Äfe. ' *‘lfi ' 'v...

29
Äfe. '■ *‘lfi ' 'V fwr®«'

Upload: others

Post on 26-Sep-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

Äfe. '■ *‘lfi

' 'V

fwr®«'

Page 2: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

ß i . . m .fl

. l', -., - U. /,• . .' • »>■•• • ‘ ■ ' -I— "T - ■ •

Sffi

KC.- . .

Page 3: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

' f ■-

^ ^ ^ _____ _________________________ __________________ -

^ y u iK U t t - C ^ ^ • ‘

, -h a l^ à ’

?S2$'5« J .

y ./ í í " ^ á c k ^ c r i M f ^ ^ a :» > h .í'L

Page 4: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

% ^ c

.1 •

% ' «« •

- 4 -•

V -» -

, \-V

«* ♦ ■<;

«- s*

vj'*.. ’ -s.

b .;*"

A. > kA . ?

-4 •N>>

Page 5: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

S E R M A MN A C A N O N I Z A C , A M ,

D O G L O R I O Z O

S FRANCISCOD E B o RIA.

Q a e p r e g o u n o p rim ciro d iad o lcu Oytavario de tarde ci­tando o Scnhor cxpoí^o ctn o R e a l C ollegio da C o m -

panhia de l E S V S da Vniverfidadcde C oim b ra ,

G Â S T V O S J N I O S , Conego da [agrada Congregacao de S . loao Evan^

geliflay è Lente de Theologia no Collegio da mejma Ordem.O F F E R E C I D O

A O R E L I G I O S I S S I M O , E R E V E R E N D I S S I M O P. M. P E D R O D ^ A N N V N C I A C , A M

Conego dafagradaCongregí^caó de S. I o a m

E v a n g e l i s t a , &Geral que dcllafoy,& ao prezente Definidor

m ayor, &c.

E M G O I M B R A ,Com todas as licencAS nccelf.iritS',

N a Officina de Thome c a r v a l h o ImprcíTor da'Vnivetfi- d íd c , A n n o 1672 .

Acujl'3-de lo.io Antur¿-es mercader ác ih ros .

Page 6: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

n .7 . .0 1 T *

I ••

. 'I- •• "i- > v .* . X-.

) Ï*

Page 7: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

O F F E R E C I D O

A O R E L IG IO S IS S IM O , E R E V E R E N D IS S IM O R M. P E D R O D ’ A N N V N C I A C , A M

Conego da fagrada Congrcgaf aó de S, I o a m

E v a n g e l i s t a , & Cerai que della foy,& ao prezente Definidor

m ayor, & c.

O y come fie Ser>nao hufcar em F^.^. 5^" yendifsima fe ra asfaltáis q nelle nao che- gou aminhainJufictenciaarecQnhecer, em-> paroj per a, o limitado do que ojfere^oy per*

dam-y conheco que ambas efias cmfas que ¡vertendo hel de chegardeV. (P.(Z W2ìZ. a configuiryporqaprimeirayaViY^ inde muitay a ^ lig tao grande y è? a fcìenciafem igual^em q y . (P. fe^ajìnala tanto & desque Deos Uheraltjsi ma mente odotoUy moprometem: ^ afegundayOilluUre do fangucy & agenerojtdadedo animo q anature^a, (e dijpenjeira ayara, asàs de bem liberai a V J Í , colz- cedeUy mo afegurao^ Coma tenha pois por certo alcaticar ¿0 feu patrocinio difculpas asfaltas^ dagrm de^ade/eu animo perdam da omertà, nao he erm e o que intento* Aceìtema V. !P. pdrque quem eUa limitando ojfe- rece he certo que fe chegàra a mais mais fora o que a feu f e r v ip rendera;gurirde Deosa V.^.^verendtfsitHa do Collegio de 5 . loao-Evangelica da f^niyerftdade de Coimbra.

Subdico de V . P. ReverendiUìma.

o D . Gafpar dos Anjos

Page 8: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

J O G J J < Ì i V O S J N I O S emoSermaoquepregou m FeiLi ¿Je S. Frau-

cijcode ^Gvja D ed ica eFtas .

d e fim a ij

0 LICENCÌJW S E S JS T U M 3 E M/lTTOS E Son a,

■ iNefte SermaO; com empenho

' moftrais^ etn tanta agudeza, qneprofeflando pobreza fois ienhor de hum grande engenho: ja delle alcanzar venhoj (còm od a voflacloquéhcia) ' ' < fer hum Sermao de fciencia,

' e f l e q u e K o j e p r e g a f i e S ; ,

& em fer de Du<jüe mofìraftes^^ qtìe pregáis pór excellehcia*

Dequat me aiTomfero m zisrtaó fci por certo affirmar, • ■ fe de ver ao Sòl parar,ÍC de ver/ que affi pregáis.^ nos tres diícúrfos moflrais, por bom efiillo, &Wffiih he, feo Sòl vos oovira, que, ' . todo fufpenfo ficaFa,& porouvirvos parara, mais qnea voz delofué.

Page 9: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

Pag. I.

S tetk ¡taque Sol y & nonfesilna'Dit occumhae ff)n.tk unms dici lojue,. Cap. lo . n. 1 5 .

V E naofaltalíciTí da li :?os rciplando- rcs, pcranaóclicgarcni.aí, trcvas có m o o b íc iu o deluai. Icmbras à ( nccbvir defcitos grandeSj nao íoi-a por iíTo, pa­ra qiicm o stiv fflc , m uitoavara a for* ttjna; mas que fakalTco S o l com ícus rayos, para que havcndo dcncas nu- vens occultaíTcm cxcellcricia?, vir­

tudes grandes, chcgaria eniaó a fer pera o que as poÜuiííc, m u to cru .l a dvígraca, porque nao havcndo fombras pera cncobcir faltas,, era ló deixar cfiTas faltas co m o que cm fy civihaó , mas nao havcndo luzes pera avtiltarem honras, a lcoid ctirac a cíTas honras a grandeza que pcíTuiháo, era dcixarás virtudes co m dcminui^oés r o q u e logravaó, & nun cafoy m utocLUi'lo a f l r o q n o a a u g m é io u jm a s fempre foy tcrrivcl o planeta que dcminiúo.

