exp zoo cap 4 ea&a aula 9 - fcav.unesp.br · ,qwurgxomr $r sodqhmdu xp h[shulphqwr r...
TRANSCRIPT
Introdução
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
• Muitas vezes, embora se tenha cuidado no planejamento e
na execução do experimento, e trabalhando com um o
mesmo número de repetições por tratamento, pode
acontecer de não conseguirmos obter os dados de algumas
parcelas do experimento.
Quando isto ocorre, dizemos que temos “parcelas
perdidas”.
Introdução
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
• Existem várias razões para a ocorrência de “parcelas
perdidas”.
Entre elas podemos citar:
a) Morte de parcelas durante o experimento;
b) Falha do experimentador na coleta dos dados (erro
na anotação do resultado)
c) Perda da ficha onde estão anotados os dados da
parcela.
d) A parcela apresenta um valor muito discrepante dos
demais e não é considerada para efeito de análise.
Obtenção da Análise de Variância
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
o Todo delineamento experimental é estruturado de
forma que haja um perfeito balanceamento.
A perda de parcelas causa uma quebra neste
balanceamento, acarretando modificações no método de
análise estatística.
Obtenção da Análise de Variância
Soma de Quadrados:
Soma de Quadrados Total
Soma de Quadrados de Tratamentos
Soma de Quadrados do Resíduo
Obtenção da Análise de Variância
Considere
Quadro de Análise de Variância para DIC
Hipótese Testadas
.
pelo menos um valor de .
Causas de Variação GL SQ QM F
Tratamento
Resíduo
Total
Critério do teste:
Obtenção da Análise de Variância
se logo então
o teste é significativoao nível de significância considerado.
Deve-se rejeitar a hipótese nula e concluir que os efeitos
dos tratamentos diferem entre si ao nível de significância considerado.• Essas diferenças não devem ser
atribuídas ao acaso e sim ao efeito dos tratamentos, com um grau de confiança de .
o teste é nãosignificativo ao nível de significância considerado.
Não rejeitamos a hipótese nula e concluímos que os
efeitos dos tratamentos não diferem entre si ao nível de significância considerado.
Resumindo o critério do teste:
Teste F para análise de variância
se logo então notação
o teste é nãosignificativo ao
nível de significância
.
Aceitamos
o teste é significativo ao
nível de significância
.
Rejeitamos com um grau
de confiança de 95%
∗
o teste é significativo ao
nível de significância
.
Rejeitamos com um grau
de confiança de 99%
∗∗
Conclusões Específicas
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
o Conclusões mais específicas sobre o comportamento dos
tratamentos,
1. Cálculo das médias de cada tratamento , .
2. Aplicação do teste de Tukey para comparação das médias dostratamentos.
a) Cálculo do valor de:
×
×
a) Cálculo das estimativas dos contrastes entre duas médias.
b) Conclusão
3. Cálculo do coeficiente de variação do experimento∙
Exemplo de Aplicação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
O couro proveniente da criação de chinchilas é cotado pelo comprimento médiodos pelos amostrados em três pontos da linha dorsal. Com o objetivo de produzirpeles melhores cortadas, um criador resolveu testar a inclusão do hormônio decrescimento, tiroxina, à ração usual de sua criação. Foram utilizadas 3 gruposexperimentais (A: controle, ração usual; B: ração com tiroxina em nívelestipulado; C: ração com o dobro desse nível de tiroxina) e 30 animais, machose desmamados na mesma semana. Os animais ficavam em gaiolas individuaispara evitar lutas que desqualifiquem os couros. A criação de chinchila exigecontrole de temperatura, o que implica em instalações com conforto térmicopermanente (ar condicionado). Para cada grupo foram sorteados 10 animais docontingente inicial. Após seis meses de ensaio, os animais foram sacrificados e oscouros avaliados em seu comprimento médio de pelo, em cm.
TratamentoRéplicas
(Controle) 2,5
(nível 1 tiroxina)
(nível 2 tiroxina)
Exemplo de Aplicação
As hipóteses que desejamos testar são:
: os tratamentos testados possuem efeitos semelhantes na produção
média de corte de pelos em chinchilas.
: os tratamentos testados possuem efeitos diferentes na produção média
de corte de pelos em chinchilas.
