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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: Hábitos de consumo dos adolescentes do 3º ano do ensino médio do Colégio
Estadual Unidade Polo de Ibiporã, no período de 1980 a 2010.
Autora Lúcia Helena Vieira
Escola de Atuação Colégio Estadual Unidade Polo – Ensino
Fundamental e Médio
Município da escola Ibiporã
Núcleo Regional de Educação Londrina
Orientador Gilmar Arruda
Instituição de Ensino Superior UEL – Universidade Estadual de Londrina
Disciplina/Área História
Produção Didático-pedagógica Caderno Pedagógico
Público Alvo
Alunos da 3ª Série do Ensino Médio
Localização
Colégio Estadual Unidade Polo – Ensino
Fundamental e Médio.
Av. Engenheiro Beltrão, 1005
Apresentação:
O material didático exposto neste caderno
pedagógico busca ser mais um caminho usado pelo
educador na construção do conhecimento e na
formação de um cidadão e de consumidores
conscientes. As atividades propostas como leitura de
documentos, de imagens tem por objetivo o resgate
da memória, a valorização do aluno como
participante do processo histórico.
Outro aspecto relevante é que poderá perceber que
a história não é feita apenas por aqueles que são
considerados heróis, mas também pelas suas ações.
Palavras-chave Consumo; Imagem; Memória.
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APRESENTAÇÃO
Este caderno pedagógico dá continuidade ao projeto de implementação
desenvolvido no PDE, com a orientação e apoio dos professores da
Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Diante da importância do ensino de história para a formação do aluno,
este material didático apresenta algumas metodologias. Primeiro: partir do
conhecimento do aluno (conhecimento prévio), o objetivo dessa metodologia
não será apenas possibilitar uma aula mais dinâmica, mas acima de tudo fazer
com que o aluno se perceba como participante do processo histórico; outro
aspecto relevante é que poderá perceber que a história não é feita apenas por
aqueles que são considerados heróis, mas também pelas suas ações.
Para SCHMIDT e CAINELLI, 2.004 do ponto de vista didático-
pedagógico só é relevante a aprendizagem que seja significativa para o aluno,
é necessário construir em sala de aula um ambiente de compartilhamento de
saberes.
Segundo: leitura de documento, não como um fim em si mesmo, mas
como fonte de pesquisa e de problematizações.
Para SCHIMIDT e CAINELLI, 2.004, problematizar significa partir do
pressuposto que ensinar história é construir um diálogo entre presente passado
e não reproduzir conhecimentos neutros e acabados, sobre fatos que
ocorreram em outras épocas outras sociedades.
Terceiro: uso da imagem para trabalhar memórias, mas como ponto de
partida e não como uma verdade histórica.
O material didático exposto neste caderno pedagógico busca ser mais
um caminho usado pelo educador dentro e fora da sala de aula. Os textos, as
atividades, as imagens utilizadas têm como objetivo a construção do
conhecimento e a formação de um cidadão e de um consumidor consciente.
Para facilitar o uso desse material, ele será dividido em quatro
unidades: a primeira unidade referente ao consumo/sociedade de consumo;
à segunda unidade referente à publicidade, a terceira unidade
industrialização/urbanização e a quarta unidade sobre os aspectos
socioeconômicos de Ibiporã.
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ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO (CADERNO PEDAGÓGICO).
PRIMEIRA UNIDADE: CONSUMO/SOCIEDADE DE CONSUMO
Quantidade de aula para desenvolver essa unidade: 7 aulas
Objetivo: Conhecer o perfil do aluno, explorar o conhecimento prévio,
reelaborar informações na busca do conhecimento.
Recursos: Quadro, caderno, textos e filme.
Atividades do aluno: Resolver o questionário (1aula), leitura dos textos
sobre Consumo/sociedade de consumo, e O Consumo do Supérfluo (2aulas);
produção de texto (2 aulas), assistir recortes do filme O Diabo Veste Prada(1
aula); participar do debate sobre o filme (1 aula)
SEGUNDA UNIDADE: PUBLICIDADE
Quantidade de aulas necessárias para essa unidade: 3 aulas
Objetivos: Leitura de imagens com narrativa histórica, percebendo a
diferença de propaganda e publicidade.
Recursos: Imagens, lojas, supermercados.
Atividade do aluno: Leitura de imagens, narrativa oral e escrita (1aula);
leitura do texto Publicidade (1aula); visita ao comércio local de vestuário e
supermercado (1aula).
