"gente em ação" n.º 67 - janeiro 2015
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Jornal do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de RódãoTRANSCRIPT
Diário de BordoNeste início do ano de 2015, o nosso Agrupamento vai ser sujeito
à Avaliação Externa das Escolas, a exemplo do que aconteceu em 2009 e na qual obteve excelentes resultados. Apesar disso e porque nenhuma organização é perfeita, a comunidade escolar procurou melhorar a qualidade do serviço prestado à comunidade, nomeada-mente através da implementação de um plano de ações de melhoria.
Para além do enfoque naturalmente dado às atividades letivas, a Direção, Coordenação de Projetos e outras estruturas intermédias têm continuado a proporcionar aos alunos inúmeras oportunidades de contacto com outras realidades e experiências e a participação em projetos a nível regional e nacional, tendo os alunos sido dis-tinguidos com prémios em número considerável. São exemplos a atribuição do título “Escola do Ano” aos Jovens Repórteres para o Ambiente; a atribuição da “bandeira verde” pelo 4.º ano consecutivo e vários prémios no concurso de ideias de empreendedorismo insti-tuído pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, entre muitos outros.
Por outro lado, têm sido realizadas sessões de sensibilização e esclarecimento sobre os mais diversos temas, desde a prevenção rodoviária, reciclagem, condições de trabalho, saúde, bem como visitas à escola de escritores, cientistas, arqueólogos, entre muitos outros.
Outra vertente importantíssima da ação do Agrupamento é a rela-ção com a comunidade educativa. Os pais e encarregados de educa-ção são convidados a vir à escola no intuito de participar em diversas atividades: a Feira do Livro, a festa de Natal, o Dia da Árvore e da Família e o encerramento do ano escolar contam com a presença de um número considerável de pais. Estes têm sido também convi-dados a participar na tradicional visita de estudo de Educação Moral e Religiosa Católica. Desde o ano passado que se começaram a promover ações de formação / sensibilização para pais. O Diretor do Agrupamento participa nas reuniões do Conselho Municipal de Edu-cação, partilhando com os elementos do referido órgão o balanço da atividade educativa.
Para que o Agrupamento consiga prestar este serviço à comuni-dade, tem contado com o apoio inestimável de diversas instituições locais e regionais: Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão; Jun-tas de Freguesia; Biblioteca Municipal José Baptista Martins; Asso-ciação de Pais e Encarregados de Educação do AEVVR; Centro de Saúde; Santa Casa da Misericórdia; Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento; ADRACES; Bombeiros Voluntários de Vila Velha de Ródão; Associação de Estudos do Alto Tejo; Guarda Nacional Republicana; Proteção Civil; Comissão de Projeção de Crianças e Jovens; Instituto Politécnico de Castelo Branco; CELTEJO; AMS – BR Star Paper; Rodrigues e Filhos e outras empresas sediadas no Concelho.
É, assim, que pensamos que todos os elementos da comunidade educativa do AEVVR devem ter orgulho de pertencer à mesma, ves-tindo com devoção a sua camisola.
A todos, desejamos um 2015 repleto de sucessos pessoais e profissionais.
O Diretor,Luís Costa
EntrevistaDavid Fonseca
Pág. 4-6
Dia da alimentação HalloweenPág. 18
67 | janeiro 2015 Distribuição gratuita
APOI
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O jornal Gente em Ação publica, em cada um dos seus números,
uma entrevista com antigos alunos que concluíram a sua formação
académica e estão inseridos no mundo do trabalho. Nesta edição,
entrevistamos Sérgio Pires, que desenvolve a atividade de operador
industrial na CELTEJO, em Vila Velha de Ródão.
Redação do Gente em Ação
Sérgio Pires
SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (13)Entrevista (1)
Bilhete de IdentidadeNome: Sérgio Filipe Ribeiro Alves PiresData de nascimento: 29 de julho de 1987Frequentou a escola de VVR: De 1995 a 2003 Média de conclusão do 9º Ano: 3,1Profissão: Operador industrial
Capa do livro Eu Curto, eu Gosto dos Lusíadas, com capa da autoria de Sérgio Pires
Quando é que frequen-tou a escola em Vila Velha de Ródão?
Desde 1998 até 2003.
Era bom aluno? Era aluno “do desenras-
car”, nem bom, nem muito mau...
O que é que achava da escola?
Quando se anda na esco-la, achamos sempre que é mau... Mas, hoje em dia, re-cordo com saudades.
Qual ou quais eram as suas disciplinas preferi-das?
História, principalmente.
Lembra-se de algum pro-fessor ou professora que o tenham marcado especial-mente?
Sim. Já não sei o nome de todos os que me marcaram desde o 5.º até ao 9.º ano, mas foram alguns...
Os que mais recordo são os do 9.º ano: o professor
Luís [Costa], professora He-lena [Marques], professora Carla [Nunes], professora Isabel [Ribeiro].
Para além das atividades letivas, que outras iniciati-vas a escola lhe oferecia e nas quais participava?
A escola oferecia muitas atividades, eu é que não participava...
Recorda-se de algum episódio que tenha vivido na escola e do qual guarde uma especial recordação?
Sim, vários episódios... em especial o lançamento do livro Eu curto, eu gosto dos Lusíadas... Entre muitos outros entre colegas...
A obra de Alexandre Honrado, que referiu na pergunta anterior, foi pu-blicada no último ano em que frequentou o AEVVR foi ilustrada pelo Sérgio. Pode contar-nos como surgiu esta oportunidade e o que sentiu?
A oportunidade surgiu por intermédio da professora Helena que apresentou à turma o projeto de publica-ção do livro, sugeriu que o ilustrássemos e assim foi!
Foi uma grande experiên-cia. Quando me lembro que o fiz, sinto orgulho!
Mantém o contato com os antigos colegas de tur-ma / escola?
Colegas de turma já são poucos aqueles com que mantenho contacto, mas com o Facebook, hoje em dia sempre se mantém al-gum contacto. Da escola, tenho dois colegas que tra-balham comigo.
Acha que esta escola contribuiu para o seu su-cesso pessoal e profissio-nal? De que forma?
Sim, claro. Contribui sem-pre, faz parte da aprendiza-gem pessoal. Ao longo da vida, por onde quer que pas-semos, alguma coisa con-tribui sempre para a nossa formação pessoal.
Após o ensino básico, qual a via que seguiu no prosseguimento de estu-dos? Porquê?
Tirei um curso profissional de Técnico de Construção Civil, na área de Topografia. Era algo de que eu gostava: desenho técnico, alguma fí-sica...
Que diferenças sentiu ao mudar desta escola para outra?
A única diferença foi só por estar longe de casa. Só vinha a casa aos fins de se-mana. Mas o ambiente da escola era o mesmo. Não foi difícil habituar-me.
Fale-nos um pouco do
seu percurso escolar e profissional.
Estive aqui desde os 5 anos até ao 9.º ano. Depois, fui para Pedrógão Grande ti-rar o curso profissional, que demorou 3 anos. Depois, voltei para Vila Velha e, des-de 2007 até à data, trabalho na Celtejo como operador industrial.
O que mais o motiva na atividade profissional que hoje desenvolve?
O que motiva toda a gente profissionalmente é o salá-rio, penso eu...
Mas gosto do que faço,
não é uma profissão rotinei-ra... Não é sempre a mesma coisa todos os dias.
Acompanha a atividade da escola? Que opinião tem hoje da escola?
Infelizmente, não acompa-nho muito.
Costuma ler o nosso jor-nal e conhece a nossa pá-gina no Facebook?
Costumo ver alguns arti-gos no Facebook, sobre as atividades que se realizam na escola.
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367 | janeiro | 2015
Do Arquivo
Sabemos que tem uma grande paixão pelas via-gens... quer falar um pou-co sobre isso?
Sim, é verdade, já fiz vá-rias viagens pelo mundo. Já fiz dois inter-rail pela Euro-pa, já fui a Nova Iorque, ao Japão. Esta paixão começou não sei muito bem como. A primeira foi um inter-rail de
um mês pela Europa. Fiz a maioria das viagens sozi-nho. Nas viagens, procuro sempre conhecer a cultura dos sítios que visito.
Qual foi o local que mais gostou de visitar?
Boa pergunta! Digo-vos dois: Nova Iorque e Japão. São dois locais com culturas
completamente diferentes. Uma das coisas que mais me choca nas viagens é a diferença de culturas. Quan-to mais diferente, mais me agrada!
E quais os locais que gostaria de visitar?
Ui! Tanto sítio! Já ando há muitos anos a pensar no Egito, mas entretanto reben-tou a guerra e, por causa disso, nunca fui. Também gostava de ir à Índia, ando a pensar em ir à Indonésia e
conhecer melhor a América.
Houve alguma viagem que o surpreendeu pela positiva ou negativa?
Pela negativa, a Polónia. As pessoas são muito fe-chadas, não são abertas ao turismo. Pela positiva, acho que todas as outras. Numa viagem, nunca podemos ir com muitas expetativas, se-não não desfrutamos inteira-mente de tudo.
Continua a desenhar?
Não, infelizmente não. Faço ums “rabiscos” de vez em quando, mas desde que fui para Pedrógão que qua-se só faço desenho técnico.
Que mensagens ou su-gestões gostaria de deixar aos nossos jovens leito-res?
Desfrutem da escola, aproveitem o que ela tem para vos dar porque o tempo passa a voar...
Muito obrigado!
Continuação da pág. anteriorEntrevista | Sérgio Pires
[...] Eu Curto…Eu Gosto dos Lusíadas é um sonho que se tornou realidade para o escritor e para os alunos e professores de uma escola pequena em tamanho mas grande nas ambições, que se situa em plena serra e diz “olá” ao Tejo no nascer de cada dia: a Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Vila Velha de Ródão.
Tudo começou há sensi-velmente dois anos. Orga-nizou-se um debate sobre toxicodependências com a participação de professores, médicos, enfermeiros e um escritor que aborda em al-gumas das suas obras, de forma ímpar, este tipo de problemas: Alexandre Hon-rado. Veio, gostou do que viu e ouviu e ficou amigo. Disse a uma amiga que por aqui fez, ter escrito um texto que gostaria que se trans-formasse em mais um dos seus títulos, mas que aque-les a quem o apresentara se tinham mostrado inquietos, quase amedrontados pela forma como estava escrito e pela temática que abordava. “Pode dar uma opinião? Ver se vale a pena tentar publi-car?” E aquele projeto de li-vro foi lido e encantou.
Apresentou-se aos alunos como motivação a Os Lusí-
adas de Luís de Camões, fascinou-os e levou-os a encarar a nossa obra maior de forma diferente. Criou-lhes expetativas e interesse, simplificou-lhes a compre-ensão daquilo que, afinal de contas, não é assim tão complicado. Como poderia uma obra com estas capaci-dades ficar na gaveta? Não podia e não ficou. Já está nas bancas e promete ser um sucesso de vendas, por esse país fora.
Como se tudo isto não fosse já um privilégio único, acresce ainda o facto de a capa e as ilustrações inte-riores terem como autor um aluno da nossa escola: Sér-gio Pires.
A obra é dedicada pelo Alex, assim o tratam cari-nhosamente os nossos alu-nos, a todos os leitores de Vila Velha de Ródão, à sua escola e a “a todos os por-tugueses de todas as gera-ções”.
Para além do Agrupamen-to de Escolas de Vila Velha de Ródão, abraçaram de alma e coração este projeto a Câmara Municipal desta localidade a Junta de Fre-guesia de Sarnadas de Ró-dão. A estas três Instituições se deve o patrocínio deste sonho concretizado [...]
A Jóia da nossa Coroa
Texto da Prof.ª Maria Helena Marques publicado no Gente em Ação n.º 32 - dezembro 2002
Entrevista a Alexandre HonradoPublicada no Gente em Ação n.º 32 - dezembro 2002
Alexandre Honrado é um escritor de referência da juventude portuguesa, com dezenas de títulos pu-blicados, em livros de fic-ção e também em manuais escolares. [...]
Olá, Dr. Alexandre Hon-rado [...] Sabemos que nasceu no Dia de Todos os Santos de 1960. Onde?
Na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, pouco de-pois das 13 horas da tarde [...].
É a sua cidade de elei-ção? O que é que o fascina na cidade de Lisboa?
A minha cidade de eleição é… Londres. Estou ligado à velha capital britânica por muitos laços e mistérios.
O que mais me fascina em Lisboa… os lisboetas e aqueles que os visitam to-dos os dias.
É verdade que a Ericeira lhe é também muito queri-da? Porquê?
Vou para a Ericeira des-de os meus três meses de idade. Foi ali que aprendi a amar. É ali que ando a aprender a amar até hoje.
É casado? Tem filhos?Sou casado; tenho uma
filha.
O Alexandre é um lu-tador, “um guerreiro”, é inquestionavelmente, um vencedor. De que forma a
sua esposa e a sua filha encaram e vivem esse su-cesso?
Com a certeza de que são elas uma das razões desse sucesso.
Quantos livros tem pu-blicados neste momento?
