
Classe IIA No inertes biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em gua.
Classe IIB Inertes seus constituintes no se solubilizam a concen-traes superiores aos padres de potabilidade da gua, com exceo
do aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.
7.5 Tratamento dos resduos slidosOs principais tratamentos destinados resduos slidos so: aterros sanitrios,
aterros controlados, compostagem, incinerao, pirlise, biodigesto, entre outros.
7.5.1 Aterros sanitriosTrata-se de uma tcnica de disposio de resduos slidos no solo, sem causar
danos ou riscos sade pblica e segurana, minimizando os impactos
ambientais. Esse mtodo utiliza princpios de engenharia para confinar res-
duos slidos menor rea possvel e reduzi-los ao menor volume possvel,
cobrindo-os com uma camada de terra na concluso da jornada de trabalho
ou a intervalos menores, se necessrio.
Figura 7.2: Aterro sanitrioFonte: CTISM
Assista a um vdeo sobre aterros sanitrios em:http://www.youtube.com/watch?v=iyCQKAmf0cU
e-Tec BrasilAula 7 - Resduos slidos e logstica reversa 111
-
Em um aterro de resduos slidos, gases so gerados na sada do processo
de decomposio, principalmente metano (CH4), dixido de carbono (CO2),
amnia (NH3), hidrognio (H2), gs sulfdrico (H2S), nitrognio (N2) e oxignio
(O2). O metano e o dixido de carbono so os principais gases provenientes da
decomposio anaerbia dos compostos biodegradveis dos resduos orgnicos.
A gerao de biogs inicia-se aps a disposio dos resduos slidos podendo
continuar por um perodo de 20 a 30 anos. O gs proveniente dos aterros
contribui consideravelmente para o aumento das emisses globais de metano.
Mas esses gases, tambm, podem ser aproveitados para gerar energia.
No Brasil, desde 2004, est em operao uma das maiores usinas termeltricas
do mundo movida a gs bioqumico, a partir do lixo disposto em aterro sanitrio.
7.5.2 Compostagem uma tcnica de reciclagem dos resduos orgnicos que permite a transfor-
mao de restos orgnicos em adubo, por meio de um processo biolgico
que acelera a decomposio do material orgnico, tendo como produto final
o composto orgnico.
Figura 7.3: Esquema da unidade e triagem e compostagem de resduos slidos domiciliaresFonte: CTISM
7.5.3 Incinerao Trata-se da combusto de resduos, com aproveitamento do calor gerado no
processo. Os gases remanescentes so: CO2, SO2, N2, O2, H2O, gases inertes,
cinzas e escrias. O rendimento da combusto depende da mistura de ar
mais combustvel e da transferncia de calor gerado na combusto para o
material a ser incinerado.
Assista a um vdeo sobre aterros sanitrios com
recuperao energtica em:http://www.
respostassustentaveis.com.br/blog/aterros-transformam-
metano-vindo-do-lixo-em-energia
Assista a um vdeosobre incinerao em:
http://www.youtube.com/watch?v=TxZJUhAHQk8
http://www.youtube.com/watch?v=mVDowHJfA3Y
Gesto Ambientale-Tec Brasil 112
-
Figura 7.4: IncineraoFonte: CTISM
7.5.3.1 Incinerao de resduos industriaisProcesso de destruio trmica realizado sob alta temperatura, 900C a 1200C,
com tempo de residncia controlada, utilizado para o tratamento de resduos
de alta periculosidade, ou que necessitam de destruio total e segura. O
resultado uma fase gasosa e outra slida, reduzindo o volume, o peso e
caractersticas de periculosidade.
As escrias e cinzas so dispostas em aterro, os efluentes lquidos so enca-
minhados para estao de tratamento, e os gases oriundos da queima so
tratados e monitorados sob parmetros pr-estabelecidos.
Os resduos passveis de incinerao so resduos slidos, pastosos, lquidos e
gasosos, resduos orgnicos clorados e no clorados (borra de tinta, agrode-
fensivos, borras oleosas, farmacuticos, resduos de laboratrio, resinas, entre
outros), resduos inorgnicos contaminados com leo, gua contaminada com
solventes, resduos ambulatoriais e hospitalares, solo contaminado e radioativo.
