fÍsica - 2º ano do ensino médio.pdf

562
FÍSICA - 2 E 3º ANOS DO ENSINO MÉDIO Professor Ricardo Mestre em Física (PUC-MG) Especialista em Física (UFLA-MG) Especialista em energia (UFRJ/UFLA) Físico & Engenheiro (UFF)

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  • FSICA - 2 E 3 ANOS

    DO ENSINO MDIO Professor Ricardo

    Mestre em Fsica (PUC-MG)

    Especialista em Fsica (UFLA-MG)

    Especialista em energia (UFRJ/UFLA)

    Fsico & Engenheiro (UFF)

  • CRITRIOS AVALIATIVOS DA ESCOLA

    1BIM 20 PONTOS MDIA = 12

    2BIM 20 PONTOS MDIA = 12

    3BIM 30 PONTOS MDIA = 18

    4BIM 30 PONTOS MDIA = 18

    RECUPERAO PARALELA EM CADA BIM.

    MDIA C/ PARALELA (Nota Bim + Nota paralela)/2

    onde a maior nota prevalece.

    AVALIAO GLOBAL.

    DEPENDNCIA 2 MATRIAS FEV (outro ano)

    TOTAL MNIMO

    ANUAL = 60

    PONTOS

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    2

  • CRITRIOS AVALIATIVOS DO

    PROFESSOR

    PROVAS

    FALTA FAZ A REC.PARALELA

    JUSTFICATIVA MDICA 3 DIAS

    TEIS

    TRABALHOS DESENVOLVIDOS EM SALA;

    TRABALHOS DESENVOLVIDOS EM CASA;

    AO FINAL DE CADA BIM DISTRIBUDA FOLHA COM NOTAS P/ REPRESENTANTE.

    PONTOS CORRIDOS.

    PRESENA.

    MDIA

    DO

    BIMESTRE

    Reviso da mesma s se fundamentada e

    entregue em folha anexo.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    3

  • As ondas sonoras compem-se de zonas de maior densidade, de compresso

    de alta presso, e de menor densidade, as zonas de rarefao de baixa presso. O som uma onda de presso, pois h

    zonas de compresso e rarefao que

    variam periodicamente no tempo e no

    espao . Nos meios gasosos normal

    caracterizar a onda sonora pelas variaes

    de presso, diferena entre o valor da

    presso do ar e a presso de equilbrio,

    correspondente ausncia de onda sonora

    num mesmo instante, uma vez que so

    estas que permitem aos receptores

    detectarem e identificarem um sinal

    sonoro. A presso sonora est

    relacionada com a amplitude da onda

    sonora. As ondas sonoras so

    longitudinais pois as sucessivas

    compresses e rarefaces

    ocorrem na direco de propagao.

    S O M

    PROF: RICARDO PAIVA

    Vdeo

    Visualizando uma onda sonora

    Vdeo sobre som

    4

  • Simulando Ondas Sonoras

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    O som pode provocar

    5

  • O som tem origem na vibrao de uma partcula do meio material elstico. Os meios de propagao so denominados

    elsticos por serem capazes de se deformarem passagem das ondas

    sonoras e restaurarem sua forma original aps a passagem das

    mesmas. Os slidos possuem uma maior elasticidade do que

    lquidos e estes do que os gases logo a velocidade de propagao do

    som nos primeiros maior do que nos segundos, sendo menor nos

    gases. O som proveniente de uma fonte determinada propaga-se em

    todas as direes. As ondas de presso so esferas concntricas,

    com a fonte do som no centro. Cada esfera afasta-se da fonte a uma

    velocidade constante, pelo que a distncia entre uma esfera e a

    seguinte igual ao comprimento de onda. medida que a onda se

    desloca para o exterior, aumenta a sua superfcie, diminuindo cada

    vez mais a quantidade de energia em cada compresso, e reduzindo

    assim a intensidade da onda.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    6

  • Exemplo

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    7

  • Caractersticas de Ondas Peridicas Movimento ondulatrio

    Exemplo virtual

    V2 - Ondas Longitudinais

    V1 - Ondas Transversais Simulando Movimento

    Ondulatrio

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    8

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    fv .

    f

    v

    ONDAS

    ELETROMAGNTICAS 9

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    10

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Vdeo curioso de frequncias

    sonoras

    11

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    A sismologia a responsvel pela descoberta da existncia das

    camadas da Terra, sendo uma importante rea da geofsica. A

    sismologia estuda ondas ssmicas que so vibraes geradas

    quando ocorre um terremoto.

    Ondas ssmicas tambm podem ser provocadas de maneira

    artificial atravs de exploses controladas.H vrios tipos de

    ondas ssmicas, a chamada onda P (ou primria) a onda mais

    rpida que passa pelo interior da Terra. J a onda S (ou

    secundria) assim chamada porque mais lenta que a onda P.

    Quando acontece um terremoto a onda S a segunda onda que

    as pessoas sentem

    12

  • Ao gerar-se um tremor as ondas ssmicas propagam-se em todas as

    direes, provocando o movimento do solo tanto horizontal, como

    verticalmente. Nos lugares prximos ao epicentro, a componente

    vertical do movimiento maior que a horizontal e diz-se que o

    movimento trepidatrio. Por outro lado, ao propagarem-se as ondas

    ssmicas, as componentes verticais atenuam-se e ao chegar a um solo

    brando, as componentes horizontais amplificam-se e diz-se que o

    movimento oscilatrio.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    13

  • Movimento Trepidatrio

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    14

  • Movimento Oscilatrio

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    15

  • Movimentos Trepitatrio e Oscilatrio

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    16

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Uma caracterstica muito importante da onda S que ela s se

    propaga em slidos, diferente da onda P que se propaga em slidos e

    em lquidos. Foi esta caracterstica especfica da onda S que levou os

    sismlogos a descobrirem que o ncleo externo da Terra lquido

    17

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    DESCOBRINDO PETRLEO - SSMICA

    V(p) e V(s)

    18

  • Exemplo: Uma onda peridica se propaga com freqncia

    de 30 Hz em um certo meio. Um seguimento desta onda

    aparece na figura. Determine sua velocidade de

    propagao.

    Hzf 30

    cm92

    fv .

    30.18v

    scmv /540

    cm18

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    19

  • y(cm)

    x(cm) 6 12 18

    = 6 cm

    Exemplo:De uma torneira caem gotas idnticas razo de 3 a cada

    segundo, exatamente no centro da superfcie livre da gua. Os crculos

    da figura representam cristas,originadas pelas gotas. Determine a

    velocidade de propagao destas ondas.

    fv .

    Hzs

    gotasf 3

    3

    3.6v

    scmv /18

    Hzf 3

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    20

  • 1. Complete os trechos:

    a) As ondas luminosas quanto sua natureza so _______________ pois se propagam

    no vcuo; quanto direo de propagao e vibrao so ________________ e se

    propagam no vcuo com velocidade igual a ____________________.

    b) As ondas sonoras quanto natureza so _________________ pois no se propagam

    no vcuo; quanto direo de propagao e vibrao so ____________________ nos

    fluidos e ______________________ nos slidos.

    2. Para pesquisar a profundidade do oceano numa certa regio, usa-se um sonar

    instalado num barco em repouso. O intervalo de tempo decorrido entre a emisso do

    sinal (ultrasom de freqncia 75 kHz) e a resposta do barco (eco) de 1 s. Supondo o

    mdulo de velocidade de propagao do som na gua igual a 1,5x10m/s, qual a

    profundidade do oceano, na regio considerada?

    3. Qual a freqncia de uma onda que se propaga em um lquido, com velocidade

    de mdulo 10 cm/s, sabendo-se que o seu comprimento de onda 2 cm?

    4. A corrente alternada das redes de eletricidade europias oscila com freqncia de

    50 ciclos por segundos. Calcule o perodo dessa corrente.

    5. Ondas sonoras propagam-se no ar com velocidade de mdulo igual a 3.3 10m/s.

    Um som audvel tem freqncia de 5 kHz. Qual o comprimento de onda desta onda?

    6. O mdulo da velocidade de uma onda eletromagntica no vcuo de 3x108m/s e o

    mdulo de sua velocidade no ar pode ser considerado o mesmo. Uma emissora de

    rdio transmite com uma frequncia de 100MHz (megahertz). Qual o valor

    aproximado do comprimento de onda, no ar, das ondas emitidas.

    7. Um raio tem comprimento de onda igual a 1 no vcuo. Qual sua freqncia?

    (1=10-10m)

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    21

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Fase de uma Onda

    Uma onda senoidal pode ser entendida

    como um movimento circular que se

    propaga ao longo de um eixo, o qual

    pode representar uma distncia ou

    tempo, por exemplo

    A relao desse movimento com um

    ponto de referncia chamada de fase.

    Por exemplo, na figura abaixo as duas

    senoides esto defasadas em 90.

    Exemplo Virtual

    22

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Superposio de Ondas Caso1

    Caso2

    Interferncia de Ondas

    23

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    sobreposio de duas ondas com perodos iguais e amplitudes diferentes (I e

    II), que, ao serem sobrepostas, resultam em uma onda com amplitude

    equivalente s suas ondas (III). Este um exemplo de interferncia

    construtiva. ONDAS DE BATIMENTO

    24

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    J este outro exemplo, mostra uma interferncia destrutiva de duas ondas

    com mesma frequncia e mesma amplitude, mas em oposio de fase (I e II)

    que ao serem sobrepostas resultam em uma onda com amplitude nula (III).

    ONDAS ESTACIONRIAS

    Exemplo

    Ondas no

    tanque

    25

  • Imagine que esta uma ponte construda no

    estilo pnsil, e que sua frequncia de oscilao

    natural dada por:

    Ao ser excitada periodicamente, por um vento

    de freqncia:

    A amplitude de oscilao da ponte passar a

    ser dada pela superposio das duas ondas:

    Se a ponte no tiver uma resistncia que

    suporte a amplitude do movimento, esta

    sofrer danos podendo at ser destruda como

    a ponte Tacoma Narrows.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Ressonncia

    Ver Vdeo Por que os soldados no podem passar marchando em

    pontes pequenas ?

