fÍsica - 2º ano do ensino médio.pdf
TRANSCRIPT
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FSICA - 2 E 3 ANOS
DO ENSINO MDIO Professor Ricardo
Mestre em Fsica (PUC-MG)
Especialista em Fsica (UFLA-MG)
Especialista em energia (UFRJ/UFLA)
Fsico & Engenheiro (UFF)
-
CRITRIOS AVALIATIVOS DA ESCOLA
1BIM 20 PONTOS MDIA = 12
2BIM 20 PONTOS MDIA = 12
3BIM 30 PONTOS MDIA = 18
4BIM 30 PONTOS MDIA = 18
RECUPERAO PARALELA EM CADA BIM.
MDIA C/ PARALELA (Nota Bim + Nota paralela)/2
onde a maior nota prevalece.
AVALIAO GLOBAL.
DEPENDNCIA 2 MATRIAS FEV (outro ano)
TOTAL MNIMO
ANUAL = 60
PONTOS
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
2
-
CRITRIOS AVALIATIVOS DO
PROFESSOR
PROVAS
FALTA FAZ A REC.PARALELA
JUSTFICATIVA MDICA 3 DIAS
TEIS
TRABALHOS DESENVOLVIDOS EM SALA;
TRABALHOS DESENVOLVIDOS EM CASA;
AO FINAL DE CADA BIM DISTRIBUDA FOLHA COM NOTAS P/ REPRESENTANTE.
PONTOS CORRIDOS.
PRESENA.
MDIA
DO
BIMESTRE
Reviso da mesma s se fundamentada e
entregue em folha anexo.
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
3
-
As ondas sonoras compem-se de zonas de maior densidade, de compresso
de alta presso, e de menor densidade, as zonas de rarefao de baixa presso. O som uma onda de presso, pois h
zonas de compresso e rarefao que
variam periodicamente no tempo e no
espao . Nos meios gasosos normal
caracterizar a onda sonora pelas variaes
de presso, diferena entre o valor da
presso do ar e a presso de equilbrio,
correspondente ausncia de onda sonora
num mesmo instante, uma vez que so
estas que permitem aos receptores
detectarem e identificarem um sinal
sonoro. A presso sonora est
relacionada com a amplitude da onda
sonora. As ondas sonoras so
longitudinais pois as sucessivas
compresses e rarefaces
ocorrem na direco de propagao.
S O M
PROF: RICARDO PAIVA
Vdeo
Visualizando uma onda sonora
Vdeo sobre som
4
-
Simulando Ondas Sonoras
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
O som pode provocar
5
-
O som tem origem na vibrao de uma partcula do meio material elstico. Os meios de propagao so denominados
elsticos por serem capazes de se deformarem passagem das ondas
sonoras e restaurarem sua forma original aps a passagem das
mesmas. Os slidos possuem uma maior elasticidade do que
lquidos e estes do que os gases logo a velocidade de propagao do
som nos primeiros maior do que nos segundos, sendo menor nos
gases. O som proveniente de uma fonte determinada propaga-se em
todas as direes. As ondas de presso so esferas concntricas,
com a fonte do som no centro. Cada esfera afasta-se da fonte a uma
velocidade constante, pelo que a distncia entre uma esfera e a
seguinte igual ao comprimento de onda. medida que a onda se
desloca para o exterior, aumenta a sua superfcie, diminuindo cada
vez mais a quantidade de energia em cada compresso, e reduzindo
assim a intensidade da onda.
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: RIC
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DO
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Exemplo
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: RIC
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DO
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Caractersticas de Ondas Peridicas Movimento ondulatrio
Exemplo virtual
V2 - Ondas Longitudinais
V1 - Ondas Transversais Simulando Movimento
Ondulatrio
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: RIC
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fv .
f
v
ONDAS
ELETROMAGNTICAS 9
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: RIC
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Vdeo curioso de frequncias
sonoras
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: RIC
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DO
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A sismologia a responsvel pela descoberta da existncia das
camadas da Terra, sendo uma importante rea da geofsica. A
sismologia estuda ondas ssmicas que so vibraes geradas
quando ocorre um terremoto.
Ondas ssmicas tambm podem ser provocadas de maneira
artificial atravs de exploses controladas.H vrios tipos de
ondas ssmicas, a chamada onda P (ou primria) a onda mais
rpida que passa pelo interior da Terra. J a onda S (ou
secundria) assim chamada porque mais lenta que a onda P.
Quando acontece um terremoto a onda S a segunda onda que
as pessoas sentem
12
-
Ao gerar-se um tremor as ondas ssmicas propagam-se em todas as
direes, provocando o movimento do solo tanto horizontal, como
verticalmente. Nos lugares prximos ao epicentro, a componente
vertical do movimiento maior que a horizontal e diz-se que o
movimento trepidatrio. Por outro lado, ao propagarem-se as ondas
ssmicas, as componentes verticais atenuam-se e ao chegar a um solo
brando, as componentes horizontais amplificam-se e diz-se que o
movimento oscilatrio.
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: RIC
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Movimento Trepidatrio
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: RIC
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Movimento Oscilatrio
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Movimentos Trepitatrio e Oscilatrio
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: RIC
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: RIC
AR
DO
PA
IVA
Uma caracterstica muito importante da onda S que ela s se
propaga em slidos, diferente da onda P que se propaga em slidos e
em lquidos. Foi esta caracterstica especfica da onda S que levou os
sismlogos a descobrirem que o ncleo externo da Terra lquido
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PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
DESCOBRINDO PETRLEO - SSMICA
V(p) e V(s)
18
-
Exemplo: Uma onda peridica se propaga com freqncia
de 30 Hz em um certo meio. Um seguimento desta onda
aparece na figura. Determine sua velocidade de
propagao.
Hzf 30
cm92
fv .
30.18v
scmv /540
cm18
PR
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: RIC
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DO
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y(cm)
x(cm) 6 12 18
= 6 cm
Exemplo:De uma torneira caem gotas idnticas razo de 3 a cada
segundo, exatamente no centro da superfcie livre da gua. Os crculos
da figura representam cristas,originadas pelas gotas. Determine a
velocidade de propagao destas ondas.
fv .
Hzs
gotasf 3
3
3.6v
scmv /18
Hzf 3
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: RIC
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DO
PA
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1. Complete os trechos:
a) As ondas luminosas quanto sua natureza so _______________ pois se propagam
no vcuo; quanto direo de propagao e vibrao so ________________ e se
propagam no vcuo com velocidade igual a ____________________.
b) As ondas sonoras quanto natureza so _________________ pois no se propagam
no vcuo; quanto direo de propagao e vibrao so ____________________ nos
fluidos e ______________________ nos slidos.
2. Para pesquisar a profundidade do oceano numa certa regio, usa-se um sonar
instalado num barco em repouso. O intervalo de tempo decorrido entre a emisso do
sinal (ultrasom de freqncia 75 kHz) e a resposta do barco (eco) de 1 s. Supondo o
mdulo de velocidade de propagao do som na gua igual a 1,5x10m/s, qual a
profundidade do oceano, na regio considerada?
3. Qual a freqncia de uma onda que se propaga em um lquido, com velocidade
de mdulo 10 cm/s, sabendo-se que o seu comprimento de onda 2 cm?
4. A corrente alternada das redes de eletricidade europias oscila com freqncia de
50 ciclos por segundos. Calcule o perodo dessa corrente.
5. Ondas sonoras propagam-se no ar com velocidade de mdulo igual a 3.3 10m/s.
Um som audvel tem freqncia de 5 kHz. Qual o comprimento de onda desta onda?
6. O mdulo da velocidade de uma onda eletromagntica no vcuo de 3x108m/s e o
mdulo de sua velocidade no ar pode ser considerado o mesmo. Uma emissora de
rdio transmite com uma frequncia de 100MHz (megahertz). Qual o valor
aproximado do comprimento de onda, no ar, das ondas emitidas.
7. Um raio tem comprimento de onda igual a 1 no vcuo. Qual sua freqncia?
(1=10-10m)
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
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-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Fase de uma Onda
Uma onda senoidal pode ser entendida
como um movimento circular que se
propaga ao longo de um eixo, o qual
pode representar uma distncia ou
tempo, por exemplo
A relao desse movimento com um
ponto de referncia chamada de fase.
Por exemplo, na figura abaixo as duas
senoides esto defasadas em 90.
Exemplo Virtual
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: RIC
AR
DO
PA
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Superposio de Ondas Caso1
Caso2
Interferncia de Ondas
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: RIC
AR
DO
PA
IVA
sobreposio de duas ondas com perodos iguais e amplitudes diferentes (I e
II), que, ao serem sobrepostas, resultam em uma onda com amplitude
equivalente s suas ondas (III). Este um exemplo de interferncia
construtiva. ONDAS DE BATIMENTO
24
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
J este outro exemplo, mostra uma interferncia destrutiva de duas ondas
com mesma frequncia e mesma amplitude, mas em oposio de fase (I e II)
que ao serem sobrepostas resultam em uma onda com amplitude nula (III).
ONDAS ESTACIONRIAS
Exemplo
Ondas no
tanque
25
-
Imagine que esta uma ponte construda no
estilo pnsil, e que sua frequncia de oscilao
natural dada por:
Ao ser excitada periodicamente, por um vento
de freqncia:
A amplitude de oscilao da ponte passar a
ser dada pela superposio das duas ondas:
Se a ponte no tiver uma resistncia que
suporte a amplitude do movimento, esta
sofrer danos podendo at ser destruda como
a ponte Tacoma Narrows.