7.5.4 PirliseReao de decomposio por meio do calor. Na indstria, esse mtodo cha-
mado de calcinao. possvel produzir produtos como o bio-leo ou alcatro
piroltico e o carvo vegetal, que servem como alternativas de combustveis.Assista a um vdeosobre pirlise em:http://www.youtube.com/watch?v=_ss0e6fMAt8
e-Tec BrasilAula 7 - Resduos slidos e logstica reversa 113
-
Figura 7.5: Resultado da pirliseFonte: CTISM
Figura 7.6: Reator pirolticoFonte: CTISM
Gesto Ambientale-Tec Brasil 114
-
7.5.5 Biodigesto anaerbiaResduos tratados produzem o biogs, composto basicamente por 2 GEEs,
o CH4 e o CO2 que podem ser utilizados na produo de energia eltrica,
trmica ou mecnica, alm de, ao final do processo, ainda resultar o adubo.
Todo processo ocorre de forma anaerbica e fechada, na ausncia de oxignio e
sem liberao de gases produzidos pela ao das bactrias. possvel canalizar
os gases da decomposio e queim-los com a finalidade de substituir o gs
natural em algum setor da economia
Figura 7.7: Biodigesto anaerbiaFonte: CTISM
ResumoAprendemos, nessa aula, sobre os resduos slidos, a logstica reversa e a
legislao pertinente. Estudamos sobre a classificao dos resduos e apren-
demos sobre os tipos e principais processos de tratamento.
Assista a um vdeo sobre o uso de biodigestores na pecuria e agricultura em:http://www.youtube.com/watch?v=9xt3FspQSDQ
e-Tec BrasilAula 7 - Resduos slidos e logstica reversa 115
-
Atividades de aprendizagem1. Associe as colunas e assinale a alternativa correta.
(A) Aterros sanitrios.
(B) Compostagem.
(C) Incinerao.
(D) Pirlise.
(E) Biodigesto.
a) D A B E C
b) E B A C D
c) A C D E B
d) B E C A D
e) C D E B A
)( Reao de decomposio por meio do calor,
tambm chamado de calcinao.
)( Disposio de resduos slidos no solo com a uti-
lizao de princpios de engenharia para confinar
os resduos menor rea possvel e reduzi-los
ao menor volume possvel, cobrindo-os com
uma camada de terra na concluso da jornada
de trabalho ou a intervalos menores.
)( Transformao de restos orgnicos em adubo
por meio de um processo biolgico que acelera
a decomposio do material orgnico, tendo
como produto final o composto orgnico.
)( Produo de forma anaerbica e fechada, na
ausncia de oxignio e sem liberao de gases
produzidos pela ao das bactrias.
)( Combusto de resduos com aproveitamento
do calor gerado no processo.
Gesto Ambientale-Tec Brasil 116
-
e-Tec Brasil
Aula 8 Ecoeficincia
Objetivos
Entender o conceito de ecoeficincia.
Estudar as ferramentas que provem a ecoeficincia.
8.1 Consideraes iniciaisA ecoeficincia alcanada atravs da disponibilizao de bens e servios a
preos competitivos, que satisfaam as necessidades humanas e promovam
a qualidade de vida.
Ao mesmo tempo, reduz os impactos ao meio ambiente e a intensidade do
uso de recursos ao longo da vida til do bem ou servio, em nveis equivalentes
aos da capacidade de suporte da Terra.
O termo ecoeficincia surgiu na Conferncia Rio-92 como resposta do empresa-
riado s presses sociais. Tem o objetivo de promover a economia de recursos,
o incremento da produtividade e a busca de competitividade.
Nesse contexto, a ecoeficincia implementada para otimizar processos,
transformando os subprodutos ou os resduos de uma indstria ou empresa
em recursos para outra, pela inovao que leva a produtos com uma nova
funcionalidade, e por aumento de conhecimento e contedo de servio.
A ecoeficincia baseia-se nos trs pilares da sustentabilidade: econmico,
ambiental e social. Uma empresa ou processo ecoeficiente precisa ser econo-
micamente rentvel, ambientalmente compatvel e socialmente justo.