    26

  • Os sons podem ser graves ou agudos.

    Os sons graves, tambm chamados baixos, so sons com maior comprimento de onda (pequena frequncia).

    Os sons agudos, ou altos, tem um menor comprimento de onda (maior frequncia).

    Som Grave

    Som Agudo

    Intensidade

    Em termos de intensidade, os sons podem ser fortes ou fracos. A intensidade de uma onda sonora depende da amplitude dessa onda. Um som com uma maior amplitude um som forte, enquanto que um som com uma pequena amplitude um som fraco.

    Os sons fortes transportam uma maior quantidade de energia que os fracos. Uma onda sonora perde intensidade no decurso da sua propagao.

    A capacidade que o ouvido humano tem de sentir um som depende da intensidade do som mas tambm da sua frequncia. Os sons muito fracos no so sentidos e os sons muito fortes podem provocar leses.

    O nvel sonoro uma escala que relaciona a intensidade de um determinado som com a do som mais fraco que conseguimos ouvir, e pode ser medido com um sonmetro.

    Qualidades Fisiolgicas do Som

    Exemplo

    Exemplo

    Trabalhando com

    gerador de frequncia

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    27

  • TIMBRE

    esta propriedade do som que nos permite distinguir uma fonte sonora

    de outra, apesar de estarem a produzir sons com a mesma frequncia.

    Cada fonte sonora produz uma onda sonora complexa diferente (a

    produzida por uma viola diferente da produzida por uma flauta).

    Diferentes timbres

    Propriedades do som

    Mesma nota,

    instrumentos diferentes

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    28

  • Batimento o fenmeno resultante da sobreposio de dois trens de

    ondas com freqncias muito prximas, se propagando

    na mesma direo. O trem de onda resultante assume,

    periodicamente, amplitudes mximas e mnimas,

    podendo estas serem nulas quando a amplitude dos dois

    movimentos forem iguais.

    Complementos\batimento_son

    oro\fis_batimento.htm

    Visualizando o batimento

    Disperso da onda sonora

    Vdeo Batimento

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    29

  • ENERGIA E INTENSIDADE DE ONDAS SONORAS

    Intensidade de uma onda = Energia que flui por uma seo transversal de

    rea A por unidade de tempo.

    potncia

    Nveis de Som em Decibis

    Limiar da audio humana

    Escala logartmica para nveis de som:

    Unidade em decibis (dB)

    (intensidade sonora dolorosa)

    Nveis >

    Presso alta

    Ansiedade

    Irritabilidade

    (p/ 1000 Hz)

    Limiar da audio 0 dB

    Mosquito zunindo 40 dB

    Conversao normal 50 dB

    Rudo de trfego 80 dB

    Sirene, concerto de rock 120 dB

    Avio a jato ligado 150 dB

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Fonte puntiforme: A = 4R2

    Ento 2..4 R

    PI

    30

  • Propriedades Fsicas do Som - Freqncia

    Faixa ou banda audvel

    Hz

    Infra-sons

    20 20.000

    Ultra-sons

    SOM

    Vdeo Infrasom

    A ondas sonoras do Sol tm frequncias muito baixas

    para serem percebidas pelo ouvido humano. Para

    poder ouvi-las, os cientistas aumentam sua velocidade

    em 42.000 vezes compactando 40 dias de vibraes em poucos segundos. O que voc vai ouvir apenas

    uma dentre as mais de 10 milhes de ressonncias

    que ecoam no Sol. SOM

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    31

  • Propriedades Fsicas do Som - Freqncia

    Faixa ou banda audvel

    Hz

    20 20k

    10 100 1000 10000

    Sons graves 500 4k

    Mdios Agudos

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    32

  • Ex - A legislao brasileira probe o uso de buzinas em regies prximas a hospitais,

    escolas e dentro de tneis. Se um motorista buzinar dentro de um tnel com um nvel

    de intensidade sonora igual a 90dB, considerando que a intensidade padro do tnel

    o LSA.

    Se 10 motoristas buzinarem dentro de um tnel, simultaneamente, com mesma

    intensidade sonora, qual ser o nvel de intensidade sonora dentro do tnel?

    Lembrando que a intensidade sonora equivalente ao limiar da

    sensao audvel (LSA) igual a:

    Usando estes dados e o que j foi dito no

    problema podemos calcular qual ser a

    intensidade sonora de cada buzina: Conhecendo a intensidade de cada buzina podemos

    descobrir a intensidade resultante das 10 buzinas

    funcionando simultaneamente:

    Ento basta calcularmos o nivel da intensidade

    sonora para as 10 buzinas:

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    33

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Ex - Dois diapases so tocados no mesmo momento. Um deles tem frequncia

    igual a 14kHz e outro de 7kHz. Qual o nome do intervalo acstico entre eles?

    Utilizando a equao do intervalo acstico temos:

    Consultando uma tabela, verificamos que o intervalo de 2:1 chamado de

    oitava.

    Ex - Uma dupla de sons tem intervalo

    acstico de uma quinta. Sendo que

    ambos os sons tm mesma velocidade de

    propagao e o som de frequncia maior

    tem um comprimento de onda igual a

    1,3cm. Qual o comprimento de onda do

    som de menor frequncia?

    Juntamente com:

    34

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Eco x Reverberao

    Quando o obstculo est um pouco

    mais afastado, de modo que a som

    emitido e o som refletido tm um

    intervalo de tempo menor que 0,1s

    ocorre o fenmeno da reverberao.

    Nesse caso ao receber dois estmulos

    do mesmo tipo em menos de 0,1s o

    ouvinte tem a sensao que o som

    ainda no foi extinguido. Fenmenos

    deste tipo so importantes em

    auditrios, para que o ouvinte sinta-

    se mais seguro do que ouviu.

    35

  • O efeito de Doopler o efeito que a velocidade relativa tem sobre a frequncia observadora das ondas. Um bom exemplo o abaixamento de

    altura (frequncia) da sirene de uma ambulncia em movimento rpido

    quando passa junto do ouvinte. Este fenmeno de alterao da frequncia

    ocorre sempre que uma onda de som e o ouvinte (ou o receptor) se deslocam

    em relao um ou outro, porque reduz-se o intervalo entre as compresses ou

    rarefaces sucessivas que chega at ao ouvinte. Por outras palavras, a

    frequncia aumenta, e a nota soa com um tom mais elevado. Verifica-se o

    efeito inverso quando o ouvinte e a fonte de som se afastam.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    36

  • Efeito Doppler-Fizeau :

    Efeito Doppler-Fizeau : fonte parada

    Efeito Doppler-Fizeau : fonte se distanciando

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Exemplo

    Exemplo Ex2

    ENTENDENDO MAIS O EFEITO DOPPLER

    37

  • Efeito Doppler-Fizeau : fonte se aproximando

    Efeito Doppler-Fizeau : veloc. = veloc. som

    Efeito Doppler-Fizeau : veloc. maior veloc. som

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Trabalhando o Efeito Doppler

    Simulaes Resumindo os casos

    38

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Violo / Guitarra

    (SOM) Ondas Estacionrias

    Modo fundamental ou primeiro harmonico

    L

    vf

    Ln

    21

    1

    21 11

    Segundo harmonico

    L

    vf

    Ln

    22

    2

    22 22

    Terceiro harmonico

    L

    vf

    Ln

    23

    3

    23 33

    Genericamente um harmnico de ordem n ocorre para

    12

    nfL

    vnfn

    n

    Ln

    2

    2L

    39

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Flauta

    (SOM) Ondas Estacionrias

    Colunas fechadas numa das extremidades

    O comprimento de onda do n-simo modo

    40

  • PROF: RICARDO PAIVA

    Colunas abertas nas duas extremidades

    O comprimento de onda do n-simo modo

    41

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    EXERCCIO - Tubos de rgo abertos e fechados: Qual a freqncia

    fundamental e os trs primeiros parciais de um tubo de rgo de 26 cm de

    comprimento a 20C, se ele for (a) aberto ou (b) fechado?

    (a) Harmnico fundamental:

    Os parciais, que incluem todos os harmnicos, so 1320 Hz, 1980 Hz, 2640 Hz, e

    assim por diante

    (b) Harmnico fundamental:

    Os parciais, que incluem apenas os harmnicos mpares, so ento 990 Hz,

    1650 Hz, 23100 Hz, e assim por diante

    42

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    EXERCCIO - Uma flauta desenhada para tocar no na nota d central (262

    Hz) como freqncia fundamental quando todos os buracos esto tampados.

    Qual deve ser a distncia entre o bocal e o fim da flauta (obs: essa apenas

    uma distncia aproximada)? Assuma a temperatura de 20C.

    EXERCCIO - Dado que a velocidade do som no ar depende da temperatura

    como

    v = 331 + 0.6 T (C) . Qual seria a frequncia da nota tocada do mesmo modo

    que no problema anterior se a temperatura fosse apenas 10C ?

    Este exemplo ilustra porque os msicos

    aquecem os instrumentos para afin-los...

    43

  • Ex - Uma corda de violino de 15cm , presa em ambas as extremidades, oscila em seu

    modo n = 1 . A velocidade das ondas na corda de 250m/s e a velocidade do som no ar

    de 348m/s .

    a) Qual a frequncia da onda emitida? L = 15cm = 0,15m

    n = 1

    v = 250m/s

    vS = 348m/s

    Quando a corda de um violino est vibrando, devido reflexo nas extremidades, forma-

    se uma onda estacionria. A condio para uma onda estacionria neste caso :

    b) Qual o comprimento de onda da onda emitida?

    Quando estiver no ar, essa onda vai se

    propagar com a velocidade do som VS e desse

    modo teremos que:

    Ex - Uma onda sonora em um meio fluido refletida em uma barreira, de tal modo que

    uma onda estacionria formada. A distncia entre os ns de 3,8cm e a velocidade de

    propagao de 1500m/s .Encontre a frequncia.

