ficha para identificaÇÃo da produÇÃo didÁtico … · da reescrita de textos na escola não...
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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Título: Reflexão, Interação e Ação a partir da Leitura de Contos
Autora: Sueli Aparecida Maqueda
Disciplina/Área: Língua Portuguesa
Escola de Implementação
do Projeto e sua
localização:
Col. Est. Nestor Víctor-Ens. Fund., Médio e Normal
Avenida Passos Nº 188
Município da escola: Pérola – Paraná
Núcleo Regional de
Educação: Umuarama
Professora Orientadora: Carmen Rodrigues de Lima
Instituição de Ensino
Superior: Universidade Estadual de Maringá
Relação Interdisciplinar: Não há
Resumo:
A partir da observação minuciosa da complexidade que envolve a
prática da leitura e consequentemente da escrita dos alunos do 3º ano
do Curso de Formação de Docentes, do Colégio Estadual Nestor
Victor, esse trabalho objetiva mostrar possibilidades de análise da
leitura dos contos maravilhosos e infantis, em especial, Chapeuzinho
Vermelho e Chapeuzinho Amarelo. A proposta considera,
primeiramente, as dificuldades que esses alunos apresentam na
construção do sentido do texto e na elaboração de uma escrita mais
clara e objetiva. Em um segundo momento, se observa também o fato
de esses alunos estarem concluindo o seu curso, cujo objetivo é
desenvolver um trabalho com crianças da educação infantil e dos anos
iniciais do ensino fundamental, já que eles serão futuros educadores
com a missão de ensinar a ler, a escrever e a interpretar. O
compromisso que esses alunos terão com a educação e com a
formação das crianças é, sem dúvida, muito significativo, por isso um
trabalho que procure desenvolver a leitura e a escrita se faz
necessário. Inicialmente, apresentaremos a definição de leitura,
sobretudo, a partir das propostas apresentadas por Marcuschi. Em
seguida, analisaremos os contos sugeridos, buscando desenvolver
uma leitura dinâmica que aprimore o processo de interação entre
leitor, escritor e o texto, o que ampliará as possibilidades de leitura,
por meio da recriação e atualização dessas histórias. As atividades
propostas são exercícios de interpretação dos contos selecionados por
meio de questões objetivas e subjetivas. Além desses exercícios, o
trabalho com as diferentes formas de tipologia textual e com os
adjetivos também será realizado.
Palavras-chave: Contos. Leitura. Escrita. Tipologia Textual. Interação.
Formato do Material: Unidade Didática Pedagógica
Público alvo: Alunos do Curso de Formação de Docentes
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIDADE DIDÁTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA
REFLEXÃO, INTERAÇÃO E AÇÃO A PARTIR DA LEITRA DE CONTOS
PROFESSORA PDE: Sueli Aparecida Maqueda
ORIENTADORA: Carmen Rodrigues de Lima
ESCOLA: Colégio Estadual Nestor Víctor-Ensino Fundamental, Médio e Normal
PÚBLICO ALVO: Alunos da Formação de Docentes
MUNICÍPIO: Pérola/ Pr.
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Umuarama
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
SUPERIOR: Universidade Estadual de Maringá
TEMA: Leitura dos Contos Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinho Amarelo
TÍTULO: Reflexão, interação e ação a partir da leitura de Contos
MARINGÁ
2012
Apresentação
Um dos principais objetivos desta Unidade Didática Pedagógica é
proporcionar aos alunos novas experiências de leitura de contos infantis e, ainda,
permitir o acesso às diferentes possibilidades de interpretações, especialmente
dos contos maravilhosos: Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinho Amarelo,
enfatizando, sobretudo, as diferenças e as semelhanças na reescrita de um conto
clássico e atual.
A leitura é um processo que além de associar sons e letras, decodificar
palavras, ultrapassa a compreensão das informações explícitas contidas no texto,
na perspectiva do universo conceitual do outro. Em uma entrevista, o escritor
Paulo Freire, apresenta o que, para ele, é o significado de leitura:“(...) eu vou ao
texto carinhosamente. De modo geral, simbolicamente, eu ponho uma cadeira e
convido o autor, não importa qual, a travar um diálogo comigo” (FREIRE,1985,
p.8). Paulo Freire (ainda nessa entrevista) ressalta que o texto não é algo pronto e
acabado porque quanto maior o número de experiências com o texto escrito,
maior desenvoltura o leitor vai adquirir para dialogar com o mesmo e entendê-lo.
Nessa perspectiva, entende-se que é necessário que o professor
apresente em sua prática vários tipos de textos: os narrativos (romances, novelas,
crônicas, fábulas, lendas, contos), os informativos (notícias, reportagens,
científicos), os dissertativos (editoriais, artigos, etc.). Além disso, é preciso criar
situações em que o aluno seja capaz de avaliar o material escrito, ou seja,
estabelecer critérios para a análise e a compreensão da construção do sentido do
texto.
