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Ficha Catalográfica Produção Didático-Pedagógica
Professor PDE/2010
Título Educação ambiental para a sensibilização de alunos do ensino fundamental, sobre o aquecimento global.
Autor Vilmara Maria Ferro
Escola de Atuação Colégio Estadual de Dois Vizinhos
Município da escola Dois Vizinhos
NRE Dois Vizinhos
Orientador Diesse Aparecida Sereia
IES Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE
Área do Conhecimento Ciências
Prod. Didático-Pedagógica Unidade Didática
Relação Interdisciplinar
Público Alvo Alunos
Localização Av. Dedi Barichello Montangner
Apresentação: Este Material Didático faz referência à Educação Ambiental com enfoque no aquecimento global e à interferência das ações humanas sobre o Planeta Terra. Apesar de muitas informações sobre a problemática ambiental, é possível observar práticas de desrespeito à natureza, tais como queimadas, desperdícios, desmatamentos e poluições. Frente a estas práticas, faz-se necessário efetivar a educação ambiental de forma significativa, vinculando conceitos científicos ao mundo natural e cultural dos alunos, partindo de conhecimentos prévios, numa abordagem integradora e contextualizada. Neste documento, abordam-se, três fundamentos importantes: a história da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental. Tais aspectos relacionam-se e complementam-se na prática pedagógica. Deste modo, pretende contribuir para a formação de cidadãos que possam utilizar os conhecimentos para agir sobre sua realidade socioambiental com criticidade e responsabilidade.
Palavras-chave Efeito Estufa; Realidade Socioambiental; Sustentabilidade.
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
UNIDADE DIDÁTICA
APRESENTAÇÃO
Este Material Didático faz referência à Educação Ambiental com enfoque no
aquecimento global e à interferência das ações humanas sobre o Planeta Terra.
Apesar das inúmeras informações sobre a problemática ambiental, é possível
observar práticas de desrespeito à natureza, tais como queimadas, desperdícios,
desmatamentos e poluições. Frente a estas práticas, faz-se necessário efetivar a
educação ambiental significativa, de forma a atrelar os conceitos científicos ao
mundo natural e cultural dos alunos. Para o bom desenvolvimento do trabalho é
imprescindível fazer o diagnóstico acerca do conhecimento empírico sobre o tema e
depois oportunizar o aprofundamento teórico numa abordagem integradora e
contextualizada. Através do encaminhamento metodológico, propõem-se a
interatividade no processo ensino aprendizagem e a construção de conceitos que
sejam expressivos pelos estudantes em seu contexto sócio-histórico. É necessário
salientar que o conteúdo estruturante da Biodiversidade na contemporaneidade está
contemplado ao considerar a relevância para o entendimento do mundo, no atual
período histórico e o avanço na produção do conhecimento científico.
Neste documento, propõem-se cinco unidades didáticas, desdobradas nos
conteúdos específicos: Educação Ambiental – atitudes e valores; O Aquecimento
Global e as ações humanas sobre a biodiversidade; A Evolução Histórica e
cronológica da Educação Ambiental; Fatores bióticos e abióticos no ecossistema; O
Efeito Estufa e sua importância para os seres vivos. Abordam-se três fundamentos
científicos: a história da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental.
Tais conceitos relacionam-se e complementam-se na prática pedagógica. Nesta
perspectiva, alguns elementos tornam-se importantes para o encaminhamento
metodológico: a abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação
interdisciplinar, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a observação, a
atividade experimental, o recurso instrucional (fichas, mapas) e o lúdico.
Para que o educando compreenda os fenômenos naturais agravados pelas
ações humanas e se sensibilize com a problemática das questões ambientais, é
relevante que a aprendizagem seja significativa no ensino de Ciências. Para Ausubel
(1963), a aprendizagem significativa é o mecanismo humano por excelência, para
adquirir e armazenar a vasta quantidade de ideias e informações representadas em
qualquer campo do conhecimento. Esse autor relata que para isso acontecer é
indispensável predisposição, o que implica no entendimento de que o estudante
aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados. Portanto, é
imprescindível que a educação ambiental seja fundamentada à realidade concreta e
ao cotidiano, para que, consequentemente, os alunos compreendam as várias
formas de interações entre os seres vivos e repensem suas ações com o meio
ambiente.
De acordo com Ramos (2004),
O processo de ensino-aprendizagem contextualizado é um importante meio de estimular a curiosidade e fortalecer a confiança do aluno. Por outro lado, sua importância está condicionada à possibilidade de ter consciência sobre seus modelos de explicação e compreensão da realidade, reconhecê-los como equivocados ou limitados a determinados contextos, enfrentar o questionamento, colocá-los em cheque num processo de desconstrução de conceitos e reconstrução/apropriação de outros. (RAMOS, 2004).
Através de programas da Educação Ambiental e a realização de atividades
práticas, é possível aprofundar os conhecimentos sobre a problemática ambiental e
buscar alternativas para a formação de uma sociedade ecologicamente equilibrada e
responsável. Desenvolver ações que permitam um repensar e avaliar as atitudes
diárias que afetam o meio ambiente, propondo caminhos que minimizem os
problemas provocados pelo Aquecimento Global é de fundamental importância, pois
as atitudes tomadas no presente implicarão na qualidade ambiental futura.
Todo estabelecimento de ensino é considerado um espaço social e um local
no qual o educando, além da sistematização dos saberes, dará sequência ao seu
processo de socialização. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser
aprendidos na prática, contribuindo para a formação do ser humano como ser social
e agente de transformação. Possibilitar momentos de reflexão para a utilização
correta e responsável dos recursos naturais é também tarefa da escola, o que
implica em mostrar os caminhos para o convívio social e respeito ao meio ambiente
na busca pela sustentabilidade.
Figura 01: Educação Ambiental nas mãos de todosFonte: http://www.abracadabra.spaceblog.com.br
A Figura 1 remete à ideia de que a proteção e equilíbrio do nosso Planeta
estão nas mãos da humanidade. Sugere que o amor ao Planeta Terra, representado
pelo coração, e a natureza, simbolizada pela planta, sensibilize o aluno a respeitar o
meio ambiente e a vida que nele habita. A Educação Ambiental tem um importante
papel na formação de cidadãos capazes de utilizar os conhecimentos científicos
para agir sobre a realidade local e global. Compreender as interrelações existentes
entre todos os seres, sem distinção cultural, étnica e social é o caminho para o
desenvolvimento sustentável.
UNIDADE 1
Título: A questão ambiental - atitudes e valores
Objetivo geral
- Conduzir os alunos à reflexão e avaliação das suas atitudes cotidianas em relação
ao meio ambiente.
Objetivos específicos
- Sondar as ideias prévias e investigar a participação e preocupação dos alunos no
que diz respeito ao cuidado e à preservação do meio ambiente;
- Propor mudanças de atitudes e hábitos diários que tragam benefícios ao meio
ambiente.
