fisiologia da digest+úo em n+úo ruminantes
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fisiologia da digestão em não ruminantesTRANSCRIPT
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Fisiologia da digesto
comparada em no ruminantes
Marcelo Lopes Nvoa
Universidade Federal do Mato Grosso
Faculdade de Agronomia, Med. Veterinria e Zootecnia Departamento de Zootecnia e Extenso Rural
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O Trato digestivo dos animais (domsticos e silvestres) aparentemente so iguais.
Quais os rgos que fazem parte????
- Lngua - Gl. Salivares - Esfago - Estmago - Intestino Delgado = duodeno, jejuno, leo - Grosso = ceco, clon, reto - Fgado - Pncreas
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Funes
TGI e glndulas associadas
- DIGESTO
- ABSORO
- EXCREO
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O que digesto?
o conjunto de reaes qumicas por meio das substancias complexas em que macro moleculares so transformadas em outras mais simples.
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Digesto qumica
BOCA Suco digestivo: Saliva Enzima digestiva: Amilase salivar
ESTMAGO Suco digestivo: Suco gstrico Enzimas digestivas: Proteases Lipases
INTESTINO DELGADO Sucos digestivos: Suco pancretico Suco intestinal (entrico) Enzimas digestivas: Amilase pancretica, Maltase, Proteases, Peptidase e Lipases
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Fatores responsveis pelo funcionamento normal do TGI:
Fatores mecnicos: apreenso, mastigao, deglutio, motilidade gstrica e intestinal e defecao;
Fatores secretrios: atividade das glndulas digestivas;
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Fatores responsveis pelo funcionamento normal do TGI:
Fatores qumicos: atividade de enzimas, cidos e substncias tamponantes;
Fatores microbiolgicos: processos fermentativos;
Fatores hormonais: hormnios produzidos nas diversas sees do TGI;
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1- A Boca
O que tem nela ????
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Particularidades
- Dentes (sim ou no)
- Gl. Salivares (sim ou no)
- Lngua
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1.1- A Apreenso
- Depende do animal Aves Equinos Suinos Bovinos Ovinos/Caprinos Peixes R Coelhos
Lbios x Dentes x Lngua
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11
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12
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DEGLUTIO
fase voluntria
fase farngea
fase esofagiana
reflexas e dependentes de estimulao de receptores
sem saliva no h deglutio
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Controle da Digesto
Os processos mecnico so controlados pelo Sistema nervoso.
Os processos qumicos dependem de
estmulos do sistema neuro-hormonal.
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Digesto na Boca
1) Dentes: - Digesto Mecnica - mastigao essencial para digesto; - Funo: triturar alimentos; Dentes: pr-molares, molares, caninos, incisivos;
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Digesto na Boca
Obs: as aves no possuem dentes. A triturao de seus alimentos feita por um rgo chamado de moela, que tem a funo de um estmago mecnico.
2) Lngua: Funo de deglutio (engolir o alimento). Promove a sensao dos sabores, em funo da presena das papilas gustativas.
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Digesto Qumica
Enzimas da saliva
Ptialina (amilase salivar)
Maltase Catalase
pH: entre 6,4 e 7,5 Ptialina: catalisa a
hidrlise de polissacardeos Amido Glicognio Derivados
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- gua: umidifica o alimento;
_ Lisozima - exerce importante ao bactericida e cicatrizante.
-Muco: (glicoprotena) - torna o alimento deslizvel, ajudando no
peristaltismo;
-Enzima ptialina ou amilase salivar - age sobre os carboidratos de reserva
(amido e glicognio) , fazendo a primeira quebra, e transformando-os em
maltose (dissacardeo) e dextrina (oligossacardeo);
-Ions: Entre os nions, particularmente, o bicarbonato, que exercem um efeito
tamponante eficaz, frente aos cidos e s bases, o que permite a constncia
do pH salivar em torno de 6,9.
Obs: As enzimas digestivas so todas hidrolticas, ou seja, realizam a reao na presena de gua.
