gabarito oracoes subordinadas adjetivas e adverbiais 2s 3s ivan

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Orações subordinadas adjetivas. Todo homem que mente é indigno de confiança. Todo homem, que mente, é indigno de confiança.exlicativa Tipos de adjetivas: Restritiva:______________________________________________________________ _______________________________________________________________________ Explicativa:____________________________________________________________ ______________________________________________________________________ [[Exercícios]] 1- Os cinco sentidos Os sentidos são dispositivos para a interação com o mundo externo que têm por função receber informaçãonecessária à sobrevivência. É necessário ver o que há em volta para poder evitar perigos. O tato ajuda a obterconhecimentos sobre como são os objetos. O olfato e o paladar ajudam a catalogar elementos que podem servir ou não como alimento. O movimento dos objetos gera ondas na atmosfera que são sentidas como sons. As informações, baseadas em diferentes fenômenos físicos e químicos, apresentam-se na natureza de formasmuito diversas. Os sentidos são sensores cujo desígnio é perceber, de modo preciso, cada tipo distinto de informação.A luz é parte da radiação magnética de que estamos rodeados. Essa radiação é percebida através dos olhos. O tato e o ouvido baseiam-se em fenômenos que dependem de deformações mecânicas. O ouvido registra ondas sonoras que se formam por variações na densidade do ar, variações que podem ser captadas pelasdeformações que produzem em certas membranas. Ouvido e tato são sentidos mecânicos. Outro tipo de informação nos chega por meio de moléculasquímicas distintas que se desprendem das substâncias. Elas são captadas por meio dos sentidos químicos, o paladar e o olfato. Esses se constituem nos tradicionais cinco sentidos que foram estabelecidos já por Aristóteles. (SANTAELLA, Lucia. Matrizes de linguagem e pensamento. São Paulo: lIuminuras, 2001.) O 2° parágrafo do texto, tendo em vista sua organização sintática, constitui-se basicamente de orações complexas, isto é, principais, seguidas por orações: a) substantivas e adverbiais b) adjetivas e adverbiais c) adverbiais d) adjetivas e) substantivas 2- Fuvest – Explique a diferença de sentido entre: a) Os homens, que têm seu preço, são facilmente corrompidos. b) Os homens que têm seu preço são facilmente corrompidos. R: em “a” todos os homens são facilmente corrompidos, pois têm seu preço. Em “b”, apenas os que têm seu preço são facilmente corrompidos. 3- Univan - Explique a diferença de sentido entre os períodos abaixo: a) O carro de Hermengarda, que foi comprado em 1982, está em ótimas condições. b) O carro de Hermengarda que foi comprado em 1982 está em ótimas condições. R: Em “a”, pressupõe-se que Hermengarda tem apenas um carro, e que este encontra-se em ótimo estado. Em “b”, fica subentendido que Hermengarda tem mais de um carro, e que, somente o comprado em 1982 encontra-se em ótima condição. 4- ITA/2006 – Assinale a opção em que a palavra que não funcione como pronome. a) “a loja que vende as grifes mais famosas e caras do mundo” b) Os mesmos que, ao se aventurar na antiga loja reclamavam da indifernça das vendedoras”

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Page 1: Gabarito Oracoes Subordinadas Adjetivas e Adverbiais 2s 3s Ivan

Orações subordinadas adjetivas.  

Todo homem que mente é indigno de confiança. 

Todo homem, que mente, é indigno de confiança.exlicativa 

 Tipos de adjetivas:  ‐Restritiva:______________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ‐ Explicativa:____________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 

 [[Exercícios]]

1- Os cinco sentidos Os sentidos são dispositivos para a interação com o mundo externo que têm por função receber

informaçãonecessária à sobrevivência. É necessário ver o que há em volta para poder evitar perigos. O tato ajuda a obterconhecimentos sobre como são os objetos. O olfato e o paladar ajudam a catalogar elementos que podem servir ou não como alimento. O movimento dos objetos gera ondas na atmosfera que são sentidas como sons.

As informações, baseadas em diferentes fenômenos físicos e químicos, apresentam-se na natureza de formasmuito diversas. Os sentidos são sensores cujo desígnio é perceber, de modo preciso, cada tipo distinto de informação.A luz é parte da radiação magnética de que estamos rodeados. Essa radiação é percebida através dos olhos. O tato e o ouvido baseiam-se em fenômenos que dependem de deformações mecânicas. O ouvido registra ondas sonoras que se formam por variações na densidade do ar, variações que podem ser captadas pelasdeformações que produzem em certas membranas. Ouvido e tato são sentidos mecânicos. Outro tipo de informação nos chega por meio de moléculasquímicas distintas que se desprendem das substâncias. Elas são captadas por meio dos sentidos químicos, o paladar e o olfato. Esses se constituem nos tradicionais cinco sentidos que foram estabelecidos já por Aristóteles. (SANTAELLA, Lucia. Matrizes de linguagem e pensamento. São Paulo: lIuminuras, 2001.)

O 2° parágrafo do texto, tendo em vista sua organização sintática, constitui-se basicamente de orações complexas, isto é, principais, seguidas por orações:

a) substantivas e adverbiais b) adjetivas e adverbiais c) adverbiais d) adjetivas e) substantivas

2- Fuvest – Explique a diferença de sentido entre:

a) Os homens, que têm seu preço, são facilmente corrompidos. b) Os homens que têm seu preço são facilmente corrompidos.

R: em “a” todos os homens são facilmente corrompidos, pois têm seu preço. Em “b”, apenas os que têm seu preço são facilmente corrompidos.

3- Univan - Explique a diferença de sentido entre os períodos abaixo:

a) O carro de Hermengarda, que foi comprado em 1982, está em ótimas condições. b) O carro de Hermengarda que foi comprado em 1982 está em ótimas condições.

R: Em “a”, pressupõe-se que Hermengarda tem apenas um carro, e que este encontra-se em ótimo estado. Em “b”, fica subentendido que Hermengarda tem mais de um carro, e que, somente o comprado em 1982 encontra-se em ótima condição. 4- ITA/2006 – Assinale a opção em que a palavra que não funcione como pronome.

a) “a loja que vende as grifes mais famosas e caras do mundo” b) Os mesmos que, ao se aventurar na antiga loja reclamavam da indifernça das vendedoras”

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c) Tais fatores, digamos assim, sinistros da realidade brasileira é que impulsionam o pioneirismo da nova Daslu”

d) “a Daslu, que desenvolveu no Brasil um certo tipo de atendimento exclusivo e personalizado para ricos” e) “ a presença dos numerosos pobres e miseráveis, que, por sua vez, ocuparam as praças públicas”

5- Fuvest – “Os meninos de rua, que procuram trabalho, são repelidos pela população.”

a) Reescreva a frase, alterando-lhe o sentido apenas com o emprego de vírgulas. b) Explique a alteração de sentido ocorrida.

R: Sem as vírgulas entende-se que são repreendidos pela população apenas aqueles meninos de rua que procuram emprego. Com a vírgula, todos são repreendidos, independente de procurar emprego.

6- No capítulo I de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, lê-se; “Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo.” Há aí uma intertextualidade, já que o contexto deixa claro que o narrador se refere ao personagem bíblico Moisés, autor dos cinco livros iniciais do Antigo Testamento. Levando em conta essas observações, explique por que a oração adjetiva que se refere a Moisés é Explicativa. R: Gramaticalmente, por estar entre vírgulas. 7. Insper - No período “... nos inúmeros protestos que fizeram pelas ruas de Atenas...”, a oração grifada tem a mesma função sintática que a destacada em (a) “...o ministro de Finanças, George Papaconstantinou, confirmou, ontem, que o país vai adotar medidas para cortar 30 bilhões em déficit do orçamento até 2013.” (b) “...vai rolando esses débitos para a próxima vez que receber o mesmo salário.” (c) “... a bola de neve está tão grande que não é mais possível vencê-la sem uma mudança.” (d) “Para vencer a crise, será preciso gastar menos nas despesas do Estado...” (e) “Para sair da crise, os gregos precisam acelerar o ritmo de seu crescimento...” 8. Compare estes períodos: I – Os investidores que temiam ser vítimas da crise global financeira abandonaram o mercado de ações. II – Os investidores, que temiam ser vítimas da crise global financeira, abandonaram o mercado de ações. A respeito do emprego de vírgulas, é correto afirmar: (a) Em I, a ausência de vírgulas cria o pressuposto de que ainda há pessoas investindo na Bolsa de Valores. (b) Em II, a presença de vírgulas indica que somente alguns investidores temiam ser vítimas da crise financeira. (c) A análise dos períodos permite afirmar que as vírgulas têm apenas a função de demarcar pausas na leitura. (d) Em I, subentende-se que todos os investidores deixaram de aplicar seu dinheiro no mercado de ações. (e) Em II, as vírgulas foram usadas para destacar a idéia de restrição, presente na oração subordinada adjetiva. 9- INSTRUÇÃO: Leia o texto seguinte, escrito em meados da década de 1970 pelo médico Mozart Tavares de Lima Filho, da Escola Paulista de Medicina.

Com os medicamentos disponíveis é possível curar praticamente todos os casos de tuberculose. Entretanto, a longa duração do tratamento, a necessidade do emprego de vários medicamentosem associação e o seu uso contínuo fazem com que a terapêutica seja pouco prática.

As pesquisas atuais vão em dois sentidos: um, a duração, e outro, o emprego intermitente de drogas. Os resultados obtidos até agora são animadores. (...) A elevação da resistência geral do paciente constituiu até há poucos anos a base do tratamento da tuberculose. Aconselhava-se o repouso absoluto no leito durante as 24 horas, aliado à superalimentação.

Embora o repouso continue a ser fundamental, a maneira de encará-lo mudou bastante. Indica-se um repouso relativo, permitindo que o paciente deixe o leito para sua toilette. Além disso, é essencial o repouso psíquico, procurando iniciar a psicoterapia e a reabilitação do paciente desde o início do tratamento. A duração deste repouso dependerá do tipo de lesão e da constituição psicossomática do paciente, havendo tendência cada vez maiorà sua redução.

No que se refere à alimentação, aconselha-se uma dieta balanceada, de acordo com as necessidades energéticas do paciente. Em caso de anorexia, raramente há necessidade de medicação especial, pois com o uso da isoniazida verifica-se rápido retorno do apetite. A antiga superalimentação é condenada.

(Atualização terapêutica.)

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Com respeito ao uso de medicamentos, o fragmento sustenta que há mudanças significativas, na forma de tratar a tuberculose, nos dias atuais. Aponte uma expressão, usada no segundo parágrafo do texto, em que o adjetivo exprime claramente essa modificação, esclarecendo-a convenientemente. R> animadores 10- Alojado há sete meses no topo da lista dos mais vendidos de Veja, e na verdade um best-seller mundial, o romance O Código Da Vinci, do americano Dan Brown, é uma trama envolvente de mistério, um engenhoso apanhado de enigmas esotéricos e teorias conspiratórias sobre temas como a Ordem dos Templários e a natureza do Santo Graal. É acima de tudo, apesar de a figura dele não aparecer no romance, um sinal do inesgotável interesse despertado por um homem: Leonardo da Vinci (1452-1519). Por certo não foi à toa que Brown resolveu mencionar, já no título de seu romance, o criador renascentista. Leonardo causou assombro em seu tempo e continua a fazê-lo até hoje. Há mais de 1 milhão de páginas na internet dedicadas a esse personagem. A livraria virtual Amazon tem 9 900 livros sobre da Vinci. Sua versatilidade era espantosa. Leonardo foi engenheiro, escritor, cientista, músico, arquiteto, escultor. Foi o melhor de seu tempo em quase todos esses campos. Foi o melhor de todos os tempos na pintura. (Veja, 27.10.2004.)