Até hoje, já foram publica-dos 42 livros meus.
Qual deles o marcou mais? Porquê?
Todos. Um deles porque me fez chorar, outro por-que me fez rir, outro porque tem mais ação, outro ainda porque é mais fantástico ou aventureiro. São todos meus filhos…
Como caracteriza o seu modo de escrever?
Verdadeiro. Dou-me intei-ramente naquilo que escre-vo.
Para além da prosa, es-creve também poesia. Quais as suas fontes de inspiração?
As pessoas; os sentimen-tos das pessoas; o meu de-sejo de felicidade e uma es-tranha conceção do mundo que é a minha.
Porque se dedicou, prin-cipalmente, à escrita para crianças e jovens?
Primeiro, quase por aca-so; agora, porque tenho compromissos lindos com os meus leitores.
Várias curiosidades… um escritor?
Pois lá vão dois: José Gomes Ferreira; Luís Sttau Monteiro.
Um livro?Um que ando a magicar
escrever …
Um país?O nosso… mais feliz do
que anda agora.
Um desejo?Sentir que o nosso país re-
encontrou a felicidade.
Um sonho?Ajudar a reencontrar a feli-
cidade para todos nós.
Eu curto… eu gosto dos Lusíadas, a obra do co-ração de todos nós, já se encontra na sua rota com destino ao sucesso. Por-quê a partir da Escola Bá-sica dos 2º e 3º ciclos de Vila Velha de Ródão? O que é que viu em nós, que noutros não viu?
As pessoas vistas de per-to são mais bonitas. Eu tive oportunidade de olhar para vós… e para uma grande amiga, a professora Maria Helena Marques.
Agradecemos-lhe muito este momento fabuloso que nos dispensou e o privilégio da sua amizade, pedimos-lhe, finalmente, uma mensagem para to-dos os alunos da nossa escola.
“Bute”. Vamos lá ser feli-zes, que vale a pena!
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David Fonseca
Entrevista (2) CANTOR E COMPOSITOR
Bianca Almeida (9ºA)
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Por ocasião da Feira dos Sabores do Tejo, o Gente em Ação teve a oportunidade de entrevistar o cantor e compositor David Fonseca em exclusivo. Apesar do adiantado da hora (a entrevista foi conduzida após o concerto, pelo que acabou cerca das duas horas), David recebeu-nos com uma extraordinária simpatia na sua “sala de entrevistas” improvisada no backstage.
Sei que iniciou a sua vida profissional como fotógrafo. O que é que despertou o seu interesse pela música?
Comecei de facto na foto-grafia, muito novo, devia ter uns 15/16 anos. Eu gosta-va muito de música e tinha uma guitarra em casa, não sabia fazer música. Sabia tocar algumas coisas, mas não era propriamente mú-sica. Um dia, tinha lá a dita guitarra em casa, comprei um livro de acordes e está-vamos nas férias grandes. Eu fui passar férias em casa da minha avó, em Peniche, passei lá três meses. E não havia mais nada para fa-zer em Peniche sem ser ir à praia. Então, eu passava metade do dia a treinar na guitarra e a outra metade andava por lá a brincar. E foi assim que eu comecei com a música, comecei a empolgar-me e a fazer can-ções minhas. Só muito mais tarde, com 21/22 anos é que eu formei os “Silence 4” com canções que tinha feito ao longo desses anos. Come-çou como uma brincadeira, mas acabou por se tornar
uma coisa gigantesca na mi-nha vida e ainda aqui estou.
É indiscutivelmente uma das vozes mais conheci-das da música portugue-sa. O que é que o leva a cantar em inglês? Há mui-ta gente que gosta imenso das 5 ou 6 canções que canta em português.
Foi um bocado por acaso porque, quando eu comecei a fazer as minhas canções, eu não escrevia letras e as primeiras canções que eu compus tinham as letras de um amigo meu que gostava muito de escrever em inglês. Visto que as primeiras can-ções que eu fiz foram com essas letras, continuei. Não houve nenhuma razão es-pecífica para escrever em inglês. Só que depois, quan-do fizemos o primeiro disco, aquilo tornou-se um sucesso gigantesco e eu continuei a fazer o mesmo. Mas gosto muito de cantar em portu-guês.
Fazendo parte da banda “Silence 4” durante apro-ximadamente 5 anos, o que é que o levou a perse-
guir uma carreira a solo?Os “Silence 4” viviam den-
tro duma ideia musical que era muito limitada, ou seja, nós éramos quatro elemen-tos, dois dos quais eram cantores e tocávamos gui-tarras acústicas. Não dava para fazer coisas muito dife-rentes. A dada altura, apete-ceu-me fazer coisas que não tinham a ver com esse uni-verso musical. E tentei. Fiz o primeiro disco a solo com a ideia, na altura, de fazer o disco e depois voltar aos “Si-lence 4”. Só que gostei mui-to de fazer aquilo, foi muito divertido. Depois, quis fazer mais e mais. Foram passan-do os anos e assim foi, os “Silence 4” nunca mais fo-ram uma realidade.
Geralmente, a maioria dos cantores, no que diz respeito aos seus álbuns, limita-se apenas a gravá-los e quiçá a dar opiniões para os videoclips. Mas o David não. O David é res-ponsável pelo design grá-fico das capas dos seus álbuns e direção de arte dos seus videoclips. O que é que o move para ser tão
empenhado no que faz?Porque gosto muito. Eu
sou muito apaixonado por isto tudo. Eu costumo dizer que tenho a maior sorte do mundo, porque o meu ho-bby, tenho-o como profis-são. A sensação que eu te-nho é esta, imagina fazeres a coisa que mais gostas na vida e ela ser uma profissão. Portanto, eu quero fazer par-te de todas essas pequenas coisas. Eu quero estar junto dos discos, dos instrumen-tos, dos videoclips, das fo-tos, eu quero fazer parte de tudo isso. E não quero de-legar isso noutras pessoas, porque eu divirto-me muito a fazê-lo. Essencialmente, é por isso, porque gosto muito de fazer. É um divertimento.
Qual foi, na sua opinião, o projeto mais importante da sua carreira?
É muito difícil escolher, eu tive muitos. Obviamente que os “Silence 4” foram muito importantes, porque se não fosse essa banda, eu nunca estaria a fazer música. Mas depois, eu acho que o meu primeiro disco a solo é mui-to importante na minha vida, porque é uma porta que eu não esperava que estivesse aberta tanto tempo, já lá vão 10/11 anos. Os “Humanos” foram uma coisa que eu adorei fazer, porque aconte-ceu do nada e tornou-se um sucesso brutal.
Visto que a maioria das suas canções são canta-das num idioma estrangei-ro, diga-me, quando é que começou a dar os primei-ros “toques” no inglês?
No inglês? Muito novo. Quando eu tinha uns doze anos, eu já gostava muito de música e, na altura, a única forma que havia de ouvir música, pois não havia In-ternet, era ouvirmos o que vinha da rádio e não tínha-mos informação nenhuma
sobre as bandas. Eu não sabia quem eram aquelas bandas, eu não sabia como é que eram as caras deles, eu não fazia ideia! Em Portu-gal, só havia três revistas de música no mercado: o “Blitz” que era em português, a “Bravo” que era em alemão e a “Smash Hits” que era inglesa e era semanal. Eu comecei a comprar a revista “Smash Hits” todas as se-manas, e comprei-a durante seis anos. E eu lia-a toda duma ponta à outra, mas literalmente. A revista trazia reportagens sobre bandas novas do momemto e en-trevistas com os cantores. Aquela revista permitiu-me o acesso a um mundo que eu desconhecia. Além disso, tinha que ler os artigos em inglês. Interessei-me pela língua inglesa desde mui-to cedo. É uma paixão gi-gantesca que eu tenho! Via imensos filmes, quase tudo em inglês e aprendia muito. É uma língua de que eu gos-to muito.
Após 12 anos de separa-ção, o que é que levou os “Silence 4” a reunir e vol-tar à atividade?
Uma coisa muito bonita. A nossa vocalista, a Sofia, passou por um momento horrível na vida dela. Aqui há uns três anos, ela foi diagnosticada com uma leu-cemia das mais terríveis que podem existir e lutou muito contra a doença. Fez um transplante que foi extre-mamente bem-sucedido e curou-se da leucemia, quan-do tudo indicava que não iria sobreviver. A Sofia é novíssi-ma, quando tudo aconteceu tinha apenas trinta e três anos. Quando ela se curou, ligou-me e, com o seu hu-mor muito negro, disse-me: “Posso morrer atropelada por um carro, mas de leuce-
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Entrevista (2)
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mia já não morro!” E, de se-guida, perguntou-me o que é que eu achava de reunirmos a banda para fazermos uma festa, no fundo para celebrar a ideia de que ela tinha ultra-passado aquilo e que estava viva. Achei uma ideia espe-tacular. Os outros elementos da banda também acharam que era a altura ideal, não para fazer voltar a banda, mas para celebrar aquele momento especial.
Dado que faz da língua inglesa um instrumento de trabalho, onde é que teve os primeiros contactos com o inglês? Só na esco-la ou noutros sítios?
Não, foi como disse, com a música. Primeiro, foi com a música, porque eu queria saber o que é que eles es-tavam a dizer nas canções. Depois, com o cinema. O cinema foi fundamental. Eu sou de Leiria e, em Leiria, não havia muita oferta cul-tural na altura, e havia um cinema que só passava ci-nema alternativo. Cinema que ganhava prémios. E eu passei grande parte da mi-nha juventude nesse cine-ma. Eu lembro-me de sair do cinema, em Leiria, e ir direitinho à loja comprar a banda sonora do filme que tinha acabado de ver. Eu ti-nha 15/16 anos na altura e todo o dinheiro que ganhava gastava-o em discos. Eu fa-zia fotografia para ganhar di-nheiro, fotografava na altura as vernissages, as aberturas de exposições, fazia isso de 15 em 15 dias. Todo o di-nheiro que eu ganhava a fa-zer isso, depois gastava em cinema e discos. Era uma espécie de volta viva cultural que eu próprio tinha. E esse contacto sistemático com a língua levou-me à música.
Como é que se sentiu quando recebeu a distin-ção de “Artista do Ano” pelos leitores da revista “Blitz”?
Fiquei muito contente. Eu não ligo muito a prémios, porque estes não nos dão nada a mais do que alegria. Um prémio não substitui a ideia de tocar ao vivo para as pessoas, eu não acho que não me sinto melhor ar-tista por receber um prémio. Os prémios são bons por-que, no fundo, são uma ideia que transmite que a pessoa está a fazer algo bem e que as pessoas gostam. Mas não são importantes. Uma pessoa recebe um prémio e, no dia seguinte, a vida con-tinua e não há assim nada de especial que os prémios tragam. Por isso, eu recebo-os e fico muito contente se receber um prémio e, no dia seguinte, continua tudo igual. Não me sinto melhor ou pior por receber um pré-mio.
De todas as suas músi-cas, se pudesse escolher uma como hino pessoal da sua vida e carreira, qual escolheria?
Isso é muito difícil, porque eu já escrevi muitas músi-cas. Com certeza mais de 100. Vou escolher uma. Uma das que mais me é querida e um marco muito forte na minha carreira é “Someone that Cannot Love”, porque foi a primeira vez que eu me lancei “a solo” e ainda hoje é uma canção muito forte. A canção é de 2003, já tem 11 anos, mas continua a ser tão forte como era no início e continua com tanto significa-do como tinha no início.
Hoje em dia, o interior é
muito renegado pelas pes-soas mais citadinas. O que é que o levou a aceitar a proposta de vir tocar aqui
à nossa “Feira de Sabores do Tejo”?
Não tem a ver só com este sítio que é Vila Velha de Ródão. Eu sou de Leiria e, como te disse, quando eu tinha 15/16 anos não se passava nada. E eu não ti-nha oportunidade nenhuma de ver as bandas de que eu gostava, muitas vezes fui a Lisboa ver bandas portu-guesas e sempre achei que um dos maiores desafios, quando se faz música, é sair das grandes cidades. Em Lisboa, está certo que uma pessoa faz um Coliseu, vai fazer uma sala maior, mas a grande parte do público em Portugal está fora das gran-des cidades. Em Lisboa, es-tão 2 milhões, no Porto está mais 1 milhão, o que quer dizer que há 7 milhões de pessoas ao longo de Portu-gal que são o verdadeiro pú-blico e é onde eu toco mais. Por isso, eu toco em muitos sítios parecidos com Vila Ve-lha de Ródão.
Alguma mensagem que queira deixar aos nossos jovens estudantes?
Que apoiem a música por-tuguesa. Porque eu acho que é aquela que está mes-mo ao nosso lado e fala mais sobre nós. Eu vivo nes-te país, sou um reflexo da-quilo que o país também é. Ao darmos mais atenção à música portuguesa, desde a mais tradicional à mais alter-nativa, estamos a dar mais atenção àquilo que o nosso país é, estamos um pouco mais juntos nessa ideia de cultura. A mensagem que eu deixo é: apoiem a música portuguesa!