L o n g e de poder fcnrir cüa difgraqa, fe vio aquclle mais que vallcroío Capitam lo fu e , pois tao benevolo. E asàs de bem obediente, ic ouve pera co m elle dcÌTasliizc^ o mayor monarcha, que pera avultarcm , on fe r e m a to d o o m undo manifcftas'de taó grande Gapirsra as valcniias, trajandofe co m a lufìroza gala de icus rcfplandorcs ,d c tal maneira brilhou c c m ruasluzcs,quc u so con tccie de af- í iü ir lh e d c r a j 'o s to d o lu z id o íó pello breve de horas , fuf- pcndendo ícü cn ríb , flctit Sol, dilatou ftiasluzcs ao largo cfpaco de hum grande d i a , h t vcnjcjl'wii'i it occum-

bere

Page 10: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

bere fpAtiouniiis dki^ ficando pellos mutos rayos que de fy deipcdia o S ó i , 5c pello muco exceO’o de maravilhas que leliièobrava taò grande aquclle dia,que raó grande diaco«« m o aquelle naó ie chegou mais a ver, non fu it fo s iea ta.m h'figadies.

Scmellìante a cfte beneficio, que o Sol a loiuè fez, vejo - cu hojeexccutadooutro fingiìlarfavor, porqucie o S ò ln a

quelle tempo fupendendo dcfeu curfo aligeìrcza, aiTiftio, naò por horas, mas por dias, com fuas luzes pera mani- fcftardelofuèashonrra^, & pera naó ficarem com demi- nuitjOés fuas glorias, ò Sol ne ínterci(Ut occafus tm s nop tram ytCforUm^ Hn-, n i movearis^ corno àiz hum moderno pedirá Jo fu èaom efm o Sòl, ho)e ch eg o eu av er , nao m e­nos que aom efm o divino Sòl, porto entre as brancas nu- vensdaqucllas SacramentaesEipecìas, aonde maisluzido de rayos logra de Sòl os reiplandoces, Sol eB Eucharifiia

Fr. nonfecus ¿ic ^ n cfo le totusorhis f e r i r e i . C o m odeEuct% Author.grave, que aiTifte todo de iuzes brilhante,ino- chJo naó pello breve cipa^o de poucas horas, mas pelio dilatado ty.n.j. tempo de mutos dias, perafazer com OS rayos que difpen-

de, a todos manifeftas, fenao iàdelofuè, asditas^ pello me­nos de quem da Companhia de lefu he, as glorias, fcnao de humcapitam dòsICraelitas, oesfor^o, dehum Vifertei de Catalluna, a valentia, fenao de bum grande d elfrae l, as honras, de hum Duque de Guandi^,as excdlencias, fenaó de hum q de Deos foy bem m im ozo, de hum que foy do m efm oDeosm uifavorecido, ienao'final mente de h u m q foy claroefpelho de virtudes,de hum'quefoy ferm ozosòl d.‘ perfeico6% de hum Francifco de Boria digo, aqiiem fé osaplaufos deflediaic dedicao, osrayosda quelle Sòl Sa­cramentado pera fer a fefta mais folemne Ihe naó falraó, fì- c.ìndo naó menos que aquclle dia cm que Jofuè delle Sòl material ie viofavorecìdo, efte dia com tanto cxceÌÌo gran­

de que

Page 11: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

S.Francìfcode ^orja. 3d e,qiiercm elhanrcadleícnáopodeÍa verou trod ia , m?í f u i t a n t e a , ¿ ‘ p o ft e A t a m l o n g a d i e s . . _ ,

Porque vi cnfini taó fcmclhante o foceíTo de Francíl- co ,h o jeaocazod elo íi> é , porifib me refolvi; <Jocap. 10 . do íeulivro cortar as paiavras que tornei por tema, emas quais fe íe vé, que o íol entao parou pera aípflir com fuas lu z e s a s bourrasque Dees come^ava a loíué fazer, W z > lo fu e cap.

i n c i p i a m e x d t a r e t e c o r í í m o m n i P o p u lo / f r a e l ^ cxtcndendo- 3* 7 • as ao dilatado de mutas horas, por náo ficarem deminutas taó grandes ditas, n o n f ì j l i n a y ì t o c c u m h e r e f p a t i o m d u s d ie i\

agora táobem íeacha quequerendo nao'menos que hum C eo, que effe concidero he a fagrada Companhia de lesus, dar principio a cekbrac de hum grande Filho feu , as glo* rías, que aquelle Sòl Sacramentado pera os aplauzos de tanta dita comunica muitos rayos,pois íuípendendooligeí- rodeícucuríOiaíTiftenáoem o term o d e hum so día, mas no dilatado de huma larga oytava, fica ndo qualquer deftes dias com os rayos da quelle Sòl, & com as luzes deña eftrel la tao grande, que cada hnm delles, pera o C eochega a feco mais feñivo, pera os Anjos o mais íolemne,Óc pera o mü- d o o d c mayor aplauzo, comodiíTc ja deitm elhante día PedroDamiao, hiíceB illaáiesquíí. cü loruoffcim sfublim to- ri gaudio comuUyit^ annua mundo Angelis contimi»

C o m o veja pois a efte divino Sòl com tanta pompa de luzes fazer afsiftencias tao dilatadas, £Ò afim deavultarc m ais de FcanciicoSan£to ( aquem os Illuftres Filhos da fa­grada Companhia de lefus agradecidos, dedicaô, & juila mente, cíles feftivais aplauzos) as virtudes, & cxcellercias grandes, refolvim epotqalsim m e parece oconfentem da quelle Sòl os rerplandore?, mofìrarsò ñeñe Sernnáo dcñe G lo r izo Sanilo a humildade rara, a cbcdiencia nurca )á mais viña, & a penitencia nunca mayor exccutada j mas como á viña de taó luzidos rayos> & entre táo efpaçozo mar

de m ata-

Page 12: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

4 Sermao nitC(tn3íti:>dcao do Glorlojo uc mai'avillias, nàopcrtgarnó mcus di(cuiio.% m a s f c à v if - ta do Sòl q ie f jvo rcccu iofoè, náoí'altaraód.i L u a os ref* plandorcs quc Ine aiÌftiraò Heterunt Sol ¿r Luna. C reo ta ro b ca iq u e à vifta daqncUe D iv in o i jò l , m cn ^ ófaU aráda mais luzidaLua que hcM ariaSanÜ:iirim a,^«/í;V4,Mí Lù- «íí, a gratta de que necellìro.