TERCEIRA UNIDADE INDUSTRIALIZAÇÃO/URBANIZAÇÃO
Quantidade de aulas necessárias para essa unidade: 3 aulas
Objetivos: observar a estrutura da cidade, descrevendo e enumerando
os principais problemas e apresentem possíveis soluções.
Recursos: Texto e estrutura do próprio município.
Atividades do aluno: Leitura de texto (1aula); passeio à pé para
observar a estrutura da cidade (2aulas)
QUARTA UNIDADE: ASPECTOS SOCIOECONÔMICO DE IBIPORÃ/ MEMÓRIAS
URBANAS.
Quantidade de aulas necessárias para esta unidade: -3 aulas.
Objetivo: Resgate da memória do município, observação das
mudanças e permanências.
Recursos: Fotografias e textos.
Atividades do aluno: Análise de fotos do passado (1aula), comparação
entre fotos antigas e atuais (1aula); leitura e interpretação de texto (1aula)
Exposição das atividades desenvolvidas pelo aluno (1 aula)
Avaliação 1 aula.
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UNIDADE I
CONSUMO/SOCIEDADE DE CONSUMO.
AULA 1
Tempo estimado: 01 aula.
Objetivo: valorizar o conhecimento prévio.
Metodologia: instigar o aluno a expor o que sabe sobre consumo e
consumismo. O professor deverá registrar todas as informações no quadro e
pedir aos alunos que façam o mesmo em seus cadernos.
Recursos: quadro, caderno.
Atividade do aluno: anotar no próprio caderno as informações descritas
no quadro.
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AULA 2
Tempo estimado: 01aula
Objetivo: conhecer o perfil do aluno e de sua família.
Metodologia: o aluno e sua família responderão o questionário
Recursos: questionário e a família do aluno.
Atividade do aluno: resolução do questionário.
PERFIL DO EDUCANDO E DE SUA FAMÍLIA.
Idade: Sexo: Masc. Fem.
Naturalidade:
Naturalidade da mãe:
Naturalidade do pai:
Renda Familiar:
até 1 salário mínimo. de 1 a 3 salários mínimos. de 3 a 5 salários mínimos. acima de 5 salários mínimos.
Seu lazer é em:
em Ibiporã Londrina outra cidade. Qual?_____________
Residência: Própria. Alugada. Cedida.
Você faz compras:
no comércio de Ibiporã. no comércio de Londrina. em outras cidades.
Seus pais ou responsáveis compram em:
no comércio de Ibiporã. no comércio de Londrina. em outras cidades.
Você quando compra:
compra muito. é ponderado ao comprar. compra pouco.
A sua família compra:
compra muito. é ponderado ao comprar. compra pouco.
Quando compra em Ibiporã o faz por quê?
melhor preço. qualidade. amizade com os comerciantes.
Você aceita sugestões da família para fazer suas compras?
sim não
Sua família se preocupa com o valor das compras?
sim não
Você se preocupa com o valor do que compra
sim não
Você compra por sugestão de pessoas pela internet?
sim não
Quais produtos são prioridade quando você faz compras:
Roupas. Alimentos. Utensílios.
Quais produtos são prioridade na lista de compras da sua família?
Roupas. Alimentos. Utensílios.
Quem paga os seus gastos?
Você. Seus pais. Seus avós. Outro responsável.
Quem paga os gastos da sua família?
Você. Seus pais. Seus avós. Outro responsável.
Você se deixa influenciar pela publicidade na hora de escolher os produtos que vai comprar?
sim não
Existe semelhança entre os produtos que você consome e os que seus pais consumiam?
sim não
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AULAS 3 E 4
Tempo estimado: 02 aulas.
Objetivo: leitura e análise dos textos Consumo/sociedade de consumo
e O supérfluo do consumo com discussão do grupo e exposição oral das ideias
centrais dos textos.
Metodologia: leitura e análise de texto, discussão e exposição das
ideias centrais pelo grupo.
Recursos: textos pesquisados e diálogo entre os alunos.
Atividade do aluno: leitura de texto e discussão do grupo.
TEXTO I-
CONSUMO/SOCIEDADE DE CONSUMO
O ato de consumir está presente em toda e qualquer sociedade
humana, desde o surgimento das primeiras comunidades. O consumo é uma
atividade inerente ao cotidiano humano, podendo ser comparada a uma função
metabólica.
A sociedade de consumo é um termo usado para definir a sociedade
que surge a partir do século XX. Alguns fatores contribuem para o surgimento
dessa sociedade de consumo: a revolução industrial na Inglaterra em meados
do século XVIII; a expansão do comércio entre o ocidente e o oriente e a
passagem do consumo familiar para o consumo individual.
