fotografia e cidade: as transformaÇÕes paisagÍsticas...
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FOTOGRAFIA E CIDADE: AS TRANSFORMAÇÕES PAISAGÍSTICAS DA MOBILIDADE EM SALVADOR–BA
Geisa Purificação de Andrade
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia- IFBA Bolsista do Programa de Iniciação Científica– Campus Salvador(BA)
Jancarlos Menezes Lapa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia- IFBA
Campus Salvador(BA)- [email protected]
INTRODUÇÃO
A dinâmica de crescimento populacional nas cidades cresce sem que os serviços
sigam o mesmo ritmo. A acelerada urbanização brasileira foi marcada por intenso
processo migratório do campo para cidade, que resultou no inchaço dos primeiros
centros urbanos. Essa perspectiva fez desses lugares, espaços caóticos (SANTOS,
2008), pois o planejamento foi sendo superado, em contrapartida aos interesses da
população, que persistiu em vir para cidade em busca de oportunidades.
Porém, os limites impostos pela infraestrutura ocasionaram em grandes
problemas urbanos. Por exemplo, no caso da mobilidade, um desafio que agrava
muitos outros, devido à distância a necessidade de se locomover na cidade, torna-se
uma questão primordial para o cidadão, seja para ir ou vir de casa, trabalho, escola,
lazer e outros.
A questão de mobilidade não se resolve em ter veículos e sim em espaço para
transitar. Na cidade de Salvador conforme o levantamento do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (IPEA), realizado em 2012, os soteropolitanos gastam, em
média, 39,7 minutos de casa até o trabalho. Há 20 anos, o mesmo percurso era feito
em 31,2 minutos. A pesquisa também indica que o percentual de pessoas que
demora mais de uma hora para chegar ao trabalho aumentou de 8,3% (1992) para
17,3% (2012)1.
Esse cenário deve-se ao o aumento de automóveis e estagnação das vias de
circulação que provocam trânsito lento em diversos horários. A construção de novas
estruturas que possam atender a demanda cabe ao poder público, por vezes o
responsável para efetivar essa infraestrutura.
Na concretização dessas novas alternativas de circulação, os espaços urbanos
recebem as modificações de forma ativa, mesmo reconhecendo às necessidades das
intervenções em prol da mobilidade, estas ações resultam em transformações da
paisagem urbana soteropolitana.
A paisagem urbana de Salvador se revela nas últimas décadas num processo
dinâmico da produção espacial. A partir do contexto do processo de expansão
urbana, no qual, os fatores econômicos regionais e nacionais revigora a cidade que
“assistiu um vigoroso processo de abertura de novas avenidas de vales (final da
década de 60 e inicio da década de 70). Assim como o sistema Bonocô- Acesso
Norte- Antonio Carlos Magalhães- Paralela[...]”(Silva e Silva, 1991, p.70).
Conforme Scheinowitz (1998, p.70), “é a rede de circulação e transporte que
condiciona a organização do espaço urbano”. Essas redes foram feitas para
conformação de novos espaços urbanos. É o caso do Bairro da Pituba surgido na
década de 60, do Shopping Centers, Centro Administrativo- CAB, que combinaram
na formação de novos centros econômicos, para além do Centro Antigo, (região do
Comércio), que por restrições de patrimônio histórico que por sua vez
impulsionaram a expansão da cidade para direção norte.
Atrelados aos fatores de crescimento que promoveram os novos centros
econômicos às vias foram criadas para facilitar o acesso aos novos
estabelecimentos, ou realizar a ligação entre esses.
Neste trabalho, tem como objetivo um comparativo da paisagem urbana
soteropolitana com ênfase nas intervenções em prol da mobilidade urbana em
1 Notícia publicada no Jornal A Tarde dia 04/08/2012.
<http://atarde.uol.com.br/materias/1444902>
momentos distintos. A intenção é destacar o quanto a paisagem urbana, em especial
a cidade de Salvador no estado da Bahia, resultado dessas modificações
concretizadas permanecem e se renovam na paisagem urbana atual. Além de
subsidiar na construção de bancos de imagens a ser utilizados como recurso de
didático para aulas de Geografia.
