gestão de ambiental

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Conceitos de Gestão de Meio Ambiente ENHARIA - AVENIDA ALMIRANTE BARROSO 22 / SALA 601 – CENTRO - RIO DEJANEIRO - CEP: 20031-000 – tel: 21 2548-4120 :: WWW. Glediston Bastos [email protected]

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Page 1: Gestão de Ambiental

Conceitos de Gestãode Meio Ambiente

PAC 2 ENGENHARIA - AVENIDA ALMIRANTE BARROSO 22 / SALA 601 – CENTRO - RIO DEJANEIRO - CEP: 20031-000 – tel: 21 2548-4120 :: WWW.PAC2.COM.BR

Glediston [email protected]

Page 2: Gestão de Ambiental

Planejamento

PAC 2 ENGENHARIA - AVENIDA ALMIRANTE BARROSO 22 / SALA 601 – CENTRO - RIO DEJANEIRO - CEP: 20031-000 – tel: 21 2548-4120 :: WWW.PAC2.COM.BR

1. Definições2. Histórico3. Era da Alienação4. Era da Passividade5. Era da Atividade6. Evolução Conceitual7. Conceitos8. Gerenciamento Ambiental9. Gestão Empresarial10.Valores Internos e Externos11.Modelo de Gestão Ambiental12.Ciclo PDCA13.Etapas do Ciclo PDCA14.Estrutura do Modelo ISO1400115.Política Ambiental16.Estratégia de Ação para o SGA17.Variáveis Externas18.Variáveis Internas19.Análise de SWOT20.Estratégia de Ação – Alta

Direção21.Estratégia de Ação – Equipes22.Elaboração do Plano23.Abordagem da Gestão

Ambiental24. Acidentes Ambientais25.Sustentabilidade – O Futuro26. Evolução Capitalista27. Mudanças Necessárias28. Conclusão

Page 3: Gestão de Ambiental

A Gestão Ambiental surgiu da necessidade do ser humano organizar melhor suas diversas formas de se relacionar com o Meio Ambiente.

Histórico

“É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve.”

Victor Hugo

“Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja.”

Chico Xavier

Page 4: Gestão de Ambiental

Histórico

50/60

Bombas Atômicas em Hiroshima e Nagashaki.

50/60

Industrialização acelerada. Aceitação da idéia de que os prejuízos ambientais devem ser assumidos pela sociedade, em favor do desenvolvimento econômico.

Preocupação com acidentes de trabalho; Legislação ambiental incipiente no Brasil; Publicação do romance “silent Spring”

(Primavera Silenciosa), da bióloga americana Rachel Carson, que contribuiu decisivamente para a proibição do uso do DDT.

Page 5: Gestão de Ambiental

70

Marco Principal: Conferência de Estocolmo, promovida pela ONU em 1972;

Crise do Petróleo e aceleração dos programas nucleares na Europa;

Surgimento das ONG’s. Em 1971 nasce o Greenpeace, que apresenta uma das atuações mais radicais em favor do meio ambiente;

Inicia-se a implantação da tecnologia tipo end of pipe (ponto de descarga);

Em 1974, pela primeira vez, cientistas americanos chamam a atenção do mundo para os perigos da destruição da camada de ozônio pelo uso dos CFCs;

Criação da Agência Ambiental Americana (EPA), do Selo Verde na Alemanha e do Anjo Azul na França;

Histórico

Page 6: Gestão de Ambiental

80

Instituição da Política Nacional do Meio ambiente, em 1981, e criação de diversos órgão de atuação ambiental;

Legislação ambiental sobre zoneamento ambiental, licenciamento de atividades poluidoras e avaliação de impacto ambiental (Resolução CONAMA 1/86), dentre outras;

Preocupação das empresas em atender às exigências dos órgão ambientais;

Inclusão do planejamento ambiental nas empresas, investimentos e sistemas de controle;

Pouca ou nenhuma visão das oportunidades de ganhos decorrentes de uma gestão ambiental eficaz;

Mobilização das comunidades.

Histórico

Page 7: Gestão de Ambiental

80

Convenção de Viena, de 1985, e o Protocolo de Montreal, em 1987, sobre o uso de substâncias nocivas à camada de ozônio;

Aprovação e divulgação pela ONU, em 1987, do Relatório “Nosso Futuro Comum”, no qual foi defendido o conceito de Desenvolvimento Sustentável. “Desenvolver sustentavelmente satisfazendo as necessidades do presente, sem comprometer as habilidades das futuras gerações em satisfazer as suas necessidades”.

