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AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO. ENTRE. A CASA É SUA. AV. EPITÁCIO PESSOA 1164 LAGOA RIO DE JANEIRO RJ CEP 22410-090 TEL 21 2227-2237 [email protected] rj.casadosaber.com.br

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AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO.

ENTRE. A CASA É SUA.

AV. EPITÁCIO PESSOA 1164 LAGOA RIO DE JANEIRO RJ CEP 22410-090 TEL 21 2227-2237 [email protected] rj.casadosaber.com.br

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CARTA DE PRINCÍPIOS

POR UM SABER SEM DOGMAS O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate, o embate democrático e a diversidade de ideias.

PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente.

PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento. Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber. Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por meio do intercâmbio e do diálogo.

POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSÍVEL E RIGOROSA A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras de acesso ao conhecimento e de sua apreensão. A linguagem deve estimular a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão.

POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar, de se expressar e de aprender.

QUEM SOMOS

A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite o acesso à cultura de forma clara e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras dos criadores.

Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de artes, ciências, filosofia, história, pensamento contemporâneo e psicanálise, reunindo renomados professores e conferencistas. As palestras e os cursos, estes com duração de até dois meses, em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem ministrados em pequenos grupos para promover a troca de ideias e uma maior interação entre os participantes e os mestres.

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CONSELHO RIO DE JANEIRO

CONSELHO DIRETORANTONIO ALBERTO GOUVEA VIEIRAARMANDO STROzENBERGILANA STROzENBERGPAULO CARVALHO DE GOUVÊA

CONSELHO CONSULTIvOALExANDRE RIBENBOIMLUIz EDUARDO VASCONCELOSMARCIO FAINzILIBER

DIRETORA ExECUTIvAADRIANA SULAM SAUL zEBULUN

GESTãO DE CONTEÚDOBRUNA CARVALHO

CONSELHO SãO PAULO

CONSELHO DIRETORANA MARIA DINIz CELSO LODUCCA GABRIEL CHALlTA JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO LUIz FELIPE D’ÁVILA MARIA FERNANDA CÂNDIDO PIERRE MOREAU

DIRETOR ExECUTIvOMARIO VITOR SANTOS

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CARTãO PAIDEIA UNIvERSALIS

A CASA DO SABER RIO O GLOBO desenvolveu um cartão que garante ingresso em todos os cursos, palestras e eventos da programação do primeiro semestre de 2016. Com ele, é possível compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos interesses do aluno. Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 6.500,00 reais) e comunicar sua presença na aula com antecedência de 48 horas.

vALE-PRESENTE

Presenteie com pensamento, arte, filosofia, história, ciências, psicanálise. Invista na formação, na informação e na transformação. A CASA DO SABER RIO O GLOBO preparou vales que dão acesso aos cursos. Apresentados em embalagens especiais, indicam o título do curso escolhido ou representam um valor que pode ser convertido em aulas para você presentear um amigo ou para sua empresa oferecer para funcionários e clientes.

CASA DO SABER EMPRESAS

NA EMPRESAA CASA DO SABER RIO desenvolve atividades exclusivas para empresas interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais. Os programas podem abranger diversas áreas de conhecimento, em diferentes formatos e durações. Ministradas com a qualidade característica dos cursos da CASA DO SABER RIO, essas aulas especiais têm como objetivo despertar nos participantes ideias inéditas e reflexões que resultam em melhorias e novas soluções. Elas podem acontecer na empresa, em nossa sede na Lagoa ou em outro espaço a ser definido.

EvENTOS E REUNIÕESA CASA DO SABER RIO oferece seu espaço para reuniões de trabalho internas ou com seus parceiros comerciais e para eventos em geral. Com excelente localização, possui ambientes confortáveis, salas equipadas com aparelhos de projeção e som e estrutura para coffee-break.

PARA MAIS INFORMAÇÕES, vISITE: rj.casadosaber.com.br/casa-do-saber-para-empresas ou mande e-mail para [email protected]

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CARTãO DEZ

Para comemorar os dez anos, a CASA DO SABER RIO O GLOBO desenvolveu um novo cartão que garante ingresso em todos os cursos de uma das áreas do catálogo – Especiais; Pensamento; História, Ciências e Atualidade; Artes e Economia e Negócios.

Também é possível escolher 10 cursos de qualquer área da programação do primeiro semestre de 2016. Para isso, basta adquirir o CARTãO DEZ (R$ 3.500,00 reais) e comunicar sua presença na aula com antecedência de 48 horas.

FORMAS DE PAGAMENTO

À vISTAPode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), cartão de débito (Visa ou Mastercard), cheque ou dinheiro.

INTERNETO site da CASA DO SABER RIO O GLOBO permite que o aluno pague sua inscrição usando seu computador, sem precisar telefonar nem ter de ir à CASA DO SABER RIO O GLOBO. Acesse rj.casadosaber.com.br.

TELEFONE Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard) podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues ao aluno no primeiro dia do curso.

PARCELAMENTO A divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias). O pagamento também pode ser feito com cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard).

Apenas o pagamento garante a vaga em qualquer curso ou especial da CASA DO SABER RIO O GLOBO.

Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco: [email protected]/ (21) 2227-2237

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DESCONTOS

A CASA DO SABER RIO O GLOBO valoriza aqueles que escolhem o nosso espaço como fonte de conhecimento e troca de ideias. Por isso, criamos um programa de fidelidade para beneficiar os alunos mais assíduos neste semestre. O desconto é válido para todos os cursos da programação do primeiro semestre de 2016.

20% DE DESCONTO PARA QUEM SE MATRICULAR EM MAIS DE QUATRO CURSOS

Se as inscrições forem feitas em momentos diferentes, o desconto vale a partir do quarto curso adquirido e não será aplicado aos que tenham sido pagos anteriormente.

15% DE DESCONTO PARA PAGAMENTOS ANTECIPADOS

Não deixe para a última hora a inscrição no curso que você deseja frequentar. Quem efetuar o pagamento até dez dias antes do início de um curso terá 15% de desconto no preço. O desconto é válido para todos os cursos da programação do primeiro semestre de 2016.

DESCONTOS PARA CLUBE SOU + RIO

A CASA DO SABER RIO O GLOBO oferece descontos exclusivos para membros do Clube Sou + Rio: 50% de desconto nos cursos da tarde (o número de vagas é limitado). Nos outros cursos da programação o desconto, mediante apresentação da carteira do clube, é de 10% (sem limite de vagas). Membros do Clube também terão 10% de desconto na aquisição do Cartão Paideia Universalis emitido no semestre.

DESCONTO PARA ESTUDANTES E PROFESSORES

A CASA DO SABER RIO O GLOBO mantém uma política de descontos exclusiva para professores e estudantes de todos os níveis. 20% de desconto na matrícula feita a qualquer tempo de antecedência do início do curso. O benefício é válido para todos os cursos da programação. Será exigido documento que comprove a matrícula ativa em qualquer instituição de ensino.

* É importante ressaltar que os descontos não são cumulativos entre si nem com qualquer outra promoção veiculada pela CASA DO SABER RIO O GLOBO.

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POLÍTICAS DE CANCELAMENTO

Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência em relação à primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento efetuado à CASA DO SABER RIO O GLOBO. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago.

Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá restituição, porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência de última hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos).

1 Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por escrito, via e-mail, para: [email protected] a/c da Gerência Financeira.

2 O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER RIO O GLOBO até 24 horas antes de seu início na hipótese de não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos pelo aluno poderão ser convertidos em crédito para outros cursos ou ser integralmente restituídos mediante a apresentação dos dados bancários completos por e-mail.

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SEU EVENTO MERECE UM LUGAR INCOMUM.

QUE TAL A CASA DO SABER,EM IPANEMA,

DE FRENTE PARA A LAGOA?

[email protected]

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PR

OFE

SSO

RES

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ADRIANO SILVA

AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA

ALAN GRIPP

ALBERTO FLAkSMAN

ALESSA MIGANI

ALExANDRE COSTA

ALExANDRE RIBENBOIM

ANA MARIA FURTADO

ANDRÉ MARTINS

ANGELA PERRICONE

ANTONIA PELLEGRINO

ANTONIO ALBERTO GOUVEA VIEIRA

ARMANDO STROzENBERG

ARTHUR DAPIEVE

ARTHUR PROTASIO

AUTERIVES MACIEL JUNIOR

BEATRIz MILHAzES

BERNARD MIODOwNIk

BETO LARGMAN

BIA GRANJA

BIA RIQUE

CARLA RODRIGUES

CAROLINA SANCHES

CHICO OTÁVIO

CHRISTIAN DUNkER

CLóVIS DE BARROS FILHO

CRISTINA BUARQUE DE HOLLANDA

DANILO MARCONDES

DARLAN MONTENEGRO

DOMÍCIO PROENÇA FILHO

EDUARDO PRECIADO

EDUARDO ROzENTHAL

EDUARDO wOTzIk

ELENA LANDAU

EUCANAÃ FERRAz

FABIO FERNANDES

FABIO zANINI

FERNANDO BRANCOLI

FERNANDO GABEIRA

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

FRANCISCO VIEIRA

FRANz MANATA

FRED CARVALHO

GUILHERME RIBENBOIM

GUSTAVO FRANCO

GUSTAVO MARTINS DE ALMEIDA

HELENA CELESTINO

HELIETE VAITSMAN

HÉLIO DIAS FERREIRA

JACQUELINE DE BIASE

JACQUELINE PITANGUy

JAVIER PARED

JOÃO DANIEL DE ALMEIDA

JOÃO PAULO CUENCA

JOICE NISkIER

JOSÉ ALBERTO BOMBIG

JOSÉ CARLOS MARTINS

JOSÉ LUIz VILLAMARIM

JOSÉ MÁRCIO CAMARGO

JOSÉ THOMAz BRUM

JúLIO POMPEU

kÁTIA BARROS

LEANDRO CHEVITARESE

LEANDRO kARNAL

LEONARDO FRóES

LUIS FERNANDO VERÍSSIMO

LUÍS ROBERTO BARROSO

LUISA BUARQUE DE HOLLANDA

LUIz ALBERTO OLIVEIRA

LUIz EDUARDO SOARES

LUIz FUx

MALVINE zALCBERG

MARCEL GOTTLIEB

MARCELA MEDINA

MARCELA OLIVEIRA

MARCELA SABINO

MARCELO BACkES

MARCELLO BASTOS

MARCIA DISITzER

MARCIO FAINzILIBER

MARCO MORICONI

MARCUS REIS PINHEIRO

MARIA CLARA MATTOS

MARIO LUIz POSSAS

MARyLINk kUPFERBERG

MAURO TRINDADE

MAyANA zATz

MICHEL GHERMAN

MIRIAM LEITÃO

MONIQUE SOCHACzEwSkI

MURILO SEBE BON MEIHy

NILTON BONDER

OCTAVIO DE BARROS

PAULA ACIOLI

PAULO GABRIEL HILU

PAULO DE CARVALHO GOUVÊA

PAULO GUEDES

PAULO SÉRGIO FAITANIN

PAULO VELASCO

PEDRO DORIA

PEDRO DUARTE

PEDRO SALEM

PETRA COSTA

RAMON BLANCO

RENAN FLUMIAN

RENATO LESSA

RENATO NOGUERA

RICARDO BASBAUM

RICARDO kRAUSE

ROBERTO BERLINER

ROBERTO CASTELLO BRANCO

ROBERTO DAMATTA

ROBERTO FENDT

RODRIGO ABREU

ROGÉRIO SOARES DA COSTA

ROLAND VILLARD

RONA HANNING

SÉRGIO ABRANCHES

SERGIO MOTA

SILVIA zORNIG

STEVENS REHEN

TATIANA ROQUE

TALES AB’SÁBER

zUENIR VENTURA

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PROGRAMAÇÃO 2016.1

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ESPECIAIS

1 AS vIDAS DE MOACyR SClIAR LUIS FERNANDO VERÍSSIMO E DOMÍCIO PROENÇA FILHO MODERAÇÃO: zUENIR VENTURA

2 A POlÍTICA, POR QUEM EDITA ALAN GRIPP, FABIO zANINI E JOSÉ ALBERTO BOMBIG MODERAÇÃO: PEDRO DORIA

3 CINEMA BRASIlEIRO AGORA TEMAS, RECORTES E DISPOSITIvOS PETRA COSTA, JOÃO PAULO CUENCA, ROBERTO BERLINER, JOSÉ LUIz VILLAMARIM, SERGIO MOTA E JOICE NISkIER

4 ROlAND vIllARD: REflExõES E PRáTICA OU COMO CHEGAR A SER RECONHECIDO COMO UM DOS MElHORES RESTAURANTES DO BRASIl ROLAND VILLARD

5 #fEMINISMO ANTONIA PELLEGRINO E CARLA RODRIGUES

6 ENTRE A POESIA E A TRADUÇÃO LEONARDO FRóES E JOSÉ THOMAz BRUM

7 CORRUPÇÃO CHICO OTÁVIO E RENAN FLUMIAN

8 TRÊS TEMAS DA AGENDA BRASIlEIRA IGUAlDADE, DESCRIMINAlIZAÇÃO DAS DROGAS E REfORMA POlÍTICA LUÍS ROBERTO BARROSO

9 A INTOlERÂNCIA EM DEBATE LUIz EDUARDO SOARES, TALES AB’SÁBER E CHRISTIAN DUNkER COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: HELENA CELESTINO

10 MARCAS QUE fAZEM A MODA DO RIO MARCIA DISITzER, kÁTIA BARROS, MARCELLO BASTOS, ALESSA MIGANI E JACQUELINE DE BIASE COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: PAULA ACIOLI

11 QUE PAÍS É ESTE? O BRASIl PASSADO A lIMPO MIRIAM LEITÃO, ROBERTO DAMATTA E FERNANDO GABEIRA COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA

12 2013, O ANO QUE NÃO ACABOU SÉRGIO ABRANCHES

13 O lUGAR DO CORPO DA MUlHER BIA RIQUE E JACQUELINE PITANGUy

14 UM OlHAR PARA A (GEN)ÉTICA MAyANA zATz

15 PENSANDO O BRASIl FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

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PENSAMENTO

16 A MEDICAlIZAÇÃO DA ExISTÊNCIA BERNARD MIODOwNIk

17 PENSADORES ALExANDRE COSTA, MARCUS REIS PINHEIRO, LUISA BUARQUE DE HOLLANDA, JOSÉ THOMAz BRUM, PAULO SÉRGIO FAITANIN, JúLIO POMPEU, ROGÉRIO SOARES DA COSTA, LUIz ALBERTO OLIVEIRA, CRISTINA BUARQUE DE HOLLANDA, DANILO MARCONDES, DARLAN MONTENEGRO, ANDRÉ MARTINS, CLóVIS DE BARROS FILHO, RENATO LESSA E LEANDRO CHEVITARESE

18 lIBERDADE x SEGURANÇA DESAfIOS DA HUMANIDADE NAS lEITURAS DE BAUMAN E RAMOSE RENATO NOGUERA

19 A INfÂNCIA NO DIvà fREUD, KlEIN, WINNICOTT SILVIA zORNIG, PEDRO SALEM E ANA MARIA FURTADO

20 AfETOS E PAIxõES ANDRÉ MARTINS

21 A CABAlA DA INTIMIDADE NILTON BONDER

22 RENASCIMENTO ARTE, fIlOSOfIA E POlÍTICA DANILO MARCONDES

23 É PROIBIDO PROIBIR? MALVINE zALCBERG

24 O fIlÓSOfO, O BRUxO E O POETA DElEUZE, CASTANEDA E PESSOA AUTERIVES MACIEL JúNIOR

25 SIMBOlISMO, MITO E fIlOSOfIA ROGÉRIO SOARES DA COSTA

26 A ARTE DA MENTIRA RICARDO kRAUSE

27 A fIlOSOfIA ENCONTRA O CINEMA POR UMA CRÍTICA DO OlHAR ALExANDRE COSTA

28 A POlÍTICA ENTRE O ESTADO E A SOCIEDADE JúLIO POMPEU

29 SCHOPENHAUER: UMA INTRODUÇÃO JOSÉ THOMAz BRUM

30 A fIlOSOfIA ENCONTRA A lITERATURA BECKETT, PESSOA E KAfKA LEANDRO CHEVITARESE

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31 REPENSANDO A PSICANálISE COM A ARTE EDUARDO ROzENTHAL E RICARDO BASBAUM

32 SENTIDOS CONTEMPORÂNEOS DA POlÍTICA PEDRO DUARTE

ECONOMIA & NEGÓCIOS

33 PARA ONDE vAI A ECONOMIA DO BRASIl? ELENA LANDAU

34 CENáRIO MACROECONÔMICO PARA 2016... E AlÉM PAULO GUEDES

35 O fUTURO DAS TElECOMUNICAÇõES RODRIGO ABREU

36 A CRISE DA CONSTRUÇÃO CIvIl EM ANálISE JOSÉ CARLOS MARTINS

37 OS SÓCIOS RECEBEM DE vOlTA AOS ANOS OITENTA? PAULO CARVALHO DE GOUVÊA E JOSÉ MÁRCIO CAMARGO

38 O BRASIl E O fUTURO DE SEUS RECURSOS NATURAIS ROBERTO CASTELLO BRANCO

39 NOvA ECONOMIA, NOvOS TRABAlHOS ADRIANO SILVA E BIA GRANJA MODERAÇÃO: PEDRO DORIA

40 GRANDES ECONOMISTAS DA HISTÓRIA ADAM SMITH, MARx, HAyEK E KEyNES MARIO LUIz POSSAS E ROBERTO FENDT

41 A CRISE, A MOEDA E O CAPITAlISMO BRASIlEIRO UMA PERSPECTIvA HISTÓRICA GUSTAVO FRANCO

42 ECONOMISTAS-CHEfE: COMO SE MONTAM CENáRIOS PARA A ECONOMIA DO BRASIl E DO MUNDO OCTAVIO DE BARROS

CASINHA DO SABER

43 lITERATURA E fIlOSOfIA PARA A INfÂNCIA O lUGAR DO PENSAR PARA OS PEQUENOS CAROLINA SANCHES E RONA HANNING

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HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUAlIDADE

44 REflExOS DA SEGUNDA GUERRA fICÇÃO E REAlIDADE; MEMÓRIA E TRANSMISSÃO HELIETE VAITSMAN E MARyLINk kUPFERBERG

45 OS SÓCIOS RECEBEM UM PUBlICITáRIO QUE CARREGA 72 lEõES DE CANNES NA BAGAGEM ARMANDO STROzENBERG & FABIO FERNANDES

46 SÍMBOlOS E RITUAIS DO PODER FRANCISCO VIEIRA

47 UMA (OUTRA) HISTÓRIA DO BRASIl PEDRO DORIA

48 ESTADOS UNIDOS E CHINA POTÊNCIAS ENTRE A RIvAlIDADE E A PARCERIA PAULO VELASCO

49 UM PERCURSO PElO INfINITO MARCO MORICONI

50 DE GUTENBERG AO E-BOOK UMA DISCUSSÃO CONTEMPORÂNEA SOBRE A PRODUÇÃO EDITORIAl GUSTAVO MARTINS DE ALMEIDA

51 IRASHAIMASE, SAQUÊ BATE-PAPO E DEGUSTAÇÃO EDUARDO PRECIADO

52 fÍSICA QUÂNTICA PARA CIClISTAS UM PANORAMA DA MICROfÍSICA CONTEMPORÂNEA LUIz ALBERTO OLIVEIRA

53 O TERRORISMO ATRAvÉS DA HISTÓRIA MONIQUE SOCHACzEwSkI

54 UMA NARRATIvA DA DIPlOMACIA BRASIlEIRA HISTÓRIA E PERSONAGENS JOÃO DANIEL DE ALMEIDA

55 UMA HISTÓRIA DO IRÃ DA CONQUISTA áRABE AO SÉCUlO xIx PAULO GABRIEL HILU

56 MIGRAÇõES fORÇADAS OS REfUGIADOS HOJE FERNANDO BRANCOLI

57 OS SÓCIOS RECEBEM INTERNET: PASSADO, PRESENTE E fUTURO ALExANDRE RIBENBOIM, GUILHERME RIBENBOIM & BETO LARGMAN

58 PAZ A RESOlUÇÃO DE CONflITOS NAS RElAÇõES INTERNACIONAIS RAMON BLANCO

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59 UM RIGOR OU váRIOS? A MATEMáTICA AO lONGO DA HISTÓRIA TATIANA ROQUE

60 ORIENTE MÉDIO – POR QUE AS PEÇAS NÃO SE ENCAIxAM? MICHEL GHERMAN E MURILO SEBE BON MEIHy

61 PERDOAR E PECAR LEANDRO kARNAL

62 OS fUNDAMENTAlISMOS DO SÉCUlO xxI LEANDRO kARNAL

63 OS SÓCIOS RECEBEM O SUPREMO TRIBUNAl fEDERAl HOJE ANTONIO ALBERTO GOUVEA VIEIRA & LUIz FUx

ARTES

64 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE HÉLIO DIAS FERREIRA

65 DA IDEIA AO PAPEl OfICINA DE ESCRITA MARIA CLARA MATTOS

66 INTERPRETAÇõES DE TOSCA MARCEL GOTTLIEB

67 UM PERCURSO PElOS MUSEUS DO RIO AUlAS SEGUIDAS DE vISITAS AO CCBB, MAM, MAR E IMS FRANz MANATA

68 DA fOTOGRAfIA MODERNA À CONTEMPORÂNEA MAURO TRINDADE

69 ClUBE DA ÓPERA MOZART, vERDI, PUCCINI, BOUBlIl E SCHÖNBERG MARCEL GOTTLIEB

70 TRAGÉDIA GREGA EM QUATRO ATOS EDUARDO wOTzIk E CONVIDADOS

71 OS fIOS DO TEMPO NA ESCRITA DE PROUST MARCELA OLIVEIRA

72 A ARTE DE fAZER fIlMES ALBERTO FLAkSMAN

73 OS SÓCIOS RECEBEM AS CORES DE BEATRIZ MIlHAZES MARCIO FAINzILIBER & BEATRIz MILHAzES

74 ARTE, O lEGADO GRECO-ROMANO HÉLIO DIAS FERREIRA

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75 TCHAIKOvSKy, STRAvINSKy E SHOSTAKOvICH TRÊS MESTRES RUSSOS ARTHUR DAPIEVE

76 MANOEl DE BARROS O POETA DE UM MIlHÃO DE lIvROS MARCELA MEDINA

77 A lITERATURA NO BARRIl DE PÓlvORA ARáBIA, TURQUIA, ISRAEl, IRÃ, SÍRIA, lÍBANO E AfEGANISTÃO MARCELO BACkES

78 A CONSTRUÇÃO DO OlHAR NA ARTE FRED CARVALHO

79 O IMPRESSIONISMO HÉLIO DIAS FERREIRA

80 CARlOS DRUMMOND DE vERDADE MONÓlOGO A PARTIR DA OBRA DO POETA JOICE NISkIER (DIREÇÃO), SERGIO MOTA (ATUAÇÃO) E JAVIER PARED (PARTICIPAÇÃO ESPECIAL)

81 INTERPRETAÇõES DE DON GIOvANNI MARCEL GOTTLIEB

82 (OUTROS) GRANDES NOMES DA CHANSON fRANÇAISE ANGELA PERRICONE

83 GRANDES TEMAS NA POESIA BRASIlEIRA AMOR, MORTE, NATUREZA, CIDADE EUCANAÃ FERRAz

AUlAS ABERTAS

84 Al CAPONE: vIlÃO OU ANTI-HERÓI? ExIBIÇÃO DE DOCUMENTáRIO + BATE-PAPO MARIA CLARA MATTOS

85 PAlESTINA, ORIGENS DO CONflITO ExIBIÇÃO DE DOCUMENTáRIO + BATE-PAPO MONIQUE SOCHACzEwSkI

86 A GERAÇÃO BEAT ExIBIÇÃO DE DOCUMENTáRIO + BATE-PAPO ARTHUR DAPIEVE

87 fOUCAUlT x fOUCAUlT ExIBIÇÃO DE DOCUMENTáRIO + BATE-PAPO AUTERIVES MACIEL JUNIOR

88 fEIRA MODERNA 10 GAMES, MOvIMENTO MAKER E fICÇÃO CIENTÍfICA ARTHUR PROTASIO, MARCELA SABINO E STEVENS REHEN COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: BETO LARGMAN

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HIL

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CONSULTORIA DE CONTEúDO PEDRO DORIA

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1AS vIDAS DE MOACyR SClIARLUIS FERNANDO vERÍSSIMO E DOMÍCIO PROENÇA FILHOMODERAÇÃO: zUENIR VENTURA

• 1 ENCONTRO

Moacyr Scliar não foi apenas um, foi muitos. Foi médico. E foi também ensa-ísta, cronista, romancista, contista. Sua versátil e numerosa obra, elaborada em 50 anos de carreira, bebeu das mais variadas fontes de inspiração: da longínqua Bessarábia ao familiar bairro de Bom Fim, em Porto Alegre. De Franz Kafka a Monteiro Lobato. Das raízes judaicas e gaúchas à universalidade das fábulas e do realismo fantástico.