Foi um prazer entrevistá-lo, dado que cresci a ouvir a sua música e tenho lá em minha casa grandes fãs. Obrigada!
O prazer foi meu!
«Eu costumo dizer que tenho a maior sorte do mundo, porque o meu hobby, tenho-o como profissão.A sensação que eu tenho é esta: imagina fazeres a coisa que mais gostas na vida e ela ser uma profissão! »
Ida ao teatro
No passado dia 20 de novembro, o 9.º ano foi assistir a uma dramatização da peça “Auto da Barca do Inferno”, no IPDJ, em Castelo Branco.
Escusado será dizer quem é o autor desta peça pois, por ser tão importante, os alunos estudam uma obra do mestre do teatro português, Gil Vicente.
Representado pela companhia de teatro “ContraPalco”, assistimos a uma peça que nos trouxe alegria e muito riso.
No final, foi-nos dado um espaço de tempo para fazer-mos as nossas perguntas ao excelente elenco que dispen-sou o seu tempo a ensaiar para nos maravilhar.
Como não poderia deixar de ser, a vossa jovem repórter em ação, tinha que meter o nariz ao afirmar que nunca tinha visto um diabo tão bonito!
Deixando a plateia em risos, foi a chave de ouro para terminar uma excelente tarde.
Aproveitando o nosso tempo livre, fomos passear acom-panhados pelos nossos professores até ao Parque das Violetas.
Deixo-vos com a minha frase favorita desta peça:“À barca, à barca houlá!/ que temos gentil maré!/ Ora
venha o caro a ré!”
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Entrevista (3)
Vergílio Alberto VieiraAlunos do 6º A
É apenas escritor / poeta ou tem outra profissão?
Durante muitos anos (até finais
de 2009), fui professor na Escola
Secundária Passos Manuel, em Lis-
boa.
Quanto a ser escritor ou poeta,
por vezes, penso que sou ambas
as coisas. Outras vezes penso que
não sou nada disso. Não há um fos-
so que separe a narrativa da poesia,
do teatro… por isso, passo de um
texto aos outros com a mesma na-
turalidade como há 50 anos os bar-
queiros passavam de uma margem
para a outra do Tejo.
Quando percebeu que queria ser escritor?
Eu não percebi que queria ser es-
critor. Quando tinha a vossa idade,
nem gostava de ler, gostava mais
de andar de bicicleta e de jogar fu-
tebol. O meu pai estudou num semi-
nário, mas depois desistiu e tornou-
se funcionário público. Eu fiz uma
4ª classe muito mal feita e então o
meu pai decidiu que tinha que me-
lhorar a minha formação, por isso
preparou-me dando-me livros para
ler. Eu lia livros da biblioteca andan-
te da Gulbenkian, mas nem eram
leituras apaixonadas. Primeiro, fiz-
me leitor e, por gostar de ler textos
avançados para a minha idade, fui-
me aperfeiçoando. Um dos meus
companheiros era o dicionário, “foi
sempre a minha amazónia”. Quem
se apaixona pela leitura acaba sem-
pre por tentar escrever, por tentar
escolher o seu autor e tentar fazer à
maneira daquele autor.
Na sua infância e adolescência, lia muito?
Eu era um miúdo hiperativo, cos-
tumava atirar pedras aos gatos e
coisas assim. A minha vida também
não foi um mar de rosas, os meus
pais sempre foram muito exigentes
comigo. Fui colocado no seminário
e lá fui castigado muitas vezes por
ser muito travesso. Jogava futebol
e até não jogava nada mal. A vida
no seminário era muito rigorosa, não
podia ler jornais, nem ver televisão.
Só lia nas férias. No seminário, era
obrigado a estar calado vários dias
inteiros. Só se podia falar no refei-
tório às quintas e aos domingos. No
recreio, depois de tocar a campai-
nha, já não se podia falar. Os qua-
tro anos no seminário deixaram-me
sem saber como me comportar em
público, falar com raparigas…saí de
lá muito molestado. Os meus pais
pensavam que era a melhor educa-
ção, no entanto foi uma educação
desastrada. Mas também aprendi
a ser disciplinado, o que foi bom. O
saber o que é o silêncio também foi
uma recompensa e ajudou-me a es-
crever livros.
Qual o livro que mais o marcou?Marcaram-me muitos livros. Aos
sete anos, ofereceram-me um livro,
o Pinóquio de Carlo Collodi. Lá em
casa só havia livros de Teologia e,
como eu era filho de um funcioná-
rio público, não havia dinheiro para
comprar livros, era tudo à tangen-
te. Como era obrigado a deitar-me
cedo e não havia televisão em casa,
li o Pinóquio da frente para trás e de
trás para a frente.
Gosta mais de escrever para crianças e jovens ou para adul-tos?
Publiquei o primeiro livro há 43
anos (ia fazer 21 anos). Em 1986,
comecei a escrever para miúdos e o
primeiro livro foi publicado em 1988.
Nesta altura, já tinha muitos livros
publicados para adultos. Já tinha
outra maturidade, já tinha três filhas.
A dedicatória que deixei no livro foi
“às minhas três princesas”.
Sou como um pássaro… depen-
de muito da “pancada” da hora, da
luz…para escrever. Eu fujo de reler
as coisas, porque depois vejo defei-
tos em tudo ou então envaideço-me
e penso que já não era capaz de es-
crever aquilo. Tudo tem o seu mo-
mento.
Estive na guerra do Ultramar, em
Angola, escrevia para jornais senta-
do debaixo das árvores. (Diário de
Angola, em 1975).
Tem algum sítio especial para escrever ou algum momento em que se sinta mais inspirado?
Se não dou com o sítio certo para
o “gato”, não consigo escrever.
Escrevo a lápis e, quando parto o
lápis e não tenho aguçadeira, já não
escrevo mais. Sem o lugar certo…
nada!
A imaginação só funciona se en-
contrar o lugar certo para escrever
e se tiver lápis, pois é com ele que
gosto de escrever. Tenho que me
ESCRITOR
agarrar a qualquer coisa, senão
não funciona. Rodeio-me do que é
preciso, seja o silêncio ou um café
agitado da Baixa… ponho asas nos
objetos e tudo se modifica.
Quando acaba de escrever os seus livros / histórias, pede a opinião de alguém em especial? Quem e porquê?
Costumo pedir a amigos especiais
e não tenho tantas pessoas a quem
dar a ler.
Gostou de nos visitar em Vila Velha de Ródão?
Tenho que falar da gastronomia.
Quando fizer análises, o nível de co-
lesterol deve ter subido. É uma terra
muito bonita. O despovoamento doí-
me um pouco. Montanha, rio, aquilo
de que eu gosto, as pessoas falam
connosco como se fossemos da
família. Andar na vila e dizer “Bom
dia”, “Boa tarde” é uma coisa que já
não me acontecia há muitos anos.
Terminou a entrevista com uma
frase de Sebastião da Gama “O que
eu quero é que sejam felizes” e um
excerto do seu livro sobre “Os Direi-
tos da Criança”.
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767 | janeiro | 2015
Notícias | Desafios
Departamento de Matemática e Ciências ExperimentaisDesafios matemáticosDivide a figura em quatro partes
iguais.
Coloca em cada “casa” os alga-rismos 1,2,3,4,5,6,7 e 8 de forma a que os números consecutivos não fiquem “encostados”.
Triângulo mágicoUm triângulo diz-se mágico quan-
do a soma dos números escritos em cada lado é a mesma (soma mági-ca).
Dispõe convenientemente os nú-meros indicados de modo a que a “soma mágica” seja 13.
Soluções na página 19
Prof. Luís Costa
A sessão de receção aos pais e encarregados de educação foi encerrada com a entrega dos “Prémios de Mérito Académico” aos alunos, como reco-nhecimento pelo seu desempenho escolar durante o ano letivo 2013/2014. O Diretor do Agrupamento destacou o empenho destes alunos durante todo o seu percurso escolar, desejando que a atribuição deste prémio seja mais um incentivo para que todos se esforcem no seu dia-a-dia.
1º CicloDinis Pinto Gonçalves (3.º ano); Tomás Carrilho Vicente (4.º Ano); Patrícia Alexandra dos Santos Afonso (4.º ano); Carolina Filipa Rei Santos (4.º ano – Melhor aluno do 1.º Ciclo)
2º CicloLeonor Filipa Valente Araújo (5.º ano); Sara Filipa Mendes Rei (6.º ano); Henrique Manuel Belo Alves Barreto (6.º ano); Bruno José Coelho Canelas (6.º ano – Melhor aluno do 2.º Ciclo)
3º CicloJoão Gonçalo Lopes Barateiro (7.º ano); Maria Gregório Faustino (7.º ano);Bruna Sofia Flores Martins (8.º ano); Rui Pedro Marques Tavares (8.º ano); Iolanda Maria Tavares (9.º ano); Edgar Isaías Belo (9.º ano – Melhor aluno do 3.º Ciclo).
Receção aos paise encarregados de educação
Prof. Luís Costa
O dia 15 de setembro assinalou o começo de mais um ano letivo no nosso Agrupamento. Direção, pro-fessores do Agrupamento e Câmara Municipal receberam os pais, encar-regados de educação e os alunos no pavilhão gimnodesportivo, tendo os alunos e pais sido posteriormente recebidos, na sala de cada turma, pelo professora titular de turma ou diretor de turma.
A sessão de apresentação teve início com umas breves palavras do Diretor do Agrupamento, pro-fessor Luís Costa, que destacou o grande esforço que o Agrupamento e a autarquia têm feito para criar as melhores condições para que todas as crianças e jovens do concelho concluam com aproveitamento o 3.º Ciclo do Ensino Básico e este-jam preparados para enfrentar no-vos desafios, quer nas situações de prosseguimento de estudos, quer na
inserção no mercado de trabalho. Destacou, ainda, os antigos alunos do Agrupamento que concluíram formação académica superior nas várias áreas do conhecimento e ainda aqueles que acabaram de ser colocados no ensino superior.
O sr. Presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão, Luís Miguel Pereira, realçou, mais uma vez, o grande destaque que o executivo em funções tem dado à educação, consubstanciado numa estreita re-lação com o Agrupamento e num importante investimento no parque escolar do concelho e na oferta de um kit (composto por manuais e material escolar) a todos os alunos do 1.º Ciclo. Assim, foram simboli-camente entregues, durante a ceri-mónia, os kits a todos os alunos do 1.º ano, sendo os restantes entre-gues nas salas de aulas.
Prémios de Mérito Académico
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67 | janeiro | 2015
Ação de sensibilização promovida pela Autoridade para as Condições do Trabalho
Notícias | Atividades
No dia 1 de outubro, tivemos, no nosso Agrupamento, a presença de um técnico da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) de Castelo Branco, acompanhando o “Regresso às Aulas” com a Cam-panha de Informação “Crescer em Segurança - Educação para a Pre-venção”.
Assim, após contacto dos servi-ços da ACT, a Direção considerou interessante e pertinente o tema proposto para estas ações de sen-sibilização, sendo que, deste modo, este Agrupamento foi incluído na lista de escolas visitadas por essa entidade.
De referir que esta campanha é de âmbito nacional e tem o objetivo de contribuir para a implementação de uma verdadeira cultura de pre-venção em cada cidadão e na co-munidade civil, de modo a que seja possível integrar, num futuro próxi-mo, os conteúdos de “Segurança e Saúde no Trabalho” nos “curricula” escolares.
De salientar que entre as diversas atribuições, cabe à ACT participar na elaboração das políticas de pro-moção da segurança e saúde nos locais de trabalho e de prevenção dos riscos profissionais, daí que o Plano de Atividades da ACT identi-fica a educação e a cultura de pre-venção como fatores determinantes.
Por conseguinte, o projeto da “In-tervenção em Meio Escolar e no Ensino Profissional” - Prevenir para não Remediar”, tem como principal objetivo dar a conhecer a toda a co-munidade escolar o mundo do traba-lho, procurando a interiorização dos “Princípios Gerais de Prevenção” como valores desde as faixas etá-rias mais jovens.
Estas sessões foram apoiadas com alguns filmes, nomeadamente da série “NAPO”.
Os temas abordados nestas ses-sões foram os seguintes:
1. Princípios e conceitos de
SST:Definição de Perigo e Risco –
exemplos;Prevenção;Segurança.
2. O papel do Técnico de Se-gurança:
Medidas Organizacionais - exem-plos;
Equipamentos de Proteção Coleti-
Centenário da I Grande Guerra
A Grande Guerra atingiu uma es-cala e uma intensidade até então desconhecidas. Durante esta guer-ra, morreram cerca de 10 milhões de pessoas, sobretudo na Europa, e ficaram inválidos mais 20 mi-lhões.
O armistício de 11 de novembro de 1918 assinala a rendição da Ale-manha e o fim da Primeira Guerra Mundial. O dia 11 de novembro tornou-se o dia da lembrança, em homenagem aos soldados que nela participaram.