A V E M A R IA .

c O m o tcnha dito qac aquello DivinoSòl, Cwipende, quando mais luzido oñcntaí'eus reiplandores, o l i -

gueu-Q de leu cur^o, n io pelle breve de h o r js , ma'? pello largoeipa^o dedias tóatiitide avultàrecn mais de Francif- co asexcsUencias, & virtudes grandes , & dcftas que TaÓ- lem numero, pera a fumpto dctlc Sermaó particulavizarfé) ' sò tccs, porque pera mais reconhei^o minha in fcfficiencia'; - corno de todas a humildade fcja aprimcira ^ o principal fundamentono i c m t à c nfdgn^s effe vis^ am i n i m o 3 profiìnda & riiaravjlnoza de Franciico ' a que darà tambenn ^^risicipioa itìeus diicurfo'^jmas a queni nào adiuirarà prodigio caó grande, Se a quem nao íuípen- derá os Tentados o ver hüaMagí^l^ade tao dilatada, fogeita a búa humildadctaó profondai O Sol em tettìpo de lofuè

v.'DiUiiii diffehum Auchor grave que íuípendéra íe-us rayos pOrfi- ceUd.in carem fuas luzcscoDioa íombradas porlcvcrem etìtaÒal- iudttuc^p- gi_i g prodigios cxécutados fo lip fejiu p e fkc íu s áddu cisáu - ^•^■^*5* dacíAm B etit díibiííS: Aqú'cUe Divino Sòl imagino eu qùè'

iufpcnde Carrtbeui agora o curio a feus reíplandorcs qtíafi c o m a fombros dcfevercni boj:; inaravjiliasrao nota\^cÍs. N ao he prodigio vcrfc buma magoftade íogátn a piqucna crphccadchum (erhumildc ? N áoh econ 'io inciivel o ver bumn í^r,Tnd.;zi rednzidaa huaia humiidadc profunda ? fimKi£'! ■ ' ; ’ '

E ád iccrao os difc4pulos de Gh^írto ©U'VÍnd-0 'cliz?r-fl0 . S^:nbat

Page 13: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

S.Francifcode ^orjít. ^Scnhorqiiehavia de fazer aquella maraviiha dedcixar fi:u corpo debaixo daqucllasdivinascfpecias facramcntado , q alem de Ihcs parecer impoilì vel íemelháte obra, que a ciar­lile c r e d it o Tenaó atreviaò àurut-eflhie fcrma^é^quis potej^ V^umaudire? E b em ! nao obra Chrifto á vifta dos difci, polos maravilhas tarasi nao tcm os diícipolos de ftu, Di­vino poder largas noticias^. E nao Ihc conila que fendo fi- ihounico doEternoPay que Ihcha de íer femelhante n a executar prodigios grandes ? Sim! Pois com o agora Ihcs parece efta que determina obrar taq dt iicultoza a feu podvr D ivinoq à creía' íenao perfu^dem durus e ith ic firm o;x^ c-' imh.S. ni Dirci? Nao havia Chriílo nefta maraviiha que quería fazet 6o* reduzir fuá grandeza ao curto de huma limitada Eí'phcra? fuá Mageftadc a húa humildadc profunda? Sinn! Pois havia de f jzcr que fuá foberania ficaffea mefma coufa coni a hu- mildadedohornem, &eíTa humiidad^“ , d m e l i t ío c b m o feu fer Divino ( i» w e maT^etc^ego in ilio ) Bcínf Pdis haíc tdmn.^y dechegara ver nefta obra íua grandefa reduzida a humiU dadetaÓ profunda? Porifíoaos diícipolos , alem de lhepa- rccer deficqlroz3,;paíra fem<.'lh'antcobrái afer-encrivelí-^«^ rus e jih ic fermoy cTc. Porque, feo verfe a lemita(;aó de hum piquerso í^gcita aos abatimcritos de. bua humildad?, nao feia efpanro, chegarfecom tudo a verhúa mageftadef reduzida á curta E'fphera de hum fer humilde^ fóy fempré aíForr#bro. w o ' : ;Í7 , • • -ir.-vi

Ouvindolacob relatar á lozeph o fonhó'em que Cá vio das paveas adorad o, yidi munipHhsryue^fos adorare Genefcaf, manipídum nteum. D iz o T exto que lacob pello pouco 37* ”‘7* cazo que delle fí’z,.qiie nem húa fó p^Iavrà f e dictra ; -ou^ vindo p o fem o meínioJ^Gob dizl’r a jbzé-ph o íortho rift que fe vio do So!, Lúa, & Eftrellas obcdccíido yidi Selein,

StrelUs adorare me. Diz o T ex to que adm i- tandoffe Ia!c9bi.a:eprchciadcriii:3fpé:oálozeph,: imrt_p4»vit

R ’ ■ -J <um

Page 14: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

6 SeymaÓ na Camni^afaodo Glortofo eum Paterfuus, E pois? Porque dcfte íonho fe admira la* cob, & doprimciro fonho ícnaó efpanta. Se íe chcgou Jozeph averna quelle adorado, nao fe viotam bcm nefle cbcdccldo? Sim? C om o logo admiraqocs do fcgundo, & do primeiro íonho tam poncocazoV Dirci. N ao fao as pa­vean, das que noprimeiro íonho lozeph fc vio íó adorado, pello abatido nafcimenio, que tem da terra em fy pique- aas, fioi fa6> K á o íaó o Sol Lúa, & Eílrcllas, que forao as deque no ícgundo fonho fe vio obedecido, por nalcidos no levantado dcfles C co s , por fyilluñrest Sao. Pois íaoas paveas piqucnas? Taó effcs aftros illuftres 5 iporiífo.lacofeVendoaqucliaíhumildes íenáo efpanta, inas v e n d o cftas com abatimentos logo fe aflbmbra,cm quanto Iaecb^vefo paveas, que faó piqucnas, que humildes adoráo, nao fe admira j mas cm lacob vendo Planetas que faó illuflrcs,

llri.n. 10. íi^csb^stidos ít humilháo, logo fe cfpsífíU. . . PaferfuuSi porquefeoverfc alimitaqao de hum peque­

ño logcita aos abatimentos de hüa humildade, nao je ja efpantojchegarfecom tudoaverhüa grandeza reduzidaà curta Eíphera de hum fer; humilde.» foy fempte aflbm-í bro. ' i

Efte prodigiopoiSjeftcaíTmbrofe v io , & nao fem ad- mira^oetis nogloriozo Franciícode Borja*. pois fendo.il- lu^re no fánguerpor;.fer bifnctodos Rcia Catholicosí? & grande, pellos titullos que tinha, co m o o de fer Duque de Guandia* Marques dé L o n ibai, & Viíércc^:4'e Gataíunha,baixóu.d<;ftá magtftadc que lograva a-iisrofanda humilda- df doftírrelcgiozoúque apetjcia, fazenjiotao pouco cazo das.c-x<;t lk'neias & riquezas murtas que poífuiá, que a todas idru de máo pello humilde cftadd que cfcolheoj A viña poi^ de maravühaitaó notavcl, dcixe ja Pedro deixe, de fa-

mth-cao. gala de largar humaS pobres redes que poiTuia, m e »os 19 . ».s7. nimmmHSM mnU. .Naéfa'íajaPaHlooñenta^aGítlopQuqo

' cazo

Page 15: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

5 . F r a r t c i fc e d e ^ o r ja . 7cazo que fez do valimenco que pera hum grande de Icru- faleni ù a h z , p€tiU ab eo epiJioUs ad Vamafetim. E naÓfc iadeiàaM agdalenadedefpirdiçaro douradode kos ca- ”*"* bello?, quando aos rayos do Cól eraò a m clhor enveia, ct£pìt rigare çedes^ é * cafUlis tergeb/tt^ porque jà hà hum Fran- eilGode Boria , que renuncia as migcftades muiias que^’ * * logra, licixaovalimenEograndeque pera Goai o Eaìp 'ta- dorCarlos Quinto tem , & dcfpeza dos poucos Abris que contât as ñores multas, & parem poriño pois , à viña jà dedeaíTombro, daquelle Sol Sacramentado os luzidos ra<* yos: porque fe chcgandofe aver tnaravilhas cx culadas, detcve já o Sòl as luzesás vozesdc lofué, f ie ú t itacene Sal bem fera que á vifta de tw tos prodigios fcitos íe cmbai'guc com edes aíTombros de Francifco Sanólo aqucllcs Divi« nos rayos.