Composio da Saliva:
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GLNDULAS
Salivar - partidas, submaxilares e sublinguais;
Gstricas - clulas superficiais e mucosa
- Clulas parietais (secretam HCL) ;
- Clulas principais (secretam pepsinognio);
- Clulas enterocromafnicas (secretam gastrina)
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3) Glndulas salivares: - Glndulas excrinas que tm funo de produzir a saliva, que atua na digesto qumica dos alimentos ingeridos; - 3 tipos de glndulas: submaxilar, submandibular (ou sublingual ) e partida;
OBS: Nos EQUINOS no h Glndula salivar sublingual ...
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A boca
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MASTIGAO
Ato voluntrio e reflexo
Homogeneizao
Lubrificao
Triturao
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MASTIGAO
Ato voluntrio e reflexo
Homogeinizao / lubrificao
Lubrificao
Triturao
Animais carnvoros: movimento vertical
herbvoros: movimento horizontal
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O estmago
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O estmago
crdia
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O estmago
crdia
fundo
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O estmago
crdia
fundo
corpo
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O estmago
crdia
fundo
corpo
antro
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O estmago
crdia
fundo
corpo
antro piloro
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O estmago
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O estmago
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O estmago
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O estmago
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Glndulas Intestinais
-glndulas intestinal ou Criptas de Lieberkhn: sntese de clulas da mucosa por mitose;
- glndula de Goblet - secreo de muco;
- glndulas duodenais ou de Brunner - secretam muco e fludo (ricos em eletrlitos).
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Pncreas Possui funo endcrina e excrina
Endcrina - a funo endcrina do pncreas (ilhotas de Langerhans), possuem trs tipos de clulas:
A - produzem glucagon (hipoglicemia);
B - produzem insulina (nveis elevados de glicose sangunea)
C - produzem somatostatina, controle da relao insulina/glucagon.
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Pncreas
Excrina - o pncreas secreta dois tipos de suco pancretico:
- Primeiro suco: alcalino, rico em ons;
- Segundo suco: rico em enzimas proteolticas, lipolticas e amilolticas
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SUCO PANCRETICO: Composio e Funo
O suco pancretico um lquido transparente, incolor que consiste principalmente em gua, alguns sais, bicarbonato de sdio, e vrias enzimas.
O bicarbonato de sdio tamponante do QUIMO acido, inibe a ao da pepsina estomacal ( pH), e cria o pH adequado para as enzimas digestivas do intestino delgado.
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O quimo chega no intestino chega com um pH cido e isso estimula a produo do hormnio secretina
- Ele vai estimular o pncreas produzir uma substncia rica em ons bicarbonatos, enzimas e precursores enzimticos (amilases, tripsinognio, quimiotripsinognio, procarboxipeptidases, Lipase, gua e tampo HCO3
- ), chamado SUCO PANCREATICO.
Alm disso, o pncreas secreta enzimas para ocorrer a digesto, sendo no caso de carboidratos, a mais importante a amilase pancretica, colaborando com o trabalho iniciado pela amilase salivar, ambas, -amilases.
Digesto
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SUCO PANCRETICO: Composio e Funo
BICARBONATO Funo tamponante / alcalinizante Enzimas incluem: Amilase pancretica. Tripsina. Quimotripsina. Carboxipeptidase. Elastase. Lipase pancretica.
Enzimas digestivas de Acidos Nucleicos: Ribonuclease. Desoxirribonuclease.