O ponto de vista do enunciador de um texto pode ser avaliado pela natureza dos termos de que se

utiliza ao construí-lo. No fragmento de Veja, por exemplo, os adjetivos desvelam claramente a posição do enunciador, com respeito ao tema central nele exposto – a obra de Dan Brown e a figura de Leonardo da Vinci. A partir dessa idéia,

a) explicite se o ponto de vista do enunciador é favorável ou desfavorável, em relação ao tema; R:

Favorável, basta observar o sentido que os adjetivos adquirem no texto. b) destaque três adjetivos, ao longo do texto, que ilustrem o ponto de vista do enunciador.

R:envolvente, engenhoso; inesgotável interesse;

11-Univan - Considere o trecho abaixo:

“Após a fecundação interna, os zigotos (células diploides (1)que se desenvolvem como novos organismos) passam pelas fases de mórula, bláscula e gástrula. Os embriões que são mantidos durante o desenvolvimento no organismo materno podem ser envoltos em casca calcárea,(2)que é produzida pelo organismo materno, caracterizando a reprodução ovivípara.” Explique o sentido dos trechos sublinhados, considerando que são orações subordinadas adjetivas: 1- Somente passam pelas fases de mórula, bláscula e gátrula os zigotos que se desenvolvem como

novos organismos. 2- Toda casca calcárea é produzida pelo organismo materno.

12- Univan - Leia o trecho abaixo, retirado da reportagem. Em seguida, encontre a oração subordinada adjetiva, reescreva-a, especifique que tipo de adjetiva ela é, e, por último, dê o sentido que ela expressa. “África do Sul: tem três capitais. A sede do Legislativo é a Cidade do Cabo, Bloemfontein, do Judiciário, e Pretória, do Executivo. A descentralização ocorreu para dificultar a tomada de poder pelos negros, que viviam segregados.” R: , que viviam segregados.”; trata-se de uma adjetiva explicativa. Seu sentido é generalizar, afirmando que todos os negros viviam segregados.

13- Univan - Leia a frase abaixo e considere as afirmações: “Todos os tubos sonoros que são fechados produzem harmônicos ímpares.” Professor Maurício

I- Pode-se afirmar que todos os tubos sonoros, que são fechados, produzem harmônicos ímpares. II- Pode-se afirmar que todos os tubos fechados produzem harmônicos ímpares. III- Pode-se afirmar que não são todos os tubos sonoros que produzem harmônicos ímpares.

Está correto apenas o que se afirma em

a) I. b) I e II. c) II e III. d) I e III. e) III.

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14- Em “Restam apenas 7% da mata que havia na época do descobrimento” há uma oração

a) adjetiva explicativa. b) adjetiva restritiva. c) coordenada explicativa. d) coordenada conclusiva. e) coordenada assindética.

 Orações subordinadas adverbiais.  ‐ Expressam informações a mais no texto. ‐ Apresentam as noções contextuais de um fato ou acontecimento ‐ Critérios para identificação:  

Para  encontrar  as  orações  adverbiais  deve‐se  utilizar  o  critério  de  exclusão,  ou  seja,  não sendo nem substantiva nem adjetiva, só pode ser adverbial.   

 

CAUSAIS –   ‐ Estabelecem relação de causa (Oração Principal)    e efeito (Oração Subordinada). ‐conjunções mais comuns:  porque, como e visto que.   (QUAL A CAUSA, MOTIVO, RAZÃO DA ORAÇÃO PRINCIPAL)  

Não veio porque está adoentado.   

O aluno não aprende porque não estuda.   O aluno não aprende por não estudar.   Como estava adoentado, não veio.  Não veio por estar adoentado.  Estando adoentado, não veio.    “O meu nome é Severino, 

  Não tenho outro de pia.   Como há muitos Severinos,      Que é filho de romaria,      Deram então de me chamar   Severino de Maria.”   João Cabral de Melo Neto    _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 

 

CONSECUTIVA  ‐    representa  o  efeito,  a  conseqüência  de  algum  fato  ou  acontecimento.                    

(ESTE FATO LEVA A QUÊ?)       (A ORAÇÃO PRINICPAL LEVA A QUÊ) (Oração Principal: fato/ causa)                        (Oração Subordinada: conseqüência)  

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Trabalhou tanto que adoeceu.   Trabalhando muito adoeceu. 

 

Foi tão grande/ tamanho/ tanto o esforço que caiu morto.    “Vejo que o Capibaribe, 

  Como os rios lá de cima,   É tão pobre    Que nem sempre    Pode cumprir sua sina.”   João Cabral de Melo Neto 

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________  

CONCESSIVA – concede a possibilidade de uma ideia contrária. 

Apresenta sempre uma FRUSTRAÇÃO em relação ao pensamento pré‐concebido. (APRESENTA IDEIAS OPOSTAS: +  E  ‐   )  Adversativas                                                             x                                            concessivas Mas, porém, contudo, etc                                               ainda que, mesmo que, apesar de que , etc (expõem comentário, depois a opinião)                       (apresentam opinião, depois comentário) Aumentam as expectativas no leitor.                            Diminui, frustra as expectativas do leitor.  

Apesar de estudar muito, foi reprovado.  

 

Sem ser muito inteligente, vai bem nos estudos.   

Embora não admita, o governo perdeu a batalha.  “Enxergo daqui a planura 

  Que é a vida do homem de ofício,   Tenha embora precipícios.” João Cabral de Melo Neto _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________  

CONDICIONAL ‐  Expressa uma condição. 

 

Irei ao teatro se não chover. Reduza:________________________________________________________________  

Contanto que me paguem bem, farei o trabalho. Reduza: ________________________________________________________________  

Ganhando na loteria, irei à Itália. Desenvolva:_____________________________________________________________   “Eu me daria por contente 

  Se me mandassem para cá” João Cabral de Melo Neto.  

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“Se o compadre soubesse 

  Rezar ou mesmo cantar,   Trabalhávamos a meias.” João Cabral de Melo Neto ______________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 

 COMPARATIVA – estabelece relação de comparação. 

Pressupõe termos a serem comparados. ‐ principais termos comparativos:  Como, tanto como, feito  

Trabalha como um escravo. (elipse______________) ____________________________________________________________________  

Matraculina chorava como as carpideiras. (elipse_______________________) ____________________________________________________________________   “De sua formosura 

  Deixai‐me que diga:   É tão belo como um sim numa sala negativa.”  João Cabral de Melo Neto. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________  

CONFORMATIVA – estabelece relação de conformidade. 

Transmite a ideia de SEGUIR UM MODELO. Tem valor de adjunto adverbial de conformidade: conforme, como, segundo, tal como, consoante.  

Como diz a sabedoria popular, quem cedo madruga, Deus ajuda. ______________________________________________________________________  

Cumprirei o contrato conforme prometi. ___________________________________________________________________  

  FINAL – a fim de que       ‐‐‐    adjunto adverbial de Fim 

Para que, a fim de que, por que = para que  

Orai por que não entreis em tentação. _______________________________________________________________________  

Saí‐me para distrair‐me. __________________________________________________________________     “para que me conheçam  

  Melhor Vossas Senhorias, (...)    Passo a ser Severino    Que em vossa presença emigra.” _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________  

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PROPORCIONAL: expressa proporcionalidade. Relações físicas diretamente ou inversamente proporcionais. ‐ principais palavras: à medida que, à proporção que.  

Ele enriquece à proporção que trabalha. ____________________________________________________________________  

À medida que chovia, a enxurrada aumentava. _____________________________________________________________________  

Quanto mais estuda, (tanto) mais aprende. _________________________________________________________________  “ a terra Se faz mais branda e macia Quanto mais do litoral A viagem se aproxima.” João Cabral de Melo Neto. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________  

TEMPORAL – indica o momento em que algo ocorre. 

Principais palavras: quando, enquanto, assim que, logo que, antes de, sempre que, depois que.  

Quando saías, entrava ele. _________________________________________________________________  

Enquanto vivo, espero. ______________________________________________________________________ 

 Reduza as orações:  Pisou‐se quando pulava o muro. Pisou‐se ao pular o muro. _______________________________________________________________________ Quando virava as costas, foi agredido. Foi agredido ao virar as costas. __________________________________________________________________________ Cheguei quando ela saiu. Cheguei ao sair. (apaga‐se o sujeito “ela) _______________________________________________________________________ Quando puder, vá visitar‐nos. Podendo, visite‐nos. __________________________________________________________________________ Quando entardeceu, começou a chover.  Ao entardecer, começou a chover. _______________________________________________________________________ Quando terminar este trabalho, irei ao cinema. Irei ao cinema, terminando este trabalho./ Ao terminar... _______________________________________________________________________ Quando acabou a festa, todos foram dormir. Todos foram dormir, ao terminar a festa. ________________________________________________________________________ Sempre que ele vem, acontece isso.  __________________________________________________________________________ À proporção que avança, enxerga melhor. ____________________________________________________________________________ Quanto mais estuda, mais aprende. _______________________________________________________________________ Esforçou‐se para que vencesse. _______________________________________________________________________ 

Page 8: Gabarito Oracoes Subordinadas Adjetivas e Adverbiais 2s 3s Ivan

Fez o que pode para que mudasse a situação. _______________________________________________________________________ Estava muito atento para que não o enganassem. _____________________________________________________________________________ Tudo fiz para que ele aprendesse. _________________________________________________________________________ Se estudar, aprenderás. Estudando, aprenderás. _______________________________________________________________________ Caso plantar, produzirás. Plantando, produzirás. ____________________________________________________________________________ Contanto que se leia com atenção, esta obra instrui  muito. Esta obra instrui muito, lendo com atenção. _________________________________________________________________________ Irei, contanto que não chova.Não chovendo, irei. _______________________________________________________________________ Não vás sem que te convidem. Não te convidando, não vás. _______________________________________________________________________ Mesmo que tenha estudado muito, foi reprovado. _______________________________________________________________________ Mesmo que eu tenha muitas posses, não dou esmolas. _______________________________________________________________________ Mesmo que tenha relido o livro, não entendeu metade. _______________________________________________________________________ Por pouco que leias, aprenderás algo. ________________________________________________________________________ Como faltou a seus deveres, foi afastado do cargo.Foi afastado do cargo por faltar ao cargo. _____________________________________________________________________________ Não veio porque estava adoentado.Por estar adoentado, não veio. _______________________________________________________________________ O professor, que é formado em Direito, é competente. o.s.adj. explicativa _______________________________________________________________________ O candidato, que é julgado apto pela banca, conseguiu aprovação.o.s.adj. explicativa __________________________________________________________________________ O rapaz, que estava mascando chiclete, não respondia nada.o.s.adj. explicativa __________________________________________________________________________ Pedro, que ficou a gesticular, protestou em nome de todos.o.s.adj. explicativa _________________________________________________________________________ Viu os livros que foram comprados pela Biblioteca?o.s.adj. restritiva. __________________________________________________________________________ Vejo crianças que estão brincando na rua. O.s. adj. restritiva ______________________________________________________________________ Não tenho nada a que objetar.o.s.adj. restritiva ______________________________________________________________________ Aprende tudo que lhe ensinam. O.s.adj. restritiva _____________________________________________________________________ Conheço a rua onde mora o nosso professor. O.s.adj. restritiva _______________________________________________________________________ O autor cuja obra estou lendo é um notável estilista.o. s. adj. restritiva _______________________________________________________________________ Mulher que muito se mira, pouco fiado tira. O.s.adj. restritiva _________________________________________________________________________ Não conheço o homem do qual me falas. O.s adj. restritiva ____________________________________________________________________________ 

 

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Orações coordenadas:

Síndeto: Sindética:____________________________________________________ Assindética:___________________________________________________ Sindética:

Aditiva: e, nem, mas também EX: não só nos surpreendemos com as coisas mas também procuramos entendê-las EX: Leio e escrevo. EX: O pai trabalha na fábrica e a mãe em casa.

