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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TURMA – PDE/2012
Titulo: A importância da ludicidade no ensino e aprendizagem das Medidas de
Comprimento Autor
Telma Odiléia Verediano
Disciplina/Área
Matemática
Escola de Implementação do projeto e sua localização
Escola Estadual do Campo de Alto Alegre - Ensino Fundamental.
Município da Escola
Terra Roxa
Núcleo Regional de Educação
Toledo
Professor Orientador
Dulce Maria Strieder
Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE – Cascavel.
Relação Interdisciplinar
Não tem
Resumo
O lúdico como metodologia de apoio no ensino da matemática proporciona aos professores, alternativas de ações estimulando o trabalho descontraído ao relacionar os conteúdos formais com a realidade, desenvolvendo a capacidade de observar, analisar, relacionar fatos e compreender a linguagem matemática. Os jogos são instrumentos quase que indispensáveis nas aulas de matemática, pois eles auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico, cognitivo, social de maneira prazerosa e facilitam a aprendizagem em todos os campos da matemática. Este envolvimento faz com que o aluno aprenda com mais facilidade o conteúdo. Ao utilizar jogos em sala de aula, o professor deve ter clareza em sua aplicabilidade, deixando claro ao aluno que o seu uso tem objetivos, portanto este "brincar" não é sinônimo de indisciplina e de desordem. É neste contexto que este trabalho contribui com os professores, no planejamento de ações específicas, aqui referenciadas no conteúdo de medidas de comprimento, para implementação em sala de aula.
Palavras-chave
Jogos pedagógicos; Medidas; Educação Matemática.
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Publico Alvo
Docentes do Ensino Fundamental.
GOVERNO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL-PDE
TELMA ODILÉIA VEREDIANO
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
IES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE ORIENTADORA: PROF. DULCE MARIA STRIEDER
TERRA ROXA-PR 2012
TELMA ODILÉIA VEREDIANO
A IMPORTANCIA DA LUDICIDADE NO ENSINO E APRENDIZAGEM DAS
MEDIDAS DE COMPRIMENTO
Produção didático pedagógica apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE vinculado à Universidade do Oeste do Paraná – UNIOESTE – Campus de Cascavel . Orientadora: Profª. Dulce Maria Strieder
TERRA ROXA
2012
SUMÁRIO
Apresentação ...................................................................................................... 5
Momento I – A importância dos jogos didáticos ............................................. 6
Atividade I -O lúdico no ensino e aprendizagem ............................................. 7
O ser humano como referencia para medidas dos objetos....................................8
Um pouco de história............................................................................................ 9
O metro – seus múltiplos e submúltiplos ............................................................. 10
Jogo I - Jogo da memória ................................................................................... 11
O lúdico e a matemática ...................................................................................... 13
Atividade II - O uso de jogos no ensino de medidas ........................................ 14
Momento II - Atividade lúdica na prática pedagógica ................................... 16
Jogo I - A dinâmica da rosa de medidas ............................................................ 17
Jogo II - Bolinha de gude.................................................................................... 17
Jogo III - Salto em distância - Unidades de medidas ......................................... 18
Jogo IV - Dominó de medidas ............................................................................ 19
Jogo VI - Quebra cabeça - Instrumento de medidas .......................................... 21
Jogo VII - O Metro: Unidade Padrão ................................................................... 23
Jogo VIII – Pescaria - Leitura e transformação de unidade ................................ 24
Jogo IX - Boliche - Adição e Subtração ............................................................. 26
Jogo X – Roleta Polivalente ............................................................................... 28
Momento III- Momentos de finalização ........................................................... 30
Referências ....................................................................................................... 32
5
APRESENTAÇÃO
A matemática é usada por todos os homens, em seu cotidiano, nas mais
diversas atividades da sociedade, porém quando transportada para o interior da
escola, ainda é vista como complexa e, muitas vezes, distante da realidade.
A matemática provavelmente seja a linguagem mais utilizada no contexto da
música, do comércio, da medicina, da meteorologia, entre outros campos. Apesar da
sua importância e utilização acima citada, nas escolas, o ensino da matemática
ainda é, muitas vezes, descontextualizado, para além da pouca articulação entre a
metodologia adotada efetivamente e os objetivos elencados nos documentos oficiais.
Esta descontextualização e baixa articulação interferem no desenvolvimento do
aluno.
No processo educacional, há diversas maneiras de proporcionar condições
para que os alunos construam conhecimentos, uma delas é através do lúdico.
Este trabalho pretende contribuir na reflexão sobre a importância do lúdico
como metodologia de apoio no ensino da matemática, mais especificamente,
associado ao conteúdo referente às medidas, em especial, da grandeza
comprimento.
Percebe-se a dificuldade de muitos alunos em relação à aprendizagem
associada ao sistema de medidas. Diante desse contexto, surge a seguinte
indagação: Como os jogos podem auxiliar no processo de ensino e aprendizagem
no estudo do sistema de medidas?
Para responder a esta indagação o presente trabalho tem como objetivo
geral proporcionar aos professores do Ensino Fundamental, alternativas para
trabalhar conceitos básicos do sistema de medidas através dos jogos pedagógicos.
