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Município de Alfândega da Fé — Câmara Municipal
GABINETE DE PROTECÇÃO CIVIL MUNICIPAL (GPCM)
PG.01_PROC.07_IMP.00 GPCM │ Gabinete de Protecção Civil Municipal 1 de 19
Plano Operacional Municipal (POM)
Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios
Entidade Câmara Municipal de Alfândega da Fé
Entidade Representante das Juntas de Freguesias
Entidade Autoridade Florestal Nacional
Entidade Guarda Nacional Republicana de Alfândega da Fé
Entidade Corpo de Bombeiros da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alfândega da Fé
Entidade Associação Agro-Florestal – AGRIARBOL
Entidade Exercito Português – Brigada de Intervenção
Entidade Associação Florestal – AFLOCAF
Convidado Prof. António Júlio Relhas
Título Plano Operacional Municipal (POM) 2011
Data Abril de 2011
GPCM │ Gabinete de Protecção Civil Municipal 2 de 19
ÍNDICE
1. ENQUADRAMENTO DO CONCELHO ...................................................................................................... 3
1. 1 Enquadramento geográfico do Concelho ............................................................................................ 3
2. INCÊNDIOS FLORESTAIS ....................................................................................................................... 4
3. ANÁLISE DO RISCO DE INCÊNDIO ......................................................................................................... 4
3.1 Mapa de Perigosidade de Incêndio Florestal ....................................................................................... 4
3.2 Mapa de Risco de Incêndio................................................................................................................. 4
3.3 Mapa de Prioridade de Defesa ............................................................................................................ 5
4. ÁREAS PROTEGIDAS ............................................................................................................................. 5
4.1 Rede Natura 2000 (ZPE+ZEC) e Regime Florestal .............................................................................. 5
5. ORGANIZAÇÃO DO DISPOSITIVO DFCI ................................................................................................. 6
5.1 Meios e Recursos............................................................................................................................... 6
5.2 Dispositivo Operacional de DFCI ...................................................................................................... 10
5.3 Vigilância e Detecção – 1ª Intervenção – Combate – Rescaldo e vigilância Pós-Incêndio – Apoio ao Combate
.............................................................................................................................................................. 13
5.3.1 Lista de meios próprios do Município ......................................................................................... 13
5.3.2 Lista de meios privados existentes no concelho ......................................................................... 13
5.3.3 Vigilância Fixa ............................................................................................................................... 18
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................................... 19
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1. ENQUADRAMENTO DO CONCELHO 1. 1 Enquadramento geográfico do Concelho
O concelho de Alfândega da Fé tem uma área total de 321,87 Km2. Localiza-se no Nordeste de Portugal, NUT
II Norte – NUT III Alto de Trás-os-Montes, pertence ao Distrito de Bragança e situa-se a Sul dos concelhos de Mirandela
e Macedo de Cavaleiros, a Norte de Torre de Moncorvo, a Oeste de Mogadouro e a Este de Vila Flor (mapa 1 em
anexo).
Segundo a Lei Orgânica da Autoridade Nacional Florestal (AFN) – Decreto-Lei n.º 159/2008, de 8 de Agosto, o
Concelho de Alfândega da Fé pertence à Direcção Regional de Florestas do Norte (DRF Norte) e está inserido na
Unidade de Gestão Florestal do Nordeste Transmontano (UGF Nordeste Transmontano), correspondendo à área
territorial definida no respectivo Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF) do Nordeste.
O Plano Operacional Municipal (POM) abrange a totalidade do concelho que é constituído por vinte freguesias cujas
áreas se apresentam no quadro 1.
Freguesias Área (Km2)
Agrobom 14,97
Alfândega da Fé 40,62
Cerejais 16,99
Eucísia 21,45
Ferradosa 16,03
Gebelim 17,26
Gouveia 16,71
Parada 10,23
Pombal 8,41
Saldonha 8,66
Sambade 31,49
Sendim da Ribeira 14,79
Sendim da Serra 11,05
Soeima 13,34
Vale Pereiro 8,88
Vales 6,79
Valverde 12,66
Vilar Chão 24,56
Vilarelhos 12,06
Vilares da Vilariça 14,92
Quadro 1 – Áreas das freguesias (Km2)
Fonte: Base Geográfica de Referenciação da Informação, formato SHP, INE, 2001.