Adversativa: mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, contudo EX: Lê, mas não escreve. EX: Ganhou tanto dinheiro e morreu pobre.

Alternativa: ou...ou, seja...seja, ora...ora, quer...quer; EX:Lê ou escreve. EX: Ora lê, ora escreve.

Explicativa: pois, que, porque, porquanto

EX: Não fume, pois é perigoso. EX: Façam silêncio, que há gente dormindo.

Conclusiva: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim, em vista disso, então EX: És homem, és, pois, mortal.

[[Exercícios gerais]] 1- Classifique as orações subordinadas abaixo:

a) “ Acresce que a gente grave achará no livro umas aparências de puro romance.” Subjetiva.

b) “...evito contar o processo extraordinário que empreguei na composição destas Memórias...” adjetiva restritiva

c) “todavia, não neguei aos amigos as vantagens pecuniárias que deviam resultar da distribuição de um produto de tamanhos e tão profundos defeitos.” Adjetiva restritiva

a) “a primeira consideração é que não sou propriamente um autor defunto.” predicativa

b) Ela se esqueceu de que marcara aula de gramática. Objetiva indireta (falta a preposição “de”)

c) “Não é justo que os 50% mais pobres da população brasileira detenham só 13, 8% da renda do país. subjetiva

d) Espera-se do governo uma medida: que a renda seja redistribuída. apositiva

e) “Pesquisa do IBGE de indicadores sociais em 98 mostra que o 1% mais rico da população detém 13,8% da renda do país.” Objetiva direta

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f) O problema é que a renda está muito concentrada no Brasil. predicativa

g) A população não perde a esperança de que a renda seja redistribuída. Completiva nominal

2- GV/2005 – Assinale a alternativa em que a oração sublinhada funciona como sujeito do verbo da oração principal.

a) Não queria que José fizesse nenhum mal ao garoto. b) Não interessa se o trem solta fumaça ou não. c) As principais ações dependiam de que os componentes do grupo tomassem iniciativa. d) Era uma vez um sapo que não comia moscas. e) Nossas esperanças eram que a viatura pudesse voltar a tempo de sair atrás do bandido.

3- Unicamp – a organização sintática dada a certos trechos exige do leitor um esforço desnecessário de

interpretação. Abaixo você tem um exemplo disso: “ao chegar ao ancoradouro, recebeu Alzira Alves Filha um colar indígena feito de escamas de pirarucu e frutos do mar, que estava acompanhada de um grupo de adeptos do movimento evangélico Unido.” a) Reescreva o trecho, apenas alterando a ordem, de forma a tornar a leitura mais simples.

Ao chegar ao ancoradouro, Alzira Alves Filha, que estava acompanhada de um grupo de adeptos do movimento evangélico Unido, recebeu um colar de ...

b) Com base na solução que você propôs, explique por que, do ponto de vista da estrutura sintática do português, o trecho anterior oferece dificuldade desnecessária para a compreensão. A dificuldade na compreensão do texto se instaura no distanciamento entre o substantivo “Alzira” e o pronome realativo “que”, da oração subordinada adjetiva. Quanto mais distante o pronome relativo do seu substantivo, maior a probabilidade para ambigüidade ou ausência de clareza no texto.

4- Unesp- Um velho – Por que empalideces, Solfieri? – A vida é assim. Tu o sabes como eu o sei. O que é o homem? É a escuma que ferve hoje na torrente e amanhã desmaia, alguma coisa de louco e movediço como a vaga, de fatal como o sepulcro! O que é a existência? Na mocidade é o caleidoscópio das ilusões, vive-se então da seiva do futuro. Depois envelhecemos: quando chegamos aos trinta anos e o suor das agonias nos grisalhou os cabelos antes do tempo e murcharam, como nossas faces, as nossas esperanças, oscilamos entre o passado visionário e este amanhã do velho, gelado e ermo – despido como um cadáver que se banha antes de dar à sepultura! Miséria! Loucura! – Muito bem! Miséria e loucura! – interrompeu uma voz. O homem que falara era um velho. A fronte se lhe descalvara, e longas e fundas rugas a sulcavam: eram as ondas que o vento da velhice lhe cavara no mar da vida... Sob espessas sobrancelhas grisalhas lampejavam-lhe olhos pardos e um espesso bigode lhe cobria parte dos lábios. Trazia um gibão negro e roto e um manto desbotado, da mesma cor, lhe caía dos ombros. – Quem és, velho? – perguntou o narrador. – Passava lá fora, a chuva caía a cântaros, a tempestade era medonha, entrei. Boa noite, senhores! Se houver mais uma taça na vossa mesa, enchei-a até às bordas e beberei convosco. – Quem és? – Quem sou? Na verdade fora difícil dizê-lo: corri muito mundo, a cada instante mudando de nome e de vida. (...) – Quem eu sou? Fui um poeta aos vinte anos, um libertino aos trinta – sou um vagabundo sem pátria e sem crenças aos quarenta.

A linguagem do fragmento, a qual reflete o estilo romântico, caracteriza-se por um léxico típico, às vezes por um tratamento em segunda pessoa e por uma sintaxe peculiar. Com base nessa reflexão, aponte um segmento de Um velho em que há inversão na ordem sujeito-verbo.

R: interrompeu uma voz. Uma voz interrompeu. Perguntou o narrador. O narrador perguntou. Reescreva o seguinte trecho, passando o verbo que está no imperativo para a terceira pessoa do plural

e fazendo as adequações de concordância necessárias: Se houver mais uma taça na vossa mesa, enchei-a até às bordas e beberei convosco.

R: Se houver mais uma taça em sua mesa, encham-na até às bordas e beberei com vocês.

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5- Unesp - No fragmento – “... fabricavam algumas cargas de rapadura na engenhoca de trás da casa, mode vender no comércio,”

a) identifique o tipo de relação sintática que o termo mode estabelece, no contexto, ao introduzir uma

oração reduzida de infinitivo; R: finalidade

b) reescreva o trecho, substituindo o termo destacado por um conectivo mais próximo da norma padrão da língua. R: Para, a fim de

6- Unesp - Vidas Secas A vida na fazenda se tornara difícil. Sinhá Vitória benziase tremendo, manejava o rosário, mexia os

beiços rezando rezas desesperadas. Encolhido no banco do copiar, Fabiano espiava a catinga amarela, onde as folhas secas se pulverizavam, trituradas pelos redemoinhos, e os garranchos se torciam, negros, torrados. No céu azul as últimas arribações tinham desaparecido.

Pouco a pouco os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre.Mas quando a fazenda se despovoou, viu que tudo estava perdido, combinou a viagem com a mulher, matou o bezerro morrinhento que possuíam, salgou a carne, largou-se com a família, sem se despedir do amo. Não poderia nunca liquidar aquela dívida exagerada. Só lhe restava jogar-se ao mundo, como negro fugido.Saíram de madrugada. (...)

Desceram a ladeira, atravessaram o rio seco, tomaram rumo para o Sul. Com a fresca da madrugada, andaram bastante, em silêncio, quatro sombras no caminho estreito coberto de seixos miúdos – os meninos à frente, conduzindo trouxas de roupas, Sinhá Vitória sob o baú de folha pintada e a cabaça de água, Fabiano atrás de facão de rasto e faca de ponta, a cuia pendurada por uma correia amarrada ao cinturão, o aió a tiracolo, a espingarda de pederneira num ombro, o saco da matalotagem no outro. Caminharam bem três léguas antes que a barra do nascente aparecesse.

Fizeram alto. E Fabiano depôs no chão parte da carga, olhou o céu, as mãos em pala na testa. Arrastara-se até ali na incerteza de que aquilo fosse realmente mudança. Retardara-se e repreendera os meninos, que se adiantavam, aconselhara-os a poupar forças. A verdade é que não queria afastar-se da fazenda. A viagem parecia-lhe sem jeito, nem acreditava nela. Preparara-a lentamente, adiara-a, tornara a prepará-la, e só se resolvera a partir quando tudo estava definitivamente perdido. Podia continuar a viver num cemitério? Nada o prendia àquela terra dura, acharia um lugar menos seco para enterrar-se. (Graciliano Ramos, Vidas Secas. 1.a edição: 1938.)

No último parágrafo de Vidas Secas, depois de empregar três verbos no pretérito perfeito, o enunciador utiliza uma sucessão de verbos flexionados no pretérito mais-que-perfeito. Com base nessa constatação,

a) explique a diferença de emprego entre esses dois tempos verbais e sua importância para o texto; R: Pretérito perfeito expressa fatos que ocorrem no passado. Pretérito mais que perfeito expressa fatos que ocorrem num momento passado anterior a outro que também é passado.

b) reescreva o segundo período desse último parágrafo do texto mencionado, flexionando os verbos no pretérito mais-que-perfeito. R:E Fabiano depusera no chão parte da carga, olhara o céu, as mãos em pala na testa.

7- Unesp - Mad Maria Collier estava enfrentando os piores momentos de um trabalho tecnicamente simples. Mas são trinta

milhas de pântanos e terrenos alagadiços. Os homens estão passando por condições de trabalho jamais imaginadas. Muitos morrerão, porque o trabalho é duro, porque nunca estão suficientemente adaptados para enfrentar terreno tão adverso. Collier gostaria de estar longe de tudo aquilo, não precisava mais se expor daquela maneira. Ele sabia que poderia adoecer, e quem caísse doente no Abunã estaria condenado. As condições de trabalho não eram o forte daquele projeto maluco.

Collier pode ver um grupo de nove barbadianos carregando um trilho. O dia começa agora a clarear e logo o sol estará forte e o céu sem nuvens. Os barbadianos já estão bastante suados, as peles negras brilham e eles vão chapinhando na água que lhes atinge os joelhos. Collier tem ali sob as suas ordens cento e cinqüenta homens. O objetivo é atravessar os pantanais do rio Abunã com uma ferrovia, o que não parece difícil. Os barbadianos estão carregando o trilho na direção do sítio onde outros trabalhadores estão abrindo valas com picaretas e pás.

Collier sente sede e seus braços estão cheios de calombos. Quando ele passa a mão sobre a pele do braço, é como se experimentasse a pele grossa de algum sáurio. Os braços do engenheiro Collier foram cruelmente mordidos pelos mosquitos. Tudo porque esqueceu de vestir uma camisa de mangas compridas. Ele tinha sido obrigado a entrar vinte metros na mata virgem e foi imediatamente sugado e ferrado pelos insetos. Seu cotovelo direito virou uma maçã mole e sangrenta, o seu cotovelo esquerdo virou uma cereja madura. (...)

Collier está com sede e tem uma ponta de dor de cabeça, seu maior temor é de ficar doente no Abunã, mas ninguém sabe que ele tem medo, é um homem seco, fechado, quase sempre ríspido. Dentre as suas

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atribuições, ele chefia os cento e cinqüenta trabalhadores, quarenta alemães turbulentos, vinte espanhóis cretinos, quarenta barbadianos idiotas, trinta chineses imbecis, além de portugueses, italianos e outras nacionalidades exóticas, mais alguns poucos brasileiros, todos estúpidos.