O consumo é uma característica e uma ocupação dos seres humanos
como indivíduos; o consumismo é atributo da sociedade. Para a sociedade
adquirir esse atributo, a capacidade individual de querer, desejar e almejar
deve ser destacada.
Para BAUMAN (2007), a sociedade de consumo prospera enquanto
torna perpétua a não satisfação e a promessa de uma nova satisfação vai
provocando novos consumos.
O consumo é alvo dos desejos de muitos, mas os adolescentes e os
jovens estão mais propensos à satisfação dos desejos.
As grandes marcas desenvolvem estratégias milionárias para manter
esse público o mais fiel possível. A maior parte do que se produz no mercado
publicitário (no Brasil) tem como alvo o jovem de 15 a 22 anos.
A influência que os adolescentes exercem sobre as compras da família
é enorme, por exemplo, oito em cada dez aparelhos de som só saem das lojas
a partir do aval dos jovens.
Cada vez mais o consumo dos adolescentes ganha força e o público
adolescente se torna um rentável e cobiçado alvo para as empresas.
Beleza e juventude são valores importantes para essa geração, e a
moda (cada vez mais individualizada) é uma das formas de expressar esses
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valores através de uma aparência antenada com as principais tendências.
Tecnologia e informação também são importantes para os jovens, que estão
cada dia mais plugados e bem informados sobre os mais diversos assuntos.
Nunca tantas pessoas estiveram tão expostas a um volume tão grande de
informações em um espaço tão curto de tempo.
Após o advento da internet, com avanço tecnológico cada vez maior o
mundo sofreu alterações sociológicas econômicas e culturais. Pessoas de
vários países estão conectadas entre si através de cabos, formando uma
gigantesca comunidade. Os blogs, Orkut, MySpace, Facebook, programas de
mensagens instantâneas contribuem para a formação desse novo consumidor
(especialmente os adolescentes).
A maior parte dos jovens hoje preferem os shoppings como local para o
lazer e para as compras. Na lista de preferência dos jovens estão: computador,
celular, roupa, bicicleta, carro.
Essa ligação via internet, têm aproximado os jovens que estão cada
vez mais expondo suas intimidades, perdendo as suas individualidades, o
gosto de um pode ser copiado, seguido por vários grupos, independente do
local que residam. É possível afirmar que a influência de um centro maior como
é o caso de Londrina em relação à Ibiporã aconteça porque muitos jovens de
Ibiporã dependem do trabalho, do lazer e de estudar em Londrina, mas essa
dependência também poderia acontecer devido ao uso da internet. Fonte 1: BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo. 2007 Fonte 2 disponível em http://www.integral.br/noticias/noticia.asp?noticia=36882
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TEXTO II
O Supérfluo do Consumo
Figura 1
Uma sociedade de consumo não é aquela na qual as pessoas
simplesmente compram produtos. Isso aconteceu e acontecerá em qualquer
grupo social, sempre. Esse conceito é adequado para uma forma de vida que
se caracteriza predominantemente pela compra de produtos supérfluos. Uma
sociedade em que se compram carros para transporte, não é uma sociedade
consumista. Outra, na qual os carros são adquiridos para simbolizar algo, seja
o status ou a identidade, essa, sim, pode ser chamada de sociedade de
consumo, ou ainda uma sociedade consumista. Não é, assim, o fato de
consumir, mas o consumo de bens simbólicos, logo, numa lógica utilitarista, de
supérfluos.
Em uma sociedade de consumo é preciso haver uma cultura de
consumo. É preciso, mais que isso, que se definam personalidades que,
através do consumo, se estruturem e definam. Assim, o que se pode chamar
de supérfluo – em um carro, a marca, a aerodinâmica, a potência do motor e,
principalmente, a identidade que a publicidade lhe confere – é o que define a
personalidade consumista. O que esta busca jamais está relacionada à
utilidade do produto que consome, mas ao lugar simbólico que ocupa.
Fonte: (http://www.overmundo.com.br/overblog/o-superfluo-do-consumo)
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AULA 5
Tempo estimado: 01 aula
Objetivo: produção do conhecimento, a partir da comparação entre o
conhecimento prévio e informações elaboradas.
Metodologia: produção de uma narrativa (produção de texto), a partir
das anotações da primeira aula (conhecimento prévio) e a leitura dos textos
propostos pelo professor Consumo/sociedade de consumo e O Consumo do
Supérfluo.
Recursos: anotações do caderno do aluno, textos propostos pelo
professor.