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2. INCÊNDIOS FLORESTAIS
Os incêndios florestais são um fenómeno próprio de várias regiões, incluindo as que apresentam clima com
características mediterrânicas, como o nosso país, e como tal, a sua ocorrência nestas regiões tem sido uma constante.
A coincidência da época mais seca do ano com a época mais quente, faz com que estejam reunidas as condições
propícias para a ignição e para a propagação de incêndios (Silva, 2002).
De acordo com a Proposta Técnica do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, o concelho de
Alfândega da Fé, é considerado de tipologia T3, ou seja, muitas ocorrências e pouca área ardida.
Analisando o mapa 2 em anexo, estão representadas as áreas ardidas durante o período 1990-2009, verifica-
se que grande parte das freguesias apresenta áreas ardidas ao longo dos anos, ocorrendo em algumas zonas alguma
recorrência. Os anos de 1994, 2001 e 2002, apresentam as maiores áreas ardidas. Salienta-se o facto de não estarem
cartografados todos os incêndios que ocorreram durante esse período no concelho de Alfândega da Fé. Verifica-se
ainda que o número de incêndios que ocorre anualmente não varia na mesma proporção que a área ardida, em 2002 foi
o ano em que se registou maior área ardida, 844,1 hectares, no entanto, ocorreram apenas 38 incêndios. Enquanto em
2000, o ano em que se registaram mais ocorrências, 104 incêndios, a área ardida total foi de 314,2 hectares.
Relativamente ao ano de 2010, registaram-se 14 incêndios, que correspondem a uma área ardida total de
apenas 18,02 hectares. No entanto, estes valores são do Gabinete de Protecção Civil Municipal, podendo não
corresponder aos valores oficiais a divulgar pela GNR.
3. ANÁLISE DO RISCO DE INCÊNDIO 3.1 Mapa de Perigosidade de Incêndio Florestal
A carta de perigosidade apresentada em anexo no mapa 3, apresenta o potencial de um território para a
ocorrência do fenómeno, permite responder “onde tenho maior potencial para que o fenómeno ocorra e adquira maior
magnitude”. Este mapa de perigosidade de incêndio florestal é particularmente indicado para acções de prevenção.
Esta carta foi produzida pelo Instituto Geográfico Português (IGP), metodologia SCRIF, tem por base os
seguintes temas: altimetria, rede hidrográfica, coberto vegetal, limites de povoações, rede viária e cartografia das áreas
ardidas nos últimos quatro anos. Pela análise do mapa 2, podemos averiguar que a classe de perigosidade mais
representada no concelho é a baixa, com 1.1905 ha (36,99%), existem cerca de 9.705 ha pertencentes à classe de
perigosidade muito alta ou seja 30% do concelho (segunda classe mais representada), em seguida temos a classe alta
com 5.955,8 ha (18,5%). Ou seja praticamente 50% do concelho apresenta potencial para a ocorrência de incêndio.
3.2 Mapa de Risco de Incêndio
O mapa de risco de incêndio, combina as componentes do mapa de perigosidade com as componentes do
dano potencial (vulnerabilidade e valor), para indicar qual o potencial de perda em face do fenómeno.
A carta do Risco de Incêndio encontra-se em anexo (mapa 4). O risco pode definir-se por “probabilidade de
uma perda, o que depende de três coisas; perigosidade, vulnerabilidade e exposição. Se algum destes três elementos
do risco subir ou descer, então o risco sobe ou desce respectivamente” (Crichton, 1999).
Numa aplicação directa aos incêndios florestais, o risco é “a probabilidade de que um incêndio florestal ocorra
num local específico, sob determinadas circunstâncias, e as suas consequências esperadas, caracterizadas pelos
impactes nos objectivos afectados” (Bachmann e Allgower, 1998). Quando o fenómeno passa de uma hipótese a uma
realidade, o mapa de risco informa o leitor acerca do potencial de perda de cada lugar cartografado, respondendo à
questão “onde tenho condições para perder mais?”. Pela análise do mapa 4, podemos constatar que a classe de risco
mais representada é a baixa com 9.039 ha, seguida da média (6.647 ha, 21%) e da muito alta (6.583 ha, 20,4%).
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3.3 Mapa de Prioridade de Defesa
O objectivo do mapa de prioridades (mapa n.º5) é identificar claramente quais os elementos que interessa
proteger, constituindo para esse fim prioridades de defesa.