TratamentoRéplicas
Total
(Controle)
(nível 1 tiroxina)
(nível 2 tiroxina)
Total
Exemplo de Aplicação
Soma de Quadrados Total
∑ ∑ , , , , . ,
= 2,5 + ⋯ + 2,1 + 2,8 + ⋯ + 3,7 + 3,5 + ⋯ + 4,0 − ,
TratamentoRéplicas
Total1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(Controle) 2,5 2,8 2,3 2,7 2,4 2,8 2,2 2,4 2,6 2,1 24,8
(nível 1 tiroxina) 2,8 3,5 4,3 2,9 3,3 3,6 3,4 3,7 − − 27,5
(nível 2 tiroxina) 3,5 4,2 3,8 3,9 4,1 4,1 3,2 3,7 4,0 − 34,5
Total 86,8
86,87534,24
279,0459
Exemplo de Aplicação
Soma de Quadrados de Tratamentos
, , ,
, , . ,
TratamentoRéplicas
Total1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(Controle) 2,5 2,8 2,3 2,7 2,4 2,8 2,2 2,4 2,6 2,1 24,8
(nível 1 tiroxina) 2,8 3,5 4,3 2,9 3,3 3,6 3,4 3,7 − − 27,5
(nível 2 tiroxina) 3,5 4,2 3,8 3,9 4,1 4,1 3,2 3,7 4,0 − 34,5
Total 86,8
Exemplo de Aplicação
Soma de Quadrados do Resíduo
No exemplo teríamos:
TratamentoRéplicas
Total1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(Controle) 2,5 2,8 2,3 2,7 2,4 2,8 2,2 2,4 2,6 2,1 24,8
(nível 1 tiroxina) 2,8 3,5 4,3 2,9 3,3 3,6 3,4 3,7 − − 27,5
(nível 2 tiroxina) 3,5 4,2 3,8 3,9 4,1 4,1 3,2 3,7 4,0 − 34,5
Total 86,8
Exemplo de Aplicação
Quadro de Análise de Variância para DIC
o Valores de F da tabela para Tratamento
× . .
× . .
Causas de Variação
GL SQ QM F
Tratamento − 1 = 3 − 1 = 2 ,,
2= 4,6197
í= 37,779∗∗
Resíduo 26 − 2 = 24 2,93482,9348
24= 0,1223
Total + + − 1 = 27 − 1 = 26 ,
Assim, o teste é significativo ao nível de significância de .
Deve-se rejeitar a hipótese nula e concluir que os efeitos dos
tratamentos diferem entre si ao nível de significância .
Essas diferenças não devem ser atribuídas ao acaso e sim ao
efeito dos tratamentos, com um grau de confiança de .
Portanto, conclui-se que os tratamentos testados possuem efeitos
diferentes na produção média de corte de pelos em chinchilas.
Exemplo de Aplicação
Exemplo de Aplicação
o Para tirar conclusões mais específicas sobre o comportamento
dos tratamentos, devemos utilizar um teste de comparação de
médias.
1. Cálculo das médias de cada tratamento , .
, , ,
2. Cálculo dos erros padrões das médias
Exemplo de Aplicação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
3. Aplicação do teste de Tukey para comparação das médias dos
tratamentos.
• Comparação de com
a) Diferença Mínima Significativa ( ):
×
b) Variância do Contraste:
c) Cálculo do valor de
c) Cálculo das estimativas dos contrastes entre duas médias .
( não difere de )
Exemplo de Aplicação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
3. Aplicação do teste de Tukey para comparação das médias dos
tratamentos.
• Comparação de com
a) Diferença Mínima Significativa ( ):
×
b) Variância do Contraste:
c) Cálculo do valor de
c) Cálculo das estimativas dos contrastes entre duas médias .∗ ( difere de )
Exemplo de Aplicação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
3. Aplicação do teste de Tukey para comparação das médias dos
tratamentos.
• Comparação de com
a) Diferença Mínima Significativa ( ):
×
b) Variância do Contraste:
c) Cálculo do valor de
c) Cálculo das estimativas dos contrastes entre duas médias .∗ ( difere de )
Exemplo de Aplicação
Ao planejar um experimento, o pesquisador deve utilizar
alguns princípios básicos para que os dados a serem
obtidos permitam uma análise correta e levem a
conclusões válidas em relação ao problema em estudo.
d) Conclusão
Médias seguidas de pelo menos uma letra em comum não diferem entre si testede Tukey, ao nível de significância de 5%.
4. Cálculo do coeficiente de variação do experimento∙
− 0,3958 1,3533∗
− − 0,9575∗
− − −
Tratamento Médias Erro Padrões
(nível 2 tiroxina) 3,833 0,1166
(nível 1 tiroxina) 3,438 0,1236
(Controle) 2,480 0,1106