Produo Mais Limpa PML ou P+L a aplicao continuada de uma estratgia
ambiental preventiva e integrada aos processos, produtos e servios, a fim
de aumentar a ecoeficincia e reduzir os riscos para o homem e para o meio
ambiente. Aplica-se a processos produtivos, a produtos e a servios.
Assista a um vdeo sobre ecoeficincia e produo mais limpa em:http://www.youtube.com/watch?v=Bnp1pXNlQrA
e-Tec BrasilAula 8 - Ecoeficincia 117
-
Essa tcnica baseada na preveno da poluio. Ou seja, refere-se a qualquer
prtica, processo, tcnica ou tecnologia que vise a reduo ou eliminao em
volume, concentrao e/ou toxicidade dos resduos na fonte geradora.
So utilizadas tecnologias mais limpas que constituem um conjunto de solu-
es estabelecidas e disseminadas a fim de prevenir e resolver problemas
ambientais. Possuem o princpio de proteger e conservar o meio ambiente
evitando o desperdcio de recursos e a degradao ambiental. Dependem
de novas maneiras de pensar e agir sobre os processos, produtos, servios e
formas gerenciais em uma abordagem holstica.
Figura 8.1: Fluxograma qualitativo do processo de P+LFonte: CTISM
8.2 Neutralizao de carbonoVisa diminuir o lanamento e retirar o excesso de CO2 da atmosfera. A retirada
pode ocorrer por meio do plantio de rvores que fixam carbono durante seu
crescimento.
Uma empresa ou produto neutro em carbono quando todas as emisses
de gases de efeito estufa provenientes de sua atividade so devidamente
quantificadas (inventrio de emisses) e uma ao de compensao ambiental
(neutralizao) realizada na mesma proporo.
Gesto Ambientale-Tec Brasil 118
-
Figura 8.2: Absoro de carbono pelas rvoresFonte: CTISM
A neutralizao de carbono realizada em duas etapas:
Reduo e clculo das emisses procede-se a identificao das fontes
poluentes, implementao de aes para mitigar o impacto ambiental e
clculo das emisses de gases estufa associadas ao evento.
Compensao realizada por atividades que geram benefcios ambien-
tais de mesma proporo. Essas atividades, reconhecidas por rgos cer-
tificadores internacionais, devem atender requisitos pr-estabelecidos,
aumentar a remoo de gs carbnico da atmosfera ou reduzir e, ainda,
evitar emisses de gases estufa em relao a outra atividade padro. No
gerar impactos negativos ao meio-ambiente em nvel local e promover o
desenvolvimento da comunidade local e dos trabalhadores.
8.3 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e Protocolo de KyotoO Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) uma ferramenta de flexibi-
lizao includa no Protocolo de Kyoto, em que os pases ricos que necessitam
reduzir suas emisses de GEE investem em projetos nos pases em desenvol-
vimento, visando transferir suas obrigaes. Trata-se de subsdio na busca do
desenvolvimento sustentvel ao promover a ecoeficincia, energias renovveis
e projetos de reflorestamento, entre outras aes.
Assista a um vdeo sobre o projeto de carbono neutro da natura em:http://www.youtube.com/watch?v=uIsHAvVJiQE
e-Tec BrasilAula 8 - Ecoeficincia 119
-
8.3.1 Protocolo de KyotoA preocupao com o meio ambiente levou os pases da ONU a assinarem um
acordo que estipulasse compromissos para a reduo da emisso dos GEE,
considerados, de acordo com a maioria das investigaes cientficas, como
causa antropognica do aquecimento global.
O Protocolo de Kyoto determina que pases desenvolvidos signatrios, reduzam
suas emisses de GEE em 5,2 %, em mdia, relativas ao ano de 1990, entre
2008 e 2012. Esse perodo tambm conhecido como primeiro perodo de
compromisso.
Para no comprometer as economias desses pases, o protocolo estabeleceu
que parte dessa reduo pode ser feita atravs de negociao com naes
atravs dos mecanismos de flexibilizao chamados de mecanismos de desen-
volvimento limpo.
A reduo dessas emisses dever acontecer em vrias atividades econmicas,
estimulando os pases signatrios a cooperarem entre si. Os objetivos so:
Reformar os setores de energia e transportes.
Promover o uso de fontes energticas renovveis.