Os mais graduados, embora minoritários, são norte-americanos. Os mandachuvas são norte-americanos e aquele é um projeto norte-americano. Mas Collier é cidadão inglês, um velho e obstinado engenheiro inglês. (Márcio Souza, Mad Maria. 1.a edição: 1980.) Em Mad Maria, os verbos estão flexionados em boa parte no presente do indicativo, como forma de significar que os fatos estão ocorrendo no momento em que o enunciador os apresenta, simulando maior proximidade e envolvimento. Tendo em vista essa idéia, a) identifique, no segundo parágrafo do texto, um advérbio que confirme lingüisticamente essa tentativa de simulação de tempo presente: Agora.

8- Faz a imaginação de um bem amado,

Que nele se transforme o peito amante; Daqui vem que minha alma delirante Se não distingue já do meu cuidado. (Cláudio Manuel da Costa) Assinale a alternativa correta: a) O termo a imaginação de um bem amado (verso 1) é objeto direto do verbo fazer. b) O termo peito amante (verso 2) é sujeito do verbo transformar. c) O seguimento daqui vem (verso 3) introduz idéia de causa. d) O seguimento se não distingue (verso 4) introduz idéia de condição. e) O seguimento que a minha alma delirante/ se não distingue já do meu cuidado (verso 3 e 4) é

objeto direto do verbo vir.

9- FUVEST- Leia com atenção as seguintes frases, extraídas do termo de garantia de um produto para emagrecimento:

I- Esta garantia ficará automaticamente cancelada se o produto não for corretamente utilizado.

...caso o produto seja ... II- Não se aceitará a devolução do produto caso ele contenha menos de 60% de seu conteúdo.

...Se ele contiver... Reescreva os trechos sublinhados nas frases I e II, substituindo as conjunções que os iniciam por outras equivalentes e fazendo as alterações necessárias. 10- UFSCar- Se você quer construir um navio, não peça às pessoas que consigam madeira, não dê a elas

tarefas e trabalhos. Fale antes, a elas, longamente, sobre a grandeza e a imensidão do mar.(Saint-Exupeéry)

Uma outra versão do início do texto, mantendo seu sentido original, é: a) Querendo construir um navio.... b) Construído um navio.... c) À medida que construir um navio... d) Por querer construir um navio.... e) Ainda que queira construir um navio....

11- “ Eu sou um cara

Cansado de correr na direção contrária Sem pódio de chegada ou beijo de namorada.” Leia o fragmento acima da música de Cazuza e transforme esses versos em um período composto em que haja uma oração subordinada adjetiva e uma oração subordinada adverbial.

R: Eu sou um cara Que está cansado de correr na direção contrária, Embora tenha pódio de chegada ou beijo de namorada.”

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12- Unicamp Em 26 de outubro de 2006, um jornal de São Paulo veiculou a seguinte propaganda; “ Se no Brasil ninguém paga caro por mentir, por que você vai pagar caro pela verdade? Assine o Jornal X a partir de R$XX, XX. I- Comente a importância da construção sintática “Se...., por que.....” no processo de construção

de uma imagem do Brasil “Se” tem valor de “posto que”, portanto, concessiva. Assim, concede a possibilidade de uma ideia contrária à que o senso comum espera. “por que” expressa razão, motivo. Assim, a correlação das duas conjunções constrói uma relação de oposição, contradições nas ideias de cada oração, indo ao encontro de uma imagem do Brasil: país contraditório, paradoxal, principalmente por causa das desigualdades.

13- Puc/ PR – “Todos o criticam por ter agido imprudentemente; mas, se ele tem defeitos, tem virtudes também.”, o conectivo se , na oração “se ele tem defeitos”, dá ideia de :

a) Proporção b) Causa c) Conseqüência d) Condição e) Concessão

14- UFRRJ-

Civilização pernambucana As mulheres andam tão louçãs E tão custosas Que não se contentam com os tafetás São tantas as jóias com que se adornam Que parecem chovidas em suas cabeças e gargantas As pérolas rubis diamantes Tudo são delícias Não parece esta terra senão um retrato Do terreal paraíso

Oswald de Andrade O verso 3 estabelece com os anteriores uma relação de:

a) Tempo b) Condição c) Oposição d) Conseqüência e) Finalidade

15- UFRRJ- Leia atentamente o trecho abaixo;

Substitui-se esse conceito verdadeiro pela ideia de ‘dever’ imposição exterior, a que se satisfaz por atos materiais, superficiais, faltos de toda substância ética, pois eles serão negados ou defraudados quando falte o olho policial. (Gladstone C. Melo) Sobre a oração grifada é correto afirmar que: a) Se trata de uma oração temporal, não sendo possível acrescentar a essa ideia de tempo nenhuma

outra. b) A presença do subjuntivo na oração pode fazer com que a ideia de tempo se complemente com a de

finalidade. c) A presença de subjuntivo na oração contribui para a certeza de que, no tempo futuro, as ações

enunciadas na oração anterior serão realizadas. d) A ideia de futuro e o uso do subjuntivo dão à oração um sentido de incerteza, tornando também

possível uma ideia de condição. e) A ideia de futuro e o uso do subjuntivo dão à oração um sentido de conseqüência que se deve seguir às

explicações.

16- FMTM/ 2003 “Aquele cachorro incomoda o dono. Deu-o à mulher de um carvoeiro.”(Ivan Ângelo) Assinale a alternativa na qual se expresse corretamente a relação de sentido entre as orações do período acima.

a) Aquele cachorro incomodava o dono, senão deu-o à mulher de carvoeiro. b) Assim como aquele cachorro incomodava o dono, deu-o à mulher de um carvoeiro. c) Embora aquele cachorro incomodasse o dono, deu-o à mulher de um carvoeiro. d) Aquele cachorro incomodava o dono, no entanto deu-o à mulher de carvoeiro. e) Como aquele cachorro incomodava, o dono deu-o à mulher de um carvoeiro.

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17- FMTM/ 2003 “Falava de um cão feio, mas dedicado, de que o dono procura se desfazer, afogando-o no mar.” (Ivan Ângelo)

No contexto acima, o trecho destacado informa a) Porque motivo se deu a ação de desfazer-se. b) De que modo se deu a ação de desfazer-se. c) Uma restrição à ação de falar a respeito do cão. d) O fato que contradiz a ação de desfazer-se. e) Qual a finalidade da ação de falar a respeito do cão.

18 - Fuvest -Mandaram ler este livro... Se o tal do livro for fraquinho, o desprazer pode significar um precipitado mas decisivo adeus à literatura; se for estimulante, outros virão sem o peso da obrigação. As experiências com que o leitor se identifica não são necessariamente as mais familiares, mas que mostram o quanto é vivo um repertório de novas questões. Uma leitura proveitosa leva a convicção de que as palavras podem constituir um movimento profundamente revelador do próximo, do mundo, de nós mesmos. Tal convicção faz caminhar para uma outra, mais ampla, que um antigo pensador romano assim formulou; nada do que é humano me é alheio.(Cláudio Ferrati, inédito) Mantém-se o sentido da frase “se for estimulante” em: a) Conquanto seja estimulante. b) Desde que seja estimulante. c) Ainda que seja estimulante. d) Porquanto é estimulante. e) Posto que é estimulante.

19- FGV - Observe nos seguintes períodos, as orações que contém verbos no gerúndio:

Estando as meninas em Araxá, foi Ronaldo ter com elas. Sendo o aluno um jovem estudioso, deverá facilmente obter aprovação. Sendo brasileiro o advogado, poderei atendê-lo; caso contrário, não.

Essas orações são subordinadas adverbiais. Assinale a alternativa que indique respectivamente a circunstância de cada uma. Leve em conta que a oração pode indicar mais de uma circunstância.

a) Causa, causa, conseqüência. b) Tempo, causa, finalidade. c) Conseqüência, concessão, finalidade. d) Tempo, causa, condição. e) Condição finalidade, tempo.

19- UERJ- Entretanto, à mulher incumbe sempre fazer do lar – modestíssimo que seja ele – um templo em que

se cultue a Felicidade; à mulher compete encaminhar para casa o raio de luz que dissipa o tédio, assim como os raios de sol dão cabo dos maus micróbios (...) (Maluf; M e Mott, M. Lúcia. Recôndidos do mundo feminino. In Sevcenko, N. (org) História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998)

“entretanto à mulher incumbe sempre fazer do lar - modestíssimo que seja ele – um templo em que se cultue a Felicidade;” Reescreva a oração sublinhada, empregando uma conjunção, sem que altere seu significado no contexto do período. R: -por mais modesto que ele seja. -Embora ele seja modestíssimo -ainda que ele seja modestíssimo -mesmo que ele seja modestíssimo

20 - Unifesp - O trecho – Se o palhaço não pode deixar de tropeçar, ela não podia deixar de soltar o palavrão. – pode ser parafraseado e substituído por

(A) À medida que o palhaço não pode deixar de tropeçar, ela não podia deixar de soltar o palavrão. (B) O palhaço não pode deixar de tropeçar, no entanto ela não podia deixar de soltar o palavrão. (C) Embora o palhaço não pode deixar de tropeçar, ela não podia deixar de soltar o palavrão. (D) O palhaço não pode deixar de tropeçar, tanto que ela não podia deixar de soltar o palavrão. (E) Assim como o palhaço não pode deixar de tropeçar, ela não podia deixar de soltar o palavrão. Obs: A alternativa E corresponde a uma paráfrase. Embora o conectivo “se’ seja usado para expressar condição, às concessão, nesse caso, expressa uma comparação.

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21- FGV - Observe a pontuação dos segmentos frasais: a) Assim que saí do elevador no andar errado, os versos de Drummond me desabaram na cabeça. Você

constata um erro de pontuação? Explique. R: Sim. Usa-se vírgula para separar a oração subordinada temporal da principal.

c) Voltei ao elevador decidido a raspar essa barbicha calculadamente desleixada, meu crachá de escritor.

Justifique o emprego da vírgula no período. R: usa-se a vírgula para separar o aposto (meu crachá de escritor) do termo que é explicado. 22- FGV - Quando ele apareceu à porta, José Borges esfregou os olhos como para certificar-se que

não era sonho, e que efetivamente o colchoeiro ali lhe entrava pela sala. Pois quê! Onde, quando, de que modo, em que circunstâncias Gil Gomes calçara nunca luvas? Trazia um par de luvas, — é verdade que de lã grossa, — mas enfim luvas, que na opinião dele eram inutilidades. Foi a única despesa séria que fez; mas fê-la.” ASSIS, Machado de. “Contos fluminenses II”. In Obras completas de Machado de Assis. São Paulo: W. M. Jackson Inc., 1957, p. 293.

Classifique sintaticamente a oração “— é verdade que Trazia um par de luvas de lã grossa, —” e explique seu efeito de sentido no contexto. R: o verbo desta oração está elíptico. Ao recuperá-lo, percebe-se uma O.S. Substantiva Subjetiva.