Após vários pronunciamentos, professores da Língua Portuguesa e
demais disciplinas relatam, nas reuniões pedagógicas e nos conselhos de
classes, a dificuldade de leitura e interpretação de textos por parte dos alunos, até
mesmo em situações cotidianas. Por esse motivo, acreditamos que quem não lê
ou não sabe ler, não consegue resolver os problemas e ultrapassar os desafios.
Isso é fato, pois, segundo os professores, nas respostas dadas pelos alunos a
simples questões avaliativas, percebe-se a ausência de reflexões e de
argumentos. O resultado dessa constatação infelizmente não é positivo, ele revela
o fracasso dos alunos, visto que eles encontram complexidade na elaboração e
na resolução de questões objetivas e subjetivas.
O presente projeto propõe deste modo, a leitura e a análise dos contos:
Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinho Amarelo, buscando minimizar, ainda que
de forma simples, mas significativa, as dificuldades de leitura e de interpretação
de textos de alunos do Colégio Estadual Nestor Víctor, em particular, os alunos do
3º ano do Curso de Formação de Docentes. A escolha da turma deveu-se por um
lado, como foi dito, pela dificuldade que eles têm em relação à leitura, à
interpretação e, consequentemente, à escrita e, por outro lado, pelo fato de essa
turma se tratar de futuros professores, o que demanda uma maior preocupação
com as questões apresentadas.
Após o estudo e a análise dos contos, como forma de avaliar o trabalho
realizado, esse projeto visa, em um segundo momento, a aplicação dos
resultados alcançados por meio de dramatização dos contos selecionados. A
apresentação teatral será destinada às crianças do Centro Municipal de Educação
Infantil Menino Jesus e do Centro Municipal de Educação Doze de Outubro,
entidades situadas no Município de Pérola.
A experiência que será vivenciada tanto pelos alunos quanto pelas
crianças, certamente, permitirá uma maior interação, sobretudo, no que concerne
à leitura do texto e o leitor, o que resultará na transformação de seus horizontes
de expectativas na compreensão do texto e na criação de situações, em que os
alunos possam viajar no mundo dos contos infantis e na fantasia de enredos que
despertem o interesse pela leitura.
A prática da leitura e da escrita são fatores importantes e presentes no
plano de ensino e em diversas situações da sociedade. Aquele que lê, interpreta
com maior clareza e tem mais facilidade em elaborar as ideias. Por isso, o
educando, em nossa opinião, precisa inteirar-se do significado da leitura,
compreendendo todo o processo que envolve o ato de ler, interpretar e escrever.
Assim, ele conseguirá atingir seu objetivo principal: aprender e construir o sentido
daquilo que lê. É notável a realidade caótica em que se encontram as escolas
públicas, visto que os índices de aprovação em concursos, em vestibulares, no
ENEM, na Prova Brasil, entre outros instrumentos que permitem a avaliação do
educando, não são os esperados. Portanto, quando o aluno não consegue ler,
são as estatísticas finais que comprovam essa falta de leitura.
Para Silva (2002) a prática da leitura faz do leitor um cidadão que
conhece suas obrigações e seus direitos, sendo assim, certamente ele viverá em
uma sociedade mais justa e democrática.
Portanto, não há como falar em leitura sem mencionar a escrita e a
reescrita. A escrita é a base da comunicação entre as pessoas e a tecnologia,
seja através de documentos, cartas ou e-mails, num emaranhado de dizeres,
podendo representar saberes eruditos ou populares.
Geraldi (1977), afirma que, no processo da reescrita, o aluno precisa
assumir-se como locutor; ter o que dizer e razão para dizer. No entanto, a prática
da reescrita de textos na escola não deverá ser supervalorizada nem
descontextualizada, tornando-se mero exercício para preencher o tempo, o que,
sem dúvida, poderá reforçar a baixa autoestima linguística dos alunos com
dificuldades e privilegiar apenas a escrita de alguns alunos que tem uma maior
facilidade para escrever (DCEB, 2008, p.68).
Portanto, o educando necessita compreender como se dá a elaboração
de um texto escrito, considerando principalmente a apresentação de sua
organização, ou seja, a unidade temática, a coerência, a coesão, a(s)
intenção(ões), o(s) interlocutor(res).
Sendo assim, independentemente do que se lê, se fala ou se escreve,
sempre haverá um gênero textual a ser observado. É nesse momento que se faz
necessária uma explicação a respeito das diferentes formas de gêneros textuais,
pois elas estão presentes no quotidiano. Desta maneira, o aluno precisa saber
(re)conhecê-las para poder usá-las corretamente.
O autor Marcuschi (2005) apresenta os elementos da escrita, dentre eles
estão: o tamanho e tipo de letras, formatos, cores e as representações que
aparecem da fala –como mímica, gritos e até cochichos– graficamente no
momento da escrita. Porque reescrever é reformular a escrita, refletir o texto e
recriá-lo. Contudo, esse processo não é tarefa fácil, exige várias tentativas de
reescritas durante o percurso. Cabe ao professor a missão de acompanhar o
aluno durante todo esse processo.