Na prática, o mapa de prioridades de defesa, representa as manchas de risco de incêndio alto e muito alto,
sobre as quais se desenharam os elementos prioritários, como áreas de regime florestal, espaços florestais de recreio,
aglomerados populacionais, parque industriais e edificações.
4. ÁREAS PROTEGIDAS 4.1 Rede Natura 2000 (ZPE+ZEC) e Regime Florestal
Uma parte do concelho de Alfândega da Fé, encontra-se inserida na Rede Natura 2000 como Zona Especial de
Conservação, no mapa 6, em anexo, estão representadas como áreas protegidas os perímetros florestais da Serra de
Bornes que ocupam um total de 210 ha e a rede natura 2000 (Rio Sabor) com 2.636 ha.
A área de perímetros florestais está totalmente ocupada de Pinheiro bravo (Pinus pinaster) e de pseudotsuga
(Pseudotsuga menziesii).
Pela observação do mapa, que permite visualizar a distribuição das referidas áreas protegidas do concelho,
verifica-se que, a rede natura 2000 assume maior importância do ponto de vista da extensão que ocupa, as espécies
florestais aí existentes são: zimbros (Juniperus communis), azinheiras (Quercus ilex) carrascos (Quercus coccifera) e
sobreiros (Quercus suber) e outras espécies, esta área apresenta grande variedade e riqueza de habitates naturais.
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5. ORGANIZAÇÃO DO DISPOSITIVO DFCI
5.1 Meios e Recursos
Quadro 2 – Entidades envolvidas em cada acção e inventário de viaturas e equipamentos
(*) 1 Viatura de comando e 3 viaturas equipadas com Kit de primeira Intervenção
Acção Entidade Identificação da
Equipa
Recursos
humanos (n.º)
Área de
actuação (Sectores
Territoriais)
Período de actuação
Tipo de
viatura
Equipamento de supressão hidráulico
Ferramenta de sapador
4x4 4x2
Cap
acid
ade
de á
gua
(l)
Potê
ncia
(Hp)
Com
p. to
t
de m
ang.
(m)
Foiç
ão
Anci
nho
Anci
nho/
Enxa
da
(McL
eod)
Po
lask
i
Enxa
da
Abaf
ador
Bom
ba
dors
al
Vigilância Detecção
1.ª Intervenção
Combate Rescaldo
Vigilância pós-
incêndio
Despistagem das
causas
Fiscalização
Sensibilização
GNR
GIPS 20 S0401032 Todo o ano 4 * 0 500 5.5 20 1 1 2 1 0 2 1
EPF – AFE 2 S040102
1-06-2010
a
30-09-2010
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
EPNA - TM 2 S040102
1-06-2010
a
30-09-2010
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
OPF – AFLOCAF SF 04-01 5 S040101
1-06-2010
a
30-09-2010
1 0 600 6 100 1 1 2 1 2 0 2
Total 7 2 2 4 2 4 2 3
BOMBEIROS ECIN
5 Todo o
concelho
15-05-2010
a
30-06-2010
1 0 1500 9 100 1 1 2 1 1 2 1
10 Todo o
concelho
1-07-2010
a
30-092010
2 0 5500 9 100 1 1 2 1 1 2 1
5 Todo o
concelho
01-10-2010
a
15-10-2010
1 0 1500 9 100 1 1 2 1 1 2
EIP 5 Todo o
concelho Todo o ano 1 0 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1
Total 3 0 2 2 4 2 2 4 2
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Entidades
Prevenção de ignições Prevenção de danos
Sensibilização Vigilância/Patrulhamento Fiscalização Gestão de
combustíveis
Detecção
Precoce
1ª
Intervenção Combate
Rescaldo e Vigilância Pós
Rescaldo
Câmara Municipal
Corporação de Bombeiros
Voluntariado Jovem
GNR
GIPS
AFLOCAF
AGRIARBOL
DGRF
AFOCELCA
Legenda:
Não tem qualquer responsabilidade
Da responsabilidade da entidade
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Quadro 3 – Dispositivo operacional – funções e responsabilidades
Áreas e vertentes Decreto-Lei n.º 124/2006
Resolução do Conselho de Ministros n.º 65/2006
Entidades
Prevenção estrutural Prevenção Combate
Planeamento DFCI
Organização do território,
silvicultura e infra-estruturas
Sensibilização e divulgação
Vigilância e patrulham. Detecção Fiscalização Investigação
de causas 1.ª
Intervenção Combate Rescaldo Vigilância
pós-incêndio
AFN Subdirecção de DFCI nac/dist/mun nac/dist/mun nac/mun/loc dist dist dist dist dist nac dist dist UNIDADE DE GESTAO FLORESTAL dist dist dist dist dist dist dist dist nac dist dist