Conteúdo
Educação Ambiental
A tese de que o atual aquecimento global é fruto da ação humana, em
virtude do aumento das emissões de gases de efeito estufa no período pós
industrial, foi elaborada a partir dos estudos de um grande grupo de especialistas do
clima e pesquisadores de outras áreas do conhecimento, constituído pela
Organização as Nações Unidas (ONU). O grupo ficou conhecido como IPCC. O
denominado Painel do Clima iniciou os seus trabalhos em 1988 e os estudos
realizados mostram detalhadamente a variação da temperatura média da Terra a
partir de 1750, período que coincide com a implantação do sistema industrial em
muitos países. E relaciona o aquecimento global diretamente ao aumento
progressivo de emissão de gases de efeito estufa com o processo de
industrialização, além de outras fontes de emissão, como derrubadas e queimadas
de florestas. Os resultados apresentados pelo IPCC em seus relatórios foram
abraçados por organismos intergovernamentais e internacionais, tendo à frente a
ONU, e seus organismos: Organização das Nações Unidas para Educação a
Ciência e a Cultura (UNESCO), Organização das Nações Unidas para a Agricultura
e a Alimentação (FAO), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA). Foram assumidas também, por igrejas, movimentos sociais, articulações
internacionais, como o Fórum Social Mundial, e organizações não-governamentais
(ONGs) que atuam em favor da vida no planeta.
O relatório da ONU mostrou que a maior taxa de aumento da emissão de
gás-estufa está no setor de energia, que cresceu 145% nos últimos 15 anos. O setor
de transporte cresceu 120%, o setor industrial cresceu 65% e o setor florestal, por
meio de desmatamento e das queimadas, cresceu 40%. Em princípio, todos nós
podemos contribuir para reduzir a emissão de gases-estufa, mudando nosso estilo
de vida, utilizando menos energia (desligar a luz, colocar o ar condicionado não tão
frio...), usando transporte coletivo, deslocando-se mais a pé, trabalhando mais em
casa (pela internet) etc. Precisamos olhar para dentro de nós mesmos e para nossos
padrões de consumo insustentáveis. Os relatórios do IPCC nos alerta para o fato de
que já passamos do limite. Agora temos que criar estratégias para sobreviver,
primeiro, nos preparando para as mudanças e, segundo, diminuindo os efeitos
negativos do aquecimento global, rearborizando o planeta, por exemplo.
A Terra tem, no total, uma biocapacidade de 13,4 bilhões de hectares globais.
Essa é a área de terras e águas capazes de produzir recursos biológicos úteis e de
absorver os resíduos gerados pelas atividades humanas. Pegada ecológica é a
medida da pressão das atividades humanas sobre a biocapacidade. Representa a
área de terras e águas de que um indivíduo, uma nação ou a humanidade precisa
para fabricar tudo o que consome e descartar o lixo produzido. São terras ocupadas
por plantações, pastagens, florestas, edificações e rios e mares com atividades de
pesca, por exemplo. A pegada ecológica da humanidade é de 2,7 hectares globais
per capita. Assim, para manter o padrão de vida atual com as atuais formas de
produção, os 6,7 bilhões de humanos precisam de 18,1 bilhões de hectares globais
– ou seja, toda a Terra mais um terço do planeta. (GE ATUALIDADES, 2011).
A quantidade de seres humanos que pode habitar a Terra depende não só
das necessidades alimentares básicas de cada um, como da quantidade de recursos
naturais disponíveis, assim como da quantidade de lixo produzido, da tecnologia
usada, que pode ser muito lesiva para o meio ambiente, como a energia nuclear e a
queima de combustíveis fósseis, ou não, como o uso de energias limpas e do
desenvolvimento sustentável.
A Terra é um superorganismo vivo e como tal, está em evolução, como cita
um fragmento da Carta da Terra: “A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade
de vida incorporável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura
exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições para a evolução da vida”.
O destino dos seres vivos está intimamente relacionado com o destino do Planeta.
Educar com vistas à sustentabilidade é uma ação necessária de todo educador.
Educar para um outro mundo possível é educar para viver em rede, Ser capaz de comunicar e agir em comum, é educar para produzir formas cooperativas de produção e reprodução da existência humana, educar para auto determinação. A diversidade é a característica fundamental da humanidade. Educar para um outro mundo possível exige dos educadores um compromisso pela desmercantilização da educação e uma postura ético-político-pedagógica de escuta do universo, do qual todas e todos fazemos parte. (GADOTTI, 2009).
Procedimento
Atividades
- Aplicar um questionário fechado aos alunos para investigar sobre as atitudes
comportamentais cotidianas perante o meio ambiente e recolhê-lo para posterior
tabulação;
- Explanar os conhecimentos sobre aquecimento global, efeito estufa e mudanças
climáticas, através do PowerPoint com frases curtas e imagens;
- Conduzir os alunos à sala de informática para que acessem um endereço
eletrônico e realizem uma atividade prática, individual, sobre qual é a medida da sua
“pegada ecológica”;
- Coordenar um debate sobre o tema, deixando-os expressar todos os assuntos
ligados a esse exercício prático, conduzindo-os a reflexão e avaliação de suas ações
perante o meio ambiente;
- Oportunizar que se expressem através de desenhos sobre o assunto em questão;
- Passar um vídeo sobre Mudanças Ambientais Globais e tecerem comentários;
- Mostrar aos alunos, gráficos dos dados estatísticos das suas respostas referentes
ao questionário fechado, aplicado inicialmente;
- Em duplas, os alunos podem produzir um texto referente aos temas estudados,
propondo hábitos diários que tragam benefícios ao meio ambiente e posterior leitura
ao grande grupo.
Recursos
Sugestões:
- Questionário fechado Ver Anexo I;
- Questionamento aos alunos para desencadear o debate após a realização do
exercício virtual Ver Anexo II;
- Slides referentes ao tema Ver Anexo VII;
- Exercício prático
<www.wwf.org.br/wwf-brasil/pegada-ecologica/calculadora/>;
- Vídeo sobre Mudanças Ambientais Globais
<http://vídeoeducacionais.cptec.inpe.br/>.
Orientações aos professores
- Dividir a turma, conforme o total de máquinas disponíveis, fazendo em duas ou
mais etapas, para que todos realizem o exercício prático individualmente;
- Os alunos poderão conhecer todo o material postado no site “pegada ecológica”,
inclusive pegada ecológica global e práticas que ajudam a sua pegada ecológica;
- Ao ser demonstrado o gráfico referente às respostas dos alunos, retomarem
conjuntamente cada pergunta do questionário e sensibilizar para a mudança de
atitudes perante o meio ambiente.
- É importante salientar que a produção textual e a oralidade são referenciais
avaliativos no processo ensino-aprendizagem, sendo que observamos a
necessidade de se trabalhar bem mais a questão da escrita.
Avaliação
A Avaliação inicial é de suma importância, pois tem o objetivo de sondar as
ideias prévias que os alunos têm sobre o tema. A partir delas o professor prepara
suas aulas e estratégias. Além disso, conhecendo-as, mesmo que sejam
cientificamente incorretas, pode-se utilizá-las como fontes de problematização e
como ideias inclusoras. A avaliação inicial pode ser feita de modo informal, uma vez
que os alunos invariavelmente expressam suas concepções prévias ao se
posicionarem perante fatos e situações.
A proposta é também avaliar os procedimentos realizados pelos alunos na
busca de informações para o embasamento teórico. Deve-se acompanhar o
empenho e a evolução na realização das múltiplas atividades, bem como o
desenvolvimento nos trabalhos em equipe e nos debates, pois, isso conduz a
avaliação de suas produções e atitudes comportamentais gerais.