23- FGV - “Herdeiro já era muito; mas universal... Esta palavra inchava as bochechas à herança. Herdeiro de tudo, nem uma colherinha menos. E quanto seria tudo? Ia ele pensando. Casas, apólices, ações, escravos, roupa, louça, alguns quadros, que ele teria na Corte, porque era homem de muito gosto, tratava de coisas de arte com grande saber. E livros? devia ter muitos livros, citava muitos deles. Mas em quanto andaria tudo? Cem contos? Talvez duzentos. Era possível; trezentos mesmo não havia que admirar. Trezentos contos! trezentos! E o Rubião tinha ímpetos de dançar na rua. Depois aquietava-se; duzentos que fossem, ou cem, era um sonho que Deus Nosso Senhor lhe dava, mas um sonho comprido, para não acabar mais. A lembrança do cachorro pôde tomar pé no torvelinho de pensamentos que iam pela cabeça do nosso homem. Rubião achava que a cláusula era natural, mas desnecessária, porque ele e o cão eram dois amigos, e nada mais certo que ficarem juntos, para recordar o terceiro amigo, o extinto, o autor da felicidade de ambos. Havia, sem dúvida, umas particularidades na cláusula, uma história de urna, e não sabia que mais; mas tudo se havia de cumprir, ainda que o céu viesse abaixo... Não, com a ajuda de Deus, emendava ele. Bom cachorro! Excelente cachorro! Rubião não esquecia que muitas vezes tentara enriquecer com empresas que morreram em flor. Supôs-se naquele tempo um desgraçado, um caipora, quando a verdade era que "mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga". Tanto não era impossível enriquecer, que estava rico. — Impossível, o quê? exclamou em voz alta. Impossível é a Deus pecar. Deus não falta a quem promete. Machado de Assis, Quincas Borba. Na oração “ainda que o céu viesse abaixo”, a locução “ainda que” estabelece o mesmo tipo de relação sintático-semântica que o vocábulo “que” em:

A) “que ele teria na Corte” (L. 3) B) “duzentos que fossem” (L. 7) C) “que a cláusula era natural” (L. 10) D) “que ficarem juntos” (L. 11) E) “Impossível, o quê? exclamou em voz alta.” (L. 20)

24- FGV –

1Voltou dali a duas semanas, aceitou casa e comida sem outro estipêndio, salvo o que quisessem dar por festas. Quando meu pai foi eleito deputado e veio para o Rio de 3 Janeiro com a família, ele veio também, e teve o seu quarto ao fundo da chácara.

4 Um dia, reinando outra vez febres em Itaguaí, disse-lhe meu pai que fosse ver 5 a nossa escravatura. José Dias deixou-se estar calado, suspirou e acabou confessando 6 que não era médico. Tomara este título para ajudar a propaganda da nova escola, e 7 não o fez sem estudar muito e muito; mas a consciência não lhe permitia aceitar mais 8 doentes. 9 ― Mas, você curou das outras vezes. 10 ― Creio que sim; o mais acertado, porém, é dizer que foram os remédios indicados nos 11 livros. Eles, sim, eles, abaixo de Deus. Eu era um charlatão... Não negue; os motivos do 12 meu procedimento podiam ser e eram dignos; a homeopatia é a verdade, e, para servir à 13 verdade, menti; mas é tempo de restabelecer tudo.

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14 Não foi despedido, como pedia então; meu pai já não podia dispensá-lo. Tinha o dom 15 de se fazer aceito e necessário; dava-se por falta dele, como de pessoa da família. 16 Quando meu pai morreu, a dor que o pungiu foi enorme, disseram-me; não me 17 lembra. Minha mãe ficou-lhe muito grata, e não consentiu que ele deixasse o 18 quarto da chácara; ao sétimo dia, depois da missa, ele foi despedir-se dela. 19 ― Fique, José Dias. 20 ― Obedeço, minha senhora. 21 Teve um pequeno legado no testamento, uma apólice e quatro palavras de louvor. 22 Copiou as palavras, encaixilhou-as e pendurou-as no quarto, por cima da cama. 23 "Esta é a melhor apólice", dizia ele muita vez. Com o tempo, adquiriu certa autoridade 24 na família, certa audiência, ao menos; não abusava, e sabia opinar obedecendo. Ao cabo, 25 era amigo, não direi ótimo, mas nem tudo é ótimo neste mundo. E não lhe suponhas alma 26 subalterna; as cortesias que fizesse vinham antes do cálculo que da índole. A roupa 27 durava-lhe muito; ao contrário das pessoas que enxovalham depressa o vestido novo, 28 ele trazia o velho escovado e liso, cerzido, abotoado, de uma elegância pobre e modesta. 29 Era lido, posto que de atropelo, o bastante para divertir ao serão e à sobremesa, ou 30 explicar algum fenômeno, falar dos efeitos do calor e do frio, dos pólos e de 31 Robespierre. Contava muita vez uma viagem que fizera à Europa, e confessava 32 que a não sermos nós, já teria voltado para lá; tinha amigos em Lisboa, mas a nossa 33 família, dizia ele, abaixo de Deus, era tudo. 34 ― Abaixo ou acima? perguntou-lhe tio Cosme um dia. 35 ― Abaixo, repetiu José Dias cheio de veneração. 36 E minha mãe, que era religiosa, gostou de ver que ele punha Deus no devido lugar, 37 e sorriu aprovando. José Dias agradeceu de cabeça. Minha mãe dava-lhe de quando 38 em quando alguns cobres. Tio Cosme, que era advogado, confiava-lhe a cópia de 39 papéis de autos. Machado de Assis. Dom Casmurro. Na linha 32, a frase “a não sermos nós” indica:

A) tempo. B) causa. C) conseqüência. D) condição. E) finalidade.

25 - FGV- “(...) Antes de concluir este capítulo, fui à janela indagar da noite por que razão os sonhos haviam de ser assim tão tênues que se esgarçavam ao menor abrir de olhos ou voltar de corpo, e não continuavam mais. A noite não me respondeu logo. Estava deliciosamente bela, os morros palejavam* de luar e o espaço morria de silêncio. Como eu insistisse, declarou-me que os sonhos já não pertenciam à sua jurisdição. Quando eles moravam na ilha que Luciano** lhes deu, onde ela tinha o seu palácio, e donde os fazia sair com as suas caras de vária feição, dar-me-ia explicações possíveis. Mas os tempos mudaram tudo. Os sonhos antigos foram aposentados, e os modernos moram no cérebro das pessoas. Estes, ainda que quisessem imitar os outros, não poderiam fazê-lo; a ilha dos sonhos, como a dos amores, como todas as ilhas de todos os mares, são agora objeto da ambição e da rivalidade da Europa e dos Estados Unidos. Era uma alusão às Filipinas. Pois que não amo a política, e ainda menos a política internacional, fechei a janela e vim acabar este capítulo para ir dormir.” (Machado de Assis, Dom Casmurro. Adaptado) * palejar = tornar-se pálido, empalidecer. ** Luciano= escritor grego, criador do diálogo satírico. Considere o trecho: ... os sonhos haviam de ser assim tão tênues que se esgarçavam ao menor abrir de olhos ou voltar de corpo...

a) Identifique o tipo de relação existente entre as duas orações. R: causa e conseqüência. b) Explique a diferença que há, quanto à morfologia, com a palavra abrir em: I. “... ao menor abrir de olhos...” substantivo II. Ao abrir os olhos, viu um mundo que não conhecia. verbo __________________________________________________________________________

25- FGV- (...) Antes de concluir este capítulo, fui à janela indagar da noite por que razão os sonhos haviam de ser assim tão tênues que se esgarçavam ao menor abrir de olhos ou voltar de corpo, e não continuavam mais. A noite não me respondeu logo. Estava deliciosamente bela, os morros palejavam* de luar e o espaço morria de silêncio. Como eu insistisse, declarou-me que os sonhos já não pertenciam à sua jurisdição. Quando eles moravam na

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ilha que Luciano** lhes deu, onde ela tinha o seu palácio, e donde os fazia sair com as suas caras de vária feição, dar-me-ia explicações possíveis. Mas os tempos mudaram tudo. Os sonhos antigos foram aposentados, e os modernos moram no cérebro das pessoas. Estes, ainda que quisessem imitar os outros, não poderiam fazê-lo; a ilha dos sonhos, como a dos amores, como todas as ilhas de todos os mares, são agora objeto da ambição e da rivalidade da Europa e dos Estados Unidos. Era uma alusão às Filipinas. Pois que não amo a política, e ainda menos a política internacional, fechei a janela e vim acabar este capítulo para ir dormir. (Machado de Assis, Dom Casmurro. Adaptado) * palejar = tornar-se pálido, empalidecer.

** Luciano= escritor grego, criador do diálogo satírico. Com relação às classes de palavras, aponte o valor que

a) a preposição de assume no contexto das frases: I. ... os morros palejavam de luar... causa II. De manhã, com a fresca... tempo b) a conjunção como assume no contexto das frases: III. Como eu insistisse...causa IV. ... como a dos amores...comparação 27- FGV - Leia abaixo um trecho de Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, e responda às questões. Vidinha era uma rapariga que tinha tanto de bonita como de movediça e leve; um soprozinho, por brando que fosse, a fazia voar, outro de igual natureza a fazia revoar, e voava e revoava na direção de quantos sopros por ela passassem; isto quer dizer, em linguagem chã e despida dos trejeitos da retórica, que ela era uma formidável namoradeira, como hoje se diz, para não dizer lambeta, como se dizia naquele tempo. Portanto não foram de modo algum mal recebidas as primeiras finezas do Leonardo, que desta vez se tornou muito mais desembaraçado, quer porque já o negócio com Luisinha o tivesse desasnado, quer porque agora fosse a paixão mais forte, embora esta última hipótese vá de encontro à opinião dos ultra-românticos, que põem todos os bofes pela boca pelo tal primeiro amor: no exemplo que nos dá o Leonardo, aprendam o quanto ele tem de duradouro. Assinale a alternativa correta a respeito do excerto. A) A repetição quer, quer indica alternância. B) A oração que desta vez se tornou muito mais desembaraçado indica a causa do comportamento de Leonardo. C) A oração que começa em Portanto indica uma conseqüência: o fato de a moça ser namoradeira. D) A oração embora esta última hipótese vá de encontro à opinião dos ultra-românticos demonstra que a referida hipótese está de acordo com a opinião dos ultra-românticos. E) Na opinião dos ultra-românticos, o primeiro amor é uma experiência muito cansativa. 28- FGV- Analise os períodos:

I. Em duas semanas, trilhões de dólares evaporaram dos mercados de ações, sem que houvesse um ataque terrorista...

II. Um pânico de origem incerta e difusa dominou os agentes financeiros. Bancos europeus e americanos subitamente cortaram o crédito a empresas...

a) Mantendo os sentidos propostos no texto, reescreva o trecho I, substituindo a conjunção em destaque e fazendo as devidas adaptações. Em duas semanas, trilhões de dólares evaporaram dos mercados de ações, ainda que houvesse um ataque terrorista...

b) Mantendo os sentidos propostos no texto, reescreva o trecho II, unindo as orações por meio de uma

conjunção e iniciando o período pela segunda oração. Bancos europeus e americanos subitamente cortaram o crédito a empresas...

29- FGV - Desde as primeiras fontes culturais da sociedade ocidental, a exemplo de vários dos escritos judaico-cristãos, há uma condenação cabal do ócio e do não envolvimento com a labuta incessante; no Sirácida, um dos livros da Bíblia (também chamado Eclesiástico), há uma advertência: "Lança-o no trabalho para que não fique ocioso, pois a ociosidade ensina muitas coisas perniciosas" (33, 28-29).

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Assinale a alternativa contendo afirmação correta. a) Nas duas ocorrências do verbo "haver", estaria de acordo com a norma culta empregar "tem", pois o sentido daquele verbo é "possuir". b) O pronome "o", em "lança-o", refere-se ao livro da bíblia denominado Sirácida. c) No trecho bíblico citado, as relações de sentido entre suas orações são, respectivamente de finalidade e de explicação. d) Está de acordo com a norma culta a seguinte redação: "O Sirácida, um dos livros da Bíblia (também chamado Eclesiástico), contêm várias advertências". e) Com sujeito na 3ª pessoa do plural, a redação do trecho citado deve ser: "Lancem-o no trabalho...". 30- ESPM

No slogan da Nota Fiscal Paulista “Quanto mais você pede, mais você ganha.”, trabalha-se com a idéia de:

a) causa b) conclusão c) explicação d) conseqüência e) proporcionalidade

31 – ESPM- A frase: "A tecnologia ligou os jovens de uma forma tão intensa que os relacionamentos com adultos estão diminuindo" estabelece uma relação de:

a) ordem e explicação. b) causa e conseqüência. c) conseqüência e causa. d) modo e quantidade. e) intensidade e proporção.