ICNB Departamentos/gestão florestal* dist dist reg/loc dist dist dist dist dist nac dist dist Vigilantes da natureza dist dist reg/loc dist dist dist dist dist nac dist dist Equipas de 1.ª intervenção dist dist dist dist dist dist dist dist nac dist dist
Industrias florestais
Aliança Florestal, Silvicaima dist dist reg reg dist dist dist dist nac dist dist AFOCELCA (meios aéreos e equipas de 1.ª intervenção) dist dist reg reg dist dist dist dist nac dist dist
Outros proprietários e gestores florestais** loc loc loc loc loc nac dist dist nac dist dist
Municípios
CMDFCI/GTF mun mun mun/loc mun/loc mun mun mun nac nac nac nac SMPC mun mun mun/loc mun/loc mun/loc mun/loc mun/loc dist dist dist dist Outros serviços municipais mun mun mun/loc mun/loc mun/loc mun/loc mun/loc dist dist dist dist
Juntas de Freguesia loc loc loc loc loc loc loc loc loc loc loc
Exército
Sapadores especiais do Exército dist dist dist dist nac nac nac nac nac nac nac Engenharia militar nac nac nac nac nac nac nac nac nac nac nac Outras unidades nac nac nac nac nac nac nac nac nac nac nac
Equipas de sapadores florestais mun mun mun mun mun mun mun mun mun mun mun Entidades detentoras de máquinas*** mun mun mun mun mun mun mun mun mun mun mun Entidades gestoras de zonas de caça mun mun mun mun mun mun mun mun mun mun mun Organizações não governamentais de ambiente reg reg reg nac reg reg reg reg reg reg reg Governos Civis dist dist dist dist dist dist dist dist dist dist dist
GNR
GIPS dist mun loc loc mun mun mun mun mun mun mun SEPNA dist dist loc loc dist dist dist dist dist dist dist Brigadas territoriais dist dist mun mun mun mun mun dist dist dist dist EPF mun mun mun mun mun mun mun mun mun mun
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Áreas e vertentes Decreto-Lei n.º 124/2006
Resolução do Conselho de Ministros n.º 65/2006
Entidades
Prevenção estrutural Prevenção Combate
Planeamento DFCI
Organização do território,
silvicultura e infra-estruturas
Sensibilização e divulgação
Vigilância e patrulham. Detecção Fiscalização Investigação
de causas 1.ª
Intervenção Combate Rescaldo Vigilância
pós-incêndio
Polícia de Segurança Pública dist dist dist dist dist dist dist dist dist dist dist Polícia Judiciária dist dist dist dist dist dist dist dist dist dist dist Polícia Marítima reg reg reg reg reg reg reg reg reg reg reg Aeroclubes dist dist dist dist dist dist dist dist dist dist dist
ANPC
CNOS/meios aéreos nac nac nac nac mun nac nac nac nac nac nac CDOS dist dist dist mun mun dist dist dist dist dist dist Equipas de combate a incêndios nac nac nac mun mun nac nac dist dist dist dist
Corpos de bombeiros mun mun mun/loc mun mun mun mun mun mun mun mun Munícipes, proprietários florestais e visitantes loc loc mun mun mun dist loc loc loc loc loc
Nota: Deverá acrescentar ou eliminar entidades de acordo com a situação em cada concelho.
Legenda das siglas: Legenda das cores: Legenda dos símbolos:
nac nível nacional Sem intervenção significativa * Nos concelhos em que o ICNB detenha a gestão directa de terrenos florestais públicos (Parque
Nacional da Peneda-Gerês, matas nacionais, algumas reservas naturais, etc.) o departamento
regional do ICNB tem as mesmas atribuições que os núcleos florestais.
reg nível regional Com competências significativas
dist nível distrital Com competências de coordenação
mun nível municipal Deveres de cívicos ** Inclui proprietários particulares, entidades gestoras de baldios, entidades gestoras de ZIF ou de
propriedades associadas, autarquias locais detentoras de propriedades florestais, outros organismos
públicos (Tapada Nacional de Mafra, Companhia das Lezírias, etc.), etc.
loc nível local
*** Inclui empresas de obras públicas e de trabalhos agrícolas e florestais e outras entidades não
citadas no quadro, que detenham máquinas pesadas de rasto, tractores agrícolas ou florestais com
maquinaria associada (grades, etc.) ou ainda veículos porta-máquinas (zorras).