Atividade do aluno: leitura de texto e produção de narrativa.
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AULAS 6 E 7
Tempo estimado: 02 aulas
Objetivo: análise dos valores atribuídos pelas marcas, à reação das
pessoas diante das marcas.
Metodologia: o aluno será motivado a assistir recortes do filme “O
Diabo Veste Prada”, discutir e expor as ideias centrais com orientação do
professor.
Recurso: filme o Diabo Veste Prada.
Atividade do aluno: assistir recortes do filme “O Diabo Veste Prada”;
discussão do grupo.
Sinopse do filme: O DIABO VESTE PRADA - No mundo inebriante da
moda de Nova York, onde o manequim 36 é o novo 40 e um cabelo mal
arrumado pode acabar com uma carreira, a revista Runway é o próprio Santo
Graal. Administrada com pulso forte e sofisticado por Miranda Priestly (MERYL
STREEP), a mulher mais poderosa da moda, Runway é uma temível armadura
para qualquer um que deseje vencer na indústria da moda. Para transformar a
revista na bíblia da moda, Miranda não deixou pedra sobre pedra em seu
caminho, inclusive uma longa lista de assistentes que não conseguiram se
manter no posto. É um emprego ao qual só sobrevive quem não tem respeito
próprio , mas é uma oportunidade pela qual um milhão de jovens mulheres em
Nova York matariam se para ter. Andy Sachs (ANNE HATHAWAY). Jornalista
recém-formada e sem estilo chega para a entrevista, começa a entender que
será preciso mais que iniciativa e determinação para vencer nessa área. E o
teste definitivo está diante dela, vestida de Prada dos pés à cabeça. Miranda
tem o poder de fazer o mundo fashion girar como uma bola de basquete, mas é
incapaz de encontrar e manter uma boa assistente. Andy é toda inadequada
para o cargo, mas tem algo que falta às outras assistentes: ela se recusa a
fracassar. Para tornar-se a assistente perfeita, Andy terá de passar por uma
transformação. Logo, para desgosto de seu namorado Nate (ADRIAN
GRENIER), ela será capaz de falar como deve, andar como deve (num
impecável Manolo Blahnik) e nunca mais confundir Dolce e Gabbana. Porém,
quanto mais enxerga a vida pelos olhos de Miranda, mais compreende que o
mundo dela é fabuloso, mas solitário; e que, por vezes, o sucesso depende de
um grande sacrifício – mas a que preço?
Título Original: The Devil Wears Prada
Ano: 2006
Distribuição: Fox 2000 Pictures
Direção: David Frankel
Roteiro: Aline Brosh McKenna
Estréia: 22/09/06
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UNIDADE II:
PUBLICIDADE
AULA 8 E 9.
Tempo estimado: 02 aulas.
Objetivo: contato direto dos alunos com o uso do marketing, através de
visita ao comércio local.
Metodologia: após a leitura do texto sobre publicidade, os alunos no
contra turno irão ao comércio local para observar e listar os produtos que mais
lhes chamaram atenção no uso do marketing.
Recursos: texto, comércio local.
Atividade do aluno: leitura de texto, visita ao comércio local, montar
lista com dez produtos que fazem uso do marketing.
TEXTO III
PUBLICIDADE
A propaganda pode ser definida como ações ideológicas, que pode ser
de caráter politico, cívico ou religioso, não tendo fins lucrativos, mas apenas a
propagação de ideias. A sua origem é antiga, ela surge em 1.622, quando o
papa Gregório XV, funda a Congregação para a Propagação da Fé.
A publicidade (arte de tornar público) tem por princípio fins comerciais,
uma vez que pode despertar o desejo de comprar.
A origem da publicidade data por volta de 3000 a.C. Tanto a
propaganda quanto a publicidade passaram por enormes transformações,
especialmente a partir do século XIX e XX.
Um grande representante do avanço da propaganda veio com Paul
Joseph Goebbles, que desenvolve um produto de sucesso Adolf Hitler.
A publicidade tem grande expansão após a revolução industrial.
No Brasil a propaganda e a publicidade começam a se desenvolver
com a chegada da família Real em 1.808 e com a criação do primeiro jornal A
Gazeta do Rio de Janeiro em 10de setembro do mesmo ano.
No final do século XIX, começaram a surgir às primeiras ilustrações e o
produto que mais usava a publicidade eram os remédios.
Em 1.841, foi criada a primeira agência de publicidade por Volney
Palmer, em Boston.