É necessário um processo de avaliação o mais contínuo possível, em suas
múltiplas etapas e facetas, avaliando o que realmente aconteceu durante a
aprendizagem. Diz respeito ao acompanhamento das dificuldades e dos progressos
dos alunos à luz da realidade local.
UNIDADE 2
Título: O Aquecimento Global e as ações humanas sobre a biodiversidade.
Objetivo geral
- Obter maiores informações a respeito dos assuntos: “efeito estufa”, aquecimento
global e mudanças climáticas e através desses conhecimentos, refletir e agir sobre
sua realidade socioambiental.
Objetivos específicos
- Instigar e orientar pesquisas que mostrem a gravidade e a urgência dos problemas
ambientais provocados pelo aquecimento global;
- Buscar parcerias e apoio de instituições e entidades para a realização de
atividades integradoras;
- Realizar leituras e aprofundamento teórico sobre o tema através de recursos
didáticos disponíveis.
Conteúdo
O Aquecimento Global
A separação homem-natureza é uma característica marcante de dominação
das modernas sociedades que agora vivenciam um estado de crise ambiental. Com
o desenvolvimento tecnológico e com as transformações econômicas, sociais,
política e cultural, a humanidade violou as regras ecológicas e rompeu o elo de
respeito e adoração para com a natureza. E a Terra vem diariamente dando seu
grito de revolta perante tantos episódios de devastação ambiental. As atitudes dos
seres humanos, ao longo de sua história de vida, levaram a desestabilização do
clima e de todo o habitat da fauna e da flora, incluindo a sua própria morada.
Nos dias de hoje é visível que mudanças climáticas estão em curso: a temperatura está mais elevada, temporais por toda parte, vendavais, longas estiagens. Mas se no passado as mudanças ocorreram por causas naturais, não podemos dizer o mesmo em relação às atuais, porque coincidem com o processo de industrialização que se intensificou nos últimos dois séculos. (CF, 2011).
A Terra passa por um aquecimento, o que tem provocado uma série de
mudanças climáticas. E seus efeitos já começam a fazer-se ver e sentir em todo o
planeta. Essa ocorrência, segundo dados do Painel Intergovernamental de
Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), se deve a um fenômeno denominado de
“efeito estufa”, que se não for devidamente entendido, pode vir a ser taxado
facilmente de “grande vilão” das mudanças climáticas. O efeito estufa é um processo
natural, sem o qual a temperatura na superfície terrestre durante o dia seria muito
quente e à noite, muito fria. Assim sendo, pode-se dizer que o efeito estufa é uma
espécie de “instrumento”, mediante o qual a Terra oferece uma temperatura média
constante, necessária para a vida. Além disso, a temperatura do planeta ofereceu as
condições para o desenvolvimento da atual biodiversidade que o planeta hospeda,
configuradas ao longo de mais de três bilhões de anos. Portanto, o efeito estufa é
importante para que o clima de nosso planeta proporcione vida.
O Aquecimento Global é uma mudança climática que traz consigo uma série
de desdobramentos. Eventuais mudanças climáticas acontecem quando se
registram alterações nos valores médios registrados nas temperaturas, com
aumento ou diminuição. Quando se fala em aquecimento global, quer dizer que
ocorre a elevação dos valores médios da temperatura na superfície do planeta, hoje
em torno de 15º C – há cem anos era 14,5 ºC – o que pode provocar alterações de
várias ordens, como no regime e intensidade das chuvas. A superfície da Terra não
é atingida pela totalidade dos raios solares, cujos principais são os infravermelhos e
os ultravioletas, cerca de 40% destes raios são refletidos para o espaço pelas
camadas superiores da terra; outros 43% atingem a superfície que, por sua vez,
irradia 10% desta carga de energia solar para fora do planeta, e os 17% restantes
são absorvidos pelas suas camadas interiores. Os raios infravermelhos são
absorvidos, sobre tudo, pelo dióxido de carbono (CO22) e por vapores de água,
elementos importantes para formação do efeito estufa; os ultravioletas são
absorvidos pelo ozônio. Estes são os principais gases presentes na atmosfera que,
ao absorver calor dos raios solares, provocam o efeito estufa. Há outros gases que
cooperam em menor escala em virtude de sua pequena presença na atmosfera,
mesmo tendo maior capacidade de absorção de calor, como o metano (CH4) e óxido
nitroso (N2O).
O dióxido de carbono é importante no ciclo da vida, em que ele circula
mediante produção e absorção em processos naturais. A maior parte do carbono
está armazenada nos combustíveis fosseis, nos oceanos, na matéria viva e na
atmosfera. Na natureza esses ciclos transcorrem de modo equilibrado. O que é
emitido pelos processos vitais de alguns seres é absorvido por outros. Por exemplo,
o ser humano, ao expirar, emite dióxido de carbono, enquanto a planta o absorve;
pelo processo da fotossíntese as plantas liberam oxigênio, que mantém vivo o ser
humano através da respiração.
Algumas atividades de nossa civilização emitem grande quantidade de
dióxido de carbono. É o que ocorre na queima de combustíveis fosseis (carvão, gás
e petróleo), na derrubada e queimada de florestas e nas alterações do uso do solo.
As derrubadas de florestas, além de emitirem carbono na atmosfera, eliminam um
fator importante de assimilação deste gás. Ao lado dos Oceanos, as florestas são
detentoras de imensa capacidade de trocar o carbono por oxigênio na atmosfera.
Em virtude destas atividades emissoras, as medições apontam, a partir de 1750,
aumento de dióxido de carbono em torno de 40% na atmosfera, enquanto o metano
(CH4) apresentou acréscimo de 150%. (JACOBI, 2005).
Procedimento
Atividades
- Selecionar referenciais teóricos (textos, reportagens, artigos) acerca do assunto;
- Postar os textos no Compartilhamento Público da escola para acesso. Se isso não
for possível providencie cópias desses textos;
- Dividir a turma em grupos pequenos de alunos e possibilitar a leitura de textos
diferenciados;
- Estabelecer tempo para a leitura e síntese das ideias principais extraídas do texto;
- Pedir para os alunos que digitem o resumo do texto que fizeram e salvem as
considerações numa pasta de arquivos do programa, ou anotem num rascunho, se
for o caso;
- Possibilitar aos alunos que busquem no navegador da internet, imagens referentes
ao texto lido, ou então, recortes de revistas;
- Orientar para que acessem novamente o compartilhamento público, só que agora
os grupos poderão entrar em contato com um texto diferente daquele escolhido,
lendo o resumo produzido e vendo as imagens arquivadas pelo outro grupo. Se
forem cópias, trocar entre os grupos os diferentes textos e figuras;
- Passar um vídeo sobre Mudanças Ambientais Globais. Discutir com os alunos a
mensagem que extraíram do filme, anotando as ideias principais e coordenando um
debate conclusivo sobre os assuntos pesquisados;
- Convidar um profissional da área (engenheiro químico ou ambiental), para
esclarecer causas e consequências do Aquecimento Global, a fim de sensibilizar a
comunidade escolar de que é possível serem protagonistas a favor das melhorias
ambientais;
- Em duplas, os alunos poderão sintetizar os argumentos do palestrante, juntando as
ideias obtidas com os demais estudos, para posterior leitura ao grande grupo.
Recursos
Sugestões:
- Para o embasamento teórico sobre o aquecimento global Ver Anexo III.