proteases
lipases
carbohidrases
Nucleases
prova
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Suco Pancretico Secretado pelo pncreas pH entre 7,8 e 8,2 (alto teor de bicarbonato) SECRETINA (hormnio da
mucosa ID) Enzimas
Tripsina Quimiotripsina Amilase pancretica Lipase pancretica Ribonuclease Desoxirribonuclease
clulas acinares secretam enzimas digestivas
Clulas dos dutos secretar uma soluo aquosa com NaHCO3
Duodeno
poro endcrina do pncreas
(Ilhotas de Langerhans)
sangue
hormnios insulina e glucagon
Ducto biliar do fgado
prova
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Tripsina
Sintetizada como tripsinognio (precursor
inativo)
Ativao pela enteroquinase (produzida pelo
intestino delgado)
Tambm ocorre autocatlise
Atua sobre protenas, produzindo peptdeos
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Quimiotripsina
Produzida na forma de quimiotripsinognio
(precursor inativo)
Ativao pela tripsina
Age sobre protenas, produzindo peptdeos
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Outras Enzimas Pancreticas
Amilase pancretica: hidrolisa polissacardeos
em dissacardeos
Lipase pancretica: hidrolisa gorduras neutras
em cidos graxos e glicerol
Nucleases: hidrolisam os cidos nucleicos em
nucleotdeos
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Controle da Secreo Pancretica
Controle nervoso
Impulsos parassimpticos pelo nervo vago, do estmago at o pncreas
Estmulos: viso, cheiro, gosto do alimento, chegada do bolo alimentar ao estmago
Controle hormonal
Duodeno produz o hormnio secretina
Estmulo: chegada do quimo ao duodeno
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regulao da secreo pancretica
fase intestinal (super-importante)
secreo fase estmulo
bolo alimentar no duodeno > CCK
rica em enzimas
grande volume
rica em HCO3 -
vagal pequeno volume
rica em enzimas ceflica
(pouco importante)
gstrica (mdia importncia)
contraes antrais
gastrina
volume mdio
rica em enzimas
cido no duodeno > secretina
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- Ativadas inicialmente, pela ENTEROQUINASE (tripsinognio tripsina). A TRIPSINA ativa todas as outras pr-enzimas.
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A blis no possui enzimas mas fundamental na diviso
das gorduras em partculas de pequenas dimenses.
Ajuda a neutralizar a acidez do quimo o que permite a
actuao das enzimas.
Fgado / Bile / emulso das gorduras
gordura
gua
blis
gotculas
de gordura
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Funes do Fgado
Metabolismo de Carboidratos
Metabolismo de Lipidios
Metabolismo de Protenas
Processamento de Drogas e Hormonios
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Funes do Fgado
Excreo da bilirrubina.
Sntese de sais biliares.
Armazenamento (equino no tem vesicula).
Fagocitose.
Ativao da vitamina D.
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Bile
Produzida pelo fgado e armazenada na vescula biliar
No apresenta enzimas digestivas (ao digestiva mecnica)
Sais biliares (glicolato e taurocolato de sdio) Emulsionam as gorduras Solubilizam os produtos finais da digesto lipdica
Colecistoquinona: hormnio que estimula a liberao da bile Produo: mucosa duodenal Estmulo: presena de gorduras no duodeno
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Bile
A blis ou bile produzida pelo fgado que se armazena na vescula biliar.
Atua na digesto de gorduras (emulsiona as gorduras) e na absoro de substncias nutritivas da dieta ao passarem pelo intestino.
Colorao geralmente amarela = bilirubina, apresentando uma tonalidade esverdeada (biliverdina).
Secretina = produo de bile
Colecistoquinina = liberao da bile
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FIGADO
Fgado: secreo de bile, composta por cidos e sais biliares, fosfolipdios, colesterol
Intestino Delgado: o maior stio de digesto e absoro de nutrientes
Dividido em trs segmentos:
- Duodeno
- jejuno
- leo
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Intestino Delgado
Jejuno-ileo
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INTESTINO DELGADO
O duodeno: maior digesto de carboidratos, protenas e lipdios, ocorre ainda, alta taxa de absoro de nutrientes
No jejuno - elevada taxa de absoro de nutrientes, bem como de gua.
No leo - ocorre uma baixa digesto e continuao da absoro (sais Biliares).