No Brasil a empresa de anuncio se desenvolve a partir do final dos
anos 20. O principal veículo publicitário na época era o rádio. A partir de 1.950,
o grande veículo era a televisão, inaugurada por Assis Chateaubriand.
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A partir desse momento tanto a propaganda quanto a publicidade
passaram por grandes transformações, hoje com o avanço tecnológico, o
advento da internet, com a vida tão apressada, os textos foram diminuindo e o
uso da imagem é comum.
Até o final do século XIX, a publicidade tendia ser informativa, usava os
meios impressos, com uso de textos que exigiam uma leitura racional. Mas a
partir da virada do século, a sociedade passou a se centrar em uma cultura da
imagem. (POSTEMAN, 1985 apud KELLNER, 1995; pag.108), Os textos não
são mais utilizados e o que mais interessa são as imagens e o que se pode
transmitir com elas. Isso é preocupante, pois, a publicidade está ligada aos
interesses da classe dominante que comumente usa de subterfúgios
(marketing, a propaganda) para atingir seus interesses capitalistas.
A publicidade tem feito uso da imagem bem elaborada para
criar novas necessidades. “A publicidade constitui hoje uma
pedagogia, pois ensina o que se deve fazer pensar ou desejar
para que se possa alcançar a felicidade e o sucesso”.
(KELLNER, 1995, p.112).
.A publicidade está tão preocupada em vender estilos de vida e em
vender posições de sujeito desejáveis, características que são associadas aos
seus produtos, quanto em vender os produtos. Ao consumir é comum o
consumidor agregar para si valores inerentes aos produtos. A publicidade tem
feito uso da imagem de forma implícita e explicita, com uso de mensagens
subliminar. (percepção inconsciente).
Vários são os meios usados pela publicidade: televisão, rádio, cinema,
jornal, revista, desenho, para atender as imposições do capitalismo.
FONTE: Lucia Helena Vieira.
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AULAS 10 E 11
Tempo estimado: 02 aulas.
Objetivo: verificar se o aluno percebe a diferença de propaganda e
publicidade.
Metodologia: leitura do texto sobre Fotografia. Em seguida o professor
apresentará quatro imagens para que o aluno faça narrativa oral sobre as
mesmas. Produzir em grupo dois slogans sobre propaganda e dois sobre
publicidade.
Recursos: texto e imagens.
Atividade do aluno: leitura de texto, análise de imagem, produção de
quatro slogans.
Figura 2
Fonte: http://c2ladob.wordpress.com/category/cinema/page/27/
Figura 3
Fonte:http://entretenimento.r7.com/moda-e-
beleza/fotos/relembre-as-7-maiores-transformacoes-de-
beleza-20100408-11.html
T
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Figura 4 Autor: Pedro Sérgio Vieira Leite da Silva
Autor: Pedro Sérgio Vieira Leite da Silva
Figura 5 Autor: Pedro Sérgio Vieira Leite da Silva
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TEXTO III
Para o professor trabalhar com a fotografia como fonte histórica, é
preciso ter a clareza de que a fotografia é uma representação a partir do real.
Tem que se levar em consideração a intenção de quem produziu, qual era o
contexto no momento em que a foto foi tirada. Não se pode esquecer a
possibilidade de manipulação técnica.
“A realidade da fotografia não corresponde (necessariamente)
a verdade histórica, apenas o registro expressivo da
aparência... A realidade da fotografia reside nas múltiplas
interpretações, nas diferentes leituras que cada receptor dela
faz num dado momento” (KOSSOY, Boris, 1999, p.38)
Segundo KOSSOY (2.003), a fotografia, é resultante da ação do
homem, o fotografo, que em determinado espaço e tempo optou por um
assunto em especial e que para seu devido registro empregou os recursos
oferecidos pela tecnologia.
A palavra Fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis]
("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e significa desenhar com luz e contraste Por
definição, [fotografia é], essencialmente, a técnica de criação de imagens por
meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível A
primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao
francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é
obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de
muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos.
Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há
décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não
sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente
possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das
etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso
da fotografia.
Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado
drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os
equipamentos, ao mesmo tempo em que são oferecidos a preços cada vez
menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados,
assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. A simplificação
dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de
imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à
facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em
álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet,
têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas
aplicações. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia
móvel têm definitivamente levado à fotografia ao cotidiano particular do
indivíduo.
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Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada
vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos
amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência
de se conservar um momento em uma imagem. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia
ATIVIDADE
1 Qual a diferença de propaganda e publicidade?
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...............................................................................................................................
