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Angola Evolução dos principais indicadores económicos e financeiros entre 2008 e 2012 e perspectivas futuras
Junho 2013
Sumário da apresentação
• Produto Interno Bruto
• Inflação
• Exportações e Reservas Internacionais
• Sector Monetário e Financeiro
• Desafios e Perspectivas Futuras
Sumário da apresentação
• Produto Interno Bruto
• Inflação
• Exportações e Reservas Internacionais
• Sector Monetário e Financeiro
• Desafios e Perspectivas Futuras
Evolução do Sector Real
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Taxa
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Evolução do PIB petrolífero e não petrolífero, 2008 – 2012
PIB petrolífero real
PIB não petrolífero real
Taxa de crescimento PIB petrol.
Taxa de crescimento PIB não petrol.
Taxa de crescimento PIB total
O PIB Angolano, principalmente não petrolífero, cresceu consideravelmente entre 2008 e 2012, apesar de ter sido fortemente atingido pela crise global em 2009
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Taxa de crescimento média anual (TCMA) do PIB entre 2008 e 2012 (em %) –
Angola e similares*
* Outros países de África Subsaariana exportadores de petróleo Fontes: FMI, BNA – DEE
Evolução do Sector Real
Os sectores da economia ligados à exploração de recursos naturais e às exportações têm sido os mais vulneráveis a choques externos
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2008 2009 2010 2011 2012
Produção e preço do petróleo em Angola, 2008 – 2012
Produção Petrolífera (MBbl)/dia - Eixo da esquerda
Preço Médio do Petróleo (US$/Bbl) - Eixo da direita
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2008 2009 2010 2011 2012
Produção e preço de diamantes em Angola, 2008 – 2012
Produção de Diamantes (Mil quilates) - Eixo da esquerda
Preço Médio dos Diamantes (US$/quilate) - Eixo da direita
Fontes: MINPLAN, BNA – DEE
Evolução do Sector Real
Diversificar a economia é assim um dos objectivos que está a ser perseguido, para diminuir o peso do PIB petrolífero e a volatilidade associada ao mesmo
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Taxa de cresc. real 2012 TCMA 08-12
57,9 17,9
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5,2
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2008
Petróleo Serviços mercantis
Agricultura Construção
Indústria transformadora Diamantes e outros
Pescas e derivados Energia
Outros
44,49
21,68
10,50
8,39
6,47
0,84
0,25 0,14
7,25
2012
Peso de cada sector no PIB, 2008 vs 2012 (% do PIB total a preços de mercado)
Fontes: MINPLAN, BNA – DEE
Taxa de crescimento real de cada sector em 2012 vs Média entre 2008 e 2012 (%)
Sumário da apresentação
• Produto Interno Bruto
• Inflação
• Exportações e Reservas Internacionais
• Sector Monetário e Financeiro
• Desafios e Perspectivas Futuras
Evolução do Sector Real
Fontes: BNA – DEE
Desde o pico atingido em Outubro de 2010, a inflação homóloga tem vindo a diminuir significativamente, fechando o ano de 2012 abaixo dos 10% (9,02%)
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Inflação homóloga e mensal do IPC (2010 = 100), Jan-08 – Dez-12 (%)
Inflação homóloga (eixo da esquerda)
Inflação mensal (eixo da direita)
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J F M A M J J A S O N D
Inflação acumulada do IPC (2010 = 100), 2011 e 2012 (%)
2012 2011
Sumário da apresentação
• Produto Interno Bruto
• Inflação
• Exportações e Reservas Internacionais
• Sector Monetário e Financeiro
• Desafios e Perspectivas Futuras
Evolução do Sector Externo
Mais de 96% das exportações angolanas correspondem a petróleo bruto, cujos principais clientes em 2010 eram a China, os EUA e a Índia
61.666 39.391 48.650 64.684 64.779
1210 814 976 1.205 1.037
792 532 722 1.052 925
247 212 267 291 318
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2008 2009 2010 2011 2012
(% d
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Exportações por produto, 2008 – 2012 (em milhões de USD e % do total)
Petróleo Bruto Diamantes Refinados do petróleo e gás Outros
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2006 2007 2008 2009 2010
Outros
Brasil
Espanha
Holanda
África do Sul
Taiwan
França
Canadá
Índia
EUA
China
Países de destino das exportações angolanas de petróleo bruto, 2006 - 2010
(peso em % de cada país nas exportações totais)
Fontes: BNA – DES, BNA – DEE
Evolução do Sector Externo
Acumulação de Reservas Internacionais para preservação do valor da moeda nacional.