Em homenagem a esse dedicado contador de histórias, cinco anos após sua morte, a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe os escritores Luis Fernando Veríssimo e Domício Proença Filho para uma conversa não apenas sobre a vasta contribui-ção literária de Scliar, mas também sobre o simples e bem-humorado homem por trás da obra. A moderação do bate-papo ficará a cargo do jornalista e também escritor Zuenir Ventura.

lUIS fERNANDO vERÍSSIMO. Escritor e cronista, além de tradutor, roteirista, cartunista, romancista bissexto e saxofonista aplicado. Escreve regularmente para os jornais O Es-tado de S. Paulo, Zero Hora e O Globo. Tem mais de 60 livros editados, entre os quais alguns dos maiores best-sellers brasileiros, como A velhinha de Taubaté, As mentiras que os homens contam e Jardim do Diabo. Vive em Porto Alegre, com estadias frequentes no Rio de Janeiro e em Paris.

DOMÍCIO PROENÇA fIlHO. Escritor e crítico. Professor emérito da UFF, lecionou tam-bém em outras universidades, entre elas a UFRJ e a PUC-Rio. Ministrou cursos como professor convidado na Universidade de Colônia, na Escola Técnica de Altos Estudos de Aachen e na Universidade de Tübingen (Alemanha). Criou a Bienal Nestlé de Literatura, além de dezenas de projetos desenvolvidos pela Prefeitura do Rio de Janeiro na década de 70. Exerceu inúmeros cargos na administração pública, entre eles, o de secretário do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, durante oito anos, e o de subsecretário de Educação e Cultura da Cidade do Rio de Janeiro. Eleito Presidente da Academia Bra-sileira de Letras (ABL) para o exercício de 2016, é ocupante da Cadeira 28. Tem 65 livros publicados, entre eles O cerco agreste, Breves estórias de Vera Cruz das Almas, Capitu – Memórias póstumas e os poemas de O risco do jogo.

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ZUENIR vENTURA. Jornalista e escritor. Colunista do jornal O Globo. Formado em Le-tras, foi professor por mais de 40 anos na Escola de Comunicação da UFRJ e na Esco-la Superior de Desenho Industrial (Esdi) da Uerj. Trabalhou nos principais veículos de comunicação do país, como os jornais Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã, Diário Carioca e Jornal do Brasil, e as revistas O Cruzeiro, Fatos & Fotos, Visão, Veja e IstoÉ. Fez as entrevistas e o roteiro de Paulinho da Viola - Meu tempo é hoje, documentário dirigido por Izabel Jaguaribe para marcar os 60 anos do cantor e compositor. É ocupante da Cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Autor, entre outros, de Cidade partida (Prêmio Jabuti de 1995); Chico Mendes – Crime e castigo; Crônicas de um fim de século; Inveja – Mal secreto; Minhas histórias dos outros; 1968 – O ano que não ter-minou; e 1968 – O que fizemos de nós.

23 fEv > TERÇA-fEIRA, ÀS 20HR$ 130

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2A POlÍTICA, POR QUEM EDITAALAN GRIPP, FABIO ZANINI E JOSÉ ALBERTO BOMBIG MODERAÇÃO: PEDRO DORIA

• 1 ENCONTRO

A sucessão de reviravoltas que marcou o cenário político do último ano já garan-tiu o lugar de 2015 na história da democracia brasileira. Os desdobramentos da Operação Lava-Jato; o possível processo de impeachment contra a presidente da República; as denúncias que pesam contra os presidentes da Câmara e do Senado foram alguns dos fatos que tiveram impacto em 2015 – e que, certamente, trans-bordarão para o ano de 2016.

A CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe editores de Política de três dos prin-cipais jornais do país – O Globo, Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo – para uma reflexão sobre o instável momento atual.

AlAN GRIPP. Editor de País de O Globo. Jornalista formado pela UFF, ganhou um Pre-mio Rey de España, dois prêmios Esso, um Embratel e um Ibero-Americano. Em O Globo, teve passagens pelas redações do Rio de Janeiro e de Brasília. Foi secretário de redação, editor da Primeira Página e de Cotidiano na Folha de S.Paulo.

fABIO ZANINI. Editor de Poder da Folha de S.Paulo. Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA-USP), com mestrado em Relações Internacionais pela School of Oriental and African Studies (Soas) da Universidade de Londres (Ingla-terra). Na Folha desde 1995, foi repórter da Agência Folha, editor-assistente da Revista da Folha, correspondente em Londres, repórter de Brasil e da sucursal de Brasília, além de editor de Mundo.

JOSÉ AlBERTO BOMBIG. Editor de Política de O Estado de S. Paulo. Jornalista formado pela Unesp, trabalhou nas redações do Jornal de Jundiaí e do Diário de Bauru. Na Fo-lha de S.Paulo, teve passagens pelas regionais de Campinas e de Ribeirão Preto, pelos cadernos de Esporte e Brasil e pela coluna Painel. Foi editor de Política da revista Época.

PEDRO DORIA. Colunista do jornal O Globo. Foi editor-chefe de conteúdos digitais de O Estado de S. Paulo, colunista da Folha de S.Paulo, esteve entre os fundadores dos sites NO. e NoMínimo e foi editor-executivo do jornal O Globo. É autor de sete livros, entre eles, 1565: enquanto o Brasil nascia e 1789. Prepara agora Uma história do Mo-vimento Tenentista.

26 fEv > SExTA-fEIRA, ÀS 19H30R$ 120

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3CINEMA BRASIlEIRO AGORA TEMAS, RECORTES E DISPOSITIvOS

PETRA COSTA, JOãO PAULO CUENCA, ROBERTO BERLINER E JOSÉ LUIZ vILLAMARIM

COORDENAÇÃO: JOICE NISkIER E SERGIO MOTA MODERAÇÃO: SERGIO MOTA

• 4 ENCONTROS

Com o objetivo de pensar o universo audiovisual através do olhar e do pensa-mento de quatro diretores singulares, o ciclo Cinema Brasileiro Agora propõe a discussão das questões dramatúrgicas, simbólicas e políticas de seus filmes. As-sim, serão exibidos dois documentários no primeiro semestre (que subvertem as fronteiras do gênero para explorar outras significações) e duas ficções no segundo (uma sobre um personagem importante da história brasileira; outra, inspirada em romance de Luiz Ruffato). Todas obras recentíssimas.

Mais do que discutir o cinema brasileiro atual e refletir sobre seus rumos neste século XXI, a fim de indicar perspectivas para o futuro, o ciclo quer atestar a vitalidade e a heterogeneidade do nosso cinema, ainda que o recorte de longas escolhido seja tão específico e reduzido. Além disso, propõe-se a revelar no painel proposto que o cinema brasileiro contemporâneo tem enfrentado dilemas estéticos na tentativa de desafiar a formulação de conceitos simplistas ou reducionistas do fazer audiovisual.

A CASA DO SABER RIO O GLOBO oferece aos inscritos, das 17h às 19h, sessões dos filmes nas mesmas datas dos debates com seus diretores.

1 MARÇO > OLMO E A GAIvOTA, DE PETRA COSTA E LEA GLOB (2015) PETRA COSTA Encenações da intimidade e o jogo do objetivo subjetivo.

2 ABRIL > A MORTE DE JP CUENCA (2015) JOÃO PAULO CUENCA Crise da cidade e da identidade na relação produtiva entre cinema e vida.

3 SETEMBRO > NISE – O CORAÇãO DA LOUCURA (2015) ROBERTO BERLINER O olhar documental na ficção, a política e a encenação do real.

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4 NOVEMBRO > REDEMOINHO (2015) JOSÉ LUIz VILLAMARIM O cinema, a literatura e a urgência do tempo presente.

JOICE NISKIER. Atriz, educadora e professora de teatro.

SERGIO MOTA. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, onde leciona as disciplinas Cinema Brasileiro e Comunicação e Literatura Brasileira, na gra-duação, e Imagens e Representações da Cidade, no curso de pós-graduação Comunicação e Imagem. Doutor em Estudos de Literatura pela PUC-Rio e mestre em Letras pela Uerj. É também curador de cinema e teatro do Centro Cultural Justiça Federal (CCJF).

QUARTA E QUINTA-fEIRA, ÀS 20HR$ 135 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 135

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4ROlAND vIllARD: REflExõES E PRáTICAOU COMO CHEGAR A SER RECONHECIDO COMO UM DOS MElHORES RESTAURANTES DO BRASIlROLAND vILLARD

• 2 ENCONTROS

A mistura do rigor da culinária francesa com ingredientes típicos brasileiros é a marca registrada da cozinha do chef Roland Villard, que há quase 20 anos chegou ao Rio de Janeiro com a missão de reinventar a filial carioca do restaurante Le Pré Catelan. Pelas mãos de Villard, o acarajé encontrou o foie gras; o almirante Villegagnon, primeiro francês a pisar na Baía de Guanabara, inspirou uma série de criações; os sabores exóticos da Amazônia foram explorados com o requinte da haute cuisine; a trivial combinação arroz e feijão protagonizou um menu com-pleto, do couvert à sobremesa. A criatividade e a excelência garantiram ao restau-rante vários prêmios. E a consagração veio em 2015, quando entrou para a lista de estrelados do prestigiado Guia Michelin, em sua primeira versão brasileira.

Os alunos da CASA DO SABER RIO O GLOBO terão o prazer de ver de perto o talento de Roland Villard. Serão dois encontros especiais: no primeiro, aqui na CASA, ele falará sobre sua formação e sua trajetória, detalhando sua compreensão da gastronomia. No segundo, a turma será convidada especial de um almoço har-monizado no restaurante Le Pré Catelan, para, na prática, conferir o trabalho deste que é considerado um dos principais chefs em atividade no país.

ROlAND vIllARD. Chef do restaurante Le Pré Catelan, do Sofitel de Copacabana. Con-sultor do projeto que trouxe a filial da prestigiada escola francesa de gastronomia Le Cordon Bleu para o Rio de Janeiro. Formou-se em Gastronomia em Chantilly, na França, e passou pelas cozinhas do Le Pré Catelan de Paris, do Sofitel de Bordeaux e de Abidjan, na Costa do Marfim, antes de chegar ao Rio de Janeiro, em 1997. Único chef da América Latina a integrar a Academia Francesa de Culinária.

1 02 MAR > AULA NA CASA DO SABER RIO O GLOBO, ÀS 20H

2 03 MAR > ALMOÇO HARMONIZADO NO RESTAURANTE LE PRÉ CATELAN, ÀS 13H

Menu com couvert, entrada, segundo serviço, prato principal e sobremesa (bebida alcoólica, água, café e serviço incluídos).

QUARTA-fEIRA, ÀS 20H E QUINTA-fEIRA, ÀS 13HR$ 265 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 265

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5#fEMINISMOANTONIA PELLEGRINO E CARLA RODRIGUES

• 1 ENCONTRO

Nos últimos meses, foram elas que deram o tom: mulheres protagonizaram pro-testos; compartilharam histórias sobre a primeira vez em que sofreram assédio; ocuparam espaços na imprensa antes destinados aos homens. Impulsionado pelas redes e sua profusão de hashtags, o feminismo voltou à ordem do dia. O movi-mento ganhou força pela primeira vez no Brasil nos anos 60, na carona da luta pelo fim da ditadura militar. Passado meio século, quais as questões mais impor-tantes do feminismo hoje? É possível falar em feminismo? Ou precisamos falar no plural, em vários feminismos?

No Dia Internacional da Mulher, a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe An-tonia Pellegrino e Carla Rodrigues para buscar respostas a essas e outras questões sobre o lugar do feminismo na atualidade.

ANTONIA PEllEGRINO. Roteirista, escritora e feminista. Cientista social formada pela PUC-Rio, mestranda em Letras pela mesma universidade, tem textos publicados no jor-nal Folha de S.Paulo e na revista Piauí. É colunista da revista TPM desde 2004. Recebeu o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro pela adaptação do roteiro de Bruna Surfistinha (2012) e o prêmio de melhor roteiro adaptado da Academia Brasileira de Letras por Tim Maia – o Filme (2014). É autora da série Oscar Freire 279 (Multishow) e colaborou na criação da série Alice (HBO). É autora do livro Cem ideais que deram em nada e orga-nizadora da coletânea Lucidez embriagada, do psicanalista Hélio Pellegrino. É uma das curadoras do blog #AgoraÉQueSãoElas, no UOL.

CARlA RODRIGUES. Professora de Ética do Departamento de Filosofia da UFRJ. Fez especialização, mestrado e doutorado em Filosofia na PUC-Rio e pós-doutorado no Ins-tituto e Estudos da Linguagem da Unicamp. Coordena o laboratório de pesquisa Escri-tas – Filosofia, Gênero e Psicanálise. Autora de Hospitalidade e responsabilidade: duas palavras para o feminino e Coreografias do feminino, entre outros livros.

08 MAR > TERÇA-fEIRA, ÀS 20HR$ 100

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6ENTRE A POESIA E A TRADUÇÃO LEONARDO FRÓES E JOSÉ THOMAZ BRUM

• 1 ENCONTRO

Leonardo Fróes, um dos maiores escritores brasileiros, tem obra de poeta e tra-dutor considerada ímpar e relevante por vários críticos. O encontro procurará sa-lientar os dois lados desse grande homem de letras: o do tradutor de La Fontaine, Goethe, Shelley, Virginia Woolf, D.H. Lawrence, George Eliot (Prêmio Paulo Ró-nai de Tradução da Biblioteca Nacional em 1998, e Prêmio de Tradução da Acade-mia Brasileira de Letras pelo conjunto de livros traduzidos em 2008).

O filósofo e também tradutor José Thomaz Brum, amigo de Leonardo Fróes há 35 anos, prefaciador e apresentador de seus livros de poesia, fará um diálogo com o poeta, explorando zonas comuns de afinidade artística e poética.

lEONARDO fRÓES. Poeta, ensaísta e tradutor. É autor de Trilha, Chinês com sono, Con-tos orientais, Argumentos invisíveis e Vertigens – Obra reunida, 1968-1998, entre outros livros. Traduziu obras de Virginia Woolf, William Faulkner, J.M.G. Le Clézio, Shelley, Jonathan Swift, Thomas Merton, André Maurois, La Fontaine, George Eliot, Goethe, Malcolm Lowry, Elizabeth Barrett Browning, entre outros escritores. Foi redator do Jor-nal do Brasil, de O Globo e da Encyclopaedia Britannica. Ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia em 1996; o de Tradução da Fundação Biblioteca Nacional em 1998; e o de Tradu-ção da Academia Brasileira de Letras, em 2008.

JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice (França). Publicou Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche: vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de Clément Rosset e Emil Cioran.

30 MAR > QUARTA-fEIRA, ÀS 20HR$ 110

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7CORRUPÇÃOCHICO OTÁvIO E RENAN FLUMIAN

• 1 ENCONTRO

A corrupção é um fenômeno político e social com o qual convivemos diariamente. Escândalos acumulam-se nas primeiras páginas de jornais; governantes e oposito-res trocam acusações sobre desvios de verbas públicas; manifestantes pedem seu combate em protestos em todo país. Longe de ser uma novidade contemporânea, existem registros de casos de corrupção que remontam à Antiguidade, e até os dias atuais, ela vem se instalando nas instâncias de poder dos quatro cantos do mundo, sob as mais diversas formas.

Para falar sobre o assunto, a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe o advogado Renan Flumian, coautor de Dr. Corrupção, e o jornalista Chico Otávio, coautor de Os porões da contravenção. Afinal, o que é a corrupção? De que formas ela se apresenta? Como vem se entranhando nos Estados – do Brasil e do mundo?

CHICO OTávIO. Repórter especial do jornal O Globo e professor do Departamento de Comunicação da PUC-Rio. Passou pelas redações da sucursal do jornal O Estado de S. Paulo no Rio de Janeiro e do extinto Última Hora. Como repórter d’O Globo, ganhou por cinco vezes o Prêmio Esso, além de outros prêmios importantes, como o Ayrton Senna e Claudio Abramo. É autor do livro Os porões da contravenção, escrito com Aloy Jupiara.

RENAN flUMIAN. Mestre em Filosofia do Direito pela Universidade de Alicante (Espa-nha), cursou a Session Annuelle D’enseignement do Institut International des Droits de L’Homme (França), a Escola de Governo da USP e a Escola de Formação da Sociedade Brasileira de Direito Público. É autor do livro Dr. Corrupção, escrito com Wander Garcia.

07 ABR > QUINTA-fEIRA, ÀS 20HR$ 105

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8TRÊS TEMAS DA AGENDA BRASIlEIRAIGUAlDADE, DESCRIMINAlIZAÇÃO DAS DROGAS E REfORMA POlÍTICA

LUÍS ROBERTO BARROSO

• 1 ENCONTRO

Antes mesmo de tomar posse no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso já era uma figura de destaque no plenário da mais alta instância jurídica do país. Como advogado, foi responsável no STF pela defesa de matérias que provocaram profundo debate junto à sociedade civil, tais como a permissão das pesquisas com células-tronco embrionárias, a equiparação das uniões homoafetivas às uniões estáveis tradicionais, a interrupção da gestação de fetos anencefálicos.

Professor de Direito Constitucional, Barroso trava uma batalha para aproximar das pessoas o Judiciário e a Academia, tornando mais claros e acessíveis os dis-cursos desses dois universos. “Tento fazer que, no âmbito do direito, a linguagem não seja instrumento de poder”, disse certa vez.

É com o intuito de realizar um debate de ideias em diálogo com a sociedade que a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe o ministro Luís Roberto Barroso. Em pauta, três temas que não poderão estar de fora da agenda brasileira nos próximos anos: igualdade, descriminalização das drogas e reforma política.

lUÍS ROBERTO BARROSO. É ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Professor titular de Direito Constitucional da Uerj e professor visitante da UnB. Mestre pela Yale Law School (EUA) e doutor pela Uerj. Foi professor visitante em universidades como a de Wroclaw (Polônia) e de Poitiers (França); pesquisador visitante na Faculdade de Di-reito da Universidade de Harvard (EUA). Realizou pesquisas em diversas universidades, incluindo a Sorbonne (França), a Academia de Direito Internacional de Haia (Holanda), as universidades de Miami, São Francisco, Georgetown, George Washington (EUA), en-tre outras. Foi procurador do Estado do Rio de Janeiro.

29 ABR > SExTA-fEIRA, ÀS 19H30R$ 130

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9A INTOlERÂNCIA EM DEBATELUIZ EDUARDO SOARES, TALES AB’SÁBER E CHRISTIAN DUNKER COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: HELENA CELESTINO

• 3 ENCONTROS

Alerta de segurança máximo é o novo normal nos países europeus, sob constante ameaça de novos atentados. Nos Estados Unidos, o medo faz parte da vida coti-diana e envenena a política. Guerras, terrorismo e extremismo disseminam o ódio, levam ao êxodo milhões de pessoas em busca de um pouco de paz e provocam a radicalização na política interna de diversos países. O Brasil não escapa desse ce-nário: aqui também pipocam conflitos religiosos e políticos, com demonstrações explícitas de racismo e preconceito social. Tem havido aumento da intolerância? Por quê? O que aconteceu com a política da tolerância construída na Europa dos direitos humanos e no multiculturalismo americano? Esse é o tema abordado nes-se ciclo por pensadores contemporâneos, que podem nos ajudar a fugir das arma-dilhas da intolerância.

1 03 MAI > LUIZ EDUARDO SOARES

2 10 MAI > TALES AB’SÁBER

3 13 MAI > CHRISTIAN DUNKER

lUIZ EDUARDO SOARES. Escritor, dramaturgo, antropólogo e pós-doutor em Filosofia Política. É professor da Uerj e foi visiting scholar nas universidades Harvard, Columbia, Virginia e Pittsburgh (EUA). Publicou 15 livros, entre eles Meu casaco de general: 500 dias no front da Segurança Pública do Rio de Janeiro, finalista do Prêmio Jabuti (2000). Seu livro mais recente é Rio de Janeiro: histórias de vida e morte. Foi secretário nacional de Segurança Pública, subsecretário estadual de Segurança do Rio de Janeiro e secretário municipal em Porto Alegre (RS) e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ).

CHRISTIAN DUNKER. Psicanalista, ligado à tradição lacaniana. Professor titular do Ins-tituto de Psicologia da USP. Formado em Psicologia pela USP, mestre e doutor em Psi-cologia Experimental pela mesma instituição. É Analista Membro de Escola (AME) do Fórum do Campo Lacaniano. Coordena, ao lado de Vladimir Safatle e Nelson da Silva Jr., o Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da USP. Entre outros livros, é autor de Mal-estar, sofrimento e sintoma: uma psicopatologia do Brasil entre muros (Boitempo, 2015).

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TAlES AB’SáBER. Professor adjunto do curso de Filosofia da Unifesp e membro do De-partamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae. Formado em Cinema pela Es-cola de Comunicações e Artes (ECA) e em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da USP. Mestre em Artes e doutor em Psicologia Clínica pela mesma instituição. Autor de O Sonhar Restaurado – Formas do sonhar em Bion, Winnicott e Freud e de A música do tempo infinito, ambos ganhadores do Prêmio Jabuti.

HElENA CElESTINO. Jornalista e escritora. Prepara livro sobre a crise da imigração na Europa e colabora para o jornal Valor Econômico. No jornal O Globo, foi colunista, edi-tora executiva, correspondente em Londres, Nova York e Paris.

TERÇAS E SExTA-fEIRA, ÀS 20HR$ 110 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 110

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10MARCAS QUE fAZEM A MODA DO RIOMARCIA DISITZER, KÁTIA BARROS, MARCELLO BASTOS, ALESSA MIGANI E JACQUELINE DE BIASE COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: PAULA ACIOLI

• 4 ENCONTROS

O Rio de Janeiro é uma das cidades que mais capitalizam, a seu favor, o estilo de vida e a moda criada e adotada localmente. Não à toa tornou-se polo criador e difusor do lifestyle brasileiro no mundo, transformando a moda carioca em um valioso patrimônio de seus habitantes. Conhecer a trajetória e a posição de marcas locais – hoje renomadas internacionalmente – que ajudaram a construir a história da moda brasileira é fundamental para que se compreenda o destaque da cidade no cenário contemporâneo.

O objetivo deste ciclo – que continua no próximo semestre – é reunir os criadores de algumas das grifes mais representativas do Rio de Janeiro e mais desejadas do Brasil para que, através de um passeio por suas histórias – das origens aos dias atuais –, parte importante da história da moda contemporânea brasileira seja co-nhecida, entendida e valorizada.

1 04 MAI > OS PERCURSOS DA MODA CARIOCAPAULA ACIOLI E MARCIA DISITzER

2 11 MAI > FARMkÁTIA BARROS E MARCELLO BASTOS MODERAÇÃO: PAULA ACIOLI

3 25 MAI > ALESSAALESSA MIGANI MODERAÇÃO: PAULA ACIOLI

4 01 JUN > SALINASJACQUELINE DE BIASE MODERAÇÃO: PAULA ACIOLI

AlESSA MIGANI. Estilista, designer, publicitária e artista plástica. Formada em Dese-nho Industrial e Comunicação Visual pela Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi/Uerj) e mestre pela Central St. Martins (Reino Unido). Foi diretora de Arte na Agência de Propaganda Ogilvy & Mather, tendo passado por Almap/BBDO, Young & Rubicam, Contemporânea, McCann Erickson e CBH de Londres. Em 2002, inaugurou a Casa da Alessa, um espaço de exposição permanente em sua sala de estar, com calcinhas, roupas e bolsas de alta voltagem criativa. Lançou, em 2003, o diário 365 Calcinhas, um anuário--agenda das calcinhas concebidas ao longo do primeiro ano de sua marca.

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JACQUElINE DE BIASE. Diretora criativa e fundadora da Salinas. Em 1988, inaugurou a primeira loja da marca em Ipanema. Hoje, são 42 nas principais capitais brasileiras, além da presença em 300 multimarcas de todo o país. Estados Unidos, França, Japão, Rússia, Alemanha, Portugal, Espanha estão entre os 20 países para onde a Salinas exporta. Suas criações também podem ser encontradas em redes como Barney’s NY, Moda Operandi, Intermix, El Corte Inglés e Le Bon Marché.

KáTIA BARROS. Diretora de estilo e fundadora da marca FARM. Formada em Ciências Contábeis pela UFRJ, trabalhou na consultoria Ernst & Young antes de entrar para o uni-verso da moda. Suas primeiras criações eram vendidas em um estande na Babilônia Feira Hype. Hoje, a FARM possui 60 lojas, e está presente em 19 estados.

MARCEllO BASTOS. Sócio fundador da marca FARM, hoje com 60 lojas próprias em 19 estados. Formado em Administração de Empresas e Engenharia Elétrica pela Universida-de Santa Úrsula (USU). Pós-graduado em Varejo no Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro (UniverCidade).

