gameblast nº 21

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Revista GameBlast

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Page 2: GameBlast Nº 21

A Revista GameBlast desse mês chega contando tudo e mais um pouco sobre a maior feira de games do planeta! Depois de termos nosso espírito gamer arrebatado por grandes revelações, chegou a hora de mostrar o que rolou nas conferências das grandes empresas do mundo do entreternimento digital e, claro, deixar o leitor na “hype” para o que vem nos próximos meses. E como não é só de E3 que nossa revista se faz, ainda temos a análise do interessante Zero Time Dilemma e a segunda parte do nosso especial que desvenda os mistérios pros trás da história de Dark Souls. À todos nossos queridos leitores, uma boa leitura e até o próximo mês! – Luís Antônio Costa

DIRETOR GERAL /PROJETO GRÁFICOSérgio Estrella

DIRETOR EDITORIALLuís Antônio Costa

DIRETOR DE PAUTASAna KrishnaRobson JúniorJoão Pedro Meireles

DIRETOR DE REVISÃOVitor Tibério

DIRETOR DEDIAGRAMAÇÃOLeandro Alves

REDAÇÃODácio AugustoFlávio Augusto PrioriJuly DouradoLuís Antônio CostaManoel Siqueira SilvaRenan Greca

REVISÃOGabriel VerbenaJaime NiniceLuigi Santana Vitor Tibério

ILUSTRAÇÃO Gsele Henriques

DIAGRAMAÇÃODavi de SousaLeandro AlvesNatalia JunqueiraPaulo DomingosVanessa Bueno MansoVinicius Borges

CAPALeandro Alves

O espetáculo gamer do ano

TOP 10Os maiores micos da E3 12

ENTENDENDO DARK SOULS

A história Parte 2 20SCORPIO X NEO

Oitava e meia geração de consoles 29

E3 SONY

Todos os futuroslançamentos da Sony 46

Zero Time DilemmaII (MULTI)

ANÁLISE

04

E3 2016

Tudo que rolou no maior evento do ano 39

Descubra tudo quea Microsoft mostrou

E3 MICROSOFT

53Electronic Arts,

Ubisoft e Bethesda

E3 EMPRESAS

57

ÍNDICE

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Page 3: GameBlast Nº 21

HQ Blast

ASSINAR!FAÇA SUA ASSINATURA GRÁTISDA REVISTA GAMEBLAST!

“É1, É2, E3!” por Gisele Henriques

ÍNDICE

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Page 4: GameBlast Nº 21

O novo jogo da série Zero Escape é o melhor que o gênero tem a oferecer

Quando surgiram primeiras notícias relacionadas a Zero Escape: Zero Time Dilemma (Multi), a promessa que este seria o jogo mais violento da série me transmitiu a

impressão de um jogo “gore”. De fato, apesar de não ser visualmente perturbador, o game possui algumas ideias e conceitos mais fortes com que já me deparei.

Para que você possa entender um pouco melhor, peguemos Danganronpa como exemplo. Ela também é uma série visual novel desenvolvida pela Spike

Chunsoft e possui uma temática semelhante. Nele, porém, seu objetivo é somente investigar e provar qual dos outros participantes é o assassino, o que, no final das contas, faz o jogador se sentir uma espécie de herói. Em Zero Time

Dilemma, diferentemente do outro, suas escolhas podem acarretar diretamente na morte de uma ou mais pessoas, ou seja, você pode se tornar um homicida

e, é claro, os outros personagens nem sempre reagirão de uma maneira positiva, o que pode aumentar ainda mais o derramamento de sangue.

PSV

PC

3DS

por Manoel Siqueira SilvaRevisão: Vitor Tibério

Diagramação: Paulo Domingos Faiola Jr.

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ANÁLISE

Page 5: GameBlast Nº 21

A história tem início no dia 31 de dezembro de 2028, no deserto de Nevada, onde nove pessoas despertam e se descobrem confinados, quando um homem mascarado anuncia o começo do “jogo da decisão”, que aparentemente

definirá a sobrevivência da humanidade. Na sequência, os novos personagens são divididos em três times, cada um sendo representado pelas consoantes C, Q e D.

Neste novo título temos o retorno de três personagens que participaram de jogos anteriores: Junpei, Akane , Sigma e Phi, além da adição de novos: Carlos, Q, Diana, Eric e Mira. Note que os veteranos não são os líderes, logo, apesar de serem experientes, não são eles que tomam as decisões finais.

No início do game não há qualquer espécie de introdução propriamente dita à história, podendo fazer com que aqueles que nunca tiveram contato com a série sintam-se um pouco perdidos ou mesmo que erroneamente achem que os dois jogos anteriores sejam pré-requisitos. Na verdade, não é necessário que se tenha qualquer conhecimento prévio para compreender a história de ZTD, pois à medida que você avança no jogo a história dos veteranos é recapitulada e a dos novos personagens, revelada.

Três equipes, um só desejo

Arte por Peterson Barros

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ANÁLISE

Page 6: GameBlast Nº 21

Efeito Loreal

Sem perda de tempo

Do mesmo modo que Zero Escape: Virtue’s Last Reward (PS Vita/3DS), Zero Time Dilemma possui um dos melhores gráficos entre os jogos do gênero. A única coisa que incomoda um pouco são brilho e nitidez acentuados, principalmente no que se refere aos cabelos do personagem, mas nada que você não possa se acostumar após algumas horas de jogatina.

A primeira coisa que chama a atenção no jogo é o fato dele ser quase que inteiramente dublado, e o melhor de tudo que agora, diferentemente de seu antecessor, os protagonistas também são dotados deste recurso, tornando sua jogatina mais fluida, prazerosa e, mais uma vez, destacando-o entre os visual novels.

Outro destaque do game é a existência de vários finais, que variam de acordo com as decisões que você toma no decorrer da história. Você tanto pode terminar o jogo em literalmente cinco minutos como pode seguir um caminho que exigirá dezenas de horas de dedicação para ser concluído.

Para alcançar o fim de um deles, todavia, você terá que encarar diversos puzzles que exigirão não somente uma grande atenção aos detalhes, mas também um conhecimento mínimo de ciência, principalmente matemática, física e química. Algumas vezes uma pesquisa também poderá contribuir bastante nesse processo, ainda mais porque os desafios envolvendo tempo são quase inexistentes.

Zero Time Dilemma - Launch Trailer

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ANÁLISE

Page 7: GameBlast Nº 21

Não importa em que momento do jogo você esteja, seu objetivo será sair da sala onde você se encontra e avançar para o local seguinte. Para isso, terá que superar vários tipos distintos de desafio, como time to decide, seek a way out e survival.

O primeiro, aparentemente, é o mais simples de todos e, como o próprio nome diz, consiste em você ter que tomar rapidamente uma decisão. O problema, entretanto, é que sua escolha pode, voluntária ou involuntariamente, matar tanto a você como aos demais participantes. O segundo é o mais comum de todos e se resume em procurar um modo de sair da sala em que você se encontra em segurança. E, por fim, no último tipo de desafio, um ou mais membros do seu time correm risco de morte, que se concretizará caso você não seja capaz de resolver todos os puzzles da sala a tempo.

Escapar, decidir e sobreviver

Sigma e Junpei.Os protagonistas de VLR e 999, respectivamente, retornam no novo jogo.

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ANÁLISE

Page 8: GameBlast Nº 21

O interessante do time to decide é que a sua simplicidade permite que, cedo ou tarde, todos os jogadores, independente de sua habilidade com puzzles, conquistem, ao menos, um dos finais do game. Afinal de contas, mesmo que a consequência da sua escolha seja desastrosa, sempre é possível retornar ao momento chave de decisão, e escolher outra opção.

Escape Room

Como vocês já devem ter percebido, ZTD é uma mistura de visual novel com escape room. Também conhecido como escape the room ou escape the game, se trata de um subgênero do point n’ click e requer que os jogadores escapem de um ambiente explorando os arredores.As mecânicas presentes nesse tipo de jogo datam de 1988 com text adventure Behind Closed Doors (PC), no qual os jogadores eram encarcerados dentro de um dormitório, mas o termo realmente só veio à tona em 2001 com os MOTAS game. Seja como for, o número games que abrangem este subgênero voltou com força total, principalmente com crescimento do mercado de indie games.

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ANÁLISE

Page 9: GameBlast Nº 21

Do mesmo modo que Virtue’s Last Reward, após terminar o jogo ou mesmo somente completar uma sala, você terá a sua disposição algumas mecânicas que lhe ajudaram a conquistar outros finais, como a opção Flow, que lhe permite recomeçar de qualquer momento o jogo que desejar, contanto que você já tenha passado lá anteriormente. Esse recurso economiza tempo e a paciência do jogador, tornando sua jogatina mais fluida e menos repetitiva.

Por mais que a história do jogo seja muito imersiva, a vida real te chama nos momentos mais tensos e importantes. Para tentar solucionar este problema, é permitido que você interrompa a partida a qualquer momento, mesmo durante as cinematics. Se mesmo assim, entretanto, você ainda perder parte do diálogo entre os personagens ou quer relembrar algo em especial, como uma senha, há uma opção de Log, que contém todas as conversas que ocorreram na sala em questão.

