faculdade de ciÊncias sociais aplicadas – fasa … · apoi - administração da produção e...
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Centro Universitrio de Braslia
FACULDADE DE CINCIAS SOCIAIS APLICADAS FASA CURSO: ADMINISTRAO REA: ADMINISTRAO DE MARKETING
PLANO DE NEGCIO: UM ESTUDO DE CASO DA UniTOUR
VANDA FERREIRA DA SILVA RA N 2010157-0
Braslia/DF, novembro de 2006.
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VANDA FERREIRA DA SILVA
PLANO DE NEGCIO: UM ESTUDO DE CASO DA UniTOUR
Monografia apresentada como um dos requisitos para concluso do curso de bacharelado em Administrao do UniCEUB Centro Universitrio de Braslia
Professor Orientador: Marcelo Gagliardi
Braslia/DF, novembro de 2006.
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VANDA FERREIRA DA SILVA
PLANO DE NEGCIO: UM ESTUDO DE CASO DA UniTOUR
Monografia apresentada como um dos requisitos para concluso do curso de bacharelado em Administrao do UniCEUB Centro Universitrio de Braslia
Professor Orientador: Marcelo Gagliardi
Braslia DF, novembro de 2006
Banca examinadora:
_____________________________________
Professor Marcelo Gagliardi
Orientador
_____________________________________
Professor (a). ..........................
Examinadora (a)
_____________________________________
Professor (a)...........................
Examinador (a)
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Pequenas oportunidades podem ser o comeo de grandes empreendimentos".
Demstenes
"A mente que se abre a uma nova idia, jamais voltar ao seu tamanho original".
Albert Einstein
"No mundo dos negcios todos so pagos com duas moedas: dinheiro e experincia. Agarre a experincia primeiro, o dinheiro vir depois".
Harold Geneen
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Dedico este trabalho minha famlia, especialmente minha me Valdivina, meu pai Joo, minhas irms, meus irmos e sobrinhos, que sempre tiveram ao meu lado, apoiando e acreditando nos momentos que mais precisei durante meu caminhar na faculdade.
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Agradeo,
A Deus, porque est sempre ao meu lado e permite a realizao de mais um sonho.
minha famlia e aos meus pais, irmos e sobrinhos, a compreenso da minha ausncia, a dedicao e o amor com que tive durante toda minha vida.
Aos meus amigos e colegas, a fora e o apoio recebido.
Ao Professor Orientador Marcelo Gagliardi, a dedicao com que me guiou em vrias jornadas de aprendizado.
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LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABAV Associao Brasileira de Agncias de Viagens
APOI - Administrao da Produo e Operaes Industriais
EMBRATUR Empresa Brasileira
GEM - Global Entrepreneurship Monitor
GMA Goiabadas Maria Amlia
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
ICCA - International Congress and Convention Association
IES - Instituies de Ensino Superior
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira MEC Ministrio da Educao
MPE - Micro e Pequenas Empresas
MTUR Ministrio do Turismo
SEBRAE - Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas
UCB Universidade Catlica de Braslia
UNB Universidade de Braslia
UniCEUB - Centro Universitrio de Braslia
UniTour - Turismo Universitrio
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RESUMO
Este trabalho monogrfico possui como tema Plano de Negcio: Um Estudo de Caso da UniTour e teve como objetivo apresentar um estudo sobre o plano de negcio para o turismo universitrio a partir de um estudo de caso sobre a UniTour, e como objetivo especficos: conceituar plano de negcio; verificar a importncia de se fazer um plano de negcio; identificar os benefcios do plano de negcio; apontar as vantagens e desvantagens de se fazer um plano de negcio; apontar as estratgias do plano de negcio; apresentar as questes ticas e legais associadas ao plano de negcio e verificar a importncia do plano de negcio para a UniTour. As tcnicas de pesquisas utilizadas foram a documentao indireta, a documentao direta e a observao direta intensiva. O mtodo de abordagem utilizado foi o dedutivo. A primeira parte apresenta-se a introduo, juntamente com a justificativa, a delimitao do tema, os objetivos e o problema. Em seguida apresentado a metodologia aplicada na pesquisa. Logo adiante apresentado o embasamento terico que d sustentao ao objeto de estudo. Na ltima parte foi abordado o estudo de caso da empresa UniTour, uma micro empresa, mostrando os benefcios de se fazer um plano de negcio, para a abertura de um empresa. Os dados coletados durante a montagem do plano de negcio da UniTour, foram confrontados com a teoria e dessa forma foi realizada uma anlise crtica dos resultados. A concluso, indicando o quanto importante a elaborao do plano de negcio no s para as empresas que se inicia, mas, tambm para as empresas que se encontra em funcionamento.
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SUMRIO
1 INTRODUO ........................................................................................................ 9 1.1 Tema........................................................................................................................... 10 1.2 Delimitao do tema ................................................................................................... 10 1.3 Justificativa da escolha do tema .................................................................................. 10 1.4 Objetivos .................................................................................................................... 11 1.4.1 Objetivo geral ............................................................................................................. 11 1.4.2 Objetivos especficos .................................................................................................. 11 1.5 Problema..................................................................................................................... 12 1.6 Estrutura ..................................................................................................................... 12 2. METODOLOGIA................................................................................................... 13 2.1 Mtodos de abordagem ............................................................................................... 13 2.2 Mtodo de procedimento............................................................................................. 13 2.3 Tcnicas de pesquisa ................................................................................................... 13 3. EMBASAMENTO TERICO ................................................................................ 16 3.1 Plano de negcios ....................................................................................................... 16 3.1.1 Etapas para elaborao do plano de negcios .............................................................. 19 3.1.2 O tamanho do Plano de Negcios................................................................................ 21 3.1.3 O Plano de negcios como ferramenta de gerenciamento ............................................ 22 4. ESTUDO DE CASO ............................................................................................. 24 4.1 Histrico ..................................................................................................................... 24 4.2 Plano de Negcio da UniTour ..................................................................................... 28 4.3 Discusso terica ........................................................................................................ 29 5 CONCLUSO........................................................................................................ 33 REFERNCIAS ....................................................................................................... 36 APNDICES A ......................................................................................................... 38 ANEXOS A............................................................................................................... 72
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1 INTRODUO
Para iniciar um novo empreendimento, essencial esgotar o mximo o
entendimento sobre a oportunidade que se apresenta. Com isso, evita-se que muitos
negcios sejam iniciados com chances irreais de sucesso. Identificar as
oportunidades o ponto de partida e precondio para a definio dos caminhos
que se pretende seguir para dar uma forma real ao negcio.
Antes de tudo e colocar em prtica os passos necessrios para a sua
legalizao, preciso que o futuro empresrio tenha uma srie de conhecimentos
fundamentais, como: conhecer o ramo de atividade onde vai atuar, o mercado, fazer
um planejamento do que vai ser colocado em prtica na nova empresa, estabelecer
os objetivos que se pretende atingir.
So passos importantes para o futuro empresrio precisa saber como se
encontra esse mercado, quanto o empresrio ter que vender por ms para no vir a
fracassar, quais os impostos a pagar e suas alquotas e quanto guardar de recursos
financeiros para fazer frente aos compromissos nos primeiros meses da empresa.
Para isso, precisa fazer o planejamento financeiro da empresa.
Desenvolvendo o Plano de Negcios, o empreendedor poder organizar
melhor suas idias, analisando o mercado, as oportunidades e os riscos. Identifica
suas competncias e estabelece os recursos necessrios para transformar sua idia
em um grande empreendimento. So atitudes empreendedoras: assumir riscos;
identificar oportunidades; conhecimento; organizao; tomar decises; liderana;
dinamismo; independncia; otimismo e tino empresarial.
Saber planejar suas aes e delinear as estratgias da empresa a ser criada
ou em crescimento so etapas importantes para o futuro empresrios. O
empreendedor aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e tem
uma viso futura da organizao como um todo, precisa estar atento a tudo em sua
volta. Embora qualquer negcio oferea riscos, preciso prevenir-se contra eles.
Em outubro de 2006, uma pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatstica) intitulada Estatsticas do Cadastro Central de Empresas
apresenta dados alarmantes e infelizmente j conhecidos acerca da dinmica de
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abertura e fechamento de negcios no Brasil. Cerca de 70% das empresas criadas
no pas fecham as portas. So geralmente micro e pequenas empresas com poucos
funcionrios (DORNELAS, Internet).
Considera-se ainda, a falta de preparo e a carncia de conhecimentos
gerenciais onde se inclui a capacidade de planejar como os pontos cruciais que
impedem o empreendedor fazer com que seu negcio cresa e se desenvolva. Na
verdade, todos esses fatores somados acabam por prejudicar a competitividade da
empresa.
1.1 Tema
Plano de Negcio
1.2 Delimitao do tema
Plano de Negcio: um estudo de caso da UniTour
1.3 Justificativa da escolha do tema
No Brasil 70% das micro e pequenas empresas MPE, morrem nos primeiros
anos de existncia, tem sido um grande motivo para anlise e discusso em vrios
mbitos da sociedade, do meio acadmico ao empresarial. No existem frmulas
mgicas para evitar a mortalidade das micro empresas, existe sim uma importante
ao que somente o prprio empreendedor pode e deve fazer pelo seu
empreendimento: planejar, planejar e planejar. No entanto, notria a falta de
cultura de planejamento do brasileiro, por outro lado admirado por sua criatividade,
inovao, persistncia (DORNELAS, 2001).
O Brasil o stimo pas mais empreendedor na pesquisa GEM no mais recente estudo divulgado pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em
Maro/2006, o Brasil continua entre os pases mais empreendedores do mundo.