90

Marco Principal: Conferência Rio-92, que consolidou o conceito de Desenvolvimento sustentável e aprovou a Agenda 21;

Promulgada, em 1991, pela Câmara Internacional do Comércio (ICC), a “Carta de Roterdã”, conhecido também por “Princípios do Desenvolvimento Sustentável”;

Histórico

Page 8: Gestão de Ambiental

90

Gestão Proativa (ações preventivas para evitar a poluição no ponto de geração);

Intensificação da mobilização das comunidades de forma organizada e reivindicativa;

Adesão das empresas a princípios estabelecidos por determinados grupos, com base no conceito de desenvolvimento sustentável. Exemplos: “Responsible Care” (Atuação Responsável), da Associação de Indústrias Químicas e “Princípios do Desenvolvimento sustentável” da ICC;

Emissão da Norma ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental, com adesões em escala crescente por parte das empresas internacionais e nacionais, antes mesmo de sua versão final em Outubro de 1996;

Histórico

Page 9: Gestão de Ambiental

90

Negociações internacionais sobre a redução das emissões de CO2 (Protocolo de Kyoto);

Surgimento da legislação brasileira sobre “crimes ambientais” (1998);

00

Introdução do conceito do ciclo de vida do produto (análise ambiental de todas as etapas de produção, incluindo fornecedores e consumidores, conhecida também pela expressão “do berço ao túmulo”);

Integração das questões ambientais à estratégia do negócio; gestão ambiental vista como um diferencial competitivo e um fator de melhoria organizacional;

Exploração do “ecomarketing”. A “empresa cidadã”. Preocupação da empresa frente a sociedade.

Histórico

Page 10: Gestão de Ambiental

1960 1970 1980 1990

Componente Econômicoimagem da empresaredução de custosmelhoria contínua

Componente Socialparticipaçãoenvolvimento pessoalcomunidade

Evolução Conceitual

Saneamento Básico

Avaliação de Impacto

Ambiental

Controle da Poluição

Princípios e Diretrizes

Gerenciamento Ambiental

Normatização

Page 11: Gestão de Ambiental

“Gestão Ambiental é o controle apropriado do meio ambiente físico, para proporcionar o seu uso com o mínimo de abuso, de modo a manter as comunidades biológicas, para o benefício continuado do ser humano”

Enciclopédia Britânica

“A gestão ambiental consiste na administração do uso dos recursos ambientais, por meio de ações ou medidas econômicas, investimentos e potenciais institucionais e jurídicos, com a finalidade de manter ou recuperar a qualidade de recursos e desenvolvimento social.”

Campos, 2002

Conceitos

Page 12: Gestão de Ambiental

Conjunto de princípios, estratégias e diretrizes de ações e procedimentos para proteger a integridade dos meios físico e biótico, bem como a dos grupos sociais que deles dependem.Inclui o monitoramento e o controle de elementos essenciais à qualidade de vida, em geral, e à salubridade humana, em especial.Suas atividades envolvem o monitoramento, o controle e a fiscalização do uso dos recursos naturais, bem como o processo de estudo, avaliação e eventual licenciamento de atividades potencialmente poluidoras. Envolve a normatização de atividades, definição de parâmetros físicos, biológicos e químicos dos elementos naturais a serem monitorados, assim como os limites de sua exploração e/ou as condições de atendimento dos requerimentos ambientais em geral.

ConceitosGestão Ambiental

Page 13: Gestão de Ambiental

É uma atividade política

Tomada de decisões

conservação

Formulação de

princípios e diretrizes

Estruturação de

sistemas gerenciais

voltada para:

com objetivo final de promover, de forma coordenada:

inventário

uso controle proteção

do:

meio-ambiente

visando atingir o objetivo estratégico do:

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A Gestão Ambiental

Page 14: Gestão de Ambiental

A gestão ou gerenciamento ambiental vista como o conjunto das atividades que visam garantir a utilização dos recursos ambientais de forma que sejam observados os limites de sua exploração, pode contemplar os seguintes PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL:

Gerenciamento Ambiental

Caracterização e valoração ambiental; Legislação ambiental e fiscalização adequada; Manejo de recursos ambientais; Planejamento ambiental; Zoneamento ambiental; Análise de riscos ambientais; Estudos de impactos ambientais; Medidas mitigadoras; Planos de recuperação de áreas degradadas.

10:00

Page 15: Gestão de Ambiental

Consiste de um conjunto de medidas e procedimentos bem definidos e adequadamente aplicados que visam a reduzir e controlar os impactos introduzidos por um empreendimento sobre o meio-ambiente.

A responsabilidade ambiental da empresa é resultado da sua interação com atores externos e internos.