Foytaó grande de Francifco Sandio a humifdade, de talodefprezoque do mundo fez , que levando em Cierta occaziao o S a n á o Padre debaíxo da íua mefma capa hua pucarinhaconiafuarezad pera alimentar húa pobre en* ferma, <Sc vendo que vinhaNum grande acompanhamen- tod e gente, perguntouaocom panheirooque era, & ref- pondendolhc que o Duque feu fillio que com mutos fenhc*^ res fahia entaó de Palacio, tomou o Sanato Padre! oh hu- mildaderara I O deíprezador verdadeiramente do mun­do? A pucarinhaquedebsixoda capa tinha, ¿c pondoa íobre fuá cabcça, defta forte a foy levando pella rúa díantc de todo o povo, mas que corea he cfla, que fondes Divi­no SanÚo em voíTa cabcça! Mas coroaia co t i ella que pa­ra vos he de fino ou ro , Corona, in csífite e íl puraintentié in mente, C om od is Auguftinhoj porque fe vo'? fáltarao no reculo, & cm quanto grande, as Diademas, nao he juf- to vos faltem cm quanto humilde, as coroas, fe em quanto grande fo lograftcs excelencias, agora quando pcquerio vos

B z vedes

Page 16: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

8 S erm ao naCanojú^ái^ao do G lorlojo vedes )a coroado; ScaiTini havia dcTer, porqüc sò-ctitrc os abatimcntos de huma humildade tao grande, fc vcm ciìas CoroasfdizmenteapoiTuir. SuportoChrifto Senhor nof- fo naccfc do mundo Monarcha grand.% nao ie chcgou com ludo a Princepccoroado, lL*naò depois q fru Ercr-

Pfàlm. 8, p y o publicou humilde winmfti eumglorU coromfii.Sòàquelk* D iv in iam o Sacramento fe chama com-

■pendio das obras de Chrifto , & Coroa de todas fuas maravilhas Tnemortam fec it mirahilium fuorum . E pois icas maisobra^i que Chriflo fez , foraó todas maravilhas grandes de fe u poder Divino, com o sò cfta hade lograr o fer de todas as que exccutou Coroa? Direi. N ao íe aba- tcu Chrirtoquando havia de inftituir maraviiha rao fob.^- rana a huma humildade profiindiflima? Sim abateo. Po­is poftrada íe vio entaó íua magcftade aos pees de huns pobres pcccadores cep'tt layare pedes ti(cipulorum . Pois achañe Chr i f to iO na inrtitui<^aó defte íoberanoSacramen- to entre os abatimcntos de huma humildade taó grande? PoriOb SÒ cfte dos mais ha de íer com pendio, & de todas as maravilhaS que fez Coroá . rr.emoriamfectt wi~ rabtlium fuorum . Porque cftas, ¡uflamente íe deVem 3 qucm :só íe fabe humiid^mcnte abaier. Se faó pois di­vidas as^Córoas a qm-m homilde le abate, ponde Di­vino S a n a o cíTa na voíía o b c ^ a , . que nao he jurto vcíxdovos.vós rao humilde que fique fem fer coroada; & póíio no dcgtaó de abatida, fe íobÍres pel'os degraós da grandc-zá, & mais Jédoaqiu lle aefcada por onde pera efías *r ageñádes fe íobe, como difTc Augoftinho. delcSÍ-at

felátiíiiio fed hi4^rhí¡isgr.adus ejíj qjiidtendis pedcm ultra, t s f CAdere ris , ^n afcendere aggrada im ipe é ' áfccndiífi.

Foytal enfiít} odesprczoque ftz Franciíco do mun- 4o^ q«ede nada delle fazia c o n ta , vevia Francifco pera C O B 3 , o c o m o que ja foíTcpcra elle morto, podcndo.

Page 17: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

porifTo diz'CCamo outi-o Pauloy h oeg p , ¿rn on v ivo. Po­is com o cm o m cim o Paulo sò C h riñ o nelle vW\‘\yhiterr- g o in m e cbrijìas. T iium phou de .tal forte das pcncocns que trásconfigo o íangue, & carnc^qH’ nctn daqucilc,nem d c íh parecia ja ter nada, cíquecendolc tanto do ,aftt£lo na­turai que-íeicjn pera os patentes,, que vindo o Ccndcí^a- .- ble de Elpanhaa darlhcopczam c da m ortede Soror D o- fotliea füaquerida filba, & vendo ao San£to Padre tanto sé pena, & ít m cuidado de perda taó pera fcntida, Ibe difle, he|)ofiKelSî!nhor,qnenaôicntisa falta de tal.filha, & cm tal idadc? Aoqner.eípondc'oo San¿ío Padre Sciihor,o día que me chamon Déos a feu fervido, & mepedio Ihedcfle ocoraçam , Ihodczek) entregac taó inteirameníc qiK nao x]ueroqiie crcatura algCia tcnha nelle parte., Mas oh cora- x a ó í todo pera o mundo dura pedra, & todo pera Déos huma branda Cera? Se Franciícocoir as mais obras de.hur miídade atrahio de Déos os afícúo^coro cfta com tudo^m

< iic moíira neai de carne, ncm de fangue temada, roubou amoroíainente defl'e Deós ocoraçam porque eftava límacl, í t vjvcn^o.entre os limites de carne & fangue taó Inícnfível & immovtrl pera íeiis aíFc ítos , q në ainda a queixaríe cher gou do dcfemparo cm qcftava; porifío, fupoftoqo'^ fuípi- r o s c ó q Agar Uñimozamentefcria'os Ceos náo foíTcm de D. o«! ouvidos, cbcgaráo com tudo de tai forte de Ifmacl âs mudas vozesa penetrar, ÓCatrahirdeflemermoDeosoco- Taçaô,qlogo,comocôdoendofle oSe_nhor.dc Tua pena.,lh£ acodio favoravvl a (uas laflimas txáu d iv it AuttmUom'ìnm Gmef.zi,

i , • h 'v •, n. i j .