Agora o pas encontra-se na stima posio, considerando-se o ndice de
empreendedorismo nascente nas empresas criadas com at 3 anos e meio
(DORNELAS, Internet).
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A empresa que faz seu plano de negcio possui um documento que pode
fornecer dados sobre o futuro do negcio: aonde ir, como ir mais rapidamente, o que
fazer durante o caminho para diminuir incertezas e riscos. O Plano de Negcio pode
indicar que o empreendimento tem grande potencial de sucesso, mas tambm pode
dar evidncias de que o negcio irreal, que existem obstculos jurdicos ou legais
intransponveis, que os riscos so incontrolveis ou que a rentabilidade aleatria
ou insuficiente para garantir a sobrevivncia da empresa ou do novo negcio.
Para o empreendedor o plano de negcio um documento usado para
descrever o negcio e apresentar a empresa aos clientes, parceiros, fornecedores,
investidores e empregados, sendo assim, importante para a estratgia empresarial,
no apenas para convencer algum da viabilidade do negcio, sendo vital tambm,
para as pequenas empresas, pois elas raramente dispem de recursos para se
recuperar de eventuais erros.
1.4 Objetivos
1.4.1 Objetivo geral
Apresentar um estudo sobre o plano de negcio para o turismo universitrio a
partir de um estudo de caso sobre a UniTour.
1.4.2 Objetivos especficos
a) Conceituar plano de negcio;
b) Verificar a importncia de se fazer um plano de negcio;
c) Identificar os benefcios do plano de negcio;
d) Apontar as vantagens e desvantagens de se fazer um plano de negcio;
e) Apontar as estratgias do plano de negcio;
f) Apresentar as questes ticas e legais associadas ao plano de negcio;
g) Verificar a importncia do plano de negcio para a UniTour.
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1.5 Problema
O plano de negcio atua como diferencial competitivo diminuindo assim, os
riscos na tomada de deciso?
1.6 Estrutura
A presente monografia foi estruturada da seguinte forma: na primeira parte foi
feita uma introduo ao trabalho, onde foram identificado o tema, bem como sua
delimitao, formulao do objetivo geral e objetivos especficos, justificativa do
tema, problema e a estrutura do trabalho.
Na segunda parte apresenta a metodologia aplicada nesta pesquisa
mostrando os mtodos e tcnicas usadas para a elaborao da monografia.
Na terceira parte apresentado o embasamento terico onde foram
apresentados o conceito do plano de negcio, importncia de se fazer um plano,
benefcios, estratgias, vantagens, desvantagens, questes ticas e legais.
Na quarta parte so apresentados os dados sobre o estudo de caso da
UniTour, bem como as anlises crticas.
Na quinta parte onde apresentada concluso, mostrando como o plano de
negcio ferramenta importante para os empreendedores.
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2 METODOLOGIA
Metodologia Segundo Lakatos e Marconi (2005, p. 83):
o conjunto de atividades sistemticas e racionais, que com maior segurana e economia, permite alcanar o objetivo - conhecimentos vlidos e verdadeiros, traando o caminho a ser seguindo, detectando erros e auxiliando as decises dos cientistas.
Nesta parte do trabalho sero mostrados os mtodos que foram utilizados para as coletas de informaes necessrias para o desenvolvimento deste trabalho
de monografia.
2.1 Mtodos de abordagem
O mtodo de abordagem utilizado nesta monografia foi o dedutivo, pois parte
de um tema geral para um tema especfico. Segundo Cruz e Ribeiro (2004, p. 49):
O mtodo dedutivo leva o pesquisador do conhecido ao desconhecido com pouca margem de erro, mas por outro lado de alcance limitado, pois a concluso no pode exercer as premissas. Para a deduo se utiliza a sntese que a reconstituio de todo decomposta pela anlise. A anlise a decomposio de um todo em suas partes.
2.2 Mtodo de procedimento
O mtodo de procedimento utilizado nesta monografia foi o monogrfico ou
estudo de caso que foi feito na UniTour, baseado no plano de negcio para
implementao da empresa.
2.3 Tcnicas de pesquisa Para a elaborao desta monografia foram utilizadas trs tcnicas: a documentao indireta, a documentao direta e observao direta intensiva.
A documentao indireta segundo Lakatos e Marconi (2005, p. 176), a fase
da pesquisa realizada com intuito de recolher informaes prvias sobre o campo de
interesse.
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A documentao indireta pode ser feita de duas maneiras: a pesquisa
documental ou pesquisa bibliogrfica.
O procedimento documental foi utilizado na obteno de dados oferecidos
pela empresa ou no, que para Lakatos e Marconi (2005, p. 176):
A caracterstica da pesquisa documental que a fonte de coleta de dados est restrita a documentos, escritos ou no, constituindo o que se denomina e fontes primrias. Estas podem ser feitas no momento em que o fato ou fenmeno ocorre, ou depois.
Em seguida foi feita a pesquisa bibliogrfica na qual se buscou informaes
na base terica para explicar como o plano de negcios fundamental tanto para as
micro, pequena e grandes empresas.
Segundo Cruz e Ribeiro (2004, p. 19):
Uma pesquisa bibliogrfica pode visar um levantamento dos trabalhos realizados anteriormente sobre o mesmo tema estudado no momento, pode identificar e selecionar os mtodos e tcnicas a serem utilizados, alm de fornecerem subsdios para redao da introduo e reviso da literatura do projeto ou trabalho. Em suma, uma pesquisa bibliogrfica leva ao aprendizado sobre uma determinada rea.
As fontes utilizadas para a coleta das informaes na pesquisa bibliogrfica
foram s fontes primrias que segundo Cruz e Ribeiro (2004, p.19): As fontes
primarias abrangem os trabalhos originais com conhecimento original e publicado
pela primeira vez pelos autores. Por exemplo: livros, relatrios tcnicos e artigos em
revistas cientficas.
A pesquisa aplicada nesta monografia de carter exploratrio, pois aborda
alm da pesquisa bibliogrfica um anlise sobre o estudo de caso da empresa
UniTour.
A pesquisa de campo de carter exploratrio classificada de vrias formas:
em estudos-descritivos combinados, estudos usando procedimento especfico para
coleta de dados, estudos de manipulao experimental e experimentais.
Nesta monografia o que mais se adequa o estudo exploratrio-descritivo
combinado segundo Lakatos e Marconi (2005, p. 190): So estudos exploratrios
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que tem por objetivo descrever completamente determinado fenmeno, como por
exemplo, o estudo de um caso para qual so realizadas atividades empricas e
tericas.
A documentao direta o levantamento de dados no prprio local onde esses fenmenos ocorrem. (LAKATOS e MARCONI, 2005). Esses dados podem ser
coletados atravs de pesquisa de campo ou de laboratrio. Assim, foi feitas vrias
pesquisas com entrevista e visitas em Agncias de turismo, com a finalidade de
coletar informaes sobre o funcionamento de uma empresa no ramo de turismo,
para auxiliar no plano de negcio da UniTour.
Uma outra tcnica de pesquisa utilizada neste trabalho que serviu como fonte
de informaes foi a observao direta intensiva que realizada atravs de duas
tcnicas: observao e entrevista. Para Lakatos e Marconi (2005, p. 192), uma
tcnica de coleta de dados para conseguir informaes e utiliza os sentidos na
obteno de determinado aspectos da realidade.
A observao ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de
objetivos sobre os quais os indivduos no tm conscincia, mas que orientam seu
comportamento. Alm de desempenhar um papel importante nos processos
observacionais, em relao descoberta, e obriga o investidor a ter um contato
direto com a realidade na qual est observando. Segundo Lakatos e Marconi (2005,
p. 192), no consiste apenas em ver e ouvir, mas tambm em examinar fatos ou
fenmenos que se desejam estudar.
A observao oferece uma srie de vantagens e limitaes. Segundo Lakatos
e Marconi (2005, p. 193), so elas:
Vantagens possibilita meios diretos e satisfatrios para estudar uma ampla variedade de fenmenos: exige menos do observador do que as outras tcnicas; permite a coleta de dados sobre um conjunto de atitudes comportamentais tpicas e permite a evidncia de dados no constantes do roteiro de entrevistas ou de questionrios. Limitaes as tcnicas da observao apresentam uma srie de limitaes: o observador tende a criar impresses favorveis ou desfavorveis no observador; a ocorrncia espontnea no pode ser prevista, o que impede, muitas vezes, o observador de presenciar o fato; fatores imprevistos podem interferir na tarefa do pesquisador e vrios aspectos da vida cotidiana, particular, podem no ser acessveis ao pesquisador.
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3 EMBASAMENTO TERICO
Nesta parte do trabalho, apresenta-se os conceitos de Plano de Negcios de
acordo como os autores pesquisados.
3.1 Plano de negcios
Nos ltimos anos o plano de negcios, em ingls quer dizer (business plan),
tem se revelado o mais completo e indispensvel instrumento de planejamento para
as micro e pequenas empresas, tem sido tambm adotado pelas instituies
financeiras como um documento de apresentao das empresas no momento da
anlise de um financiamento, pois, apresenta uma viso mais clara do conhecimento
que a empresa detm do mercado onde est inserida e demonstra os benefcios que
os investimentos resultantes do financiamento podem trazer, no apenas para os
resultados da empresa mas, tambm sociedade em geral. O plano permite uma
melhor anlise da capacidade de pagamento da empresa.
Segundo Degen (1989, p. 178), o plano de negcio representa uma
oportunidade nica para o futuro empreendedor pensar e analisar todas as facetas
do novo negcio.
