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Loratte 6 ¦artin.I ACTOS 0FF1CIAES GOVERNO DO ESTADO DESPACHOS DO DIA 23 DE JULHO Américo Villela Pereira do Lago, ex-alfe- res do Corpo de Policia e actual commissa- rio do município de Ouricury, pedindo paga- mento dos vencimentos a que tem direito pelo exercício do primeiro dos referidos car- cos de 7 de Novembro a 27- de Dezembro do anno passado-Informe o commissano ge- ral das guardas locaes.. André Joaquim Lobo, machraista de 3.» classe de barcas a vapor, pedindo para ser submettido á exame-Remettido ao Capitão do Poi to para attender.« ^ . -_ ¦ Francisco Soares Pereira, sentenciado em Bom Jardim, pedindo certidão da data de sua prisão, da pena que lhe foi imposta e do va- for do objecto fumdo-Ioforme o Dr. juiz de direito da comarca de Bom Jardim. Francisco Jaciutho de Lyra Flores, escre- vente de 2'. classe do Arsenal de Guerra, pedindo 3 mezes de hcença-Sim, com ven- cimentps na forma da lei.. „_,_,;__,.»_, Frederico Elelvino Alves Macial, pedindo por certidão o theor da portaria que o exone- rou do lugar de professor da cadeira de Ser- ra do Vento.—Certifique-se. José Brandão da Rocha, pedindo para ser encaminhada sua petição, solicitando do Mrais- terio da Justiça ajuda de custo que le com- pete na qualidade de juiz de direito removi- ão da comarca d'Agua Preta para Itambe ~Eucamiahe-se, pagando o ínteressado.o de- 71 JeãS°Fefreira de Luna, sentenciado no termo de Pão d'Alho, pedindo certidão do theor de sua sentença e do valor do objecto furtado.-Ao Dr. Chefe de Policia para en- tregar ao interessado a certidão aqui junta, remettida Ipelo promotor de Páo d Alho. O mesmo, pedindo para se lhe lazer cons- tar se foi remettida pela autoridade competente de Páo d'Alho a certidão quejre- quereu -A certidão a que allude o peticiona- m....•M.n'nc>9 Aata an Dr. Chefe ui rio íoi remettida n'esta data ao Dr. Chefe de Policia a fim de lhe ser entregue. João de Souza Leão, pedindo para ser submettido á exame de machinista—ao í»r. Capitão do Porto para attender. íosé Antonio de Souza do Nascimento, sentenciado, pedindo para cumprir o resto de sua sentença na Casa de Detenção desta capital-Informe o Dr. juiz de direito do 4 districto criminal da comarca desta capital. João Galdino Moreira, appeUado da sen- tença imposta pelo jury da comarca de s Lourenço da Malta, peaindo para ser remei- tido para aquella comarca afim submetter-=e a novo julgamento—Informe o Dr. juiz de direito da comarca de S. Lourenço da Malta. Joaquim da Costa Ribeiro Filho, juiz mu- nicipaído termo de Garanhuns, pedmdo justificação de faltas de exercicio-Justiuco. Depois de notado na sessão do archiyo da Secretaria do Governo, remetto-se este re- queri mento ao Inspector da Thesouraria de Fazenda para os fins convenientes. Joaquim Ferreira da Silva. Gordo, senten- ciado, pe^ndo para ser remettido parai o Es- tado de S. Paulo, onde foi condemnado, aüm de continuar a cumprir a referida sentençai - $5A' ordem do subdelegado do districto de S. José, Maximiana Maria da Conceição, e Saphira Maria da Conceição, por distúrbios A' ordem do subdelegado do districto de Afogados, Augusto José Pinheiro, como ga- tuno. A* ordem do subdelegado do Poço da Pa- nella, Manoel de tal, conhecido por Boa Fa- rinha, por embriaguez é distúrbios. Na madrugada de-hontem penetraram os ladrões; por meio de arrombamento, na casa de Manoel Garcez à rua Amélia, na Capunga e subtrahiram 1404000 em (dinheiro que existia dentro de um bahú. O subdelegado respectivo tomou conheci- mento do facto e procede ás deligencias da lei. Na tarde do dia 13 e no lugar Coatis, do termo da Gloria de Goita, os indivíduos Fran- cisco José de Barros, João Carneiro de Amo- rim, José Tavares de Mello e Vicente Fer- reira Ramos travaram lucta entre si, resnl- tando sahirem feridos mortalmente José Ta- vares e levemente João Carneiro e.Vicente Ramos Foram presos como autores desses cri- mes Francisco de Barros e João Carneiro. A tal respeito, abrio-se inquérito. Entraram em exercício, as seguintes.auto- ridades policiaes í Josó Barbosa da Silva Nunes, subdelegado do 1- distrito di Villa de Amaragy ; Malaquias Gomes de Mello, subdelegado de districto de Beberibe.. Illm. Exm. Sr. Desembargador Josó Anto- nio Correia da Silva, mui digno Governador do Estado. O Chefe de Policia, Gaudino Eudoxio de Britto. r~-r-~——~ INTENDENCIA MUNICIPAL DESPACHOS DO DIA 23 Pelo Conselho da Intendencia Abaixo assignados de trabalhadores da, limpeza da freguezia do Recife.— Aguardem o novo orçamento. Dito dos da freguezia de Santo Antônio— Idem, idem. Dito dos da freguezia da Boa-Vista—Idem, idem. Dito dos do 2o districto de S. José -Idem, idem. José Raymundo da Natividade Saldanha— Aceita-se, e lavre-se o termo. Joaquim Lopes Machado—Concede-se, nos termos requeridos, sem idemnisação alguma, pela área que cede, ficando obrigado ao pagamento da licença João Procopio da Colonha—Pague-se. Pelo Intendente Commissarxo de Policia Antonio José Miguel Sim, pagos os im- postos municipaes. Francelino Domingues da Silva Júnior—In- deferido. Francisco dos Santos Macedo—Sim, pagos todos os impostos municipaes, inclusive os âtr_Zci—os. José d'Àlmeida Rabello—Dê baixa, tiran- do-se conta de que estão a dever Joaquim Carvalho & C.° Jorge Tasso—Sim. A contadoria extraia conta do que estão a dever Rodrigues Santos & C».Joaquim Josó Fernandes & C—Concede- se, pagos todos os impostos. João d'Aquino Fonseca—Restitua-se a dil- ferença do que deve D. Lauriana da G. Re- gador. O mesmo.—Sim, pagos os impostos muni- cipaes e observando a resolução da Ioten- dencia em data de 11 de Junho próximo pas- sado. Pelo Intendente Commissario de Edificação Antonio Lassalvia—Concede-se. Anna Bernardina Rios de Vasconcellos— Informe o Dr. juiz de direito do criminal da comarca do Recife...m João Francisco de Pomes, pedindo mdem- nisação da quantia de 400$000 mil réis. que emprestou a commissão de soecorros da co- marca de Caruaru.-Aguarde a concessão do credito solicitado pea Thesouraria deFazen- da conforme a informação do Inspector n- 365 de 6 do corrente. ¦ . Luiz Feüppe de Carvalho, professor da ca- deira da Várzea, pedindo que se lhe mande abonar a graticação de mérito do praso de ia annos—Indeferido.. . ¦ .„ j„ Minervma Feitosa Brandão, professora da cadeira do Feitosa, pedindo vencimentos de apeordo á cathegoria da cadeira que rege.— Àguardela reòrgamsação dos serviços do çs- Maria Theodora do Rego, professora pur blica, pedindo vencimentos por accesso cor- respòndentes á cathegoria da cadeira que rege-Informe o Inspector Geral da Instruo- ^Manoel^Francisco de Salles, sentenciado no termo de Palmares, pedindo certidão da referida sentença, do tempo de sua prisãoj do valor do objecto furtado-Ao Dr. Chefe de Policia para fazer entregar ao interessado a certidão aqui junta remellida pelo juiz de direito da comarca de Palmares.. Manofl Marcolino dos Santos, sentenciado no termo do Bonito, pedindo a remessa de sua guia para o juizo das execuções desta capital-Informe o Dr. juiz de direito da co- marca do Bonito.^„„j„ Manoel José da Costa Pereira, requerendo por certidão o theor da petição que dirigiu ao Governo, solicitando a concessão de uma casa balnear em Olinda e bem assim as m- íormações prestadas a respeito—Sim em lermos;'_ , •' (f mesmo, pedindo enfrega dos dooumeç- tos que juntou' á siia petição em concessão de uma casa de balnear —Sim com recibo.A. . Sebastião Ildefonso do Rego Barros, juiz municipal e de orphãos do termo do Bonj j, pedindo 3 mezes de licença.—Sim com orde- nado na forma da lei. Znlmira de Mattos, viuva do Altere» do 14 batalhão de infamem, Theophilo deMat- tos, pedmdo para encaminhar uma peuçao ao Ministério da Guerra, solicitando entrega documentos.-Sim, pagando o porte partição dos Correios. Secretaria do Governo do Estado nambuco, 24 do Julho de 1891. O porteiro, H. Maciel da Silva. districto l idem. Cecília Pereira.—Satisfaça a exigência do EDgenheiro. Fanny R. Christiansem—Concede-se, ob- seivando o parecer do engenheiro. Gertrudes M - da Conceição Leitão —Conce- de-se, observando Io art. 97 da lei 1129 e o perfila mento da rua. Ignacio F. de Mello Cavalcante.—Conce- de-se.ij. _, Joaquim de Oliveira Borges—Concede-se, nos termos do parecer do engenheiro. Joaquim Cândido Marinho de Souza.— Idém, idem. Maria Alexandrina de Carvalho.—Conce- de-se. Francisco Barbosa de Carvalho—Concede- se, observando o parecer do engenheiro. Secretaria da Intendencia Municipal do Recife, em 24de Julho de!891, Pelo porteiro, . Frederico Tavora. AppeHação civol De Maceió. Àppellante Felix de Moraes Bandeira ; appelíados Francisco José Gomes Callaça e outro. Relator Desembargador Pi- res Ferreira, revisores os Desembargadores Pires Gonçalves e Costa Miranda—Confirmou- se a sentença, unanimemente. PASSAGENS Do Desembargador Pires Ferreira ao Des- embargador Costa Miranda. AppeHação crime De Garanhuns. Àppellante o juizo; appel- lado Manoel Francisco de Souza. Do Desembargador Martins Pereira ao Des- embargador Francisco Luiz : AppellaçSes eiveis De S. Lourenço. Àppellante D. Idalina Ermihnda de Barros Rego ; appellado Fran- cisco Goüçalves Netto. Ds Palmares. Àppellante Bernardino Cor- reia de Rezende Rego; appellado Bellarmi- no Antonio Soares da Fonseca. De Nazareth. Àppellante D. Antonia Cândida de Albuquerque Maranhão ; appellado Seve- rino Saraiva de Andrade._ Do Desembargador Francisco Luiz ao Des- embargador Costa Ribeiro: AppeHação crime Da Parahyba. Appellanle o promotor publi- co ; appellado João Francisco do Nascimento. AppeHação eivei De Jaboatão. Àppellante Luiz Gonçalves da Silva o Pinto ; appellado Joaquim Xavier Carneiro de Lacerda. Embargos infringentes Da ParabybaCfc.mbargantes Wilson Sons & C; embargado Coronel Luiz de Albuquerque Maranhão. O Desembargador Pires Gonçalves, como promotor da justiça, deu parecer nos seguiu- tes feitos : Appellações crimes Da Escada. Àppellante o juizo ; appella- do Manoel Ferreira Lopes. De Alagoa Grande. Àppellante Manoel Pereira de Araújo Oliveira ; appellado Será- fim Accioly de Mana. Da Escaaa. Àppellante o juízo ; appellado Antônio Francisco de Melto. AppeHação eivei Do Recite. Àppellante Antônio Fernandes Ramos de Oliveira ; ppellados Alfredo Josó Raposo e Luiz de França Raposo. DILIGENCIA Com vista ao Desembargador Promotor da justiça ,. _, Appellações crimes De Garanhuns. Àppellante o juizo ; ap- peilado Joaquim Bião da Costa De Água Branca. Appellar reira da Silva., De Jaboatão. Àppellante Francisco de Assis Mello ; appellada a justiça. Em diligencia no juizo a quo: AppeHação crime Do Pilar. Àppellante Serafim José dos Santos ; appellada a justiça. Com vista ás partes AppeUações cíveis - De Qaipapá. Àppellante Manoel José da Câmara; appeUada Maria Silveira da Con- ^uTparahyba. Àppellante Pedro Baptista dos Santos ; appellado Joséíde Oliveira Diniz Júnior. DISTRIBUIÇÕES Aggravos de petição ao Desembargador Francisco Luiz : Do Recite Aggravante Carlos Sinden ; agsçravaáo Dr. Joaquim Josó Coimbra. aoCarta testemunhavel Ao Desembargador Martins Pereira : De Jaboatão. Aggravante Thomaz de Car- valho Soares- Brandão ; aggravado Manoel Carneiro Leão.. . Appellações crimes Ao Desembargador Pires Ferreira : De Goyanna. Àppellante o promotor pu- plico; appelíados Antonio Bezerra do Lima e outros.B, Ao Desembargador Costa Mirsnda . De S. Braz. Àppellante o juizo ; appella- do Theodoro Cordeiro de Araújo. Ao Desembargador Martins Pereira : De Garanhuns. Appellanle Padre Antonio José de Araújo ; appellado Josó Tavares da Silva Lima. Ao Desembargador Francisco Luiz : De Garanhuns. AppellpnteSevtr.no José de Barros; appellada a justiça. Êncerrou-se a sessão ás 2 horas da tarde. Àppellante Manoel Pe- ue m Olinda na Re- Per- THESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCO DESPACHOS DO DIA 23 DE JULHO Manoel de Barros Bandeira, Manoel Hen- rique de Miranda Accioly—Informe o Sr. Dr. ^Francisco Lúcio de Castro, Maria Thèreza de Miranda, Josó Xavier da Cunha Alvarenga e Jose Marcelino da Costa-Registre-se e fa- cam-se as notas.. „,__._•. Francisco de Paula do Rego Barros, João Alfredo de Figueiroa e Dr. AscensioMana G. C. Mascarenhas e outro-Haja vista o Sr. Dr. Procurador Fiscal. ; ... n„a - tioanna Francisca Ohveira, Antonio Cae- tario deUivalho-InformeoSr.-Dr. Admims- trador da Recebédoria.. Josepha Flora Torres e Flora Anuam de Lima—informe o-Sr. Colleotor de Olinda. da Policia -Secretaria de Policia do EsS^de Pernambuco, 24 de Julho de l8tíi. " Illm. Exm. Sr. Governador.—Parueipo a V ísxc. que foram hontem recolhidos aCasade Detenção os seguintes mdividuos: A? Ordem do subdelegado da freguezia do Recife,' José Martins'de ôòuza, por uso úe ar- üias defezàs ; Jovino José dos Santos, bomo desordeiro; Heurique Rodrigaesdo Lago, por crime de furio; e Josó Francisco Pi- nheiro, alienado com destino ao azyio da Xamarineita. W&Wm* Secção 2/ N. 158- FÓRUM TRIBUNAL DA RELAÇÃO SESSÃO ORDINÁRIA EM 24 DE JULHO DE 1891 PRESIDÊNCIA DO SR- DESEMBABGADOB QUINTINO DE MIRANDA Secretario Dr. Virgílio Coelho A's horas do costume, presentes os Srs- Desembargadores em numero legal, foi aber- ta a sessão, depois de üda e approvada a acta da antecedente. Distribuídos e passados os feitos, deram-se os seguintes JULGAMENTOS HABBAS CORPUS Pedro ilèíeodoro Camillo da Silva, Fran- císgo Jose Lins e Tertuliaho Barbosa de Bar- ros -Mandou-se ouvir o Dr. Chefe de Poli- cia. João Nazareth de Barros —Mandou-se sol- tar, unanimemente. Pacifico Cardozoda Cos;a—Mandou-se scl- tar, contra o voto do Desembargador Pires Ferreira. Recurso crime Do Teixeira. Récorrents"o juizo ; recorria do João Valerio Maria; Relator o Des- embargador Francisco Luiz -Deu-se provi- mento ao recurso, unanimemente. Aggravo de petição De Jaboatão. Aggravante D. Julia Angeli- ca Pires Ferreira ; aggravado o juizo. Rela- tor o Desembargador Martins Pereira, adjun- tos os Desembargadores Francisco Luiz e Costa Ribeiro.—Negou-se provimento, con- tra o voto do relator. Do Recife. Aggravante Joaquim Antonio de OUveira; aggravado o juizo. Relator o Desembargador Pires Ferreira, adjuntos os Desembargadores Martins Pereira e Costa Ribeiro—Em diligencia. Do Recife. Aggravante José Pereira Ama- ral; aggravado o juizo. Relator o Desem- bargador Costa Miranda, adjuntos os Desem- bargadores Caldas Barreto e Teixeira de —Em diligencia. ! :. '• Do Recite. Aggravante a Intendencia Mu- nieipal; aggravado ow juizo da provedoria. Relator o Desembargador Costa Miranda, adjuntos os Desembargadores Pires Ferreira eFrancisco Luiz—Não se tomou conheci- mento do aggravo,' unanimemente. Appálações commerciàes Do Recife 'Àppellantes Johhsion Pater & C*; appelíados Carlos Lourenço Gomes & C. Relator o Desembargador Martins Pereira, re- visores Desembargadores Francisco Luiz e Costa Ribeiro—Fórão desprezados os era-? bargos, unanimemente.- Do Reoife. Àppellante Manoel Lopes Fer- reira ; appelíados Augusto Xavier'Carneiro da Cunha e outro. Relator o Desembargador Pires Gonçalves, revisores os Desembarga- dores Martins Pereira e Francisco Luiz -Fo- rara recebidos os embargos contra o voto do relator. INSANIA OLYGARCHIGA Por maiores que sejam os desvarios o as expansões inqualificáveis da grey leonina, havea.os de coofundil-a, oppondo-lhe a lin- guagem enérgica e convincente da verdade, rasgando-lhe as vestes ensopadas no ódio que transuda de todos os poros do seu ra- chitico organismo, para apresental-a ao pu- blico nua, com a hediondez que lhe ó conge- nita ao espirito e ao corpo. A horda insignificante de bandidos assai- adores da honra que infesta o jornalismo está encarcerada pela opinião, e havemos de montar gqard,a ás portas 4a prisão, que çj q covil das feras de fôrma humana. Mesmo ahi não terá a liberdade do insulto aos homens sérios que passam, porque é preciso, custe o que custar, incutir-lhes o respeito ás virtudes provadas dos que nas- ceram para ser úteis á sociedade e cooperar em favor da realisação do máximo bem com mum. Essa olygarchia baixa, que pretendeu im- pôr-se pelos brazões de uma nobreza basstar- da, foi enchotada pelo Barão de Lucena da direcção política do Estado e nós havemos de amordaçal-a, ou rehabilital-a pela rege- neração, si isto fôr possível. Torna-se imprescindível, antes de tudo, en- sinar aos raíeiros homisiados na imprensa que ha uma cousa na qual ninguém tem o direito nem ao menos de pretender tocar,— ó a reputação alheia, ó a honra e a vida priva- da dos indivíduos, as quaes pertencem ao nu- mero das cousas sagradas e improfanaveis' Os que teem alma ladra, os que são gatu- nos de nascimento, não julguem que toda a humanidade é formada á sua feição ; consi- derem-se a excepção repulsiva que represen- ta as fezes sociaes, em contraposição á regra geral, à enorme maioria dos que se inclinam por índole, à honra, e observam todos os prin- cipios que nobihtam a espécie. Si não conhecem a honra, o critério pro- prio leva-os ao absurdo, e cumpre-lhes inda- gar dos homens de bem o conceito da digni- dade humana, da virtude e da justiça, afim de que tenham noções exactas de assump- tos que desconhecem. Continuando no propósito de fazer do ga- tuno um ser capaz de viver na sociedade, lembramos ao Sr. Sjgismundo que o artigo do Jornal do Recife de hontem, encimado pela epigraphe Colônia Barão de Lucena, ó mais uma explosão das paixões odientas que o dominam. Os conceitos do órgão, que resolveu afun- dar no mais tremendo de tolos os abysmos— aquelle que é a negação completa da missão da imprensa e, portanto, daprosperidade e engrandecimento social constituem perfei- los disparates, inversões completas das leis que regem o espi. ito humano. A situação do Estado, encarada com justi- ça, offerece impressão muito diversa d'aquel- Ia que indica com o carvão da ira, com essa derivação do desespero das mentalidades perdidas para o bom censo. No propósito de insultar e diffamar, que é a sua preoecupação constanie, a idéa fixa da loucura, falia em decadência, atiltamento, baiaesa, servilismo, contracto Xananú desapropriação de S. André, ruínas moraes e materiaes, fonte de moambas. phrases condimentadas de insinuações farinas ao Ba- rão de Lucena e a quantos com elle collabo- ram na grandeza da pátria, e isto por causa do desespero causado pela denominarão de Barão de Lucena á ex Colônia Suassuna. Colleccionamos as palavras insultaosas para qae o publico tenha nos nossos próprios artigos a certeza da provocação brutal, que desafia a defeza exigida pelos deveres da inr prensa justa, porque sabemos que o Jornal do Recife não é lido pelos homens sérios. Queremos deixar fóra de toda a duvida, que nos desviamos da preoecupação constante do interesse publico—a nossa divisa subü me—para pulverisarmos os ataques á honra, as injustiças revoltantes aos verdadeiros pa- triotas, o falseamento deplorável das normas jornalísticas, que formigam nas columnas editoriaes e ineditoriaes do Jornal do Re- cife, obedeçendc a mesma orientação hedi- onda. Isso ó de maior importância para justificar o nosso procedimento em qualquer atlitude a que formos arrastados pelas provocações do Sr. Sigismundo, porque estamos dispôs- tos a aceitar todas as conseqüências indica- das pela dignidade, stjam ellas quaes fo- rem. São falsas, torpemente falsas as proposi- ções do Sr. Sigismundo sobre o Barão de Lucena e as individualidades que formam o grande e generoso partido redemptor das tradições hanrossismas da pátria pernam- bucana. A nova denominação da Colônia é a mais racional e justa. O Barão de Lucena tem prestado ao Estado serviços de tal transcendência que o indicam como um dos seus maiores bemfeitores; Muitos melhoramentos qua orgulham o povo pernambucano são devidos ao seu pa- triotismo, e o serviço da colonisação é um dos que tem dispertado de sua parte a maior prolecção. Hmrar aqaella instituição importante cora o seu nome ó satisfazer um compromisso de gratidão sellado pela vontade do povo. Em idênticas condições, poderíamos apon- tar muitos exemplos de homenagens presta- das por essa forma á cidadãos beneméritos. Para as consciências obliferadas pelo ódio rancoroso poderá isto ser chamado profana- ção, mas, para aquelles que profanam a divin- dade da honra do próximo, as acções mais rectas e nobilitantes são assim consideradas. Houve, como diz o Sr. Sigismundo, muito que destruir, que apagar, mas no governo do Sr. Albino Meira os demolidores tiveram de recuar de cabeça baixa, corridos de ver- gonha e apupados pela multidão quando o Barão de Lucena, agarrando -os pela golla, 15 repelliq do altar da pátria que elles profa- navam* A' recordação d'esse tempo nefasto, ouvi- mos aiuda a voz da opinião dizer inexorável: calai-vos reprobo?, arrependei-vos de he- diomios crimes, filai as vossas misérias, não profaneis jamais a honra alheia e ajoelhai- vos contrictos aos pós dos patriotas. ,.m W GOVERNO DO ESTADO Foi nomeada uma oommissão composta dos Engenheiros bacharel Okgario Hercula- no da Silveira Pinto, Manoel Martins Fiusa Júnior e Manoel Antonio Saraiva Júnior, para emittir parecer sobre as quatro propostas apresentadas para a construcção do editl- cio des inado á Faculdade de D.reito do Re- cife. SENADORE GO/ERNADOR Lemos no Jornal do Com.n\çrçig de 16 do coírente:. « O Sr. Dr. Generoso Marques dos Santos, senador pelo Esiado d > Paraná e que foi ha pouco eleito Governador ou Presidente do Estado, renunciou o mandato de senador, enviando ao Sr. Vice-Presidente do Senado a seguinte communicação: « Capital Federal, 15 de Julho d.e 1Q91. « Exm. Sr. Práidenfe Senado Fedi- ^.