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Ressonncia
Ver Vdeo Por que os soldados no podem passar marchando em
pontes pequenas ?
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-
Os sons podem ser graves ou agudos.
Os sons graves, tambm chamados baixos, so sons com maior comprimento de onda (pequena frequncia).
Os sons agudos, ou altos, tem um menor comprimento de onda (maior frequncia).
Som Grave
Som Agudo
Intensidade
Em termos de intensidade, os sons podem ser fortes ou fracos. A intensidade de uma onda sonora depende da amplitude dessa onda. Um som com uma maior amplitude um som forte, enquanto que um som com uma pequena amplitude um som fraco.
Os sons fortes transportam uma maior quantidade de energia que os fracos. Uma onda sonora perde intensidade no decurso da sua propagao.
A capacidade que o ouvido humano tem de sentir um som depende da intensidade do som mas tambm da sua frequncia. Os sons muito fracos no so sentidos e os sons muito fortes podem provocar leses.
O nvel sonoro uma escala que relaciona a intensidade de um determinado som com a do som mais fraco que conseguimos ouvir, e pode ser medido com um sonmetro.
Qualidades Fisiolgicas do Som
Exemplo
Exemplo
Trabalhando com
gerador de frequncia
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
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-
TIMBRE
esta propriedade do som que nos permite distinguir uma fonte sonora
de outra, apesar de estarem a produzir sons com a mesma frequncia.
Cada fonte sonora produz uma onda sonora complexa diferente (a
produzida por uma viola diferente da produzida por uma flauta).
Diferentes timbres
Propriedades do som
Mesma nota,
instrumentos diferentes
PR
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: RIC
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DO
PA
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Batimento o fenmeno resultante da sobreposio de dois trens de
ondas com freqncias muito prximas, se propagando
na mesma direo. O trem de onda resultante assume,
periodicamente, amplitudes mximas e mnimas,
podendo estas serem nulas quando a amplitude dos dois
movimentos forem iguais.
Complementos\batimento_son
oro\fis_batimento.htm
Visualizando o batimento
Disperso da onda sonora
Vdeo Batimento
PR
OF
: RIC
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DO
PA
IVA
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-
ENERGIA E INTENSIDADE DE ONDAS SONORAS
Intensidade de uma onda = Energia que flui por uma seo transversal de
rea A por unidade de tempo.
potncia
Nveis de Som em Decibis
Limiar da audio humana
Escala logartmica para nveis de som:
Unidade em decibis (dB)
(intensidade sonora dolorosa)
Nveis >
Presso alta
Ansiedade
Irritabilidade
(p/ 1000 Hz)
Limiar da audio 0 dB
Mosquito zunindo 40 dB
Conversao normal 50 dB
Rudo de trfego 80 dB
Sirene, concerto de rock 120 dB
Avio a jato ligado 150 dB
PR
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: RIC
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DO
PA
IVA
Fonte puntiforme: A = 4R2
Ento 2..4 R
PI
30
-
Propriedades Fsicas do Som - Freqncia
Faixa ou banda audvel
Hz
Infra-sons
20 20.000
Ultra-sons
SOM
Vdeo Infrasom
A ondas sonoras do Sol tm frequncias muito baixas
para serem percebidas pelo ouvido humano. Para
poder ouvi-las, os cientistas aumentam sua velocidade
em 42.000 vezes compactando 40 dias de vibraes em poucos segundos. O que voc vai ouvir apenas
uma dentre as mais de 10 milhes de ressonncias
que ecoam no Sol. SOM
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
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-
Propriedades Fsicas do Som - Freqncia
Faixa ou banda audvel
Hz
20 20k
10 100 1000 10000
Sons graves 500 4k
Mdios Agudos
PR
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: RIC
AR
DO
PA
IVA
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-
Ex - A legislao brasileira probe o uso de buzinas em regies prximas a hospitais,
escolas e dentro de tneis. Se um motorista buzinar dentro de um tnel com um nvel
de intensidade sonora igual a 90dB, considerando que a intensidade padro do tnel
o LSA.
Se 10 motoristas buzinarem dentro de um tnel, simultaneamente, com mesma
intensidade sonora, qual ser o nvel de intensidade sonora dentro do tnel?
Lembrando que a intensidade sonora equivalente ao limiar da
sensao audvel (LSA) igual a:
Usando estes dados e o que j foi dito no
problema podemos calcular qual ser a
intensidade sonora de cada buzina: Conhecendo a intensidade de cada buzina podemos
descobrir a intensidade resultante das 10 buzinas
funcionando simultaneamente:
Ento basta calcularmos o nivel da intensidade
sonora para as 10 buzinas:
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
33
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Ex - Dois diapases so tocados no mesmo momento. Um deles tem frequncia
igual a 14kHz e outro de 7kHz. Qual o nome do intervalo acstico entre eles?
Utilizando a equao do intervalo acstico temos:
Consultando uma tabela, verificamos que o intervalo de 2:1 chamado de
oitava.
Ex - Uma dupla de sons tem intervalo
acstico de uma quinta. Sendo que
ambos os sons tm mesma velocidade de
propagao e o som de frequncia maior
tem um comprimento de onda igual a
1,3cm. Qual o comprimento de onda do
som de menor frequncia?
Juntamente com:
34
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Eco x Reverberao
Quando o obstculo est um pouco
mais afastado, de modo que a som
emitido e o som refletido tm um
intervalo de tempo menor que 0,1s
ocorre o fenmeno da reverberao.
Nesse caso ao receber dois estmulos
do mesmo tipo em menos de 0,1s o
ouvinte tem a sensao que o som
ainda no foi extinguido. Fenmenos
deste tipo so importantes em
auditrios, para que o ouvinte sinta-
se mais seguro do que ouviu.
35
-
O efeito de Doopler o efeito que a velocidade relativa tem sobre a frequncia observadora das ondas. Um bom exemplo o abaixamento de
altura (frequncia) da sirene de uma ambulncia em movimento rpido
quando passa junto do ouvinte. Este fenmeno de alterao da frequncia
ocorre sempre que uma onda de som e o ouvinte (ou o receptor) se deslocam
em relao um ou outro, porque reduz-se o intervalo entre as compresses ou
rarefaces sucessivas que chega at ao ouvinte. Por outras palavras, a
frequncia aumenta, e a nota soa com um tom mais elevado. Verifica-se o
efeito inverso quando o ouvinte e a fonte de som se afastam.
PR
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: RIC
AR
DO
PA
IVA
36
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Efeito Doppler-Fizeau :
Efeito Doppler-Fizeau : fonte parada
Efeito Doppler-Fizeau : fonte se distanciando
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Exemplo
Exemplo Ex2
ENTENDENDO MAIS O EFEITO DOPPLER
37
-
Efeito Doppler-Fizeau : fonte se aproximando
Efeito Doppler-Fizeau : veloc. = veloc. som
Efeito Doppler-Fizeau : veloc. maior veloc. som
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Trabalhando o Efeito Doppler
Simulaes Resumindo os casos
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-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Violo / Guitarra
(SOM) Ondas Estacionrias
Modo fundamental ou primeiro harmonico
L
vf
Ln
21
1
21 11
Segundo harmonico
L
vf
Ln
22
2
22 22
Terceiro harmonico
L
vf
Ln
23
3
23 33
Genericamente um harmnico de ordem n ocorre para
12
nfL
vnfn
n
Ln
2
2L
39
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Flauta
(SOM) Ondas Estacionrias
Colunas fechadas numa das extremidades
O comprimento de onda do n-simo modo
40
-
PROF: RICARDO PAIVA
Colunas abertas nas duas extremidades
O comprimento de onda do n-simo modo
41
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
EXERCCIO - Tubos de rgo abertos e fechados: Qual a freqncia
fundamental e os trs primeiros parciais de um tubo de rgo de 26 cm de
comprimento a 20C, se ele for (a) aberto ou (b) fechado?
(a) Harmnico fundamental:
Os parciais, que incluem todos os harmnicos, so 1320 Hz, 1980 Hz, 2640 Hz, e
assim por diante
(b) Harmnico fundamental:
Os parciais, que incluem apenas os harmnicos mpares, so ento 990 Hz,
1650 Hz, 23100 Hz, e assim por diante
42
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
EXERCCIO - Uma flauta desenhada para tocar no na nota d central (262
Hz) como freqncia fundamental quando todos os buracos esto tampados.
Qual deve ser a distncia entre o bocal e o fim da flauta (obs: essa apenas
uma distncia aproximada)? Assuma a temperatura de 20C.
EXERCCIO - Dado que a velocidade do som no ar depende da temperatura
como
v = 331 + 0.6 T (C) . Qual seria a frequncia da nota tocada do mesmo modo
que no problema anterior se a temperatura fosse apenas 10C ?
Este exemplo ilustra porque os msicos
aquecem os instrumentos para afin-los...
43
-
Ex - Uma corda de violino de 15cm , presa em ambas as extremidades, oscila em seu
modo n = 1 . A velocidade das ondas na corda de 250m/s e a velocidade do som no ar
de 348m/s .
a) Qual a frequncia da onda emitida? L = 15cm = 0,15m
n = 1
v = 250m/s
vS = 348m/s
Quando a corda de um violino est vibrando, devido reflexo nas extremidades, forma-
se uma onda estacionria. A condio para uma onda estacionria neste caso :
b) Qual o comprimento de onda da onda emitida?
