ficha para apresentaÇÃo da produÇÃo ......doconhecimento e em todas as ações do mundo moderno....
TRANSCRIPT
FICHA PARA APRESENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
TURMA PDE 2016
Título: A ABORDAGEM DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS
AULAS DE MATEMÁTICA: MATEMÁTICA E DIVERSIDADE
Autor: Maridia Custódio Siqueira
Disciplina Matemática
Escola de
Implementação do
Projeto
Colégio Estadual Cecília Meireles. Ensino Médio
Normal – Sertaneja – PR
Núcleo Regional de
Educação
Cornélio Procópio
Professor Orientador Camila Duarte de Araujo
Instituição de Ensino
Superior
Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP
Relação
Interdisciplinar
-
Resumo O trabalho a ser desenvolvido visa apresentar uma
proposta de ensino de matemática que possa atender à
necessidade de abordar a história e cultura afro-
brasileira na escola, conforme as Leis 10.639/03
e11.645/08. Visto a relevância do tema e a dificuldade
de sua abordagem na disciplina de Matemática,
propomos trabalhar de forma integrada a cultura afro e
o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação,
com o enfoque em Estatística, que será a base para
realização das atividades a serem desenvolvidas. O
projeto tem por objetivo desenvolver práticas
pedagógicas que possam propiciar aos alunos a
aprendizagem dos conceitos estatísticos e a análise
das desigualdades sociais e raciais, contribuindo para
que o educando possa construir uma identidade social
positiva em relação ao seu pertencimento,
possibilitando conhecimento respeitoso das diferenças
étnico-raciais.
Palavras-chave Preconceito; Cultura; Estatística.
Formato do Material
Didático
Unidade Didática – Sequência de Atividades
Público Alunos do Ensino Médio
2
1. APRESENTAÇÃO
O trabalho a ser desenvolvido visa apresentar uma proposta de ensino
de matemática que possa atender à necessidade de abordar a história e cultura
afro-brasileira, africana e indígena na escola, conforme as Leis 10.639/03 e
11.645/08. Visto a relevância do tema e a dificuldade de sua abordagem na
disciplina de Matemática, este trabalho se justifica pela pretensão de
aprofundamento teórico e elaboração de proposta de ensino contendo
atividades que permitam associar o assunto de forma interdisciplinar aos
conteúdos dessa disciplina. Propomos trabalhar de forma integrada a cultura
afro-brasileira,e o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação, com o
enfoque em estatística.
A Diretrizes Curriculares da Educação Básica (PARANÁ, 2008), orienta
que
o trabalho com estatística se faça por meio de um processo investigativo, pelo qual o estudante manuseie dados desde sua coleta até os cálculos finais. “É o estudante que busca, seleciona, faz conjecturas, analisa e interpreta as informações para, em seguida, apresentá-las para o grupo, sua classe ou sua comunidade” (WODEWOTZKI & JACOBINI, 2004, p. 233). (p. 60)
Assim, a partir da viabilidade que o conteúdo de estatística permite ao
possibilitar o levantamento de dados e o seu manuseio analítico e crítico,
elencamos o tema da história e cultura afro-brasileira, como mola propulsora
para a análise e discussão sobre a composição étnica da população brasileira
nos últimos anos, sua influência e importância para a formação de nossa
identidade enquanto nação. De acordo com Munanga e Gomes (2006),
o atual povo brasileiro é oriundo de quatro continentes: América, Europa, África e Ásia. Quando os primeiros portugueses pisaram nesta terra em 1500, eles encontraram no local um mosaico de centenas de nações ou grupos nativos a quem denominaram indistintivamente índios. Todos: indígenas, estrangeiros (oriundos de outros países) e africanos deportados eram representantes de diferentes culturas e civilizações. [...] É por isso que o Brasil, como país e como povo, oferece o melhor exemplo de encontro de culturas e civilizações. Cada um destes componentes étnicos ou culturais trouxe sua contribuição para a formação do povo e da história dos brasileiros. (p.17)
3
Abordar no ensino de Matemática temas que envolvam questões sociais,
como a que estamos propondo ao abordar a cultura afro, exige metodologia
que promova a participação do educando como sujeito de transformação.
Conforme nos orienta D‟Ambrósio (2005):
A Matemática se impôs como forte presença em todas as áreas doconhecimento e em todas as ações do mundo moderno. Sua presença no futuro será certamente intensificada, mas não na forma praticada hoje. Será, sem dúvida parte integrante dos instrumentos comunicativos, analíticos e materiais. A aquisição dinâmica da matemática integrada nos saberes e fazeres do futuro depende de oferecer aos alunos experiências enriquecedoras.(p.46)
Atualmente, a Estatística assume um papel de destaque na formação do
educando. As informações trazidas pela mídia são em grande parte
representadas por tabelas e gráficos, por isso, saber ler e interpretar estas
informações é fundamental para entendê-las e, consequentemente, tomar
decisões sobre questões que influenciam diretamente a vida do cidadão. Pois
“a capacidade de explicar, de aprender e compreender, de enfrentar,
criticamente, situações novas, constituem a aprendizagem por excelência.”