—fjavenuo o senado, por interpretação disposições da Constituição Federal, a propósito da renuncia do mandato legislativo feita pelo senador Josó Cesario de Faria Alvim, declarado incompatível esse cargo com o de Governador de Estado, communico a V. Exc, para que se digne de levar ao co- nhecimento do Senado, que, em virtude dessa deliberação, que me cumpre acatar, opto pelo cargo de Presidente do Estado do Para- na, para o qual fui eleito pelo respectivo Congresso Constituinte, e deixo por isso de reassumir o lugar que oecupava nessa lllus- tre Câmara.—Generoso Marques dos San- tos. !' E' evidente que a renuncia do Sr. Sena- dor Generoso Marques ó apresentada a con- tra-gosto, e que elle obedece a uma inter- pretação da lei dada pelo Senado mesmo. A nosso vôr, fez mal se cedeu apenas a uma decisão do Senado, que aliás não tem o direito de interpretar a lei. Não entramos na questão—se um uoverna- dor deve ser membro do Congresso ; mas uma leitura"imparoial da Constituição íaz.-nos duvidar se este instrumento consigna a pro- hibição de se accumularem os dous cargos. A Constituição, como aliás quasi todas as outras modernas, prohibe que os membros do Congresso, durante a sessão legislativa, exerçam outras funeções publicas ; prohibe- lhes a aceitação de empregos remunerados do Poder Executivo, com varias excepções e mesmo nestas excepções exige que de sua aceitação não resulte privação do exercício legislativo.. _ Por fim também a Constituição veda aos membros do Congresso, que possam dirigir emprezas que gozem favores do Governo. Ora, nem o exercício legislativo, nem a in- dependência dos legisladores do poder execu- »tivo federal soffrem com a accumulação dos *. cargos do governador de um Estado e de se- nador ou deputado. Ao contrario, no gran- de concilio nac onat ninguém melhor re- presentará um Estado do que o seu mesmo delegado ra respectiva cadeira presidencial. Nem ha conflicto de altribuições. pois são ellas mui diversas. Comprenendemos que em suas constituições os Estados possam es- tabelecer a incompatibilidade srb o muito plausível pretexto que seus governadores são mais precisos para a administração local do que para os representarem do Congresso. Com isto, porém, nada tem qne ver o po- der federal e muito menos o senado. De facto, não se traia da accumulação de dous cargos federaes. A acção do poder fe- deral nao se estende a estes casos. O parecer da commissão sobre o ciso Ce- sario Alvim não deve constituir precedente, pois o Semdo cão tem o direito de inierpre- t<r a lei fundamental ou lei alguma. A nosso ver, o Sr. Generoso não ae houve com a precisa energia para insistir no que julga ser seu direiu e submetlel o ao Su- premo Tribunal de Justiça. O 'ari. 79 da Constituição não pôde ser interpretado sem ter-se em vista o que tam- bem d=z o art 25, sobretudo antes de havtr uma lei de incompatibilidade eleitoral. » No dia seguinte publicou o mesmo órgão, a propósito deste assumpM, o que se segue: « Escreve-njs o Sr. Dr. Genercs-o Mar- quês : < Ha de permillir-me a illustrada redacção do Jornal do Cómmercio que faça uma re- ciificação e opponba ligeira contestação a dous tópicos da sua gazetilha de hoje, sob a epigraphe supra. Não 07. renuncia do mandato de senador, como diz o Jornal. De perfeito accordo com a doutrina profi- cientemente desenvolvida na local á que me refiro, virn a est-i capital com o propósito de tomar assento no Senado, para o que me ou- torgára o Congresso do Paraná a necessária licença. Ao chegar, li nos jornaes do dia o parecer da commissão de Constituição e poderes d'aquella câmara sobre a renuncia do mau- dato legislativo f^ita pelo senador José Ce- sario de Fana Alvim, presidente do E-iado de Minas, declarando (o parectrj que a perda do mandato era conseqüência necessária das disposições dos a- ts e 79 da constituição. Eít9 interpreteção pirece ter sido aceita pela quasi unanimidade do Senado; por- quanto o parecer f i approvado sem discus- são e aumente dous senadores resalvarão os seus votos, aceitindo a renuuci', mas não o fuudameuto de incompatibilidade. Nestas circumstancias, entendi não dever aífrontar lão terminante decisão, e comum- niquei ao Senado que em virtule d'aquella delibe-ação optava pelo cargo de presidente do Eãtadj do Paraná, para o quai fora ileito. Declaradoá-iacompativeis, bem ou mal, os cargos de senador e presidente de Estado, corria-me o dever de optar por um delles, para que fosse logo preenchia-o o outro. Foi o q ie fiz : optei, uão renunciei. Eis a rectific ção. Agora a cunteíU.ção. Entende a illustrada redacção qua eu não me houve com a precisa energia para iasistir no quo julgiva ser meu direito e submetlel o ao Supremo Tribunal Feder,!. Não era císo de usar de mais ou monos energia. Se enteado que o Senado carece de com- petencia para excluir de seu seio qualquer de seus membros, por meio de interpretação de disposições da lei fundamental emendo também que o Supremo Tribunal Federal, em Íjco da Constituição, não tem poder para intervir nas questões de poderes dos mem- bros das câmaras legislativas. Em nenhum dos números e paragraphos do art. 59 da Const.tuição se comprehende semelhante at- tribuição. De que meios poderia ou, pois, lançar mão para reagir ? Não os vejo. E havia de conservar-me a todo transe na cadeira de senador ? Ha de convir a illustre redacção que para tonto era preciso alguma cousa mais do qua energia. Até lá, confesso, não ia a minha coragem. Eslou satisfeito com o meu procedimeoto, e conto que merecerá elle a approvação do Estado que me confeno o honroso mandato.». « Optei, não renunciei i», diz o Sr. Dr. Generoso. Para nós, optar é manifestar a preferencia entre duas ou mais cousas, deci- dir-se pela cousa preferida. E-..pois, acredi- tavamos que,- tendo optado por uma cousa, desse de mão ou renunciasse á outra. Quanto á intervenção do Supremo Tribu- nal, desde que o digno ex senador está sutis- faito com seu acto e diz não querer levar o seu denodo até invocar a dita lnlervençlo, c nos escusado apontar como era ella pru~ ticevel dentro da Constituição. Se Rradlaugb carecesse de coragem quando lhe re eu a vão o juramento, nunca teria mor- rido membro da câmara dos commuas. » Os ladrões Na madrugada de ame-hontem peneiraram os ladrões, por meio de arrombamento na casa de Manoel Garcez, á rua Ameli>, na Ca- puega, e subtrabiram 140t(00 em dinheiro que existia d ntro de um bahú. O sub-delegado respectivo tomou conhe- cimento do f-icto e precede ás diligencias da lei.r 0L.-u.ta. e fterir»exitos Na tarde do dia 13 do correuie e no logar Coatis. do termo da Gloria de Goitá, cs m- dividuos Francisco José de Barros, João Car- neiro de Amorim, Jgsç Tavares de Mello e Vicente Ferreira Ramos travaram luta entre si, resultando sahirem feridos, mortalmente, José Tavares e, levemente, João Carneiro e Vicente Ramos. Foram presos como autores desses crimes Francisco de Barros e João Carneiro. A tal respeito abriu-se inquérito. MINISTÉRIO DA QÜERRA Foi exppdido o seguinte aviso : « Sr. .-judante general— Tendo o com- mandante do 2* batalhão de infantaria pro- posto que sejão distribuídas, como gratifi- cação, ás praças que compõem a respectiva bania de musica, duas terças partes do pro- duelo das tocatas, com o fim de evitar a retirada de algumas dellas que estão prestes a concluir os contratos, visto não poderem eogajar-se com direito ao respectivo prêmio, prr seoppôr a isso a Constituição, de erdsm d > Sr. Geueralissimo Presidente da Republica v is declaro, para que o façais constar aquelle commandante, que o alvitre lembrado não póle ser acceito por improflcuo, devendo as b mdas de mnsica dos corpos admitlir, sem prtju;zi do se-viço militar, praças como aprendizes, de modo a supprirem os cl ires qu; :fi derem nas mesmas bandas de musica, corno sempre se praticou. Antônio Nicoldo Falcão da Frota. » A' Repartição do Ajudante General: Determinando qne o 14° batalhão de infan- taria remetia à Escola Superior de Goerra a de offlcio do 2" tenente Antuliano Barre- to Lins, alumno da mesma escola, e o 10- regimento de cavallaria as alterações oceori- das com o referido oflicial, quando addiado á comianhia de cavallaria de Pernambuco e que foi incorporada ã juelle regimento por oceasião de sua orgaaisação, providencian- do se para que de ora em diante os corpos do' exercito enviem á referida escola as fés de ofíicios e notas das alterações dos ofliciaes que obtiverem ahi matricula, afim de que possa ser feita a competente escripturação. Gomraando de Front9iras Fora o nomeados pira o Estado do Rio Grande do Sul. commandantes de fronteiras da guarnição da cidade do Rio Graade e Santa Victoria do Palmar, o general de bri- gada João Josó deBruce; interinamente da de Jaguarão, o coronel de iifintaria Manoel Francisco S.-ares ; da de Bagé. o general de brig ida Antonio Joaquim Baceliar ; da de Sani'Aona do Livramento, também interina- mente, o coronel de cavallaria Benjamim Pe- reira Monteiro ; da de Urugnóyjna, ainda interinamente, o tenente-coronel de infa -ta- na Luiz Alves Leite de Oliveira Salgado ; e da de S. Borja, interinamente, o tenente- coronel de c vallaria Manoel Joaquim Go- dolphím. Sendo exonerado de commandantes das gu?rnições eíronttiras : da de Bagé, o bri- gadeiro honorário Luiz Alves Pereira, da de Uruguayana, o brigadeiro honorário Uypo- lilo Autonio Ribeiro ; e da de S. Borj i o bri- gadeiro, tambam honorário, Francisco Rodri- gues Lima. PRaaOS' I Concede ão-se os seguintes prazos para assumirem o exercício de seus cargos : de tres mezes o juiz de direito Antônio Gonçal- ves de Almeida, removido da comarca de S. Felix para a 2" vara civil da capital, am- nas no Estado da Bahia, e ao juiz de direito Luiz Jacimho Wergne de Abreu, nomeado desembargador da Relação ao Porto Alegre, e ao juiz de direito Augusto Carlos de Amo- rim Garcia, removido da comarca de Pedras de Fogo para a dj Conde, ambos no Estado da Parahyba, De cinco mezes ao juiz .de direito Cândido César da Silva Leão, removido da comarca de Ilhéos para a de S. Felix, no Estado da Bahia. Ao juiz de direito Pedro Francellino Guimarães Júnior, removido da comarca de Japaratuba, no Estado de Sergi- pe, para a de Ilhéos no da Bahia.— Ao ba- charel Álvaro Pedreira de Cerqueira, nomea- do juiz de direito da comarca de Japaratuba, no Estado de Sergipe. Ao juiz de direito Bernardo Liudoipho de Mendonça, removido da comarca do Trabiry, no Estado do Rio Grande do Norte, para a de Campina Grande no da Parahyba.—Ao bacharel Fr&noisco Correia Lima Sobrinho, nomeado procurador seccional do Estado do Pará.—Ao bacharel Honorio Fiel Sigmaringa Vaz Curado, desig- nado para servir como juiz de direito da co- marca de Pedras de Fogo, no Esiado da Pa- rahyba. De sete meses : ao bacharel Jeronymo Cns- todio Fernandes da Cunha, nomeado juiz de direito da comarca de Poconé, no Estado de Matt') Grosso.- -Ao bacharel Raymundo Los- tosa Nogueira, nomeado juiz de secção do Estado do Piauhy. AUTORIDADES PQLICUES Entraram em exercício as seguintes auto - ridades policiaes : José Barbosa da Silva Nunes, subdelegado do Ia districto da Villa de Amaragy. Malaquias Gomes de MeUq, sabdelagado do districto de Beberiba, dessem prendar-lhe ja attenção. E os eairí actos correram em galanteios. D. Albertina saia Usongeada. Não qne ella amasse profuodamente o Toledo. Mas afiaal elle tinha renome de conquistador e isto lha valia ser disputado por todas as damas mais ou menos fáceis do high life. E merecia o—seja dito em verdade. Era um delicioso conversador, toado, como nin• guem, a sciencia da alta galanteria, o voca- bulario inteiro das Hsonjas de salão, o per- feito connecimenio de todas as elegâncias do bom tom. Citavam-se, como tendo sido suas amantes, quasi t da; as mulheres formosas do Rio, em cujo activo se contavam faltas de amor. £ era quasi para as novas nm {diploma da beleza entrarem na extensa lista das soas aventuras. Assim, D. Albertina tinha razão em estar vaidosa. O Toledo, havia cerca ds dois mezes qas se consag-ava inteiramente aquelle recente amer ; e ella—tanto elle era artista ! acabara por convencer-se de que sonbsra inspirar- lhe um sentimento superior ao das habitoaes proezas. Qaando, pois, tendo mudado de opinião e resolviio ir ás corridas, entrou e diàtingnin-o na archibancada dos sócios cor- tejando nma rival, D. Albertina saia deses- perada, sem attender a mais coisa alguma. Comprehendeu então que a alegria manifes- tada na véspera pelo offictal, qaando ella lhe dissera qae nio ia ao Derby, tinha sido, não per ciúmes, mas pela Iiberdad« qae ganhava para a traição premeditada. E immediata- mente decidia romper. O Toledo morara em Botafogo, morava so- sioho, servido apenas por am groom. Qaando o amor com D. Albertina começa- ra, ella instou moitas vezes para qaa as eo- trevistas fo:sem lá; e dea-lhe mesmo pira isso uma chave.que aiada estava' em poder delia. D. Albertina, porém, não aceeitoa a combinação. Preferia as entrevistas em soa própria casa, oade, segando dizia, havia menos pari- go. Nâo sò, de beto, os seus aposentos e- ram perfeitamente separados dos do marido, como este vivia repartido entre a secretaria de que era chefe e as palestras na roa' do Ouvidor de politicagem platonicamante se- bas lianista. Uma vez, por para curiosidade, D. Al-r bertina consentira em ir a casa do orBcial ê trcuxara de ama visão de encanto. A casa era realmente am mimo. Sentia-se em tudo aquiHo—aqueHe conforto, aquelle luxo discreto e elegante repassado de alto senti- mento artístico—qae andava o pensamento de um galanteador vivendo exclusivamente para seducções e conquistas. De cada canto parecia exhalar-se om con- vila de amor, cicianie e irresistível. E a re- cordação das amantes, qua alli tinham sao- cumbido, impuuha-se immediatamente ã ima- ginação como nm incitamento e am perdão para as recem-vindas. De mais, havia em torno o jardim, am jardim discreto e umbro- so, talhado para idylios. Apezar de todo D. Albertina resistira á tentação de voltar lá. EUa nio tinha o des- embaraço impadico das mulheres casadas que ostentam audaciosamente os amantes. Ao Cl u tra rio; o peccado parecia-lhe melhor saboreado jesuiUcamenta, sob a capa da mais perfeita hypocrisia, con .muando elia a parecer aos olhos de todos, de escrupolosa honestidade e confecção. E assim, temia-se justamente das vositas a casa do offieial, como sendo ma s fáceis de sorpreheoder. Mas, naquelle dia, voltando do Derby, de- ' cidiu-se a tornar lã. Aproveitaria a ausen- cia do Toledo para ir restütuir-lha tudo o qua recebera delle :—cartas, ama jóia, e am pequeno bronze artistieo. Deixaria os objectos em evidencia, sem uma única palavra de explicação. L dahi por diante não o receberia mais, rompendo sem escândalo. Isto todo—decidiu-o firmemente ainda no carro. Qaando, pois, apeou-se á porta de casa e despedia o cocheiro, retirou-se para. os seus aposentos a preparar os objectos» e esperar qae entardecesse. d BAILE üNMVERSA'1) O Club Internacional do Recife realisa hoje um grande soiriè dançante, solemnisan- do assim o anniversario de sua installação. Deve ser uma festa esplendida, a julger pelos preparativos a que não se tem poupa- do a sua incansável directoriá. _M VIAGEM A bordo do vapor ACàgòas, deve seguir para o Esiado -Espirito Santo, onde vai Assumir o cargo de juiz substituto da cornar- ca de Vianna, o Sr. Dr. Paulo Júlio de Mello. Agradecendo a gentileza do seu cartão de despedidas, desejamos ao inteUisente íaoço mil venturas.>• ¦ Recebemos do Sr. Alfredo de Almeida amostra do pão que appellidou de Francês, imitando o que com a mesma denominação se fabrica no Rio de Janeiro. Com effeito, é muito parecido o i^m ex.cel- lente gosto. O publico pôde facilmente experimental-o, fornecendo-se na padaria da rüa de Marciliu Dias n. 24. *3\irm» Vinlao Maracujá O Sr. Orestes Neiva remetteu-nos amos- tra de excellentè vinho puro Ue genipapo por elle fabricado. As virtudes medicamentosas desse pro- dueto da industria nacional são motivos para dupertar o favor pubtico em proveito do fabricante, que realmente conseguio prepa- rar um vinho muito agradável Está exposto á venda no armazém do Cães da Regeneração n. 77. __,______ FACULDADE DE DIREITO Resultado des actos de hontem : 4* anno Encas Martins, distineção. Rodolpho Alves de Farias, plenamente. Domingos Gonçalves Maia, idem. José Antonio Pinto Júnior, idem. õ* anno Francisco Gonçalves Campos, plenamente em todas as cadeiras. Josó Theodora Godoy e Vasconcellos, dislincção. em pratica forense e economia política eplenamentc.emdireito.admínislrativo e processo. Josó Dias de Freitas e Viclor Manoel de Freitas, plenamente em direito administrativo e economia política e simplesmeAle em pro- ce-so e pratica forense. Emygdio Gonçalves Pedreira, distineção em econozna política, plenamente em direito administrativo e processo e simplesmente em pret-ca forense. Não bula coiii.itiíqo Este mavioso taugo, producçàu do talen- Uso artista Dr. Prndencio Miiaoez, foi reedi- tado e acha-se ú venda no salão Prealle á rua do Ujrão da Victoria. conhecido e apreciado dos amadores, não carecemos de apresenial-o, porque o U-l- lissimo tango por si se recommenda, ——— jir æ¦ BIS IN IDEM... 0 carro de D. Aiberuna mal acabora de eu irar a raia do Derby-Club, recebeu ordem de voltar. O cocheiro fez uma careta da m;'io humor. Acostumado, porém, aos ca- prichos da patroa, deu de rédea á mageslosa parelha de cavallos normandos e saia, rom. pendo a custo a multidão. Havia em torno do carro sussurros. d.e admiração, extaticos e mudos \o\\ec olhos, que diziam bem quanto era geniilissima a elegante senhora, reclinada para o fundo da carruagem, como a querer furtar-se á curiosidade publica. Mas do forro azul escuro o seu ;corpmbQ delicado e frágil, vestindo uma toileüe vetoieliia, en- feitaoa á rendas j.rc.tas, destacava-se com tão fori? raievo^que attrahia invencivelmenta « attenção. D. Albertina, insensível naqueUe dia ao preito publico, continha difòcilmente as la- grimas quasi a rebentarem-lhe dos olhos. As mãos—as pequeninas mãos enluvadas—cris- pavam-se no rebordo das almofadas, tradu- zmdo o seu immenso desespero e cólera. Na véspera, á noite, no camarote do Ly- rico, estivera mdo amante, o T^olddo Neves, um offieial de marinha, e convidara-o para se encontrarem, nas corridas. O Toledo des- culpara so, allegaado uma reunião qua se ia effectuar no Club Naval, reunião secreta, a que elle não podia faltar. E qaaudo D. Al- bertina lhe disse que, visto ella não ir, ella não iria também, manifestoa-se muito alegre, como se tivesse ,ciumes de quo outros pi\- ... D. Albertina abriu a porta rapidamen- te, e desembaçando-se da mantilha techoõ o trinco do lado de dentro. A casa estava in- teira mente ás escuras. æEUa porém vinha prevenida para o caso: fez luz. E dispunha se a executar prom- piamente a sua missão, qaando nma voz so- ou, ama voz aggressiva e sobresaltada : —Quem está ahi?! E immediatamente á porta da quarto do Toledo, assomou um vulto, a ügara de nm rapaz easeiramenie vestido, de rewõlver em punho. D. Albertina, nervosa como estava, teve um susto horroroso ; encostou-se ã pri- meira cadeira que encontrou, sentia am ca- lafrio correl-a toda, empaiidecea e des- maioa. O rapaz correu para janto delia. Era om amigo da Toledo, o Armando Braga, am intimo, am companheiro de conquistas e aventuras, moito conhecido de D. Albertina. Pas&ara a noite nos Fenuaos e como tires- se de ir cem o Toledo a ou;ro baile nessa noite, viera dormir-lha em casa durante o i dia. esperanJ-j-o. í Quando ouvio ramor, acreditou qoe seria j algum ladrão, u Toledo lhe aâançara qae ' não viria ninguém. Vendo, porém, qoe era æuma mulher a percebeado qae cairá : desmaiada, aproximou-se e foi eom sorpresa ' qua reconheceu D. Albertina. Sorpresa jns- ! uQcada, porquanto ouvira ao amigo qu- es- . lava em-vesperai de rompimento eom ella. Não havia, eatrelantj, tampo para ractoci- 1 nios complicados. Q susto de t). Albertina fò.-a oa verdade muito grande a o desmaio ' prolongava-se. O rapaz teve, em am relaa* C-e, a intençio da quanto lhe podia render i aquella boa fortuua. . £ depois de aproveitar largamente o pre- ! texio de desüfegar os vestidos, tomoa nos i braços ocorpo, deitou-o sobre o leito e en tão ma deu a respirar o frasco de saes inglezes j sempre á^não naqaeiie quarto da conquista- ! dor, haottuado- a taes acadentes, rerdadei- ros e simulados. Mas o de D. Albartina era bani verdadeiro. ; E assim, foi com extremo espanto que, ao despertar, ella se viu qaasi despida, em sitio estranho. Ao estava o Armando, enfia- do em ama rone-de-chambre de seda japono- za do Toledo, esperando atentamente o des- portar. EUa volven os olhos e, em um mo- mento, comprebendendo a situação, desatou a chorar. O Armando contava eom isto. Pro- curou consolal-a; desculpou-se do qae havia feito, receioso de qae o incommodo fosse mais grave e—para ir logo ao ponto sensível da preocupação deUa —mostrouqae nada ha- via a temer da discreção «Ue—elle, am amigo do Toledo D. Albertina foi, aos poucos, cessando de ctorar. E o Armando. entretanto, que a observava, ia derivando do- comente das primeiras pn.ases de simples consolo, para outras mais .udazesde seduc- ção e conquista. -D. Albertina notava bem a progressão. então senhora de todo o sea sangue frio, analysava a ciiuação e via que, fosse como fossa, o certo ei a que o Armando tinha entrado na sua vida e que a Oagrancia em que iòra sorprendida desarmava-a iniei- ramente em face debe. Demais, o assedio ia sendo cada vez mais ousado. Ei D. AL- bertiaa acudia uma lembrança: Uüuro To- ledo na própria casa com um aavgo e aba a- donal o então era ama represália ae primeira. oraetn. E>u idéa parec= u-l_ magaióca. bL>>, em verdade ella própria o seuua -u 'j-i. ã sea espirito estava procurando nao «ram ra- zCL-s; eram pretextos Eu» tia ^- fcitamenta qae naquellas cuc&umtuçuw c?p*ct»«« entft -**ar ¦ * ¦# 4' ' -áM' Mi' "W: ¦f.