Desde o início deste ano, um pouco por todo o mundo, e espe-cialmente na Europa, que se as-sinala o centenário da 1ª Grande Guerra com várias atividades.
O Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Rodão também se associou com uma pequena expo-sição dedicada à 1ª Grande Guerra
e à participação portuguesa neste conflito. Coordenada pelo Departa-mento de Ciências Sociais e Huma-nas, a exposição esteve patente na “antiga sala de professores” de 17 a 21 de novembro. Esta exposição
mostra, para além de bibliografia e filmografia referentes à temática, um capacete francês – modelo Adrien, um capacete português, uma bússo-la inglesa e uma cruz de ferro alemã de 1ª classe.
A evocação à 1ª Grande Guerra contou ainda com a visualização do filme “Cavalo de Guerra”, de Steven Spielberg, no dia 19 de novembro, na biblioteca escolar.
Decorreram visitas guiadas com todas as turmas dos 2º e 3ºciclos. Após uma breve explicação das do-centes de História, os alunos tiveram oportunidade de tocar, ler, experi-mentar, contactar com fontes do iní-cio do século passado.
Do conhecimento da História pas-sada devemos retirar as lições que nos dão para que tais acontecimen-tos não se repitam no futuro, a bem da Humanidade.
Professoras Lurdes Guterres e Luísa Filipe
va (EPC’s) - exemplos;Equipamentos de Proteção Indivi-
dual (EPI’s) - exemplos;Maus exemplos - Imagens de situ-
ações do dia-a-dia.
3. Bullying e Cyberbullying
* Técnico da Autoridade para as Con-dições do Trabalho de Castelo Branco
Ernesto Marques*
Inclui um conjunto de postais ilus-trados da 1ª década do século XX e lembra, de forma especial, a presen-ça portuguesa neste conflito com 4 revistas de 1917.
Fizeram parte desta pequena
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967 | janeiro | 2015
Notícias | Atividades
“Recolha seletiva de resíduos” e “Lixo no lixo, uma questão de higiene e cidadania”
Professores Anabela Santos e Fernando Ferreira
Realizaram-se, no dia 22 de outu-bro, no Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, duas ações de sensibilização da responsabilidade da VALNOR, promovidas no âmbito das atividades do Projeto de Educa-ção para a Saúde (PES) e Prosepe, em articulação com a CPCJ, desti-nadas aos Técnicos e Assistentes Operacionais e aos alunos do 2º ciclo.
Na primeira, durante a manhã, por se destinar a um público adulto com responsabilidades no estabeleci-mento de ensino, o técnico superior da VALNOR, Dr. Fernando Nunes, salientou, através do visionamento de um PowerPoint sobre o tema, aspetos ambientais, cívicos, econó-micos e de higiene que se prendem com a recolha de resíduos, nome-adamente com a sua seleção. Foi colocada a ênfase no papel a de-sempenhar pelos adultos em meio escolar, diariamente, através dos exemplos a dar à população mais jovem.
Na segunda ação, “Lixo no lixo, uma questão de higiene e cidadania”, por se destinar a um público muito jovem, de 2º ciclo, foram salientadas as vantagens que podemos conse-guir para o nosso bem-estar, a nível de saúde, económico e ambiental se valorizarmos o encaminhamento dado ao nosso lixo. Foi relembrada a “política dos 3 R’s” - Reduzir, Reu-tilizar e Reciclar, tendo o Dr. Fernan-do Nunes chamado a atenção para um “R” mais abrangente que deve estar sempre presente no nosso quotidiano: Respeito… por todos os espaços, como temos pelas nossas casas, pelo espaço da escola, da rua, da vila… Devemos preservar o mundo em que vivemos.
Os alunos demonstraram interes-se e mostraram-se, alguns, bas-tante interventivos, tendo revelado alguma consciência da necessidade de protegermos o meio ambiente e o preservarmos com cada um dos nossos gestos diários
Projeto Tejo: Paisagem Cultural em Vila Velha de RódãoProf. Manuela Cardoso
No passado dia 18 de outubro, Vila Velha de Ródão recebeu os par-ticipantes do Projeto Tejo: Paisagem Cultural. Este projeto, que tem como principal objetivo elaborar e apre-sentar à UNESCO a candidatura a património mundial da humanidade da cultura das gentes que contactam com o Tejo. O grupo de participantes veio visitar o vale deste rio logo após a sua entrada em território nacional. Contando com a disponibilidade e colaboração imediata da Câmara Municipal e do Agrupamento de Es-colas de Vila Velha de Ródão, sem as quais esta visita não teria sido possível, a professora Manuela Car-doso e os seus alunos puderam con-tribuir para o enriquecimento deste
projeto ao apresentar a paisagem deste “nosso” rio nas suas compo-nentes física, humana, estética e ambiental a cerca de 32 professores oriundos, maioritariamente, de Lis-boa e respetiva área metropolitana. A componente cultural, resultante de
uma interessada pesquisa junto dos mais velhos, foi apresentada pelos alunos: a origem da devoção a Nos-sa Senhora da Alagada, a promessa que conduziu à construção da ermi-da da Nossa Senhora do Castelo, as rivalidades entre Cortelhões e
Plingacheiros e entre Porto do Tejo e Vila Velha de Ródão, juntaram-se à Lenda do Rei Wamba, à arte ru-pestre, à exploração do ouro e aos romanos, deixando os nossos visi-tantes maravilhados com tão rica história e com tanto entusiasmo das crianças desta terra. Junto às Portas de Ródão, num dia de verão tardio, uniu-se o tempo e o espaço e viajou-se de montante a jusante deste rio, deixando todos mais ricos e permitindo que a troca de sabe-res e de vontades estabeleça outras pontes concretizadas em propostas de intercâmbio entre aqueles que melhor espelham este Tejo Cultural – os jovens.
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Talentos
Versos de Natal
Chamo-me Cátia! Queria que durante o Natalo tempo corresse muito devagarpara os velhinhos poder ir visitar.
Sou a Beatriz!Queria que neste Natalse ouvissem os sinosa tocar lá no céu.Queria também o pinheiro
[enfeitare ver o Pai Natal chegar.
Chamo-me Mariana queria que o Natal fosse especialcom o Pai Natal a chegar!O Pai Natal é bestialtraz amor e carinho como é
[habitual.
Chamo-me Ruie, neste Natal, sei bem o que
[fazer,vou partilhar tudo aquilo que
[receber!
Chamo-me Renato e queria que [o Natal
me trouxesse alegria e muita [fantasia;
queria que fosse muito especial,
Alunos do 4.º Ano
que tivesse alegria e muita magia e trouxesse amor para as
[pessoas!Certamente que passariam o
[Natal em boa companhia!
Sou a Verónica e queria que este[Natal
me trouxesse muitos amigos para [brincar
e ainda muitos presentes para [partilhar.
Chamo-me Danielae queria que o meu Natalfosse cheio de alegriae passado com muita magia!Queria, ainda, ver o Pai Natal
[chegarcom presentes para entregar;à fogueira ir terpara bem me aquecer.
Sou o Rodrigo e, para mim, o [Natal
é uma festaé um dia especialé dia de presentesporque vem o Pai Natal.
com a chegada do Pai Natal.
Sou o Eduardo e queria que o[Natal
trouxesse muita alegria para a[minha família.
Queria ainda terum dia bem diferentepara poder receberbeijinhos de toda a gente.
Chamo-me Guilherme e queriaque este Natal fosse muito
[luminosopara ver o Pai Natal com muito
[material!Ficaria cheio de alegria, na sua
[companhia!
Sou o Tomás e queria que o [Natal
tivesse muita paz e alegria!Queria que todas as pessoasceassem em harmoniae que houvesse muitos
[brinquedospara as crianças ficarem felizes.
Chamo-me Rafael e queria que[este Natal
fosse muito especial,
Neste dia diferentecome-se um prato especialquase toda a gente comeum prato de bacalhau
É nesta altura do anoque se acende a fogueira,juntam-se os madeirosé uma grande brincadeira.
Sou o Dinis e queria que o Natalfosse todos os diaspara comer bolo rei, filhós e
[azevias,pois sei que pelo Natal nada faz
[mal.
É a festa da famíliaeu visto-me de Pai Natalpara o meu irmãoé uma alegria sem igual.
Sou o Francisco e queria que [este Natal
fosse celebrado com a família [reunida;
tivesse jogos para brincar e muitos livros para estudar.
O que é, para mim, o Natal?Inês Príncipe (5ºA)
O Natal, para mim, é uma das me-lhores épocas do ano. É nesta altura que a minha família se junta para ce-lebrar o Natal.
Tudo parece mais bonito, brilhan-te e em paz. Adoro fazer a árvore de Natal e enfeitar a casa, também gosto muito de ajudar a minha mãe a fazer o bacalhau e, claro, os do-ces. Mas, para mim, a parte melhor do Natal são os presentes, fico an-siosa que chegue o fim do jantar para poder abri-los. No entanto, só posso fazê-lo depois da meia-noite. Enquanto isso, brinco com os meus primos, fazemos jogos e aborrece-mos os nossos pais para abrirmos as prendas antes da meia-noite.
Depois de abrirmos as prendas, brincamos com elas e reunimo-nos ao pé da lareira para contarmos his-tórias de outros natais.
Carolina Santos (5ºA)Para mim, o Natal é estarmos em
família, fazer a habitual ceia e abrir
as prendas.
No dia 25 de dezembro, acordo
bem cedinho e tomo o pequeno-al-
moço. Espero pela minha mãe para
tratarmos da ceia, da árvore e da de-
coração da casa. Começamos por
tratar do bacalhau e da carne, mais
tarde enfeitamos a Árvore de Natal.
À hora da ceia, a família reúne-
se, janta-se e, mais tarde, chega a
hora que todos esperávamos, a hora
de abrir os presentes. Depois de os
abrirmos, vamos à missa do galo. É
sempre uma noite muito religiosa.
Rita Nascimento (5ºA)das. Eu e o meu primo Filipe quere-mos sempre abrir as prendas antes da meia-noite, mas só o podemos fazer depois. Após abrirmos as pren-das, vamos com os nossos pais ver a grande fogueira que ainda se faz na nossa aldeia. As pessoas dizem que o calor dessa fogueira é para celebrar o nascimento de Jesus.
O Natal também é representado por uma figura que é o Pai Natal. Ele é um velhinho de grandes bar-bas brancas, com um gorro e fato vermelho, sapatos pretos, óculos e uma grande barriga. Com o seu tre-nó puxado por doze renas distribui os presentes pelo mundo inteiro. Uma das renas chama-se Rodolfo, é a que comanda as outras renas
O Natal, para mim, é uma época muito importante e especial. As vi-las, cidades e aldeias, quando se aproxima a época do Natal, ficam mais iluminadas e coloridas. Na mi-nha casa, costumamos montar uma enorme árvore de Natal decorada com bolas, fitas, luzes e estrelas. Por baixo da árvore, colocamos um presépio com várias figuras: o me-nino Jesus, Maria, José, o burro, a vaca, o pastor e os três reis Magos.
O Natal é também especial por-que é quando se reúne a família e quando nos sentamos à mesa para a Consoada. Na Consoada, é tra-dição comer-se peru ou bacalhau com couves e filhós.
Pelo Natal, faz-se a troca de pren-
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1167 | janeiro | 2015
Talentos | A Página dos Mais Pequenos
Turma do 4.ºAno
Boas Vindas ao Outono
O outono está a chegarMuitas castanhas nos vai darMuitos magustos vamos terPara castanhas comer. (Mariana Fernandes)
Apanhamos marmelosBem amarelos
A minha avó fez marmeladaFiquei toda lambuzada. (Mariana Fernandes)
Os frutos do outonoSão muito saudáveis
Dão-nos energiaDeixando-nos imparáveis.
(Renato Marques)
O outono traz bons frutosA romã e seus amigos
Adoro nozes e castanhasE medronhos maduros
(Daniela Mesquita)
Gosto também de marmelosPara marmelada docinhaGosto muito de a comerNuma torrada quentinha (Daniela Mesquita)
Os frutos do outonoFazem-nos muito bemAo contrário dos bolosQue nos deixam tolos
(Rodrigo Rodrigo)
Com a chegada do outonoMuita fruta vai haver
Nozes, castanhas e diospirosVou-me fartar de comer
(Dinis Gonçalves)
Olha o marmeloMuito amarelinho
Gosto de o meter na cestaPara comer ao lanchinho
(Beatriz Ribeiro)
No outono as castanhasTão cheirosas e quentinhasDepois de tiradas do lumeVão diretas para as barriguinhas (Beatriz Ribeiro)
Turma do 2.º Ano
A melhor
mensagem de Natal
é aquela que sai em
silêncio dos nossos corações.
E aquece com ternura
os corações daqueles
que nos acompanham
na nossa caminhada
pela vida.
Natal
Prof.ª Terezinha Louro
Sou a professora Terezinha
Natal para mim é:A saúde a superar a doença;A alegria a superar a tristeza;O canto a superar o choro;O amor a superar o ódio;A bondade a superar a maldade;A bonança a superar a tempesta-
de;A tolerância a superar a prepotên-
cia;A paz a superar a guerra;
A vida a superar a morte.Mas, atenção, meus meninos!Jamais esqueçam isto:Nada superaO amor de Jesus Cristo!
