ferrovias - janaina lima de araújo - aula 05 - superestrutura ferroviária
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7/17/2019 Ferrovias - Janaina Lima de Araújo - Aula 05 - Superestrutura Ferroviária
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ENGENHARIA CIVIL
Ferrovias
SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIA
Cálculo do Material da Superestrutura para 1 km e linha
Ferrovias
AULA 05
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE
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ENGENHARIA CIVIL
Ferrovias
Determinar a quantidade e o peso do material da superestrutura, paraconstruir 1 km de linha, considerando os seguintes dados:
1. Trilho tipo TR-57 (57 kg/m)2. Talas de junção – 24 kg/unidade com 6 furos3. Placas de Apoio – 9,5 kg/unidade com 4 furos4. Espaçamento dos dormentes – 0,56 m5. Pregos de fixação – 0,30 kg/unidade6. Parafuso + Porca + Arruela – 1,20 kg/unidade7. Dormentes: Dimensões – 0,24 x 0,20 x 2,20 – Peso 80 kg/unidade8. Lastro
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CÁLCULO
1. Quantidade de Dormentes- Espaçamento dos dormentes – 0,56 m
1.1. Peso total de dormentes- Dormentes: Dimensões – 0,24 x 0,20 x 2,20 – Peso 80 kg/unidade
SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE
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CÁLCULO
2. Quantidade de Trilhos- Trilho tipo TR-57 (57 kg/m) – comprimento 12 metros
2.1. Peso total de trilho- Trilho tipo TR-57 (57 kg/m)
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CÁLCULO
3. Talas de junção- Na união de 2 trilhos, precisam de duas talas de junção completas, logopara cada trilho teremos 2 talas.
3.1. Peso total de talas- Talas de junção – 24 kg/unidade com 6 furos
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CÁLCULO
4. Placas de Apoio- Em cada dormente teremos duas placas de apoio de trilhos, uma de cadalado.
4.1. Peso total de placas de apoio- Placas de Apoio – 9,5 kg/unidade com 4 furos
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5. Pregos de fixação- Cada placa de apoio leva quatro pregos.
5.1. Peso total de placas de apoio- Pregos de fixação – 0,30 kg/unidade
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CÁLCULO
6. Parafusos + porcas + Arruelas- Cada jogo de duas talas de junção leva seis conjuntos de porcas, arruelas eparafusos. Nº de talas item 3.
6.1. Peso total- Parafuso + Porca + Arruela – 1,20 kg/unidade
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CÁLCULO
7. Volume de lastro
Brita para lastro: massa específica aparente mínima.--------------- 2,4t/m³Brita para lastro = 1636 x 2,4
= 3926,4 t
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ENGENHARIA CIVIL
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SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIAElementos da via permanente II
Trilhos curtos, longos e contínuos.Efeitos da temperatura nos trilhos
Soldagem dos trilhosAparelhos de mudança de Via
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AULA 05.1
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TRILHOS CURTOS
As passagens intermitentes do trem ao longo dos Aparelhos de Mudanças deVias – AMVs constituem um carregamento cíclico que pode levar o trilho àruptura.
Nesse tipo de montagem, os trilhos curtos, possuem livre dilatação quando avariação de temperatura DT, e portanto, o comprimento máximo do trilho(l máx) é função da FOLGA.
á=á ∙ ∙ ∆
- - coeficiente de dilatação do aço (11,5 x 10 -6 °C)- ∆ – diferença entre temperatura ambiente atual e aquela no contato da instalação do trilho
TRILHOS CURTOS E TRILHOS LONGOS
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Folga máxima: ~1,5 cm;
á ≈ 40 m →soldam-se:2 trilhos x 18 m ou 3 trilhos x 12 m
TRILHOS LONGOS SOLDADOS- TLSs
Quando varia a temperatura na via, os trilhos tendem a sofrer alteração nocomprimento.
A dilatação ou a contração é permitida na implantação de trilhos curtos.