Pensando em desenvolver um trabalho em que a leitura e a escrita sejam
essenciais, utilizaremos o gênero conto. Uma narrativa curta que apresenta
poucas personagens, mas cujo enredo compreende as unidades de ação, tempo
e lugar.
No que concerne às especificidades desse gênero narrativo, o papel do
conto no contexto popular, é despertar a imaginação da criança na construção da
oralidade e da escrita, ajudando-a a resolver conflitos psicológicos, como por
exemplo, o medo, a morte e o mal.
Para tratar do conto, especialmente, devemos mencionar os demais
gêneros textuais. A comunicação verbal pode se dar por meio da utilização de um
gênero textual, podendo o mesmo se manifestar de diferentes formas como, por
exemplo, um convite, uma anedota, um haicai, uma propaganda, uma charge,
uma história em quadrinho, um e-mail, um folder, depoimentos, uma receita,
filmes, bulas, um conto popular, uma lenda, etc. Desta maneira, os gêneros
textuais são ações sócias discursivas que agem sobre o mundo e ao mesmo
tempo o dizem.
Segundo Marcuschi (2005), todos os textos se manifestam sempre num
ou outro gênero textual. Para ele, a possibilidade de se adquirir um maior
conhecimento do funcionamento dos gêneros textuais, é essencial para a
produção textual e para a compreensão de um texto. Assim, todo trabalho deve
estar centrado nos gêneros, independentemente de eles serem orais ou escritos.
Ainda para o autor (2002), os gêneros textuais são considerados fenômenos
históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social do ser humano.
No que concerne mais especificamente às características dos contos,
sabemos que os precursores dos contos maravilhosos populares foram os irmãos
Grimm, na Alemanha; Hans Christian Andersen, na Dinamarca; Garret e
Herculano, em Portugal. Para o autor Franz apud GIGLIO (1991:6), o conto é, na
realidade, a representação de alguns problemas dos seres humanos e a solução
para esses problemas encontra-se nos desejos e instintos do desenvolvimento da
consciência humana.
No caso de Chapeuzinho Vermelho e de outros contos, eles não são tão
singelos quanto aparentam. Inicialmente, esses contos não foram escritos para
crianças, eles foram criados para mostrar, de forma implícita, assuntos relativos
aos adultos como: adultério, estupro, canibalismo e mortes repugnantes.
O psicólogo Sheldon Cashdan (CAMPUS, 2000), afirma em seu livro Os 7
Pecados Capitais nos Contos de Fadas que os contos de fadas não foram
escritos para ser lidos nas creches e sim para a diversão dos adultos. Ele destaca
ainda que esses contos eram apresentados em reuniões sociais, nos campos e
nas salas de fiar. Para Cashdan, o sentido real da leitura desses contos buscava
a incorporação da visão do sexo para os adultos, pois numa das versões de
Chapeuzinho Vermelho, a heroína faz um strip-tease para o lobo, antes de pular
na cama com ele. Isso significa que esses contos foram escritos com outros
propósitos, visto que é impossível conceber um conto dessa natureza para uma
criança.
Já Umberto Eco, em seu livro Seis Passeios Pelos Bosques da Ficção
(1994), relata que quando entramos no bosque da ficção –metáfora utilizada pelo
autor para se referir ao texto–, temos de assinar um acordo ficcional com o autor.
Por exemplo, no caso da história de Chapeuzinho Vermelho, aceitamos o fato de
o lobo falar. Porém, quando o lobo come a avó e Chapeuzinho Vermelho, tanto no
nosso entendimento quanto no entendimento de uma criança (à primeira vista
pelo menos), as personagens de fato morreram. No entanto, é com grande
satisfação que acreditamos na ressurreição das personagens, porque elas
ressurgem e tudo é natural. Na verdade, aceitamos tudo com naturalidade, o lobo
é peludo, a principal personagem se comporta como uma menina, sua mãe, como
uma pessoa responsável e preocupada com a filha, internalizamos a história e
passamos imaginá-la, como se ela fosse uma cena real.
Existem várias versões da História Chapeuzinho Vermelho. A história
contada por Charles Parrault apresenta algumas modificações tais como: o lobo
matando a vovó, cortando-a em pedaços, colocando o sangue dela dentro de uma
garrafa e a personagem Chapeuzinho sendo induzida pelo lobo a beber o sangue
da própria avó como se fosse vinho. Depois desse episódio, a garota tira a roupa,
deita-se com o lobo e, em seguida, é devorada pelo mesmo.
No caso da história dos Irmãos Grimm, após cem anos, eles
reescreveram o final de forma menos trágica. Nele, surge a presença de um
caçador que mata o lobo, retira a vovó da barriga do lobo e tudo acaba bem, um
final feliz. A personagem Chapeuzinho, nessa versão, não mais desobedece a
sua mãe, e, com a morte do lobo, tudo volta a ser alegre.