Limitar as emisses de metano no gerenciamento de resduos e dos sis-
temas energticos.
Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
Os pases reunidos durante a 17 Conferncia do Clima da ONU, a COP-17
(2011), aprovaram um documento que prev a prorrogao do Protocolo
de Kyoto, a viabilizao do Fundo Verde Climtico e um novo tratado sobre
o clima, que deve vigorar a partir de 2020. Essa segunda fase do Protocolo
de Kyoto no conta com a participao do Japo, do Canad e da Rssia,
esvaziando o acordo internacional.
O nascimento do Ato 2 do Protocolo de Kyoto, a partir de 1 de janeiro de 2013,
foi uma ferramenta vinculativa que envolve apenas os pases industrializados
(com a exceo dos Estados Unidos) para reduzir suas emisses de GEE.
Gesto Ambientale-Tec Brasil 120
-
8.3.2 Mecanismos de Desenvolvimento Limpo MDLDefinido pelo Protocolo de Kyoto, ele deve auxiliar os pases em desenvol-
vimento, que no tm metas para cumprir na reduo dos GEE a atingirem
o desenvolvimento sustentvel, bem como auxiliar os pases que possuem
metas de reduo a cumprirem suas limitaes de emisso.
Cada tonelada de CO2 equivalente, deixada de ser emitida ou retirada da
atmosfera, se transforma em uma unidade de crdito de carbono, chamada
Reduo Certificada de Emisso (RCE), que poder ser negociada no mercado
mundial.
A reduo da emisso de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa,
tambm pode ser convertida em crditos de carbono, utilizando-se o conceito
de carbono equivalente.
8.3.2.1 O mercado de carbonoOs principais compradores so pases, empresas ou indivduos que desejam
reduzir as emisses de GEE de uma maneira mais barata, ao invs de investir
em aes no prprio territrio.
O MDL estimula o desenvolvimento sustentvel e reduo de emisses, per-
mitindo aos pases industrializados alguma flexibilidade na forma como eles
atingem os seus objetivos de limitao de emisses.
8.3.2.2 Categorias de projetos MDLSetor 1 Gerao de energia renovvel e no renovvel.
Setor 2 Distribuio de energia.
Setor 3 Demanda de energia.
Setor 4 Indstrias de produo.
Setor 5 Indstrias qumicas.
Setor 6 Construo.
Setor 7 Transporte.
Setor 8 Minerao e produo de minerais.
Assista a um vdeo sobre mercado de carbono em:http://www.youtube.com/watch?v=E7ZIeVnrFj4
e-Tec BrasilAula 8 - Ecoeficincia 121
-
Setor 9 Produo de metais.
Setor 10 Emisses de gases fugitivos de combustveis.
Setor 11 Emisso de gases fugitivos na produo e consumo de compostos
de enxofre.
Setor 12 Uso de solventes.
Setor 13 Gesto e tratamento de resduos.
Setor 14 Reflorestamento e florestamento.
Setor 15 Agricultura.
8.3.2.3 Tipos de projetos de MDL Captura de gs em aterro sanitrio.
Tratamento de dejetos sunos e reaproveitamento de biogs.
Troca de combustvel.
Gerao de energia por fontes renovveis (biomassa, energia elica, peque-
nas e mdias hidroeltricas, energia solar).
Compostagem de resduos slidos urbanos.
Gerao de metano a partir de resduos orgnicos (biogasificao).
Pirlise de resduos.
Florestamento e reflorestamento em reas degradadas.
8.3.2.4 Etapas dos projetos de MDL Concepo do projeto.
Preparo do Documento de Concepo do Projeto (DCP).
Validao.
Obteno da aprovao do pas anfitrio.
Assista a um vdeo sobre o mecanismo de desenvolvimento
limpo em:http://www.youtube.com/
watch?v=2jn7UPkVg2E
Gesto Ambientale-Tec Brasil 122
-
Registro.
Implementao do projeto.
Monitoramento.
Verificao e certificao.
Emisso dos RCEs (crditos de carbono).