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Anatomia do Tubo Gastrintestinal
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Formulao de raes para sunos
suno
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Formulao de raes para sunos
suno
Ceco e colon saculados
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Formulao de raes para sunos
suno
Ceco e colon saculados
Estmago 29,2%
ID - 33,5%
Ceco - 5,6%
Colon - 31,7%
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Formulao de raes para sunos
equino
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Formulao de raes para sunos
equino
Ceco e colon saculados
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Formulao de raes para sunos
equino
Ceco e colon saculados
Estmago 8,5%
ID - 30,2%
Ceco - 15,9%
Colon - 45,4%
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Formulao de raes para sunos
coelho
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Formulao de raes para sunos
coelho
Ceco e colon saculados
Cecotrofos
Estase gstrica
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Formulao de raes para sunos
co
Ceco reduzido
Ceco e colon no saculados
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Formulao de raes para sunos
co
Estmago 62,3%
ID - 23,3%
Ceco - 1,3%
Colon - 13,1%
Ceco reduzido
Ceco e colon no saculados
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Formulao de raes para sunos
co
gato
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- Produo de saliva (neuronal) - Alimento na boca, o sistema nervoso (nervo vago), inicia a liberao de suco gstrico.
- Alimento no estmago, este comea a secretar GASTRINA (1), produo do suco gstrico.
PROCESSO DIGESTIVO
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- Quilo no duodeno, secreo de SECRETINA (2), (suco pancretico rico bicarbonato).
- Tambm produz COLECISTOCININA (3), (gorduras), secreo do suco pancretico e contrao da vescula biliar (4),
- Quimo rico em gordura, o duodeno secreta ENTEROGASTRONA (5), que inibe os movimentos do estmago, a produo de gastrina e suco gstrico.
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DUODENO
Inicio a secreo dos hormnios local: * Secretina - estimula a secreo de gua e eletrlitos pelo
pncreas (1. secreo); - inibe a secreo do HCL; - estimula a secreo de pepsinognio * Colecistoquinina: produzido pela mucosa
duodenal, principalmente, pela presena de cidos graxos e os aminocidos (metionina, valina e fenilalanina)
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DUODENO
* Polipeptdeo inibidor gstrico - inibe a secreo gstrica cida, a secreo da pepsina, estimula a liberao da insulina e a secreo intestinal.
* Polipeptdio intestinal vasoativo - isolado da mucosa do ID
* Enteroglucagon - com efetividade para reduzir a glicose sangunea
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INTESTINO GROSSO
ltima seo do TGI, com funes de recebimento dos resduos remanescentes da digesta do intestino delgado (bolo fecal).
Composto por: clon, ceco e reto
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FISIOLOGIA COMPARADA
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FISIOLOGIA COMPARADA
1- Tipos de Animais Quanto ao Aparelho Digestivo
a) monogstricos com ceco simples: homem, sunos, aves e co, etc;
b) monogstricos de ceco funcional: cavalo e coelho;
c) poligstricos: bovinos, ovinos, caprinos, etc.