Já na história escrita por Chico Buarque, ele renova o conto tradicional
trazendo-o para a atualidade. Nesse conto, diferentemente dos outros, há uma
mudança, visto que o autor destaca a realidade atual, em que as pessoas vivem
cercadas pelo medo e, sem perceberem, acabam amedrontando até mesmo as
crianças. Nesse conto, Chapeuzinho Amarelo é uma garota que tem medo de
tudo, principalmente, do lobo. O autor brinca com as palavras. No final da história,
o lobo é que termina com medo da Chapeuzinho, pois ela se torna uma
personagem questionadora que busca soluções para as dificuldades encontradas.
Dos três autores citados, verifica-se que há várias leituras de um mesmo
herói com finais diferentes, isso permite que a criança possa compreender que
ser herói: não é vencer com a derrota do outro, mas sim poder superar seus
medos; é escolher um bom caminho ao contrário do que fez a personagem da
menina que tomou o atalho e sofreu conseqüências por sua escolha; é não
conversar com estranhos e, finalmente, é ter coragem para enfrentar as situações
complexas que surgem ao longo da nossa vida.
Há várias possibilidades de leitura para a história de Chapeuzinho, na
primeira, aparece uma história maliciosa onde o lobo sai como vencedor. Já na
segunda, o que permanece como ensinamento é a obediência de Chapeuzinho
Vermelho em relação a sua mãe. Nesse caso, a recompensa da garota é
observada pela presença do caçador que entra em cena, mata o lobo, salvando
assim a menina. Na terceira história, Chico Buarque começa mostrando que a
personagem tem muito medo, mas aos poucos seu medo desaparece e o final é
feliz, porque o lobo foge com medo da garota e ela se torna a vitoriosa da história.
Com a modificação do perfil das personagens –Chapeuzinho Vermelho,
Chapeuzinho Amarelo, o lobo, a avó e a mãe– apresentado nas diferentes
versões é possível perceber que, muitas vezes, a criança consegue superar seus
medos e suas carências, conseguindo mergulhar no mundo da fantasia, pois
assim como as personagens vivenciam momentos difíceis nas histórias –
momentos que se assemelham a realidade, em que a criança vive– e conseguem
vencer todas as situações, isso significa que certamente essas crianças terão
seus problemas resolvidos e, consequentemente, terão um final feliz.
Como objetivo de ajudar no desenvolvimento da criança e do adulto,
existe um grande acervo de contos disponibilizados às escolas brasileiras. Eles,
na maioria das vezes, são recontados e lidos nas instituições independentemente
de serem clássicos, tradicionais ou contemporâneos. Esse acervo conta autores
de renomes que cultivam uma literatura infantil espetacular, o que possibilita à
criança e também ao adulto um conhecimento do mundo mais amplo, podendo
estimular sua criatividade e fantasia.
Unidade Didática
O trabalho enfocará a importância de se trabalhar com os contos infantis.
É desde pequena que a criança necessita de leitura. Essa prática contribui para a
formação do homem e a escola é uma das responsáveis por sua efetivação no
âmbito escolar.
Após a apresentação do trabalho que pretendemos desenvolver junto à
turma que escolhemos, serão realizadas várias atividades que certamente
poderão contribuir para a atuação desses alunos, futuros docentes.
1º Momento Duração: 02 horas
Objetivos:
Apresentar os teóricos estudados: leitura, escrita, reescrita de contos.
Reconhecer os contos: Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinho Amarelo
como material que incentiva a leitura dos alunos.
Conteúdos: Explanação da unidade didática a ser trabalhada.
Recursos: Livro, quadro, TV, vídeo, xérox de textos específicos, etc.
Procedimento:
Primeiramente, haverá uma explanação da Unidade Didática aos alunos
do 3º ano do Curso de Formação de Docentes. Será abordado o principal objetivo
do projeto que é o de proporcionar aos alunos novas perspectivas de trabalho
com a leitura e a escrita de contos infantis. Apresentaremos, na sequência, a
definição de leitura e a fundamentação teórica a ser estudada, com o intuito de
destacar a importância da aprendizagem desses conteúdos pelos alunos.
Nesse momento, ainda apresentaremos de forma breve os aspectos mais
relevante a serem observados tanto na trajetória histórica quanto na estrutura do
conto. Para a realização desse trabalho, utilizaremos os contos maravilhosos
Chapeuzinho Vermelho (em versões diferentes) e Chapeuzinho Amarelo.
Nesse primeiro contato, a expectativa da leitura concentra-se em várias
aulas que busquem enriquecer o conhecimento do aluno a fim de melhorar a
prática de leitura e escrita dos futuros educadores, através da reflexão sobre o
seu próprio processo de leitura e escrita.
2º Momento Duração: 02 horas
Objetivos:
Explorar os textos, enfatizando o espaço, o tempo, as personagens e o
enredo.
Ler e interpretar textos escritos e imagéticos.
Despertar a curiosidade dos fatos de cada texto.
Diferenciar os gêneros dos textos apresentados em sala de aula e
reconhecer o conto maravilhoso.
Conteúdo: Leitura e interpretação de textos diversificados, destacando os
diferentes gêneros textuais.
Recursos: livros de contos, adivinhas, poesias, cartazes, fotos, histórias em
quadrinhos, propaganda, etc.