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FBBSíAMBUCO eaiíe— Sabbado, 25 de Julho de 1391 ANNO S_V N. 168

À PROYIMAmaior

sorte d@ Brasil.áe

folhaB0

timenaioí6]. ma CaiCorraspondanta «— Parix P«*

• raslamas, o ST. A. Loratte 6¦artin.

ACTOS 0FF1CIAESGOVERNO DO ESTADO

DESPACHOS DO DIA 23 DE JULHOAmérico Villela Pereira do Lago, ex-alfe-

res do Corpo de Policia e actual commissa-rio do município de Ouricury, pedindo paga-mento dos vencimentos a que tem direitopelo exercício do primeiro dos referidos car-cos de 7 de Novembro a 27- de Dezembrodo anno passado-Informe o commissano ge-ral das guardas locaes. .

André Joaquim Lobo, machraista de 3.»classe de barcas a vapor, pedindo para sersubmettido á exame-Remettido ao Capitãodo Poi to para attender. « ^ . -_ ¦

Francisco Soares Pereira, sentenciado emBom Jardim, pedindo certidão da data de suaprisão, da pena que lhe foi imposta e do va-for do objecto fumdo-Ioforme o Dr. juizde direito da comarca de Bom Jardim.

Francisco Jaciutho de Lyra Flores, escre-vente de 2'. classe do Arsenal de Guerra,pedindo 3 mezes de hcença-Sim, com ven-cimentps na forma da lei. . „_,_,;__,.»_,

Frederico Elelvino Alves Macial, pedindopor certidão o theor da portaria que o exone-rou do lugar de professor da cadeira de Ser-ra do Vento.—Certifique-se.

José Brandão da Rocha, pedindo para serencaminhada sua petição, solicitando do Mrais-terio da Justiça ajuda de custo que le com-pete na qualidade de juiz de direito removi-ão da comarca d'Agua Preta para Itambe~Eucamiahe-se, pagando o ínteressado.o de-71

JeãS°Fefreira de Luna, sentenciado notermo de Pão d'Alho, pedindo certidão dotheor de sua sentença e do valor do objectofurtado.-Ao Dr. Chefe de Policia para en-tregar ao interessado a certidão aqui junta,remettida Ipelo promotor de Páo d Alho.

O mesmo, pedindo para se lhe lazer cons-tar se já foi remettida pela autoridadecompetente de Páo d'Alho a certidão quejre-quereu -A certidão a que allude o peticiona-3£ m... .•M.n'nc>9 Aata an Dr. Chefe uirio íoi remettida n'esta data ao Dr. Chefe dePolicia a fim de lhe ser entregue.

João de Souza Leão, pedindo para sersubmettido á exame de machinista—ao í»r.Capitão do Porto para attender.

íosé Antonio de Souza do Nascimento,sentenciado, pedindo para cumprir o restode sua sentença na Casa de Detenção destacapital-Informe o Dr. juiz de direito do 4districto criminal da comarca desta capital.

João Galdino Moreira, appeUado da sen-tença imposta pelo jury da comarca de sLourenço da Malta, peaindo para ser remei-tido para aquella comarca afim submetter-=ea novo julgamento—Informe o Dr. juiz dedireito da comarca de S. Lourenço da Malta.

Joaquim da Costa Ribeiro Filho, juiz mu-nicipaído termo de Garanhuns, pedmdojustificação de faltas de exercicio-Justiuco.Depois de notado na sessão do archiyo daSecretaria do Governo, remetto-se este re-queri mento ao Inspector da Thesouraria deFazenda para os fins convenientes.

Joaquim Ferreira da Silva. Gordo, senten-ciado, pe^ndo para ser remettido parai o Es-tado de S. Paulo, onde foi condemnado, aümde continuar a cumprir a referida sentençai -

$5A' ordem do subdelegado do lò districtode S. José, Maximiana Maria da Conceição,e Saphira Maria da Conceição, por distúrbios

A' ordem do subdelegado do districto deAfogados, Augusto José Pinheiro, como ga-tuno.

A* ordem do subdelegado do Poço da Pa-nella, Manoel de tal, conhecido por Boa Fa-rinha, por embriaguez é distúrbios.

Na madrugada de-hontem penetraram osladrões; por meio de arrombamento, na casade Manoel Garcez à rua Amélia, na Capungae subtrahiram 1404000 em (dinheiro queexistia dentro de um bahú.

O subdelegado respectivo tomou conheci-mento do facto e procede ás deligencias dalei.

Na tarde do dia 13 e no lugar Coatis, dotermo da Gloria de Goita, os indivíduos Fran-cisco José de Barros, João Carneiro de Amo-rim, José Tavares de Mello e Vicente Fer-reira Ramos travaram lucta entre si, resnl-tando sahirem feridos mortalmente José Ta-vares e levemente João Carneiro e.VicenteRamos

Foram presos como autores desses cri-mes Francisco de Barros e João Carneiro.

A tal respeito, abrio-se inquérito.Entraram em exercício, as seguintes.auto-

ridades policiaes íJosó Barbosa da Silva Nunes, subdelegado

do 1- distrito di Villa de Amaragy ;Malaquias Gomes de Mello, subdelegado

de districto de Beberibe..Illm. Exm. Sr. Desembargador Josó Anto-

nio Correia da Silva, mui digno Governadordo Estado.

O Chefe de Policia,Gaudino Eudoxio de Britto.

r~-r-~——~

INTENDENCIA MUNICIPALDESPACHOS DO DIA 23

Pelo Conselho da IntendenciaAbaixo assignados de trabalhadores da,

limpeza da freguezia do Recife.— Aguardemo novo orçamento.

Dito dos da freguezia de Santo Antônio—Idem, idem.

Dito dos da freguezia da Boa-Vista—Idem,idem.

Dito dos do 2o districto de S. José -Idem,idem.

José Raymundo da Natividade Saldanha—Aceita-se, e lavre-se o termo.

Joaquim Lopes Machado—Concede-se, nostermos requeridos, sem idemnisação alguma,pela área que cede, ficando obrigado aopagamento da licença

João Procopio da Colonha—Pague-se.Pelo Intendente Commissarxo de Policia

Antonio José Miguel Sim, pagos os im-postos municipaes.

Francelino Domingues da Silva Júnior—In-deferido.

Francisco dos Santos Macedo—Sim, pagostodos os impostos municipaes, inclusive osâtr_Zci—os.

José d'Àlmeida Rabello—Dê baixa, tiran-do-se conta de que estão a dever JoaquimCarvalho & C.°

Jorge Tasso—Sim. A contadoria extraiaconta do que estão a dever Rodrigues Santos& C». „

Joaquim Josó Fernandes & C—Concede-se, pagos todos os impostos.

João d'Aquino Fonseca—Restitua-se a dil-ferença do que deve D. Lauriana da G. Re-gador.

O mesmo.—Sim, pagos os impostos muni-cipaes e observando a resolução da Ioten-dencia em data de 11 de Junho próximo pas-sado.Pelo Intendente Commissario de Edificação

Antonio Lassalvia—Concede-se.Anna Bernardina Rios de Vasconcellos—

Informe o Dr. juiz de direito docriminal da comarca do Recife. ..m

João Francisco de Pomes, pedindo mdem-nisação da quantia de 400$000 mil réis. queemprestou a commissão de soecorros da co-marca de Caruaru.-Aguarde a concessão docredito solicitado pea Thesouraria deFazen-da conforme a informação do Inspector n-365 de 6 do corrente. ¦ .

Luiz Feüppe de Carvalho, professor da ca-deira da Várzea, pedindo que se lhe mandeabonar a graticação de mérito do praso de iaannos—Indeferido. . . ¦ .„ j„

Minervma Feitosa Brandão, professora dacadeira do Feitosa, pedindo vencimentos deapeordo á cathegoria da cadeira que rege.—Àguardela reòrgamsação dos serviços do çs-

Maria Theodora do Rego, professora purblica, pedindo vencimentos por accesso cor-respòndentes á cathegoria da cadeira querege-Informe o Inspector Geral da Instruo-^Manoel^Francisco de Salles, sentenciadono termo de Palmares, pedindo certidão dareferida sentença, do tempo de sua prisãojdo valor do objecto furtado-Ao Dr. Chefede Policia para fazer entregar ao interessadoa certidão aqui junta remellida pelo juiz dedireito da comarca de Palmares. .

Manofl Marcolino dos Santos, sentenciadono termo do Bonito, pedindo a remessa desua guia para o juizo das execuções destacapital-Informe o Dr. juiz de direito da co-marca do Bonito. ^„„j„

Manoel José da Costa Pereira, requerendopor certidão o theor da petição que dirigiuao Governo, solicitando a concessão de umacasa balnear em Olinda e bem assim as m-íormações prestadas a respeito—Sim emlermos;' _ ,•' (f mesmo, pedindo enfrega dos dooumeç-tos que juntou' á siia petição emconcessão de uma casa de balnear—Sim com recibo. . .

Sebastião Ildefonso do Rego Barros, juizmunicipal e de orphãos do termo do Bonj j,pedindo 3 mezes de licença.—Sim com orde-nado na forma da lei.

Znlmira de Sá Mattos, viuva do Altere» do14 batalhão de infamem, Theophilo deMat-tos, pedmdo para encaminhar uma peuçao aoMinistério da Guerra, solicitando entrega i«documentos.-Sim, pagando o portepartição dos Correios.

Secretaria do Governo do Estadonambuco, 24 do Julho de 1891.

O porteiro,H. Maciel da Silva.

districto l idem.Cecília Pereira.—Satisfaça a exigência do

EDgenheiro.Fanny R. Christiansem—Concede-se, ob-

seivando o parecer do engenheiro.Gertrudes M - da Conceição Leitão —Conce-

de-se, observando Io art. 97 da lei 1129 e operfila mento da rua.

Ignacio F. de Mello Cavalcante.—Conce-de-se. ij. _,Joaquim de Oliveira Borges—Concede-se,nos termos do parecer do engenheiro.

Joaquim Cândido Marinho de Souza.—Idém, idem.

Maria Alexandrina de Carvalho.—Conce-de-se.

Francisco Barbosa de Carvalho—Concede-se, observando o parecer do engenheiro.

Secretaria da Intendencia Municipal doRecife, em 24de Julho de!891,

Pelo porteiro, .Frederico Tavora.

AppeHação civolDe Maceió. Àppellante Felix de Moraes

Bandeira ; appelíados Francisco José GomesCallaça e outro. Relator Desembargador Pi-res Ferreira, revisores os DesembargadoresPires Gonçalves e Costa Miranda—Confirmou-se a sentença, unanimemente.

PASSAGENSDo Desembargador Pires Ferreira ao Des-

embargador Costa Miranda.AppeHação crime

De Garanhuns. Àppellante o juizo; appel-lado Manoel Francisco de Souza.

Do Desembargador Martins Pereira ao Des-embargador Francisco Luiz :

AppellaçSes eiveisDe S. Lourenço. Àppellante D. Idalina

Ermihnda de Barros Rego ; appellado Fran-cisco Goüçalves Netto.

Ds Palmares. Àppellante Bernardino Cor-reia de Rezende Rego; appellado Bellarmi-no Antonio Soares da Fonseca.

De Nazareth. Àppellante D. Antonia Cândidade Albuquerque Maranhão ; appellado Seve-rino Saraiva de Andrade. _

Do Desembargador Francisco Luiz ao Des-embargador Costa Ribeiro:

AppeHação crimeDa Parahyba. Appellanle o promotor publi-

co ; appellado João Francisco do Nascimento.AppeHação eivei

De Jaboatão. Àppellante Luiz Gonçalvesda Silva o Pinto ; appellado Joaquim XavierCarneiro de Lacerda.

Embargos infringentesDa ParabybaCfc.mbargantes Wilson Sons &

C; embargado Coronel Luiz de AlbuquerqueMaranhão.

O Desembargador Pires Gonçalves, comopromotor da justiça, deu parecer nos seguiu-tes feitos :

Appellações crimesDa Escada. Àppellante o juizo ; appella-

do Manoel Ferreira Lopes.De Alagoa Grande. Àppellante Manoel

Pereira de Araújo Oliveira ; appellado Será-fim Accioly de Mana.

Da Escaaa. Àppellante o juízo ; appelladoAntônio Francisco de Melto.

AppeHação eiveiDo Recite. Àppellante Antônio Fernandes

Ramos de Oliveira ; ppellados Alfredo JosóRaposo e Luiz de França Raposo.

DILIGENCIACom vista ao Desembargador Promotor da

justiça ,. _,Appellações crimesDe Garanhuns. Àppellante o juizo ; ap-

peilado Joaquim Bião da CostaDe Água Branca. Appellar

reira da Silva. ,De Jaboatão. Àppellante Francisco de

Assis Mello ; appellada a justiça.Em diligencia no juizo a quo:

AppeHação crimeDo Pilar. Àppellante Serafim José dos

Santos ; appellada a justiça.Com vista ás partes

AppeUações cíveis -De Qaipapá. Àppellante Manoel José da

Câmara; appeUada Maria Silveira da Con-^uTparahyba. Àppellante Pedro Baptistados Santos ; appellado Joséíde Oliveira DinizJúnior.

DISTRIBUIÇÕESAggravos de petição

ao Desembargador Francisco Luiz :Do Recite Aggravante Carlos Sinden ;

agsçravaáo Dr. Joaquim Josó Coimbra.ao Carta testemunhavelAo Desembargador Martins Pereira :De Jaboatão. Aggravante Thomaz de Car-

valho Soares- Brandão ; aggravado ManoelCarneiro Leão. . .

Appellações crimesAo Desembargador Pires Ferreira :De Goyanna. Àppellante o promotor pu-

plico; appelíados Antonio Bezerra do Lima eoutros. ,

Ao Desembargador Costa Mirsnda .De S. Braz. Àppellante o juizo ; appella-

do Theodoro Cordeiro de Araújo.Ao Desembargador Martins Pereira :De Garanhuns. Appellanle Padre Antonio

José de Araújo ; appellado Josó Tavares daSilva Lima.

Ao Desembargador Francisco Luiz :De Garanhuns. AppellpnteSevtr.no José de

Barros; appellada a justiça.Êncerrou-se a sessão ás 2 horas da tarde.

Àppellante Manoel Pe-

uem Olinda

na Re-

dè Per-

THESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCODESPACHOS DO DIA 23 DE JULHO

Manoel de Barros Bandeira, Manoel Hen-rique de Miranda Accioly—Informe o Sr. Dr.^Francisco

Lúcio de Castro, Maria Thèrezade Miranda, Josó Xavier da Cunha Alvarengae Jose Marcelino da Costa-Registre-se e fa-cam-se as notas. . „, __._•.

Francisco de Paula do Rego Barros, JoãoAlfredo de Figueiroa e Dr. AscensioMana G.C. Mascarenhas e outro-Haja vista o Sr.Dr. Procurador Fiscal. ; ... n„a- tioanna Francisca dò Ohveira, Antonio Cae-tario deUivalho-InformeoSr.-Dr. Admims-trador da Recebédoria. .• Josepha Flora Torres e Flora Anuam deLima—informe o-Sr. Colleotor de Olinda.

da Policia-Secretaria de Policia do

EsS^de Pernambuco, 24 de Julho de l8tíi." Illm. Exm. Sr. Governador.—Parueipo a

V ísxc. que foram hontem recolhidos aCasadeDetenção os seguintes mdividuos:

A? Ordem do subdelegado da freguezia doRecife,' José Martins'de ôòuza, por uso úe ar-üias defezàs ; Jovino José dos Santos, bomodesordeiro; Heurique Rodrigaesdo Lago,por crime de furio; e Josó Francisco Pi-nheiro, alienado com destino ao azyio daXamarineita. W&Wm*

Secção 2/ N. 158-

FÓRUMTRIBUNAL DA RELAÇÃO

SESSÃO ORDINÁRIA EM 24 DE JULHODE 1891

PRESIDÊNCIA DO SR- DESEMBABGADOBQUINTINO DE MIRANDA

Secretario Dr. Virgílio CoelhoA's horas do costume, presentes os Srs-

Desembargadores em numero legal, foi aber-ta a sessão, depois de üda e approvada aacta da antecedente.

Distribuídos e passados os feitos, deram-seos seguintes

JULGAMENTOSHABBAS CORPUS

Pedro ilèíeodoro Camillo da Silva, Fran-císgo Jose Lins e Tertuliaho Barbosa de Bar-ros -Mandou-se ouvir o Dr. Chefe de Poli-cia.

João Nazareth de Barros —Mandou-se sol-tar, unanimemente.

Pacifico Cardozoda Cos;a—Mandou-se scl-tar, contra o voto do Desembargador PiresFerreira.

Recurso crimeDo Teixeira. Récorrents"o juizo ; recorria

do João Valerio dê Maria; Relator o Des-embargador Francisco Luiz -Deu-se provi-mento ao recurso, unanimemente.

Aggravo de petiçãoDe Jaboatão. Aggravante D. Julia Angeli-

ca Pires Ferreira ; aggravado o juizo. Rela-tor o Desembargador Martins Pereira, adjun-tos os Desembargadores Francisco Luiz eCosta Ribeiro.—Negou-se provimento, con-tra o voto do relator.

Do Recife. Aggravante Joaquim Antoniode OUveira; aggravado o juizo. Relator oDesembargador Pires Ferreira, adjuntos osDesembargadores Martins Pereira e CostaRibeiro—Em diligencia.

Do Recife. Aggravante José Pereira Ama-ral; aggravado o juizo. Relator o Desem-bargador Costa Miranda, adjuntos os Desem-bargadores Caldas Barreto e Teixeira de Sá—Em diligencia. ! :.

'•Do Recite. Aggravante a Intendencia Mu-

nieipal; aggravado ow juizo da provedoria.Relator o Desembargador Costa Miranda,adjuntos os Desembargadores Pires FerreiraeFrancisco Luiz—Não se tomou conheci-mento do aggravo,' unanimemente.

Appálações commerciàesDo Recife 'Àppellantes Johhsion Pater &

C*; appelíados Carlos Lourenço Gomes & C.Relator o Desembargador Martins Pereira, re-visores oá Desembargadores Francisco Luize Costa Ribeiro—Fórão desprezados os era-?bargos, unanimemente.-

Do Reoife. Àppellante Manoel Lopes Fer-reira ; appelíados Augusto Xavier'Carneiro daCunha e outro. Relator o DesembargadorPires Gonçalves, revisores os Desembarga-dores Martins Pereira e Francisco Luiz -Fo-rara recebidos os embargos contra o voto dorelator.

INSANIA OLYGARCHIGA

Por maiores que sejam os desvarios o asexpansões inqualificáveis da grey leonina,havea.os de coofundil-a, oppondo-lhe a lin-guagem enérgica e convincente da verdade,rasgando-lhe as vestes ensopadas no ódioque transuda de todos os poros do seu ra-chitico organismo, para apresental-a ao pu-blico nua, com a hediondez que lhe ó conge-nita ao espirito e ao corpo.

A horda insignificante de bandidos assai-adores da honra que infesta o jornalismo

está encarcerada pela opinião, e havemos demontar gqard,a ás portas 4a prisão, que çjq covil das feras de fôrma humana.

Mesmo ahi não terá a liberdade do insultoaos homens sérios que passam, porque épreciso, custe o que custar, incutir-lhes orespeito ás virtudes provadas dos que nas-ceram para ser úteis á sociedade e cooperarem favor da realisação do máximo bemcom mum.

Essa olygarchia baixa, que pretendeu im-pôr-se pelos brazões de uma nobreza basstar-da, foi enchotada pelo Barão de Lucena dadirecção política do Estado e nós havemosde amordaçal-a, ou rehabilital-a pela rege-neração, si isto fôr possível.

Torna-se imprescindível, antes de tudo, en-sinar aos raíeiros homisiados na imprensaque ha uma cousa na qual ninguém tem odireito nem ao menos de pretender tocar,—ó a reputação alheia, ó a honra e a vida priva-da dos indivíduos, as quaes pertencem ao nu-mero das cousas sagradas e improfanaveis'

Os que teem alma ladra, os que são gatu-nos de nascimento, não julguem que toda ahumanidade é formada á sua feição ; consi-derem-se a excepção repulsiva que represen-ta as fezes sociaes, em contraposição á regrageral, à enorme maioria dos que se inclinampor índole, à honra, e observam todos os prin-cipios que nobihtam a espécie.

Si não conhecem a honra, o critério pro-prio leva-os ao absurdo, e cumpre-lhes inda-gar dos homens de bem o conceito da digni-dade humana, da virtude e da justiça, afimde que tenham noções exactas de assump-tos que desconhecem.

Continuando no propósito de fazer do ga-tuno um ser capaz de viver na sociedade,lembramos ao Sr. Sjgismundo que o artigodo Jornal do Recife de hontem, encimadopela epigraphe Colônia Barão de Lucena, ó

mais uma explosão das paixões odientas queo dominam.

Os conceitos do órgão, que resolveu afun-dar no mais tremendo de tolos os abysmos—aquelle que é a negação completa da missãoda imprensa e, portanto, daprosperidade eengrandecimento social — constituem perfei-los disparates, inversões completas das leisque regem o espi. ito humano.

A situação do Estado, encarada com justi-ça, offerece impressão muito diversa d'aquel-Ia que indica com o carvão da ira, comessa derivação do desespero das mentalidadesperdidas para o bom censo.

No propósito de insultar e diffamar, que éa sua preoecupação constanie, a idéa fixa daloucura, falia em decadência, atiltamento,baiaesa, servilismo, contracto Xananúdesapropriação de S. André, ruínas moraese materiaes, fonte de moambas. phrasescondimentadas de insinuações farinas ao Ba-rão de Lucena e a quantos com elle collabo-ram na grandeza da pátria, e isto por causado desespero causado pela denominarão deBarão de Lucena á ex Colônia Suassuna.

Colleccionamos as palavras insultaosaspara qae o publico tenha nos nossos própriosartigos a certeza da provocação brutal, quedesafia a defeza exigida pelos deveres da inrprensa justa, porque sabemos que o Jornaldo Recife já não é lido pelos homens sérios.

Queremos deixar fóra de toda a duvida, quesó nos desviamos da preoecupação constantedo interesse publico—a nossa divisa subü •me—para pulverisarmos os ataques á honra,as injustiças revoltantes aos verdadeiros pa-triotas, o falseamento deplorável das normasjornalísticas, que formigam nas columnaseditoriaes e ineditoriaes do Jornal do Re-cife, obedeçendc a mesma orientação hedi-onda.

Isso ó de maior importância para justificaro nosso procedimento em qualquer atlitudea que formos arrastados pelas provocaçõesdo Sr. Sigismundo, porque estamos dispôs-tos a aceitar todas as conseqüências indica-das pela dignidade, stjam ellas quaes fo-rem.

São falsas, torpemente falsas as proposi-ções do Sr. Sigismundo sobre o Barão deLucena e as individualidades que formam ogrande e generoso partido redemptor dastradições hanrossismas da pátria pernam-bucana.

A nova denominação da Colônia é a maisracional e justa.

O Barão de Lucena tem prestado ao Estadoserviços de tal transcendência que o indicamcomo um dos seus maiores bemfeitores;

Muitos melhoramentos qua orgulham opovo pernambucano são devidos ao seu pa-triotismo, e o serviço da colonisação é umdos que tem dispertado de sua parte a maiorprolecção.

Hmrar aqaella instituição importante corao seu nome ó satisfazer um compromisso degratidão sellado pela vontade do povo.

Em idênticas condições, poderíamos apon-tar muitos exemplos de homenagens presta-das por essa forma á cidadãos beneméritos.

