filo

2
O que é uma teoria ética? Uma teoria ética é uma teoria que nos dá normas morais e princípios. É um debate racional que tem em conta a dimensão pessoal e social e tenta encontrar normas e valores universais válidos, através da racionalidade, imparcialidade e universalidade. Relação entre a ética e o objetivismo axiológico? A ética é uma teoria objetivista pois pretende responder a perguntas como “ o que devemos fazer? “, “o que é certo ou errado? “. “que normas morais devo seguir? “ e procuram verdades universais através da racionalidade, imparcialidade e universalidade. Dimensão pessoal e social da ética? A dimensão pessoal- da ética é aquilo que apenas nos influencia a nós e define a nossa ação, impõe-nos normas (apenas a nós). A dimensão social da ética- influencia as nossas decisões pessoais nos outros, o que nós fazemos pode ser refletido nos outros. Relação entre princípios e normas morais? Os princípios são regras gerais e as nossas normas morais são regras concretas. Os princípios são apenas orientações e as normas morais dão-nos indicações concretas a seguir, e somos nós que aderimos a elas. O que é ser moral: a imparcialidade, universalidade e a reciprocidade dos princípios e normas morais? Ser moral e decidir-se os próprios princípios e normas de acordo com a imparcialidade- por de lado os nossos gostos e o que é aceite pela sociedade; A UNIVERSALIDADE- o que é bom para mim é bom para todos(valores universais que todos devem aceitar) RECIPROCIDADE- ter a capacidade de nos metermos no lugar do outro e este impõe igualdade perante as normas e pelo raciocínio procura as verdades universais utilizando a razão. Éticas deontológicas e éticas consequêncialistas? Éticas DEONTOLOGICAS defendem que uma ação e moralmente boa ou má dependendo das intenções (motivações do individuo que o pratica) ÉTICAS CONSEQUÊNCIALISTAS- defendem que uma ação e moralmente boa ou má dependendo das consequências que esta traduzirá. O problema da fundamentação da moral? O problema da fundamentação de moral é a justificação da qual a moral nós devemos seguir e o que distingue o certo e o errado. A ÉTICA DE KANT O motivo como critério de moralidade? A maneira de distinguir uma ação com valor moral de uma ação que não possui valor moral implica saber com que intenção foi praticada. As intenções dão-nos as razões para as ações portanto é normal que sejam importantes para a avaliação moral da ações. Diferentes motivos e diferentes tipos de ações (imorais, morais e legais)? Existem diferentes tipos de ações devido ao facto de estas poderem-se efetuar com diversos motivos. Ações imorais (ou contrarias ao dever) são ações em que o individuo realiza sem ter qualquer respeito (ex: roubar mentir ) ações conforme ao dever ações que cumprem o dever não porque é correto faze-lo mas porque dai resulta um beneficio ou a satisfação de um interesse ex: não roubar com medo de ser preso. Ações por dever são ações que cumprem o dever porque é correto faze-lo o cumprimento por dever é o único por motivo em que a ação se baseia ex: não roubar pk esse ato é errado O conceito de boa vontade? A boa vontade é o único bem incondicional, ou seja a única coisa que é boa em todas as circunstâncias. Todos os outros bens são condicionais como por ex: a inteligência é um bem em todas as circinstancias ou seja a inteligência, riqueza e saúde são bens condicionais, só são bens em algumas circustancias A teoria utilitarista de Mill: O princípio da Utilidade ? age sempre de forma a maximizar a felicidade global. A noção hedonista de felicidade ? a noção de felicidade esta associada a maior quantidade de prazer e ausência de dor A noção hedonista de felicidade ? segundo Mill além da intensidade e duração é necessário ter em consideração que os prazer também se distinguem pela qualidade intrínseca. Na versão qualitativa de mil divide os prazeres em categorias o que permite distinguir prazeres superiores de prazeres inferiores. Os prazeres intelectuais, em resultado das suas qualidades intrínseca, são sempre superiores aos prazeres físicos assim o prazer intelectual de ler um livro e sempre superior ao de ver um jogo de futebol não por que seja mais intenso ou duradouro mas em virtude do tipo de experiência que proporciona. A versão de Bentham e puramente quantitativa: o valor de um prazer depende simplesmente da sua intensidade e duração Mill para se opôr a esta perspetiva defende que entre dois prazeres se houver um ao qual a maioria de ambos deram uma preferência decidida então esse será o prazer desejável O imperativo categórico como princípio ético funda mental? Age sempre segundo uma maxima que gostaria de ver universalizada. Este é um princípio de fundamental da ética de Kant pois funciona como um código moral que é obrigatório ter sempre em conta quando se realiza uma ação. As duas fórmulas do imperativo categórico? A primeira formula do imperativo categórico é: “agir apenas segundo máximas que racionalmente posso querer transformar em leis universais” e a segunda formula é: “Age de maneira a tratares as pessoas nunca como um meio mas sim como um fim em si” A aplicação do imperativo categórico? Para aplicar o imperativo categórico temos os seguintes passos: 1 passo será que devo fazer A. 2 passo: será que nós devemos fazer A. 3 passo: perguntar se socialmente posso querer que no mundo todos fizessem A. 4 PASSO: identificar a resposta. Existem 2 respostas possíveis se a resposta for sim, então quer dizer que possa universalizar a maxima e este é um dever moral.se a resposta for não quer dizer que este não é um dever moral, mas sim uma ação imoral. Razões para agir moralmente: autonomia, liberdade e dignidade a partir do imperativo categórico? Ser moral torna-nos mais dignos porque usamos o que há de melhor em nós. Quando usamos a racionalidade e aplicamos o imperativo categórico decidimos por nós próprios quais os nossos deveres morais. Um ser livre é aquele que se rege pelas leis. Quando aplica o imperativo categórico o ser racional encontra leis que todos deviam seguir e rege-se por essas mesmas leis morais. Dirige-se assim que a pessoa nestas circunstancias é legisladora universal e o mesmo tempo legislada. Objeções à teoria: conflitos de deveres absolutos; universalizar máximas específicas? Estas objeções mostra que existem muitos casos em que os nossos deveres são incompatíveis. Por exemplo: para impedir um inocente de ser preso o individuo terá que mentir. Esta situação provoca um conflito de deveres em que um individuo se ve com um dilema moral tendo em conta que o dever de não mentir entra em confronto com o Dever de não deixar que um inocente seja preso. UNIVERSALIZAR MAXIMAS ESPECIFICAS- há máximas que embora sejam universalizáveis são moralmente incorretas por exemplo um individuo odeia tanto os mais velhos que esta disposto a ser morto quando chegar a velho. Este indivíduo quer “mata