^ Não incluídas nos tipos anteriores ou seguintes.
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Centro Distrital Operações de Socorro de Bragança
Técnico DFCI/DGRF
Serviço Municipal de Protecção Civil de Alfândega da Fé
Mobilização de Equipas por Sectores Territoriais e Locais Estratégicos de
Estacionamento LEE
Coord. Mun. PC
Alerta Amarelo
Alerta Laranja
Vermelho
Vigilância Armada Téc. GTF / SMPC – Eng.ª Susana
Filipa Guerra / Dr.ª Carina Figueiredo Téc. CPE/AFN – Eng.º Edgar Bragada Téc. OPF – Eng.º Joaquim Maia Téc. OPF – Eng.º Diniz Martins
GIPS
EPF – EPENA
Equipa SF 19-118
5.2 Dispositivo Operacional de DFCI
Fig. 1 – Esquema de comunicação dos alertas amarelo, laranja e vermelho (1.ª intervenção)
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Quadro 4 – Procedimentos de actuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho
Alerta Amarelo Alerta Laranja e Vermelho
Procedimentos de Actuação
Entidades
Actividades Horário
N.º mínimo
de elementos
Locais Estratégicos de Estacionamento
(LEE)
Actividades Horário N.º mínimo
de elementos
Locais Estratégicos de Estacionamento
(LEE)
Corporações de Bombeiros
Combate, Rescaldo e vigilância pós-incêndio 24 horas 5 Todo o concelho Combate, Rescaldo e
vigilância pós-incêndio 24
horas 10 Todo o concelho
Equipas/Brigadas de Sapadores Florestais
Vigilância, detecção, 1ª intervenção, Vigilância pós-
incêndio, Sensibilização 8 horas 3 LEE 040101
Vigilância, detecção, 1ª intervenção, Vigilância pós-
incêndio, Sensibilização
8 horas 3 LEE 040101
GNR
EPNA detecção, despistagem das
causas, Fiscalização e sensibilização
6 horas 2 - Vigilância e detecção,
despistagem das causas, Fiscalização
6 horas 2 -
GIPS
Vigilância, detecção, 1ª intervenção, despistagem das causas, Fiscalização,
Sensibilização
24 horas 5 LEE 040102
Vigilância, detecção, 1ª intervenção, despistagem das causas, Fiscalização,
Sensibilização
24 horas 5 LEE 040102
Brigadas Territoriais – EPF
Vigilância e detecção, despistagem das causas;
Fiscalização e Sensibilização
6 horas 3 -
Vigilância e detecção, despistagem das causas;
Fiscalização e Sensibilização
6 horas 3 -
GPCM │ Gabinete de Protecção Civil Municipal 12 de 19
Quadro 5 – Lista geral de contactos
ENTIDADE SERVIÇO CARGO NOME DO RESPONSÁVEL TELEMÓVEL TELEFONE FAX E-MAIL
CÂMARA MUNICIPAL
CMDFCI Presidente da CMDFCI Eduardo Manuel Dobrões Tavares 914913088 279468120 279462619 [email protected]
CMAFE
Vice – Presidente Vereador da Protecção
Civil
Eduardo Manuel Dobrões Tavares 914913088 279468120 279462619 [email protected]
Protecção Civil Municipal João António Cordeiro Martins 919112731 279468120 279462619 [email protected]
GTF / SMPC Técnico Susana Filipa Penarroias Pimenta Guerra / Carina
Figueiredo
911758773 / 913185715 279468120 279462619 [email protected]
CORPOS DE BOMBEIROS
CMDFCI 2.º Comandante Acácio Leitão Veríssimo 965862090 279462429 279462252 [email protected]
CMDFCI Comandante João António Cordeiro Martins 919112731 279462429 279462252 [email protected]
GNR
CMDFCI Comandante Miguel Fernandes 961194182 279462103 279463423 [email protected]
CMDFCI Major Vasco Miranda Pires 962094232 ----- ---- -----
GNR Cabo Chefe Álvaro Alves 961194291 279462103 279463423 -----
EPF Guarda-Florestal Serafim Almeida 968689209 / 919091133 279462103 279463423 -----
POSTO DE VIGIA Vigia Florestal Comandante do Posto da GNR de Macedo de Cavaleiros 961747068 278420030 278420038 -----
GIPS Tenente Jorge Barbosa 961380110 279463306 279463306 [email protected] JUNTA DE FREGUESIA
CMDFCI Representante Carolino José Pimentel 964533001 279479283 279479283 -----
AFN UNIDADE D E GESTAO