Posso parar quando eu quiser

O misterioso Zero II

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ANÁLISE

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• Inteiramente dublado;• História imersiva;• Mais de sete finais distintos;• Possibilidade de retornar a qualquer ponto da história;• Permite pausar e salvar a qualquer momento.

• Nenhum.

Prós Contras

Nota10Zero Escape: Zero Time Dilemma (3DS/PC/PSV)Desenvolvedor Spike Chunsoft, Chime Gênero AventuraLançamento 28 de junho de 2016

Zero Time Dilemma está longe de ser o jogo mais sanguinolento que já tive contato, mas é definitivamente um dos melhores visual novels que já tive o prazer de jogar. Ele não é fácil, muito pelo contrário, é um grande desafio, principalmente para sua paciência, mas vale muito a pena, pois a cada sala deixada para trás uma parte da história é revelada, dando oportunidade para que você conheça melhor os personagens e, aos poucos, um mistério em torno do seu encarceramento.

Diferente de outros jogos do gênero, ele permite que você pare e salve a qualquer momento do jogo, além de possuir mecânicas que lhe possibilitam avançar e retomar as partes da história, para que você conquiste novos finais sem ser obrigado a começar o jogo novamente. Deste modo, não há qualquer dilema no momento de recomendá-lo, até aqueles que nunca tiveram contato ou desgostam do gênero deveriam dar uma chance a ele, pois se trata de uma série única, sendo este o mais atrativo de todos.

Dilema zero na hora da compra

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ANÁLISE

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por Luís Antônio Costa

Revisão: Vitor Tibério Diagramação: Vinicius Borges

Top 10: Os maiores micos da E3

Como qualquer grande evento, a E3 não é à prova de falhas. Os empresários passam dias, semanas e até meses se preparando para esse grande acontecimento

do mundo dos games que ocorre uma vez por ano. Mas nem mesmo horas, treinos e verificação de equipamentos são o suficiente para driblar problemas inesperados.

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TOP 10

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10 – O novo Xbox?

S ejam dificuldades técnicas ou gafes cometidas por apresentadores, a conferência já experimentou momentos épicos de pura vergonha alheia. Confira a seguir quais foram os momentos que aconteceram em Los Angeles e que todo gamer queria esquecer.

Assistir à conferência da Microsoft em 2013 é uma aula de como não apresentar um novo console de videogames. Quando a empresa revelou seu novo sistema ao público gamer e ao mundo, todos estavam ansiosos para conhecer a capacidade do Xbox One e quais seriam seus títulos de estreia. Ao invés disso, a Microsoft passou toda a conferência falando sobre as funcionalidades online da máquina (que incluíam sistemas de streaming, pacotes de TVs e filmes por assinatura, entre outros). O último prego no caixão da conferência foi dado pelo executivo Don Mattrick, quando um reportér lhe questionou sobre a controvérsia da necessidade de uma conexão persistente à internet: “Felizmente nós temos um produto para as pessoas que não podem desfrutar de uma forma de conectividade. Chama-se Xbox 360”. Quem precisava de um novo Xbox, não é?

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TOP 10

Page 14: GameBlast Nº 21

Pegar carona no sucesso dos livros e filmes do bruxinho Harry Potter estava em alta, então a Sony achou que seria uma ótima ideia começar a investir no mercado de games casuais com o PS Move. O resultado foi um game chamado Book Of Spells, anunciado na E3 2012, que era acompanhado por um periférico bizarro em forma de livro, que interagia com o PS Move. Nem mesmo o apoio da autora dos livros mágicos, J. K. Rowling, foi o suficiente para apagar os problemas técnicos que ocorreram durante a demonstração no palco e o futuro fracasso de vendas do game. Essa mancada nenhum feitiço consegue desfazer.

8 – Mas é um livro ou game?9 – Sentindo o pulso da Nintendo

Ao longo dos últimos anos, a Nintendo ficou conhecida como a empresa das inovações no mundo gamer(mesmo que elas nem sempre deem certo…). Além disso, criar vários tipos de periféricos para a experiência digital também era com eles. O problema ao anunciar o Vitality Sensor, na E3 2009, não foi tanto no fato da empresa nunca conseguir mostrar um uso apropriado para o acessório que mais parecia um medidor de pulso cardíaco, mas sim em nunca lançá-lo. A empresa argumentou que a tecnologia não funcionava corretamente e que eles nunca encontraram um mercado para ela. Até disseram que ela pode retornar algum dia. Esperemos que o silêncio da conferência esteja bem claro para a Nintendo do destino deste acessório.

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TOP 10

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Jamie Kennedy é considerado por muitos um apresentador e um comendiante medíocre. As críticas só pioraram depois de seu desastre nas telonas com o horrível “O Filho do Máskara”. Mesmo assim, na E3 2007, a Activision achou que seria uma boa ideia convidá-lo para apresentar a conferência da empresa. Foi um desastre do começo ao fim. Jamie foi grosso e rude com a plateia, criticando-os por serem gamers. Além disso, ridicularizou os convidados e até mesmo interrompeu o skatista profissional Tony Hawk, durante uma conversa no palco, somente para poder terminar uma piada. Quando, durante outro momento da apresentação, enquanto entrevistava um desenvolvidor, um membro da plateia gritou a Jamie sobre o o entrevistado, “Ele é mais engraçado que você!”, Jamie respondeu “Você nunca vai sair de casa, eu aposto”.

6 – O sem graça

Apesar de hoje estar praticamente esquecido, ninguém pode negar que o Kinect foi um dos maiores avanços em termos de jogabilidade no mundo dos games. Por tudo que o aparelho prometia oferecer aos seus jogadores, é comum pensar que seu anúncio tenha sido um sucesso. Infelizmente, não. Na E3 2011, a Microsoft tomou a péssima decisão de chamar uma criança de dez anos para apresentar algumas demonstrações de usos do Kinect. Não houve falhas técnicas ou bugs, mas muitos espectadores sentiram vergonha alheia por ficarem ouvindo os gritos estridentes do jovem menino e a forma desengonçada que ele apresentava o periférico. Se você já não se sente à vontade com aquele pirralho que tenta te vencer em um jogo online ou mesmo ao seu lado, a sensação não seria diferente em frente a milhares de pessoas.

7 – Movimentos não tão sutis

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TOP 10

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Antes de elaborar conferências mais bem organizadas, a Ubisoft era uma empresa que não se destacava muito (nem para o melhor, ou para o pior) durante a época da E3. No entanto, muitos ainda querem esquecer a apresentação de 2011, quando a empresa convidou o humorista Mr. Caffeine para ser o anfitrião do espetáculo. Foi um desastre de proporções épicas em termos de embaraço e vergonha alheia. Entre cada jogo exibido, Caffeine intercalava com piadas infantis e sem graça envolvendo temas sexuais. O pior era que ele nem sequer conseguia pronunciar o nome do game “Tom Clancy” corretamente, saindo “Tom Ca-lancy” em todos os momentos.

5 – Um susto no bolso dos sonystas

4 – Menos cafeína

Até o momento do lançamento do PS3, na E3 2006, a Sony era conhecida como a empresa que anunciava os consoles mais baratos do mercado. O PS1, por exemplo, era vendido por 299 dólares em seu lançamento, um preço muito abaixo do mercado de games na época. Porém, essa tradição foi quebrada em 2006, quando a empresa revelou o preço de preço de seu novo console, o PS3: 599 dolares! Nem o PS4 ou Xbox One tiveram preços de anúncio tão caros. O pior era que a empresa somente tinha um game de PS3 para mostrar durante a conferência. Tratava-se de Genji, baseado em lutas de samurais japonesas. O problema foi que o que os espectadores viram na tela era apenas algo que parecia com um samurai lutando com um caranguejo gigante. Dá para entender por que o PS2 teve uma sobrevida tão longa.

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TOP 10

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3 – Botando pra quebrar

2 – Uma terrivel batalha de lasers

A Nintendo já está com uma certa fama de intercalar a qualidade de suas apresentações na E3. Em alguns anos, ela realiza apresentações fantásticas,em outros, completos desastres. Nesse último caso, foi o que aconteceu em 2008. A empresa abusou do Wiimote e queria exibir todas as possibilidades de jogabilidade com o controle. A apresentação contou com performances de Reggie e outros executivos jogando Wii Sports Resort, e eles até se saíram bem. Caminhando de forma “morna”, todos esperavam que a apresentação melhorasse no final, no entanto, foi pior. Shigeru Miyamoto foi ao palco para mostrar o novo Wii Music, que permitia tocar música com o novo controle. O resultado foi uma sinfonia de sons horríveis e irritantes e uma apresentação entusiasmada demais de um baterista simulando um solo com o game. Naquele momento, ninguém via vantagem em ter um Wii.

Apesar de ser um ótimo apresentador, Joel McHale já é conhecido por não se sentir muito à vontade em eventos de gamescomo as E3 e VGAs. Mesmo assim, ele precisou ter um incrível jogo de cintura para, na conferência da Ubisoft em 2010, aturar o desastre da apresentação do game Battle Tag. O título era uma tentativa da empresa vender uma experiência digital semelhante ao famoso Lazer Tag (um game ao estilo paintball, em que você “atira” em seus amigos com feixes de laser). No entanto, a Ubisoft (assim como Joel) não contavamcom o constrangimento que seriam vários atoresficarem “lutando” com armas de laser pelo palco e o próprio produtor do game aparecer sem conseguir explicar sua criação. O game até foi lançado em algunspoucos lugares como Texas e Canadá, mas nunca fez sucesso, caindo no esquecimento.