Procedimento:
Cada aluno escolherá um texto para ler, o professor lerá alguns desses
textos para a classe, explicitando as características de espaço, de tempo e
personagens.
Após essa atividade, será realizado um questionamento sobre o assunto
lido: O que acontecerá com a personagem principal? Quantas personagens
aparecem no conto? Qual é a principal mensagem da história?
Ainda na oralidade:
Você gosta de ler?
Qual o tipo de texto você prefere ler?
Qual o conto infantil que você traz na memória? Por quê?
Atualmente as crianças leem? Que tipo de texto?
Você daria um livro como presente a uma criança? Por quê?
Professor(a): Levar à sala de aula vários textos com gêneros diversificados
(tirinhas, histórias em quadrinhos, fotos, propaganda, poesia, contos, piadas,
receitas, etc.), para que os alunos possam manuseá-los, observando os aspectos
icônicos dos textos, despertando neles, assim, a curiosidade pela leitura.
Avaliação:
Após a leitura dos textos pelo aluno, haverá o momento em que eles
responderão, no caderno, as questões relacionadas às leituras:
1. Qual a mensagem do texto?
2. Que imagens podemos verificar na fotografia?
3. Quais são as características de uma história em quadrinhos?
4. Crie uma propaganda, utilizando como exemplo a propaganda trabalhada em
sala de aula.
5. Quais são as características de um conto?
6. Quais aspectos nos permitem afirmar quando um texto é uma receita?
3º Momento Duração: 02 horas
Objetivos:
Reconhecer o conto como um gênero de enredo curto que enfoca o tempo,
o espaço e as personagens.
Valorizar a leitura com a exploração das imagens e das personagens.
Ler, interpretar e dramatizar o conto Chapeuzinho Vermelho.
Verificar a relação da história da personagem Chapeuzinho Vermelho com
o cotidiano infantil. No que concerne, por exemplo, à obediência e à
pureza.
Conteúdo: Leitura do conto Chapeuzinho Vermelho.
Recursos: O livro Chapeuzinho Vermelho
Procedimento:
O professor fará a leitura do conto dando ênfase às personagens. Ele
deverá também explorar as imagens do livro, questionando os alunos sobre:
O que acontecerá com a menina? E com a avó?
O que significa lobo mau?
Será que existe algum lobo bom?
Se você fosse Chapeuzinho Vermelho, o que você faria?
Depois cada aluno fará uma leitura silenciosa do conto para melhor
compreender o texto.
Professor (a): É necessário o treinamento da leitura e a postura do futuro docente
na hora de ler a história. Nesse momento, o aluno lerá o conto, como se estivesse
lendo para uma criança, essa atividade permite incentivar a leitura em voz alta.
Avaliação:
A avaliação será feita no momento da leitura e os alunos deverão
dramatizar a história, tendo com personagens eles próprios.
4º Momento Duração: 04 horas
Objetivos:
Proceder a uma pesquisa no Laboratório de informática.
Assistir vídeos que apresentem diferentes versões da história de
Chapeuzinho Vermelho.
Comparar as histórias apresentadas nos vídeos com a história de
Chapeuzinho Vermelho do autor Charles Perrault
Recriar um texto a partir do vídeo assistido.
Conteúdo: A partir de um texto recriar outro. Abordar a questão da
intertextualidade nos vídeos de Chapeuzinho Vermelho.
Recursos: Vídeos
1. Disponível: (pt.wikipedia.org/wiki/contos_maravilhosos. Acesso 19/09/2012, às
15h15m
2. “Deu a louca na Chapeuzinho” www.youtube.com/watch?v=77/P-eQIBDQ
Acesso em: 05/09/2012
3. “Magali em Chapeuzinho Vermelho 2”. Enviado por nineevon em 08/06/2007.
4. “Pernalonga em Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau Dublado”. Enviado por
Replay 4 em 08/12/2009.
5. “1957 – Chapeuzinho Diferente – Pica-Pau”. Por Alex G. Colvin 2824956 views,
21/12/2006.
6. “Milena – A Chapeuzinho Vermelho”. Enviado por Alexfonteles em 29/08/27
“Chapeuzinho Vermelho, Lobo Mau e Três Porquinhos” (1934) – Silly Shimphony.
www.yuotube.com/watch?v=0g0oh0-e2k4
Procedimento:
Levar os alunos ao laboratório de informática para assistir aos vídeos
selecionados pelo professor. Essa atividade consiste em levar ao aluno as
diversas versões de Chapeuzinho Vermelho, adaptadas para o cotidiano atual.
Cada equipe escolherá uma historia dentre as que foram assistidas e deverão
fazer um resumo da mesma.
Analisar a dimensão histórica social dos contos com os alunos do Curso
de Formação de Docentes:
Em que sociedade o conto Chapeuzinho Vermelho estaria inserido hoje?
Quem e como seria o Lobo Mau?
E a avó onde moraria atualmente?
Na sequência, cada equipe deverá ler seu resumo para o restante da
turma.
Avaliação:
Cada aluno deverá responder por escrito.