A proposta é apresentar aos professores bibliografias com conceitos e
práticas de desenvolvimento humano, demonstrar a importância da inserção de
jogos pedagógicos, visando um melhor aprendizado do sistema de medidas, realizar
atividades utilizando instrumentos teóricos e práticos (jogos) nas atividades sobre as
medidas de comprimento, estimular os professores, para que criem seus próprios
jogos e os utilizem de modo adequado na busca de resultados satisfatórios.
Com o exposto, a presente Unidade Didática apresentará aos professores
6
sugestões de atividades lúdicas (jogos) para que os mesmos planejem, criam e
montem jogos pedagógicos sobre o conteúdo do sistema de medidas com a
finalidade de disponibilizar um roll de atividades lúdico-pedagógicas, onde através
dos jogos possam introduzir um novo conteúdo ou reforçar o que já foi trabalhado.
A presente Unidade Didática será desenvolvida em três momentos: o
primeiro é de estudo, reflexão e discussão sobre a importância dos jogos
pedagógicos no ensino de medidas (atividade I e atividade II); o segundo será
direcionado à ação prática com a apresentação e discussão de alguns jogos
específicos como recursos didáticos que auxiliam no processo ensino e
aprendizagem; e no terceiro momento, o da finalização, será solicitada aos
participantes a confecção de jogos referentes ao tema em discussão (jogos de I a
IX).
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS DIDÁTICOS
CONTEÚDO: O jogo didático no ensino e aprendizagem de Matemática; sistema de
medidas; grandezas, unidades de medida e padrões; grandeza comprimento.
OBJETIVOS: Demonstrar a importância da inserção de jogos pedagógicos, visando
um melhor aprendizado no sistema de medidas.
Apresentar aos professores, os principais conceitos, teorias e práticas do
desenvolvimento humano através dos jogos.
METODOLOGIA: Aplicação de questionário; relatos de experiência; roda de
discussão; leitura e discussão de texto; realização de jogo didático.
TEMPO PARA EXECUÇÃO: 8 horas/aula
MOMENTO I
7
ATIVIDADE I – O lúdico no ensino e aprendizagem
Passo 1 - Apresentar aos professores o projeto de intervenção pedagógica.
Passo 2 - Através de questionário, coletar informações sobre as percepções dos
professores sobre a utilização de jogos didáticos e o uso desta metodologia em suas
aulas.
Questionário - Algumas questões sobre o uso dos jogos em sala de aula.
1) Você utiliza o jogo como instrumento pedagógico? Com que frequência?
2) Qual é o perfil dessas atividades lúdicas, que você utiliza no processo
ensino e aprendizagem?
3) Quais metodologias são trabalhadas com estes jogos que você utiliza?
4) Como os alunos reagem diante destas atividades?
5) Você encontra dificuldade para o uso dos jogos na escola? Cite-as.
6) Qual estrutura seria necessária para o uso adequado dos jogos na escola?
7) Relate experiências pedagógicas, com jogos em sala de aula, que você
tenha desenvolvido ou presenciado. Registre, pelo menos, uma experiência
e o momento em que foi vivenciada.
8) Em sua opinião os jogos auxiliam no processo de aprendizagem?
Passo 3 - Após todos responderem ao questionário será feita a roda de conversa
sobre as questões respondidas individualmente, bem como uma troca de
experiência com relatos de atividades lúdicas utilizadas e vivenciadas
profissionalmente.
Passo 4 – Trabalhar, neste momento, a dinâmica do world café, que consiste em
uma metodologia baseada em momentos de conversação e tem como objetivo criar
espaços descontraídos, com diálogos onde todos os participantes possam conversar
livremente sobre o assunto pré-estabelecido em cada mesa, o anfitrião das mesas
fará as anotações das conversas. Explicação mais detalhada se encontra no link:
http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=7aey0fb0j
8
Passo 5 - Para dar um clima de descontração, será introduzido, neste momento,
um jogo direcionado para o conteúdo referente à grandeza comprimento, para tanto,
inicialmente, será efetivada uma rápida revisão teórica a partir de um texto
introdutório.
O ser humano como referência para medidas dos objetos
As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, (DCEs, 2008),
enfatizam a importância para o aluno de trabalhar as noções de medida
através de atividades que possam comparar a unidade em estudo com outra
grandeza a ser medida e tenham conhecimento sobre a história e como
surgiu no ser humano a necessidade de medir e saiba quais os tipos de
instrumentos que foram utilizados ao longo do tempo.
Durante anos, os povos usavam a si mesmos como referência para
efetivação de medidas de comprimento. Para exemplificar temos:
Polegada - Medida, aproximadamente, igual à do comprimento da
segunda falange do polegar. É uma medida inglesa equivalente a 2,540 mm
do sistema métrico decimal.
Palmo – É a distância entre a ponta do dedo polegar e a do dedo
mínimo, com a mão bem aberta.
Pé - Seu tamanho varia de pessoa para pessoa, ele inicia no calcanhar
e vai até o polegar.
Braça - É a medida feita com os braços esticados horizontalmente e
vai do dedo médio de uma mão até o dedo médio da outra mão.
Passo - É uma antiga medida romana, hoje pouco usada, o seu
tamanho depende do pé de cada individuo.