2 Quais fatores contribuíram para a expansão da propaganda e da
publicidade no Brasil?
...............................................................................................................................
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...............................................................................................................................
3 O que é mensagem subliminar?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
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UNIDADE III
INDUSTRIALIZAÇÃO/URBANIZAÇÃO
AULAS 12,13 E 14.
Tempo estimado: 03 aulas.
Objetivo: observar a estrutura da cidade enquanto por ela passeiam,
fazendo levantamento, discutindo e anotando os problemas encontrados, para
apresentação em sala de aula das soluções possíveis.
Metodologia: após leitura de texto, passeio pela cidade e levantamento
dos problemas, o grupo deverá ser dividido por equipe para discutir e
apresentar soluções para os problemas encontrados.
Recursos: texto e passeio pela cidade.
Atividade do aluno: fazer levantamento dos problemas relacionados à
estrutura da cidade, apresentar possíveis soluções e resolver questionário.
TEXTO IV
INDUSTRIALIZAÇÃO/URBANIZAÇÃO
O processo de industrialização percorreu um longo caminho. Até 1930,
a industrialização brasileira foi marcada por indústrias tradicionais (alimentícias
e têxteis) e pela importação de produtos importados. A crise mundial de 1929
afetou a economia brasileira, baseada na produção e exportação do café. Com
a queda na exportação do café e a dificuldade para a importação de produtos
industrializados, o Brasil passou a usar boa parte do capital privado nacional
oriundo da cafeicultura para investir na produção de alimentos e tecidos.
Também foi usado o capital internacional (inglês e americano), e o capital
estatal Outro fator que contribuiu para a produção industrial interna foi a
Segunda Guerra Mundial.
Dois governos contribuíram para o desenvolvimento industrial: Getúlio
Vargas (1930-1945) e Juscelino Kubitschek (1956-1960)
Getúlio Vargas foi responsável pela infraestrutura necessária para a
instalação de indústrias. Entre as suas realizações estão: Companhia
Siderúrgica Nacional, Companhia Vale do Rio Doce, Fábrica Nacional de
Motores, Companhia Hidrelétrica de São Francisco, Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico, a Petrobras.
Juscelino Kubitschek deu início à internacionalização do nosso parque
industrial, privilegiou as obras para geração de energia, transporte e
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principalmente a construção de rodovias, que facilitou a instalação de
montadoras estrangeiras de veículos, indústria de aparelhos eletrônicos e de
alimento em nosso país. Foi também durante o seu governo que tem início o
processo de urbanização do país, devido a sua politica “desenvolvimentista”
desse governo. A urbanização se acentuou devido à modernização da
agricultura, com o êxodo rural e o crescimento das cidades.
Para Novaes (1998) “A sociedade brasileira passou diretamente de
iletrada e deseducada à massificada”. A maior parte dessas pessoas vai para a
indústria, em busca de uma jornada de 8 horas de trabalho, da garantia dos
direitos trabalhistas. A vida vai mudando muito de uma sociedade rural abafada
pelo tradicionalismo para o duro mundo da concorrência da grande cidade.
Essa modernidade trouxe outros problemas como: favelas, cortiços, violência.
No período de 1967 a 1973, o Brasil passou pelo chamado Milagre
Econômico, quando atingiu a 8ª posição mundial em relação ao PIB. Momento
em que o país recebeu vultosos empréstimos e sua produção industrial foi
muito grande, mas como consequência tivemos nos anos de 1980 o aumento
da divida externa e da desigualdade social, queda na produção, desemprego.
Boa parte da riqueza gerada foi desviada para o pagamento de compromissos
assumido com organismos internacionais como o FMI. E o Banco Mundial.
Até os anos 80, a região sudeste formou-se como a maior área de
concentração industrial no país Outro fator que contribuiu para essa
descentralização foi a chamada guerra fiscal; que eram subsídios feitos por
alguns estados e munícipios como foi o caso do Paraná em relação a Renault.
Historicamente a industrialização do Brasil foi implantada a partir da
década de 1950, com a intervenção do Estado na estruturação do setor
industrial. Alguns aspectos foram relevantes: a articulação entre o capital
privado nacional, o capital estrangeiro e o próprio estado, estabelecimento do
Plano de Metas, aumento da proteção do mercado interno.
O governo passou a fomentar o desenvolvimento econômico por
intermédio do Banco Nacional de desenvolvimento (BNDES) que a princípio
investe na industrialização de base (siderurgia) na infraestrutura (energia e
transportes), gerando um rápido crescimento da produção industrial.