Qual a relação do clássico tradicional (Chapeuzinho Vermelho) com o
assistido?
A história assistida consegue despertar o interesse da criança? Por quê?
5º Momento Duração: 02 horas
Objetivos:
Ler e interpretar o conto Chapeuzinho Amarelo.
Enfatizar o medo como um tipo de sentimento que pode ser vivido na
infância.
Reconhecer os adjetivos na descrição das características de seres e
objetos.
Conteúdo: Leitura do livro Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque.
Recursos: Livro Chapeuzinho Amarelo, giz, lápis de cor, caderno.
Professor (a): Os alunos serão levados a refletir sobre o sentimento do medo, por
intermédio de questionamentos:
Você tem medo?
Qual seu maior medo?
Você já superou algum medo?
Quando era criança tinha medo? De quê?
Qual a cor que melhor representa o medo?
Procedimento:
Feito a reflexão sobre o sentimento do medo, o professor falará sobre o
significado das cores:
amarelo – medo, perigo
vermelho – amor, excitação
verde – esperança
branco – paz
preto – morte
azul – tranquilidade
Além do trabalho apresentado pelo professor sobre esse assunto em
específico, os alunos deverão realizar uma pesquisa no laboratório de informática
sobre as cores. Na sequência, o professor apresentará o texto de Chico Buarque,
Chapeuzinho Amarelo e os alunos deverão proceder a uma leitura silenciosa.
Após a realização dessa atividade, um aluno iniciará a leitura em voz alta,
devendo parar num determinado ponto determinado pelo professor. Outro aluno
continuará a leitura, e assim sucessivamente, até que todos tenham lido.
Realizada a tarefa com a leitura, os alunos darão início ao trabalho com a escrita,
no caderno, com o intuito de contribuir na compreensão do texto.
Exercícios:
1. Do que a personagem Chapeuzinho Amarelo tinha medo?
2. Assinale a alternativa correta:
a) Qual(is) o(s) significado(s) da cor amarela?
( ) alegria ( ) desprezo ( ) medo
( ) angústia ( ) coragem ( ) desespero
3. (...) “Mas o engraçado é que,
Assim que encontrou o lobo,
A Chapeuzinho Amarelo
foi perdendo aquele medo,
o medo do medo do medo,
de um dia encontrar o lobo.”
No trecho que acabamos de transcrever, o autor(Buarque, 2011) :
( ) reforça o medo
( ) desmitifica o medo
4. Circule os adjetivos que identificam a personagem do lobo.
(...) “O lobo ficou chateado
De ver aquela menina
Olhando para a cara dele,
Só que sem medo dele.
Ficou mesmo envergonhado,
Triste, murcho e branco azedo.
Porque um lobo, tirado o medo,
É um arremedo de lobo.
É feito um lobo sem pelo.
Lobo pelado”. (BUARQUE, 2011)
5. Que outros adjetivos você daria ao lobo?
Professor (a): Antes de ler o trecho acima, explicar aos alunos que o adjetivo é
uma classe de palavra responsável pela qualificação dos seres, ou seja, por suas
características.
6. No trecho, (BUARQUE, 2011):
“Cai, levante, se machuca,
vai à praia, entra no mato,
trepa em árvore, rouba fruta,
depois joga amarelinha...” (...),
É correto afirmar que a personagem Chapeuzinho Amarelo se parece com uma
criança dos dias atuais? Por quê?
7. Desenhar uma cena da história.
Avaliação: A avaliação será feita por meio de atividades escritas de
compreensão do texto e de identificação dos adjetivos.
6º Momento Duração: 02 horas
Objetivos:
Estabelecer uma relação entre os enredos apresentados nos contos
Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinho Amarelo.
Identificar se a alguma diferença na atitude do lobo e na atitude menina nos
dois contos lidos.
Conteúdo: Contrapondo os dois contos: Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinho
Amarelo.
Recursos: Caderno, giz, lápis, quadro de giz e os textos: Chapeuzinho Vermelho
e Chapeuzinho Amarelo.
Procedimento:
O professor deverá ter em mãos os livros do Chapeuzinho Vermelho e do
Chapeuzinho Amarelo para fazer uma retomada desses contos juntamente com
os alunos, observando:
Por que Chapeuzinho Vermelho foi quase devorada pelo lobo?
Qual das personagens (Chapeuzinho Vermelho ou Amarelo) foi a mais
corajosa? Por quê?
Qual dos contos você mais gostou? Por quê?
Atividades escritas.
1. Coloque (A) para as alternativas que dizem respeito à personagem
Chapeuzinho Amarelo e (V) para as alternativas que dizem respeito à
personagem Chapeuzinho Vermelho.
( ) é meiga e obediente
( ) tem medo mas luta contra ele
( ) transforma o lobo em ser insignificante
( ) não é indefesa e ingênua
2. Se você encontrasse um lobo o que faria? Por quê?
Avaliação: Os alunos serão avaliados mediante a correção das atividades
escritas.
7º Momento Duração: 04 horas
Objetivos:
Produzir um texto coletivo com a participação de todos os alunos.