Tendo como o sistema de transportes públicos e individuais como elemento
motriz para as modificações das vias de circulação quanto na conformação da
paisagem soteropolitana. A seguir descrevemos os procedimentos metodológicos,
os resultados e considerações finais desta pesquisa.
METODOLOGIA
Esta pesquisa se enquadra como um estudo qualitativo comparativo divididas em
duas etapas, a saber:
a) Levantamento bibliográfico
b) Pesquisa de Campo;
Na primeira parte foi feito levantamento de imagens antigas da cidade de
Salvador a partir de acervos públicos disponibilizados em meios impressos e
digitais. Esta etapa serviu de subsídio para a segunda parte como critério de escolha
dos locais onde seria feita a pesquisa de campo. Para efeito de comparação, no
segundo momento do trabalho foram feitas fotografias dos mesmos lugares
mapeados no levantamento bibliográfico.
O critério para a busca inicial das fotografias se pautou em localizar imagens de
lugares que, atualmente, se configuram como de grande circulação de pessoas na
cidade de Salvador.
O recorte temporal foi feito com período posterior à década de 1970, que
coincide ao processo de expansão metropolitana de Salvador no contexto de novos
fatores de crescimento (Silva e Silva, 1991), que resulta em perceber o destaque
dessas obras na cidade depois de quase 45 anos.
Quanto ao recorte espacial à cidade de Salvador têm suas vias de circulação
configuradas a partir de sua geomorfologia, utilizam duas redes de avenidas, as de
cumeadas e fundos dos vales. Neste buscou-se um estudo da paisagem de algumas
das avenidas de fundos de vales.
A MOBILIDADE DAS AVENIDAS DE VALES
Os planos urbanos de mobilidade soteropolitana têm muitos estudos
influenciados por experiências de planos urbanísticos de outros países, como
abertura de avenidas de vale.
[...] a partir do século XX passa por esses dois processos: na primeira metade do século ocorre uma intervenção na malha existente, seguindo o modelo da urbanização"haussmanniana", ressaltando as reformas de J.J. Seabra, e, na segunda metade, uma expansão para as terras não habitadas do município, seguindo o modelo urbanizador americano que, para melhorar a circulação, abrem as parkways, cuja característica é o aproveitamento das linhas de fundo de vale e o paisagismo das vias. (VIEIRA JUNIOR, 2007. p. 51, grifos nosso).
Das diversas avenidas de fundo de vales construídas essas se destacam: Avenida
Presidente Castelo Branco (Vale de Nazaré); Avenida Mario Leal Ferreira (Vale do
Bonocô); Avenida Antônio Carlos Magalhães; Avenida Luís Viana Filho (Avenida
Paralela); Avenida Centenário (Vale do Canela); Avenida Garibaldi. Na figura 1,
pode ser visualizada a articulação entre essas vias, além da conformação de distintos
centros da cidade.
Figura 1: A cidade de Salvador suas avenidas de vales e os seus centros. Fonte: PINHEIRO E
COSTA, 2011.
Essas vias se estabelecem atreladas aos fatores de crescimento como a descoberta
do Petróleo em 1940, e a implantação de Polo Petroquímico em 1970. No qual a
cidade de Salvador se destaca e ganha um caráter de metrópole, e aderi-se ao
processo de implantação de novos centros, cada um com sua especificidade
conforme mostra a figura 1.
As aberturas de avenidas de vales foram grandes obras de infraestrutura com o
propósito de fluxo intenso que facilitaram o acesso aos novos estabelecimentos,
articulação entre os centros e a conformação destes novos espaços soteropolitanos.
O EPUCS, Escritório de Planejamento Urbano para a Cidade de Salvador, que teve seu início em 1942, tinha como objetivo o ordenamento urbano e a preocupação com a forma da cidade, estabelecendo como estratégia a intervenção no espaço na linha do Town Planning City. Sua contribuição mais significativa foi à definição das parkways, ou avenidas de vale, ajardinadas e arborizadas destinada ao fluxo mais intenso de veículos. (PINHEIRO E COSTA, 2011 apud MENDES, 2006, p.145-6).
NOVOS FLUXOS E NOVAS PAISAGENS
A expansão da malha viária de Salvador, iniciada na década de 1950, e seguiram
nas décadas de 1960 e 1970, com os amplos sistemas de avenidas de vale e os
estabelecimentos de novas estruturas. O que resultou em modificações estruturais e
significativas dentro do contexto urbano, ação de produzir resulta sempre em
produzir de espaço, como afirma Milton Santos.