(D‟AMBROSIO, 2005, p.81).
É evidente que não basta apenas estudar conteúdos para se formar um
cidadão crítico e autônomo, mas os mesmos podem contribuir bastante nesta
formação, na aquisição de habilidades importantes, como a capacidade de
argumentar e de analisar criticamente situações do dia a dia através de
questionamentos e ponderações. Ou seja, é importante que o aluno seja capaz
de interpretar, comparar dados e informações e tirar conclusões que o oriente
na tomada de decisões inteligentes. Estes aspectos caracterizam a formação
voltada para a cidadania. De acordo com Machado (2006):
[...] educar para a cidadania deve significar também, pois, semear um conjunto de valores universais, que se realizam com o tom e a cor de cada cultura, sem pressupor um relativismo ético radical francamente inaceitável; deve significar ainda a negociação de uma compreensão adequada dos valores acordados, sem o que as mais legítimas bandeiras podem reduzir-se a meros slogans e o remédio pode transformar-se em veneno. Essa tarefa de negociação, sem dúvida, é bastante complexa; enfrentá-la, no entanto, não é uma opção a ser considerada, é o único caminho que se oferece para as ações educacionais. (p.44)
4
Evidencia-se que o processo de ensino/aprendizagem de estatística
contribui com a formação de um aluno cidadão, pois tais conteúdos favorecem
o confronto de problemas e soluções, propiciando ao aluno analisar e assim
definir suas próprias estratégias para solucionar situações problema. De
acordo com Lopes (2008),
Não basta ao cidadão entender as porcentagens expostas em índices estatísticos como o crescimento populacional, taxas de inflação, desemprego, [...] é preciso analisar/relacionar criticamente os dados apresentados, questionando/ponderando até mesmo sua veracidade. Assim como não é suficiente ao aluno desenvolver a capacidade de organizar e representar uma coleção de dados, faz-se necessário interpretar e comparar esses dados para tirar conclusões. (p.4)
Mesmo a estatística estando tão presente no cotidiano das pessoas, o
público que não conhece o rigor do método estatístico coloca em dúvida a
validade de suas conclusões. Segundo Crespo (2002, p.10) “posicionam-se em
dois extremos divergentes e igualmente errôneos: ou crê em sua infalibilidade
ou afirma que elas nada provam”. É crescente a importância de se trabalhar os
conceitos de Estatística no Ensino Médio com o objetivo de desenvolver no
aluno a capacidade de lidar com as informações que permeiam seu dia a dia, e
também para formação de alunos críticos, capazes de analisar informações e
tomar decisões.
Conforme Xavier e Barreto (2005), estatística é a parte da Matemática
em que se investigam os processos de obtenção, organização e análise de
dados sobre uma população ou sobre uma coleção de seres quaisquer, e os
métodos de tirar conclusões e fazer ilações ou predições com base nesses
dados.
A estatística é utilizada hoje nos mais diversos ramos da atividade
humana, como engenharia agronômica, no aprimoramento dos produtos
agrícolas, na indústria, no acompanhamento do controle de qualidade e
aceitação dos produtos, no mercado financeiro e instituições bancárias,
visando acompanhar o movimento de crédito, previsões de taxa de juros,
inadimplência, na Medicina, na eficácia de um novo medicamento, na evolução
e incidência de uma doença, nas organizações não-governamentais, para o
5
acompanhamento e avaliação dos projetos sociais nas diferentes esferas de
governo.
A estatística é uma ferramenta fundamental para um país traçar seus
planos sociais e econômicos, as técnicas estatísticas permitem estimar a
população, a taxa de emprego, índices de inflação, evasão escolar, e assim
formular planos para atingir as metas programadas.
Ferreira (2003, apud IGNÁCIO 2010) argumenta ainda:
Para que os gestores públicos possam subsidiar de forma eficiente a elaboração, o acompanhamento e a avaliação das ações governamentais, as informações estatísticas, além de cobrir amplo escopo temático e territorial, necessitam ser atualizadas permanentemente. Isso significa que não bastam informações censitárias, atualizadas a cada dez anos, nem as originárias de pesquisas amostrais, mais frequentes, porém sem a possibilidade de desagregações espaciais específicas. Assim, as instituições públicas federais, estaduais, municipais e mesmo organizações privadas, não-governamentais e acadêmicas produtoras de informações têm de valer-se ou de levantamentos primários específicos às necessidades de seus usuários ou da utilização de registros administrativos que, originalmente, foram construídos para outros fins. Isso implica maior quantidade de esforços dos gestores públicos visando à coleta, organização, avaliação, validação e disponibilização de dados de diferentes origens, ampliando cada vez mais a importância dos métodos e técnicas estatísticas para a realização de tais atividades.(p.3)
Partindo do processo de construir conhecimento e saberes significativos
e de exemplos oriundos da sala de aula, pretende-se que os alunos adquiram
habilidades para interpretar criticamente os resultados, fazendo uma leitura
crítica daquilo que lhe é proposto e também de tudo que possa surgir em seu
caminho.