cm'Diffco DivînoEfpbzoà/ua mais que querida Epóza

hÛ3 occafi.ió,q de íeu peito Ihe tinha trefpafladoocora-cçao, C01Ì hij.3 atnoroza fettaqcorp hfi de Zeus cabellos-lhc íirara vtílnerafli cor meum in »no cñneAm. E b c m / náp Cantic.cap .bavia tua £ íp oza outras pc£fi.jço.sns-m3is 'agradareis qiic

pudcflcm

Page 18: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

i o S em aon a Cmoni^afaodo Gloriofo pudeffem atrahic do Eipozo mais o coraçaô , do qu<? o bello de feu cabello? Sim parece que havij, pois feus olhos 5por fcrcm com o os de huma branca pon.ba rcipUn-

ihd.n. I . decentes^ parcciaófe com os d o m c im o sò l , 'oculli tuteo» lumharum. E feus b ciço s ,co m o encim ado de huma fira,

ibiâ. n. 3. tinhaôTuàs ÇçmG\)Mi'c\<^ÿîyUbUtuaficut v iiis coccma. Epois com ò logo so o feu Cabello foytaó tirana fcta que so foy o qu erobou do Efpozoocoraçao> D ir e i , tiào he o cab c l lo o que vìvendo entre carne, & (angue tâo rnienfivel ie nooi- tra quede carne,& fanguecin qvive felhenaô pega nada> Sim he; queaflitnom oftra a experiencia. Pois he sò o c a ­bello taôinfenfivel pera o< affc^os de carne, & Tangue,que vivendo entre huma,&outro,nem daquclla, ncm dcfte fc Ihepega nada, poriilo, pofto que haja na Eipoza pcrfei- çoens grandes,*0 leu cabello ha de fer com tudo o que rou- ba do Efpozo amorozamente o coraçaô 'vulnerajfi cor r»e'¡í in uno cVinetuQy que moftrar oqu e éntreos affcüos decar- n c i 5c (angue viPc,naô ter delia carne, ôc (angue nada, de tal forte rende a Deos que deflc Deosamorolannente, rou- b a o coraçam. O h! com o rendeftes Divino San£to com cftamaravilhaqueobraftcs aD cos os aiFcÎtos! C om o Ihe roubaftes amorofamentc o eoraçam; de tal forte Iho atra* hiftes que chegaftcs a ficar, já com o outro Da^id, S a n â o to­do do coraçattt de D eos, inyeni howinem fecunàum cor meum. Sc foubeftes cnfim dcfla forte defprezar do mundo as mageflades, fc chegaftes aifi a fazer taô pouca conta dcfle nada da terra, jufto he que aquelle Divino Sòl Sacramenta­do fufpendendo de feu curfo a ügeireza affifta luzido todo de rayos, nao fó pello breve de h o ras , mas pello largo ef- ^açodcdias , co m o ia o outro íol a lofué fe«, a voflas glo­rias, pera que affi m avultem mais vcflas virtudes í/ - qu eS ol ^ non fe fiin áv it ocumhere fpdtio unius diei,

Efta foy em patte de Francifco SanÚo a humlldadevejamos

Page 19: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

Vifjamos agora qual a Tua obediencia ioy, mas que chcgue a obedecer, qucm foubc Tempre mandar? E quechcgnea cativac a vonude, qucm de rantas foy ienhor, que prodi­gio? Pois he taò izenta a magcftade de fc ver obediente, qu£ fc nao pode com o imagino aflìrmar que chegou hura grande a obedecer, .

Tenboreparado em quefurpendendo o Sol féus ra-- yos j^como dizonoíToTcxto ) ás repeíidas vozcs de lofué Solne moycAris^ d igaaEícrip turaqu co sólqnc parou fe» curfo, mas nao affirmeqnc aos imperios de lofuc obede­cerá itaque Sol. Sendo com o parece, que obedien!© deteve o Sòl leu ligciro pa<;o, pois fe obedieiire para co m o diz que sóíoftivcraocurío7?í/íí¿’í)/, Direi.' N á o h e o S o l , por fer Monarcha das luzes de magcíiade grande^ Sina he. B em j pois chega oSòl, degrande, a lograros foros, poriíi í b o Texto SÒ dizque p a r a , i n a s n a ó q u c c h e g a o S ó l aobedecer^ porque hetaóizentaam ageftade dcfcfogei-< taras pen^ocns de huma obediencia, que fenáo pode af- firmarque chegou huc» grande a obedecer moycd»,ris^ ftem ^ ol. iVive rao Uvre a mageftadc ¿fes pen^oens rigurozas de obediente, que chegacíe aver efla mage^lade fogeita as íomi^oens de hum obedecer, he tao extraordi­nario, qu e ÍC reputou fempre por maraviiha graade.

SÒ ao facroíando myfteirio da Euchariftia dao os Pa- dreeom S. Au^ofiinhoo titulodeS^ctamento grandei & de mayor imilagrc do 'póác'ciyiv'w^o Sacram tntim magnum, E pois porque fó a eílc Diviniífimo Sacramento fc ha de chamar obra grande do poder de Deos, fendo todas as mais do feu poder hiáa maraviiha? Direi. N ao fe fogeita aqui SÒ neflc S:i€ramento Divino a mageflade íÍc Chriíío as fumicocns humildes da obediencia? Sim fogeita. Pois obrigado o conhecemoSa facramentar f m Divino C orpo de baixo daquellas Eípecias, todas as v ^ c s o Sacerdote

haveado

Page 20: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

í 2 Sermao na Cmoni^afao do Gloriofo havcndo materia capaz, pronuncia com tençaoa qudlas facrofanúas palavra?, H jc eß carpas mtum. Bem í Pois chcgafe sò ncfte íacramento Divino aver a magcíladcdc Chrifto abatida as fugcicocns de huma obediencia, poriQb a eñe facramento sò feda o titulo de grande, & de oiara- vilhamayor detodoopoder D ivino, Sacmmenrnm mag-, nnm. Porqnc he tao extraordinario o verfe húa grandeza logeitaas iuoïiçoens do obedecer, que íc rcputou k m p rc ftímeihantc obra por maravilha grande. Mas que muto fejá táo gtandesj (emaior couía vem a 1er o íogeitar ahúa obe­diencia, do que padecer ainda a mefma morte. Rezaô,.poë que o facrificar a obediencia, he fazcr offerta do incendimi- toàs peuas, pois ie iogcitaà vontade que fe vècaptiva j & por avida em a» màos da morte, he fazer entrega lo do cor­po aos,tormentosj &/eos que maltratado corpo ÍC podcrei admittir, ósquemoicftatn porem o cntendimcnto naó lao pera fofter,