Os povos romanos, por exemplo, utilizavam o pé (aproximadamente
27 cm) para medir distâncias pequenas e para medir grandes distâncias a
unidade usada era a passada dupla (equivalente a 5 pés).
Desde o final do século XIX, os ingleses usam como unidades
fundamentais de medida, a jarda e a libra imperial.
A Jarda inglesa foi definida tomando como base a ponta do nariz e a
9
ponta do dedo médio do Rei Henrique com o braço bem esticado na
horizontal. Assim, uma jarda equivale a 0,9144 metros.
Um pouco de história
A história relata que desde os primórdios dos tempos os povos têm
criado suas unidades de medida. Cada país possuía as próprias unidade
padrão. Com a evolução, foi ficando difícil o comércio entre as nações com
tantas medidas diferentes.
Para ilustrar tal dificuldade vamos ler a história Guerra das Medidas.
Guerra das medidas
Havia, antigamente, dois reinos muito ricos e amigos, que eram vizinhos. Um deles era conhecido como “rei do gado”, e o outro como “rei das frutas”. Em uma festa, decidiram que os dois reinos seriam unidos pelo casamento de seus filhos. Durante o noivado, o rei das frutas enviou, por um mensageiro, cinquenta pés de um lindo tecido e uma carta ao outro soberano, falando do seu presente. Quando o costureiro do rei do gado mediu o tecido, constatou que havia apenas quarenta passos. O rei do gado, furioso, mandou prender o mensageiro, achando que ele tinha cometido um roubo e devolveu o presente com outra carta explicando tudo. Quando o tecido e a carta chegaram, o rei das frutas mandou conferir a medida e verificou que estava correta, enviou então o presente de volta, mas o presente foi novamente recusado pelo rei do gado. O rei das frutas pediu que o tecido fosse medido na sua frente e, depois, foi levar pessoalmente o tecido ao seu vizinho. Ao se encontrarem, os reis verificaram que o problema estava na diferença de tamanho dos seus passos. Concluiriam então que era preciso haver uma medida única para todos os reinos. Entretanto, cada um queria que o tamanho do seu passo fosse essa medida. E a conversa acabou em briga, que acabou em guerra. A guerra não resolveu nada. Um dia os sábios dos dois reinos se reuniram para pensar em uma solução. Pensaram, pensaram e acabaram criando uma medida maior que o passo de qualquer rei: o metro (SOARES, 2010, p.56).
As dificuldades geraram a necessidade de adotar uma medida padrão.
O sistema métrico decimal surgiu na segunda metade do século XVIII.
E com o surgimento deste sistema foi estabelecido o metro (simbolizado por
m) como unidade base das medidas de comprimento. Porem, só no século XX
é que o metro foi adotado oficialmente no Brasil.
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O Metro - seus múltiplos e submúltiplos
O metro, palavra grega “metron” que significa “o que mede”, é a
unidade padrão do Sistema Internacional de Unidades para as medidas de
comprimento.
A última definição que se tem do metro é: o comprimento do trajeto
percorrido pela luz no vácuo, durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458
de segundo.
Com base na medida do metro, são estabelecidas unidades maiores,
os múltiplos, e unidades menores, os submúltiplos. Como exemplo, o
hectômetro (hm) e o decímetro (dm).
Quando multiplicamos o metro por 10, 100 e 1000 têm-se as unidades
maiores que ele: os Múltiplos.
Quando dividimos o metro por 10, 100 e 1000 têm-se as unidades
menores que ele: os Submúltiplos.
Na tabela a seguir temos os múltiplos e submúltiplos do metro com
seus valores em relação à unidade fundamental:
Quilômetro
km
Hectômetro
hm
Decâmetro
dam
Metro
m
Decímetro
dm
Centímetro
cm
Milímetro
mm
1km= 1000m
1 hm = 100m
1 dam = 10 m
1m = 1m
1 dm = 0,1m
1 cm = 0,01m
1mm= 0,001m
Com esta tabela percebemos que os múltiplos e submúltiplos do metro
são calculados a partir da base 10, ou seja, as multiplicações ou as divisões
são feitas por 10. Por isso é chamado de Sistema Métrico Decimal.
Para transformar uma medida expressa no Sistema Métrico Decimal
em outra unidade, basta multiplicar ou dividir por 10,100 ou 1000.
Vejamos os exemplos:
3 dam em m = 3 x 10 = 30
3 dam em km = 3/10 = 0,03.
11
Jogo I - Jogo da memória
Conteúdo: Medidas de Comprimento
Justificativa:
O ensino e a aprendizagem de grandezas e medidas estão vinculados ao
contexto e experiências do cotidiano do ser humano e são ações concretas, pois o
ato de medir faz parte de sua realidade.
O homem está medindo e lidando com medidas o tempo todo. Por isso, é
necessário começar a refletir, em particular, sobre o ensino e aprendizagem da
grandeza de comprimento, pois é a mais utilizada na vida diária.
Objetivos: Desenvolver o espírito de cooperação; trabalhar a memória e explorar a
correspondência entre a figura e o nome ou símbolo; desenvolver a habilidade de
reconhecer e identificar o comprimento como uma grandeza mensurável.
Descrição do jogo:
O Jogo de memória é composto por 12 peças. Sendo 6 figuras e 6 peças
que trazem o nome correspondente da figura.