Desfrutem a época natalícia com toda a magia, júbilo e ino-cência dos vossos coraçõezi-nhos de meninos!
FELIZ NATAL!
O que é o Natal
Turma do 2.º AnoO dia 1 de outubro é o dia Interna-
cional do idoso.Pelas 10:30 h, os alunos do 1.º Ci-
clo saíram da sua escola alegres e, todos contentes, foram caminhando até à Santa Casa da Misericórdia.
Na sala, estavam reunidos os ido-sos para assistirem à festinha que os alunos prepararam com muito
carinho.Nós dançamos a Macarena. Foi
muito divertido e gostamos de ver os outros colegas a cantar e a dan-çar.
No final, trocaram-se presentes e voltamos para a nossa escola, mui-to felizes.
O dia do idoso
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História de S. Martinho(Tomás Costa - JI Sala 2)“O Dia e a Noite“
(Lara Pereira- JI Sala 2)
“ Catarina, o urso e eu“
(Eva Tavares - JI Sala 2)
A Página dos Mais Pequenos
“As Luzes do Natal“(Maria Eduarda Rufino - JI Sala 1)
“Exercicio sensorial de audição“
(Nádia Ferreira - JI Sala 1)
“O pinto careca“(Rânia Apoloninário - JI Sala 1)
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1367 | janeiro | 2015
A Página dos Mais Pequenos | Noticias
Lenda de S. Martinho* “ Estava muito vento e algumas folhas caíram das árvores. As folhas
voavam e um homem sem roupa estava na estrada. Tinha frio, porque não
tinha roupa, então apareceu um homem vestido com uma capa e cortou
a capa ao meio com uma tesoura. Depois, emprestou um bocadinho da
capa ao homem que não tinha roupa. O cavalo apareceu e o homem, que
se chamava S. Martinho, disse para afastar o vento, depois disse para
afastar a chuva e apareceu o sol e ficou muito calor.
O S. Martinho, o homem sem roupa e o cavalo viveram felizes para sem-
pre! ”
* contada, Ipsis verbis, pela Lara Tavares, com 5 anos acabadinhos de
cumprir.
PRÉ-ESCOLAR
Ilustração de Lara Tavares - JI Sala 2
Prof.ª Terezinha Louro
“Poesia um Dia”*
Ao iniciarmos mais um novo ano escolar, nada melhor que uma ida à Biblioteca Municipal para comemoração da semana da poesia, par-
ticipando e assistindo a uma peça apresentada apenas por uma
artista.
Depois da sensibilização na sala de aula com a escolha de po-
esias a declamar no local, lá partimos para mais uma “aventura”.
Foi emocionante vermos a forma como a poetisa brincava com as
palavras, com o seu timbre, com o seu ritmo e entoação que, con-
jugados com os seus adereços, convidavam a nossa imaginação
a deslocar-se para outras paragens onde nos encontrávamos com
personagens, umas bem reais, outras do mundo do imaginário, da
fantasia.
Por vezes, com facilidade, nos desinibíamos e soltávamos; mo-
mentos houve, também, em que os nossos medos e receios esti-
veram à tona, tal a força da poesia!
* Professora Terezinha Louro refletindo com os seus alunos Ilustração de Mariana Fernandes - 4º Ano
Ilustração dos alunos Renato Marques e Dinis Gonçalves (4º Ano) sobre “A Lenda de São Martinho”, fazendo uso
da ferramenta web “Stripgenerator.com - Comic Creating Community”
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67 | janeiro | 2015
A Página dos Mais Pequenos
No dia 3 de dezembro, os alu-nos do 1.º Ciclo acompanhados pelas professoras, pelo profes-sor Luís Costa, educadora Lu-cinda Gomes e funcionárias, deslocaram-se a Lisboa para irem ao Teatro Politeama assistir à peça “O Principezinho”, adap-tada por Filipe la Feria do livro homónimo de Antoine de Saint -Exupéry”.
Esta atividade foi patrocinada pelas juntas de freguesia do Fra-tel, Perais, Sarnadas e Vila Ve-
O PrincipezinhoTurma do 2.º Ano
No dia 3 de dezembro, todos os alunos do 1.º Ciclo foram ao teatro Politeama ver a peça “O Principe-zinho”.
O pequeno príncipe vivia sozinho num planeta, do tamanho de uma caixa, que tinha três vulcões. Tinha também uma flor, uma linda flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou o sossego do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversas per-sonagens a partir dos quais conse-guiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida.
Nós gostámos muito da visita e de ver a peça de teatro.
lha de Ródão.Foi uma viagem que decorreu
sem incidentes e com a alegria própria dos pequenos estudan-tes.
As crianças ficaram maravilha-das com os cenários e com a bela peça, tão bem representada!
À tarde, quando regressaram a casa, vinham muito mais ricos, felizes e curiosos e com o firme propósito de ler tão encantador livro.
No dia 3 de dezembro, os me-ninos do 1.º ciclo foram a Lisboa, ao teatro Politeama, ver a peça de teatro “O Principezinho”, de Saint Exupery, encenada por Fili-pe La Féria.
A história fala de um menino que era príncipe e vivia num pe-queno planeta com uma rosa, sua amiga. Um dia, fartou-se da rosa e resolveu ir à descoberta de novos amigos.
A cena inicia-se no deserto do Sahara, onde um piloto conhece o “Principezinho”. Este fala das suas origens e da sua viagem, através da qual passa por sete planetas diferentes.
O primeiro planeta era habita-
do por um rei que só sabia dar ordens aos outros.
O segundo planeta era habita-do por um vaidoso que só queria receber elogios.
O terceiro planeta era habitado por um bêbado que só sabia be-ber a toda a hora.
O quarto planeta era habitado por um empresário que estava sempre ocupado a fazer negó-cios e a contar as estrelas que tinha.
O quinto planeta era o mais pe-queno de todos, só tinha espaço para um candeeiro e um acende-dor.
O sexto planeta, o maior de to-dos, era ocupado por um geógra-
Ilustração de Beatriz Ribeiro - 4º Ano Ilustração de Miguel Dias - 1º Ano
fo e foi graças às suas indicações que o “Principezinho” chegou ao sétimo planeta que era o planeta Terra.
Neste planeta, o “Principezi-nho” conheceu e conviveu com um aviador, uma serpente e uma raposa.
O “Principezinho” começou a ter saudades da sua flor e deci-diu voltar para junto dela.
Esta história fala da amizade e mostra-nos que devemos dar sempre valor aos amigos.
Assim, convido todos os meus amigos a ler o livro, acreditem que vale a pena!
O PrincipezinhoAEVVR vai ao teatro em Lisboa
Prof.ª Luísa Morgado
Rui Prates (4ºAno)
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1567 | janeiro | 2015
SPOOKY HALLOWEEN!
Pretendia-se que a tarde do dia 29 de outubro fosse um pouco “spooky”, mas, principalmente, divertida ao ver umas quantas múmias a ten-tarem correr por um percurso aos ziguezagues no salão polivalente da escola. Foi este o dia escolhido pelos professores de Inglês para a comemoração do Haloween, festivi-dade anglo-saxónica que se celebra no último dia (ou na última noite) do mês.
A atividade que os docentes pro-puseram aos alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos foi uma corrida de múmias (“Mummy’s Race”) que acabou por contar com o disfarce de apenas nove alunos, a saber: a Matilde, o Afonso, a Eduarda e a Diana Fon-telas do 2º ano; o Tiago do 3º ano; o Rodrigo do 4º ano; a Carolina, o Ricardo e o Tomás Esteves do 5º ano. Destes, foi eleita a múmia mais rápida da corrida, o Tiago, que se deve ter alimentado bem ao almo-ço, na cantina da escola, pois o re-pasto era mesmo ao gosto destas e de outras criaturas assustadoras do Halloween. Até lhes foi servida uma gelatina de almas penadas como
sobremesa!! Não houve múmia que adormecesse nessa tarde!
Porém, houve uma múmia que até se assustou com a rapidez das ou-tras e já não quis ir correr. Confes-sou, depois, que era, simplesmente, uma múmia envergonhada e ficou só a ver, juntamente com muitos ou-tros alunos.
Houve também o prémio para a múmia mais bem vestida! Foi difícil a escolha, tal era a variedade de ma-teriais e modelos apresentados na atividade. Contudo, os professores elegeram a fatiota da Carolina como a mais original e a que se “aguen-tou” melhor até ao final da festa.
A turma do 9º ano também marcou presença com a habitual mesa de iguarias dos finalistas. De “ghostly” tinha pouco, pois, em vez de afugen-tar os humanos, soube bem atraí-los através do pecado da gula. Um pecado que soube mais a um doce prazer! A música é que podia ter sido mais apropriada ao Dia das Bruxas, comentou uma professora de Inglês, pois nem o clássico “Thriller” do já falecido Michael Jackson por lá se ouviu! Uuuuuuuuhhhhhhhh…
Prof.ªs Isabel Domingues e Elsa Flor
Opinião | Atividades | Talentos
Mummy RaceRui Tavares (9ºAno)
The mummy race happe-ned on 29th October, the day Halloween was celebrated in our school, when some stu-dents masked of mummy.This race consisted on a
short course where mummies had to run as fast as possible.
The fastest mummy was Tia-go of 3rd grade and the coo-lest mummy was Carolina of 5th grade.It was a very nice afternoon
where all the mummies had a lot of fun!
Feira dos Santos em Ródãomantém a tradição com inovação
No dia 2 de novembro, teve lugar, no campo de feiras de Vila Velha de Ródão, a tradicional Feira dos San-tos.
A autarquia, para além da habitual oferta de castanha e de figos, pro-porcionou ao público presente uma exposição de equipamentos agrí-colas e um magusto com animação musical com o grupo de bombos da associação Gentes de Ródão.
Este ano, a Câmara Municipal, em parceria com o Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, promoveu, uma semana antes da Feira dos Santos, um concurso de trabalhos manuais alusivo ao Dia das Bruxas e aos Santoros. Todos os alunos do Agrupamento de Esco-las podiam concorrer, gratuitamente, com a decoração de abóbora e/ou de um saco de pedido dos Santoros.
Cerca de 57 crianças, desde o jar-dim-de-infância ao 3ºciclo, apresen-taram os seus trabalhos e no dia da Feira dos Santos, às 15h, procedeu-se à entrega dos prémios (Cartão presente Worten) aos vencedores nas duas categorias a concurso.
Abóboras Decoradas:
1º Prémio: Diogo Dias (9ºAno);2º Prémio: Isaura Vicente (3º Ano);3º Prémio: Rodrigo Reis (4º ano).
Sacos Santoros:
1º Prémio: Guilherme Fernan-des (4ºAno);
2º Prémio: Ana Margarida Mar-ques (3º Ano);
3º Prémio: Tiago Mendes (1º ano).
Todos os trabalhos alusivos ao Concurso vão estar expostos, de 3 a 7 de novembro, na Casa de Artes e Cultura do Tejo. As associações e produtores locais também marca-ram a sua presença aproveitando, assim, a oportunidade para angariar verbas para as suas atividades anu-ais e divulgar os seus produtos.
in Jornal do Concelho de Vila Velha de Ródão - ANO XXXII - Nº. 385 Mês de No-vembro de 2014
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Biblioteca
Outubro é o “Mês Internacional da Biblioteca Escolar”. Em todo o mundo, este período é aproveita-do para reforçar a visibilidade das bibliotecas escolares e a cons-ciencialização acerca do seu valor nas aprendizagens. Em Portugal, merece destaque um conjunto de atividades que a Rede de Biblio-tecas Escolares (RBE), tendo por mote as orientações da Associação Internacional de Bibliotecas Esco-lares (IASL), canalizou para o dia 27 de outubro, destinado, a nível nacional, à celebração de um servi-ço com um papel que se quer cada vez mais central e interventivo na vida das escolas.
Sob o lema “A tua Biblioteca Es-colar: um mapa de ideias”, preten-demos, na nossa escola, envolver todos os alunos e a comunidade no pequeno mundo que é a biblio-teca escolar, uma biblioteca ativa e com vida! Nos dias 27 de outubro, no caso dos alunos do 1.º Ciclo e 28 de outubro, para os alunos dos 2.º e 3.º ciclos, realizou-se, pelo segundo ano, a atividade “Todos a Ler!”. Esta atividade, centrada na leitura de um conjunto diversifica-do de textos emblemáticos sobre a importância dos livros, da leitura e das bibliotecas envolvia autores como Alice Vieira, José Eduardo Agualusa e Luísa Ducla Soares. Os textos adequavam-se ao público a que se dirigiam e pretendia-se as-sim promover a leitura, o livro e a biblioteca numa perspetiva de par-tilha alargada de uma experiência que foi certamente um momento único e diferente na jornada diá-ria da escola. Os alunos puderam dar também a sua opinião sobre os textos lidos e foram realizados tra-balhos bastante interessantes que serão certamente publicados neste jornal.