A elaborao do plano de negcio, antes do incio de um novo
empreendimento, para Degen (1989, p. 178-179), acarreta os seguintes benefcios:
Rene ordenadamente todas as idias e assim permite uma viso de conjunto que seja de todas as facetas do novo negcio, evitando a parcialidade que pode induzir a erros; Impe a avaliao do potencial de lucro e crescimento do novo negcio, bem como de suas necessidades operacionais e financeiras; Constitui-se de documento bsico e indispensvel para atrair scios e investidores para o novo negcio e Serve para orientar todos os empregados na execuo das suas tarefas, de acordo com a estratgia competitiva definida para o novo negcio.
Plano de negcios um documento pelo qual o empreendedor formalizar os
estudos a respeito de suas idias, transformando-as num negcio. (SEBRAE,
Internet, 2006).
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No Brasil ainda poucos empreendedores e empresas trabalham com essa
metodologia o Plano de Negcios algo ainda incipiente. Mas o principal usurio do
Plano de Negcios o prprio empreendedor, que est diante de uma ferramenta
que o faz mergulhar profundamente na anlise de seu negcio, diminuindo sua taxa
de risco e subsidiando suas decises, que podem at ser de no abrir uma empresa,
ou de no lanar um novo produto. Com uma linguagem para descrever de forma
completa o que ou o que pretende ser uma empresa.
Para Bangs Jr. (1999, p. 19), existem trs razes principais para se fazer um
plano de negcios:
o processo de organizar um plano possibilita a reflexo de o que voc faz antes de comear a registr-lo por escrito, te exige assumir um posicionamento crtico e objetivo em relao ao seu projeto; o produto acabado do seu plano um instrumento operacional que, se usado de forma apropriada, ir auxili-lo a gerenciar o seu negcio para alcanar o sucesso; o plano concludo transmite suas idias para outros e fornece base para suas futuras propostas, inclusive financeiras.
J para Review Harvard Business (2002, p. 35), a maioria dos planos d
nfase demasiada aos nmeros e muito pouco informao que realmente importa.
A elaborao de um Plano de negcio fundamental para o empreendedor,
no somente para a busca de recursos mas, principalmente, como forma de
sistematizar suas idias e planejar de forma mais eficiente, antes de entrar de
cabea em um mercado sempre competitivo.
Ao menos quatro fatores fundamentais para o sucesso de cada novo
empreendimento: as pessoas; a oportunidade; o contexto e as possibilidades de
riscos e de recompensas.
Mesmo sem querer as pessoas esto sempre fazendo um plano: seja ele
pessoal ou profissional. Por exemplo, quando precisar fazer uma longa viagem de
carro por vrios estados do Brasil, com isso precisaria de um roteiro, um mapa
detalhado, um projeto para gui-lo na empreitada.
Segundo Biagio e Batocchio (2005, p. 3), o plano de negcio um
documento usado par descrever o negcio e apresentar a empresa aos
fornecedores, investidores, clientes, parceiros e empregados.
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O plano de negcios permite avaliar riscos e identificar solues; definir os pontos fracos e fortes da empresa em relao aos concorrentes; conhecer as vantagens competitivas da empresa; identificar o que agrega valor para o cliente, ou seja, quais caractersticas os clientes procuram nos produtos e servios e pelas quais esto dispostos a pagar [...] um guia que nortear todas as aes da empresa.
O Plano de Negcios no funcionam somente para as empresas novas,
podendo ser usada em empresas em atividades, cada vez mais empresas antigas
sentem a necessidade de aplicar esse mtodo. Com o plano ser possvel
determinar uma linha central de atuao da empresa, que leva o empreendedor a
pensar no futuro do negcio, avaliando seus riscos e oportunidades, clareando suas
idias, servindo assim, como um guia na tomada de decises.
Para Dornelas (2001, p. 91), o plano de negcios parte fundamental do
processo empreendedor:
Empreendedores precisam saber planejar suas aes e delinear as estratgias da empresa a ser criada ou em crescimento. A principal utilizao do plano de negcios a de prover uma ferramenta de gesto para o planejamento e desenvolvimento inicial de uma start-up.
O plano de negcios um documento usado para descrever um empreendimento o modelo de negcios que sustenta a empresa. Sua elaborao
segundo Dornelas (2001, p. 96-97), envolve um processo de aprendizagem e
autoconhecimento, e, ainda, permite ao empreendedor situar-se no seu ambiente de
negcios. Os aspectos-chave que sempre devem ser focados em qualquer plano de
negcios so os seguintes (Bangs opud Dornelas): Em que negcio voc est? O
que voc (realmente) vende? Qual o seu mercado-alvo?
A deciso de abrir o prprio negcio muitas vezes vai amadurecendo a partir
de acontecimentos pessoais e circunstanciais que resultam na abertura da empresa.
Em algum momento, as pessoas comeam a sonhar como seria a sua vida sendo
seus prprios donos. Vislumbram como conduziriam suas empresas, mantm latente
um desejo de empreender que, muitas vezes, despertado por um evento interno
ou externo que impulsiona a ao. comum alguma alterao do ambiente, a
percepo pela pessoa de que o momento de explorar uma oportunidade de
mercado aconteceu e que preciso pular e agarrar a chance. (SALIN et al, 2004).
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Para Salim, et al (2004, p. 1), o plano de negcios funcionar como um
verdadeiro "plano de vo da empresa que se inicia.
Desenvolver um plano de negcios uma maneira estruturada de refletir
sobre o negcio, minimizando as chances de erro. Implementar o plano, adequando-
o constantemente realidade do negcio o principal desafio do empreendedor.
J para Filion apud Dolabela (2000, p. 14), o plano de negcio um
instrumento indispensvel para a criao de uma empresa, mas tambm para
alteraes ou expanso de empresas existentes.
Ao fazer o plano de negcio, o empreendedor ir diminuir ou eliminar esforos
desnecessrios, investimentos improdutivos, gastos sem sentido. Aumentar
dramaticamente sua chance de permanecer no mercado, criando riqueza, gerando
empregos, introduzindo inovaes.
3.1.1 Etapas para elaborao do Plano de Negcios
Para Biagio e Batocchio (2005, p. 10), um plano de negcios completo deve
ser elaborado com a seguinte estrutura bsica: Capa; ndice; sumrio executivo;
descrio da empresa; planejamento estratgico; produto e servios; anlise de
mercado; plano de marketing; plano operacional; plano financeiro; plano de
investimentos e anexos.
J para Dornelas (2001, p. 99), no existe uma estrutura rgida e especfica
para se escrever um plano de negcios, pois cada negcio tem particularidades e
semelhanas, sendo impossvel definir um modelo padro de plano de negcios que
seja universal e aplicado a qualquer negcio.
Uma empresa de servios diferente de uma empresa que fabrica produtos
ou bens de consumo. Cada plano deve possuir um mnimo de sees as quais
proporcionaro um entendimento completo do negcio. Cada seo deve ser
abordada sempre visando objetividade, sem perder a essncia e os aspectos mais
relevantes a ela relacionados (DORNELAS, 2001).
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So 4 os modelos de estruturas apresentados por Dornelas:
Estrutura 1 (sugerida para pequenas empresas manufatureiras em geral); Estrutura 2 (sugerida para empresas ponto.com); Estrutura 3 (sugerida para pequenas empresas prestadoras de servios) e Estrutura 4 (sugerida para pequenas empresas em geral).
Considera-se mais adequado o modelo 4, pois, apresenta uma estrutura mais
detalhada e de fcil entendimento, que ajudar na elaborao do estudo de caso,
como se trata de uma pequena empresa de prestao de servios no ramo de
turismo, considero a estrutura mais apropriada, conforme anexo A.
Antes mesmo de comear o plano de negcios, precisa fazer um cronograma,
o autor adota o modelo do MakeMoney como roteiro de trabalho, e coloca ordem de
prioridade em cada um. Assim, a tarefa com o nmero 1 dever ser desenvolvido
primeiro. Considera como prioridade nmero um o Plano de Marketing, como anlise
de mercado; o setor; o tamanho do mercado; oportunidades e ameaas; a clientela;
segmentao; a concorrncia e os fornecedores. E em segundo a estratgia de
marketing, o produto; a tecnologia ciclo de vida; vantagens competitivas; planos de
pesquisa & desenvolvimento; preo; distribuio; promoo e propaganda; servios
ao cliente (de venda e ps-venda) e relacionamento como os clientes (DOLABELA,
1999).
Apresenta um plano de negcios que tem como objetivo, os estudos e anlise
de viabilidade da criao de uma indstria de doces, a Goiabadas Maria Amlia
GMA, um caso prtico de como desenvolver um plano de negcio na prtica, usando
pouca teoria para descrever, por acreditar que os empresrios aprendem mais com
a prtica do que com a teoria (DOLABELA, 1999).
Acreditando em uma grande revoluo est sendo gestada no ensino
brasileiro para virar o jogo da insero dos jovens no mercado de trabalho. E o
importante nessa histria que no se trata s de conhecimento, mas sobre tudo de
valores. O tema o ensino, mas a personagem central o ser humano. O objetivo:
parar de preparar os jovens para serem empregados e formar empresrios, gente
capaz de transformar sonhos em realidade e desempenhar o papel de motor da
economia prpria e do pas (DOLABELA, 1999).