Assim, entendemos que, por meio do ensino da matemática, com o
conteúdo de estatística, encontramos uma possibilidade de ir ao encontro de
objetivos importantes: de formar o cidadão que percebe sua realidade
criticamente, tornando-se justo diante de uma história importante para o nosso
país, e também, cumprir as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08, que estabelecem o
ensino dessas culturas em sala de aula, delimitando nessa unidade didática o
ensino da cultura afro-brasileira.
6
2. MATERIAL DIDÁTICO
O material didático será apresentado em momentos, com suas
descrições, objetivos, ambientes e materiais a serem utilizados.
1º Momento
DESCRIÇÃO: Será feita a apresentação do tema, evidenciando a Estatística
como uma ferramenta presente no cotidiano do aluno. A discussão será
direcionada, questionando os alunos sobre seu entendimento a respeito da
Estatística, ou seja, seu conhecimento prévio. Em seguida, será apresentado
um vídeo que aborda a origem e a evolução histórica da Estatística. Após o
vídeo, serão passados os conceitos e definições dos tópicos básicos que serão
utilizados no decorrer do projeto.
OBJETIVOS: Esse momento tem por objetivo promover um contato inicial com
o tema, para que se reconheça a Estatística como ramo da Matemática,
considerando sua aplicação e utilidade nas diferentes situações do dia a dia.
AMBIENTES E MATERIAIS: Sala de aula, laboratório de informática ou sala
de vídeo; Data-show, caixa de som, computador com acesso a internet ou
pendrive.
Material do 1º Momento
Introdução a Estatística
A Estatística é considerada nos dias de hoje, uma ferramenta
indispensável na vida do cidadão, por permitir analisar informações e subsidiar
a tomada de decisão, tanto na vida pessoal como na profissional. Por estar tão
presente na vida cotidiana com seus métodos e técnicas, pode-se pensar que a
Estatística surgiu no mundo contemporâneo, mas a história nos mostra que a
Estatística já era utilizada para tomada de decisões no mundo antigo. Por
entender que o todo tempo o educando está envolvido com as tecnologias,
iniciar a proposta com um vídeo sobre a História da Estatística (Figura 1).
7
Figura 1: Vídeo “História da Estatística”.
Fonte: Youtube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jCzMPL7Ub2k
Em seguida promover debate sobre as seguintes questões:
O que é Estatística?
Para que serve a Estatística?
Porque que é importante estudar estatística?
Onde ela podeser usada?
Quais os tipos de gráficos que você conhece?
ESTATISTICA: É o ramo da Matemática Aplicada que coleta dados de uma
população, para, em seguida, organizar, analisar e interpretar, utilizando-os
para fazer previsões e tomar decisões.
POPULAÇÃO E AMOSTRA: Em Estatística, ao estudarmos um conjunto de
objetos, de indivíduos ou de ocorrências, podemos considerar todo o conjunto,
chamado de POPULAÇÃO, ou parte desse conjunto, chamado de AMOSTRA.
VARIÁVEL: pode ser qualitativa ou quantitativa.
8
Tabela 1: Tipos de Variáveis.
Tipos de variáveis
Variável é a característica de interesse que é medida em cada elemento
da amostra ou população. Como o nome diz, seus valores variam de elemento
para elemento. As variáveis podem ter valores numéricos ou não numéricos.
Variáveis podem ser classificadas da seguinte forma:
1 Variáveis Quantitativas: são as características que podem ser
medidas em uma escala quantitativa, ou seja, apresentam valores
numéricos que fazem sentido. Podem ser contínuas ou discretas.
a) Variáveis discretas: características mensuráveis que podem assumir
apenas um número finito ou infinito contável de valores e, assim,
somente fazem sentido valores inteiros. Geralmente são os resultados
de contagens. Exemplos: número de filhos, número de bactérias por
litro de leite, número de cigarros fumados por dia.
b) Variáveis contínuas: características mensuráveis que assumem valores
em uma escala contínua (na reta real), para os quais valores fracionais
fazem sentido. Usualmente devem ser medidas através de algum
instrumento. Exemplos: peso (balança), altura (régua), tempo (relógio),
pressão arterial, idade.
2 Variáveis Qualitativas (ou categóricas): são as características que
não possuem valores quantitativos, mas, ao contrário, são definidas por
várias categorias, ou seja, representam uma classificação dos
indivíduos. Podem ser nominais ou ordinais.
a) Variáveis nominais: não existe ordenação dentre as categorias.