Figura 01- Jogo da memória
Fonte: Arquivo da autora
12
Os jogadores deverão relacionar a figura com o nome, formando os
pares.
Como confeccionar o jogo:
a) Material necessário: EVA ou MDF.; figuras com as imagens e nome; cola e
tesoura.
b) Procedimento: Recortar as peças; colar as figuras nas peças de EVA ou
no MDF.
Metodologia do jogo:
Formar duplas e para cada dupla entregar um jogo.
As peças serão colocadas uma ao lado da outra formando um quadrado e
os jogadores olharão para memorizar suas posições. Em seguida, todas as peças
deverão ser viradas e embaralhadas.
Para iniciar as jogadas, escolhe-se no “par ou impar” qual jogador começará
jogando. O mesmo deve virar uma peça e memoriza-la. Ele terá duas chances para
encontrar a peça correspondente: se encontrar o par, deixa as peças com o lado da
figura e o nome para cima, caso contrário, vira novamente as peças para esconder a
figura e o nome e passa a vez para o outro jogador. Assim, sucessivamente, até
encontrar todos os pares.
Passo 6 – Realizar uma discussão introdutória com os professores, embasada no
jogo realizado e no texto abaixo, caracterizando o uso dos jogos em sala de aula
como material pedagógico, seus benefícios e possíveis dificuldades no ensino e
aprendizagem.
13
O lúdico e a matemática.
O ensino e aprendizagem de conteúdos matemáticos por caminhos
lúdicos, sugerem que o professor exerça a função de facilitador, agindo como
mediador entre a construção do conhecimento matemático e o aluno,
estimulando o trabalho descontraído ao relacionar conteúdos formais com a
vivência. As atividades lúdico-pedagógicas podem ser pautadas nesta afirmação
de Macedo.
É fundamental considerar que o desenvolvimento e aprendizagem não estão nos jogos em si, mas no que é desencadeado a partir das intervenções e dos desafios propostos aos alunos. A prática com jogos, permeada por tais situações, pode resultar em importantes trocas de informações entre os participantes, contribuindo efetivamente para a aquisição de conhecimento (MACEDO et al, 2000, p. 22).
No ensino de grandezas e medidas, é amplo o leque para o professor
elaborar atividades lúdicas que têm relação com o cotidiano. As unidades de
medidas podem ser trabalhadas em situações práticas com auxílio de
instrumentos de medida tanto arbitrários como as convencionais.
Os jogos são atividades lúdicas que levam a uma aprendizagem
mais rápida de forma prazerosa levando a criança a mudar de
comportamento e auxiliando na aquisição de novos conhecimentos
Percebe-se que o lúdico transcende a realidade, levando o aluno para o
mundo da imaginação, sobre isto Starepravo afirma:
Se conseguirmos compreender o papel que os jogos exercem na aprendizagem de matemática, poderemos usá-lo como instrumentos importantes, tornando-os parte integrante de nossas aulas de matemática. Mas devemos estar atentos para que eles realmente constituam desafios. Para isso, devemos propor jogos nos quais as crianças usem estratégias próprias e não simplesmente apliquem técnicas ensinadas anteriormente (STAREPRAVO, 2009, p. 20, 21).
Sendo assim, ao jogar, os alunos aprimoram suas habilidades mentais e
buscam alternativas para vencerem o jogo. A importância de trabalhar o
conteúdo de grandezas de medidas através de atividades lúdico-pedagógicas
faz sentido quando percebe que o jogo favorece a aquisição de conhecimento,
pois ao jogar, os alunos aprendem sobre si, e sobre o jogo, aprendem a
14
respeitar regras e adquirem o senso de cooperação, sobretudo é necessário
manter o espírito lúdico.
De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, (DCEs,
2008)
A aprendizagem de matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Desse modo, supera o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades, como calcular (PARANÀ, 2008, p.45).
A atividade lúdica, não é a única maneira de se trabalhar os conteúdos,
contudo é uma forma descontraída de ensinar. O professor pode ver o jogo
como uma das estratégias pedagógicas e o sucesso do resultado estão
intimamente ligados ao planejamento.
ATIVIDADE II - O uso dos jogos no ensino do sistema de medidas
Neste encontro o trabalho será com o material teórico.
Passo 1 - O grupo de professores é dividido em equipes.
Passo 2 - Cada equipe escolhe um dos textos da lista de referências abaixo para ler
e discutir, elaborar uma resenha sobre o texto e responder a questionamentos, com
a finalidade de posterior explanação para o grande grupo.
Opções de textos a serem estudados:
BRASIL. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação Básica (SEB). Grandezas e medidas. In: Coleção Explorando o Ensino Vol. 17. Brasilia,
MEC/SEB, 2010, p. 167, 168 KISHIMOTO, T. M. A séria busca no jogo: do lúdico na matemática. In: Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. São Paulo: CORTEZ,2005, 73.
SMOLE, K. S; DINIZ, M. I; CÂNDIDO, P. Os jogos nas aulas de matemática. In:
Caderno do Mathema - jogos de matemática de 1º a 5º ano. Porto Alegre:
Artmed, 2007, p. 11- 18.
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Passo 3 – Cada equipe realiza a leitura e discussão dos textos.
