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Trabalho apresentado no II Encontro Universitário da UFC no Cariri.TRANSCRIPT
EXPERIÊNCIA EDUCACIONAL SOB A PERSPECTIVA DA BIOLOGIA DO CONHECER: O CASO DO LABORATÓRIO TROCA DE AFETOS (LATA)
Autora:
NAIRA MICHELLE ALVES PEREIRA
Graduanda do Curso de Biblioteconomia da UFC, Campus Cariri
MARIA VANDERLEIA DE SOUSA
TATIANE PEREIRA JORGE
Orientadora:
FRANCISCA PEREIRA DOS SANTOS
Professora do Curso de Biblioteconomia da UFC – Campus cariri
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EXPERIÊNCIA EDUCAÇÃO SOB A PERSPECTIVA DA BIOLOGIA DO CONHECER: O CASO DO LABORATÓRIO TROCA DE AFETOS
METODOLOGIA
O presente trabalho é fruto de nossa participação do Laboratório Troca de Afetos (LATA), quando cursávamos a disciplina cultura e mídia e fruto também das nossas conversar sobre essa experiência e principalmente do nosso interesse em estudar e conhecer a perspectiva da abordagem desenvolvida por Maturana no que diz respeito a biologia do conhecimento. Sendo assim, o estudo do LATA vem sendo observado a partir de investigação tanto empírica como baseada em referências bibliográficas a partir dos livros: Emoções e Linguagens na Educação e na Política de Humberto Maturana (1999) e Educar na Biologia do Amor e da Solidariedade de Maria Cândida Moraes (2003).
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BIOLOGIA DO CONHECER NA EDUCAÇÃO
O educar se constitui em uma relação de afeto, deixando de ser atividades distantes, constituindo-se em exercícios integrados a realidade cotidiana, implicando em uma “[...] valorização dos processos de aprendizagem cooperativa, da interatividade e da dialogicidade entre sujeito e objeto [...]” (MORAES, 2003, p. 162).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
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O LATA se constitui em um projeto de ensino, pesquisa e extensão sobre cultura que visa proporcionar ao aluno (a) uma relação de afeto entre:
A sala de aula e o mundo externo; O conhecimento trazido pelas escolhas do professor; A opinião, participação e integração dos alunos na
dinamização da ementa; Uma outra pessoa que vem de fora, a testemunha da
vida, da cultura do seu lugar e do mundo que vem nos trazer uma “verdade”.
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
A metodologia integrada para apreensão de saberes acontece através de dois procedimentos: um das comunidades orais e outros das comunidades virtuais. Alguém vem de fora para narrar através da sua voz o ritmo da sua experiência de vida a ser dita objetivando gerar uma experiência. Um contato. Nesse sentido, toda pessoa é potencialmente apta para o intercâmbio. Fazendo assim com que o educar deixe de ser entendido como um ato da fala enquanto apresentação de quem domina certas informações pronunciadas como verdades e passa a construir-se em comunicação de sistemas viventes nas ações comuns. (MATURANA, 1999).
O das comunidades virtuais se dá através de um procedimento de simulação. Usa-se a foto como recurso informacional para registro, memorização e disseminação dos processos, estudos e pesquisa do laboratório, onde posteriormente são incluídos no Blog do projeto-acontecimento. O blog é gerenciado pelos alunos (as) do Curso de Biblioteconomia da UFC Campus Cariri objetivando divulgar as imagens, a entrevista o documentário, a conversação desses debates gestados informalmente, construindo um acervo de documentários poéticos digitais como fonte de informação [...].
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONCLUSÃO
O educador (a) deve ser envolvido por outros processos de mediação educativa e avaliativa. Instiga processos que alia aluno, cultura e comunidade, a fim de integrar o processo educativo a realidade cotidiana.O processo pedagógico do Laboratório Troca de Afetos – LATA constitui-se em uma relação mais espontânea, deixando de ser apenas atividades depositadoras de informações passando a constituir-se em exercícios integrados a realidade cotidiana, através de um processo de interatividade, coletividade e cooperatividade. Nessa perspectiva, o ensino/aprendizagem deixa de ser entendido como processo da pronuncia de certas informações, como ato da fala de quem domina e passa a ser um processo de mediação coletiva e interativa entre aluno, professor e comunidade.
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“O educador (a) deve ser acariciado por outras estratégias de avaliação. Instigar processos que aliam – aluno e cultura -, enquanto experiência singulares. Educar é aprender com os alinhamentos e alianças. Encaminhar um processo avaliativo deve ser inventariar situações transformacionais, para e sobretudo, se emocionar. Um novo emocionear. Queremos interceder a favor da diferença e do espanto. Nada que não provoca emoções e desejos podem nos conduzir ao aprendizado. Pretendemos os meios e os ritmos. Aprender a intervir para mudar o rumo do barco e assim descobrir: continentes, territórios e palavras de ordem que nos façam maior, que nos desorganize por completo o corpo dramatizado pelo condicionamento e os medos.” (Francisca Pereira dos Santos- FANKA, idealizadora do LATA e educadora da UFC Cariri).
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REFERÊNCIAS
MATURANA, Humberto. Emoções e Linguagem na Educação e na Política. Tradução: José Fernando Campos Forte. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.
MORAES, Maria Cândida. Educar na Biologia do amor e da solidariedade. Petrópolis: editora vozes, 2003.
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!