    A barreira funciona com um n e a fonte

    tambm ser considerada como um n.

    Desse modo, o maior comprimento de onda

    dessa onda estacionria ser tal que:

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    44

  • CAMPO ELTRICO E

    MAGNTICO

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Vdeo energia

    eletromagntica

    45

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Espectro da luz visvel

    O grfico da pgina anterior relaciona as cores da luz com a sua

    frequncia, constituindo a faixa da luz visvel. Existem outros tipos de

    radiaes eletromagnticas, no percebidas por nossos olhos, que

    podem ser representadas nesse mesmo grfico, ampliando-o nas duas

    extremidades.

    Esse conjunto de radiaes de todas

    frequncias denominado de

    espectro de radiaes. 46

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Sistema

    RGB

    As outras nuances de cores so

    obtidas variando a quantidade

    de cada uma das cores

    primrias.

    Cores

    Secundrias

    Vdeo1 cor

    Vdeo2 cor

    Vdeo cores da luz

    SIMULANDO SISTEMA RGB

    47

  • Os aparelhos eltricos que so ligados na tomada ou rede eltrica da

    residncia trazem escrito os valores de 110V ou 220V. Alguns aparelhos

    como os rdios, por exemplo, permitem que se ajuste o aparelho tenso da

    rede eltrica da residncia da cidade onde voc mora e que pode ser 110V ou

    220V.

    Outros aparelhos como a geladeira, a mquina de lavar, o ferro de passar

    roupa, o liquidificador,..., no tem tal boto que permite o ajuste da tenso.

    Eles funcionam ou na tenso 110V ou na 220V.

    No caso de um desses aparelhos ser ligado numa tenso maior que a

    especificada pelo fabricante, ele queima quase que imediatamente. Se ele for

    ligado a uma tenso menor que a especificada, ou o aparelho no funciona

    ou funciona precariamente.

    Tenso eltrica ou voltagem ( U ) ou ( V ) P

    RO

    F: R

    ICA

    RD

    O P

    AIV

    A

    48

  • ddp =(VA VB)

    +

    VB VA

    Plo positivo de maior potencial (VA)

    Plo negativo de menor potencial (Vb)

    Tenso ou Diferena de Potencial

    Simulando um caso real da

    tenso na bateria Simulando um caso prtico da

    importncia da tenso

  • ENCONTRAMOS VOLTAGEM P

    RO

    F: R

    ICA

    RD

    O P

    AIV

    A

    50

  • A C

    OR

    RE

    NT

    E E

    L

    TR

    ICA

    VIS

    TA

    PO

    R D

    EN

    TR

    O

    Como

    imaginado

    um metal

    com e sem

    corrente

    eltrica,

    voc vai

    saber

    agora com

    a ajuda de

    um

    modelo

    fsico.

    PR

    OF:

    RIC

    AR

    DO

    PAI

    VA

    51

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    As questes indicadas na pgina anterior somente podem ser

    respondidas considerando-se o que acontece no interior do fio quando se

    estabelece nele uma corrente eltrica. Assim, ser necessrio conhecer

    um modelo terico que explica o que ocorre microscopicamente em um fio

    sem corrente eltrica, e depois, com corrente eltrica.

    Antes, poderamos perguntar: o que um modelo ?

    Um modelo um conjunto de hipteses que buscam explicar um

    fenmeno. tambm imaginao e esttica. Nesse caso, o modelo para a

    corrente eltrica utiliza a teoria atmica da matria. Hoje em dia,

    acreditamos que toda matria seja constituda de corpsculos

    extremamente minsculos denominados TOMOS.

    Os tomos so muito pequenos. Se um tomo fosse deste tamanho de um

    ponto, a bolinha da ponta de uma caneta teria 10km de dimetro. Para

    se ter uma ideia do tamanho desses tijolinhos que forma os materiais,

    uma bolinha de ponta de caneta deve conter ...

    52

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Estrutura

    Elementar da

    Matria

    53

  • + + +

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Vdeo tomo de

    Bohr

    Modelo atmico atual

    A eletrosfera do tomo est

    dividida em regies

    denominadas nveis ou

    camadas, onde os eltrons

    descrevem rbitas estacionrias,

    de modo a ter uma energia

    constante, ou seja, sem

    emitirem nem absorverem

    energia.

    Fornecendo energia (trmica,

    eltrica,...) a um tomo, um ou

    mais eltrons a absorvem e

    saltam para nveis mais

    afastados do ncleo (mais

    energticos). Ao voltarem s

    suas rbitas originais,

    devolvem a energia absorvida

    em forma de luz (fton). 54

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    A figura a seguir uma representao

    esquemtica do tomo. Note que eles so

    formados de partculas ainda menores: os

    prtons e os neutrons que formam o ncleo e os

    eltrons que giram em torno dele.

    Em um tomo neutro, os nmeros de prtons e

    eltronsso iguais.

    Como imaginado o metal internamente?

    Um fio de metal um conjunto muito grande de

    tomos ligados uns aos outros mas que guardam

    uma certa distncia entre si. Esta organizao

    forma uma estrutura tridimensional bastante

    regular que pode mudar de um metal para outro

    e chamada de rede cristalina.

    Alm disso, no interior do metal, cada tomo perde

    um ou dois eltrons que ficam vagando pelos espaos

    vazios no interior do metal sendo por isso chamados

    de eltrons livres, enquanto a maioria dos eltrons

    est presa nas vizinhanas dos ncleos.

    55

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    temperatura ambiente tanto os eltrons quanto os ncleos atmicos

    esto em movimento cuja origem trmica. Enquanto os ncleos vibram

    juntamente com os eltrons presos a ele, os eltrons que se desprenderam

    realizam um tipo de movimento que aleatrio pelo interior da rede

    cristalina. O que muda no metal quando h corrente eltrica?

    Aparentemente nada, que possa ser visto a olho nu! Mas.. E

    internamente?

    Um aparelho eltrico s entra em funcionamento se for ligado a uma fonte

    de energia eltrica que pode ser uma usina, uma pilha ou bateria. Nessa

    situao h transformao de energia eltrica em outras formas de energia e

    o que possibilita tal transformao a existncia de corrente eltrica.

    56

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Internamente, a energia da fonte utilizada para acelerar os eltrons

    livres no interior da rede cristalina, atravs de uma fora de natureza

    eltrica. Essa fora provoca um movimento adicional ao j existente em

    cada eltron livre do metal.

    O resultado desse processo uma superposio de dois

    movimentos: o de origem trmica que j existia e continua

    e o movimento adicional provocado pela fonte de energia

    eltrica. esse movimento adicional que consiste o que se

    entende por corrente eltrica.

    A velocidade de cada eltron livre associada a cada um

    desses dois movimentos tem valor completamente

    diferente: enquanto a velocidade devido ao movimento

    trmico da ordem de 100.000 m/s, a velocidade devido o

    movimento adicional aproximadamente 1,0 mm/s.

    Qual o significado da intensidade da corrente eltrica nesse

    modelo? Vamos imaginar que quisssemos medir uma "corrente" de carros em

    uma estrada. Uma corrente de 100 carros por minuto indicaria que a

    cada minuto 100 carros passam pela faixa. Se contarmos durante o

    tempo de 5 minutos a passagem de 600 carros e quisermos saber quantos

    passa, em mdia,em um minuto faramos:

    57

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Assim poderamos escrever a frmula da intensidade de corrente da seguinte

    maneira: corrente = nde carros/tempo

    Para uma corrente de eltrons num fio metlico, poderamos escrever algo

    semelhante:

    No entanto, o que nos interessa a quantidade de carga que passa e no o nmero

    de eltrons. Desse modo, a intensidade de corrente pode ser calculada pela

    expresso: Quando a carga medida em

    Coulombs e o tempo medido

    em segundos a corrente

    medida em ampre (A)

    Um pouco mais sobre a corrente

    J na tomada, a corrente alternada. Isso significa que ora a corrente

    tem um sentido ora tem outro, oposto ao primeiro. Isso ocorre porque a

    fora que impulsiona os eltrons livres inverte constantemente de

    sentido.

    Quando um aparelho ligado a uma pilha ou bateria a corrente eltrica

    se mantm constantemente em um mesmo sentido. Isso quer dizer que a

    fora que impulsiona os eltrons sempre no mesmo sentido.

    58

  • TIPOS DE CORRENTE ELTRICAS

    aquela que mantm o sentido de deslocamento constante.

    +

    i

    CORRENTE ELTRICA

    CONTNUA

    PROF: RICARDO PAIVA

    59

  • CORRENTE ELTRICA

    ALTERNADA

    aquela cuja sentido e a intensidade variam periodicamete .

    60 ciclos por

    segundo f = 60hz

    t

    A

    PROF: RICARDO PAIVA

    Vdeo tipos de correntes eltricas

    60

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    exerccios...

    1. Do que so formados os tomos?

    2. Do que constitudo e como est organizado o metal?

    3. Por que alguns eltrons recebem a denominao de eltrons livres?

    4. Que alteraes ocorrem internamente num fio metlico com corrente eltrica?

    5. O que se entende por movimento trmico aplicado aos componentes de um fio

    metlico?

    6. A figura a seguir representa os componentes microscpicos de um fio metlico.

    Indique o nome dos componente indicados com

    as letras X e Y.

    7. Sabendo que 1 200 eltrons atravessam por segundo

    a seo reta de um condutor e que a carga elementar

    tem intensidade e = 1,6 . 10-19 C, calcule a intensidade

    da corrente eltrica nesse condutor.

    8. No circuito eltrico, existe uma corrente de 1A.Quantos eltrons atravessam uma

    seo transversal deste fio metlico por segundo?

    61

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    9. A instalao eltrica de um chuveiro, cuja inscrio na chapinha 220V -

    2800/4400W, feita com fio de cobre de bitola 12, estabelece uma corrente

    eltrica de aproximadamente 12A, quando a chave est ligada na posio

    "vero". Na posio "inverno" a corrente de aproximadamente 20A. Calcule

    o nmero de eltrons que atravessa, em mdia, uma seo transversal do fio

    em um segundo, para a chave nas posies "vero" e inverno", sabendo-se que a carga de um eltron , em mdulo igual a 1,6.10-19 C.