Fontes: BNA – DES, BNA – DEE
11.196,54
17.869,15
13.238,45 17.326,62
28.393,10
33.005,11
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Em Milhões de USD
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Evolução do Sector Externo
Processo de Acumulação de Reservas Internacionais…
Fontes: BNA – DES, BNA – DEE
Em Milhões de USD
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…permite estabilidade da taxa de câmbio.
Kz/USD
Sumário da apresentação
• Produto Interno Bruto
• Inflação
• Exportações e Reservas Internacionais
• Sector Monetário e Financeiro
• Desafios e Perspectivas Futuras
Sector Monetário e Financeiro
Em 2011, as taxas de juro de referência diminuiram consideravelmente, reflectindo-se na descida das taxas de juro reais sobre os créditos à economia
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Taxas de juro de referência reais, Jan-08 – Dez-12 (em %)
Taxa overnight BNA Taxa TBC 63 Taxa BT 91
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MN
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Fontes: BNA – DEE
Taxas de juro reais ao sector empresarial (>1 ano), Jan-08 – Dez-12
Taxas de juro reais a particulares (>1 ano), Jan-08 – Dez-12
Sector Monetário e Financeiro
No entanto, o volume de créditos à economia tem crescido a menor ritmo, enquanto a evolução do M2 é caracterizada por uma substituição de depósitos à ordem por depósitos a prazo
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2008 2009 2010 2011 2012
Depósitos a Ordem (MN e ME)
Depósitos a Prazo - MN
Depósitos a Prazo - ME
Notas e Moedas em Poder Público
Outras Obrigações - ME
Componentes do M2, 2008 – 2012 (em mil milhões de AKZ)
Fontes: BNA – DEE
TCMA 08-12
15%
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62%
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2008 2009 2010 2011 2012
M2
Crédito à economia
M2 em % do PIB não petrol (eixo dir.)
Créd. em % do PIB não petrol (eixo dir.)
Crescimento do M2 e do crédito à economia, em valor e em % do PIB não petrol., 2008 – 2012
(em % e p.p., respectivamente)
%
p.p
.
Sumário da apresentação
• Produto Interno Bruto
• Inflação
• Exportações e Reservas Internacionais
• Sector Monetário e Financeiro
• Desafios e Perspectivas Futuras
Perspectivas e Desafios Futuros
• Manter a Estabilidade dos Preços: • Dar continuidade à implementação de um Sistema de Metas de Inflação Flexível, promovendo a taxa de inflação como indicador principal do processo de formação de expectativas por parte dos agentes económicos (âncora nominal);
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• Manter a trajectória decrescente da inflação e situá-la no intervalo 7-9% no médio-prazo; •Aumentar estudo dos factores que contribuem para a inflação, do ponto de vista estrutural e monetário
• Aumento da Oferta de Moeda para Transacções: • Gerir o mercado monetário com o objectivo de libertar recursos visando o crescimento dos meios de pagamento para financiamento da actividade económica, numa magnitude que não exerça pressão sobre os preços;
•Os meios de pagamento serão monitorizados e deverão crescer em linha com o crescimento económico e da inflação (~19%); • O Crédito à economia contribuirá para o crescimento dos meios de pagamento e para a participação dos agentes económicos no relançamento da economia (~21%);
Variação 12 Meses
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Oferta de Moeda (M2) Crédito à Economia
Perspectivas e Desafios Futuros
• Dar continuidade à acumulação de reservas internacionais (cont.):
• Acompanhar o mercado cambial e a evolução da taxa de câmbio visando a estabilidade macroeconómica e a competitividade da indústria nacional; • Continuar a acumulação de reservas com o objectivo de estar em linha com o objectivo da legislatura (9 meses);
Milhões de USD
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Reservas Internacionais Líquidas
Perspectivas e Desafios Futuros
Obrigado