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FACULDADE PITÁGORAS Curso de Psicologia Apresentação de Projeto de Pesquisa DEPENDÊNCIA QUÍMICA: AS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS DE REABILITAÇÃO Cleiton Jhonata Santos Severiano, Ivone Imidio Barcelos, José Gomes Morais, Neide Silva Guedes Folly, Uliane Ribeiro de Pinho Morais

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Page 1: FACULDADE PITÁGORAS Curso de Psicologia Apresentação de Projeto de Pesquisa DEPENDÊNCIA QUÍMICA: AS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS DE REABILITAÇÃO Cleiton Jhonata

FACULDADE PITÁGORAS

Curso de PsicologiaApresentação de Projeto de Pesquisa

DEPENDÊNCIA QUÍMICA:

AS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS DE REABILITAÇÃO

Cleiton Jhonata Santos Severiano,Ivone Imidio Barcelos,José Gomes Morais,Neide Silva Guedes Folly,Uliane Ribeiro de Pinho Morais

Page 2: FACULDADE PITÁGORAS Curso de Psicologia Apresentação de Projeto de Pesquisa DEPENDÊNCIA QUÍMICA: AS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS DE REABILITAÇÃO Cleiton Jhonata

INTRODUÇÃOPROBLEMA DE PESQUISA:

Quais os benefícios das Comunidades Terapêuticas de Reabilitação para os dependentes químicos?

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OBJETIVOS DO TRABALHOOBJETIVO GERAL:

Identificar os benefícios das Comunidades Terapêuticas de Reabilitação para dependentes químicos, principalmente no âmbito psíquico.

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OBJETIVOS DO TRABALHOOBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Verificar se as Comunidades Terapêuticas geram impacto sobre a recuperação e reintegração dos drogadictos na sociedade.

Revisar as bibliografias existentes sobre o tema. Identificar as dificuldades dos adictos durante o

período de internação nas comunidades. Apontar as metodologias utilizadas pelas

Comunidades Terapêuticas. Avaliar a importância da família no tratamento. Sugerir melhorias a partir dos dados coletados.

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JUSTIFICATIVA No âmbito pessoal

No âmbito social

No âmbito científico

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HIPÓTESES O papel fundamental das Comunidades

Terapêuticas de Recuperação esta centrada em resgatar no drogadicto comportamentos e atitudes socialmente aceitáveis e valorizados promovendo uma compreensão a respeito do abuso de substância química;

Favorecer reinserção social e reconstrução da cidadania melhorando as relações do dependente com a família, trabalho e sociedade através da continuidade do vínculo terapêutico.

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DELIMITAÇÃO

Um estudo sobre as Comunidades Terapêuticas para os dependentes químicos. Os dados serão levantados a partir de uma pesquisa com internos, da Fazenda Água Viva, no município de Ipatinga - MG.

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REFERENCIAL TEÓRICO Conceito de Drogadicção: Para Theophilo o termo

drogadicto é usado por alguns autores, pois toxicômano, que seria o usuário de tóxico + mania, em psiquiatria mania é uma síndrome mental, enquanto que "drogadicto é mais elucidativo e define quem passa a viver em função do tóxico, condição de escravo (dependente)".

Formas de Tratamentos da Dependência Química: Segundo Bucher (1992), as formas de tratamento podem ser classificadas como psiquiátrica, comportamental e o psicodinâmico ou relacional. Além dessas três, formas novas ou experimentais originaram um quarto modelo, o eclético ou alternativo.

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REFERENCIAL TEÓRICO As Comunidades Terapêuticas: Segundo De

Leon (1995), as comunidades terapêuticas diferenciam-se de outras modalidades de tratamento, pois possuem uma sua visão global de tratamento centrado no problema do vício às drogas, na pessoa, na reabilitação e num modo adequado de vida e o principal terapeuta é a comunidade.