    10.Explique a diferena no filamento das lmpadas com tenses nominais

    110V e 220V, porm com mesmas potncias, usando o modelo de corrente.

    11. Determine a intensidade da corrente eltrica num fio condutor, sabendo

    que em 5 segundos uma carga de 60C atravessa uma seco reta desse fio.

    12.Explique a diferena entre corrente contnua e corrente alternada

    levando em conta a fora eltrica sobre os eltrons livres. 13.A seo normal de um condutor atravessada pela quantidade de carga

    Q=1,2.10-3C no intervalo de tempo t=1,5.10-2s. a) Qual a intensidade da corrente eltrica que atravessa essa seo normal?

    b) Se os portadores de carga so eltrons, quantos eltrons atravessam essa

    seo normal nesse intervalo de tempo?

    62

  • (IME)-A intensidade da corrente eltrica de um condutor metlico varia com o

    tempo, de acordo com o grfico a seguir. Sendo a carga elementar de um eltron

    1,6x10-19C, determine:

    I(mA)

    64

    0 2 4 8 t(s)

    a) a carga eltrica que atravessa uma seco do condutor entre os instantes o e 8s.

    Q = rea da figura Q = (B+b) . h

    2

    Q = ( 8 + 2) . 64

    2

    Q = 320mC

    Q = 0,32C.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    b) o nmero de eltrons que atravessa uma seco do condutor entre os instantes 0 e

    8s. Q = n.e 0,32 = n .1,6.10-19 n = 0,32

    1,6. 10-19

    n = 0,2.1019 eltrons ou n = 2.1018 eltrons

    c) i = Q

    t i = 0,32

    8

    I = 0,04A ou I = 40mA

    63

  • FU

    MA

    A

    , CH

    EIR

    OS E

    CA

    MP

    OS

    Nessa aula

    voc vai

    entender

    como se

    explica o

    surgimento

    da corrente

    eltrica

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    64

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    H uma frase bastante conhecida que diz: "onde h fumaa, h fogo que serve para dizer muitas coisas. Uma delas, que a gente pode identificar a existncia

    de algo queimando mesmo que no vejamos. Por que podemos dizer isso?

    Algo queimando sempre provoca a produo de gases que se misturam com o ar e

    estes podem ser detectados pelo olfato ainda que no esteja visvel a chama.

    De forma semelhante podemos perceber o odor de um perfume, ainda que no

    possamos v-lo. De um frasco de perfume aberto, emanam molculas que, por

    estarem em movimento, misturam-se com o ar prximo, criando uma espcie de

    "campo de cheiro" em todos os pontos desse ambiente. At que ocorresse toda a

    evaporao do perfume, esse ambiente ficaria com essa caracterstica: alm das

    molculas do ar, estariam presentes as molculas da substncia desse perfume e

    qualquer nariz poderia detectar a sua existncia, mesmo que no fosse possvel

    ver o frasco.

    65

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Quando ouvimos falar em campo de futebol, campo de golfe, campo de

    aviao etc, logo se tem em mente uma determinada regio do espao

    com determinadas propriedades especficas. Todos conhecemos as

    caractersticas desses campos, de forma que a uma regio do espao com

    duas traves, riscas demarcatrias com determinadas dimenses, etc.,

    associamos a um campo de futebol. Se noutra regio tem uma pista

    plana de centenas ou milhares de metros de comprimento, sabemos que

    se trata de um campo de aviao.

    Assim, se conhecemos as propriedades ou caractersticas de uma

    determinada regio do espao, podemos associ-lo a um campo

    bem determinado.

    Essa conversa introdutria para chamar a ateno de algumas

    caractersticas comuns a um conceito muito importante na fsica: o de

    campo. O conceito fsico de campo caracteriza a propriedade que a

    matria tem de influenciar o espao que fica ao redor dela, dando- lhe

    uma caracterstica que ele no tinha antes. Nesse sentido que o "campo

    de cheiro" do perfume anlogo ao conceito fsico de campo.

    desse modo que se entende hoje a atrao gravitacional: a Terra, como

    qualquer corpo com massa, concebida como se tivesse em torno de si

    uma 'aura', isto , como uma extenso no material, que preenche todo o

    espao ao redor.

    66

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Assim, qualquer outra

    massa "imersa" no campo

    gravitacional da Terra

    atrada por ela, atravs da

    fora peso. Assim, podemos

    entender que o peso a

    evidncia mais comum da

    ao do campo gravitacional.

    Um aspecto muito

    importante do conceito fsico

    de campo que ele no

    separvel da matria que o

    origina. Assim, o campo

    gravitacional da Terra to

    inseparvel dela como o

    campo magntico de um m

    inseparvel dele. Desse

    modo, se a matria se move,

    o seu campo tambm se

    move, acompanhando a

    matria.

    Uma outra propriedade interessante do

    conceito de campo de que ele age

    tambm no interior dos objetos. Quando

    plantamos "bananeira" por exemplo, o

    campo gravitacional que faz o sangue

    descer para nossa cabea.

    ..\..\FSICA

    I\Complementos\gravity.mpeg

    Curvatura espao tempo

    67

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Uma outra caracterstica importante do conceito fsico de campo que ele

    tem um valor que varia com a distncia em relao matria que o produz.

    O campo gravitacional da Terra, por exemplo, capaz de "prender" a Lua ao

    nosso planeta, o que significa que ele se estende por grandes distncias.

    Aqui na superfcie da Terra, onde nos encontramos ele vale 9,8 N/kg, mas l

    na superfcie da Lua seu valor aproximadamente 0,0027 N/kg.

    (g 1/d2)

    x

    y

    Prxima superficie da Terra ou sobre ela,

    onde nos encontramos, o campo

    gravitacional da Terra praticamente

    constante. Assim podemos afirmar que no

    interior da sala de aula, o campo

    gravitacional uniforme e pode ser

    representado conforme ilustra a figura.

    Nessa situao podemos perceber que o

    campo gerado pela Terra existe

    independente de haver alunos na classe e,

    alm disso, seu valor o mesmo para todos

    os pontos.

    Exemplo gravidade

    muito pequena

    68

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Uma carga eltrica possui sempre em torno de si um campo eltrico.

    Esse campo uma propriedade da carga. Ela sempre traz consigo seu

    campo , sendo impossvel separ-los. Pode-se pensar no campo eltrico

    como sendo uma parte real, mas no material de uma partcula

    carregada que a envolve, preenchendo todo o espao que a circunda.

    O conceito de campo eltrico podemos

    entender como sendo uma "aura" que

    envolve a carga eltrica. Q

    No existe carga eltrica sem campo. Por

    exemplo, quando damos "um puxo" em uma

    carga fazemos com que ela se mova, o campo

    eltrico tambm arrastado junto com a carga.O

    campo eltrico de uma carga eterno, sendo, por

    isso, incorreto pensar que uma carga emite

    campo eltrico. Essa idia pode ser melhor

    compreendida com uma comparao entre um

    frasco de perfume e a carga eltrica.

    Cada carga possui seu campo eltrico e a relao entre os dois no pode ser

    modificada de nenhum modo. Com isso queremos dizer que a relao entre

    uma carga e o seu campo no se modifica quando colocamos ou retiramos

    outras cargas eltricas na mesma regio do espao.

    69

  • +

    +

    +

    A B +

    q FF

    +

    q FF

    +

    q FF

    +

    q FF

    +

    q FF

    +

    q FF

    +

    q FF

    +

    q FF

    claro que s podemos detectar essa alterao com o auxlio da

    carga de prova, mas o que queremos afirmar que essa

    perturbao independe da existncia da carga de prova.

    Quando uma outra carga eltrica q colocada no campo eltrico criado por

    uma carga Q. o campo eltrico criado pela carga Q atua sobre a carga q

    exercendo nela uma fora F.

    O sentido da fora eltrica sobre a carga q ser o mesmo do campo eltrico

    se esta carga for do tipo positiva. Se a carga q for do tipo negativa, o sentido

    da fora eltrica sobre ela ser oposto ao campo eltrico.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    70

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    - o mdulo de E dado

    pela expresso: 20 d

    QkE

    onde K uma constante que no SI e vale:

    A intensidade da fora eltrica entre

    duas cargas Q e q dada pela

    expresso que representa a lei de

    Coulomb;

    Quando uma carga eltrica Q est

    imersa num campo eltrico E, o valor da

    fora eltrica que age sobre ela dada

    por:

    No sistema internacional de unidades, a fora medida

    em Newton (N), a carga eltrica em Coulomb (C) e o

    campo eltrico em Newton/Coulomb (N/C).

    Linhas equipotenciais

    Variao do

    Campo

    Variao do

    Campo 1

    71

  • Representao Grfica da Lei de Coulomb

    Representando a fora de interao eltrica em funo da distncia

    entre duas cargas puntiformes, obteremos como grfico uma

    hiprbole.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Visualizando Lei de

    Coulomb

    72

  • d

    E

    d 2d 3d

    0

    E

    Ed

    E/42d

    E/4 E/93d

    E/9

    4d

    E/16 E/164d

    Grfico E x d

    0E;d

    O campo eltrico uma grandeza vetorial e, portanto, deve ser caracterizado

    por intensidade, direo e sentido.

    A intensidade do campo eltrico de uma carga puntiforme* em repouso

    diminui com a distncia. *Uma carga denominada puntiforme

    quando o objeto em que est localizada

    possui dimenses muito pequenas em

    relao distncia que o separa de outros

    objetos.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    73

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    A direo do campo de uma carga puntiforme radial, ou seja, num

    determinado ponto o campo tem a direo da reta que une esse ponto

    carga.

    Essas duas caractersticas, intensidade e direo do

    campo eltrico so as mesmas para cargas positivas

    e negativas. Entretanto, o sentido do campo eltrico

    depende do tipo de carga considerado: para uma

    carga positiva o campo radial e diverge da carga, e

    para uma negativa ele radial e converge para ela.