O programa institucional da empresa, a dinâmica de competição, o setor de atividade e o grau de pressão dos distintos atores externos acarretará a escolha dos atores com os quais a empresa vai interagir com mais intensidade.

Gestão Ambiental Empresarial

Page 16: Gestão de Ambiental

Governo; Órgãos de controle ambiental; Movimentos ambientalistas; Instituições de comércio e

industriais; Instituições de pesquisa; Sindicato; Consumidores.

depto. de pesquisa e desenvolvimento; depto. de segurança e de meio-ambiente; depto. de qualidade, de produção;

depto. de venda e marketing; depto. controle financeiro, jurídico; depto. de administração e de pessoal; prestadores de serviço e terceirizados.

Gestão Ambiental EmpresarialPrincipais Atores

Externos

Principais Atores Internos

Page 17: Gestão de Ambiental

Estabelecimento de Métodos (como chegaremos lá?)Determinação e implantação do modo de operação adotado para se alcançar as metas estabelecidas (Ex.:ISO14.000)

A implantação de um SGA é uma excelente forma para se conseguir alcançar melhorias no desempenho ambiental e, nesse trabalho, serão cumpridas basicamente 3 conjuntos de atividades:

Modelo de Gestão Ambiental

Análise da situação da empresa (onde estamos?)

Fase de diagnóstico do problema, levantando os impactos ambientais principais decorrentes das atividades da empresa.

Estabelecimento de Metas (onde queremos chegar?)

Fase de diagnóstico do problema, levantando os impactos ambientais principais decorrentes das atividades da empresa.

Page 18: Gestão de Ambiental

Estabelecimento de um POLÍTICA AMBIENTAL;

Elaboração de um PLANEJAMENTO adequado;

Existência de um nível adequado de EDUCAÇÃO AMBIENTAL;

Aplicação de um MODO DE TRABALHO;

Implantação de um processo de VERIFICAÇÕES;

Implantação de um mecanismo de RETRO-ALIMENTAÇÃO.

Busca-se a obtenção de uma qualidade ambiental, que pode ser conceituada como o resultado da implantação de uma séria de fatores que em conjunto irão compor um sistema, o sistema de gestão ambiental. Quais fatores?

Modelo de Gestão Ambiental

Page 19: Gestão de Ambiental

A

Estabelecimento da Política Ambiental

“Plan”PLANEJAR

“Do”REALIZAR

“Check”VERIFICAR

“Act”AGIR

C

Ciclo PDCA

P

D

Page 20: Gestão de Ambiental

Comprometimento com a Política Ambiental; Elaboração do plano de implantação do SGA; Aspectos e impactos ambientais Requisitos legais e corporativos Objetivos e metas Plano de ação

Implementação e operacionalização Alocação de recursos Estrutura e responsabilidades Conscientização e treinamento Comunicações Documentações do SGA Programas de gestão específicos Respostas às emergências

Etapas do Ciclo PDCAPlaneja

r

Realizar

Page 21: Gestão de Ambiental

Monitoramento e controle operacional Identificação de não conformidades Ações corretivas e preventivas Registros Auditorias do sistema de gestão

Verificar

Etapas do Ciclo PDCA

Revisão e avaliação crítica de todo o processo Reflexão Atuação corretiva Reunião com a alta administração Postura estratégica Revisão da política

Agir

Page 22: Gestão de Ambiental

Compromisso da alta direção

Política ambiental da empresa

SGASistema de Gestão

Ambiental

PGAPlano de Gestão

Ambiental

Implementar ações

Medir resultados

Redefinir objetivos

MonitorarAuditarAvaliar

ReverCorrigirAperfeiçoar

Identificar riscosDefinir ObjetivosEstabelecer metas

REVER

Estrutura do Modelo

ELABORAR

TreinarPrevenirControlar

Page 23: Gestão de Ambiental

COMPROMETIMENTO (alta direção)

Revisão Inicial

POLÍTICA Organização e Pessoal Avaliação e registro de efeitos / Registro de

regulamentos

Objetivos e alvos

Programa gerencial

Manual de gerenciamentoControle operacionalRegistros

Auditorias

Revisões

Política Ambiental

Page 24: Gestão de Ambiental

CONCEITO GERALTrata-se do conjunto consistente de princípios doutrinários que conformam as aspirações sociais, governamentais ou empresariais, no que concerne à regulamentação ou modificação do uso, controle, proteção e conservação do meio-ambiente.CONCEITO EMPRESARIAL“Política Ambiental” ou “Política da Qualidade Ambiental” de uma empresa, pode ser entendida como o conjunto de intenções expressas pela alta direção, da qual irão decorrer uma série de medidas e procedimentos visando orientar as condutas gerenciais, no que se refere à proteção do meio-ambiente.