32- UFSCar - Assinale a alternativa que mantém o sentido e a construção sintática do trecho: se ele ganha um aspecto distinto, perco a segurança que tinha. (A) Embora ele ganhe um aspecto distinto, perco a segurança que tinha. (B) Mas ele ganha um aspecto distinto, aí perco a segurança que tinha. (C) Ele ganha, contudo, um aspecto distinto, e perco a segurança que tinha. (D) À medida que ele ganha um aspecto distinto, perco a segurança que tinha. (E) Uma vez que ele ganhe um aspecto distinto, perco a segurança que tinha. 33- Ufscar - Assinale a alternativa em que a construção sintática mantém o mesmo sentido de “como a dúvida normalmente intervém em favor do acusado, corre-se o risco de graves abusos”. (A) Se a dúvida normalmente intervém em favor do acusado, corre-se o risco de graves abusos. (B) Corre-se o risco de graves abusos, uma vez que a dúvida normalmente intervém em favor do acusado. (C) Corre-se o risco de graves abusos, como a dúvida normalmente intervém em favor do acusado. (D) A fim de que a dúvida normalmente intervenha em favor do acusado, corre-se o risco de graves abusos. (E) Corre-se o risco de graves abusos, à proporção que a dúvida normalmente intervenha em favor do acusado. 34- Ufscar Assinale a alternativa em que o trecho — Eu não era mais criança, porém minha alma ficava completamente feliz. — está parafraseado por meio de uma subordinação. (A) Eu não era mais criança, mas minha alma ficava completamente feliz.

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(B) Eu não era mais criança, todavia minha alma ficava completamente feliz. (C) Embora eu não fosse mais criança, minha alma ficava completamente feliz. (D) Eu não era mais criança; minha alma ficava, entretanto, completamente feliz. (E) Eu não era mais criança; minha alma, contudo, ficava completamente feliz. 35- Insper – A incapacidade de ser verdadeiro Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem a sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça: - Não há o que fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia. (Andrade , Carlos Drummond de. O sorvete e outras histórias. São Paulo: Ática, 1993) O período “Desta vez Paulo não só ficou sem a sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias” foi corretamente parafraseado em (a) Desta vez Paulo ficou sem a sobremesa porque foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. (b) Desta vez Paulo não ficou sem a sobremesa, contudo foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. (c) Desta vez Paulo não ficou sem a sobremesa, portanto foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. (d) Desta vez Paulo ficou sem a sobremesa e foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. (e) Desta vez Paulo ficou sem a sobremesa, quando foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. 36- Insper Ismália Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar... Queria subir ao céu, Queria descer ao mar... E, no desvario seu, Na torre pôs-se a cantar... Estava perto do céu, Estava longe do mar... E como um anjo pendeu As asas para voar... Queria a lua do céu, Queria a lua do mar... As asas que Deus lhe deu Ruflaram de par em par... Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar... (Alphonsus de Guimaraes) No primeiro verso do poema, o conector expressa circunstância de (a) condição (b) tempo (c) concessão (d) causa (e) efeito 37- INSPER - Considere os seguintes versos: “Escrevi cartinhas e pra acertar a mão, li Elvira a Morta Virgem/ (Romance primoroso e por tal forma comovente que ninguém pode lê-lo sem derramar copiosas lágrimas...)” Se pontuados de acordo com as convenções da gramática normativa, os versos deveriam ficar (a) Escrevi cartinhas, e pra acertar a mão, li Elvira, a Morta Virgem/ (Romance primoroso e por tal forma comovente, que ninguém pode lê-lo sem derramar copiosas lágrimas...).

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(b) Escrevi cartinhas e pra acertar a mão li Elvira, a Morta Virgem/ (Romance primoroso e, por tal forma, comovente que ninguém pode lê-lo sem derramar copiosas lágrimas...). (c) Escrevi cartinhas e pra acertar a mão li Elvira, a Morta Virgem/ (Romance primoroso e por tal forma comovente que ninguém, pode lê-lo sem derramar copiosas lágrimas...). (d) Escrevi cartinhas e, pra acertar a mão, li Elvira, a Morta Virgem/ (Romance primoroso e por tal forma comovente que ninguém pode lê-lo sem derramar copiosas lágrimas...). (e) Escrevi cartinhas, e pra acertar a mão li Elvira, a Morta Virgem/ (Romance primoroso e por tal forma comovente, que ninguém pode lê-lo sem derramar copiosas lágrimas...). 38- INSPER - As orações grifadas nos períodos abaixo são, respectivamente: “Como era sujeito de brio, tomou aulas de gramática...”, “Cravava vírgulas e crases como um ourives crava pedras.” (a) subordinada adverbial causal e subordinada adverbial comparativa. (b) subordinada adverbial consecutiva e subordinada adverbial conformativa. (c) subordinada adverbial consecutiva e subordinada adverbial causal. (d) subordinada adverbial conformativa e subordinada adverbial consecutiva. (e) subordinada adverbial comparativa e subordinada adverbial causal. 39-INSPER- Assinale a alternativa que apresenta paráfrase adequada do trecho abaixo. “Como só era boa em piano e esportes e não gostava de estudar, teve poucas chances de olhar com recuo para si mesma.” (a) Embora tivesse poucas chances de olhar com recuo para si mesma, era boa em piano e esportes e não gostava de estudar. (b) Apesar de só ser boa em piano e esportes e de não gostar de estudar, teve poucas chances de olhar com recuo para si mesma. (c) Teve poucas chances de olhar com recuo para si mesma, porque só era boa em piano e esportes e não gostava de estudar. (d) Só era boa em piano e esportes e não gostava de estudar, portanto, teve poucas chances de olhar com recuo para si mesma. (e) À medida que só era boa em piano e esportes e não gostava de estudar, teve poucas chances de olhar com recuo para si mesma. 40- INSPER – CENÁRIO: A moderna tragédia grega não tem Homero Situação da Grécia gera efeito dominó sobre outros países europeus A economia global tem as suas idiossincrasias e, por causa delas, precisa conviver com as contraindicações de um mercado compartilhado. Nas últimas duas semanas, o mundo vem assistindo, apreensivo, ao que se pode chamar de moderna tragédia grega: a crise resultante de seu altíssimo déficit público. A situação é responsável pela onda de expectativa quanto às consequências da falência da Grécia. O receio geral é de mais um efeito dominó sobre outros países. No começo da fila, estão Portugal, Espanha, Itália e Irlanda. Na ponta final, toda a Zona do Euro. Com um cenário destes, o descanso dominical não poderia mesmo ser respeitado. Sem esperar a segunda-feira, o ministro de Finanças, George Papaconstantinou, confirmou, ontem, que o país vai adotar medidas para cortar 30 bilhões em déficit do orçamento até 2013. A despeito do que dizem os gregos, nos inúmeros protestos que fizeram pelas ruas de Atenas e na greve geral anunciada para depois de amanhã, o governo vai seguir a cartilha da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Assim, recebeu o “sim” para o pacote com a ajuda de 146 bilhões de euros que os fundos internacionais reservaram para resolver o problema. Estão previstos enormes sacrifícios como aumento de impostos e redução de salários. Cifras e contrariedades à parte, dois pontos são cruciais na análise da situação. O primeiro é a mecânica da crise. O Estado gasta mais do que arrecada. Como um cidadão que não consegue pagar todas as suas contas no final do mês e vai rolando esses débitos para a próxima vez que receber o mesmo salário. Esse jogo de empurra segue até o momento em que a bola de neve está tão grande que não é mais possível vencê-la sem uma mudança. É exatamente isso que ocorre com a economia grega hoje. Para vencer a crise, será preciso gastar menos nas despesas do Estado, reduzir os salários dos funcionários públicos e fazer dinheiro com privatizações. E ganhar mais. Com a elevação dos impostos, a receita grega também aumentará. A segunda questão importante diz respeito à natureza da economia da Grécia, que reflete toda a Europa: grande participação do Estado, dono de 40% do PIB nacional, Wellfare State, o que significa demandas atendidas e bem-estar social, além de uma relação consciente com o consumo. Bem diferente de Brasil, Estados Unidos ou Japão, onde a força motriz da economia é o ato de ir às compras. Para sair da crise, os gregos precisam acelerar o ritmo de seu crescimento – o que, aliás, vem sendo feito desde que entraram para a União Europeia, para atender à condição de menor assimetria entre o país e o resto do bloco. Mas crescer como e baseado no quê? A opção econômica europeia do pós-guerra foi baseada no atendimento das necessidades sociais dos cidadãos. Cada habitante do Velho Mundo tem ao seu dispor serviços de saúde, educação, moradia, segurança e, caso necessitem, programas de renda. E vale mencionar um agravante: como

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traço cultural, os europeus não trocam sua TV 29 polegadas por uma LCD, se a antiga não estiver quebrada. Portanto, o giro da roda é sempre mais lento, por lá. Esse é o grande desafio da sobrevivência da União Europeia que, apesar de suas características e dificuldades, ainda está credenciada para dividir a hegemonia da globalização com quem mais estiver qualificado. E sem precisar de um novo Homero. Se em “...como traço cultural, os europeus não trocam sua TV 29 polegadas por uma LCD, se a antiga não estiver quebrada.”, se o termo grifado “se” fosse substituído por uma conjunção de valor causal, ter-se-ia (a) ...como traço cultural, os europeus só trocam sua TV 29 polegadas por uma LCD, caso a antiga esteja quebrada.” (b) “...como traço cultural, os europeus só trocam sua TV 29 polegadas por uma LCD, quando a antiga estiver quebrada.” (c) “...como traço cultural, os europeus só trocam sua TV 29 polegadas por uma LCD, porque a antiga está quebrada.” (d) “...como traço cultural, os europeus não trocam sua TV 29 polegadas por uma LCD, apesar de a antiga estar quebrada.” (e) “...como traço cultural, os europeus não trocam sua TV 29 polegadas por uma LCD, sem que a antiga esteja quebrada.” 41- INSPER - Compare as frases: I – Falam tanto, que ela não se concentra. II – Falam tanto que ela não se concentra. Coloque (V) verdadeiro ou (F) falso para as afirmações ( ) Em I, a oração subordinada deve ser compreendida como uma consequência do que foi exposto na oração principal. ( ) Em II, o advérbio “tanto” intensifica a ação mencionada na oração subordinada. ( ) Em I, a vírgula está incorretamente empregada porque a oração principal nunca pode ser separada da oração subordinada. ( ) Em II, a oração “falam tanto” pode ser equivalente, quanto ao sentido, a “comenta-se muito”. A sequência correta é: (a) V, V, F. V. (b) F, V, F, F. (c) V, F, F, V. (d) F, V, V, F. (e) V, V, F, F. 42- Insper - Preencha a lacuna com porque, porquê, por que, por quê: “Nunca nos perguntaram _____ cometemos tamanho equívoco. Talvez _____ não quisessem ouvir a verdade. Os _____ doem às vezes.” (a) por que, porque, porquês (b) porque, porque, porquês (c) por que, por que, por quês (d) porquê, por que, porquês (e) porque, porque, por quês 43 – Insper- ÁRIES (21 mar. a 20 abr.) Lunação em signo complementar destaca importância das relações em sua vida nas próximas semanas. Cuide de sua rede social, mostre-se atencioso com as pessoas. Seu sucesso é resultado disso também e agora essa questão tem importância suprema. Cultive o tato. (Folha de S. Paulo, “Ilustrada”, Astrologia, Barbara Abramo, 29 set. 2008.) Sobre o texto, pode-se afirmar que: (a) a ausência de subordinação torna o texto mais ágil e mais compreensível para o leitor. (b) o uso exclusivo de coordenação tende a torná-lo telegráfico. (c) o uso dos verbos no imperativo impossibilita o emprego da subordinação. (d) a subordinação nele existente visa a facilitar a ordenação das orações. (e) o uso do imperativo pode ser substituído pelo futuro do presente.