Upload: antonio-cunha

Post on 10-Jul-2016

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Filo

O que é uma teoria ética? Uma teoria ética é uma teoria que nos dá normas morais e princípios. É um debate racional que tem em conta a dimensão pessoal e social e tenta encontrar normas e valores universais válidos, através da racionalidade, imparcialidade e universalidade.Relação entre a ética e o objetivismo axiológico? A ética é uma teoria objetivista pois pretende responder a perguntas como “ o que devemos fazer? “, “o que é certo ou errado? “. “que normas morais devo seguir? “ e procuram verdades universais através da racionalidade, imparcialidade e universalidade. Dimensão pessoal e social da ética? A dimensão pessoal- da ética é aquilo que apenas nos influencia a nós e define a nossa ação, impõe-nos normas (apenas a nós). A dimensão social da ética- influencia as nossas decisões pessoais nos outros, o que nós fazemos pode ser refletido nos outros. Relação entre princípios e normas morais? Os princípios são regras gerais e as nossas normas morais são regras concretas. Os princípios são apenas orientações e as normas morais dão-nos indicações concretas a seguir, e somos nós que aderimos a elas. O que é ser moral: a imparcialidade, universalidade e a reciprocidade dos princípios e normas morais? Ser moral e decidir-se os próprios princípios e normas de acordo com a imparcialidade- por de lado os nossos gostos e o que é aceite pela sociedade; A UNIVERSALIDADE- o que é bom para mim é bom para todos(valores universais que todos devem aceitar) RECIPROCIDADE- ter a capacidade de nos metermos no lugar do outro e este impõe igualdade perante as normas e pelo raciocínio procura as verdades universais utilizando a razão. Éticas deontológicas e éticas consequêncialistas? Éticas DEONTOLOGICAS defendem que uma ação e moralmente boa ou má dependendo das intenções (motivações do individuo que o pratica) ÉTICAS CONSEQUÊNCIALISTAS- defendem que uma ação e moralmente boa ou má dependendo das consequências que esta traduzirá. O problema da fundamentação da moral? O problema da fundamentação de moral é a justificação da qual a moral nós devemos seguir e o que distingue o certo e o errado.