- Vídeo sobre Mudanças Ambientais Globais Disponível no endereço eletrônico:
<http://vídeoeducacionais.cptec.inpe.br/>.
Orientações aos professores
- O professor deve ficar sempre atento às atividades desenvolvidas pelos grupos,
pois poderão surgir dificuldades com o uso dos recursos tecnológicos, ou com o
vocabulário contido nos textos, ou até mesmo na produção textual (resumo). Enfim,
para que haja aprendizagem ao longo do processo, é necessário o monitoramento
constante.
- Quanto à palestra, sugere-se que abranja um bom número de participantes, mas
deve-se levar em consideração o espaço físico, a sonorização e os recursos
utilizados pelo palestrante, para que o objetivo seja realmente atingido.
Avaliação
Considerar os diferentes momentos em que o estudante possa expressar o
interesse e a compreensão do conhecimento construído. Seja pela síntese do
conteúdo trabalhado, pela participação junto ao grupo, a oralidade nos debates e o
envolvimento durante palestras ou outros eventos.
Como o aprendizado de fatos requer a memorização, é fundamental que o
professor avalie qual é a real necessidade de os alunos conhecê-los. Cobrar o
conhecimento de fatos, só se justifica na medida em que tal conhecimento seja útil
no cotidiano ou potencialize aprendizagens subsequentes. A análise das produções
de textos é uma boa maneira de avaliar o aprofundamento teórico sobre o tema
trabalhado.
UNIDADE 3
Título: Resumo histórico das principais Conferências Ambientais
Objetivo geral
- Proporcionar fundamentação acerca da evolução histórica da Educação Ambiental,
com ênfase nas Conferências ambientais sobre o meio ambiente.
Objetivos Específicos
- Realizar pesquisas na internet sobre a história da educação ambiental, a partir da
tabela de resumo, complementando outras informações acerca de cada evento;
- Explanar os conhecimentos adquiridos aos demais colegas.
Conteúdo
Conferências Ambientais
Considera-se que a história da ciência contribui para a melhoria do ensino
de Ciências, porque propicia melhor integração dos conceitos científicos escolares,
prioritariamente sob duas perspectivas: como conteúdo específico em si mesmo e
como fonte de estudo que permite ao professor compreender melhor os conceitos
científicos, assim, enriquecendo suas estratégias de ensino. (BASTOS, 1998).
A partir do ano de 1942, surge a preocupação em organizar eventos
internacionais para debater as questões relacionadas ao meio ambiente à
preservação dos aspectos naturais do planeta.
Alguns autores consideram que o princípio das discussões internacionais
sobre o meio ambiente adveio em 1962, quando os movimentos ecológicos já
advertiam sobre as graves ameaças que estavam impostas à biosfera.
Desde a Revolução Industrial, a atividade interventora e transformadora do homem em sua relação com a natureza vem tornando cada vez mais predatória. A década de sessenta pode ser considerada como uma referência quanto à origem das preocupações com as perdas da qualidade ambiental. (TOZONI-REIS, 2004).
As manifestações e discussões naquela década apontavam, também, para a
insustentabilidade do modelo de desenvolvimento baseado no ideal de consumo e
crescimento econômico acelerado. As Organizações Não-Governamentais (ONGs)
começaram a surgir aos poucos, os temas ambientais foram sendo incorporados aos
programas de governo das nações, aos partidos políticos e à agenda dos
organismos internacionais. Desse modo, a discussão ambiental ganhou amplitude e
adeptos em todo o mundo ao colocar em pauta a questão da própria sobrevivência
humana e assinalar a necessidade de mudanças nos nossos valores sociais e
culturais, bem como no modelo econômico das nações de um modo geral.
As conferências mundiais sobre temas ambientais passaram a ser frequentes,
com reuniões de governos e seus máximos representantes, em busca de acordos
que reflitam um compromisso com o desenvolvimento sustentável.
Diante de todo o contexto histórico das Conferências Ambientais com
importantes eventos que marcaram a luta pela preservação e qualidade ambiental,
deveríamos viver sem grandes problemas ambientais, porém, a situação é
exatamente contrária: o mundo está caminhando para o holocausto, mesmo diante
de tantas ações em defesa deste planeta.
Procedimento
Atividades
- Passar uma cópia do quadro histórico das Conferências Ambientais para cada
grupo de alunos;
- Fazer uma breve explicação e orientar a pesquisa;
- Dividir os fatos históricos das Conferências, conforme o número de alunos,
podendo ser dois ou três eventos históricos para cada equipe:
- Dar tempo para que pesquisem, aprofundem os conhecimentos e preencham as
informações que faltam, elaborando resumidamente um cartaz;
- Oportunizar as apresentações para o grande grupo;
- Expor os cartazes no saguão da escola ou durante uma feira, seguindo a
cronologia das Conferências Ambientais.
Recursos
Sugestão:
- Tabela para o embasamento teórico sobre as principais conferências ambientais
registradas em cada momento histórico da Educação Ambiental Ver Anexo IV.
Orientações aos professores
- O professor deve orientar as apresentações seguindo a ordem cronológica das
conferências, para dar entendimento aos fatos conforme foram acontecendo
historicamente;
- Tomar o cuidado de ressaltar aos alunos que pesquisem as Conferências que
tratam sobre a questão ambiental, pois existem outros tipos de Conferências e
podem se confundir.
Avaliação
O interesse pela pesquisa e a explanação da compreensão do conhecimento
construído, são aspectos relevantes na avaliação da aprendizagem. É importante
acompanhar também, o confronto das diferentes explicações individuais e coletivas,
inclusive as de caráter histórico, para reelaborar suas ideias e interpretações.
UNIDADE 4
Título: Fatores bióticos e abióticos no ecossistema
Objetivo geral
- Investigar os fatores físicos e químicos do planeta que influenciam no
desenvolvimento das plantas.
Objetivos Específicos
- Usar materiais recicláveis e confeccionar bonecos ecológicos para a observação
do desenvolvimento da semente, mediante vários fatores físicos e químicos que
estas serão submetidas;
- Reconhecer a importância da luz do sol, da água e de outros fatores na teia da
vida.
Conteúdo
Fatores Bióticos e Abióticos
No mundo em que vivemos atualmente, cercados de brinquedos eletrônicos,
celulares, vídeo games, as crianças se desligaram do que chamamos de
brincadeiras antigas, os famosos carrinhos de pau, pipas, cata-ventos e outros.
Quase não se tem muito contato com a natureza, tirando os jardins dos prédios ou
eventuais excursões de escola. Portanto, é indispensável que no ensino de ciências
se utilize como recurso de aprendizagem, as atividades lúdicas.
Crianças e adolescentes são espontaneamente curiosos, interrogativos,
interativos e cheios de energia. Guimarães (1995) destaca que, no processo da
Educação Ambiental, as conjugações do aspecto lúdico e criativo das atividades e
dos procedimentos são importantes para envolver o educando, conduzindo-o a
socialização. Reforça, inclusive, que “a sensibilidade do educando deverá ser
seguida por uma relação prazerosa dele com o processo”. Ao se confeccionar
brinquedos, se repassa uma quantidade de informações que perpassam a
construção do conhecimento empírico. Segundo Teixeira (1995), “as atividades
lúdicas integram as várias dimensões da personalidade: afetiva, motora e cognitiva.
