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ASPECTOS DA ALIMENTAÇÃO DE TANYSTYLUM ISABELLAE MARCUS E ANOPLODACTYLUS STlCTUS MARCUS (PANTOPODA) Franci Mary Fantinato Varoli I ABSTRACT. FEEOI N(; ASPECTS Of TANl'STYLUM ISA8F.UAE ANIJ ANOI'LODACTYLUS S 71C'JT}S (PANTOPOIJA). This work doais wilh fooding porrormou in laboralo ry wilh Panl op oda Tall yst)' /1II11 isabellac Marcus. 1940 anu Allo/,/odact)'/us sticlIIS Marcus, 1940 . Animais (alivo and ueau) and vcgdabk foods were ofti:rcd lo males wilhoul cggs. males wilh eggs. remaks anu juvcniks Panlopoda . or Ih" I3 Iypcs of rood offacd lo lhe animais only Senu/a/la Linnaeus . 17. 'i8 (H ydrozoa). Amarhia dista/1S Busk . (B ryozoa), Hya /e medi a (DaM. 1853) (Cruslacca . Ganunaridea) , Cap relia dalli/ evskii Czerniavski, I X68 (Cruslacca-Caprellidae). Anemia salina Leach. I 12 (C ru s la ceH, Anoslraca) e Pema [lema (Linn':, 1758 ) (Bi va lvia . Mytilidae) \Vero aClually eah:n. The mHcroa lgae Sargassllm C. Agardh , 1820; Padina AdHnson. 1763; (1we/ommpha KÜl zing. I X45 and Uiva Linnaous. 1753. lhe Hydrozoa Dyllamella (Linnae u s. 175X) . Po lychHela and anemon frHgmcnl s Wl.!r\!1l '{ acct!pt\!cJ. KEYWORDS. Panlo!'oda. Sargassllm fauna. feoding Pantópooes são integrantes da fauna do fitaI, mas a sua ecologia não é muito conhecida. No fitaI de Ubatuba e Itanhaém, Tallysry!wll isabel/ue Marcus , 1940 e AIlOp!oducry!lIs .I'tiolls Marcus, 1940 são usualmente as espécies mais abundantes no Sarga.\ ·s lIlII sp. (V AROU 1981). Ainda que vários estudos sobre pantópodes tenham sido realizados sob diferentes aspectos em diversas localidades, trabalhos sobre seus hábitos alimen- tares constituem a minoria (STOCK 1978; ARNAUD 1978 ; SLOAN 1979 ; BAMBER & DAVIS 1982; CHILD & HARBISON 1986). O objetivo deste estudo foi avaliar a ingestão ou não de determjnados alimentos por jovens, fêmeas, machos sem ovos e machos ovados de Tlll/y,l'tylU/1/ isabellae e AI/oplodactylll.l' sticrus em laboratório. MATERIAL E MÉTODOS Tufos de SargnsslIlII C. Agardh, 1820 foram retirados do substrato em maio de 1978, em ltanhaém (São Paulo) e colocados em cuba com água do mar. Os pantópodes encontrados foram transferidos para uma cuba menor, tamhém com água do mar, e separados por espécie. No laboratório, manteve-se os indivíduos coletados (28) em béqueres com água do mar, em condições mais próximas possíveis de temperatura (25°C), salinidade (33) e oxigênio (4,5ml/l) a que foram I) In s lilulo Oceanográfico. São Paulo. Caixa PllslaI 9075. 01065-970 São Paulo. São Paulo, Brasil. Pe squ i sa dora do CNP'I' Revta bras . Zoo!. 11 (41: 623 - 627 , 1994

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ASPECTOS DA ALIMENTAÇÃO DE TANYSTYLUM ISABELLAE MARCUS E ANOPLODACTYLUS STlCTUS MARCUS (PANTOPODA)