Política Ambiental

Page 25: Gestão de Ambiental

Exige reflexão e estudo pela própria alta direção, das intenções propostas, aumentando consequentemente o seu nível de comprometimento

Permite que todas os integrantes da organização (atores internos) conheçam diretamente as intenções da alta direção

Permite que todos os colaboradores (atores) externos conheçam diretamente as intenções da alta direção

Evita que sejam estabelecidas condutas diferenciadas por setores/atores diante de situação não contemplada, por vezes podendo estar em desacordo com o intencionado pela alta direção

Estabelece um ponto de partida bem definido para as auditorias, no que se refere aos pontos a verificar

Política Ambiental

Por que elaborar? Quais “vantagens”?

Page 26: Gestão de Ambiental

É uma declaração de intenções da alta direção e das exigências ambientais a serem cumpridas, sendo a base para o estabelecimento de objetivos e metas ambientais da empresa

Deve ser avalizada (assinada) pelo Presidente da empresa, citando sua confirmação pelo Conselho de Administração, reforçando assim a sua importância

Deve ser escrita numa linguagem fácil e acessível a todos os níveis da empresa

Não deve ser muito longa, facilitando um domínio razoável de seu conteúdo, a todos os atores de interesse

Estabelece metas de grande abrangência, que servirão de orientação aos grupos de trabalho para a implantação do SGA, do seu planejamento, ações, verificações e revisões

Antes da sua formulação, devem ser examinadas as implicações na empresa em termos de modificações a realizar, custos e metas

Política Ambiental – Aspectos Gerais

Page 27: Gestão de Ambiental

Deve estabelecer uma ideia de como medir o cumprimento das metas, com base na magnitude dos impactos ambientais (e riscos) gerados pelas atividadesA primeira formulação estabelece os quesitos acima de forma preliminar, sem necessidade de conhecimento aprofundado de todos os aspectos ambientais atuantes, isto com objetivo de que o seu primeiro enunciado esteja pelo menos de acordo com a realidade das atividades da empresaEsta sujeita a revisão após cada ciclo completo da implantação do SGA, não sendo nunca um enunciado definitivo, imutávelÉ um dos fatores mais importantes na obtenção de melhoria de desempenho contínuaDeve incluir requisitos de compromisso com a redução da poluição, o cumprimento à legislação e a obtenção de melhorias contínuas

Política Ambiental – Aspectos Gerais

12:20

Page 28: Gestão de Ambiental

2) Melhoramento contínuo

Pontos de destaque a serem observados quando do estabelecimento de uma política ambiental:

Política Ambiental – Destaques

1) Adequação à natureza, escala e impactos ambientais das atividades, produtos e serviços

Evitar generalidades Coerência entre ações propostas X tipo de atividade da organização Adequação à “natureza” & adequação à “escala”

Garantir a manutenção das ações Prever avaliações/revisões (auditorias) periódicas (anuais) Não acomodação após atingir metas parciais

Continua...

Page 29: Gestão de Ambiental

Política Ambiental – Destaques

Não conflitar com legislações, regulamentos e normas, dos órgão ambientais dos locais onde a empresa atua Possuir os licenciamentos exigidos - Licença de Operação

3) Cumprimento à legislação e regulamentos

4) Revisão dos objetivos Periodicidade adequada da revisão das metas e objetivos, bem como dos procedimentos estabelecidos para se alcançá-los Adaptabilidade à mudanças legais e normativas, internas ou externas à organização

2) Melhoramento contínuoAlguns preceitos, auxiliam na ‘necessidade’ de se manter o processo de melhoramento: Tecnologias mais limpas nos processos produtivos Melhoria da qualidade do produto - ciclo de vida do produto - eficiência no uso

dos recursos naturais Otimização na busca de se aplicar a melhor tecnologia e reduzir ao máximo os

efeitos adversos ao ambiente

Page 30: Gestão de Ambiental

Política Ambiental – Destaques

Publicação em mídia (jornais, revistas, internet, folhetos, etc) Distribuir à visitantes, à vizinhança Publicação de um resumo junto ao balanço anual da empresa

6) Disponibilidade ao público externo

Evitar conflitos entre unidades / gerências Garantir a inter-relação e integração entre todas as unidades e gerências

7) Integração com outras áreas da empresa

5) Documentação e comunicação Registro escrito Comunicação ampla aos atores internos Comunicação direcionada aos atores externos de interesse Definir com clareza em que unidade(s) ou linha(s) de produtos irá se aplicar o SGA

Page 31: Gestão de Ambiental

Seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais das atividades, produtos e serviços da organização;

Inclua um comprometimento de melhoramento contínuo do desempenho ambiental e com a prevenção de poluição;

Inclua o comprometimento com a atendimento à legislação e normas ambientais aplicáveis, e demais requisitos subscritos pela organização;

Forneça a estrutura para o estabelecimento e revisão dos objetivos e metas ambientais;

Seja documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os níveis da organização;

Esteja disponível para o público.”