A Dependência Química e a Família: Stempliuk e Bursztein (1999) enfatizam a dependência de

drogas como sintoma de uma família disfuncional: Se pudermos entender que o uso da droga já indica uma dinâmica

familiar comprometida, estaremos ampliando nossa concepção e expandindo a compreensão do fenômeno para o fato de que não estamos abordando apenas um indivíduo que se droga e sim uma família que forma um sistema no qual a dependência química de um dos seus membros é um dos fatores. (p.158)

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METODOLOGIATIPO DE PESQUISA Quanto ao método: qualitativa Quanto aos objetivos: exploratória e descritiva Quanto aos procedimentos : pesquisa bibliográfica,

documental e estudo de campo.POPULAÇÃO E AMOSTRA Amostra aleatória de 14 pacientes internados para

tratamento na Comunidade Terapêutica Fazenda Água Viva, Ipatinga – MG.

INSTRUMENTOS Entrevista semi-estruturada e Questionário.

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METODOLOGIAPROCEDIMENTOS Contato com a comunidade, Assinaturas do termos de consentimento e carta de autorização Entrevista com os internos

TRATAMENTO DE DADOS Os dados foram analisados através da comparação dos conteúdos

obtidos e informações colhidas das respostas aos questionários foram tabulados no programa Sphinx.

CUIDADOS ÉTICOS Resolução 016/2000 do CRP; Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ; Carta de autorização e aceite da diretoria da Comunidade

Terapêutica

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ANÁLISE DE DADOS Dados demográficos: foram avaliados a faixa

etária, escolaridade, estado civil, religião, situação profissional e moradia

Gráfico 1 - Distribuição por Faixa Etária.

Gráfico 5 - Distribuição por Situação Profissional.

Situação Profissional

37%

21%14%

14%

7% 7%

0%

0%

0%

Desempregado

Autônomo

Aposentado ou afastado por álcool/ drogasEmpregado com registro

Empregado sem registro

Aposentado ou afastado pordoençaBicos

Aposentada por tempo de serviçoou idadeOutros

Gráfico 1 - Idade

14%

29%

21%

29%

7%

17 a 23

23 a 29

29 a 35

35 a 41

41 a 47

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ANÁLISE DE DADOS Questões referentes ao uso de drogas

19%17% 17% 17%

10%

7% 7%

3%

2%0%

0%

5%

10%

15%

20%

Tipos de Drogas Utilizadas*

Cocaína Crack Maconha Álcool Solventes

Anfetaminas Ecstasy Outras LSD Heroína

Gráfico 7 - Distribuição por Tipos de Drogas Utilizadas.

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ANÁLISE DE DADOS Iniciativa para Tratamento

30%

27%

19%

8%8% 4%

4%0%

0%Própria

Pais

Companheiro(a)

Amigos

Filhos

Outros parentes

Médico

Empresa

Outros

Gráfico 9 - Distribuição de Iniciativa para Tratamento.

Tratamento Anterior

25%

20%

15%

15%

10%

5%5%5%

Comunidades Terapêuticas

Psicoterapia

Não houve

Ambulatorial

A.A. ou N.A

Internação clínica

Internação psiquiátrica

Alternativos Gráfico 10 - Distribuição por Tratamento Anterior.

Tempo de Internação

14%7%

14%

51%

7% 7% Menos de 1 semana

De 2 a 4 semanas

De 1 a 2 meses

De 2 a 6 meses

De 6 meses a 1 ano

Mais de 1 ano

Gráfico 11 - Distribuição por Tempo de Internação.

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ANÁLISE DE DADOS

“Não. Procurei novamente porque os resultados foram positivos até certo ponto. O fato de retornar é a confiança da comunidade e me sinto bem neste ambiente da fazenda.”

“Segunda vez, porque a primeira vez que passei aqui, eu consegui ficar 9 anos sem as drogas. Éum tratamento natural, onde a gente passa por um período de desintoxicação.”

“Sim”.

“Sim”.

“Sim, porque a fazenda mantém os pacientes em internação e os outros eram tratamento domiciliar”.

“Não. Porque busco uma nova vida, convívio com a família e a sociedade.”

“Sim”.

“Sim”.

“Sim”.

“Sim”.

“Não. Por causa dos conselhos de várias pessoas, e eu vi que muitos se recuperaram, deu certo pra muita gente.”