    **O sentido "convergente"

    ou "divergente" para o

    campo eltrico das cargas

    positivas e negativas

    mera conveno.

    Campo eltrico numa caixa

    74

  • +As cargas se movimentam

    em todas as direes.

    Porem, no temos

    corrente eltrica.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    J sabemos que os

    eltrons livres ficam

    sujeitos a um

    movimento adicional,

    provocado pela ao de

    uma fora eltrica sobre

    eles. Essa fora tambm

    devida a existncia de

    um campo criado pela

    fonte de energia

    eltrica: o campo

    eltrico! Assim,

    quando um circuito

    eltrico est fechado e

    conectado a uma fonte

    como pilha, bateria, ou

    usina, dentro do fio

    estabelecido um campo

    eltrico.

    75

  • +P

    RO

    F: R

    ICA

    RD

    O P

    AIV

    A

    E

    ddp =(VA VB)

    Fora de Natureza

    Eltrica

    eF

    eF

    eF

    Do mesmo modo que o campo

    gravitacional age sobre uma

    massa, o campo eltrico

    produzido pela fonte agir sobre

    todas as partculas eletricamente

    carregadas, presentes no fio,

    causando uma fora eltrica

    sobre elas. Em particular ele

    agir sobre os eltrons livres e,

    por isso, eles adquiriro um

    movimento adicional ao j

    existente que o de agitao

    trmica.

    Vdeo campo eltrico

    76

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    + - + -

    i

    Sentido

    real da

    corrente

    Sentido

    convencional

    da corrente

    i +

    E E

    77

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    O que existe dentro das Pilhas?

    A pilha consiste em dois materiais condutores diferentes, separados

    por uma soluo que contm ons (cido ou base).

    Cada condutor atrai os eltrons com uma fora caracterstica. Dentro

    da pilha, os eltrons sero conduzidos do material onde esto menos

    ligados para o outro, atravs da soluo inica, promovendo uma

    reserva de energia, que pode ser transformada em corrente eltrica se

    a pilha for conectada a um circuito externo.

    No se deve desmontar uma pilha para observar o seu interior, pois se

    corre o risco de espalhar cido ou base, ou de se cortar com as partes

    de metal; alm disso, os eltrons acumulados em um dos eletrodos

    podem provocar fascas e eventualmente at fazer o conjunto explodir.

    78

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    As pilhas e as baterias geram campo eltricos que no variam com o tempo, o que

    produz uma corrente eltrica contnua.

    J o gerador das usinas gera campo eltrico que se altera e, por isso, a corrente

    varivel.

    exercitando...

    1. Como a fsica entende o conceito de campo?

    2. Na representao do campo gravitacional da Terra pela cor cinza, explique por

    que no ponto A o valor do campo maior que em B?

    3. Explique como surge a corrente eltrica em um fio

    metlico usando os conceitos: eltron livre, fora

    eltrica e campo eltrico.

    4. O que diferencia a corrente produzida pela pilha de

    uma usina?

    5. Por que a corrente eltrica em um aparelho ligado

    tomada denominado de corrente alternada?

    6. Alguns aparelhos trazem a seguinte informao do fabricante: 50-60Hz. O que

    significa tal informao?

    7. Um ferro eltrico tem uma potncia de 1000W e funciona ligado tenso de 110V.

    a. calcule o valor da corrente eltrica no circuito quando em funcionamento.

    b. qual o significado do valor encontrado? 79

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Vdeo repulso de cargas Vdeo atrao de cargas

    80

  • CAMPO ELTRICO P

    RO

    F: R

    ICA

    RD

    O P

    AIV

    A

    Simulador Campo Eltrico de uma carga

    Linhas de Campo Eltrico Cargas eltricas diferentes 81

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    exercitando ...

    1.Representar as foras eltricas em cada situao:

    2. Determine a intensidade da fora de repulso

    entre duas cargas iguais a 1C, que se

    encontram no vcuo, distanciadas em 1m.

    3. Trs corpos com cargas eltricas iguais so colocadas como indica a figura

    abaixo.A intensidade da fora eltrica que A exerce em B de F = 3,0 . 10-6N:

    Determinar a intensidade da fora eltrica:

    a) que C exerce em B

    b) resultante no corpo B

    5. Analise o texto a seguir e diga se verdadeiro ou falso:

    "O fato de uma carga poder exercer fora sobre a outra atravs do campo est de

    acordo com o princpio de ao e reao (3 lei de Newton). Segundo este princpio,

    podemos considerar as foras F e F' como par de ao e reao que tem, portanto, o

    mesmo mdulo, porm sentidos opostos, alm de estarem aplicados a corpos

    diferentes.."

    82

  • 1. Um estudante possui um rdio que funciona com uma voltagem constante de 6 V.

    a) Quantas pilhas secas deve o estudante associar em srie para fazer funcionar o

    seu rdio?

    b) Faa um desenho mostrando como deve ser a disposio das pilhas na associao

    feita pelo estudante.

    2. Qual o tipo de corrente fornecida pelas companhias eltricas s nossas

    residncias?

    3. Descreva como montada uma bateria de automvel.

    4. Quando ligamos os polos de uma bateria por meio de um fio condutor, qual o

    sentido:

    a) da corrente que passa neste fio?

    b) do movimento dos eltrons livres?

    5. Os dnamos. os alternadores e os acendedores de fogo sem fio, podem ser

    classificados como fontes de energia eltrica.

    a. explique por que isso correto.

    b. quais as transformaes de energia envolvidas.

    6. Quais as maneiras pelas quais podemos eletrizar objetos inicialmente neutros.

    Explique cada um deles.

    7. Tomar choque eltrico ao passar pelo tapete ou ao deslizar sobre o assento do

    automvel uma experincia bastante comum.

    a. explique porque isso ocorre.

    b. por que esse efeito no ocorre quando se est parado sobre o tapete?

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    83

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    8. Segundo a Lei de Coulomb, o valor da fora eltrica entre duas cargas :

    I. proporcional ao produto das cargas;

    II. proporcional distncia entre as cargas;

    III. inversamente proporcional ao quadrado da distnciaentre as cargas;

    IV. inversamente proporcional ao produto das cargas

    Das quatro afirmaes acima, esto ERRADAS:

    a. I e III

    b. II e IV

    c. II e III

    d. I,II e IV

    e. I e II

    9. Apesar de a olho nu parecer "cheio" um pedao de matria na verdade um

    aglomerado de tomos na escala microscpica, onde prevalece o vazio.

    a. a afirmao acima verdadeira ou falsa? justifique.

    b. explique ento por que podemos colocar um objeto sobre outro e ele assim

    permanece.

    11. As figuras abaixo ilustram o campo eltrico criado por uma ou duas cargas

    prximas. Identifique o sinal de cada carga.

    84

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    teste seu vestibular...

    1. Um on imerso num campo eltrico ficar:

    a)( ) sempre sujeito ao de uma fora magntica.

    b)( ) sob a ao de fora eltrica, sempre que estiver em movimento.

    c)( ) sob a ao de fora eltrica, qualquer que seja sua posio em relao linhas

    de campo.

    d)( ) sob a ao de fora eltrica, se estiver em movimento no paralelo s linhas de

    campo.

    2. A corrente eltrica que passa por um fio metlico:

    a)( ) s produz campo eltrico.

    b)( ) s produz campo magntico no interior do fio.

    c)( ) apresenta no condutor o efeito joule e produz um campo magntico ao seu redor.

    d)( ) produz campo magntico somente se a corrente for varivel.

    e)( ) n.d.a. 85

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    3. Uma partcula eletrizada tem 3 gramas de massa e carga eltrica 3. 10-9C. Ela

    est em repouso sob a ao do campo eltrico e do campo gravitacional terrestre.

    Considerando que g= 10m/s2, responda:

    a. qual deve ser a direo e sentido do campo eltrico? justifique.

    b. qual o valor da fora eltrica que age sobre a carga?

    c. qual o valor do campo eltrico na regio onde se encontra a carga?

    4. Trs esferas de isopor, M, N e P, esto

    suspensas por fios isolantes. Quando se

    aproxima N de P, nota-se uma repulso

    entre estas esferas; quando se aproxima N

    de M, nota-se uma atrao. Das

    possibilidades apontadas na tabela abaixo,

    quais so compatveis com as observaes?

    5. Se um condutor eletrizado positivamente for aproximado de um condutor neutro,

    sem toc-lo, pode- se afrmar que o condutor neutro:

    a. conserva sua carga total nula, mas atrado pelo eletrizado.

    b. eletriza-se negativamente e atrado pelo eletrizado.

    c. eletriza-se positivamente e repelido pelo eletrizado.

    d. conserva a sua carga total nula e no atrado pelo eletrizado.

    e. fica com a metade da carga do condutor eletrizado 86

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    6. Duas cargas eltricas Q e q se atraem com uma fora eltrica F. Para

    quadruplicar a fora entre as cargas, necessrio:

    7. O ponto O est imerso numa regio onde h um campo eltrico produzido por

    duas placas I e II. Represente o campo eltrico nesse ponto?

    8.Trs pequenas esferas esto carregadas eletricamente

    com cargas q1,q2 e q3 e alinhadas sobre um plano

    horizontal sem atrito, conforme a figura.

    Nesta situao elas encontram-se em equilbrio. A carga da esfera q2 positiva e

    vale 2,7.10-4 C.

    a. determine os sinas das outras cargas .

    b. calcule os valores de q1e q3

    c. se q 1 e q 3 forem fixas o que ocorrer com q2 ? 87

  • CIR

    CUU

    ITOS ELTR

    ICOS

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    88

  • CORRENTE

    ELTRICA

    + ++

    Lquido

    +

    Conduo eletroltica-

    Corrente eltrica nos

    lquidos aquela que se verifica nas solues

    de cidos, bases ou sais em gua, e

    nos sais fundidos. Nestes condutores,

    a corrente constituda pelo

    deslocamento de ons que resultam da

    dissociao de molculas. Os ons

    positivos, chamados ctions se

    deslocam no sentido do campo E; e os

    negativos, chamados nions se

    deslocam em sentido oposto. A

    corrente eltrica constituda pelo

    movimento de ons nos dois sentidos.