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44- INSPER

Sobre o uso do gerúndio considere as seguintes afirmações: I. A forma verbal “morrendo” (presente no segundo quadrinho) poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por “quando morria”. II. Os gerúndios “pulsando”e “morrendo” exercem a mesma função sintática nos períodos em que se inserem. III. O gerúndio “pulsando” (presente no primeiro quadrinho) poderia ser substituído por uma oração de valor temporal. Está(ão) correta(s) apenas (a) I. (b) II. (c) III. (d) I e II. (e) II e III. 45- Univan (...) ASSISTE AO ENTERRO DE UM TRABALHADOR DE EITO E OUVE O QUE DIZEM DO MORTO OS AMIGOS QUE O LEVARAM AO CEMITÉRIO — Essa cova em que estás, com palmos medida, é a cota menor que tiraste em vida. — É de bom tamanho, nem largo nem fundo, é a parte que te cabe deste latifúndio. — Não é cova grande, é cova medida, é a terra que querias ver dividida. — É uma cova grande para teu pouco defunto, mas estarás mais ancho que estavas no mundo. — É uma cova grande para teu defunto parco, porém mais que no mundo te sentirás largo. — É uma cova grande para tua carne pouca, mas a terra dada não se abre a boca. — Viverás, e para sempre, na terra que aqui aforas: e terás enfim tua roça. — Aí ficarás para sempre, livre do sol e da chuva, criando tuas saúvas. — Agora trabalharás só para ti, não a meias, como antes em terra alheia.

— Trabalharás uma terra da qual, além de senhor, serás homem de eito e trator.— Na mão direita um rosário, milho negro e ressecado. — Na mão direita somente o rosário, seca semente. — Na mão direita, de cinza, o rosário, semente maninha. — Na mão direita o rosário, semente inerte e sem salto. — Despido vieste no caixão, despido também se enterra o grão. — De tanto te despiu a privação que escapou de teu peito a viração. — Tanta coisa despiste em vida que fugiu de teu peito a brisa. — E agora, se abre o chão e te abriga, lençol que não tiveste em vida. — Se abre o chão e te fecha, dando-te agora cama e coberta. — Se abre o chão e te envolve, como mulher com quem se dorme. — Trabalhando nessa terra, tu sozinho tudo empreitas: serás semente, adubo, colheita. — Trabalharás numa terra que também te abriga e te veste: embora com o brim do Nordeste. — Será de terra tua derradeira camisa: te veste, como nunca em vida. — Será de terra e tua melhor camisa: te veste e ninguém cobiça. — Terás de terra completo agora o teu fato: e pela primeira vez, sapato. — Como és homem, a terra te dará chapéu: fosses mulher, xale ou véu. (...)

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Os trechos abaixo estabelecem relações circunstanciais entre si. Dê as circunstâncias de cada fragmento sublinhado:

I- — É uma cova grande para teu pouco defunto, mas estarás mais ancho que estavas no mundo._____________comparação_________________

II- — Agora trabalharás só para ti, não a meias, como antes em terra alheia.___________________________conformativa_________

III- — Trabalharás numa terra que também te abriga e te veste: embora com o brim do Nordeste._______________concessiva________________

IV- — Como és homem, a terra te dará chapéu:_______________________causal_____________ - fosses mulher, xale ou véu.

46- Univan - Leia a tirinha abaixo: (fácil)

No segundo quadrinho, se transpusermos o verbo “prende” para o futuro do presente, obteremos, de acordo com a norma culta,

a) Se você sair na rua sem cultura, a polícia te prenderia? b) Se você sair na rua sem cultura, a polícia prender-te-ia? c) Se você sair na rua sem cultura, a polícia prenderia-te? d) Se você sair na rua sem cultura, a polícia prender-te-á? e) Se você sair na rua sem cultura, a polícia te prenderá?

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47- Univan -

Tremores de terra ou abalos causados pela liberação de energia acumulada no interior da crosta terrestre não são raridades aqui. Ao contrário: o território nacional sofre cerca de 90 tremores todos os anos. Incomuns, na verdade, são os sismos de grande magnitude porque o país está em uma zona intraplacas tectônicas, com maior estabilidade, afastado das zonas de contato ou de separação de plataformas (veja a ilustração ao lado, que também indica, com as setas vermelhas, o sentido de movimento das placas). Essas áreas de contato são muito instáveis, como é o caso do arquipélago japonês, que sofre com abalos fortes. Mas grandes terremotos já foram registrados aqui. Em 1955, em Mato Grosso, um sismo atingiu 6,2 graus na escala Richter (que vai até 9). Ele teria sido devastador se tivesse ocorrido em uma área mais povoada. Com reportagem de Daniela Almeida e Rita Trevisan. Revista Nova Escola.

No 3º período do texto tem-se o uso do porque introduzindo uma idéia circunstancial. Considerando

isso, assinale a alternativa em que, mesmo fazendo a inversão do período, mantém-se o mesmo valor

semântico do porque presente no fragmento:

a) Ainda que o país esteja em uma zona intraplacas tectônicas, com maior estabilidade, afastado das

zonas de contato ou de separação de plataformas (veja a ilustração ao lado, que também indica,

com as setas vermelhas, o sentido de movimento das placas), incomuns, na verdade, são os

sismos de grande magnitude.

b) Visto que o país está em uma zona intraplacas tectônicas, com maior estabilidade, afastado das

zonas de contato ou de separação de plataformas (veja a ilustração ao lado, que também indica,

com as setas vermelhas, o sentido de movimento das placas), incomuns, na verdade, são os

sismos de grande magnitude.

c) Estando o país em uma zona intraplacas tectônicas, com maior estabilidade, afastado das zonas de

contato ou de separação de plataformas (veja a ilustração ao lado, que também indica, com as

setas vermelhas, o sentido de movimento das placas),incomuns, na verdade, serão os sismos de

grande magnitude.

d) Enquanto o país está em uma zona intraplacas tectônicas, com maior estabilidade, afastado das

zonas de contato ou de separação de plataformas (veja a ilustração ao lado, que também indica,

com as setas vermelhas, o sentido de movimento das placas), incomuns, na verdade, são os

sismos de grande magnitude.

e) À medida que o país está em uma zona intraplacas tectônicas, com maior estabilidade, afastado

das zonas de contato ou de separação de plataformas (veja a ilustração ao lado, que também

indica, com as setas vermelhas, o sentido de movimento das placas), incomuns, na verdade, são os

sismos de grande magnitude

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48- Univan -No primeiro quadrinho aparece a seguinte fala: “Estou gorda como uma vaca”. Ao deslocar a palavra “gorda” de sua posição original, a única alternativa que terá o sentido alterado é

a) Gorda, como uma vaca estou. b) Como uma vaca, gorda, estou. c) Como uma vaca gorda, estou. d) Estou como uma vaca, gorda. e) Gorda, como uma vaca, estou.

49-

Univan- Tal vocábulo é classificado, sintaticamente, no texto original, como a) Adjunto adnominal b) Predicativo do objeto c) Predicativo do sujeito. d) Complemento nominal e) Adjunto adnominal

50- Em outra fala do quadrinho há a seguinte fala: “Tomara que não saia com as orelhas do meu irmão”.

Nesta fala, o vocábulo “tomara” tem valor e emprego popular, equivalendo a um verbo. Considerando o valor semântico dessa palavra, a oração “que não saia com as orelhas do meu irmão” deve ser classificada como (fácil; 08/2010)

a) Oração subordinada substantiva objetiva direta. b) Oração subordinada substantiva subjetiva. c) Oração subordinada substantiva predicativa. d) Oração subordinada substantiva objetiva indireta. e) Oração subordinada substantiva completiva nominal

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51- Unifesp - Considere o trecho da música: Não trabalho na sexta, que é dia de azar Sábado é fim de semana Tenho que descansar. Sobre a ocorrência da palavra que, é correto afirmar que ela (A) poderia ser substituída, no primeiro caso, por no qual, e por qual, no segundo. (B) tem valor de conclusão nos dois casos, podendo ser substituída por então. (C) poderia ser substituída por quando no primeiro caso e por logo que, no segundo. (D) tem valor causal no primeiro caso e equivale a no entanto, no segundo. (E) tem valor explicativo no primeiro caso e equivale à preposição de, no segundo.

52- Unifesp - O trecho – Se o palhaço não pode deixar de tropeçar, ela não podia deixar de soltar o palavrão. – pode ser parafraseado e substituído por (A) À medida que o palhaço não pode deixar de tropeçar, ela não podia deixar de soltar o palavrão. (B) O palhaço não pode deixar de tropeçar, no entanto ela não podia deixar de soltar o palavrão. (C) Embora o palhaço não pode deixar de tropeçar, ela não podia deixar de soltar o palavrão. (D) O palhaço não pode deixar de tropeçar, tanto que ela não podia deixar de soltar o palavrão. (E) Assim como o palhaço não pode deixar de tropeçar, ela não podia deixar de soltar o palavrão. 53- Unesp - Observe a pontuação dos segmentos frasais:

a) Assim que saí do elevador no andar errado os versos de Drummond me desabaram na cabeça. Você constata um erro de pontuação? Explique.

b) Voltei ao elevador decidido a raspar essa barbicha calculadamente desleixada, meu crachá de escritor. Justifique o emprego da vírgula no período. Resposta: a) Deve-se usar vírgula para separar a oração adverbial da principal – os versos de Drummond me desabaram na cabeça. Resposta válida se o candidato escrever que se devem usar vírgulas para separar a circunstância de lugar no meio da frase: no andar. errado. b) Usa-se a vírgula antes da expressão – meu crachá de escritor – porque se trata de aposto.