Exemplos: sexo, cor dos olhos, fumante/não fumante, doente/sadio.
Variáveis ordinais: existe uma ordenação entre as categorias. Exemplos:
escolaridade (1º, 2º, 3º graus), estágio da doença (inicial, intermediário,
terminal), mês de observação (janeiro, fevereiro,..., dezembro).
Fonte: SHIMAURA
9
Tabela 2: Medidas de Tendência Central.
Medidas de Tendência Central
A Estatística trabalha com diversas informações que são apresentadas
por meio de tabelas e gráficos e com diversos números que representam e
caracterizam um determinado conjunto de dados. Dentre todas as
informações, podemos retirar valores que representam, de algum modo, todo
o conjunto. Esses valores são denominados “Medidas de Tendência Central
ou Medidas de Centralidade.”As medidas de centralidade são a Média
Aritmética, a Moda e a Mediana.
Vamos mostrar a seguir o que vem a ser cada uma delas.
Média Aritmética
É uma das medidas de tendência central mais utilizada no cotidiano. É
determinada pelo resultado da divisão do somatório dos números dados pela
quantidade de números somados.
Por exemplo, vamos determinar a média os números 3, 12, 15, 23,
2.Para isso basta somarmos todos os números e dividirmos pela quantidade
de números, ou seja:
Média Aritmética: 3+12+23+15+2
5= 11
OBS: Média Aritmética Ponderada: É uma Média Aritmética na qual alguns
dos números envolvidos possuem “pesos”. Por Exemplo, digamos que a
média de uma etapa é dada pela média ponderada das notas das três
primeiras provas, tomando peso 1para a primeira prova, peso 2 para a
segunda prova e peso 3 para a terceira prova. Neste caso, a Média
Aritmética Ponderada é:
1 × 𝑁𝑜𝑡𝑎 1 + 2 × 𝑁𝑜𝑡𝑎 2 + 3 × 𝑁𝑜𝑡𝑎 3
1 + 2 + 3
Moda (Mo): É a medida de tendência central que consiste no valor observado
com mais frequência em um conjunto de dado. Por exemplo, digamos que o
Palmeiras em determinado torneio de futebol fez, em dez partidas, a seguinte
10
quantidade de gols: 5, 4, 2, 1, 3, 7, 1, 1, 2 e 1. Para essa sequência de gols
marcados, a moda é de 1 gol, pois é o número que aparece mais vezes.
OBS: Quando um conjunto de dados não apresenta moda, dizemos que esse
conjunto é amodal. Caso exista uma moda, denominamos o conjunto de
unimodal. Existindo duas modas, denominamos o conjunto de bimodal e
assim sucessivamente.
Mediana: É a medida de tendência central que indica exatamente o valor
central de um conjunto de dados quando organizados em ordem crescente e
decrescente. Por exemplo, vamos considerar que um aluno tirou as
seguintes notas em cinco provas de uma determinada matéria:5, 8, 7, 4 e 8.
Colocando as cinco notas em ordem crescente, por exemplo, obtemos
4 < 5 < 7 < 8 = 8. A mediana é o valor que está no centro dessa sequência,
ou seja,7.
Mas se ao invés de cinco números notas fossem seis? Nesse caso ao
ordenarmos os números, teremos dois termos centrais ao invés de um. Por
exemplo, digamos que as notas são agora 5, 2, 8, 7, 4 e 8.
Colocando em ordem crescente, temos 2 < 4 < 5 < 7 < 8 = 8. Aqui,
os dois termos centrais seriam 5 e 7. Portanto, a Mediana desse conjunto de
dados é a Média Aritmética dos dois termos centrais,ou seja:
𝑀𝑒𝑑𝑖𝑎𝑛𝑎 =5 + 7
2 = 6
Resumindo o cálculo da Mediana:
Coloque os valores do conjunto de dados em ordem crescente ou
decrescente;
Se a quantidade de valores do conjunto for ímpar, a mediana é o valor
central;
Se quantidade de valores do conjunto for par, é preciso tirar a Média
Aritmética dos valores centrais.
Fonte: BACELAR
11
2º Momento
DESCRIÇÃO: Como a proposta de trabalho visa abordar de forma integrada os
conceitos estatísticos e a cultura afro-brasileira, será aplicado um questionário,
cujos dados serão utilizados nos próximos momentos para aplicação dos
conceitos de Estatística apresentados aos alunos no primeiro momento. Após o
questionário, será realizado em sala um exemplo de construção de tabela de
frequências sobre a variável „sexo‟, trabalhando o conceito de frequência
absoluta e relativa de uma variável e outros conceitos que podem ser extraídos
deste exemplo.
OBJETIVO: Coletar dados sobre a composição étnica da sala trabalhada e
sobre conhecimentos a respeito da cultura afro.
AMBIENTES E MATERIAIS: Sala de aula. Questionário impresso, quadro e
giz.