Passo 4 – Cada equipe elabora a resenha do texto e responde as questões abaixo:
Questões a serem respondidas, após a leitura, discussão e elaboração de
resenha:
TEXTO
QUESTÕES
KISHIMOTO, T. M. A séria busca no
jogo: do lúdico na matemática. In:
Jogo, brinquedo, brincadeira e
educação. São Paulo:
CORTEZ,2005, 73.
Para que haja aprendizagem através dos
jogos no ensino de matemática, o que é
necessário?
SMOLE, K. S; DINIZ, M. I;
CÂNDIDO, P. Os jogos nas aulas de
matemática. In: Caderno do
Mathema - jogos de matemática de
1º a 5º ano. Porto Alegre: Artmed,
2007, p. 11- 18.
1- O jogo é uma das formas mais
adequadas para que a socialização
ocorra e permita a aprendizagem.
Comente esta afirmação a partir do texto.
2- Qual a importância dos jogos no
desenvolvimento da criança?
3 - Como deve ser planejado o trabalho
com jogos dentro da escola?
BRASIL. Ministério da Educação
(MEC), Secretaria de Educação
Básica (SEB). Grandezas e
medidas. In: Coleção Explorando o
Ensino Vol. 17. Brasília, MEC/SEB,
2010, p. 167, 168
Como os jogos podem auxiliar no
processo de ensino e aprendizagem no
sistema de medidas de comprimento?
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Passo 5 – A equipe apresenta sua resenha do texto para o grupo todo. Apresenta
a questão e a resposta elaborada pela equipe. A equipe também relata as
discussões e dúvidas que surgiram durante a discussão no grupo e novas questões
representativas do texto.
Passo 6 – Uma discussão geral sobre o tema dos textos é realizada e, sob a
coordenação da autora da unidade, os principais conceitos são retomados e as
dúvidas são esclarecidas.
A ATIVIDADE LÚDICA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
CONTEÚDO: Sistema métrico decimal; transformação de unidades de medidas;
medidas não padronizadas/Medidas de comprimento; metro – unidade padrão de
medida de comprimento.
OBJETIVOS: Desenvolver o espírito de cooperação; revisar conteúdos propostos;
relacionar as definições com os instrumentos e unidades de medidas; diferenciar os
instrumentos conforme sua utilidade.
METODOLOGIA: Confecção de jogos; realização dos jogos; discussão das
dinâmicas realizadas e dos limites e possibilidades de implementação com os
alunos.
TEMPO PARA EXECUÇÃO: 24 horas/aula
MOMENTO II
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JOGO I - A dinâmica da rosa das medidas
Passo 1 - O grupo deve ser dividido em equipes de dez membros cada.
Passo 2 – Confecção do material para a dinâmica da rosa das medidas.
A Dinâmica
Nesta atividade é utilizada uma rosa de papel ou retalho de tecido, em cada
pétala deve tem uma questão relacionada ao sistema de medidas, em especial
sobre a grandeza comprimento e no centro deve ter um pacotinho com dez
docinhos.
Os integrantes de cada equipe sentam em círculo e ao sinal combinado
anteriormente, que pode ser uma música, a rosa começa a circular passando de
mão em mão e assim que a música parar, o membro que estiver com a rosa retira
uma pétala e responde a questão que está escrita na mesma. Após responder a
questão, a pessoa sai do círculo. Assim sucessivamente até chegar ao centro da
rosa. O último membro da equipe deve abrir o “miolo” da rosa e dividir os docinhos
entre os integrantes da equipe.
Passo 3 – Realização da dinâmica.
Passo 4 – Discussões de quais conhecimentos podem ser abordados com os
alunos a partir da realização desta atividade. Tal discussão será vinculada com os
textos lidos e debatidos no momento anterior e com as limitações do contexto da
escola e da turma em que o jogo será implementado.
JOGO II - Bolinha de gude
Passo 1 - O grupo deve ser dividido em equipes com quatro participantes cada.
Passo 2 – Realização do jogo.
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Metodologia sugerida:
Cada grupo terá cinco bolinhas de gudes sendo uma maior, uma bolinha
para cada participante, a maior será utilizada no centro.
O objetivo é que cada participante jogue a sua bolinha mais próxima da
bolinha maior.
Será medida e somada à distância da bolinha central (maior) e a de gude de
cada participante.
Passo 4 – Discussões de quais encaminhamentos podem ser efetivados com os
alunos, para melhor abordar a comparação entre distâncias. Tal discussão será
vinculada com os textos lidos e debatidos no momento anterior e com as limitações
do contexto da escola e da turma em que o jogo será implementado.
JOGO III – Salto em distância - Unidades de medidas
Passo 1 - Nesta atividade todos serão convidados a irem para o pátio onde será
feita uma competição de salto em distância.
Passo 2 - Marcar uma linha no chão que servirá de referência para o início do salto.
Cada participante deverá pular e um responsável mede a distância do salto de cada
participante e anota em uma tabela.
Para as medidas, serão utilizados como instrumento partes do corpo, tais
como: pé, passo, palmo.
Passo 3 – Discussão dos resultados obtidos a partir das questões iniciais: Todas as
pessoas têm a mesma medida de pé, palmo, ou passo? Tem como padronizar a
medida? De que forma?