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3.1.2 O tamanho do Plano de Negcios
Outra questo muito discutida sobre qual deve ser o tamanho ideal de um
plano de negcios. No existe um tamanho ideal ou quantidade exata de pginas. O
que recomenda escrever o plano de negcios de acordo com as necessidades do
pblico-alvo. Se o leitor for um gerente de banco ou um investidor, ele dar mais
nfase para a parte financeira do plano. J se o leitor for um parceiro, esse atentar
mais para a anlise de mercado e oportunidades de grandes lucros. Para um
fornecedor, ser mais importante sade financeira da empresa, sua carteira de
clientes, a taxa de crescimento do negcio (DORNELAS, 2001).
importante ressaltar segundo Dornelas (2001, p. 105), que a estratgia e a
quantidade de pginas do plano de negcios dependero de qual ser o seu
pblico-alvo. A seguir alguns tipos e tamanhos sugeridos de planos de negcios:
Plano de Negcios Completo: utilizado quando se pleiteia uma grande quantidade de dinheiro ou quando se necessita apresentar uma viso completa do seu negcio. Pode variar de quinze a quarenta pginas, mais material anexo; Plano de Negcio Resumido: utilizado quando se necessita apresentar algumas informaes resumidas a um investidor, por exemplo, com o objetivo completo. Deve mostrar os objetivos macros do negcio, investimentos, mercado e retorno sobre o investimento e focar as informaes especficas requisitadas. Varia de dez a quinze pginas. Plano de Negcios Operacional: muito importante para ser utilizado internamente na empresa pelos diretores, gerentes e funcionrios. excelente para alinhar os esforos internos em direo aos objetivos estratgicos da organizao. Seu tamanho pode ser varivel e depende das necessidades especficas de cada empresa em termos de divulgao junto aos funcionrios (Dornelas, 2001, p. 105-106).
O formato e os recursos utilizados na elaborao do plano de negcios
tambm podem interferir no seu tamanho. Ao utilizar um software para elaborar o
seu plano de negcios, o empreendedor agiliza muito o trabalho, pois basta
preencher algumas planilhas e as projees financeiras so obtidas
automaticamente. Para Dornelas (2001, p. 106-107), alguns investidores no
gostam de planos de negcio feitos em software, pois na maioria das vezes so
limitados, e o empreendedor se prende estrutura de plano existente na ferramenta,
que nem sempre est adequada sua realidade.
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A deciso de se utilizar ou no software para a confeco do plano de
negcios do empreendedor, que deve avaliar o negcio e as necessidades que
possui. Um dos software brasileiros usado por estudantes e empresas de informtica
o Make Money (DORNELAS, 2001).
3.1.3 O Plano de Negcios como ferramenta de gerenciamento Para que o Plano de Negcios possa ser tornar um instrumento eficaz de
gerenciamento importante que as informaes nele existentes possam ser
divulgadas internamente empresa de forma satisfatria. Boas informaes
trancadas em uma gaveta ou perdidas em uma montanha de papis na mesa de um
executivo no so propriamente utilizveis e acabam fatalmente por cair no
esquecimento. Para Dornelas (2001, p. 107-108), o plano de negcios pode e deve
tambm ser utilizado como ferramenta de gesto.
No Brasil, a aplicao do plano de negcios, merece destaque, como a
iniciativa que vem sendo implementada com sucesso no estado de So Paulo, a
utilizao do plano de negcios pelas incubadoras de empresas que pertencem
Rede Paulista de Incubadoras de Empresas. Esse programa est sendo financiado
pelo Sebrae-SP, o trabalho desenvolvido com quarenta incubadora de empresas e
seus gerentes. Uma das idias principais desse projeto capacitar os gerentes de
incubadoras na elaborao e utilizao do plano de negcios e tambm na
assessora junto s empresas incubadas na elaborao de seu plano de negcios
(DORNELAS, 2001).
Um bom plano de negcios deve mostrar claramente a competncia da
equipe, o potencial do mercado-alvo e uma idia realmente inovadora; culminando
em um negcio economicamente vivel, com projees financeiras realistas
(DORNELAS 2001).
Segundo Dornelas (2001, p. 175), o plano de negcios o carto de visitas
do empreendedor em busca de financiamento.
Alguns empreendedores se queixam de que obter financiamento no Brasil o
principal problema enfrentado por suas empresas, em virtude das exigncias
estabelecidas pelos agentes financiadores, das altas taxas de juros cobradas e das
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dificuldades em pagar os emprstimos depois de concretizar o acordo. O Brasil no
exemplo de como financiar a pequena empresa, mas algumas atitudes por parte
do empreendedor tambm deveriam ser tomadas com o intuito de mudar esse
cenrio. O empreendedor deve utilizar sua capacidade de planejamento e
habilidades de negociao, bem como seu networking, para identificar as melhores
alternativas no mercado para injetar capital em seu negcio (DORNELAS, 2001).
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4 ESTUDO DE CASO
Nesta parte do trabalho, apresenta-se o estudo de caso de uma estudante
que se inicia como empreendedora da UniTour, uma Agncia de Turismo
Universitrio.
4.1 Histrico
A aventura de Vanda ao criar a UniTour tpica do empreendedor emergente: sem recursos para contratar pesquisa de mercado, sem condies de
buscar financiamento nem o apoio de um capitalista de risco figura ainda quase
inexistente no Brasil e, ainda, com a responsabilidade de seu prprio sustento.
Sua histria verdica e comum: acontece com vrias pessoas a cada ano.
No entanto, fica a advertncia para todos: no h como garantir o sucesso de um
empreendimento. O que se busca so elementos que permitam a diminuio do
risco, mas a certeza de elimin-lo no existe.
Um candidato a empreendedor, de qualquer rea, idade ou formao, tem
algo em comum aos demais: falta-lhes conhecer e selecionar as ferramentas e os
instrumentos necessrios criao e gerncia de um negcio. Essa carncia,
muitas vezes, os deixa amedrontados ou desmotivados.
A proposta deste estudo de caso mostrar de forma inovadora, aos diversos
profissionais sejam eles empresrios, professores ou alunos, como usar recursos
prprios para adquirir esse instrumental.
As aes de um empreendedor constituem-se por um conjunto de atitudes e
comportamentos que o predispem a ser criativo, a identificar a oportunidade, a
saber como agarr-la. E, alm disso, a encontrar e gerenciar os recursos
necessrios para transformar uma oportunidade em um negcio lucrativo.
No primeiro semestre letivo do ano de 2004, (janeiro julho/2004), a
empreendedora Vanda era terceirizada do Ministrio do Meio Ambiente, contudo j
no estava mais interessada e motivada para trabalhar em um rgo pblico. Ou
seja, naquela poca j sabia que no queria seguir ou fazer carreira no
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funcionalismo pblico. Nesse semestre, Vanda cursava o 5 perodo do curso de
graduao em 2004 e, na condio de aluna regularmente matriculada, participou da
disciplina Administrao da Produo e Operaes Industriais APOI, ministrada
pelo Professor Marcelo Gagliardi, do UniCEUB.
Durante as aulas, esse professor referia, com freqncia, as experincias
obtidas nas visitas tcnicas s grandes empresas. Ele enfatizava, particularmente, a
importncia de aliar a teoria com a prtica vivenciada no cho de fbrica. A cada
dia, seus comentrios despertavam, na aluna, muito interesse em conhecer o
desenvolvimento de um processo de produo na prtica.
A importncia das relaes, em vrias pesquisas, foi verificada ao se observar
que os empresrios de sucesso so influenciados por empreendedores do seu
crculo de relaes (famlia, amigos), ou por lderes ou figuras importantes, tomadas
como modelos, como foi o caso do Professor Marcelo Gagliardi.
Em um final de semana, Vanda foi para sua cidade natal Luzinia visitar seus
familiares. Em conversa com seus irmos sobre as experincias e idias do
Professor Marcelo, ela foi informada de que em Luzinia havia grandes empresas de
produo, tais como: Brasfrigo, Minuano e Gois Verde entre outras.
No primeiro contato, conseguiu marcar duas visitas, a Brasfrigo, primeira
visita marcada, foi uma experincia nica, pois, no s ela, como todos os demais
43 alunos ficaram encantados com o processo de produo e o funcionamento geral
de uma grande empresa. Na poca, a Brasfrigo j exportava para muitos pases,
alm de atender o mercado interno. Essa visita foi sucedida por vrias outras.
Ainda no primeiro semestre de 2005, o maior desafio para Vanda foi agendar
uma visita fbrica da Fiat, a pedido do professor Marcelo. Ele j havia tentado h
alguns anos sem sucesso, mas dessa vez conseguiram. Em setembro de 2005, com
um ms de antecedncia, o Professor Marcelo e Vanda comearam a organizar a
visitao.
Como seria a primeira viagem de longa distncia, envolvia duas dirias em
hotel entre outras despesas. Essa foi a primeira viagem tcnica que os alunos
custearam com 100% de recursos prprios: nibus, hotel e despesas adicionais.
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Mas isso no abalou os organizadores e os alunos: foram feitas as pesquisas de
preo e, em seguida, foi montado um pacote que, posteriormente, foi vendido aos
alunos. A procura pelos alunos foi tanta que o professor resolveu que viajariam em
dois nibus.
Um dia antes da viagem, Vanda estava s vsperas de se introduzir no
mundo dos negcios. No dia da viagem, ela recebeu um telefonema e foi avisada
que o professor Marcelo estava com um problema de sade e no poderia viajar.
Nesse exato momento, o que Vanda poderia fazer? Como viajar sem o professor?
Vrias pessoas se sensibilizaram com o acontecido e se dispuseram a ajudar:
colegas, amigos e professores. Destaca-se, principalmente, a colaborao e
incentivo do professor Frederico Cruz que disse: Voc vai ser uma futura
administradora, ento tem que aprender a lidar com os imprevistos. E isso a
motivou a decidir o que fazer nesse momento. Depois de uma reunio com os
alunos e a professora Rose, foi decidido que a viagem iria acontecer. A viagem
ocorreu conforme foi planejada pelo professor Marcelo e Vanda.