FLORESTAL DO NORDESTE TRANSMONTANO
Gestor Florestal Graça Maria Gonçalves Barreira Andrade 968078244 273329135 273323328 -----
Técnico CPE Edgar Bragada 962032655 273329135 273323328 [email protected]
CDOS RESPONSÁVEL Tenente-Coronel Carlos Rodrigues Alves 273300240 273333816 273300242 [email protected]
OPF TÉCNICOS Técnico da AFLOCAF Técnico da AGRIARBOL
Joaquim Macedo Pinto Maia Diniz Domingos Martins
964849100 936838472 969102867
279463247 279462682 278421698
279463247 278421775
[email protected] [email protected]
CONVIDADO - Elemento da CMDFCI António Relhas 914577598 - - [email protected] AUTORIDADE MILITAR DO
EXÉRCITO RI 13 (REGIMENTO DE
INFANTARI ADE VILA REAL) Major Pinto 259303570 259303570 259303589 [email protected]
AFOCELCA RESPONSÁVEL Técnico Administrador Florestal Carlos Telo 964178884 ---- ---- ----
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5.3 Vigilância e Detecção – 1ª Intervenção – Combate – Rescaldo e vigilância Pós-Incêndio – Apoio ao Combate
A organização de um dispositivo que preveja a mobilização preventiva de meios deve ter em consideração a
disponibilidade dos recursos, por forma a garantir a detecção e extinção rápidas dos incêndios, antes que eles
assumam grandes proporções, sobretudo tendo em conta que este desafio poderá ser agravado pelos ciclos climáticos.
A definição prévia de canais de comunicação, formas de actuação, levantamento das responsabilidades e
competências das várias forças e entidades presentes, contribuirá para uma melhor e mais eficaz resposta de todos à
questão dos Incêndios Florestais.
Neste capítulo, do mapa n.º 7 ao 13, vamos descrever e assinalar as entidades envolvidas em cada acção, por
sectores territoriais. Como apoio, foram elaboradas duas cartas de vigilância e detecção, contendo uma delas a rede de
postos de vigia (PV), bacias de visibilidade, trilhos de vigilância e troços especiais de vigilância móvel do concelho, a
segunda (mapa n.º8), denominada por mapa de vigilância do concelho, ficam, marcados os sectores territoriais de DFCI
e locais estratégicos de estacionamento (LEE).
Além destas duas cartas temos a carta de primeira intervenção, a carta de combate e a carta de rescaldo e
vigilância pós – incêndio, nestas cartas ficam definidas todas as tarefas em matéria de incêndios que cada entidade vai
ficar responsável, contactos e o nomes dos responsáveis por sectores territoriais. Por último temos as cartas de apoio
ao combate do concelho de Alfandega da Fé, que não são mais do que a compilação e representação de infra-
estruturas para apoio ao combate.
5.3.1 Lista de meios próprios do Município
Os meios postos à disposição pela Câmara Municipal são os seguintes:
• 2 Bulldozers (D37E e D6H);
• 1 Tractor de rastos;
• 1 Motoniveladora;
• 1 Retroescavadora;
• 1 Camião;
• 3 Autocarros (um de 27 lugares, dois de 19);
• 1 Cisternas (de água residual);
• 1 Tractor de rodas;
• 1 4X4
No caso de ser necessário alojamento de pessoas, existem diversos locais disponíveis tais como: residências,
escolas, salas de convívio das Juntas de Freguesia, salão dos Bombeiros Voluntários, lares e centros de dia.
5.3.2 Lista de meios privados existentes no concelho
Existe, ainda, um conjunto de meios disponíveis que pertencem a particulares e que compreendem: tractores
de rodas, tractores de rasto, cisternas, retroescavadoras, máquina de rasto, niveladora e giratória.
De acordo com a figura 2, o número mais elevado de meios disponíveis corresponde ao tractor de rodas. De
facto, os tractores representam 75 % dos meios. O custo do aluguer por hora varia entre os 45 e os 70 euros.