MARCIA DISITZER. Bacharel em Jornalismo pela UFRJ. Editora de moda dos jornais Brasil Econômico e O Dia. Autora dos livros Um mergulho no Rio e A moda como ela é; e coautora, com Lenny Niemeyer, de Delícia receber. Docente de Cultura de Moda Brasileira no curso de Gestão de Negócios no Setor da Moda da FGV.

PAUlA ACIOlI. Mestre em Moda, Cultura e Artes; Bacharel em Design e Comunicação Visual pela UFRJ e especialista em moda pelo London College of Fashion. Idealizadora e coordenadora acadêmica do curso de Gestão de Negócios no Setor da Moda da Fun-dação Getulio Vargas – FGV. Autora dos livros 30 Estilistas. À Moda do Rio; 45 livros de Moda que você não pode deixar de ler; A Seda e a Chita e A Menina que conversava com as roupas.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 180 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180

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11QUE PAÍS É ESTE?O BRASIl PASSADO A lIMPO

MIRIAM LEITãO, ROBERTO DAMATTA E FERNANDO GABEIRA COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA

• 3 ENCONTROS

Há 500 anos propalamos: este é o país do futuro, antes tarde do que nunca, mais vale quem Deus ajuda e a Europa ainda se curva. (trecho de Que país é este?, de Affonso Romano de Sant’Anna)

Nos anos 1980, o Jornal do Brasil trouxe estampada em suas páginas a poesia Que país é este?, de Affonso Romano de Sant’Anna, texto então popular entre os exilados políticos da ditadura militar. A indagação que dá título ao poema e já havia sido posta por Machado de Assis e José de Alencar perdura no imaginário brasileiro, sendo, até hoje, entoada em shows de rock. “A pergunta é histórica. A resposta, coletiva”, define Sant’Anna.

Para uma reflexão sobre a inquietude e a atualidade presente em seus versos, o poeta Affonso Romano de Sant’Anna recebe, em uma série de diálogos, os jorna-listas Miriam Leitão e Fernando Gabeira e o antropólogo Roberto DaMatta.

1 09 MAI > MIRIAM LEITãO

2 16 MAI > ROBERTO DAMATTA

3 23 MAI > FERNANDO GABEIRA

MIRIAM lEITÃO. É jornalista de economia. Passou pelas redações de Gazeta Mercantil, Veja e Jornal do Brasil. Nas Organizações Globo desde 1991, escreve coluna diária no jornal O Globo, é comentarista na rádio CBN e apresenta o programa GloboNews Miriam Leitão. Entre outros prêmios, recebeu, em 2005, o Maria Moors Cabot, oferecido pela Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia (EUA). É autora de sete livros, entre eles Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda, que ganhou o Prêmio Jabuti (2012), e História do futuro: o horizonte do Brasil no século XXI.

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ROBERTO DAMATTA. Antropólogo e professor titular na PUC-Rio. Mestre e doutor pela Universidade de Harvard (EUA). Professor emérito de Antropologia na Universidade Notre Dame (EUA). É autor de diversos livros, entre os quais, Carnavais, malandros e heróis; Universo do carnaval: imagens e reflexões; Relativizando: uma introdução à an-tropologia social; O que faz o brasil, Brasil?; A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil; Torre de Babel: ensaios, crônicas, críticas, interpretações e fantasias. É articulista semanal dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo.

fERNANDO GABEIRA. Escritor e jornalista. Foi deputado federal entre 1998 e 2010, ano em que se candidatou ao governo do Rio de Janeiro. No final dos anos 1960, ingressou na luta armada contra a ditadura militar e participou do sequestro do embaixador norte--americano Charles Elbrick. Foi preso e exilado. É autor dos livros O que é isso, com-panheiro?, O crepúsculo do macho, Nós que amávamos tanto a revolução, entre outros.

AffONSO ROMANO DE SANT’ANNA. Poeta, cronista, professor, administrador cultural e jornalista. Tem mais de 40 livros publicados, ensinou em universidades nacionais e estrangeiras e, à frente da Biblioteca Nacional (1990-1996), criou o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler), o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) e programas de exportação da cultura brasileira.

SEGUNDAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 130 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 130

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122013, O ANO QUE NÃO TERMINOU?SÉRGIO ABRANCHES

• 1 ENCONTRO

Em um de seus mais conhecidos livros, o jornalista e escritor Zuenir Ventura ca-racterizou 1968 como “o ano que não terminou”, porque muitos dos movimentos, das lutas e das bandeiras nascidos no período continuaram vivos no cenário políti-co das décadas seguintes. Em 2013, o Brasil foi palco de manifestações populares que devolveram ao debate político seu protagonismo e seu lugar nas ruas. Parce-las da população normalmente desmobilizadas se mobilizaram. Polarizações que deram o tom da disputa eleitoral se fortaleceram. É exagero dizer que, naquele momento, entramos em uma crise que continua a se desenrolar? 2013 seria o novo ano que não terminou?

SÉRGIO ABRANCHES. Mestre em Sociologia pela UnB e PhD em Ciência Política pela Cornell University (EUA). É comentarista da rádio CBN, onde mantém o boletim diário Ecopolítica. Autor de Copenhague: antes e depois, O pelo negro do medo e Que mistério tem Clarice?, entre outros livros. Recebeu vários prêmios, entre eles o Chico Mendes de Jornalismo Socioambiental (2013).

25 MAI > QUARTA-fEIRA, ÀS 20HR$ 100

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13O lUGAR DO CORPO DA MUlHERBIA RIQUE E JACQUELINE PITANGUY

• 1 ENCONTRO

Espaço de controle social, o corpo da mulher pode ser considerado um campo de batalha, pois reflete as tensões e os sofrimentos da busca por um ideal de beleza disciplinado e, muitas vezes, irreal. Por mais elásticas que sejam as fronteiras políticas, sociais e culturais, é cada vez mais imperativo que se discutam novos caminhos para que a mulher se aproprie de seu corpo e consiga construir uma relação saudável com a autoimagem.

A CASA DO SABER RIO O GLOBO convida uma nutricionista com experiência no atendimento de mulheres e uma socióloga com experiência na defesa dos di-reitos das mulheres para um diálogo sobre as possibilidades do corpo feminino. Serão discutidas as relações entre corpo, gênero e poder em perspectiva histórica e as relações entre corpo e sociedade.

BIA RIQUE. Nutricionista, especialista em Psicossomática Contemporânea e representan-te oficial no Brasil da American Overseas Dietetic Association (Aoda), afiliada interna-cional da Academia Americana de Nutrição. Fundadora e chefe do Serviço de Nutrição na 38a Enfermaria de Cirurgia Plástica na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Autora dos livros Novos conceitos de alimentação saudável, Tabela de equivalências e Comer para emagrecer – Uma filosofia nutricional.

JACQUElINE PITANGUy. Socióloga e cientista política. É coordenadora executiva da ONG Cepia (Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação), voltada para a defesa dos direitos humanos das mulheres. Foi presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), professora da PUC-Rio e da Douglass College, na Rutgers University (EUA). Integrante de conselhos diretor de várias instituições, como a Inter-American Dialogue, Society for International Development, Global Fund for Women, International Human Rights Council, Unesco Institute for Education, Fundo Brasil de Direitos Huma-nos e Comissão de Cidadania e Reprodução.

30 MAI > SEGUNDA-fEIRA, ÀS 20HR$ 120

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14UM OlHAR PARA A (GEN)ÉTICAMAYANA ZATZ

• 1 ENCONTRO

O que você faria se pudesse escolher o sexo do seu filho? Ou impedir que ele tivesse uma doença grave pela seleção de seus genes? Uma pessoa deve ser infor-mada se um teste genético indicar a possibilidade de ela desenvolver uma doença incurável no futuro? Questões como essas seriam impensáveis em um passado não tão distante, mas, com os avanços da engenharia genética, tornaram-se próximas de nossa realidade.

Para propor uma discussão acerca desses e de outros dilemas éticos, a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe Mayana Zatz, geneticista reconhecida internacio-nalmente e uma das vozes mais ativas na aprovação pelo Congresso Nacional das pesquisas com células-tronco embrionárias. Nessa aula especial, Mayana, que publicou 340 trabalhos científicos citados mais de 9.150 vezes, traz sua experiên-cia para pensarmos até onde podemos ir com a escolha de embriões, os testes de DNA e a clonagem.

MAyANA ZATZ. Doutora em Genética e mestre em Biologia Genética pela USP. Fez pós--doutorado em Genética Humana e Médica pela Universidade da Califórnia (EUA). Professora titular de Genética do Instituto de Biociências da USP, coordenadora do Cen-tro de Pesquisas do Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) e do Instituto Na-cional de Células-Tronco em Doenças Genéticas (INCT). Membro da Academia Brasi-leira de Ciências, da Academia de Ciências dos Países em Desenvolvimento (TWAS) e presidente fundadora da Associação Brasileira de Distrofia Muscular (ABDIM). Recebeu a Ordem Nacional de Grã-Cruz de Mérito Científico. Entre os prêmios internacionais, destacam-se o L’Oréal/Unesco para Mulheres na Ciência (2001), o TWAS em Pesquisa Médica (2004), o México de Ciência e Tecnologia (2008) e o Conte Gaetano por Traba-lhos Sociais (2011). Foi colunista da revista Veja. Autora do livro GenÉTICA: escolhas que nossos avós não faziam.

17 JUN > SExTA-fEIRA, ÀS 17HR$ 130

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PENSANDO O BRASIlFERNANDO HENRIQUE CARDOSO

• 1 ENCONTRO

É em seu papel primeiro, o de professor, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reflete sobre os grandes pensadores do Brasil. As contribuições de his-toriadores, políticos e cientistas sociais como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Getúlio Vargas, Euclides da Cunha, entre outros, inspiraram a série Inventores do Brasil (Canal Brasil), apresentada pelo próprio Fernando Henrique Cardoso, com direção de Bruno Barreto e roteiro de Elio Gaspari. Esses pensa-dores serão, nesse encontro único, ponto de partida para se pensar as visões e os projetos que construíram o país tal qual ele é hoje.

fERNANDO HENRIQUE CARDOSO. Sociólogo, professor e pesquisador. Foi presidente da República (1995-2003), ministro da Fazenda (1993-1994), ministro das Relações Exte-riores (1992-1993) e senador (1983-1995). Professor emérito da USP, ensinou nas univer-sidades de Santiago (Chile), Stanford (EUA), Berkeley (EUA), Cambridge (Inglaterra), Collège de France (França), École des Hautes Études en Sciences Sociales (França), entre outras. Recebeu o título doutor honoris causa em mais de 20 universidades e é membro honorário estrangeiro da American Academy of Arts and Sciences. Presidente de honra e cofundador do PSDB. Presidente do iFHC. É autor de vários livros sobre mudança social e desenvolvimento no Brasil e na América Latina. Lançou recentemente o primeiro volu-me de Diários da Presidência 1995-1996.

DATA A CONfIRMARR$ 150

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16A MEDICAlIZAÇÃO DA ExISTÊNCIABERNARD MIODOWNIK

• 1 AULA

O consumo de remédios para ansiedade e depressão apresentou aumento progres-sivo nos últimos 20 anos. Em que pese a prescrição necessária e benéfica desses medicamentos para certas condições psíquicas, seu uso crescente deve-se, segun-do pesquisadores, à expectativa de que eles possam resolver todos os problemas, “aliviando e trazendo felicidade”. É o que se convencionou chamar de medicali-zação das emoções cotidianas, que, apesar de provocarem mal-estar e sofrimento, são inerentes à condição humana.

Nessa palestra, serão abordados aspectos históricos, culturais, psiquiátricos e psi-canalíticos que levaram a modificações na percepção subjetiva do uso de psicotró-picos. Também se examinarão as repercussões da medicalização entre os profis-sionais da área e entre o público em geral.

BERNARD MIODOWNIK. Psicanalista e membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro (SBPRJ). Editor da TRIEB, a revista científica da SBPRJ. Psiquiatra, membro titular da Associação Brasileira de Psiquiatria.

29 fEv > SEGUNDA-fEIRA, ÀS 20HR$ 100

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PENSADORESALExANDRE COSTA, MARCUS REIS PINHEIRO, LUISA BUARQUE DE HOLLANDA, JOSÉ THOMAZ BRUM, PAULO SÉRGIO FAITANIN, JÚLIO POMPEU, ROGÉRIO SOARES DA COSTA, LUIZ ALBERTO OLIvEIRA, CRISTINA BUARQUE DE HOLLANDA, DANILO MARCONDES, DARLAN MONTENEGRO, ANDRÉ MARTINS, CLÓvIS DE BARROS FILHO, RENATO LESSA E LEANDRO CHEvITARESE

• 15 AULAS

Em comemoração aos seus dez anos, a CASA DO SABER RIO O GLOBO traz de volta o tradicional ciclo Pensadores, reunindo destacados professores para a apre-sentação dos aspectos mais relevantes do pensamento de alguns dos principais filósofos do Ocidente. Os autores serão analisados segundo o contexto histórico de sua obra, sua biografia e sua contribuição para a história da filosofia. Nesta edi-ção, seguiremos dos pré-socráticos a Kant, em 15 aulas semanais, que poderão ser acompanhadas do início ao fim, em sua totalidade, ou de maneira independente, em aulas avulsas.

1 01 MAR > PRÉ-SOCRÁTICOSALExANDRE COSTA

2 08 MAR > PLATãOMARCUS REIS PINHEIRO

3 15 MAR > ARISTÓTELESLUISA BUARQUE DE HOLLANDA

4 22 MAR > SANTO AGOSTINHOJOSÉ THOMAz BRUM

5 29 MAR > SãO TOMÁS DE AQUINOPAULO SÉRGIO FAITANIN

6 05 ABR > NICOLAU MAQUIAvELJúLIO POMPEU

7 12 ABR > FRANCIS BACONROGÉRIO SOARES DA COSTA

8 19 ABR > GALILEU GALILEILUIz ALBERTO OLIVEIRA

9 26 ABR > THOMAS HOBBESCRISTINA BUARQUE DE HOLLANDA

10 03 MAI > RENÉ DESCARTESDANILO MARCONDES

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11 10 MAI > JOHN LOCKEDARLAN MONTENEGRO

12 17 MAI > BARUCH SPINOZA ANDRÉ MARTINS

13 24 MAI > JEAN-JACQUES ROUSSEAUCLóVIS DE BARROS FILHO

14 31 MAI > DAvID HUMERENATO LESSA

15 07 JUN > IMMANUEL KANTLEANDRO CHEVITARESE

AlExANDRE COSTA. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Doutor em Filosofia pela Universität Osnabrück (Alemanha) e pela UFRJ. Pós-doutor em Teoria da Música na Antiguidade (USP) e em Filologia Clássica (USP/Humboldt-Universität zu Berlin). Autor de Heráclito: fragmentos contextualizados e A história da filosofia em 40 filmes (coautoria com Patrick Pessoa), entre outros livros.

MARCUS REIS PINHEIRO. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Mes-tre e doutor em Filosofia pela PUC-Rio, com pós-doutorado pela UFRJ. Publicou vários artigos sobre filosofia e mitologia gregas, revisou a tradução da Ilíada, de Homero, e co--organizou o livro Mística e filosofia.

lUISA BUARQUE DE HOllANDA. Tem graduação, mestrado e doutorado em Filosofia pela UFRJ e pós-doutorado em Filosofia pela Sorbonne (França). Professora de Filosofia Antiga do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, seu foco de pesquisas é filosofia da linguagem em Platão e em Aristóteles, bem como a relação entre a filosofia e os gêneros literários gregos.

JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice (França). Publicou Nietzsche: as artes do intelec-to, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche: vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de vários livros de Clément Rosset e Emil Cioran.

PAUlO SÉRGIO fAITANIN. Professor, tradutor e escritor. Doutor em Filosofia Medieval pela Universidad de Navarra (Espanha), escreveu mais de 100 publicações, entre artigos e livros relacionados com o pensamento de Aristóteles e Tomás de Aquino, como Onto-logía de la materia en Tomás de Aquino e Introducción al ‘problema de la individuación’ en Aristóteles. Exerce docência e pesquisa na UFF.

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JÚlIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito da Universidade Federal do Es-pírito Santo (Ufes) e doutor em Psicologia na mesma instituição. Mestre em Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a natureza humana.

ROGÉRIO SOARES DA COSTA. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e doutor em Filosofia pela mesma instituição. Pesquisador de pós-doutorado na Uerj. Pes-quisa nas áreas de filosofia e história da ciência, metafísica, epistemologia, filosofia da natureza, filosofia antiga e medieval e religião comparada.

lUIZ AlBERTO OlIvEIRA. Físico, doutor em Cosmologia. É pesquisador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (Icra-BR) do Centro Brasileiro de Pesquisas Físi-cas (CBPF/MCTI), onde também atua como professor de História e Filosofia da Ciência. Professor da CASA DO SABER RIO O GLOBO desde a sua fundação, palestrante e con-sultor de diversas instituições, é curador do Museu do Amanhã do Rio de Janeiro.

CRISTINA BUARQUE DE HOlANDA. Doutora em Ciência Política pelo Instituto Univer-sitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), professora de Ciência Política da UFRJ e coordenadora do Núcleo de Estudos em Teoria Política da mesma universidade. Entre outros livros, é autora de Modos da representação política e Teoria das elites.

DANIlO MARCONDES. Professor de Filosofia na PUC-Rio e na UFF. Mestre em Filo-sofia pela PUC-Rio e doutor pela Universidade de St. Andrews (Inglaterra) com pós--doutorado pela Brown University (Estados Unidos). É autor de Filosofia, linguagem e comunicação, Iniciação à história da filosofia, A pragmática na filosofia contempo-rânea e Textos básicos de ética – De Platão a Foucault. Foi diretor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH) da mesma instituição.

DARlAN MONTENEGRO. Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pes-quisas do Rio de Janeiro (Iuperj). É professor adjunto de Teoria Política da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e entre suas principais áreas de interesse estão a teoria política e o liberalismo.

ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista. Doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de Provence, ambas na França. Professor associado da UFRJ e membro do Programa de Pós-Graduação em Filo-sofia (PPGF-IFCS), na mesma instituição. Coordenador do Grupo de Pesquisas Spinoza e Nietzsche: Estudos de Filosofia da Imanência. Autor do livro Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência e de artigos publicados em diversos países. Organizador de O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche, As ilusões do eu: Spinoza e Nietzs-che, Spinoza et la psychanalyse.

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ClÓvIS DE BARROS fIlHO. Professor universitário. Graduação em Direito pela USP e em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero (SP), com mestrado em Science Politique pela Universidade Paris III – Sorbonne-Nouvelle (França) e douto-rado em Ciências da Comunicação pela USP. Obteve a livre-docência pela Escola de Co-municações e Artes da USP, onde atualmente é professor. Publicou vários livros. Como coautor, escreveu, com Luís Mauro Sá Martino, O habitus na comunicação e, com Júlio Pompeu, A filosofia explica as grandes questões da humanidade (CASA DO SABER/ Casa da Palavra).

RENATO lESSA. Presidente da Biblioteca Nacional, professor titular de Filosofia Política da UFF e investigador associado do Instituo de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Doutor em Teoria Política, pelo Iuperj. Foi pesquisador visitante na American University (EUA), na Universidade de Lisboa (Portugal), na École des Hautes Études en Sciences Sociales (França), na Universidade Nova de Lisboa (Portugal), na Università dello Piemonte Orientale de Vercelli (Itália), no Centro Internazionale di Studio Primo Levi (Itália) e na Sorbonne (França). Foi professor visitante na USP e na Universidad de la República (Uruguai) e professor adjunto de Teoria Política na UFRJ.

lEANDRO CHEvITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor adjunto de Filo-sofia do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e professor convidado da Especialização em Filosofia Contemporâ-nea da PUC-Rio.

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20HAULA AVULSA: R$ 120 5 AULAS: R$ 170 + 2 PARCELAS DE R$ 170 10 AULAS: R$ 300 + 2 PARCELAS DE R$ 300 15 AULAS: R$ 400 + 2 PARCELAS DE R$ 400

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18lIBERDADE x SEGURANÇADESAfIOS DA HUMANIDADE NAS lEITURAS DE BAUMAN E RAMOSE

RENATO NOGUERA

• 4 AULAS

“Quanto mais segurança exigimos, menos liberdade temos. Porém, à medida que desejamos mais liberdade, ficamos desprovidos de segurança.” Partindo desse di-lema – e de alguns pressupostos de Mal-estar na civilização, de Freud –, o curso pretende investigar certos elementos contemporâneos trabalhados pelo filósofo polonês Zygmunt Bauman em Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. A relação entre segurança e liberdade e sua interseção com a noção de co-munidade será analisada também à luz do paradigma ubuntu, concebido pelo filó-sofo sul-africano Mogobe Ramose.

1 02 MAR > A LIBERDADE E A SEGURANÇA NA CULTURA OCIDENTAL

2 09 MAR > O SENTIDO DA COMUNIDADE A PARTIR DE BAUMAN

3 16 MAR > A QUESTãO DA SEGURANÇA E DA LIBERDADE NA CULTURA AFRICANA

4 23 MAR > O SENTIDO DA COMUNIDADE A PARTIR DE RAMOSE

RENATO NOGUERA. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor adjunto do Departamento de Educação e Sociedade e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRRJ. Co-ordena o projeto de pesquisa e extensão para melhoria das escolas públicas Filosofando com Sotaques Africanos e Indígenas, com apoio da Faperj. Autor de Ensino de filosofia e a Lei 10.639 e um dos organizadores do livro O samba e a filosofia.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 160

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19A INfÂNCIA NO DIvÃfREUD, KlEIN, WINNICOTT

SILvIA ZORNIG, PEDRO SALEM E ANA MARIA FURTADO

• 3 AULAS

Freud chocou a sociedade do final do século XIX e início do século XX ao criticar a moral pedagógica vigente e propor a noção de uma criança dotada de sexuali-dade, com fantasias e desejos não “domesticáveis” em oposição radical à crian-ça enquanto ideal social. A partir dessas ideias, Melanie Klein e D.W. Winnicott dedicaram grande parte de seu trabalho ao estudo da infância e desenvolveram estudos essenciais para a psicanálise.

Que particularidades diferenciam uma criança de um adulto? Pode ela ser tratada da mesma forma que uma pessoa madura? Como a psicanálise enxerga e aborda o universo infantil e quais as funções de uma terapia destinada a esse público? Essas e outras questões serão abordadas nesse curso a partir das contribuições dadas por Freud, Klein e Winnicott.

1 04 MAR > FREUDA infância trazida por Freud é mais do que uma etapa de desenvolvimen-to, é um movimento privilegiado da constituição do psiquismo, quando se inicia o processo de subjetivação. Quais as principais contribuições freu-dianas para a constituição psíquica na infância e qual a relevância de seus conceitos na atualidade. SILVIA zORNIG

2 11 MAR > KLEINO contexto no qual Melanie Klein formulou suas principais ideias e sua influência na constituição da psicanálise com crianças. A compreensão do mundo mental infantil: as angústias da infância, o brincar, o complexo de Édipo, o superego e a inveja.PEDRO SALEM

3 18 MAR > WINNICOTTAs principais contribuições de D.W. Winnicott para a psicanálise do século XX e sua influência na clínica psicanalítica contemporânea. A função do brincar na estruturação da personalidade.ANA MARIA FURTADO

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SIlvIA ZORNIG. Psicanalista membro da Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle (SPID). Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio, mestre em Saúde Mental pela Columbia University (EUA), professora do Programa de Pós-Graduação da PUC-Rio, coordenadora acadêmica do curso de especialização em Psicologia Clínica com crianças da PUC-Rio.

PEDRO SAlEM. Psicanalista, mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medi-cina Social da Uerj. Membro efetivo do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ).

ANA MARIA fURTADO. Psicanalista e psicóloga, doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Uerj e mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio. Membro efe-tivo do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ).

SExTAS-fEIRAS, ÀS 19H30R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 100

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20AfETOS E PAIxõES ANDRÉ MARTINS

• 6 AULAS

Seguindo uma inspiração spinozista, nietzschiana e winnicottiana, pode-se dizer que é impossível não ser afetado. E se é verdade que sentir possibilita o sofrimen-to, por outro lado, a busca por deixar de sentir, além de ser fadada ao fracasso, pressupõe uma vida fria, calculista, ressecada – portanto, sem paixão. Mas como compreender a diferença entre uma paixão positiva e outra negativa? É possível que aquilo que o senso comum entende por paixão corresponda, nos termos de Spinoza, a um afeto ativo? Ou toda paixão, como o nome diz, é necessariamente passiva? Podemos ser autônomos estando apaixonados, entusiasmados?

1 07 MAR > APRESENTAÇãOO afeto segundo Spinoza. O sentir e as condições da compreensão.

2 14 MAR > AS PAIxÕES SEGUNDO DESCARTESAs paixões da alma e sua relação com o corpo. As ideias claras e distintas. Entes de razão e entes reais.

3 21 MAR > AS PAIxÕES ALEGRES, AS PAIxÕES TRISTES E AS AÇÕESAlegrias passivas e alegrias ativas. As relações entre alegrias passivas e tristezas. O entusiasmo, a dor e a afirmação da vida. Spinoza e Nietzsche.