O rgo responsvel pela superviso do MDL o Comit Executivo (CE) da
Conveno das Naes Unidas sobre Mudana do Clima (UNFCCC), que
aprova os projetos e as metodologias. No Brasil, a Comisso Interministerial
de Mudana Global do Clima CIMGC a Autoridade Nacional Designada
(AND), que aprova os projetos no Brasil.
8.3.2.5 O mercado voluntrio de carbonoGrupos e setores que no precisam diminuir suas emisses de acordo com
o Protocolo de Kyoto ou empresas localizadas em pases no signatrios do
Protocolo de Kyoto, tm a alternativa de comercializar redues de emisses
nos mercados voluntrios.
O mercado voluntrio importante para a inovao, visto que no h muitas
regras preestabelecidas como no Protocolo de Kyoto, e tambm pode promover
projetos de menor escala que seriam inviveis sob Kyoto. As negociaes so
guiadas pelas regras comuns de mercado, podendo ser efetuadas em bolsas,
por meio de intermedirios ou diretamente entre as partes interessadas. A
conveno para a transao dos crditos o CO2 equivalente.
Esse mercado financiado por organizaes e indivduos interessados em
neutralizar o impacto das emisses produzidas pelas suas atividades e que
investem em projetos que tm como objetivo reduzir as emisses de GEEs,
por meio de compra de crditos de compensao.
Os crditos de carbono so instrumentos financeiros negociveis, chamados
Redues Verificadas de Emisso (VERs Verified Emission Reductions), os quais representam uma tonelada de dixido de carbono (CO2) reduzida ou deixada
de ser emitida. O Brasil domina o mercado, entre as naes latino-americanas,
com o maior volume de gerao de crditos.
e-Tec BrasilAula 8 - Ecoeficincia 123
-
ResumoNessa aula, estudamos o conceito da importncia da ecoeficincia. Aprendemos
sobre aes e ferramentas que podem ser utilizadas visando o objetivo da
ecoeficincia. Vimos as ferramentas de produo mais limpa e neutralizao
de carbono e aprendemos sobre o mecanismo de desenvolvimento limpo.
Atividades de aprendizagem 1. Associe as colunas e assinale a alternativa correta:
(A) Produo mais
limpa.
(B) Neutralizao
de carbono.
(C) MDL.
)( Visa diminuir o lanamento e retirar o excesso de
CO2 da atmosfera. A retirada pode ocorrer por
meio do plantio de rvores que fixam carbono
durante seu crescimento.
)( Integrada aos processos, produtos e servios, a
fim de aumentar a ecoeficincia e reduzir os riscos
para o homem e para meio ambiente.
)( Definido pelo Protocolo de Kyoto, deve auxiliar os
pases em desenvolvimento, que no tm metas
para cumprir na reduo dos GEE para atingirem
o desenvolvimento sustentvel, bem como auxi-
liar os pases que possuem metas de reduo a
cumprirem suas limitaes de emisso.
)( Tcnica baseada na preveno da poluio e
refere-se a qualquer prtica, wprocesso, tcnica
ou tecnologia que vise a reduo ou eliminao
em volume, concentrao e/ou toxicidade dos
resduos na fonte geradora.
)( Tcnica realizada em duas etapas: reduo e cl-
culo das emisses e compensao.
)( Cada tonelada de CO2 equivalente deixada de ser
emitida ou retirada da atmosfera se transforma
em uma unidade de crdito de carbono, chamada
Reduo Certificada de Emisso (RCE), que poder
ser negociada no mercado mundial.
Gesto Ambientale-Tec Brasil 124
-
a) B A C A B C
b) A B A B C C
c) C A C A B B
d) B C B C A A
e) A B B C C A
2. Assinale a alternativa correta que complementa a frase.
A ecoeficincia baseia-se em 3 pilares de sustentabilidade. So eles:
a) Econmico, ambiental, poltico.
b) Econmico, ambiental, social.
c) Econmico, ambiental, tecnolgico.
d) Ambiental, social, poltico.
e) Ambiental, social, tecnolgico.
e-Tec BrasilAula 8 - Ecoeficincia 125
-
Referncias
ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR ISO 14001. Sistemas da gesto ambiental Requisitos com orientaes para uso. Rio de Janeiro, 2004a.