Quando estiver no ar, essa onda vai se
propagar com a velocidade do som VS e desse
modo teremos que:
Ex - Uma onda sonora em um meio fluido refletida em uma barreira, de tal modo que
uma onda estacionria formada. A distncia entre os ns de 3,8cm e a velocidade de
propagao de 1500m/s .Encontre a frequncia.
A barreira funciona com um n e a fonte
tambm ser considerada como um n.
Desse modo, o maior comprimento de onda
dessa onda estacionria ser tal que:
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
44
-
CAMPO ELTRICO E
MAGNTICO
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Vdeo energia
eletromagntica
45
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Espectro da luz visvel
O grfico da pgina anterior relaciona as cores da luz com a sua
frequncia, constituindo a faixa da luz visvel. Existem outros tipos de
radiaes eletromagnticas, no percebidas por nossos olhos, que
podem ser representadas nesse mesmo grfico, ampliando-o nas duas
extremidades.
Esse conjunto de radiaes de todas
frequncias denominado de
espectro de radiaes. 46
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Sistema
RGB
As outras nuances de cores so
obtidas variando a quantidade
de cada uma das cores
primrias.
Cores
Secundrias
Vdeo1 cor
Vdeo2 cor
Vdeo cores da luz
SIMULANDO SISTEMA RGB
47
-
Os aparelhos eltricos que so ligados na tomada ou rede eltrica da
residncia trazem escrito os valores de 110V ou 220V. Alguns aparelhos
como os rdios, por exemplo, permitem que se ajuste o aparelho tenso da
rede eltrica da residncia da cidade onde voc mora e que pode ser 110V ou
220V.
Outros aparelhos como a geladeira, a mquina de lavar, o ferro de passar
roupa, o liquidificador,..., no tem tal boto que permite o ajuste da tenso.
Eles funcionam ou na tenso 110V ou na 220V.
No caso de um desses aparelhos ser ligado numa tenso maior que a
especificada pelo fabricante, ele queima quase que imediatamente. Se ele for
ligado a uma tenso menor que a especificada, ou o aparelho no funciona
ou funciona precariamente.
Tenso eltrica ou voltagem ( U ) ou ( V ) P
RO
F: R
ICA
RD
O P
AIV
A
48
-
ddp =(VA VB)
+
VB VA
Plo positivo de maior potencial (VA)
Plo negativo de menor potencial (Vb)
Tenso ou Diferena de Potencial
Simulando um caso real da
tenso na bateria Simulando um caso prtico da
importncia da tenso
-
ENCONTRAMOS VOLTAGEM P
RO
F: R
ICA
RD
O P
AIV
A
50
-
A C
OR
RE
NT
E E
L
TR
ICA
VIS
TA
PO
R D
EN
TR
O
Como
imaginado
um metal
com e sem
corrente
eltrica,
voc vai
saber
agora com
a ajuda de
um
modelo
fsico.
PR
OF:
RIC
AR
DO
PAI
VA
51
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
As questes indicadas na pgina anterior somente podem ser
respondidas considerando-se o que acontece no interior do fio quando se
estabelece nele uma corrente eltrica. Assim, ser necessrio conhecer
um modelo terico que explica o que ocorre microscopicamente em um fio
sem corrente eltrica, e depois, com corrente eltrica.
Antes, poderamos perguntar: o que um modelo ?
Um modelo um conjunto de hipteses que buscam explicar um
fenmeno. tambm imaginao e esttica. Nesse caso, o modelo para a
corrente eltrica utiliza a teoria atmica da matria. Hoje em dia,
acreditamos que toda matria seja constituda de corpsculos
extremamente minsculos denominados TOMOS.
Os tomos so muito pequenos. Se um tomo fosse deste tamanho de um
ponto, a bolinha da ponta de uma caneta teria 10km de dimetro. Para
se ter uma ideia do tamanho desses tijolinhos que forma os materiais,
uma bolinha de ponta de caneta deve conter ...
52
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Estrutura
Elementar da
Matria
53
-
+ + +
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Vdeo tomo de
Bohr
Modelo atmico atual
A eletrosfera do tomo est
dividida em regies
denominadas nveis ou
camadas, onde os eltrons
descrevem rbitas estacionrias,
de modo a ter uma energia
constante, ou seja, sem
emitirem nem absorverem
energia.
Fornecendo energia (trmica,
eltrica,...) a um tomo, um ou
mais eltrons a absorvem e
saltam para nveis mais
afastados do ncleo (mais
energticos). Ao voltarem s
suas rbitas originais,
devolvem a energia absorvida
em forma de luz (fton). 54
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
A figura a seguir uma representao
esquemtica do tomo. Note que eles so
formados de partculas ainda menores: os
prtons e os neutrons que formam o ncleo e os
eltrons que giram em torno dele.
Em um tomo neutro, os nmeros de prtons e
eltronsso iguais.
Como imaginado o metal internamente?
Um fio de metal um conjunto muito grande de
tomos ligados uns aos outros mas que guardam
uma certa distncia entre si. Esta organizao
forma uma estrutura tridimensional bastante
regular que pode mudar de um metal para outro
e chamada de rede cristalina.
Alm disso, no interior do metal, cada tomo perde
um ou dois eltrons que ficam vagando pelos espaos
vazios no interior do metal sendo por isso chamados
de eltrons livres, enquanto a maioria dos eltrons
est presa nas vizinhanas dos ncleos.
55
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
temperatura ambiente tanto os eltrons quanto os ncleos atmicos
esto em movimento cuja origem trmica. Enquanto os ncleos vibram
juntamente com os eltrons presos a ele, os eltrons que se desprenderam
realizam um tipo de movimento que aleatrio pelo interior da rede
cristalina. O que muda no metal quando h corrente eltrica?
Aparentemente nada, que possa ser visto a olho nu! Mas.. E
internamente?
Um aparelho eltrico s entra em funcionamento se for ligado a uma fonte
de energia eltrica que pode ser uma usina, uma pilha ou bateria. Nessa
situao h transformao de energia eltrica em outras formas de energia e
o que possibilita tal transformao a existncia de corrente eltrica.
56
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Internamente, a energia da fonte utilizada para acelerar os eltrons
livres no interior da rede cristalina, atravs de uma fora de natureza
eltrica. Essa fora provoca um movimento adicional ao j existente em
cada eltron livre do metal.
O resultado desse processo uma superposio de dois
movimentos: o de origem trmica que j existia e continua
e o movimento adicional provocado pela fonte de energia
eltrica. esse movimento adicional que consiste o que se
entende por corrente eltrica.
A velocidade de cada eltron livre associada a cada um
desses dois movimentos tem valor completamente
diferente: enquanto a velocidade devido ao movimento
trmico da ordem de 100.000 m/s, a velocidade devido o
movimento adicional aproximadamente 1,0 mm/s.
Qual o significado da intensidade da corrente eltrica nesse
modelo? Vamos imaginar que quisssemos medir uma "corrente" de carros em
uma estrada. Uma corrente de 100 carros por minuto indicaria que a
cada minuto 100 carros passam pela faixa. Se contarmos durante o
tempo de 5 minutos a passagem de 600 carros e quisermos saber quantos
passa, em mdia,em um minuto faramos:
57
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Assim poderamos escrever a frmula da intensidade de corrente da seguinte
maneira: corrente = nde carros/tempo
Para uma corrente de eltrons num fio metlico, poderamos escrever algo
semelhante:
No entanto, o que nos interessa a quantidade de carga que passa e no o nmero
de eltrons. Desse modo, a intensidade de corrente pode ser calculada pela
expresso: Quando a carga medida em
Coulombs e o tempo medido
em segundos a corrente
medida em ampre (A)
Um pouco mais sobre a corrente
J na tomada, a corrente alternada. Isso significa que ora a corrente
tem um sentido ora tem outro, oposto ao primeiro. Isso ocorre porque a
fora que impulsiona os eltrons livres inverte constantemente de
sentido.
Quando um aparelho ligado a uma pilha ou bateria a corrente eltrica
se mantm constantemente em um mesmo sentido. Isso quer dizer que a
fora que impulsiona os eltrons sempre no mesmo sentido.
58
-
TIPOS DE CORRENTE ELTRICAS
aquela que mantm o sentido de deslocamento constante.
+
i
CORRENTE ELTRICA
CONTNUA
PROF: RICARDO PAIVA
59
-
CORRENTE ELTRICA
ALTERNADA
aquela cuja sentido e a intensidade variam periodicamete .
60 ciclos por
segundo f = 60hz
t
A
PROF: RICARDO PAIVA
Vdeo tipos de correntes eltricas
60
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
exerccios...
1. Do que so formados os tomos?
2. Do que constitudo e como est organizado o metal?
3. Por que alguns eltrons recebem a denominao de eltrons livres?
4. Que alteraes ocorrem internamente num fio metlico com corrente eltrica?
5. O que se entende por movimento trmico aplicado aos componentes de um fio
metlico?
6. A figura a seguir representa os componentes microscpicos de um fio metlico.
Indique o nome dos componente indicados com
as letras X e Y.
7. Sabendo que 1 200 eltrons atravessam por segundo
a seo reta de um condutor e que a carga elementar
tem intensidade e = 1,6 . 10-19 C, calcule a intensidade
da corrente eltrica nesse condutor.
8. No circuito eltrico, existe uma corrente de 1A.Quantos eltrons atravessam uma
seo transversal deste fio metlico por segundo?