4 28 MAR > A FORÇA DA IMAGINAÇãOMotivação, amor ao outro, simbolismos e a aventura da vida modal finita.

5 04 ABR > AMOR DEI E AMOR FATIAs relações entre o Amor Dei e o amor às coisas singulares. O amor ao real, ao único mundo, à única vida.

6 11 ABR > APAIxONAR-SE PELA vIDAA imaginação, a razão e as causas transitivas.

ANDRÉ MARTINS. Filósofo, psicanalista e professor da UFRJ. Líder do Grupo de Pes-quisas Spinoza e Nietzsche de Estudos de Filosofia da Imanência. Doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, com pós-doutorado sênior pela Universidade de Provence (França). Professor visitante das universidades de Reims e Amiens; pesquisador visitante da Universidade de Paris I Sorbonne (França). Autor do livro Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência e de artigos e capítulos de livro publicados no Brasil e em diversos outros países. Organizador dos livros Spinoza et la psychanalyse, As ilusões do eu: Spinoza e Nietzsche e O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche.

SEGUNDAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 230 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 230

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A CABAlA DA INTIMIDADENILTON BONDER

• 3 ENCONTROS

Após ministrar o curso Cabala da alegria em 2007, o rabino Nilton Bonder retor-na à CASA DO SABER RIO O GLOBO para propor uma visão mística da intimida-de em quatro mundos: físico (casamento), emocional (filhos), intelectual (amigos) e espiritual (Deus). Utilizando histórias do Talmude que aludem à interseção entre o mundano e o transcendente nas relações de proximidade, pretende-se construir, em três encontros, uma conexão entre “salvação” e o retorno a si mesmo.

NIlTON BONDER. Rabino e líder espiritual da Congregação Judaica do Brasil desde 1990. Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Columbia (EUA), também possui os títulos de bacharel e mestre em Literatura Hebraica. Sua ordenação rabínica aconteceu em 1986, pelo Jewish Theological Seminary (Nova York, EUA). Escreveu 16 livros, cujos temas giram em torno da cabala e das tradições judaicas, e vários se transfor-maram em best-sellers no mercado editorial brasileiro e estrangeiro, incluindo A alma imoral, que inspirou peça de teatro de sucesso.

10, 17 E 31 MAR > QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 120 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 120

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RENASCIMENTOARTE, fIlOSOfIA E POlÍTICA

DANILO MARCONDES

• 4 AULAS

Foi o pintor e arquiteto italiano Giorgio Vasari, em sua Vida dos mais ilustres pintores, escultores e arquitetos (1550), quem primeiro usou o termo “Rinascità” (Renascimento) para caracterizar a produção artística da Itália entre a Idade Média e o início da Modernidade. Mas tem sido controversa a caracterização do período como categoria histórica. A identidade própria desse conjunto de obras artísticas e a importância da contribuição de seus escritores ao pensamento filosófico e políti-co ocidental só recentemente foram reconhecidas.

1 30 MAR > O CONCEITO DE “RENASCIMENTO”A influência de Petrarca. A retomada dos clássicos. O humanismo renas-centista: de Leonardo Bruni a Lorenzo Valla. O nascimento das “humanida-des”. Florença e seu contexto.

2 06 ABR > A ESTÉTICA DO RENASCIMENTOArte renascentista de Giotto a Rafael. O surgimento da perspectiva. Arte e natureza. A secularização da arte. Leonardo da Vinci e o Tratado da pintura.

3 13 ABR > POLÍTICA: A “CIDADE IDEAL”A retórica e a oratória: Coluccio Salutati. Maquiavel e a “arte” da política. Castiglione e a sprezzatura. Erasmo e A educação do príncipe cristão. A Utopia de Thomas Morus.

4 27 ABR > RENASCIMENTO E MODERNIDADEMarcílio Ficino e a Academia Florentina. Pico della Mirandola e a dignida-de do homem. Filosofia e teologia.

DANIlO MARCONDES. Professor de Filosofia na PUC-Rio e na UFF. Mestre em Filo-sofia pela PUC-Rio e doutor pela Universidade de St. Andrews (Inglaterra), com pós--doutorado na Brown University (Estados Unidos). É autor de Filosofia, linguagem e comunicação, Iniciação à história da filosofia, A pragmática na filosofia contemporânea e Textos básicos de ética: de Platão a Foucault. Foi diretor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas, na mesma instituição.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 160

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É PROIBIDO PROIBIR?MALvINE ZALCBERG

• 3 AULAS

A tão mencionada crise de autoridade – verdadeiro novo sintoma da civilização – apresenta uma relação direta com a crise da função paterna. Esta se instituiu ao longo do século XX, com a mudança de status das mulheres nas sociedades pós--guerras, marcadas por seu ingresso no mercado de trabalho, pela ação dos movi-mentos feministas e pelo potencial liberador dos anticonceptivos. A palavra do pai – a qual, por sua função interditora, impõe limites ao desejo da criança – perdeu seu poder. A tal ponto que os movimentos da época anunciavam claramente a nova era: Il est interdit d’interdire, entoavam os estudantes pelas ruas de Paris em Maio de 1968; É proibido proibir, cantava Caetano Veloso no mesmo ano, no Brasil.

1 18 ABR > INTRODUÇãOA sociedade patriarcal dominante até meados do século XX, criticada por seus excessos, transmitia autoridade. Passamos de uma civilização que so-fria pelo excesso de renúncia ao prazer a uma civilização que sofre pelo problema contrário: pela falha na transmissão da autoridade, dando origem a sujeitos marcados por um afã de satisfação incessante, sem limites.

2 25 ABR > OS PAIS E O SUPEREGOA diferença entre esses dois momentos se faz sentir pela forma como o superego passou a ser veiculado pelos pais, homens e mulheres inseridos no contexto contemporâneo da busca pela felicidade: “Quero que meu filho seja livre e feliz”. Mas pode ele “ser livre e feliz” sem a marca de uma au-toridade reguladora de suas pulsões desordenadas?

3 02 MAI > COMO DIZER NãOComo os pais podem dizer “não” o suficiente para permitir a instauração da lei simbólica que regula e humaniza as pulsões no psiquismo da criança, mas sem perder a proximidade com seus filhos? Como obter o meio-termo – entre o pai que só proíbe (como o Pastor do filme A fita branca, de Michael Haneke, 2010) e a Mãe que só permite (como no filme Mommy, de Xavier Dolan, 2014)?

MAlvINE ZAlCBERG. Psicanalista. Doutora em Psicanálise pela PUC-Rio. Como profes-sora adjunta da Uerj, exerceu, por 25 anos, atividades de coordenação, ensino e pesquisa no Serviço de Psiquiatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto e no Instituto de Psi-cologia. Autora de A relação mãe e filha, Amor paixão feminina, Qu’est-ce qu’une fille attend de sa mère? e Ce que l’amour fait d’elle.

SEGUNDAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 115 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 115

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24O fIlÓSOfO, O BRUxO E O POETADElEUZE, CASTANEDA E PESSOA

AUTERIvES MACIEL JÚNIOR

• 6 AULAS

A criação na literatura, na poesia e na filosofia revela uma zona comum de ex-perimentações realizadas por pensamentos empenhados em criar novas possibi-lidades de vida para a existência. Da poesia de Fernando Pessoa à filosofia de Gilles Deleuze – tendo como intercessor o escritor Carlos Castaneda, que desvela nuances de bruxaria literária –, elucidaremos os aspectos estéticos e éticos de tais empreendimentos criativos.

Da filosofia, buscaremos as características conceituais do construtivismo filosófi-co de Deleuze; de Pessoa, a criação dos heterônimos como condição de avaliação da experiência poética; e de Castaneda, a aventura literária de um aprendiz de feitiçaria para esclarecer as principais ideias do pensamento expresso na obra. O curso é um exercício transdisciplinar que valoriza a criação em três pensamen-tos construídos como práticas de liberdade.

1 27 ABR > FILOSOFIA E ARTEDeleuze e a filosofia. Sobre as diferenças existentes entre arte e filosofia. Fernando Pessoa e a metafísica das sensações.

2 04 MAI > FILOSOFIA COMO ARTE DE CRIAR CONCEITOSO plano de imanência. Os personagens conceituais. As figuras estéticas.

3 11 MAI > CRIAÇãO NA LITERATURAOs ensinamentos de Don Juan. O fogo interior. A liberdade do guerreiro. Uma estranha realidade.

4 18 MAI > A FEITIÇARIA COMO ExPERIÊNCIA DO PENSAMENTOPorta para o infinito. O nagual e o tonal. A arte do sonhar e O poder do silêncio.

5 25 MAI > O SENSACIONISMO DE FERNANDO PESSOAOs heterônimos: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. O laboratório poético.

6 01 JUN > A ExPERIÊNCIA DAS SENSAÇÕES NA POESIAOs traços fundamentais da poesia de Fernando Pessoa. O filósofo, o bruxo e o poeta: uma abordagem transdisciplinar.

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AUTERIvES MACIEl JÚNIOR. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psica-nalítica pela UFRJ. Leciona no Departamento de Psicologia da PUC-Rio e no programa interdisciplinar de Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida. É autor dos livros Os pré-Socráticos: a invenção da razão e Polifonias: clínica, polí-tica e criação.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 17HR$ 230 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 230

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25SIMBOlISMO, MITO E fIlOSOfIAROGÉRIO SOARES DA COSTA

• 3 AULAS

É usual afirmar que a filosofia aparece no cenário da Grécia Antiga como opo-sição à religião e ao mito. Ambos estariam, em tese, mergulhados na linguagem simbólica, isto é, na iluminação de realidades desconhecidas por meio de vínculos analógicos com realidades conhecidas. O resultado é uma aparente oposição entre a filosofia e o simbólico. O objetivo do curso é explorar algumas das relações – conflituosas ou não – entre o pensamento filosófico e a via simbólica, a fim de compreender melhor suas respectivas naturezas e dimensões.

1 04 MAI > vIA SYMBOLICAOs símbolos e seus significados sagrados.

2 11 MAI > MYSTERIUM TREMENDUMO discurso da sabedoria nos mitos.

3 18 MAI > PRINCIPIUM SAPIENTIAEA filosofia como o caminho do buscador ignorante.

ROGÉRIO SOARES DA COSTA. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e doutor em Filosofia pela mesma instituição. Pesquisador de pós-doutorado na Uerj. Pes-quisa nas áreas de filosofia e história da ciência, metafísica, epistemologia, filosofia da natureza, filosofia antiga e medieval e religião comparada.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 110 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 110

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A ARTE DA MENTIRARICARDO KRAUSE

• 3 AULAS

Em tempos de valores e realidades vertiginosamente mutáveis, o nono manda-mento bíblico parece ficar cada dia mais difícil de ser cumprido. Antes não basta-va à mulher de Cesar ser honesta, ela também precisava parecer honesta. Hoje, ela só precisaria parecer. Investimos na aparência e buscamos desesperadamente por verdades absolutas que mudam ao sabor das nossas inevitáveis frustrações. Neste nosso mundo de faz de conta, chamamos de verdade a mentira melhor contada?

1 05 MAI > “JURO DIZER A vERDADE, SOMENTE A vERDADE E NADA MAIS DO QUE A vERDADE”

Verdades absolutas e relativas. Verdades e mentiras através da história. Ver-dade é um conceito customizável? Verdade, ética e sinceridade. Afinal, a verdade existe? Simulação e simulacro; novas visões da realidade. Iludir: dom ou estratégia?

2 12 MAI > “QUANDO A LENDA É MELHOR DO QUE A vERDADE, PUBLIQUE-SE A LENDA”

Para que serve a mentira? A mentira nossa de cada dia. O que leva alguém a mentir? Como se sente quem mente? Reações possíveis ao ser engana-do. O autoengano. É possível viver sem mentir? Das mentiras inocentes às mentiras culpadas. Pinóquio, Münchausen e companhia limitada.

3 19 MAI > DETECTOR DE MENTIRASComo e por que identificar a mentira. A gravidade da mentira em diferentes culturas. Omitir é mentir? Mitomania, a construção de outros “eus”. Fofo-ca, a mentira destrutiva. Mentiras convenientes e “sincericídios”. Você quer mesmo saber a verdade?

RICARDO KRAUSE. Médico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e Adoles-cência pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associação Americana de Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência. Médico assistente do Setor de Psiquiatria da Infância da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Atual presidente da Associação Brasileira de Neurologia, Psiquiatria Infantil e Profissões Afins (Abenepi-RJ).

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 125 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 125

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A fIlOSOfIA ENCONTRA O CINEMAPOR UMA CRÍTICA DO OlHAR

ALExANDRE COSTA

• 4 AULAS

Os filmes selecionados para esse curso têm em comum o uso da lente cinemato-gráfica como recurso para propor uma reeducação do olhar, quase sempre viciado em repetir o próprio ponto de vista. Apresentando ângulos inesperados para o tratamento de questões humanas e classicamente filosóficas, como as ideias de verdade, justiça e finitude, esses filmes levam, necessariamente, à reflexão. Inves-tindo na arte do olhar como possibilidade de cura e de transformação contínua da nossa relação com a existência, formulam uma pedagogia do espanto, perspectiva que orienta e impulsiona a filosofia desde a sua origem.

A CASA DO SABER RIO O GLOBO oferece aos inscritos, das 17h às 19h, sessões dos filmes nas mesmas datas das aulas.

1 09 MAI > A vERDADE EM CRISEA REALIDADE É UM FATO OU UM FEITO? FILME: RASHOMON, DE AkIRA kUROSAwA (JAPÃO, 1980)Ambientado no século XII, o filme nos faz questionar até que ponto aquilo a que chamamos “realidade” nos é apreensível, colocando também em xeque a ideia de uma verdade a um só tempo unívoca e absoluta.

2 16 MAI > A CULTURA COMO ARTIFÍCIO INEvITÁvELO QUE SUSTENTA AS IDEIAS DE NATUREzA E ESSÊNCIA? FILME: O ANJO ExTERMINADOR, DE LUIS BUñUEL (MÉxICO, 1962)Nesse belo estudo sobre o paradoxo de uma civilização cujo progresso sem-pre dependeu de violentos mecanismos repressivos, Buñuel apresenta em chave surrealista uma crítica às ideias de essência e natureza, acusando a artificialidade de toda cultura.

3 23 MAI > OSCILANDO ENTRE O COSMO E O CAOSUMA QUESTÃO DE (IN)JUSTIÇA? FILME: CRIMES E PECADOS, DE wOODy ALLEN (EUA, 1989)O filme permite discutir se há mesmo uma justiça, natural ou divina, ou se sua criação é, antes, humana para lidar com a injustiça constitutiva de tudo.

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4 30 MAI > O ELOGIO DA FINITUDEO QUE FAzER DA PRóPRIA MORTALIDADE? FILME: NOSFERATU, O VAMPIRO DA NOITE, DE wERNER HERzOG (ALEMANHA, 1979) Esse talvez seja o único filme sobre Drácula em que o espectador se apieda mais do vampiro que de suas vítimas: Nosferatu vive a morte ou morre a vida? Em ambos os casos, um suplício perene. Sublinhar essa monstruosa condição provoca, por contraste, o efeito de uma rara e singular valorização da finitude humana, lançando um outro olhar sobre a morte.

AlExANDRE COSTA. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Doutor em Filosofia pela Universität Osnabrück (Alemanha) e pela UFRJ. Pós-doutor em Teoria da Música na Antiguidade (USP) e em Filologia Clássica (USP/Humboldt-Universität zu Berlin). Autor de Heráclito: fragmentos contextualizados e A história da filosofia em 40 filmes (coautoria com Patrick Pessoa), entre outros livros.

SEGUNDAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 160

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28A POlÍTICA ENTRE O ESTADO E A SOCIEDADEJÚLIO POMPEU

• 2 AULAS

O Estado é uma invenção moderna. Representado como a organização das von-tades dos súditos. Máquina poderosa a serviço do bem de todos. Suas virtudes e até mesmo sua necessidade foram questionadas ao longo do século XIX. Por outro lado, não faltaram defesas a modelos fortes de Estado. Entre uma proposta e outra, o dilema: o Estado deve controlar a sociedade ou a sociedade é que deve controlar o Estado? Hoje vivemos momentos de tensão política em parte por não conseguirmos resolver essa difícil equação entre, de um lado, o Estado e seus poderes, e, de outro, seus súditos. Nesse curso, procuraremos compreender esse dilema por meio das representações do Estado e da sociedade desde o pensamento moderno até nossos dias.

1 25 MAI > DAS REPRESENTAÇÕES MODERNAS ÀS PÓS-MODERNAS DE ESTADO E SOCIEDADE

2 01 JUN > REPRESENTANDO O ESTADO E A SOCIEDADE HOJE

JÚlIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito da Universidade Federal do Es-pírito Santo (Ufes) e doutor em Psicologia pela mesma instituição. Mestre em Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a natureza humana.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 120 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120

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SCHOPENHAUER: UMA INTRODUÇÃOJOSÉ THOMAZ BRUM

• 4 AULAS

Em setembro de 2006, dei o meu primeiro curso na CASA DO SABER RIO. Era uma breve incursão na Filosofia de Arthur Schopenhauer (1788-1860), o último dos grandes filósofos do Idealismo alemão. Agora, dez anos depois, reapresento o curso, com o acréscimo de uma aula inédita sobre “A responsabilidade moral”, tema de grande importância em nossa época.

1 8 JUN > O MUNDO COMO vONTADE E REPRESENTAÇãO

2 15 JUN > A CONTEMPLAÇãO ESTÉTICA E A METAFÍSICA DA MÚSICA

3 22 JUN > A RESPONSABILIDADE MORAL

4 29 JUN > A COMPAIxãO E A NEGAÇãO DA vONTADE

JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice (França). Publicou Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche: vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de vários livros de Clément Rosset e Emil Cioran.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 175 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 175

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A fIlOSOfIA ENCONTRA A lITERATURABECKETT, PESSOA E KAfKA

LEANDRO CHEvITARESE

• 3 AULAS

O encontro entre a filosofia e a literatura oferece um significativo horizonte para consideração acerca de questões fundamentais ao pensamento. Foram muitos os autores da literatura mundial que beberam na fonte da filosofia de Arthur Scho-penhauer, por exemplo, como Samuel Beckett, Jorge Luis Borges, Franz Kafka, Machado de Assis, Marcel Proust, Thomas Mann, Turgueniev e Fernando Pessoa, entre outros.

Nesse curso, três importantes temas schopenhauerianos – tragicidade da existên-cia, tédio e liberdade – serão investigados a partir de diálogos entre a filosofia e a literatura.

1 14 JUN > A “TRAGICIDADE DA ExISTÊNCIA” EM BECKETTSchopenhauer dialoga com Esperando Godot.

2 21 JUN > O “TÉDIO” EM FERNANDO PESSOASchopenhauer dialoga com O livro do desassossego, do heterônimo Bernardo Soares.

3 28 JUN > A “LIBERDADE DE SER O QUE SE É” EM KAFKASchopenhauer dialoga com o conto Um artista da fome.

lEANDRO CHEvITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor adjunto de Fi-losofia do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da mesma instituição; e professor convidado da Especialização em Filosofia Contemporânea da PUC-Rio.

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REPENSANDO A PSICANálISE COM A ARTEEDUARDO ROZENTHAL E RICARDO BASBAUM

• 3 AULAS

A psicanálise e a arte moderna nasceram juntas, rompendo com a tradição do pen-samento da representação do século XVII e propondo, respectivamente, a divisão do eu e uma nova ordenação do espaço perceptual. Tais práticas influenciaram-se mutuamente, tendo como condições a noção de interioridade e a crítica à univer-salidade da razão. Na busca do tratamento para as patologias psíquicas, Freud deslocou as noções de “belo” e de “sublime” para compreender a estética artística por meio do conceito de sublimação.

Contudo, pode a criação artística ser reduzida à produção inconsciente? Será pos-sível aproximar a arte contemporânea, que se apresenta nas ruas e se apropria de objetos corriqueiros, e a psicanálise, cujo primado são forças amorfas engendra-das nos encontros entre sujeitos?

1 14 JUN > NASCIMENTO DA PSICANÁLISE E DA ARTE MODERNACrítica à representação clássica; Freud e o inconsciente; a arte e o Abstracio-nismo, o Surrealismo e o Expressionismo alemão (Breton, Klee e Magritte).

2 21 JUN > DO MODERNO AO CONTEMPORÂNEOA psicanálise e a crítica à interpretação; a arte na passagem do moderno para o contemporâneo: a crítica à interioridade e à espontaneidade huma-nista (Duchamp, Pollock, Jasper Johns, Rauschenberg, Yves Klein e Piero Manzoni). Lacan e o objeto elevado à dignidade de “Coisa”; o debate entre Concretismo e Neoconcretismo no Brasil.

3 28 JUN > PSICANÁLISE E ARTE NO SÉCULO xxIA psicanálise como processo de criação de si; arte conceitual, minimalismo e experimentalismo; a clínica das pequenas percepções e a análise do en-contro “analista-analisante”; arte, meios de comunicação de massa e parti-cipação do espectador (Judd, Kosuth, Lygia Clark, Hélio Oiticica, Kaprow, Muntadas, Waltércio Caldas e Cildo Meireles).

EDUARDO ROZENTHAl. Psicanalista. Mestre em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Doutor em Saúde Coletiva pela Uerj. Professor da Universidade Santa Úrsula. Co-organizador do livro Psicanálise: uma prática teorizada. Autor do livro O ser no gerúndio: corpo e sensibilidade na psicanálise.

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RICARDO BASBAUM. Artista e escritor, participa regularmente de exposições e projetos desde 1981. Participou da 30ª e da 25ª Bienal de São Paulo (2012 e 2002), da Bienal de Kiev (2015), da 7ª Bienal de Xangai (2009) e da Documenta 12 (2007), entre outras ex-posições coletivas. Em 2014, realizou a individual nbp-etc: escolher linhas de repetição (Galeria Laura Alvim, Rio de Janeiro). Autor de Manual do artista-etc. Desde 2016 é professor do IACS/UFF.

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 125 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 125

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SENTIDOS CONTEMPORÂNEOS DA POlÍTICAPEDRO DUARTE

• 3 AULAS

Desde a origem da filosofia, a política é uma preocupação central. Diante, po-rém, dos desafios contemporâneos surgidos no século XX, as concepções antigas mostraram-se insuficientes. Novos pensadores formularam, então, outros modos de abordar o convívio plural entre os homens na relação com a sociedade. Entre os principais autores desse grupo – destacados pelo caráter crítico e criativo de suas reflexões –, estão Hannah Arendt, Michel Foucault e Gilles Deleuze, analisados nesse curso.

1 16 JUN > HANNAH ARENDTLiberdade pública de ação e discurso.

2 23 JUN > MICHEL FOUCAULTAs relações microfísicas de poder.

3 30 JUN > GILLES DELEUZEA sociedade de controle e os intelectuais.

PEDRO DUARTE. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, onde se formou mestre e doutor. Foi professor visitante nas universidades Brown (EUA) e Södertörns (Suécia). Publicou capítulos em livros e artigos em periódicos acadêmicos e veículos da grande mídia, como O Globo. Autor de Estio do tempo: Romantismo e estética moderna e A palavra modernista: vanguarda e manifesto.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 120 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 120

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PARA ONDE vAI A ECONOMIA DO BRASIl?ELENA LANDAU

• 1 ENCONTRO

Em que pé se encontra a economia do Brasil? Quais os reflexos das mudanças na política econômica nos últimos dez anos? Que avanços e retrocessos obtivemos? E quais são as perspectivas? Essas e outras questões serão abordadas pela econo-mista e advogada Elena Landau em sua avaliação da economia brasileira.

ElENA lANDAU. Advogada e economista. Mestre em Economia e bacharel em Direito pela PUC-Rio. Fez curso de doutorado no MIT (EUA) e foi professora do Departamento de Economia da PUC-Rio. Trabalhou na análise de conjuntura econômica e de política macroeconômica no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre 1983 e 1993 e foi diretora do BNDES entre 1994 e 1996. Atuou também como assessora econômica da presidência do PSDB e como conselheira da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, da Com-panhia Vale do Rio Doce e da Cemig. Em 2007, tornou-se sócia do escritório de advoca-cia Sergio Bermudes. É coordenadora e professora na Fundação Getulio Vargas (FGV).

24 fEv > QUARTA-fEIRA, ÀS 20HR$ 110

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CENáRIO MACROECONÔMICO PARA 2016... E AlÉMPAULO GUEDES

• 1 ENCONTRO

O final de 2015 foi marcado por crises e incertezas em relação ao futuro da econo-mia. No Brasil, uma enorme crise política, uma forte pressão dos preços, quedas na produção, escalada do desemprego. No resto do mundo, a apreensão com a de-saceleração da economia da China, a queda no preço das commodities e a preocu-pação com a recuperação da Europa e dos EUA. Diante desse quadro desafiador, a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe Paulo Guedes, um dos economistas mais reconhecidos do país, para aplicar seu conhecimento no diagnóstico da atual crise e avaliar o cenário que enfrentaremos nos próximos anos.