______. NBR 10004. Resduos Slidos Classificao. Rio de Janeiro, 2004b.
______. O que rotulo ecolgico. Disponvel em: . Acesso em: 31 jul. 2013.
ADISSI, P. J.; PINHEIRO, F. A.; CARDOSO, R. S. Gesto ambiental de unidades produtivas. Rio de Janeiro: Campus, 2012.
ALBUQUERQUE, J. de L. Gesto ambiental e responsabilidade social: conceitos, ferramentas e aplicaes. So Paulo: Atlas, 2009.
ALIGLERI, L.; ALIGLERI, L. A.; KRUGLIANSKAS, I. Gesto socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade do negcio. So Paulo: Atlas, 2009.
AMATO NETO, J. (Org.). Sustentabilidade e produo: teoria e prtica para uma gesto sustentvel. So Paulo: Atlas, 2011.
BARBIERI, J. C. Gesto ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. So Paulo: Saraiva, 2011.
CAMPOS, L. M. S.; LERPIO, A. . Auditoria ambiental: uma ferramenta de gesto. So Paulo: Atlas, 2009.
CAMPOS, L. M. S.; SHIGUNOV NETO, A.; SHIGUNOV, T. Fundamentos da gesto ambiental. Rio de Janeiro: Cincia Moderna, 2009.
CMMAD. Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: Fundao Getlio Vargas, 1991. Disponvel em: .
CNI. Indstria sustentvel no Brasil. Agenda 21: cenrios e perspectivas. Braslia, 2002. Disponvel em: . Acesso em: 24 jul. 2013.
DEMAJOROVIC, J.; VILELA JUNIOR, A. Modelos e ferramentas de gesto ambiental: desafios e perspectivas para as organizaes. So Paulo: SENAC SP, 2013.
DIAS. R. Gesto ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. So Paulo: Atlas, 2011.
DUARTE, M.; RODRIGUES, J. Responsabilidade social e ambiental das empresas. Cascais: Escolar, 2012.
Gesto Ambientale-Tec Brasil 126
-
JABBOUR, C. J. C.; JABBOUR, A. B. L. S. Gesto ambiental nas organizaes: fundamentos e tendncias. So Paulo: Atlas, 2013.
LIMA, M. A. C. S. Preservao e conservao ambiental. 2008. Disponvel em: . Acesso em: 24 jul. 2013.
MACINTYRE, A. J. Ventilao industrial e controle da poluio. So Paulo: LTC, 1999.
MMA. Ministrio do Meio Ambiente. Agenda 21. [20--]. Disponvel em: . Acesso em: 24 jul. 2013.
____. Resoluo CONAMA 001, de 23 de janeiro de 1986. Disponvel em: . Acesso em: 30 jul. 2013.
NASCIMENTO, L. F.; LEMOS, A. D. C.; MELLO, M. C. A. Gesto socioambiental estratgica. Porto Alegre: Bookman, 2008.
PIMENTA, H. C. D. Gesto ambiental. Curitiba: Editora do Livro Tcnico, 2012.
SEIFFERT M. E. B. ISO 14001 Sistemas de gesto ambiental: implantao objetiva e econmica. So Paulo: Atlas, 2011.
TACHIZAWA, T. Gesto ambiental e responsabilidade social coorporativa: estratgias de negcios focadas na realidade brasileira. So Paulo: Atlas, 2011.
UNITED NATIONS. General Assembly. Resoluo 66/288, de 11 de setembro de 2012. The future we want. Disponvel em: . Acesso em: 24 jul. 2013.
e-Tec Brasil127
-
Currculo do professor-autor
Janis Elisa Ruppenthal professora do Departamento de Engenharia de Produo do Centro de Tecnologia da UFSM. Engenheira Qumica, Engenheira
de Segurana do Trabalho e Mestre em Engenharia de Produo pela UFSM.
Doutora em Engenharia de Produo pela UFSC. Trabalhou como perita da
Justia do Trabalho e assistente tcnica da Procuradoria Jurdica Federal da
UFSM. Atua em projetos de pesquisa e orientao de alunos do Programa de
Ps-graduao em Engenharia de Produo da UFSM, alm de ministrar aulas
nos cursos de graduao em Engenharia e do curso Tcnico em Segurana
do Trabalho do CTISM.
Gesto Ambientale-Tec Brasil 128