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Figura 2 – Meios de Particulares
Fonte: Gabinete Técnico Florestal de Alfândega da Fé, 2006.
Actualização: Gabinete de Protecção Civil Municipal, 2011.
De acordo com o quadro 6, constata-se que o número mais elevado de tractores de rodas pertence às
freguesias de Vilar Chão, Alfândega da Fé, Vilarelhos e Sambade. A freguesia de Ferradosa e Vilar Chão têm o maior
número de tractores de rasto, seguidas de Agrobom e Vilares da Vilariça.
O número mais elevado de cisternas e retroescavadoras pertence à freguesia de Alfandega da Fé e Vilar Chão,
respectivamente.
Apenas as freguesias de Pombal, Sambade e Valverde têm máquina de rastos.
Nenhum proprietário privado do concelho de Alfândega tem niveladora.
Existem sete giratórias distribuídas pelas seguintes freguesias: Alfândega da Fé, Eucísia, Pombal, Sendim da
Ribeira, Vilar Chão e Vilares da Vilariça.
389
49 41 263 0 7
050
100150200250300350400450
Tractor
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Giratór
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N.º
de M
eios
GPCM │ Gabinete de Protecção Civil Municipal 15 de 19
Tractor de rodas
Tractor de rastos Cisterna
Retro-escavadora
Máquina de rastos Niveladora Giratória
Agrobom 21 5 2 3 0 0 0
Alfândega da Fé 38 4 7 8 0 0 1
Cerejais 14 3 1 0 0 0 0
Eucísia 15 1 2 0 0 0 1
Ferradosa 4 6 1 1 0 0 0
Gebelim 20 0 3 1 0 0 0
Gouveia 11 0 1 0 0 0 0
Parada 30 2 2 0 0 0 0
Pombal 20 3 0 2 1 0 2
Saldonha 22 0 2 0 0 0 0
Sambade 31 2 3 2 1 0 0
Sendim da Ribeira 17 2 2 0 0 0 1
Sendim da Serra 7 1 1 0 0 0 0
Soeima 21 4 3 0 0 0 0
Vale Pereiro 21 1 1 1 0 0 0
Vales 7 0 1 0 0 0 0
Valverde 5 2 1 1 1 0 0
Vilar Chão 40 6 6 5 0 0 1
Vilarelhos 35 2 1 0 0 0 0
Vilares da Vilariça 10 5 1 2 0 0 1
389 49 41 26 3 0 7
Quadro 6 – Meios particulares
Fonte: Gabinete Técnico Florestal de Alfândega da Fé, 2006.
Actualização: Gabinete de Protecção Civil Municipal, 2011.
GPCM │ Gabinete de Protecção Civil Municipal 16 de 19
Alguns Contactos de Particulares:
Freguesias Proprietário Contactos
Agrobom
Eduardo Almendra (PJ) 914 913 249
João Manuel Maia 273 381 208 / 966 624 812
Ismael Almendra 279 449 163 / 919 091 131
Ângelo Araújo 279 449 145
Alfândega da Fé
Nelson Artur Castilho (PJ) 933 980 869
Alfredo Escobar 917 248 905
Fernando Gomes 279 462 617 / 917 616 985
Joaquim Gomes 279 462 669 / 919 768 557
Ferreira e Bebiano 279 462 254
Cerejais
Abílio Fernandes (PJ) 279 459 137 / 964 241 111
José Carlos 279 459 321 / 919 890 619
Francisco Saro 279 459 278
Eucísia
José Carlos Pimentel (PJ) 279 462 172 / 967 930 038
Amândio Cortinhas 279 462 803
José Martins 279 463 325
Álvaro Martins 279 462 780
Ferradosa
Luciano Augusto Branco (PJ) 967 077 073
Acúrcio Souteiro 279 459 216
Alberto Cortinhas 279 459 202
Manuel Branco 279 459 158
Hélder Branco 279 459 385
Gebelim
Hélio Aires (PJ) 912 208 481
António Joaquim Pereira 278 461 211
Manuel Neto 278 461 251 / 919 993 342
Nelson Neto 278 461 159
Gouveia
Alcino João Vieira (PJ) 279 462 883 / 961 743 989
Eduardo dos Santos Vieira 279 468 004
Alberto Artur Janeiro 279 462 203
Parada
Luís Manuel Pereira (PJ) 279 459 488 / 964 035 098
Luís Filipe Lourenço 279 459 372
António Ginga 279 459 422
Pombal Adolfo Videira (PJ) 964 644 508
GPCM │ Gabinete de Protecção Civil Municipal 17 de 19
António Videira 279 462 345
João Videira 279 462 566
Arnaldo Videira Escobar 279 462 874