PAUlO GUEDES. PhD em Economia pela Universidade de Chicago (EUA). Sócio Funda-dor da Bozano Investimentos, do Banco Pactual, das Faculdades Ibmec, da Abril Educa-ção, da BR Investimentos e da BR Educacional. Foi professor do Ibmec, da PUC-Rio, da FGV e do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). É colunista do jornal O Globo.

03 MAR > QUINTA-fEIRA, ÀS 20HR$130

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O fUTURO DAS TElECOMUNICAÇõESRODRIGO ABREU

• 1 ENCONTRO

O setor de telecomunicações vive um momento de intensa transformação estrutu-ral. Nos últimos anos, a telefonia fixa começou a ser substituída pela móvel e, ago-ra, a voz vem sendo substituída por dados. Os aplicativos que oferecem serviços de mensagem, geolocalização, acesso a informações e entretenimento tornaram-se necessidades e integram-se à vida cotidiana de maneira cada vez mais presente. Tal avanço tem provocado não apenas adaptações nos modelos de negócio de empresas, como também um intenso debate em torno de alterações na regulação do segmento.

Para fazer uma análise sobre o interessante momento vivido pelo setor das tele-comunicações, a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe Rodrigo Abreu, CEO da TIM Brasil.

RODRIGO ABREU. Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Campinas e Master of Business Administration pela Stanford Graduate School of Business (EUA). Tem mais de 20 anos de experiência no mercado de telecomunicações e tecnologia de informação, tendo ocupado o posto de principal executivo de diversas empresas do setor, no Brasil e no exterior. Foi presidente da Cisco do Brasil. Atualmente, é CEO da TIM Brasil.

29 MAR > TERÇA-fEIRA, ÀS 20HR$ 120

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A CRISE DA CONSTRUÇÃO CIvIl EM ANálISEJOSÉ CARLOS MARTINS

• 1 ENCONTRO

Cerca de 500 mil postos de trabalho fechados em 12 meses, recuo nas vendas, perdas bilionárias de valor de mercado na bolsa. O mercado brasileiro de constru-ção civil foi duramente atingido pela crise política e econômica dos últimos anos.

Para analisar as perspectivas para o setor – responsável pela geração de mais de 3 milhões de empregos no país e por 10% do PIB nacional – a CASA DO SABER RIO O GLOBO convida José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção.

JOSÉ CARlOS MARTINS. Presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Empresário e engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foi presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobi-liário do Paraná (Ademi-PR) e vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR). Entre 2010 e 2012 presidiu o Comitê Nacional de De-senvolvimento Tecnológico da Habitação (CTECH) do Ministério das Cidades.

05 ABR > TERÇA-fEIRA, ÀS 20HR$ 100

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OS SÓCIOS RECEBEM

DE vOlTA AOS ANOS OITENTA?PAULO CARvALHO DE GOUvÊA & JOSÉ MÁRCIO CAMARGO

• 1 ENCONTRO

Para celebrar os dez anos de fundação da CASA DO SABER RIO O GLOBO, os membros do seu conselho diretor recebem, para uma rodada de conversas, con-vidados que são destaque em suas áreas de interesse e atuação. O ciclo Os Sócios Recebem ilustra a pluralidade de vozes e temas, característica da CASA desde a sua concepção. Publicidade, artes, direito, tecnologia, economia, entre outros assuntos, serão contemplados em seis encontros.

Nesse encontro, o advogado Paulo Carvalho de Gouvêa recebe o economista José Márcio Camargo para um bate-papo sobre a atual situação da economia no Brasil em comparação com o cenário da década de 80. Em que medida a inflação cres-cente, a desvalorização cambial, o alto endividamento público – e o clima genera-lizado de pessimismo – remetem àqueles anos?

JOSÉ MáRCIO CAMARGO. Doutor em Economia pelo MIT (EUA). É professor titular do Departamento de Economia da PUC-Rio. Atua como consultor de diversas organiza-ções internacionais e empresariais, como o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, a Organização Internacional do Trabalho, o BNDES, entre outras. É economista-chefe da Opus Investimentos. Possui vários livros publicados, entre os quais Rio século XXI: perspectivas e propostas para a economia fluminense, Flexibilidade do mercado de trabalho brasileiro e Distribuição da renda no Brasil.

15 ABR > SExTA-fEIRA, ÀS 19H30R$ 110

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O BRASIl E O fUTURO DE SEUS RECURSOS NATURAISROBERTO CASTELLO BRANCO

• 1 ENCONTRO

Duas das mais importantes commodities globais, o minério de ferro e o petróleo, são uma dádiva ou uma maldição para a economia brasileira? Como a descoberta de enormes reservas de petróleo pôde resultar em perdas tão grandes para a Petro-bras? O que podemos aprender com os sucessos e os fracassos de outros países no setor? E o que esperar do futuro próximo? Essas e outras questões serão abordadas nessa aula especial, que propõe uma análise sobre a participação dos setores liga-dos aos recursos naturais na economia.

ROBERTO CASTEllO BRANCO. Doutor em Economia pela Escola Brasileira de Econo-mia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV), Post Doctor Fellow em Eco-nomia pela Universidade de Chicago (EUA). Foi diretor do Banco Central do Brasil e da Vale S/A, presidente do Ibmec e professor da EPGE/FGV. Atualmente, é diretor do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da FGV.

20 ABR > QUARTA-fEIRA, ÀS 20HR$ 110

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NOvA ECONOMIA, NOvOS TRABAlHOSADRIANO SILvA E BIA GRANJAMODERAÇÃO: PEDRO DORIA

• 1 ENCONTRO

Com a nova economia, o avanço tecnológico e a onipresença da internet, vem um novo tipo de trabalho – em casa, descentralizado, mediado por aplicativos das mais variadas funções. Por um lado, a tecnologia auxilia a conexão entre clientes, pro-fissionais e serviços, aproxima distâncias e acelera processos. Por outro, representa uma inevitável precarização do trabalho. Quais os impactos dessas mudanças?

ADRIANO SIlvA. Jornalista e publicitário. Sócio fundador e CEO da The Factory e da Damnworks e publisher do Projeto Draft. Fundou a Spicy Media, que trouxe o Gizmon-do, o Jalopnik e o Kotaku ao Brasil. É colunista da rádio CBN. Foi chefe de redação do Fantástico (TV Globo), diretor do Núcleo Jovem da editora Abril e diretor de redação da revista Superinteressante. Lançou as publicações Vida simples, Mundo estranho e Aven-turas na história, todas pela Abril. Foi editor-sênior da Exame e diretor de marketing do Grupo Exame. Tem um MBA pela Universidade de Kyoto (Japão). Autor de vários livros, entre eles Ansiedade corporativa – Confissões sobre estresse e depressão no trabalho e na vida e O executivo sincero – Revelações subversivas, surpreendentes e inspiradoras sobre a vida nas grandes empresas.

BIA GRANJA. Co-fundadora e curadora do youPIX, a maior e mais relevante plataforma de conteúdo e negócios para creators. Em 2013, foi eleita a sexta pessoa mais inovadora do mercado de comunicação e marketing pela revista Proxxima, do jornal Meio & Men-sagem. Em 2015, entrou na lista dos 25 mais influentes da internet da revista Galileu e na lista dos 100 brasileiros mais influentes da revista Época. É consultora de empresas como Bradesco, Google, entre outras. Escreve para o jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo e revista Galileu. É co-curadora da Campus Party Brasil.

PEDRO DORIA. Colunista do jornal O Globo. Foi editor-chefe de conteúdos digitais de O Estado de S. Paulo, colunista da Folha de S.Paulo, esteve entre os fundadores dos sites NO. e NoMínimo e foi editor executivo do jornal O Globo. É autor de sete livros, entre eles, 1565: enquanto o Brasil nascia e 1789. Prepara agora Uma história do Mo-vimento Tenentista.

06 JUN > SEGUNDA-fEIRA, ÀS 20HR$ 100

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GRANDES ECONOMISTAS DA HISTÓRIAMARIO LUIZ POSSAS E ROBERTO FENDT

• 4 AULAS

Quem são os principais pensadores da economia e quais os fundamentos de suas correntes teóricas? A partir de tais perguntas, esse curso pretende explorar a obra e as ideias básicas de alguns dos mais importantes nomes na área, assim como sua influência ao longo da história e seu legado para o mundo de hoje.

1 08 JUN > ADAM SMITHROBERTO FENDT

2 15 JUN > KARL MARxMARIO LUIz POSSAS

3 22 JUN > FRIEDRICH HAYEKROBERTO FENDT

4 29 JUN > JOHN MAYNARD KEYNESMARIO LUIz POSSAS

MARIO lUIZ POSSAS. Professor titular do Instituto de Economia da UFRJ e professor co-laborador livre-docente do Departamento de Economia da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp. Mestre e doutor em Ciência Econômica pela Unicamp, é consultor do Instituto de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento da UFRJ.

ROBERTO fENDT. Professor de Economia do Instituto Brasileiro de Economia da Fun-dação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e secretário executivo do conselho empresarial Brasil--China. Dirigiu a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) e foi vice-diretor do Ibre/FGV. Mestre e doutor em Economia pela Universidade de Chicago (EUA).

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 145 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 145

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A CRISE, A MOEDA E O CAPITAlISMO BRASIlEIROUMA PERSPECTIvA HISTÓRICAGUSTAvO H B FRANCO

• 1 ENCONTRO

O economista Gustavo Franco, um dos mentores do Plano Real, abordará a crise atual e os desafios da economia brasileira sob uma perspectiva histórica. Aspectos como a trajetória da inflação, o papel das instituições monetárias, os regimes de política econômica adotados ao longo do tempo – bem como a credibilidade des-tes regimes –, e a atual crise estarão entre os assuntos explorados nesse encontro.

GUSTAvO H B fRANCO Foi diretor e presidente do Banco Central do Brasil (1993-1999) e um dos criadores do Plano Real. É sócio fundador da Rio Bravo Investimentos, onde também é estrategista-chefe e presidente do conselho de administração. É professor do Departamento de Economia da PUC-Rio desde 1986. Além de escrever regularmente para O Globo e O Estado de São Paulo. É autor de vários livros, entre os quais O desafio brasileiro, A economia em Machado de Assis, A economia em Pessoa, Shakespeare e a economia, Cartas a um jovem economista, As Leis Secretas da Economia, e a Antologia da Maldade (com Fabio Giambiagi).Gustavo é bacharel e mestre em economia pela PUC RJ e PhD pela Harvard University.

29 JUN > QUARTA-fEIRA, ÀS 20HR$ 140

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ECONOMISTAS-CHEfES: COMO SE MONTAM CENáRIOS PARA A ECONOMIA DO BRASIl E DO MUNDOOCTAvIO DE BARROS

• 1 ENCONTRO

Octavio de Barros, economista-chefe do banco Bradesco, propõe, nesse encontro especial, uma abordagem sobre a atuação em sua área com uma discussão acerca da previsão de tendências econômicas, análises de risco, pesquisa macroeconômi-ca, entre outros assuntos.

OCTAvIO DE BARROS. Doutor e mestre em Economia pela Universidade de Paris X (Fran-ça). Foi assessor por duas vezes do Ministério da Fazenda e vice-presidente do Conselho Regional de Economia de São Paulo. Atuou como consultor do BNDES e do Banco Central do Brasil. Foi professor de Economia Internacional da Unicamp. É membro do Conselho Superior de Economia da Fiesp (Cosec) e diretor de Pesquisas Macroeconômi-cas do banco Bradesco.

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lITERATURA E fIlOSOfIA PARA A INfÂNCIAO lUGAR DO PENSAR PARA OS PEQUENOS

CAROLINA SANCHES E RONA HANNING

• 4 ENCONTROS

A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o LER Instituto, inaugura um espaço voltado para o pensar das crianças: A CASINHA DO SABER.

Escutar e respeitar a opinião dos outros, entrar em contato com múltiplas visões para ampliar conceitos, descobrir semelhanças e diferenças no modo de pensar de cada um estimula a criança a construir argumentos e contra-argumentos, proble-matizar questões e potencializar a imaginação.

Com o lema “pensar o impensável”, o laboratório Literatura e filosofia para a infância vai ouvir as crianças e devolver suas perguntas com respostas – e com mais perguntas – para ajudá-las a exercitar o diálogo.

A partir da ficção será desenvolvida a curiosidade natural dos pequenos, incen-tivando sua capacidade de verbalizar e desenvolver o espírito crítico diante do mundo. A literatura junto à filosofia conversará com outras linguagens, como a fotografia, o cinema, as artes plásticas, a música e a tecnologia, em quatro encon-tros mensais.

1 07 MAR > SOMOS TODOS IGUAIS OU DIFERENTES?Através da literatura comparada, articularemos livros que abordam o tema da identidade, das diferenças, da busca de quem somos, trazendo perguntas e reflexões sobre a importância de aceitar a si próprio e ao outro. O saber importante desse dia é o respeito.14h30 às 16h: faixa etária de 7 a 9 anos 16h30 às 18h: faixa etária de 4 a 6 anos

2 04 ABR > MAS POR QUÊ? APRENDENDO A FAZER PERGUNTASPor que sentimos tanto medo de algumas coisas? Como fortalecer a minha coragem diante do que me assusta? Que personagens venceram seus medos e potencializaram o seu lado corajoso? É preciso ter medo para ter cora-gem? O saber importante desse dia é a coragem.14h30 às 16h: faixa etária de 7 a 9 anos 16h30 às 18h: faixa etária de 4 a 6 anos

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3 02 MAI > SOMOS MAIS IMPORTANTES QUE UMA MOSQUINHA?É o dia de olharmos para a teia invisível em que estamos inseridos e refletir sobre o que é ser humano. Somos parte de um mesmo todo? E, se assim acreditamos, que atitudes devemos ter no dia a dia quando estamos em rede? O que é efeito borboleta? Existe ação e reação? O saber desse encon-tro é a generosidade.14h30 às 16h: faixa etária de 7 a 9 anos 16h30 às 18h: faixa etária de 4 a 6 anos

4 06 JUN > QUER SER MEU AMIGO?A amizade é o amor concretizado de modo desinteressado e cooperativo. É um dos saberes mais delicados e importantes do ser humano. Nesse en-contro vamos conhecer histórias de grandes amizades, pessoas que, juntas, aprenderam e ensinaram a importância das trocas afetivas para construir relações amorosas com o mundo.14h30 às 16h: faixa etária de 7 a 9 anos 16h30 às 18h: faixa etária de 4 a 6 anos

CAROlINA SANCHES. Jornalista e pedagoga, especialista em mídia e educação. Fundado-ra e diretora do Instituto Ler é Abraçar. Colunista do canal de TV infantil Gloob.

RONA HANNING. Pedagoga e mestre em educação pela PUC-Rio. Fundadora e diretora do Instituto Ler é Abraçar. Colunista do canal de TV infantil Gloob.

SEGUNDAS-fEIRAS, ÀS 14H30R$ 110 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 110

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CAFÉ ESPECIAL DO BRASILFAZENDA SERTãOZINHO – SUL DE MINAS

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REflExOS DA SEGUNDA GUERRAfICÇÃO E REAlIDADE; MEMÓRIA E TRANSMISSÃO

HELIETE vAITSMAN E MARYLINK KUPFERBERG

• 1 ENCONTRO

Os reflexos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) continuam a impregnar o coletivo humano e a influenciar as mais diversas produções no campo das artes e da cultura. A literatura foi um dos caminhos percorridos para se tentar contornar a dificuldade de narrar, nomear e compreender o impacto traumático vivenciado durante o conflito mais sangrento da história da humanidade. Na ficção, terreno de liberdade por excelência, unem-se forças opostas: as emoções e a necessi-dade de produzir um discurso racional, para converter o vivido e as memórias – reais, herdadas ou imaginadas – em um texto literário capaz de transmitir o que parecia oculto.

A jornalista e escritora Heliete Vaitsman, autora de O cisne e o aviador, cruzou ficção e realidade para relatar a história de um piloto letão colaborador nazista que introduziu os passeios em pedalinhos na Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ), em 1950. Nesse encontro, ela e a psicanalista Marylink Kupferberg propõem um diálogo in-terdisciplinar sobre memória, ficção, realidade e transmissão na Segunda Guerra.

HElIETE vAITSMAN. Jornalista, tradutora e escritora. Trabalhou no Caderno B e na edito-ria Internacional do Jornal do Brasil. Foi redatora internacional e colunista de O Globo. Autora de O cisne e o aviador, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2015.

MARylINK KUPfERBERG. Psicanalista, é doutora em Psicanálise pela PUC-Rio. Coorde-nadora do Módulo Freudiano e Temático na Formação Psicanalítica do Círculo Psicanalí-tico do Rio de Janeiro. Coautora de Memória e cinzas: vozes do silêncio.

01 MAR > TERÇA-fEIRA, ÀS 20HR$ 110

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45OS SÓCIOS RECEBEM

UM PUBlICITáRIO QUE CARREGA 72 lEõES DE CANNES NA BAGAGEMARMANDO STROZENBERG & FABIO FERNANDES

• 1 ENCONTRO

Para celebrar os dez anos de fundação da CASA DO SABER RIO O GLOBO, os membros do seu conselho diretor recebem, para uma rodada de conversas, con-vidados que são destaque em suas áreas de interesse e atuação. O ciclo Os Sócios Recebem ilustra a pluralidade de vozes e temas, característica da CASA desde a sua concepção. Publicidade, artes, direito, tecnologia, economia, entre outros assuntos, serão contemplados em seis encontros.

Nesse encontro, Armando Strozenberg, um dos fundadores da CASA e consagrado publicitário, recebe o também publicitário Fabio Fernandes para um bate-papo sobre algumas das principais questões que a indústria da comunicação mercadoló-gica reflete e discute atualmente, como a relevância das marcas, o papel das ditas mídias analógicas ou de massa, o one-to-one da internet, o digital como lingua-gem, e, sobretudo, a importância da criação na propaganda.

fABIO fERNANDES. Presidente e diretor de criação da premiada Agência F/Nazca Saa-tchi & Saatchi. Nomeado pela revista Ad Age Global um dos 100 Melhores Executivos de Comunicação e Marketing em Todo o Mundo. Sua agência foi apontada pela publicação como Agência do Ano para as Américas em 2001, após ser nomeada Agência do Ano no Festival de Cannes. Ganhou 72 Leões de Cannes como redator e diretor de Criação e soma mais de 10 Lápis Amarelos no D&AD. Em 2015, a F/Nazca conquistou o primeiro Grand Prix brasileiro em Film em Cannes e foi a agência mais premiada no Clube de Criação de São Paulo (CCSP) pelo quinto ano consecutivo. Foi considerada também a Agência do Ano Brasil no Clio Awards .

04 MAR > SExTA-fEIRA, ÀS 19H30R$ 110

20% DE DESCONTO • CCRJ-Clube de Criação do Rio de Janeiro• ABP-Associação Brasileira de Propaganda• ABMN-Associação Brasileira de Marketing & Negócios

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46SÍMBOlOS E RITUAIS DO PODERFRANCISCO vIEIRA

• 3 AULAS

O poder fascina o homem que o exerce – por vezes sabiamente, por vezes de forma irracional e perigosa. Por meio de imagens, de obras de arte encomendadas por soberanos que são o espelho do seu tempo, o curso busca analisar as repre-sentações do poder, com destaque para as monarquias europeias. De que forma os soberanos, os nobres e as suas dinastias construíram um imaginário de poder? O que significavam os rituais, os objetos, as roupas e os retratos?

1 07 MAR > SÍMBOLOS ATRAvÉS DOS TEMPOSA monarquia sagrada

2 14 MAR > RITUAL DA COROAÇãOO aparato simbólico

3 21 MAR > RETRATOS DA CORTEAs roupas do rei

fRANCISCO vIEIRA. Doutor em História Social pela UFF e pesquisador no Centro de Documentação da Rede Globo de Televisão.

SEGUNDAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 125 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 125

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UMA (OUTRA) HISTÓRIA DO BRASIlPEDRO DORIA

• 4 AULAS

Como se deu a invenção deste país chamado Brasil? Que episódios rendem uma boa história a ser contada? Como essas narrativas podem nos ajudar a compreen-der que país somos hoje? Na contramão de uma abordagem historiográfica clássi-ca, esse curso propõe um caminho alternativo de leitura do Brasil, partindo da che-gada dos portugueses até o século XVIII, marcado por projetos de independência.

1 28 MAR > CANIBAIS E PORTUGUESESO Brasil não servia para nada. Para Cabral, foi uma distração de viagem. Então, quem eram esses portugueses e o que buscavam no mundo? E os índios daqui? Vamos mergulhar até em um ritual de canibalismo.

2 04 ABR > COMO FAZER DINHEIRO COM O BRASILOs portugueses viram-se obrigados a inventar uma indústria agrícola no Brasil. Um negócio como o do açúcar - e o volume de escravos explorados na empreitada - jamais havia sido visto antes. Assim como a escravidão, nesse nível, era inédita. Essa é a história de um fracasso.

3 11 ABR > QUANDO O SUDESTE FOI POBREUm único homem tomou a decisão de fundar São Paulo e o Rio de Janeiro. Desse insight disparou-se um processo que culminou com o conhecimento mais profundo de que terra era essa. Uma história de sonhos e violência.

4 18 ABR > O BRASIL QUE PODERIA TER SIDOA descoberta de ouro mudou tudo e, por pouco, não mudou ainda mais. O Brasil chegou muito perto de ficar independente 30 anos antes. Nenhum dos poderes coloniais era bom. Seria Portugal um dos piores?

PEDRO DORIA. Colunista do jornal O Globo. Foi editor-chefe de conteúdos digitais de O Estado de S. Paulo, colunista da Folha de S.Paulo, esteve entre os fundadores dos sites NO. e NoMínimo e foi editor executivo do jornal O Globo. É autor de sete livros, entre eles, 1565: enquanto o Brasil nascia e 1789. Prepara agora Uma história do Movimento Tenentista.

SEGUNDAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 135 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 135

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48ESTADOS UNIDOS E CHINAPOTÊNCIAS ENTRE A RIvAlIDADE E A PARCERIA

PAULO vELASCO

• 3 AULAS

Um quarto da população mundial, um terço da economia do planeta e um comér-cio bilateral de 600 bilhões de dólares. Esses são apenas alguns dados que exem-plificam o peso global dos Estados Unidos e da China, cujas relações oscilam entre a rivalidade e a parceria. Esse curso pretende abordar as principais diretrizes e estratégias de atuação internacional dos dois países, considerando temas como defesa, comércio e diplomacia. Serão discutidas as relações dessas potências com os seus respectivos entornos regionais, bem como os desafios que se apresentam.

1 01 ABR > CHINA E ESTADOS UNIDOS COMO POTÊNCIAS GLOBAIS – “O ESTADO DA ARTE”

2 08 ABR > ExPLICANDO O “MUNDO PÓS-AMERICANO” – QUAL O PAPEL DOS ESTADOS UNIDOS NA CENA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA?

3 15 ABR > COMO A CHINA PENSA O MUNDO?

PAUlO vElASCO. Doutor em Relações Internacionais pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp/Uerj). Foi por muitos anos chefe do Departamento de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade Candido Mendes. É professor do Departamento de Relações Internacionais da Uerj.

SExTAS-fEIRAS, ÀS 19H30R$ 110 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 110

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49UM PERCURSO PElO INfINITOMARCO MORICONI

• 3 AULAS

O universo é infinito? A matéria pode ser dividida em quantas vezes quisermos? Há mais de dois mil anos, essas questões já intrigavam os gregos e foram o ponto de partida para uma série de incursões científicas e filosóficas. Nesse curso, tra-çaremos uma história do infinito, começando com Zenon, Arquimedes, Euclides, passando pelas teorias de Giordano Bruno e de Galileu. O percurso continua com a batalha intelectual entre Hobbes e John Wallis sobre as quantidades infinitesi-mais, que, nas mãos de Newton e Leibniz, levariam ao cálculo. Das ideias origi-nais do matemático Georg Cantor até os aspectos mais modernos da ideia de infi-nito, voltaremos o olhar para a análise dos mundos microscópico e macroscópico.

1 12 ABR > O INFINITO, DOS GREGOS A LEIBNIZO infinito para Zenon, Arquimedes, Euclides, entre outros. O conceito de átomo e as quantidades infinitamente grandes. Afinal, o infinito é apenas um número muito grande? O universo infinito de Giordano Bruno e o con-flito de Galileu Galilei com a Igreja e os jesuítas. A controvérsia entre Hob-bes e Wallis. Newton, Leibniz e o cálculo.

2 19 ABR > OS vÁRIOS TIPOS DE INFINITOA natureza desconhecida do infinito até o século XIX e as ideias originais de Georg Cantor, matemático que mostrou a existência de diversos tipos de infinito. Novas perspectivas e novas perguntas: existem infinitos maiores que outros? Quantos são os infinitos?

3 26 ABR > ASPECTOS MODERNOS DO INFINITOUma análise sobre o infinitamente pequeno e o infinitamente grande. Al-guns dos aspectos modernos sobre a ideia do infinito, tanto no mundo ma-croscópico quanto no microscópico.