Para a empreendedora Vanda, a idia da empresa UniTour nasceu logo aps
a chegada da visita tcnica feita na fbrica da Fiat em Betim-MG, em 29 de
setembro de 2005. Em conversa com uma colega e amiga Fabiola Maura, a idia de
abrir uma empresa para atender esse nicho especfico o meio acadmico - veio em
mente. E logo elas se tornaram scias. A experincia com a professora Rose Mary
de liderar 98 pessoas durante toda a viagem constituiu-se em um desafio e era o
que faltava para a empreendedora Vanda decidir o que realmente queria fazer.
Segundo Dolabela (1999, p. 61) a mente do empreendedor prativa: ele
define o que quer realizar, estabelece um ponto no futuro que quer alcanar e busca
os conhecimentos e recursos para chegar l. Sempre com muita energia envolvida.
O foco vital para o empreendedor.
Em janeiro de 2006, como j havia planejado, a empreendedora saiu do
Ministrio do Meio Ambiente para se dedicar completamente empresa UniTour,
projetada e criada por ela.
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No incio, havia a inteno de incubar no UniCEUB, por isso, todas as
informaes possveis referentes s incubadoras de empresas foram buscadas:
como funcionava, quais as vantagens e desvantagens e como poderiam participar.
Visitaram vrias incubadoras de outras Instituies de Ensino de Braslia, antes de
decidir o que fazer. No final de junho de 2006, aps analisar vrios aspectos
positivos e negativos, as empreendedoras decidiram participar do processo seletivo
da Casulo, uma incubadora de empresa do UniCEUB, pois ela oferecia mais
vantagens do que desvantagens. No entanto, as empreendedoras perceberam que
havia muitas normas e regras a seguir, o que dificultaria o trabalho em outras
Instituies. Desse modo, elas decidiram no incubar.
Em julho de 2006, a UniTour levou trs nibus para o Congresso Nacional
dos Estudantes de Administrao em Florianpolis-SC. Esse foi o primeiro
congresso em que os alunos de diversas instituies de ensino participaram
maciamente. Durante a organizao desse Congresso, foram feitas vrias parcerias
com os Centros Acadmicos CAs, da Universidade de Braslia UnB - e da
Universidade Catlica de Braslia UCB.
Com a ajuda de uma amiga, Izis Jhansen estudante do 6 semestre de
administrao do UniCEUB, e do presidente do CA da UCB Luiz Andr, eles se
responsabilizaram em conduzir, para esse evento, um nibus com 46 estudantes.
Essa experincia foi muito proveitosa: alm da aprendizagem, houve uma integrao
entre os alunos de vrias faculdades de Braslia. A delegao de Braslia foi a
terceira maior em nmero de alunos do Brasil, perdeu apenas para So Paulo e
Florianpolis.
Aps a chegada de Florianpolis, a sua scia decidiu deixar a UniTour. A
partir desse momento, Vanda organiza os pacotes sozinha, mas sempre conta com
a ajuda dos professores Marcelo Gagliardi, Maringela e Marcos Andr. Alm do
auxlio desses professores, Vanda conta com a ajuda de uma amiga e parceira Izis
Jhansen, que gradativamente revela suas habilidades no ramo dos negcios.
A partir de julho 2006, a UniTour realiza viagens de misses tcnicas e
congressos para outras instituies. Tambm j possui uma grande carteira de
clientes: alunos, professores, fornecedores e parceiros.
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4.2 Plano de Negcio da UniTour
O Plano de Negcios da UniTour, que foi desenvolvido refere-se a uma
Agncia de viagens e turismo projetada para ser instalar na cidade de Braslia, no
apndice 1 p. 38, se encontra todas as informaes, bem como os documentos
necessrios para a abertura da empresa.
Este plano est dividido em Plano de Marketing, que identifica as principais
oportunidades e ameaas do negcio, seu mercado alvo, seus possveis
fornecedores, concorrentes, seus produtos, suas decises de preo e comunicao;
o Plano Operacional que apresenta a localizao da empresa, a descrio dos
servios que ela oferece, o estoque inicial, os processos de comercializao e a
deciso de pessoal na empresa; e o Plano Financeiro, que identifica o investimento
inicial, as projees de venda, custos, despesas, o retorno do investimento e a
viabilidade do negcio.
O Plano de Negcios desenvolvido tem como objetivo apresentar um
empreendimento criado pelas alunas Vanda Silva e Fabiola Avila do Centro
Universitrio de Braslia - UniCEUB, atravs do estudo de oportunidades, estratgias
e pesquisas mercadolgicas, comprovando assim a viabilidade ou no do negcio.
Dados do Censo da Educao Superior 2004, divulgados em dezembro de
2005 mostram que em 2004 foram registrados 4.163.733 alunos matriculados nas
Instituies de Ensino Superior (IES): 28,3% no setor pblico e 71,7% no setor
privado. Pelo levantamento de 2004, so 6 novos cursos criados no Brasil por dia. O
nmero de IES no Brasil em 2004 era de 2.013 (224 pblicas e 1.789 privadas). No
ano de 2005, no Distrito Federal, o MEC apresenta um registro de 81 IES (INEP,
Internet).
Entretanto, 49,5% das vagas oferecidas nas IES privadas em 2004 no
foram preenchidas. Mesmo vivendo o incio de um perodo de crise no setor,
motivada pelo crescimento indiscriminado de instituies e vagas muito alm da
demanda, somente as IES que realmente apresentarem diferenciais competitivos
consistentes sobrevivero e continuaro a crescer em um mercado mais exigente,
profissionalizado e maduro demonstrando quem veio para ficar (MEC, Internet).
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Um dos setores em que o faturamento mais cresceu no Distrito Federal no
ltimo trimestre de 2005 foi o das agncias de turismo segundo o Boletim de
Desempenho Econmico do Turismo, e o turismo de negcios o que mais
cresce no mundo. Segundo a International Congress and Convention
Association (ICCA), o Brasil ocupa em 2006 o 14 lugar no ranking mundial
em realizao de eventos internacionais, entre mais de uma centena de
pases que atuam nesse segmento. De acordo com a Embratur Empresa
Brasileira de Turismo, o turismo de eventos e negcios um dos segmentos que
mais cresce no pas, o que prova que o mercado se torna cada vez mais promissor
para profissionais que queiram investir no ramo (TURISMO, Internet).
A empresa, denominada UniTour Turismo Universitrio, uma agncia de
viagens e turismo, destinada venda de servios para universitrios, como pacotes
tursticos podendo incluir excurses, passeio local, traslado, marcaes e
organizaes de grupos universitrios para viagens s misses tcnicas,
congressos, seminrios, workshops, cursos, passeios de frias e viagens de
formatura, localizada no centro da cidade, e atendendo dentro das principais IES e
via Internet, atendendo ao seu mercado qualificado, identificado no Plano de
Marketing deste trabalho.
Com o crescimento do mercado de turismo temos como principal objetivo
tornar a UniTour Turismo Universitrio a primeira agncia de turismo a oferecer aos
seus clientes marcaes e organizaes de grupos universitrios para viagens de
misso tcnica, junto com todos os outros servios de uma agncia de viagens e
turismo convencional, ocasionando assim uma evoluo no conceito de agncia
especializada de viagens e turismo na cidade de Braslia, mais informaes no
apndice A.
4.3 Discusso terica
Atravs dos dados coletados na observao e na experincia durante a
elaborao do Plano de Negcio, que esto de acordo com a metodologia desta
monografia, foi possvel confrontar a teoria com a prtica, verificando com isso, a
relao entre a teoria do plano de negcio apresentadas pelos autores no
Referencial Terico, com as informaes levantada para a realizao do plano de
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negcio da empresa UniTour.
Salim, et al, diz que a deciso de abrir o prprio negcio muitas vezes vai
amadurecendo a partir de acontecimentos pessoais e circunstanciais que resultam
na abertura da empresa. Em algum momento, as pessoas comeam a sonhar como
seria a sua vida sendo elas os prprios donos. Com a empreendedora Vanda
aconteceu exatamente o mesmo, a deciso de abrir seu prprio negcio vei
amadurecendo ao longo do tempo, mais precisamente no terceiro semestre do
curso, quando a empreendedora resolveu participar do processo seletivo da Projetos
Empresa Junior de Administrao do UniCEUB. Quando iniciou logo, veio o seu
primeiro projeto de Viabilidade Econmica, para abertura de uma loja de marca no
Park Shopping. Foram realizadas vrias pesquisas tanto bibliogrficas quanto
exploratrias. Na ocasio percebeu-se que a abertura da loja no era vivel para o
pblico de Braslia.
Aps esse projeto vieram muitos outros e assim foi despertando muito
interesse para o mundo dos negcios. Foi com o Plano de Negcio para abertura de
uma empresa terceirizada no ramo de tele entregas que a mesma teve contato direto
de como fazer para abrir uma empresa no Brasil. Nesse projeto foi usado o modelo
de estrutura 4 apresentado por Dornelas, por apresentar uma estrutura mais clara. O
projeto foi feito no software MakeMoney, que segundo Dolabela, antes mesmo de
comear o plano de negcios, precisa fazer um cronograma, ele adota o modelo do
MakeMoney, como roteiro de trabalho. O Plano de Negcios da UniTour tambm foi
feito com o auxilio desse software, pois, contem vrios exemplos de plano de
negcios, como o da Goiabada Maria Amlia - GMA, apresentado por Dolabela,
pois na percepo da pesquisadora, apresenta pouca teoria, por acreditar que os
empresrios aprendem mais com a prtica do que com a teoria.