Política Ambiental – DestaquesConforme estabelece a ISO14.001: “a organização deverá definir e documentar sua política ambiental, assegurando que:

Page 32: Gestão de Ambiental

Sony Music (Brasil)

A Filosofia da Sony Music (Brasil) é garantir a satisfação total de nossos clientes, parceiros e colaboradores, por meio do crescimento contínuo da qualidade de nossos Produtos e Serviços, bem como do Meio Ambiente, prevenindo contra a poluição ambiental e respeitando a legislação em vigor e o bom senso industrial. Nós enfatizamos o respeito a todos os nossos funcionários e os encorajamos a atingirem a EXCELÊNCIA.

Política Ambiental – Exemplo

Page 33: Gestão de Ambiental

A Sony Music (Brasil) se compromete a proteger o Meio Ambiente, buscando a melhoria contínua da nossa prática de Gestão Ambiental com relação aos nossos produtos, processos e procedimentos, em todas as áreas da Empresa.

O desenvolvimento, a implementação e a manutenção desta Política, é um compromisso da Administração da Sony Music (Brasil) e uma responsabilidade compartilhada com os nossos empregados.

A Sony Music (Brasil) reconhece como fundamental para o desenvolvimento da Política Ambiental da Empresa, que haja um comprometimento de todos os empregados e parceiros, com os seguintes princípios:

- A Empresa tem o compromisso de cumprir com todas as leis e regulamentos referentes ao meio ambiente, bem como implementar programas que venham a atender ou mesmo a exceder estes requisitos mínimos, quando considerado de bom senso industrial;

- Os Aspectos e Impactos Ambientais, devem ser considerados como elementos essenciais, na avaliação de novos projetos, produtos e processos;

Política Ambiental – Exemplo

Page 34: Gestão de Ambiental

- Objetivos e Metas devem ser estabelecidos, visando a prevenção da poluição através da redução de desperdícios, da implementação de programas de reciclagem e da disposição adequada dos resíduos não recicláveis;- Deve ser estabelecido um programa de desenvolvimento de processos produtos que vise a eliminação ou a redução de uso de substâncias nocivas ao meio ambiente, desde que viável;- A conservação de energia, água e outros recursos naturais devem ser encorajadas, através de programas de melhoria de eficiência industrial e/ou da introdução de novas tecnologias;- O Sistema de Gestão Ambiental da Sony Music (Brasil) e sua Política Ambiental, devem ser divulgados a todos os funcionários e parceiros que trabalham na Empresa.

Política Ambiental – Exemplo

Page 35: Gestão de Ambiental

Diagnóstico vs Planejamento Estratégico

Identificação das “ameaças” ao desenvolvimento e/ou à própria existência da empresa (análise do ambiente externo);

Identificação das “oportunidades” colaborativas ao seu desenvolvimento ou permanência no mercado (análise do ambiente interno);

Possibilidade de quantificar os ganhos e vantagens obtidos com a adoção de um SGA;

Possibilidade de identificar e prever cenários de desenvolvimento de acordo com as intenções e capacidades da empresa;

Com o cenário mais adequado identificado, e de acordo com as metas/objetivos (política ambiental), se estabelece as linhas de ação;

Devem ser estruturados e assegurados os recursos materiais e humanos para as equipes de trabalho;

Estratégia de Ação do SGA

Page 36: Gestão de Ambiental

Políticasdecisões, ações e iniciativas de governos (nacionais e estrangeiros), alterações nas legislações, políticas ambiental, energética, de obras de infraestrutura, etc.Sociaisinteresses da comunidade, ONGs, repercussão das emissões, pressões dos consumidores, estrutura socioeconômica e culturalEconômicasfinanciamentos subsidiados, riscos de multas, restrições de mercado, barreiras tarifárias, custos das “tecnologias limpas”, da reciclagem, da recuperação e descarte de resíduos, etc.Tecnológicassistemas mais produtivos e menos poluentes, sistemas de reciclagem, cooperação com instituições