Com a incorporação da indústria pesada, da indústria de bens de
consumo duráveis e da indústria de bens de capital, substituindo as
importações de insumos, máquinas e equipamentos, automóveis,
eletrodomésticos.
Os anos 90 foram marcados pela globalização da economia mundial,
pela política neoliberal e pelas crises econômicas. Tivemos a privatização de
empresas estatais como a Companhia Siderúrgica Nacional, a Empresa
Brasileira de Telecomunicações e grande parte das ferrovias e rodovias.
O início do século XXI foi de crise para a economia mundial, atingindo
também o Brasil, que têm uma economia dependente de capitais externos. No
entanto, com a melhora na conjuntura mundial a partir de 2004, o Brasil volta a
crescer economicamente.
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ATIVIDADE
1-- Como era a situação politica do Brasil nos anos 80?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
2--Quais as consequências de uma urbanização sem planejamento?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
3-Que soluções poderiam ser encontradas para os graves problemas sociais (lixo, desmatamento, ocupação de fundo de vale, falta de moradia, favelas, doenças), gerados com a urbanização?
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
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AULAS 15 E 16
Tempo estimado: 02 aulas.
Objetivo: resgatar a memória do município; observar as mudanças e
permanências.
Metodologia solicitar ao aluno a busca de fotos antigas do município
para análise e comparação com fotografias atuais O grupo deverá anotar o
relato dos pais em relação aos seus sentimentos; citar as mudanças e
permanências. Para finalizar pedir leitura dos textos: Aspectos
socioeconômicos de Ibiporã e Memórias Urbanas.
Recursos: fotografias antigas e atuais, relato dos pais, leitura de textos.
Atividade do aluno: coletar fotografias, organizar exposição para a
comunidade e anotar o relato dos pais.
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TEXTO V
UNIDADE IV
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS DE IBIPORÃ
O sítio urbano que se denominou Ibiporã, data de 1923, quando terras
foram concedidas pelo interventor Manuel Ribas aos engenheiros e Drs.
Francisco e Alexandre Gutierrez Beltrão. Estes promoveram a venda de lotes
para colonos migrantes de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
A Marcha do Café do sudoeste paulista em direção ao norte do Paraná
propiciou o desmatamento em detrimento à lavoura cafeeira contribuindo,
deveras, com a ocupação humana acentuada pela a alta produtividade do solo.
A ocupação efetiva da região se dá com o transporte ferroviário que
chega a Ibiporã em 1934, com a construção da estrada de ferro São Paulo –
Paraná, pela Companhia Inglesa Paraná Plantation, que contribuiu para a
entrada de imigrantes japoneses, portugueses, espanhóis, italianos, libaneses
e búlgaros.
Em 10/10/1947, foi oficialmente fundado o município de Ibiporã,
vocábulo tupi-guarani que significa terra bonita. Da década de 1940 até 1970 a
ocupação se dá de forma crescente na zona rural devido ao bom desempenho
da agricultura cafeeira que avançou pelas terras paulistas e se alastrou pela
região norte do Paraná.
Com o declínio da agricultura nas décadas de 1970 a 1990,
substituição das lavouras pela cultura mecanizada, êxodo rural, processo de
industrialização, tivemos a queda da população rural e aumento da população
urbana.
Na década de 1980, a economia pautava-se no comércio e na
exploração da soja, milho, trigo e do café (que já está em declínio), período que
ocorre mudanças significativas no município; aumento da população urbana;
abertura de novas empresas. A população era de 27.624 habitantes, sendo
20.064 moradores da zona urbana e 7.560 da zona rural. Ibiporã possuía nesse
período 2.442 construções urbanas, 1.102 propriedades rurais, 216 firmas
comerciais, 49 firmas industriais, 4 agências bancárias , 26 escolas primárias, 4
escolas de ensino secundário, 1 escola especial (APAE), uma emissora de
rádio e 4 clubes recreativos.
Nesse período (década de 1980) o lazer dos jovens de Ibiporã era
restrito a uma discoteca (chamada Opus), a uma lanchonete (tacholão), ou a
dar voltas na praça municipal, que se localiza em frente à igreja Matriz. Aqueles
que tinham condições procuravam lazer na cidade de Londrina (que fica a 10
quilômetros de distância), cidade com mais opções de entretenimento.