Franci Mary Fantinato Varoli I

ABSTRACT. FEEOI N(; ASPECTS Of TANl'STYLUM ISA8F.UAE ANIJ ANOI'LODACTYLUS

S71C'JT}S (PANTOPOIJA). This work doais wilh fooding lo~s porrormou in laboralory wilh Panlopoda sp~cies, Tallyst)' /1II11 isabellac Marcus. 1940 anu Allo/,/odact)'/us sticlIIS Marcus, 1940. Animais (alivo and ueau) and vcgdabk foods were ofti:rcd lo males wilhoul cggs. males wilh eggs. remaks anu juvcniks Panlopoda . or Ih" I3 Iypcs of rood offacd lo lhe animais only Senu/a/la Linnaeus. 17.'i8 (Hydrozoa). Amarhia dista/1S Busk. IK~6 (Bryozoa), Hya/e media (DaM. 1853) (Cruslacca. Ganunaridea) , Cap relia dalli/evskii Czerniavski, I X68 (Cruslacca-Caprellidae). Anemia salina Leach. I ~ 12 (CruslaceH, Anoslraca) e Pema [lema (Linn':, 1758) (Biva lvia . Mytilidae) \Vero aClually eah:n. The mHcroalgae Sargassllm C. Agardh , 1820; Padina AdHnson. 1763; (1we/ommpha KÜlzing. I X45 and Uiva Linnaous. 1753. lhe Hydrozoa Dyllamella (Linnaeus. 175X) . PolychHela and anemon frHgmcnl s Wl.!r\!1l '{ acct!pt\!cJ.

KEYWORDS. Panlo!'oda. Sargassllm fauna. feoding

Pantópooes são integrantes da fauna do fitaI, mas a sua ecologia não é muito conhecida. No fitaI de Ubatuba e Itanhaém, Tallysry!wll isabel/ue Marcus , 1940 e AIlOp!oducry!lIs .I'tiolls Marcus, 1940 são usualmente as espécies mais abundantes no Sarga.\·s lIlII sp. (V AROU 1981).

Ainda que vários estudos sobre pantópodes tenham sido realizados sob diferentes aspectos em diversas localidades , trabalhos sobre seus hábitos alimen­tares constituem a minoria (STOCK 1978; ARNAUD 1978; SLOAN 1979; BAMBER & DAVIS 1982; CHILD & HARBISON 1986).

O objetivo deste estudo foi avaliar a ingestão ou não de determjnados alimentos por jovens, fêmeas, machos sem ovos e machos ovados de Tlll/y,l'tylU/1/

isabellae e AI/oplodactylll.l' sticrus em laboratório.

MATERIAL E MÉTODOS

Tufos de SargnsslIlII C. Agardh, 1820 foram retirados do substrato em maio de 1978, em ltanhaém (São Paulo) e colocados em cuba com água do mar. Os pantópodes encontrados foram transferidos para uma cuba menor, tamhém com água do mar, e separados por espécie. No laboratório, manteve-se os indivíduos coletados (28) em béqueres com água do mar, em condições mais próximas possíveis de temperatura (25°C), salinidade (33) e oxigênio (4,5ml/l) a que foram

I) Inslilulo Oceanográfico. Uniwrsidad~ d~ São Paulo. Caixa PllslaI 9075. 01065-970 São Paulo. São Paulo, Brasil. Pesquisadora do CNP'I'

Revta bras . Zoo!. 11 (41: 623 - 627 , 1994

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encontrados, permanecendo em jejum por 24 horas. Ao t~rmino desse período, para cada indivíduo tói dada uma calégoria de alimento, realizando-se ohservações após o transcurso de 24 horas . Procedeu-se da seguinte maneira: se o indivíduo tivesse ingerido alimento, ficaria outras 24 horas em novo jejum para o possível esvaziamento do trato digestivo; caso contnírio, novo alimento era ott!recido .

Treze tipos de alimento foram otúecidos para 18 esp~cimens de Tallysry/ulII isahellae (quatro machos sem ovos, dois machos ovados, sete f~meas e cinco jovens) e 10 indivíduos de Allop/odacrylus sricltls (dois machos sem ovos, cinco fêmeas e tr~s jovens).

Os animais utilizados como alimento foram conservados vivos em um aquário devidamente aerado. Serlulllria Linnaeus, 1758, Dyllwllellll (Linnaeus, 1758) (Hydrozoa) e Amlllhill dislllllS Bll~k, 1886 (Bryozoa) foram oferecidos vivos, contados os hidrantes e zoóides , respectivamente, e ohservados anlés e depois, para se comprovar a provável ingestão. Actínia, Perna perna (Linn~, 1758) (Mytilidae) e Polychaeta e, as algas, Sargmsum C. Agardh, 1820, Padilla Adanson, 1763, Chllero/llorphll Kiitzing, 1845 e Uiva Linnaeus, 1753 foram cortados em pequenos pedaços, observados ao microscópio e desenhados antes e depois, com o propósito de se constatar a ingestão ou não do alimento. Hyale /Iledia (Dana, 1853) (Gammaridea), ClI/irellll dllllilevskii Czernia vski, 1868 (Caprell idae) e Arremia slllilla Leach, 1812 (Anostraca) foram dados mortos (partes) e vivos.