    Estes condutores so chamados

    eletrlitos, ou condutores de segunda

    classe.

    E

    PROF: RICARDO PAIVA 89

  • CORRENTE ELTRICA

    ( i ) CONDUTORES INICOS

    +++

    + ONS

    - ONS

    Corrente

    eltrica inica

    o movimento

    ordenado de

    ONS

    PROF: RICARDO PAIVA 90

  • Suponhamos que dois pedaos

    de metal de naturezas

    diferentes, a e b, sejam

    mergulhados em uma soluo

    de cido sulfrico em gua

    .Unindo-se os dois pedaos de

    metal por um condutor c,

    circular carga eltrica atravs

    desse condutor e da soluo. O

    conjunto dos dois pedaos de

    metal com a soluo um

    gerador, porque produz

    diferena de potencial entre os

    extremos do condutor c. Esse

    gerador chamado pilha

    hidroeltrica, ou simplesmente

    pilha.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Pilha de Daniel

    91

  • Gs

    +++ Conduo gasosa -

    Corrente eltrica em meio

    gasoso

    A corrente comea, em geral,

    com o movimento de eltrons

    livres. Esses eltrons, chocando-

    se com as molculas do gs,

    arrancam eltrons dessas

    molculas, e as ionizam.

    CORRENTE

    ELTRICA

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    92

  • CORRENTE

    ELTRICA

    Slido

    Conduo eletrnica

    ou conduo metlica

    Corrente eltrica nos

    circuitos eltricos

    Nos metais a corrente eltrica constituda

    pelo movimento de eltrons que vo

    passando de um tomo a outro com grande

    facilidade.

    +

    ++ PROF: R

    ICA

    RD

    O P

    AIV

    A

    93

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Um dos aspectos bsicos da mecnica

    quntica que est incorporado ao modelo

    de Bohr, e que o faz ser completamente

    diferente do modelo planetrio que

    tantas vezes usado como analogia,

    que a energia das partculas no tomo de

    Bohr est restrita a certos valores

    discretos, muito bem definidos, e

    somente estes valores so permitidos.

    Dizemos que a energia do tomo

    quantizada.

    A figura ao lado mostra tais nveis de energia quantizados para o tomo de

    hidrognio.

    Estes nveis so designados por um nmero intei ro n que chamado de nmero

    quntico. O estado (ou nvel ) de energia mais baixo chamado de estado

    fundamental.

    Os estados que apresentam, sucessivamente, mais energia do que o estado

    fundamental so chamados de estados excitados e so designados, segundo a

    ordem de afastamento a partir do ncleo atmico, como primeiro estado excitado,

    segundo estado excitado, terceiro estado excitado, etc.

    94

  • + + +

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Modelo atmico atual

    Fornecendo energia (trmica,

    eltrica,...) a um tomo, um ou

    mais eltrons a absorvem e saltam

    para nveis mais afastados do

    ncleo (mais energticos). Ao

    voltarem s suas rbitas originais,

    devolvem a energia absorvida em

    forma de luz (fton).

    Excitao e desexcitao de

    um tomo

    Os eltrons pertencentes a um

    tomo podem fazer transies entre

    as rbitas (nveis de energia)

    permitidas pela mecnica quntica

    absorvendo ou emitindo exatamente

    a diferena de energia que existe

    entre estas rbitas.

    95

  • +P

    RO

    F: R

    ICA

    RD

    O P

    AIV

    A

    E

    ddp =(VA VB)

    Fora de Natureza

    Eltrica

    eF

    eF

    eF

    Do mesmo modo que o campo

    gravitacional age sobre uma massa,

    o campo eltrico produzido pela

    fonte agir sobre todas as

    partculas eletricamente

    carregadas, presentes no fio,

    causando uma fora eltrica sobre

    elas. Em particular ele agir sobre

    os eltrons livres e, por isso, eles

    adquiriro um movimento adicional

    ao j existente que o de agitao

    trmica.

    96

  • CORRENTE ELTRICA

    ALTERNADA

    aquela cuja sentido e a intensidade variam periodicamete .

    60 ciclos por

    segundo f = 60hz

    t

    A

    PROF: RICARDO PAIVA 97

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    98

  • Fase

    Nas usinas geradoras so criadas 3 fases, que so condutores com correntes alternadas defasadas entre si.

    TEMPO

    CORRENTE

    CONDUTORES DE UM CIRCUITO

    ELTRICO

    PROF: RICARDO PAIVA

    99

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    100

  • Gerao de Energia Eltrica

    no Brasil

    O sistema de produo e

    transmisso de energia eltrica

    do Brasil pode ser classificado

    como hidrotrmico de grande

    porte, com forte predominncia

    de usinas hidreltricas e com

    mltiplos proprietrios.

    A maior parte da capacidade

    instalada composta por usinas

    hidreltricas, que se distribuem

    em 12 diferentes bacias

    hidrogrficas nas diferentes

    regies do pas.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    101

  • CIRCUITO SRIE. P

    RO

    F: R

    ICA

    RD

    O P

    AIV

    A

    102

  • CIRCUITO SRIE.

    Quando retiramos uma lmpada....

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    103

  • CIRCUITO SRIE.

    Quando retiramos uma lmpada....

    ... Todas se

    apagam.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    104

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    CIRCUITOS LIGADOS EM SRIE Divisor de tenso

    Na associao em srie, cada

    lmpada do circuito est

    submetida a uma tenso cuja

    soma equivale tenso total

    entre os extremos A e B do

    circuito (uma vez que as perdas

    na fiao podem ser

    consideradas desprezveis).

    A tenso total aplicada s trs lmpadas

    pode ser escrita como:

    A potncia dissipada na associao em srie calculada

    pela relao:

    105

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    ..\Complementos\Eletrodinmica

    \Circuito CC\circuit-construction-

    kit-dc_pt_BR.jar

    ..\Complementos\Eletrodinmica\Sinal

    do circuito\signal-circuit_pt_BR.jar

    Ex Em um circuito com duas lmpadas em srie, se a corrente em uma delas for 1A, qual

    ser a corrente na outra? Justifique

    Ex Se 12V so aplicados atravs do circuito descrito acima, e se 2V for a voltagem atravs da

    primeira lmpada, qual ser a voltagem atravs

    da segunda delas? Justifique

    Ex- Qual o principal defeito de um circuito

    srie?

    106

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    O controle do aquecimento nas lmpadas, chuveiros

    e outros aparelhos resistivos realizado atravs do

    valor da corrente eltrica que existe no resistor.

    Assim, P

    V I Para que se possa obter esses diferentes graus de aquecimento preciso controlar o

    valor da corrente eltrica no resistor.

    Ao dificultar muito, mais ou menos ou pouco, a

    passagem da corrente no resistor, controla-se o valor

    da corrente. Entendendo a Potncia

    107

  • RELAES IMPORTANTES P

    RO

    F: R

    ICA

    RD

    O P

    AIV

    A

    108

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    1) Um resistor de resistncia eltrica R igual a 10 percorrido por uma intensidade de corrente eltrica i equivalente a 5 A. Qual a potncia

    dissipada (P) pelo resistor?

    2) Um resistor de resistncia eltrica R igual a 10 submetido ddp (U) de 30 V. Determine a potncia dissipada no resistor.

    3) Determine a potncia dissipada em um resistor, sabendo-se que a ddp

    nos seus terminais vale 30 V e que percorrido por uma intensidade de

    corrente eltrica i equivalente a 20 A.

    4) Um resistor de resistncia equivalente a 10 percorrido por uma intensidade de corrente eltrica igual a 6 A. Qual a ddp (U) entre os

    extremos do resistor?

    5) Calcule a intensidade de corrente eltrica que percorre um resistor

    hmico (que possui resistncia constante) de resistncia 10 sendo a ddp (U) entre seus extremos igual a 20 V?

    6) A tenso nos terminais de um resistor equivale 42 V e o resistor

    percorrido por uma corrente eltrica de intensidade i = 4,2 A. Qual a

    resistncia do resistor?

    109

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    SP C5 H17) O grfico seguinte mostra a variao da carga Q que atravessa um condutor em funo do tempo t.

    8

    Q

    (mC)

    t

    (s)

    2

    Com base neste grfico, a CORRENTE

    ELTRICA que circula neste condutor

    vale:

    Na figura abaixo est representado um

    circuito eltrico simples, composto por

    uma bateria, fios de conexo e uma

    lmpada.

    Sobre o circuito mostrado, marque a

    nica alternativa correta.

    a) A corrente eltrica no

    consumida e circula, inclusive, dentro

    da bateria.

    b) A quantidade de eltrons na

    corrente antes da lmpada menor

    que depois da mesma.

    c) A corrente eltrica formada

    por ons que circulam em sentidos

    contrrios.

    d) Eltrons so criados no plo

    negativo e circulam, fora da bateria,

    em direo ao plo positivo, onde so

    consumidos. 110

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    (UNESP/97) Os grficos na figura a

    seguir mostram o comportamento da

    corrente em dois resistores, R1 e R2, em

    funo da tenso aplicada.

    Considerando os dados do grfico,

    correto afirmar que:

    a) Os dois resistores so hmicos.

    b) Apenas o resistor R1 hmico.

    c) Quando a voltagem aplicada for

    de 4 V, a corrente em R1 valer 0,40 A.

    d) Quando a voltagem aplicada for

    de 8 V, a corrente em R2 valer 0,40 A.

    (UFSJ 2 2006) A resistncia eltrica de fios metlicos, condutores, depende de vrios fatores dentre os quais a temperatura, o material de que feito o fio, o seu

    comprimento, a sua espessura. De dois fios feitos de mesmo material, mesma

    temperatura, apresenta maior resistncia eltrica o de

    A) maior comprimento e maior rea de seo transversal.