Para as consciências obliferadas pelo ódiorancoroso poderá isto ser chamado profana-ção, mas, para aquelles que profanam a divin-dade da honra do próximo, as acções maisrectas e nobilitantes são assim consideradas.

Houve, como diz o Sr. Sigismundo, muitoque destruir, que apagar, mas no governodo Sr. Albino Meira os demolidores tiveramde recuar de cabeça baixa, corridos de ver-gonha e apupados pela multidão quando oBarão de Lucena, agarrando -os pela golla, 15repelliq do altar da pátria que elles profa-navam*

A' recordação d'esse tempo nefasto, ouvi-mos aiuda a voz da opinião dizer inexorável:calai-vos reprobo?, arrependei-vos de he-diomios crimes, filai as vossas misérias, não

profaneis jamais a honra alheia e ajoelhai-vos contrictos aos pós dos patriotas.

,.m W

GOVERNO DO ESTADOFoi nomeada uma oommissão composta

dos Engenheiros bacharel Okgario Hercula-no da Silveira Pinto, Manoel Martins FiusaJúnior e Manoel Antonio Saraiva Júnior, paraemittir parecer sobre as quatro propostasapresentadas para a construcção do editl-cio des inado á Faculdade de D.reito do Re-cife.

SENADORE GO/ERNADORLemos no Jornal do Com.n\çrçig de 16 do

coírente: . „« O Sr. Dr. Generoso Marques dos Santos,senador pelo Esiado d > Paraná e que foi hapouco eleito Governador ou Presidente doEstado, renunciou o mandato de senador,enviando ao Sr. Vice-Presidente do Senadoa seguinte communicação:

« Capital Federal, 15 de Julho d.e 1Q91.« Exm. Sr. Práidenfe dó Senado Fedi-

^.—fjavenuo o senado, por interpretaçãodê disposições da Constituição Federal, apropósito da renuncia do mandato legislativofeita pelo senador Josó Cesario de FariaAlvim, declarado incompatível esse cargocom o de Governador de Estado, communicoa V. Exc, para que se digne de levar ao co-nhecimento do Senado, que, em virtude dessadeliberação, que me cumpre acatar, optopelo cargo de Presidente do Estado do Para-na, para o qual fui eleito pelo respectivoCongresso Constituinte, e deixo por isso dereassumir o lugar que oecupava nessa lllus-tre Câmara.—Generoso Marques dos San-tos. '

E' evidente que a renuncia do Sr. Sena-dor Generoso Marques ó apresentada a con-tra-gosto, e que elle só obedece a uma inter-pretação da lei dada pelo Senado mesmo.

A nosso vôr, fez mal se cedeu apenas auma decisão do Senado, que aliás não tem odireito de interpretar a lei.

Não entramos na questão—se um uoverna-dor deve ser membro do Congresso ; masuma leitura"imparoial da Constituição íaz.-nosduvidar se este instrumento consigna a pro-hibição de se accumularem os dous cargos.A Constituição, como aliás quasi todas asoutras modernas, prohibe que os membrosdo Congresso, durante a sessão legislativa,exerçam outras funeções publicas ; prohibe-lhes a aceitação de empregos remuneradosdo Poder Executivo, com varias excepções emesmo nestas excepções exige que de suaaceitação não resulte privação do exercíciolegislativo. . _

Por fim também a Constituição veda aosmembros do Congresso, que possam dirigiremprezas que gozem favores do Governo.

Ora, nem o exercício legislativo, nem a in-dependência dos legisladores do poder execu-

»tivo federal soffrem com a accumulação dos

*.

cargos do governador de um Estado e de se-nador ou deputado. Ao contrario, no gran-de concilio nac onat ninguém melhor re-presentará um Estado do que o seu mesmodelegado ra respectiva cadeira presidencial.Nem ha conflicto de altribuições. pois sãoellas mui diversas. Comprenendemos queem suas constituições os Estados possam es-tabelecer a incompatibilidade srb o muitoplausível pretexto que seus governadoressão mais precisos para a administração localdo que para os representarem do Congresso.

Com isto, porém, nada tem qne ver o po-der federal e muito menos o senado.De facto, não se traia da accumulação de

dous cargos federaes. A acção do poder fe-deral nao se estende a estes casos.

O parecer da commissão sobre o ciso Ce-sario Alvim não deve constituir precedente,pois o Semdo cão tem o direito de inierpre-t<r a lei fundamental ou lei alguma.

A nosso ver, o Sr. Generoso não ae houvecom a precisa energia para insistir no quejulga ser seu direiu e submetlel o ao Su-premo Tribunal de Justiça.

O 'ari. 79 da Constituição não pôde serinterpretado sem ter-se em vista o que tam-bem d=z o art 25, sobretudo antes de havtruma lei de incompatibilidade eleitoral. »

No dia seguinte publicou o mesmo órgão,a propósito deste assumpM, o que se segue:

« Escreve-njs o Sr. Dr. Genercs-o Mar-quês :

< Ha de permillir-me a illustrada redacçãodo Jornal do Cómmercio que faça uma re-ciificação e opponba ligeira contestação adous tópicos da sua gazetilha de hoje, sob aepigraphe supra.

Não 07. renuncia do mandato de senador,como diz o Jornal.

De perfeito accordo com a doutrina profi-cientemente desenvolvida na local á que merefiro, virn a est-i capital com o propósito detomar assento no Senado, para o que me ou-torgára o Congresso do Paraná a necessárialicença.

Ao chegar, li nos jornaes do dia o parecerda commissão de Constituição e poderesd'aquella câmara sobre a renuncia do mau-dato legislativo f^ita pelo senador José Ce-sario de Fana Alvim, presidente do E-iadode Minas, declarando (o parectrj que a perdado mandato era conseqüência necessária dasdisposições dos a- ts 3õ e 79 da constituição.

Eít9 interpreteção pirece ter sido aceitapela quasi unanimidade do Senado; por-quanto o parecer f i approvado sem discus-são e aumente dous senadores resalvarão osseus votos, aceitindo a renuuci', mas não ofuudameuto de incompatibilidade.

Nestas circumstancias, entendi não deveraífrontar lão terminante decisão, e comum-niquei ao Senado que em virtule d'aquelladelibe-ação optava pelo cargo de presidentedo Eãtadj do Paraná, para o quai fora ileito.

Declaradoá-iacompativeis, bem ou mal, oscargos de senador e presidente de Estado,corria-me o dever de optar por um delles,para que fosse logo preenchia-o o outro.

Foi o q ie fiz : optei, uão renunciei.Eis a rectific ção.Agora a cunteíU.ção.Entende a illustrada redacção qua eu não

me houve com a precisa energia para iasistirno quo julgiva ser meu direito e submetlel oao Supremo Tribunal Feder,!.

Não era císo de usar de mais ou monosenergia.

Se enteado que o Senado carece de com-petencia para excluir de seu seio qualquerde seus membros, por meio de interpretaçãode disposições da lei fundamental emendotambém que o Supremo Tribunal Federal,em Íjco da Constituição, não tem poder paraintervir nas questões de poderes dos mem-bros das câmaras legislativas. Em nenhumdos números e paragraphos do art. 59 daConst.tuição se comprehende semelhante at-tribuição.

De que meios poderia ou, pois, lançar mãopara reagir ?

Não os vejo.E havia de conservar-me a todo transe na

cadeira de senador ?Ha de convir a illustre redacção que para

tonto era preciso alguma cousa mais do quaenergia.

Até lá, confesso, não ia a minha coragem.Eslou satisfeito com o meu procedimeoto,

e conto que merecerá elle a approvação doEstado que me confeno o honroso mandato.».

« Optei, não renunciei i», diz o Sr. Dr.Generoso. Para nós, optar é manifestar apreferencia entre duas ou mais cousas, deci-dir-se pela cousa preferida. E-..pois, acredi-tavamos que,- tendo optado por uma cousa,desse de mão ou renunciasse á outra.

Quanto á intervenção do Supremo Tribu-nal, desde que o digno ex senador está sutis-faito com seu acto e diz não querer levar oseu denodo até invocar a dita lnlervençlo,c nos escusado apontar como era ella pru~ticevel dentro da Constituição.

Se Rradlaugb carecesse de coragem quandolhe re eu a vão o juramento, nunca teria mor-rido membro da câmara dos commuas. »

Os ladrõesNa madrugada de ame-hontem peneiraram

os ladrões, por meio de arrombamento nacasa de Manoel Garcez, á rua Ameli>, na Ca-puega, e subtrabiram 140t(00 em dinheiroque existia d ntro de um bahú.

O sub-delegado respectivo tomou conhe-cimento do f-icto e precede ás diligencias dalei. r

0L.-u.ta. e fterir»exitosNa tarde do dia 13 do correuie e no logar

Coatis. do termo da Gloria de Goitá, cs m-dividuos Francisco José de Barros, João Car-neiro de Amorim, Jgsç Tavares de Mello eVicente Ferreira Ramos travaram luta entresi, resultando sahirem feridos, mortalmente,José Tavares e, levemente, João Carneiro eVicente Ramos.

Foram presos como autores desses crimesFrancisco de Barros e João Carneiro.

A tal respeito abriu-se inquérito.

MINISTÉRIO DA QÜERRAFoi exppdido o seguinte aviso :« Sr. .-judante general— Tendo o com-

mandante do 2* batalhão de infantaria pro-posto que sejão distribuídas, como gratifi-cação, ás praças que compõem a respectivabania de musica, duas terças partes do pro-duelo das tocatas, com o fim de evitar aretirada de algumas dellas que estão prestesa concluir os contratos, visto não poderemeogajar-se com direito ao respectivo prêmio,prr seoppôr a isso a Constituição, de erdsmd > Sr. Geueralissimo Presidente da Republicav is declaro, para que o façais constar aquellecommandante, que o alvitre lembrado nãopóle ser acceito por improflcuo, devendo asb mdas de mnsica dos corpos admitlir, semprtju;zi do se-viço militar, praças comoaprendizes, de modo a supprirem os cl iresqu; :fi derem nas mesmas bandas de musica,corno sempre se praticou. — Antônio NicoldoFalcão da Frota. »

A' Repartição do Ajudante General:Determinando qne o 14° batalhão de infan-

taria remetia à Escola Superior de Goerra afé de offlcio do 2" tenente Antuliano Barre-to Lins, alumno da mesma escola, e o 10-regimento de cavallaria as alterações oceori-das com o referido oflicial, quando addiado ácomianhia de cavallaria de Pernambuco eque foi incorporada ã juelle regimento poroceasião de sua orgaaisação, providencian-do se para que de ora em diante os corposdo' exercito enviem á referida escola as fésde ofíicios e notas das alterações dos ofliciaesque obtiverem ahi matricula, afim de quepossa ser feita a competente escripturação.

Gomraando de Front9irasFora o nomeados pira o Estado do Rio

Grande do Sul. commandantes de fronteirasda guarnição da cidade do Rio Graade eSanta Victoria do Palmar, o general de bri-gada João Josó deBruce; interinamente da deJaguarão, o coronel de iifintaria ManoelFrancisco S.-ares ; da de Bagé. o general debrig ida Antonio Joaquim Baceliar ; da deSani'Aona do Livramento, também interina-mente, o coronel de cavallaria Benjamim Pe-reira Monteiro ; da de Urugnóyjna, aindainterinamente, o tenente-coronel de infa -ta-na Luiz Alves Leite de Oliveira Salgado ; eda de S. Borja, interinamente, o tenente-coronel de c vallaria Manoel Joaquim Go-dolphím.

Sendo exonerado de commandantes dasgu?rnições eíronttiras : da de Bagé, o bri-gadeiro honorário Luiz Alves Pereira, da deUruguayana, o brigadeiro honorário Uypo-lilo Autonio Ribeiro ; e da de S. Borj i o bri-gadeiro, tambam honorário, Francisco Rodri-gues Lima.

PRaaOS 'I Concede ão-se os seguintes prazos paraassumirem o exercício de seus cargos : detres mezes o juiz de direito Antônio Gonçal-ves de Almeida, removido da comarca deS. Felix para a 2" vara civil da capital, am-nas no Estado da Bahia, e ao juiz de direitoLuiz Jacimho Wergne de Abreu, nomeadodesembargador da Relação ao Porto Alegre,e ao juiz de direito Augusto Carlos de Amo-rim Garcia, removido da comarca de Pedrasde Fogo para a dj Conde, ambos no Estadoda Parahyba,

De cinco mezes ao juiz .de direitoCândido César da Silva Leão, removidoda comarca de Ilhéos para a de S. Felix, noEstado da Bahia. Ao juiz de direito PedroFrancellino Guimarães Júnior, removido dacomarca de Japaratuba, no Estado de Sergi-pe, para a de Ilhéos no da Bahia.— Ao ba-charel Álvaro Pedreira de Cerqueira, nomea-do juiz de direito da comarca de Japaratuba,no Estado de Sergipe. Ao juiz de direitoBernardo Liudoipho de Mendonça, removidoda comarca do Trabiry, no Estado do RioGrande do Norte, para a de Campina Grandeno da Parahyba.—Ao bacharel Fr&noiscoCorreia Lima Sobrinho, nomeado procuradorseccional do Estado do Pará.—Ao bacharelHonorio Fiel Sigmaringa Vaz Curado, desig-nado para servir como juiz de direito da co-marca de Pedras de Fogo, no Esiado da Pa-rahyba.

De sete meses : ao bacharel Jeronymo Cns-todio Fernandes da Cunha, nomeado juiz dedireito da comarca de Poconé, no Estado deMatt') Grosso.- -Ao bacharel Raymundo Los-tosa Nogueira, nomeado juiz de secção doEstado do Piauhy.

AUTORIDADES PQLICUESEntraram em exercício as seguintes auto -

ridades policiaes :José Barbosa da Silva Nunes, subdelegado

do Ia districto da Villa de Amaragy.Malaquias Gomes de MeUq, sabdelagado do

districto de Beberiba,

dessem prendar-lhe ja attenção. E os eairíactos correram em galanteios.

D. Albertina saia Usongeada. Não qne ellaamasse profuodamente o Toledo. Mas afiaalelle tinha renome de conquistador e isto lhavalia ser disputado por todas as damas maisou menos fáceis do high life.

E merecia o—seja dito em verdade. Eraum delicioso conversador, toado, como nin•guem, a sciencia da alta galanteria, o voca-bulario inteiro das Hsonjas de salão, o per-feito connecimenio de todas as elegâncias dobom tom.

Citavam-se, como tendo sido suas amantes,quasi t da; as mulheres formosas do Rio, emcujo activo se contavam faltas de amor.

£ era quasi para as novas nm {diploma dabeleza entrarem na extensa lista das soasaventuras.

Assim, D. Albertina tinha razão em estarvaidosa.

O Toledo, havia cerca ds dois mezes qasse consag-ava inteiramente aquelle recenteamer ; e ella—tanto elle era artista ! acabarapor convencer-se de que sonbsra inspirar-lhe um sentimento superior ao das habitoaesproezas. Qaando, pois, tendo mudado deopinião e resolviio ir ás corridas, entrou ediàtingnin-o na archibancada dos sócios cor-tejando nma rival, D. Albertina saia deses-perada, sem attender a mais coisa alguma.Comprehendeu então que a alegria manifes-tada na véspera pelo offictal, qaando ella lhedissera qae nio ia ao Derby, tinha sido, nãoper ciúmes, mas pela Iiberdad« qae ganhavapara a traição premeditada. E immediata-mente decidia romper.• O Toledo morara em Botafogo, morava so-sioho, servido apenas por am groom.

Qaando o amor com D. Albertina começa-ra, ella instou moitas vezes para qaa as eo-trevistas fo:sem lá; e dea-lhe mesmo piraisso uma chave.que aiada estava' em poderdelia. D. Albertina, porém, não aceeitoa acombinação.

Preferia as entrevistas em soa própriacasa, oade, segando dizia, havia menos pari-go. Nâo sò, de beto, os seus aposentos e-ram perfeitamente separados dos do marido,como este vivia repartido entre a secretariade que era chefe e as palestras na roa' doOuvidor de politicagem platonicamante se-bas lianista.

Uma só vez, por para curiosidade, D. Al-rbertina consentira em ir a casa do orBcial êtrcuxara de lá ama visão de encanto. Acasa era realmente am mimo. Sentia-se emtudo aquiHo—aqueHe conforto, aquelle luxodiscreto e elegante repassado de alto senti-mento artístico—qae andava o pensamentode um galanteador vivendo exclusivamentepara seducções e conquistas.

De cada canto parecia exhalar-se om con-vila de amor, cicianie e irresistível. E a re-cordação das amantes, qua alli tinham sao-cumbido, impuuha-se immediatamente ã ima-ginação como nm incitamento e am perdãopara as recem-vindas. De mais, havia emtorno o jardim, am jardim discreto e umbro-so, talhado para idylios.

Apezar de todo D. Albertina resistira átentação de voltar lá. EUa nio tinha o des-embaraço impadico das mulheres casadasque ostentam audaciosamente os amantes.

Ao Cl u tra rio; o peccado parecia-lhe melhorsaboreado jesuiUcamenta, sob a capa damais perfeita hypocrisia, con .muando eliaa parecer aos olhos de todos, de escrupolosahonestidade e confecção. E assim, temia-sejustamente das vositas a casa do offieial,como sendo ma s fáceis de sorpreheoder.

Mas, naquelle dia, voltando do Derby, de- 'cidiu-se a tornar lã. Aproveitaria a ausen-cia do Toledo para ir restütuir-lha tudo oqua recebera delle :—cartas, ama jóia, e ampequeno bronze artistieo.

Deixaria os objectos em evidencia, semuma única palavra de explicação. L dahipor diante não o receberia mais, rompendosem escândalo.

Isto todo—decidiu-o firmemente ainda nocarro. Qaando, pois, apeou-se á porta decasa e despedia o cocheiro, retirou-se para.os seus aposentos a preparar os objectos» eesperar qae entardecesse. d

BAILE üNMVERSA'1)O Club Internacional do Recife realisa

hoje um grande soiriè dançante, solemnisan-do assim o anniversario de sua installação.

Deve ser uma festa esplendida, a julgerpelos preparativos a que não se tem poupa-do a sua incansável directoriá.

_M VIAGEMA bordo do vapor ACàgòas, deve seguir

para o Esiado dò -Espirito Santo, onde vaiAssumir o cargo de juiz substituto da cornar-ca de Vianna, o Sr. Dr. Paulo Júlio deMello.

Agradecendo a gentileza do seu cartão dedespedidas, desejamos ao inteUisente íaoçomil venturas. >•

¦

Recebemos do Sr. Alfredo de Almeidaamostra do pão que appellidou de Francês,imitando o que com a mesma denominaçãose fabrica no Rio de Janeiro.

Com effeito, é muito parecido o i^m ex.cel-lente gosto.

O publico pôde facilmente experimental-o,fornecendo-se na padaria da rüa de MarciliuDias n. 24.

*3\irm »Vinlao dè Maracujá

O Sr. Orestes Neiva remetteu-nos amos-tra de excellentè vinho puro Ue genipapopor elle fabricado.

As virtudes medicamentosas desse pro-dueto da industria nacional são motivos paradupertar o favor pubtico em proveito dofabricante, que realmente conseguio prepa-rar um vinho muito agradável

Está exposto á venda no armazém do Cãesda Regeneração n. 77. __, ______

FACULDADE DE DIREITOResultado des actos de hontem :

4* annoEncas Martins, distineção.Rodolpho Alves de Farias, plenamente.Domingos Gonçalves Maia, idem.José Antonio Pinto Júnior, idem.

õ* annoFrancisco Gonçalves Campos, plenamente

em todas as cadeiras.Josó Theodora Godoy e Vasconcellos,

dislincção. em pratica forense e economiapolítica eplenamentc.emdireito.admínislrativoe processo.

Josó Dias de Freitas e Viclor Manoel deFreitas, plenamente em direito administrativoe economia política e simplesmeAle em pro-ce-so e pratica forense.

Emygdio Gonçalves Pedreira, distineção emeconozna política, plenamente em direitoadministrativo e processo e simplesmente empret-ca forense.

Não bula coiii.itiíqoEste mavioso taugo, producçàu do talen-

Uso artista Dr. Prndencio Miiaoez, foi reedi-tado e acha-se ú venda no salão Prealle árua do Ujrão da Victoria.

Já conhecido e apreciado dos amadores,não carecemos de apresenial-o, porque o U-l-lissimo tango por si se recommenda,

——— jir ¦

BIS IN IDEM...0 carro de D. Aiberuna mal acabora de

eu irar a raia do Derby-Club, recebeu ordemde voltar. O cocheiro fez uma careta dam;'io humor. Acostumado, porém, aos ca-prichos da patroa, deu de rédea á mageslosaparelha de cavallos normandos e saia, rom.pendo a custo a multidão. Havia em tornodo carro sussurros. d.e admiração, extaticose mudos \o\\ec dè olhos, que diziam bemquanto era geniilissima a elegante senhora,reclinada para o fundo da carruagem, comoa querer furtar-se á curiosidade publica. Masdo forro azul escuro o seu ;corpmbQ delicadoe frágil, vestindo uma toileüe vetoieliia, en-feitaoa á rendas j.rc.tas, destacava-se comtão fori? raievo^que attrahia invencivelmenta« attenção.

D. Albertina, insensível naqueUe dia aopreito publico, continha difòcilmente as la-grimas quasi a rebentarem-lhe dos olhos. Asmãos—as pequeninas mãos enluvadas—cris-pavam-se no rebordo das almofadas, tradu-zmdo o seu immenso desespero e cólera.

Na véspera, á noite, no camarote do Ly-rico, estivera mdo amante, o T^olddo Neves,um offieial de marinha, e convidara-o parase encontrarem, nas corridas. O Toledo des-culpara so, allegaado uma reunião qua se iaeffectuar no Club Naval, reunião secreta, aque elle não podia faltar. E qaaudo D. Al-bertina lhe disse que, visto ella não ir, ellanão iria também, manifestoa-se muito alegre,como se tivesse ,ciumes de quo outros pi\- •

... D. Albertina abriu a porta rapidamen-te, e desembaçando-se da mantilha techoõ otrinco do lado de dentro. A casa estava in-teira mente ás escuras.

EUa porém vinha prevenida para o caso:fez luz. E dispunha se já a executar prom-piamente a sua missão, qaando nma voz so-ou, ama voz aggressiva e sobresaltada :—Quem está ahi?!

E immediatamente á porta da quarto doToledo, assomou um vulto, a ügara de nmrapaz easeiramenie vestido, de rewõlver empunho. D. Albertina, nervosa como estava,teve um susto horroroso ; encostou-se ã pri-meira cadeira que encontrou, sentia am ca-lafrio correl-a toda, empaiidecea e des-maioa.

O rapaz correu para janto delia. Era omamigo da Toledo, o Armando Braga, amintimo, am companheiro de conquistas eaventuras, moito conhecido de D. Albertina.

Pas&ara a noite nos Fenuaos e como tires-se de ir cem o Toledo a ou;ro baile nessanoite, viera dormir-lha em casa durante o

i dia. esperanJ-j-o.í Quando ouvio ramor, acreditou qoe seriaj algum ladrão, u Toledo lhe aâançara qae' não viria ninguém. Vendo, porém, qoe erauma mulher a percebeado qae cairá: desmaiada, aproximou-se e foi eom sorpresa'

qua reconheceu D. Albertina. Sorpresa jns-! uQcada, porquanto ouvira ao amigo qu- es-. lava em-vesperai de rompimento eom ella.

Não havia, eatrelantj, tampo para ractoci-1 nios complicados. Q susto de t). Albertinafò.-a oa verdade muito grande a o desmaio' prolongava-se. O rapaz teve, em am relaa*C-e, a intençio da quanto lhe podia render

i aquella boa fortuua. .£ depois de aproveitar largamente o pre-

! texio de desüfegar os vestidos, tomoa nosi braços ocorpo, deitou-o sobre o leito e só en tãoma deu a respirar o frasco de saes inglezes

j sempre á^não naqaeiie quarto da conquista-! dor, haottuado- a taes acadentes, rerdadei-

ros e simulados.