O ser que brinca e joga é também, o ser que age, sente, pensa, aprende e se
desenvolve”.
Através da montagem do Boneco Ecológico, o aluno pode vivenciar a
importância de cuidar da natureza, pois as plantas têm vida e elas necessitam de
cuidados. Constatar que a Natureza em si, é um grande Boneco Ecológico, que
precisa de condições favoráveis para sua manutenção, leva à compreensão de que
todos os ambientes apresentam fatores vivos e fatores não vivos denominados de
bióticos e abióticos. Fatores não vivos são, por exemplo, água, ar, luz, temperatura e
solo. Fatores vivos são as plantas, os animais, os microorganismos de um
ecossistema. Todo ser vivo apresenta características: nascer, desenvolver-se,
morrer, precisar de energia, depender do ambiente, ter potencialidade de
reprodução, interagir com outros seres vivos e com fatores não vivos do ambiente.
Os seres vivos estão adaptados ao ambiente no qual são naturalmente encontrados,
pois, de um ambiente para o outro podem mudar o tipo de solo, a quantidade de
água que vem da chuva, a temperatura, a luminosidade, a presença ou a ausência
de rios e muitos outros aspectos.
A atividade prática de observação de que as sementes germinarão ou não,
pode conduzir à reflexão, à discussão e à ampliação dos conhecimentos referentes
às questões ambientais, além de possibilitar a exploração de outros aspectos das
ciências.
Procedimento
Atividades
- O aluno confeccionará no laboratório de Ciências, dois bonecos ecológicos,
conhecido como Cabeça de Grama, Wilson, Cuca Fresca, Mente Fértil, Cabeça de
Batata, Cuca Verde. Serão feitos artesanalmente, com determinados materiais e
sementes, acompanhados de um recipiente que pode ser de pet, para a contenção
de água. Cada aluno cuidará dos seus dois bonecos, sendo que, um deles deverá
ser colocado em local apropriado para germinação, e o outro conforme a orientação
pré-estabelecida pelo professor;
- Submeter os bonecos às condições especificadas, sendo que cada aluno deverá
observar e acompanhar diariamente as diferenças apresentadas pela germinação
ou não das sementes nos dois bonecos;
- Analisar os resultados desses experimentos, através de questionamentos aos
alunos, conduzindo-os a tirarem suas próprias conclusões;
- Relatar, através de uma produção textual, a importância dos fatores essenciais à
vida no Planeta;
- Realizar uma exposição do experimento com os bonecos, com etiquetas que
identifiquem cada experimento.
Recursos
Sugestões:
- Para a realização dos diferentes experimentos com o boneco ecológico ver
Anexo V.
- Para a confecção dos bonecos, sugerem-se orientações a seguir:
Figura 2: Boneco Ecológico Figura 3: Boneco Ecológico IIFonte: www.flickr.com Fonte: www.flickr.com
Materiais para a confecção dos bonecos
- 4 Botões ou outros materiais para fazer os olhos;
- Pedaços de lã ou feltro para fazer a boca;
- Cola;
- Tesoura;
- Elástico fino ou borrachinha;
- 2 meias-calças, de preferência soquete (pode ser usada);
- Serragem;
- Alpiste ou semente de grama ou painço;
- 2 Garrafas ou pratinhos de bolo (plástico).
- Outros materiais, (Ex: Terra seca, argila, adubo químico...). Ver no anexo V.
Como preparar:
- Corte uma perna da meia calça e utilize a extremidade menor.
- Coloque a semente. Agora siga as instruções conforme a especificidade de
cada experimento.
- Complete com serragem.
- Faça a modelagem em forma de bola.
- O nariz pode ser feito prendendo uma porção pequena da meia com serragem,
onde será a face do boneco e amarrando com uma borrachinha.
- Monte o boneco (colocar olho, boca, óculos).
- Coloque um suporte para contenção de água.
- Molhe a cabeça do boneco. Aqui também seguir a orientação. Ex: (chuva
ácida)
Dica: Use sua imaginação, criando diferentes tipos de bocas, olhos e detalhes
na cabeça de seu boneco ecológico.
Orientações aos professores
- Para o 2º boneco, proceder do mesmo modo, só que antes de colocar a
serragem, completar com o material determinado pelo professor. (Ex. terra
seca);
- As sementes poderão ou não germinar, conforme as condições a que elas
forem submetidas;
- Dependendo do número de aluno em sala, o experimento poderá ser feito em
duplas ou criar uma nova condição para a germinação ou não das sementes;
- O professor deverá ficar de posse da lista de alunos com seus respectivos
experimentos, para controle próprio.
Avaliação
Esta atividade será avaliada no decorrer de sua realização. O empenho, a
fixação do conteúdo, a curiosidade e a realização dos experimentos, como também
o relato da conclusão dessa atividade lúdica, serão levados em conta.
Destaca-se também que o exercício da comparação será abordado, visto
que esta atividade proporciona uma retomada de conteúdos já trabalhados em
outros momentos de estudo, tais como germinação, fotossíntese, uso da água, tipos
de solo, influência da energia solar para o desenvolvimento dos vegetais, entre
outros.
UNIDADE 5
Título: O Efeito Estufa e sua importância para a manutenção da vida.
Objetivo geral
- Reconhecer a importância do efeito estufa natural e a necessidade deste
fenômeno para o surgimento e manutenção da vida no Planeta.
Objetivos específicos
- Conhecer uma horta com estufa e outra sem estufa e analisar as condições
físicas, químicas e biológicas, bem como outros aspectos e compará-las;
- Contribuir para a formação de hábitos alimentares saudáveis, mostrando a
importância da agricultura orgânica e seu valor nutritivo para enriquecimento da
merenda escolar;
- Promover a percepção de responsabilidade em relação à gestão saudável dos
diversos espaços/ ambientes na busca pela sustentabilidade;
- Referenciar conceitos abstraídos anteriormente, como: fotossíntese, tipos de solo,
adubação, energia e matéria, ciclos da natureza, cadeia alimentar, entre outros.
Conteúdo
O Efeito Estufa – Horta agroecológica
Desde os tempos mais remotos, o ser humano aprendeu a praticar a
agricultura a fim de assegurar o seu sustento. Com o passar do tempo, essa técnica
sofreu muitas modificações, pois a humanidade passou a utilizar intensivamente
agrotóxicos e fertilizantes, além de diferentes processos de irrigação, novas
variedades genéticas e equipamentos maquinários, o que acabou de certa forma
causando a degradação ambiental. A aplicação indiscriminada dos agrotóxicos
acarretou inúmeros problemas, tanto para saúde dos aplicadores e dos
consumidores, como para o meio ambiente (GARCIA, 1991).
Segundo Ruscheinsky (2002), tudo indica que é indispensável deixar de lado
a agricultura convencional e caminhar em direção a uma agricultura mais
autossustentável e menos agressiva à natureza. A agricultura ecológica apresenta-
se como um espaço em construção, que pode trazer amplos benefícios para quem
produz para quem consome e para o conjunto do meio ambiente.
Nesse sentido, a Educação Ambiental passa a ter uma relevante importância
para o indivíduo, em que é a escola, a principal instituição capaz de colaborar com
as tomadas de decisões sobre os problemas da sociedade, transmitindo às crianças
e jovens, informações, auxiliando-os nas pesquisas, formando uma comunidade
responsável pelo meio social e buscando restabelecer a harmonia entre o ser
humano e o ambiente.