61
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
9. A instalao eltrica de um chuveiro, cuja inscrio na chapinha 220V -
2800/4400W, feita com fio de cobre de bitola 12, estabelece uma corrente
eltrica de aproximadamente 12A, quando a chave est ligada na posio
"vero". Na posio "inverno" a corrente de aproximadamente 20A. Calcule
o nmero de eltrons que atravessa, em mdia, uma seo transversal do fio
em um segundo, para a chave nas posies "vero" e inverno", sabendo-se que a carga de um eltron , em mdulo igual a 1,6.10-19 C.
10.Explique a diferena no filamento das lmpadas com tenses nominais
110V e 220V, porm com mesmas potncias, usando o modelo de corrente.
11. Determine a intensidade da corrente eltrica num fio condutor, sabendo
que em 5 segundos uma carga de 60C atravessa uma seco reta desse fio.
12.Explique a diferena entre corrente contnua e corrente alternada
levando em conta a fora eltrica sobre os eltrons livres. 13.A seo normal de um condutor atravessada pela quantidade de carga
Q=1,2.10-3C no intervalo de tempo t=1,5.10-2s. a) Qual a intensidade da corrente eltrica que atravessa essa seo normal?
b) Se os portadores de carga so eltrons, quantos eltrons atravessam essa
seo normal nesse intervalo de tempo?
62
-
(IME)-A intensidade da corrente eltrica de um condutor metlico varia com o
tempo, de acordo com o grfico a seguir. Sendo a carga elementar de um eltron
1,6x10-19C, determine:
I(mA)
64
0 2 4 8 t(s)
a) a carga eltrica que atravessa uma seco do condutor entre os instantes o e 8s.
Q = rea da figura Q = (B+b) . h
2
Q = ( 8 + 2) . 64
2
Q = 320mC
Q = 0,32C.
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
b) o nmero de eltrons que atravessa uma seco do condutor entre os instantes 0 e
8s. Q = n.e 0,32 = n .1,6.10-19 n = 0,32
1,6. 10-19
n = 0,2.1019 eltrons ou n = 2.1018 eltrons
c) i = Q
t i = 0,32
8
I = 0,04A ou I = 40mA
63
-
FU
MA
A
, CH
EIR
OS E
CA
MP
OS
Nessa aula
voc vai
entender
como se
explica o
surgimento
da corrente
eltrica
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
64
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
H uma frase bastante conhecida que diz: "onde h fumaa, h fogo que serve para dizer muitas coisas. Uma delas, que a gente pode identificar a existncia
de algo queimando mesmo que no vejamos. Por que podemos dizer isso?
Algo queimando sempre provoca a produo de gases que se misturam com o ar e
estes podem ser detectados pelo olfato ainda que no esteja visvel a chama.
De forma semelhante podemos perceber o odor de um perfume, ainda que no
possamos v-lo. De um frasco de perfume aberto, emanam molculas que, por
estarem em movimento, misturam-se com o ar prximo, criando uma espcie de
"campo de cheiro" em todos os pontos desse ambiente. At que ocorresse toda a
evaporao do perfume, esse ambiente ficaria com essa caracterstica: alm das
molculas do ar, estariam presentes as molculas da substncia desse perfume e
qualquer nariz poderia detectar a sua existncia, mesmo que no fosse possvel
ver o frasco.
65
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Quando ouvimos falar em campo de futebol, campo de golfe, campo de
aviao etc, logo se tem em mente uma determinada regio do espao
com determinadas propriedades especficas. Todos conhecemos as
caractersticas desses campos, de forma que a uma regio do espao com
duas traves, riscas demarcatrias com determinadas dimenses, etc.,
associamos a um campo de futebol. Se noutra regio tem uma pista
plana de centenas ou milhares de metros de comprimento, sabemos que
se trata de um campo de aviao.
Assim, se conhecemos as propriedades ou caractersticas de uma
determinada regio do espao, podemos associ-lo a um campo
bem determinado.
Essa conversa introdutria para chamar a ateno de algumas
caractersticas comuns a um conceito muito importante na fsica: o de
campo. O conceito fsico de campo caracteriza a propriedade que a
matria tem de influenciar o espao que fica ao redor dela, dando- lhe
uma caracterstica que ele no tinha antes. Nesse sentido que o "campo
de cheiro" do perfume anlogo ao conceito fsico de campo.
desse modo que se entende hoje a atrao gravitacional: a Terra, como
qualquer corpo com massa, concebida como se tivesse em torno de si
uma 'aura', isto , como uma extenso no material, que preenche todo o
espao ao redor.
66
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Assim, qualquer outra
massa "imersa" no campo
gravitacional da Terra
atrada por ela, atravs da
fora peso. Assim, podemos
entender que o peso a
evidncia mais comum da
ao do campo gravitacional.
Um aspecto muito
importante do conceito fsico
de campo que ele no
separvel da matria que o
origina. Assim, o campo
gravitacional da Terra to
inseparvel dela como o
campo magntico de um m
inseparvel dele. Desse
modo, se a matria se move,
o seu campo tambm se
move, acompanhando a
matria.
Uma outra propriedade interessante do
conceito de campo de que ele age
tambm no interior dos objetos. Quando
plantamos "bananeira" por exemplo, o
campo gravitacional que faz o sangue
descer para nossa cabea.
..\..\FSICA
I\Complementos\gravity.mpeg
Curvatura espao tempo
67
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Uma outra caracterstica importante do conceito fsico de campo que ele
tem um valor que varia com a distncia em relao matria que o produz.
O campo gravitacional da Terra, por exemplo, capaz de "prender" a Lua ao
nosso planeta, o que significa que ele se estende por grandes distncias.
Aqui na superfcie da Terra, onde nos encontramos ele vale 9,8 N/kg, mas l
na superfcie da Lua seu valor aproximadamente 0,0027 N/kg.
(g 1/d2)
x
y
Prxima superficie da Terra ou sobre ela,
onde nos encontramos, o campo
gravitacional da Terra praticamente
constante. Assim podemos afirmar que no
interior da sala de aula, o campo
gravitacional uniforme e pode ser
representado conforme ilustra a figura.
Nessa situao podemos perceber que o
campo gerado pela Terra existe
independente de haver alunos na classe e,
alm disso, seu valor o mesmo para todos
os pontos.
Exemplo gravidade
muito pequena
68
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Uma carga eltrica possui sempre em torno de si um campo eltrico.
Esse campo uma propriedade da carga. Ela sempre traz consigo seu
campo , sendo impossvel separ-los. Pode-se pensar no campo eltrico
como sendo uma parte real, mas no material de uma partcula
carregada que a envolve, preenchendo todo o espao que a circunda.
O conceito de campo eltrico podemos
entender como sendo uma "aura" que
envolve a carga eltrica. Q
No existe carga eltrica sem campo. Por
exemplo, quando damos "um puxo" em uma
carga fazemos com que ela se mova, o campo
eltrico tambm arrastado junto com a carga.O
campo eltrico de uma carga eterno, sendo, por
isso, incorreto pensar que uma carga emite
campo eltrico. Essa idia pode ser melhor
compreendida com uma comparao entre um
frasco de perfume e a carga eltrica.
Cada carga possui seu campo eltrico e a relao entre os dois no pode ser
modificada de nenhum modo. Com isso queremos dizer que a relao entre
uma carga e o seu campo no se modifica quando colocamos ou retiramos
outras cargas eltricas na mesma regio do espao.
69
-
+
+
+
A B +
q FF
+
q FF
+
q FF
+
q FF
+
q FF
+
q FF
+
q FF
+
q FF
claro que s podemos detectar essa alterao com o auxlio da
carga de prova, mas o que queremos afirmar que essa
perturbao independe da existncia da carga de prova.
Quando uma outra carga eltrica q colocada no campo eltrico criado por
uma carga Q. o campo eltrico criado pela carga Q atua sobre a carga q
exercendo nela uma fora F.
O sentido da fora eltrica sobre a carga q ser o mesmo do campo eltrico
se esta carga for do tipo positiva. Se a carga q for do tipo negativa, o sentido
da fora eltrica sobre ela ser oposto ao campo eltrico.
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
70
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
- o mdulo de E dado
pela expresso: 20 d
QkE
onde K uma constante que no SI e vale:
A intensidade da fora eltrica entre
duas cargas Q e q dada pela
expresso que representa a lei de
Coulomb;
Quando uma carga eltrica Q est
imersa num campo eltrico E, o valor da
fora eltrica que age sobre ela dada
por:
No sistema internacional de unidades, a fora medida
em Newton (N), a carga eltrica em Coulomb (C) e o
campo eltrico em Newton/Coulomb (N/C).
Linhas equipotenciais
Variao do
Campo
Variao do
Campo 1
71
-
Representao Grfica da Lei de Coulomb
Representando a fora de interao eltrica em funo da distncia
entre duas cargas puntiformes, obteremos como grfico uma
hiprbole.
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Visualizando Lei de
Coulomb
72
-
d
E
d 2d 3d
0
E
Ed
E/42d
E/4 E/93d
E/9
4d
E/16 E/164d
Grfico E x d
0E;d
O campo eltrico uma grandeza vetorial e, portanto, deve ser caracterizado
por intensidade, direo e sentido.
A intensidade do campo eltrico de uma carga puntiforme* em repouso
diminui com a distncia. *Uma carga denominada puntiforme
quando o objeto em que est localizada
possui dimenses muito pequenas em
relao distncia que o separa de outros
objetos.