Estratégia de Ação - VariáveisVariáveis Externas

Page 37: Gestão de Ambiental

Recursos HumanosMotivação e conscientização ambiental qualificação dos empregados para a segurança ambiental, definição dos cargos e responsabilidades na área ambientalRecursos MateriaisConsequências ambientais da utilização das matérias-primas; máquinas, equipamentos e dispositivos utilizados; controle de substâncias perigosas; gerenciamento e controle de passivos ambientaisRecursos FinanceirosAlocação de rec. financeiros para modernização dos sistemas produtivos e para a implantação do SGA; interesse dos acionistas; custos de seguros, indenizações e multas; economias obtidas com a conservação de energia, reciclagem e reutilização de materiais; existência de uma contabilidade ambientalRecursos TecnológicosTecnologias empregadas na fabricação de equipamentos e sistemas da empresa

Variáveis Internas

Estratégia de Ação - Variáveis

Page 38: Gestão de Ambiental

Potencialidades Sistemas da fábrica que não poluem Sistemas confiáveis e seguros contra acidentes ambientais Treinamento e conscientização pessoal, produtos não poluentes Melhorias no uso de energia e recursos naturais (água e matéria-

prima) Ganhos obtidos em processos de reciclagem, recuperação e

reuso, etc.

Vulnerabilidades Processo produtivos obsoletos Riscos elevados de acidentes ambientais Emissões de poluentes elevadas Falta de controle de materiais perigosos Falta de disposição adequada dos resíduos gerados Falta de treinamento de pessoal, etc.

Estratégia de Ação - Ambientes

Ambiente Interno

Page 39: Gestão de Ambiental

OportunidadesLançamento de novos produtosProdução modernizadaObtenção de financiamentos subsidiados (SGA e modernização)Ocupação de novos nichos por concorrência

AmeaçasRiscos de perda de mercadoRiscos de acidentes e de ações de indenização judiciaisPassivo ambientalNovas leis mais restritivasPressões dos consumidores e/ou comunidadesSeguros elevadosProblemas com fornecedores de matéria-prima

Estratégia de Ação - AmbientesAmbiente Externo

Page 40: Gestão de Ambiental

DesenvolvimentoDe produtosDe mercadosDe capacidadesDiversificação

CrescimentoInovaçõesInternacionalizaçãoJoint venturesAumento de investimentos

Vulnerabilidades Potencialidades

SobrevivênciaRedução de custosRedução de investimentosLiquidação da empresa

ManutençãoEstabilidadeOcupação de nichoEspecialização

Estratégia de Ação – Análise de SWOT

Am

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Ambiente InternoA

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10:00

Page 41: Gestão de Ambiental

Comprometimento da Alta Direção

Conscientização da Direção quanto aos problemas ambientais, tanto os locais, que afetam a empresa e suas redondezas, quanto aos do seu próprio produto (uso, embalagem, reciclabilidade, ciclo de vida).Divulgação, a partir da alta direção, das metas ambientais da empresa para todos os níveis, de acordo com a sua visão de “desenvolvimento sustentável”.Seleção da coordenação do programa, apoiando seu trabalho e cobrando resultados.Alocações de recursos financeiros para a contratação de pessoal, estudos e pesquisas, melhorias nos processos produtivos, modernização das instalações, contratação da auditoria externa, etc.Reconhecimento dos bons resultados, com possibilidade de estabelecer programa de premiações para a implantação das melhores ações e obtenção dos melhores desempenhos.

Estratégia de Ação – Alta Direção

Page 42: Gestão de Ambiental

Não se trata de uma ação com responsabilidades focalizadas, com, por exemplo, em algum setor, departamento ou divisão ambiental, tampouco se trata somente de um ‘problema’ do setor de produção. Todas as áreas/setores estão direta ou indiretamente envolvidos:

Estratégia de Ação – Equipe

Equipe Envolvida

Pesquisa e desenvolvimentoPlanejamentoEngenhariaComprasProduçãoManutençãoGarantia da qualidadeJurídico

ContabilidadeRelações públicasMeio-ambiente e segurança do

trabalho

Page 43: Gestão de Ambiental

Análise crítica da Política Ambiental

Compatibilidade do Plano com a Política Ambiental

Uso do PDCA, como forma de otimizar o SGA

Uso de ferramentas gerenciais para a determinação de relações de causa e efeito

Emprego de processos estruturados, disciplinados e sistematizados de administração

Atribuição de prioridades Implantação de uma estrutura

funcional na organização, voltada para o gerenciamento ambiental

Flexibilidade de adaptação a

mudanças Cumprimento de normas

ambientais Participação de fornecedores e

subcontratados Registros da situação atual da

empresa Abordagem do “desenvolvimento

sustentável”

Elaboração do Plano

Pontos genéricos a considerar:

Page 44: Gestão de Ambiental

Abordagem da Gestão Ambiental

Dependendo de como a empresa atua em relação aos problemas ambientais de correntes das suas atividades, ela pode desenvolver três abordagens e, também podem ser vistas como fases de um processo de implementação de práticas de gestão ambiental.