Ao t~rmino do experimento foi ft!ita uma análise descritiva, que consta na tabela I.

RESULTADOS

Dos 13 tipos de alimentos o!úecidos Sentllaria sp. foi consumido pelas duas esp~cies estudadas. Observou-se que os hidrantes vivos oferecidos após 24 horas estavam vazios , enquanto que Dyllll/llC'lIlI sp. não toi ingerido. Quanto a A/Ilarhill dislllllS, as observaçües restringiram-se ao trato digestivo dos pantópodes pelas dificuldades em di!úenciar-se o briozoário com conteúdo ou não, por~m ,

admite-se sua ingestão pois ohservou-se que os intestinos dos pantópodes perma­neciam cheios. Já as porçücs de actínias oferecidas não foram ingeridas. Os crustáceos, HYllle medill, Caprella dlll/ilevskii e Arremia salilla e o bivalve Perna perna foram comidos pelos pantópodes, por~m. partes do animal. As porções de poliquetos oferecidas foram rejeitadas e os crustáceos quando colocados vivos não eram predados. As algas o!úecidas ( Sargmsum, Plulilla, Chaelomorpha e Uiva) foram r~ieitadas.

Pouco se pode afirmar quanto a diferenças alimentares entre jovens, fêmeas, machos sem ovos e machos ovados. Foi entretanto constatado, através das porções de alimentos o!úeciJas, que machos ovados comeram Serfularia sp. e Hyale media em menor quantidade que os demais indivíduos. Em relação aos jovens, pode-se veriticar que eles se alimentaram das mesmas quantidades de alimentos que machos e ft!meas.

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Aspec tos da alimentação de Tanystylum isabellae ... 625

Tahda I. Alillll.! ntns tl.!stadns para as duas I.!s p~c i \.!s d I.! Pantupnua C\)(1] os co rn.:: spt) lH.knt c.!s di as d..: dllra~üo

de cada grupo dI.! indivíduo.

EspéCie Número Duração em mdlviduos laboratório ~dtas )

T. ISdbellae 2 machos com ovos 2·9

4 machos sem ovos 2·66

7 fêmeas 4·56

6 Jovens 4 · 66

A. st;ctus 2 machos sem ovos 37 . 43

6 fêmeas 4 . 47

3 Jovens 58·60

Alimento mgerldo Alimento não ingerido

SerWlan'a sp .; Hyale medica (morto ) Hyale media (VIVO); Polychaeta :

Sertufaria sp.; Amathia dis tans ; Hyale media (morto ); Artemia salina (morto )

Sargassum; Chaeromorpha

Dynamena sp. ac t ín ia; Caprella d8m/evskii (VIVO); Padina; Sargassum; Chae t omorp ha; UIva; Artemia salina (VIVO)

Sercvlaria sp.;Amathia distans; Dynamena sp.; ac tín ia; Hyale A rtemia salina (morto); Perna perna media (VIVO); Artema salina IVlvo) ;

UIva

Sertulan'a sp.; A m athia distans ; Dynamena sp.; actínIa; Polychaeta; Caprel/a damlevskIÍ !morto); Perna Sargassum; UIva perna

Sertl1lana sp.; A m athia d/stans; Dynamena sp. ; actínia; UIva Perna perna

Serrularia sp .; AmathJa dis têlns; Dynam ena sp.; ac t ínIa; Hyale Hyale media (morto); Caprel/a m edia {vlvol; Cap rel/a danilevskii danilevskil (morto); Anemia salina (v lvol; Artemia salina (vlvol ;

(morto) Polychaeta; Padina; Sargassum; Chae to morpha; UIva

Serttllaria sp.; Amathla dJstans Dynamena sp.; actínIa ; Sargassllm; UIva

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

Constatou-st! a ingt!stão dt! Sertull/ril/ sp. por amhas t!sp~cit!s dt! pantópodt!s , o qut! t!stá dt! acordo com DE HARO (1967) . STOCK (1978) It!stou Dyllwllellu pUllli/a LaIllouroux , 1812 para três di túenlt!s t!sp~c it!s dt! pantópodt!s t! obst!rvou que apt!nas uma ddas o consumia , o qUt!, no t!ntanto, não ocorrt!u para nt!nhuma das t!sp~c it!s tt!stadas nt!stt! t!xpt!rimt!nto.