Mas o de D. Albartina era bani verdadeiro.; E assim, foi com extremo espanto que, ao

despertar, ella se viu qaasi despida, em sitioestranho. Ao pé estava o Armando, já enfia-do em ama rone-de-chambre de seda japono-za do Toledo, esperando atentamente o des-portar. EUa volven os olhos e, em um mo-mento, comprebendendo a situação, desatoua chorar. O Armando contava eom isto. Pro-curou consolal-a; desculpou-se do qae haviafeito, receioso de qae o incommodo fossemais grave e—para ir logo ao ponto sensívelda preocupação deUa —mostrouqae nada ha-via a temer da discreção «Ue—elle, amamigo do Toledo D. Albertina foi, aospoucos, cessando de ctorar. E o Armando.entretanto, que a observava, ia derivando do-comente das primeiras pn.ases de simplesconsolo, para outras mais .udazesde seduc-ção e conquista. -D. Albertina notava bem aprogressão. Já então senhora de todo o seasangue frio, analysava a ciiuação e via que,fosse como fossa, o certo ei a que o Armandotinha entrado na sua vida e que a Oagranciaem que iòra sorprendida desarmava-a iniei-ramente em face debe. Demais, o assedioia sendo cada vez mais ousado. Ei D. AL-bertiaa acudia uma lembrança: Uüuro To-ledo na própria casa com um aavgo e aba a-donal o então era ama represália ae primeira.oraetn.

E>u idéa parec= u-l_ magaióca. bL>>, emverdade ella própria o seuua -u 'j-i. ã seaespirito estava procurando já nao «ram ra-zCL-s; eram pretextos Eu» tia ^- • fcitamentaqae naquellas cuc&umtuçuw c?p*ct»«« • entft

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^ jrravxu.«M- Sabbado, »$ ãô Julho ae 1891 JÉ..#4 £*¦ # "

Vf . íf; 163n cerco cada vez mal- «.«irado do Armando.•».».¦ h%via rerrsfii'» se'ão tiaier. embora,&;_.«'' f-z, lotasse um ».H'áeo, recusando-sepor honra «a ürapí p^ra u5o se deiiar ven-c^r ire media.at_tea!d.

Mas..'.'Um relógio, na salcta contígua, deu oito

horas. O Armando pnlrn no meio doquarto e começou a vestir . e cr-m indescrip-tirei açoda mento: ._..__.

—Oitohoras !... E' a hora do Toledo che-gar;.. e o diabo i pontual...

D* Albertina pre curou fawr o mesmo.Mesmo, mas quasi itnmadia .amante ouviram-51 passas fôra. calcando a areia do jardim.

—O Toledo ! exclamou Armando. Evoltando se para D. Albertina:—Diga lbeque n5o encontrou aqui ninguém- •

B, em mangas de camisa, com o cartolani alto da cabeça a sobre casaca e o coleted .baixo do braço, enfluu pelo corredor dis-

Íjsto a raspar-se por uma porta dos fun-

os... _

O Toledo entrou radiante- •.D. Albertina viu qne nâo havia meio de

explicar de outro modo o seu desalinho, com-prehendeu que nSo lhe oodia.no próprio mo-mento.dizer o que acabava de se passar. E,adiando o rompimento, precipitou-se para oamante e caiu-lhe nos braços :

—Esperava-te querido !O Toledo teve nm momento de sorpresa.Mas...

Medeiros b Albuquerque

Ivtii-isterio da Fazenda

Forão expedidas as seguintes circulares:Chegando ao conhecimento deste minista-

rio que por algnmas tbesourarias de fazen-da sSo abonados vencimentos e vantagensmilitares, inclusive ajudas da custo, sempreceder ordem dos competentes ministérios,ordeno aos Srs. inspectores das mesmasthesourarias a mais severa observância doart. 5- do decreto u 474 B dè 10 de Junhode 1890, chamando a sna attençSo para o

Sue dispõe o final do referido artig..—Barão

e Lvcena. _Recommendo aos Srs. inspectores das

thesourarias de fazenda a mais stricta obser-vencia do § 11 do art. 1' do decreto n- 781de 25 de Setembro do anno próximo passa-do, relativo ao abono de passagens e ajudasde custo a empregados deste ministério,afim de não se reproduzir o facto que setem dado, e concederem alguns inspectoresestas vantagens sem prévia autorisação dothesouro.—Barão ds Lucent.

Recommendo aos Srs. inspectores dasthesourarias de fazenda que providenciem,sob pena de responsabilidade, para que osbalanços mensaes sejam organisados e re-mettidos ao Thesouro no mez seguinteáquelie a que se referirem, e o definitivo naépoca fixada pelo arr 2- do decreto n* J0145de Janeiro de 1889.

Para esse fim.deverão pôr em pratica a pro-videncia de que trata o a.-t. 5-, . 1, 1* partedo decreto n* 5245 de fi de Abril de 1873,e suspenderão o abono do vencimento aosempregados que não promptifiearem essestrabalhos nos prazos qne lhes forem «mar-cados durante o tempo em que os excede-rem : dando immeuiatamenie conta a esteministério do que oceorrer.—Barão de Lu-cena.

Communicou-se a thesouraria da fazendade <aí inas-Geraes, em resposta i consulta quefez, em officio n- 70, de 29 de Maio próximopassado, se, i vista do arr 1* do decreto n-340 de 83 do mesmo mez.dispondo que sejamenviadas ao procurador seccional as eerti-d5es da divida activa e os titules qne funda-mentarem qualquer acção que h. ja de serintentada por parte da fazenda nacional,devem os respectivos mandados e precato-rias ser,remettides directamente por aquellefonecionario ás justiças lecaes, na forma doart. 249 do decreto n- 848 de li de Outubro de 1890, ou pela secção do contenciosoda dita thesouraria ; bem assim.se ao pro-curador fi.cal e ao solicitador dos feitos édevida porcentagem das execuçõ_s promo-vidas pelo procurador seccional; qua, com-petindo ao procurador seccional promovertodas as cansas qne recaião sob a jorisdic-ção da justiça federal, entre as qnaes estãotodas áquellas em que é interessado o fisco,de conformidade com o art. 21 Iettra A eart. 15 Iettra B do referido dec-eto n. 848,

. a elle compete igualmente reqnerer ao juizoseccional a expediçãe dos deprecados a quese refere o citado art. 249.

Quanto, porém, à porcentagem, não édevida nem aos procuradores dos feitosnem aos solicitadores, salvo se houveremefflciado nos processos.

Movimento de vaporesTelegramma recebido pela Agencia da

Mala Real diz qne o vapor Tamar sahio doRio de Janeiro no dia 23,_ás 3 horas da tar-de, com destino a Pernambuco.

condecoração estrangeiraFoi condecorado com a commenda da or-

dem de Nosso Senhor Jesns Christo o Sr.Jayme Esnaty, corretor na praça do Rio.

COMIWERC.frHHCIFK. 24 DB JULHO DB 1891.

REVISTA 00 OUContinuam resumidas as tr__isaeci.es de

Bossa praça, jffc'.O que hoje oceorreu registramos nas sec-

o es competentes:Cambio

O Banco de Credito Universal abrio o mer-oado com a taxa de 16 d. mantendo os de-mais bancos a de 15 V. d.

Papei particular-foi passado sobre o padrãode 16 d. á 16 V. d. conforme a da data .en-trega.

O cambio no Rio manteve-se a 16 d. per-•istindo a falta de papel particular.

AssucarAs entradas deste mez até hontem conhe-

•idas, attingiram a 18.459 saccas assim dis-eriminadas :barcaças 6.481Vapores • • —Animais.. •• • • 1.081*ia-íerrea Caruaru. • • 2.328fia-forrta S. Francineo...... 8.544?ia-íerrea Limoeiro 81

C_ arrie acuadaO Sr. Vjctoriaoo de Aragão Eblâ, stibde-

legado da freguezia d. Santo Antônio, en-centrou hontem, no becco do Carcereiro, en-vnitos em um avental, vinte e sete kilos decarne verde.

A activa autoridade, não encontrando odono da carne abandonada, remetteu-a, comum ofücio, ao Director do Hospital Pedro II.

UM PEDIDO

Agora estamos fó., portanto escutao que te vim pedir muito em segredo :Vamos alli, ao bosque, aquella gruta,»lá poderemos... Mas o que ?... Tens medo ?

Vamos meu bem \ deixa de ser matuta,se está tão claro lá, e aioda tão cedo !...Então de que receias ? Do arvoredo .Da mim ? .. Mas porque estás irresoluta ?

Não queres ir ? Pois bem. Está descançada.d ixo-te em paz—já não te peço nada : —E, cheio de desgosto, vou-me embora...

Mas tem juizo—vê o que tu fazes—Não vás contar a algum desses rapazesEste pedido que te fiz agora !

MARIO DE AL.NCAB.

Mesma data 1890.B 18.495

9.934

2(000 á 2130011800 á 1190011700 á 11800H60011300

gPBHÇOS PÀÍU OS AOBICULTOBHSBrancos 2$4uo á 3#oco

. Somenos............MascavadoBrutos seccos ao sol..Bruto.Retame» ............

AlgodãoAs entradas deste mez até hontem conhe-

«kdas, attingiram a 3.049 saccos assim discri-amadas:Barcaças ., *6iVapores 289Animaes 17t>Via-ferrea Caruaru. 146Via férrea S. Francisco 335Via-ienea Limoeiro 1.942

Mesma data 1890.3.0493.141

480 litros.

¦ • y^si

Cotamos as boas procedências a 8/100.Couros salgados

Cotado o 480 réis.Aguardutt

Cotada a 951000. '

ÁlcoolCotado.á I65IOOOpor pipa do

Couros verdtsCotado a 800 réis.

Meleotamos a 58*000.

Farinha do mandiocaSem cotação.

—-—aB li.il

BOLSAsSotagõas Officiaes da Junta dos Corredores

BJ-CIFB. 24 DB JULHO DB 1891Cambio sobre Londres a liO d/r a 16

«i d por 1*000 do Banco, hontem.Canino sobre Londres a 90 d/v a 16 d.

. st

*or 1/000 4o Banco, hejo,

CRÉDITOSPelo ministério da fazenda foi expedido eth

data de 11 a seguinte circular :« Declaro .os Srs inspectores das tbesou-

rarias de iazenda, para os devidos effeitos,que fleão mantidos os créditos di. t ibuidesaos estados para o corrente exercício, atéque sejão votados os orçamentos de cadaum delles e fixado no orçamento federal aquota que lhes deve caber nas rendas e des-pezas aciualment. consideradas geraes ; con-tando qu i taes despezas se effjcm .m nos li-mites dos mesmos créditos. Barão ãe Lu"ana.

mi «oTerceiro districto militar

Fjí nomeado o teoeate-coron.. do corpode estado maior de 2' classe Luiz AugustoSoares Woolf para exercer o cargo da secre-tario e assistente do ajudante-general no 3odistricto militar.

0 PRÍNCIPE DE GALLESNão tem Sido favorável a Sua Alteza Real

a imprensa ingleza ao tratar do processo in-staurado contra o fashionable batoteiro Gor-don-CummiDg.

O Daily News diz qne é vergonhoso para opríncipe trazer comsigo os elementos neces-sarios para um jogo de baccarat, como ummusulmano traz comsigo o seu tapete deorações.

O Times lastima que o príncipe estivesseenvolvido no processo e nas circumstanciasque o fizeram instaurar, e qne as pessoasque o cercam habitualmente sejam jogadoresprofesses..O Standart-é de opinião que o príncipemerece a censura de que são dignos os seusassociados.

A linguagem do DatlyNtws é violenta e, ápropósito do processo, falia do collar da rai-nha, processo que perdeu Maria Antonietta.O Daily chronicle é da mesma opinião.

. O Morning Post diz, sensatamente, qne aquestão de batota deveria ter sido julgada áprópria mesa do jogo, e não nos tribuna es.

O suicidiojde madame Welss

Nos tribunaes de Oran foi ultimamente jul-gada e condémnada a 20 annos de trabalhospúblicos madame Weiss, aceusada de ter ten-tado assassinar o marido, â instigações doamante, um tal Roques.

A criminosa houve por bem envenenar-sena cadeia, expiando assim a sua falia.

O Dr. Gnglielmi f»z autópsia do cadáver,afim de apurar a natureza do veneno queservio para o suicídio.

Uma companheira de prisão da morta de-çlarou às autoridades que ella, na véspera dosuicídio, lhe confessara ter obtido o venenode um indivíduo que tinha servido de tes-témunha no processo e de qnem ella estavagrávida. Verificeu-se na autópsia que estaultima parte era falsa.

Dos funeraes dá um diário parisiense os se-guinlss pormenores:

A avó da criminosa, que quiz por forçaassistir á fúnebre ceremonia, appareceu nocemitério, apoiada ao braço de uma amiga:

O director da cadeia entregou-lhe umatrança de cabellos loiros, cortada pela ma-nbã do cadáver de Joanna Weiss e um an-nel que lhe tinha sido dado pelo amante,tendo gravada a data do principio das rela-ções que haviam de ter tão sinistro epílogo.

O pastor Krieger presidio á ceremonia re-ligiosa. Depois das rasas proferio as se-guintes palavras: « Entregae-se á terra oque é da terra. A m< rta pôde ter comme-tido faltas, mas expiou-as castigando-se a simesma.

Consolemos sua avó.» Esta atirou-se,soluçando, sobre o caixão, que foi levadop- ra a cova por quatro indivíduos desconhe-cidos, seguindo-os umas quinhentas pessoas.Sobre o feretro via-se um grande bouquetde papoulas vermelhas e brancas.

A inhumação foi feita no quarteirão reser-vado aos protestantes. 4. avó prostou-se ábeira da cova e foi ella mesma quem atirousobre o caixão a primeira pá de terra, di-zendo por entre soluços e derramando lagri-mas ardentes: « Adeus . Joanna » 1

Da cruz levantada sobre a cova pendia umoutro bouquet. A inscripção d'essa cruz,gravada a canivete, diz apenas o seguinte :Joanna Damiloff—30 de Maio de 1891.

A avó da suicida foi a ultima pessoa quesahio do cemitério.

CaSAMFNTO CIVIL.„Foi hontem affixado editaes de proclama

de casamento dos seguintes contrahentes no2* districto:

SegundoDe João Alves da Silva com D. Antonia

Maria da Conceição, moradores na fregue-zia da Boa-Vista.

__.seola_i MilitaresA repartição de ajudante general :O Sr. Generalissimo Presidente da Repu-

blica concede licença para üo anno próximovindouro se matricularem nas e.-colas d?exercito, se houver vsg.s e satisfizerem asexisgencias regulament sres, os officiaes, pra-ças e paisanos, abaixo mencionados.

Escola superior de guerra—Alferes do 30-batalhão de infanteria Gonçalo Corrêa Lima*

Escola Militar d% Capital —Alferes JoãoPríncipe da Silva e soldado Hermogenes deOliveira Porto, este do 23- e aquelle do 33batalhão de infanteria, e paisanos ClodoaldoEloy Alvares Cabral, Manoel Cândido de Pi-nho e Rodolpho Augusto Kohn.

Escola Militar do Rio Qrande do Sul—l-cadete Adolpho Rodrigues de Mesqnita, sol-dado particular Júlio Cbrysostomo da Costa,soldado Arlindo Augusto Ferreira Vargas, do2- regimento ; 2* cadete 1- sargento Roque-bert Americano Lopes, particular forrielFrancisco de Paula do Amaral Henna, do 5*regimento ; 2- cadete José Iria Pinto de Cer-queira, do 10- ; 2 sargento Miguel César deMacedo, do 12 de cava liaria ; 2- cadete RaulCésar dos Reis Falcão, do 3- batalhão : 2sargento Sebastião Alves Apparicio e forrielJoão Pacifico de Carvalho, do 4- ;2« cadete 2-sargento Augusto Dias Coelho, 2* sargentoRaul Vanghan Pires e particular 2- sargentoPedro Palmeira, do 12. ; soWado PempilioManoel Paulo do Amaral, do 30-, e 2- cadeteJosé de Carvalho Lima, do 33* de infantaria*e paisano Araaldo Pinto Armando.

Ministério da GuerraForão designados os médicos de 4* classe

do exercito : Drs. Graciano Feliciano de Cas-tilho, Antônio da Silva Crnz, Alexandre daSilva Lisboa, Erasmo Ferreira Soares, Fia-vio Ferreira da Silva Mareja, Lniz Jansen deMello, Silvio Pelhco Portella e Manuel RicardoAlves da Fonseca, es tres primeiros no Es-tado do Rio-Grande do Sul, o quarto no deMatto-Grosso, o quinto no de Goyaz. o sextono do Pará, o sétimo no de Pernambnco e onltimo na commissão de estradas estrategi-cas do Paraná, em substituição ao . Dr. Gas-.tão de Aragão e Mello, que passará a servirem Curityba.

O major do corpo de estai o-maior de 1*.classe, Severiano Carneiro da Silva Rego, foinomeado para exercer interinamente o logarde fiscal do 2* batalhão de engenharia

Foi nomeado para servir na colônia mi li-tar de Chopim, no Paraná, o capellão-tenentedo exercito padre José Maria Tedescbi.

Vai servir no 2- regimento de artilharia o2- tenenie José Florencio de Carvalho.

O major do 20- batalbão de inf ..nlaria JoséIgnacio Xavier de Britto foi nomeado paracommandar interinamente o 15- da mesmaarma, no Pará.

PELO MUNDOUm carniceiro, qne ultimamente ia passan

don'um pequeno carro pela estrada de Gui-tiniéres (Krança.) avistou a alguma distanciaum indivíduo qne tinha debaixo dos joelhosnma rapariguinha a quem procurava estran-guiar.

Mal o vio, o assassino poz-se em fuga, masalguns trabalhadores perseguiram-no activa-mente, conseguindo captural-o.

O assassino tentou explicar o seu crime, fa-zendo uma narração que denota nelle um es-pirito impregnado de um mysticismo religio-so, que conüna com a loucura, mas servidopor uma intelligencia pouco vulgar, doublèede uma solida instrücção. Eis a narrativa doassassino:

« Chamo-me Renato, tenho 18 annos, em-pregado do commercio em Bordêos ; sahi decasa do meu patrão por cansa da vida insup-portavel que me fazia viver a mulher d'elleEstava desgostoso da vida, mas os mens prin-cipios religiosos impediam-me recorrer aosuicídio. Resolvi commetter nm crime paraalcançar o meu fim, mas queria morrer emestado de graça, depois de me ter confessado.

Animado por estas idéas quando sahi deJonsac, no domingo ultimo, encontrei umavelha. Peguei n'uma pedra para á matar;masreflecti que provavelmente ella estava emestado do peccado mortal e não quiz que naconsciência me pesasse a perda d essa alma.

Continuei o meü caminho. A cinco kilo-metros dô Jonsac vi uma rapariguinha, quenão podia ser peccadora e que, portanto, iriapara o céo, se eu a matasse. Atirei-me aella para a estrangular. Foi então que meviram ».

O assassino tem um tio, que é capellão namarinha. A sua pequena victima ch.ma-seAmélia Girard. Conta apenas 6 annos. Fe-lizmente o seu estado não offerecia gravi-dade.

Em II .mburgo existe um mercado de ani-mães frrozes, monopolisado por Kail Hagen-beck, filho de um negociante de peixes e an-tigo doma dor. Este original comaierciantevende 700 a 800 leões por anno, outros t»n-tos tigres e 300 a 400 elephantes. O preçode um elephante de grande tamanho sobe amuito alto ; Jumbo foi pago por 100.000 fran-cos. Os leões, conforme a idade e a suabelleza, são pagos por 1.000 francos o mini-mo e 10.000 francos o máximo, as ferasnascidas na Europa tôm muito menos v.Iordo que as caçadas. Os leões, por exemplo,são muito mais traiçoeiros, contrariamente áopinião propagada • Os mais bellos tigres nãovalem mais de 5.000 francos.

Como sa realizou ha pouco tempo a aber-tura da.pesca no Scena, em Paris, vem apropósito referir as riquezas que annnalmen-te seextrahem d'aquelle rio.

Foi o Sr. Paulian, conhecido estatístico,que teve a curiosidade de saber no qne setransformavam todos os detrictos que o Senarecolhe.

As rolhas velhas são cortadas de novo,torneadas e arranjadas, de modo qne os phar-maceuticos asntilisam. Os sapatos inutiiisa-dosfornecemexcellentos elementos aos remendoes de calçado. Os cães, os gatos e os ratosmortos são lançados em água a ferver e ácidosulphurico e depois comprimidos em prensashydraulicas. a gordura que d'elles se ex-trahe é tratada pela cal e transformada emvellas e em sabão : os detrictos que ficamsão metamorphoseados em um pó secco einodoro, que constitue precioso adubo com 4ou 5 por cento de phosphato, provenientedos ossos e 3 ou 4 por cento do azote, pro-veniente dos tecidos.

Misturada com os restos dos matadouros,a espuma do Sena, só de Asnversa Argente-uil, produz cerca de 81.000 kilos de glyceri-na por anno e outro tanto de stearina, 42 000kilos de óleo e 5.000 toneladas de adubos,uma fortuna snfflciente para sustentar umapopulação durante mezes.

Masba mais ainda ; tem-se tirado partidoda própria putrefacção. Quando as carnesdos animaes extrahidos do Sena sahem dascaldeiras onde foram fervidas, collocam-seem pedaços ao ar sobre a terra. Essa carnenão tarda a entrar em decomposição e nu-vens de moscas depõem sobre essas podri-does os ovos, que dão origem aos animaes

3ue servem de isca na pesca. O commercio'estes animaezinhos deu réis 9.500$ de lu-

cros a uma só casa, durante a época dapesca.

BOLETIM METEOROLÓGICO

1- Secretario—Armando Campos.* Dito—Arthur Morim.Thesoureiro—Capitão Raposo, (reeleito).Orador—Artunio Vieira.Director do corpo scenico — Theobaldo

Saldauha.Secretario-José Pacheco.A terminar a sessão foi concedido ao Sr.

capitão Pacheco o diploma de socio bene-nemerito, em virtude de serviços pretados aomesmo club

A posse dos novos funecionarios terá lu-gar no dia 30, na sede da Associação.

O correio expede hoje mala para:Goyanna, N. S. do O'. Itambé, Iguarassú,Ip jucá, Canella, Serinhã.m, Rio Formoso,

Tamandaré, Una, Barreiros, 8. José da Co-rôa Grande, Alagoas, Gloria, Luz e Amaragy

Passageiros chegados do sul no vapornacional Pardt

João Cavalcante de Albuquerque, sua se-nhora e 1 menor, Franklin Oscar da SilvaCorreia, Luiz Cavalcante, Raymundo NonatoGomes, Felippino José Alves, João Manoelde Amorim, Guiltan Reyne. Luiz Mulato,Capitão Manoel Marques ne Souza, EduardoRocha, Manoel da Cunha Oliveira, Pacifico A.de Souza Gonzaga, 1. Britto Novaes, MariaRosa da Conceição, l praça, 1 mulher e 1filho, 51 immigrantes.

Chegados do norte no vapor americanoAlliança:

F. B. Lavallee sua senhora, Madame F. A.Eawton, Alfredo Dias de Mello.

Chegados da Europa no vapor francezVille de Montevidéo :

Claude Roux e João Jacinto Camello.

N0fiOlL.TI.RES.Entram de superior do dia o Sr. capitão

Magalhães e de ronda de visita o Sr. alferesOliveira. _

O 2*. batalhão dará a guarniçãoda cidade,com o uniforme n. 5.

-— m il-OO——"

FELICITAÇÕESFaz annos hoje :O nosso amigo Praxedes Pitanga Filho.