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FISIOLOGIA COMPARADA
a) Monogstricos com ceco simples:
Sunos: - pequena capacidade de armazenamento;
- pequena capacidade de sntese de nutrientes;
- reduzida capacidade de digerir fibra - intestino grosso pequeno
- focinho desenvolvido
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FISIOLOGIA COMPARADA
Aves: - ausncia de dentes
- presena de bico crneo
- dilatao no esfago: papo
- funo gstrica em dois locais: proventrculo e moela
- duplo ceco
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FISIOLOGIA COMPARADA
b) Monogstricos de ceco funcional:
Equdeos : estmago relativamente pequeno, deve-se ter cuidado com alimentao
- grande nmero de bactrias
- grande capacidade de desdobrar fibras
- sntese de nutrientes
- ausncia de vescula biliar
- dificuldade de regurgitao
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Fffffffffffffffffffffffffffffffffffffff F F f
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Composio do bolo alimentar na entrada do antro duodenal
Carboidratos de cadeia longa parcialmente digeridos
Dissacarideos intactos
Protenas parcialmente digeridas (oligopeptdeos)
Lipdeos intactos
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Suco Entrico
Secretado pelo epitlio glandular do intestino delgado
pH entre 6,5 e 7,5 Muco: proteo do epitlio
intestinal Enzimas
Enteroquinase Erepsina Lipase Amilase Maltase Lactase Sucrase
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Regulao da Secreo Entrica
Estmulos locais
Distenso do intestino
Estmulos tteis e irritantes
Influxos parassimpticos
Secretina
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Intestino delgado / digesto Quimo
Blis (ao qumica)
Suco pancretico (ao qumica)
Suco intestinal (ao qumica)
+
Movimentos peristlticos
(aco mecnica)
Quilo
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Absoro dos Nutrientes
Ocorre principalmente no intestino delgado
Microvilosidades
Estmago e intestino grosso
Absoro de gua
Absoro de vitaminas e sais minerais
Flora intestinal
Produo de vitaminas (K, B12, tiamina, riboflavina) e vrios gases
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Intestino delgado/ final digesto
No final da digesto, no intestino
delgado pode encontrar-se:
Um conjunto de nutrientes muito
simples, como a gua, ons,
minerais, glicose, cidos gordos,
aminocidos e vitaminas.
Grandes molculas no digeridas
como a celulose.
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Intestino Delgado
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Aminocidos
Monossacardeos
(glicose)
sais minerais
Vitaminas
alguma gua
cidos gordos e glicerol
Vitaminas lipossoluveis
Os produtos resultantes da digesto passam atravs de vilosidades
para o sangue ou para a linfa.
Intestino delgado / absoro intestinal
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Intestino Grosso
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Intestino grosso / absoro
As substncias no
digeridas passam para
o intestino grosso
misturadas com gua.
Ocorre a absoro de
minerais e de grande
quantidade de gua
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No Intestino Grosso
Movimentos peristlticos so
efetuados pelo intestino grosso
at expulso das fezes.
Os nutrientes passam, em grande parte, para o sistema circulatrio, sendo posteriormente utilizados pelas clulas. Os restantes materiais passam para o intestino grosso, onde vo formar as fezes.
Os alimentos no digeridos, os nutrientes no absorvidos, o muco e as clulas mortas, constituem as fezes, expulsas pelo nus.
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Intestino grosso / papel das fibras
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As fibras essencialmente constitudas por celulose, ajudam a reter a gua, o que torna as fezes mais volumosas, macias e fceis de expelir, ficando, por isso, a parede do intestino sujeita durante menos tempo ao contacto com substncias txicas dos resduos dos alimentos. Tal facto reduz o risco de cancro no intestino e de outras doenas, como apendicite, hemorridas, etc
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Alimentos que protegem a parede
intestinal da ao de bactrias
Alimentos que alteram microbiota intestinal
Alimentos como vegetais, frutas e legumes protegem a parede intestinal da ao de bactrias nocivas e toxinas
Alimentos com alto teor de colesterol, ricos em gorduras
saturadas, provocam um desequilbrio na flora intestinal, causando a chamada disbiose
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- Enterogastrona Mucosa Intestino delgado
Estimulada por: gordura e acar
Ao: inibe motilidade e secreo gstrica
- Enterocrinina Mucosa Intestino delgado
Estimulada por: quimo
Ao: aumenta volume e concentrao do suco entrico
- Viliquinina Mucosa Intestino delgado
Estimulada por: HCl
Ao: estimula movimentos das vilosidades entestinais
Hormnios outros
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PECULIARIDADES comparadas
Lactentes: Alta atividade da enzima lactase
Aves: no conseguem digerir alimentos que contenha muita lactose
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Particularidades
EQUDEOS:
Digesto microbiana no intestino grosso
Saliva s com funo de umidecimento do alimento
Cada 10 kg de MS so secretados 50 litros de saliva
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Estmago pequeno
No possui vescula biliar
Bolo alimentar fica cerca de 24 horas no ceco e clon onde ocorre fermentao da fibra com produo de AGV que so absorvidos pela mucosa intestinal.