TRILHOS CURTOS E TRILHOS LONGOS
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TRILHOS LONGOS SOLDADOS- TLSs
Os TLSs impedem que o trilho se movimente nas variações de temperatura,tornando-se as folgas DESNECESSÁRIAS.
Bondes: ΔT pequeno, deformaçãoabsorvida pelo pavimento.
TRILHOS CURTOS E TRILHOS LONGOS
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TRILHOS LONGOS SOLDADOS- TLSs
TEMPERATURA DE INSTALAÇÃO
TRILHOS CURTOS E TRILHOS LONGOS
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tinstalação: tmédio + 5° ± 5°;
TLS: comprimento máximo e mínimo
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TRILHOS LONGOS SOLDADOS- TLSs
COMPRIMENTO MÁXIMO E MÍNIMO
- Custo de soldagem (e transporte) versus economiana conservação das juntas;
Não se deve usar TLS com comprimento próximo ao mínimo:
• Trechos instáveis;• Mais retensores e juntas;• Distribuição de tensões assimétrica no trilho;
TRILHOS CURTOS E TRILHOS LONGOS
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PÁTIOS FERROVIÁRIOS
Aparelhos especiais de Via
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AULA 05.2
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DEFINIÇÃO
São dispositivos que, além de suportar edistribuir sobre os dormentes as cargastransmitidas pela composição ferroviária, têma particularidade de permitir a livrepassagem dos frisos das rodas na mudançaou transposição dos trilhos, guiando-os nadireção desejada.
APARELHOS ESPECIAIS DE VIA
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Classificação
O primeiro grupo abrange:
• Aparelhos de mudanças de vias (AMVs)
• Aparelhos de transposição de via (ATVs)
• Aparelhos de conexão de via (ACVs)
• Aparelhos de translação do eixo da via(ATEVs)
APARELHOS ESPECIAIS DE VIA
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Aparelhos de mudança de via
• Tem a função de desviar os veículos com segurança e velocidadecomercialmente compatível.
• Dá flexibilidade ao traçado, mas por ser um elemento móvel da via (único),é peça-chave na segurança da operação.
• Possui alto custo de aquisição (dormentes especiais, etc.) e manutenção
APARELHOS ESPECIAIS DE VIA
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Aparelhos de mudança de via
APARELHOS ESPECIAIS DE VIA
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Classificação
O segundo grupo abrange:
• Giradores – permite além de mudar de sentido da marcha das locomotivascomo também os veículos de linha, principalmente das áreas restritas:oficinas, postos de revisão e pátios.
APARELHOS ESPECIAIS DE VIA
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Classificação
O segundo grupo abrange:
• Carretões – permite que o veículo ferroviário passe de uma linha paraoutra dentro das oficinas de reparação.
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Classificação
O segundo grupo abrange:
• Juntas de dilatação (TLS) – empregada com dispositivos de proteção esegurança em pontes de grandes dimensões. Também pode ser utilizada àentrada de um AMV, dependendo das condições locais e operacionais.
APARELHOS ESPECIAIS DE VIA
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Classificação
O segundo grupo abrange:
• Contratilhos internos protetores – empregados para proteção de obrasferroviárias, como pontilhões, pontes e viadutos.
• Descarrilhadeira – empregada como dispositivo de segurança nos caos depossibilidade de corrida de um veículo ferroviário estacionado.
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Classificação
O segundo grupo abrange:
• Triângulo de reversão
São três dispositivos interligadosem forma de triângulo, com umprolongamento em um dosvértices chamado de chicote dotriângulo.
APARELHOS ESPECIAIS DE VIA
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Classificação
O segundo grupo abrange:
• Para-choques de via – São peças feitas de trilhos curvados, ligados poruma peça de madeira aparafusada a eles, no centro da qual se adapta umamola. São colocadas nas extremidades dos desvios mortos, evitando o
descarrilhamento dos veículos na ponta do desvio.
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1ª Avaliação
Individual sem consulta
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