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
73
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
A direo do campo de uma carga puntiforme radial, ou seja, num
determinado ponto o campo tem a direo da reta que une esse ponto
carga.
Essas duas caractersticas, intensidade e direo do
campo eltrico so as mesmas para cargas positivas
e negativas. Entretanto, o sentido do campo eltrico
depende do tipo de carga considerado: para uma
carga positiva o campo radial e diverge da carga, e
para uma negativa ele radial e converge para ela.
**O sentido "convergente"
ou "divergente" para o
campo eltrico das cargas
positivas e negativas
mera conveno.
Campo eltrico numa caixa
74
-
+As cargas se movimentam
em todas as direes.
Porem, no temos
corrente eltrica.
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
J sabemos que os
eltrons livres ficam
sujeitos a um
movimento adicional,
provocado pela ao de
uma fora eltrica sobre
eles. Essa fora tambm
devida a existncia de
um campo criado pela
fonte de energia
eltrica: o campo
eltrico! Assim,
quando um circuito
eltrico est fechado e
conectado a uma fonte
como pilha, bateria, ou
usina, dentro do fio
estabelecido um campo
eltrico.
75
-
+P
RO
F: R
ICA
RD
O P
AIV
A
E
ddp =(VA VB)
Fora de Natureza
Eltrica
eF
eF
eF
Do mesmo modo que o campo
gravitacional age sobre uma
massa, o campo eltrico
produzido pela fonte agir sobre
todas as partculas eletricamente
carregadas, presentes no fio,
causando uma fora eltrica
sobre elas. Em particular ele
agir sobre os eltrons livres e,
por isso, eles adquiriro um
movimento adicional ao j
existente que o de agitao
trmica.
Vdeo campo eltrico
76
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
+ - + -
i
Sentido
real da
corrente
Sentido
convencional
da corrente
i +
E E
77
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
O que existe dentro das Pilhas?
A pilha consiste em dois materiais condutores diferentes, separados
por uma soluo que contm ons (cido ou base).
Cada condutor atrai os eltrons com uma fora caracterstica. Dentro
da pilha, os eltrons sero conduzidos do material onde esto menos
ligados para o outro, atravs da soluo inica, promovendo uma
reserva de energia, que pode ser transformada em corrente eltrica se
a pilha for conectada a um circuito externo.
No se deve desmontar uma pilha para observar o seu interior, pois se
corre o risco de espalhar cido ou base, ou de se cortar com as partes
de metal; alm disso, os eltrons acumulados em um dos eletrodos
podem provocar fascas e eventualmente at fazer o conjunto explodir.
78
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
As pilhas e as baterias geram campo eltricos que no variam com o tempo, o que
produz uma corrente eltrica contnua.
J o gerador das usinas gera campo eltrico que se altera e, por isso, a corrente
varivel.
exercitando...
1. Como a fsica entende o conceito de campo?
2. Na representao do campo gravitacional da Terra pela cor cinza, explique por
que no ponto A o valor do campo maior que em B?
3. Explique como surge a corrente eltrica em um fio
metlico usando os conceitos: eltron livre, fora
eltrica e campo eltrico.
4. O que diferencia a corrente produzida pela pilha de
uma usina?
5. Por que a corrente eltrica em um aparelho ligado
tomada denominado de corrente alternada?
6. Alguns aparelhos trazem a seguinte informao do fabricante: 50-60Hz. O que
significa tal informao?
7. Um ferro eltrico tem uma potncia de 1000W e funciona ligado tenso de 110V.
a. calcule o valor da corrente eltrica no circuito quando em funcionamento.
b. qual o significado do valor encontrado? 79
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Vdeo repulso de cargas Vdeo atrao de cargas
80
-
CAMPO ELTRICO P
RO
F: R
ICA
RD
O P
AIV
A
Simulador Campo Eltrico de uma carga
Linhas de Campo Eltrico Cargas eltricas diferentes 81
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
exercitando ...
1.Representar as foras eltricas em cada situao:
2. Determine a intensidade da fora de repulso
entre duas cargas iguais a 1C, que se
encontram no vcuo, distanciadas em 1m.
3. Trs corpos com cargas eltricas iguais so colocadas como indica a figura
abaixo.A intensidade da fora eltrica que A exerce em B de F = 3,0 . 10-6N:
Determinar a intensidade da fora eltrica:
a) que C exerce em B
b) resultante no corpo B
5. Analise o texto a seguir e diga se verdadeiro ou falso:
"O fato de uma carga poder exercer fora sobre a outra atravs do campo est de
acordo com o princpio de ao e reao (3 lei de Newton). Segundo este princpio,
podemos considerar as foras F e F' como par de ao e reao que tem, portanto, o
mesmo mdulo, porm sentidos opostos, alm de estarem aplicados a corpos
diferentes.."
82
-
1. Um estudante possui um rdio que funciona com uma voltagem constante de 6 V.
a) Quantas pilhas secas deve o estudante associar em srie para fazer funcionar o
seu rdio?
b) Faa um desenho mostrando como deve ser a disposio das pilhas na associao
feita pelo estudante.
2. Qual o tipo de corrente fornecida pelas companhias eltricas s nossas
residncias?
3. Descreva como montada uma bateria de automvel.
4. Quando ligamos os polos de uma bateria por meio de um fio condutor, qual o
sentido:
a) da corrente que passa neste fio?
b) do movimento dos eltrons livres?
5. Os dnamos. os alternadores e os acendedores de fogo sem fio, podem ser
classificados como fontes de energia eltrica.
a. explique por que isso correto.
b. quais as transformaes de energia envolvidas.
6. Quais as maneiras pelas quais podemos eletrizar objetos inicialmente neutros.
Explique cada um deles.
7. Tomar choque eltrico ao passar pelo tapete ou ao deslizar sobre o assento do
automvel uma experincia bastante comum.
a. explique porque isso ocorre.
b. por que esse efeito no ocorre quando se est parado sobre o tapete?
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
83
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
8. Segundo a Lei de Coulomb, o valor da fora eltrica entre duas cargas :
I. proporcional ao produto das cargas;
II. proporcional distncia entre as cargas;
III. inversamente proporcional ao quadrado da distnciaentre as cargas;
IV. inversamente proporcional ao produto das cargas
Das quatro afirmaes acima, esto ERRADAS:
a. I e III
b. II e IV
c. II e III
d. I,II e IV
e. I e II
9. Apesar de a olho nu parecer "cheio" um pedao de matria na verdade um
aglomerado de tomos na escala microscpica, onde prevalece o vazio.
a. a afirmao acima verdadeira ou falsa? justifique.
b. explique ento por que podemos colocar um objeto sobre outro e ele assim
permanece.
11. As figuras abaixo ilustram o campo eltrico criado por uma ou duas cargas
prximas. Identifique o sinal de cada carga.
84
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
teste seu vestibular...
1. Um on imerso num campo eltrico ficar:
a)( ) sempre sujeito ao de uma fora magntica.
b)( ) sob a ao de fora eltrica, sempre que estiver em movimento.
c)( ) sob a ao de fora eltrica, qualquer que seja sua posio em relao linhas
de campo.
d)( ) sob a ao de fora eltrica, se estiver em movimento no paralelo s linhas de
campo.
2. A corrente eltrica que passa por um fio metlico:
a)( ) s produz campo eltrico.
b)( ) s produz campo magntico no interior do fio.
c)( ) apresenta no condutor o efeito joule e produz um campo magntico ao seu redor.
d)( ) produz campo magntico somente se a corrente for varivel.
e)( ) n.d.a. 85
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
3. Uma partcula eletrizada tem 3 gramas de massa e carga eltrica 3. 10-9C. Ela
est em repouso sob a ao do campo eltrico e do campo gravitacional terrestre.
Considerando que g= 10m/s2, responda:
a. qual deve ser a direo e sentido do campo eltrico? justifique.
b. qual o valor da fora eltrica que age sobre a carga?
c. qual o valor do campo eltrico na regio onde se encontra a carga?
4. Trs esferas de isopor, M, N e P, esto
suspensas por fios isolantes. Quando se
aproxima N de P, nota-se uma repulso
entre estas esferas; quando se aproxima N
de M, nota-se uma atrao. Das
possibilidades apontadas na tabela abaixo,
quais so compatveis com as observaes?
5. Se um condutor eletrizado positivamente for aproximado de um condutor neutro,
sem toc-lo, pode- se afrmar que o condutor neutro:
a. conserva sua carga total nula, mas atrado pelo eletrizado.
b. eletriza-se negativamente e atrado pelo eletrizado.
c. eletriza-se positivamente e repelido pelo eletrizado.
d. conserva a sua carga total nula e no atrado pelo eletrizado.
e. fica com a metade da carga do condutor eletrizado 86
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
6. Duas cargas eltricas Q e q se atraem com uma fora eltrica F. Para
quadruplicar a fora entre as cargas, necessrio:
7. O ponto O est imerso numa regio onde h um campo eltrico produzido por
duas placas I e II. Represente o campo eltrico nesse ponto?
8.Trs pequenas esferas esto carregadas eletricamente
com cargas q1,q2 e q3 e alinhadas sobre um plano
horizontal sem atrito, conforme a figura.