Passo 4 - Para deixar mais nítida à variação entre as medições pode-se fazer a
representação da medida do pé e do palmo de duas ou mais pessoas no papel,
recortar e fazer as comparações, discutindo a diferença das medidas.
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Passo 5 – Discussão sobre os instrumentos de medida de comprimento
conhecidos. Apresentar alguns instrumentos de medidas mais usados tais como:
metro articulado, fita métrica, régua, trena e discutir sua utilização.
Questão: Se você desejasse medir os objetos abaixo citados, quais
instrumentos usaria?
a) caneta;
b) carteira escolar;
c) altura da porta da sala;
d) comprimento da sala de aula;
e) comprimento do pátio.
Passo 6 - É interessante voltar para ao local do salto em distância e medir com um
dos instrumentos convencionais a distância alcançada por cada participante. A
discussão acerca da precisão de medidas pode ser realizada nesta situação.
Passo 7 - Discussão de quais encaminhamentos podem ser efetivados com os
alunos, para melhor abordar o uso dos instrumentos de medida. Tal discussão será
vinculada com os textos lidos e debatidos no momento anterior e com as limitações
do contexto da escola e da turma em que o jogo será implementado.
JOGO IV - Dominó das medidas
Passo 1 – Subdivisão do grupo em pequenas equipes.
Passo 2 – Confecção do dominó das medidas.
Detalhamento:
Este dominó permite a abordagem do conteúdo de medidas de
comprimento, da definição do sistema métrico e dos instrumentos. O conteúdo
apresentado no dominó de medidas tem por finalidade despertar o interesse pelas
medidas, sua utilidade e aplicabilidades. E, também, de compreender que os
conhecimentos sobre o sistema de medidas vêm desde a antiguidade e que cada
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povo criou ou adequou às mesmas de acordo com suas necessidades.
O dominó de medidas de comprimento possui 20 peças. Cada peça contém
duas partes: uma figura e um conceito. Os jogadores deverão relacionar o conceito
de uma peça com a figura de outra peça.
Como confeccionar o jogo:
a) Material necessário: Figuras com as imagens e os conceitos; cola; tesoura; EVA
ou MDF.
b) Procedimento: Recortar as peças com cuidado; colar as figuras nas peças de EVA
ou no MDF.
Figura 2- Dominó de medidas
Fonte: arquivo da autora
Passo 3 – Realização do jogo.
Metodologia:
Formar duplas, para cada uma entregar um jogo.
As peças deverão ser misturadas sobre a mesa e a seguir cada participante
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separa para si dez peças aleatoriamente, procurando não mostrá-las ao colega.
Inicia o jogo quem tiver a peça com os símbolos do metro.
M
M
O próximo jogador observa suas peças e se algumas delas contiver o
resultado, ou seja, que tenha a resposta da peça colocada pelo colega, a mesma
deverá ser colocada no jogo, se acaso esse jogador não possua a peça que se
encaixe, passará a vez para o amigo. E assim sucessivamente.
Ganha o jogo aquele que colocar primeiro todas as suas peças no jogo.
Passo 4 – Discussões de quais conteúdos podem ser abordados e
encaminhamentos podem ser efetivados com os alunos, para melhor utilizar o jogo.
Tal discussão será vinculada com os textos lidos e debatidos no momento anterior e
com as limitações do contexto da escola e da turma em que o jogo será
implementado.
JOGO V- Quebra-cabeça - Instrumentos de Medidas
Figura 03 Quebra-cabeça - Instrumentos de Medidas
Km
Cm
M
Fonte: Arquivo da autora
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Passo 1 – Subdivisão do grupo em pequenas equipes de 4 componentes.
Passo 2 – Confecção do Quebra-cabeça de Instrumentos de Medidas.
Detalhamento:
Conteúdo: Medidas de comprimento - Instrumentos de medidas arbitrários e
convencionais.
Objetivos: Identificar os instrumentos de medidas que auxiliaram e auxiliam o
homem em suas necessidades de sobrevivência; identificar cada instrumentos e
relacionar o nome com a figura; valorizar o conhecimento de povos.
Descrição do jogo: O quebra-cabeça possui 12 peças. Cada figura é
composta por 2 partes distintas: A figura do instrumento de medida de comprimento
e o nome.
Os jogadores deverão montar a peça e relacionar a imagem com o nome.
Como confeccionar o jogo:
a) Material necessário: Figura com os instrumentos de medidas de comprimento;
tesoura; cola; EVA ou MDF.
b) Procedimento: Recortar as peças; colar as figuras no EVA ou no MDF.
Figura 04 Quebra-cabeça - uma peça
Fonte: Arquivo da autora
23
Passo 3 – Realização do jogo.
Metodologia de como jogar:
Cada equipe receberá um jogo contendo as 12 peças diferentes (12 quebra-
cabeças para montar).
Ao sinal do professor todas as equipes iniciam a montagem do jogo ao
mesmo tempo.
As equipes deverão montar as peças do jogo e relacioná-los com nome do
instrumento que a figura formou.
Vence a equipe que montar primeiro os 12 quebra-cabeças relacionando a
figura com o nome e tiver acertado o maior número de quebra cabeças.