O principal stios de fermentao seria o clon. Na falta da fibra na dieta ocorre uma alterao do
trnsito intestinal, com permanncia excessiva da digesta no clon e ceco. Isto acarretaria uma grande produo de gases e formao de aminas txicas, levando a clicas
Particularidades
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Coelhos:
Um coelho adulto alimenta-se cerca de 25 vezes ao dia.
Particularidades
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Coelhos:
O estmago dos coelhos possui uma tnica muscular pouco desenvolvida, pouco contrtil, sendo que seu estmago normalmente no encontra-se vazios.
Particularidades
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O intestino grosso tem um importante papel na digesto do coelho, devido fermentao cecal, excreo seletiva da fibra e a reingesto do contedo cecal (cecotrofia)
A ingesto destes cecotrofos permitem que os coelhos aproveitam melhor a fibra diettica, alm da incorporao da protena bacteriana. Os cecotrofos so tomados diretamente do nus e deglutidos ntegros, sem ocorrncia de mastigao
Particularidades
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Absoro de gua - Quase 99% da gua e dos ons ingerido e secrees gastrintestinais. - Absoro por difuso - Duodeno pouca absoro, em geral existe acrscimo de gua no quimo. - Intestino delgado grande absoro de gua - Atividade de absoro Jejuno > leo - Intestino grosso
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Absoro de ons Sdio Transporte ativo Ao longo de todo o intestino; A velocidade efetiva de absoro mais alta no jejuno (Glicose, Galactose). Ferro Limitada forma sais insolveis com certos nions A Vitamina C promove a absoro do Ferro forma um complexo solvel previne a formao de complexos insolveis; Reduz Fe+++ a Fe++ menor tendncia a formar complexos insolveis
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Absoro das Vitaminas Lipossolveis A, D, E, K absorvidas junto com as micelas mistas formadas pelos cidos biliares e pelos produtos de digesto lipdica. Nas clulas epiteliais as vitaminas lipossolveis penetram os quilomcrons e deixam o intestino na linfa.
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Absoro de Vitaminas Hidrossolveis B1 (Tiamina), B2 (Riboflavina), B6 (Piridoxina), B12, C (cido Ascrbico), Niacina (cido Nicotnico), cido Pantotnico (B5) e cido Flico (cido Pteroilglutmico). Co-transporte dependente de Na+ no intestino delgado ou por difuso facilitado. Exceo vitamina B12 (Cobalamina) que depende do fator intrnseco.
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Absoro da Vitamina B12
No estmago (pH baixo) se torna livre e fixada as protenas R, presentes na saliva e no suco gstrico. O Fator intrnseco possui menos afinidade que as protenas R; Intestino proteases pancreticas dissolvem a ligao com a protena R vitamina B12 se liga com o fator intrnseco sendo este complexo (B12-FI) absorvido no leo (Transporte ativo).
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ABSORO DE ELETRLITOS
ons carregados negativamente como de bicarbonato,
e outros como, cloreto (Cl-) , iodeto, nitrato podem
seguir passivamente, at mesmo o Sdio (Na+)
ou tambm ser transportado ativamente,
ons carregados positivamente como de potssio (K+),
ferro (Fe+), magnsio, e fosfato so
absorvidos atravs de transporte ativo,
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Clcio Absoro ativa em todos os segmentos no intestino, de acordo com as necessidades de clcio do organismo. Absoro de Clcio estimulada pela Vitamina D essencial para a obteno de nveis normais de absoro de Clcio pelo intestino. PTH estimula a absoro de Clcio promove a ativao da Vitamina D pelo rim aumenta o nvel de calbindina (protena fixadora de clcio - CaBP) e de IMCal - Protena fixadora de clcio da membrana intestinal
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Obrigado
At o prximo encontro...
Marcelo Lopes Nvoa
Mdico Veterinrio - UFV
Mestre em Cincia Animal UFMT
FISIOLOGIA DA DIGESTO COMPARADA