Também todas as turmas do 2.º e 3.º Ciclos participaram com em-penho e garra no Bibliopaper, nos dias 27 e 28 de outubro, uma ativi-dade lúdica em forma de jogo com a qual se pretende que os alunos conheçam melhor o espaço que diariamente frequentam. Os alunos do 1.º Ciclo puderam realizar tam-bém outras atividades na biblioteca que envolviam um concurso - “O melhor ouvinte”- bem como a hora do conto, uma atividade já bem co-nhecida por eles. Foram também dadas aos alunos informações úteis sobre o horário da biblioteca,
a forma como se organiza, os servi-ços disponíveis, as regras e o fun-cionamento deste espaço.
Pretende-se assim formar os alu-nos como utilizadores autónomos da biblioteca e motivá-los para a sua utilização diária, quer como espaço lúdico ou de aprendizagem.
Algumas opiniões dos alu-nos do 1.º Ciclo
“A biblioteca escolar é o sítio onde se guardam os livros que podemos consultar para nos ajudarem no es-tudo ou simplesmente pelo prazer da leitura. Para mim, é um lugar má-gico porque está cheio de histórias, umas verdadeiras, outras imagina-das por poetas e escritores. É só pe-gar num livro e deixarmo-nos levar pelo mundo da fantasia. E, se qui-sermos, podemos sempre requisitar os livros de que gostamos.” - Tiago Martins, 3.º ano
“Na biblioteca há muitos livros para ler e jogos e computadores para jogar. Nós podemos escolher os livros para levar para casa. Po-demos ver filmes de ação e fantasia. Eu gostaria de ir lá todas as sema-nas para ouvir histórias.” - Mário Ri-beiro, 3.º Ano
“A biblioteca escolar é um espaço para ler e para estudar. Podemos divertir-nos e também aprender. Po-demos jogar, ver filmes e pintar be-los desenhos. Podemos viajar com a nossa imaginação e com os livros que requisitamos e levamos para casa.” - Leonor Ribeiro, 3.º Ano
“Na biblioteca escolar há livros muito interessantes sobre animais, desporto, banda desenhada, contos tradicionais, ambiente, ciências e outras matérias. Gosto de lá ir para jogar com os meus amigos. E gosta-va de ir lá ouvir histórias diferentes todas as semanas.” - João Pedro Fernandes, 3º Ano
“Eu gosto de ir à biblioteca da escola, porque há lá muitos livros, jogos e filmes para nós podermos aprender coisas novas e também para nos divertirmos. Contam-nos histórias muito giras e podemos le-var os livros para casa para ler.” - Julieta Silva, 3.º Ano
“A biblioteca da escola é um sítio
Prof.ª Luísa Filipe
Dia Nacional das Bibliotecas Escolares27 DE OUTUBRO DE 2014
calmo onde se pode ler em sossego, podemos ver filmes e também jogar jogos na Nintendo ou jogos de ta-buleiro. Também podemos estudar ou trabalhar. A biblioteca tem com-putadores que podemos usar para trabalhar ou para passar o tempo. Há lá uma professora que nos con-ta histórias. Eu gosto da biblioteca e gostava de ir lá todas as semanas!” - Dinis Carmona, 3.º Ano
“A biblioteca escolar é um local da escola onde eu gosto de ir ler livros e ouvir histórias. Também gosto de jogar alguns jogos com os meus co-legas. Na biblioteca, podemos requi-sitar livros para levar para casa. Eu gostava de ir todas as semanas ou-vir uma história à biblioteca!” - Isau-ra Vicente, 3.º Ano
“Para mim, a biblioteca escolar é muito fixe! Tem livros extraordinários que nos fazem rir e sonhar. Também nos dá alegria e ânimo para estudar. Os livros ajudam-nos a ser bons alunos e a aprender a ler melhor. Levam-nos para outros mundos pois têm muita fantasia. Eu adoro a biblioteca escolar. Muitas vezes levo de lá um livro para ler em casa.” - Verónica Gonçalves, 4.º ano
“A biblioteca, para mim, é um lugar mágico onde se leem muitos livros, onde podemos ver filmes, jogar nos computadores e ouvir contar histó-rias. O mais importante é ler os li-vros, porque os livros fazem bem à nossa vida, aprendemos muito com os livros e eles ajudam-nos a cres-cer cá por dentro. Para mim a biblio-teca significa fantasia e conforto!” - Guilherme Fernandes, 4.º Ano
“Para mim, a biblioteca da escola
é importante porque aprendemos muito lá. Aprendemos a estudar. Ela tem livros para ler e para nos ajudar a crescer. Leva-nos para sítios ex-traordinários através das palavras, alimenta-nos a nossa imaginação. Vemos filmes e ouvimos histórias. Gosto muito de ouvir histórias. A biblioteca também serve para des-comprimir e acalmar quando esta-mos mais nervosos e cansados.” - Rafael Costa, 4.º Ano
“A biblioteca escolar significa mui-ta coisa para mim: alegria, poesia, sonho, imaginação, amizade, lei-tura, diversão, paixão, aventura, emoção e tantas coisas mais… Tem muitos livros para estudar e para re-laxar. Com eles aprendemos mais e a ler melhor!” - Rui Prates, 4.º Ano
“Para mim, a biblioteca escolar é um espetáculo, porque há lá todo o tipo de jogos, livros, filmes para ver-mos, computadores, não esquecen-do a professora Luísa que é o má-ximo! Também porque os livros que há lá fazem-nos ser bons alunos e fazem bem ao nosso crescimento, não esquecendo que nos levam para o mundo da fantasia e da ima-ginação!” Dinis Gonçalves, 4.º Ano
“A nossa biblioteca tem muitos li-vros com histórias giras contadas pela professora Luísa. Tem filmes de que nós gostamos muito, computa-dores e jogos para jogar e nos diver-tirmos. Com os livros, aprendemos e, com as histórias, conseguimos depois trabalhar melhor: fazer com-posições, imaginar histórias, textos e outras coisas mais. Por isso, eu acho a biblioteca fantástica, confor-tável e cheia de fantasia!” - Renato Marques, 4.º Ano
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1767 | janeiro | 2015
Biblioteca | Notícias | Atividades
Decorreu, entre os dias 5 e 12 de
dezembro, a XXIII Feira do Livro, na
Biblioteca Escolar. O dia de abertura
foi concorrido e animado com a pre-
sença de um contador já nosso co-
nhecido e muito admirado – António
Fontinha. Com sessões de contos
que envolveram todas as turmas do
1.º, 2.º e 3.º Ciclos, podemos dizer
que foi um sucesso visto a atenção
e o entusiasmo com que os alunos
corresponderam a esta atividade.
Também tradição durante a Feira
do Livro e que registou igualmente
bastante sucesso foi o “Chá com
Livros”, outra atividade muito con-
corrida por pais, encarregados de
educação e outros convidados. Esta
atividade foi dinamizada pelo Clube
de Jardinagem e pela Associação de
Pais e Encarregados de Educação
que decoraram o espaço e confe-
cionaram as excelentes iguarias que
puderam ser apreciadas com o chá
A XXIII Feira do Livro
(com destaque para as bolachas
caseiras que os nossos alunos fi-
zeram com muito esmero). Todos
puderam ainda visitar a Feira do
Livro e conviver e, certamente, sa-
íram mais confortados e docinhos
com o apetitoso lanche.
Durante a semana, todos os alu-
nos puderam também visitar a fei-
ra, acompanhados pelos seus pro-
fessores, ouvir histórias e assistir a
alguns filmes adequados à época.
Foi uma semana movimentada na
Biblioteca Escolar que conta, desta
forma, atrair cada vez mais leitores
e tornar o livro e a leitura um prazer
sempre renovado.
Opinião:“Na XXIII Feira do livro, eu gostei
muito de ouvir o contador de histó-
rias António Fontinha. Ele é muito
divertido e fez-me rir muito.” -
Simão Diogo 2.º Ano
Prof.ª Luísa Filipe
Sónia Nunes (9ºA), Cátia Rodrigues (8ºA) e Mariana Costa (5ºA)
Visita de estudo a Peniche
No dia 29 de outubro realizou-se uma visita de estudo a Peniche para os alunos do Clube de Jardinagem, acompanhados pelos professores Graça Mafalda, Lucinda Gomes e Joaquim Neto. Participaram também na visita a D. Rosa e o Sr. Acácio.
Partimos da escola às 9:15h e chegamos a Peniche por volta das 11:30h. Durante a viagem, observa-mos o castelo de Óbidos. Antes de irmos para a praia da Consolação, marcamos o almoço no restaurante “O Talher” e, de seguida, fomos à praia. Aí, apanhamos conchas, vi-mos uma linda paisagem e os surfis-tas que estavam no mar.
Alguns colegas do grupo tiveram
a oportunidade de contactar pela primeira vez com o mar. Todos salti-tamos nas ondas e alguns tomaram banho, porque estava um lindo dia de praia.
De seguida, fomos aos viveiros MMS localizados no Ramalhal, per-to de Torres Vedras. Nos viveiros, pudemos observar vários tipos de flores, todas muito bonitas. Aprovei-tamos a oportunidade para comprar-mos algumas espécies e enrique-cermos a nossa estufa.
Partimos por volta das 17:00h e chegamos a Vila Velha de Ródão às 19:00h.
Foi um dia espetacular!Agradecemos à Camara Municipal
de Vila Velha de Ródão, na pessoa do seu presidente, ter disponibiliza-
do o autocarro que nos transportou.
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Notícias | Atividades
Dia Internacional da Alimentação
Profª Maria Luísa Morgado
No dia 16 de outubro, comemorou-se o Dia Internacional da Alimentação, data da fundação da FAO, sigla de “Food and Agriculture Organization”, que é uma organização das Nações Unidas.
Os professores e os alunos fizeram várias atividades com o objetivo de adquirir bons hábitos alimentares, manter as tradições e evitar o desperdí-cio.
Os avós receberam um convite para vir à escola explicar aos seus netos como era a alimentação no seu tempo. Os alunos, cheios de curiosidade, colocaram-lhes algumas questões que tinham sido previamente prepara-das na sala de aula. Depois da conversa, ficaram com a ideia de que a ali-mentação dos nossos dias usa e abusa dos doces, dos fritos, das gorduras e das bebidas açucaradas. Na juventude dos avós, há mais de cinquenta anos, os produtos alimentares obedeciam ao ritmo das estações do ano, isto é, cozinhava-se o que produzia a terra nas diversas estações, os ani-mais criados nas capoeiras e o desperdício não existia como hoje.
Como devemos preservar a nossa cultura, isto é, as tradições ancestrais, as avós fizeram as papas de carolo, que são um doce tradicional desta época e da nossa zona. Não há contradição com a alimentação saudável, porque os doces comiam-se apenas nas festas. Não se abusava.
No final, todos comeram uma refeição saudável.
O dia 16 de outubro é o “Dia da Alimentação”. Na nossa sala, esteve a senhora Maria do Carmo, avó da Susana.
Ela contou-nos como era a sua alimentação no tempo em que andava na escola. Às 8 horas comia o almo-ço: sopa, batatas com carne ou arroz com peixe frito e ia da al-deia das Naves para a sua esco-la, na Palhota, a pé. Ao meio-dia, comia o jantar que levava numa bolsa de pano: pão com queijo, ou pão com chouriça, ou com peixe frito e uma fruta da época.
Turma do 2º Ano
Este ano, comemorámos o dia da alimentação de uma maneira bem dife-rente daquela a que estávamos habituados. Começámos o dia expondo as esculturas, feitas em vegetais e frutas, para toda a comunidade educativa poder observar. Aproveitamos agora para agradecer aos nossos pais a ex-celente ajuda que nos deram a fazê-las em casa.
Já na sala de aula, tivemos a visita da avó do Guilherme que nos veio falar da alimentação de antigamente. Começou por nos informar que era bem diferente da dos dias de hoje. Partilhamos então, algumas diferenças que achámos mais interessantes:
- Os alimentos eram cozinhados ao lume, em panelas de ferro ou de barro e temperadas com banha de porco que os tornava muito saborosos;
- Havia comidas especiais para os dias de festa, a galinha e o cabrito assado eram os pratos da altura; aos domingos comia-se, muitas vezes, bacalhau;
- Os doentes e as senhoras que tinham bebés, num período de quarenta dias, comiam canja de galinha caseira;
- Os pobres comiam broa ou centeio e os ricos pão de trigo. As peixeiras vendiam o peixe pelas ruas; muitas vezes, uma sardinha era dividida por três pessoas: uma comia a parte da cabeça, a outra o meio e a última o rabo;
- Por vezes, comia-se caça, pois os homens (na altura da caça) caçavam coelhos, lebres e perdizes;
- Os homens levantavam-se muito cedo para o trabalho no campo e co-miam “de garfo”, papas de farinha de milho, batatas, ovos e feijões tempe-rados com azeite;
- Quando as galinhas punham ovos, estes eram vendidos para fazer dinheiro;- Como havia que fazer render os mantimentos que tinham, então as
pessoas trocavam o presunto, obtido pela matança do porco, por toucinho, era o “toucinho da troca”;
- Nas refeições, a família sentava-se em círculo, à volta de uma banca onde estava uma bacia de barro redonda e todos comiam dali;
- Não havia frigoríficos, por isso, os alimentos conservavam-se apenas através da salga ou do azeite.