Atualmente os jovens do município têm como principais opções de lazer um
cine teatro, duas pizzarias, uma choperia, ou ficam reunidos nas calçadas
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conversando e ouvindo músicas. Pesquisa feita na associação comercial
confirmou que atualmente o comércio é frequentado pelos adultos (pais, avós)
dos adolescentes e estes preferem consumir no comércio de Londrina,
principalmente nos shoppings. Quanto ao lazer, boa parte dos jovens continua
preferindo as opções oferecidas pela cidade de Londrina.
Segundo o IBGE, no CENSO de 2010 a população ibiporãense perfaz
um total de 48.200 habitantes, sendo 2.304 (14,78%) da zona rural e 45.896
(95,22%) da zona urbana. Hoje o município de Ibiporã tem 117 indústrias e
1134 atividades ligadas à prestação de serviços, uma faculdade (com poucas
opções de cursos). Portanto muitos moradores do município dependem de
trabalhar e estudar em Londrina. Essa ligação com Londrina acaba por
influenciar também nos hábitos de consumo.
FONTE: PREFEITURA DO MUNICIPIO DE IBIPORÃ-PR. Relatório da
Secretária de Obras de Ibiporã-Pr.
TEXTO VI
MEMÓRIAS URBANAS
O trecho a seguir dimensiona a importância da memória dos mais
velhos na reconstituição da história das cidades. Ele integra um dos mais
importantes estudos sobre a velhice, baseando-se na história oral, ou seja, no
depoimento de idosos acerca de suas trajetórias de vida e das transformações
que eles viram ocorrer em São Paulo, cidade onde moram.
“As histórias que ouvimos referem-se, do início ao fim, a velhos
lugares, inseparáveis dos eventos neles ocorridos”. A casa, o bairro, algumas
ruas, em geral o trajeto para a escola e o centro da cidade são descritos de um
modo dispersivo nas lembranças várias, mas com alguns focos o Viaduto do
Chá, a Catedral, a Rua Direita, o Museu do Ipiranga, o Parque Siqueira
Campos, o Teatro Municipal, o Trianon, a Avenida Paulista, a Avenida
Angélica, o Jardim da Luz, a Cantareira... Esses lugares são descritos sob os
vários pontos de vista. [...] Com todos esses pontos, poderíamos desenhar um
mapa afetivo da cidade: São Paulo era familiar como a palma da mão quando
suas dimensões eram humanas. Seus velhos habitantes diziam, apontando
para a palma da mão: „Ali no gasómetro, ali na ponte do Bom Retiro, ali na
Estação‟, como se estivessem vendo tais logradouros, ali adiante... É com
satisfação que dizem que muitos desses locais „ainda estão lá‟. [...]
As várzeas tiveram um papel importante na história paulistana.
Quando o Sr. Amadeu era menino, „tinha mais de mil campos de
várzea. [...] Agora tudo virou fábrica, prédios de apartamentos. O problema da
várzea é o terreno Quem tinha um campo de 60 por 120 metros acabou pra
fábrica‟. [...]
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„Se nós vamos procurar na memória quantos jogadores da várzea, de
uns quarenta anos faz, tinha mais de mil jogadores... Hoje não jogam nem 10%
daquilo que jogavam naquele tempo, por falta de campo, de lugar. Não tem
onde jogar. Em cada bairro se fazia um campeonato, juntavam dez ou vinte
clubes... A gente dizia: Em que parque vamos jogar? Não tinha estádio, era
campo livre, ninguém pagava para ver. [...] Quando foi morrendo o jogo da
várzea e o futebol de bairro, começou a se concentrar o público nos estádios. ‟
Essas observações nos mostram a transformação de um esporte
popular em um esporte de massa. E o despojamento dos bairros de suas
várzeas pela indústria e especulação imobiliária transformou a fisionomia de
São Paulo, afetando para sempre uma dimensão da vida urbana. ‟
BOSI, Edea. Memória e Sociedade: lembranças de velho. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.p.447-449.
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AULA 17
Tempo estimado: 01 aula
Objetivo: compartilhar com a comunidade escolar as atividades
realizadas nas quais foram sujeitos e agentes históricos.
Metodologia: expor em painéis todas as atividades realizadas
Recursos: fotografias, textos, relatórios e slogans.
Atividade do aluno: montar os painéis.
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AULA 18
Tempo estimado: 01 aula.
Objetivo: observar as mudanças ou permanências em relação aos
temas discutidos; se necessário, propor novas intervenções.
26
REFERÂNCIAS
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo. Rio de Janeiro: Suprema, 2007
COMUNIDADES do Orkut deixam as empresas em apuros. Jornal O Sul, Porto
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HOSBSBAWM, Eric. Era dos extremos. SP: Companhia das Letras 1995
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27
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