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1– Hein?

Um pouco desaparecida do mundo dos games desde que demitiu o grande produtor Hideo Kojima, a Konami certamente nunca será esquecida pela sua embaraçosa conferência de 2010. A apresentação contava com o anúncio do confuso e ridículo NeverDead, que acabou não sendo bem recebido pela crítica em seu lançamento, em 2012. Além disso, um trio de lutadores profissionais ainda apareceram do nada atrás do apresentador e começaram a lutar. Como se não bastasse, a pérola foram os produtores japoneses que lutavam para falar o inglês de uma forma compreensível enquanto apresentavam seus games. Uma péssima escolha, já que Nintendo e Sony sempre optam por tradutores quando seus membros não são fluentes no idioma ianque. A conferência teve resultados tão negativos que, desde 2010, a Konami nunca mais realizou uma apresentação nesses moldes durante a E3.

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Bonus – A melhor forma de reverter um mico

Como eu disse, uma apresentação impecável é quase impossível na E3. No entanto, na conferência da Sony em 2015, as coisas se encaminhavam para a perfeição. Tudo ia correndo às mil maravilhas até o momento em que decidiram apresentar a demo jogável de Uncharted 4. No momento em que nossos queixos voltaram ao lugar depois de ver a qualidade gráfica do game, o membro da equipe da Sony que estava no controle simplesmente não conseguia mover Nathan pelo cenário. O dispositivo não respondia. Quem assistia à transmissão ao vivo somente viu Nathan parado por um bom tempo e, de repente, o jogo foi reiniciado e tudo correu normalmente. Mas para quem estava lá, como eu, sentiu pena do jogador que tentava mexer em todos os botões do DualShock 4 e verificava os cabos, sem nenhum resultado. No fim, a Naugthy Dog, produtora do game, tirou proveito desse mico na E3 e Uncharted 4 conta com um troféu chamado “Stage Fright” (medo de palco, nada mais apropriado), que consiste em repetir o problema na conferência: fazer Nathan ficar parado por um minuto.

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TOP 10

Page 20: GameBlast Nº 21

por Flávio Augusto Priori

Revisão: Vitor Tibério Diagramação: Vanessa Manso Bueno

Entendendo a história em

Dark Souls Parte II

Após passarmos pelos eventos narrados no primeiro Dark Souls,

agora iremos abordar o que acontece no segundo capítulo

da série, Dark Souls 2, de 2014. Ao contrário do que é costume acontecer em continuações, o enredo mostrado nesse jogo não é uma sequencia direta.

Pelo contrário. Aqui temos uma abordagem totalmente diferente.

Coisas importantes viraram lendas. Muitos reis vieram e se foram. Muito do passado

foi esquecido. Mas aindaassim, algumas coisas

nunca mudam.

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ENTENDA DARK SOULS

Page 21: GameBlast Nº 21

A busca por uma cura

A narrativa se passa muito tempo após os fatos que ocorreram em Lordram.

Séculos, milênios talvez. Esqueça os poderosos deuses de outrora, os lugares sagrados ou feitos épicos. Tudo isso faz parte de um passado distante, que muitos sequer lembram. Mas uma coisa ainda perdura: a maldição dos Undeads, assolando

Logo no começo da jornada, chegamos ao vilarejo de Majula, onde conhecemos uma mulher que se identifica como a Arauta Esmeralda (Emerald Herald). Ela se oferece a nos ajudar em nossa campanha, explicando como chegar no Castelo Drangleic. Nesse momento ainda somos fracos, por isso devemos trazer as quatro Grandes Almas que caminham pelo mundo. Obtendo tal força, somos capazes de cruzar os portões do castelo.

É a condição de Undead que começamos o jogo. Boatos dizem que há uma cura para a maldição em Drangleic, terra governada pelo Rei Vendrick. Se isso é verdade ou somente outra história fajuta, é impossível saber, mas é a melhor aposta que podemos fazer no momento.

novamente os humanos. Ninguém sabe exatamente de onde essa “doença” veio (nós, jogadores, sabemos que é causada pelo enfraquecimento da Primeira Chama, mas dentro do jogo, poucos conhecem a história), mas todos sabem o que ela causa. De pouco em pouco, o ser vai se tornando uma criatura vazia, perdendo suas memórias e sua alma, até se tornar um Hollow.

Arauta Esmeralda

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ENTENDA DARK SOULS

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Bom, mas de quem seriam então essa quatro almas que devemos obter? São eles:

Notou uma certa similaridade com certas entidades do primeiro Dark Souls? Não é mera coincidência, existe um motivo para acontecer. Falaremos sobre isso mais à frente.

The Lost Sinner: Ela tentou recriar a Primeira Chama, mas falhou no processo. Desde então ela se pune eternamente.

The Duke’s Dear Freja: Uma aranha monstruosa criada pelo Duque de Tseldora para proteger seu território, mas que acabou tomando-o para si.

The Rotten: Monstro formado por um amontoado de corpos — suas vítimas, talvez? Controla uma região que é destino de tudo e todos que não têm mais lugar no mundo.

The Old Iron King: Um antigo rei que, em seu tempo, foi tomado pela luxúria e busca pelo poder. Possui uma forma monstruosa, possivelmente por obra de um demônio que tomou conta de seu corpo.

Após derrotar toda essa turma e obter suas respectivas almas, podemos prosseguir ao Castelo Drangleic. Mas, antes, vamos parar um pouco para falar sobre o Rei Vendrick.

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ENTENDA DARK SOULS

Page 23: GameBlast Nº 21

Glória e queda

Como se tal desgraça já não fosse o suficiente, logo depois a Maldição dos Undeads surgiu, com o próprio Vendrick sendo afetado por ela. O Rei sabia quais eram suas alternativas: reacender a Primeira Chama ou permitir a chegada da Era das Sombras, mas não estava disposto a seguir nenhuma

delas. Junto com seu irmão mais velho, Aldia, inúmeros experimentos foram feitos em busca de uma cura para

a maldição. Em algum lugar deveria existir uma outra opção! Enquanto buscava por uma resposta, todos os

Undeads eram caçados e executados por seu exército, pois Vendrick sabia que, se ele demorasse muito,

outro Undead Escolhido tomaria seu lugar.

Vendrick foi um grande monarca, que conseguiu construir um reino próspero. Com a força adquirida após sobrepujar as quatro Grandes Almas de seu tempo, ele uniu seu povo e liderou todos por tempos de glória. Foi quando, de terras distantes, surgiu uma bela mulher, Nashandra. Ela logo se tornou sua rainha, e alertou Vendrick de que um grande perigo habitava o outro lado do oceano e precisava ser combatido: os Gigantes.

Um grande exército liderado pelo rei partiu para destruir esses “inimigos”. Ainda que muitas baixas tenham sido registradas, o rei conseguiu a vitória, trazendo consigo um artefato muito precioso para os Gigantes. Em nenhum momento é dito o que é este item exatamente, mas sabemos que é algo de muito poder. Com o prêmio, e de volta às suas terras, Vendrick ergueu o imponente Castelo Drangleic. Para tal tarefa, foram criados os Golens, que ganharam vida com tal artefato roubado dos Gigantes.

Mas a guerra ainda não tinha chegado ao fim. Os Gigantes que sobraram organizaram um contra-ataque e invadiram Drangleic com todas as forças disponíveis. Muitos habitantes morreram e tantos outros abandonaram o reino. Os que ficaram, passaram por um período de muita dificuldade. Eventualmente, a ameaça foi eliminada, com o rei dos gigantes morto, mas todo o reino estava destruído. Drangleic se tornou uma mera lembrança do que fora um dia.

Rainha Nashandra

Rei Vendrick

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ENTENDA DARK SOULS

Page 24: GameBlast Nº 21

O próximo monarca, ou apenas uma marionete?

Vamos voltar ao tempo atual, quando estávamos nos portões do Castelo de Drangleic. Guiados pela Arauta Esmeralda, somos recepcionados por Nashandra. Ela comenta que Vendrick foi um grande rei, mas, no fim, não conseguiu ser um verdadeiro monarca, e espera que você consiga seguir em frente por onde o antigo rei não conseguiu. Ela quer que você seja o grande monarca que os tempos pedem.

Mas onde está Vendrick? Como um ato final, antes de se tornar Hollow, ele se exilou nas Criptas dos Undeads na companhia de Velstadt, seu fiel cavaleiro e protetor. E por que escolher esse destino? Para impedir Nashandra de seguir com seu plano.

Enquanto buscava uma cura, e definhava pouco a pouco, Vendrick começou a notar que Nashandra talvez não fosse quem ele pensava ser. Uma aura sombria rodeava a rainha. Foi quando ele entendeu que ela carregava o Abismo dentro de si e seu plano, desde o começo, era obter poder através da Primeira Chama e das Grandes Almas. O rei, no final das contas, foi só uma marionete.