Houve ainda tempo para ouvirmos uma enfermeira alertar para os bene-fícios de uma alimentação variada e saudável, ao mesmo tempo que nos mostrava a nova roda dos alimentos.
Por fim, na cantina da nossa escola, sob a orientação das funcionárias e algumas encarregadas de educação, confecionámos as tradicionais papas de carolo, típicas de Vila Velha de Ródão, que tão bem nos souberam, como sobremesa, ao almoço.
Como se pode concluir, para além do dia divertido e dinâmico que ti-vemos, ficámos a saber coisas bastante interessantes, que nos ajudam a conhecer um pouco da nossa história, ao saber como os nossos ante-passados se alimentavam, razão que justifica a comemoração do Dia da Alimentação.
Turma do 4º Ano
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1967 | janeiro | 2015
Opinião | Atividades | Talentos
Patrícia Afonso e Carolina Santos (5ºA)
No dia 25 de novembro, pelas 12 horas, os alunos do 5º A foram fazer uma visita ao Centro de Interpre-tação de Arte Rupestre do Tejo do nosso concelho.
Acompanhados pela nossa pro-fessora de História e Geografia de Portugal, a professora Luísa Filipe, iniciámos a nossa visita pela parte da cave do museu onde estão ex-postas as peças mais antigas. Aí, pudemos ver várias peças feitas pelos povos Recolectores, como os bifaces, lascas, pontas de flechas … Com isso, conhecemos os vários lo-cais do nosso concelho que têm im-portantes estações arqueológicas, como o Monte do Famaco, a Foz do Enxarrique, as Vilas Ruivas, a Char-neca de Fratel. Depois, num quadro muito iluminado, vimos os vários de-senhos que eles faziam - a Arte Ru-pestre do Tejo: animais, figuras hu-manas, o sol e motivos geométricos. Esta arte é mundialmente conhecida e muito importante. A seguir, vimos
alguns vestígios dos povos Agro-pastoris, como os vasos de cerâmi-ca, uma mó manual, contas de co-lar… A professora explicou-nos que estas peças aparecem sobretudo nas antas que era onde estes povos enterravam os seus mortos.
Mas também não foram só os po-vos Recolectores e os povos Agro-pastoris que vieram ao nosso con-celho, pois os Romanos também cá vieram e cá deixaram alguns vestí-gios da sua presença. No museu, pudemos ver as telhas, as belas ce-râmicas que já sabiam fazer e a foto da ponte sobre o Açafal.
Umas das coisas mais extraordi-nárias que vimos foram as trilobites, uns bichinhos que andavam debai-xo da terra e que, quando morriam, ficavam fossilizadas. E, por fim, vi-mos um mapa gigante, em relevo, para saber onde se localizavam os diferentes locais onde foram encon-trados estes vestígios.
Visita ao Museu do CIART
A importância da escritaBianca Almeida (9ºA)
Interligando a importância de es-crever com a de ler, criamos um lé-xico enorme se praticarmos estas duas atividades tão importantes. Logo, compreenderemos mais facil-mente a atualidade e o mundo que nos rodeia.
Sendo assim, é de minha opinião que a escrita é a base fundamental da nossa formação académica e social. Esta contribui também para a nossa cultura. Como? Quando al-guém lê por prazer, a sua imagina-ção ficará deliciada e será extrema-mente frutífera.
Ler e escrever contribuem para um bom viver!
A escrita conta-nos como era a vida nos tempos históricos, tempos que fizeram a história que conhe-cemos hoje. Muito pouca gente no século XXI conhece o prazer de es-crever e, infelizmente, a sociedade nada faz para isso combater.
Os pedidos de namoro hoje são feitos com um estado no Facebook. A literacia e imaginação para escre-ver palavras sedutoras não existem mais. Pessoalmente, preferia ser conquistada com um poema, uma das muitas utilidades da escrita. Po-demos exprimir o amor que sentimos por alguém e, através de e-mails, a escrita torna-se insípida.
S.O.S. Bullying
melhor este fenómeno, as formas como o mesmo se manifesta e os sinais aos quais devemos, todos, estar atentos. Durante o mês de ja-neiro, a educadora social Cátia Vaz (responsável pela dinamização do workshop) deslocar-se-á de novo ao Agrupamento para realizar sessões de trabalho com os alunos sobre o mesmo tema, recorrendo ao jogo “A brincar e a rir o bullying vamos pre-venir”, que se encontra já disponível no Agrupamento.
O final do 1.º período foi assi-nalado com a realização de um workshop para pais, encarregados de educação e professores subor-dinado ao tema “SOS Bullying”, que antecedeu as reuniões de pais com os diretores de turma / professores titulares de turma. Foi uma sessão que pretendeu, acima de tudo, aler-tar para o fenómeno do bullying, para que todos (na escola e fora dela) possamos atuar aos primeiros sinais. Os presentes tiveram, assim, a oportunidade de ficar a conhecer
“Christmas Party Poem”
Our story was a living wonderBut you ruined itAnd now I walk through the streets of lonelinessAsking myself how to mend a broken heart
The memories we sharedAre the reason why I smile nowadaysIf I had one wishI would go back to our last Christmas…
[“Last Christmas” by Wham!]
Unfortunately, I saw behind your maskAnd I have built myself up againYou were once my angelAnd now you’re nothing but the devil
Someone special now owns my heartI’m sorry you lost itNow it’s time to move on
Despite everything,I wish you joy and happinessAnd I hopeYou have a merry Christmas, too!
Bianca Almeida (9ºA)
Soluções (Desafios Matemáticos):
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67 | janeiro | 2015
Coleção “Roma Sub Rosa” de Steven Saylor
Sugestões de leitura
Bianca Almeida (9ºA)
D. Maria II (Tudo por um reino)
Título: D.Maria II (Tudo por um reino)
Autora: Isabel StilwellNº de páginas:704Género: Romance Histórico
Resumo:
Com apenas 7 anos, Maria da Gló-ria torna-se rainha de Portugal. Um país do outro lado do oceano que nunca havia pisado. A sua infância foi vivida no Brasil, entre o calor e os papagaios coloridos que admira-va na companhia dos seus irmãos e da sua adorada mãe, D. Leopol-dina. A ensombrar esta felicidade, apenas Domitília, a amante do seu pai, imperador do Brasil e D. Pedro IV de Portugal. Em 1828, parte rumo a Viena para ser educada na corte dos avós. Para trás, deixa a mãe sepultada, os seus adorados irmãos e a marquesa de Aguiar, sua amiga e protetora. Traída pelo seu tio D. Miguel, que se declara rei de Portu-gal, e a quem estava prometida em casamento, D. Maria acaba por de-sembarcar em Londres onde conhe-ce Vitória, a herdeira da coroa de In-glaterra a quem ficará para sempre ligada por uma estreita relação de amizade. Aos 15 anos, finda a guer-ra civil, D. Maria pisa pela primeira vez o solo do seu país. Seria uma boa rainha para aquela gente que a acolhia em festa e uma mulher feliz,
“Roma Sub Rosa” é o título da sé-
rie de romances históricos com uma
pitada de mistério escritos por Ste-
ven Saylor. A ação é toda passada
na Roma antiga e as personagens
são muitas vezes notáveis romanos.
A série é conhecida pela sua au-
tenticidade histórica. A expressão
“Roma Sub Rosa” significa, em la-
tim, “Roma sob a rosa”. Se a ques-
tão era “sub rosa” (sob a rosa), isso
significava que tal assunto era con-
fidencial.
O detetive é conhecido como Gor-
Professora Anabela Afonso
Adeus às Más Notas
Título: Adeus às Más NotasAutor: Fernando Alberca Editor: Editorial Planeta
Para estudar, primeiro é preciso aprender a fazê-lo. Este livro apre-senta algumas soluções para ensi-nar os alunos a estudar.
Numa linguagem clara e acessí-vel, recorrendo a exemplos concre-tos que se passam no dia-a-dia, em casa e nas aulas, Fernando Alberca, professor e especialista em educa-ção, traz-nos propostas práticas e soluções para as típicas pergun-tas dos pais: “Que podemos fazer para melhorar as notas dos nossos filhos?”; “Qual deve ser a atitude e comportamentos para conseguir que os filhos se motivem a estu-dar?”; “Como se aprende a estu-dar?”; “Como ultrapassar as dificul-dades da aprendizagem?”; “Como aprender a fazer os exames?”…
O livro apresenta situações fre-quentes e soluções práticas, sen-satas e fáceis de aplicar. O autor recomenda aos estudantes que en-
frentem o estudo com a atitude ade-quada, que passa por compreender os textos, para o que, por exemplo, é necessário aprender a «sintetizar e expandir». Sintetizar para estudar (aprender a fazer esquemas) e na hora dos exames o contrário: expan-dir o que sintetizamos.
Qualquer aluno pode ter boas no-tas se estiver motivado, com auto-estima e se lhe ensinarem como o conseguir.
mais feliz do que a sua querida mãe. Fracassada a sua união com o tio, agora exilado, casa-se com Augusto de Beauharnais que, um ano depois, morre de difteria. Maria era teimosa, não desistia assim tão facilmente da sua felicidade e encontra-a junto de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Go-tha, pai dos seus onze filhos, quatro deles mortos à nascença.
Opinião:
Isabel Stilwell ainda consegue sur-preender com uma mestria de escri-ta que nunca conheci a uma escrito-ra. Mostrando o lado simplista desta nossa rainha, a autora prende-nos a este romance, da qual uma vez co-meçada a leitura, já não há volta a dar.
diano, o Descobridor e ele mistura-
se com os cidadãos não-ficcionais
da República, incluindo Sulla , Cíce-
ro, Marcus Crassus , Catilina , Ca-
tulo , Pompeu , Júlio César e Marco
António .
Para um romano antigo, Gordiano
tem uma família pouco convencio-
nal, uma vez que alforria a sua es-
crava e faz dela sua mulher, adota
um escravo como seu filho e acolhe
no seu seio um rapazinho mudo que
o ajudou numa das suas investiga-
ções.
Bianca Almeida (8ºA)Opinião:
É uma coleção que
desperta interesse no
leitor. Cada mistério traz-
nos uma realidade dife-
rente da Roma antiga e
da corrupção, jogos de
sedução e de poder que
nela se passavam. Com
um detalhe histórico
preciso, Steven Saylor
deleita-nos com os as-
petos da vida romana,
prendendo o leitor da
primeira à última folha.
É um “must read “ para
amantes de História e de
histórias.
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2167 | janeiro | 2015
NãO SABES JOGAR xADREZ?QUERES APRENDER?
Então vai até à Biblioteca Escolar nas quartas-feiras, às 16:00h para aprenderes a jogar.
Organização:Rodrigo Tomé e Ruben Trindade
Sugestões de Leitura | Atividades
Clube de Xadrez
Integrada na candidatura a “Re-serva da Biosfera” que o ICNF pretende submeter à UNESCO, o Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro/Par-que Natural do Tejo Internacional, dinamizou uma ação de sensibiliza-ção no agrupamento de escolas de Vila Velha de Rodão, para alunos dos 2º e 3º ciclos.
A referida ação teve como ob-jetivo primordial dar a conhecer a importância dos valores naturais integrados no território candidato a “Reserva da Biosfera”, bem como sensibilizar os participantes para a importância desta classificação do
território, na promoção de um de-senvolvimento sustentável.
Os alunos participantes tiveram assim a oportunidade de percecio-nar a importância do território onde vivem, pelo que se apelou à sua par-ticipação na divulgação da mensa-gem prioritária deste projeto.
“Defender os valores naturais passa, não só, mas TAMBÉM pelo empenho de cada um de NÓS. RE-SERVA DA BIOSFERA: UM TERRI-TÓRIO PROMISSOR para um FU-TURO com QUALIDADE DE VIDA!”
*Técnica Superior do ICNF - PNTI
ICNF Sensibiliza para a impor-tância da “Reserva da Biosfera”
Célia Teixeira*
A Prisão do Silêncio
Título: A Prisão do SilêncioAutora: Torey HaydenEditora: PresençaColeção: Grandes narrativas
Todos nós aprendemos a nunca desistir dos nossos objetivos. To-rey Hayden, a autora e personagem principal deste livro, é técnica de educação especial e aceitou tratar de um rapaz chamado Kevin, de 15 anos. Encontrou-o pela primeira vez escondido debaixo da mesa com ca-deiras a fazer de muro. Kevin tinha pânico do mundo exterior e de tudo o que o rodeava e Torey, de início, achou-o um caso perdido, mas ela sentiu-se incapaz de desistir dele e, aos poucos, foi descobrindo a sua infância e conheceu uma história chocante de violência e de abando-no.