Controle de Poluição

Postura reativa;Ação corretiva;É um custo adicional;Atender requisitos legais;Restrito à produção

Postura reativa e proativaAção corretiva e preventivaRedução de custo;Uso eficiente de insumos;Tecnologias + limpas;Restrito a algumas áreas

Postura reativa e proativaAção corretiva e preventiva e preditiva.Vantagem competitiva;Uso eficiente de insumos;Tecnologias + limpas;Disseminado na organização

Prevenção da Poluição

Postura Estratégica

Page 45: Gestão de Ambiental

Acidentes AmbientaisO mundo já foi marcado por diversas tragédia Humanas e ambientais, que causaram danos que chocaram o mundo.É possível aprender através destes acidentes, para que os novos projetos sejam mais seguros.

Page 46: Gestão de Ambiental

Principais Acidentes Ambientais

Tanques de armazenagem na indústria química ICMESA romperam, liberando vários quilogramas da dioxina TCDD na atmosfera e o produto espalhou-se por grande área na planície Lombarda, entre Milão e o lago de Como. Devido à contaminação, 3.000 animais morreram e outros 70.000 animais tiveram que ser sacrificados para evitar a entrada da dioxina na cadeia alimentar. Acredita-se que não tenha havido mortes de seres humanos diretamente vinculadas ao acidente, mas 193 pessoas nas áreas afetadas sofreram de cloracne e outros sintomas.

1976 - Seveso – Itália.

Page 47: Gestão de Ambiental

Principais Acidentes Ambientais

O acidente foi causado por falha do equipamento devido o mau estado do sistema técnico e erro operacional. Houve corte de custos que afetaram economicamente a manutenção e uso de materiais inferiores. Mas, principalmente apontaram-se erros humanos, com decisões e ações erradas tomadas por pessoas despreparadas.Consequências:

1979 - Three Mile Island – Pensilvânia – Estados Unidos.

Um dia depois foi medido a radioatividade em volta da usina que alcançava até 16 quilômetros com intensidade de até 8 vezes maior que a letal.Foi evacuado uma área de até 5 milhas todas as mulheres grávidas e crianças em idade pré-escolar.

Page 48: Gestão de Ambiental

Principais Acidentes Ambientais

Moradores da Vila Socó (atual Vila São José), Cubatão/SP, perceberam o vazamento de gasolina em um dos oleodutos da Petrobrás que ligava a Refinaria Presidente Bernardes ao Terminal de Alemoa.

A tubulação passava em região alagadiça, em frente à vila constituída por palafitas. Na noite do dia 24, uma falha operacional gerou o vazamento de cerca de 700 mil litros de gasolina pelo mangue. Com a movimentação das marés o produto inflamável espalhou-se pela região alagada e cerca de 2 horas após o vazamento, aconteceu a ignição seguida de incêndio. O fogo se alastrou por toda a área alagadiça superficialmente coberta pela gasolina, incendiando as palafitas.

1984 – Vila Socó – Cubatão – Brasil.

Consequências:

93 pessoas mortas (oficial)

mais de 500 mortes (número extra oficial)

Page 49: Gestão de Ambiental

Principais Acidentes Ambientais

A tragédia de Bhopal foi um desastre industrial que ocorreu na madrugada de 3 de dezembro de 1984, quando 40 toneladas de gases tóxicos vazaram na fábrica de pesticidas da empresa norte-americana Union Carbide. É o pior desastre industrial ocorrido até hoje. Mais de 500 mil pessoas, a sua maioria trabalhadores, foram expostas aos gases e pelo menos 27 mil morreram por conta disso.

1984 – Bhopal – Índia.

Segundo José Possebon (coordenador de Higiene do trabalho da Fundacentro), a tragédia poderia ter sido evitada. Os sistemas de segurança da fábrica eram insuficientes, devido ao corte de despesas com segurança imposto pela matriz da empresa, nos EUA, que por sua vez acontece por causa do retorno esperado da indústria não ser suficiente

Page 50: Gestão de Ambiental

Principais Acidentes Ambientais

O acidente nuclear de Chernobil ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Usina Nuclear de Chernobil na Ucrânia. É considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, com a liberação de 400 vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima. Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas.

1986 – Chernobyl – Rússia.