Material do 2º Momento
Questionário
COLÉGIO:______________________________________________________
TURMA:________________
NOME (opcional) :_______________________________________________
IDADE:_________________
SEXO: Masculino ( ) Feminino ( )
1) Na disciplina de Matemática você já estudou assuntos relacionados à
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena?
( ) Não ( ) Algumas vezes ( )Muitas vezes
Qual foi o tema estudado?
_______________________________________________________________
2) Em quais disciplinas você já estudou assuntos relacionados à História e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena?
12
_______________________________________________________________
Qual foi o tema estudado?
_______________________________________________________________
3) Você imagina que na totalidade, a etnia parda e preta representam que
totalda população brasileira:
( ) 0% a 24%
( ) 25% a 50%
( ) 51% a 75%
( ) 75% a 100%
4) Assinale a alternativa que identifica sua etnia. (cor/raça)
( ) Branca
( ) Preta
( ) Parda
( ) Amarela
( ) Indígena
5) Você identifica algum tipo de preconceito racial na sociedade brasileira:
( ) Não
( ) Sim, contra brancos
( ) Sim, contra negros
( ) Sim, contra afrodescendente
( ) Sim, contra índios.
6) Você identifica algum tipo de preconceito racial em sua família?
( ) Não
( ) Sim, contra brancos
( ) Sim, contra negros
( ) Sim, contra afro-descendentes
( ) Sim, contra índios
13
7)Você considera importante o estudo dos povos culturalmente distintos, isto é,
pertencentes a todas as etnias/raças?
( ) Sim ( ) Não
8) Você observa se há em nossa sala de aula e em nossa escola atitudes
preconceituosas, discriminatórias e racistas. Em que situações são possíveis
identificá-las?
_______________________________________________________________
14
3º momento
DESCRIÇÃO: Neste momento, os alunos construirão tabelas e gráficos a partir
dos dados coletados nos questionários. Antes, no entanto, será apresentado
aos alunos os tipos de gráficos a serem trabalhados.
OBJETIVO: Organizar os dados em tabelas, calcular as frequências, construir
gráficos (barras, colunas, linhas, setores), diferenciar amostra e população,
calcular as medidas de tendência central.
AMBIENTES E MATERIAIS: Sala de aula ou laboratório de informática.
Calculadora, régua, compasso, lápis, transferidor, lápis de cor, giz e quadro.
Material do 3º Momento
Os modelos de gráficos a ser trabalhados seguem exemplificados
abaixo. Uma opção para o trabalho com os alunos é a apresentação em slides.
Esta atividade consistirá de duas etapas:
1ª Apresentação dos gráficos;
2ª Construção de tabelas e gráficos.
Tipos de Gráficos
Figura 2: Exemplo de Gráfico de Setores.
Fonte: Google Imagens.
Figura 3: Exemplo de Gráfico de Linhas.
Fonte: Google Imagens.
15
Figura 4: Exemplo de Gráfico de Barras.
Fonte: Google Imagens.
Figura 5: Exemplo de Histograma.
Fonte: Google Imagens.
Figura 6: Exemplo de Pictograma.
Fonte: Google Imagens.
Figura 7: Exemplo de Gráfico de Dispersão.
Fonte: Google Imagens.
Responda:
1) A pesquisa feita em sala. Foi realizada por:
( ) Amostra ( ) População
2) Em relação ao colégio, podemos afirmar que a pesquisa foi feita por:
( ) Amostra ( ) População
3) Explique o que é:
a) População: ____________________________________________________
b) Amostra: _____________________________________________________
4) Complete a tabela 1 e em seguida construa o gráfico de colunas com os
dados.
16
Tabela 1: Tabela relativa ao sexo dos alunos.
Sexo Número de
Alunos
Frequência
Absoluta
Frequência
Relativa
Masculino
Feminino
5) Construa outros gráficos com os dados referente aos itens 4, 5, 6 e 7 do
questionário.
6) Construa um quadro (rol) com as idades dos alunos da sala e calcule:
a) Média aritmética:
b) Mediana:
c) moda:
OBS.: O professor deve tabular os dados dos itens 4, 5, 6 e 7 do questionário e
trazer os dados para os alunos, para que não sejam identificadas as respostas
dadas pelos alunos. Sugerimos, também, que alguns gráficos sejam feitos no
computador.
17
4º momento
DESCRIÇÃO: Será feita uma pesquisa sobre os dados do IBGE, censo de
2010, sobre questões relacionadas à etnia, escolaridade, remuneração da
população brasileira e em seguida será feita uma análise dos mesmos e dos
dados coletados em sala de aula, comparando-os quando possível.
OBJETIVOS: Aprender sobre a população brasileira com os dados do IBGE,
reconhecendo sua composição.
AMBIENTES E MATERIAIS: Laboratório de informática, computadores com
acesso à internet.