Passo 4 – Discussão de quais conteúdos podem ser abordados e encaminhamentos
podem ser efetivados com os alunos, para melhor utilizar o jogo. Tal discussão será
vinculada com os textos lidos e debatidos no momento anterior e com as limitações
do contexto da escola e da turma em que o jogo será implementado.
JOGO VI – O Metro: Unidade Padrão
Passo 1 - O grupo será novamente dividido em equipes e nesta atividade serão
medidos objetos e pessoas.
Passo 2 - No primeiro momento, convidar voluntários para serem medidos na altura,
um dos integrantes da equipe fará uma tabela onde será anotada a altura de cada
participante.
Em um quadro de pregas com as unidades de medidas: Registrar a medida
de cada participante; fazer a transformação usando, como unidade de medida
padrão, o metro.
Ex. 1- O participante A tem altura igual a 150 cm.
- Qual sua altura em m?
- Qual sua altura em dm
Ex. 2 – A altura do participante B é 1,72cm.
24
- Qual a altura dele em m?
km Hm Dam M
dm cm mm
Passo 3 – Discutir e propor diferentes questionamentos a serem feitos aos alunos
durante uma possível implementação desta atividade. Por exemplo: A quantos m ou
km você mora da escola? Qual a distancia entre a cidade que você mora e a cidade
vizinha mais próxima? Você sabe qual a distância de sua cidade à capital de seu
estado? Qual o cumprimento da ponte Ayrton Senna? Quantos metros ela tem? À
medida que os participantes vão dando as sugestões ou respondendo, pode ir
anotando na lousa todas as medidas, registrando as unidades por extenso. E fazer
as comparações.
JOGO VII – Pescaria - Leitura e transformação de unidades
Passo 1 – Confecção do jogo.
Detalhamento:
Conteúdo: Medidas de Comprimento - Leitura e transformações
Justificativa: Um mesmo comprimento pode ser fornecido em unidades
diferentes. Existem objetos, espaços que são pequenos que não podem ser medidos
com uma trena e há também distancias que são grandes para serem medidos com
uma trena. Partindo da unidade padrão se consegue chegar às demais, basta fazer
as transformações.
Objetivos: Realizar as transformações; identificar e ler cada símbolo; realizar
comparações.
Descrição do jogo: O jogo da pescaria é composto por 30 peixes, duas varas
de pesca e 30 questões de leitura dos símbolos das unidades e transformações das
mesmas.
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Como confeccionar o jogo:
a) Material necessário: peixes de brinquedo; tesoura; cola; papel; caixa grande; vara
de pesca com linha de pesca e anzol.
b) Procedimento: colocar areia na caixa; colar números de 1 a 30 nos peixes;
elaborar as 30 questões.
Figura 04- Pescaria Leitura e transformação de unidade
Fonte: Arquivo da autora
Passo 2 – Realização do jogo.
Metodologia de como jogar:
O grupo será dividido em duas equipes sendo que cada uma escolhe um
representante para participar do sorteio para ver qual equipe iniciará a pecaria; cada
equipe receberá uma vara.
Dando inicio, o jogador lança a vara, e tenta pescar um peixe que esta na
caixa a uma distancia de 1 a 3 metros.
Cada pescador tem o tempo de 2 minutos para pescar. Se fisgar o peixe no
tempo estipulado, retira o mesmo da areia e verifica o número dele e em seguida o
professor faz a pergunta da questão correspondente ao número do peixe pescado.
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Se o jogador responder corretamente, receberá um ponto para a sua equipe que
continua pescando, caso erre passa a vez para a equipe adversária. O peixe
pescado não retorna para a caixa de areia.
Cada participante deve participar da pesca uma única vez, dando
oportunidade a todos, quando todos os integrantes tiverem participado encerra-se o
jogo e vence a equipe que acertou o número maior de questão.
Se a questão a ser respondida for de transformação de unidades, as
mesmas serão feitas no quadro de pregas.
Passo 3 – Discussão de quais conteúdos podem ser abordados e encaminhamentos
podem ser efetivados com os alunos, para melhor utilizar o jogo. Tal discussão será
vinculada com os textos lidos e debatidos no momento anterior e com as limitações
do contexto da escola e da turma em que o jogo será implementado.
JOGO VIII – Boliche - adição e subtração
Passo 1 – confecção do jogo.
Detalhamento:
Conteúdo: Medidas de Comprimento - Adição e Subtração .
Justificativa: Neste jogo, será explorado o sistema de grandezas e medidas
através das operações de adição e subtração. As operações estão presentes no
sistema métrico na forma de números inteiros de decimais.
Objetivos: Explorar o conhecimento dos participantes nas operações
fundamentais (subtração e adição), e com números decimais; oferecer
oportunidades ao aluno para desenvolver o raciocínio lógico.
Descrição do jogo: O jogo de boliche é composto por 6 pinos que podem ser
confeccionados com garrafas PET com um pouco de areia no fundo e uma bola de
borracha ou de plástico e 6 caixinhas com várias questões de adição e subtração.
Como confeccionar o jogo:
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a) Material necessário: Pinos ou garrafas PET; uma bolinha de plástico ou de
borracha; tesoura; cola; papel.
b) Procedimento: Dispor os pinos ou as garrafas formando um triangulo; fazer várias
questões e colocar nas 6 caixinhas.