O primeiro Shopping Center na cidade como afirma alguns autores como autora
Margarete Oliveira, (2002) em seu artigo “A Centralidade do Iguatemi” cita o autor
Souza, (1984)2, para se referir ao Shopping Iguatemi, “representou não sou um
marco na expansão da cidade, como também um elemento reestruturador da
economia local”, projetando suas influências sobre o espaço a ocupar, seja na
formação de mercado, na composição e peso no setor terciário.
A autora, Oliveira, (2002), cita o processo de centralidade alcançada pelo Vale
do Camurugipe, atual região do Iguatemi no setor terciário.
[...] o processo de formação da centralidade do Camurugipe como setor terciário, remonta aos anos de 1960. Entretanto acreditamos que foi a partir da década de 1980 e, sobretudo nos anos de 1990, com o adensamento do uso do solo, que a concentração dos fixos e o consequente aumento de seus fluxos, que ela se consolidou como uma grande centralidade para cidade. (OLIVEIRA, 2002).
Este grande empreendimento de plano da iniciativa privada na atualidade se
configura como um dos centros, a região do Iguatemi, homônimo ao shopping
Center, em sua instalação encontrou a infraestrutura viária pronta, a Avenida
Antonio Carlos Magalhães em 1970, considerada como “espinha dorsal do sistema
viário”.
Enquanto na figura 2 e 3, visualizar-se a fachada do Shopping Iguatemi, no ano
de sua inauguração dezembro de 1975, e ao lado a sua atual fachada. Acentua-se a
concretização de um amplo conjunto de empreendimentos de grande importância
empresarial que, compõem a paisagem deste espaço e centralidade do setor
financeiros da cidade.
2 SOUZA, Luiz Antonio de. Configuração Espacial de Salvador. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre: PROPUR/UFRGS,1984.
Figura 2: Fachada do Shopping Center Iguatemi 1975. Disponível em:
<https://www.facebook.com/FotosAntigasDeSalvador?fref=ts> Acesso em 02 mai 2014. Figura 3: Shopping Iguatemi. Pesquisa de campo, autor Jancarlos, 2014.
A centralidade do Iguatemi é também incorporada pelo Terminal Rodoviário
construído em 1974 (figura 4), e o adicional de fluxo da Estação de Transbordo
Iguatemi do sistema de transporte coletivo foi construida em 1988. (figura 5). Na
foto aérea (figura 6), pode-se ter a dimensão da infraestrutura alcançada e que
resultou na atual paisagem vias para pedestres e veiculos contado com a estrutura de
passarela, que liga o Shopping Iguatemi à Estação de transbordo quanto ao
Terminal Rodoviário.
Figura 4: Rodoviária de Salvador, região do Vale do Camarujipe na década de 70. Disponivel
em: https://www.facebook.com/FotosAntigasDeSalvador?fref=ts> Acesso 02 mai. 2014. Figura 5: Estação Iguatemi. Pesquisa de campo autor Jancarlos, 2014.
Figura 6: Vista aérea da região do Iguatemi. In: Google imagens, 2014
Figura 7: Passarela do Iguatemi e o grande fluxo de pessoas. 2011. In: Google imagens, 2014
O aumento do fluxo populacional proporcionou a conformação dessa região em
paralelo a diminuição da capacidade de atender a todos, têm-se a necessidade de
novas estruturas, como na passarela do Iguatemi a figura 7, um fluxo diminui pelo
número significativo de pessoas para trafegar em um só espaço.
Numa outra análise próximo a Região do Iguatemi se encontra uma das obras
estruturantes que, nos últimos anos que aloca um novo modal de transporte da
população, essa é a Avenida Mário Leal Ferreira (Av. Bonocô) construída sob o
planejamento do EPUCS – Escritório do Plano de Urbanismo da Cidade do
Salvador em 1940, coordenado pelo engenheiro Mario Leal Ferreira.
