fichamento - a condição humana
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Fichamento da obra "A Condição Humana".TRANSCRIPT
COLEGIADO DE DIREITO
“SOCIOLOGIA GERAL E JURÍDICA”ALUNO TURMA
FICHAMENTO
“A CONDIÇÃO HUMANA”
PARIPIRANGA/2015-1
FICHAMENTO –PERÍODO COLEGIADO DE DIREITO – Faculdade AGES
1. CREDENCIAIS DO AUTOR
ARENDT, Hannah. A Condição Humana. 10º ed. Rio de Janeiro: Ed. Forense.
Hannah Arendt (Linden, 14 de Outubro de 1906 — Nova Iorque, 4 de Dezembro de 1975) foi uma
teórica política alemã, muitas vezes descrita como filósofa, apesar de ter recusado essa designação.
Emigrou para os Estados Unidos durante a ascensão do nazismo na Alemanha e tem como sua
magnum opus o livro "Origens do Totalitarismo". Cientista política e vítima do racismo anti-semita,
Hannah Arendt tornou-se um dos grandes nomes do pensamento político contemporâneo por seus
estudos sobre os regimes totalitários e sua visão crítica da questão judaica. A liberdade, o abandono
das tradições culturais e a administração tecnocrática da sociedade foram alguns de seus temas
principais.
(Disponível em: http://os-filosofos.blogspot.com.br/2008/03/hannah-arendt-1906-1975.html)
2. RESUMO DA OBRA
Hannah Arendt em sua obra traz ao leitor explicações sobre a condição humana e alguns conceitos.
A autora aborda a condição humana compreendendo como formas dos sistemas da vida, como de
forma natural e convencionada através de modelos da vida em sociedade. É exposto também na obra
que a condição humana no direciona a “vida ativa”, que segundo a autora, possui as três atividades
fundamentais como a ação, o trabalho e o labor.
3. CITAÇÕES POR CAPÍTULO
1º Capítulo:
O labor é a atividade correspondente ao processo biológico do corpo humano (p. 15)
2º Capítulo:
A vita activa, ou seja, a vida humana na medida em que se empenha atividade em fazer algo, tem
raízes permanentes num mundo de homens ou de coisas feitas pelos homens, um mundo que ela
jamais abandona ou chega a transcender completamente. (p. 31)
3º Capítulo:
A distinção que proponho entre labor e trabalho é inusitada. A evidencia fenomenológica a favor
desta distinção é demasiado marcante para que se ignore; e, no entanto, é historicamente verdadeiro
que, à parte certas observações esporádicas – as quais por sinal nunca chegaram a ser desenvolvidas
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nas teorias de seus autores – quase nada existe para corroborá-la na tradição pré-moderna do
pensamento político ou no vasto corpo das modernas teorias do trabalho. (p. 90)
4º Capítulo:
O trabalho de nossas mãos, em contraposição ao labor do nosso corpo, - o homo faber que faz e
literalmente trabalha sobre os materiais, em oposição ao animal laborans que labora e se mistura
com eles – fabrica a infinita variedade de coisas cuja soma total constitui o artificio humano. (p. 149)
5º Capítulo:
Essa distinção singular vem à tona no discurso e na ação. Através deles, os homens podem
distinguir-se, ao invés de permanecerem apenas diferentes; a ação e o discurso são os modos pelos
quais os seres humanos se manifestam uns aos outros, não como meros objetos físicos, mas enquanto
homens. (p. 189)
6º Capítulo:
As primeiras atividades da vita activa a se promoverem à posição antes ocupada pela contemplação
foram as atividades de fazer e fabricar – prerrogativas do homo faber. Isto não deixava de ser natural,
visto que foi um instrumento, e portanto o homem na medida em que é fabricante de instrumentos,
que levou à moderna revolução. (p. 308)
4. PARECER POR CAPÍTULO
1º Capítulo:
No primeiro capítulo Hannah Arendt fala sobre a “Vida Ativa”, possuindo três atividades essenciais:
a ação, o trabalho e o labor, sendo estas as condições atribuídas ao ser humano.
2º Capítulo:
Este capítulo nos mostra que a atividade humana preenche o mundo em que vivemos, possuindo
dessa forma a atividade em conjunto para podermos manter um meio mais unido, pois segundo a
autora, ninguém conseguiria viver sozinho, precisando assim da presença do outro.
3º Capítulo:
A autora expõe uma concepção de que o labor é entendido como os processos fisiológicos e
biológicos do corpo do ser humano. A vida no seu aspecto biológico, como também o esforço
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essencial para a continuidade desta, possuem a ligação com a condição humana do labor.
4º Capítulo:
Nesse capítulo, em relação ao “labor”, nota-se a atribuição de representação de coisas produzidas
pelo homem, como também o aparecimento de linguagens e códigos. Melhor dizendo, poderia ser
conceituado como as transformações do homem sobre o mundo, tanto natural quanto na cultura, etc.
5º Capítulo:
Hannah nos faz perceber que a única atividade que ocorre entre o ser humano de uma forma direta e
sem interrompimento de algo é a ação, onde localiza-se a política. A autora expõe que a pluralidade é
a condição humana para a ação, por ser o homem é similar de uma forma de emergir de uma espécie
igual.
6º Capítulo:
Esse capítulo aborda sobre a expressão vita activa, onde esta é vinculada à tradição, com ligação à
política. É notório definições, principalmente a de Aristóteles, se relacionando com a filosofia
medieval, no termo Bios politikos.
5. PARECER CRÍTICO
A obra “A condição humana” expõe aspectos fundamentais em relação à presença do ser humano em
seu espaço, lembrando que a pluralidade, mortalidade, natalidade e o mundo fazem parte da condição
humana, elemento principal da obra escrita por Hannah Arendt. Segundo ela, para poder existir esta
condição humana, a vida do ser humano possui uma ligação direta nas três atividades da vida ativa: a
ação, o trabalho e o labor.