Saldonha
Luís Fernando Escaleira (PJ) 938 624 575
Luciano Fernandes 278 471 187
Manuel Escaleira 278 471 240
António Júlio Pereira 278 471 116
Sambade
Carolino Pimentel (PJ) 279 479 283 / 964 533 001
João Canteiro 918 754 128
Telmo José Moreno 917 514 155
António Velho 279 479 225
Adérito Cid 279 479 131
Sendim da Ribeira
Hélder Rego (PJ) 969 163 495
Manuel Torres 279 459 485
Luís Sousa 279 459 105
Júlio Cordeiro 279 459 318
Sendim da Serra
António Pacheco (PJ) 914 003 039
Armandino Penarroias 279 463 141
Francisco Fernandes 279 463 295
Jorge Camelo 279 462 199
Soeima
António Queijo (PJ) 279 479 181 / 933 127 524
Adérito Caldeira 934 937 790
Tiago Caldeira 934 937 790
Paulo Correia 279 479 288 / 919 142 000
Vale Pereiro
Pedro Mesquita (PJ) 279 449 123 / 279 449 103
António Júlio Borges 279 449 148
Delfim Fonseca 279 449 154
Vales
Mário Lopes (PJ) 917 330 458
António Salgueiro 279 462 534 / 933 103 083
Júlio Cordeiro 279 479 167
Valverde Fernando Rodrigues (PJ) 279 462 192 / 939 529 874
Carlos Coelho 933416656
Vilar Chão
Paulo Jorge Pereira (PJ) 917 050 750
Casimiro Moreiras 279 459 308
Fernando André 279 459 242
Vilarelhos José Almendra (PJ) 278 536 372 / 919 993 580
GPCM │ Gabinete de Protecção Civil Municipal 18 de 19
Rosa Maria Sarmento 278 535 166
Luciano Camelo 278 536 364
Vilares da Vilariça José Reis (PJ) 278 535 107 / 917 334 392
Duarte Falcão 962 903 591
Quadro 7 – Contactos de particulares
Fonte: Gabinete Técnico Florestal de Alfândega da Fé, 2006.
Actualização: Gabinete de Protecção Civil Municipal, 2011.
5.3.3 Vigilância Fixa
Dentro dos limites administrativos do concelho de Alfândega da Fé não existe qualquer posto de vigia. No
entanto, este concelho é vigiado por quatro postos de vigia que se encontram operacionais e se situam, de acordo com
o mapa 7, em anexo, no concelho de Macedo de Cavaleiros (Bornes), Mogadouro (Vale do Porco), Carrazeda de
Ansiães (Samorinha) e Torre de Moncorvo (Serra do Reboredo). Todos estes postos de vigia se encontram em estado
razoável de conservação.
O posto de vigia de Bornes é o único que tem uma estrutura em alvenaria, os restantes têm uma estrutura
metálica. Apenas o posto de vigia denominado Samorinha em Carrazeda de Ansiães é alimentado por energia eléctrica,
enquanto todos os outros são alimentados por energia solar. O posto de vigia que se encontra à altitude mais elevada é
o de Bornes, no concelho de Macedo de Cavaleiros, elevando-se a partir dos 1174 metros, seguido do posto de vigia de
Mogadouro denominado por Figueira em Vale do Porco, situado a 918 metros de altitude, depois segue-se o da Serra
do Reboredo, em Torre de Moncorvo, a 909 metros. O posto de vigia que se localiza a uma altitude mais baixa é o de
Carrazeda de Ansiães, que se encontra a 897 metros.
A partir do mapa 7, pode constatar-se, que uma parte significativa do concelho não está visível pela RNPV.
GPCM │ Gabinete de Protecção Civil Municipal 19 de 19
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- DGRF (2006). Histórico de incêndios 2006. Informação fornecida em formato digital
- AFN (2009). http://www.afn.min-agricultura.pt
- ICN (2009). http://www.icn.pt
- IGEO (2009). http://www.igeo.pt
- Silva, J. (2002). Incêndios florestais. As dimensões de um problema nacional (Caderno I). Manual de Silvicultura para a
Prevenção de Incêndios. Direcção Geral das Florestas. Lisboa