Chegandoos judeos acompanhados da quelle mais que ingrato difcipolo a Chrifto pera o prendere, diz o T ex t. que queixanÄ)ire o Scnhor de ludas ( que eñe era o prevet-

Xfff.f. 22. íq ) oftulo'filium hominis tTAdií • que pouco fe eícandeli- zou dos jodeos, q cm fuas máos fez da íua innoecncia cn-

IMW w ígo/«/». E f o is íefequeixa de ludas,/s » porque fe nao agrav-a taóbem dos judeosí* Se ludas o entre-

gá, nao oprcndeosalgözes? E fe ludas Ihe toca comYeus beií;os aleivoíamentea’fáce,nao oífendem facriligamenté ÒS jüdcos com as máos feu corpo? Sim. Pois porque m of- trandoTè de ludas íó fentido hofiulo filtum hortfinis tradts> dös judeos-Tcnáo d i j5ór'agravado! Dirci. Por^fe os judeóvpcéndcndoo,ihe grageaváo tormentos fó con­tra o corpo, judas entregandoocontra oenccndimm to Ihc

mth.cap. folî^ifàva penas,»porque quando chegou a darlhe o ofculo, 26. ». 4,9. f ibalqûecrad^trciçaôque

■ r fcr; N.'i fuero

Page 21: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

fu e r o ip fee fi teneteeutn^ quìs pcrfuadic aoScn!ior,q 3c¡u ; : - leoícu íoque Ihe dava, era final do miiroque Ihc quería , q poriCTocom affcduofas palavrasadaTlboiccht-goUiivcii/i- hi & offendclTe tivanamete hü entendìnjéto pcrfcito,quan­do i'e quer pccfuadic acrer hüa cou facontra a vcrdadc do q he? Bem. Pois detremina Judas de Chriilo offender o cn- tendiméto, qucrend© fazerlhe crer hüa couza contra a vcr- dadc do que he, poriíToCbrífto so de ludas re_queixa of- vulofilm m hominis tradis. E dos judeos fe nào agravg

Ju ifi . . Porque fe os iudcos Ihe faziaÓdanos ao corpo, ludasa feu entendimetochegou a fazer ofendas: E fcasq m altra - tá o a o corpo fe pode admitir, a s q a o cntédimétó moleft^o nao fao pera fofrer. T 6 tanto de terrivcis as penas q a hü en- teuUiméto offende, & tao ponco de rigurozas as q ao corpo inai trataó, q feas qm agoao accorp o fepodem dezejar,, as qucaoentondiaiento offcndem nao íepodem admittir.

Eftando ChriñoScnhor noíTo entre as agonías da morte tao dczejozo de padecer pellos homens penas A a mayor queom altrataV3,erao verfe )á acabara vida, p.or fe Ihe dar COI» a falta dellafim as occafioens de poder setirfcs vemos c o m tudo que dandolhe os judeosíel, & vinagre a beber q o nao qois o Senhor goftar m luit bibere, E bem ! fe Chrifío apetece de;tal forte os tormentos, que chega anciozo a pro- c\yr3\o'iy'Jítfo^ideJi, fftdoratorm enta. C o m o explica Au- goftinho, com o agora efte que offerecem os judcos a feudezejo, nao admitte? Se pretende penas pera fentir, com.oregeita agora tormentos pera padecer ? D ire i . Porque aquelle que os judéos Ihe offercciao, era hüa cruel pena, com que a feU'entendlmento magoavaó; pois o queríaÓ taobem pecfuadir, que aquelle fél , & vinagre que Ihe davaó , era agoa (q u e preíumiaó ) dezejava, Scque* riaó que ¡ulgafle por doce agoa, o q u e cm íy era amar- gozo fcl. Bem! P biseracñap en aíóaqtiereu entcn dim eto

C magoava.

Page 22: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

1 4 * ífrwiíiÓ na CanonÍ^afaoch GlorÍofd inagoava, poriíío aínda que os mais tormentos dezeje cith^ com tudo cftc.fó nao ha deadmittír nciutí hihere^ porque fc osniaislhe chegavaO'íóa niagoar o corpo, eñe (cu irten- diaicnto chegou a oftciider; & tem tanto de terrivcis as pe-

■ n asq u cah ú entendimentoofFcndem, & táo pouco de ri- gurozas aque acorpo rrial ttatáo, qucíeásTquc magoác D corpo fe podcm dczejar citio as que o i^tcxídimento nio-

. kftad nao íepodem adir iítii noluit híbere.Sendo pois tao grande.ccuzahúa cb ' diercia, & fendo

'taorepugnantea pcnçâodo obedecer, a^magcñades, nem porifíb deiyou FrancÜco Sanflodcapitccev bem cflavjr-r- tudc, & nem de dezcjar com cxceíTo grande verfc nos aper- tos d>.fta deficuldade, pois largando as lobcrania^ q logra,-'.a, & oexcelente eñado livreq poíTuia,chegou çm. ral m anara a fazer entrega da vontadc, q veio a náo ter a vontade pro­pria, porque a tinha toda (ogcita aos prelados que governa- vaó, fendo poriflTo táo oh. diente, que ió Oque queriaó 'ííTo era o que obrava , mas q náGtcnha.Franciíco Sanúo. outra acçao livre mai^ do que a q o Prelado permifeî Q ue nâo faça fe n â o o q ie lh e ordena? E de tal forte, que nâo repugne, & ainda levemente a obrar defìculdades grandes q íc lrtemaft>w daó fazer, que maraviiha? Lem brám c que foy taô fogeita

,avontade de C hrifïoado:Eterno P a y ,q u e íó tm fazerlhcioAn.-Mp. ^ tinha oSenh ortod oo.ieu e m p e n h o 'volu»- 5. « .50. 'tatem m eam ^feâ^jus qu im ifsitm e. -Vôs.oh Divino SaritQ

fogeitaflcstantoa vontade acbcdiencia ,quepera obraras ainda defìculdades_grandes, que vos ,m,andavâo, nao.che-

' gaftes a ter repugnancia, em as fazer.Mas;q muto fe tanto fc prezou Francifco de obediente

queainda aos mais humildes irmaôs chegou em talm an ci- ra a obedecer, que ïem vontade dclles nenhûaconza obra- va,}COiîioiavioJi3quclla oceafiao cm q eftando^occppan-

j^d¿TgíaQimai$kumildejg^£Ío da cozinha, ,qùe cÔe era, oh;¿.snar.ayi<-

Page 23: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

maravilha! oordinario, cmqucfeexcrcitaVí?, rOafc bcr^na Mageftadc, & chcgandolhehù recado da Princtza D.Ioan na, em quc Ihe pedia encarecidamente fotlelogo a Palacio, vindo adarlhoo irmaóquc cftava na portaría, Ihc diO'o oS. Padre o deiTe ao coziohciro pera q ordenafle o q fc havia de fazer porquantoellc cflava à Tua obediencia iogcitoj & mandandoo ocozinheìro'quc voltafll- logo,da mcfma forte quo iho diile, dcÌTa mcfma a ex^cutou. O h rara obedicncia! O b creatura mais que humana? Se pellos exercicios fantos que continuamente Divino Sanilo fazicis chegafles a tam levantado graò de perfeiiao que os fandos de mayor nota deixaftcs, a perder de vifta, com a obediencia poré volun­taria a q vos fugeitaftespaiTais [oberano Santo de huaia- no ià OS lcm ites,& vindcs quafi apeiiuir deiTe infinito fer partii: a excellenciaSi porq renderf^c hüa grandeza às obe­diencias de bu humilde, he taó grande aC(;ao que paflagrá- deza fendo aínda de creatura humana a lograr, pareCe, os previicgios de Divina.