¦ uil .

NEUROLOGIAForam sepultados no dia 23 de Julho no ce-

mi terio publico de Santo Amaro:Úlympia, Pernambuco, 3 mezes, S. José,

atbepsia.Joanna Cyriaca de Paiva R. Pernambuco,

55 annos, viuva, S. José, carcinoma doutero.

Clementina Maria dos Anjos, Pernambuco,70 annos, viuva. Boa-Vista, atheromasia.

Ananias, Pernambuco, 9 annos, Graça,albuminuria.

Maria, Pernambuco, 7 annos, Santo An-tonio. gastro intenta. .

Adelaide, Pernambnco, S mezes, S. José,eclampsia.

America, Pernambuco, 35 dias, Santo An-tonio, enterite.

Clotilde, Pernambuco, 1 mez, Graça, con-vu!sÔes.

Anna Cândida de Oliveira, Alagoas, 58 aanos, viuva, Boa-Vista, dyarrhéa.

José Pereira do Nascimento, Pernambuco,45 annos, solteiro, Boa-Vista, bronchite.

Honorio Olympio S. Pernambuco, 45 an-nos, casado, Boa-Vista, pneumonia.

Antônio Ângelo de F. Bahia, 50 annos,Graça, anemia.

tabelecimeato de fazen-das sob a denominação de=Loja d^s Estrellas=í*e_n

pre iio n. 56 a raa doo

— •§ 1

_, ... Termômetro Barometro q% ?$H0BAS centígrado a (T |« g

&- o.6 m. 24/8 760-.18 16,48 63

_5 761-,78 15,56 63IJ 26,2 761-.75 15,42 6231. 27,2 760-.72 16.58 63

V5,9 1 76Q',75, | 17,51 69

Temperatura mínima, 24a,50.Temperatura máxima, 28J,00.Chuva 0,1.Direcçâo do vento, ESE com interrupções

de E e SE de meia noite ás 3 horas e 90 minutos da tarde; SE até 5 horas e 23 minu-tos. ESE ató 7 horas e 32 minutos, 8E e SSEalternados até 9 horas e 05 minutos, ESEató 11 horas e -1 minutos, SW ató il horase 32 minutos. WSW ató 11 horas e 45 mi-nutos, WNW ató meia noite.

Velocidade media do vento, 6*,28 porsegundo.

Nebulosidade media, 0.32.

CASA DE DETENÇÃO ,Movimento dos presos da Casa de Detenção

do Recite, Estado de Pernambuco, em 23 deJulho de 1891. _,_.,-__,

Existiam 399, entraram 8, sahiram 10, exis-tem 397. _. ,_

A saber: nacionaes 361, mulheres 17, es-trangeiros 15, total 397.

Arraçoados 303, bons -82, doentes 11, lon-cos 8, loucas 2, total 306.

Movimento da en/crmarío:Tiveram baixa :Joaquim Telles de Menezes, Manoel Fran-

cisco Torres.Teve alta :Cosme José Damião. ^^^^

THEATROSE ARTISTASDuas opiniões de alto critério, que Sarcey

emittio n'um dos seus ult<mos f.lhetins, noTemos :

« As peças são feitas para commover oualegrar um publico numeroso. Não bastaque um actor dramático tenha a seu favor aopinião de um centro de Jenlendedore*. Esobre a massa que devo produzir .tnito.No theatro não ha suecesfos de coterie. »

« Falla-se muito em reformas nos d->mi-nios da arte dramática ; a única boa a fazeré estabelecer logares de tres francos e decem soldos ; supprimir, por c.inseRuint», to.das as despezas de luxo, as to>Utlcs espa-ventosas, os primores de scenario, com quea maioria do publico, que paga pouo. senão importa para nada ; e escripturar com-panhias regulares. sem estreitas. >

RECEITA DIÁRIA

a 15 5/8d.

-Antônio M. de Amorim

VBMOEB |

451000

20SWC0

601000

ao par.COMP-UUt

Cambio sobre Londres á vistapor 19 0) do Banco, hoje.

O presidente,Júnior.

O secretario,—Cândido C. Guedes Alcoforado. -¦?

BANCO DA BOLSA§gj Recife. S4 de iulho de 1891*

rRÀNSACÇÕKS EFFECTUA.DAS100 Acções do Banco

_> de Pernambuco..50 Acções da ,Com-

panhia Pernambu-cana

OFF_.BECERA._C300 Acções do Ban-

co da Bolsa dovalor realisado de40Í000

50 Acçdes da Com-panhia Trilhos ür-banos do Recife aOlinda e Beberibe.

200 Letras hypotbe-carias do Bancode Credito Realcom juros de 1 °/0ao anno- •...... •.

_O0 Obrigações Pre-ferenciaes da Companhia Fiação eTecidos de Per-nambuco de jurosde 7 o/° ao anno

§do valor de 200*.

Obrigações Pre-ferenciaes do Hyp-podromo do Cam-po Grande de ju-ros de 8 % aoanno do valor de200*000 ."...

50 Acções da Es-trada de Ferro doRibeirão ao Boni-to

492*500I

214$500 213*500

2IO4OOO

70$000 65$_00

PAUTA DA ALFÂNDEGASEMANA BE 20 A 25 DE JULHO

Assncar refinado, kiloAssucar branco, ícüoAssncar mascavado, kilo. Álcool, litroArroz com casca, kilo.Algodão, kiloAguardenteBorracha, kiloBagas de mamont, kiloCouros salgados secco a, kiloCouros seccos espichados. .,Couros verdes, kilo. - - ...........Cacau, kilo.Caie bom. kilo...Café restolho, taloCarnaúba, kiloCaroços de algodão, kiloQtrvão de Cardiff, ton..farinha de mandioca.,«folhas de Jaborâudy, kiloGenebra, litroGraxa (sebo)Mel, litro.* ••••••••••••¦M____o_ia..... •••-•••••••Milho, kilo.Pau Brazil kilo (sem cotação) .Phosphato de caia» a .ranuao, ton • i»i».PelltfSde cabra, duzia ............ ISÇaOOOPelles de carneiro, duzia I36fu00Solta, meio - 3»2- 0Sementes de carnaúba, kilo....... fütO

• ••••• •• •••••••• •• • • ••••••

1 •_>••_••> ••

;•••••••• t

•• * ••«•

8262-173«1130310«089$453$17011333•1200410•470#279$400•970•800•500$024

23*000$066•200«340•500$0_0«120«090

Taujuba (madeira) kilo «040Taboado de amarello. duzia 100100 >

MANIFESTOSDo vapor francez Ville de Montevidéo', en,

trado do Havre e Lisboa em 23 do corrente-consignado a Auguste Labille.

CARGA DO HAVREAmostras 3 volumes a diversos.Chocolate 1 caixa a Dias Torres & C,.Camizas 1 caixa a Guimarães Basto & C.Chapéos 1 caixão a Adolpho & Ferrão.Calçados 1 caixão a Manoel de Barros Ca-

valcante, 1 a Costa Campos & C-Drogas 3 volumes a Manoel Alves' Barboza

Sncce4sor, 2 a Faria Sobrinho __C.Espelhos 1 caixa a Manoel Gol laço & C.Feltro i caixa a Frederico & C.Ferragens 15 volumes á Albino Silva & C.Manteiga 10 barris e 20 meios ditos a Ra-

mos Gepperl & C, 25 e 50 a Paiva Valente &C, 20 e.5 a ordem, 50 e 80 ao consignatario64 caixas a ordem, 30 a Joaqtim Amorim &C, 15 a Ferreira Rodrigues & C, 13 a JoéJoaquim Alves & C, 4 a Paulino de OliveiraMaia, 16 a Dias Torres & C.

Mercadorias 1 caixa a A, Lopes & C, 2 aManoel & C, 1 a Guimarães Irmãos, 1 a Fran-cisco Lauria & C, 2 a A. de Azevedo & C, 3a Manoel CoIJaço & C, 1 a Francisco Gnrgel& Irmãos, l a Guimarãas Casto & C, 1 a J.T. Carreiro.

Materiaes para engenho 35 volumes a Emi-lio Dolé, 42 ao consignatario.

Objectos para eseriptorio i caixa a RamiroM. da Costa & C,

Ditos para chapéos de sol 4 caixas a LeiteBasto & C.

Papel 1 caixa a Nunes Fonseca & C, i aAzevedo & C, 1 a Manoel Collaço & C.

Porcelana 1 barrica a M. J. Campos.Perfumaria 1 caixa a Maneei Collaço & C.Pelles 3 caixas a Companhia Industrial d.

Chapéos.Quenino 1 caixa a Companhia de Drogas

e Produetos Chimicos.Queijos 10 caixas a Castro Lemos & C, 20

a bulzer KauiTmann & C, 16 a JoaquimAmorim & C.

Tecidos 1 caixa a J. Lobo, 4 ordem, 2 aAlves de Britto & C, 1 a Guimarães Basto &C, 2 a Joaquim Gonçalves & C, 4 a Bernet &C, 2 a Francisco Gurgol & Irmãos, 2 a O intoJardim & C, 1 a a. Lopes & C.

Vesíigos 1 caixa a Francisco,, Gurgel & Ir-mãos.

Vidros 12 caixas a J. G ¦ de Amorim as C.CARUa DE LISBOA

Azeite 25 caixas a Joaquim Ferreira deCarvalho & C.

Archotes 5 fardes a Manoel Lopes de Sã.pagas 3 barrieas a Pinto Alves & C.Batatas 25 caixas a Guimarães & Valente,

100 a Joaquim Amorim & C, 25 a FigueiredoCosta & C,

Cebolas 45 caixas a |Coimbra GuimarãesSobrinhho.

Cal 50 barrieas a Lopes & Araújo.Livros 1 caixa a José Baltar & C.Toucinho 5 barris a Guimarães & Valente.Vinhs 30 barris a ordem, 5 a Pinto Alves

& C, 10 a Gnimarães & Valente.

Do vapor nacional Pará, entrado do por-tos d; Sul em'24 do corrente, consignado afeieira Carneiro & C.

CARGA, DO RIO DE JANEIROCajló 22 saccos a Guimarães ._. Valente, 15

a ordem, H a Pauto Josó Alves & C, 30 a. osá Joaquim Alves & £/

Boletim do porto

fe s1 Dias Horas Altura• S8-2

*2B. M. 23de Julho 11 h. 57-. dam. 0-.22P. M. € « o 6 h. 04- da t. 2-,47B. M. « « « 11 h. 45- da t. 0-,44P. M.|24 « « 6 h. 27- da m. 2",62

VARIASProcedeu-se hontem a eleição para o pre-

enchimento dos diversos cargos do Club Dra-matico Familiar e foram eleitos :

Director—Júlio Falcão.Vice-director—Ernesto Rosas.Chapéos 1 caixão a Adulpho & Ferrão.Calçados 1 caixa a Albino Cruz & C.Drogas 2 caixas a Ladisláo Ferreira.Fumo 2 volumes a Joaquim José Duarte

Feijó, 50 saccos a Fraga Rocha & C.Gesso 5 barrieas a ordem.Matte l^caixa a Frederico &, C.Perfumarias 1 caixa a a Oliveira Basto &C.Tecidos 60 fardos a Alves de Britt. & C,

20 a Rodrigues Lima & C.Xarque 470 fardos a Machado _. Pereira.

CARGA DA BAHIA

Charutos £ caixa a Bernet & C, 1 a Almei-da Machado & C, 1 a R. de Druzioa & C.

G|i8peos 1 caixão a M. D. F. Guimarães,1 a Joaquim Gonçalves &C, 1 a Albino Amo-rim & C, 1 a A- Meia & C, l a Leurenço &C, 1 a Companhia Nacional de Chapéos.

Fumo 13 fardos a R. de Druzina & C.Fio «o fardos a João Francisco Leite.Tecidos 20 fardos a Machado & Pereira, .0

a Mattos carneiro & C, 10 a N. Maia & C, 20a Ferreira Irmãos & a, iO a Guerra Fernan-des & C, 20 a A. Lopes & C, 1 a L. Levy.

Do vapor americano Alliança, entrado deNew-York em 23 do c.rrente, consignado aH Forster & C.

Amostras 1 volume a ordem.Breu 150 caixas a Seixas & C, 25 a Anto-

nio Pinto da Silva & C.Balanças 1 cajxa a Companhia de Drogas e

Produetos Chimicos.Banha 100 barrieas a Dias Torres & 5, 20

a Joaquim Ferreira de Carvalho •& C, 25 aSilva Marques & C.

Bombas 10 volumes a Manoel dos SantosVillaça. 5 a Reis & Santos, 4 a Miranda &Souza.

Candieiros 1 caixa a Ferreira Guimarães &C, 4 a C. Castro & C, 35 a Antônio Pinto daSilva á- C.

Catálogos 1 caixa a Manoel dos SantosVillaça.

Cadeiras 20 yolumes .aos consignatanos.Estopa 4 fardos a J. A. da Silva Santos.Esteira 10 v.lumes a Antônio Duarte Cara

neiroj Vienna.FariDha de trigo 1000 barrieas aos consi-

gnatarios, 457 a Pater * CFerragens 12 volumes a Antônio Pinto da

Silva & C, 2 a Miranda & Souza, 52 a Fer-reira Guimarães & C.

Fio 1 fardo a J. A. da Silva Santos.Kerozene 5000 caior ordem.Graxa 1 barrica a Ferreira Guimarães

&C.Maijena 100 caixas a DiasJ Torres & C, 20

a Balthazar Magalhães & C, 50 a Castro Le-mos & C.

Mercadorias 2 caixas a Companhia deDrogas e Produetos Chimicos, 1 a FerreiraGuimarãees & C, 1 a Vianna Castro & C, 27áos consigoatarios.

Pregos 20 barrieas aos coçsignatanos.Pas de ferro 23 feixes a Vianne Castro 4

C.40aA. P. da Silva &C.Relógios 7 volumes a A. P. aa Silva & ç,

1 a D. G. Ribeiro.Bodas de ferro 26 aos consignsrios.Tecidos 6 volumes a Muller & C, 8 a R,

Lima & C, 2 a G. Cunha & C.Tinta 2» barrieas a Viauua Castro & C. 10

a Ant jnio Pinto da Silva & C, 5 a FerreiraGuimarães & C.

Toucinho 40 barrieas a Dias Torres & C.Vidros 1 caixa a J. S. de Lima Pinho, 2 a

1J. D, Moreira & C, '

Pintando com água raz os logares ondecostumam pousar moscas, ou onde se pre-tende evitar que pousem, consegue-se ara-gentar o incomu odativo insecto-"PARA

DIVERTIRO mestre —Porque é que as ondas do ma*

andam para cima e para baixo e lançam napraia conchas e limos, e tornam a levantar-se e tornam a lançar ?

O discípulo —Porque têm eDjoo.A. CONCHAM- F. Portella

O' concha, que á praia chegasdos antros do mar profundo,eis-te agora em novo mundo,Já tens luz, sol e matiz.Só eu neste mar de penas,em que sossobro infeliz,e aonde a ninguém commovo,não tenho uma onda amiga,que me leva a um mundo novo IOh 1 concha, quanto és feliz...

í)ISFÍ_aHÕS DE EXPORTAÇA.PARA 0 EXTERIOREm 34 de Jullio

No vapor inglez Actor para Liverpool.car-regeram :

J. H. Boxwell, 1073 fardos com 189393kilos de algodão em rama.

C. P. de Lemos, 80. saccoskilos de caroços de algodão ecom 28200 ditas de dito.

PARA O IKTEBIOREm 23 de Julho

No vapor francez Mlle de Montevidéopara Santos, carregaram :

M. Maia & C, '.000 saccos com 60000 kl-los de assucar branco.

i.morim Irmãos & C, 825 saccos com. •.49500 kilos de assucar branco, 45» saccoscom 27030 kilos de assucar mascavad. e100 barris com 900 > litros de cach -Ç_.

J. Baltar & C, 50 barris com 4250 litrosde aguardente.

II. burle & C, 1000 saccos com 45000 kl-los de cal.

D. F. P. Baltar 318 saccos com 23850 kl-los de assucar branco e 100 saccos com 7500kilos de assucar branco.

com 56000376 saccos

nacional Una para a Macáo,

9 fardos com 640 kilos deNo Jvapor

carregaram:C. Frey & C,

algodão. .«._•.A. D. Simões & C, 13 caixas com 104 h.

tros de genebra.Para o Ceará, oarregaram »Companhia de Cbapeos, 12 dúzias de cha-^

peos de Miro e 17 diias idem.Para o Aracaty, carregaram :A. M. Teixeira, 15 saccos com fio de ai-

godão.P. Pinto & C, 20 barris com 16000 litros

de mel.Amoaim Irmãos & C, 10 barrieas o u...

1105 barrieas de sebo ovado (vindo do RioGrande do Sul).

No vapor nacional Pará para Lanáos car-regaram: ,.- ,.

A Guimarães, 16 barris com 1536 litrosde aguardente e 25 barrieas com 1735 kilosde assucar branco. |

Amorim Irmãos & C, 55 barris com 4050litros de cachaça.

M. Borges & C, 35 barrieas com Í179 kilosde assucar branco e 10 barris com 9K) litrosde aguardente. ¦..-

M. Maia & C, 20 barris com 1920 Litros deaguardente.

Para o Pará, carregaram :Companhia da Chapéos, 30 dúzias da cha-

peos de feltro.Fcnseca Irmãos & C, 1700 .caixas com...

22100 kilos de sabão.J. Baltar & C, 75 barrieas com 4600 kilos

de assucar branco.C. J da S, Guimarães Júnior, 300 barrieas

com 18137 kilòs de assucar branco.T- R. dò Oliveira, 250 Ijarricas com 17520

kjos de assucar branco..

No lugar nacional Marinho YII para Perlotas, carregaram;

J. da S. Caru.iro & C, iú pipas o.m 9600litros de cachaça.

Na barcaça Sol Fixo, para a Parahyba,carregou:

O. Bastos & C, 1 pranchão de amarello.

*

*¦m*w

Duquepode cacertos

PUBLICAÇÕES DIVERSASMotte

Gatunos da quinta essênciaImmundos, torpes chacaes,Violões sem consciênciaMiseráveis sem iguaes.

Glosa

Quem os conhece, bem podeGraduar-lhes a demência.Malncos da prima escala.Gatunos da quinta essência.

Não se levantam do lodo.Porque não podem jamais.Ahi vivem desolados.Immundos, torpes, chacaes.

Para a linguagem sadiaNãojt .••__ a menor tendência,SSo uns pobres sam critério,Violões sem consciência.

Fallão de brio, de pejo,Dos sentimentos moraes,São uns ínfimos lacaios,Miseráveis sem iguaes.

Tradictce et tendtette.Pesqueira

Acaba de pedir sua exoneração de promo-ter publico d esta comarca de Címbres o mo-rigerado e integro Bacharel Antônio de SáCavalcanti. As sympathias que entre nósconquistou, quer pela modéstia que orna-manta o seu caracter, quer pelo respeito aocargo que oecupava,— leva-nos â imprensa,a fim de declararmos ao publico o quantonos achamos penhorados diante a altitudede tão sincero moço. Crentes, embora de queas nossas phrases vão ofiender á susceptibi-lidade d'esse ex-magistrado,—não nos furta-mos, com tudo, i revelação dos nossos sen-timentos, desde que elles partem de umaconvicção estribada no dever.

Avaliamos pelos factos, qua ninguém d'esucomarca se atreverá manchar a reputação doDr. Antônio de Sá. citando um acto de suaparte, que fosse praticado em desabono damoralidade e da lei.

Sempre se conteve no papel que lhe ditavaa honra, e prose guio impa vi lo no tirocinioda justiça.

A' vos. dedicado amigo I as nossas de-monstrações de apreço.

18 de Julho de 1891.O* seus amigos.

AVÍ8UInstituto 19 de Abril

Constando-me que anda um industriosoa cobrar importâncias de pensões do meuCollegio, naturalmente com falsas assignatu-ra3, veoho prevenir ao publico, aos pães demeus allumuos e mais interessados qne nãopaguem senão a mim, a mei irmão, ou ai-guem por mim apresentado previa e pessoal-mente.

Recife, 23 de Julho de 1891.lutz Porto Carreiro.

AttengãoJoaquim Lniz Teixei-

ra & (_.•* avisa a todosos seus freguezes e a quemmais possa interessar, quecontinuam a ter o seujjes-^M^^M^MB^^M^Mi^«M»__—__——

A. D. Simões __ C, Z6 caixas com 33U litrode genebra.

Na barcaça Aurora de Macáo para Ma-cau, carregaram :

Seixas _. C, 50 caixas com 1400 kilos desabão.

Na.barcaça Deosa do (jectono dará Mara-gogy, carregaram :

Amorim Irmios & C, 30OO kilos de xar-que (vindo do Rio Grande do Sul).

Na barcaça Maria Olympta para Maceió,carregaram:

Fernandes & Irmãos, 3 barris com 350 h-tros de cachaça.

L. dos N. Gomes, 6 volumes (com fachospara enganho.

Na barcaça D. Sinhá para iMacahyba,carregaram:

A. Lopes & C, l caixa c.m 61 kilos deroupa feita.

No hyate nacional D. Antonia, para e Ara-caty, carregaram:

A. D. Simões & C, iOcaixas com 81 litrosde genebra e 1 barril com 814 litros -.de ge-nebra.

P. Vianna _b C, 5 caixas com 75 kilos decera em veiias.

de Caxias ondeser procurados,

de qae encontra»rio a snelhor vootade embem servir a todos e combarat sa de preço3, e fa-zem semilhante declara-çao para prevenir engaaOSjque jise tem dado, p_daabartur.i de uma outra lojaem a mesiia rui e sob adenominação de=^Estrel*Ias do Braz d.

CONSTifüiÇAO -DO

...TADO DB PERNAMBUCOVende-se neòta Typo-

graphia e na Li 7raria Con-temporanea, á rua do Crês*po n.* 2.

Cures de coqueluchePklo Peitoral oe Camba?..1.'

A effic.cia, sempre provada, uo Peitoralde Cambará etidencia-se de nma mm irabrilhante e concludente nos seguintes casosde coqueluche, relatados em attestados damaior valia, cuja transcripção em resumopassamos a fazer para elucida çSo do publicosobre as virtudes d'este celebrado medi-camento :

_ Tendo sido atacados de coqueluche seusnetinhos Antônio e Dejanira, e sem terempodidd obter sllivio com o tratamento deseu illustre medica, deu-lhes o conhecidoPeitoral de Cambará do Sr. José Alvares de8. Soares, e com quatro vidros dVsto efflcazremédio ücaram completamente restabele-cidos do terrível soffrímento.—Maria Jc_éRodrigues Rarcellos.(PeloUs)

« Tendo adoecido dois Qlhinhos do Sr.Arsenío Cardoso de Aguiar, de coqueluche,e atacades de grande febre, em menos dequatro dias ficaram radicalmente curadoscom o Peitoral de Cambará.

Uma Qlhinha do intelligente guarda livrosSr. Barros dos Santos, que também si il riade uma tosse convulsiva, acha-se resfebe-lecida, devido ao mesmo remédio — (Cartade Emygdio Pinto de Oliveira, de SantaVictoxia do Palmar.)

«... empregando este importante medi-camento em nma ôlbinha de 5 anncs deidade presa de nma terrível tos_e convul-sa ou coqueluche, durante dois mezes edepois de applicados cutros medicamentes,cbtive o mais agradável resnltado para omeu coração de pai, até então afUicto pelacrueldade da moléstia de minha filhinba,dacdo lhe o afamado Peitoral de Cambará,do lllm. Sr. José Alvares de S. Soares, dePelotas, e dois vidros apenas produziramtão brilhante resultado — José .'arios Co-imbra de Gouveia, morador á rua PaulaB-ito n. 25, no Andaraby Grande, Rio deJaneiro.