Percebendo isso, antes de perder totalmente o autocontrole, Vendrick colocou obstáculos para que Nashandra não alcançasse o Santuário da Carência (Throne of Want) e tivesse êxito em seu objetivo em chegar ao trono. Somente um outro Undead Escolhido, que obtivesse o poder dos Antigos, conseguindo as Grandes Almas, poderia chegar lá. Alguém que tivesse o poder de derrotar a rainha. Throne of Want

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Eventualmente conseguimos chegar até o Santuário e derrotar Nashandra — que no final das contas foi originada de um fragmento de Manus, o Pai do Abismo, após este ter sido derrotado há muito tempo. Porém, aqui temos um ponto interessante. Ao contrário do primeiro Dark Souls, originalmente só temos um final em DSII, no qual nós nos tornamos o “monarca”. Pouco importa se reacenderemos a chama ou deixaremos a Era das Sombras nascer. Ambas as opções são duas faces da mesma moeda.

Mas não só isso. Ao longo do jogo podemos perceber (com a descrição de diversos itens e falas de personagens) que reacender a chama ou optar pelas sombras pouco importa. Se o escolhido resolver seguir pelo caminho do Fogo, eventualmente a chama se enfraquecerá novamente. Se a decisão for pelo caminho da sombra, sempre haverá uma pequena centelha do fogo, aguardando o próximo escolhido que decida por esse caminho.

Aqui é um bom momento para analisarmos um dos pontos centrais de Dark Souls II, os ciclos temporais. Sempre que a Primeira Chama começa a se apagar, a maldição dos Undeads retorna. Com ela, a profecia do Undead Escolhido também regressa, junto com as Grandes Almas. Lembra que eu comentei da semelhança dos chefes de DSII com os de DS? Isso porque as almas de Nito, Seath, Gwyn e da Bruxa de Izalith se tornaram parte do mundo. Suas essências sempre voltam quando a Chama está se esvaindo.

São essas decisões que Vendrick queria evitar, em sua busca por uma cura definitiva para a maldição. Mas será que as pesquisas que ele e Aldia realizaram realmente não deram em nada?

Nashandra

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ENTENDA DARK SOULS

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O Estudioso do Primeiro Pecado e as Coroas Perdidas

As DLCs de Dark Souls II contam a história de outros três reinos que passaram pela mesma situação, embora de formas diferentes. Em cada uma delas, é possível adquirir uma coroa de um rei do passado: Coroa do Rei de Ferro, Coroa do Rei Submerso e Coroa do Rei de Mármore. Ao juntar esses três artefatos com a Coroa do Rei, pertencente a Vendrick, temos algo bastante inusitado, e muito importante para a história.

Através de um item que permite visitar alguns eventos do passado, podemos levar as quatro coroas para uma versão de Vendrick ainda consciente. Lá, ele o reconhecerá como um verdadeiro sucessor e nos dará sua benção (Vendrick’s Blessing), tornando-nos imunes à maldição dos Undeads. Veja bem, você não se cura, mas não se tornará mais Hollow enquanto portar as coroas.

Paralelo a isso, há o irmão do rei, Aldia. Ele era obcecado pelos estudos das almas. Queria a todo custo resolver a charada da cura da maldição, algo que parecia impossível. Em seus experimentos, foi responsável por coisas terríveis, que transformaram pessoas em criaturas nefastas. Entretanto, nada chegava perto do seu objetivo.

Coroa do Rei Vendrick

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ENTENDA DARK SOULS

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Depois de muitos testes, que culminaram até na criação de “dragões artificiais”, Aldia acabou ele próprio sofrendo graves consequências. Tornou-se uma gosma incandescente, que parece transitar entre as realidades. De certa forma ele transcendeu à vida, mas certamente pagou um preço alto por isso.

Após diversos diálogos ao longo da aventura, entendemos o que Aldia

É exatamente com a bênção de Vencrick que conseguimos dar um passo além. Uma teoria bastante razoável é que ao não se tornar Hollow, o Undead “sai” de dentro do ciclo, tornando-se um indivíduo à parte. Torna-se alguém com condições de buscar uma alternativa definitiva para o ciclo de eras e buscar uma cura para a maldição. Lembre-se que a bênção de Vendrick torna imune apenas o portador da coroa.

Esta última parte vai de acordo com o segundo final, inserido na atualização “Scholar of the First Sin, embora nada seja dito explicitamente no jogo — você pode escolher este novo final sem juntar as coroas, por exemplo. São suposições as quais podemos concluir após observar os fatos apresentados, mas o amigo leitor pode ter outras teorias. Nada está “escrito na pedra”. Muito é deixado em aberto, livre para interpretações.

cogita ser o Primeiro Pecado, a origem de todo o mal. Gwyn, ao reacender a Primeira Chama, quebrou a ordem natural da vida, dando origem aos ciclos infinitos. Contudo, isso significa que nossa forma real deveria ser a de Hollows, imortais e vazios, já que a humanidade seria um estado temporário? Talvez nunca saibamos ao certo, ainda mais enquanto estivermos presos ao ciclo de Fogo e Sombras.

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ENTENDA DARK SOULS

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Assim terminamos de falar sobre a trama principal dos dois primeiros jogos da série Dark Souls. Apesar da quantidade de texto, tudo pode ser considerado um pequeno resumo, pois a lore se estende por diversos personagens, teorias e subtramas, que enriquecem ainda mais a narrativa. E seria necessário uma revista inteira para escrever tudo.

Sobre Dark Souls III, vamos falar em outra oportunidade. Embora ele responda a algumas perguntas antigas, cria outras dúvidas que, provavelmente, devem ser respondidas nos vindouros DLCs. Assim, a melhor opção é esperar a história estar totalmente fechada. Enquanto isso, que as chamas guiem sua jornada!

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ENTENDA DARK SOULS

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A OITAVA E MEIA GERAÇÃO DE CONSOLES

por Renan Greca

Revisão: Gabriel VerbenaDiagramação: Paulo Domingos Faiola Jr.

Uma das grandes vantagens de consoles sempre foi a segurança trazida pelas gerações nas quais eles acabaram se organizando. Com raras exceções, comprar um jogo com o nome do console na capa é garantia de que aquele

jogo funcionará da melhor forma possível num hardware que já foi comprado. Nesta curiosa 8ª geração parece que isto está mudando: Nintendo, Sony e

Microsoft parecem estar tentando promover uma “meia geração”, imitando o modelo de passos longos e curtos alternados da indústria de smartphones.

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SCORPIO X NEO

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Na era da grande guerra de consoles, o Super Nintendo e o Mega Drive eram, apesar de comparáveis, fundamentalmente diferentes. Quando se tratava de sistemas de 8 ou 16 bits, qualquer diferença de hardware era o suficiente

para dificultar enormemente o desenvolvimento simultâneao de jogos para essas plataformas. E os hardwares eram diferentes porque ainda era um tempo de muita experimentação na criação e popularização de computadores. Não havia um método claro para fazer as coisas, então empresas tomavam rumos diferentes. É por isso que mesmo jogos “equivalentes” tinham versões tão diferentes em cada console.

Com o tempo, essa característica dos consoles foi diminuindo, até ser praticamente inexistente nas últimas duas gerações: jogos lançados para PlayStation 3 e Xbox 360, ou para PlayStation 4 e Xbox One, apesar de algumas diferenças, são essencialmente iguais. Isso se deve à padronização no desenvolvimento de hardware que ocorreu ao longo dos anos. Ao se verificar os aspectos técnicos do PlayStation 4 e do Xbox One, percebe-se que ambos são, na verdade, muito parecidos: ambos utilizam processadores 64-bit de oito núcleos Jaguar da AMD, que é parte da família de arquiteturas x86. x86 é uma arquitetura popularizada pela Intel nos anos 1990 e é a base do que usamos até hoje nos nossos PCs.

Além de ocasionar essa similaridade entre consoles da mesma geração, a padronização de arquiteturas também permite transições mais suaves entre gerações. Assim como computadores modernos ainda são capazes de rodar alguns softwares projetados na época do Windows 98, consoles novos utilizando a mesma arquitetura que seus antecessores podem ser imediatamente compatíveis com os jogos já existentes. Isso, inclusive, já foi feito: o Wii U utiliza a mesma arquitetura que o GameCube e o Wii, então é capaz de rodar jogos de ambos consoles tranquilamente.

INTRODUÇÃO

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SCORPIO X NEO

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Desde o começo desta geração, portanto, houve a possibilidade de que o futuro dos consoles seria mais parecido com o modelo adotado por smartphones, lançando hardwares mais frequentemente, mas com saltos menores de poder a cada vez. A primeira sugestão de que isso seria realidade foi quando, numa reunião com investidores em 2013, o então presidente da Nintendo, Satoru Iwata, disse que a empresa estava analisando a forma como a Apple lança hardwares, e como um software feito para o sistema operacional iOS é capaz de rodar numa variedade de iPhones e iPads. Segundo Iwata, esse modelo não seria possível naquele momento, mas era algo que a Nintendo planejava incorporar nos sucessores do 3DS e do Wii U

Foi em 2015 que essa ideia aparentou ser uma tendência entre todas as fabricantes de consoles, não só a Nintendo. Passando quase despercebida, uma entrevista com um executivo da Sony do Japão implicou que a empresa estaria planejando um “PS4 de alto desempenho”. No começo de 2016, surgiram rumores de que o mesmo ocorreria com Xbox One, com o próprio Phil Spencer comentando sobre lançar versões melhoradas de um console mantendo a compatibilidade dos jogos.