Sufpendendo o Sòl obediente, corno diz o nofio T ex to o ligeiro de feu curfo às vozes de lofuè Sol n i ma^eariSyfie- titita^Sol^é^ìz^ fagradaEfCriptura, que às depreca^ocns de loiuè, que Deos fora o que obedecerá obediente Vpmw&. vocthominis. E b e m ! S e o Sòl he oqu e obediente para? Se he o que aos imperios de lofuè obedece Hetit S$l. C o m o afiìrma a Eferiptura f. que Deos fora o q a cfias vozes do

obediente Domino . Vciaó. Verdadehe, q u eo ^ òifoy oqob ed eceu , com o d izo T ex t Hetit. Mas Como o Sòl fendo monarcha grande fe vio obediente as. hu­mildes vozes dc-hiirnhomem, poriíTo a íagrada eferiptura dizque nao foy oSòl,,mas que Deos foy fóo queobcdeceo, chegoufe aver o íoberano do Sòl obediente a humildade de hü homem? Pois nao diga a Eferiptura que o Sòl qob e- dccco, mas aífirme íó que Dcosforaoobedientcc^'f-s/^cK/í

C 2 Í)em?io

Page 24: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

t, 6 Sermao na Canoni^afao do Giomfo "Domino yod hominist, porque he taó grande acçao o render- íe hila Mageftadc à obediencia dehfi humilde, que parece,

ïc n d o ainda crcada que paíTa atcr de divina jurifdiccocs. Se por vcrfe pois huma grandeza (bgeua a ob^’dicnçia de hum humilde , chega effe grande obediente a lograr de DivinoquaiìOS privilegios, com o vos veja oh íob'>' ra n c S a n íto , ainda a efles mais humildes, fendo de-tan­ta grandeza, tam obediente, fenaodizcr ja que fois D i­vino porque vos reconheço humano, dirci com tudo, que aquclle Divino Sòl facramentado, corno agradecido, a-tam heroicas obras de obediencia que fiz-. îles,vos aiïifle a m o ro zamcnte com feus rayos, pera que affim avultem mais, co* m oas delofuèvoiTas v\m\áQS; f i e t i t ¿ r c .

Da penitencia com que Francifco hiortificou (eu cor­po direi ultimamente, que connocoftumava ouvindoáe ai­gu m Varaólou vara fantidade dizer, dava credito ao quefecontava, f e o t a l f o í T e p e n i t e n t e , í í i í m V , / morti- fca tu seU -, que foy taô grande, que de pena Ihe chegaraó aíerviros g o f to s ,¿ de alivios os-ibrmentoS; porque com o era tanta a vontade que tinha de os padecer, de crueis que cra5,fuaves Ihepareciaó Seas penas, he certo*, q u e f o ía ó rigurofas ao que Ihe faltoudezejo pera as apetecer, mas mui íuaves, & doces pera o que teve vontade pera as dezeiar.

Chamando a Igrcja aos Cravos que cruelmente rcí garaode Chriílo as m aós, doce? por m ui íuaves dulces cUvos diz que a lança que Ihe ferio o peito que de rlgurofa paflbu a fercruel, 9fiucrone áiroUnce£\Cravos nao menos tíranos, que a lança pareceiu oscravos doces, & a lança cruel? S e a lancahe feitadedliro a ç o , o s travos nâo íaó taóbé de duro ferro fabricados? E íe a lan­ça Ihe atreveíTou tiranamente o pcito, nao Ihe reígara'O •crueiméte-os cravos as mños? Sim , pois porque diz a Ige-ja que OS cravos íaó doces dulces c lav os , & d izq a lança q

lie

Page 25: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

he cruel tñutto^is àÎYo l^nc€&\ Dirci, quado os cravos tafga-

raô àc Chrifto as maos ainda o Senhor, com o lograffe alen-tos de vid.1 tinha dezcjos de appctt'Cer torm entos; & quan­d o a la iça Î h e f e r i o o p c i t o , coxtíO C h r i í t o cftiveíTc îa f c m

v i d j , nâo avia nelle ja voracade p e r a q u e re i pen365b.n1,pots achalïc c-ni C h ï i f t o aiiida d v z e io , p o q u e cfta^va' viv-0.p!.u c ra v o s , & naô le acha n?lle, porque>eitava)3 A ro fto ,vo i!ta j

de c o m q pretciida d f a lança. P o r i i io de CE.U£Ì<ià'a I g te ja á iin ç^ oD O C n c Tnut:î'oneMro lafíce e & cravo s dè docesIkc'ásíoú n ú od u áes clavífs. Em.qii|ta¿m Ci^ïi^o-Uavoni íádeperadczGÍar tormentos achia a lgrciaqcflës.tor.Cnciitos por brandes iaô mui íuaVcs, mas-eni faltando a ChrÉñó4eif* ías penas dezejos logo affirma q pînai> d e ' cpubis, faC- íaóa ícrriguirozas, qucas penas íó o íaópárao q nao tevc dSzcjos pera as apetecer &^a.ótnuríüaVíSpet3oq tevc vo- tadepera as amar. Porq ecaó pois ciiï ïra n t i ic o Santo tsô grandes o> dezejos de le n>oi-tificar, ta ô grande a vóíHade de padecer; cffcs continuosieiuns, c fl'a s afperas dilciplinas & effe duro dos cilicios co q fc fingiav de ctucis qcr'aô iua- ves Iheparecìaó. E poqfoy enfÿfim Etancifco'na pcnitSciab aflombroj nas morîificaçôensq fâzla hü pVotento,.ithacé, q poriilo o Sum o Pontífice, nao atendendo, parece as mui- tas maravilhas q fez, que porfanûo fingularniêteo C ano­niza, 5c entre rodos por fantlíTimo ò manjfífla,porque con- cidero, que íó o q fe tnoflra affi faÔ mortifìcfldo, Í5c o qpc fe fóube fazcr das penas por multas iiüa brfvé rt cnpilaiçaô, qiiecom propriedade muitapor iàiiÛo’ fe póde (óp i’fciicar.