No decorrer do desenvolvimento do Plano de Negcio da UniTour, foi
constatado que realmente a prtica muda a direo de uma empresa, na teoria
todos imagina o que seria melhor para a empresa, baseado no que voc acredita ser
o melhor para a sua empresa, ou mesmo nas pesquisas bibliogrficas, mas s a
prtica d a certeza das real necessidades de seus clientes, muitas empresas
pecam por no conhecer as preferncias e desejos de seu pblico-alvo.
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No caso da empresa UniTour, tudo aconteceu muito rpido desde a
concepo da empresa em setembro de 2005 at outubro de 2006, logo vieram
muitas viagens de misses tcnicas, congresso e vrias parcerias de pessoas
oportunistas, tudo isso, deixou muito assustada, por ainda ser inexperiente no
mundo dos negcios. Mas, como ao longo de sua caminhada pode contar com os
ensinamentos de vrias pessoas, chamados por Dolabela (1999, p. 75), de
padrinhos em especial o professor Marcelo Gagliardi que o grande responsvel
pela existncia da UniTour, foi ele quem plantou a sementinha que brotou e est
dando vrios frutos. A UniTour j conhecida em vrias Instituies de Ensino
Superior de Braslia.
Para Dolabela (1999, p. 28-30), as pesquisas mostram que os
empreendedores tm sempre um modelo, algum que os influenciam. um agente
de mudanas, uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza vises.
Empreendedorismo um fenmeno cultural, ou seja, empreendedores nascem por
influncia do meio em que vivem.
Para Dolabela (1999, p. 28), o empreendedor uma pessoa que imagina,
desenvolve e realiza vises. O autor acredita que o empreendedor seja o motor da
economia, um agente de mudanas, um ser social um produto do meio em que
vive. Se uma pessoa vive em um ambiente em que ser empreendedor visto como
algo positivo, ento ter motivao para criar o seu prprio negcio. No caso da
UniTour, essa teoria se confirma, pois, no ambiente familiar e na rede de
relacionamento vrias pessoas que influenciaram na deciso de abrir uma empresa.
O Plano de Negcio deve ajuda a responder questes importantes relativas
ao seu negcio antes de seu lanamento. No incomum mudanas profundas no
projeto ou at mesmo o abandono da idia inicial, quando se comea a pesquisar e
checar as suposies iniciais para a montagem do Plano de Negcio. justamente
a, que reside o seu valor: muito mais fcil modificar um negcio que est apenas
no papel do que quando seu site j est no ar com o comprometimento de parcela
expressiva de seus recursos. Devido s mudanas o Plano de Negcio est se
tornando cada vez mais dinmico, exige do empresrio constantes atualizaes para
no ficar para trs diante de um mercado to competitivo, foi o caso do plano da
UniTour, precisa estar em constante atualizao, pois, as exigncias e necessidades
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dos clientes e da empresa mudam muito.
Durante a elaborao do Plano de Negcio da UniTour, constatou-se vrias
mudanas ao longo de sua montagem, um exemplo foi como a UniTour entraria nas
outras Instituies de Ensino Superior, entre, vrias discusses, foi definido que
seria atravs dos Diretores das Instituies, depois seria os coordenadores e s
depois os alunos, s que nada disso aconteceu na prtica, a UniTour comeou com
as parcerias com os Centro Acadmicos das Instituies de Ensino Superior, com
essa parceria chegou mais rpido aos diretores e aos alunos, dando maior
credibilidade na proposta apresentada e cada vez conquistando novos clientes e
parceiros.
O Plano de Negcio um documento usado para descrever um
empreendimento o modelo de negcios que sustenta a empresa. Sua elaborao
segundo Dornelas, envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento, e,
ainda, permite ao empreendedor situar-se no seu ambiente de negcios. Durante a
elaborao do plano da UniTour, constatou-se que isso realmente acontece, alm da
aprendizagem, permite ao empresrio muito mais segurana para entrar no mundo
dos negcios, principalmente no ramo de agncia de turismo, um mercado to
competitivo.
Para Dornelas (2001, p. 96), plano de negcio um modelo. Serve para
voc ter uma viso melhor do que um Plano de Negcio e eventualmente
aproveitar a estrutura ou parte dela adaptada ao "seu negcio. Mas cada projeto
nico, mesmo que se trate da mesma rea de atuao. a pesquisa que voc ter
que realizar em busca das respostas s inmeras perguntas que iro surgir e o
conseqente aprendizado resultante desse trabalho. Se o seu negcio apresentar
peculiaridades em relao ao modelo de plano de negcio apresentado, no hesite
em adapt-lo a suas necessidades especficas. A cada dia o plano de negcio da
UniTour est sendo modificado de acordo com as novas pesquisas ou mesma pela
prtica do dia-a-dia.
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5 CONCLUSO
Uma das principais perguntas que o jovem empreendedor faz ao decidir abrir
seu prprio negcio ser que vou conseguir sobreviver diante de um mercado
cada vez mais competitivo, considerado por muitos como sendo o primeiro ano
crticos para os empreendimentos que se inicia.
Esta pesquisa abordou tema como: Plano de Negcio: Um Estudo de Caso da
UniTour, e teve como principal objetivo mostrar como o plano de negcio
importante para as micro e pequenas empresas, e podem ajudar os
empreendedores a se tornarem mais competitivos nesse mercado cada vez mais
turbulento e incerto. Mostrou tambm, seus benefcios e as principais vantagens de
se fazer um plano de negcios, no foi percebido durante a elaborao, quais seria
as desvantagens de se fazer um plano, ficando assim, sem resposta.
As estratgias apresentadas no plano como uma ferramenta de gesto no s
para abertura de uma empresa, mas tambm para obter financiamento para novos
investimentos, no caso do Brasil alguns empresrios se queixam de que obter
financiamento o principal problema enfrentado por suas empresas, em virtude das
exigncias estabelecidas pelos agentes financiadores, mas se o empresrio faz um
plano de negcio focando a parte financeira, mostrando que sua empresa tem real
condies de honrar esses compromissos, isso facilita e muito conseguir o
financiamento.
Em relao ao problema proposto no incio desta monografia, que foi verificar
se o plano de negcio atua como diferencial competitivo diminuindo assim, os riscos
na tomada de deciso nas micro e pequenas empresas, tornando assim, mais
competitivas, foi comprovada atravs das teorias abordadas neste trabalho
juntamente com a anlise do estudo de caso. A empresa UniTour com a elaborao
do plano de negcio aumentou assim, a qualidade nos servios prestados aos seus
clientes, melhorou na tomada de deciso devido as informaes mais seguras e
precisas. Foi percebido que seus concorrentes no atuam diretamente nesse nicho
de mercado, isso mostra a importncia de se fazer um plano de negcio.
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Todos os objetivos foram alcanados, atravs deste trabalho monogrfico
pode-se mostrar a importncia da elaborao do Plano de Negcio para os futuros
empreendedores que se inicia no mundo dos negcios. importante ressaltar que
fazendo um plano de negcio no o bastante para garantir o sucesso da empresa.
Como o ambiente est em constante mudana e o cliente cada vez mais exigente.
fundamental que a empresa esteja sempre atenta aos novos entrantes no mercado,
nas mudanas externas que possam influenciar, ainda que indiretamente, o percurso
que a empresa planejou percorrer e principalmente focada no cliente.
Por fim, conclui-se que as empresas que possuem um plano de negcio bem
elaborado nas mos no a garantia de sucesso, mas, aumenta a probabilidade de
sucesso e muito, permiti ao empreendedor entender e estabelecer diretrizes para o
seu negcio; gerenciar de forma eficaz a empresa e tomar decises acertadas;
monitorar o dia-a-dia da empresa e tomar aes corretivas quando necessrio;
conseguir financiamentos e recursos junto aos bancos e investidores; e identificar
oportunidades e transform-las em diferencial competitivo para a empresa.
Em um cenrio que 70% das micro e pequenas empresas morrem no primeiro
ano de vida, devido ao despreparo e falta de conhecimento das ferramentas de
gesto certas para poder gerenciar melhor suas empresas.
As limitaes durante a elaborao deste trabalho monogrfico foram: poucas
bibliografias, no foi encontrado modelos de monografias com este tema, nas
Bibliotecas do UniCEUB, UNB, UCB e na Demonstrativa de Braslia, usando assim
vrias pesquisas de site especializados como: Sebrae; MEC e Plano de Negcios foi
uma iniciativa do professor Dornelas, autor de vrios livros na rea de
empreendedorismo e bastante utilizado no meio Acadmico.
Assim, este trabalho fica disposio para consultas acadmicas e sugere-se a continuidade de outras pesquisas desse assunto que estar sendo muito
discutido falado mas, na prtica poucas pessoas o utiliza, a finalidade desta
monografia foi apenas mostrar como se faz um plano de negcio dando assim, uma
viso geral do assunto.
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Sugere-se que o plano de negcio seja mais divulgado nas Instituies de
Ensino Superior, e que seja incentivado os futuros empreendedores a desenvolver
durante sua graduao o seu plano seja ele pessoal ou profissional.
Recomenda-se que todos os alunos empreendedores ao decidir abrir suas
prprias empresas, que elaborem antes o seu plano de negcios, pois, o mesmo
possibilita conhecer melhor o mercado que deseja atuar, diminuindo e muito o
insucesso da empresa que se inicia.