A abertura dessa avenida iniciada em 1969 e inaugurada em 1970, dispondo à
época de 3500 metros de extensão, 2 pistas de 10,50 metros e canteiro central. Em
seguida no ano de 1989 também foram implantadas quatro passarelas ao longo da
via invés de semaforos para o apoio do tráfego de pedestres. (BRITO,2005).
Têm-se na figura 8, uma fotografia de uma das passarelas, instaladas para os
pedestres, garantindo sua segurança, e possibilitando o caráter de fluxo intenso na
Avenida Bonocô, no contraste com a figura 9, as estruturas instaladas para a
circulação do Metrô Soteropolitano ao londo da avenida e consequentemente sobre
passarelas também destaca-se nessas figuras as intervenções da mobilidade na
paisagem urbana.
Figura 8: Avenida Bonocô implantação de passarelas. Fotografia.1989. Fonte: Acervo da Fundação
Gregório de Matos. Figura 9: Pesquisa de Campo, autor Jancarlos, 2014.
A permanência como uma das principais vias de circulação e comtemplada pelo
estudo de acessibilidade para o Metrô, pela SEPLAM 2001, através “Linha 1 Lapa
– Pirajá; Plano de Diretrizes Urbanisticas e Viarias nas Areas de Influência das
Estações”[...]. (BRITO,2005 p. 70).
Atribui destaque enquanto possuia uma via exclusiva para onibus na avenida
que começou absorvendo cerca de 30 ônibus/hora, e nos meados da década de 90 a
via passou a absorver todas as linhas que circulavam pela faixa externa da avenida
Bonocô, passando a absorver aproximadamente 220 ônibus/hora. (BRITO,2005 p.
81).
Enquanto que 2002 as vias exclusivas da av. Bonocô foram desativadas para
instalação da infraestrutura de apoio ao subsistema metroviário. Nas figuras 10 e 11
têm-se a fotografia de um trecho da Avenida Bonocô, onde está instalado a Estação
de Metrô da linha 1 que, resiginifica toda paisagem.
Figura 10: Avenida Bonocô, Salvador-BA. Fonte: Jornal A Tarde, autor Fernando Dimas, 2003.
Figura 11: Pesquisa de campo, autor Jancarlos, 2014.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A cidade de Salvador tem como a principal forma de garantir ao cidadão o
direito de usufruir a cidade por meio dos ônibus, uma garantia que está sujeita a
muitas dificuldades e sem articulações com outros modais, assim a mobilidade
urbana é questionável.
Observando a cidade de Salvador, especial as suas vias de circulação, tem-se a
paisagem, que confluem infraestruturas construídas na década de 1970, que
encaram um espírito de renovação e estarão se concretizado nos próximos anos, por
conta de projetos os quais visam uma mobilidade urbana com diferentes vertentes
de prioridades.
São modificações aguardadas pela população, quanto ao melhor deslocamento
no espaço urbano que, se efetuarão em um conjunto de intervenções programadas
para combinar nos modais de transporte complementares (metrô/ônibus/bicicleta),
garantindo a mobilidade urbana.
A análise da inserção de novas infraestruturas no conjunto de possibilidades de
deslocamento urbano soteropolitano implica, necessariamente, em identificar os
ganhos efetivos que esses novos elementos agregam na ampliação no direito à
cidade e evidência na realidade as dificuldades visíveis e invisíveis de circular na
cidade.
Nesse trabalho podemos perceber ainda que pouco, o contraste da paisagem da
cidade de Salvador, que desde ao programa de modernização nacional no qual
priorizaram os tráfegos de veículos, em vez dos pedestres. Se perdeu o prazer de
caminhar pela cidade. Na necessidade de ir um lugar ao outro se opta pela
velocidade do que apreciar a paisagem, até mesmo por que a cidade possui um teor
de cinza para todos os lados, é asfalto, são viadutos que atravessam o céu, corta as
árvores em prol do aumento de veículos nas ruas.
Por fim se espera que com o desenvolvimento deste trabalho possa auxiliar na
compreensão da evolução da paisagem da cidade de Salvador, investigar outros
estudos sobre a mobilidade urbana.
Perceber as perdas e ganhos, frutos dessas intervenções na paisagem urbana, é
uma tarefa que merece ser investigado, pois esta sempre se mantém num
movimento de criação e recriação constante, e de amplitude cada vez maior.
REFERÊNCIAS
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