A ÉTICA DE KANTO motivo como critério de moralidade? A maneira de distinguir uma ação com valor moral de uma ação que não possui valor moral implica saber com que intenção foi praticada. As intenções dão-nos as razões para as ações portanto é normal que sejam importantes para a avaliação moral da ações. Diferentes motivos e diferentes tipos de ações (imorais, morais e legais)? Existem diferentes tipos de ações devido ao facto de estas poderem-se efetuar com diversos motivos. Ações imorais (ou contrarias ao dever) são ações em que o individuo realiza sem ter qualquer respeito (ex: roubar mentir ) ações conforme ao dever ações que cumprem o dever não porque é correto faze-lo mas porque dai resulta um beneficio ou a satisfação de um interesse ex: não roubar com medo de ser preso. Ações por dever são ações que cumprem o dever porque é correto faze-lo o cumprimento por dever é o único por motivo em que a ação se baseia ex: não roubar pk esse ato é errado O conceito de boa vontade? A boa vontade é o único bem incondicional, ou seja a única coisa que é boa em todas as circunstâncias. Todos os outros bens são condicionais como por ex: a inteligência é um bem em todas as circinstancias ou seja a inteligência, riqueza e saúde são bens condicionais, só são bens em algumas circustancias

A teoria utilitarista de Mill:O princípio da Utilidade? age sempre de forma a maximizar a felicidade global. A noção hedonista de felicidade ? a noção de felicidade esta associada a maior quantidade de prazer e ausência de dorA noção hedonista de felicidade ? segundo Mill além da intensidade e duração é necessário ter em consideração que os prazer também se distinguem pela qualidade intrínseca. Na versão qualitativa de mil divide os prazeres em categorias o que permite distinguir prazeres superiores de prazeres inferiores. Os prazeres intelectuais, em resultado das suas qualidades intrínseca, são sempre superiores aos prazeres físicos assim o prazer intelectual de ler um livro e sempre superior ao de ver um jogo de futebol não por que seja mais intenso ou duradouro mas em virtude do tipo de experiência que proporciona. A versão de Bentham e puramente quantitativa: o valor de um prazer depende simplesmente da sua intensidade e duração Mill para se opôr a esta perspetiva defende que entre dois prazeres se houver um ao qual a maioria de ambos deram uma preferência decidida então esse será o prazer desejável

O imperativo categórico como princípio ético fundamental? Age sempre segundo uma maxima que gostaria de ver universalizada. Este é um princípio de fundamental da ética de Kant pois funciona como um código moral que é obrigatório ter sempre em conta quando se realiza uma ação.As duas fórmulas do imperativo categórico? A primeira formula do imperativo categórico é: “agir apenas segundo máximas que racionalmente posso querer transformar em leis universais” e a segunda formula é: “Age de maneira a tratares as pessoas nunca como um meio mas sim como um fim em si” A aplicação do imperativo categórico? Para aplicar o imperativo categórico temos os seguintes passos:1 passo será que devo fazer A. 2 passo: será que nós devemos fazer A. 3 passo: perguntar se socialmente posso querer que no mundo todos fizessem A. 4 PASSO: identificar a resposta. Existem 2 respostas possíveis se a resposta for sim, então quer dizer que possa universalizar a maxima e este é um dever moral.se a resposta for não quer dizer que este não é um dever moral, mas sim uma ação imoral. Razões para agir moralmente: autonomia, liberdade e dignidade a partir do imperativo categórico? Ser moral torna-nos mais dignos porque usamos o que há de melhor em nós. Quando usamos a racionalidade e aplicamos o imperativo categórico decidimos por nós próprios quais os nossos deveres morais. Um ser livre é aquele que se rege pelas leis. Quando aplica o imperativo categórico o ser racional encontra leis que todos deviam seguir e rege-se por essas mesmas leis morais. Dirige-se assim que a pessoa nestas circunstancias é legisladora universal e o mesmo tempo legislada. Objeções à teoria: conflitos de deveres absolutos; universalizar máximas específicas? Estas objeções mostra que existem muitos casos em que os nossos deveres são incompatíveis. Por exemplo: para impedir um inocente de ser preso o individuo terá que mentir. Esta situação provoca um conflito de deveres em que um individuo se ve com um dilema moral tendo em conta que o dever de não mentir entra em confronto com o Dever de não deixar que um inocente seja preso. UNIVERSALIZAR MAXIMAS ESPECIFICAS- há máximas que embora sejam universalizáveis são moralmente incorretas por exemplo um individuo odeia tanto os mais velhos que esta disposto a ser morto quando chegar a velho. Este indivíduo quer “mata os teus avos “ seja universal. Esta máxima não é claramente permissível mas pode ser considerada universal.