Valorizar a criatividade de cada um dos alunos, mesmo com a inferência do
outro.
Conteúdo: Produção de um texto escrito e coletivo.
Recursos: Lápis, folha de papel de sulfite.
Professor (a): A partir do conteúdo trabalhado sobre o conto, faremos uma
atividade de escrita coletiva.
Procedimento:
Os alunos deverão se posicionar em círculo. Na sequência, o professor
sugere um tema e todos os alunos terão que escrevê-lo em uma folha de sulfite.
Ainda na folha, eles deverão escrever o nome no canto da mesma. Ao sinal do
professor, todos começarão a escrever o texto e quando o professor falar a
palavra “rodou”, todos os alunos deverão trocar a sua folha com o companheiro
que estiver ao seu lado. Assim, cada aluno escreverá no texto do outro. A
atividade estará encerrada apenas quando cada texto chegar às mãos do seu
dono. Quando os alunos estiverem de posse de seus textos, eles apresentarão o
desfecho final da história.
Com essa atividade os alunos desenvolverão sua criatividade e
participarão de todas as produções dos colegas. Será possível observar por meio
dessa atividade que, no momento em que começamos a escrever, temos uma
ideia, porém, quando há inferência do outro, nosso texto muda totalmente.
Avaliação: No final da atividade cada aluno deverá apresentar sua produção para
os demais colegas.
8º Momento Duração: 04 horas
Objetivos:
Identificar as principais características dos diversos gêneros textuais que
aparecem na história do livro.
Ler, interpretar e explorar o contexto do livro O carteiro chegou.
Conteúdo: Leitura e compreensão do livro: O carteiro chegou.
Recursos: Livro, lápis de cor, caderno.
Professor (A): O referido livro traz um acervo de personagens de contos infantis.
Além dessa variedade de personagens, existe também uma riqueza muito grande
na qualidade dos textos que compõem a obra, pois o autor optou por utilizar
vários gêneros textuais para a sua construção, dentre eles estão: Carta de
Cachinhos Dourados; Receitas de Bruxaria; Cartão-Postal de João Pé de Feijão;
Livrinho da Cinderela; Carta ao Lobo Mau; Carta para Cachinhos Dourados
assinada por Chapeuzinho Vermelho, entre outros. A leitura dessa obra
certamente será muito prazerosa e não poderá faltar na biblioteca do Professor-
alfabetizador.
Procedimento:
Ler a história e elaborar questões orais com o objetivo de despertar a
curiosidade das crianças.
O que será que carteiro faz?
Alguma vez, você já recebeu uma carta?
E um convite de aniversário?
Se você fosse Chapeuzinho Vermelho, para quem mandaria uma carta? E
o que escreveria?
E se fosse o lobo? Como seria o texto da carta?
É necessário que o professor enriqueça essa leitura mostrando todo o
material que aparece no livro: carta, bilhete, receita, etc. Nesse momento, a
criatividade do professor para trabalhar a oralidade e a escrita deverá aparecer.
Avaliação:
Os alunos serão avaliados na oralidade e também na parte escrita.
1-.Desenhar uma cena da história, com a personagem que mais gostou.
9º Momento Duração: 06 horas
Objetivos
Recriar um conto a partir dos contos Chapeuzinho Vermelho e
Chapeuzinho Amarelo, observando a questão da intertextualidade.
Criar e ilustrar um livro de conto infantil.
Confeccionar um chapeuzinho, referente à cor escolhida para na
reprodução do conto. O mesmo será entregue às crianças dos Centros de
Educação Infantil no momento da dramatização dos contos recriados.
Conteúdo: Reescrita e confecção de livros de contos infantis.
Recursos: Cola, tesoura, papel colorido, cartolina, tinta, lápis de cor.
Professor (A): Os alunos serão divididos em equipes para procederem à criação e
à ilustração de contos infantis criados por eles próprios e baseados nas histórias
de Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinho Amarelo, lidas anteriormente. Como
sugestão, citamos as obras: Boné Verde, Chapeuzinho Roxo, Tiara Rosa, Laço
de Fita Marrom, etc. O principal objetivo é despertar a imaginação para enredos
voltados para as crianças. Com isso, daremos também lugar à criatividade e ao
interesse pela leitura.
Procedimento:
Cada equipe produzirá um conto. Ele poderá der uma adaptação do
original trabalhado em sala de aula ou ainda uma criação inédita. As equipes
deverão observar apenas a relação que a (re) escrita do conto dialogue com
questões relacionadas a nossa atualidade. Após a correção do conto pelo
professor, a equipe confeccionará seu livro e um chapeuzinho de acordo com a
cor do chapéu da personagem criada. Posteriormente, o material confeccionado
será disponibilizado para as crianças do Centro de Educação Infantil, uma vez
que os alunos deverão, ao findar esse trabalho de leitura e escrita, apresentar,
como parte da avaliação final, a dramatização ou da história criada.
Avaliação: Os alunos serão avaliados mediante a criação, ilustração e escrita dos
exemplares infantis.
10º Momento Duração: 04 horas
Objetivos:
Dramatizar o conto recriado.