A internet adora rumores suculentos, então várias informações sobre os supostos consoles foram acumuladas desde seus discretos anúncios. A seguir, vou falar um pouco do que sabemos sobre esses hardwares e o que eles significam para o futuro de suas empresas e de videogames em geral.

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SCORPIO X NEO

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Das três empresas, a Sony é a que tem menos motivo para lançar uma atualização de hardware. O PlayStation 4 está vendendo extraordinariamente bem e continua com uma breve vantagem de desempenho sobre o Xbox One. Ainda assim, é possível ver por que essa atualização é interessante para eles: a razão mais óbvia é que um console popular capaz de rodar jogos em Ultra HD (ou 4K) daria propulsão às vendas de TVs Ultra HD, que naturalmente é vantajoso para a Sony.

Adicionalmente, há a possibilidade de ser um exemplo da tradicional arrogância sonista. Na transição do PlayStation 2 ao PlayStation 3, a marca estava em uma posição tão confortável que parecia óbvio que o console novo venderia horrores. Isso não aconteceu e a empresa teve que lutar ferozmente para competir com o Xbox 360 e o Wii.

PS4.5, PS4K, PS4 NEO

Agora, a Sony está numa posição semelhante, então pode parecer que uma boa parte dos quase 50 milhões de donos de PS4 estejam prontos para comprar um novo modelo do console.

Independentemente de como o tal PS4K se sair, a situação parece vantajosa para a Sony. No melhor caso, o console novo atrairá donos atuais do PS4, o que causará um barateamento no mercado de PS4s usados, possibilitando a entrada de novos jogadores dispostos a comprar mais jogos. No pior caso, poucos jogadores comprarão o console novo, mas provavelmente ainda seria suficiente para tornar a investida lucrativa. Por outro lado, o fato das outras empresas também lançarem consoles nessa mesma época pode fazer com que jogadores prefiram diversificar suas plataformas em vez de se manterem fiéis ao ecossistema PlayStation.

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SCORPIO X NEO

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A peça mais curiosa desse quebra-cabeças é o PlayStation VR. Durante a E3, a empresa bateu fortemente na tecla de que o PS4 atual é tudo que se precisa para ter uma experiência completa em realidade virtual. Segundo rumores, o PS4 Neo terá um desempenho de 4 TFLOPS, notavelmente maior do que os 1.8 TFLOPS do PS4. É um salto de poder substancial, mas ainda assim todos os jogos de realidade virtual deverão rodar sem quedas de desempenho no PS4. Como a resolução do PSVR não pode ser alterada, é de se perguntar qual será a vantagem de usar o console novo para realidade virtual.

Nos anos 1990, consoles esbanjavam os números de bits de suas arquiteturas. Nos anos 2000, a conversa foi para os MHz ou GHz da velocidade do processador. Hoje em dia, o foco está no hardware de vídeo: quantos TFLOPS (prouncie teraflops) o hardware é capaz de produzir. FLOPS é uma abreviação para floating point operations per second, ou operações matemáticas com números reais por segundo, enquanto o T do começo significa um trilhão. Ou seja, 4 TFLOPS são 4 trilhões de operações por segundo. As operações em ponto flutante são importantíssima para produzir gráficos em 3D. Em palavras simples, quanto mais FLOPS, mais contas o computador consegue fazer bem rápido.

TFL-quê?

Playstation VR

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SCORPIO X NEO

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Por outro lado, a aposta da Microsoft é muito maior. O Xbox One não é um fracasso, mas é inevitável compará-lo ao PlayStation 4 e, visto por esse lado, a imagem do console fica muito fraca. É possível que o hardware melhor do PS4 tenha pego a Microsoft de surpresa em 2013, então a gigante de Seattle está dedicada a não repetir o mesmo erro.

Após anunciar o Xbox One S, que será uma versão menor do console original com apenas melhorias pequenas, a Microsoft já bateu o martelo na existência do Project Scorpio. De fato, tudo indica que o Scorpio será um hardware realmente poderoso, mas Phil Spencer fez questão de observar que ele será um “membro da família Xbox One”. Portanto, ainda não se trata de uma geração nova, apesar dos substanciais 6 TFLOPS do Scorpio.

Ao mesmo tempo, a Microsoft parece ter diminuído a relevância do Xbox na indústria ao anunciar que todos os futuros jogos publicados pela empresa também

XBOX 1.5, XBOX ONE TWO, XBOX SCORPIO

serão lançados para PCs com Windows 10. De certa forma, parece que o próprio Windows 10 é uma ameaça maior ao sucesso do Xbox One e do Scorpio do que qualquer coisa que a Sony possa inventar. Afinal, para que se preocupar com atualizações de consoles quando se pode comprar um bom computador e atualizar seus componentes quando necessário?

Contudo, nem todo mundo quer se preocupar com um computador para jogos — o sucesso do PS4 demonstra isso — então é possível que a jogada da Microsoft faça sentido. O Scorpio será pronto para realidade virtual (especula-se que será compatível com o Oculus Rift) e, com tanto desempenho gráfico, é quase certo que permitirá uma experiência mais fiel do que veremos no PSVR. Adicionalmente, como eu disse antes, a suposta compatibilidade completa de jogos entre o PS4 e o PS4.5 pode fazer com que seja uma decisão sensata “pular de barco” e comprar um Scorpio para complementar um PS4 já comprado.

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NINTENDO NINTENDANDO

Enquanto isso, a Nintendo aparentemente vive numa dimensão paralela. O desenvolvimento de seu próximo console, NX, já é conhecido desde o começo de 2015, mas até agora não temos qualquer informação sólida sobre o sistema. Diferente dos outros, NX seria realmente geração nova em relação ao Wii U, mas, pelo que Iwata comentou há alguns anos, é de se supor que, assim como o PS4 e o Xbox One, o NX se baseie numa arquitetura mais aberta e comum do que seus antecessores. Enquanto GameCube, Wii e Wii U utilizaram processadores PowerPC da IBM, especula-se que o NX use x86 — assim como seus concorrentes — ou ARM, uma arquitetura muito popular em smartphones, tablets e videogames portáteis como o 3DS e o PS Vita. Portanto, o NX seria o início dessa fase de atualizações curtas para a Nintendo.

É possível que a Nintendo queira usar uma mesma arquitetura em ambos console e portátil, mas ambas representam algum problema: x86 seria uma escolha poderosa para o console, mas não se rende bem a portabilidade; ARM é ótima para dispositivos portáteis mas poderia limitar o desempenho de um console. Alternativamente, a Nintendo poderá fazer essa unificação em nível de software, mas isso tornaria a adaptação de jogos um pouco mais complicada.

Infinitos rumores foram vazados sobre o NX (e aparentemente um modelo portátil de codinome MH), mas quase nenhum deles parece ser particularmente confiável. Especulações de poder variam entre “abaixo do Xbox One” a “acima do PS4 Neo”, então tudo é possível. O relativamente baixo poder do Wii U foi uma séria desvantagem para a empresa nesta geração ,mas parece ser contra a filosofia dela focar tanto em um hardware poderoso.

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SCORPIO X NEO

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Esse modelo de atualizações já foi usado algumas vezes em portáteis: o exemplo mais recente é o New Nintendo 3DS, que roda alguns jogos iguais ao 3DS, alguns com desempenho ou funcionalidades melhorados, e ainda tem seus próprios exclusivos. Tudo isso gerou uma certa confusão para os consumidores (será que esse jogo roda no meu novo 3DS que não é um Novo 3DS?), e isso deveria ser evitado.

Após o desastre de vendas que foi o Wii U, o importante é conseguir passar uma mensagem clara e amigável a possíveis compradores, talvez até se aproveitando de um momento de incerteza por parte das concorrentes. Mas Nintendo sendo Nintendo, é possível que eles nem se enxergem como potenciais rivais da Sony e da Microsoft, e por isso não vão se posicionar como tal.

O QUE ISSO TUDO VAI MUDAR?

New Nintendo 3DS XL

Se a Sony e a Microsoft cumprirem suas promessas, donos atuais do PS4 e do Xbox One não devem se preocupar com a falta de títulos no futuro imediato. Mas é de se pensar se os consoles atuais não receberão versões pioradas dos jogos. Phil Spencer disse que o Scorpio não faz sentido para pessoas sem TVs Ultra HD, mas isso faz pouco sentido: com tantos jogos atuais rodando em resoluções abaixo de Full HD e sofrendo com framerate, por que não aproveitar o poder adicional desses consoles para corrigir isso? Parece ser uma síndrome da indústria querer dar passos mais largos do que é possível.