«... O xarope Peileral de Cambará é re-médio efllcaz para a coqueluche, pois tivececasião de empregai o em fâmulos da mi-nha casa. que se achavam atacados d'aqnel-Ia terrível moléstia e da qual ficaram empoucos dias curados—Américo Saivatorí.»/'Socio da fundição dos srs. Manoel JoaquimMoreira & C' do Rio de Janeiro.)

£ como estas, tem o Peitoral de Cambarárealisado ionumeras outras curas que cem-provam em alto gráo as suas virtudes medi-cinaes, consagradas pelo mais alto podermedico oflicial do Brasil, a junta central debygiene publica, que o a provou, pelo governogorai,' que auetorison a sua fabricação, pelaAcademia Nacional de Paris e jury da ex-posição Brasileira Allemã, que lhe .conferi-ram medalha de ouro de 1' classe, peI- smais notáveis médicos d'esle e outros __.-._-dos da Republica, que o.prescevem e re-commendam constantemente, etc. etc.

MERCADO 02 S. JOSSB_.XDtME_.TU UO UU 23 OE JULHO OI 1891

E a trar a m 5_ bois pesando 5497 kilos.413 Kilos de peixe a fO róis. . 81260

17 Cargas com launha a __00réis 3».0QCargas com fruetas a 3C0róis 101503Cargas com galünha. a 600róis 1*100Cassuá com gallinhas a 400róis *4-QColumnas a 600 réis 18:000Suiuos a-tOOriit ••-• 1(400Taboleiros a SOO réis 8(200Eseriptorio $300

46 Compartimantos com fan-nna a 5O0 róis 23.0CO

32 Comnar__m«nos com comi-das ã 500 réis 16«000

118 Compartimantos com lega-mesa 400 réis. 47(203

15 Compartimantos com sui-nairos a 700 réis 10.500

9 Compartimentot com fr»*--ureiros a 600 réis 51400

4 Compartimantos com camaroas a 200 réis. «800

55 Talhos a'30000 110.000

34

2

307

411

Rendimanto dos dias 1 a SI

Praços do dia:(ausfl• •• • • • - *• •• • • ••••••••oQino s ••>.••••••••••••••••Carneiros.................<Farinha -HlHO .« •••• • • • • •• ¦ ¦ • • • • •FgüSo

263^9605.731f-00

5.$.8(060

240 á 560560 á 640640 à 8 0240 a 40044i á 460800 á 1(000

Renda geralDesde o dia l..

ARRECADAÇÕESAlfândega

852.203.947

»

"#

Dia 24.

TotalRenda do Estado

Desde o dia 1.. ...Dia 24

30 467.318

8S_ 7i;|235

113 128 7713.9ò6 «93

Total.

Desde oDia 24..

To.ai ..

Dasda oDia 21 ¦

Recsbedcriadi»]

do»• • • • ••

117.110Estado

iOã ?6.i1.3-6:

764

10331-8

dia 1.Radia Drajcags

106 ;:7. 606

-86.%c3(91.905

Tota' 3._D8(3:8Intendencia Municipal

Rendimento do dia 22. 1.7.3.133Saldo anterior 43-3o7(.-6

Dispendeu-se no dia 22.

Em poder do procurador..No Banco de Pernambuco.

45.100 5í923* OJ

4'>.126.yõ9

11.128_9-J31.00J/O)

45.1SB.-59

SOTAS MARÍTIMASVapores a chagar

msx ue jclhoNorte Alayoas 16Sui Sepirita-Santo 3-JSui Cintra 31

Vapores a sahirH£Z DE JILU-

Manáos e escala Pará. 26Soulhamp. esc.. Tamar 35Rio e escala.... Alagoas 27Manáos e escala. Espirito-Santo 30

NAVIOS E PERAÕQSPrascres PelotasMarinho Pelotas.Mario Pelotas.Aqnale Brew Pelotas.Quiding Star Beetevord.irnefried Hamburgo.Spes Middleshreng.Ulster Liverpool.Lilian Liverpool.Cadetle Greenock.Elba Cardiff.Silcn Cardiir.Spica Cuxhaven.Spcranza Cardiff.Tarnoto Pelotas.remerorio Pelotas.

—_¦-_—

PORTO DO RECIFEMovimento do dia 24 de Julho de 1891

___r_tro_tRio de Janeiro e escala—7 dias, vapor na-• cional Pará de 1999 toneladas, comman-

dante Florindo Dias, equipagem 63, cargavario, gêneros; a Pereira Carneiro _fe C.

S£_-_-_r_____iMaranhão e escala — vapor nacional Una

commandante Alfreao Monteiro, carga va«rios gêneros.

Macáo yapor nacional Aguamarl, comman-dai-te Pedro Nunes Guerra, carga váriosgêneros.

Santos e escala- vapor americado _t..ian£acommandante D. £. Grifflihs, carga cargavários geueros.j ^ *

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Ft ov_x_oi& Sabbado, 25 de Julho ae 1891 8

£' a único agente e depositário neste Esta- ido Companhia de Drogas e Produetos Chimicos ás ruas Marquez -1" °'"»ía »° 23-«Larga do Rosário n°. 34.

de Olinda n» 23, eIFSTITOTO C0HÍtE_Cl__ PERNAMBUCANO

na

A asthma é curavelAasthma, embora seja uma nevrose e

portanto caprichosa, é curavel. Alguns asth-maticos. que teem desesperado da cura, ounão têm usado com perseverança o nosso—Xarope anti-asthmatico de urucu—infeliz-mente sua asthma é falsa, ó symptomaücade alguma lesão orgânica. . i .

A própria asthma cardíaca é admirável-mente modificada pelo xarope de urucú, adyspnéa desapparece e nos accessos tornam-se mais longos os espaços entre elles.

Não se deve desesperar de ourar a asthmaessencial com o Xarope de urucú; Q seu usodeve ser prolongado por muito tempo e comconstância ; pois trata-se de um remédio in-terno que vae lentamente combatendo a mo-lestia, e demais quando ó ella antiga.

Muitas vezes o doente ó feliz e consegue ou-rar-se com três ou quatro vidros, outros haque só conseguem tomando dúzias ; capn-chos da moléstia.

Companhia de Drogas e Produetos CM-micos.

RECIFE

O mellio-* preparado em Queentra, o óleo cie flgaclo ciebacalbáoIllms Srs. Scott Sc. Bovrae—Tenno o pra

zer de responder-lhes que tenho empregadomuitas vezes a sua Emulsão sempre comvantagem, sobretudo nas creanças rachiticaeescrofalosas; e me parecendo a melhorpreparação em que entra o óleo de hgado,não tenho repugnância em o aconselhar noscasos de fraqueza geral, anemia, etc—Soucom respeito attento criado venerador—Dr.Bento de Carvalha Souza

Paro miblico oue as "aulas deste Instituto começarão no dia 15 do corrente Smez,ãBUg?£cSta KX sldlaotual dò Instituto ^^*^*^*^^kcontinuando aberta a matricula para as diversas aulas ate o dia 15 de Agosto próximo, atUa

%&S^nl^te^ta«** entre si a distribuição das matériasram os dias e horas do seguinte modo :

e designa-

Primeira secção (PRIMEIRA SERIE)

M-TERIAS

Lingua portugueza.Língua franceza. • -Ariihmetica

PROFESSORESA

Regueira Costa.. •Ayres Gama.... •Cícero Peregrino.

s- e*"-' ¦ i

DIAS DA SEMANA

Terças e sextas....Tarças e sextas....Quartas e sabbados.

HORAS'de aulas

V.Va

The UniieáP&£Ü V

Si&íes,R.fia

D.O VAPOR

_-*****£ ;9í*a^.Z?JOíl^t^L_»5v

'§*_SEGUNDA SERIE

S.n£f„gy_ítM*< "

Língua ingleza........... t Faustino PortoElementos de geometria. - .Cícero PeregrinoGeographia geral. lAyres Gama

Segundas e quintas-1 6Quartas 6 V2Terças I 5 V2

TERCEIRA SERIE

Lingua allema. Elementos de álgebra.Historia geral.........

Castro Medeiros.Cícero Peregrino.Regueira Costa..

Terças e sextasSabbadosSextas...

VaV.Va

SEGURANÇAE' esperado dos portos do sul ató o dia 30

de Julho, seguindo depois da demora indis-pensavel para Pará, Barbados, S. Thomaz eNew-York.

Para oarga, passagens, encommendas edinheiro á frete, traia-se com os agentes :

HERRY F.8STER&-.£—~Ri_e âo Odmtüércfn— *

Pereira do Rego. Maria Rego de BarrosWandfrley, Anna do Reco B.rreto de At-ineiia, Jofède Barros Lins Wanderley cFranci.ro Luiz Birreto de Almeida, aindafob pungentissima impressão, agradecemcordialmente aos amigos e parentes, que »edignarão acompanhar á nhima morada ocadáver de sua pr sada mãe e sogra. D. Jo-aquina Cyriaco de Piúva Bego e de novo 03convidão para asmiss?s do sétimo dia, que.etâo rrsaoas na Egreja do Carmo, às 71/2horas da matihã, de te.çvfeira 28 do cor-rente.

Royai Mail Steajp PacketV

EDITAESThesouraria de fazenda

RECOLHI-ENTO DE NOTAS

£ Da ordem do cidadão Dr. Iuspector, emvista do telegramma do Snr. Ministro daFazenda de 29 do mez próximo nado, façopublica para os devidos effãtos que a Juü-ta Administrativa da Caixa de Amorlisa-ção resolveu que sejam recolmdas no prazoprorogavel de seis mezes, a contar de hoje,as notas de _0O$000 réis emittidas petjBanco União de S. Paulo--, íicaado semvalor as que deixarem de ser apresent-¦¦das ao troco no dito Banco dentro dessepraso ua fôrma do art. 115 do Decreto n.10-62 de 6 de Julho de 1889. ' V '<ü->

Em T de Mam de 1891. _£_,_.O Secretario da Junta,

Dr. Antônio José de SantlAnna.

Segunda secção (PRIMEIRA SERIE)

NoçSes geraesNoticia sobre as industriasCorrespondência commer-

ciai em portuguezIdem em francezIdem em inglez •_,-Idem em allemão •Geographia commercial

João Santos—Faustino Porto.

Regueira Costa..Ayres Gama. • ••Faustino Porto..Castro Medeiros.

SegundasQuartas. -

Terças..Sextas •Quartas.Terças..

.1 Ayres Gama I Sextas

SEGUNDA SERIE

VaVa

VaVa

VaVa

Arithmetica commercial..Historia do commercio. •

EstatísticaEconomia Política

-•* &$&¦IS ^ÉS-SÈ-I^ÜEscripturação mercantil-Instituições de créditos ALegislação commercial.".

Usos commerçiaes. •... • k

Cícero Peregrino —..Barros Guimarães, substitui-

do por Portella Júnior. •!João Santos. •- • •Portella Júnior

TERCEIRA SERIE

Quartas e sabbados.

Segundas QuintasSegundas e quintas

Va577

João SantosPortella Júnior -•Barros Guimarães, substitui-

do por Portella Júnior. •.João Santos ¦• • •

Segundas e quintas.QuintasSegundas e quintas.Segundas

75

57

mpanjovapob

DIVERSOS

lllllM

U BOSA ÀLEMANA

V•1M»

Avi?am íos seusinr.uo.eros freguezes eao

Eublico em geral quo tendo contractado M.

éon Azémar=Paste!eiro Francez, estãopromptos á aviolar qualquer encomenda parabanquetes e casàaeitos &. &.

Aos nossos freguezes mais uma vez prova-mos o interesse que tomamos em bem ser-vil-os.Fadaria K« a Lvr^a do

Rosário

PâBIn- 40,

Espera-se dos portes do sul no dia 27 djcorrente, seguindo depois da demora mdis-pensavel para Li-ibo?. Vigo e Soulhamplon

ii

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife, laz publico aos proprietários e a quemmais possa interessar que, fica prorogado ateo üm de Agosto do corrente anno, o prasopara a factura de passeios ou calçadas, semmulta e só depende do pagamento de licençamediante cordeação e nivelamento dados peloEDgenheiro mumcipal. N'este serviço não seconcederá mais prorogação terminada esta.

Sala das sessões do Conselho 2 de Julho de1891. ,

Dr. Antônio Clodoaldo de Souza,Presidente.

Francisco Faustino de BrittoAlbino José da Silva.Francisco Gurgel do Amaral. .Dr. Augusto da Costa Gomes.João iValfredo de Medeiros.

O secretario,Joaquim José Ferreira da Rocha.

Recife, 13 de Julho de 1891.—O secretario^Dr^Manoeí Portella Júnior.•7™,.. J __, Companhia Afcricola Mercantil

fceClienSe Cie J . F. de PernambucoConvido os Srs subscriptores desta Com-

panhia a realisar do dia 25 a 31 do correntea 3- prestação de 20 »/_ ou 40$O3O por cadaacção em mão do thesoureiro Sr. AmornoFernandes Ribeiro, a roa Marquez de Olinda.

Recife, 24 de Julho de 1891.O secretario.

Telisbino de Mendonç' Vasconcellos

Compa iiia ÜPa sific çào

A Directoria da CompanhiaRecifense de Paniflcação con-vida aos Srs^ Accionistas a fa-zerem a seguridb entrada de_0*/_» nes termos dos JKsta-tutos, de tre do praso de 30dias. -.,

Recife, 20 de Julho de 1891.Joaquim M. G-. Rosas

SecretaTio

ÁlfaadegaNo edital n° 41 do dia 16 de Julbo para

o dia 6 de Agosto próximo vindourocom o praso de _0 dias, c.m reiação a cci-xa de ma;ca C L n° 19«, onde e le : milcentos de charutos de Havana d ye- ser—cem centos de charutos Havana

2.* Secção da Alfândegabuco 22 de Julho de 1891.

Baoco dc PernambucoDIVIDENDO

São convidados os Srs. accionistas a viremreceber no escriptorio d'este banco, do dia23 em diante, o 3o dividendo de suas acções.na razão de 8 % ao anno. corri spondente aoi.» semestre lindo em 30 de Junho do cor-rente anno.

Recife, 23 de Julho de 1891-José Adolpho Rodriguei Lima,

, Diréctor-Secretario. ¦ '

de Peruam-

O Ctiffe,Vulpiano Cuvalca~i>ede Araújo.

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife, faz publica a quem iateres.sr possaaue, durante o mez corrente, receb>se semmulta o imposto de revisio de pezos, batan-cas e medidas dos estabelecimentos com-merciaes da freguezia de S. Antônio aesiemameipio, no Paço da mesma Iatendentia,das 9 e meia hor_s da manhã as 3 da tarde.

Paço da Intendencia Municipal do Recite,1 de Julho de 189 i.

Dr. Antônio Clodoaldo de SouzaPresidente

Francisco Faustino de Biilto.João "Walfrcdo de MedeirosDr. AugUBto da Costa üomes.Albino José da SilvaFrancisco Gurgel do Amaral

Vft.Ai'LEILÕES

E' esperado da Europa, ate o dia i* deAgosto seguindo depois da demora do cos-tume para Bahia, Riojle^Janeiro e Santos.

REDUCÇÃO DE HA.SSAGKNSASouthampiou 1- classe £*8 ida e volta x 4,a Lisboa i- classeJ£ 20, ida e -»olta * Z)

Camarotes reservados para os passageirosde Pemam onco. ^mm.

Para passagens, cama, encomendas etc: etrata-se cornos age.tes .

í.,,.-.,. A- C.3 — !_t! m

'JXrtAJt* -^

„*jd'_JUl'.ni*4y--itUi^ s

Leilão

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife faz publico a quem possa interessarque, de conformidade e com o artigo 7.° dasdisposições geraes do orçamento vigente, Ie-vara em hasta publica, no Paço da Intendeu-cia. às 3 horas da tarde do dia 30 do corren-te mez, por ven ia, e por meio de pregão, acarroça apprehendida ao carroceiro JoséSoares Teixeira para garantia de vinte e qua-tro mil réis, importância da multa que lhefoi imposta no dia 15 deste mez, ponnfracçaodos arts. 151, 153 e 163. combinados com oartigo 110 da lei n. 11^9 de 26 de Julho de1873, se até o dia 59 do corrente não á vierresgatar, pagando a importância devida.

Paço da Intendencia Municipal do Recife,im 21 de Julho de 1891.

Dr. Antônio Clodoaldo 4e Sousa-Presidente

Francisco Faustino de BrittoJoão Walfredo de Medeiros. _..Albino José da Silva. _Dr. Sophronio .Eutichimano aa Paz Por-

tella'.^ A-O Secretario

Joaquim José Ferreira da Rocha.

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife convida aos donos dos astabeleci-mentos commerçiaes das freguezias da Var-sea e Poço da Panella, á virem a aecçaocompetente aferir os pesos, medidas e pa-lanças dos mesmos estabelecimentos no mezcorrente, sobpena da lei. _

Intendencia Municipal do Recife, ?o deMaio de 1891.

Dr. Antônio Clodoaldo de SousaPresidente

Dr. Sonhronio E. da Paz Portellaj>r. ioao Carlos Balthazar da SilveiraDr. Augusto da Costa QbmçsSüvino Cavalcante d'AlbuquerqueAlbino iosè da SilvaJoão Walfredo de MedeirosFrancisco Qurgel do AmaralFrancisco Faustino de Britto

O SecretarioJoaquim iosè Ferreira da Rocha%

Eiigiish Bai)k of Rio deJaneiro Limited

O Eagíi^li BaDk of Riode Janeiro Limiied pu-blica que transferiu seonegocio aoBaacoáe Cre-duo Universal, pelo qaedesde esta data esta Filialentrou em liquida ção; nãofaztransacção nova; e sótem responsabilidade naliquidação das existentes.

Pela Caixa Filial doEnglish Bank of Rio deJaneiro Limited em Per-nambuco, em Io de Julhode 1891.

Thdm_s EllisEncarregado da liquidação

De 3 casas térreas ns. 14, 16e 13 sitas na travessa doPrata freguesia de S. José,

Sabbado 25 do cor ente aomeio da

No armazém da rua do Marquez de Olin-dan. 48. . j0 agent Gusmão, p.u'on?ado por man-ia-do do Sxmb, Sr. Dr. Juiz de Direito do Cl-vel da comarca de Olinda, e a requerimentodo iovf ntriai.tn dos fceDS deixados pelafinada D. Bernardina Maria da Costa e Paiva,fa-á leilão das casas acima mencionadas,podendo serem examinadas pelos Srs.pradores.

com-

LeilãoDe 1 importante mobília de jacarandá com

18 C3deiras de ftuarnição, 4 ditas de braços,1 sofá, 4 const lios com oedra, 1 jardinei-ra com dita, i lindo lustre de vidro paiavellas com 12 lanternas, 1 importante ca__ade j:;carandá para casal e 2 filtros de pedramármore.

egaBda Mra, 21 do sirreoieAO MEIO DIA

Na casa si ia na est-ada de Luiz do Regoi. 5 defronte da Capella de Santo Amaro

das Salinas.O agente' Gusmão, autorisado por despa-

cbo do Exm. Sr. Dr. Juiz de Direito da Pro-vedoria e a requerimento de D. FranciscaLína da Cunha Porto, inventariante dos bensdo seu casal, levará a 2- leilão os objectosacima mencionados.

líetíâmcrikanftff o&mpíschifífe-

.rHA!^'Ücíí.O VàFOR^eh>.

•a-v.-r-A.

Entrará no portoE* esperado do sul até o dia 31 de Julho e

sepuirá depois da demora necessária paraLnboa e Hamburgo,

Este vapor ó novo, illnromado a luz ele-ctriça e offerece optmas acccmin.dações aosSrs." passageiros.

Para passagens, carga, frete *etc. trata-se com os consignatari^s.

O VAPOR

ValparaísoE'esperado da Europa ató o dia 3 de

Agosto e seguirá, depois da demora neces-saria. oara Bahia, Rio dp Janeiro, e Santos.

Para a Babia o vapor toma somente passageiros. # __

Quaesquer reclamações só serão attendidas24 hoias depois da ultima descarga. j

Para passagens, cargã^ frete etc. trata-secom os çonsignatarios:

BorstaiDuaon &. C.3 —Quis. deX-òzaií-éF-b-. —-1.

1» ANDA.B

Grs&de liqüiiiaçüi de fízeodas0 proprietário da loja das Estreitas, tendo

resolvido acabar sua li ja á rua Doque deCaxias n. 58, afim de estabelecer na mesmaarmazém para vender peças inteiras comdesconto, liquida todos os artigos existentesna mesma, sem limites de preço, a saber:

-.«MiasSedas ernas para vestidos ricamente bor-

dadas e lisas!Setins de tedas as cores com pequeno to-

que de mofo.Damas.., gases, foulards, reps etc.

LansCachemira de todos os padrões.Meritiós pretos e de cores.Lans de todas as cores e qualidades.

Tecido, de algodãoCretones. chitas, batistas, linons, zephi-

os, gfacés, setins do Japão, voiles, fustão, 'etamines, renda da China, cambraias bran-cas e de cores, iis?s o bordadas, setinetase damassês de algodão.<_oi_fi»eeõeH para senlioras

í Bobes para seDhora.Cortes de linen, cambraia de cores, cre-

tone etc. , iVestidos feitos do cachemira, ricamente

enfeitados.Dites em cortes de seda e de 15.Casacos de Jcrsey de todos os tamanhoo

e cores.Tecido» de lã e algodão para

huiuemCortes de casemira de todas as qual da-

desDitos de bnra.Casemira preta e de cores de todas as

qualidadesBrins de linho e de algodão, brancos e decô-es.

Cassineta de todas as qualidades.onFoeçô*^» div « i>»8

Roupas feitas para meninos, diversas ida-des.

Sabidas do baile.Fechas de iodas as qualidades.Enfeites de vidrilhos de diversas qualida-

des.Espartilhos para senhora.Collarinhos e punho; pata senhora.Mei.s branca- e de còns, para senhoras e

moninas.Biç< s, babados, enlremeios de tedas as

la-írurss.Co«fccçõe_ para homensCamisas brancas e de cores para homens

e meninos.Ditas de ílanella e de meia branca e de

cores.Meias para homem.'Soroulas, collarinhos e gravatas.

...rligos «~i e leiBramente de linho e algodão, de 2 e 4 lar-

goras.Cobertores de lã e de algodão de ledas as

qualidades.Atoalhados para mesa, brancos e de cores.Toalhss e guardanapos para mesa.Dilas para rosto e para banho, felpudas e

alcochoadas, de algodão e lit-lio.Lenços de todas as qualidades.Ditos ricamente bordados.Grande quantidade de retalhos de lans,

s@da. ohitas, oambn-ias, algodão, brins, ca-seroiras, íustões e muitos outros artigos.

58—RUA DUQUE DE CAXIAS-58

Usar a Cerveja La Rosa Atemana d umanecessidade.

A Cervf-ja La Rosa Atemana não contémácidos eu prodr.cto_ chi_oico3.

Diver.-o- atteslados rif ctfcbridad^s chiroi-cas e doutorca em meiücina, jnst firam quea Cerveja La Rosa Alem-na 6 muito s»u-dav: I e 6 um soberano alimento, cujos do-runvntOs ficam a disposição do respeitávelpuhlico.Diz o Dr.ArsenioMartinez Carvajal: «exa-minei a Cerveja La Rosa Alemana, ô isentade acidof ou produ^ções chimicas, é umacombinaçSo de vecetaes de infailibiüdadepara qualquer diffl:u!dade no estômago. »

A preparaçSo da Cerveja La Rosa Ale-mona chegou ao mais alto gráo Ce perfei-ção. E' sublime, muitíssimo aRradavel aopaladar, não l'Z dor de cabeça, é finalmente juma combinação de substancias poderosaspara a br a alimentação.

0 fabricante da Cervr ja La Rosa Alemanatendo conquistado o Fegredo da saudávelcerveja registron a marca com a sua firmano rotulo, para fazer valor os seus _díreitoscontra os falsificadores.