Mas será que ela é capaz de voltar a despertar o rapaz que antes vivia no corpo deste, agora triste e me-droso?
Um livro muito bom e uma história
Ricardo Pereira (9ºA)
triste mas, ao mesmo tempo, exce-lente. Todos podem lê-la e tenho a certeza que irão gostar. A autora en-sina-nos a não desistir dos nossos sonhos e objetivos e isso é algo que devemos valorizar.
O Terceiro Gémeo
Título: O Terceiro GémeoAutor: Ken FollettEditora: Bertrand
Este é um dos livros que eu mais gosto, não só pela história, mas também pela forma como o autor escreve.
Jeannie Ferrami, uma cientista e especialista em gémeos e com-ponentes genéticos da agressão descobre algo incrível. Através de um banco de dados do FBI, desco-bre dois homens que parecem ser gémeos verdadeiros: Steve, um estudante de direito e Dennis, o oposto, um assassino condenado. No entanto, nasceram de mães di-ferentes, em dias diferentes e em hospitais separados por centenas de quilómetros e desconhecem a existência um do outro. Como será isso possível?
Mas uma pessoa sua conhecida sabe toda a verdade e tenta de tudo para a por fora de jogo. Jeannie co-meça a descobrir uma verdade que todo o mundo deveria conhecer e
apaixona-se por Steve. Mas será que ele é de confiança?
Leia o livro e descobrirá que Ken Follett é capaz de fazer de uma sim-ples história algo viciante, pois só conseguimos largar os seus livros depois de acabarmos de os ler!
Um dos meus autores favoritos e um dos melhores livros que já li. Aconselho todos a lerem, pois tenho a certeza de que irão gostar.
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67 | janeiro | 2015
Atividades | Desafios
O nosso “Dia do Pijama”
Respondendo ao desafio lançado pela associação “Mundos de Vida”, a C.P.C.J. de Vila Velha de Ródão levou aos meni-nos do Jardim de Infância e do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão a proposta de participar no “dia Nacional do Pijama”, integrado no projeto mais abrangente “Procuram-se Abraços”.
A iniciativa, em curso desde 2012, pre-tende sensibilizar para “o direito de uma criança crescer numa família”, e uma das formas encontradas para o fazer é a de le-var para a escola um pouco do conforto, do bem-estar, do aconchego vividos em casa…mantendo vestido o pijama, que nos envol-ve durante a noite inteira, protegendo dos medos e afastando dúvidas, companheiro dos e nos so-nhos.
Assim, no passado dia 20 de novembro, todos os meninos desses níveis de ensino do Agrupa-mento (e um ou outro mais crescido, com o cora-çãozinho de criança), vieram de pijama, de pelu-che amigo e a almofada aconchegante na mão, mostrar que sabem ser solidários.
Os mais pequeninos, no Jardim de Infância, e dando continuidade às atividades em curso des-de a adesão à iniciativa, mostraram como sabem contar luas e estrelas, formar con-juntos de peluches rosa, amarelos, azuis, cantaram, dançaram…de pijama!
Os mais crescidos, no 1.º Ciclo, mostra-ram o que significa para eles o pijama ou como seria o pijama ideal…
No final, todos entoaram, com a respeti-va coreografia, o refrão do Hino do Pijama, da autoria de Pedro Abrunhosa:
“Vai começar,Ainda há tanto p’ra dar,
Põe os braços no ar,Aqui o dia é de luz.”
E foi com “os braços no ar”, e porque sabem que tanto há para dar, que todos contribuíram com o que de mais precioso poderiam oferecer: a alegria!
Entretanto, todos tinham levado, a par-tir do dia 10 de novembro, um mealheiro “casa dos pijamas” que fizeram circular pelos familiares e amigos para recolha de pequenos donativos que trouxeram no Dia Nacional do Pijama. E, porque também nesta vertente solidária, apesar de esta-rem de pijama, as crianças não dormem (!), conseguiram demonstrar que “há so-nhos a pedir para existir” e que “o melhor
está p’ra vir”, pois perfizeram uma quantia que em muito ultrapassou as expetativas criadas.
A solidariedade vestiu-se de pijama, de facto, mas não para adormecer; foi antes para melhor se movimentar!
Frases dos alunos do 4.º ano“Para mim, o pijama é bom, porque quando es-
tou a dormir ele aquece-me o corpo e a alma!”Eduardo Moreira
“O pijama deixa-nos felizes porque é quente e fofo nas noites escuras. Lembra os beijinhos dos pais e mães ou o contar de uma história encantadora que nos lêem para nós dormirmos, bem como o nosso lindo, quente e suave boneco de peluche.”
Francisco Faia
“O pijama lembra-me histórias de prince-sas encantadas.”
Cátia Oliveira
“O pijama é a peça principal da noite por-que os desejos ajudam-nos a sonhar.”
Tomás Belo
Prof.ª Anabela Santos
Ilustração de Jorge Fernandes - 1º Ano
Era uma vez um pijama que não tinha dono até ao dia em que encontrou um menino que não tinha família, o João. Ele vivia num lar junto com outros meninos da sua idade.
O dia 20 de novembro estava marcado para todas as crianças saírem para o convívio que existia na cidade. No caminho que percorreram, encon-trou um pijama que alguém tinha abandonado. Ele estava sozinho e o João perguntou-lhe:
- “Queres vir comigo? Eu visto-te e ninguém dará pela tua presença.” O pijama, radiante, não pensou duas vezes, respondeu que sim, que que-
ria muito ter alguém que olhasse por ele. E lá foi o João com o seu novo amigo e os restantes meninos, para o convívio marcado.
Finalmente, chegaram e todos ficaram encantados, era uma festa com muita diversão e muita gente crescida.
João e o seu lindo pijama brincaram, brincaram e fizeram novos amigos. Um dos novos amigos chamava-se Hugo e não tinha irmãos, vivia triste. Apesar de ter uma família, pedia aos seus pais que lhe dessem um irmão
para poder brincar e partilhar os inúmeros brinquedos que tinha em sua casa.
Os pais do Hugo há muito que lhe queriam fazer uma surpresa, mas ainda não tinham conseguido. Decidiram então perguntar ao João:
- “Queres fazer parte da nossa família?” E o João, que há muito tempo tinha o desejo de deixar o lar para ter uma família e ser feliz, respondeu radiante: - Claro que sim! Este é o dia mais feliz da minha vida, o dia em que encon-
trei um pijama abandonado!
História Curiosa Um Pijama Renato Marques (4.º Ano)
Gente em
AçãoE
-Mail: gente.vvr@
gmail.com
2367 | janeiro | 2015
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DEVILA VELHA DE RÓDÃO
Avenida da Achada, n.º 36030-200 Vila Velha de Ródão
Telefone: +351 272 541 041Fax: +351 272 541 050
E-Mail: [email protected]ços Administrativos: [email protected]
COORDENAçÃOProfessora Anabela Afonso
GRAFISMO E PAGINAçÃOProfessor Luis Costa
Professor Helder Rodrigues
COLABORADORESProfessores, Alunos, Pessoal Não Docente, Associa-
ção de Pais e Encarregados de Educação, Comunidade Educativa
IMPRESSÃOJornal Reconquista - Castelo Branco
NA INTERNET
Webpage do Agrupamentohttp://www.aevvr.pt
Plataforma Moodlehttp://moodle.aevvr.pt
Facebookwww.facebook.com/Agrevvr
janeiro 2015
Desporto
Prof. Marco MartinsDecorreu, no dia 5 de dezembro, o “I Torneio de Natal de Ténis de Mesa”,
com a participação da comunidade escolar: alunos, pessoal docente e pes-soal não docente.
O primeiro torneio de ténis de mesa não poderia ter corrido melhor, aca-bando por superar todas as expetativas por parte da organização. Por isso, já se pensa numa nova edição a decorrer no 2.º período.
Foi uma tarde animada de convívio onde o fair-play e os valores desporti-vos e humanos estiveram presentes. Todos os alunos/atletas estiveram de parabéns.
Os resultados desta tarde desportiva foram os seguintes:
ClassificaçõesFemininos Masculinos
1º Bruna Martins 9ºA2º Leonor Araújo 6ºA3º Maria Faustino 8ºA
1º João Diogo 7ºA2º Rodrigo Barradas 9ºA3º Duarte Rodrigues 9ºA
I Torneio de Natal Ténis de Mesa
Decorreu, na manhã do dia 12 de dezembro, o corta-mato escolar. Foi fei-ta a seleção nos escalões petizes, infantis A, infantis B, iniciados e juvenis.
A comunidade escolar participou ativamente no evento: os alunos corre-ram e o pessoal docente e não docente prestou todo o apoio necessário. Houve um salutar convívio e fair-play.
Os seis primeiros classificados irão participar no corta-mato distrital, que irá decorrer no dia 13 de fevereiro de 2015, em Castelo Branco, em repre-sentação do nosso Agrupamento.
ClassificaçõesPetizes
Femininos Masculinos1 - Matilde Teixeira 1 - Jorge Fernandes2 - Beatriz Ferreira 2 - Tomás Cruz3 - Eliana Pop 3 - Afonso Carmona
Infantis AFemininos Masculinos
1 - Leonor Ribeiro 1 - Tomás Vicente2 - Diana Fontelas 2 - Tomás Esteves3 - Mariana Fernandes 3 - Ricardo Rodrigues
Infantis BFemininos Masculinos
1 - Leonor Araújo 1 - Fernando Mendes2 - Tânia Pinguelo 2 - Gonçalo Santos3 - Constança Dias 3 - Gonçalo Dias
IniciadosFemininos Masculinos
1 - Bruna Martins 1 - Rodrigo Barradas2 - Maria Faustino 2 - Henrique Lopes3 - Ana Rita Pereira 3 - André Pina
JuvenisFemininos Masculinos
1 - Beatriz Cardoso 1 - Sérgio Silvestre2 - Mariana Tavares 2 - João Diogo
3 - Diogo Marques
Corta-Mato EscolarProf. Marco Martins
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67 | janeiro | 2015
Última Página
Festa de Natal
Prof. Luís Costa
Reportagem fotográfica da Festa de Natal.
Decorreu, no passado dia 16 de dezembro, na Casa de Artes de Cultura do Tejo, a Festa de Natal do Agrupamento de Escolas de Vila Ve-lha de Ródão. A manhã foi, como ha-bitualmente, preenchida com as par-ticipações das crianças da creche da Santa Casa da Misericórdia e da educação Pré-Escolar e de todos os alunos, do 1.º ao 9.º anos. Contou, ainda, com a dramatização da obra “A Crocodila Mandona”, pela Asso-ciação de Pais e Encarregados de Educação. A sala foi pequena para receber todos os elementos da co-munidade educativa que assistiram a esta festa sempre muito especial. Depois do tradicional almoço parti-lhado na escola-sede do Agrupa-mento, todos os alunos regressaram à Casa de Artes para assistir à peça de teatro “A Filo & Sofia no Bosque da Amizade”, pelo grupo Váatão, de Castelo Branco, espetáculo gentil-mente oferecido pela Junta de Fre-guesia de Vila Velha de Ródão.
No passado dia 16 de dezembro,
pelas 09:15 horas, iniciou-se, como
é tradição, a festa de Natal do nosso
Agrupamento.
Para festejar o Natal com a co-
munidade local, tanto os alunos da
escola sede, como os do jardim-de-
infância reuniram-se para mostrar
aos seus pais e encarregados de
educação que todos têm uma veia
artística. Salientando-se, claro, que
nada disto seria possível sem a aju-
da dos seus professores.
Os apresentadores Bianca Almei-
da e Rodrigo Barradas abriram as
festividades dando ordem de entra-
da no palco aos meninos da creche
e depois aos do jardim-de-infância,
seguiram-se as atuações dos meni-
nos do 1º ciclo, do 2º ciclo e, por fim,
atuaram os do 3º ciclo.
Toda a gente se deliciou com as
músicas cantadas, as peças repre-
sentadas e as coreografias dança-
das. Também houve lugar para a
poesia nesta correria de atuações.
Porque não só as crianças fazem
a festa, a Associação de Pais deixou
o seu contributo com a representa-
ção da história “A crocodila mando-
na”, de Adélia Carvalho.
As turmas dos 2º e 3º ciclos trou-
xeram-nos uma panóplia de motivos
de entretenimento, entre os quais a
peça “O filho”, de Luísa Ducla Soa-
res, encenado e dramatizado pelo
9ºAno e coreografias, da autoria do
professor Marco Martins, ao som de
músicas características do Natal.
Para encerrar com chave de ouro,
a turma do 9ºano, liderada pelos
dois apresentadores, encerraram a
nossa festa com votos de agrade-
cimento e excelentes festividades
para o público presente, após o qual
entregaram um pequeno miminho
ao corpo docente que trabalha com
eles e com outros alunos para ins-
truir os líderes de amanhã.
Bianca Almeida, Beatriz Cardoso, Patrícia Mateus (9ºA)