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SCORPIO X NEO

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Em geral, parece desvantajoso para os consumidores ter que pensar em atualizações com mais frequência, mas com gerações incrementativas em vez de substitutivas, o problema pode não ser tão grande. Mesmo o PlayStation 3, por exemplo, foi lançado há quase dez anos e continua recebendo jogos novos. Pode parecer improvável agora, mas é possível que o PlayStation 4 original continue relevante em 2023, com uma ou duas revisões de hardware recebendo os visuais “de ponta” e o original recebendo versões um pouco mais simples. A transição entre as sétima e oitava gerações já foi suavizada por tantos lançamentos “cross-gen”, então parece que a tendência do futuro é explorar mais isso.

E, é claro, as empresas viram que existem milhões de consumidores dispostos a gastar centenas de dólares todos os anos para comprar o último lançamento da Apple e da Samsung, então há espaço para consoles mais frequentes. Hardware novo todos os anos pode não compensar, mas lançamentos a cada 3 ou 4 anos em vez de 7 ou 8 pode acabar dando um bom embalo nas vendas.

Quando os consoles da oitava geração lançaram em 2012 e 2013, havia muita incerteza sobre o futuro desse modelo. Parecia que PCs e dispositivos móveis engoliriam muito do mercado antes ocupado por essas máquinas fechadas. Mas, no fim das contas, isso acabou não sendo verdade. Hoje, parece que as três empresas têm planos muito específicos sobre como conduzir seus negócios nos próximos anos.

Só resta saber se esses planos são o melhor para nós ou para eles.

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SCORPIO X NEO

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por Renan Greca

Revisão: Jaime Ninice Diagramação: Davi de Sousa

2016Em janeiro deste ano, surgiu a oportunidade de eu participar da equipe in loco do

GameBlast na E3. Realizando um sonho de infância, junho de 2016 marcou a primeira vez que visitei a maior feira de games do mundo, no Los Angeles Convention Center.

Agora, é hora de compartilhar um pouco das minhas esperiências com nossos leitores.

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E3 2016

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Alguns azares e várias sortes

Meus primeiros dois dias em Los Angeles foram de “turismo consumista” (obrigatório na terra do Tio Sam), aproveitando o tempo para fazer contatos e amizades com outros Blasters e rostos novos e familiares de

sites como Hyrule Legends, TecMundo, Jovem Nerd e Yahoo Notícias. Domingo, dia 12, foi quando pegamos nossas credenciais para o evento e tentamos — sem sucesso — assistir às conferências da EA e da Bethesda. Segunda-feira começou com mais esperança, pois geralmente a Microsoft e a Sony são mais tranquilas nessa hora. No final das contas, só um de nós conseguiu entrar nas conferências da Microsoft e da Ubisoft, mas todos nós conseguimos entrar na da Sony (após muitas horas na fila), que foi, provavelmente, a mais espetacular de todas.

videogames no mundo todo. Mas, para quem está lá, a feira em si é o mais impressionante: booths estupidamente grandes e deliberadamente planejados para fornecer experiências únicas, além da possibilidade de encontrar, aleatoriamente, funcionários de alguns de seus estúdios preferidos e esbarrar com figuras lendárias da indústria.

Não vou discorrer sobre o que foi ou não anunciado em cada conferência — para essas informações, por favor confira as matérias a seguir nesta mesma revista e também a Nintendo Blast #82. Para quem assiste de fora, as conferências são o destaque da E3, verdadeiros espetáculos organizados apenas para alimentar o hype de fãs de

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E3 2016

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Eu estava lá para cobrir o evento pelo GameBlast, mas, às vezes, é inevitável deixar o lado fã tomar conta. Afinal, definitivamente não é todo dia que se tem a oportunidade de ver Shigeru Miyamoto e Hideo Kojima de perto, bater um papo com Adam Boyes, ou até encontrar jornalistas que acompanho do IGN ou Destructoid, e até poder elogiar pessoalmente o trabalho de um programador da Insomniac. Às vezes, não tem nada mais interessante do que conhecer o lado humano de uma pessoa que a gente só conhecia indiretamente.

Para o aspecto da cobertura, minha maior preocupação eram as lendárias filas da E3. E elas não são brincadeira: a fila para jogar The Legend of Zelda:

Breath of the Wild começava no fundo do galpão, ia até a lateral, voltava, fazia a curva ao redor da booth da Nintendo e finalmente terminava. Como o meu objetivo era conhecer um número bom de jogos para poder escrever

sobre eles, seria inaceitável passar três ou quatro horas esperando para jogar apenas um. Aprendi rapidamente com membros mais experientes do Blast — em particular, com o nosso veterano em relações públicas, José Carlos — como conseguir agendamentos para jogar como membro da mídia que sou.

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E3 2016

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Sem querer perder tempo, já tentei conseguir mais agendamentos para os dias seguintes. Consegui conversar com o representante da América Latina da Nintendo, que me disse para chegar lá o quanto antes no dia

seguinte. Para a Sony, precisava usar o aplicativo deles para agendar sessões de Horizon ou Gran Turismo no mesmo dia. Esses agendamentos

foram essenciais para poder aproveitar ao máximo o meu tempo lá.

Já temos nossos contatos com empresas como Capcom, Namco Bandai, Square-Enix e outras, então minhas experiências com elas foram todas agradáveis: atendimento pessoal, pouco tempo de espera, e até umas bebidas por conta da casa. Fiquei até mal acostumado... 2% água, 98% lágrimas de fãs de Mega Man

E realmente aproveitei. Essa E3 foi engraçada: há alguns meses, todos esperávamos ver a estreia da “meia-geração”: NX, PS4 Neo, Xbox Scorpio… mas nenhum deles deu as caras, tirando pela breve menção na conferência da Microsoft. Realidade virtual é

claramente uma tendência da indústria, mas não ocupou tanto espaço da feira quanto eu imaginava, sendo promovida quase exclusivamente pela Sony e pela Oculus.

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E3 2016

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Experiências dos membros da equipe

A melhor coisa da E3 é sua capacidade de, inevitavelmente, surpreender a todos. Com a ausência dos estandes da Bandai Namco, Sega, Tecmo Koei, Disney, EA e Activision; a Nintendo levando apenas demonstração de Zelda para a feira, e boa parte das informações sobre os anúncios das demais empresas tendo vazado anteriormente; a E3 2016 parecia ser extremamente sem graça. Quem sabe a pior de todas! E eis que somos pegos de surpresa por uma performance acima da média ou até ótima pelas três empresas principais, Microsoft, Sony e Nintendo. Assim, tivemos mais um ano de muito hype, correria para cobrir tudo e aquela console war que a gente, no fundo, gosta! Ainda bem!

Rafael Neves

Contudo, essa estranheza acabou diminuindo um pouco o total

de coisas para cobrir. Deu para conhecer uma parcela grande do que havia disponível (obviamente

nem perto de tudo, isso seria impossível). Acabamos evitando

alguns jogos que tinham filas particularmente longas ou outros que estavam a portas fechadas.

Como tudo na vida, foi uma experiência que demorou para chegar mas passou

rápido demais. Quando percebi, já estava no final do terceiro dia, relembrando tudo que conheci nos dias anteriores. O legal da E3 não foi apenas jogar os

mais novos lançamentos das principais empresas, mas sim ter contato direto com tantas pessoas que participam dessa indústria que tanto amamos.

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E3 2016

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E3 2016 foi o ano da realidade virtual, se eu tinha alguma duvida se isso iria “vingar” no mercado, a resposta foi sanada esse ano com o enorme investimento coletivo das maiores empresas do ramo. Acho que, de todos os jogos usando VR, de longe, virar o meu herói favorito (Batman) foi realmente gratificante e imersivo. O Playstation VR com seu preço super convidativo e seus 50 jogos com suporte me fizeram acreditar que o VR é a tecnologia de um futuro não tão distante assim. Brian Serralheiro

A E3 é sempre incrível, mesmo sem nem comentar sobre os jogos. Só o clima de

novidades, a decoração do Convention Center, os brindes, os novos contatos e encontros com

carinhas famosas do mundo dos games já deixa qualquer um louco! E quanto aos jogos, não querendo parecer fangirl, mas... a Nintendo, mesmo com um só, arrasou! A ambientação

de Hyrule ficou incrível! Fiquei um bom tempo lá, e sair do mundo fictício da Nintendo dava até tristeza, proeza que acho que nenhuma empresa conseguiu até então. E Zelda, com

certeza, foi o melhor jogo, supriu todas as minhas expectativas — e não me arrependo de ter passado quase 3h na fila para jogar [risos].Tiffany Bittencourt

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E3 2016

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Como eu disse acima, minha primeira E3 foi uma aventura que, apesar de cansativa, foi divertida e produtiva.

Eu meio que sabia e não sabia o que esperar ao mesmo tempo, então,

muitas expectativas foram confirmadas ou totalmente destruídas. No geral,

acredito que conseguimos fazer uma cobertura que agradou a todos e

aproveitamos quase tudo de mais importante que tinha para ver lá. Sem

dúvida, fiz amizades e contatos que me acompanharão por vários anos!

A E3 2016 foi um pouco diferente das útimas três edições (que estive presente). Foi uma feira pra mostrar muitas promessas e apresentar poucos novos projetos. O mais curioso de tudo é que a Nintendo, mesmo que apenas um jogo em seu estande, conseguiu atrair a maior parte da atenção. Enfim, 2016 parece ser um ano para entregar jogos há muito prometidos e para apresentar alguns poucos (mas bons) novos projetos. Vamos ver o que nos aguarda daqui em diante!