MARCO MORICONI. Professor do Instituto de Física da UFF. Possui graduação e mestrado pela PUC-Rio e doutorado pela Universidade de Princeton (EUA). Realizou estágios de pós--doutorado no International Centre for Theoretical Physics, Universidade de Cornell (EUA) e na UFRJ. Além das atividades de pesquisa e ensino, é colunista da revista Ciência Hoje, secretário regional da SBPC e membro do Comitê Acadêmico da Casa SESI Matemática.

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 110 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 110

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50DE GUTENBERG AO E-BOOKUMA DISCUSSÃO CONTEMPORÂNEA SOBRE A PRODUÇÃO EDITORIAl

GUSTAvO MARTINS DE ALMEIDA

• 1 ENCONTRO

Desde que a imprensa de Gutenberg revolucionou a história da cultura ocidental no século XV, com a impressão de pouco mais de cem Bíblias, a maneira como produzimos, reproduzimos e consumimos livros passou por diversas transforma-ções até chegar aos formatos digitais, às obras criadas por meio de redes sociais e aos chamados mash-ups literários.

Como as leis vêm acompanhando tais mudanças? Quais os papéis, os direitos – e também as obrigações – de autores, editores e leitores? Como fica a questão da herança de licença no caso dos livros eletrônicos? Esses e outros assuntos contro-versos serão examinados nesse encontro, que propõe uma análise da evolução das leis na história da produção editorial.

GUSTAvO MARTINS DE AlMEIDA. Advogado formado pela PUC-Rio, com atuação nas áreas de direito autoral e do entretenimento, responsabilidade civil e direito do consumi-dor. Integra a Comissão de Direito Autoral e Entretenimento da OAB-RJ e o Conselho Deliberativo do MAM-RJ. Atua como consultor de entidades artísticas e de editoras. É dirigente da Associação dos Amigos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

27 ABR > QUARTA-fEIRA, ÀS 20HR$ 100

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51IRASHAIMASE, SAQUÊBATE-PAPO E DEGUSTAÇÃO

EDUARDO PRECIADO

• 1 ENCONTRO

Por trás da média dos 14 a 16 graus alcoólicos que caracteriza a bebida mais famosa do Japão, o saquê envolve em sua produção e consumo a história de uma cultura milenar. Tendo a água e o arroz como seus únicos ingredientes originais, a bebida conta hoje com aproximadamente 1.100 fabricantes e com recorde de con-sumo em diversos países, como EUA, Austrália, Canadá, entre outros. No Brasil não é diferente. O fermentado de arroz está conquistando cada vez mais o gosto dos cariocas e parece ter vindo para ficar.

Para conhecermos um pouco mais desse universo, a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe Eduardo Preciado, dono de conceituados restaurantes japoneses do Rio de Janeiro, para um delicioso bate-papo seguido de degustação.

EDUARDO PRECIADO. Empresário. É dono dos restaurantes Mok Sakebar e do Minimok. Entusiasta e conhecedor de saquê, viaja constantemente ao Japão à procura de rótulos premium da bebida de arroz. É graduado pelo Sake Professional Course.

28 ABR > QUINTA-fEIRA, ÀS 20HR$ 100

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52fÍSICA QUÂNTICA PARA CIClISTASUM PANORAMA DA MICROfÍSICA CONTEMPORÂNEA

LUIZ ALBERTO OLIvEIRA

• 6 AULAS

A descrição científica do mundo microfísico aponta para indagações metafísicas em um curso que relaciona a física quântica à filosofia e à literatura. Mais que Aristóteles e Descartes, Jorge Luis Borges e Lewis Carroll ajudam a explicar o intrigante universo microscópico, suas partículas reais e virtuais, seus quanta de ação, seus múltiplos caminhos. O mundo pode ser completamente diferente do que estamos acostumados a perceber.

1 28 ABR > PARIS, UM SIMPÓSIO, OUTUBRO DE 1899: TRÊS PROBLEMAS E UM SILÊNCIO

A dupla descontinuidade da matéria. Do paradigma mecanicista ao reino de Alice.

2 05 MAI > MEDIÇãO E INTERvENÇãOO Princípio da Incerteza. Paradoxologia: lógica do “ou”, lógica do “e”.

3 12 MAI > PRIMEIRO ExPERIMENTO: A DUALIDADEA dessubstancialização do mundo. Um réquiem por Aristóteles.

4 19 MAI > SEGUNDO ExPERIMENTO: A SUPERPOSIÇãO“Objeto”, “medição” e “mente”. Descartes fecha o teatro.

5 02 JUN > TERCEIRO ExPERIMENTO: A CORRELAÇãOUm jogo (não local) de dados. A derrota de Einstein.

6 09 JUN > QUARTO ExPERIMENTO: O vAZIOA microestrutura da matéria. O vazio-pleno. Borges e a totalidade.

lUIZ AlBERTO OlIvEIRA. Físico, doutor em Cosmologia. É pesquisador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (Icra-BR) do Centro Brasileiro de Pesquisas Físi-cas (CBPF/MCTI), onde também atua como professor de História e Filosofia da Ciência. Professor da CASA DO SABER RIO O GLOBO desde a sua fundação, palestrante e consultor de diversas instituições, é curador do Museu do Amanhã do Rio de Janeiro.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 220 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 220

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53O TERRORISMO ATRAvÉS DA HISTÓRIAMONIQUE SOCHACZEWSKI

• 4 AULAS

Há quem defenda que zelotas, no século I, e os “Assassinos”, da ordem de Hassan ibn Sabbah, do século XI, tenham perpetrado atos terroristas. Mas o terrorismo dito “moderno” data do século XIX. Tomando por base a “teoria das quatro on-das”, do cientista político David Rapoport, o intuito do curso é tratar da história contemporânea do terrorismo abordando as questões atuais – sobretudo o papel de grupos como Al Qaeda e Estado Islâmico (Daesh). Iniciamos, portanto, com a “onda anarquista” (1880-1920), seguimos pela “onda anticolonial (1920-1960) e pela “onda da nova esquerda” (1960-1980), para chegarmos à “onda religiosa”, iniciada em 1979 e ainda corrente.

1 28 ABR > A ONDA ANARQUISTA

2 05 MAI > A ONDA ANTICOLONIAL

3 12 MAI > A ONDA DA NOvA ESQUERDA

4 19 MAI > A ONDA RELIGIOSA

MONIQUE SOCHACZEWSKI. Doutora em História, Política e Bens Culturais pelo CPDoc/FGV e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme).

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 155 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 155

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UMA NARRATIvA DA DIPlOMACIA BRASIlEIRAHISTÓRIA E PERSONAGENS

JOãO DANIEL DE ALMEIDA

• 4 AULAS

Para além do enfadonho debate teórico-historiográfico sobre uma “história das relações internacionais do Brasil” ou uma “história da política externa brasileira”, esse curso propõe um olhar vintage – nada moderno ou vanguardista – sobre a diplomacia brasileira. O enfoque é narrativo e personalista. Na contramão das inovações acadêmicas dos últimos 50 anos, essas aulas tratarão do percurso his-tórico como grande narrativa, lembrando os estadistas portugueses e brasileiros cujas decisões influenciaram e definiram a inserção internacional do Brasil, desde o Tratado de Madri, em 1750, até os nossos dias.

1 29 ABR > POLÍTICA ExTERNA BRASILEIRA ANTES DO BRASILExpansão territorial e tratados de limites. A luta dos portugueses contra os franceses e espanhóis do Oiapoque ao Chuí. A Troia das Américas: con-quistas e reconquistas da Colônia de Sacramento. A divertida história de Alexandre de Gusmão e a negociação do Tratado de Madri. A rebeldia jesu-ítica e os tratados coloniais do século XVIII. A diplomacia da Independên-cia e os Tratados Desiguais do início do século XIX.

2 06 MAI > A DIPLOMACIA IMPERIALO Brasil no Rio da Prata – ou de onde nasceu a rivalidade com os argen-tinos? Intervencionismo e alianças. As fronteiras do império: a diplomacia do Uti Possidetis. Davi versus Golias, parte I: o Império do Brasil e as grandes potências. Davi versus Golias, parte II: a Guerra do Paraguai e suas consequências internacionais.

3 13 MAI > A DIPLOMACIA REPUBLICANAA participação do Brasil no interamericanismo. As relações com a Argen-tina. Fronteiras e arbitragens. O Barão do Rio Branco e sua diplomacia do prestígio. A participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial e na Liga das Nações. A aproximação com a Alemanha e a Segunda Guerra Mundial.

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4 20 MAI > vARGAS, REGIME MILITAR E REDEMOCRATIZAÇãOO Brasil na Guerra Fria: alinhamento ou autonomia? As relações do Brasil com a África, de Vargas a Geisel. A diplomacia e o desenvolvimentismo. A Política Externa Independente (1961-1964). A diplomacia brasileira duran-te o Regime Militar (1964-1985). Diplomacia e Redemocratização – seme-lhanças e diferenças entre a experiência dos anos 40 e a dos anos 80.

JOÃO DANIEl DE AlMEIDA. Historiador pela UFF e mestre em Relações Internacionais pela PUC-Rio. Foi um dos fundadores do Curso Clio, pelo qual lecionou para cerca de 500 alunos, hoje diplomatas no Ministério das Relações Exteriores. Foi professor da PUC-Rio e da FGV. É autor de Manual do candidato de história do Brasil.

SExTAS-fEIRAS, ÀS 19H30R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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UMA HISTÓRIA DO IRÃDA CONQUISTA áRABE AO SÉCUlO xIx

PAULO GABRIEL HILU

• 4 AULAS

O curso propõe uma leitura sobre a história do Irã, partindo da conquista árabe, no século VII, até o início da chamada modernidade, no século XIX. Em quatro au-las, serão apresentados processos históricos e culturais que moldaram a sociedade iraniana, com destaque para a dinastia Safávida (XVI-XVIII), que deu início à conversão do Irã ao xiismo. Serão também examinadas as transformações ocorri-das no período Qajar, em 1785, com crescente influência europeia.

1 03 MAI > O IRã DA CONQUISTA ÁRABE AOS SAFÁvIDASOs episódios que moldaram a sociedade iraniana do período entre a con-quista árabe (século VII) e a ascensão da dinastia Safávida (XVI).

2 10 MAI > O xIISMO E A CULTURA RELIGIOSA NO PERÍODO SAFÁvIDAA política religiosa da dinastia Safávida, que iniciou um processo de con-versão da sociedade iraniana do sunismo para o xiismo: os rituais, a icono-grafia e a teologia xiita no Irã, bem como sua apropriação pela sociedade.

3 17 MAI > ARTE E CULTURA NO PERÍODO SAFÁvIDAO desenvolvimento artístico, literário e urbanístico no período Safávida, marcado por tamanha criatividade artística e intelectual que sua influência ultrapassou as fronteiras do império persa, chegando à Índia e à Ásia Central.

4 24 MAI > A DINASTIA QAJAR E AS TRANSFORMAÇÕES SOCIAISO Irã entre o final da dinastia Safávida, em 1722, e o início da dinastia Qajar, em 1785. A influência europeia sobre o império persa e as transfor-mações culturais e religiosas que apontam para uma modernidade iraniana.

PAUlO GABRIEl HIlU. Formado em História pela UFF, onde fez mestrado. Doutor em Antropologia pela Universidade de Boston (EUA). Professor do Departamento de An-tropologia da UFF, no qual dirige o Núcleo de Estudos sobre o Oriente Médio. Autor de Islã, religião e civilização: uma abordagem antropológica, entre outros livros. Coautor de Ethnographies of Islam: Ritual Performances and Everyday Practices.

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56MIGRAÇõES fORÇADASOS REfUGIADOS HOJE

FERNANDO BRANCOLI

• 4 AULAS

Guerras, conflitos e perseguições obrigaram quase 60 milhões de pessoas a deixar suas casas em todo o mundo, segundo levantamento divulgado pela ONU em 2014. Nos últimos anos, o mundo assistiu com apreensão às perigosas travessias de africanos pelo Mar Mediterrâneo e acompanhou o drama de milhões de refu-giados sírios. Apesar de o noticiário explorar principalmente a crise migratória nas fronteiras europeias, o impacto é ainda mais devastador nas regiões vizinhas aos países em conflito: o Líbano, por exemplo, já tem um quarto de sua população formada por sírios.

O curso vai abordar a cena contemporânea dos refugiados, analisando a situação dos países que mais recebem essas correntes populacionais. Também proporá uma reflexão sobre as respostas dadas pelas potências a essa crise e suas consequências para o sul global.

1 09 MAI > REFUGIADOS E MIGRANTESQual é a situação contemporânea?

2 16 MAI > PARA ONDE vãO OS REFUGIADOS?Uma análise do Líbano e da Etiópia.

3 23 MAI > MIGRAÇãO COMO AMEAÇABarreiras no Norte da África rumo à Europa.

4 30 MAI > ORGANIZAÇÕES DO SUL GLOBAL E REFÚGIOComo criar modelos próprios?

fERNANDO BRANCOlI. Jornalista de formação, com doutorado em Relações Internacio-nais. Atua em áreas de conflito na África e no Oriente Médio, por meio de organizações internacionais como a ONU e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

SEGUNDAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 150 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150

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INTERNET: PASSADO, PRESENTE E fUTUROALExANDRE RIBENBOIM, GUILHERME RIBENBOIM & BETO LARGMAN

• 1 ENCONTRO

Para celebrar os dez anos de fundação da CASA DO SABER RIO O GLOBO, os membros do seu conselho diretor recebem, para uma rodada de conversas, con-vidados que são destaque em suas áreas de interesse e atuação. O ciclo Os Sócios Recebem ilustra a pluralidade de vozes e temas, característica da CASA desde a sua concepção. Publicidade, artes, direito, tecnologia, economia, entre outros assuntos, serão contempladas em seis encontros.

Nesse encontro, Alexandre Ribenboim, um dos fundadores da CASA, especialis-ta e consultor em tecnologia, recebe Guilherme Ribenboim, vice-presidente do Twitter para a América Latina, e o jornalista Beto Largman para um bate-papo sobre uma série de questões acerca do futuro – e também do passado – da inter-net: a história de sua consolidação, as tendências para os próximos anos, as fer-ramentas da web e suas possibilidades, as diferentes plataformas e tecnologias, entre outros assuntos.

GUIlHERME RIBENBOIM. Vice-presidente do Twitter para a América Latina e presidente do IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau). Foi diretor-geral do Twitter no Brasil e CEO da ClickON. Trabalhou por dez anos no Yahoo, onde ocupou os cargos de diretor de E-commerce, gerente-geral e diretor para a América Latina. Mestre em Economia pela PUC-Rio.

BETO lARGMAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em Tecnologia, Inova-ção e Novas Mídias, desde 2005 edita o blog Feira Moderna, no site do jornal O Globo. É consultor de Tecnologia e Cultura Digital e faz comentários regularmente sobre esses assuntos no Canal Futura. Gerenciou projetos ligados a tecnologia, comunicação, mídias digitais, arte e cultura, além de ter editado revistas e participado de diversos programas no rádio e na TV.

20 MAI > SExTA-fEIRA, ÀS 19H30R$ 110

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58PAZA RESOlUÇÃO DE CONflITOS NAS RElAÇõES INTERNACIONAIS

RAMON BLANCO

• 3 AULAS

Com o fim da Guerra Fria, a agenda internacional se descolou de uma lógica bi-polar para abraçar outras realidades, múltiplas e mais complexas. As transforma-ções foram muitas, inclusive no jogo geopolítico e nas relações entre os países, refletindo-se nos conflitos e nos meios utilizados para solucioná-los. Muito se fala sobre a importância de se construir caminhos para a paz, mas é necessário ir além da superfície para perceber que instrumentos a comunidade internacional possui para atingir essa meta. Afinal, que paz é essa? Que conceitos servem de motor para políticas públicas globais nesse sentido? Que papéis desempenham as operações de paz? Essas e outras questões servem de guia para esse curso, que propõe uma reflexão crítica acerca dos conflitos e de suas causas e sobre as formas para superá-los.

1 03 JUN > CONFLITOS E PAZO que é entendido como conflito e paz? Nessa aula, serão analisadas as estruturas e as fases dos conflitos, bem como os principais instrumentos normalmente empregados para solucioná-los.

2 10 JUN > FONTES E ELEMENTOS DOS CONFLITOS vIOLENTOSOs entendimentos sobre as origens dos conflitos violentos no mundo. Nessa aula, serão discutidos os elementos geralmente apontados como respon-sáveis por desencadear ou alimentar os confrontos, tais como identidade, religião, etnias. Em que medida esses fatores estão, de fato, na essência dos conflitos?

3 17 JUN > A PAZ DA ONUO papel das Nações Unidas na construção da paz no cenário internacional. Nessa aula, serão abordados os principais instrumentos desenhados pela organização para lidar com conflitos violentos – o peacekeeping, o peace-building e o statebuilding.

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RAMON BlANCO. Professor no curso de Relações Internacionais e Integração da Uni-versidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), onde coordena o Núcleo de Estudos para a Paz (NEP) e a Cátedra de Estudos para a Paz (Cepaz). É doutor em Rela-ções Internacionais – Política Internacional e Resolução de Conflitos pela Universidade de Coimbra. Tem experiência como observador eleitoral internacional em cenários pós--conflito e suas pesquisas centram-se em estudos para a paz e para transformação dos conflitos, política internacional, segurança internacional e conflitos internacionais.

SExTAS-fEIRAS, ÀS 19H30R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 100

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59UM RIGOR OU váRIOS?A MATEMáTICA AO lONGO DA HISTÓRIA

TATIANA ROQUE

• 3 AULAS

A matemática é frequentemente associada à ideia de rigor. Mas o rigor não é eter-no. Essa noção, bem como muitas outras consideradas valores universais da prá-tica científica, transformou-se ao longo da história. Em três aulas, serão dados alguns exemplos de episódios nos quais praticantes da matemática desenvolveram estratégias muito distintas para dar legitimidade e generalidade a seus procedi-mentos. Práticas que podem ser ditas abstratas ou gerais em um sentido singular para cada época.

1 06 JUN > ABSTRAÇãO E IMAGEMNúmeros partem do processo concreto de contagem, mas são entidades abs-tratas. Numeração na antiga Babilônia. O problema dos incomensuráveis e o divórcio entre números e geometria. Áreas nos padrões euclidianos.

2 13 JUN > EQUAÇÕES A prática de resolução de problemas que hoje chamamos equações. Os pro-blemas de segundo grau e aquela técnica que não é fórmula e não é de Bhaskara.

3 20 JUN > UMA MATEMÁTICA DAS RELAÇÕESA cidadania matemática de números que não existem: surdos, falsos, ima-ginários. A arte da invenção e Leibniz e a física de Newton. A função e o estudo das variações na natureza e para além dela. A camisa de força dos conjuntos.

TATIANA ROQUE. Doutora em História e Filosofia das Ciências com estágio na Equipe REHSEIS (Pesquisas Históricas e Epistemológicas sobre as Ciências Exatas e as Institui-ções Científicas) e membro do Instituto de Pesquisa Archives Poincaré, ambos na França. Professora do Instituto de Matemática/UFRJ. Seu livro História da matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas foi um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2013.

SEGUNDAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 100

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ORIENTE MÉDIO – POR QUE AS PEÇAS NÃO SE ENCAIxAM?MICHEL GHERMAN E MURILO SEBE BON MEIHY

• 4 AULAS

Esqueçam as análises desgastadas que resumem as tensões entre Israel e Palestina a um enfrentamento inevitável entre árabes e judeus. A complexidade do conflito árabe-israelense está intimamente relacionada a características específicas da his-tória e do cenário geopolítico regional do Oriente Médio. O objetivo desse curso é quebrar mitos sobre os principais temas que moldam a imagem de ameaça que marca o Oriente Médio atual.

1 06 JUN > ISRAEL E PALESTINA: A MAIOR DE TODAS AS POLÊMICASAspectos do conflito: as múltiplas perspectivas israelenses e palestinas.

2 13 JUN > SÍRIA E IRAQUE: O ESTADO ISLÂMICO E A AMEAÇA TERRORISTAFormação dos Estados nacionais. A guerra civil em ambos os cenários. Estado Islâmico: apenas uma dimensão do conflito.

3 20 JUN > IRã E ARÁBIA SAUDITA: O IMPACTO DA DISPUTA REGIONALMuito além do sectarismo entre sunitas e xiitas. O petróleo como maldição. A disputa pela liderança regional.

4 27 JUN > AS RELAÇÕES DE ISRAEL E PALESTINA COM O BRASILA relação histórica do Brasil com a região. Política externa brasileira, o Estado de Israel e o reconhecimento do Estado Palestino.

MICHEl GHERMAN. Formado em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Antropologia e Sociologia pela Hebrew University Of Jerusalem (Is-rael) e doutor pelo Programa de Pós-Graduação em História Social na UFRJ. Atualmente é bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD), vinculado ao Programa de Pós- Graduação da UFRJ, e é co-coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Ju-daicos (NIEJ) na mesma universidade.

MURIlO SEBE BON MEIHy. Formado em História pela PUC-Rio, mestre em História Social da Cultura pela mesma instituição, mestre em Estudos Árabes e Islâmicos pela Universidad Autónoma de Madrid (Espanha) e doutor em Estudos Árabes pela USP. É professor de História Contemporânea na UFRJ e autor de As mil e uma noites mal dormidas: a formação da República Islâmica do Irã e Os libaneses, entre outros livros.

SEGUNDAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 135 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 135

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61PERDOAR E PECARLEANDRO KARNAL

• 2 AULAS

A ideia de perdão envolve sentimentos e ações tão diferentes quanto as de culpa, crime, castigo, pecado, sofrimento, morte, esquecimento e reconciliação. Sendo um tema de fronteira, está presente em discursos diversos, como o religioso, o ju-rídico, o político, o ético, o psicanalítico, entre tantos outros. O curso realiza uma filosofia histórica que leva a pensar, a partir da perspectiva religiosa, sobre o que significa pecar e perdoar nos últimos e tumultuados tempos.

1 24 JUN > O PRAZER DE PECAR E A MEDIDA DO PERDOAR: SETENTA vEZES SETE

2 01 JUL > NOvOS PECADOS E NOvOS PERDÕES

lEANDRO KARNAl. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Autor, entre outros livros, de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI; História na sala de aula; e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI.

SExTAS-fEIRAS, ÀS 17HR$ 145 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 145

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OS fUNDAMENTAlISMOS DO SÉCUlO xxILEANDRO KARNAL

• 2 AULAS

O curso trata dos fundamentalismos que marcam o século XXI: o fundamentalis-mo religioso, invocado a cada vez que se fala de conflitos no Oriente Médio, mas também presente no debate cotidiano brasileiro, e o fundamentalismo econômico, que enxerga no liberalismo a solução para todos os problemas do país. Afinal, o que é uma coisa e outra?

1 24 JUN > EM NOME DE DEUSO fundamentalismo religioso

2 1 JUL > O FUNDAMENTALISMO ECONÔMICO E AS POLÍTICAS SOCIAISO que é o liberalismo?

lEANDRO KARNAl. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Autor, entre outros livros, de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI; História na sala de aula; e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI.

SExTAS-fEIRAS, ÀS 19H30R$ 145 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 145

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OS SÓCIOS RECEBEM

O SUPREMO TRIBUNAl fEDERAl HOJEANTONIO ALBERTO GOUvEA vIEIRA & LUIZ FUx

• 1 ENCONTRO

Para celebrar os dez anos de fundação da CASA DO SABER RIO O GLOBO, os membros do seu conselho diretor recebem, para uma rodada de conversas, con-vidados que são destaque em suas áreas de interesse e atuação. O ciclo Os Sócios Recebem ilustra a pluralidade de vozes e temas, característica da CASA desde a sua concepção. Publicidade, artes, direito, tecnologia, economia, entre outros assuntos, serão contemplados em seis encontros.

Nesse encontro, o advogado Antonio Alberto Gouvea Vieira recebe o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux para um bate-papo sobre o atual momento da mais alta instância do poder judiciário brasileiro.

lUIZ fUx. Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi professor titular de Proces-so Civil e chefe do Departamento de Direito Processual da Uerj. Foi professor convidado de uma série de instituições, com destaque para a PUC-Rio, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Cyrus R. Vance Center for International Justice (EUA). Doutor em Direito Processual Civil pela Uerj. Em 2001, foi nomeado ministro do Su-perior Tribunal de Justiça (STJ). É autor de dezenas de livros, entre os quais Jurisdição constitucional: democracia e direitos fundamentais e O novo processo de execução: o cumprimento da sentença e a execução extrajudicial.

DATA A CONfIRMAR > SExTA-fEIRA, ÀS 19H30R$ 110

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64INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTEHÉLIO DIAS FERREIRA

• 5 AULAS

O curso oferece uma introdução ao universo da história da arte ocidental a partir de aspectos artísticos desenvolvidos da Pré-História à Antiguidade. Em aulas far-tamente ilustradas, as análises abrangerão das pinturas das cavernas ao legado do antigo Egito, passando pelos monumentos da Mesopotâmia.