Sendo rodos^s fetc Sacra nietos q Chrifío Ser.bor rofio inñituíojsáílos,vemos có tudó^ q w aoSacfairêio d?q\i< He trono fe chama'cômumëtc o Sâ€to& SífCíán ëto tro , & pois fe todos os mais -fâô s,Stos ‘jrtá.?-£Op'0 <ftí' -d< Ía5ca0za ,com o só'efte ha de ter de 6.âû;o, & de onoaie/ Diiíéis n ía hecfle facram éfoèòo-cfii q Ghiií^o'íí’ .

Page 26: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

ï 8 SermaomCamni-^iifaodo'Glorìolo le comr<^íílidadcs dt»vida cá{B .rt’:pa*zc.ntacOv‘ní; de morto? Sim he, pois alem de nelle cftar opcracaó de ientidos heefteSacran\cnto de fuas penas húa fingular mc/moria/í’- coUtur memoriapdfsionis ejuS' pois chcga Chrifto fó ncftc' iacramento averíe com repreientaçoensde morto, & he ci­te facramentode iuas penas hü c jm p en d io ;.poritïocftc en­tre todos ha lo de lanino & de lanftinTimo ter o n o m e , fi faó OS mais Ìaccamentos fan£ì:os, mas eftc porque he das pe­nas de Chrifto compendio, entre todos íó de fanito ha de logratos titulos. Porque.quem de tormentos chcgou a Ter recopilaçaô,-«ôm propritdade muita por fandò ie podeTó publicar. Se fe alcança pots por íer d a penas compendio deSaiviìo com particularicjiades pofiuic-os titulos'5 com juf- ta rezaóaeho eu logoquc o Sumnlo Pontífice, vendo de Francifco a penitencia grand^,^&as morrificaçcens muitas quefcm:attcndGt matspareífe,.aoptracouza, qpor fanùo fingularmentco canonica & querpor fántlíTimo entre todos oitìanifcfta;

Logeai pois DiyiinpíFfjancirco de ia r ü o ter co m fingu iaridadeas ejicelc«cits,'peraque a Igre-ià.lendotalfanâo

‘logre*ñadita ,)& VoíTafagifada Gompanhia tendo tarfilho poffuaeita glpria^.Òf'ie gloria fois pera eftes km aos pera cftc C e o fois hureiplandèfente Sòl, pello q fe dantesnefte C eo ÍÓ eftrellas eraó'as.queJ'C' viad, ja agora nelle efte Sòl he o q u eie jdefcobXí’naóihé Fráñcilco Sòl fendo os mais fantos da Companhia íagr'aííaeftreilas? Sitiihe. Qi>erendoDeos de David exagerar as^xceleneì-as,d ifle que em foa prefenca

v i Im 88 David réfplandecçteSôl, ¿ ‘ tvonuscjaspeu t fo l in c o n f « 37.' fn an ife ftàk id Q O ìm eim o D co s de Àbrabam as

honc.aS'di'ireiqiîî.’ çorti aS'^^fí'lk^írin.haó fuas femelhanças Genef.i^. numeraftetUsfi'potefi^fic.eritfctñentuum-^ & pois porque ». j . David ComOSól, 6c sò com o cftrelUs Abraham? D irci,por

que David aleqajdc fer grandf.peniteote foy prinGepCv& deni utos

Page 27: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

nuli to' principes & gvíndi'S pay;& Abrahnm fe te ve aven­tura d.’ ( ' rob.'dicnie nao ch tg o u cô tudo a ter a dita de fc ver coai M ’àg^Oadc^j & com tanro^ augmentes íc scrcícn- ta a fanCtidactc com a nobr^'za q o íat;¿to que de illuflrc fcy calificado he sòlJtcut fòlin.£onfpeUu^mep,o% que o nao fo- raó, chegaraó -ò a icr çftrelias m m eraJfelU s-fi fotes. Sedo pois cm B'anciieo tanta a pcnitécia, fendo nt-lle tantas as cx- c.lencias fendo de tantos princcpes & grandes pay qué du- vidajaquc fendo os mais ianàos diftc C co cftrellas, icja Francifco d'Jrtas cilrellfS o Sòl.

E fé be rciplandecéte có as luzts de q fc traja tnui favora- Vklnos. rayo^ q de fi difpéde pois laóas maravilhas q o b ro a & OS milagres q fez tanto5,q nâo ouvecm fcrm o aqueja nâo dcfle faude, inorto a q nao voltafìe a vida, pcccador aquem nâo reñituiííe a gì aça ignorante a qnào dcÌÌe (ciécia & final méte hereje aquem naó convcrteffe à fè, Eftes cnfim fo r io defteSòl os rayos, tSc eftas fuas maravilhasjairim qfeavifta dos prodigios que îofuè obrava, fc fofpenderao dcfle Sòl ps refphodorcs, nâo pello breve de horas, mas pello dilatado cfpaco de hü dia grande pera q alTim nâo ficaiïem de loiuè asglorias c ó demmuiçoens, &,pcra qcÎiegaiTem fuasdittas a íer a todos manifeftas. Sufpcndei Divino Sòl eiîes rayos ncírcreíplandcccnterronodcltizes, ,& náo fó pello lenritc- de hu grandedia. com o iá delofué 0 SÒI,mas pellodilara- do de hüa larga Outava, pera que as excelencias, virtudes, & maravilhas grandes do voCTo mais q fiel íervo Franciíco, fazendoíTe com cflasmuitas luzes queda hi eftaiscomuni­cando a todos manifeñas, chegemos imitandco na humiU dade grande aqne íe abate», na obediencia rara a que íe fo- geitou,'& ñas mortificacoens muitas que fez, alcançardef- íes Divinos rayes a loz que he a gra^a neña vida pera que

.CÔ elle véturózos na outra chegemos a poíTuir a gloria, &c,

i J -A V S DEíP ^ V I R jG Í N i^ I ¿ > jA T R I .

Page 28: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

r-«^L- ■

■ :J;. "J_

l i - ' ’. Jf •

' , ' i ^ ;

• - ' . - í f r '

B f l l k ' '

**>5• i . ^ T ’ - t

• í « r .•; - '* > ■ **«

.

Αî 3

f - i ■ -

■ * ^ % S î ' * ^ ï í

t ' .

. ^ «f'.i’íi«i'WV* i-f

('V: v'.T >'.

Page 29: Äfe. ' *‘lfi ' 'V fwr®«'dadun.unav.edu/bitstream/10171/29957/1/FA.137.690_7.pdf · D E B o RIA. Qaepregouno primcirodiadolcu Oytavario de tarde ci tando o Scnhor cxpoí^o ctn

t r r

-

iy