Material do 4º Momento
No Brasil, foi criado na década de 1930, o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), com o objetivo de realizar estudos e levantar
dados quantitativos e qualitativos sobre o território brasileiro e sua população.
O IBGE realiza a cada dez anos o Recenseamento ou Censo Demográfico, que
é o levantamento de dados estatísticos com base em visitas residências a toda
população brasileira. Suas principais funções, além de produzir dados
estatísticos, são as de coordenar a leitura desses dados, produzir gráficos e
mapas das informações obtidas e divulgar boletins dessas informações, além
de coordenar todos os sistemas estatísticos e cartográficos do país (PENA, s.
a.).
De acordo com o Censo realizado pelo IBGE, em 2010:
Os dados trazem a informação de que há mais pessoas se declarando pretas e pardas. Este grupo subiu para 43,1% e 7,6%, respectivamente, na década de 2000, enquanto, no censo anterior, era 38,4% e 6,2% do total da população brasileira. Já a população branca representava, em 2010, 47,7% do total; a população amarela (oriental) 1,1% e, a indígena, 0,4%. (PORTAL BRASIL, 2012)
Esses dados podem ser uma indicativa da mudança de visão em relação
a importância dada à cor e à raça. Por razões muitas vezes ligadas a conflitos,
como a origem e a desvalorização do negro e seus descendentes, havia uma
18
crescente atitude de negação da raça, como forma de defesa ou propriamente
o preconceito racial. Segundo Munanga e Gomes, (2006),
“os negros brasileiros de hoje são descendentes de africanos que foram trazidos para o Brasil pelo tráfico negreiro. Muitos deles são mestiços resultantes da miscigenação entre negros e brancos, negros e índios. No censo brasileiro, os mestiços são classificados como pardos, mas alguns deles, por decisão política ou ideológica, se consideram negros ou afro-descendentes.” (p. 18)
A história da chegada dos negros no Brasil não é algo de que o povo
brasileiro pode se orgulhar, visto que envolta pelo tráfico negro e escravização
de povos advindos de diversas regiões do continente africano, ainda
conservam cicatrizes em suas almas. Gerações e mais gerações foram
escravizadas, alimentadas pelo tráfico negreiro que é considerado, por sua
amplitude e duração, como uma das maiores tragédias da história da
humanidade (MUNANGA; GOMES, 2006).
O resultado da escravidão, não só de negros, como também da
população indígena que já residia em territórios brasileiros quando da chegada
dos portugueses, foi uma mistura de etnias, cores, religiões que em muito
contribuíram para a formação da cultura e identidade brasileira. Unida a este
fato, está também a exploração do território brasileiro por diversos outros
povos, que resulta nas matrizes culturais que hoje temos. São elas: indígena,
europeia, africana, árabe, judia e asiática. O estudo dessas matrizes é de suma
importância para o entendimento da formação da cultura brasileira.
Sobremaneira a visão deturpada da história da África, ligada apenas, por
exemplo, a guerras tribais, calamidades naturais ou doenças e endemias, que
era apresentada nas escolas, levaram à criação de uma lei que garantisse o
estudo das memórias ligadas ao povo africano que foi trazido para cá e
serviram de base para a formação da cultura que temos hoje. Para Munanga e
Gomes, (2006),
“a Lei nº 10.639, promulgada pelo Presidente da República Federativa do Brasil em 2003, depois de 115 anos da abolição da escravidão, veio justamente reparar essa injustiça feita não apenas aos negros, mas a todos os brasileiros, pois essa história esquecida ou deformada pertence a todos, sem discriminação de cor, idade, sexo, gênero, etnia e religião”. (p. 18)
19
A atividade proposta para esse momento é a comparação dos dados
obtidos em sala de aula sobre a etnia e compará-los com os dados do censo
sobre a composição do povo brasileiro.Nesse momento é importante falar com
os alunos sobre o IBGE. Observar se os mesmos tem conhecimento.
Basicamente, os passos seguintes consistirão em:
- Propor pesquisa sobre a composição do povo brasileiro, de acordo com os
dados do IBGE,senso de 2010.
- Assistir a um vídeo que mostre a importância do negro para a formação do
povo e da cultura brasileira. As sugestões de vídeos são representadas pelas
Figuras 8, 9 e 10 com seus devidos links e deverão ser escolhidos a partir do
tipo de turma em que o projeto será aplicado.
-Construir gráfico com os dados pesquisados.
-Promover a discussão do gráfico a partir dos resultados obtidos.
-Pesquisar também sobre escolaridade e remuneração como impulso para uma
discussão sobre se as oportunidades são as mesmas para todos independente
da etnia.
Figura 8: Vídeo "Breve História da Cultura Africana". Fonte: Youtube. Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=RPzxt1iZGiA
20
Figura 9: Vídeo "Influência Africana no Brasil". Fonte: Youtube. Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=gRAbcqAYkSY
Figura 10: Vídeo "A África que nunca vimos ou que ninguém nos mostra".