    B) menor comprimento e menor rea de seo transversal.

    C) menor comprimento e maior rea de seo transversal.

    D) maior comprimento e menor rea de seo transversal 111

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    (FGV-SP) Um eletricista modifica a instalao eltrica de uma casa e substitui um

    chuveiro eltrico ligado em 110 V por outro, de mesma potncia, mas ligado em 220

    V. Observa-se que este chuveiro passar, ento, a:

    a) consumir mais energia eltrica.

    b) consumir menos energia eltrica.

    c) ser percorrido por uma corrente eltrica maior.

    d) ser percorrido por uma corrente eltrica menor.

    (UFJF-2000) Uma lmpada fabricada para dissipar a potncia de 100W quando

    alimentada com a ddp de 120 V. Se a lmpada for ligada numa ddp de 127 V, ento:

    A) A potncia dissipada aumentar cerca de 12%;

    B) A corrente que a percorre no mudar

    C) A sua resistncia diminuir cerca de 18%;

    D) A corrente que a percorre diminuir, mantendo a potncia inalterada.

    (PUC/RS-2001) Uma lmpada incandescente de 100 W, ligada durante 24 horas,

    dissipa energia eltrica de:

    Determine o consumo mensal, em kWh, de um chuveiro eltrico de 220V / 4400W

    que funciona 1,0h por dia.

    A potncia de um chuveiro so 4.400 W e a de uma lmpada 220 W, ambas ligadas

    em uma rede eltrica de 110 V. A corrente eltrica que circularia se estes dois

    aparelhos estivessem ligados simultaneamente seria, em amperes, igual a:

    112

  • CIRCUITO PARALELO. P

    RO

    F: R

    ICA

    RD

    O P

    AIV

    A

    113

  • Quando retiramos uma lmpada....

    CIRCUITO PARALELO. P

    RO

    F: R

    ICA

    RD

    O P

    AIV

    A

    114

  • Quando retiramos uma lmpada...

    CIRCUITO PARALELO.

    ... As demais

    permanecem

    acesas.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    115

  • Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo

    e observa o que acontece.

    sair

    L2

    I2

    L1

    I1

    I3

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    116

  • Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo

    e observa o que acontece.

    I3

    L2

    I2

    L1

    I1

    sair

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    117

  • Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo

    e observa o que acontece.

    I3

    L2

    I2

    L1

    I1

    sair

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    118

  • Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo

    e observa o que acontece.

    I3

    L2

    I2

    L1

    I1

    sair

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    119

  • Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo

    e observa o que acontece.

    I3

    L2

    I2

    L1

    I1

    sair

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    120

  • Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo

    e observa o que acontece.

    I3

    L2

    I2

    L1

    I1

    sair

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    121

  • Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo

    e observa o que acontece.

    I3

    L2

    I2

    L1

    I1

    sair

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    122

  • Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo

    e observa o que acontece.

    I3

    L2

    I2

    L1

    I1

    sair

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    123

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    CIRCUITOS LIGADOS EM PARALELO Divisor de corrente

    As tenses nas lmpadas so

    iguais, pois estamos desprezando

    a resistncia dos fios. Desse

    modo, podemos reduzir ainda

    mais o esquema:

    As correntes estabelecidas em cada

    uma delas ser i1, i2, i3, e a corrente

    total, estabelecida entre os pontos A e

    B do circuito, ser i = i1+ i2+i3

    .

    Assim, se a tenso a mesma, pela lei de Ohm, temos:

    124

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Ex Em um circuito com duas lmpadas em paralelo, se 6V esto aplicados em uma delas, qual a voltagem

    atravs da outra?

    Ex Como a soma das correntes nos ramos de um circuito em paralelo bsico se compara corrente que flui pela

    fonte de voltagem?

    Ex Quanto mais caixas registradoras estiverem operando num fast food, mais reduzida se torna a resistncia

    enfrentada pelas pessoas em serem servidas. Em que isso

    se parece ao que acontece num circuito paralelo? ..\Complementos\Eletrodinmica\Circuito CC\circuit-construction-kit-dc_pt_BR.jar

    125

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Na figura abaixo temos um circuito formado por trs resistores ligados em paralelo.

    Determine o valor da resistncia do resistor R e da corrente i.

    Determine a resistncia equivalente entre os terminais A e B da seguinte associao

    de resistores:

    No circuito abaixo a corrente i vale 2A e as resistncias R1 = 8 e R2 2.

    Tendo como referncia o esquema acima, determine o valor da corrente i2em R2.

    126

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    CESUPA 2005) Considere a associao

    de pilhas indicadas esquematicamente

    na figura abaixo. As pilhas so idnticas

    com voltagem de 1,5V. Marque a

    alternativa com a nica associao que

    pode ser ligada a um rdio que precisa de

    uma tenso de 6V para funcionar:

    (CESUPA 2004) Aqui em Belm, a tenso fornecida s residncias pela rede de distribuio de

    energia eltrica de 127V. Em outras regies do Brasil as residncias recebem uma tenso de

    220V. Os aparelhos eltricos vendidos em cada regio devem ser ajustados para funcionar na

    voltagem da rede local. As lmpadas incandescentes so fabricadas para funcionar na voltagem

    de cada regio e as especificaes so escritas no bulbo de cada lmpada. Por exemplo, uma

    lmpada de 100W para ser usada no Nordeste ter a especificao: 100W . 220V. Se uma

    lmpada com essas especificaes for instalada em uma residncia em Belm, pode-se afirmar

    que:

    a) A lmpada pode operar, mas em uma potncia mais baixa do que a especificada.

    b) A potncia da lmpada ser a mesma, mas ela ir operar com uma corrente mais

    intensa do que se estivesse na rede de 220V.

    c) A lmpada poder queimar facilmente.

    d) A iluminao fornecida pela lmpada ser a mesma, mas para isso sua potncia seria

    maior do que a especificada.

    127

  • RESISTOR ELTRICO

    Dispositivo eltrico que

    transforma toda a

    energia ELTRICA

    consumida em TRMICA

    R R PROF: RICARDO PAIVA

    128

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Assim, utiliza-se o conceito de resistncia eltrica de um resistor para medir

    a dificuldade que ele ope passagem de corrente.

    R Os resistores no so feitos de cobre, que o material

    das instalaes. Nas lmpadas, por exemplo, o

    material utilizado o tungstnio.

    Alm disso, a espessura do filamento alterada e, assim,obtm-se valores

    diferentes de corrente e,consequentemente, de potncia sem que seja

    necessrio mudar o valor da tenso.

    J no chuveiro, o material utilizado uma mistura de

    nquel e cromo e o aquecimento maior no inverno

    obtido usando apenas um pedao menor do seu

    filamento.

    129

  • Representa a oposio a passagem da corrente eltrica

    A unidade de medida de Resistncia o Ohm () e dependendo dos valores usa-se o kiloOhm (k)

    Para medir resistncia utilizamos o Ohmmetro

    Varia com os seguintes fatores:

    Comprimento

    rea

    Resistividade

    CONCEITOS BSICOS:

    RESISTNCIA

    PROF: RICARDO PAIVA

    130

  • Comprimento (L)

    Quanto maior o comprimento maior a resistncia

    rea (A)

    Quanto maior a rea menor a resistncia

    Resistividade () Propriedade inerente ao material, quanto maior seu valor, maior a resistncia

    CONCEITOS BSICOS:

    RESISTNCIA

    A

    LR

    Condutor A

    L

    PROF: RICARDO PAIVA

    131

  • RESISTIVIDADE

    PROF: RICARDO PAIVA

    132

  • Uma barra de cobre de 20 m de comprimento e 10

    mm2 de seo reta tem uma resistncia de

    Se fosse de

    madeira a barra

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    133

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    (UEL/99) Deseja-se construir uma resistncia eltrica de 1,0 com um fio de de 1,0 mm de dimetro. A resistividade do material 4,8.10 2 .m e pode ser adotado 3,1. O comprimento do fio utilizado deve ser, em metros:

    (UNESP/94) Por uma bateria de f.e.m. (E) e resistncia interna desprezvel,

    quando ligada a um pedao de fio de comprimento e resistncia R, passa a

    corrente i1 (figura 1). Quando o pedao de fio cortado ao meio e suas metades

    ligadas bateria, a corrente que passa por ela i2 (figura 2).

    Nestas condies, e desprezando a

    resistncia dos fios de ligao,

    determine a razo i2 / i1.

    134

  • EXISTEM RESISTNCIAS, TANTO EM SRIE

    COMO EM PARALELO.

    CIRCUITO MISTO

    R1 R2 R3

    R4

    R5

    R6

    R7

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    135

  • R1 e R2 Esto em srie

    R1 R2 R3

    R4

    R5

    R6

    R7

    Re1= R1 + R2

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    136

  • Re1 R3

    R4

    R5

    R6

    R7

    R1 e R2 Esto em srie

    Re1 = R1 + R2

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    137

  • Re1 R3

    R4

    R5

    R6

    R7

    R3 e R4 Esto em srie

    Re2 = R3 + R4

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    138

  • Re1

    Re2

    R5

    R6

    R7

    R3 e R4 Esto em srie

    Re2 = R3 + R4

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    139

  • Re1

    Re2

    R5

    R6

    R7

    R6 e R7 Esto em srie

    Re3 = R6 + R7

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    140

  • R6 e R7 Esto em srie

    Re3 = R6 + R7

    Re1

    Re2

    R5

    R e3

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    141

  • Re2 e Re3 Esto em paralelo

    Re4 =

    Re1

    Re2

    R5

    Re3

    Re2 x Re3

    Re2 + Re3

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    142

  • Re1

    Re4

    R5

    Re2 e Re3 Esto em paralelo

    Re4 = Re2 x Re3

    Re2 + Re3

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    143

  • Re1

    Re4

    R5

    Re1 , Re4 e R 5 Esto em srie

    Re= Re1 + Re4 + R 5

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    144

  • Re

    Re= Re1 + Re4 + R 5

    Re1 , Re4 e R 5 Esto em srie P

    RO

    F: R

    ICA

    RD

    O P

    AIV

    A

    Simulando circuito

    misto

    Mais um caso

    145

  • 1

    2

    3

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    146

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Circuito com Ampermetro e Voltmetro

    Ampermetro ideal:

    No tem resistncia interna ( ligado

    em srie).