A aula de campo em ambientes naturais pode representar, não só uma
possibilidade de transposição do abstrato para o concreto, mas também uma
oportunidade para que os alunos assumam valores estéticos positivos, se
considerarmos que o mundo fala à criança não pelo seu conteúdo conceitual, mas
por seu apelo estético e pela configuração de seus fenômenos (Lanz, 1990 apud
Talamoni, Sampaio, 2003).
O estudo de campo é uma estratégia que pode ser utilizada para fins de
formação de atitudes de valorização, cuidado e preservação do meio ambiente, além
de aprimorar conhecimentos anteriormente abstraídos.
Alves (2000) apud (Talamoni, Sampaio, 2003), também defende que
reconhecer a beleza dos fenômenos não deve ser entendido como um
posicionamento ingênuo ou romântico, o que comprometeria a interpretação da
realidade, mas sim como um processo de identificação e reconciliação do homem
com a natureza e consigo mesmo.
A educação não reverterá, sozinha, a poluição atmosférica, os gases que
durante os últimos 150 anos os países mais desenvolvidos jogaram na
atmosfera gerando o efeito estufa atual. Mas certamente, poderá contribuir
para formar uma consciência coletiva capaz de reverter o processo de
destruição do planeta. (GADOTTI, 2009)
Atividades
- Conduzir os alunos até a horta da escola (sem estufa), e em grupo anotar num
formulário as observações realizadas.
- Realizar uma excursão à UTFR, campus de Dois Vizinhos com os alunos a fim de
conhecerem uma horta agroecológica com estufa, e também, em grupo preencher o
formulário para posterior comparação;
- Viabilizar junto à direção e APMF da escola a cobertura de uma parte da horta
escolar, para que os alunos aliem a teoria à prática e verifiquem o quão é necessário
o equilíbrio das condições favoráveis para o desenvolvimento das plantas. A outra
parte fica descoberta, justamente para comparações e estudos futuros, como, por
exemplo, as vantagens do cultivo protegido;
- Em sala de aula, apresentar para o grande grupo, as análises e comparações dos
formulários e fotos das hortas;
- Passar um vídeo sobre hortas agroecológica e na sequência, abrir para discussões
e apontamentos sobre esse tipo de cultivo;
- Solicitar um relatório das atividades de campo e do conhecimento adquirido;
- Escalonar um grupo de alunos, permanente, para a divisão de tarefas e o manejo
da horta escolar objetivando a sua melhoria;
- Acompanhar e orientar os alunos nas atividades da horta.
Figura 4: Horta do Col. Est. de Dois Vizinhos Figura 5: Horta agroecológica UTFPR/DVFonte: acervo particular prof. Vilmara M. Ferro Fonte: acervo particular prof. Vilmara M. Ferro
Recursos
- Viabilizar o transporte para a visitação à horta coberta distante da escola;
- Buscar parcerias para viabilizar parte da cobertura da horta escolar;
- Sugestão de vídeo sobre Horta agroecológica disponível no endereço eletrônico
<http://www.youtube.com/watch?v=OdQddPAbbx0>;
- Sugestão de formulário para comparação dos dois tipos de horta Ver Anexo VI.
Orientações aos professores
Considerações para as atividades de visitação:
- Se possível, o professor pode levar termômetro para medição da temperatura do
ambiente do local estudado;
- Levar materiais para coleta de amostras (recipiente de plástico, colher, faca e
lupa);
- Se for pertinente, levar material para registro (máquina fotográfica ou filmadora);
- Kit individual (garrafinha de água, boné, calçado apropriado e protetor solar);
- Os alunos devem levar material para anotação (prancheta, lápis, borracha e
formulário);
- O formulário para registrar as observações e comparações, pode ser preenchido
em grupo;
- É bom contar com um recurso humano para juntos cuidarem dos alunos durante a
visitação da estufa agroecológica.
Avaliação
A avaliação deste trabalho se dará através da materialização de cada um dos
momentos previstos e o relatório das atividades de campo. Um dos parâmetros
mais importantes para aferir o sucesso das ações, será o nível de engajamento e de
continuidade nos trabalhos da horta
Observar o comportamento do aluno durante as atividades extraclasse é uma
das maneiras mais eficientes de verificar se ele compreendeu que a natureza é um
todo dinâmico, que merece respeito e cuidado, pois o ser humano é parte integrante
e agente de transformação do ambiente em que vive.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Produção Didático-Pedagógica elaborada é um elemento significativo e
auxiliar para o professor no processo de ensino e aprendizagem. O tema da
Educação Ambiental está articulado ao Projeto Político Pedagógico da escola e às
Diretrizes Curriculares do Ensino da Educação Básica na disciplina de Ciências.
Além disso, é abordada de forma contextualizada e, ao mesmo tempo, significativa.
A metodologia de trabalho está vinculada à realidade concreta e ao cotidiano
do aluno, leva ao crescimento no processo de construção do conhecimento, pois
oportuniza a pesquisa de maneira interativa. Possibilita a aprendizagem com
significado e respeita as múltiplas possibilidades do aluno. As atividades individuais
e coletivas, orais e escritas, de observação da realidade, de comparação e de
experimentação são aspectos dinâmicos do ensino, amplamente abordadas neste
material didático.
A avaliação parte dos objetivos propostos, com instrumentos e recursos para
alcançá-los. É oportunizada a autoavaliação, a avaliação em grupo, a busca de
elementos essenciais nos conteúdos ensinados, de maneira clara e compatível a
série em curso. As formas de avaliação processual ajudam na investigação do saber
do educando e no diagnóstico rápido para observação da eficácia do processo de
ensino e de aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AUSUBEL, D. P. The psychology of meaningful verbal learning. New York, Grune and strattor. (1963).
BASTOS, F. História da ciência e pesquisa em ensino de ciências: breves considerações. In: NARDI, R. Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo:Escrituras, 1998.
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CANTO, E. L. do. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. São Paulo: Moderna 2009.
BOFF, L. Carta da Terra. Disponível em < http://www.cartadaterra.com.br/>
Acesso em 10/abr/2011.
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL – CNBB. Campanha da Fraternidade de 2011 – Texto Base. Disponível em <http://www.gaia-moment.org/Article.asp?TxtID=294&SubmenultemID=136&MenultemID=55> Acesso em 08/dez/2010.
CONFERÊNCIA TBILISI. Conferência de Tbilisi na Geórgia, 2010. Disponível em <http://www.aleph.com.br/sciarts/cpfl/CPFL%20-%20Tbilisimeio.htm> Acesso em 10/Nov/2010.
ESTEVES, B. Os bastidores de Copenhague. 2010. Disponível em <http//cienciahoje.uol.com.br/noticias/2020/09/os-bastidores-de-copenhague> Acesso em 16/mar/2011.
GADOTTI, M. Educar para a sustentabilidade: uma contribuição à década da educação para o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2009.
GARCIA, E. G. Agrotóxicos e Prevenção – Manual de treinamento. São Paulo: Fundacentro, 1991.
GUIA DO ESTUDANTE - ATUALIDADES, Vestibular + ENEM (1º semestre 2011). Acordo em defesa da natureza. São Paulo: Abril, 2011.
GODOY, A. Desenvolvimento Sustentável. 2007. Disponível em <http://amaliagodoy.blogs.com/2007/09/desenvolvimento-sustentavel-evoluo-16.html> Acesso em 20/out/2010.