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REFERNCIAS
BANGS JR., David H. Guia Prtico Planejamento de negcios: criando um plano para seu negcio ser bem-sucedido. So Paulo: Nobel, 1999.
BIAGIO, Luiz Arnaldo, BATOCCHIO, Antnio. Plano de Negcios: estratgia para micro e pequenas empresas. So Paulo: Manole, 2005.
BRASIL. Associao Brasileira de Agncias de Viagens ABAV. Disponvel em: www.abav.com.br. Acesso em: 10 jan. 2006.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira Teixeira INEP. Disponvel em:< http://www.inep.gov.br/imprensa/noticias/censo/superior /news05_01.htm>. Acesso em: 10 jan. 2006.
BRASIL. Ministrio da Educao MEC. Disponvel em:. Acesso em: 10 jan. 2006.
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SALIM, Csar Simes, NASAJON, Cludio, SALIM, Helene, MARIANO, Sandra. Administrao Empreendedora: teoria e prtica usando o estudo de casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
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APNDICES
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APNDICE A - PLANO DE NEGCIO DA UniTOUR
VANDA FERREIRA DA SILVA FABIOLA MAURA BIZZI DE AVILA
Conhecimento & Lazer
Braslia-DF, 2006
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1 Resumo Executivo
O Plano de Negcios aqui desenvolvido refere-se de uma Agncia de
viagens e turismo projetada para se instalar na cidade de Braslia. Para isso, este
plano est dividido em Plano de Marketing, que identificar as principais
oportunidades e ameaas do negcio, seu mercado alvo, seus possveis
fornecedores, concorrentes, seus produtos, suas decises de preo e comunicao;
o Plano Operacional que apresentar a localizao da empresa, a descrio dos
servios que ela oferece, o estoque inicial, os processos de comercializao e a
deciso de pessoal na empresa; e o Plano Financeiro, que identificar o
investimento inicial, as projees de venda, custos, despesas, o retorno do
investimento e a viabilidade do negcio.
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1.1 Enunciado do projeto
O Plano de Negcios aqui desenvolvido tem como objetivo apresentar um
empreendimento criado pelas alunas Vanda Silva e Fabiola Avila do Centro
Universitrio de Braslia - UniCEUB, atravs do estudo de oportunidades, estratgias
e pesquisas mercadolgicas, comprovando assim a viabilidade ou no do negcio.
Dados do Censo da Educao Superior 2004, divulgados em dezembro de
2005 mostram que em 2004 foram registrados 4.163.733 alunos matriculados nas
Instituies de Ensino Superior (IES): 28,3% no setor pblico e 71,7% no setor
privado. Pelo levantamento de 2004, so 6 novos cursos criados no Brasil por dia. O
nmero de IES no Brasil em 2004 era de 2.013 (224 pblicas e 1.789 privadas).
Hoje, s no Distrito Federal, o MEC apresenta um registro de 81 IES.
Entretanto, 49,5% das vagas oferecidas nas IES privadas em 2004 no
foram preenchidas. Mesmo vivendo o incio de um perodo de crise no setor,
motivada pelo crescimento indiscriminado de instituies e vagas muito alm da
demanda, somente as IES que realmente apresentarem diferenciais competitivos
consistentes sobrevivero e continuaro a crescer em um mercado mais exigente,
profissionalizado e maduro demonstrando quem veio para ficar.
Um dos setores em que o faturamento mais cresceu no Distrito Federal no
ltimo trimestre de 2005 foi o das agncias de turismo segundo o Boletim de
Desempenho Econmico do Turismo, e o turismo de negcios o que mais
cresce no mundo. Segundo a International Congress and Convention
Association (ICCA), o Brasil ocupa em 2006 o 14 lugar no ranking mundial
em realizao de eventos internacionais, entre mais de uma centena de
pases que atuam nesse segmento. De acordo com a Embratur Empresa
Brasileira de Turismo, o turismo de eventos e negcios um dos segmentos que
mais cresce no pas, o que prova que o mercado se torna cada vez mais promissor
para profissionais que queiram investir no ramo.
A empresa, denominada UniTour Turismo Universitrio, ser uma agncia
de viagens e turismo destinada venda de servios para universitrios, como
pacotes tursticos podendo incluir excurses, passeio local, traslado, marcaes e
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organizaes de grupos universitrios para viagens s misses tcnicas,
congressos, seminrios, workshops, cursos, passeios de frias e viagens de
formatura, localizada no centro da cidade, e atendendo dentro das principais IES e
via Internet, atendendo ao seu mercado qualificado, identificado no Plano de
Marketing deste trabalho.
Com o crescimento do mercado de turismo teremos como principal objetivo
tornar a UniTour Turismo Universitrio a primeira agncia de turismo a oferecer aos
seus clientes marcaes e organizaes de grupos universitrios para viagens de
misso tcnica, junto com todos os outros servios de uma agncia de viagens e
turismo convencional, ocasionando assim uma evoluo no conceito de agncia de
viagens e turismo na cidade de Braslia.
1.2 Empreendedores
Vanda Ferreira da Silva - SHCGN 706 Bloco R apt 207 Bairro: Asa Norte
Braslia / DF (61) 3274-3325 / (61) 8173-4676 - [email protected].
Cursando o 8 semestre de administrao, adquiriu grandes experincias
nesses ltimos trs anos, como responsvel pelas marcaes e organizaes de
misso tcnica, juntamente com o professor responsvel Marcelo Gagliardi. Durante
este trabalho teceu uma significativa rede de relaes. Atravs das pesquisas
realizadas para suportar a anlise de viabilidade da UniTour e elaborar este Plano
de Negcios, pode conhecer as necessidades, preferncias e comportamentos da
clientela.
Fabiola Maura Bizzi de vila - Cond RK conj. Antares Qd. O casa 23
Sobradinho / DF - 3302-2642 / 9272-2052 - [email protected]
Cursando o 8 semestre de administrao, adquiriu grandes conhecimentos
atravs de estudos criteriosos desenvolvidos para suportar a anlise de viabilidade
da UniTour e elaborar este Plano de Negcios. Durante este trabalho conheceu as
operaes relativas aos fornecedores e concorrncia. Atravs de pesquisas pode
conhecer as o perfil da clientela.
1.3 Produtos e Servios Existentes
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Pacotes tursticos para universitrios podendo incluir:
a) Excurses: realizado em mbito municipal, intermunicipal e estadual,
com qualquer prazo de durao;
b) Passeio local: visita aos locais de interesse turstico e pedaggico de um
municpio ou de suas vizinhanas;
c) Traslado: realizado em mbito municipal, intermunicipal e estadual, entre
as estaes terminais de embarque e desembarque de passeios, os meios de
hospedagem e os locais onde se realizem congressos, convenes, feiras, misses
tcnicas, formatura, e demais eventos ligados ao turismo acadmico.
2 A Empresa
2.1 Dados do Empreendimento
Razo Social: UniTour Turismo Universitrio Ltda
CNPJ: 00.000.000/0000-00
CF/DF: 000.000000.0000
Endereo: CEP: 00.000-000
SITE: www.turismouniversitario.com.br
E-MAIL: [email protected]
2.2 Histrico
A UniTour surgiu de um projeto acadmico desenvolvido no curso de
administrao do UniCEUB durante a disciplina de Administrao da Produo
Industrial ministrada pelo professor Marcelo Gagliardi e sua aluna Vanda Silva, scia
e Gerente Comercial da UniTour e responsvel pelas marcaes das misses
tcnicas destacadas na tabela 1.
Tabela 1: Viagens de misso tcnica feitas pelo professores: Marcelo Gagliardi,
Marcos Andr, Frederico Cruz, Maringela Abro Rose Mary, e a aluna Vanda Silva. DATA EMPRESA LOCALIZAO UF QTD
ALUNOS
11/2006 Frum Mundial de Turismo (em andamento) Porto Alegre RS 40 10/2006 Congresso Nacional de Turismo, Adm e Hotelaria Morro de So Paulo SP 35 10/2006 Bovespa (em andamento) So Paulo SP 40 10/2006 Fiat (Universidade Catlica de Braslia e NDA) Betim MG 35
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10/2006 Fiat (UniCEUB e UEG de Gois) Betim MG 33 10/2006 Coca-Cola Braslia DF 33 09/2006 Minuano Grupo Friboi Luzinia GO 32 09/2006 Coca-Cola Braslia DF 22 07/2006 ENEAD - Encontro Nac. Estudantes de ADM (IES) Florianpolis SC 138 05/2006 Ambev (Fbrica) Braslia DF 42 04/2006 Ambev (CDD) Braslia DF 40 04/2006 Embraer So Jos dos Campos SP 45 03/2006 Mabel Aparecida de Goinia GO 40 03/2006 Porto Seco Anpolis GO 40 02/2006 Schincariol Anpolis GO 48 09/2005 Fiat Betim MG 96 08/2005 Sadia Uberlndia MG 45 06/2005 Mel do Sol Braslia DF 25 05/2005 Schincariol Anpolis GO 45 03/2005 Minuano Luzinia GO 25 11/2004 Grupo Friboi Goinia GO 35 09/2004 Brasfrigo Luzinia GO 43 Fonte: Tabela confeccionada pela aluna Vanda Silva em conformidade com as viagens de misso tcnica realizadas durante sua graduao. 20/04/2006
2.3 Planejamento Estratgico
2.3.1 Misso
Prover viagens para universitrios, oferecendo servios com qualidade,
agilidade e confiabilidade, buscando melhoria contnua atravs de slida relao
com nossos fornecedores, garantindo satisfao dos nossos clientes por meio de
colaboradores capacitados.