Apt!sar dt! actínia St!f Illuito comum no local ondt! os pantópodt!s foram colt!lados, toi um dos alimt!ntos r~j t! itados. FR Y (1965) , no t!ntanto, ohst!rvou alguns indivíduos dt! PycllofiollUII' ste{//"IIsi Ivt!s , 1892 com suas probóscidt!s inst!ridas ou próximas a anêmonas AlIlhopleura xl/lIlhograllllllicl/ Brandt, 1835 t! BUllodllctis eleglllllissilllll (Brandt, 1835). Outros autort!s como STOCK (1978) t! CHILD & HARBISON (1986) dt!screwram pantópodt!s alimt!ntando-st! dt! actínias ou citoIllt!dusas vivas , por~m , o tato dos rt!sllltados aqui ohtidos st!rt!m contrários aos dos autort!s Illt!ncionados ~ provavdmt!ntt! dt!vido ao muco t!mitido pdos pedaços das actínias mortas .

A ingt!stão do briozoário A III li Ih ia distam tamh~Ill ~ fato conht!cido . Segundo dados da literatura , hidrozoários e briozoários tazem parte da dit!la dos pantópodes por st!reIll tac ilmt!nte predados por t!les .

Os dados ohtidos neste experimento rt!vdam qut! TallysryúlIlI isabel/ue e Alloplodl/Clylus stictus comt!m bivalves. Esses resultados já haviam SIdo obtidos por autores como ANDRÉ & LAMY (1938) e OSHIMA (1927 ; 1933 a,h).

Sohre o háhito dos pantópodt!s se ali mentarem de crustáceos, tem-se conhecimt!nto atrav~s dt! ohservações feitas por RICHARDS & FR Y (1978). Esses autores sugt!rem que algumas t!sp~cies alimentam-se especialmt!nte de anfípodt!s

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mortos, continnando-se, assim, os resllltados aqui obtidos. STOCK (1978), léstando a prdút\ncia de Pantopoda por duas espécies de

macroalgas feofícias, características do Henúsfério Norlé (As('op!7yLÍu/II Stackouse, 1809 e FuclIs Linnaell~, 1753 ), também veriticou que, como neste estudo, foram rejeitadas. BAMBER & DAVIS (1982) demonstraram. experimental­mente, que pantópodes da espécie Ac!7e!ia echill{/((/ Hodge, 1864 alimentam-se de Ellfe/'OfllOlp!1lI Link, 1820 e Crijfilh.,ia J. Agardh, 1851.

Quanto à intlut\m:ia do aparelho bucal (probôscide, palpos e qudítóros) no modo de alimentação e no tipo de alimento preferido pelos pantópodes pouco pode-se concluir. De maneira geral. pode-se dizer que, embora a literatura cilé os principais alimentos comidos pelos pantópodes eles possuem di ferentes graus de prefert\ncia assim como formas distintas para sua ingestão pois as espécies apresentam diferentes tipos de probóscides e presença ou aust\ncia de palpos e quelíforos. Nas espécies aqui estudas acredita-se que, as diferenças das peças bucais (T{/lIysrylwI/ isabel/i/(' possui palpos e probóscide atilada e A lIoplodacrylu.\· sricrus apresenta quelítóros e probóscide arredondada) não tenham intluenciado na escolha do alimento.iá que ambas espécies comeram os mesmos tipos.

Constatou-se, ainda, que as duas espécies são caracteristicamente carní­voras mostrando prefert\ncias por organismos sésseis ou por partes de indivíduos vágeis mortos, o que se atribui à facilidade de inserção da probóscide no alimento para a sua possível sucção e ao pequeno poder de locomoção dos pantópodes.

AGRADECIMENTOS. Est~ trabalho ~ pal1~ da minha Diss~11,,,;iio d~ M~stradL\. Sou grata à Prof~t. Dra. Patri\.:ia T ~n;sa Monkiro Cunningham pda r\!visão t! :-iugl.!sltXs.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ARNAUD, F. 1978. A new species of A.I'corhyllc/lus (Pycnogonida) tóund parasitic on a opistobranchiate mol,lusc. Zool. J. Linn. Soco 63 (1/2): 99-\05.

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CHILD, C.A. & C.R. HARBISON. 1986. A parasitic association bétween a pycno­gonid and a scyphotlledusa in midwater. J. mar. biol. Ass. U. K. 66: 1 13-117.

DE HARO, A. 1967. Relaciones entre picnogónidos e hidroideos en el medio posidonícola. Boln R. Soco esp. Hist. nat. 65: 301-303.

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Aspectos da alimentação de Tanystylum isabellae ... 627

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RecebIdo em 16.X.1993; aceito em 08.VJU.1994.

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