Contar ou ler o conto recriado aos alunos do Centro Municipal de Educação
Infantil.
Conteúdos: Dramatização dos contos reescritos.
Recursos: Livros, fantasias, chapeuzinhos.
Procedimento:
Depois de realizadas todas as atividades, os alunos deverão visitar as
creches, no período matutino e também vespertino para a realização da última
tarefa: a dramatização das histórias criadas pelos mesmos. Deste modo,
certamente os alunos participarão de atividades que, em nossa opinião, valorizam
a leitura e o conto nos anos iniciais. Eles ainda farão a exploração da cor
referente ao conto:
Qual a cor da sua blusa?
Que cor tem a parede da sala?
Qual a cor do chapeuzinho que você ganhou?
Avaliação: Para encerrar as atividades os alunos serão avaliados através da
participação e do desenvolvimento dos trabalhos no decorrer dos encontros.
REFERÊNCIAS
AHIBERG, Janete e Allan. “O Carteiro chegou”. Tradução de Eduardo Brandão
– 4ª reimpressão, 2012. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007. In Título
original: The Jolly Postman. ISPN. 978-85-7406-285-3. 1ª Ficção- Literatura
infanto-juvenil I. Edfitora Schwarcz, Ltdª.
BUARQUE, Chico. Chapeuzinho Amarelo. Rio de Janeiro: José Olympio. 27ª
edição, 2011.
CASDAN, Sheldon. Os 7 pecados capitais nos contos de fadas. Editora:
Campus Elsevier.
“Chapeuzinho Diferente – 1957. ”Pica-Pau”.Por Alex G. Colvin 2824956 views,
21/12/2006.
Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Secretaria de
estado da Educação Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de
Primeiro Grau, Curitiba, 1992.
Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Secretaria de
estado da Educação Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de
Primeiro Grau, Curitiba, 2008.
ECO, Umberto. Seis Passeios pelos bosques da ficção. Tradução Hildegard
Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se
completam. São Paulo: Autores Associados, Cortez. 1988.
“Magali em Chapeuzinho Vermelho 2”. Enviado por nineevon em 08/06/2007.
“Milena – A Chapeuzinho Vermelho”. Enviado por Alexfonteles em 29/08/27
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais & Ensino. 5ª ed. São Paulo:
Lucema, 2002.
_________ Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 6ª ed. São
Paulo: Cortez, 2005.
“Pernalonga em Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau Dublado”. Enviado por
Replay 4 em 08/12/2009.
PERRAULT, C. Contos. Tradução de Manuel João Gomes e Luiza Neto Jorge.
Lisboa: Estampa, 1977.
PERRAULT, Charles. Editora Cia das Letrinhas, 1ª edição, 2007 Chapeuzinho
Vermelho.
SILVA, T. Ezequiel. A Produção da Leitura na Escola: pesquisas propostas.
2ªed.São Paulo .Editora Ática, 2002.
www.youtube.com/watch?v=77/P-eQIBDQ “Deu a louca na
Chapeuzinho”Acesso em: 05/09/2012
www.yuotube.com/watch?v=0g0oh0-e2k4 “Chapeuzinho Vermelho, Lobo Mau e
Três Porquinhos” (1934) – Silly Shimphony.
(pt.wikipedia.org/wiki/contos_maravilhosos.Acesso em:19/09/2012, às 11:15)
CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO – PDE 2012
DATA Nº DE AULAS ASSUNTO
18/04/ 2013 01aula 1º Momento
Exposição oral aos alunos sobre o tema a ser trabalhado: a leitura.
19/04/2013 01aula
(continuação do 1º momento) Questões direcionadas sobre o
gênero: Contos. Sondagem sobre o conhecimento do aluno sobre o
assunto.
23/04/2013 02 aulas
2º Momento Leitura e interpretação de textos
diversificados, destacando os diferentes gêneros textuais: foto,
piada, conto, poesia, propaganda.
24/04/ 2013 02 aulas 3º Momento
Leitura e interpretação do conto Chapeuzinho Vermelho.
25/04/ 2013 04 aulas
4º Momento Laboratório de Informática. Assistir diferentes versões de Chapeuzinho
Vermelho.
26/04/ 2013 02 aulas
5º Momento Leitura e interpretação do conto
Chapeuzinho Amarelo. Exercícios escritos sobre o texto.
26/04/2013 02aulas
6º Momento Contrapondo os dois contos:
Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinho Amarelo. Atividades
orais e escritas.
30/04/ 2013 04aulas 7º Momento
Produção coletiva
30/04/ 2013 04aulas 8º Momento
Leitura e compreensão do livro: “O carteiro Chegou”.
02/05/ 2013 06 aulas
9º Momento Recriação de um conto a partir dos contos Chapeuzinho Vermelho e
Chapeuzinho Amarelo. Confecção de um livro e chapeuzinhos de acordo
com a cor da personagem do conto a ser produzido.
02/05/2013 04 aulas
10º Momento Dramatização do conto recriado para as crianças dos Centros de Educação
Infantil.
Total de h/a 32