exemplo de cartas ao leitor

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PROCURA-SE UMA TORRE DE CELULAR O brasileiro de um modo geral sempre paga o preço por algo que ele sequer tem a mínima culpa. São os impostos para bancar a gastança do Governo. Aumentos de energia, mordida do Leão, escola, saúde e uma gama de outros encargos, dos quais não tem como escapar. Eu pago o preço pela desativação de uma torre de celular! Explico: Há mais de cinco anos que utilizo o sinal de celular gerado por uma Torre da Operadora Vivo, que está localizada próximo à UHE Serra da Mesa, ao lado da estrada de acesso ao Porto do Custódio. É o único meio de que disponho para manter contato com o caseiro que mora em minha propriedade que, devido a localização do imóvel, não capta sinal de nenhuma operadora daqui de Minaçu ou Campinaçu. Recentemente fui surpreendido com o cancelamento operacional da referida torre, deixando-me envolto num apagão de comunicação, pois, agora não tenho como receber notícias e nem enviar recomendações e ordens ao zelador do sítio. Ou seja, num País continental como o nosso, onde os meios de comunicação deveriam ser ampliados, melhorados e disponibilizados para todos, a Operadora daquela torre, faz exatamente o contrário: suspende o seu funcionamento em prejuízo de algumas dezenas de pessoas. Por isso e utilizando a enorme capilaridade deste conceituado jornal faço um apelo e um pedido a quem responde pelo empreendimento: não sei se é a Operadora Vivo, a Empresa Furnas ou outra Empresa Terceirizada, no sentido de restabelecer aquele sinal, pois é o único meio de gerar comunicação naquela região, que está localizada num "ponto cego" longe dos sinais usuais de outras operadoras. É bem verdade que há uma expectativa de instalação de uma Operadora de Sinal no Patrimônio do Filó, mas isto é devaneio de tempo de eleição, promessa de campanha política e até prova em contrário, não passa dessa condição. Ceres comprova ser a melhor cidade de Goiás A cidade de Ceres está de parabéns. O IDHM - Índice de Desenvolvimento Humano dos Município - mostra que temos o melhor percentual em todo o interior do Estado. Só perdemos para Goiânia. Estamos à frente de cidades como Catalão, Rio Verde, Jataí e Anápolis, que são grandes e têm indústrias. Mas a posição que alcançamos no IDHM é fruto do trabalho de toda uma comunidade. Que merece os nossos parabéns. Muito bom fazer parte da história da cidade. Paulo André, natural de Ceres, mas hoje residindo em Brasília. Paulo André Carta do leitor sugerindo pauta Asfalto precário e recapeamento com falhas em Uruaçu Gostaria de solicitar aos senhores jornalistas deste periódico que pudessem se comover com as condições precárias que se encontra a pavimentação asfáltica das ruas da cidade de Uruaçu. Não há como andar de carro em todas as ruas, sem exceções. Avenidas centrais - que são o coração da cidade, tanto quanto rotatórias - sofrem com as péssimas condições. Não existe uma única rua sequer que não tenha buracos ou recapeamento mal-feito - sempre acima do nível do asfalto - causando assim total trepidação do veículo, independente da velocidade que o mesmo esteja trafegando. Essa situação pode vir a causar

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Page 1: EXEMPLO de Cartas Ao Leitor