Nesta situao elas encontram-se em equilbrio. A carga da esfera q2 positiva e
vale 2,7.10-4 C.
a. determine os sinas das outras cargas .
b. calcule os valores de q1e q3
c. se q 1 e q 3 forem fixas o que ocorrer com q2 ? 87
-
CIR
CUU
ITOS ELTR
ICOS
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
88
-
CORRENTE
ELTRICA
+ ++
Lquido
+
Conduo eletroltica-
Corrente eltrica nos
lquidos aquela que se verifica nas solues
de cidos, bases ou sais em gua, e
nos sais fundidos. Nestes condutores,
a corrente constituda pelo
deslocamento de ons que resultam da
dissociao de molculas. Os ons
positivos, chamados ctions se
deslocam no sentido do campo E; e os
negativos, chamados nions se
deslocam em sentido oposto. A
corrente eltrica constituda pelo
movimento de ons nos dois sentidos.
Estes condutores so chamados
eletrlitos, ou condutores de segunda
classe.
E
PROF: RICARDO PAIVA 89
-
CORRENTE ELTRICA
( i ) CONDUTORES INICOS
+++
+ ONS
- ONS
Corrente
eltrica inica
o movimento
ordenado de
ONS
PROF: RICARDO PAIVA 90
-
Suponhamos que dois pedaos
de metal de naturezas
diferentes, a e b, sejam
mergulhados em uma soluo
de cido sulfrico em gua
.Unindo-se os dois pedaos de
metal por um condutor c,
circular carga eltrica atravs
desse condutor e da soluo. O
conjunto dos dois pedaos de
metal com a soluo um
gerador, porque produz
diferena de potencial entre os
extremos do condutor c. Esse
gerador chamado pilha
hidroeltrica, ou simplesmente
pilha.
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Pilha de Daniel
91
-
Gs
+++ Conduo gasosa -
Corrente eltrica em meio
gasoso
A corrente comea, em geral,
com o movimento de eltrons
livres. Esses eltrons, chocando-
se com as molculas do gs,
arrancam eltrons dessas
molculas, e as ionizam.
CORRENTE
ELTRICA
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
92
-
CORRENTE
ELTRICA
Slido
Conduo eletrnica
ou conduo metlica
Corrente eltrica nos
circuitos eltricos
Nos metais a corrente eltrica constituda
pelo movimento de eltrons que vo
passando de um tomo a outro com grande
facilidade.
+
++ PROF: R
ICA
RD
O P
AIV
A
93
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Um dos aspectos bsicos da mecnica
quntica que est incorporado ao modelo
de Bohr, e que o faz ser completamente
diferente do modelo planetrio que
tantas vezes usado como analogia,
que a energia das partculas no tomo de
Bohr est restrita a certos valores
discretos, muito bem definidos, e
somente estes valores so permitidos.
Dizemos que a energia do tomo
quantizada.
A figura ao lado mostra tais nveis de energia quantizados para o tomo de
hidrognio.
Estes nveis so designados por um nmero intei ro n que chamado de nmero
quntico. O estado (ou nvel ) de energia mais baixo chamado de estado
fundamental.
Os estados que apresentam, sucessivamente, mais energia do que o estado
fundamental so chamados de estados excitados e so designados, segundo a
ordem de afastamento a partir do ncleo atmico, como primeiro estado excitado,
segundo estado excitado, terceiro estado excitado, etc.
94
-
+ + +
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Modelo atmico atual
Fornecendo energia (trmica,
eltrica,...) a um tomo, um ou
mais eltrons a absorvem e saltam
para nveis mais afastados do
ncleo (mais energticos). Ao
voltarem s suas rbitas originais,
devolvem a energia absorvida em
forma de luz (fton).
Excitao e desexcitao de
um tomo
Os eltrons pertencentes a um
tomo podem fazer transies entre
as rbitas (nveis de energia)
permitidas pela mecnica quntica
absorvendo ou emitindo exatamente
a diferena de energia que existe
entre estas rbitas.
95
-
+P
RO
F: R
ICA
RD
O P
AIV
A
E
ddp =(VA VB)
Fora de Natureza
Eltrica
eF
eF
eF
Do mesmo modo que o campo
gravitacional age sobre uma massa,
o campo eltrico produzido pela
fonte agir sobre todas as
partculas eletricamente
carregadas, presentes no fio,
causando uma fora eltrica sobre
elas. Em particular ele agir sobre
os eltrons livres e, por isso, eles
adquiriro um movimento adicional
ao j existente que o de agitao
trmica.
96
-
CORRENTE ELTRICA
ALTERNADA
aquela cuja sentido e a intensidade variam periodicamete .
60 ciclos por
segundo f = 60hz
t
A
PROF: RICARDO PAIVA 97
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
98
-
Fase
Nas usinas geradoras so criadas 3 fases, que so condutores com correntes alternadas defasadas entre si.
TEMPO
CORRENTE
CONDUTORES DE UM CIRCUITO
ELTRICO
PROF: RICARDO PAIVA
99
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
100
-
Gerao de Energia Eltrica
no Brasil
O sistema de produo e
transmisso de energia eltrica
do Brasil pode ser classificado
como hidrotrmico de grande
porte, com forte predominncia
de usinas hidreltricas e com
mltiplos proprietrios.
A maior parte da capacidade
instalada composta por usinas
hidreltricas, que se distribuem
em 12 diferentes bacias
hidrogrficas nas diferentes
regies do pas.
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
101
-
CIRCUITO SRIE. P
RO
F: R
ICA
RD
O P
AIV
A
102
-
CIRCUITO SRIE.
Quando retiramos uma lmpada....
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
103
-
CIRCUITO SRIE.
Quando retiramos uma lmpada....
... Todas se
apagam.
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
104
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
CIRCUITOS LIGADOS EM SRIE Divisor de tenso
Na associao em srie, cada
lmpada do circuito est
submetida a uma tenso cuja
soma equivale tenso total
entre os extremos A e B do
circuito (uma vez que as perdas
na fiao podem ser
consideradas desprezveis).
A tenso total aplicada s trs lmpadas
pode ser escrita como:
A potncia dissipada na associao em srie calculada
pela relao:
105
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
..\Complementos\Eletrodinmica
\Circuito CC\circuit-construction-
kit-dc_pt_BR.jar
..\Complementos\Eletrodinmica\Sinal
do circuito\signal-circuit_pt_BR.jar
Ex Em um circuito com duas lmpadas em srie, se a corrente em uma delas for 1A, qual
ser a corrente na outra? Justifique
Ex Se 12V so aplicados atravs do circuito descrito acima, e se 2V for a voltagem atravs da
primeira lmpada, qual ser a voltagem atravs
da segunda delas? Justifique
Ex- Qual o principal defeito de um circuito
srie?
106
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
O controle do aquecimento nas lmpadas, chuveiros
e outros aparelhos resistivos realizado atravs do
valor da corrente eltrica que existe no resistor.
Assim, P
V I Para que se possa obter esses diferentes graus de aquecimento preciso controlar o
valor da corrente eltrica no resistor.
Ao dificultar muito, mais ou menos ou pouco, a
passagem da corrente no resistor, controla-se o valor
da corrente. Entendendo a Potncia
107
-
RELAES IMPORTANTES P
RO
F: R
ICA
RD
O P
AIV
A
108
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
1) Um resistor de resistncia eltrica R igual a 10 percorrido por uma intensidade de corrente eltrica i equivalente a 5 A. Qual a potncia
dissipada (P) pelo resistor?
2) Um resistor de resistncia eltrica R igual a 10 submetido ddp (U) de 30 V. Determine a potncia dissipada no resistor.
3) Determine a potncia dissipada em um resistor, sabendo-se que a ddp
nos seus terminais vale 30 V e que percorrido por uma intensidade de
corrente eltrica i equivalente a 20 A.
4) Um resistor de resistncia equivalente a 10 percorrido por uma intensidade de corrente eltrica igual a 6 A. Qual a ddp (U) entre os
extremos do resistor?
5) Calcule a intensidade de corrente eltrica que percorre um resistor
hmico (que possui resistncia constante) de resistncia 10 sendo a ddp (U) entre seus extremos igual a 20 V?
6) A tenso nos terminais de um resistor equivale 42 V e o resistor
percorrido por uma corrente eltrica de intensidade i = 4,2 A. Qual a
resistncia do resistor?
109
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
SP C5 H17) O grfico seguinte mostra a variao da carga Q que atravessa um condutor em funo do tempo t.
8
Q
(mC)
t
(s)
2
Com base neste grfico, a CORRENTE
ELTRICA que circula neste condutor
vale:
Na figura abaixo est representado um
circuito eltrico simples, composto por
uma bateria, fios de conexo e uma
lmpada.
Sobre o circuito mostrado, marque a
nica alternativa correta.
a) A corrente eltrica no
consumida e circula, inclusive, dentro
da bateria.
b) A quantidade de eltrons na
corrente antes da lmpada menor
que depois da mesma.
c) A corrente eltrica formada
por ons que circulam em sentidos
contrrios.
d) Eltrons so criados no plo
negativo e circulam, fora da bateria,
em direo ao plo positivo, onde so
consumidos. 110
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
(UNESP/97) Os grficos na figura a
seguir mostram o comportamento da
corrente em dois resistores, R1 e R2, em
funo da tenso aplicada.
Considerando os dados do grfico,
correto afirmar que:
a) Os dois resistores so hmicos.
b) Apenas o resistor R1 hmico.
c) Quando a voltagem aplicada for
de 4 V, a corrente em R1 valer 0,40 A.
d) Quando a voltagem aplicada for
de 8 V, a corrente em R2 valer 0,40 A.