Renan Greca

José Carlos Alves

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E3 2016

Page 46: GameBlast Nº 21

por Dácio Augusto

Revisão: Jaime Ninice Diagramação: Leandro Alves

A Sony, desde 2013,vem cada vez mais fazendo conferências na E3 que mostram um

conhecimento enorme do público que quer atingir. E esse ano não foi diferente. com

uma enxurrada de títulos sem parar, tirando nosso ar a cada instante.

Vamos ver os principais:

da

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E3 SONY

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God of War

Kratos está de volta, mas, dessa vez mais calmo? A série retorna ao PlayStation 4 com a maior mudança de mecânicas já vista nela. Saem os ângulos de câmera fixa que lembrava um jogo beat’em up, e entra o mundo aberto com a câmera sob o controle do jogador. Agora, ambientado na mitologia nórdica, com um Kratos mais velho cuidando de um garoto (aparentemente, seu filho), o jogo promete ser uma aventura bem mais profunda do que o esperado nos jogos da série.

Days Gone

Um dos jogos menos empolgantes da conferência, Days Gone é mais um jogo pós-apocaliptico de mundo aberto, com a diferença do fato do jogador controlar um motoqueiro ser a sua principal diferença. Parece divertido, mas nada além disso.

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E3 SONY

Page 48: GameBlast Nº 21

The Last Guardian

25 de outubro de 2016, guarde esta data. Será o dia em que o lendário jogo do Team Ico finalmente poderá ser jogado por todos os mortais. Em mais um trailer incrível, o game promete corresponder a década de expectativa ao seu redor. Depois do ano passado, não era surpresa que ele estaria presente, mas, ainda assim, aqueceu os nossos corações.

Horizon: Zero Dawn

Horizon mostra que será um jogo enorme, e não só com um bom

gameplay. Através de um sistema de crafting imenso

e da possibilidade de pegar várias quests pelo

vasto mundo, o título promete nos render

muitas horas de diversão.

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E3 SONY

Page 49: GameBlast Nº 21

Detroid: Become Human

Um jogo que promete abordar temas recentes dos Estados Unidos, como a violência da policia, sob a roupagem de um conflito entre os direitos das máquinas e dos humanos, que não os querem. Promete bastante como mais uma aventura fantástica e densa no console.

Resident Evil VII: BioHazard

Adeus, escola Resident Evil 4. Olá, escola P.T. . O jogo parece

um sucessor espiritual do projeto de terror do

grande Kojima, mas assusta por não

lembrar a série Resident Evil. Para

muitos fãs, faltou um pouco de

galhofa.

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E3 SONY

Page 50: GameBlast Nº 21

O VR está chegando!

Vários jogos foram anunciados para o Playstation VR, com destaque para Batman: Arkham VR, um jogo em que você será mais detetive do que força imparável da justiça, e Star Wars Battlefront: X-Wing, onde todos os nossos sonhos de lutar contra TIE- FIGHTERS no espaço serão realizados em uma experiência imersiva.

Crash estáquase de volta

O lendário mascote do PSone ganhou uma figura em skylanders e também terá seus três primeiros jogos refeitos para o PS4. Provavelmente, esses jogos irão medir o interesse e pode signifcar o retorno da série caso seja bem recebido. Só podemos torcer...

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E3 SONY

Page 51: GameBlast Nº 21

HIDEO KOJIMATalvez, na entrada mais exagerada da história de todas as E3s, Hideo Kojima subiu ao palco e apresentou o seu novo jogo: Death Stranding. Com a presença de Norman Reedus, o jogo não tem praticamente nada de concreto além de um trailer em CGI maluco. Expectativas altíssimas, já que, em se tratando de Kojima, quanto mais maluco for, melhor.

Homem Aranha Sunset Overdrive

A Insomaniac produziu um curioso exclusivo para o Xbox One: Sunset Overdrive. Durante

a conferência da Sony, foi anunciado, exclusivamente para o PS4, um novo

jogo do Homem-Aranha produzido pela Insomaniac. É fácil imaginar

que as mecânicas de Sunset Overdrive casarão perfeitamente

com o jogo do cabeça de teia, transformando-o,

talvez,em uma das melhores experîências

de heróis da Marvel que já tivemos.

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E3 SONY

Page 52: GameBlast Nº 21

Um grande caminho

A Sony provou nessa E3 que não está brincando. Basta esperar para que todos esses jogos sejam lançados e bem recebidos, pois, expectativa todos eles já possuem, e muita.

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E3 SONY

Page 53: GameBlast Nº 21

por Dácio Augusto

Revisão: Jaime Ninice Diagramação: Natalia Junqueira

A E3 da M i c r o s o f t

A conferência da Microsoft na E3 foi boa, sem grandes surpresas como já vem acontecendo tem alguns anos. Recheada de novidades,

vamos relembrar o que houve de mais importante nela?

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E3 MICROSOFT

Page 54: GameBlast Nº 21

Novo Console

XBOX Play Anywhere

Figuras Carimbadas

Anunciado no ano passado com a integração entre Xbox One e Windows 10, o programa agora tem nome: Xbox Play Anywhere. Com esse programa, todo jogo do Xbox One irá sair para o Winows 10, contando com crossplay e crossbuy. O primeiro jogo a entrar nisso será Gears of War 4, novo jogo de uma das franquias mais

famosas da Microsoft.

Killer Instinct irá receber como novo personagem o General Raam, de Gears of War. Forza Horizon 3 foi

anunciado, sendo um título do programa Play Anywhere. O jogo se passará na Australia, com

vários novos carros. Final Fantasy XV fez sua última aparição em E3, agora pronto para o seu lançamento, que ocorre em 30 de setembro.

A conferência começou não perdendo tempo com os anúncios que os fãs esperavam. Logo de cara Phil Spencer já anunciou o Xbox One S, nova versão do console de

mesa da Microsoft. 40% mais leve que o Xbox One original, o console não conta mais com a entrada específica para o Kinect.

Final Fantasy XV

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E3 MICROSOFT

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A Xbox Live irá contar com duas novas características. Clubs, que irão funcionar de forma semelhante às comunidades da PSN, e Arena, um centro para multiplayer e jogos competitivos no console. Fifa terá implementação direta com o Arena, por exemplo, e Minecraft com o Clubs. Falando em Minecraft, por sinal, a versão Realms foi anunciada. Ela contará com Crossplay entre celulares, tablets, PC e Xbox One.

Atualizações XBOX Live

A Microsoft anunciou que agora você poderá customizar controles online e o encomendar. É algo bem pequeno, mas divertido de se ter.

Customização de Controles

Como está virando tradição de toda empresa na época da E3, o famoso bloco dos indies aconteceu nessa conferência. Os destaques ficam com CupHead,

que agora não é só um jogo de combate com chefes, mas também conta com fases de plataforma, e We Happy Few, um jogo esteticamente parecido com

Bioshock, que promete nos fazer sentir bastante medo ao mesmo tempo em que ficamos intrigados com a história.

Indies

CupHead

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E3 MICROSOFT

Page 56: GameBlast Nº 21

No final da conferência, fomos apresentado ao que Phil Spencer chamou de o fim das gerações dos videogames: Project Scorpio vem ai, um novo console bem mais forte e que aguenta jogos em 4k. Não temos muitos mais detalhes por hora.

Uma conferência boa, mas sem grandes surpresas. Para os fãs do console, foi suficientemente competente, mas dificilmente irá despertar o interesse daqueles que não o tem até agora. Vamos ver se ano que vem a microsft faz mais.

E, como anúncio final de jogo, tivemos Halo Wars 2 e a abertura de seu beta. O jogo parece bem mais frenético que o anterior e conta com bem mais opções. Para os fãs da série, parece uma ótima pedida.

Halo Wars 2

Projeto Scorpio

Conclusão

Hideki Kamiya mais uma vez subiu ao palco da E3 para mostrar o seu jogo de Dragões. O gameplay nos pareceu um pouco mais parado do que nas outras vezes, mas, ainda assim, parece um ótimo exclusivo.

Scalebound

Halo Wars 2

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E3 MICROSOFT

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E3 EMPRESAS

Es

pe

ci a

l:

E3 Empresas

É verdade que a E3 deste ano não teve grandes surpresas como o evento do ano passado, e o mesmo se aplicou às apresentações das empresas third-

parties. Apesar disso, Electronic Arts, Ubisoft e Bethesda revelaram algumas novidades em relação aos jogos que já estávamos esperando e conseguiram nos

deixar ainda mais empolgados pelos futuros lançamentos. Também tivemos, novamente, a presença da PC Gaming, voltada para jogos de computador.

por July Dourado

Revisão: Luigi Santana Diagramação: Natália Junqueira

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A primeira conferência foi a EA Play, evento organizado pela Electronic Arts que aconteceu no dia 12 de junho, fora da E3. Apesar de mostrar algumas novidades, como o EA Originals, a conferência foi bem morna

e conseguiu empolgar apenas durante a apresentação de Battlefield 1.