Um relatório da Organização das Nações Unidas de 2005 atribuiu 56 mortes até aquela data – 47 trabalhadores acidentados e nove crianças com câncer da tireóide; (o Greeenpeace contesta esses números)Um estudo feito em 2005 (quase 20 anos depois) aponta que morreram de câncer entre 30.000 e 60.000 pessoas vítimas do vazamento de Chernobyl.

Page 51: Gestão de Ambiental

Principais Acidentes Ambientais

Navio superpetroleiro, o Valdez, a serviço da Exxon, bateu na costa do Alasca, deixando escapar 260 mil barris de petróleo, imergindo em óleo praticamente toda a fauna da região.

Consequências:

Morreram

250.000 pássaros marinhos;

2.800 lontras marinhas;

250 águias;

22 orcas; e

bilhões de ovos de salmão.

A limpeza custou $ 2,5 bilhões.

1989 – Exxon Valdez – Álaska.

Page 52: Gestão de Ambiental

Principais Acidentes Ambientais

A maior estatal brasileira, a Petrobras, foi responsável, no dia 18 janeiro, pelo derramamento de mais de 1 milhão de litros de óleo na baía de Guanabara. Em julho do mesmo ano, mais um acidente. Desta vez, cerca de 4 milhões de litros de óleo cru vazam de refinaria em Araucária (PR).

2000 – Rio de Janeiro, Brasil.

Consequências:A mancha se espalhou por mais de 50 quilômetros quadrados;Atingiu o manguezal da área de proteção ambiental (APA) de Guapimirim;Inúmeras espécies da fauna e flora;Graves prejuízos de ordem social e econômica a população local.

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Principais Acidentes Ambientais

O petroleiro grego Prestige naufragou na costa da Espanha, despejando 11 milhões de litros de óleo no litoral da Galícia. A sujeira afetou 700 praias e matou mais de 20 mil aves. Em comparação com o Exxon Valdez, a quantidade de óleo derramado foi menor, e a biodegradação do produto foi facilitada pelas temperaturas mais altas. Nos meses seguintes ao desastre, o submarino-robô Nautile soldou o navio afundado a 3.600 metros de profundidade.

A limpeza custou $ 12 bilhões.

2002 – Espanha - Navio Prestige, das Bahamas.

Prestige

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Principais Acidentes Ambientais

Em 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma de petróleo da BP no golfo do México provocou a morte de 11 pessoas após a explosão da plataforma Deepwater Horizon, além de jogar no mar mais de 4 milhões de barris de óleo, no pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.

Consequências:

750 milhões de litros de óleo e 6 milhões de litros de dispersantes químicos.

11 funcionários mortos.

Mais de 400 tartarugas que correm risco de extinção e que foram contaminadas, entre outros animais como golfinhos.

2010 – Golfo do México

O derramamento de petróleo da BP no Golfo do México, que pode se tornar o maior desastre ambiental do país e o mais caro serviço de limpeza desde o Exxon Valdez, em 1989, deve custar às seguradoras até US$ 1,5 bilhão

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Mudanças NecessáriasAbordagem

Convencional

a) Assegurar lucro transferindo ineficiências para o preço do produto.

b) Descartar os resíduos da maneira mais fácil e econômica

c) Adiar investimentos em proteção ambiental

d) Cumprir a lei no que seja essencial, evitando manchar a imagem já conquistada pela empresa.

e) “Meio ambiente é um problema!”

Abordagem Consciente

a) Assegurar lucro controlando custos e eliminando ou reduzindo perdas, fugas e ineficiências.

b) Valorizar os resíduos e maximizar a reciclagem; destinar corretamente os resíduos não recuperáveis.

c) Investir em melhoria do processo e qualidade total (incluindo Qualidade Ambiental)

d) Adiantar-se às leis vigentes e antecipar-se às Leis vindouras projetando uma imagem avançada da empresa.

e) “Meio Ambiente é uma Oportunidade!”

Consciência Ambiental

Lucro

Resíduos

Investimentos

Legislação

Meio Ambiente

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ConclusãoAfinal, trata-se de um ajuste, não é apenas desenvolvimento econômico e sim o resultado social de interações entre:

Estoques de recursos naturais (renováveis e não renováveis);

Crescimento das populações humanas; Eficiência produtiva; Impactos ambientais locais e globais; Capacidade de suporte dos ecossistemas; Limitações ao desenvolvimento humano.A sociedade consumista tal como a conhecemos tem um custo ambiental muito elevado para as gerações futuras, portanto é necessário quebrar novos paradigmas e mudar este tipo de existência. Isto nos trará um custo financeiro alto, mas vital para preservação da sociedade como a conhecemos.