    Voltmetro ideal:

    Tem resistncia interna infinitamente

    grande ( ligado em paralelo).

    Quais as leituras do ampermetro e do

    voltmetro no circuito abaixo?

    Equipamento que mede resistncia =

    Ohmmetro

    147

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    No circuito da figura, calcule a leitura do

    voltmetro ideal V.

    O voltmetro V e o gerador so ideais. A leitura do ampermetro 2,0 A e a do

    voltmetro :

    (UFB) Nos circuitos a seguir, determine as indicaes fornecidas pelos medidores,

    ambos ideais:

    Num salo de beleza.......

    148

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Considerando resistncia interna da

    fonte

    Determine a intensidade da corrente que circula

    em cada um dos circuitos abaixo.

    149

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Considerando os valores das resistncias e das tenses no circuito abaixo, qual a

    leitura do voltmetro V ligado no circuito?

    A intensidade i da corrente eltrica, no

    circuito indicado, em ampres, :

    A leitura do ampermetro A, considerado

    ideal, inserido no circuito, em ampres, de:

    A leitura do voltmetro V, considerado ideal,

    colocado entre os pontos C e D, em volts, de: 150

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    teste seu vestibular

    1. Uma corrente eltrica de 0,500A flui num resistor de 10. A ddp ou tenso eltrica entre as extremidades do resistor, em volts, igual a:

    2. Os resistores R1, R2 e R3 esto associados como indica a figura abaixo. Sabendo

    que R1 = 2,0 , R2 =2,0 , e R3 = 4,0 , podemos afirmar que a resistncia equivalente entre os pontos A e B em ohms de:

    3. Um eletricista instalou numa casa, com tenso de 120V, dez lmpadas iguais.

    Terminado o servio, verificou que havia se enganado, colocando todas as lmpadas

    em srie. Ao medir a corrente no circuito, encontrou 5,0 . 10-2 A. Corrigindo o erro,

    ele colocou todas as lmpadas em paralelo. Suponha que as resistncias das

    lmpadas no variam com a corrente. Aps a modificao, ele mediu, para todas as

    lmpadas acesas, uma corrente total de:

    151

  • Tipos de ligao

    Os aparelhos eltricos normalmente j vem com a tenso e a potncia

    eltrica especificada e que precisam de intensidades de correntes

    diferentes para funcionarem corretamente.

    Atravs do funcionamento das lmpadas e aparelhos eltricos de uma

    residncia, possvel perceber que as suas ligaes so independentes.

    Isto , se a lmpada da sala queimar ou for desligada, no interfere no

    funcionamento de outras lmpadas ou aparelho que estiver

    funcionando.

    Nessa situao, os aparelhos so ligados de forma que tenham a

    mesma tenso.A esse tipo de ligao chamamos de ligao em paralelo.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    152

  • PROF: RICARDO PAIVA

    A palavra aterramento refere-se terra propriamente dita. O aterramento

    o fio ou a barra de cobre enterrado, onde passa a corrente eltrica para o solo.

    Quando se diz que algum aparelho est aterrado(ou eletricamente aterrado)

    significa que um dois fios de seu cabo de ligao est propositalmente ligado

    terra. Ao fio que faz essa ligao denominamos "fio terra"

    Smbolo

    153

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    154

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    155

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Analise a tabela abaixo:

    Com base nos dados da tabela, analise os itens abaixo:

    I - Se o liquidificador e o microondas no forem utilizados por um ms, a

    economia energtica equivaler a de deixar a televiso ligada por 6hs.

    II - Se o ferro eltrico for utilizado apenas 40horas por ms, a economia de

    energia ser de 24kW.

    III - Se o nmero de lmpadas for reduzido pela metade, o consumo de energia

    das lmpadas equivaler ao de deixar o chuveiro eltrico ligado por 5 horas.

    POTNCIA(W) USO DIRIO (h) CONSUMO

    MENSAL (W)

    1- Televiso 80 6 14.400

    2- Iluminao 10 lmpadas

    400 8 96.000

    3- Ferro de Passar 1.200 2 72.000

    4- Microondas 10.100 0,2 66.000

    5- Chuveiro Eltrico 40.400 0,5 66.000

    6- Liquidificador 270 0,1 810

    7- Geladeira 70 12 25.200

    156

  • INTERAO CARGA ELTRICA NUM CAMPO MAGNTICO

    ..\Complementos\Eletr

    omag\Campo

    magntico e cargas

    eltricas\MovChrgPos

    Mag_640.mpg

    ..\Complementos\Eletroma

    g\Campo magntico e

    cargas

    eltricas\MovChrgNegMag_

    640.mpg

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    157

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    Fora magntica sobre cargas eltricas (fora de Lorentz)

    A fora de Lorentz a fora aplicada por uma partcula que est carregada

    eletricamente, sobre um campo eletromagntico. Vejamos a equao da fora de

    Lorentz:

    Sendo que F representa a fora que foi aplicada na carga puntiforme, pelo campo

    eletromagntico, E representa o campo eltrico, B representa o campo magntico, q

    representa a carga eltrica e v representa a velocidade da carga.

    Essa fora possui algumas caractersticas,

    vejamos cada uma delas:

    *Intensidade: para podermos descobrir a

    intensidade, usamos a seguinte frmula:

    158

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    importante ressaltarmos que a fora magntica proporcional ao mdulo da

    carga eltrica, ao mdulo da velocidade de lanamento e tambm intensidade

    do campo magntico. Considerando o Sistema Internacional, temos as seguintes

    unidades:

    Para a fora f, a unidade de medida Newton N, para a carga

    eltrica q, a unidade de medida Coulomb C, para a velocidade, a

    unidade de medida m/s, e para o campo magntico B, a unidade de

    medida tesla T.

    De acordo com a figura acima, podemos observar que F perpendicular a v e B.

    *Sentido: o sentido ir depender do sinal da carga eltrica, ou seja, vai depender

    se ela positiva ou negativa. Se a carga for positiva consequentemente o sentido

    da fora magntica iram obedecer a regra da mo esquerda, ou seja, o dedo

    polegar ir indicar a fora magntica (F), o dedo indicador indicar o campo

    magntico (B) e o dedo mdio ir indicar o sentido a velocidade.

    ..\Comple

    mentos\Ele

    tromag\Es

    pira

    circular\M

    agForceAtt

    _640.mpg

    ..\Complementos\E

    letromag\Campo

    magntico e cargas

    eltricas\ForceMovi

    ngQ_640.mpg

    159

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    J se a carga for negativa consequentemente o sentido da fora magntica ir se

    inverter.

    Uma conveno didtica para representao de vetores

    Para representar um vetor que possui uma direo perpendicular em relao ao

    plano do papel, existem dois smbolos, vejamos cada um deles e o que eles

    representam:

    Carga campo helicoidal

    1 Carga campo helicoidal

    2

    Fora Magntica

    Carga num

    campo magntico

    para cima

    Carga num

    campo magntico

    para cima outro

    ngulo

    Exemplo num

    circuito

    ..\Complementos\Eletromag\Campo

    magntico e cargas

    eltricas\force_in_bfield_p.mpg

    160

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    01. Uma carga eltrica puntiforme de 1,0 . 10-5C passa com velocidade 2,5

    m/s na direo perpendicular a campo de induo magntica e fica sujeita a

    uma fora de intensidade 5,0 . 10-4N.

    a) Determine a intensidade deste campo.

    b) Faa um esquema representando as grandezas vetoriais envolvidas.

    02. (PUC) Um eltron num tubo de raios catdicos est se movendo

    paralelamente ao eixo do tubo com velocidade 107 m/s. Aplicando-se um campo

    de induo magntica de 2T, paralelo ao eixo do tubo, a fora magntica que

    atua sobre o eltron vale:

    03. (PUC) Um feixe de eltrons incide

    horizontalmente no centro do anteparo.

    Estabelecendo-se um campo magntico

    vertical para cima, o feixe de eltrons passa

    a atingir o anteparo em que regio?

    04. (UECE-CE) A maior fora de origem

    magntica (medida em newton) que pode

    atuar sobre um eltron (carga e = 1,6.10-19 C)

    em um tubo de TV, onde existe um campo

    magntico de mdulo B = 83,0 mT, quando

    sua velocidade de 7,0.106 m/s, vale

    aproximadamente

    161

  • PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    CAPACITORES

    Nos circuitos internos de aparelhos como rdio, TV, gravadores, computadores,...,

    torna-se necessrio acumular certa quantidade de cargas eltricas. O dispositivo que

    utilizado para desempenhar essa funo so os capacitores.

    Eles so constitudos de duas placas de

    materiais condutores eltricos, separadas

    por um material isolante. A eletrizao

    dos dois materiais condutores deve ser

    feita de modo a eles ficarem com mesma

    quantidade de carga mas de sinais

    contrrios.

    Dieltrico

    ( Isolante)

    Placas

    metlicas

    - - - - - - - -

    + + + + + + +

    +

    O material isolante entre as placas tem a funo de aumentar a capacidade de

    armazenamento das cargas e evitar que haja transferncia de cargas de uma placa

    para outra o que impediria a manuteno do acmulo de cargas.

    Vdeo

    162

  • CAMPO ELTRICO

    UNIFORME

    A ao de carregar um capacitor diz respeito ao processo de eletrizao de suas

    placas. Isso pode ser feito atravs da aplicao de uma tenso eltrica em seus

    terminais.

    PR

    OF

    : RIC

    AR

    DO

    PA

    IVA

    ..\..\..\..\..\Videos\Vdeos

    Fsica\FSICA

    III\Eletricidade\Eletrosttica\Capacitor