“Essa é a primeira”.

“Não. Por ser mais específica e dar condição de se reeducar e libertar-se das drogas.”

“Sim”.

Essa é sua primeira internação em uma comunidade terapêutica? Em caso negativo, por que procurou este tipo de tratamento novamente?

Internos

“Não. Procurei novamente porque os resultados foram positivos até certo ponto. O fato de retornar é a confiança da comunidade e me sinto bem neste ambiente da fazenda.”

“Segunda vez, porque a primeira vez que passei aqui, eu consegui ficar 9 anos sem as drogas. Éum tratamento natural, onde a gente passa por um período de desintoxicação.”

“Sim”.

“Sim”.

“Sim, porque a fazenda mantém os pacientes em internação e os outros eram tratamento domiciliar”.

“Não. Porque busco uma nova vida, convívio com a família e a sociedade.”

“Sim”.

“Sim”.

“Sim”.

“Sim”.

“Não. Por causa dos conselhos de várias pessoas, e eu vi que muitos se recuperaram, deu certo pra muita gente.”

“Essa é a primeira”.

“Não. Por ser mais específica e dar condição de se reeducar e libertar-se das drogas.”

“Sim”.

Essa é sua primeira internação em uma comunidade terapêutica? Em caso negativo, por que procurou este tipo de tratamento novamente?

Internos

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ANÁLISE DE DADOS

“Diversos benefícios. Restituindo a saúde física, a desintoxicação, a saúde mental. No plano espiritual a aprendizagem, a reflexão e a auto-avaliação.”

“Hoje eu posso dizer que sou um novo homem, estou alimentando bem, dormindo bem, adquirindo novamente a disciplina de vida que havia perdido”.

“Agora estou vivendo uma vida normal, noção de regras”.

“Bastante serviço, isso me ajuda, pois gosto de trabalhar. A capela, 90 % do tratamento está lá. Os conselhos, passei a conhecer a bíblia.”

“Por enquanto não tive benefícios”.

“Reaproximação com a família”.

“A disciplina do metabolismo, conscientização, manutenção de área espiritual”.

“Resgate da cultura, educação, bem estar, minha saúde física, saúde psicológica, tranqüilidade espiritual, auto-estima”.

“Trabalho, comida boa, os coordenadores são bons”.

“Sentimento positivo, libertação do álcool”.

“Convívio com a família melhorou, estou recebendo apoio”.

“Bem star, senso de organização, disciplina e horários”.

“Reeducação, organização do dia-a-dia”.

“Devolver a auto-estima, a paz, o retorno à tranqüilidade, renascimento”.

Os benefícios que a comunidade terapêutica está proporcionando aos internosInternos

“Diversos benefícios. Restituindo a saúde física, a desintoxicação, a saúde mental. No plano espiritual a aprendizagem, a reflexão e a auto-avaliação.”

“Hoje eu posso dizer que sou um novo homem, estou alimentando bem, dormindo bem, adquirindo novamente a disciplina de vida que havia perdido”.

“Agora estou vivendo uma vida normal, noção de regras”.

“Bastante serviço, isso me ajuda, pois gosto de trabalhar. A capela, 90 % do tratamento está lá. Os conselhos, passei a conhecer a bíblia.”

“Por enquanto não tive benefícios”.

“Reaproximação com a família”.

“A disciplina do metabolismo, conscientização, manutenção de área espiritual”.

“Resgate da cultura, educação, bem estar, minha saúde física, saúde psicológica, tranqüilidade espiritual, auto-estima”.

“Trabalho, comida boa, os coordenadores são bons”.

“Sentimento positivo, libertação do álcool”.

“Convívio com a família melhorou, estou recebendo apoio”.

“Bem star, senso de organização, disciplina e horários”.

“Reeducação, organização do dia-a-dia”.

“Devolver a auto-estima, a paz, o retorno à tranqüilidade, renascimento”.

Os benefícios que a comunidade terapêutica está proporcionando aos internosInternos

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DISCUSSÃO E RESULTADOS Através das analise percebe-se que a eficiência das CT’s,

de acordo com os dados da FEBRACT, em termos estatísticos em nível mundial, 30% a 35% das pessoas que freqüentaram CT’s deixaram definitivamente de consumir drogas (Serrat, 2002).