1 22 FEV > INTRODUÇãO AO ESTUDO DE HISTÓRIA DA ARTE E AS QUESTÕES DO BELO

Como estudar a evolução artística através dos séculos? Um panorama geral desse universo e uma metodologia do estudo. Do termo kalós às múltiplas ideias de beleza e a variedade do “gosto”, de acordo com a preferência das mais diversas épocas. O conceito de mímesis e de uma certa “necessidade de espelhos”: padrões da Antiguidade até os primeiros ready-made de Mar-cel Duchamp.

2 29 FEV > ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA E NA MESOPOTÂMIADas primeiras Vênus esteatopígias às pinturas rupestres, serão discutidas questões sobre o nascimento da arte. A arte dos sumerianos e os exemplos deixados pelos persas permitirão uma viagem pelo tempo com investiga-ções no antigo território que hoje constitui o Iraque e o Irã. Do Código de Hamurabi à Porta de Ishtar, de zigurates ao palácio de Persépolis: um legado artístico de imenso valor para a história da humanidade.

3 07 MAR > ARTE NO EGITO (1)O valioso passado artístico do Antigo Egito é o tema desta e das duas aulas seguintes. Das pirâmides do planalto de Gizeh ao Vale dos Reis, do templo de Hatshepsut aos de Amon em Luxor, será feita uma viagem pelo Nilo e por templos como Horus, em Edfu, e Kom Ombo, até chegar a Assuã, no templo de Philae, e no complexo de Abu Simbel.

4 14 MAR > ARTE NO EGITO (2)

5 21 MAR > ARTE NO EGITO (3)

HÉlIO DIAS fERREIRA. Professor da Uni-Rio, mestre em História da Arte pela UFRJ e doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris III – Sorbonne (França). É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.

SEGUNDAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 225

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DA IDEIA AO PAPElOfICINA DE ESCRITA

MARIA CLARA MATTOS

• 6 AULAS

A escrita é uma partitura. E, como tal, é feita de ritmo. De adágios, alegretes, noturnos. Essa oficina pretende instrumentalizar os alunos com ferramentas que permitam que ele consiga se apropriar de sua partitura: ou seja, torne-se dono da história que quer contar. Mais do que ensinar um método ou uma técnica espe-cífica, a ideia é dotar o escritor de armas para que ele domine o coração de seu enredo, “sinta” a progressão da narrativa e aprenda a erguer a trama (plot) a partir da necessidade dos personagens.

Todas as aulas serão ilustradas com exemplos do cinema, das séries de TV e da literatura. Será requerido ao aluno que faça alguns exercícios em casa, para poste-rior análise e aplicação nas aulas.

1 23 FEV > PREMISE LINE OU STORY LINEComo traduzir uma ideia vaga em uma frase de causa e efeito que apresente os cinco elementos básicos da história: o protagonista, o parceiro de jorna-da, o antagonista, a jornada em si e o gênero.

2 01 MAR > PERSONAGENSComo transformar uma sensação de personagem em um ser humano tridi-mensional. Como identificar seu protagonista e dar a ele contornos e cama-das e como trazer para sua rede um parceiro e um antagonista que ajudem a traduzir a grande questão do protagonista, seus conflitos e a maneira como ele pode, finalmente, superar as dificuldades e transformar sua vida.

3 08 MAR > ESTRUTURAComo ordenar fatos e sentimentos de maneira a construir causas e conse-quências orgânicas para a sua história. Como organizar a forma da história; apresentar os personagens e o tema; criar uma progressão de um ato a outro até a questão do protagonista, ao final.

4 15 MAR > APLICAÇãO: BREAKING BAD, PARTE 1Exibição e análise do episódio piloto da premiada série Breaking bad, com aplicação das técnicas aprendidas ao longo das aulas teóricas.

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5 22 MAR > APLICAÇãO: BREAKING BAD, PARTE 2Novos exercícios serão iniciados em sala de aula, para complementação em casa.

6 29 MAR > PONDO TUDO EM PRÁTICAAnálise dos exercícios feitos em casa. Discussão e revisão do que foi aprendido.

MARIA ClARA MATTOS. Roteirista, escritora, tradutora e atriz. Formada em roteiro na es-cola Writers Boot Camp, em Los Angeles (EUA). Integrou a equipe de redatores dos pro-gramas Tapas e beijos (TV Globo), Quase anônimos (TV Globo), Cilada (Multishow), Alucinadas (Multishow), As canalhas (GNT) e Nem vem que não tem (Fox). Escreveu os longas-metragens Regra de três e Não é amor, este último em parceria com David França Mendes. Ambos estão em fase de captação. Traduziu livros de Nora Roberts, Robin Pil-cher e Marian Keyes, entre outros best-sellers, e a peça Sex, drugs, rock & roll, de Eric Bogosian. Adaptou e dirigiu O conto da ilha desaparecida, de José Saramago, para o teatro. Tem contos publicados em diversas revistas no Brasil e no exterior. Seu primeiro romance, O céu pode esperar mais um pouquinho, foi finalista do Prêmio Açorianos de Literatura (2013). Atuou em várias peças, novelas e minisséries, como Xica da Silva (TV Manchete); e O beijo do vampiro, Um só coração, Escrito nas estrelas e Amor eterno amor (TV Globo).

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 17HR$ 220 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 220

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INTERPRETAÇõES DE TOSCA MARCEL GOTTLIEB

• 1 ENCONTRO

Tosca, de Giacomo Puccini, obra baseada em peça de Victorien Sardou, conta a trágica história de amor entre a cantora lírica Floria Tosca e o pintor Mario Cavaradossi. Desde sua estreia em Roma, em 1900, essa ópera vem sendo rea-presentada milhares vezes, sendo hoje uma das mais populares do mundo. Nesse encontro, faremos um passeio por interpretações inesquecíveis de gênios como Jonas Kaufmann, Maria Callas, Renata Tebaldi, Tito Gobbi, Bryn Terfel, Angela Gheorghiu, Ruggero Raimondi, Placido Domingo, Luciano Pavarotti.

MARCEl GOTTlIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de dez anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV).

23 fEv > TERÇA-fEIRA, ÀS 20HR$ 110

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UM PERCURSO PElOS MUSEUS DO RIOAUlAS SEGUIDAS DE vISITAS AO CCBB, MAM, MAR E IMS

FRANZ MANATA

• 8 ENCONTROS

A cada mês, um museu carioca será explorado em dois momentos diferentes. No primeiro momento, na CASA, o artista plástico Franz Manata fala sobre a história, o formato e o conceito do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), do Museu de Arte Moderna (MAM), do Museu de Arte do Rio (MAR) e do Instituto Moreira Salles (IMS). No segundo, a turma realizará uma visita guiada a cada um desses es-paços para discutir a proposta de diferentes exposições previamente trabalhadas em aula. A primeira instituição abordada será o CCBB, com visita guiada à exposição Guilherme Vaz – Uma fração do infinito, com curadoria assinada por Franz Manata.

1 25 FEV > CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL (CCBB)Aula na Casa do Saber Rio O Globo

2 02 MAR > vISITA GUIADA À ExPOSIÇãO GUILHERME vAZ – UMA FRAÇãO DO INFINITO

3 31 MAR > MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO DE JANEIRO (MAM RIO)Aula na Casa do Saber Rio O Globo

4 06 ABR > vISITA GUIADA AO MAM RIO

5 14 ABR > INSTITUTO MOREIRA SALLES (IMS)Aula na Casa do Saber Rio O Globo

6 20 ABR > vISITA GUIADA AO IMS

7 02 JUN > MUSEU DE ARTE DO RIO (MAR)Aula na Casa do Saber Rio O Globo

8 08 JUN > vISITA GUIADA AO MAR

*A ordem das instituições abordadas e das exposições poderá sofrer alterações.

fRANZ MANATA. Artista, curador e consultor de arte. Mestre em Linguagens Visuais pela EBA-UFRJ, é professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), no Rio de Janeiro. Tem formação em Economia com especialização em Sociologia e Administração Financeira pela PUC-Minas. Trabalhou durante oito anos no Departamento de Curadoria do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ). Participa, desde 1994, de pro-jetos diversos no Brasil e no exterior, entre os quais se destaca SoundSystem, em parceria com Saulo Laudares.

QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H • QUARTAS-FEIRAS, ÀS 18HR$ 265 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 265

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DA fOTOGRAfIA MODERNA À CONTEMPORÂNEAMAURO TRINDADE

• 4 AULAS

Desde que foi inventada, no século XIX, a fotografia provocou uma forte discus-são sobre suas potencialidades artísticas. Com o progressivo abandono da concep-ção de pureza e o rompimento com o passado, a fotografia das últimas décadas retomou práticas pioneiras, como colagens e montagens, reafirmando a “descate-gorização” e o caráter conceitualista da arte. Esse curso vai abordar as transforma-ções da fotografia moderna e contemporânea a partir de uma interpretação crítica de seus períodos e movimentos na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil. Ao longo de quatro aulas, serão revistas as obras de László Moholy-Nagy, El Lissit-zky, Florence Henri, Lenora de Barros, Imogen Cunningham, Edward Weston, Ansel Adams, Jeff Wall, Sam Taylor-Wood, Sebastião Salgado, Vik Muniz, Mona Hatoum, Nan Goldin, entre outros.

1 03 MAR > A REDESCOBERTA DA AvANT-GARDE EUROPEIA E OS LIMITES DA HISTÓRIA DA ARTE

2 10 MAR > TÉCNICA E FORMALISMO NA PAISAGEM URBANA E NATURAL DA FOTOGRAFIA AMERICANA

3 17 MAR > SIMULAÇãO E DOCUMENTO COMO ESTRATÉGIAS DO CONTEMPORÂNEO

4 24 MAR > A vIDA SOCIAL DAS IMAGENS ENTRE MEMÓRIA, DESEJO E IDENTIDADE

MAURO TRINDADE. Jornalista, doutor em História e Crítica da Arte pela Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ e professor do Instituto de Artes da Uerj. Foi professor de História da Arte na EBA/UFRJ. Trabalhou como repórter, crítico e editor nos jornais Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil e O Globo, e nas revistas Veja Rio e Bravo!, entre outras publicações. Lecionou nas universidades Estácio de Sá e Veiga de Almeida e na Pós--Graduação em Estéticas do Movimento na Faculdade Angel Vianna.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 145 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 145

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ClUBE DA ÓPERAMOZART, vERDI, PUCCINI, BOUBlIl E SCHÖNBERG

MARCEL GOTTLIEB

• 4 AULAS

Há 400 anos, a música, o teatro e a dança se uniram na Itália para criar uma nova forma de arte: a ópera. O êxito foi imediato e ela se tornou o estilo musical pre-ferido em todo o continente europeu. De lá para cá, o mundo passou por muitas mudanças, assim como a ópera. Após o Concerto nas Termas de Caracala, em 1990, o gênero renasceu e se popularizou e, ainda hoje, continua em processo de renovação na voz de grandes cantores, regentes e produtores.

Em quatro encontros, às 15 horas, vamos analisar os fenômenos da ópera na atua-lidade, de Maria Callas a Jonas Kaufmann. Um curso para apaixonados pelo tema e para quem pretende se iniciar no gênero.

1 8 MAR > AS BODAS DE FIGARO, DE MOZARTCom interpretações de Anna Netrebko, Ildebrando d’Arcangelo, Bryn Ter-fel, Gardiner e Harnoncourt.

2 15 MAR > OTELLO, DE vERDICom interpretações de Mario del Monaco, Plácido Domingo, Renée Fle-ming, James Morris, Jon Vickers, Mirella Freni, Levine, Karajan, Muti e Serafin.

3 22 MAR > TURANDOT, DE PUCCINICom interpretações de Plácido Domingo, Éva Marton, Giovanna Casolla, Sergej Larin, Irina Gordei e Nicola Martinucci. As diferentes leituras de Zhang Yimou e de Franco Zeffirelli; de Zubin Mehta e James Levine.

4 29 MAR > LES MISÉRABLES, DE BOUBLIL E SCHÖNBERGCom interpretações de Colm Wilkinson, Philip Quast, Lea Salonga, Micha-el Ball, Alfie Boe, Nick Jonas, Norm Lewis e Samantha Barks.

MARCEl GOTTlIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de dez anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV).

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 15HR$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 160

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TRAGÉDIA GREGA EM QUATRO ATOSEDUARDO WOTZIK E CONvIDADOS

• 4 ENCONTROS

Heroísmo, honra, destino, livre-arbítrio, glória, piedade. A universalidade dos te-mas presentes nas tragédias gregas ajuda a explicar como elas foram capazes de sobreviver ao tempo e continuaram a ser objeto de investigação e análise dos mais diversos campos do saber, da filosofia às artes, passando pela psicanálise. Eduar-do Wotzik, destacado diretor teatral, realizou mergulhos profundos nas obras de Eurípides e Sófocles para traduzi-las em duas premiadas peças: Troia e Édipo Rei.

A CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe Wotzik para propor uma nova imersão nesses dois textos, dissecando o processo criativo das narrativas possíveis para cada uma de suas montagens. Em um segundo momento, atores convidados rea-lizam, em conjunto com a turma, leituras das peças seguidas de discussões sobre os textos.

1 08 MAR > TRAGÉDIAS GREGAS, UM PROCESSO CRIATIvO

2 15 MAR > ÉDIPO REI: LEITURA E DISCUSSãO

3 22 MAR > TROIA: LEITURA E DISCUSSãO

4 29 MAR > ÚLTIMO ATO: CONCLUSÕES E ENCERRAMENTO

EDUARDO WOTZIK. Diretor teatral. Iniciou carreira no Grupo TAPA, onde desempenhou as funções de ator, produtor, diretor e coordenador. Estreou na direção em O homem que sabia javanês (1986). Dirigiu mais de vinte peças e espetáculos, entre eles Bonitinha, mas ordinária (1992), Troia (1993), Yerma (1995), Sonata Kreutzer (1996), Édipo Rei (2012), O interrogatório (2009). Estreou como autor com o musical ficcional Aracy de Almeida no país de Araca (2001). Concebeu e roteirizou Millôr impossível (2006). Em cartaz com Um estudo para missa para Clarice, entre outros. Recebeu o Prêmio Mambembe pela direção de Hanzel e Grethel (1987), o Molière pela direção de O pássaro azul (1989), o Prêmio Ibeu de Melhor Direção por Um equilíbrio delicado, de Edward Albee (2001), o Prêmio de Incentivo da Eletrobras por Estilhaços (2011) e Édipo Rei (2012), o Funarte pela remontagem de Bonitinha, mas ordinária (2012) e o FATE da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, por Emily (2013).

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 130 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 130

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OS fIOS DO TEMPO NA ESCRITA DE PROUSTMARCELA OLIvEIRA

• 4 AULAS

Em sua busca pelo tempo perdido, o escritor francês Marcel Proust (1871-1922) procurava narrar o passado. Acabou por encontrar sua vocação literária e a pró-pria forma de ser do tempo. Nessas quatro aulas, serão apresentados oito temas centrais de sua escrita.

1 09 MAR > DESPERTAR E MEMÓRIADespertar: entre o sono e a vigília Memória: o acaso no chá com madeleine

2 16 MAR > AMOR E CIÚMEAmor: um estado de nossa alma Ciúme: a imaginação é sempre presente

3 23 MAR > PINTURA E FOTOGRAFIAPintura: ver o mundo através da arte Fotografia: instantâneos do passado

4 30 MAR > LITERATURA E TEMPOLiteratura: descoberta da vocação Tempo: os fios da narrativa se entrecruzam

MARCElA OlIvEIRA. Professora do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, onde se for-mou doutora e mestre, atuando na graduação e na pós-graduação com especialização em Arte e Filosofia. Possui graduação em Jornalismo pela UFRJ. Desenvolve estudos em Filosofia Contemporânea, Estética e Teoria do Teatro.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 145 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 145

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72CINEMA POR TODOS OS ÂNGULOS

A ARTE DE fAZER fIlMESMONTAGEM, SOM, fOTOGRAfIA, DIREÇÃO DE ARTE E INTERPRETAÇÃO

ALBERTO FLAKSMAN

• 5 AULAS

Um filme é aclamado pela crítica: você vai assistir e detesta. Ou, ao contrário, vai ver um filme que levou um “bonequinho dormindo” e gosta muito. Por que isso acontece? É só uma questão de gosto pessoal? Ou os críticos estão vendo alguma coisa que você não percebe? Como se avalia a qualidade técnica e artística de uma produção cinematográfica?

Pensando em responder a essas e outras questões, o ciclo Cinema por Todos os Ângulos se propõe a fornecer um panorama estendido sobre a sétima arte – dos bastidores ao produto final, passando por gêneros e escolas cinematográficas. O objetivo é permitir uma apreciação mais ampla e fundamentada das produções.

Nesse módulo, em cinco aulas com exibição de trechos de filmes, serão explora-dos os papéis de profissionais envolvidos no fazer cinematográfico, para além das funções de diretor e roteirista. Como se avalia a qualidade técnica e artística de uma montagem? O que faz e como trabalha o diretor de fotografia? E, afinal, até que ponto os atores – que são indiscutivelmente o fator mais importante na “ven-da” de um filme – são de fato decisivos para a qualidade artística de um filme?

1 10 MAR > FOTOGRAFIAA fotografia como elemento mais importante para a construção dramática. O trabalho do diretor de fotografia e sua equipe. A evolução das câmeras. Exibição de trechos de O cidadão Kane (Citizen Kane), direção de fotogra-fia de Gregg Toland, EUA (1941); Fanny e Alexander (Fanny och Alexan-der), direção de fotografia de Sven Nykvist, Suécia (1982); Tropa de elite, direção de fotografia de Lula Carvalho, Brasil (2007); Visions of light – The art of cinematography (documentário inédito).

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2 17 MAR > MONTAGEMComo trabalha um montador? A montagem clássica, “invisível”; a monta-gem russa, “dialética”; e a montagem contemporânea. Como apreciar uma boa montagem? Exibição de trechos de O encouraçado Potemkin (Brone-nosets Potemkin), dirigido por Sergei Eisenstein, URSS (1925); Casablan-ca, dirigido por Michael Curtiz, EUA (1942); Cidade de Deus, dirigido por Fernando Meirelles, Brasil (2002); The cutting edge – The magic of movie editing (documentário inédito).

3 24 MAR > SOMO cinema é uma arte audiovisual. O som tem, em consequência, um papel essencial na qualidade de um filme. Os elementos que compõem a trilha sonora: diálogos, ruídos de fundo, música. Exibição de trechos de Era uma vez no Oeste (C’era una volta il West), com música de Ennio Morricone, Itália/EUA (1968); Easy rider (Sem destino), dirigido por Dennis Hopper, EUA (1969).

4 31 MAR > DIREÇãO DE ARTECenografia em estúdios. Escolha e ambientação em locações. Os figurinos e sua harmonização com a direção de arte. Filmes de época, filmes contempo-râneos. Exibição de trechos de O demônio das onze horas (Pierrot le fou), dirigido por Jean-Luc Godard, França (1965); Blade runner, o caçador de androides (Blade runner), dirigido por Ridley Scott, EUA (1982).

5 07 ABR > INTERPRETAÇãOAtores ou estrelas? A escola de Stanislavski e o Actor’s Studio (O Método). A escola inglesa de composição e a escola brechtiana do “distanciamen-to”. A importância do diretor na qualidade da interpretação. Exibição de trechos de Sindicato de ladrões (On the waterfront), com Marlon Brando, EUA (1954); Tom Jones, com Susannah York e Albert Finney, Inglaterra (1963); Darling – A que amou demais (Darling), com Julie Christie, In-glaterra (1965); Touro indomável (Touro indomável), com Robert de Niro, EUA (1980).

AlBERTO flAKSMAN. Coordenador acadêmico e professor dos cursos de Formação Executiva em Cinema e TV (Film & Television Business) da Fundação Getulio Vargas (FGV), com turmas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi superintendente de Comércio Exterior da Agência Nacional do Cinema (Ancine); e diretor e produtor executivo da Videofilmes.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 185 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 185

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OS SÓCIOS RECEBEM

AS CORES DE BEATRIZ MIlHAZESMARCIO FAINZILIBER & BEATRIZ MILHAZES

• 1 ENCONTRO

Para celebrar os dez anos de fundação da CASA DO SABER RIO O GLOBO, os membros do seu conselho diretor recebem, para uma rodada de conversas, amigos que são destaque em suas áreas de interesse e atuação. O ciclo Os Sócios Recebem ilustra a pluralidade de vozes e temas, característica da CASA desde a sua concep-ção. Publicidade, artes, direito, tecnologia, economia, entre outros assuntos, serão contemplados em seis encontros.

Nesse encontro, Marcio Fainziliber, presidente do conselho do Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR), colecionador e fundador da CASA, recebe Beatriz Milha-zes para um bate-papo com esta artista, que ocupa um dos mais destacados lugares no cenário da arte contemporânea brasileira.

BEATRIZ MIlHAZES. Considerada uma das mais importantes artistas brasileiras. Parti-cipou das Bienais de Veneza (2003), São Paulo (1998 e 2004) e Xangai (2006) e teve exposições individuais na Pinacoteca do Estado de São Paulo (2008); na Fondantion Cartier, em Paris (2009); na Fondation Beyeler, em Basel (2011); e mais recentemente na Fundação Calouste Gulbekian, em Lisboa; no Museo de Arte Latinoamericano (Malba), em Buenos Aires (2012); no Paço Imperial, no Rio de Janeiro e no Pérez Art Museus, em Miami (2014/2015). Suas obras integram as coleções do Museum of Modern Art (Moma); Solomon R. Guggenheim Museum; The Metropolitan Museum of Art (Met), em Nova York; do 21st Century Museum of Contemporary Art, no Japão; e do Museo Reina Sofia, em Madri, entre outros.

11 MAR > SExTA-fEIRA, ÀS 19H30R$ 110

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ARTE, O lEGADO GRECO-ROMANOHÉLIO DIAS FERREIRA

• 5 AULAS

O curso oferece um panorama sobre o universo da história da arte no Ocidente, do período grego ao romano. Em aulas fartamente ilustradas, se analisará o singu-lar legado artístico deixado pelos gregos, que, mesmo em ruínas, continua a nos revelar sua grandeza. Em seguida, o foco se voltará para a magnitude do Império Romano e o início da arte paleocristã.

1 28 MAR > ARTE NA GRÉCIA (1)Nesta e nas duas aulas seguintes, será proposta uma viagem pela evolução da arte grega, desde os primeiros exemplos em Micenas, nas Cíclades, em Creta, Olímpia, Delfos, até a arte clássica do século V a.C., durante o perí-odo de Péricles, momento da construção de monumentos como os prédios da Acrópole de Atenas. Depois, o passeio seguirá pela arte do helenismo em direção ao crepúsculo de uma das maiores civilizações de todos os tempos.

2 04 ABR > ARTE NA GRÉCIA (2)

3 11 ABR > ARTE NA GRÉCIA (3)

4 18 ABR > ROMA E ARTE PALEOCRISTã (1)Nesta e na aula seguinte, a viagem gira em torno do Império Romano, com seu legado artístico de influência grega e helenística, até o seu declínio. A fundação de Constantinopla e a glória da arte bizantina, dentro e fora de Bizâncio, em locais como Veneza, Ravena e Rússia. O nascimento da arte paleocristã e seus desdobramentos.

5 25 ABR > ROMA E ARTE PALEOCRISTã (2)

HÉlIO DIAS fERREIRA. Professor da Uni-Rio, mestre em História da Arte pela UFRJ e doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris III – Sorbonne (França). É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.

SEGUNDAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 225

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TCHAIKOvSKy, STRAvINSKy E SHOSTAKOvICHTRÊS MESTRES RUSSOS

ARTHUR DAPIEvE

• 3 AULAS

Depois de três mestres da tradição germânica (Bach, Mozart e Beethoven) e três mestres italianos (Monteverdi, Vivaldi e Verdi), é a vez de apreciar três dos gran-des expoentes de outra rica escola da música clássica europeia. Tchaikovsky foi um dos maiores compositores do Romantismo – alguns diriam o maior de todos, enquanto outros, até hoje, o consideram um exagerado. O modernista Stravinsky também nunca viveu a salvo de polêmicas, mas atualmente é reconhecido como um desbravador de novos caminhos. Por fim, Shostakovich reuniu elementos pós--românticos e contemporâneos em uma forma de expressão vigorosamente pesso-al. O curso busca discutir, tanto com curiosos quanto com iniciados, a obra desses três criadores russos. Para tal, serão lembrados episódios de suas biografias em paralelo a exemplos retirados de suas obras mais importantes.

1 06 ABR > PIOTR TCHAIKOvSKY (1840-1893)O compositor da sinfonia Patética e da ópera Eugene Onegin, encarnação do artista romântico. A controversa vida pessoal.

2 13 ABR > IGOR STRAvINSKY (1882-1971)A revolução dos “balés russos”, em especial A sagração da primavera. A fase neoclássica. O flerte com o serialismo.