GUIMARÃES, M. A Dimensão da Educação Ambiental na Educação. Rio de Janeiro: Papirus, 2000.
JACOBI, P. R. Educação Ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo. Revista Educação e Pesquisa, vol.31 n.2. São Paulo. mai-ago. 2005.
JACOBI, P. Meio ambiente urbano e sustentabilidade: alguns elementos para a reflexão. In: CAVALCANTI, C. (Org.). Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. São Paulo: Cortez Editora, 1997.
LOPES, A. J. L. Nairobi: reflexões sobre a COP-12. Disponível em <http://www.folhadomeio.com.br/publix/fma/folha/2006/10/ponto173.html> Acesso em: 09/abr/2011.
OLHAR SOCIOAMBIENTAL, Conferência das Partes (COP). Disponível em <http://olharsocioambiental.wordpress.com/2009/12/12/conferencia-das-partes-cop/> Acesso em 25/abril/2011.
PINHEIRO, P. Relatório da Participação na COP-13/MOP-3. Disponível em <http://www.pinheiropedro.com.br/biblioteca/anais-e-relatorios/pdf/relatorio-COP13-MOP-3.pdf > Acesso em 09/abril/2011.
PARANÁ, DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE CIENCIAS. Curitiba: SEED, 2008.
RAMOS, M. N. A contextualização no currículo de ensino médio: a necessidade da crítica na construção do saber científico. Mimeo, 2004.
ROSA, L. P. COP-16: A farsa de Cancún Disponível em <http://www.ecodebate.com.br/> Acesso em 18/abr/2011.
RUSCHEINSKY, A. Educação Ambiental, abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
TALAMONI, J. L. B., SAMPAIO A. C. Educação Ambiental: da prática pedagógica à cidadania. São Paulo: Escrituras Editora, 2003.
TEIXEIRA, C. E. J. A ludicidade na Escola. São Paulo: Loyola, 1995.
TOZONI-REIS, M. F. de C. Educação ambiental, natureza, razão e história. Campinas-SP: Autores Associados, 2004. (Coleção Educação Contemporânea).
SCHEIDT, P. Decepção marca encerramento da COP-14. Disponível em: <http://mirinpucrio.blogspot.com/2009/01/cop-14-14-conferncia-das-partes-da.html> Acesso em 09/abr/2011.
UOL CIÊNCIA E SAÚDE - INFOGRÁFICOS. Disponível em <http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/infograficos/2010/11/26/veja-a-cronologia-da-conferencia-do-clima.jhtm> Acesso em 26/abr/2011.
ANEXO I
QUESTIONÁRIO DE INVESTIGAÇÃO – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Avalie suas atitudes e valores com relação ao meio ambiente e assinale a alternativa que corresponde a sua vida cidadã atualmente:
01) Preocupa-se com os problemas ambientais da atualidade: escassez da água, aquecimento global, extinção da fauna e flora, lixo urbano, contaminação do solo, recursos hídricos e outros? ( ) nada ( ) pouco ( ) mais ou menos ( ) muito
02) Participa de alguma ação social a favor do meio ambiente no Município?( ) nada ( ) pouco ( ) mais ou menos ( ) muito
03) Economiza água de variadas formas?( ) nada ( ) pouco ( ) mais ou menos ( ) muito
04) Evita desperdiçar energia elétrica de variadas formas?( ) nada ( ) pouco ( ) mais ou menos ( ) muito
05) Separa o lixo orgânico do inorgânico em casa, no trabalho e onde for?( ) nada ( ) pouco ( ) mais ou menos ( ) muito
06) Provoca queimadas do tipo: folhas secas de vegetais, papéis ou outros materiais? ( ) nada ( ) pouco ( ) mais ou menos ( ) muito
07) Deposita o lixo em local apropriado e ainda separadamente para a coleta seletiva da cidade, inclusive o lixo eletrônico?( ) nada ( ) pouco ( ) mais ou menos ( ) muito
08) Guarda resíduo como papéis de bala, chocolate e outros, quando não encontra lixeira nas proximidades?( ) nada ( ) pouco ( ) mais ou menos ( ) muito
09) Usa transporte coletivamente?( ) nada ( ) pouco ( ) mais ou menos ( ) muito
10) Considera importante cuidar e preservar o meio ambiente?( ) nada ( ) pouco ( ) mais ou menos ( ) muito
11) Considera-se um cidadão ecologicamente correto?( ) nada ( ) pouco ( ) mais ou menos ( ) muito
12) Concorda que Gases do Efeito Estufa (GEF), causam a elevação da temperatura do planeta, provocando ondas de calor e outros fenômenos?( ) nada ( ) pouco ( ) mais ou menos ( ) muito
13) É responsabilidade de toda humanidade ter cuidado e preservar o meio ambiente para as futuras gerações? ( ) nada ( ) pouco ( ) mais ou menos ( ) muito
ANEXO II
SUGESTÃO DE QUESTIONAMENTOS PARA O DEBATE SOBRE A “PEGADA
ECOLÓGICA”
Após o exercício virtual, podemos refletir sobre:
• Como está a medida da sua pegada ecológica? (Cada um responde
individualmente).
• O que você pode fazer para minimizar essa situação?
• A problemática ambiental é uma questão apenas dos governantes? Argumente.
• O que o coletivo escolar pode fazer para preservar o meio ambiente?
Faça um desenho ilustrando a sua “pegada ecológica”.
ANEXO III
SUGESTÃO DE REFERENCIAIS TEÓRICOS SOBRE O TEMA AQUECIMENTO
GLOBAL
• Aquecimento Global. Disponível em:
<http://www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.htm>
• ARINE, J. Como o aquecimento global vai afetar o Brasil. Revista Época.
09/04/2008. Ed. 463. Disponível em
< http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EDG76861-5990,00.html>
• LESSA. D. Como contribuir para evitar os efeitos do aquecimento global.
Disponível em: < http://www.thelinguist.com/en/pt/library/item/52386/>
• Mudanças Climáticas. O aquecimento global já pode ser sentido. Disponível
em < http://www.comciencia.br/reportagens/clima/clima06.htm>
• O Clima da Terra está mudando. Disponível em <http://www.greenpeace.or.br>
ANEXO IV
RESUMO HISTÓRICO DAS PRINCIPAIS CONFERÊNCIAS AMBIENTAIS:
(a ser preenchido com pesquisas)
1972I CONFERÊNCIA DAS
NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO E O
MEIO AMBIENTE
____________SUÉCIA
Detecção de graves problemas por causa da ____________atmosférica;
Tratar sobre a relação: desenvolvimento e meio ambiente.
1977 I Conferência da Educação Ambiental
Tbilisi____________
Estabelecer __________________________________________________________
______ II Conferência da Educação Ambiental
____________RÚSSIA
Apontar um plano de ação para a década de 90; Utilizar os recursos naturais sem prejuízos às futuras gerações.
1992 II CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO E
MEIO AMBIENTE
____________BRASIL
Elaboração ____________________ Início da elaboração da “Carta da Terra” – (ONU) Cúpula da Terra.
1995COP-1
I Encontro dos países da Convenção-Quadro das
nações Unidas sobre o Clima - (Conferência de Berlim)
Berlim____________
Criação ______________________________Comprometimento de alguns países na redução das emissões de GEE (gases do efeito estufa).