PROCURA-SE UMA TORRE DE CELULARO brasileiro de um modo geral sempre paga o preço por algo que ele sequer tem a mínima culpa. São os impostos para bancar a gastança do Governo. Aumentos de energia, mordida do Leão, escola, saúde e uma gama de outros encargos, dos quais não tem como escapar. Eu pago o preço pela desativação de uma torre de celular! Explico: Há mais de cinco anos que utilizo o sinal de celular gerado por uma Torre da Operadora Vivo, que está localizada próximo à UHE Serra da Mesa, ao lado da estrada de acesso ao Porto do Custódio. É o único meio de que disponho para manter contato com o caseiro que mora em minha propriedade que, devido a localização do imóvel, não capta sinal de nenhuma operadora daqui de Minaçu ou Campinaçu. Recentemente fui surpreendido com o cancelamento operacional da referida torre, deixando-me envolto num apagão de comunicação, pois, agora não tenho como receber notícias e nem enviar recomendações e ordens ao zelador do sítio. Ou seja, num País continental como o nosso, onde os meios de comunicação deveriam ser ampliados, melhorados e disponibilizados para todos, a Operadora daquela torre, faz exatamente o contrário: suspende o seu funcionamento em prejuízo de algumas dezenas de pessoas. Por isso e utilizando a enorme capilaridade deste conceituado jornal faço um apelo e um pedido a quem responde pelo empreendimento: não sei se é a Operadora Vivo, a Empresa Furnas ou outra Empresa Terceirizada, no sentido de restabelecer aquele sinal, pois é o único meio de gerar comunicação naquela região, que está localizada num "ponto cego" longe dos sinais usuais de outras operadoras. É bem verdade que há uma expectativa de instalação de uma Operadora de Sinal no Patrimônio do Filó, mas isto é devaneio de tempo de eleição, promessa de campanha política e até prova em contrário, não passa dessa condição.

Ceres comprova ser a melhor cidade de Goiás A cidade de Ceres está de parabéns. O IDHM - Índice de Desenvolvimento Humano dos Município - mostra que temos o melhor percentual em todo o interior do Estado. Só perdemos para Goiânia. Estamos à frente de cidades como Catalão, Rio Verde, Jataí e Anápolis, que são grandes e têm indústrias. Mas a posição que alcançamos no IDHM é fruto do trabalho de toda uma comunidade. Que merece os nossos parabéns. Muito bom fazer parte da história da cidade. Paulo André, natural de Ceres, mas hoje residindo em Brasília. Paulo André

Carta do leitor sugerindo pauta

Asfalto precário e recapeamento com falhas em Uruaçu

Gostaria de solicitar aos senhores jornalistas deste periódico que pudessem se comover com as condições precárias que se encontra a pavimentação asfáltica das ruas da cidade de Uruaçu.

Não há como andar de carro em todas as ruas, sem exceções. Avenidas centrais - que são o coração da cidade, tanto quanto rotatórias - sofrem com as péssimas condições. Não existe uma única rua sequer que não tenha buracos ou recapeamento mal-feito - sempre acima do nível do asfalto - causando assim total trepidação do veículo, independente da velocidade que o mesmo esteja trafegando. Essa situação pode vir a causar acidentes, pois o motorista do veículo não tem controle de frenagem sobre a trepidação.

Não sei se há um conchavo da prefeitura com as oficinas mecânicas. Mas o fato é que o cidadão que paga seu IPVA e IPTU não tem esses recursos aplicados em uma questão básica. Que cidade é essa que se diz turística, sem sequer ter uma infraestrutura mínima de ruas em condições de tráfego?

Chegou-se ao ponto de ter que andar de carro nos acostamentos e faixas destinadas a estacionamento, porque nas vias não há mais condições de trafegar. Eu sou exemplo: tenho um veiculo com seis meses de uso - que lutei dia e noite para adquirir com muito esforço e trabalho - mas que está ´batendo´ internamente devido à trepidação constante. E quem paga a conta na oficina sou eu. Em vez de andar cerca de um quilômetro para ir à faculdade, chego a rodar três quilômetros para desviar dos piores trechos.

Será que os devidos representantes eleitos não fazem o uso de automóveis diariamente, para não sentirem e se comoverem com a real situação? Será que o trajeto dos representantes da prefeitura é feito por helicóptero?

O fato é que, se chegamos nessa situação, muito provavelmente iremos caminhar para um rumo ainda pior. Agora estão destruindo as calçadas e jogando a terra nas ruas. Será que isso é uma maneira de esconder as condições das vias; e encher as casas próximas de poeira? Vocês já tiveram a curiosidade de ver como funciona o recapeamento ou tapa-buraco da cidade de Uruaçu? Vocês notarão que nem um rolo-compactador é usado: a compactação é feita com as rodas traseiras do caminhão de massa asfáltica

Page 2: EXEMPLO de Cartas Ao Leitor

Sinto-me envergonhado quando meus parentes vêem até aqui, pois ficam dizendo que o nome da cidade deveria ser "Buracuçu" ou "Buracuaçu". É uma situação desconfortável para mim, que sempre levantei a bandeira da cidade.