3 20 ABR > DMITRI SHOSTAKOvICH (1906-1975)O menino prodígio. A ópera Lady Macbeth, de Mtsensk, e os problemas com Stalin. A redenção com a sinfonia Leningrado.

ARTHUR DAPIEvE. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio. Co-lunista do jornal O Globo desde 1993. Autor de 12 livros, entre ficção e não ficção, como a coletânea de contos Maracanazo e outras histórias e o perfil Renato Russo: o Trovador Solitário. Apresenta um programa de música clássica na Rádio Batuta, do Instituto Mo-reira Salles. Integra o conselho de programação da Sala Cecília Meireles.

QUARTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 115 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 115

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MANOEl DE BARROSO POETA DE UM MIlHÃO DE lIvROS

MARCELA MEDINA

• 2 AULAS

“O brasileiro não lê poesia.” Parece frase feita, mas a afirmação se confirma, de maneira geral, pelos dados do mercado editorial, somados à dificuldade de se edi-tar e de se fazer circular obras poéticas, de autores novos ou consagrados. É nesse aspecto que se encontra a peculiaridade do poeta cuiabano Manoel de Barros. Morto em 2014 com quase 100 anos de idade, o Poeta do Pantanal, como muitos o chamavam, foi um verdadeiro best-seller, chegando a vender mais de 1 milhão de cópias de livros inteiramente escritos na rubrica da imaginação e do delírio.

Manoel de Barros inspirou montagens teatrais, filmes experimentais, atores, can-tores e vários profissionais da cultura e das artes, além de atingir significativo apelo popular. Em duas aulas, será proposta uma discussão sobre esse diferencial que levou Manoel de Barros a ser reconhecido como um dos maiores poetas bra-sileiros contemporâneos, não apenas por seus pares, mas também por um público não especializado.

1 25 ABR > TODO POETA É UMA ESFINGE?Ou: como se elabora a imagem de um poeta.

2 02 MAI > POESIA, INFÂNCIA E NATUREZAFacetas de um mesmo projeto.

MARCElA MEDINA. Doutora pela PUC-Rio com tese sobre o poeta Manoel de Barros, é professora em dois cursos de especialização na instituição: Literatura, Arte e Pensamento Contemporâneo e Formação do Escritor. Também atua como professora de graduação, sempre voltada para disciplinas ligadas à literatura, leitura, interpretação e cultura.

SEGUNDAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 100 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100

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77A lITERATURA NO BARRIl DE PÓlvORAARáBIA, TURQUIA, ISRAEl, IRÃ, SÍRIA, lÍBANO E AfEGANISTÃO

MARCELO BACKES

• 6 AULAS

A literatura é capaz de reconstituir o surgimento político da Arábia, mostrar o processo de formação da Turquia moderna, narrar a construção de Israel, a his-tória pujante do Irã, os tropeços da Síria e do Líbano e ainda descobrir a poesia e o horror que sobrevivem à guerra no Afeganistão. Por meio de uma série de autores e obras, um clássico, um Prêmio Nobel e vários candidatos, tentaremos compreender historicamente alguns dos maiores conflitos da contemporaneidade: os embates entre judeus e muçulmanos, entre sunitas e xiitas, turcos e curdos. Viajaremos por uma região que se revela o calcanhar de aquiles de um mundo que está longe de exibir a fortaleza do herói grego — muito ao contrário, às vezes ameaça sucumbir prematuramente, como ele.

1 26 ABR > A ARÁBIA DE T.E. LAWRENCEA formação da Arábia no século XX e o romance Os sete pilares da sabe-doria, de T.E. Lawrence.

2 03 MAI > A TURQUIA DE ORHAN PAMUKA Turquia do século XX na obra do Prêmio Nobel de Literatura Ohran Pamuk e o papel do Curdistão, nação sem território.

3 10 MAI > ISRAEL E PALESTINA DE AMÓS OZA formação de Israel e a Palestina no romance De amor e trevas, de Amós Oz.

4 17 MAI > O IRã DE NIZAMI, SATRAPI E NAFISIA história milenar e atual do Irã em obras como Laila & Majnun, de Ni-zami; Persépolis, de Marjane Satrapi; e Lendo Lolita em Teerã, de Azar Nafisi.

5 24 MAI > A SÍRIA DE SHAMI E ADONIS E O LÍBANO DE MAALOUFA formação da Síria e do Líbano e a obra de Rafik Shami, Adonis e Amin Maalouf.

6 31 MAI > O AFEGANISTãO DE HOSSEINI E RAHIMIA história afegã e os romances O caçador de pipas, de Khaled Hosseini, e Terra e cinzas e Maldito seja Dostoiévski, de Atiq Rahimi.

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MARCElO BACKES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Frei-burg (Alemanha). Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de O último mi-nuto e de A casa cai, entre outras obras. Seus livros, ensaios e poesias estão sendo publi-cadas em vários países da Europa.

TERÇAS-fEIRAS, ÀS 17HR$ 250 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 250

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A CONSTRUÇÃO DO OlHAR NA ARTEFRED CARvALHO

• 3 AULAS

Qual o sentido de uma obra de arte? De que maneiras é possível abordá-la? Esse curso propõe analisar artistas e seus trabalhos, não por meio de um percurso cro-nológico, mas segundo critérios conceituais, tais como: corpo, imagem, paisagem, ecologia, discurso, retrato, objeto, forma, entre outros. Em três aulas, conceitos, formas e teorias sobre a arte serão questionados através de um olhar instigante e especulativo.

1 29 ABR > RETRATOO que determina o sentido de uma obra de arte? Ela tem uma essência eter-na ou está em transformação contínua? O que é um retrato? Quando nasce o indivíduo? O realismo subjetivo do retrato. Sujeito e sociedade, o retrato burguês. Autorretrato e retrato contemporâneo.

2 06 MAI > ESPAÇOEspaço e lugar: especulações, teorias e definições. A invenção da paisagem. Terras estrangeiras e exóticas. O espaço e a geopolítica. Eco arte e ecotopia. Terra, terreno, terrenos baldios e pós-terra.

3 13 MAI > CORPOO que podemos dizer de um corpo? Corpo e tempo. A construção do corpo como unidade. A fragmentação do corpo. Corpo e espaço. O corpo pós--orgânico.

fRED CARvAlHO. Artista e professor da Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ e da Es-cola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV). Doutor em Linguagens Visuais pela UFRJ, trabalha com pintura, fotografia e vídeo. Desenvolve pesquisas em desenho tradicional e desenho contemporâneo.

SExTAS-fEIRAS, ÀS 19H30R$ 110 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 110

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79O IMPRESSIONISMOHÉLIO DIAS FERREIRA

• 3 AULAS

O curso, fartamente ilustrado, oferece uma visão do que foi o movimento do Im-pressionismo. Desde as inovações pictóricas de Édouard Manet até o início efeti-vo do movimento impressionista, em abril de 1874. Na primeira aula, serão ana-lisadas obras de artistas como Pissarro, Degas, Caillebotte, entre outros. As duas seguintes serão dedicadas ao legado artístico de Renoir e Monet, respectivamente.

1 05 MAI > MANET E O IMPRESSIONISMOÉdouard Manet, o “inventor” do moderno, sua obra e a importância do Sa-lão dos Recusados. O movimento do Impressionismo e a revolução no cam-po da pintura. O novo grupo de pintores e suas exposições: Pissarro, Monet, Renoir, Degas, entre outros.

2 12 MAI > AUGUSTE RENOIRRenoir, um dos mais importantes pintores da história da arte e seu univer-so pictórico. A origem humilde em Limoges, sua chegada em Paris e os primeiros passos no Impressionismo. Um universo rico de paisagens, mas também de retratos do joie de vivre de sua época.

3 19 MAI > CLAUDE MONETMonet, o “poeta da água”, e sua contribuição para a história da arte. A tra-jetória entre Honfleur, Paris e Giverny. Sua vida particular e suas pinturas antes, durante e depois do Impressionismo. O mundo pictórico do universo das ninfeias.

HÉlIO DIAS fERREIRA. Professor da Uni-Rio, mestre em História da Arte pela UFRJ e doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris III – Sorbonne (França). É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 15HR$ 130 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 130

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CARlOS DRUMMOND DE vERDADEMONÓlOGO A PARTIR DA OBRA DO POETA

JOICE NISKIER (DIREÇãO), SERGIO MOTA (ATUAÇãO) E JAvIER PARED (PARTICIPAÇãO ESPECIAL)

• 2 APRESENTAÇÕES

Com um recorte que atravessa boa parte dos livros de um dos mais multifacetados poetas brasileiros do século XX, o espetáculo passa em revista textos que expres-sam uma atormentada e também galhofeira autoanálise das trilhas do tempo. Ao evidenciar o embate entre o EU e o MUNDO na poesia do autor de “José”, Carlos Drummond de Verdade revela a trajetória poética de um homem em sintonia com as angústias de seu tempo.

1 06 MAI > PRIMEIRA APRESENTAÇãO

2 13 MAI > REAPRESENTAÇãO

JOICE NISKIER. Atriz, educadora e diretora de teatro, especialista em Comunicação Cor-porativa.

SERGIO MOTA. Ator, professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, onde leciona Cinema Brasileiro e Comunicação e Literatura, na graduação, e Imagens e Representações da Cidade, no curso de pós-graduação Comunicação e Imagem. Doutor em Estudos de Literatura pela PUC-Rio e mestre em Letras pela Uerj. É curador de cine-ma e teatro no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF).

JAvIER PARED. Cantor.

SExTAS-fEIRAS, ÀS 18HR$ 60R$ 30 (DESCONTO PARA ESTUDANTE)

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* Será exigido documento que comprove a matrícula ativa em qualquer instituição de ensino.

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INTERPRETAÇõES DE DON GIOvANNIMARCEL GOTTLIEB

• 1 ENCONTRO

A ópera Don Giovanni, de Wolfgang Amadeus Mozart, conta a história de um jovem amoral e libertino que coleciona conflitos em razão de suas conquistas. Aclamada desde sua estreia, em 1787, no Teatro de Praga, é considerada uma das mais importantes composições líricas já realizadas. Nesse encontro, faremos um passeio por interpretações inesquecíveis, como as de Bryn Terfel, Ferruccio Fur-lanetto, Renée Fleming, Ruggero Raimondi, Jose van Dam, Thomas Hampson.

MARCEl GOTTlIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de dez anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV).

20 MAI > SExTA-fEIRA, ÀS 19H30R$ 120

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(OUTROS) GRANDES NOMES DA CHANSON fRANÇAISEANGELA PERRICONE

• 5 AULAS

Claude Nougaro, Maxime Le Forestier, Renaud Séchan, Jean Ferrat e Georges Moustaki são alguns dos milhares de representantes da chanson française. Com músicas que bebem das mais variadas fontes – de Georges Brassens e Edith Piaf a Chico Buarque, passando por Allen Ginsberg e Pablo Neruda –, esses cinco intérpretes e compositores se destacam pelo valor que conferem à língua francesa. Suas composições são classificadas como chansons à texte, gênero de canção po-pular de elevada qualidade literária, muitas vezes engajada e com críticas sociais.

* Para melhor aproveitamento desse curso, é desejável que o aluno tenha noções básicas de francês.

1 02 JUN > CLAUDE NOUGARO

2 09 JUN > MAxIME LE FORESTIER

3 16 JUN > RENAUD SÉCHAN

4 23 JUN > JEAN FERRAT

5 30 JUN > GEORGES MOUSTAKI

ANGElA PERRICONE. Formada em Francês na PUC-Rio, com mestrado na mesma ins-tituição e doutorado em Letras Neolatinas pela UFRJ. Professora de Francês do Depar-tamento de Letras da PUC- Rio. Autora de seis livros, entre os quais Imagens de Paris nos trópicos.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 17HR$ 190 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 190

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83GRANDES TEMAS NA POESIA BRASIlEIRAAMOR, MORTE, NATUREZA, CIDADE

EUCANAã FERRAZ

• 4 AULAS

Esse curso pretende abordar quatro grandes temas – universais – na poesia bra-sileira: amor, morte, natureza, cidade. Os encontros serão guiados pela leitura de poemas, a fim de destacar estéticas coincidentes ou antagônicas em relação ao tema proposto. Serão observados momentos considerados decisivos de interação entre situação histórica, ideologia, filosofia e singularidades autorais, tendo sem-pre como ponto de interesse a expressão poética.

1 02 JUN > AMORAmor e erotismo na poesia barroca de Gregório de Matos: convenção literá-ria, religiosidade e raça no Brasil do século XVII. A mediania burguesa e o lar na poesia neoclássica. Amor e medo na lírica romântica; a idealização da mulher e os códigos afetivos do século XIX; o poeta e a prostituta. Os pro-cessos de desromantização do Modernismo; a rima improvável: amor-humor.

2 09 JUN > MORTEO romantismo e o desejo de morte; a ambiência fúnebre; morte como fuga. Poetas da morte no século XX: Manuel Bandeira e a intimidade doméstica com “a Indesejada das Gentes”; Carlos Drummond de Andrade e o tema do suicídio; Vinicius de Moraes e o grotesco.

3 16 JUN > NATUREZASéculo XVII: o campo como ideal, o bucolismo. A reinvenção da natureza no século XIX; Romantismo e paisagem; o sublime da natureza; deslocan-do os paradigmas para o Novo Mundo. A antinatureza modernista. A tensão entre natureza e urbanidade: o elevador e a roça.

4 23 JUN > CIDADEQuase cidade e cidade. Moralismo religioso versus urbe no Brasil sete-centista. Da Bahia para Minas Gerais: a inadaptação dos poetas árcades. O romantismo e a independência: o Rio de Janeiro da Família Real. Virando o século com a poesia urbana de Augusto dos Anjos. A estética modernista e contemporânea como expressão da experiência na cidade.

EUCANAÃ fERRAZ. Poeta e professor associado de Literatura Brasileira na UFRJ, onde obteve o título de mestre com dissertação sobre Carlos Drummond de Andrade, e de dou-tor, com tese sobre João Cabral de Melo Neto. É autor de Sentimental, A lua no cinema e outros poemas, O caminho para a distância, entre outros livros.

QUINTAS-fEIRAS, ÀS 20HR$ 140 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 140

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Al CAPONE: vIlÃO OU ANTI-HERÓI?ExIBIÇÃO DE DOCUMENTáRIO + BATE-PAPOMARIA CLARA MATTOS

• 1 ENCONTRO

Ele já foi nomeado o homem mais importante do ano pela revista Time de 1929, ao lado de personalidades como Einstein e Gandhi. Inspirou diretores de cinema da magnitude de Fellini e atores como Robert De Niro e Al Pacino. Na música, suas boates clandestinas serviram de ambiente ideal para o florescimento do jazz e o despertar de artistas como Louis Armstrong, Anita, O’Day e Billie Holiday. Aquele que era para ser um típico filho de imigrantes italianos perdido no mundo do crime acabou se tornando um dos ícones da cultura dos Estados Unidos. Expulso da es-cola por ter agredido a professora e conhecido por uma cicatriz no rosto, Al Capone desafia nosso julgamento ao ser, ao mesmo tempo, objeto de censura e admiração.

Sua biografia é o tema do documentário Al Capone: um ícone americano (Al Capone: Icon), dirigido por Danielle DiStefano e Danielle Gervais. A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o CANAL PHILOS, realiza a exibição desse filme seguida de um bate-papo com a roteirista Maria Clara Mattos sobre o impacto da figura do criminoso no imaginário social.

MARIA ClARA MATTOS. Roteirista, escritora, tradutora e atriz. Formada em roteiro na escola Writers Boot Camp, em Los Angeles (EUA). Integrou a equipe de redatores dos programas Tapas e beijos (TV Globo), Quase anônimos (TV Globo), Cilada (Mul-tishow), Alucinadas (Multishow), As canalhas (GNT) e Nem vem que não tem (Fox). Escreveu os longas-metragens Regra de três e Não é amor, este último em parceria com David França Mendes. Ambos estão em fase de captação. Traduziu livros de Nora Ro-berts, Robin Pilcher e Marian Keyes, entre outros best-sellers, e a peça Sex, drugs, rock & roll, de Eric Bogosian. Adaptou e dirigiu O conto da ilha desaparecida, de José Sarama-go, para o teatro. Tem contos publicados em diversas revistas no Brasil e no exterior. Seu primeiro romance, O céu pode esperar mais um pouquinho, foi finalista do Prêmio Aço-rianos de Literatura (2013). Atuou em várias peças, novelas e minisséries, como Xica da Silva (TV Manchete); e O beijo do vampiro, Um só coração, Escrito nas estrelas e Amor eterno amor (TV Globo).

28 MAR > SEGUNDA-fEIRA, ÀS 17HGRATUITO

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PAlESTINA, ORIGENS DO CONflITOExIBIÇÃO DE DOCUMENTáRIO + BATE-PAPO

MONIQUE SOCHACZEWSKI

• 1 ENCONTRO

Até a metade do século XIX, mais de 400 mil muçulmanos, 60 mil cristãos e 20 mil judeus viviam na região da Palestina em relativa harmonia. Como esse lugar tão fértil em cultura e diversidade virou o cenário bélico e aparentemente insolú-vel que vemos nos dias de hoje? Indo de encontro à visão que considera o contur-bado período da década de 1920 como a origem do conflito Israel-Palestina, uma nova perspectiva examina o crescimento de forças sociais divergentes na região antes da Segunda Guerra Mundial, quando árabes e judeus ainda compartilhavam o mesmo espaço como otomanos.

Esse é o tema do documentário 1913: Seeds of conflict, dirigido por Ben Loeter-man. A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o CANAL PHILOS, realiza a exibição desse filme seguida de um bate-papo com a historiadora Moni-que Sochaczewski.

MONIQUE SOCHACZEvSKI. Doutora em História, Política e Bens Culturais pelo CPDoc/FGV e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme).

25 ABR > SEGUNDA-fEIRA, ÀS 17H GRATUITO

CIClO PHIlOS Tv{ {

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A GERAÇÃO BEATExIBIÇÃO DE DOCUMENTáRIO + BATE-PAPO

ARTHUR DAPIEvE

• 1 ENCONTRO

Eles se conheceram em Nova York no fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Rompendo com os costumes puritanos da época em sua busca por auto-conhecimento, experimentaram o caminho do sexo e das drogas, revolucionaram a literatura mundial e influenciaram o comportamento de gerações. Por trás dos livros Uivo (Ginsberg, 1956), Pé na estrada (Kerouac, 1957) e O almoço nu (Bur-roughs, 1959), está a amizade de Allen Ginsberg, Jack Kerouac e William Bur-roughs, três autores que acabaram se tornando ícones de um dos mais importantes movimentos de contracultura do século XX: a Geração Beat.

A amizade entre esses três jovens e suas reverberações são o tema do documentá-rio A influência da Geração Beat (Beat Generation), dirigido por Xavier Villetard. A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o CANAL PHILOS, realiza a exibição do filme seguida de um bate-papo com Arthur Dapieve.

ARTHUR DAPIEvE. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio. Co-lunista do jornal O Globo desde 1993. Autor de 12 livros, entre ficção e não ficção, como a coletânea de contos Maracanazo e outras histórias e o perfil Renato Russo: o Trovador Solitário. Apresenta um programa de música clássica na Rádio Batuta, do Instituto Mo-reira Salles. Integra o conselho de programação da Sala Cecília Meireles.

30 MAI > SEGUNDA-fEIRA, ÀS 17HGRATUITO

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fOUCAUlT x fOUCAUlTExIBIÇÃO DE DOCUMENTáRIO + BATE-PAPO

AUTERIvES MACIEL JUNIOR

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Morto há mais de 30 anos, Michel Foucault deixou uma obra vasta que ainda hoje serve de inspiração para pensadores do mundo todo. Homem complexo e de atitudes contrastantes, foi ao mesmo tempo um militante político radical e pro-fessor em uma das mais tradicionais instituições da França, o Collège de France. Estudioso de filosofia, era um intelectual em crise com seu tempo que extraiu da experiência pessoal a matéria-prima para suas reflexões e seus livros. A vivência num hospital psiquiátrico serviu de base para o livro A história da loucura, en-quanto a situação dos presídios franceses o ajudaram a pensar questões que mais tarde resultariam no livro Vigiar e punir.

A vida e a influência desse brilhante filósofo é tema do filme Foucault x Foucault (Foucault contre lui-même), dirigido por François Caillat. A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o CANAL PHILOS, realiza a exibição desse filme seguida de um bate-papo com Auterives Maciel Junior.

AUTERIvES MACIEl JUNIOR. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psica-nalítica pela UFRJ. Leciona no Departamento de Psicologia da PUC-Rio e no programa interdisciplinar de Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida. É autor dos livros Os pré-socráticos: a invenção da razão e Polifonias: clínica, política e criação.

27 JUN > SEGUNDA-fEIRA, ÀS 17H GRATUITO

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fEIRA MODERNA 10

GAMES, MOvIMENTO MAKER E fICÇÃO CIENTÍfICA ARTHUR PROTASIO, MARCELA SABINO E STEvENS REHENCOORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: BETO LARGMAN

• 1 ENCONTRO

Para comemorar os dez anos da CASA DO SABER RIO O GLOBO e a décima edi-ção da série Feira Moderna, o jornalista Beto Largman vai contar com a presença de alguns dos convidados das edições mais concorridas do evento até hoje. Já há alguns anos os jogos eletrônicos desbancaram o cinema e outras áreas do setor de entretenimento, tornando-se a que mais fatura no mundo: a tecnologia desen-volvida para os games está presente em áreas tão distintas quanto treinamento, medicina e educação.

O pesquisador e roteirista Arthur Protasio vai explicar como se deu essa espe-tacular evolução, tanto da parte técnica quanto do mercado de games. Marcela Sabino, diretora do Laboratório de Atividades do Amanhã do Museu do Amanhã, abordará temas como a cultura maker e seus desdobramentos e o impacto dos avanços tecnológicos – como inteligência artificial, internet das coisas, robótica e fabricação digital – na sociedade. Em sua participação, o neurocientista Stevens Rehen analisará, junto com a plateia, a tecnologia descrita em alguns dos filmes de ficção científica mais marcantes de todos os tempos. Enquanto algumas já fazem parte do nosso dia a dia, outras ainda estão bem distantes de se tornarem realidade.

ARTHUR PROTASIO. Sócio fundador e diretor Criativo da Fableware, produtora de con-teúdo narrativo especializada em escrever roteiros e desenvolver histórias para projetos multiplataforma e transmídia nos ramos de entretenimento, educação e publicidade. É bacharel em Direito e mestre em Design pela PUC-Rio, autor dos livros Negra cicatriz e Jogador de mil fases; criador do canal LudoBardo; roteirista da atração aquática Xpira-do, dos jogos Ballistic, Cavaleiros do Zodíaco: Cards, Webmotors Racing. Atualmente, roteiriza o game Sword Legacy: Omen e seu universo narrativo.

BETO lARGMAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em Tecnologia, Inova-ção e Novas Mídias, desde 2005 edita o blog Feira Moderna, no site do jornal O Globo. É consultor de Tecnologia e Cultura Digital e faz comentários regularmente sobre esses assuntos no Canal Futura. Gerenciou projetos ligados a tecnologia, comunicação, mídias digitais, arte e cultura, além de ter editado revistas e participado de diversos programas no rádio e na TV.

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MARCElA SABINO. Diretora do Laboratório de Atividades do Museu do Amanhã. É espe-cialista em Inovação e estuda o impacto de tecnologias exponenciais, como inteligência artificial, fabricação digital, robótica, biohacking, big data e internet das coisas, na socie-dade. Formada pela Universidade Harvard (EUA), cria estratégias e soluções para proble-mas complexos a partir de tecnologias emergentes com foco em desenvolvimento social.

STEvENS REHEN. Professor titular do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). Atua também em divulgação científica. É autor do livro Células-tronco: o que são? Para que servem?, publicado para o grande público. Foi colunista do Instituto Ciên-cia Hoje, além de apresentador de um programa de entrevistas com cientistas brasileiros na internet e de uma coluna semanal ao vivo sobre ciência no canal de TV Globo News.

02 MAI > SEGUNDA-fEIRA, ÀS 20HGRATUITO

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ASSISTENTE DE CONTEÚDOISADORA BARRETTO

fINANCEIROMARCELO BRAGA

ADMINISTRATIvOADRIANA MORAES

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INfORMáTICAJAIRO FERNANDES

RECEPÇÃOALINE TAVARES CAMILLA RODRIGUES

O BISTRÔ DA CASA DO SABER RIO É OPERADO PELA ARTE TEMPERADA E SERVE CAFÉ ORFEU.

ARTE TEMPERADABISTRÔS E SERVIÇO DE BUFFET T (21) 2253-2589 [email protected]

CATÁLOGO

CURADORIABRUNA CARVALHO ISADORA BARRETTO

COM CONSUlTORIA DE PEDRO DORIA JOICE NISkIER

PROJETO GRáfICOCAROLINA FERMAN

REvISÃOkATHIA FERREIRA

IMPRESSÃOSTAMPPA

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