(UFSJ 2 2006) A resistncia eltrica de fios metlicos, condutores, depende de vrios fatores dentre os quais a temperatura, o material de que feito o fio, o seu
comprimento, a sua espessura. De dois fios feitos de mesmo material, mesma
temperatura, apresenta maior resistncia eltrica o de
A) maior comprimento e maior rea de seo transversal.
B) menor comprimento e menor rea de seo transversal.
C) menor comprimento e maior rea de seo transversal.
D) maior comprimento e menor rea de seo transversal 111
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
(FGV-SP) Um eletricista modifica a instalao eltrica de uma casa e substitui um
chuveiro eltrico ligado em 110 V por outro, de mesma potncia, mas ligado em 220
V. Observa-se que este chuveiro passar, ento, a:
a) consumir mais energia eltrica.
b) consumir menos energia eltrica.
c) ser percorrido por uma corrente eltrica maior.
d) ser percorrido por uma corrente eltrica menor.
(UFJF-2000) Uma lmpada fabricada para dissipar a potncia de 100W quando
alimentada com a ddp de 120 V. Se a lmpada for ligada numa ddp de 127 V, ento:
A) A potncia dissipada aumentar cerca de 12%;
B) A corrente que a percorre no mudar
C) A sua resistncia diminuir cerca de 18%;
D) A corrente que a percorre diminuir, mantendo a potncia inalterada.
(PUC/RS-2001) Uma lmpada incandescente de 100 W, ligada durante 24 horas,
dissipa energia eltrica de:
Determine o consumo mensal, em kWh, de um chuveiro eltrico de 220V / 4400W
que funciona 1,0h por dia.
A potncia de um chuveiro so 4.400 W e a de uma lmpada 220 W, ambas ligadas
em uma rede eltrica de 110 V. A corrente eltrica que circularia se estes dois
aparelhos estivessem ligados simultaneamente seria, em amperes, igual a:
112
-
CIRCUITO PARALELO. P
RO
F: R
ICA
RD
O P
AIV
A
113
-
Quando retiramos uma lmpada....
CIRCUITO PARALELO. P
RO
F: R
ICA
RD
O P
AIV
A
114
-
Quando retiramos uma lmpada...
CIRCUITO PARALELO.
... As demais
permanecem
acesas.
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
115
-
Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo
e observa o que acontece.
sair
L2
I2
L1
I1
I3
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
116
-
Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo
e observa o que acontece.
I3
L2
I2
L1
I1
sair
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
117
-
Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo
e observa o que acontece.
I3
L2
I2
L1
I1
sair
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
118
-
Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo
e observa o que acontece.
I3
L2
I2
L1
I1
sair
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
119
-
Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo
e observa o que acontece.
I3
L2
I2
L1
I1
sair
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
120
-
Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo
e observa o que acontece.
I3
L2
I2
L1
I1
sair
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
121
-
Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo
e observa o que acontece.
I3
L2
I2
L1
I1
sair
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
122
-
Abre e fecha os interruptores deste Circuito com duas lmpadas em paralelo
e observa o que acontece.
I3
L2
I2
L1
I1
sair
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
123
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
CIRCUITOS LIGADOS EM PARALELO Divisor de corrente
As tenses nas lmpadas so
iguais, pois estamos desprezando
a resistncia dos fios. Desse
modo, podemos reduzir ainda
mais o esquema:
As correntes estabelecidas em cada
uma delas ser i1, i2, i3, e a corrente
total, estabelecida entre os pontos A e
B do circuito, ser i = i1+ i2+i3
.
Assim, se a tenso a mesma, pela lei de Ohm, temos:
124
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Ex Em um circuito com duas lmpadas em paralelo, se 6V esto aplicados em uma delas, qual a voltagem
atravs da outra?
Ex Como a soma das correntes nos ramos de um circuito em paralelo bsico se compara corrente que flui pela
fonte de voltagem?
Ex Quanto mais caixas registradoras estiverem operando num fast food, mais reduzida se torna a resistncia
enfrentada pelas pessoas em serem servidas. Em que isso
se parece ao que acontece num circuito paralelo? ..\Complementos\Eletrodinmica\Circuito CC\circuit-construction-kit-dc_pt_BR.jar
125
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Na figura abaixo temos um circuito formado por trs resistores ligados em paralelo.
Determine o valor da resistncia do resistor R e da corrente i.
Determine a resistncia equivalente entre os terminais A e B da seguinte associao
de resistores:
No circuito abaixo a corrente i vale 2A e as resistncias R1 = 8 e R2 2.
Tendo como referncia o esquema acima, determine o valor da corrente i2em R2.
126
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
CESUPA 2005) Considere a associao
de pilhas indicadas esquematicamente
na figura abaixo. As pilhas so idnticas
com voltagem de 1,5V. Marque a
alternativa com a nica associao que
pode ser ligada a um rdio que precisa de
uma tenso de 6V para funcionar:
(CESUPA 2004) Aqui em Belm, a tenso fornecida s residncias pela rede de distribuio de
energia eltrica de 127V. Em outras regies do Brasil as residncias recebem uma tenso de
220V. Os aparelhos eltricos vendidos em cada regio devem ser ajustados para funcionar na
voltagem da rede local. As lmpadas incandescentes so fabricadas para funcionar na voltagem
de cada regio e as especificaes so escritas no bulbo de cada lmpada. Por exemplo, uma
lmpada de 100W para ser usada no Nordeste ter a especificao: 100W . 220V. Se uma
lmpada com essas especificaes for instalada em uma residncia em Belm, pode-se afirmar
que:
a) A lmpada pode operar, mas em uma potncia mais baixa do que a especificada.
b) A potncia da lmpada ser a mesma, mas ela ir operar com uma corrente mais
intensa do que se estivesse na rede de 220V.
c) A lmpada poder queimar facilmente.
d) A iluminao fornecida pela lmpada ser a mesma, mas para isso sua potncia seria
maior do que a especificada.
127
-
RESISTOR ELTRICO
Dispositivo eltrico que
transforma toda a
energia ELTRICA
consumida em TRMICA
R R PROF: RICARDO PAIVA
128
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Assim, utiliza-se o conceito de resistncia eltrica de um resistor para medir
a dificuldade que ele ope passagem de corrente.
R Os resistores no so feitos de cobre, que o material
das instalaes. Nas lmpadas, por exemplo, o
material utilizado o tungstnio.
Alm disso, a espessura do filamento alterada e, assim,obtm-se valores
diferentes de corrente e,consequentemente, de potncia sem que seja
necessrio mudar o valor da tenso.
J no chuveiro, o material utilizado uma mistura de
nquel e cromo e o aquecimento maior no inverno
obtido usando apenas um pedao menor do seu
filamento.
129
-
Representa a oposio a passagem da corrente eltrica
A unidade de medida de Resistncia o Ohm () e dependendo dos valores usa-se o kiloOhm (k)
Para medir resistncia utilizamos o Ohmmetro
Varia com os seguintes fatores:
Comprimento
rea
Resistividade
CONCEITOS BSICOS:
RESISTNCIA
PROF: RICARDO PAIVA
130
-
Comprimento (L)
Quanto maior o comprimento maior a resistncia
rea (A)
Quanto maior a rea menor a resistncia
Resistividade () Propriedade inerente ao material, quanto maior seu valor, maior a resistncia
CONCEITOS BSICOS:
RESISTNCIA
A
LR
Condutor A
L
PROF: RICARDO PAIVA
131
-
RESISTIVIDADE
PROF: RICARDO PAIVA
132
-
Uma barra de cobre de 20 m de comprimento e 10
mm2 de seo reta tem uma resistncia de
Se fosse de
madeira a barra
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
133
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
(UEL/99) Deseja-se construir uma resistncia eltrica de 1,0 com um fio de de 1,0 mm de dimetro. A resistividade do material 4,8.10 2 .m e pode ser adotado 3,1. O comprimento do fio utilizado deve ser, em metros:
(UNESP/94) Por uma bateria de f.e.m. (E) e resistncia interna desprezvel,
quando ligada a um pedao de fio de comprimento e resistncia R, passa a
corrente i1 (figura 1). Quando o pedao de fio cortado ao meio e suas metades
ligadas bateria, a corrente que passa por ela i2 (figura 2).
Nestas condies, e desprezando a
resistncia dos fios de ligao,
determine a razo i2 / i1.
134
-
EXISTEM RESISTNCIAS, TANTO EM SRIE
COMO EM PARALELO.
CIRCUITO MISTO
R1 R2 R3
R4
R5
R6
R7
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
135
-
R1 e R2 Esto em srie
R1 R2 R3
R4
R5
R6
R7
Re1= R1 + R2
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
136
-
Re1 R3
R4
R5
R6
R7
R1 e R2 Esto em srie
Re1 = R1 + R2
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
137
-
Re1 R3
R4
R5
R6
R7
R3 e R4 Esto em srie
Re2 = R3 + R4
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
138
-
Re1
Re2
R5
R6
R7
R3 e R4 Esto em srie
Re2 = R3 + R4
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
139
-
Re1
Re2
R5
R6
R7
R6 e R7 Esto em srie
Re3 = R6 + R7
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
140
-
R6 e R7 Esto em srie
Re3 = R6 + R7
Re1
Re2
R5
R e3
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
141
-
Re2 e Re3 Esto em paralelo
Re4 =
Re1
Re2
R5
Re3
Re2 x Re3
Re2 + Re3
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
142
-
Re1
Re4
R5
Re2 e Re3 Esto em paralelo
Re4 = Re2 x Re3
Re2 + Re3
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
143
-
Re1
Re4
R5
Re1 , Re4 e R 5 Esto em srie
Re= Re1 + Re4 + R 5
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
144
-
Re
Re= Re1 + Re4 + R 5
Re1 , Re4 e R 5 Esto em srie P
RO
F: R
ICA
RD
O P
AIV
A
Simulando circuito
misto
Mais um caso
145
-
1
2
3
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
146
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Circuito com Ampermetro e Voltmetro
Ampermetro ideal:
No tem resistncia interna ( ligado
em srie).