Fonte: Youtube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Ccqs87AyFP4
21
5º momento
DESCRIÇÃO: Neste momento será abordadaas Leis 10.639/2003 e
11.645/2008, que determinam a obrigatoriedade de abordagem de aspectos
da cultura Afro e Indígena em todas as disciplinas. Assim, após apresentar as
Leis, será feita uma discussão com todos os alunos sobre a importância das
mesmas e sobre preconceito e discriminação.
OBJETIVOS: Discutir sobre preconceitos raciais e a necessidade de tratar o
tema em disciplinas dentro da escola.
AMBIENTES E MATERIAIS: Sala de aula; slides e textos.
Material do 5º Momento
Abordagem da Lei: Promover uma discussão com a classe a partir dos
questionamentos a seguir:
A) Por que se criam as leis?
B) Consideram que é necessário criar leis?
C) Conhecem ou sabem do que se trata a Lei 10639/ 2003 e 11.645/2008?
A Lei
A Lei n°10.639, de 9 de janeiro de 2003 e a Deliberação n° 04/06, do
Conselho Estadual de Educação, em seu artigo 2°, apontam que o Projeto
Político Pedagógico das Instituições de Ensino deverá garantir que todas as
disciplinas da matriz curricular contemplem, obrigatoriamente, ao longo do ano
letivo, a História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Enquanto que a Lei
11.645, de 10 março de 2008, altera a Lei 10.639/03 para incluir a
obrigatoriedade de abordar também a História e Cultura Indígena, resgatando
as contribuições do negro e dos povos indígenas nas áreas social, econômica
e política, pertinentes à história do Brasil.
Com o objetivo de atender os propósitos de assegurar o direito à
igualdade de condições de vida e cidadania, bem como igual direito às histórias
e culturas que compõem a nação brasileira, em 04 de março de 2004 foi
22
aprovada as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Essas diretrizes orientam os estabelecimentos de ensinos, seus professores e
todos os envolvidos no processo educacional para ações voltadas para o
reconhecimento e valorização da história, cultura e identidade dos afro-
descentes.
As Diretrizes são dimensões normativas que objetivam oferecer
referências e critérios para que se implantem ações, as avaliem e reformulem,
no que e quando necessário.Observamos, nesses últimos anos, a adoção de
ações afirmativas, de enfrentamento ao racismo, de importantes conquistas e
persistentes desafios.
A população brasileira é formada a partir de três povos distintos:
europeus, indígenas e africanos; o que torna o Brasil um país com enorme
diversidade. De acordo com D‟Ambrósio (2005),
“O encontro intercultural gera conflitos que só poderão ser resolvidos a partir de uma ética que resulta do indivíduo conhecer-se e conhecer a sua cultura e respeitar a cultura do outro. O respeito virá do conhecimento. De outra maneira, o comportamento revelará arrogância, superioridade e prepotência, o que resulta,
inevitavelmente em confronto e violência”.(p.45)
Após a explanação, breve questionário:
1)Explique o que é:
a)Cultura.
_______________________________________________________________
b) Preconceito.
_______________________________________________________________
c) Discriminação.
_______________________________________________________________
2) Do que trata a Lei 10.639/2003 e 11.645/2008?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
23
6º momento
DESCRIÇÃO: Os alunos serão orientados a conversar com os pais sobre os
avós paternos e maternos e trarão os dados referentes a nomes e cor/etnia de
cada familiar. Ao propormos o desenvolvimento das árvores genealógicas
pelos alunos, refletimos que somos herdeiros de uma cultura múltipla, visto que
a população brasileira é formada a partir de três povos distintos: europeus,
indígenas e africanos, o que torna o Brasil um país com enorme diversidade.
Em seguida, será apresentado o vídeo „Menina bonita do laço de fita‟.
OBJETIVOS: Promover discussão, chamando a atenção para o
reconhecimento da diversidade racial e cultural que forma a identidade do povo
brasileiro.
AMBIENTES E MATERIAIS: Sala de aula. Data-show, computador com
acesso à internet, caixa de som, materiais para confecção da árvore: canetas
coloridas, fotos da família, lápis de cor e cartolinas.
Material do 6º Momento
Construção de Árvore Genealógica
Tabela 3: Trabalhando com Genealogia.
A genealogia é uma estratégia que contribui para a aquisição de uma
identidade pessoal pelos alunos e a compreensão de uma realidade histórica
que se apresenta mais próxima e concreta, através desta estratégia os
alunos adquirem e desenvolvem conceitos que, direta ou indiretamente,
podemos associar a noções temporais como: gerações; descendência;
ascendência.
A construção de genealogias pelos alunos, nos diferentes níveis de
ensino, contribuirá para promover a identidade pessoal de cada aluno e a
compreensão da realidade histórica que permitirá desenvolver valores
culturais e afetivos, que são muitas vezes esquecidos pela sociedade atual
(sobretudo na família), contribuindo para a construção da identidade.