A Cerveja La Rosa Alemana, gesa degrande conceito na Europa, e prometto usarde todo o escrúpulo para com o fabrico paraler sempre a .ympatbia do respeitável pu-blico de todos os paizes.

Garsrveo bom rcaiidiciooamento ; a Cer-veja La Rosa Alemana é inalterável em qual-quer clima.

Diz o Dr. P. H. Wernier, « ter ho por mui-tas vezes examinado no laboratório publicoa Cerveja La Rosa-Alcmana e não encontromatéria chimica, e sim uma gigantesca pre-paróÇão de substancias, que representamuma valiosa nqutza para alimentação. »

AMAPreclsà-se de uma para cosinhar e fazei

ali umas compras para rasa de uma eenhoi-,na rua do Visconde de G^»jaona n# 55-^ ^

Vende-se breu, verniz do gax e estopa daterra para calaíêto por preço een^ compe-tencia. no arm.zem da bolla amarella n* 3#cães 22 de Novembro hoje da Regenera»ç-o.

ogo do arVende-se fogo do ar e salvas reaea «n,

pequena e gran.e quantidade no ar__3_e__da bolla smarella n-3d,caes 12 de NdT-mbro.hojo da Regeneração.

compra.sepatacoes portugaeze8,hes»paj_Lhóes etc. etc.; na ruado Commercio n. 82, pa-£ça-*j* hem.

FucDodfsíiadoVende-se oa Fabrica Caxiat

á 450 rs. o kilo."*§rerreja Preta Marca Africona três annosde giandc suncesso na Europa e em iodo oB-azil. muito ; grada vel ao paladar é demagiôGco <Qcito para a cura da debilidadedo e.tcm.go, moléstias oriní-rias, e .erysi-pela.Único representante destas duas qualida-de^ de cervtj*. Antonio Moreira Pinto.Vende-se em gro-so nas importantes casa3do« Srs. QLme8 de Mbttos Irmãos, FerreiraRodrigoes 4C, Costa L;ma 4 C, Lopet-Magalbã(s& C„ Lopes Araújo, Moreira &Irmão, e em Goyanoa Francisco NunesVeleiro, lvo Sobrinho & C. e Rio Grardedo Norte J.sé D.mincos de Oliveira e Joa-quiai Igaacio Pereira.

larife ie Reniern.i2

O MSHLOB^DEPTTHATIYO_.DO

A_T0BI___DO ÍP_a__TXMA. JUNTA DE HYCICNE._C o tmlco remédio _._-oluto, inf_1Ut_1

contr» u Sicrofulu contr» o* HumoruSacrofulo-oa, Contagtoio*, Sameatoi, Mar-curiaei, Leproso-, contra todo» oi Enveat-namento» do Sangue, StupçOei Cut__VMIde toda. u claisei. -«»

Tem operado curai ralraculoui em cai c iabandonados em desespero por médicos •hosplt&es como incuráveis. É e urdeo re-médio do Sangue, Fígado e Rins ei-emptovenenos mineraes. £ preparado por umchlmico de celebridade universal e de honrasem macula. DLSere em composição d*todos os outros remédios conhecidos. Temmerecidamente ganho a confiança dos me-dicos, dos ph_rmaceuticos, do publico.

Prer isa-pe de uma ama para co-rir.har, e qne durma ea

casa, Diiija-se a venda dos Srs. Vieira*Silva, Rua de S. Fr.nci.eo n- 26.

FeitorPrecLsa-se de nm na rua Duque de Caxias

n. 68.

AMAPrecisa-se de uma ama que er-gome e co-

sinbe ; para e_.-a de família de dnas pas-soa., na rua do Cctoveilo n* 34.

CriadoPrec^sa-se de nm criado, para eerriço

doméstico, para c_z. de pcu^a familia, po*rém que soja de t. •• cordncta. a U.ctar narua, eu Cães do Capio_rite n- 40.

DA

Fabrica Caxias

A. belleza, a alvura, amacleza, aperfcíçloda cutis, exempta de manchas!, moléstias edefeitos de toda a espécie, consegue-se comO USO dO S-ili-O CUilATIVO DB ReCTER. E'absolutamente puro, delicadamente medi-cinal, esquisitamente perfumado, e sim-plesmcnte incomparavel como sabonete detoüettc. O habito de lavar com elle &a cri-ancas desde recemna-eldas, impede todasae moléstias da pelle e do casco da cabeça.vbeça. |

DEPOSITO 6EFAI,COMPANHIA DÊ DROGAS E

PRODUCT09 CHIMICOS*3—^áRQÜSa DS rtUBÜA—SS

T. ^eiidarreno aVend_-:e o prédio em rnioas, silo a roa

da Restr-urcção n.° 40, á tratar na travessada Madre de Deus n.* S.

Ii Quando uma mercadoria é assaltada pels•inveja que desperta na herda de imitadores,

S quando prcvuca cominaas' e aperfeiçoadasfalfificaç.tf, essa mercadoria tem conse-

\ gnido impor-se pela sua .puma qualidade.E' o que se da com os cigarros da Fa-

brica Cnxios.Firmando de modo inabalável sua. íion-

rosa fama e justa reputação, os ciearros da' Fabrica Caxias quo são preparadoscom excellentes* escolhidos fnmos.tem atr«-hid centra si a ganância e perverr.__wíe

i dos ambiciosos especuladores. Uns levadosj pelo ódio concentrado, f-zem-lbe gr..seirasj imita.or,; com o intuito de oe des.creditar ;{ontres movidos pela ambição, fazem-LheI aperfeiçoadas faisific-Ções. com o fim re-| trovado de iilndir a boa fé dos fn-oantes e

obter torpemente maiores lucros-Para garantia dos SRS. FUMANTES e con-

eervação do credito que cosa a FabricaOaxies ca ir.d_s.tn_ qne licita e conscien-cies; mente explora- conserva t-ss_ na C_pi-¦;.l Federal um empieg-do babilitadissimoque se dedica exciusiv-mente ã eseolba dos(umos com que sâo fabricados os seus cigai-roa.

D".hi parte os trinmpbos dos mesmos ei-garros supplantando essa califa de imita-ções.

A Fabrica Caxias franqueia a qual-quer pessoa a entrada em suas officinas earmazéns para qne possão testemunhar pas- -soalmente o esmerjj qne ba na escolha doafumos de que são feitos os seus cigarros.

FARRICABÜA DO FORTE RS. 3, 5, E 1

DEPOSITORUA DUQUE DB CAXIAS !?. 68

LEILÃO

DEeUR&.O-S • '

Banco de Pernambuco- O Banco de Pernambu-co avisa aos seus freguezese ao respeilavel corpo docommercio, que a contar

4q dia l de Junho proxi-jjioem diante sp abonará,nas contas correntes demovimento, ju.os a rasãode um por cento ao anno,até segundo aviso.

__., Gerente,

Banco de Credito Uni-

O Banco de CreditoUniversal ( suecessor doEnglish Bank of Rio deJaneiro Liinétid) terá umaCaixa Filial nesta Cidadee saccará sobre as suasCaixas Filiaes no Brazile Londres também sol^reTheLondon Joint §.ockBank Londres; abre con-tas correntes e faz todas astransacções bancarias, >

Pernambuco, 2 de Ju-lho de 1891. 'Ásia

Thomas Ellis,Gerente interino

Pe latas com marmelada, ditas eom doceem calda, ditas eom ervilhas, ditas commassa de tomate, ditas com azeitonas, * ditascom peixe, ditas com ostras, meços de pa-litos para dentes e muitas outras mercado-rias que serão vendidas—

30

Companhia Fernambuca-na de Navegação Cos-

as seguintes li-

AO CQItREftTELLO

MiR-

Sabbado 25AS 11

No armazém da

do corrente

n- 48,mão.

H0P1Srua Marquez de Olinda

pór intervenção do Agente Qus-

ANNUNCIQSMARÍTIMOS

Companhia pernambuca<na de navegação

MACEIÓ*, PENEDO, ARACAJU" E BAHIAOVAPOR

teirapor vaporEsta companhia mantém

uhas de navegação :Norte

Tocando nos portos da PARAHYBA, NA-TAL, MACAU, MO.SORO*. AllACATY çFORTALEZA, partindo deste porto Jrja vaporá 6 e 21 de cadi? me^

eom escala pelos po'tos de MACEIÓ', PE-NEDO, ARACAJU', ESTANUa e BAHIA,sahindo deste porto os vapores á 9 e 24 decada mez.

Fernanclo de IVoronliaPartida no meia do do mez.Rio Formoso e Taro&ttdaré

Sahirá a 38.Rio -}e Janeiro

(Directamente) parte o vapor de 25 a 30do mez.

Rio Grande do Sul(Viagem directa) sahe de 15 a 20 do me&.Todos os vapores são novos, tem e*cei-

lentes accommodaçõespara passageiros e paracarga, e os preços são muito reduzidos.

Os passageiros eDconiram a par do bomratamemo, tpdo o conforto desejável a bordodé um vapor.

Os vapores que fazem _» viagens ao Riode Janeiro, alem de terem tudo o que seen-contra nos vapores modernos, acresce quefa?em a viagem em 4 dias e o preço daspassagens de primeira é fjO.OOO.

O vapor empregado na viagem para o RioGrande do Sul é somente para carga, e temp çaladp adequado a entrar no._porto deaquelle Estado em qualquer oceasião.

Recebe-se engajamentos de carga porquantidade fixa para todas as viagens.

Outrosim, a Companhia expedirá vapore3em viagem extraordinária, desde que hajatraga para o carregamento completo de umvapor.

LOJA DAS ESTRELLASServindo de indicação a bandeira

(LOJA DAS ESTKELLAS 58)TELEPHONE N' 210

POLYCLINICA GERAL

..3

lAáiü ÍQLÜUllu uCuneiro

Companhia AmpnitriteConvidamos os Sr. accionistas a receberem

no escriptorio d'esta empreza o dividendo desuas acçdes que se lhes pagara das 10 horasda manhã ás 3 da tarde. _

R eciíe, 12 de Julhode -1891.Antônio Marques de Amorim,

Diréctor Gerente.

*i> .¦;-

i Ctea Pbaroux, Rua Ifra^c* .Os proçrAtarioá deste egti$Cl___lB-Mi_

"?_i.c-p5oAo reapeííaval publico, «fsi* cenintimo e scrediiaáo iiçtel ?? aei.3. montadodebaixo d* Bti.iho? c>?>?.___ a cera ttv*-B .fai^&aRGéAçõ-s aec.68.il»" _u- gxKor.3?8. hOBpecic. * «0__ ^LviXB. I5_C_Í1Í_5.

Das janellaH 10 üotel se gOB* sma vlet»magni^O- p»r& • lado do m&r. « r.> r«c.b-íir puro de fôra da barra.

Além do C3uA<oíG_J_.eDto RBtsr muito per-to ds camara dos Sr». Deputados, está. tam-beca muiio próximo *o desembarque do?SrB. Passageiros do ncrU, - Barcas F«rrjdonde sabPia ban.. P_r_ toaos o. i.onU>» d»cids»cle. ,

Paia coirunotíiaane tios _sx__'.-.. >r». bo?pede8 0s proprietários maudarao coücm!no --tanslecirceuto um apuarsllto wtepoo-cico,. portanto p_dc__ _ protacíXo do r*»tmiSiva! publico.'

Fundição«V

FÚNEBRES

Banco Emissor de Per<

Avisamos a quem possa interessar que, nointuito de evitar duvidas e contestações, te-mós resolvido passar recibo de todas as pro-postas para empréstimos hypothecarios oupignoratiçios que hos forem apresentadascom declaração dos números çlos documpn-ios que acompanharem as mesmas propostas.

Recife, 24 de Julho de 1891.T Manoel José da Silva Guimarães.Vice-presidente,

José Marcelino da Roèa c Silva.Secretario,

"s

it

S FRANCISCOCommandante Esteves Júnior

Segue no dia 27 de Julho, ás 5 horas datarde.

Recebe carga, encommendas, passagens edinheíros á frete ató ás 2 haras da tarde, dodia da partida.

TAMANDARE' E RIO FORMOSOO VAPOR

BEBERIBECOMMANnAU.S 1» TE1ÍE1ÍTK FAB10 BINO

Segue no dia 28 dò corrente, ás 4 ho-ras da manhã.

Recebe carga, encommendas, passagensdinheiro á frete, até as 4 horas da tardedo dia 27.

Escriptorio ao Oaes da Com-panhia Pernambucana n 12

tI_lisaL.etli Julií- de «arros

FonsecaDomingos Joaquim da Fonseca, seus fi-

lho., seu3 genros e netos, presentes e au-sentes, mandam resar missas por alma desua sempre lembrada esposa, mãe, sogra eavó Eli-abeth Julia de Barros Fonseca, namatriz da Bòa-Vista, ás 8 horas da manha,do dia 27 do ctrrente, 7' do seu fallecimen-to, para cujo acto religioso convidão as pes-soas de sua amisade.e desde já se confessamagradecidos,-

ÂLLAN PATERSON & G"4í—Ük;i áo Barão á. Triuvipho—-Cachioaa a vapor

-toendasRodai d'agua

Tax s fundidas e batida-~"assss hairi_B «.tv» <-r_-.r.fcr

Bmpreza de mudançasRua do Alecrim ou Padre

iNobregau. 24Rua da Concórdia ou Marquez

do Herval n. 118Alugam-se carres de molas para trans-

porte de moveis, mármores, pianos, espe.-lhos e mais ornamentos de casa de íamilia,hotéis e estabelecimentos; para toda equalquer parte da cidade e arrebalde, porpreços commodos.

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Ribeiro d<, Brito—medico operador—especialistanas moléstias pulmonares, cardíacas, nervosas, decrianças e febres. , M

Silva Leal—occulista-—com pratica nos princi-pães Hospitae? e Clinicas, de moléstias de olhos, deParis.

Thomaz de Carvalho—medico operador—eapeci--.lista nas moléstias do fpparelh. digestivo, cata-i>eas e syphijitieas; curadifl^phaatiasis dos Árabesrela Electrotherapia, operação rápida e sem dor dosestreitamentos da ur^ta, pela eiecrroJyse:, ipplicaçaodaekctriciàade nas j aralysias de-qual ,uer natureza

nas auecijoèi articulJ_AV

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tPaivaD. JToaquiua Cyriaco de

Jt-egroBacharel Miguel Archanio Pereira do Re-

go, Josi Joaquim Pereira do Rego, Joaqnim

rs as:u Ias e eh-onieas.fcSKJ

A POLYCLINICA tem coútrac aio abemac-

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re.ditada Pharmacia dos Pobre?, do pharmaceuticoMaia & Silva, sita á rua Larga do Rosário n. 28, afimde abrir a qua quer hora da noite á serv ço da m -ísma.

; «LãI

paDiante da transformação porque passoutria: a photografhia moderna, á rua 1.* de Março n.7, tem resolvido tirar os retratos de porcaüaQíí: pelomesmo preço dos simplea:

Retratos a óleo e a crayonDesde de_ mil reis, ao maior preço até ta-

manho natural.A moldura e passe-nartout será confqrm»

o gosto da encommenda, cujo ajuste será in-dependente do retrato.

Garante se limpesa, perfeição e gosto dtqualquer encommenda.

Para var a tratar—Rua dos Aconguinhos¦•!_

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Trabalhosa óleo sem competência em prêeosTiram-se retratos todos os dias da» io horas ás *

\ da tarde. '.Sflid^iii trabalho Í{_:A P°J pr-ço Uci2Ua(.tf«.

1 ^í*<A__?

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a. utotiuou», - Sabbado, 25 de Julho ds íêM *""""—^ 1—i—i -- ¦- -¦- - - - --

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Iradai de Ferro e Obras Publicas.Fazem e concertam toda e qualquer peça de machinismo tanto de ferro

fundido, como de ferro batido.Enearreeam-se de mandar vir da Europa por encommenda, mediante nma

eomnsissão rasoavel, qualquer machinismo e contratam apparelhos -para Usinas parafabricar de 100 a 300 saccos de assacar em 24 horas. Obrigam-se a montagem dosmesmos e se responsabilisam pelo bom trabalho para o que tem um hábil engenheiroIngiez muito pratico, alemde om dos sócios da casa que tambem é engenheiro.

COMPANHIADE

DROGAS EPRODUCTOS CRiiMICOS23—RÜA DO MARQUEZ DE OLINDA—23

LABORATÓRIO PHARMACEÜTICO(pravisorio)43-Rua Larga do Rosario-34 .

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lados ha bolsa.Integralisa convindo capitães de bancos e compannias de reconhecida utilidade.Faz transferencia de.operações realisadas na bolsa a prazo.Auxilia liquidaçlo de repot e delcredere.Itealisa operaçíes bancarias relativas a sua natureza.Encarrega-se de Incorporação de emprezas.Levante empréstimos.Compra e vende metaes.Encarrega-se de compra e venda de assucar, algodão e etc.Recife, 20 de Março JtepL89l.

O Director Gerente,P. J. PINTO.

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RÜA DMCOJMHERCIO I." 38Capital subscripto 20:000:000^000Realisado 4:000:000^000

iffietu iodai as transaces bancarias.Compra § vindêuquo sobre todas as praças da

Republica.Carteira iypolhecaria será aberta no dia 1/ de

Julho.Empreita 10b g&rantias de quaesquer effeitos que

representem valor real.Recebe dinhèiros em deposito por letra a prazo

fixo ou em conta corrente de movimento, às seguintes taxas*:

Em conta de movimentoA prazo de 3 á 5 mezesA prazo de 6 á 12 mezes

Recife, 14 de Março de 1891.

Libras sterlinasVende-se na loja de jóias

de Augusto do Rego & C.rua do Cabugá n. 9.

fficofero ie Barri.Znfp*UlT«l par* rraortr, íorUlteer, • «fonnomr

o eabello. psra cnnr % caips, a tinbs a todas u af-têcçSa do casco ds cabeça, bem .como u .rnpçfieicutânea*. • ai inolestia» Ou glândulas, doa rauieu-loa* Ittepimentoa, ai• íaoídednraa d. lnitetoa,tolpta, «mtuaOe», torcednrai, 6tc. A affl&ldad.•ntrs aa mumbrânu toa coüitltoam a palia, a oeabeUo qua derlra a aubllatiasl» deti. triploralopa é multo Intima. Tsdas ta moleitlaa doeabello teem. ft aoa orlfcm aa pell. da cabt^. S.oa poroa a* achaa obitrnldoi, on aa o aanfn. • aaoutros flaidoa não clrcmlam Ummento atraTéa doamlnntoa Taioa qne alimentam aa ralxei, a cem*mnnicam Tida aoa cabelloi, o reinltado ê ft tinha, acaipa, ft perda do eabello, aa eani prematuras, aae-cora a aipawea daa flbrai, a Inteira caWIcle, <Mgnn-d. for o caio'~ Kitlmale-ie a pelle i ana acçlo nat-nral, com o Trleofero de Barry, a racnper-ando ft perdida acÜTldade oa Taioi $ entorpeci-doa aniquilarão ft moleatia Sm todaa aa affeecOe*da pelle, 6 da camada aubentanea de másculos alntef ome&UM, oa proceaaoa a o «Salto aão ldentleoi.B' aobre a pelle, oa leeldoi moicnlarea e aa gland-nlaa, qae o Trlcsfsro de Barry exerce a aaa«cçlo «ipeeiflca, e em todoa oa deaarranjoa a aflee-çdea denei orcami, é remédio loberano.

- ... i - — i i | im ¦ ' ¦

Sa maia Illmtre Prima Donna, Madam*Adelina Fatti-Nicollni.

HoMTKTirtso. 80 de Julho, 1888.Sm. Barclat * Ca., NsVYobx,JCttimadot S**.—Tenho o prazer de annnnelar-Jheaque a aoujl Florida, si Baxbt 6 nm doe pouco»artigos qne se encontram no meu toneador. Naminha concepção, 6 nma dai acuas de toilette malasuperiores e para o banho é nao somente deliciosa,mas refreacadorft a tônica. Becommendo-ft semrpsserra, 0

(tlfmfmmm* • q7). .. i'/T » _ —

DEPOSITO GERALCOMPANHIA DE DROGAS E PRODÜCTOS-CHIMICOS

23—MARÍiüJKa DJS OLINDA—23

Um lavradorIllm. Sr. D. Carlos. Fui boje ver minha

plantadas na roça, cousa que não fazia hao annos, por impossibilitado pelo rheuma-tismo, qae Dão houve medico que não con-Eultasse, e que quasi não ha remédio conhe-cido que não tenha tomado.

Mas o que me salvou e por isso lhe querodar os agradecimentos, foi o ELIXIR M.MORATO propagado por V. S. Com certeiaainda estaria entrevado se não fosse o seuremédio.

Queira dar publicidade a esta a bem demuitos Pirassinninga coitados que soffrem.

De V. S. etc.Antônio Joaquim de Oliveira.

RAPAZESProclamo alto e em bom som que o único

• infalível remédio para as gonorrheas querrecentes, quer chronicas, é a — Injecção M.Morato, — e, se assim faço é per experien-cia própria.ünaraba.

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CABT8ÍS PABA VISITASTTFOGRAPHlÀ D'A PROVÍNCIA

Boa elo Imperador n. *1> • I

ModistaD. Leonor Porto par»

ticipaas suas Ireguezas eamigas que mudou-se paraa rua Larga do Rosário, n*18, !• andar, onde con-timíaa fazer os mais per-feitos vestidos pelos figu-rinos recebidos de Paris,Londres, Capital Federal,etc

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Dr. Barreto Sampaio, ex-chefe da ciimcido Dr. de Wacker,de volta de sua viagem»Europa, dá consultas de i as 4 hora» d)tarde, no 1* andar d« caaa n, 51 i. rua deBarão da Vietoria, excepto nos domingo» »diM • eantificados.

TBBLBPHONB 2«Residência Rua Sete de Setembro n. i

Bntrada pela ma da Ssvdade a. »Tslevhone n. 9s*

* '¦ ¦¦¦-¦¦¦ . piiipwiNi m r i 'mamwr.

.... , ,.¦.,.. j.;r--=-—

ADVOGADODR. PEDRO DA CUNHA BELTRÃO

TELEG. a JUSTUS»Encarrega-se de qualquer negocio judiciaadministrativo, ecclesiastico 0 commercia

37 Rna doa Onriveit 37

ELIXIR M. MORATOPROPAGADO POR D. CARLOS

1 Wmi -»KS€(IBIKTiL IHDIGKHA!FORMULA DE F. X. MOREIRA DE MAGALHiES

Approvado pela Inspeotoria Geral de Hygiene do Rio de Janeiro em 13 deSetembr de 1888autorlsado pelo Governo, elogiado pelos médicos com attestado dos queteem sarado etc. elo.O EIXlR M. MORATO propagado por D. Carlos é o melhor d«purativo até

hoje conhecido devido a uma planta indigena com que é compostoElle cura toda a syphilis!

Elle cura o Rheumatismo!Elle cura a Astlima!

Elle cura a Morphéa !E' O REI DOS DEPURATIYOS, E' UM ASSOMBRO DE PRODÍGIO

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fumos finos e o augmento de alario aosoperários, cs preço dos cigarros dé nossafabrica serio os aa tabeliã abaixo com des-conto de 10 % até 25 milbeiros e d'ahi paracima 15 •/••

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Fumo desfiadoEspeciaes 7*500Aristocratas 61500Mandarins &Í500Cubanos 6*500Flor do Estado 6*500Caporal 6SO00

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geas íVJErgotina de. Bottjean são empregadas para facilitar e trato alho<M> parto, e fazer parar aa bemorrbafflas, de qualquer natureza.

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Irgem «

eorda

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no%fiadoi

Soyanna espacialDaniel «Ri* NOTS «Caporal «Ouarany «Caxiaa «

ku»H040stooo11000

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1S80011800

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kil. 1|XD0

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