Voltmetro ideal:
Tem resistncia interna infinitamente
grande ( ligado em paralelo).
Quais as leituras do ampermetro e do
voltmetro no circuito abaixo?
Equipamento que mede resistncia =
Ohmmetro
147
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
No circuito da figura, calcule a leitura do
voltmetro ideal V.
O voltmetro V e o gerador so ideais. A leitura do ampermetro 2,0 A e a do
voltmetro :
(UFB) Nos circuitos a seguir, determine as indicaes fornecidas pelos medidores,
ambos ideais:
Num salo de beleza.......
148
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Considerando resistncia interna da
fonte
Determine a intensidade da corrente que circula
em cada um dos circuitos abaixo.
149
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Considerando os valores das resistncias e das tenses no circuito abaixo, qual a
leitura do voltmetro V ligado no circuito?
A intensidade i da corrente eltrica, no
circuito indicado, em ampres, :
A leitura do ampermetro A, considerado
ideal, inserido no circuito, em ampres, de:
A leitura do voltmetro V, considerado ideal,
colocado entre os pontos C e D, em volts, de: 150
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
teste seu vestibular
1. Uma corrente eltrica de 0,500A flui num resistor de 10. A ddp ou tenso eltrica entre as extremidades do resistor, em volts, igual a:
2. Os resistores R1, R2 e R3 esto associados como indica a figura abaixo. Sabendo
que R1 = 2,0 , R2 =2,0 , e R3 = 4,0 , podemos afirmar que a resistncia equivalente entre os pontos A e B em ohms de:
3. Um eletricista instalou numa casa, com tenso de 120V, dez lmpadas iguais.
Terminado o servio, verificou que havia se enganado, colocando todas as lmpadas
em srie. Ao medir a corrente no circuito, encontrou 5,0 . 10-2 A. Corrigindo o erro,
ele colocou todas as lmpadas em paralelo. Suponha que as resistncias das
lmpadas no variam com a corrente. Aps a modificao, ele mediu, para todas as
lmpadas acesas, uma corrente total de:
151
-
Tipos de ligao
Os aparelhos eltricos normalmente j vem com a tenso e a potncia
eltrica especificada e que precisam de intensidades de correntes
diferentes para funcionarem corretamente.
Atravs do funcionamento das lmpadas e aparelhos eltricos de uma
residncia, possvel perceber que as suas ligaes so independentes.
Isto , se a lmpada da sala queimar ou for desligada, no interfere no
funcionamento de outras lmpadas ou aparelho que estiver
funcionando.
Nessa situao, os aparelhos so ligados de forma que tenham a
mesma tenso.A esse tipo de ligao chamamos de ligao em paralelo.
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
152
-
PROF: RICARDO PAIVA
A palavra aterramento refere-se terra propriamente dita. O aterramento
o fio ou a barra de cobre enterrado, onde passa a corrente eltrica para o solo.
Quando se diz que algum aparelho est aterrado(ou eletricamente aterrado)
significa que um dois fios de seu cabo de ligao est propositalmente ligado
terra. Ao fio que faz essa ligao denominamos "fio terra"
Smbolo
153
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
154
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
155
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Analise a tabela abaixo:
Com base nos dados da tabela, analise os itens abaixo:
I - Se o liquidificador e o microondas no forem utilizados por um ms, a
economia energtica equivaler a de deixar a televiso ligada por 6hs.
II - Se o ferro eltrico for utilizado apenas 40horas por ms, a economia de
energia ser de 24kW.
III - Se o nmero de lmpadas for reduzido pela metade, o consumo de energia
das lmpadas equivaler ao de deixar o chuveiro eltrico ligado por 5 horas.
POTNCIA(W) USO DIRIO (h) CONSUMO
MENSAL (W)
1- Televiso 80 6 14.400
2- Iluminao 10 lmpadas
400 8 96.000
3- Ferro de Passar 1.200 2 72.000
4- Microondas 10.100 0,2 66.000
5- Chuveiro Eltrico 40.400 0,5 66.000
6- Liquidificador 270 0,1 810
7- Geladeira 70 12 25.200
156
-
INTERAO CARGA ELTRICA NUM CAMPO MAGNTICO
..\Complementos\Eletr
omag\Campo
magntico e cargas
eltricas\MovChrgPos
Mag_640.mpg
..\Complementos\Eletroma
g\Campo magntico e
cargas
eltricas\MovChrgNegMag_
640.mpg
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
157
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
Fora magntica sobre cargas eltricas (fora de Lorentz)
A fora de Lorentz a fora aplicada por uma partcula que est carregada
eletricamente, sobre um campo eletromagntico. Vejamos a equao da fora de
Lorentz:
Sendo que F representa a fora que foi aplicada na carga puntiforme, pelo campo
eletromagntico, E representa o campo eltrico, B representa o campo magntico, q
representa a carga eltrica e v representa a velocidade da carga.
Essa fora possui algumas caractersticas,
vejamos cada uma delas:
*Intensidade: para podermos descobrir a
intensidade, usamos a seguinte frmula:
158
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
importante ressaltarmos que a fora magntica proporcional ao mdulo da
carga eltrica, ao mdulo da velocidade de lanamento e tambm intensidade
do campo magntico. Considerando o Sistema Internacional, temos as seguintes
unidades:
Para a fora f, a unidade de medida Newton N, para a carga
eltrica q, a unidade de medida Coulomb C, para a velocidade, a
unidade de medida m/s, e para o campo magntico B, a unidade de
medida tesla T.
De acordo com a figura acima, podemos observar que F perpendicular a v e B.
*Sentido: o sentido ir depender do sinal da carga eltrica, ou seja, vai depender
se ela positiva ou negativa. Se a carga for positiva consequentemente o sentido
da fora magntica iram obedecer a regra da mo esquerda, ou seja, o dedo
polegar ir indicar a fora magntica (F), o dedo indicador indicar o campo
magntico (B) e o dedo mdio ir indicar o sentido a velocidade.
..\Comple
mentos\Ele
tromag\Es
pira
circular\M
agForceAtt
_640.mpg
..\Complementos\E
letromag\Campo
magntico e cargas
eltricas\ForceMovi
ngQ_640.mpg
159
-
PR
OF
: RIC
AR
DO
PA
IVA
J se a carga for negativa consequentemente o sentido da fora magntica ir se
inverter.
Uma conveno didtica para representao de vetores
Para representar um vetor que possui uma direo perpendicular em relao ao
plano do papel, existem dois smbolos, vejamos cada um deles e o que eles
representam:
Carga campo helicoidal
1 Carga campo helicoidal
2
Fora Magntica
Carga num
campo magntico
para cima
Carga num
campo magntico
para cima outro
ngulo
Exemplo num
circuito
..\Complementos\Eletromag\Campo
magntico e cargas
eltricas\force_in_bfield_p.mpg
160
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PR
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01. Uma carga eltrica puntiforme de 1,0 . 10-5C passa com velocidade 2,5
m/s na direo perpendicular a campo de induo magntica e fica sujeita a
uma fora de intensidade 5,0 . 10-4N.
a) Determine a intensidade deste campo.
b) Faa um esquema representando as grandezas vetoriais envolvidas.
02. (PUC) Um eltron num tubo de raios catdicos est se movendo
paralelamente ao eixo do tubo com velocidade 107 m/s. Aplicando-se um campo
de induo magntica de 2T, paralelo ao eixo do tubo, a fora magntica que
atua sobre o eltron vale:
03. (PUC) Um feixe de eltrons incide
horizontalmente no centro do anteparo.
Estabelecendo-se um campo magntico
vertical para cima, o feixe de eltrons passa
a atingir o anteparo em que regio?
04. (UECE-CE) A maior fora de origem
magntica (medida em newton) que pode
atuar sobre um eltron (carga e = 1,6.10-19 C)
em um tubo de TV, onde existe um campo
magntico de mdulo B = 83,0 mT, quando
sua velocidade de 7,0.106 m/s, vale
aproximadamente
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CAPACITORES
Nos circuitos internos de aparelhos como rdio, TV, gravadores, computadores,...,
torna-se necessrio acumular certa quantidade de cargas eltricas. O dispositivo que
utilizado para desempenhar essa funo so os capacitores.
Eles so constitudos de duas placas de
materiais condutores eltricos, separadas
por um material isolante. A eletrizao
dos dois materiais condutores deve ser
feita de modo a eles ficarem com mesma
quantidade de carga mas de sinais
contrrios.
Dieltrico
( Isolante)
Placas
metlicas
- - - - - - - -
+ + + + + + +
+
O material isolante entre as placas tem a funo de aumentar a capacidade de
armazenamento das cargas e evitar que haja transferncia de cargas de uma placa
para outra o que impediria a manuteno do acmulo de cargas.
Vdeo
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CAMPO ELTRICO
UNIFORME
A ao de carregar um capacitor diz respeito ao processo de eletrizao de suas
placas. Isso pode ser feito atravs da aplicao de uma tenso eltrica em seus
terminais.
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