Logo no início do evento, pudemos conferir alguns vídeos de Titanfall 2 que, além de ação e combates intensos, mostraram diversas novidades e melhorias em relação ao título anterior. Uma delas é o modo single player, inédito na franquia e muito requisitado pelos fãs, que apresentará um enredo focado na relação entre pilotos e titans. O jogo não será mais exclusivo do Xbox One e chegará também para PlayStation 4 e PC no dia 28 de outubro.

Titanfall 2

Electronic Arts

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E3 EMPRESAS

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Fifa 17 e Madden NFL 17

Fe, a surpresa da noite

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Mass Effect Andromeda também apareceu timidamente com um trailer e um making off, mas nada de muito surpreendente e marcante.

Por incrível que pareça, uma das maiores surpresas ficou por conta do EA Originals, um projeto em que a EA financia o desenvolvimento de jogos indies que têm grande potencial (algo semelhante à parceria feita entre a empresa e a Coldwood Interactive para lançarem Unravel). O primeiro título beneficiado pelo projeto é Fe, game bastante promissor que traz uma proposta inovadora de interação entre o jogador e a natureza.

Também tivemos anúncios sobre franquias esportivas,

como Madden NFL 17 e FIFA 17, que também trarão melhorias

gráficas e mecânicas. Destaque para o modo história de FIFA,

“A Jornada”, que conta a vida de Alex Hunter e seu objetivo de se tornar um astro do futebol.

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Snoop Dogg, testando o novo Battlefield

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Star Wars também fez sua aparição de forma bastante discreta. Foi revelado que a EA está trabalhando em diversos títulos que explorarão o universo da franquia, mas nenhum deles foi revelado até o momento. A única confirmação que tivemos foi que estão sendo realizados testes em realidade virtual, o que nos leva a acreditar que futuramente teremos algum jogo de Star Wars que explore a nova funcionalidade.

O ponto alto da conferência foi a apresentação de Battlefield 1, em que foram mostradas as partidas multiplayer e as diferentes condições climáticas que ocorrerão

durante as batalhas. Destaque também para a presença de celebridades como Terry Crews, Wiz Khalifa, Tyrese

Gibson e Snoop Dogg, que participaram das partidas.

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Bethesda

Quake está de volta!

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A conferência da Bethesda também aconteceu no dia 12 de junho e apresentou algumas novidades e atualizações para seus jogos já lançados, mas nada muito empolgante. A impressão que ficou foi que a empresa usou a sua conferência na E3 apenas para introduzir os games e despertar a atenção do público, deixando para mostrá-los com mais detalhes apenas na Quakecon, que ocorrerá em agosto.

Surpreendentemente, um trailer em CG nos revelou o retorno de Quake com Quake Champions, o novo shooter de arena exclusivo para PC. Maiores detalhes sobre o game ficaram reservados para a Quakecon, mas até agora sabemos que o foco aos e-sports será uma das características do título.

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The Elder Scrolls: Legends

DOOM: Unto the Evil

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A franquia Elder Scrolls também foi bastante explorada durante a apresentação. Primeiramente, tivemos o anúncio de The Elder Scrolls: Legends, um desafiador jogo de cartas que trará, entre outras coisas, um modo história com decisões que influenciam na história do seu personagem. Além disso, foi revelado que The Elder Scrolls Online receberá uma nova expansão chamada Dark Brotherhood, que será lançada para PlayStation 4, Xbox One e PC, e também atualizações que eliminarão as restrições presentes atualmente no jogo, referentes a mapas e party restritas a levels.

Falando em atualizações, Fallout 4 e Doom também receberão melhorias por meio de atualizações e DLCs. Fallout 4 terá suporte a mods e DLCs com novos itens. Já Doom receberá mais funcionalidades por meio de uma nova ferramenta de criação e uma DLC para o modo multiplayer chamada Unto the Evil, que trará novos modos, armas, mapas e uma nova criatura para a qual podemos nos transformar. Além disso, outra novidade interessante é que ambos os títulos terão suporte à realidade virtual e serão lançados para o HTC Vive.

Seguindo também as informações que haviam vazado alguns dias antes do evento, a Bethesda finalmente revelou a versão remasterizada de The Elder Scrolls V: Skyrim. Skyrim: Special Edition chegará ao PlayStation 4, Xbox One e PC com suporte à MODs e, claro, várias melhorias gráficas. E o melhor: quem já possui as versões anteriores do jogo no PC poderá adquirir a Special Edition gratuitamente.

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Destaque para Dihonored 2 e Prey

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Os maiores destaques, no entanto, ficaram para dois games: Prey e Dishonored 2, ambos apresentados pela Arkane Studios.

O primeiro foi uma bela surpresa e chegou com um trailer em CG assustador e intrigante. Depois do cancelamento da sequência de Prey, o reboot do FPS de horror foi um anúncio muito bem vindo. O game não tem data de lançamento definida, mas já se sabe que será lançado para PC, PlayStation 4 e Xbox One.

Já Dishonored 2 teve diversos detalhes revelados. Um trailer de gameplay mostrou a Void Engine em ação, o motor gráfico que promete trazer muitas melhorias visuais. A edição de colecionador do título também foi revelada e será um prato cheio para qualquer fã da franquia. O game chegará às prateleiras no dia 11 de novembro deste ano para PC, PlayStation 4 e Xbox One.

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Ubisoft

Belos cenários no novo Tom Cancy’s

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Quem esperava por grandes surpresas acabou se decepcionando, já que a conferência da Ubisoft acabou focando mais em títulos já apresentados anteriormente, como

Ghost Recon e South Park. As únicas revelações ficaram por conta de Watch Dogs 2 e de Steep, a nova IP da empresa.

O evento, conduzido por Aisha Tyler, começou com uma apresentação de dança ao som de Queen para anunciar Just Dance 2017, o novo jogo da franquia, que chegará em outubro com uma nova setlist e suporte à canções de títulos anteriores

por meio do serviço de streaming Just Dance Unlimited.

Em seguida, Dominic Butler subiu ao palco para falar sobre Tom Clancy’s Ghost Recon: Wildlands. O jogo marcou presença

com um trailer bastante interessante, mostrando um pouco do gameplay tático e mapas enormes e belíssimos. A data

de lançamento também foi mencionada: 7 de março de 2017 para PlayStation 4, Xbox One e PC.

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The Fractured But Whole, um nome digno de South Park

Eagle Flight (esquerda) e For Honor (direita)

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Matt Stone e Trey Parker, os criadores da série South Park, apareceram no evento para falar um pouco sobre o novo título da série, The Fractured But Whole. Um trailer de gameplay revelou algumas das novas mecânicas: dessa vez, o jogo terá um sistema de batalha muito parecido com o de RPGs táticos. Outra novidade muito comemorada pelos fãs foi que a pré-venda do game já está disponível e seus compradores serão presentados com o antecessor Stick of Truth para os consoles da atual geração.

Foram anunciadas também as DLCs de The Division, Underground e Survival, que prometem trazer um fôlego a mais para o jogo.

A Ubisoft demonstrou estar investindo bastante na realidade virtual com Eagle Flight e Star Trek: Bridge Crew, que foram bastante destacados durante a conferência. Star Trek, por exemplo, teve até a participação de Levar Burton, ator do seriado A Nova Geração, que contou um pouco da experiência que já teve com o título.

For Honor também marcou presença com um trailer de gameplay bastante violento e empolgante. Também tivemos Grow Up, sequência de Grow Home, e Trials on the Blood Dragon, produzido pelos criadores de Trials HD e Far Cry 3: Blood Dragon.

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Destaque para Steep e Watch Dogs 2

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Watch Dogs 2 foi o grande destaque, contando com um extenso trailer de gameplay que mostrou o protagonista Marcus Holloway durante uma invasão hacker. Agora, os jogadores poderão utilizar diversos artifícios diferentes para finalizar as missões: será possível, por exemplo, agir furtivamente e usar drones para roubar dados de computadores próximos.

Já Steep foi o anúncio mais inesperado de todos. A Ubisoft, apesar de ter noticiado há um mês que estava trabalhando em uma nova propriedade intelectual, conseguiu guardar a sete chaves os detalhes sobre o título até a data da apresentação. Steep traz uma proposta bastante inovadora: trata-se de um jogo esportivo de mundo aberto. O trailer de gameplay mostrou

as diversas modalidades de esportes radicais de inverno que o jogador

pode experimentar enquanto desafia outros jogadores nas montanhas nevadas dos Alpes e do Alaska. O

lançamento, porém, ainda não foi revelado.

Por outro lado, quem sentiu falta de um novo Assassin’s Creed teve que se contentar com um novo trailer do filme que

parece estar bem fiel aos jogos da franquia.

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PC Gaming

Serious Sam VR (esquerda) e Dawn of War 3 (direita)

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Quanto aos jogos, foram anunciados Warhammer 40000: Dawn of War 3, OXYGEN NOT INCLUDED, Serious Sam VR, Killing Floor:

Incursion VR, Observer, Day of Infam e LAWBREAKERS.

Assim como no ano passado, a PC Gaming deste ano não teve grandes

destaques. Tivemos a presença da AMD, que

mostrou a RX 470, placa de vídeo que promete rodar games a 60 FPS

na resolução HD, e RX 460, destinada aos e-sports. Ambas serão baseadas na arquitetura Polaris.

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