53- Herdeiro já era muito; mas universal... Esta palavra inchava as bochechas à herança. Herdeiro de tudo, nem uma colherinha menos. E quanto seria tudo? Ia ele pensando. Casas, apólices, ações, escravos, roupa, louça, alguns quadros, que ele teria na Corte, porque era homem de muito gosto, tratava de coisas de arte com grande saber. E livros? devia ter muitos livros, citava muitos deles. Mas em quanto andaria tudo? Cem contos? Talvez duzentos. Era possível; trezentos mesmo não havia que admirar. Trezentos contos! trezentos! E o Rubião tinha ímpetos de dançar na rua. Depois aquietava-se; duzentos que fossem, ou cem, era um sonho que Deus Nosso Senhor lhe dava, mas um sonho comprido, para não acabar mais. A lembrança do cachorro pôde tomar pé no torvelinho de pensamentos que iam pela cabeça do nosso homem. Rubião achava que a cláusula era natural, mas desnecessária, porque ele e o cão eram dois amigos, e nada mais certo que ficarem juntos, para recordar o terceiro amigo, o extinto, o autor da felicidade de ambos. Havia, sem dúvida, umas particularidades na cláusula, uma história de urna, e não sabia que mais; mas tudo se havia de cumprir, ainda que o céu viesse abaixo... Não, com a ajuda de Deus, emendava ele. Bom cachorro! Excelente cachorro! Rubião não esquecia que muitas vezes tentara enriquecer com empresas que morreram em flor. Supôs-se naquele tempo um desgraçado, um caipora, quando a verdade era que "mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga". Tanto não era impossível enriquecer, que estava rico. — Impossível, o quê? exclamou em voz alta. Impossível é a Deus pecar. Deus não falta a quem promete. Machado de Assis, Quincas Borba. Na oração “ainda que o céu viesse abaixo” (L. 13 e 14), a locução “ainda que” estabelece o mesmo tipo de relação sintático-semântica que o vocábulo “que” em: A “que ele teria na Corte” (L. 3) B “duzentos que fossem” (L. 7) C “que a cláusula era natural” (L. 10) D “que ficarem juntos” (L. 11) E “Impossível, o quê? exclamou em voz alta.” (L. 20)

54- GV - 1Voltou dali a duas semanas, aceitou casa e comida sem outro estipêndio, salvo o que

2 quisessem dar por festas. Quando meu pai foi eleito deputado e veio para o Rio de 3 Janeiro com a família, ele veio também, e teve o seu quarto ao fundo da chácara.

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4 Um dia, reinando outra vez febres em Itaguaí, disse-lhe meu pai que fosse ver 5 a nossa escravatura. José Dias deixou-se estar calado, suspirou e acabou confessando 6 que não era médico. Tomara este título para ajudar a propaganda da nova escola, e 7 não o fez sem estudar muito e muito; mas a consciência não lhe permitia aceitar mais 8 doentes. 9 ― Mas, você curou das outras vezes. 10 ― Creio que sim; o mais acertado, porém, é dizer que foram os remédios indicados nos 11 livros. Eles, sim, eles, abaixo de Deus. Eu era um charlatão... Não negue; os motivos do 12 meu procedimento podiam ser e eram dignos; a homeopatia é a verdade, e, para servir à 13 verdade, menti; mas é tempo de restabelecer tudo. 14 Não foi despedido, como pedia então; meu pai já não podia dispensá-lo. Tinha o dom 15 de se fazer aceito e necessário; dava-se por falta dele, como de pessoa da família. 16 Quando meu pai morreu, a dor que o pungiu foi enorme, disseram-me; não me 17 lembra. Minha mãe ficou-lhe muito grata, e não consentiu que ele deixasse o 18 quarto da chácara; ao sétimo dia, depois da missa, ele foi despedir-se dela. 19 ― Fique, José Dias. 20 ― Obedeço, minha senhora. 21 Teve um pequeno legado no testamento, uma apólice e quatro palavras de louvor. 22 Copiou as palavras, encaixilhou-as e pendurou-as no quarto, por cima da cama. 23 "Esta é a melhor apólice", dizia ele muita vez. Com o tempo, adquiriu certa autoridade 24 na família, certa audiência, ao menos; não abusava, e sabia opinar obedecendo. Ao cabo, 25 era amigo, não direi ótimo, mas nem tudo é ótimo neste mundo. E não lhe suponhas alma 26 subalterna; as cortesias que fizesse vinham antes do cálculo que da índole. A roupa 27 durava-lhe muito; ao contrário das pessoas que enxovalham depressa o vestido novo, 28 ele trazia o velho escovado e liso, cerzido, abotoado, de uma elegância pobre e modesta. 29 Era lido, posto que de atropelo, o bastante para divertir ao serão e à sobremesa, ou 30 explicar algum fenômeno, falar dos efeitos do calor e do frio, dos pólos e de 31 Robespierre. Contava muita vez uma viagem que fizera à Europa, e confessava 32 que a não sermos nós, já teria voltado para lá; tinha amigos em Lisboa, mas a nossa 33 família, dizia ele, abaixo de Deus, era tudo. 34 ― Abaixo ou acima? perguntou-lhe tio Cosme um dia. 35 ― Abaixo, repetiu José Dias cheio de veneração. 36 E minha mãe, que era religiosa, gostou de ver que ele punha Deus no devido lugar, 37 e sorriu aprovando. José Dias agradeceu de cabeça. Minha mãe dava-lhe de quando 38 em quando alguns cobres. Tio Cosme, que era advogado, confiava-lhe a cópia de 39 papéis de autos.

Machado de Assis. Dom Casmurro. 56 –GV - Na linha 32, a frase “a não sermos nós” indica: A tempo. B causa. C conseqüência. D condição. E finalidade. 59 -Leia abaixo um trecho de Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, e responda às questões. Vidinha era uma rapariga que tinha tanto de bonita como de movediça e leve; um soprozinho, por brando que fosse, a fazia voar, outro de igual natureza a fazia revoar, e voava e revoava na direção de quantos sopros por ela passassem; isto quer dizer, em linguagem chã e despida dos trejeitos da retórica, que ela era uma formidável namoradeira, como hoje se diz, para não dizer lambeta, como se dizia naquele tempo. Portanto não foram de modo algum mal recebidas as primeiras finezas do Leonardo, que desta vez se tornou muito mais desembaraçado, quer porque já o negócio com Luisinha o tivesse desasnado, quer porque agora fosse a paixão mais forte, embora esta última hipótese vá de encontro à opinião dos ultra-românticos, que põem todos os bofes pela boca pelo tal primeiro amor: no exemplo que nos dá o Leonardo, aprendam o quanto ele tem de duradouro. Assinale a alternativa correta a respeito do excerto.

A) A repetição quer, quer indica alternância. B) A oração que desta vez se tornou muito mais desembaraçado indica a causa do comportamento de

Leonardo. C) A oração que começa em Portanto indica uma conseqüência: o fato de a moça ser namoradeira.

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D) A oração embora esta última hipótese vá de encontro à opinião dos ultra-românticos demonstra que a referida hipótese está de acordo com a opinião dos ultra-românticos.

E) Na opinião dos ultra-românticos, o primeiro amor é uma experiência muito cansativa.

61- O trabalho é bom para o homem ___________ distrai-o da própria vida _________________ desvia-o da visão assustadora de si mesmo; _____________ impede-o de olhar esse outro que é ele e que lhe torna a solidão horrível. Assinale a alternativa em que o emprego de elementos de ligação sintática e de sentido nas lacunas mostra-se, pela ordem, adequado ao contexto. a) porque... portanto... no entanto b) pois ... e ... assim c) portanto... desde que... todavia d) porque ... também ... por isso e) visto que... entretanto... logo Resolução A oração “distrai-o da própria vida” e “desvia-o da visão assustadora de si mesmo” são coordenadas entre si e explicativas em relação à oração “O trabalho é bom para o homem”. A conjunção assim estabelece nexo conclusivo em relação ao afirmado anteriormente. Deve- se ressalvar que deveria haver vírgula após a palavra homem. 62- Desde as primeiras fontes culturais da sociedade ocidental, a exemplo de vários dos escritos judaico cristãos, há uma condenação cabal do ócio e do não envolvimento com a labuta incessante; no Sirácida, um dos livros da Bíblia (também chamado Eclesiástico), há uma advertência: "Lança-o no trabalho para que não fique ocioso, pois a ociosidade ensina muitas coisas perniciosas" (33, 28-29). Assinale a alternativa contendo afirmação correta. a) Nas duas ocorrências do verbo "haver", estaria de acordo com a norma culta empregar "tem", pois o sentido daquele verbo é "possuir". b) O pronome "o", em "lança-o", refere-se ao livro da bíblia denominado Sirácida. c) No trecho bíblico citado, as relações de sentido entre suas orações são, respectivamente de finalidade e de explicação. d) Está de acordo com a norma culta a seguinte redação: "O Sirácida, um dos livros da Bíblia (também chamado Eclesiástico), contêm várias advertências". e) Com sujeito na 3ª pessoa do plural, a redação do trecho citado deve ser: "Lancem-o no trabalho...". Resolução O período em questão contém uma oração que estabelece relação de finalidade (“para que não fique ocioso”) com a anterior e uma oração que explica (“pois a ociosidade ensina muitas coisas perniciosas”) a anterior.

63- Assinale a alternativa que substitui corretamente o conectivo “e”, no fragmento “e terá um casamento perfeito”, garantindo o sentido original.

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a) que. b) se. c) contanto que d) como. e) não obstante.

64- Assinale a alternativa que não apresenta ideia de condição.

a) “(...) Se o Enem é um avanço no sentido de permitir uma avaliação do ensino médio, ele pode

incorrer em um problema que existe atualmente: tornar-se um modelo para os currículos das es-colas. (...)”

b) “Tudo vale a pena/ Se a alma não é pequena.”

c) “Trago uma caixa com metralhadoras para os Gregos, caso eles estejam em perigo de ser batidos pelos Troianos.”

d) “Eles não dormem, sem que primeiro alguém lhe cante a berceuse de Jocelyn.” e) Caso chova, não irei à escola hoje

65- Univan

Qual a diferença entre raiz tuberosa, tubérculo e bulbo?

Ilustração: Sandro Castelli

A principal diferença entre os três é o local em que as reservas de nutrientes são acumuladas. Enquanto em bulbos e tubérculos elas aparecem no caule do vegetal, nas tuberosas elas ficam nas raízes. Para entender melhor essa diferença, observe as três figuras acima. A primeira imagem é uma raiz tuberosa, como a beterraba e a cenoura. Nesse tipo de vegetal, os nutrientes se acumulam dentro da raiz, embaixo da terra, e o caule fica acima da superfície. A segunda figura é de um tubérculo. Ele se caracteriza por ter um caule subterrâneo em formato geralmente arredondado, com gemas, ou olhos, em reentrâncias, que é capaz de armazenar energia em forma de amido e inulina, entre outras substâncias. A terceira imagem refere-se ao bulbo. Como o tubérculo, ele também apresenta um caule subterrâneo, mas seu formato é bem diferente. O caule do bulbo é reduzido a um disco basal ou a um eixo cônico achatado, denominado prato. Ronaldo Nunes ([email protected]). Com reportagem de Elisa Meirelles, Pablo Assolini e Rita Trevisan

O segundo período do texto acima inicia-se com a conjunção “enquanto”, que, segundo alguns gramáticos, pode expressar, de acordo com o contexto, ideia de tempo ou proporcionalidade. Considerando que a conjunção, nesse contexto, desvia-se da regra, responda qual o valor semântico que essa palavra expressa na construção do sentido do texto. Para responder, considere o texto e a ilustração. Justifique sua resposta. R: No texto, enquanto tem valor concessivo, pois pode ser substituído por “posto que”. Além disso, não transmite a ideia de tempo, muito menos proporcionalidade. Há sim, oposição de informações, portanto adverbial concessiva.

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66- ”Deus não fala comigo, e eu sei que Ele me escuta.” O conectivo “e” pode ser substituído, sem contrariar o

sentido, por: a) ou. b) no entanto c) porém d) porquanto e) nem

67- GV - “A mulinha, a par de tamanha responsabilidade, que mula sempre foi bicho de grande entendimento, largou o casco na poeira.” (L. 17-18)

Nessa frase, que tem valor: A Integrante. B Apositivo. C Explicativo. D Temporal. E consecutivo.

68- Univan - Leia os dois fragmentos abaixo e assinale a premissa maior que resulta desses fragmentos.

I- Os portugueses nascem em Portugal. II- Portugal fica na Europa.

a) Todo europeu é um português. b) Todo português é um europeu. c) Todo europeu é europeu, e todo português é português. d) Só é europeu quem nasce em Portugal. e) Só é português quem nasce na Europa.