COP-2
II Encontro dos países da Convenção-Quadro das
nações Unidas sobre o Clima(Conferência de Genebra)
GenebraSUIÇA
Buscar apoio financeiro para ____________________________________________________________
1997_____
III Encontro dos países da Convenção-Quadro das
nações Unidas sobre o Clima(Conferência de Quioto)
Kioto____________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________III CONFERÊNCIA
INTERNACIONAL DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO E
MEIO AMBIENTE
____________GRÉCIA
Educação para o Desenvolvimento _____________________________
1998COP-4
________________________________________________________________________(Conferência de Buenos
Aires)
Buenos Aires____________
Ratificação do Protocolo de Quito; Análise de impactos de mudanças
climáticas e alternativas de compensação.
_____COP-5
V Encontro dos países da Convenção-Quadro das
nações Unidas sobre o Clima (Conferência de Bonn)
____________ALEMANHA
Implementação do Plano de Ação de Buenos Aires e discussões sobre
_____________________________
2000_____
VI Encontro dos países da Convenção-Quadro das
nações Unidas sobre oClima (Conferência de Haia)
Haia____________
Aprovação do texto final da Carta da Terra; Discussão sobre
_____________________________Obs.: a União Europeia não
concordou e a reunião foi suspensa.
2001COP-7
VI Encontro dos países da Convenção-Quadro das
nações Unidas sobre o Clima(Conferência de Marrachesh)
___________MARROCOS
Definição dos mecanismos de flexibilização: limitar o uso de Gás Carbônico gerados de projetos ___________________________ do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
2002COP-8
VIII Encontro dos países da Convenção-Quadro das
nações Unidas sobre o Clima (Conferência de Nova Deli)
Nova Delhi____________
Início das discussões sobre fontes renováveis e energia; Adesão da
iniciativa privada e de organização não governamentais ao Protocolo de
_____________________.
Encontro da Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento
Sustentável
Johannesburgo____________
Balanço dos 10 anos da _____________________________
(Rio+10)
2003COP-9
IX Encontro dos países da Convenção-Quadro das
nações Unidas sobre o Clima(Conferência de Milão)
____________ITÁLIA
__________________________________________________________________________________________
__________________________
2004______
X Encontro dos países da Convenção-Quadro das nações Unidas sobre o Clima (Conferência de _____________)
________________________
Definição de Projetos florestais de pequena escala; Divulgação de inventários de EGEE (emissões de gases do efeito estufa) por países em desenvolvimento.
2005COP-11
__________________________________________________________________________________________________________________________________________
Montreal____________
Trocas de experiências e análise de abordagens estratégicas para ações
cooperativas em longo prazo. Plano para estender a validade do Protocolo de Quioto para além de
2012.
2006COP-12
XII Encontro dos países da Convenção-Quadro das nações Unidas sobre o Clima (Conferência de
Nairóbi)
NairóbiQUÊNIA
Prorrogação dos ________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________
2007 COP-13
_______________________dos países da Convenção-Quadro das nações Unidas sobre o Clima
(Conferência de ____________)
____________INDONÉSIA
Plano de ação “Mapa do Caminho” para o tratado que substituirá o protocolo de ___________a partir de 2012 sobre as mudanças climáticas e aquecimento global.
IV CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DAS
NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO E
MEIO AMBIENTE
AhmedabadÍNDIA
Debates sobre ________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________
2008______
XIV Encontro dos países da Convenção-Quadro das
nações Unidas sobre o Clima (Conferência de Poznam)
Podznam ____________
Negociações concretas de temas ligados à tecnologia, redução de
emissões (reduzir em ______ % as EGEE entre 2008 e 2012),
desmatamento, degradação, alterações climáticas.
______COP-15
XV Encontro dos países da Convenção-Quadro das
nações Unidas sobre o Clima(Conferência de Copenhague)
CopenhagueDINAMARCA
____________________________________________________________
___________________________Obs.: As discussões tiveram de ser
adiadas para o ano seguinte.
2010______
XVI Encontro dos países da Convenção-Quadro das
nações Unidas sobre o Clima(Conferência de Cancun)
Cancún____________
Criação do Fundo ___________ para administrar o dinheiro que os países desenvolvidos se comprometeram a contribuir para deter as mudanças
climáticas;Concluir o “Mapa do caminho”
estabelecido em Bali 2007.
2011COP-17
______________ dos países da Convenção-Quadro das
nações Unidas sobre o Clima(Conferência de _____________)
Obs.: Acontecerá entre Nov/Dez.
____________ÁFRICA DO
SUL
Decidir sobre o ____________________________ documento que expira em 2012 e obriga 37 países ricos a reduzirem suas Emissões de Gases do Efeito
Estufa
2012COP-18
XVIII Encontro dos países da Convenção-Quadro das
nações Unidas sobre o Clima____________
ÁSIA
ANEXO V
SUGESTÕES PARA OS DIFERENTES EXPERIMENTOS COM BONECOS
ECOLÓGICOS
Experimento 1: Boneco + muito Sol
Experimento 2: Boneco + chuva ácida (água e ácido sulfúrico ou ácido nítrico)
Experimento 3: Boneco + poluição do ar (combustão de materiais)
Experimento 4: Boneco + frio (refrigerador)
Experimento 5: Boneco + muito frio (freezer)
Experimento 6: Boneco + nada de água
Experimento 7: Boneco + muita água
Experimento 8: Boneco + água destilada
Experimento 9: Boneco + terra seca
Experimento 10: Boneco + vidro tampado (estufa)
Experimento 11: Boneco + Adubo orgânico
Experimento 12: Boneco + Adubo químico
Experimento 13: Boneco + solo argiloso
Experimento 14: Boneco + carvão em pó
Experimento 15: Boneco + caixa escura + rega normal
Experimento 16: Boneco + caixa escura com furo na lateral + rega normal
Experimento 17: Congelar a semente antes de colocá-la no boneco
Experimento 18: Jogar água quente na semente antes de colocá-la no boneco
Experimento 19: Boneco + choque elétrico na semente
Experimento 20: Boneco + lâmpada acesa constantemente
ANEXO VI
SUGESTÃO DE FORMULÁRIOS PARA OBSERVAÇÃO DAS HORTAS SEM
ESTUFA E COM ESTUFA
Nome do Estabelecimento: _________________________________________
Alunos:_________________________________________________________
Local da visita: ___________________________________________________
Data: ___/_____/______ Hora:_______ Professor (a): ____________________
HORTA SEM ESTUFA
FATORES CONDIÇÕES
Sol e Temperatura
Terreno
Matéria Orgânica e InorgânicaSolo
Irrigação
Adubação
Tipos de Hortaliças
Plantas invasoras
Destinação
Quem cuida
Quando cuida
Rotação de Cultura
Produtividade
Nome do Estabelecimento: _________________________________________
Alunos:_________________________________________________________
Local da visita: ___________________________________________________
Data: ___/_____/______ Hora:_______ Professor (a): ____________________
HORTA COM ESTUFA
FATORES CONDIÇÕES
Sol e Temperatura
Terreno
Matéria Orgânica e InorgânicaSolo
Irrigação
Adubação
Tipos de Hortaliças
Plantas invasoras
Destinação
Quem cuida
Quando cuida
Rotação de Cultura
Produtividade