2.3.2 Foco
A UniTour est inserida no mercado do turismo e concentrar as suas
atividades inicialmente na capacitao e integrao de alunos e professores
universitrios de Braslia por meio da confeco e venda de pacotes tursticos com
preos acessveis que aliem conhecimento e lazer.
2.3.3 Objetivos
2.3.3.1 Objetivo geral
Introduzir na Educao Formal a interao do aluno com o meio atravs de
viagens e integrar aes fora das intermediaes das IES, complementando horas
de atividades extraclasse, aliando conhecimento e lazer aos pacotes de viagens.
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2.3.3.2 Objetivos especficos
a) Incentivar o interesse das IES em montar um calendrio com atividades
extraclasse durante o ano letivo, disponibilizando professores para o
acompanhamento destas atividades, abonando faltas, validando certificados
de participao, integralizando tais aes na carga horria das disciplinas e
apoiando financeiramente;
b) Aprimorar a programao de misso tcnica junto s organizaes de
excelncia e trabalhar um calendrio de visitas, visando o maior aprendizado
do aluno, a explorao do marketing boca-a-boca da organizao e a
possibilidade de captao de novos talentos;
c) Estimular no aluno a idia de interao e socializao no meio acadmico;
d) Conscientizar o aluno dos benefcios gerados pela vivncia prtica para a
fixao do contedo e desenvolvimento de uma viso mais ampla e crtica,
proporcionando um aprendizado mais rpido e eficaz;
e) Desenvolver o interesse do aluno no seu crescimento intelectual e
f) Tornar o aprendizado mais prazeroso na medida que estimula o interesse
do aluno em aprender.
2.3.4 Desafios
De acordo com os objetivos propostos, a UniTour planeja conquistar um
mercado ainda pouco explorado ou difundido onde h uma necessidade no suprida
ou com deficincia de atendimento: A confeco e venda de pacotes de viagens a
preos acessveis para universitrios proporcionando conhecimento e lazer. Dados
de maro de 2006 revelam 81 IES no DF cadastradas no MEC onde pretendemos
atuar no prazo de um ano e meio com apenas 8 destas IES. Para tanto preciso
estreitar os laos de parcerias com as IES na formulao do calendrio extraclasse e
com as organizaes para o agendamento das visitas. Tambm se far necessrio
constante Recrutamento & Seleo e capacitao de multiplicadores de vendas. As
principais estratgias para alcanar tal situao sero as parcerias com as IES em
paralelo com as vendas diretas ao consumidor final, preos competitivos,
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implantao de um sistema integrado de informaes, bonificaes aos
multiplicadores e confeco de um portflio atrativo para argumentao de venda.
2.3.5 Estratgias Futuras
A Unitour pretende a longo prazo: ter sua sede prpria, expandir sua linha de
servios para intercmbio e atividades ligadas aos negcios; abrir filiais em outros
estados e disponibilizar estandes nas principais faculdades.
Para implantar uma estrutura organizacional que viabilize os seus objetivos,
a UniTour ir incorporar a experincia de terceiros, conquistada por parcerias e
formao de multiplicadores, mantendo suas atividades em um nvel minimizado de
custos e privilegiando a qualidade dos servios.
A estruturao de um estreito relacionamento com os nossos fornecedores
se concretizar atravs do contato direto mantido por constantes visitas. Parte da
receita obtida ser destinada para novos investimentos e crescimento da empresa.
2.4 Descrio Legal
2.4.1 Forma Jurdica
Sociedade por quotas de responsabilidade limitada.
2.4.2 Enquadramento Tributrio
O empreendimento se enquadrar no Simples (7,4%), por ser uma Micro
Empresa, e ser mais fcil e mais vantajoso optar pelo Simples do que pelo debito e
crdito.
O novo empresrio deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende
montar seu empreendimento para obter informaes quanto s instalaes fsicas da
empresa (com relao localizao), e tambm o Alvar de Funcionamento. Alm
disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos s especificaes do
Cdigo de Defesa do Consumidor (LEI n 8.078 DE 11.09.1990).
Todas essas normas tornam o negcio oportuno para quem est em
conformidade com a lei, e limita o nmero dos concorrentes pelo aspecto de que ao
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abrir um negcio similar, o concorrente necessita estar em concordncia com a
legislao, o que pode tornar o negcio menos atrativo.
2.5 Estrutura Organizacional
A UniTour dever se estruturar de acordo com o organograma apresentado
na figura 1
Figura 1: Organograma
Fonte: Figura confeccionada pela aluna Fabiola Maura em conformidade com as necessidades
estruturais da empresa. 20/04/2006
2.6 Equipe Dirigente
Vanda Ferreira da Silva - Diretoria Comercial
Trabalhos realizados dentro da Instituio:
Consultora interna da Projetos Consultoria Jnior do UniCEUB, de
setembro/2002 a fevereiro/2004;
Desenvolvendo com o professor orientador Lus Antnio Pasquetti, o Projeto
do Programa de Iniciao Cientfica PIC/2005 Tema: Uma anlise
motivacional e comportamental de uma empresa pblica: Estudo de Caso
do Ministrio do Meio Ambiente MMA;
Responsvel pelas marcaes das misses tcnicas nas fbricas desde o
1 semestre de 2004, juntamente com o prof. responsvel Marcelo Gagliardi;
Representante de turma todos os semestres e
Contabilidade(terceirizado)
RH Financeiro
DiretoriaAdministrativa
TI(terceirizado)
Captaode eventos
Oramento/Custos
Produo
DiretoriaTcnica
MKT(terceirizado)
VendasCorporativas
Multiplicadores
Vendas aoconsumidor final
DiretoriaComercial
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Participa de vrios congressos, seminrios, palestras e cursos oferecidos
pela Instituio.
Trabalhos realizados fora da Instituio:
janeiro/1998 a janeiro/2006 trabalhou no Ministrio do Meio Ambiente - MMA, nas
reas administrativas, informtica e recursos humanos;
Trabalhos a serem realizados na UniTour
Ser responsvel pela direo e controle, alm do planejamento estratgico
para a rea comercial. Ser a responsvel indireta pelo relacionamento com as
organizaes que recebem alunos para misses tcnicas e pelo relacionamento com
instituies de ensino superior e o corpo dicente. Negociao, apresentao de
propostas e contratos de parcerias com organizaes e faculdades, superviso de
venda direta ao consumidor final, captao de novos clientes e parceiros, superviso
da rea de Marketing (terceirizada).
Fabiola Maura Bizzi de Avila - Diretoria Administrativa
Trabalhos realizados dentro da Instituio:
Consultora interna da Projetos Consultoria Jnior do UniCEUB, de
abril/2005 a junho/2005;
Desenvolvendo com o professor orientador Lus Antnio Pasquetti, o
Projeto do Programa de Iniciao Cientfica PIC/2006 Tema: Pesquisa
mercadolgica para verificar a viabilidade da UniTour: Estudo de Caso
UniTour Turismo Universitrio;
Participa de vrios congressos, seminrios, palestras e cursos oferecidos
pela Instituio.
Trabalhos realizados fora da Instituio:
Abril 2006 Atualmente estagia na rea financeira da AmBev
Junho/2005 a Maro/2006 Trabalhou na Navegar Consultoria Ltda, nas
reas administrativas, R&S e gerenciamento das atividades operacionais da
empresa.
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dezembro/2003 a maro/2005 trabalhou na Essencial Engenharia Ltda, na
rea financeira;
Novembro/2001 a Maro/2003 Trabalhou na Premier Veculos Ltda, nas
reas de peas, Gesto da Qualidade e atendimento.
Trabalhos a serem realizados na UniTour
Ser responsvel pelas reas de administrao como Controles financeiros,
departamento de pessoal, R&S e treinamento dos multiplicadores e superviso da
contabilidade (terceirizado).
2.7 Plano de Operaes
A UniTour elaborou um fluxo de operaes para as atividades a serem
realizadas de forma generalizada na figura 2.
2.7.1 Administrao e Gesto Empresarial
A UniTour ter uma estrutura hierrquica definida de acordo com o
organograma onde as decises sero descentralizadas ao longo da estrutura. Esse
tipo de administrao foi escolhido por permitir que as diversas reas se
desenvolvam simultaneamente, proporcionando o crescimento mais rpido da
empresa e facilitando o trabalho em equipe.
A UniTour implantar desde o incio o uso de um sistema de controle
informatizado nas reas clientes, fornecedores e parceiros, contas a pagar e receber
e faturamento, no ter desvantagens em relao concorrncia no que diz respeito
tecnologia, estando apta a concorrer de igual para igual no mercado.
Como ir aproveitar a infra-estrutura de uma incubadora, no ter grandes
gastos com o investimento inicial do negcio.
O controle administrativo da UniTour fica por conta da Gerncia
administrativa, que responsvel pela rea financeira e de departamento de pessoal
da empresa e supervisiona o servio de contabilidade (terceirizado).
2.7.2 Comercial
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O que diz respeito fora de vendas a UniTour optou pela seguinte
estrutura: Um consultor corporativo tratar diretamente com as IES na busca de
parcerias para fechamento do calendrio extra classe e com as organizaes nas
marcaes e organizaes de misses tcnicas e efetuar negociaes com os
clientes e parceiros por meio de contanto telefnico, internet, e-mail ou visitas
pessoais.
Outro papel importante ser desempenhado pelo consultor comercial que
estar em contato com os alunos e representantes de turmas que atuaro como
multiplicadores de vendas dos pacotes tursticos da UniTour e recebero uma
bonificao sobre a organizao de grupos para viagens. Por j trabalhar no setor, a