Na comunidade pesquisada dos 1.233 drogadictios admitidos 47,3% desistiram do tratamento, 34,2% foram reintegrados à sociedade tratamento, 14,8% foram excluídos por mau comportamento 3,7% estão em tratamento.

Os dados comprovam as estatísticas mundiais levantadas pela FEBRACT. O número parece ser pequeno, mas se tratando de dependência química o resultado é animador.

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DISCUSSÃO E RESULTADOS É importante deixar claro que não há cura para

dependência química, Detoni afirma que “a dependência química é incurável, ela pode ser controlada, estacionada, mas jamais curada” (2006,p105).

As informações colhidas confirmam a hipótese dessa pesquisa, realmente as Comunidades Terapêuticas estão centradas em restaurar o comportamento e as atitudes do dependente, favorecerem reinserção social e reconstrução da cidadania, essas atitude causa impactos nas relações do dependente com a família, trabalho, sociedade.

Poulopoulos diz que as CT’s querem dar ao indivíduo o direito à reabilitação, em oposição às idéias de marginalização dadas aqueles que consomem drogas ilícitas. (Poulopoulos apud Sabino, 2005, p.172).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho levantou algumas questões,

dentro do campo das toxicomanias, focalizando o âmbito do tratamento.

Percebe-se que a poucas pesquisas que abordam a eficácia do tratamento e comunidades terapêuticas e a maioria das literaturas encontradas são da década de 80 e 90.

Para o desenvolvimento deste estudo foi feito uma pesquisa de campo em comunidade terapêutica, objetivando responder ao problema de pesquisa, a hipótese e aos objetivos preestabelecidos pelos pesquisadores.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode–se concluir que as Comunidades Terapêuticas são grupos

de pessoas com objetivo comum, com forte motivação para provocar mudanças, elas reproduzem o modelo de família e sociedade com organização, regras, valores, divisão de trabalho e administração de autoridade. Este tipo de tratamento apresenta índice significativos na recuperação do dependente químico, a estatística obtida na comunidade pesquisa é coerente com os índices mundiais de eficácia no tratamento em Comunidades Terapêuticas

Sugerimos para a complementação desta pesquisa, outra que forneça dados estatísticos da quantidade de sucessos nos tratamentos em Comunidades Terapêuticas. Essas pesquisas poderão ser com maior número de participantes e abrangendo os outros modelos de tratamento, fazendo assim uma analise comparativa.

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BIBLIOGRAFIA ACKERMAN, N. W. Diagnóstico e tratamento das relações

familiares. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986. p.36. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução

da Diretoria Colegiada, maio 2001 (nº101) Disponível em: http://www.anvisa.gov.br . Acessado em 20 set. 2007.

APA, AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION – Work Group On Substance Abuse Disorders. Practice guideline for treatment of patients with substance use disorders: alcohol, cocaine, opiods. Ed.Suplement to American Journal of Psychiatry, 1995.

BALLONE,  GJ. Dependência Química. Disponível em: http://sites.uol.com.br/gballone/psicossomatica/drogas.html. Acesso em: 28 ago.2007.

BUCHER, Richerd. Drogas e drogadição no Brasil. Porto Alegre: Artes Médicas; 1992.

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"A idéia que eu jamais deixei de desenvolver é que, ao fim das contas, cada um é sempre responsável por aquilo que foi feito dele - mesmo se ele não puder fazer mais que assumir essa responsabilidade. Eu acho que um homem pode sempre fazer alguma coisa daquilo que fizeram dele. É a definição que eu daria, hoje em dia, de liberdade: este pequeno movimento que faz de um ser social totalmente condicionado, uma pessoa que não reproduz mais a totalidade daquilo que recebeu em seu condicionamento; o que faz de Genet um poeta, por exemplo, enquanto ele tinha sido, rigorosamente condicionado para ser um ladrão?" (SARTRE, 1972: 101-2).