E, mesmo diante dessa situação caótica, temos shows, shows e mais festas acontecendo com verbas públicas. O show acontece hoje e acaba hoje. Mas infraestrutura da cidade, se for feita hoje, irá durar anos e anos. Mas se for bem feita, é lógico.

Gostaria imensamente que os senhores - como meio de comunicação claro e transparente - pudessem levar essa singela mensagem para aqueles que são devidos detentores das respostas que aqui pleiteio. Por favor, me ajudem! Pois a hora do asfalto é agora. E, na seca, será que teremos falta d´água novamente? Será que algo foi feito? Desde já, agradeço pela atenção de todos.

resposta da prefeitura de uruaçu

“Nosso asfalto já não suporta mais essa quantidade de remendos”, diz secretário de Obras

Para responder a carta do administrador de empresas Marcelo Alves Oliveira, leitor do DN em Uruaçu, a reportagem conversou no final da tarde da quarta-feira (3) com o secretário de Transportes, Obras e Urbanismo da cidade, José Antonio Moreira, o popular Chapolim. Ele foi vereador na cidade entre 2005 e 2008. No início do ano, Chapolim recebeu da prefeita Solange Bertulino (PMDB) a incumbência de melhorar a pavimentação das ruas e avenidas da cidade de 36 mil habitantes, uma das mais importantes do Norte do Estado. O secretário teve acesso ao conteúdo das reclamações do leitor, que julgou bastante relevantes. Segundo o secretário, as ruas do município encontravam-se intransitáveis em janeiro, quando a atual prefeita assumiu o cargo, há seis meses. Os serviços de tapa-buracos, detalhou Chapolim, tiveram seu início no mês de fevereiro, com o emprego de 600 toneladas de massa asfáltica até o presente momento. O maior entrave para que o serviço avance, com mais qualidade, é a falta de recursos e a necessidade de equacionar as contas da prefeitura, que ainda encontra-se em situação de inadimplência por problemas herdados da administração passada. Falando especificamente sobre a operação tapa-buraco, o secretário detalhou ao DN que três equipes - cerca de 30 pessoas, no total - trabalham diariamente nesse serviço. Segundo ele, dada à situação de emergência, houve a opção por se tapar os buracos no formato em que se encontravam para agilizar o processo, sem a utilização da técnica conhecida como requadramento: por esse procedimento, o buraco é recortado em formato quadrado ou retangular antes da aplicação da massa asfáltica nova.

"Nesse primeiro momento, tivemos que optar por uma solução paliativa e emergencial, para socorrer as ruas que estavam em piores condições de tráfego. Isso não quer dizer, no entanto, que esse material (o asfalto) esteja sendo jogado fora. Esse tapa-buraco, que foi feito por nós, adere bem e não solta. O requadramento, que é o procedimento correto, teria que ser usado como solução definitiva. Hoje, 80% do asfalto das ruas de Uruaçu precisa ser substituído; e a prefeita está atrás de recursos do Ministério das Cidades, do Governo Federal, para esse trabalho de recapeamento completo. Mas a reclamação do leitor (do DN) é inegável: a pavimentação asfáltica de Uruaçu já não suporta mais essa quantidade de remendos. No caso da trepidação, isso ocorre porque as administrações anteriores trabalhavam com sobras de brita que era usada na recuperação da BR-153; e também com uma mistura de areia e cascalho. Nós, entretanto, estamos trabalhando com a brita zero - um material próprio e específico - além de emulsão asfáltica de maior qualidade", explicou o secretário de Obras de Uruaçu. Segundo ele, ainda não há estimativa de custos para as obras da nova pavimentação da cidade.

Page 3: EXEMPLO de Cartas Ao Leitor
Page 4: EXEMPLO de Cartas Ao Leitor
Page 5: EXEMPLO de Cartas Ao Leitor