Identidade essa, que se constrói a partir do conhecimento e da forma
como os grupos sociais viveram e se organizou no passado, e como se
24
estruturam para fazer face aos problemas do presente. (Proença, 1994).
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
Modelo de árvore genealógica a ser apresentada aos alunos:
Figura 11: Modelo de Árvore Genealógica
Fonte: Goolge Imagens
Apresentação do vídeo “Menina bonita do laço de fita”retrata a história
do livro Menina Bonita do Laço de Fita, da escritora Ana Maria Machado. É um
clássico que encanta tanto crianças como adultos. A forma natural como é
tratada a diversidade nesse vídeo, pode contribuir para elevar a autoestima dos
envolvidos nessa atividade.
Figura 12: Vídeo "Menina Bonita do Laço de Fita". Fonte: Escola Interativa. Disponível
em:http://www.escolainterativa.diaadia.pr.gov.br/search?q=menina+bonita+do+la%C3%A7o+de+fita+-+ana+maria+machado.
25
REFERÊNCIAS
ANDRELKPK. Vídeo Breve História da Cultura Africana. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=RPzxt1iZGiA>. Acesso em: 08/12/2016.
AMBIENTE VIRTUAL DA UNITINS. Vídeo História da Estatística. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=jCzMPL7Ub2k>. Acesso em:
08/12/2016.
BACELAR, R. Medidas de Tendência Central. OBMEP. Disponível em:
<http://clubes.obmep.org.br/blog/tratamento-da-informacao-medidas-de-
tendencia-central/medidas-de-tendencia-central-passando-a-limpo-as-ideias/>.
Acesso em: 18/12/2016.
BRASIL. Lei nº 10.639 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino
a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras
providências. Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da
República.
______. Constituição (2003). Lei nº 10639, de 09 de janeiro de 2003.
Instituipara incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temática "História e Cultura Afro-Brasileira". Lei 10639 de 09 de Janeiro de
2003.
______. Lei nº 11.645, de 10 de marco de 2008. Altera a Lei 9.394, de 20de
dezembro de 1996, modificada pela Lei n°10.639,de janeiro de 2003.
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura
AfroBrasileira e Indígena”. Brasília,10 de março de 2008; 187o da
Independência e 120o da República.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
26
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana. Brasília: MEC/SEPPIR, 2004.
COSTA, W. N. G.; OLIVEIRA, C. C. de. Educação Matemática e
Preconceitos Raciais: As Culturas Africana e Afro-brasileira na Sala de Aula.
In: X ENEM - Encontro Nacional de Educação Matemática, 2010, Salvador.
Educação Matemática, Cultura e Diversidade, 2010. Disponível em:
<http://www.gente.eti.br/lematec/CDS/ENEM10/artigos/MC/T16_MC52.pdf>.
Acesso em: 12/05/2016.
CRESPO, A. A.. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
D‟AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade.
2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 112 p. (Ll).
DÉKA, E. Vídeo A África que nunca vimos ou que ninguém nos mostra.
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=Ccqs87AyFP4>. Acesso
em: 08/12/2016.
ESCOLA INTERATIVA. Vídeo Menina Bonita do Laço de Fita. Disponível em:
<http://www.escolainterativa.diaadia.pr.gov.br/search?q=menina+bonita+do+la
%C3%A7o+de+fita+-+ana+maria+machado>. Acesso em: 08/08/2016.
IGNÁCIO, S. A. A Importância da Estatística para o Processo do
Conhecimento e Tomada de Decisão. Curitiba, 2010. Disponível em:
<http://www.ipardes.gov.br/biblioteca/docs/NT_06_importancia_estatistica_tom
ada_decisao.pdf> Acesso em: 21/05/2016.
MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O negro no Brasil de hoje. São
Paulo: Global, 2006.
PITA, F. Vídeo Influência Africana no Brasil. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=gRAbcqAYkSY> . Acesso em: 08/12/2016.
27
PORTAL BRASIL. Censo 2010 Mostra as Características da População
Brasileira. Disponível em <http://www.brasil.gov.br/educacao/2012/07/censo-
2010-mostra-as-diferencas-entre-caracteristicas-gerais-da-populacao-
brasileira>. Acesso em: 05/07/2016.
PORTAL EDUCAÇÃO. Trabalhando com Genealogia nas Séries Iniciais.
Disponível em:<
https://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/39065/trabalhando-com-
genealogia-nas-series-iniciais#ixzz3plHGSDif>. Acesso em: 08/12/2016.
SHIMAURA, S. CE008 - Introdução à Bioestatística: tipos de variáveis.
Disponível em: <http://www.leg.ufpr.br/~silvia/CE008/>. Acesso em:
08/12/2016.