Figura 05- Boliche de adição e subtração
Fonte: Arquivo da autora
Passo 2 – realização do jogo
Metodologia de como jogar:
O grupo é dividido em equipes e um representante de cada tira par ou impar
para saber qual equipe iniciará o jogo.
Os jogadores formam uma fila em frente às garrafas, mantendo uma
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distancia pré-determinada pelo grupo. O primeiro jogador lança a bola na direção
das garrafas com objetivo de atingi-las, em seguida, o professor verifica quantas
garrafas foram derrubadas. Feito a soma de quantas garrafas caíram, retira da
caixinha correspondente à quantidade de garrafas que caíram uma questão (Ex: se
o jogador da equipe A derrubou três garrafas, a questão deve ser retirada da
caixinha numero 3), e o jogador resolve a mesma no quadro de pregas. Se a
resposta fornecida pelo jogador estiver correta, a sua equipe continua jogando, caso
erre, passa vez para a equipe adversária.
Vence o jogo a equipe que obtiver mais acertos.
Passo 3– Discussões de quais conteúdos podem ser abordados e
encaminhamentos podem ser efetivados com os alunos, para melhor utilizar o jogo.
Tal discussão será vinculada com os textos lidos e debatidos no momento anterior e
com as limitações do contexto da escola e da turma em que o jogo será
implementado.
JOGO IX - Roleta Polivalente
Passo 1 – Confecção do jogo.
Detalhamento:
Conteúdo: Grandezas de medidas de Comprimento.
Justificativa: Neste jogo, será explorado o sistema de grandezas e medidas
através dos instrumentos de medidas, transformações das unidades, operações de
adição e subtração e leitura dos símbolos. Ou seja, todos os conteúdos abordados
neste trabalho., por isso recebe o nome de polivalente.
Objetivos: Realizar as operações fundamentais (subtração e adição), e com
números decimais; desenvolver o raciocínio lógico e a cooperação entre os
participantes; identificar os instrumentos de medidas; realizar as transformações; ler
e identificar cada símbolo; revisar conteúdos propostos.
Descrição do jogo: O jogo da roleta é composto por uma roleta dividida em
quatro partes e cada parte corresponde a um conteúdo, ou seja, operações,
29
transformação, instrumentos de medidas e leitura dos símbolos.
Como confeccionar o jogo:
a) Material necessário: Um círculo de MDF, uma base para segurar a roleta em pé,
tesoura, cola, papel.
b) Procedimento: escrever em cada quadrante um conteúdo; fazer várias questões e
colocar em quatro caixinhas (uma para cada conteúdo).
Figura 06 - Roleta Polivalente
Fonte: Arquivo da autora
Passo 2 – Realização do jogo.
Metodologia de como jogar:
Os participantes serão divididos em equipe e as mesmas escolherão um
representante para participar do sorteio para ver qual equipe iniciará o jogo.
A equipe que iniciará escolhe o primeiro jogador. O mesmo gira a roleta e no
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quadrante que ela parar é escolhida uma questão da caixa correspondente aquele
conteúdo (por ex: o participante da equipe A roda a roleta e ela para nas
transformações de unidades, então ele retira uma questão da caixinha deste
conteúdo e resolve a mesma; se acertar recebe um ponto para a sua equipe que
continua rodando, caso erre passa vez para a equipe adversária).
Vence o jogo a equipe que obtiver mais acertos.
Passo 4 – Discussões de quais conteúdos podem ser abordados e
encaminhamentos podem ser efetivados com os alunos, para melhor utilizar o jogo.
Tal discussão será vinculada com os textos lidos e debatidos no momento anterior e
com as limitações do contexto da escola e da turma em que o jogo será
implementado.
MOMENTOS DE FINALIZAÇÃO
Atividade 1
Neste encontro, o grupo será dividido em equipes e cada uma deverá
confeccionar um jogo diferente dos apresentados nos encontros anteriores, a
atividade lúdica deve ter explicitação de conteúdos, metodologia de implementação,
justificativa, objetivos e procedimentos.
Atividade 2
Este será o último encontro e será o dia de apresentações das atividades
lúdico-pedagógicas elaboradas no encontro anterior. Cada equipe deverá explicar o
jogo que montou e todos irão jogar. Por fim, ocorrerá uma discussão para elencar
MOMENTO III
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contribuições de melhorias e adaptações para viabilização do jogo com os alunos.
Atividade 3
Ainda no último encontro, cada participante fará um registro escrito com
observações sobre todo o projeto desenvolvido. Tal registro deve assinalar
facilidades e dificuldades vivenciadas.
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REFERÊNCIAS
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1953.
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Edição Renovada, São Paulo: FTD, 2008. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais matemática / Secretaria de Educação Fundamental– Brasília, MEC/SEF, 1997. BRASIL. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação Básica (SEB). Coleção Explorando o Ensino Vol. 17. Brasilia, MEC/SEB, 2010.
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GIOVANNI, J. R.; GIOVANNI Jr, J. R. Pensar & descobrir, 5ª série. Nova edição. São Paulo: FTD, 2005
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STAREPRAVO, A. R. Jogando com a matemática: números e operações,
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TOLEDO, M.; TOLEDO, M. Teoria e Prática de Matemática. São Paulo, 1ª edição FTD, 2009.